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Entenda como insetos são usados para transformar restos de comida em ração e adubo para agropecuária

G1 Economia Projeto foi um dos escolhidos de iniciativa vai percorrer 18 países em busca de exemplos de sustentabilidade. Entenda como empresa de Campinas utiliza insetos em larga escala para tratar alimentos Em um cenário onde o combate ao desperdício e a busca por práticas sustentáveis se tornam cada vez mais urgentes, uma empresa de Campinas (SP) começou a criar insetos em larga escala para "tratar" alimentos que seriam jogados no lixo. No lugar de enterrar ou incinerar os resíduos, o tratamento os transforma em proteína para ração de animal ou adubo para agropecuária, ou seja, é utilizado para produzir novos alimentos. O processo de tratamento utiliza as larvas da mosca soldado negra (BSF), que são capazes de consumir um grande volume de alimentos em um curto período de tempo, reduzindo o tempo de compostagem (transformação de resíduo em adubo) para 7 a 10 dias. Ao final do processo, os insetos são processados e destinados ao mercado de alimentação animal como ingrediente rico em proteína sustentável para rações de peixes, aves, suínos e pets. E o resíduo, resultado da digestão dos insetos, se transforma em adubo orgânico. Esse insumo é oferecido ao mercado de agricultura como uma alternativa nutritiva para fertilizar e enriquecer o solo. Empresa de Campinas utiliza insetos em larga escala para tratar alimentos que seriam desperdiçados Meruoca Ao g1, Fernando Ehrensperger, sócio-diretor da empresa, destacou a gravidade do problema do desperdício de alimentos e a necessidade urgente de soluções sustentáveis. "É muito gratificante participar de um projeto como a Meruoca, que tem impactos tão positivos do ponto de vista social e ambiental", comentou. Larvas que são usadas pela empresa de Campinas (SP) que visa acabar com o desperdício de alimentos Meruoca Jornada ESG A empresa responsável por esse trabalho, chamada Meruoca, foi uma das selecionadas para participar da Jornada ESG, iniciativa que vai percorrer 18 países em busca de exemplos de sustentabilidade. A expedição, segundo Marcel Guariglia, idealizador do projeto, foi criada para desmistificar a sigla "ESG", que significa Environment, Social and Governance (em português: Ambiental, Social e Governança), e tem o propósito de aproximar diferentes iniciativas socioambientais com as grandes corporações. Além da Meruoca, a organização SAS Brasil, que tem o objetivo de levar atendimento para regiões sem acesso à saúde especializada, também foi selecionada para participar da jornada ESG, que passou no dia 6 de maio em Campinas e deve acabar no dia 10 de novembro no Alasca (EUA). Empresa de Campinas utiliza insetos em larga escala para tratar alimentos que seriam desperdiçados Meruoca Passo a passo da compostagem A empresa recebe uma variedade de resíduos alimentícios, incluindo varreduras, limpezas de máquinas, matérias-primas e produtos finais vencidos, provenientes de grandes produtores da indústria alimentícia; Os resíduos são misturados para criar uma formulação ideal para alimentar as larvas que serão os principais consumidores desses resíduos; As larvas, conhecidas por sua voracidade, consomem os resíduos ao longo de um período de sete a dez dias. Esse processo de consumo transforma os resíduos em proteína para ração animal e adubo para agricultura; Após o período de consumo, as larvas, agora adultas e em grande quantidade, são separadas do adubo resultante da digestão dos resíduos. Esse adubo é conhecido como "frass" e é um produto rico em nutrientes; O adubo "frass" é moído e ensacado para ser distribuído como fertilizante orgânico para agricultura. As larvas podem ser desidratadas inteiras ou moídas para produzir farelo de larva, que é utilizado como ingrediente na alimentação animal; Pelo menos 5% das larvas adultas são destinadas à reprodução, passando por um processo que envolve a metamorfose em pupas e, posteriormente, em moscas adultas. Essas moscas, por sua vez, reproduzem e depositam ovos para iniciar um novo ciclo. Localizada em Campinas, a planta de 3,2 metros quadrados da Meruoca iniciou suas operações no segundo semestre de 2022, e foi financiada pela Linha Verde do Desenvolve São Paulo (SP), banco de desenvolvimento do Estado. Desde então, a empresa já tratou cerca de 250 toneladas de resíduos, evitando sua destinação a aterros, lixões ou incineradoras. Jornada ESG esteve na Meruoca na segunda-feira (6) Curadoria Truman Stakeholders | Realização: Jornada ESG Iniciativas sustentáveis em 18 países A Jornada ESG é uma expedição que visa explorar e conectar diferentes iniciativas sustentáveis e negócios de impacto em 18 países. Iniciada em março de 2024, a expedição prevê percorrer 50 mil quilômetros terrestres pelas Américas, em uma expedição de 240 dias que atravessará desde o extremo sul, Ushuaia, até o extremo norte, Alasca. Chegou em São Paulo em maio, e estendeu o roteiro para Campinas e São Carlos (SP), onde conheceu os projetos que prometem contribuir para um futuro mais sustentável e inclusivo. Marcel Guariglia, idealizador do projeto, destacou a importância da curadoria realizada para selecionar as iniciativas visitadas. Foram realizadas curadoria buscando equilíbrio entre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, na qual foram baseados em atividades locais, diferentes modelos de negócios e atuações, impacto e inovação. Mais de 300 iniciativas foram mapeadas e pelo menos 100 serão apresentadas para o mercado. A jornada teve início no Ushuaia, sul da Argentina, em 18 de março, e está passando por 9 estados brasileiros, seguindo depois para Bolívia, Peru, Equador e Colômbia. Seu roteiro foi planejado com base nos pilares de maturidade das organizações, materialidade, entrega, execução e consistência dos projetos pelas organizações visitadas. Dentro da jornada, há entrega do diário de bordo, com um resumo do que foi vivido e apresentado. Também tem a produção dos conteúdos técnicos para apresentar essas soluções. Além disso, tem a visão de um especialista convidado para ter uma conversa sobre os temas e todo conteúdo pode ser acessado através da plataforma. *Reportagem sob supervisão de João Gabriel Alvarenga VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias da região no g1 Campinas Veja Mais

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Haddad diz que troca na Petrobras foi decisão 'natural' de Lula e não houve interferência de ministros

G1 Economia Em nota interna na última terça, Jean Paul Prates disse que Lula pediu o cargo. Nome de Magda Chambriard como nova presidente será submetido ao Conselho de Administração. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (17) que a decisão de troca do comando da Petrobras foi tomada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sem a interferência de ministros de Estado. Na última terça-feira (14), Lula demitiu o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. Em nota interna na empresa, Prates disse que Lula pediu o cargo e que deve nomear a ex-diretora da Agência Nacional do Petróleo Magda Chambriard para a presidência da Petrobras. "O que teve na Petrobras, regra geral, é quase um ministro. É uma pessoa que tem que ter uma relação muito próxima ao presidente da República, é a maior companhia do país. É estratégica por várias razões, então é natural que possa haver uma troca a depender do julgamento do chefe do Executivo", declarou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Conselho de Administração da Petrobras oficializa saída antecipada de Jean Paul Prates Desde o início do governo, Jean Paul Prates e o ministro Alexandre Silveira divergiam sobre os rumos da Petrobras. Os atritos aumentaram em março, quando o conselho da empresa decidiu não pagar dividendos extraordinários, como são chamados lucros não recorrentes. Jean Paul Prates defendia distribuir metade do valor e reter metade. Na época, chegou-se a especular a saída de Prates da Petrobras. No fim de abril, como uma solução para o impasse, a empresa mudou de ideia e aprovou a distribuição, em duas parcelas, de metade dos dividendos extraordinários. Questionado por jornalistas, Haddad negou que tenha havido interferência na troca da presidência da estatal. "Como foram em todas as ocasiões em que Lula presidiu o Brasil, foi uma escolha muito pessoal dele, sem interferência de ministros. Como, nesse caso, também aconteceu. Não houve interferência de ministros, ao contrário do que vem sendo veiculado. Não aconteceu isso. foi uma escolha pessoal dele", acrescentou Haddad. Veja Mais

Aprenda o manejo correto para a criação de ovelhas

G1 Economia Publicação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) compartilha informações sobre sistema de produção, principais raças e outras características do setor. Uma publicação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) ensina o manejo correto para a criação de ovelhas. O documento traz informações sobre sistema de produção, principais raças, instalações necessárias para a criação e dicas para manter o rebanho saudável. >>>Acesse aqui Veja Mais

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Visto E-2 pode ser a oportunidade para brasileiros e portugueses viverem nos Estados Unidos

G1 Economia Entenda aqui esse tipo de visto, os requisitos necessários e os benefícios que você pode ter por meio dele. Renata Castro é fundadora do Castro Legal Group, agora USA4ALL Foto: Divulgação Desde que Portugal passou a fazer parte do Tratado de Comércio e Navegação dos Estados Unidos, firmado no fim de 2022, uma nova porta se abriu para empreendedores portugueses. O acordo permitiu o acesso desses cidadãos (mesmo os que têm dupla cidadania) ao visto E-2, oferecendo um caminho para investir e gerenciar negócios nos EUA enquanto usufruem de residência permanente e acesso ao vasto mercado americano. Mesmo que o Brasil não faça parte do Tratado, essa medida pode ser vantajosa para brasileiros já que uma considerável parcela da população nascida no Brasil detém a cidadania portuguesa, fruto da longa relação histórica entre os dois países. Aqui você vai saber mais sobre os requisitos e benefícios do visto E-2 e descobrir como ele pode ser a chave para o sucesso empresarial em uma das maiores economias do mundo. O que é o Visto E-2? O E-2 é um visto de não-imigrante para investidores e empresários projetado para cidadãos de países com os quais os Estados Unidos mantêm tratados de comércio e navegação. Portugal é agora um desses países, o que significa que os cidadãos portugueses e pessoas com dupla cidadania portuguesa são elegíveis para solicitá-lo. Os requerentes desse visto devem ser indivíduos que desejam investir e gerenciar ativamente um negócio nos EUA, contribuindo assim para o desenvolvimento econômico do país e para a criação de empregos. Requisitos para solicitar o visto E-2 Para se qualificar para o visto E-2, os requerentes devem, além de ter a cidadania de um país do Tratado, atender a uma série de critérios: 1. Investimento substancial: Os requerentes devem investir uma quantia substancial em um negócio nos EUA. Embora não haja um valor mínimo especificado, o investimento deve ser considerável o suficiente para garantir o sucesso do empreendimento. Segundo a advogada Renata Castro, fundadora do USA4ALL, escritório especializado em imigração, é imprescindível que o investidor luso-brasileiro faça uma pesquisa preliminar sobre o negócio recipiente do investimento, para que o valor inicial condiga com o necessário, não só para satisfazer questões imigratórias, mas também para que o negócio seja viável,- ou seja, tenha mais chances de dar certo pela capitalização adequada. 2. Propósito comercial: Isso significa que o investidor deve ter o objetivo genuíno de desenvolver e operar um negócio nos Estados Unidos, além de estar comprometido em garantir que a empresa seja capaz de gerar lucro e contribuir para a economia do país. 3. Criação de empregos: Os requerentes devem fornecer um plano de negócios detalhado que mostre como o investimento resultará na contratação de trabalhadores americanos. Esse aspecto é fundamental para garantir que o investimento beneficie a economia local, gerando oportunidades de emprego. 4. Fonte legal dos fundos: Os requerentes do visto de investidor devem fornecer evidências sólidas de que os fundos investidos foram obtidos legalmente. Isso significa fornecer documentação detalhada que comprove a origem dos fundos, como extratos bancários, declarações de impostos, contratos de venda de propriedades, entre outros. Benefícios do visto E-2 1. Flexibilidade: O visto E-2 permite que os titulares residam nos EUA por um período renovável de até cinco anos, com a oportunidade de estender sua estadia indefinidamente, desde que continuem a cumprir os requisitos do visto. 2. Possibilidade de residência permanente: Embora o visto E-2 seja um visto de não-imigrante, os titulares podem buscar caminhos para a residência permanente nos EUA com o passar do tempo e de acordo com a evolução do negócio. Opções como o EB-2/NIW e o EB-5 podem ser caminhos para a residência legal. Nesse caso, o aconselhável é procurar a ajuda de um advogado de imigração para avaliar todas as possibilidades disponíveis. 3. Elegibilidade para família: Titulares de visto E-2 podem trazer seus cônjuges e filhos menores de idade para os EUA como dependentes, permitindo que eles possam residir e estudar no país. Cônjuges de portadores de visto É-2 podem trabalhar legalmente nos Estados Unidos, sem requisito de que tenham a cidadania qualificadora. 4. Amplas possibilidades de investimento: O visto E-2 é democrático em relação aos negócios que considera elegíveis para pleito do visto - desde a aquisição de negócios já existentes, desenvolvimento de um novo negócio, ou a aquisição de uma franquia. Não há limitação do ramo de atuação ou do tipo de negócio para pleito do E-2, exceto investimentos puramente especulativos e passivos, como compra de imóveis ou investimentos em ações. Descubra quem pode ajudar você no sonho americano O visto E-2 oferece uma oportunidade flexível para empreendedores e investidores que desejam operar negócios nos EUA e tem se mostrado um caminho de sucesso entre brasileiros e portugueses. No entanto, o processo de solicitação do visto é burocrático e requer o auxílio de uma equipe jurídica especializada em imigração como o USA4ALL para garantir uma aplicação bem-sucedida. Se você deseja investir em um negócio nos Estados Unidos, esse visto pode ser a porta de entrada para que você e sua família vivam o sonho americano. Junte-se a muitos brasileiros que já confiaram no trabalho da USA4ALL para seus processos e agora vivem em território americano. Entre em contato e descubra como você pode alcançar seus objetivos empresariais nos EUA. O USA4ALL atende causas imigratórias em todos os Estados Unidos e oferece triagem gratuita para análise das possibilidades de aplicação. Para mais informações sobre diferentes processos e soluções em imigração, visite o site aqui! Veja Mais

Polishop entra com pedido de recuperação judicial

G1 Economia Com R$ 395 milhões em dívidas, empresa vinha enfrentando dificuldades desde a pandemia. Pelo menos 50 ações de despejo já foram registradas contra a rede desde o ano passado. Interior de loja Polishop Reprodução/Polishop/Instagram A Polishop entrou com pedido de recuperação judicial. A solicitação foi feita na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo. A varejista, que tem R$ 395 milhões em dívidas, vinha tentando negociar seus débitos com credores, mas já apresentava dificuldades, ainda em reflexo da pandemia de Covid-19. Desde o ano passado, várias de suas lojas começaram a receber ações de despejo de shoppings por inadimplência — apenas entre 2022 e 2024, por exemplo, pelo menos 50 ações de despejo foram ajuizadas em face da rede de varejo. A empresa vinha passando por dificuldades desde a pandemia quando, em meio à queda de faturamento, a varejista chegou a fechar mais da metade de suas lojas físicas e a demitir aproximadamente 2 mil colaboradores. Em abril, a Polishop chegou a anunciar um plano de reestruturação, no qual lançava um modelo de franquias da marca. O projeto previa mais de 300 franquias abertas até 2028. “Nos últimos anos, a elevação da taxa Selic e a restrição ao crédito, principalmente para o varejo, tornou o custo do dinheiro altíssimo, aumentando também o endividamento das famílias. Além disso, o aumento do custo de ocupação dos shoppings, regulado pelo IGP-M [Índice Geral de Preços - Mercado] [...] pressionou ainda mais os custos operacionais”, afirmou o presidente e fundador da Polishop, João Appolinário, em nota na época. Procurada, a Polishop informou que só irá se pronunciar quando o pedido de recuperação judicial for homologado pela Justiça. Número de empresas em recuperação judicial sobe no país Veja Mais

Entidade diz que 90% do PIB industrial do RS foi afetado por chuvas, e pede crédito e flexibilização de regras trabalhistas

G1 Economia Comitiva da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul se reuniu com Alckmin nesta sexta. Fiergs quer programa de manutenção de empregos nos moldes do lançado na pandemia. O vice-presidente Geraldo Alckmin conversa com jornalistas após reunião com comitiva da Fiergs Guilherme Mazui/g1 Uma comitiva de industriais gaúchos entregou nesta sexta-feira (17) ao vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) uma lista de pedidos do setor ao governo federal para enfrentamento de prejuízos provocados pelas chuvas e cheias no Rio Grande do Sul. Entre as solicitações apresentadas a Alckmin, que também é ministro da Indústria, está a concessão de crédito para as empresas e a flexibilização de regras trabalhistas nos moldes adotados durante a pandemia de Covid-19. “Temos 90% do nosso PIB industrial alagado, embaixo da água. A situação das empresas é muito difícil, e a gente precisa dessas medidas apresentadas hoje com a maior brevidade possível”, disse Arildo Bennech Oliveira, presidente em exercício da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs). A entidade defende a criação de um Programa Emergencial de Manutenção de Renda e Emprego específico para o estado, que ainda lida com cidades alagadas, pessoas desabrigadas, rodovias bloqueadas e aeroporto fechado. A Fiergs pede a regulamentação de artigos da Lei 14.437, aprovada na pandemia. A entidade solicitou ao governo federal: pagamento com recursos da União de benefício emergencial de manutenção de emprego e renda (BEM) redução proporcional da jornada de trabalho e do salário suspensão temporária do contrato de trabalho implantação de teletrabalho antecipação de férias individuais concessão de férias coletivas aproveitamento e antecipação de feriados adoção de banco de horas O documento Fiergs contém 47 medidas em diferentes áreas (crédito, trabalhista, tributária, infraestrutura, regulação, meio ambiente e comércio exterior) com um custo preliminar, segundo Oliveira, de R$ 100 bilhões. A entidade também apresentará um projeto com pedidos de desonerações, deduções, transações de débitos que envolve tributos federais, estaduais e municipais. Crédito para indústria O documento da Fiergs pede a liberação de linhas de créditos a juro zero para capital de giro, pagamento de folha e aquisição de máquinas e equipamentos. A entidade defende uma linha emergencial com correção dos empréstimos pelo IPCA com carência de 36 meses. A federação das indústrias gaúchas também pede linhas de créditos com taxas subsidiadas. "O crédito me parece que é o mais urgente, além de medidas trabalhistas que a gente também trouxe. O crédito me parece mais importante agora que é para empresas poderem manter os seus funcionários, hoje são mais de 500 mil pessoas de carteiras assinada que estão com as casas cobertas de água", afirmou Oliveira. O executivo disse que a liberação é urgente e que as empresas gostariam de contar com o dinheiro em caixa ainda neste mês de maio. Alckmin repetiu que o governo federal dará os recursos necessários para reconstrução do Rio Grande do Sul e disse que tratará do tema com ministérios e bancos públicos, em especial o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Questionado se o governo deve anunciar novo pacote de crédito voltado ao Rio Grande do Sul, Alckmin disse que sim. “Pode e deve [anunciar novas medidas]. O principal é estabelecer os juros. O principal é qual vai ser o tamanho da equalização. Isso que vai ser discutido", afirmou o vice-presidente. Veja Mais

Ressaca no litoral do RS atinge cidade do Rio e ruas são inundadas

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Ataques de manifestantes israelenses atrapalham esforços humanitários em Gaza

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iFood nomeia Diego Barreto como novo presidente

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Novo DPVAT: quem tem que pagar e como vai funcionar a volta do seguro automotivo obrigatório

G1 Economia O seguro foi rebatizado para Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT). Reservas antigas se esgotaram e pagamentos para vítimas estão suspensos desde novembro. Novo DPVAT será obrigatório para todo dono de veículo Jornal Nacional/ Reprodução O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a lei que determina a volta da cobrança do seguro obrigatório de veículos terrestres, antes conhecido como DPVAT, e agora rebatizado de Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT). O pagamento é obrigatório para qualquer proprietário de veículo automotivo, como carros, motos, caminhões e micro-ônibus, por exemplo. Esse seguro será usado para pagar indenizações à vítimas de acidentes de trânsito. O texto, que foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (17), trouxe dois vetos em relação ao que havia sido aprovado pelo Senado Federal no último dia 8. Lula derrubou da lei dois artigos que previam multa e penalidade de infração grave para os motoristas que não pagarem o seguro. Veja, abaixo, mais informações sobre como vai funcionar a volta do DPVAT. O que é o DPVAT/SPVAT? Para que serve o DPVAT/SPVAT? Quem terá que pagar o SPVAT? Qual será o valor pago pelos donos de veículos? Quem pode ser indenizado pelo SPVAT? Qual será a punição para quem não pagar? Por que o DPVAT vai voltar? LEIA TAMBÉM Com mercado de luxo em alta, Brasil tem mais de 90 carros a partir de R$ 500 mil; veja a lista A difícil transição para carros elétricos em uma Europa em ciclo eleitoral ???? O que é o DPVAT? DPVAT é uma sigla para Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres. É um seguro nacional obrigatório, pago por todos os donos de veículos anualmente, como um imposto. Até 2020, a cobrança acontecia em todo início de ano, no mês de janeiro. O valor da contribuição variava de acordo com o tipo de veículo, além de ser corrigido, também, anualmente. O pagamento continuará acontecendo uma vez ao ano, e será obrigatório para os donos de veículos automotores terrestres. ???? Para que serve o DPVAT? O dinheiro arrecadado com a cobrança do seguro é destinado para as vítimas de acidentes de trânsitos, independentemente do tipo de veículo e de quem foi a culpa. Mas o pagamento dos benefícios às vítimas foi suspenso no fim do ano passado pelo esgotamento dos recursos arrecadados com o DPVAT. Agora, serão reformuladas as regras e o governo volta a cobrar o seguro, que passará a se chamar Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT). ???? Quem terá que pagar o SPVAT? O SPVAT será de contratação obrigatória por todos os veículos automotores de vias terrestres, como carros, motos e caminhões, por exemplo. O texto sancionado pelo presidente Lula destaca que "considera-se automotor o veículo dotado de motor de propulsão que circula em vias terrestres por seus próprios meios e é utilizado para o transporte viário de pessoas e cargas ou para a tração viária de veículos utilizados para esses fins, sujeito a registro e a licenciamento perante os órgãos de trânsito". ???? Qual será o valor pago pelos donos de veículos? O valor do novo seguro só será definido posteriormente pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). No entanto, a lei sancionada já traz algumas pistas do que a população pode esperar. Segundo o texto publicado no DOU, o pagamento do seguro será feito uma vez por ano e seu valor "terá como base de cálculo atuarial o valor global estimado para o pagamento das indenizações e das despesas relativas à operação do seguro". A lei também determina que o pagamento será de abrangência nacional e que os valores podem variar de acordo com o tipo do veículo. Segundo o relator da proposta no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), um estudo do Ministério da Fazenda estima que a tarifa deverá variar entre R$ 50 e R$ 60. Se a proposta virar lei, a cobrança deve voltar a ocorrer em 2025. O texto possibilita que a cobrança do seguro seja feita pelos estados junto ao licenciamento anual ou ao Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). As unidades federativas que seguirem esse caminho poderão receber até 1% do montante arrecadado anualmente pelo SPVAT. ???? Quem pode ser indenizado pelo SPVAT? O SPVAT tem como objetivo indenizar vítimas de acidentes de trânsito, independentemente de quem foi a culpa ou onde estava (se era pedestre ou motorista). O seguro poderá pagar indenizações a vítimas de acidentes ou seus herdeiros em casos de: morte; e invalidez permanente, total ou parcial. Também poderá reembolsar despesas com: assistência médica, como fisioterapia, medicamentos e equipamentos ortopédicos; serviços funerários; e a reabilitação profissional para vítimas com invalidez parcial. Para solicitar o seguro, a vítima precisa apresentar o pedido com uma prova simples do acidente e do dano causado pelo evento. Em caso de morte, é preciso apresentar certidão da autópsia emitida pelo Instituto Médico Legal (IML), caso não seja comprovado a conexão da morte com o acidente apenas com a certidão de óbito. O valor da indenização ou reembolso será estabelecido pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). O órgão também será responsável por definir os percentuais de cobertura para cada tipo de incapacidade parcial. Apesar de não haver definições sobre valores, o projeto de lei já deixou de fora da cobertura de reembolsos: despesas que forem cobertas por seguros privados; que não apresentarem especificação individual do valor do serviço médico e/ou do prestador de serviço na nota fiscal ou relatório; de pessoas que foram atendidas pelo SUS. ???? Qual será a punição para quem não pagar? O motorista que não fizer o pagamento do SPVAT não poderá fazer o licenciamento e nem circular em via pública com o veículo. Caberá ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran) garantir o cumprimento da lei. Antes, o texto previa que o não pagamento do SPVAT resultaria em penalidade no Código de Trânsito Brasileiro, equivalente a uma multa por infração grave, hoje de R$ 195,23. Mas, o presidente Lula vetou o trecho. ???? Por que o DPVAT vai voltar? A cobrança do seguro, que é pago por todos os proprietários de veículos, foi suspensa no início do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2020. Desde então, a Caixa Econômica Federal ficou responsável por administrar os recursos que já haviam sido arrecadados. Segundo o governo, o dinheiro disponível foi suficiente para pagar os pedidos de seguro das vítimas de acidentes de trânsito até novembro do ano passado. De lá para cá, os pagamentos foram suspensos. A nova regulamentação possibilitará tanto a volta da cobrança quanto a dos pagamentos do seguro. Veja Mais

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Anac libera voos comerciais na Base Aérea de Canoas

G1 Economia Decisão da agência autoriza transporte civil de passageiros e cargas em espaço destinado à aviação militar. Liberação valerá enquanto estiverem suspensas as operações no Aeroporto Salgado Filho, interditado em razão das fortes chuvas no RS. Canoas, no Rio Grande do Sul, nesta sexta- feira, 17 de maio de 2024. Do local, partem helicópteros de resgate e pousam voos com ajuda humanitária aos desabrigados pelas enchentes. Cerca de 70 mil casas na cidade de Canoas estão submersas após a inundação histórica que atingiu o estado. MISTER SHADOW/ASI/ESTADÃO CONTEÚDO A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) liberou a operação de voos comerciais na Base Aérea de Canoas (RS), localizada na região metropolitana de Porto Alegre. A autorização foi concedida em reunião da Diretoria Colegiada do órgão na última sexta-feira (17). A medida ainda deverá ser oficializada em uma resolução, que será publicada no "Diário Oficial da União". Pela decisão, o espaço — destinado à aviação militar — poderá ser utilizado para o transporte civil de passageiros e cargas. A base aérea servirá como alternativa ao Aeroporto Internacional Salgado Filho, interditado em razão das fortes chuvas no Rio Grande do Sul. Segundo o diretor-presidente substituto da Anac e relator do processo, Tiago Sousa Pereira, a autorização será válida enquanto estiverem suspensas as operações no Salgado Filho. Toda a operação em Canoas será feita pela empresa Fraport, concessionária responsável por administrar o Aeroporto Internacional de Porto Alegre. LEIA MAIS: Aeroporto de Porto Alegre é fechado por tempo indeterminado; voos são cancelados Anac proíbe a venda de passagens áreas com destino ao Aeroporto Salgado Filho Na última semana, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou que a Fraport já tem se preparado para dar início às operações em Canoas. A empresa tem trabalhado para instalar equipamentos de raio-x e escadas para acesso dos passageiros às aeronaves. À GloboNews, Costa Filho disse que, inicialmente, a base deverá receber até cinco voos por dia. A operação pode ser ampliada de acordo com a demanda. Aeroporto fechado Aeroporto Salgado Filho segue alagado em Porto Alegre O Aeroporto Internacional Salgado Filho foi fechado na noite do último dia 3, em razão do elevado volume de chuvas em Porto Alegre. A venda de passagens com origem ou destino ao Salgado Filho também foi suspensa. Segundo a Fraport, alagamentos no terminal e nas pistas impedem a operação do espaço. A princípio, de acordo com a empresa, a interdição do aeroporto será mantida até o próximo dia 30. Segundo o blog da Ana Flor no g1, há expectativa, no entanto, de que a concessionária emita novo comunicado ampliando o fechamento do espaço até setembro. De acordo com o ministro de Portos e Aeroportos, o governo aguarda o nível de água no aeroporto baixar para fazer um diagnóstico das condições do terminal de Porto Alegre. Veja Mais

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Mega-Sena pode pagar R$ 30 milhões neste sábado; +Milionária pode chegar a R$ 187 milhões

G1 Economia Apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet. Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h Marcelo Brandt/G1 A Caixa Econômica Federal promove neste sábado (18), a partir das 20h, os sorteios dos concursos 2.726 da Mega-Sena e 147 da +Milionária. A +Milionária está estimada em R$ 187 milhões. As chances de vencer são ainda menores do que na Mega tradicional: para levar o prêmio máximo, é preciso acertar seis dezenas e dois trevos. (veja no vídeo mais abaixo) O valor de uma aposta simples é de R$ 6. Com ela, o apostador pode escolher 6 números de 50 disponíveis e mais 2 trevos, dentre os seis disponíveis. Para apostas múltiplas, é possível escolher de seis a 12 números e de dois a seis trevos, com preços que podem chegar a R$ 83.160,00. A +Milionária se destaca por oferecer o prêmio principal mínimo de R$ 10 milhões por sorteio e possuir dez faixas de premiação. Saiba mais aqui. +Milionaria: veja como jogar na nova loteria da Caixa Mega-Sena Já a Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 30 milhões para os acertadores das seis dezenas. No concurso da última quinta-feira (16), nenhuma aposta levou o prêmio máximo. A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h – saiba como fazer. A Mega soma três sorteios semanais: às terças, quintas e sábados. Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa. Veja Mais

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Prejuízos na agropecuária causados pelas chuvas no RS ultrapassam R$ 2,5 bilhões

G1 Economia Segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM), R$ 2,3 bilhões são apenas na agricultura. Danos na pecuária chegam a R$ 226 milhões. Dados são parciais, uma vez que nem todos os municípios conseguem contabilizar perdas. Chuva deixa mortos e desaparecidos em Caraá, no RS Maurício Tonetto/Palácio Piratini/Reuters Os prejuízos causados pelas chuvas no Rio Grande do Sul no campo já ultrapassam R$ 2,5 bilhões, informou nesta sexta-feira (17) a Confederação Nacional de Municípios (CNM). Segundo a entidade, R$ 2,3 bilhões são apenas na agricultura, enquanto na pecuária os danos chegam a R$ 226 milhões. Os dados são parciais, uma vez que nem todos os municípios conseguem contabilizar as perdas e inserir as informações no sistema da CNM. A entidade alerta ainda que nesta sexta-feira, o número de cidades que preencheram o sistema federal diminuiu e que está em contato com os gestores municipais para entender a razão. Apesar disso, a contabilização de prejuízos no setor privado vem aumentando na comparação com coletas anteriores. O Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) revelou que 420 famílias assentadas foram afetadas pelos alagamentos, com inundações de suas casas, perda da produção, prejuízos de estruturas, ferramentas, maquinário e morte de animais. Segundo o grupo, 6 assentamentos foram atingidos, localizados na região metropolitana de Porto Alegre e na região central do estado. Veja a perda por produto a seguir. Hortaliças e frutas: 170 famílias tiveram perda total da produção, com prejuízos estimados em R$35 milhões. Pecuária leiteira: o levantamento feito pelas famílias associadas da Cooperativa dos Trabalhadores Assentados da Região de Porto Alegre (Cootap), estima que o valor chegue a quase R$3 milhões, considerando os prejuízos entre galpões, pastagens, animais, maquinários e leite não entregue. Arroz: os danos do cereal agroecológico, o maior da América Latina, plantados apenas em 2024, chegam a 755 hectares, o que representa cerca de 27% da produção total. Já a área de arroz em transição agroecológica prejudicada foi de 838 hectares, e a de arroz convencional foi de 765 hectares. Segundo a CNM, ao todo, 46 municípios estão em Estado de Calamidade Pública, com reconhecimento pelo governo federal e estadual. A tragédia já soma 154 mortes confirmadas e 445 desaparecidos. Leia também: 'Abrimos os chiqueiros para os porcos saírem à própria sorte', diz criador de suínos do RS Tragédia no Rio Grande do Sul afeta produções de arroz e soja; entenda a importância do estado no agro Destruição de lavouras de soja no RS pode encarecer frango e porco, além do óleo, dizem analistas Veja como era a produção de arroz no Rio Grande do Sul: Água quente com vinagre pode ser o segredo para arroz soltinho Veja os prejuízos dos produtores no campo: Enchentes consecutivas fazem produtores pensarem em abandonar o campo no RS Voluntários buscam resgatar pessoas isoladas em comunidades rurais no RS Animais de criação morrem afogados após temporais no RS Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, detalha auxílios aos produtores no RS em entrevista ao Globo Rural Veja Mais

Em debate sobre 30 anos do Plano Real, ex-presidentes do BC dizem que é preciso resolver problema do déficit nas contas públicas

G1 Economia Pérsio Arida, Gustavo Franco, Pedro Malan e Gustavo Loyola participaram da Conferência Anual do Banco Central, em Brasília, em painel sobre os 30 anos do Real – moeda que começou a circular em julho de 1994. Ex-presidentes do BC participam de mesa redonda sobre os 30 anos do Real em conferência Reprodução de confereência Ex-presidentes do Banco Central presentes na conferência anual da instituição mostraram preocupação nesta sexta-feira (17), em Brasília, com a questão do déficit das contas públicas. Em painel sobre os 30 anos do Plano Real, moeda cuja circulação teve início em 1º de julho de 1994, Pérsio Arida, Gustavo Loyola e Pedro Malan avaliaram que o problema dos rombos orçamentários vem desde aquela época, e, infelizmente, ainda permanece em aberto. A percepção de economistas é de que déficits elevados e recorrentes nas contas públicas dificultam o controle da inflação e elevam a dívida pública - obrigando o Banco Central a elevar a taxa básica de juros, o que compromete o crescimento da economia e a geração de empregos. "Há o risco populista fiscal. Nosso tripé macroeconômico é manco hoje em dia, pois nossa perna fiscal sofreu uma longa e contínua deterioração e as perspectivas não são boas. Em questões fiscais [relativas às contas públicas], o que importa é como você acha que como o filme vai ocorrer pela frente. Mas existe uma esperança tácita de que em 2026 e 2027 tenhamos uma postura fiscal radicalmente diversa da atual", disse Pérsio Arida, que fez parte da equipe econômica do Plano Real. O ex-presidente do BC e ex-ministro da Fazenda Pedro Malan citou o economista Christopher Sims, prêmio Nobel de Economia, para quem uma política para as contas públicas "vista ou tida como insustentável pode tornar ineficaz um regime de metas de inflação e impedir, ou tolher, o desenvolvimento econômico e social com estabilidade macroeconômica". "O objetivo de ancorar expectativas [de inflação] exige coerência de um discurso, e a sociedade precisa saber que a intenção de estabilizar é forte, e que ela será perseguida com tenacidade. Essa reação foi fundamental no caso do Real e é fundamental para qualquer tentativa de crescimento com estabilização da economia", disse Malan. Já Gustavo Loyola, que assumiu o Banco Central em 1995, no ano seguinte ao lançamento do Real, afirmou que a estabilização da moeda não é um trabalho feito, permanente (certo). "É lamentável que não tenhamos conseguido resolver questão fiscal [dos déficits das contas]. Um dos grandes marcos foi a Lei de Responsabilidade Fiscal, uma lei pioneira. E que foi minada ao longo do tempo por interpretações absurdas (...) O Brasil precisa de uma política prima da política monetária [de controle da inflação], uma politica fiscal, que é onde de fato a gente está devendo e precisa urgentemente atacar essa questão.", disse Gustavo Loyola. Economistas ouvidos pelo g1 avaliaram que a equipe econômica, enquanto aprova uma série de medidas para elevar a arrecadação, tem falhado ao indicar poucas, ou quase nenhuma, medida para conter os gastos públicos. Questionado por jornalistas, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira que o déficit das contas somou R$ 2 trilhões nos últimos dez anos, e acrescentou que a equipe econômica trabalha para "recompor a base fiscal" (com aumentos de tributos) do Estado brasileiro e resolver distorções na cobrança de tributos. Em sua visão, há muitos benefícios sem contrapartida social. "Todo gasto tributário [benefício fiscal] está sendo revisto para essa recomposição. O que mostra que herdamos uma situação difícil (...) Estamos procurando justamente fazer uma trajetória de ajuste. Depois de 2022, onde houve um enorme desarranjo em função do processo eleitoral. Recompondo a base fiscal, corrigindo distorções, para continuar em uma trajetória de crescimento com baixa inflação", acrescentou Haddad. Rombo nas contas e arcabouço fiscal As críticas foram feitas após um aumento do déficit nas contas públicas no primeiro ano da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com o pagamento de R$ 92,4 bilhões em precatórios (decisões judiciais) postergadas na gestão Jair Bolsonaro, o rombo nas contas do governo atingiu R$ 230,5 bilhões no ano passado – o segundo pior da série histórica iniciada em 1997. A equipe econômica do governo Lula aprovou, no fim do ano passado, o chamado "arcabouço fiscal" – as novas regras para as contas públicas, e fixou um limite para o crescimento anual das despesas (que não pode ser maior do que 2,5% acima da inflação). A melhora das contas públicas é importante para conter o endividamento do país, indicador relevante para o mercado financeiro, interpretado como um sinal da capacidade do país de honrar seus compromissos financeiros de curto, médio e longo prazos. Quanto maior a dívida em relação ao PIB, maior o risco de um calote em momentos de crise. Governo e mercado veem dívida pública em tendência de alta; entenda efeitos na economia e comparação com outros países O governo vem informando que busca zerar o rombo nas contas públicas, meta que permanece em vigor ainda para este ano. Mas jogou a toalha para os anos seguintes, pois já está projetando resultados negativos para 2025 e para 2026 – o que abriu espaço para cerca de R$ 160 bilhões em gastos a mais nestes anos. Juntamente com a piora do cenário internacional, com a expectativa de agentes de que os Estados Unidos demorarão mais para baixar os juros, a mudança das metas fiscais anunciada em abril pelo governo jogou tensão nos mercados – impactando a bolsa de valores e a taxa de câmbio. Por conta desse cenário mais incerto, relacionado também com a dificuldade do governo em equilibrar as contas públicas, o Banco Central reduziu o ritmo de corte dos juros neste mês. A decisão gerou um "racha" na diretoria da instituição, com os nomes indicados pelo presidente Lula votando por uma queda maior. Porém, eles foram voto vencido. Para Gustavo Franco, que participou da elaboração do Plano Real, não deve haver improviso na comunicação do Banco Central. "O que dialoga com outro assunto, da colegialidade e unidade da diretoria. Fala-se do STF, que são 11 supremos, aqui não são 9 bancos centrais, é um só. Deve falar afinado, [como] música clássica", afirmou. Veja Mais

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O desastre natural com maior impacto na economia brasileira: 3 efeitos das inundações do RS no país

G1 Economia Brasil também sofrerá impactos das enchentes no Rio Grande do Sul — na sua produção industrial e agrícola, e na situação fiscal. Plantação de alface foi destruída pelas enchentes em Guaíba REUTERS/AMANDA PEROBELLI Para se avaliar o impacto econômico das inundações no Rio Grande do Sul, é preciso olhar para o exterior para se achar algo semelhante — como no caso da destruição provocada pelo furacão Katrina nos Estados Unidos em 2005. No Brasil, nunca houve tanto estrago econômico provocado por um evento climático. A avaliação é do economista Sergio Vale, da MB Associados, consultoria que está monitorando os impactos das enchentes de maio na economia. Nos Estados Unidos, o Katrina fez o Estado da Louisina contrair 1,5% — em um ano em que se esperava que crescesse 4%. No caso do Rio Grande do Sul, a MB Associados prevê que a economia vai se contrair 2% — em vez do crescimento de 3,5% que vinha registrando nos últimos 12 meses até abril. E no caso brasileiro, o impacto em âmbito nacional será muito maior do que aconteceu no efeito do Katrina nos Estados Unidos — já que a economia gaúcha corresponde a 6,5% do PIB brasileiro (a Louisina representa 1% da economia americana). Por conta da tragédia, a MB Associados não pretende revisar o crescimento brasileiro. A consultoria acreditava que o crescimento brasileiro projetado para este ano podia ser de 2,5% — mas após a tragédia no Rio Grande do Sul ela manteve a projeção de crescimento em 2%. Saiba direitos do trabalhador e do consumidor em uma emergência climática O Brasil já enfrentou outras grandes crises que afetaram o crescimento da economia nacional. Em 2001, por exemplo, uma seca contribuiu para uma crise de racionamento de energia e apagões. A economia nacional, que havia crescido 4,4% no ano anterior, desacelerou para 1,4%. Mas apesar da contribuição da seca, o cerne da crise de 2001 não foi o clima, mas sim gargalos nas linhas de transmissão — que impediam o Brasil de distribuir energia pelo país. A tragédia no Rio Grande do Sul deste ano — que já provocou pelo menos 149 mortes — terá impacto em pelo menos três frentes da economia brasileira: no crescimento do PIB deste ano, no setor agrícola e na questão fiscal brasileira. Getty Images Economistas e estudos consultados para esta reportagem lembram que a dimensão exata do impacto econômico ainda não pode ser quantificado com precisão, porque as chuvas ainda estão em andamento e sequer foi feito um levantamento preciso do estrago ainda. Essa indefinição também tem implicações políticas. Autoridades têm falado em diferentes medidas e valores para destinar ao Rio Grande do Sul — mas essa ajuda ainda está sendo discutida e os números estão em aberto. Confira abaixo como as inundações devem afetar a economia brasileira em 2024. Impacto no crescimento e na indústria As enchentes afetaram 94,3% de toda atividade econômica do Rio Grande do Sul, segundo um levantamento divulgado na segunda-feira (14/5) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs). "Os locais mais atingidos incluem os principais polos industriais do Rio Grande do Sul, impactando segmentos significativos para a economia do Estado", disse o presidente em exercício da Fiergs, Arildo Bennech Oliveira. Três das maiores regiões afetadas (Região Metropolitana de Porto Alegre, Vale dos Sinos e Serra) contribuem com R$ 220 bilhões para a atividade econômica brasileira. Essas três regiões concentram 23,7 mil indústrias que empregam 433 mil pessoas. A Região da Serra (de cidades como Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Farroupilha) é famosa pela produção nos segmentos metalmecânico (veículos, máquinas, produtos de metal) e móveis. A Região Metropolitana de Porto Alegre também produz metalmecânicos (veículos, autopeças, máquinas), além de derivados de petróleo e alimentos. A Região do Vale dos Sinos é famosa pela produção de calçados. Mas diversos outros setores da economia também foram afetados, como tabaco e químicos. Ruas comerciais no Centro de Porto Alegre ficaram alagadas SEBASTIAO MOREIRA/EPA-EFE/REX/SHUTTERSTOCK Um estudo feito pelo Bradesco prevê que o impacto da crise no Rio Grande do Sul pode reduzir o crescimento do PIB nacional em 0,2 a 0,3 ponto percentual. "A título de comparação, quando o Estado foi atingido pelo ciclone de 2008, o crescimento do PIB estadual daquele ano foi de 2,9%, ante crescimento do Brasil como um todo de 5,1%." Um outro levantamento — da Confederação Nacional dos Municípios — calcula em mais de R$ 8,9 bilhões os prejuízos financeiros das enchentes. Segundo a CMN, R$ 2,4 bilhões desse prejuízo são no setor público, R$ 1,9 bilhão no setor produtivo privado e R$ 4,6 bilhões especificamente nas habitações destruídas. Impacto agrícola O Rio Grande do Sul é uma das potências do agro brasileiro — o Estado representa 12,6% do PIB da agricultura nacional. Como um todo, a agropecuária brasileira será um dos setores da economia mais afetados pelas enchentes, segundo o Bradesco. "Considerando tais impactos, o PIB agropecuário no Brasil pode recuar 3,5% (nossa estimativa anterior era de queda de 3,0%). As perdas no agronegócio podem ser ampliadas pela logística, que afeta tanto o escoamento da safra bem como impede a chegada de insumos. Esse parece ser um problema importante para os setores de laticínios e carnes", afirma um relatório do banco. O Rio Grande do Sul responde por 70% da produção do arroz do Brasil, 15% de carnes (12% da produção de frangos e 17% da produção de súinos) 15% da soja, 4% de milho. As enchentes provocaram choques em alguns preços internacionais — a cotação mundial da soja na bolsa de Chicago chegou a subir 2% na semana passada. No Brasil, o preço do arroz já subiu e o governo anunciou a importação do produto para evitar um choque ainda maior. Há temores de que os preços de carne de frango e suína também possam subir em breve. Agricultor mostra prejuízo em campo de milho em Guaíba REUTERS/AMANDA PEROBELLI Por sorte, 70% da safra de soja e 80% da safra do arroz já haviam sido colhidas. Sobram duas dúvidas agora: quanto do restante da safra foi afetado pelas enchentes e se a quantidade já colhida e armazenada nos silos foi comprometida ou não. O Bradesco avalia que 7,5% da produção de arroz e 2,2% da produção de soja do Brasil podem estar comprometidos, caso se confirmem os piores cenários. Vale, da MB Associados, lembra que o agro gaúcho já vinha sofrendo muito nos últimos três anos com os extremos climáticos. "No Rio Grande do Sul, a questão agrícola nos últimos anos tem colocado o Estado no grau de muita insegurança. Foram três anos seguidos de La Niña, com secas muito profundas, e quebras de safra muito fortes. No ano passado, o Estado estava até comemorando a chegada do El Niño, que traria chuvas. Mas quando se pensou que teríamos um ano normal, de repente acontece isso", diz o economista. Ainda existe a possibilidade de um novo fenômeno La Niña este ano, com potencial para provocar novas secas no Rio Grande do Sul. Impacto fiscal Outro impacto importante da calamidade do Rio Grande do Sul na economia nacional é na questão fiscal brasileira. Há anos o Brasil vem tentando equilibrar sua situação fiscal — ou seja — o governo faz um esforço para conseguir arrecadar mais dinheiro do que gasta, produzindo o que se chama de superávit fiscal. Esse superávit fiscal é usado para reduzir o endividamento público do governo, que é um elemento fundamental da economia de qualquer país. Alto endividamento tem potencial para produzir inflação alta, baixo crescimento econômico e desemprego. No ano passado, o governo Lula lançou o que chamou de "arcabouço fiscal" — o conjunto de regras para gastar os recursos públicos e fazer investimentos. Esse arcabouço foi fundamental para acalmar os mercados e sinalizar que o Brasil não gastaria dinheiro desenfreadamente. Mas no mês passado, diante de problemas no orçamento, o governo desistiu de atingir superávits em 2025. Economistas apontam que o Brasil já vivia um momento fiscal delicado antes das enchentes no Rio Grande do Sul. No entanto, o quadro se agrava bastante agora que o governo federal terá que fornecer uma grande ajuda financeira ao Estado. Todos defendem uma ajuda financeira grande ao Rio Grande do Sul, mas analisam que haverá um grande impacto nas contas nacionais. Já foi anunciado, por exemplo, um plano a ser enviado ao Congresso para suspender a cobrança da dívida do Estado do Rio Grande do Sul com a União por três anos. A regra permitiria a criação de um fundo "contábil" de R$ 11 bilhões por ano para ajudar na reconstrução da infraestrutura do Estado que foi devastada pelas enchentes, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A medida também inclui o perdão da cobrança de juros sobre a dívida — com impacto de R$ 12 bilhões. O governo federal já havia anunciado na semana passada um pacote de medidas que pode chegar a R$ 51 bilhões, que incluia pagamentos antecipados de benefícios como Bolsa Família, auxílio-gás, BPC, abono salarial e restituição do Imposto de Renda, além de algumas renuncias fiscais. Na quarta-feira, o governo federal anunciou um auxílio-reconstrução no valor de R$ 5 mil por família cadastrada, que custará R$ 1,2 bilhão aos cofres. Alguns dos gastos públicos ficarão de fora das regras fiscais do governo, por conta de o Rio Grande do Sul estar em estado de calamidade. Todas essas medidas são fundamentais para reerguer o Rio Grande do Sul — mas elas têm potencial para agravar a situação fiscal brasileira que já vinha sofrendo antes da crise provocada pelo evento climático. Sergio Vale, da MB Associados, alerta que ao longo do ano é possível que mais dinheiro seja encaminhado ao Rio Grande do Sul através de créditos extraordinários aprovados pelo Congresso — e que isso deve piorar o equilíbrio fiscal brasileiro. Ele diz que é difícil quantificar exatamente qual será o tamanho do problema fiscal brasileiro, porque ainda não se sabe quanto dinheiro será necessário para reconstrução do Rio Grande do Sul. "Não está muito claro exatamente o que o governo vai disponibilizar. O cenário fiscal [do Brasil] já está muito distorcido. Então qualquer coisa que acontece piora ainda mais", diz Vale. Para Caio Megale, economista-chefe da XP, parte da ajuda estará fora do arcabouço fiscal do governo — mas mesmo que seja necessário incluir essas despesas no orçamento, seria possível acomodar os gastos. "Ninguém sabe direito qual que vai ser o tamanho total do apoio. A gente ouve falar em R$ 70 bi, R$ 80 bi, R$ 90 bi ou R$ 100 bi. Não dá para saber ainda, é preciso esperar as águas baixarem. Mas o arcabouço fiscal tem espaço para que essas medidas sejam tomadas", disse Megale em um morning call (serviço diário de corretoras para seus clientes) desta semana. Veja Mais

Duas vacas mais valiosas do Brasil custam juntas cerca de R$ 36 milhões; entenda por que são tão caras

G1 Economia Valor dos animais está em sua capacidade de reprodução de uma prole com qualidade. Donna Fiv Ciav e Viatina-19 FIV Mara Móveis têm segurança, banhos roteiros e tratamento com óleo de girassol nas orelhas. Donna é a segunda vaca mais cara a ser leiloada no Brasil Rubens Ferreira/Casa Branca Agropastoril No final de abril, a Donna Fiv Ciav se tornou a segunda vaca mais cara do Brasil ao ter 33% leiloados por R$ 5,16 milhões, totalizando o seu valor em R$ 15,48 milhões. A Donna perde apenas para a Viatina-19 FIV Mara Móveis, avaliada em quase R$ 21 milhões e considerada a vaca mais cara do mundo. Além de serem valiosas, as duas têm algo em comum: recebem tratamentos especiais. Elas, por exemplo, tomam banho quase todos os dias com xampu, mas não para por aí: tomam banho de sol, fazem caminhadas, têm segurança, os chifres lustrados e até mesmo recebem óleo de girassol nas orelhas, para dar brilho. Veja a seguir o que fazem essas vacas tão valiosas. Viatina Vaca mais valiosa do mundo tem rotina de beleza Líder no ranking mundial, a Viatina é da raça nelore e tem 5 anos de idade. Natural de Goiás, ela possui três donos: as empresas Casa Branca Agropastoril; Agropecuária Napemo e Nelore HRO – os sócios se dividem nos cuidados da vaca. Os banhos da Viatina são especiais: são com um xampu hipoalergênico, para não irritar a sua pele. Além disso, ela tem os pelos aparados regularmente. Por ser muito valiosa, ela conta com segurança 24 horas por meio de câmeras instaladas em sua baia e por agentes privados de segurança da fazenda. Cleiton Acelves Borges, veterinário da Viatina-19 diz que os três principais aspectos que fazem a genética da vaca ser tão valiosa são: beleza; grande capacidade de produção de carnes nobres; aprumos de qualidade, ou seja, membros (pernas) resistentes e bem formados, sem nenhum defeito. Para perpetuar a genética valiosa da Viatina-19, as empresas responsáveis pela vaca realizam 10 coletas de óvulos por ano, procedimento conhecido como "aspiração". Em cada sessão, é possível recolher 80 óvulos, que são levados para laboratórios para serem fertilizados in vitro com o sêmen de um touro. Cada procedimento gera 10 prenhezes (gravidezes), o que dá 100 por ano, no total. "Nesse processo, existe aborto, morte prematura. A gente chega a ter uma perda de 20% a 25% [dos bezerros]", explica Borges. O veterinário afirma que, por ano, todo esse procedimento consegue gerar 70 animais. Bezerra da vaca mais cara do mundo foi leiloada por R$ 3 milhões para ajudar o Rio Grande do Sul Donna Vaca Donna FIV CIAV arrematada ExpoZebu 2024 Uberaba Philippe Wolfgang/ABCZ Paranaense de 9 anos de idade, a Donna é da raça Nelore e herdeira da fama da sua mãe, Parla FIV AJJ, que já foi a mais cara do país. "A Parla morreu no fim do ano passado. Então, a Donna passou a ser tratada como a sucessora da mãe, aí também valorizou ela bastante no mercado", explica Fernando Barros, diretor de pecuária da Casa Branca Agropastoril, uma das empresas proprietárias da vaca. Também são donas do animal as corporações Chácara Mata Velha e Agropecuária LMC. Além da genética e de todos os cuidados especiais citados no início da reportagem, Donna recebe também uma alimentação especial, para ficar em forma. A dieta conta com silagem de milho, feno de gramínea e ração balanceada. O grande valor de Donna está nas qualidades de seus filhos, que também fazem sucesso nos eventos do setor. Ela foi a melhor matriz do ranking do circuito de exposições do ano passado, ou seja, foi a vaca com mais prole premiada. Ela também tem grande capacidade reprodutiva em quantidade, podendo gerar mais de 100 filhos por ano — considerando que, assim como a Viatina, esse processo acontece por fertilização in vitro. Por causa dessas qualidades, Donna tem três clones vivos, que possuem as mesmas características reprodutivas. Para Barros, ela também passa a segurança de garantir uma reprodução por mais tempo, elevando seu valor no mercado. Saiba também: Entenda como ocorre o leilão de 'meia vaca' em feiras pecuárias como a ExpoZebu em Uberaba Cinco vacas mais caras do Brasil valem juntas quase R$ 55 milhões; veja ranking Veja também: Vacas invadem e destroem casa de fazendeiro na Inglaterra Carne vermelha apodrece no intestino? Saiba o que é real e o que é falso sobre o alimento O que são alimentos plant based? Veja Mais

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Chuvas no RS: setor produtivo gaúcho teme por sobrevivência de empresas e pede medidas como na pandemia; entenda

G1 Economia Mais de 94% de toda a atividade econômica do Rio Grande do Sul foi afetada pelas tempestades e cheias que atingem o estado. Imagem de drone mostra carros submersos em Eldorado do Sul, no Rio Grande do Sul, nesta segunda (13) Reuters/Amanda Perobelli A tragédia que assolou o Rio Grande do Sul (RS) nas duas últimas semanas, com tempestades e cheias que mataram mais de 150 pessoas e deixaram milhares de desabrigados no estado, também deixa seus rastros na economia gaúcha. Com mais de 94% de toda a atividade econômica gaúcha tendo sido afetada pelas chuvas, o setor produtivo sinaliza temer pela sobrevivência das empresas — principalmente dos pequenos e médios negócios. Também indica a necessidade de medidas semelhantes às vistas na pandemia para auxiliar empresas no processo de recuperação e na manutenção do emprego no estado. Desde o início da tragédia, tanto o governo do estado quanto o federal anunciaram injeção de recursos e medidas para auxiliar as famílias e os empresários no processo de retomada. Os bancos também apresentaram uma série de iniciativas. (veja a lista mais abaixo) ?? Saiba como ajudar as vítimas da chuva no RS Demandas do setor produtivo Apesar de as iniciativas anunciadas serem vistas como positivas, representantes da indústria e do comércio reforçam a necessidade de medidas voltadas para recuperar os polos empresariais e manter o nível de emprego no estado. “Ainda estamos na fase de acolhimento e de abrigo de pessoas, mas temos que pensar que logo em seguida virá a recuperação. E para isso estamos trabalhando fortemente com o governo, em busca de legislações parecidas com aquelas que aconteceram na pandemia”, afirmou o presidente da Fecomercio-RS, Luiz Carlos Bohn. De acordo com os executivos do setor produtivo, elas envolvem a flexibilização do mercado de trabalho, com o adiantamento das férias, a redução da jornada, a possibilidade de suspensão de contratos e de compensação futura do banco de hora, entre outros. “Temos muitos pequenos negócios atingidos e o setor terciário perdeu muita força. E uma das grandes preocupações que temos nesse momento é como vamos manter as pessoas empregadas. Teremos muita dificuldade se não houver novas políticas públicas nesse sentido e empréstimos com recursos a fundo perdido”, completa Bohn. Na última quarta-feira (15), representantes de diversos setores da economia do estado se uniram para elaborar o chamado Programa de Recuperação Econômica e Social do Rio Grande do Sul, batizado de “Resgate-RS”. O projeto, entregue ao presidente Lula, sugere sete projetos legislativos que abrangem as esferas federal, estadual e municipal, com foco em medidas tributárias necessárias para a reconstrução da atividade econômica do estado. Gaúchos viajam até Santa Catarina para comprar comida Segundo o presidente do Conselho Regional de Economia (Corecon) do RS, Bruno Lanzer, além das medidas de curto e médio prazo que estão sendo anunciadas e que são essenciais para permitir que o estado se recupere, também é preciso trazer iniciativas de longo prazo, "que venham no sentido de criar um sistema de proteção contra desastre naturais". "Se não, ainda corremos o risco de o pessoal que trabalha nessas regiões afetadas, alguns que já sofreram com enchentes outras vezes, começar a se deslocar para outras regiões para não sofrerem de novo essa catástrofe. E isso seria uma perda para a economia do estado", disse. Problemas de logística e impactos na cadeia de produção Outro ponto levantado pelo setor produtivo gaúcho diz respeito aos problemas de logística e aos impactos na cadeia de produção trazidos pelas enchentes no RS. Isso porque além de todos os ativos colocados a prejuízo — com muitas empresas e indústrias tendo perdido estoques, máquinas e equipamentos — o setor ainda enfrenta um grande problema de transporte daquilo que conseguiu ser salvo, uma vez que a maior parte do trajeto de comunicação entre as cidades também foi destruído. “A gente ainda não sabe o que vai encontrar quando a água baixar completamente. A maior parte das indústrias está sem trabalhar, sem vender, sem receber, sem matéria-prima para produzir, estão embaixo da água. E aqueles 5% que conseguem faturar algo, têm problema de deslocamento de seus produtos”, disse o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), Arildo Bennech Oliveira. O executivo ainda reforça a necessidade de medidas por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), citando empresas perto do Rio Taquari, que viveram a terceira enchente em menos de um ano. “Vou dar um exemplo de uma empresa de cosméticos no Vale do Taquari. Para ter uma ideia, na primeira e na segunda enchentes a fábrica ficou quase destruída. Eles gastaram muito para recompor o lugar, pegaram empréstimo junto ao BNDES para ajudar. E hoje a empresa não existe mais porque a água levou tudo de novo”, contou Oliveira. Além disso, ainda há preocupação sobre como a falta de produtos e insumos e as dificuldades nas cadeias logística e de produção podem afetar a inflação — não só da região, mas do país. Na quinta-feira (16), por exemplo, o Ministério da Fazenda informou que piorou suas projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, a inflação oficial do país) para este ano. A estimativa passou de 3,50% em março para 3,70% na previsão atual. Rio Grande do Sul anuncia criação de 4 “cidades temporárias” De olho na recuperação Apesar de o prejuízo ainda não ter sido completamente contabilizado pelas famílias e empresas gaúchas, a esperança e estimativa dos representantes da indústria é que alguns setores consigam se recuperar primeiro e mais fortemente uma vez que a recuperação do estado comece a despontar. A projeção envolve, por exemplo, um avanço do setor de construção civil e serviços e indústrias relacionadas. "Setores ligados à reconstrução [do estado], como construção civil e alguns setores o varejo voltado para linha branca, podem ser beneficiados. O resto vai depender da rapidez e eficiência que veremos para conseguir ligar os pontos de comunicação do estado que estão quebrados", disse Lanzer, do Corecon-Rs. Além disso, os executivos também preveem uma recuperação mais rápida por parte dos segmentos com maior presença no RS. Nesse sentido, para o presidente da FIERGS, a previsão é que as indústrias metalmecânica, de alimentação e moveleira, de forte atuação no estado, possam ter uma recuperação mais rápida. “Mas precisamos ver como conseguiremos reativar essas indústrias e ainda estamos muito preocupados com os MEIS [microempreendedores individuais] e pequenas empresas. Teremos um período difícil pela frente”, acrescenta Oliveira. Quais medidas já foram anunciadas pelos bancos e pelo governo? Do lado da esfera pública, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, na última quarta-feira (15), uma série de novas medidas para a recuperação do RS. O pacote de iniciativas já propostas pelo governo inclui: o pagamento de R$ 5,1 mil para mais de 200 mil famílias atingidas pelas chuvas; a doação de casas para aquelas famílias que se encaixem nas faixas 1 e 2 do programa Minha Casa, Minha Vida; a inclusão de 21 mil famílias no Bolsa Família; a antecipação do Bolsa Família e do Auxílio-Gás; a antecipação da restituição do Imposto de Renda para moradores do RS; a facilitação do crédito para famílias, empresas e pequenos agricultores do estado; a antecipação do pagamento do abono salarial de 2024; duas parcelas adicionais do seguro-desemprego; e uma série de medidas para as cidades do RS e para o próprio estado, como a destinação de recursos voltados para projetos de reconstrução de infraestrutura e equilíbrio econômico, a aceleração da análise de crédito para municípios, entre outros. Além disso, as instituições financeiras também trouxeram ações de apoio à população atingida pelos temporais no RS, como a ampliação de linhas de crédito, a isenção de tarifas e a suspensão da cobrança em contratos com atraso curto. Veja mais detalhes na reportagem abaixo: Chuvas no RS: veja as medidas anunciadas pelos principais bancos para apoiar os atingidos Veja Mais

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Entenda por que cerveja congela, mas a cachaça, não

G1 Economia Diferença está na forma em que cada uma é produzida. Professor explica em qual situação a cerveja pode cristalizar ao toque. Veja também dica para gelar uma bebida fora da geladeira. Cachaça Luiz Gabriel Franco / g1 Frequentadores de bares — ou quem gosta de beber em casa mesmo — podem ter presenciado algumas das situações a seguir: um aviso de cuidado ao receber uma bebida do garçom, uma cerveja que congela ao toque, uma garrafa que explode no freezer e podem ainda ter tentado (e falhado) congelar cachaça. Tudo isso tem algo em comum: são coisas que acontecem por causa da quantidade de álcool gerada em seu processo de produção. Veja a seguir a explicação para cada uma dessas situações. ????Cachaça não congela: quanto mais álcool uma bebida tem, mais baixa deve ser a temperatura para que ela congele. Isso porque o ponto de congelamento da água é de 0°C, enquanto o do álcool puro é de -112°C. Os destilados, como a cachaça, têm o ponto de congelamento em torno de -40°C, temperatura que os freezers modernos não alcançam, uma vez que costumam atingir até -20°C. Por isso, mesmo que o consumidor esqueça a bebida, ela não irá congelar. Já a cerveja, que tem o álcool mais diluído, tem a temperatura de congelamento semelhante à da água. ????Por que a cachaça tem mais álcool que a cerveja: isso é explicado pelo processo de fabricação de cada uma das bebidas. O g1 foi conhecer as produções das duas, sendo a da cachaça nas cidades de Pirassununga e Torrinha e a da cerveja em Campinas e Aguaí, todas no estado de São Paulo. Na preparação da cachaça, após a cana ter seu caldo extraído, transformado em mosto (nome que o caldo leva após ter a quantidade de açúcar diminuída com a adição de água) e a fermentação ser finalizada, a bebida vai para o alambique. Normalmente feito de cobre, ele é aquecido em 80°C, temperatura em que o álcool começa a evaporar, mas a água, não, continuando líquida. Esse vapor é retido e resfriado por uma serpentina, voltando a ser líquido, sendo isto a cachaça. Contudo, a bebida gerada é dividida em três partes: cabeça, coração e cauda. Apenas o consumo do coração é permitido, já que as outras duas partes podem fazer mal à saúde. Saiba mais aqui. Já no caso da cerveja, o processo não chega até o alambique. Após os grãos usados para a bebida serem moídos e transformados em mosto, são acrescentadas leveduras para fazer a fermentação. Quando essa etapa é finalizada, a cerveja está pronta. Entenda aqui. Como a cachaça passou pela evaporação da água e a cerveja não, a primeira acaba sendo mais alcoólica que a segunda. ????A cerveja congela na mão: isso acontece porque uma bebida pode atingir o ponto de congelamento e não congelar, se não tiver um iniciador desse processo, que na química é chamado de nucleação, explica o professor Reinaldo Camino Bazito do Departamento de Química Fundamental do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQUSP). A razão disso é que a substância precisa de um primeiro cristal de gelo, que irá incentivar toda a mudança de fase de líquido para sólido. Pode acontecer de a bebida estar abaixo do ponto de congelamento e, mesmo assim, não congelar porque não houve a nucleação. Esses casos são chamados de super-resfriamento. Quando isso acontece e o líquido é agitado de alguma maneira — como ao tocar na garrafa para tirá-la do freezer —, a nucleação é ativada, então a cristalização acontece instantaneamente e de uma vez só. Isso é mais comum em água filtrada, por ser mais pura e não ter partículas presentes que possam funcionar como ativação. Mas, também pode acontecer com a cerveja, se ela ficar parada por um longo período no freezer. E é por isso que o garçom pede cuidado ao entregar uma bebida super-resfriada: o movimento de entregá-la ao cliente pode ativar a cristalização. ???? Garrafa que explode: uma mesma substância pode ocupar espaços diferentes dependendo se está líquida ou sólida. Quando uma garrafa ou latinha é esquecida no freezer e ela acaba congelando, o tamanho da bebida ali dentro aumenta e ela deixa de caber naquele recipiente, que pode estufar ou explodir, explica o professor. ????Sal para congelar: se o seu freezer estiver quebrado, uma forma de continuar congelando a bebida é usar gelo, água e sal. Isso porque o sal tem como propriedade tirar o calor de substâncias, potencializando o gelo e fazendo com que o recipiente chegue à mesma temperatura de um freezer, explica Bazito. 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Governo anuncia parcela extra do Fundo de Participação dos Municípios para cidades em calamidade no RS

G1 Economia Previsão é que R$ 192,7 milhões sejam transferidos para municípios atingidos por enchentes. Há previsão de anúncio de medidas para socorrer empresas do estado na próxima semana. O governo federal anunciou nesta sexta-feira (17) o pagamento de uma parcela extra do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para cidades do Rio Grande do Sul em estado de calamidade. A estimativa é que R$ 192,7 milhões sejam transferidos para 46 ou 47 municípios, segundo integrantes do governo. Segundo o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o valor será incluído em uma medida provisória que deve ser publicada até a próxima semana. "Isso vai significar que, neste mês de maio, esses municípios vão receber um recurso duplo do Fundo de Participação de Municípios. Exatamente para apoiar os municípios nas várias ações de resgate, independentemente dos outros recursos", disse Padilha. O FPM é a principal fonte de receita para grande parte dos municípios brasileiros. O repasse é previsto na Constituição e equivale a uma parcela da arrecadação de tributos federais. Cidades do Vale do Taquari, RS, vão precisar ser reconstruídas em outros lugares mais altos Socorro à indústria A medida foi apresentada no início de uma reunião entre ministros e prefeitos de cidades do Rio Grande do Sul. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do início da reunião virtual. Para a semana que vem, o governo prepara uma nova rodada de medidas para o Rio Grande do Sul. Mais cedo, Haddad afirmou a jornalistas que está desenhando um programa de socorro às empresas gaúchas. Sem dar muitos detalhes, ele disse que deve haver uma condição: “permanência no Rio Grande [do Sul]”. “Não vou antecipar, porque o esboço já foi apresentado ao presidente, mas não apresentei a medida. Semana que vem devemos apresentar e acredito que haverá temos de já anunciar na semana que vem”, afirmou o ministro. “Falamos com a federação das indústrias. O sul tem um parque industrial relevante. Temos que cuidar dessa parte também”, explicou Haddad. Nesta sexta, uma comitiva de industriais gaúchos se encontrou com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e apresentou uma lista de pedidos para enfrentamento dos prejuízos provocados pelas enchentes. O vice-presidente Geraldo Alckmin conversa com jornalistas após reunião com comitiva da Fiergs Guilherme Mazui/g1 Os pedidos incluem crédito para as empresas e a flexibilização de regras trabalhistas, em um modelo semelhante ao adotado durante a pandemia de Covid-19. A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) defende também a criação de um Programa Emergencial de Manutenção de Renda e Emprego específico para o estado, que ainda lida com cidades alagadas, pessoas desabrigadas, rodovias bloqueadas e aeroporto fechado. Veja Mais

Mapa do Censo 2022: veja os dados de alfabetização, população, idade, cor e raça, homens e mulheres e saneamento na sua cidade

G1 Economia Mapa do g1 reúne informações do Censo 2022 divulgadas pelo IBGE para todos os municípios do país até o momento. Novos dados do Censo 2022 divulgados nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram quais as taxas de alfabetização da população em cada um dos municípios do Brasil. No recorte nacional, a pesquisa aponta que, dos 163 milhões de pessoas com 15 anos ou mais de idade, 11,4 milhões (7%) não sabem ler e escrever um bilhete simples. Considerando só a região Nordeste, o índice de analfabetismo chega a 14% — o dobro do registrado no país. Veja como o Censo mostrou a desigualdade na educação entre raças, regiões e faixas etárias Consulte, no mapa abaixo, a situação de alfabetização de seu município e outros dados do Censo 2022 divulgados pelo IBGE até o momento (população, idade, divisão entre homens e mulheres, raça e cor e acesso a saneamento): V Outros dados do Censo 2022 As informações do Censo 2022 começaram a ser divulgadas em junho de 2023. Desde então, foi possível saber que: O Brasil tem 203 milhões de habitantes, número menor do que era estimado pelas projeções iniciais; O país segue se tornando cada vez mais feminino e mais velho. A idade mediana do brasileiro passou de 29 anos (em 2010) para 35 anos (em 2022). Isso significa que metade da população tem até 35 anos, e a outra metade é mais velha que isso. Há cerca de 104,5 milhões de mulheres, 51,5% do total de brasileiros; 1,3 milhão de pessoas que se identificam como quilombolas (0,65% do total) – foi a primeira vez na história em que o Censo incluiu em seus questionários perguntas para identificar esse grupo; O número de indígenas cresceu 89%, para 1,7 milhão, em relação ao Censo de 2010. Isso pode ser explicado pela mudança no mapeamento e na metodologia da pesquisa para os povos indígenas, que permitiu identificar mais pessoas; Pela primeira vez, os brasileiros se declararam mais pardos que brancos, e a população preta cresceu. Também pela primeira vez, o instituto mapeou todas as coordenadas geográficas e os tipos de edificações que compõem os 111 milhões de endereços do país, e constatou que o Brasil tem mais templos religiosos do que hospitais e escolas juntos. Após 50 anos, termo favela voltou a ser usado no Censo. O Brasil tinha, em 2022, 49 milhões de pessoas vivendo em lares sem descarte adequado de esgoto. Esse número equivale a 24% da população brasileira. Já A falta de um abastecimento adequado de água atingia 6,2 milhões de brasileiros. Mais da metade dos 203 milhões de brasileiros – 54,8% – mora a até 150 km em linha reta do litoral. Veja Mais

Bolsas de NY ficam de lado sem direcionadores na sessão

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Ibovespa recua com liquidez reduzida e expectativa por dirigentes do Fed

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BC homenageia ex-presidente Carlos Langoni em evento

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Bradesco tem falha no app, e clientes reclamam nas redes sociais

G1 Economia Site Downdetector, que acusa problemas em canais digitais, mostra notificações recentes relacionados ao aplicativo do banco. Aplicativo do Bradesco Divulgação Clientes do Bradesco foram às redes sociais reclamar de uma falha do aplicativo e impedimento de transferir dinheiro ou fazer pagamentos no PIX. O site Downdetector, que acusa problemas em canais digitais, mostra notificações recentes relacionados ao app do Bradesco na manhã desta sexta-feira (17). Site Downdetector acusa falha no app do Bradesco nesta sexta-feira Reprodução Procurado, o Bradesco não respondeu até a última atualização desta reportagem. Veja os relatos de usuários nas redes sociais. Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Mais de 35 milhões de transferências por PIX no valor de um centavo foram realizadas em 2023 Veja Mais

Dólar e Ibovespa operam em baixa nesta sexta-feira

G1 Economia Na quinta-feira, a moeda norte-americana caiu 0,13%, cotada a R$ 5,1301. Já o principal índice da bolsa de valores brasileira, encerrou em alta de 0,20%, aos 128.284 pontos. Dólar Karolina Grabowska/Pexels O dólar opera em baixa nesta sexta-feira (17), na medida em que investidores continuam a repercutir as principais notícias da semana. O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira (B3), também recua. Por aqui, investidores repercutem dados de desemprego, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta manhã. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, a taxa de desemprego no Brasil subiu em oito das 27 unidades da federação (UFs) no primeiro trimestre de 2024. Já nos Estados Unidos, as atenções continuam voltadas para os juros básicos do país, com falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) tendo ficado sob os holofotes ao longo da semana. Além disso, o mercado também continua focado nas ações da Petrobras, que já acumulavam perdas de mais de 10% na semana até a quinta-feira (16). O movimento acompanha o anúncio de que Jean Paul Prates foi demitido da presidência da estatal, pouco tempo depois das polêmicas sobre a distribuição de dividendos da companhia se acalmarem. Veja abaixo o resumo dos mercados. Dólar Às 10h25, o dólar caía 0,17%, cotado a R$ 5,1212. Veja mais cotações. Na quinta-feira, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,13%, cotada a R$ 5,1301. Com o resultado, acumulou: recuo de 0,53% na semana; perdas de 1,21% no mês; ganho de 5,72% no ano. Ibovespa No mesmo horário, o Ibovespa caía 0,21%, aos 128.019 pontos. Na quinta-feira, o índice teve uma alta de 0,20%, aos 128.284 pontos. Com o resultado, acumulou: ganhos de 0,54% na semana; avanço de 1,87% no mês; perdas de 4,40% no ano. Entenda o que faz o dólar subir ou descer DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? Os juros locais e internacionais continuaram na mira dos investidores. Além da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC), divulgada na terça-feira, o mercado também seguiu atentos aos novos dados de inflação nos Estados Unidos, divulgados ao longo da semana. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) teve ata de 0,3% em abril, levemente abaixo das expectativas do mercado, de alta de 0,4%. Com isso, investidores continuam atentos a eventuais falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), em busca de novos sinais sobre o futuro dos juros básicos do país. Em discurso na última terça-feira, o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que espera que a inflação continue a cair ao longo deste ano, embora sua confiança na concretização desse cenário tenha diminuído após uma elevação maior do que o esperado dos preços no primeiro trimestre. Ainda assim, Powell voltou a dizer que é improvável que o BC norte-americano precise voltar a aumentar os juros, reafirmando que a instituição será "paciente" e permitirá que a atual taxa básica tenha todo o seu impacto. De olho na Petrobras Petrobras perde R$ 34 bilhões em valor de mercado em um dia após demissão de Prates No noticiário corporativo, o grande destaque da semana ficou com a queda expressiva das ações da Petrobras, após a companhia informar que Jean Paul Prates foi demitido da presidência da empresa. Segundo o blog da Natuza Nery, o presidente Lula havia decidido pela demissão de Prates há algum tempo, depois da sequência de desentendimentos do presidente da empresa com o governo federal, o principal acionista. A gota d'água foi o desenrolar da polêmica sobre a distribuição de dividendos extraordinários pela petroleira. Prates foi contra a orientação do governo de reter os dividendos e se absteve na votação do assunto, um fato que não foi bem recebido no Palácio do Planalto. Em comunicado ao mercado divulgado na quarta-feira (15), a estatal afirmou que seu conselho de administração aprovou o encerramento antecipado do mandato de Prates, indicando a diretora-executiva de assuntos corporativos, Clarice Copetti como interina. Nesse sentido, em meio ao temor de novas intervenções na Petrobras, analistas também chamam atenção para o aumento da percepção de risco político-fiscal. Os possíveis aumento de gastos diante dos planos do governo para socorrer o Rio Grande do Sul também ficam no radar. Veja Mais

Temporais alagam vinhedos na Serra Gaúcha, e produtor diz: 'Nem imagino o tamanho do estrago'

G1 Economia Local é polo de produção de vinhos e destino importante para turistas. Mercado vinícola tem desafios logísticos à frente, com o fechamento do aeroporto de Porto Alegre e com os danos em estradas do entorno, impactadas pelos deslizamentos de terra. Água acumulada em parreiras de Bento Gonçalves (RS) Fábio Tito/g1 Desde criança, Flávio Rotava, de 51 anos, ajuda o pai, Alfeo, de 80 anos, a produzir vinhos em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha. A tristeza resume o sentimento ao ver como suas parreiras foram atingidas pelas fortes chuvas que castigam o Rio Grande do Sul desde o fim de abril. O impacto no cultivo de uvas é certo: a estimativa aponta perdas de 20% a 30% na próxima colheita. Foram 250 hectares danificados pelo que Flavio chamou de avalanches. "A perda vai ser grande", diz. "É praticamente uma área que vai ficar imprópria para o cultivo de videiras e vai ser praticamente extinta para trabalho", conta Rotava. Segundo ele, a produção anual é de 100 mil garrafas Rotava, marca que leva o nome da família. Dados preliminares da Emater/RS-ASCAR, instituição de assistência técnica a produtores, dão conta de que os alagamentos na Serra Gaúcha destruíram ao menos 500 hectares de vinhedos. O número pode crescer, conforme produtores reportem suas perdas à entidade. Mas os danos podem chegar a algo perto de 2% dos cerca de 44 mil hectares ativos no estado. A situação dos produtores do estado só não é pior porque a colheita da safra de 2024 foi realizada entre dezembro e março. As uvas já estão em processo de vinificação, para que os vinhos do ano sejam engarrafados ou postos para amadurecer. Entre o fim do outono e o inverno, os vinhedos passam por um período de dormência. Somente em agosto as videiras começam a recuperar a parte vegetativa, para que a frutificação da próxima safra se reinicie, por volta de novembro. "A produção de suco e de vinho não está abalada do ponto de vista de estoque. [...] Mas há famílias que perderam tudo, e estamos nos preparando para estimulá-los a tocar o negócio à frente", afirma Luís Bohn, gerente técnico da Emater/RS. Além de restabelecer os produtores, o mercado de vinhos brasileiros terá de lidar com a recuperação das estradas para escoamento da produção. Segundo o Ministério dos Transportes, há pelo menos 62 trechos de estradas e pontes que precisarão ser reconstruídos no RS, a um custo estimado em R$ 1,2 bilhão para início de reparos. Por fim, foi suspensa a chegada de visitantes para o enoturismo em uma das regiões preferidas para quem quer conhecer a produção de vinhos brasileiros. Em 2023, o segmento movimentou R$ 3 milhões — R$ 1,7 milhão só em Bento Gonçalves (saiba mais abaixo). Hora de se reerguer Flávio Rotava, produtor de vinho Fábio Tito/g1 Quem sofre com os prejuízos tenta agora se reerguer em meio aos trabalhos de buscas pelos desaparecidos. Rotava é vizinho e cresceu junto de Artemio Cobalchi e Ivonete, casal de idosos morto em deslizamento no começo de maio. Uma das filhas dos dois, Natalia, está desaparecida, enquanto a outra, Marina, busca o corpo da irmã. "É difícil, mas tem que ter os pés no chão, cabeça olhando para o ar, para ir em frente e seguir. Agora é o momento de começar a construir, resgatar as pessoas que estão ainda como nós, mas que não estão mais conosco. Tentar resgatar, se unir todo mundo com uma missão, ajudar... Se ajudar para seguir", lamenta Rotava, que faz um apelo a quem quiser ajudar. "O Rio Grande do Sul só vai se erguer depois dessa tragédia se tiver a ajuda do país inteiro, com ações de adquirir produtos gaúchos para manter os empregos, para manter as transportadoras, para poder fazer a economia girar de novo", diz. Nesta semana, produtores e revendedores do Rio Grande do Sul lançaram campanhas pulverizadas para incentivar a compra de vinho gaúcho — seja em benefício do próprio setor, seja para ajudar regiões afetadas pelas cheias. A campanha Solidariza RS, por exemplo, fechou parceria com 18 grandes vinícolas do Sul que disponibilizaram 2 mil garrafas que tiveram a receita destinada para instituições que estão auxiliando as regiões mais afetadas pelas enchentes. A ação arrecadou R$ 200 mil. Outras, como a campanha #CompreVinhoGaúcho, da Brasil de Vinhos, pede que os consumidores deem uma chance ao vinho do estado, tanto para que os produtores aumentem o faturamento, quanto para que o consumidor conheça mais rótulos da região. Mapa mostra a região de Bento Gonçalves Arte g1 'Malemá saímos com a roupa do corpo' Com as águas que não baixam e risco de novos deslizamentos, há produtores que nem conseguiram estimar as perdas. Inácio Salton, de 63 anos, cultiva uvas para a produção de vinhos na comunidade de Santo Antônio da Paulina, em Bento Gonçalves. Apesar de ter o sobrenome de uma famosa marca da região, ele fornece uvas para a Aurora. Salton precisou abandonar o local e alugar uma casa à beira da estrada que liga o distrito de Faria Lemos à estrada RS-431. Segundo ele, a Aurora está oferecendo ajuda em grupos que reúnem produtores, que precisam informar os impactos em suas plantações. As terras de Salton estão alagadas, e ele já prevê impacto nas uvas, porque a água em excesso piora a qualidade da fruta que será colhida por volta de setembro. "Nem fui embaixo das parreiras ainda, nem sabemos o que aconteceu. Nem imagino o tamanho do estrago", conta ao g1. A família, de sete pessoas, deixou a casa às pressas e se abrigou com ajuda de amigos. Inácio Salton, 63 anos, conta que trabalha com uvas desde sempre Fábio Tito/g1 "Malemá saímos com a roupa do corpo, mas está tudo tranquilo. Todos estão bem e salvos", afirmou, sem saber quanto pagará de aluguel na casa cedida. "Falaram para a gente vir e depois conversávamos de dinheiro. Vamos ficar uns 15, 20 dias e depois vemos." "Como vou falar o quanto fomos atingidos se nem consegui entrar na terra?" diz. Sua torcida é para ter sol e, nesse cenário, dos dias seriam o suficiente para a água deixar o solo e poder calcular mais precisamente o tamanho do prejuízo. Retomada gradual Segundo o Instituto de Gestão, Planejamento e Desenvolvimento da Vitivinicultura do Estado do Rio Grande do Sul (Consevitis-RS), o Complexo Econômico da Uva e Derivados representa cerca de 2% do PIB do estado do Rio Grande do Sul, com atividade vinda de 550 vinícolas e cooperativas. Uma reunião do Consevitis-RS aconteceu nesta terça-feira (13), para que vinícolas afetadas compartilhassem os impactos das chuvas e pensassem em ações integradas para ajudar a recuperação. Como mostrou o g1 neste fim de semana, os efeitos na economia do Rio Grande do Sul ainda são calculados com dificuldade em meio à tragédia. Além de um panorama mais claro sobre o mercado, os produtores se preocupam com o escoamento do vinho já pronto para o comércio e com o turismo na região. "A maior parte das empresas está operando normalmente, mas há um impacto muito grande nas vendas no mercado local e no turismo. Essa retomada vai ser lenta e gradual", afirma Daniel Panizzi, presidente da União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra). Panizzi diz há uma limitação de distribuição dos produtos por Porto Alegre, com a interdição completa do Aeroporto Salgado Filho. A alternativa tem sido o envio pelo aeroporto de Caxias do Sul. Por terra, as transportadoras têm procurado rotas alternativas, em virtude das interdições. "É um cenário preocupante para restaurantes e hotéis que dependem da cadeia do vinho. Precisamos de força para recuperar a infraestrutura que foi gravemente afetada pelas enchentes e pelas chuvas", diz. Restaurante fechado e funcionários em férias coletivas Bruna Cristofoli em frente a parreira e ao restaurante da família Arquivo pessoal A família de Bruna Cristofoli tem uma vinícola, um vinhedo de uvas finas e um restaurante em Faria Lemos, que fica no limite dos bloqueios por conta dos deslizamentos de terra. Por conta da tragédia no estado, os funcionários estão em casa. "Tínhamos uma receita significativa vinda do enoturismo, que está comprometido. Nosso restaurante atende 99% pessoas da Grande Porto Alegre e foro do estado. A gente deu férias coletivas para os colaboradores porque não temos histórico de atender pessoas da região", diz ela. Os prejuízos são de 100% da receita do restaurante, que não recebe turistas, e de 40% no faturamento das vendas de vinho no varejo. "Estamos com a loja fechada, as pessoas têm medo de chegar até aqui, e o aeroporto está fechado. Está um clima de muita insegurança para andar nas rodovias, a chuva que não para", diz Bruna, que repete o apelo no Flávio Rotava. "O nosso pedido é só um: compre vinho gaúcho e quando a situação acalmar, voltem a viajar para o Rio Grande do Sul." Resgate de desaparecidos soterrados em Bento Gonçalves, no RS Veja Mais

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