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ESPECIAL CONMEBOL LIBERTADORES 2020

ESPECIAL CONMEBOL LIBERTADORES 2020

Fox Sports Brasil Confira a projeção para edição da Conmebol Libertadores 2020. A grande final será no Maracanã. Quer saber tudo sobre o melhor do esporte? Acesse nossas redes! http://www.foxsports.com.br Baixe o APP! http://bit.ly/yt_cnbra ➡ Facebook: http://facebook.com/foxsportsbrasil ➡ Twitter: http://twitter.com/foxsportsbrasil ➡ Instagram: http://instagram.com/foxsportsbrasil Torcemos Juntos! #Libertadores #ConmebolLibertadores #Libertadores2020 Veja Mais

Confira curiosidades sobre o jogo Operate Now: Hospital

Confira curiosidades sobre o jogo Operate Now: Hospital

canaltech Operate Now: Hospital é um jogo que simula a administração e os cuidados de um hospital. Disponível para Android e iOS, ele coloca o jogador no papel de um médico responsável por realizar cirurgias - sejam elas de risco ou não - e, além disso, lidar com a rotina de seu próprio centro de tratamento. Além de divertido, Operate Now: Hospital possui fácil jogabilidade e bons gráficos. Saiba mais sobre ele a seguir: Operate Now: Hospital - alto número de downloads Operate Now: Hospital é um jogo de grande sucesso nas plataformas de download do Android e iOS. Em apenas seis meses, o título acumulou cerca de 10 milhões de downloads, o que diz muito sobre sua boa jogabilidade. Além disso, de suas 442 mil avaliações, a maioria é positiva (com 5 estrelas). Os comentários de usuários também são bastante elogiosos. Operate Now: Hospital conta com mais 10 milhões de downloads na Google Play Store (Captura de tela: Ariane Velasco) Operate Now: Hospital - semelhanças com o Fallout Shelter e Grey’s Anatomy Um dos objetivos do jogador em Operate Now: Hospital consiste em construir mais salas para tornar sua atuação ainda maior no hospital. Esse sistema é muito parecido com o game Fallout Shelter, uma vez que as salas são construídas em sequência, uma em volta das outras. -Baixe nosso aplicativo para iOS e Android e acompanhe em seu smartphone as principais notícias de tecnologia em tempo real.- Outra semelhança de Operate Now: Hospital muito comentada entre os jogadores é com a série Grey’s Anatomy, uma vez que os personagens se parecem bastante com os atores, assim como os diálogos que se passam entre eles. Fallout Shelter, jogo com o qual Operate Now possui semelhanças (Imagem: Divulgação/Steam) Operate Now: Hospital - Trauma Center como inspiração Além das inspirações citadas acima, os desenvolvedores de Operate Now: Hospital parecem também ter usado o jogo Trauma Center como inspiração. A jogabilidade de ambos é bem similar, uma vez que as cirurgias são feitas também tocando na tela. Trauma Center (Imagem: Divulgação) Operate Now: Hospital - existe um enredo que busca o máximo de coerência Operate Now: Hospital vai além de simplesmente expandir sua zona de atuação dentro do hospital. Ele possui um enredo com momentos de drama e suspense. As cenas da história, além disso, podem variar bastante com base nas escolhas realizadas pelo jogador e nos personagens escolhidos por ele. Além disso, o jogo busca certa coerência em seus procedimentos cirúrgicos. É claro que, por se tratar de um game, não é possível dizer que as cirurgias ocorrem do mesmo modo que aconteceriam em um hospital real. Por outro lado, não existem exageros e efeitos especiais. Operate Now: Hospital tem certa coerência em seu enredo (Captura de tela: Ariane Velasco) Como jogar Operate Now: Hospital Para jogar o game de maneira simples, basta fazer o download em seu smartphone. Em seguida, insira seu nome (quando pedido) e comece a tomada de decisões com base nos problemas apresentados pelos demais funcionários do hospital. No início, o próprio jogo lhe dará instruções para selecionar os aparelhos certos, bem como um tempo limite para realizar determinadas ações. A cada cirurgia bem executada, seu nível será ampliado, bem como sua reputação (que deve ser a melhor possível para conquistar mais territ...ops...hospitais). Pronto! Leia a matéria no Canaltech. Trending no Canaltech: Lançamentos da Netflix na semana (14/12 a 27/12) Retrospectiva 2019 | Os maiores escândalos e fiascos do ano das empresas de TI Os melhores lançamentos de filmes e séries para assistir online (21/12 a 27/12) Samsung diz que em cinco anos ninguém mais usará smartphones Rumor | Bateria do Xiaomi Mi 10 Pro recarregaria 100% da energia em 35 minutos Veja Mais

Rinoceronte 'mais velha do mundo' morre aos 57 anos

O Tempo - Mundo O animal passou a maior parte da vida em estado selvagem e faleceu de causas naturais Veja Mais

Empresa de software Totvs compra Consinco para fortalecer operação de varejo

R7 - Economia Por Gabriela MelloSÃO PAULO (Reuters) - A empresa de software de gestão Totvs anunciou neste sábado que sua subsidiária Soluções em Software e Serviços TTS vai adquirir a empresa de tecnologia Consinco SA por 197 milhões de reais. Em comunicação à Comissão de Valores Mobiliário (CVM), a Totvs acrescentou que um pagamento adicional de até 55 milhões de reais será feito a Consinco se metas de 2020 e 2021 forem cumpridas.A Consinco, que fornece sistemas de gestão a supermercados e atacadistas de autosserviço e emprega 400 pessoas, registrou receita bruta de cerca de 72 milhões de reais em 2019, segundo a Totvs. "Com esse movimento, a Totvs aumenta sua presença no segmento de varejo e consolida sua posição de liderança na vertical de supermercados, possibilitando a geração de sinergias entre as operações da Totvs dedicadas a esta vertical e as operações da Consinco", afirmou a Totvs no documento.A transação se segue a outras aquisições feitas pela Totvs este ano. Em outubro, a empresa comprou 88% da Supplier, que opera uma administradora de cartões de crédito, por 455,2 milhões de reais. Veja Mais

Stranger Things vira máquina de pinball que custa US$ 6 mil

Stranger Things vira máquina de pinball que custa US$ 6 mil

Tecmundo Quando as máquinas de pinball estavam no auge, era comum que franquias, filmes, livros ou video-games de sucesso virassem tema desse tipo de jogo. A era de ouro passou, mas empresas que produzem unidades especializadas ainda estão por aí — e o sucesso Stranger Things, da Netflix, acaba de ganhar uma máquina nesse formato.A empresa responsável se chama Stern Pinball e lançou logo de cara três versões: a Pro, a Premium e a Edição Limitada.Leia mais... Veja Mais

Morre mergulhador que ajudou a resgatar meninos em caverna na Tailândia

O Tempo - Mundo O suboficial da Marinha havia contraído uma infecção sanguínea durante a operação de salvamento dos jogadores e do técnico do time de futebol Veja Mais

Astronauta americana bate recorde de voo espacial único mais longo já feito por uma mulher

Glogo - Ciência Christina Koch conseguiu bater o recorde anterior, de 288 dias, neste sábado (28). A astronauta americana Christina Koch bateu, neste sábado (28), o recorde de voo espacial mais longo já feito por uma mulher: 288 dias. Koch ainda tem cerca de dois meses até sua missão terminar, em fevereiro. Dmitri Lovetsky, Pool/AP A astronauta americana Christina Koch bateu, neste sábado (28), o recorde de voo espacial único mais longo já feito por uma mulher: 289 dias. Ela chegou à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) em 14 de março. E o marco ainda deve se estender: a missão de Koch à ISS está prevista para terminar só no dia 6 de fevereiro. Quando ela voltar a pisar na Terra, terá passado um total de 328 dias - quase 11 meses - a bordo da estação. As missões costumam durar 6 meses, mas a Nasa (a agência espacial americana) anunciou em abril que estenderia a de Koch até o ano que vem. A missão dela vai ajudar a agência a entender os efeitos de longos voos espaciais - dados que são necessários para apoiar futuras missões de exploração espacial na Lua e em Marte. Mês mais quente, voo comercial mais longo, maratonista mais rápido; veja alguns recordes batidos em 2019 O recorde da astronauta vale para voos feitos de uma vez só - ou seja, sem "idas e vindas" à Terra. Antes dela, o marco anterior desse tipo alcançado por uma astronauta mulher era de 288 dias, estabelecido pela americana Peggy Whitson, ex-comandante da estação espacial. O recorde de Koch será apenas 12 dias mais curto que o estabelecido em 2016 pelo astronauta americano Scott Kelly, que passou 340 dias no espaço em um único voo. Koch também participou, em outubro, da primeira equipe feminina de caminhada espacial. Veja Mais

Lançamentos nacionais: João Bragança, Pedro Beydoun, Edu Neves, Defina e Wagner Almeida

Lançamentos nacionais: João Bragança, Pedro Beydoun, Edu Neves, Defina e Wagner Almeida

R7 - Música imagem Tenho Mais Discos Que Amigos Foto: Divulgação Em 2013, a canção de João Bragança 'Fiz pra Você' chamou a atenção de Anitta, o que resultou em um cover que alavancou a música na época. Confira abaixo. https://www.youtube.com/watch?v=qo52q7K5-FI Passado alguns anos, o músico, cantor e compositor decidiu lançar oficialmente como um single a faixa regravada pela diva pop brasileira. 'Fiz pra Você' vai integrar o EP Tons de Azul, que será disponibilizado no início de 2020. O trabalho autoral do cantor tem o respaldo dos irmãos Juca e João Aguilera, produtores musicais do selo O//QUARTO Records. Sobre o EP, João afirma Das situações que me inspiraram a compor, o azul é a cor que sinto em todas as canções. Elementos naturais, embolados em sentidos e sentimentos; Tons de Azul representa toda a complexidade que há em ser, e a simplicidade cabível de se levar a vida. https://open.spotify.com/album/6FsNorcuVRASevNtPwmbix Pedro Beydoun Há quatro anos na estrada com a Tribo de Jah, Pedro Beydoun divulgou recentemente seu primeiro EP solo, O Anúncio. Depois de lançar as faixas 'Os Meus Sonhos', 'Juntos Chegar' e 'Miscarriage of Love', o artista liberou o compacto que apresenta as outras três músicas que fazem parte do trabalho. São elas 'Passarinho', 'Na Minha Rua' e 'Miscarriage of Dub'. 'Trabalhei em um conjunto de músicas em que tentei colocar uma pitada dos estilos que mais gosto, desde a exploração de diferentes vertentes do reggae até o MPB e o rap. Quero que seja como um cartão de visitas. Algo que realmente anuncie minha chegada, inclusive, daí vem o nome,' explica Pedro. https://open.spotify.com/album/0YqQFuD7qlpSlHY7ORjlij Edu Neves Tenho Mais Discos Que Amigos Tenho Mais Discos Que Amigos Prestes a lançar nas principais plataformas de streaming o álbum Olayá, onde presta uma homenagem ao Rio de Janeiro e seu universo musical e cultural, o cantor Edu Neves divulgou o single 'Tempo de Amor', parceria com Seu Jorge. No disco a ser disponibilizado no primeiro semestre de 2020, o artista amplifica a universalidade que a própria capital fluminense entrega em forma de paisagem, sociedade, sentimentos e música. https://open.spotify.com/album/39UiyoHtAQhEpQ0CPEe6Rw Defina Tenho Mais Discos Que Amigos Tenho Mais Discos Que Amigos A banda Defina disponibilizou nas plataformas digitais o clipe para a faixa 'Tempo Vago', presente no segundo disco do grupo, Selva, lançado em 2018. O trabalho sucede o álbum Estranho Modo de Vida, que havia sido disponibilizado dois anos antes. https://www.youtube.com/watch?v=w_BCv3Uq0P0 Atualmente, a Defina é formada por Lucas Pires (voz e guitarra), Matheus Tierling (voz e guitarra), Guilherme Robinson (baixo) e Nathan Rodrigues (bateria). Wagner Almeida Tenho Mais Discos Que Amigos Tenho Mais Discos Que Amigos O cantor mineiro Wagner Almeida lançou nas plataformas digitais o seu terceiro EP, Sonho Violento. No currículo, Wagner já contava com os trabalhos Crescimento/Desistência, de 2018, uma mistura de rock alternativo, emo e folk, e Domingos à Noite, também lançado neste ano e que traz elementos eletrônicos e sons mais etéreos na produção. Recentemente, o artista fez uma turnê pelo sudeste e sul do Brasil com 12 shows, passando por cinco estados. https://open.spotify.com/album/2sYSTuY8Fjpy4LnmsIyamk Veja Mais

Bolsonaro recebeu aval de presidente do STF sobre juiz de garantias

O Tempo - Política Dias Toffoli fez chegar ao Planalto a avaliação de que a medida era 'factível' Veja Mais

Aeronáutica abre concurso para 156 vagas de adaptação à graduação de sargento

G1 Economia Aprovados deverão se apresentar na Escola de Especialistas de Aeronáutica, em Guaratinguetá (SP), em 2021. A Aeronáutica abriu concurso público para 156 vagas para o Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento (EAGS), para ingresso em janeiro de 2021. Veja o edital no site da Aeronáutica As vagas serão distribuídas as seguintes especialidades: Eletrônica (BET) Administração (SAD), Enfermagem (SEF), Eletricidade (SEL), Informática (SIN), Laboratório (SLB), Obras (SOB), Pavimentação (SPV), Radiologia (SRD) e Topografia (STP). Das vagas abertas, 20% ficam reservadas para os candidatos negros. Os candidatos devem ter concluído o ensino médio (para todos os candidatos) e curso técnico de nível médio, além de ter entre 17 e 24 anos até 31 de dezembro de 2021. As inscrições para o processo seletivo estarão abertas de 13 de janeiro a 12 de fevereiro de 2020 no endereço https://ingresso.eear.aer.mil.br/, onde também podem ser encontradas todas as informações relativas à seleção. O valor da taxa é R$ 60,00. O processo seletivo é composto por provas escritas de Língua Portuguesa e Conhecimentos Especializados (relativos à especialidade a que concorre o candidato), além de inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico, prova prática da especialidade, procedimento de heteroidentificação complementar e validação documental. As provas escritas estão previstas para ocorrer em 26 de abril de 2020. Os aprovados em todas as etapas do processo seletivo e selecionados pela Junta Especial de Avaliação (JEA) deverão se apresentar na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá (SP), em 10 de janeiro de 2021, para habilitação à matrícula no curso. Após a formatura na instituição de ensino, o aluno será promovido à graduação de Terceiro-Sargento e será classificado em uma das Organizações Militares do Comando da Aeronáutica (COMAER), localizadas em todo o território nacional, de acordo com a necessidade da Administração. Veja Mais

China muda regras de taxas de financiamento para reduzir custo de crédito

G1 Economia A partir de 1º de janeiro, instituições financeiras serão proibidas de assinar contratos de empréstimos com taxa flutuante com base na taxa de empréstimo bancária de referência anterior. O banco central da China usará a taxa básica de empréstimos (LPR, na sigla em inglês) como uma nova referência para precificar os empréstimos a taxas flutuantes existentes, em um passo que, segundo analistas, poderá ajudar a reduzir os custos de crédito e sustentar o crescimento econômico. Pequim divulgou uma série de medidas pró-crescimento este ano, incluindo cortes de impostos, mais gastos com infraestrutura, reduções na quantidade de dinheiro que os bancos devem manter nas reservas e taxas de empréstimo para aumentar o crédito. A partir de 1º de janeiro, as instituições financeiras serão proibidas de assinar contratos de empréstimos com taxa flutuante com base na taxa de empréstimo bancária de referência anterior, informou o Banco Popular da China (PBOC) em comunicado em seu site no sábado. Crédito a taxas flutuantes que foram assinados antes de 2020, excluindo aqueles para habitação vinculados a fundos de previdência do Estado, terão um preço alinhado à taxa básica de empréstimos, informou o banco central. Sob o novo regime de taxas divulgado em agosto, a LPR renovada está vinculada ao mecanismo de empréstimos de médio prazo (MLF, na sigla em inglês), uma taxa-chave do Banco Popular da China. "O objetivo da medida é tornar as taxas de juros mais orientadas pelo mercado e ajudar a reduzir os custos de financiamento", disse Wen Bin, economista do Minsheng Bank em Pequim. A taxa básica de empréstimo de um ano (LPR) está em 4,15%, uma queda de 16 pontos-base em relação a agosto. A taxa de empréstimos bancários de referência anterior manteve-se estável em 4,35% desde outubro de 2015. A LPR de cinco anos está em 4,80%. Analistas esperam que o banco central reduza a taxa de MLF entre 20 e 30 pontos-base em 2020, o que pode abrir caminho para a redução ainda maior da LPR. Veja Mais

Governo peruano endurece regras trabalhistas após mortes no McDonald's

G1 Economia Nesta semana, a agência de inspeção do trabalho considerou a Arcos Dorados culpada de violações de segurança e saúde "muito sérias" que causaram a morte dos dois funcionários e propôs que a firma seja multada em US$ 254 mil. Manifestantes protestam na frente do restaurante do McDonald's onde dois funcionários morreram eletrocutados Guadalupe Pardo/Reuters O governo do Peru anunciou na noite de sexta-feira (27) medidas para fortalecer penalidades para empresas consideradas responsáveis por acidentes no local de trabalho, dias depois que dois funcionários de uma franquia do McDonald's morreram eletrocutados em uma de suas lanchonetes. A ministra do Trabalho, Sylvia Caceres, disse que de agora em diante haverá o fechamento automático por 10 a 20 dias de estabelecimentos onde ocorrerem acidentes para permitir uma investigação completa, prazo que poderá se estender a 30 dias se a empresa for considerada responsável. "O fechamento (pelo prazo máximo de 30 dias) será considerado quando for determinado que o empregador descumpriu suas obrigações e afetou assim a saúde e vida de seus funcionários", afirmou Caceres em uma coletiva de imprensa na noite de sexta-feira. Ela não mencionou as mortes de Alexandra Porras, de 18 anos, e Carlos Campo, de 19, que foram eletrocutados durante a limpeza da cozinha de uma lanchonete McDonald´s Corp operada pela franqueada latino-americana Arcos Dorados. O gerente-geral da empresa no Peru disse em entrevista a uma TV local que a máquina de bebidas da lanchonete estava com problemas elétricos que não tinham sido reportados ao departamento de manutenção. Esta semana, a agência de inspeção do trabalho considerou a Arcos Dorados culpada de violações de segurança e saúde "muito sérias" que causaram a morte dos dois funcionários e propôs que a firma seja multada em US$ 254 mil. Sylvia disse que as multas por acidentes fatais "não têm relevância se nem sequer afetam economicamente a operação da empresa". "Acreditamos que este é um passo à frente para reforçar a capacidade dissuasiva que a inspeção do trabalho deve exercer para os empregadores que violam suas obrigações de maneira deliberada e irresponsável e afetam a saúde de nossos trabalhadores", disse. A Arcos Dorados disse na semana passada que todos as 29 lanchonetes McDonald's no Peru permanecerão fechadas até que a empresa conclua sua própria inspeção. Veja Mais

The Game Awards 2019: evento teve mais de 45 milhões de streams

The Game Awards 2019: evento teve mais de 45 milhões de streams

Tecmundo O The Game Awards se tornou uma das maiores celebrações do mundo dos videogames e, com sua edição de 2019, veio para bater seus próprios recordes.A edição deste ano, que contou com a revelação de Hellblade 2 e do novo Xbox, contabilizou mais de 45 milhões de streams transmitidos para todo o mundo. Com isso, houve um aumento de 73% sobre os 26.2 milhões de transmissões registadas em 2018.Leia mais... Veja Mais

Governo de Minas Gerias amplia prazo para servidores pagarem IPVA 2020

O Tempo - Política Medida vale apenas para aqueles que não receberem nenhuma parcela do 13º neste ano Veja Mais

Por que o número de grávidas com HIV não para de crescer no Brasil?

Glogo - Ciência Os dados mais recentes desta epidemia apontam vários índices em queda, mas os diagnósticos em grávidas continuam a aumentar - o que médicos dizem não ser de todo uma má notícia. O total de grávidas diagnosticadas com HIV por ano no Brasil aumentou 36% neste período em dez anos Getty Images via BBC Os novos dados sobre a epidemia de HIV no Brasil trouxeram algumas boas notícias — e um dado preocupante. Os casos de Aids, a síndrome causada por este vírus, estão caindo, assim como as mortes pela doença. O ano passado também foi o primeiro em que o número de novos casos de HIV notificados diminuiu ligeiramente, após uma década de aumentos. Mas um índice foge desta tendência no mais recente Boletim Epidemiológico HIV/Aids, divulgado anualmente pelo Ministério da Saúde: em vez de cair, o número de grávidas diagnosticadas continua a aumentar. Entre 2008 e 2018, o índice passou de 2,1 para 2,9 casos para cada mil nascidos vivos. Houve um aumento de 36% no total de casos notificados por ano neste período. No entanto, o governo federal e médicos ouvidos pela BBC News Brasil dizem que este crescimento não é de todo uma má notícia. Esaú João, coordenador do programa de prevenção materno-fetal de HIV do Hospital Federal dos Servidores do Estado (HSE), no Rio de Janeiro, explica que, desde 2010, passou a ser obrigatório o teste do vírus para gestantes no acompanhamento pré-natal, na primeira consulta e no último trimestre. O infectologista afirma que isso contribuiu para aumentar o índice de grávidas diagnosticadas com HIV. "A partir daí, elas passam a se tratar e, com resultados positivos, têm outras gestações", diz João. A avaliação vai ao encontro a dados do Ministério da Saúde. O número de exames para HIV e sífilis aplicados pela Rede Cegonha, um programa nacional voltado para gestantes, aumentou em mais de nove vezes. Em 2012, foram realizados 369 mil testes no país. Neste ano, diz a pasta, já são mais de 3,5 milhões. Rico Vasconcelos, infectologista da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), afirma que o aumento do índice de detecção do HIV em gestantes, como reflexo da ampliação do diagnóstico, é um passo importante para erradicar a chamada transmissão vertical do vírus, entre a mãe e o bebê. "Estamos conseguindo encontrar essas mulheres, então, o crescimento desta taxa num primeiro momento é uma coisa boa. Se conseguirmos achar todas e fazer um pré-natal adequado, o esperado é que a transmissão vertical caia", afirma Vasconcelos. É o que vem ocorrendo, segundo dados do governo. Os casos de Aids entre crianças com menos de 5 anos, um dos índices usados para avaliar a frequência da transmissão vertical, diminuiu em quase pela metade desde 2010: passou de 3,9 pra 1,9 casos entre 100 mil habitantes. Para evitar esse tipo de transmissão, a mãe precisa tomar medicamentos para reduzir a quantidade do vírus no organismo até esta carga ser considerada indetectável. Também é preciso tratar outras infecções, como sífilis, que favorecem a transmissão do vírus. Além disso, o bebê deve nascer por cesariana e não ser amamentado. O ideal é a mulher engravidar já usando os medicamentos. Quanto mais precocemente isso for feito, maior é a chance de transmissão chegar quase a zero. É importante fazer o teste também no fim da gestação, porque, como apontam médicos ouvidos pela reportagem, há casos em que uma mulher pega o vírus durante a gravidez, ao se relacionar com um novo parceiro. Mesmo se o diagnóstico ocorrer próximo do parto, os médicos ainda podem tomar medidas para reduzir o risco da transmissão vertical. Mais mulheres engravidam já sabendo que têm o vírus Os dados do Ministério da Saúde também apontam ter ocorrido uma mudança de comportamento entre gestantes com HIV. O índice de mulheres que engravidam sabendo que têm o vírus superou a taxa de mulheres que são diagnosticadas no pré-natal. Maior oferta do teste de HIV é um fator que levou ao aumento do número de casos registrados Getty Images via BBC Em 2010, 36% sabiam que tinham o vírus, enquanto 54% conheceram seu status na gravidez. A proporção se inverteu desde então: em 2018, 61% engravidaram cientes do HIV e 31% foram diagnosticadas no pré-natal. Gerson Pereira, diretor do departamento de doenças de condições crônicas e infecções sexualmente transmissíveis do Ministério da Saúde, atribui isso a uma melhoria do tratamento, o que fez mulheres perceberem que podem engravidar sem transmitir o vírus ao bebê nem ao parceiro. "Graças aos medicamentos de hoje, ter HIV passou a ser considerado doença crônica, como diabetes. As grávidas entendem que, mesmo com o vírus, não vão morrer e poderão ver seus filhos crescerem", afirma Pereira. Vasconcelos, da USP, diz que essa percepção entre mulheres com HIV pode ter um impacto sobre a mudança detectada pelo governo, mas prefere ter cautela. "Sem dúvida, quando é divulgado que é possível ter filhos, aumenta o número de gestantes com HIV que engravidam de forma planejada. Mas não sei se é o fator principal, porque isso não é muito divulgado. A gente não vê no intervalo da novela chamadas do tipo: 'Você, mulher com HIV, sabe que pode ter filho?'." Eduardo Sprinz, chefe do serviço de infectologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, afirma que a leitura dos dados pelo Ministério da Saúde é apenas uma das possíveis e que vê em seu cotidiano a influência de outros fatores. "Também podemos interpretar como um sinal de que muitas mulheres não sabem se proteger. Muitas vezes, elas simplesmente sabem que têm HIV, não se tratam e continuam a ter filhos, porque engravidam sem planejar ou querem dar um filho a um novo parceiro", afirma Sprinz. Quem são e onde estão as gestantes com HIV Mas quem são essas mulheres? Os dados oficiais mostram que a maioria das gestantes diagnosticadas com HIV desde o ano 2000 eram pretas ou pardas (61,7%), tinham entre 20 e 29 anos (53,9%) e eram analfabetas ou tinham até 8ª série incompleta (42,4%). "A epidemia no Brasil evoluiu muito para o lado da população desfavorecida economicamente e que muitas vezes vive à margem da sociedade. Estas mulheres sofrem todo tipo de violência, o que faz com que a questão do HIV não seja tão importante na vida delas", diz João, do HSE. As condições socioeconômicas impactam diretamente o risco de pegar HIV. "Doenças transmissíveis em geral são doenças relacionadas à pobreza, porque estas pessoas têm menos acesso a medidas de prevenção. Se têm baixa escolaridade, também têm menos acesso a informações sobre como se prevenir", afirma Pereira, do Ministério da Saúde. Maioria das grávidas com HIV eram pretas ou pardas, tinham entre 20 e 29 anos e eram analfabetas ou tinham até 8ª série incompleta Getty Images via BBC O boletim do governo federal mostra que a maioria das gestantes com HIV viviam nas regiões Sudeste (38,1%) e Sul (30%). No entanto, os maiores aumentos de novos casos nos últimos dez anos ocorreram nas regiões Norte (87,5%) e Nordeste (118,1%). Para médicos ouvidos pela BBC News Brasil, o crescimento expressivo nestas regiões reforça a explicação de que o aumento de casos no país é resultado da ampliação de exames. "Estas duas regiões eram onde havia os maiores índices de subnotificação de HIV, e estão tentando resolver esse problema com a oferta de testes rápidos e capacitação de profissionais. Esse crescimento é positivo, porque, se não fossem diagnosticadas, estas mulheres morreriam de Aids, mas uma hora isso tem que começar a cair", diz Vasconcelos, da USP. Manoella Alves, infectologista do Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi, que é referência para atendimento de gestantes com HIV no Rio Grande do Norte, diz que o aumento do diagnóstico se deve à ampliação da testagem, mas ressalta que é preciso fazer uma avaliação cuidadosa. "Números de HIV são complexos de entender, porque são influenciados por escolaridade, classe social, gênero. O que houve foi o aumento do número de mulheres diagnosticadas nestas regiões e, infelizmente, isso aconteceu na gravidez, já que é neste momento que o serviço de saúde chega de forma mais ativa a elas", diz Alves. A infectologista ressalta que as regiões Sul e Sudeste ainda apresentam as maiores taxas de HIV entre gestantes. "É preciso analisar se há no Norte e Nordeste uma cobertura de exames de HIV similar ao de Sul e Sudeste." RS tem o maior índice do país Segundo o boletim anual, o Rio Grande do Sul é o Estado com o maior índice de grávidas com HIV desde 2001. No ano passado, foram 9,2 novos casos a cada mil nascidos vivos, três vezes a média nacional. A taxa está caindo desde 2015, quando atingiu o pico de 9,5 casos entre mil nascidos vivos, mas ainda é de longe a mais alta do país: em segundo lugar, Santa Catarina teve 6,1 casos a cada mil nascidos vivos. O quadro é ainda mais grave em Porto Alegre, onde houve 20,2 casos entre mil nascidos vivos em 2018, a maior taxa entre todas as capitais brasileiras. Historicamente, a epidemia de HIV é de forma geral mais grave no Rio Grande do Sul em comparação com a maioria dos outros Estados brasileiros. O Rio Grande do Sul tem o terceiro maior número acumulado de diagnósticos de HIV notificados no país desde o ano 2000. Também foi o terceiro com a maior taxa de detecção de Aids em 2018, com 27,2 casos por 100 mil habitantes, apesar do índice ter caído 39,3% em dez anos. Houve uma queda semelhante, de 34,5%, nas mortes por Aids, neste período, mas, com 7,8 óbitos por 100 mil habitantes em 2018, o Rio Grande do Sul supera todos os outros Estados neste aspecto. Os fatores por trás da epidemia gaúcha Não há um consenso sobre o motivo de taxas tão elevadas. Especialistas indicam que alguns fatores contribuem simultaneamente para isso. Pereira, do Ministério da Saúde, diz que a epidemia de HIV no Rio Grande do Sul — e na região Sul como um todo — apresenta características diferentes de outras partes do país. A epidemia no Brasil é classificada como concentrada, porque há grupos sociais considerados mais vulneráveis, como homens que fazem sexo com homens, travestis, transexuais, profissionais do sexo e usuários de drogas. Entre eles, há uma prevalência do vírus acima da média nacional, de 0,5%. Estudos com gestantes e parturientes, usados para avaliar a prevalência do vírus em uma população, indicam uma taxa de 2% no Rio Grande do Sul, onde a epidemia tende a ser generalizada. "No Rio Grande do Sul, é uma epidemia mais heterossexual. Também foi mais comum no Estado o uso de drogas injetáveis, que funciona como uma ponte para o vírus para a população em geral", afirma Pereira. Sprinz, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, diz que tem sido observada no Estado uma frequência maior do HIV do subtipo C, sua variante mais comum no mundo e que geralmente é transmitida em relações heterossexuais. "Isso indica que uma parte população que não é normalmente considerada vulnerável corre um risco maior do que é esperado. Mas, por não se achar vulnerável, nem pensa em HIV e não se protege, o que leva a mais casos", afirma Sprinz. O infectologista Ronaldo Hallal, da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, diz que falhas nas políticas de saúde pública também contribuíram para agravar a epidemia gaúcha. "A cobertura das unidades de atenção primária é mais baixa em Porto Alegre do que em outros centros urbanos e, com isso, há menos acesso à prevenção e ao diagnóstico. E o Rio Grande do Sul não aplicou recursos destinados pelo governo federal para o combate ao HIV tão rapidamente quanto outros Estados", afirma Hallal. No entanto, diz o infectologista, este é apenas um de vários aspectos. "A situação que temos hoje é fruto de uma soma de fatores, e não dá para atribuir a só um deles. O que está claro é que a epidemia tem características diferentes aqui e demanda respostas diferentes do que no restante do país." A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul diz estar ciente do problema e afirma que vem tomando medidas, como oferecer a testagem rápida de HIV em todos os municípios e ampliar de 83% para 99,5% a disponibilidade do exame em maternidades nos últimos cinco anos. "Também estamos trabalhando para descobrir as razões que levam a estes índices. Temos algumas hipóteses, e pesquisas estão sendo feitas", afirma Ana Lúcia Baggio, coordenadora da política de infecções sexualmente transmissíveis/Aids da secretaria. "Esses dados nos preocupam, mas o mais importante é que estamos fazendo ações que estão dando resultado. Nossas taxas vêm caindo lentamente, mas estão caindo." Veja Mais

Ministério público denuncia 15 vereadores por desvios em Uberlândia

O Tempo - Política O grupo é acusado de extraviar verba indenizatória e participar de um esquema de propina Veja Mais

Deveria haver um limite para o salário dos chefes?

Deveria haver um limite para o salário dos chefes?

R7 - Economia Manifestantes se fantasiam de águias em protesto contra pagamentos de executivos da instituição financeira Barclays Getty Images  A chefe da empresa de apostas online Bet365, Denise Coates, recebeu um contracheque de 320 milhões de libras (quase R$ 1,7 bilhão), confirmando sua posição como o executivo mais bem pago do Reino Unido. O salário anual de 277 milhões de libras de salário, mais os dividendos, reacendeu o debate sobre quanto os chefes devem ganhar. "Um executivo-chefe de uma grande empresa americana, segundo levantamento do Senado, recebe cerca de 100 vezes mais que um trabalhador médio da empresa. E nosso governo hoje recompensa esse excesso com isenção tributária, não importa qual ao alto seja esse pagamento. Isso é errado." A frase é de Bill Clinton durante a campanha presidencial dos Estados Unidos em 1991, a qual ele venceu. Ele prontamente tirou do papel sua promessa de cercear pagamentos excessivos. Em geralmente, salários são tratados como custo, reduzindo o lucro sobre o qual uma companhia paga tributos. O presidente Clinton mudou a lei americana, e companhias poderiam ainda pagar o quanto elas quisessem, mas salários anuais acima de US$ 1 milhão (cerca de R$ 4 milhões) não seriam mais dedutíveis. A mudança teve um impacto enorme. Quando Clinton deixou o cargo, em 2000, a razão entre o pagamento do executivo-chefe e do trabalhador médio não era mais 100 para 1. Era 300 para 1. Mas o que deu errado? Podemos abordar essa questão a partir das oliveiras da Grécita Antiga. O filósofo Tales de Mileto, segundo se conta, foi desafiado a provar o valor da filosofia. Se ela era tão útil, por que Tales era tão pobre?   Aristóteles, que narra sua história, deixa claro que a questão é superficial. Getty Images É claro que os filósofos são espertos o bastante para ficarem ricos, mas eles também são sábios o bastante para não se importarem com isso. Podemos até imaginar Tales falando: "Ok, eu farei fortuna. Se eu precisar!" À época, a filosofia incluía a leitura do futuro nas estrelas. Tales previu uma safra abundante de azeitonas, o que significaria demanda alta no aluguel de prensas da cidade. Tales visitou cada dono de equipamento com uma proposta. Aristóteles é nebuloso nos detalhes, mas menciona a palavra "depósito". Talvez Tales tenha negociado o direito de usar a prensa na época da colheita, mas se ele decidisse não usá-la, o proprietário simplesmente ficaria seu depósito. Nesse caso, é o primeiro exemplo registrado do que chamamos agora de opção. Uma má colheita de azeitonas, e a opção de Thales seria inútil. Mas, por sorte ou por análise astronômica, ele estava certo. Aristóteles nos diz que Tales contratou as prensas "em que termos ele quis e coletou uma boa quantia de dinheiro". Atualmente, muitas opções são compradas e vendidas nos mercados financeiros.   A screen displays falling share prices on the floor of the New York Stock Exchange on December 3, 2019 in New York City Getty Images Se você acha que o preço da ação da Apple vai subir, pode simplesmente comprar ações da empresa — ou pode comprar a opção de comprar ações da Apple por um preço específico numa data futura. Uma opção é de alto risco e alto retorno. Se o preço da ação é menor do que minha opção de compra, eu perco tudo. Se é maior, eu posso exercer minha opção, vender a ação e tirar um grande lucro. Mas há outro uso para essas opções, uma tentativa de resolver o que economistas chamam de problema do principal-agente. O principal é dono de algo, e ele emprega um agente para gerir isso para ele. Imagine que eu me torno chefe da Apple, e você detém ações da empresa. Isso o torna o principal, ou um deles. Eu sou o agente, gerindo a companhia para você e outros acionistas. Você precisa confiar em mim para trabalhar duro por seus interesses, mas você não pode ver o que eu faço o dia todo. Talvez eu tome minhas decisões consultando um astrólogo, talvez não tão esperto quanto Tales, mas eu sempre terei uma desculpa plausível de por que os lucros estão estagnados. Mas se me derem opções de comprar novas ações da Apple em alguns anos? Agora eu teria a ganhar com o aumento do preço da ação. Claro, se eu exercer minha opção, isso vai diminuir o valor das ações, mas se o peço continuar subindo, isso não vai importar muito. Tudo isso soa perfeitamente sensível, e em 1990 os economistas Kevin J. Murphy e Michael Jensen publicaram um influente artigo sobre o assunto. "Na maioria das companhias", escreveram, "a compensação de altos executivos é virtualmente independente do desempenho".   Bill Clinton mudou regras de tributação sobre remunerações de executivos, mas medida teve efeitos inesperados Getty Images Então, quando o presidente Clinton cortou isenções para pagamentos de executivos, ele beneficiou recompensas ligadas à performance. Conselheiro do então mandatário, Robert Reich explicou o que aconteceu: "Só mudou a remuneração dos executivos de salários para opções sobre ações". Um mercado de ações em ascensão significava que até mesmo um executivo-chefe que consulta astrologia teria se dado bem. A diferença entre os salários dos patrões e dos trabalhadores aumentou. Um congressista da era Clinton diz que a lei "merece um lugar de destaque no Museu de Consequências Não Intencionais". Mas espere: se as opções incentivam os executivos a fazer um trabalho melhor, então isso não é necessariamente ruim, certo? Infelizmente, isso acabou sendo um grande "se". Quais opções realmente incentivam é maximizar o preço das ações de uma empresa em uma determinada data. Se você acha que é exatamente a mesma coisa que administrar bem uma empresa, tenho algumas ações da Enron para vendê-lo. Se as opções de ações não são a melhor maneira de recompensar o desempenho, os conselhos de administração da empresa não deveriam procurar alternativas? Em teoria, sim. É trabalho do conselho negociar com os chefes das empresas em nome dos acionistas. Na prática, esse é outro problema do principal-agente, pois os chefes costumam influenciar quem são os diretores e quanto são pagos. Existe um potencial óbvio de conflito de interesse.   Most of Tesla boss Elon Musk's pay comes from stock options linked to performance targets Getty Images No livro Pay Without Performance ("Remuneração sem Desempenho", em tradução livre), Lucian Bebchuk e Jesse Fried argumentam que os diretores não se importam de verdade com uma ligação entre remuneração e desempenho, mas precisam "camuflar" essa indiferença dos acionistas. A melhor forma de compensar gatos gordos é a "compensação de camuflagem", e opções sobre ações parecem ser uma maneira de fazer isso. Talvez acionistas precisem ainda de outro agente para supervisionar como a diretoria recompensa os chefes. Há um candidato: muitas pessoas detêm ações não de modo direto, mas por meio de fundos de pensão, e há algumas evidências de que esses chamados investidores "institucionais" podem persuadir conselhos de administração a serem negociadores mais duros. Quando um grande acionista pode exercer algum tipo de controle, há um elo mais genuíno entre a remuneração dos executivos e a performance deles. No entanto, essa ligação parece também bastante rara. Os pagamentos feitos a executivos são frequentes nas manchetes de jornais, mesmo em países nos quais é menor a diferença da remuneração deles em relação ao trabalhador comum. De todo modo, há surpreendentemente poucas evidências do que faz sentido. Quão possível é avaliar bem o que um chefe faz? Há divergências.   Quase metade dos acionistas da companhia aérea Ryanair votaram contra negociação salarial do chefe-executivo da empresa, Michael O'Leary Getty Images Os chefes estavam menos motivados nos anos 1960 porque ganhavam "apenas" 20 vezes mais que os trabalhadores comuns? Parece difícil. Por outro lado, boas decisões no comando de uma grande empresa têm muito mais valor do que as ruins. Então, talvez aqueles executivos valham mesmo os salários de até nove dígitos. Talvez. Mas se é isso mesmo, não está claro para eleitores e trabalhadores, muitos dos quais ainda irritados com o que Clinton deu voz nos anos 1990. Talvez os chefes executivos devam aprender com Tales, que foi esperto o bastante para fazer mais dinheiro, mas sábio o suficiente para refletir se deveria. * Tim Harford escreve a coluna "Undercover Economist", do Financial Times. Esse texto faz parte da série "As 50 coisas que fizeram a Economia Moderna", transmitida pela BBC World Service. Ouça aqui em inglês. Veja Mais

Joe Biden diz que não vai prestar depoimento em processo de impeachment de Trump

em - Internacional Biden é um dos principais candidatos à vaga do Partido Democrata para a disputa da Presidência dos EUA em 2020 Veja Mais

Há 10 anos perdíamos “The Rev”, baterista e fundador do Avenged Sevenfold

Há 10 anos perdíamos “The Rev”, baterista e fundador do Avenged Sevenfold

R7 - Música The Rev, baterista do Avenged Sevenfold Tenho Mais Discos Que Amigos Foto por Neil Zlozower A banda norte-americana de metalcore Avenged Sevenfold teve uma história bastante interessante no seu início de carreira. Fundado em 1999, o grupo californiano lançou seu disco de estreia em 2001 com Sounding the Seventh Trumpet e foi bem recebido pela comunidade do Heavy Metal, abrindo espaço para os lançamentos seguintes. Eles vieram com Waking the Fallen (2003), City Of Evil (2005) e Avenged Sevenfold (2007), sendo que os dois últimos já saíram pela major label Warner, dado o sucesso do grupo no underground com seus antecessores. The Rev e Avenged Sevenfold Um dos fundadores do A7X foi James Owen Sullivan, conhecido como 'The Rev'. Além de baterista, o cara também escreveu canções da banda incluindo o single 'Afterlife' e fazia backing vocals em faixas do grupo. Como membro original que estava lá com a banda no seu auge, ele era muito bem visto e querido pelos fãs, além de respeitado pela crítica por conta dos sons que compôs na íntegra para a banda, até que uma tragédia veio cedo demais aos 28 anos de idade. No dia 28 de Dezembro de 2009, há exatos 10 anos, The Rev foi encontrado inconsciente na sua casa de Huntington Beach, na Califórnia. https://www.youtube.com/watch?v=L5tnpjNrjXU O músico chegou a ser levado para o hospital mas não resistiu e foi dado oficialmente como morto assim que chegou ao local, para tristeza de milhares de fãs da banda mundo afora. Como causa da morte a polícia revelou que ele havia exagerado em medicamentos controlados e álcool, além de ter um problema cardíaco desconhecido que acabou tendo um papel crucial em todo o processo. À época, a reação dos integrantes da banda foi devastadora, com o guitarrista Zacky Vengeance dizendo que 'foi como perder um irmão, perder seu melhor amigo, perder sua esposa e perder a porcaria do seu sonho.' Como legado, além das participações em todos os discos do Avenged Sevenfold até Nightmare, de 2010, onde alguns de seus materiais foram utilizados de forma póstuma, ele também deixou um disco com a banda Pinkly Smooth, onde era vocalista e pianista e contava com Synyster Gates, colega de A7X, na formação. Outro projeto em que ele havia participado era o disco de estreia da influente banda de ska Suburban Legends, Origin Edition, com a qual ele tocou entre 1998 e 1999. Novos Bateristas https://www.youtube.com/watch?v=HIRNdveLnJI Desde a morte de Jimmy, o grupo de metalcore já passou por alguns bateristas, todos com carreiras bastante interessantes. Na época de Nighmare, por exemplo, os caras contaram com Mike Portnoy, ex-Dream Theater, quando vieram ao Brasil para tocar no festival SWU inclusive. Entre 2011 e 2015, eles recrutaram Arin Ilejay, da banda Confide, que acabou sendo substituído por Brooks Wackerman, então baterista da lendária banda punk Bad Religion que tem seu nome envolvido com projetos como Tenacious D, Infectious Grooves, Suicidal Tendencies e blink-182. Veja Mais

Rumor | Bateria do Xiaomi Mi 10 Pro recarregaria 100% da energia em 35 minutos

Rumor | Bateria do Xiaomi Mi 10 Pro recarregaria 100% da energia em 35 minutos

canaltech A Xiaomi prepara, pelo menos, dois smartphones para renovar sua linha principal: os modelos Mi 10 e o Mi 10 Pro. Entre as novidades para estes produtos, deve estar o novíssimo carregamento rápido da empresa que, de acordo com um leaker chamado "Digital chat Station" poderá dar uma carga completa no modelo "Pro" em apenas 35 minutos. A principal variante do Mi 10 terá suporte ao carregamento de 50W, além de poder efetuar esse procedimento sem fio, mas sem potência confirmada neste modo. Ainda de acordo com o leaker, a Xiaomi segue aprimorando a tecnologia e podemos ver uma solução de carregamento sem fio de 50W no segundo semestre de 2020. No início deste ano, um carregador de 66W (11V acima de 6A) foi certificado pelas autoridades chinesas, mas o chefe de engenharia da Xiaomi não tem muita certeza se ele estará pronto a tempo para o Mi 10 Pro. Atualmente, o OPPO Reno Ace suporta a velocidade de carregamento mais rápida do mundo dos smartphones, com 65W, sendo capaz de carregar uma bateria de 4.000 mAh de 0 a 100% em 28 minutos. -Siga o Canaltech no Twitter e seja o primeiro a saber tudo o que acontece no mundo da tecnologia.- Imagem: PlayfulDroid Funcionários da Foxconn revelaram que o Mi 10 e o Mi 10 Pro têm os codinomes J2 e J1, respectivamente. No mês passado, o modelo Xiaomi MJ2001J2E / C 5G foi aprovado pela 3C, uma certificadora chinesa, que acabara revelando a presença do carregador MDY-11-EF, que também está disponível no telefone Xiaomi Mi CC9 Pro (Mi Note 10 Pro). Portanto, é razoável apostar que o Xiaomi MJ2001J2E / C seja Xiaomi Mi 10, que suportará o carregamento rápido de 30W. Registros dos novos Mi 10/ Imagem: PlayfulDroid O que se sabe, de fato, sobre os novos Mi 10 e Mi 10 Pro, é que ambos estarão equipados com o processador Qualcomm Snapdragon 865. Mais informações sobre os dispositivos devem ser divulgadas nas próximas semanas. Leia a matéria no Canaltech. Trending no Canaltech: Retrospectiva 2019 | Os maiores escândalos e fiascos do ano das empresas de TI Os melhores lançamentos de filmes e séries para assistir online (21/12 a 27/12) Lançamentos da Netflix na semana (14/12 a 27/12) Samsung diz que em cinco anos ninguém mais usará smartphones Tarifa Branca | Como pagar menos na conta de luz a partir de 1º de janeiro Veja Mais

Marinha abre concurso para 900 vagas no país

G1 Economia Para concorrer, é preciso ter ensino médio completo e idade entre 18 e 22 anos, remuneração vai de R$ 1.108,53 a R$ 1.950. Navio da Marinha do Brasil, onde é realizado o estágio inicial dos alunos aprovados no curso de formação. Ministério da Defesa/Divulgação A Marinha do Brasil abriu concurso público para admissão nas Escolas de Aprendizes-Marinheiros (CPAEAM) em 2020. São ofertadas 900 vagas, apenas para homens. Veja o edital no site da Marinha Para participar do concurso público é necessário que o candidato tenha seja brasileiro nato; tenha ensino médio completo; altura mínima de 1,54m e máxima de 2,00m; 18 anos completos e menos de 22 anos de idade em 1º de janeiro de 2021 e não ser casado ou não ter constituído união estável. O Curso de Formação de Marinheiros para a Ativa será conduzido em uma primeira fase nas Escolas de Aprendizes-Marinheiros (EAM), sob regime de internato, inteiramente gratuito e tem duração de um ano letivo, realizado em um único período escolar de 48 semanas, no qual serão ministradas disciplinas do Ensino Básico e do Ensino Militar-Naval. Durante esse curso, além de serem proporcionados alimentação, uniforme, assistência médico-odontológica, psicológica, social e religiosa, o aprendiz-marinheiro terá bolsa-auxílio no valor total de R$ 1.108,53. A segunda fase será para o grau hierárquico de grumete, destinada à especialização técnica, em três áreas: Eletroeletrônica, Apoio ou Mecânica. Como grumete, o aluno terá bolsa-auxílio no valor total bruto de R$ 1.179,72. Ao se inscrever, o candidato precisa indicar a ordem de preferência da área profissional que deseja cursar. Ao concluir o curso, os grumetes terão de prestar juramento à Bandeira e, em seguida, se comprometer com dois anos de serviços, período do estágio inicial. Somente após conclusão do estágio, com aprovação, se dará o ingresso ao serviço ativo da Marinha, como marinheiro, e passará a ter remuneração bruta de R$ 1.950,00. As EAMs são estabelecimentos de ensino militar da Marinha do Brasil, cujo propósito é formar marinheiros para o Corpo de Praças da Marinha. Atualmente existem quatro escolas: Escola de Aprendizes-Marinheiros do Ceará (EAMCE), em Fortaleza; Escola de AprendizesMarinheiros de Pernambuco (EAMPE), em Recife; Escola de Aprendizes-Marinheiros do Espírito Santo (EAMES), em Vila Velha, e Escola de Aprendizes-Marinheiros de Santa Catarina (EAMSC), em Florianópolis. O candidato pode indicar qual a escola de sua preferência, mas a Marinha poderá designá-lo para qualquer uma das quatro. As inscrições devem ser feitas de 20 de janeiro a 3 de fevereiro por meio do site http://www.ingressonamarinha.mar.mil.br/. A taxa de inscrição é de R$ 25. A prova escrita objetiva deverá ser realizada na 1ª quinzena de abril de 2020. Haverá ainda verificação de dados biográficos, inspeção de saúde, teste de aptidão física, avaliação psicológica e verificação de documentos. Veja Mais

Príncipe Harry e Meghan pedem registro comercial da marca Sussex Royal

G1 Economia O pedido de marca abrange uma ampla gama de produtos e serviços, de livros a roupas e campanhas educacionais e de caridade. O príncipe britânico Harry e sua esposa, Meghan, apresentaram uma solicitação para registrar o nome de sua fundação de caridade, Sussex Royal, como uma marca comercial, de acordo com um documento publicado no site do Escritório de Propriedade Intelectual. Harry e Meghan, duque e duquesa de Sussex, estabeleceram sua própria fundação este ano, apartando-se do canal filantrópico de dez anos Royal Foundation que eles compartilhavam com o irmão mais velho de Harry, príncipe William, e a esposa Kate. Príncipe Harry e Meghan Markle divulgam primeiro cartão de natal do bebê Archie Reprodução/Twitter/The Queen's Commonwealth Trust O pedido de marca abrange uma ampla gama de produtos e serviços, de livros a roupas e campanhas educacionais e de caridade. O Escritório de Propriedade Intelectual informou que o pedido foi apresentado por Sussex Royal, Fundação do Duque e Duquesa de Sussex, em junho, e publicado em 20 de dezembro. O príncipe de 35 anos é neto da rainha Elizabeth e sexto na linha sucessória do trono. Veja Mais

Galaxy S10 Lite: celular deve chegar com 8 GB de RAM e lente macro para fotos de perto

tudo celular Informações chegam por insider da indústria. Veja Mais

Apple estaria desenvolvendo uma versão do Safari para o Windows

Apple estaria desenvolvendo uma versão do Safari para o Windows

canaltech De acordo com uma descoberta recente, a Apple pode estar preparando uma versão do navegador Safari baseada no Chromium e desenvolvido especialmente para rodar em dispositivos Windows. A descoberta foi feita quando um funcionário da Apple enviou um convite para diversos desenvolvedores do Chromium . Ele solicitou aos especialistas que ativassem a tecnologia de Prevenção de Rastreamento Inteligente, que é uma ferramenta de rastreamento de projetos relacionados ao Chromium. Além do convite, também foi tirado um print do próprio Safari rodando no Windows, para provar que a Apple realmente está desenvolvendo esta versão do browser. Mas, como esperado, essa mensagem foi logo removida. -Siga no Instagram: acompanhe nossos bastidores, converse com nossa equipe, tire suas dúvidas e saiba em primeira mão as novidades que estão por vir no Canaltech.- Convite enviado pela Apple para desenvolvedores do Chromium (Imagem: via MSPowerUser) Navegador Safari que estaria supostamente rodando no Windows (Imagem: via MSPowerUser) Essa não seria a primeira vez que a Apple desenvolve uma versão do Safari para o Windows. No entanto, já faz anos que ela abandonou esta edição e vem focando apenas naquelas para o iPhone, iPad e Mac. Não se sabe exatamente o motivo para a retomada, mas uma possibilidade é que a empresa percebeu que muitos donos de iPhone ao redor do mundo utilizam um computador com Windows, e ao usarem o Chrome para navegar na internet estariam colocando sua privacidade em risco. Isso tornaria inútil todo o esforço da Apple em impedir a coleta de dados pessoais de seus clientes por outras empresas. Leia a matéria no Canaltech. Trending no Canaltech: Os melhores lançamentos de filmes e séries para assistir online (21/12 a 27/12) Retrospectiva 2019 | Os maiores escândalos e fiascos do ano das empresas de TI Tarifa Branca | Como pagar menos na conta de luz a partir de 1º de janeiro Lançamentos da Netflix na semana (14/12 a 27/12) Essas são as 10 melhores marcas de notebooks da atualidade Veja Mais

Suécia, o país onde perder o emprego pode ser uma coisa boa

G1 Economia Ser demitido de um emprego nunca é uma experiência agradável, mas o 'sistema de transição' da Suécia promete fazer muito mais do que apenas colocar você de pé novamente. Comparado a outros países europeus, o sistema sueco é eficiente e tem atraído atenção internacional BENOÎT DERRIER Ser demitido é uma das situações mais estressantes que há. Se você já passou por isso, sabe o pânico que pode causar — preocupações com renda, carreira e, em alguns países, cuidados com a saúde. Mas e se ser despedido fosse a melhor coisa que já aconteceu com você? E não graças à boa sorte, mas porque havia um sistema desenvolvido especificamente para desenvolver seu potencial e levá-lo a um trabalho melhor do que o anterior? Essa é a promessa do "sistema de transição" da Suécia, um serviço privado de assistência social para trabalhadores que ficaram desempregados recentemente devido à redundância (quando as vagas são fechadas porque já não há mais a necessidade de um empregado para realizar aquele trabalho). As empresas pagam por "conselhos de segurança do trabalho" que fornecem treinadores qualificados para motivar o trabalhador e combinar suas habilidades e ambições com o que há disponível no mercado. Existem 16 dessas organizações, cada uma cobrindo um setor diferente da economia e encarregada de encontrar vagas para trabalhadores que perderam seus empregos por razões econômicas. Como resultado, a Suécia tem as melhores taxas de reemprego do mundo desenvolvido — cerca de 90% dos trabalhadores demitidos estão de volta ao trabalho dentro de um ano, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Isso é drasticamente maior do que os índices de França e Portugal, por exemplo, que reinserem apenas cerca de 30% dos trabalhadores no ano, segundo a OCDE. Eva, de 24 anos, descobriu o serviço recentemente. Ela deixou a faculdade como designer gráfica em 2016. Seu trabalho em Estocolmo estava indo bem, e sua carreira parecia ter começado com vigor. Mas no início de 2019, a empresa anunciou que teria que fazer cortes devido a redundâncias. O clima no trabalho azedou e seus colegas ficaram ansiosos. Ela começou a perder o sono e a se preocupar constantemente com o futuro — até seu namorado notou uma mudança acentuada em seu comportamento. Em conversas com colegas, Eva ouviu falar pela primeira vez do conselho de segurança. A empresa estava coberta por ele, o que significa que um coach pessoal foi automaticamente designado a ela antes de sua demissão, em junho. O sistema entra em ação assim que as demissões são anunciadas, para acelerar o processo de recontratação. Ser demitido é uma das situações mais estressantes que precisamos enfrentar Getty Images O coach viu uma lacuna no currículo de Eva: a tecnologia avançou e ela precisava melhorar sua formação. O conselho pagou para que ela fizesse um curso de oito semanas em motion graphics (técnica de animação) na Berghs School of Communication, em Estocolmo. Além disso, o orientador de trabalho de Eva lhe ensinou técnicas de entrevista que aumentaram sua confiança. As ofertas logo começaram a chegar. Depois de 15 rejeições, ela se destacou entre 150 candidatos e conseguiu um novo emprego, a partir de janeiro de 2020, com um salário significativamente maior do que o anterior. "Eu estou tão feliz. Acho que teria conseguido um emprego eventualmente sem o conselho, mas, graças a eles, foi uma ótima experiência", diz Eva, que não quis dar seu sobrenome, citando preocupações de que seu novo empregador possa entender mal seus motivos para falar com a mídia. "Eu me senti mais segura com toda a situação. Eu sabia que não estava sozinha, sempre podia conversar com meu orientador." Como Eva, a maioria dos suecos que passam pelo sistema de transição é contratada novamente dentro de seis meses. E, de acordo com os dados da OCDE, os trabalhadores suecos com menos de 30 anos realmente veem seus ganhos aumentarem após serem demitidos. "A maioria das pessoas que vêm até nós e conseguem um novo emprego acham que a demissão foi o começo de algo muito bom", diz Erica Sundberg, chefe regional da TRR, em Estocolmo, um dos maiores conselhos de segurança no trabalho que abrange trabalhadores em funções administrativas. Mão amiga Na Suécia, os empregadores pagam 0,3% de sua folha de pagamento total para os conselhos de segurança do trabalho, como uma apólice de seguro contra demissões. Durante os bons tempos, o dinheiro se acumula; então, quando houver necessidade de reestruturar ou reduzir o tamanho de uma empresa, os conselhos estão lá para amenizar o golpe. Os trabalhadores têm acesso a seus serviços onde quer que os sindicatos tenham um acordo com os empregadores — o que na Suécia inclui a esmagadora maioria dos locais de trabalho, grandes e pequenos, já que 90% dos funcionários trabalham em locais sindicalizados. Os conselhos são geridos por uma parceria entre empregadores e sindicatos — o governo não participa. Eles oferecem ajuda por um período de cinco anos a partir da data das demissões, para que as pessoas continuem recebendo apoio se um novo emprego não der certo. Para empresas individuais, a existência dessa rede de segurança facilita muito a comunicação de demissões para a força de trabalho e evita ações em defesa dos empregos. Para a economia como um todo, o sistema de transição age como um lubrificante, tornando mais fácil para as empresas suecas a eliminação de trabalhos redundantes em razão da tecnologia. A gigante tecnológica Ericsson, por exemplo, fez milhares de demissões na Suécia nos últimos anos, lutando para cortar custos. O processo foi relativamente tranquilo, no entanto, graças em parte a um mercado de trabalho dinâmico, mas também à intervenção do conselho de segurança do emprego. A TRR abrange empresas do setor privado e um total de 950 mil funcionários. Seus treinadores recebem cerca de 13 mil pessoas por ano — um número que está aumentando à medida que a economia sueca sente o impacto da desaceleração global. Durante o terceiro trimestre de 2019, o número de funcionários demitidos que buscam apoio do seguro aumentou 30% em comparação com o mesmo período do ano passado. Conselhos ajudam a guiar os suecos durante o choque da transição com psicoterapia Getty Images via BBC Apesar do mercado de trabalho mais restrito, dois terços dos funcionários demitidos que passam pelo programa acabam em um emprego com salário semelhante ou melhor do que aquele que deixaram, diz Sundberg, da TRR. O sistema também facilita que as pessoas explorem alternativas e mudem a direção de suas vidas profissionais, acrescenta ela, pois esses conselhos ajudam a guiá-las durante o choque da transição com a psicoterapia. "Quando perguntamos a elas depois, muitas pessoas dizem: 'Eu deveria ter feito isso há muito tempo'", diz Sundberg. Usando a Suécia como modelo A Suécia ainda oferece centros de emprego administrados pelo Estado, que também se esforçam para conseguir vagas para pessoas desempregadas. O serviço de emprego do setor público, no entanto, serve a um propósito diferente dos conselhos de segurança do trabalho privados; o serviço público é dominado pelos desempregados de longa data ou por pessoas não qualificadas que tentam encontrar seu primeiro emprego — normalmente jovens sem educação secundária e imigrantes recém-chegados. Os conselhos privados, por outro lado, concentram-se na recapacitação e substituição dos que já estão no mercado de trabalho. Há algumas críticas ao sistema privatizado de conselhos de emprego, muitas das quais se concentram na ideia de que as agências não fazem nada para ajudar a elevar os níveis de habilidade dos funcionários que não enfrentam demissões, uma vez que esses conselhos trabalham apenas com pessoas que perderam, ou estão prestes a perder, seus empregos. Além disso, é um pouco mais difícil reinserir no mercado candidatos que não estiveram recentemente na força de trabalho, o que geralmente significa que trabalhadores qualificados em parceria com os conselhos de segurança do trabalho têm mais chances de conseguir um novo cargo. Mas, comparado a outros países europeus, o sistema sueco é eficiente e tem atraído atenção internacional. O equivalente mais próximo do sistema sueco é o da Alemanha, em que o apoio a trabalhadores demitidos é parcialmente financiado pelo empregador e parcialmente pelo Estado. No entanto, isso se aplica apenas a grandes empresas. E, em geral, os programas atuais na Europa geralmente se concentram em evitar demissões por completo. Na maioria dos países, não existe apoio adicional para trabalhadores demitidos além dos esquemas estatais. Isso se aplica em particular ao sistema francês, mas também à Bélgica e aos Países Baixos, por exemplo. De acordo com Lars Walter, professor de administração da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, alguns países da Europa estão buscando sistemas semelhantes aos do seu país, para aumentar o apoio a trabalhadores demitidos. Mas é a estreita colaboração entre empregadores e sindicatos que torna o sistema sueco único, diz ele. "Você pode criar um sistema de segurança como esse em outros países — não necessariamente com o envolvimento igual de sindicatos e empregadores como na Suécia, mas com as mesmas características", diz Walter. Independentemente de quais sistemas de suporte existam ao mudar de emprego, nada pode eliminar o estresse de descobrir que você não é mais necessário e precisa procurar um lugar em que seja. Mas em Estocolmo, Eva está ansiosa para começar seu novo trabalho em janeiro. Ela é grata pelo treinamento, aconselhamento e apoio que recebeu do conselho de segurança do trabalho. "Foi um choque ser demitida", diz ela. "Mas agora estou com um empregador melhor em um local de trabalho melhor e com mais dinheiro." Veja Mais

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Nintendo Switch | Os 7 jogos mais esperados em 2020

Nintendo Switch | Os 7 jogos mais esperados em 2020

canaltech O ano de 2020 promete ser muito agitado para os games, principalmente com a chegada da nova geração de consoles. Sony e Microsoft já começaram a mexer seus pauzinhos para apresentar seus novos aparelhos. A Nintendo, por outro lado, não parece ter um novo videogame para chamar de seu e deve continuar concentrando seus esforços no Nintendo Switch. Por isso, o Canaltech preparou esta lista com os 7 jogos mais esperados em 2020 para o console. 7. Animal Crossing: New Horizons   O jogo dos animais mais fofinhos do Switch já está confirmado para 2020. O jogo estava agendado para 2019, mas a Nintendo anunciou a mudança de data para evitar horas extras com desenvolvedores. -Canaltech no Youtube: notícias, análise de produtos, dicas, cobertura de eventos e muito mais! Assine nosso canal no YouTube, todo dia tem vídeo novo para você!- O novo game segue a mesma fórmula da série. É preciso montar o seu espaço, fazer sua hortinha e viver a pacata história da vida cotidiana com seus vizinhos. Para isso, ele tem um sistema de busca de matéria-prima para transformá-la em itens para construção do seu ambiente. Uma das novidades desta vez é que o título terá estações climáticas, modificando o ambiente de acordo com a época do ano. Também será possível jogar em modo cooperativo tanto online quanto localmente. 6. Tokyo Mirage Sessions ♯FE Encore   O jogador mais casual de Switch pode não conhecer exatamente Tokyo Mirage Sessions ♯FE Encore. Trata-se de um game lançado especialmente para o mercado oriental que une duas das franquias mais conhecidas do outro lado do planeta. Ele junta personagens de Fire Emblem e Persona com um esquema de batalha mais voltado a esta última série. Para melhorar ainda mais a fórmula, o game foi lançado originalmente para o Wii U, o que o torna ainda mais obscuro e inacessível. Tokyo Mirage Sessions ♯FE Encore, portanto, é um port do jogo para o Switch, com melhorias gráficas de jogabilidade. Como ele segue uma gameplay mais voltada a Persona, você precisa fazer todo o loop de gameplay de criar relações durante o dia e lutar contra demônios pela noite. Contudo, as batalhas emprestam parte do sistema de turnos em estratégia de Fire Emblem. O novo título vai chegar ao Switch em 17 de janeiro de 2020. 5. Axiom Verge 2   Axiom Verge é um jogo de plataforma em 2D com batalhas e exploração que vai ganhar uma continuação em 2020. A Thomas Happ Games apresentou um vídeo de Axiom Verge 2 com vários dos elementos já contidos no primeiro game. Com isso, podemos esperar muita batalha, animação em pixel art e exploração, mas desta vez em 16-bits. Segundo os desenvolvedores, agora é hora de explorar o início da história de Axiom Verge. A continuação está agendada para o segundo semestre de 2020. 4. Sports Story   Em 2017, a Nintendo lançou um game chamado Golf Story, um jogo arcade de golfe com uma série de narrativas entre as partidas. O modelo chamou atenção e foi bem recebido pela crítica, o que fez a gigante apostar em algo maior. Sports Story promete algo semelhante ao game de golfe, mas expandindo a ideia para outras modalidades. Ele oferece um ambiente de RPG em visão superior, típica de jogos da série Pokémon. Segundo os desenvolvedores, os desafios estarão presentes não só em partidas de golfe, tênis, mas também em calabouços, espionagens e minigames. O jogo será um exclusivo do Switch com estreia agendada para o meio de 2020. 3. Liberated   Liberated é uma nova aposta do estúdio Atomic Wolf que mistura técnicas de quadrinhos com elementos de videogames. No game, você vive a história de um espião em um universo de filme noir. A grande brincadeira é que cada fase é exatamente uma página de história em quadrinhos, totalmente feita à mão. Liberated será exclusivo temporário do Swtich, programado para ser lançado em 2020, ainda sem uma data específica. 2. Bayonetta 3   O novo game da série Bayonetta já está em desenvolvimento dentro da PlatinumGames, mas ainda não tem data para chegar ao consumidor. Levando-se em conta que a Nintendo ainda não tem um grande título para o segundo semestre de 2020, a aposta é que o jogo possa ser lançado a tempo do Natal do ano que vem. Apesar disso, Bayonetta 3 ainda não está confirmado nem para 2020, o que pode resultar em um atraso ainda 2021. Em entrevista concedida na E3 2019, os diretores do título informaram que o desenvolvimento está “indo muito bem”, o que permite ser otimista sobre a série. 1. The Legend of Zelda: Breath of Wild 2   Na E3 2019, a Nintendo lançou um novo vídeo da série The Legend of Zelda, confirmando que “uma continuação para Breath of the Wild” está em desenvolvimento. Considerando que a empresa está trabalhando com o mesmo universo e sistema do primeiro game, não seria exatamente uma surpresa se The Legend of Zelda: Breath of the Wild 2 chegasse já em 2020. Ainda não há informações sobre como será esta continuação, nem quando exatamente ela chegará para o console da Nintendo. Contudo, seria um grande título também para competir com o lançamento do PlayStation 5 e Xbox Series X no fim do ano que vem. Leia a matéria no Canaltech. Trending no Canaltech: Tarifa Branca | Como pagar menos na conta de luz a partir de 1º de janeiro Samsung diz que em cinco anos ninguém mais usará smartphones 25 aplicativos para deletar em prol de sua qualidade de vida em 2020 Lançamentos da Netflix na semana (14/12 a 27/12) Como influenciadores monetizam seus vídeos no TikTok Veja Mais

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Telescópio sul-africano descobre um inédito evento estrelar

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Tecmundo Com o uso do telescópio MeerKAT, localizado no Cabo Setentrional, na África do Sul, cientistas identificaram uma grande explosão com emissão de rádio originada por uma estrela binária. O fenômeno identificado como “transitório” representa uma importante descoberta acerca dos estudos sobre as estrelas. Quando um objeto astronômico aparece e desaparece repentinamente ou, ainda, brilha com maior e menor intensidade por um determinado período de tempo (segundos, dias ou anos), os astrônomos chamam este evento de transitório. Leia mais... Veja Mais

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Rage Against The Machine e Vanessa Carlton se encontram em mashup sensacional

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R7 - Música Mashup com Rage Against The Machine e Vanessa Carlton Tenho Mais Discos Que Amigos Fotos: Wikimedia Commons e YouTube Estamos vivendo aquele período muito doido entre o Natal e o Ano Novo em que todo mundo está meio que de férias sem saber que dia da semana é, não é mesmo? Para embalar alguns dos melhores dias do ano, separamos um mashup incrível que reúne dois artistas bastante improváveis com um resultado sensacional. Trata-se do Rage Against The Machine com a pedrada 'Killing In The Name' ao lado da cantora Vanessa Carlton com o mega hit 'A Thousand Miles'. Mistura de Rage Against The Machine com Vanessa Carlton https://www.youtube.com/watch?v=6kYco2Zt-cM Como você pode ver no vídeo logo acima, as palavras de ordem de Zack De La Rocha se misturam aos belos arranjos de piano de Vanessa, e tudo é muitíssimo bem editado com o resto dos instrumentais. Com um resultado tão incrível dá quase pra achar que essas músicas nasceram juntas, não é mesmo? Veja Mais

Mi A3 vs. Redmi Note 8: um bom custo benefício se faz com muitas escolhas | Comparativo

tudo celular Gosta da Xiaomi e procura uma opção de intermediário abaixo dos 1.500 reais? Então com certeza você já esbarrou com o Mi A3 e o redmi Note 8 por aí. Preparamos um comparativo para que você conheça as... Veja Mais

EMOÇÃO 2019! VEJA OS MOMENTOS MAIS MARCANTES DA NOSSA PROGRAMAÇÃO NO ANO

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Fox Sports Brasil Você curtiu tudo isso na tela dos canais FOX Sports! O estagiário esqueceu de algum, torcedor? Quer saber tudo sobre o melhor do esporte? Acesse nossas redes! http://www.foxsports.com.br Baixe o APP! http://bit.ly/yt_cnbra ➡ Facebook: http://facebook.com/foxsportsbrasil ➡ Twitter: http://twitter.com/foxsportsbrasil ➡ Instagram: http://instagram.com/foxsportsbrasil Torcemos Juntos! #Emocionante #Chora #2019 Veja Mais

Atentado mata 78 pessoas na capital da Somália

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Steven Adler diz que demissão do Guns N’ Roses o levou de volta às drogas

Steven Adler diz que demissão do Guns N’ Roses o levou de volta às drogas

R7 - Música Steven Adler em 2010 Tenho Mais Discos Que Amigos Foto de Steven Adler via Shutterstock Steven Adler sempre falou abertamente sobre seu problema com o vício em drogas e sabemos que não é nenhuma novidade o fato de que foi justamente por isso que o Guns N’ Roses optou por trocar de baterista. No entanto, em recente entrevista para a rádio americana Lazer 103.3, Steven desabafou e revelou ter ficado com o coração profundamente partido ao ser demitido da banda em 1990. O músico, que na época tinha apenas 25 anos, disse que estava na luta para se livrar de vez da heroína quando recebeu a notícia e acabou por se afundar novamente nas drogas, com força total: Eu poderia ter melhorado, e era o que estava fazendo antes deles fazerem isso [me demitirem]. Eu poderia melhorar ou ultrapassar o limite - existem dois caminhos para ir: para cima ou para baixo. E eu afundei. Foi devastador. Foi demais - ansiedade e depressão esmagadoras por ter sido jogado fora daquele jeito. E eu ainda tive que processá-los, porque pegaram todo meu dinheiro e meus royalties... Isso foi ainda mais difícil. Adler conta ainda que sempre teve que lidar com situações de abandono, já que seu pai biológico foi embora quando ele ainda era um bebê. Steven Adler e o Guns N' Roses Para nos comover ainda mais, Steven diz que, embora tenha ficado feliz por ter sido chamado pelo Guns para participar de vários shows da turnê Not in This Lifetime, em 2016, a alegria foi interrompida por uma expectativa frustrada, já que “tinha certeza de que Axl, Slash e Duff pensariam ‘temos que trazer o Steve para tocar com a gente mais vezes’ – mas eles não fizeram isso.” Também te contamos por aqui sobre o momento da demissão de Steven Adler enquanto o GNR estava no processo de gravação de “Civil War” e é triste, de fato. Felizmente, essas histórias são águas passadas. A boa notícia é que o músico, que completa 55 anos no mês que vem aparece sempre de bom humor nas entrevistas, diz amar a vida e ser grato por ainda estar vivo, apesar de tudo o que passou. LEIA TAMBÉM: Steven Adler diz que está 'vivo e bem' em pronunciamento Veja Mais

Simulações ajudam a descobrir exoplanetas que podem abrigar vida

Simulações ajudam a descobrir exoplanetas que podem abrigar vida

Tecmundo Um grupo de cientistas norte-americanos desenvolveu um novo método capaz de ajudar na identificação de exoplanetas com maior potencial de abrigar vida. A novidade foi descrita em um estudo publicado na revista científica Astrophysical Journal Letters em novembro e poderá facilitar o trabalho do telescópio James Webb, cujo lançamento acontecerá em breve.A equipe formada por pesquisadores da Universidade Northwestern combinou modelos climáticos em 3D com uma experiência pioneira de química atmosférica para explorar a habitabilidade dos planetas localizados fora do sistema solar, ao redor de estrelas anãs M, para simular as atmosferas desses locais.Leia mais... Veja Mais

Ator de Game of Thrones, Andrew Dunbar morre na Irlanda

O Tempo - Diversão - Magazine A morte do artista, de 30 anos, foi confirmada somente neste sábado (28), mas a causa ainda não foi divulgada Veja Mais

Crítica | The Witcher é uma obra incrível, mas problemática para não-iniciados

Crítica | The Witcher é uma obra incrível, mas problemática para não-iniciados

canaltech Quando a Netflix anunciou em maio de 2017 que iria produzir uma série baseada na saga de livros conhecidos aqui no ocidente como The Witcher (ou A Saga do Bruxo em português), houve muita comemoração do público, principalmente daquele nicho que é fã de histórias de fantasia. Na época, The Witcher 3 já havia sido considerado como o Melhor Jogo do Ano em 2015 e hoje, segundo dados da CD Projekt RED, produtora do game, ele possui cerca de 20 milhões de unidades vendidas em todo o mundo, equiparando-se, em vendas, a Super Mario World, um dos maiores clássicos da história dos videogames. Mas, como a imprensa de cinema/TV ainda está muito separada da imprensa de videogames e de os livros da saga não serem tão famosos, desde o anúncio a série foi recusada de ter “vida própria” e vem sendo chamada por muitos como “o Game of Thrones da Netflix”. E é fácil entender o porquê dessa comparação: Game of Thrones foi o maior fenômeno cultural da TV da última década e conseguiu aquele tipo de status reservado a marcas lendárias como Star Wars (no cinema), Homem-Aranha e X-Men (nos quadrinhos) e Super Mario Bros (nos videogames). Todas elas possuem um reconhecimento tão grande que mesmo quem nunca consumiu nenhuma dessas obras sabe do que você está falando quando elas são citadas em uma conversa. Assim, qualquer nova série de fantasia será, corretamente ou não, comparada à Game of Thrones, pois é a maneira mais simples de explicar para audiência que nunca ouviu falar sobre aquilo que ela pode esperar um mundo medieval com cavaleiros de armadura e espada, magia e talvez um ou dois dragões. Ainda que você verá essa comparação a todo momento, uma dica para você assistir a série é: esqueça Game of Thrones. Ainda que The Witcher seja uma história de fantasia complexa, com diversos temas políticos e com uma ameaça apocalíptica futura que pode dizimar todo o mundo, a série da Netflix e da HBO possuem pouca coisa em comum. Por isso, querer enxergar The Witcher como uma sucessora de GoT é um caminho certo para a decepção. -Feedly: assine nosso feed RSS e não perca nenhum conteúdo do Canaltech em seu agregador de notícias favorito.- As séries mais aguardadas para 2020 Da Polônia para o mundo Imagem: divulgação/Netflix Como já explicamos em nosso guia para quem não sabe nada sobre The Witcher, a série da Netflix é inspirada nos livros escritos pelo polonês Andrzej Sapkowski. Porém, a história só ficou conhecida mundialmente com os jogos desenvolvidos pela CD Projekt RED — principalmente The Witcher 3: Wild Hunt. Assim, a série da Netflix já é, em sua concepção, um paradoxo: foi o sucesso dos jogos que fez com que o serviço de streaming tivesse interesse em bancar uma adaptação das aventuras do bruxo Geralt para a TV, mas essa adaptação para TV ignora os jogos e se baseia unicamente nos livros, que nem de longe fizeram o mesmo sucesso e são desconhecidos até mesmo pelos fãs dos personagens e do mundo da série. Ao fazer essa escolha, a série já se dá um desafio tremendo: ela precisa ser fiel aos livros, mas sem alienar o público que conhece os personagens apenas por causa dos videogames, e introduzir o universo àqueles que nunca ouviram falar sobre The Witcher e estão ali apenas por que é uma série de fantasia com guerreiros e monstros "igual" a Game of Thrones ou Senhor dos Anéis. E, infelizmente, esse é um dos pontos em que a obra acaba falhando. Um mundo fantástico (para alguns) Captura: Rafael Rodrigues/Canaltech Para aqueles que já conhecem o mundo e os personagens por causa dos jogos ou dos livros, The Witcher é uma das mais fiéis adaptações de uma obra feita para a TV. Henry Cavill consegue se vender muito bem no papel do bruxo Geralt de Rivia e, por causa do próprio ator ser um fã dos jogos, todos os maneirismos de movimentos e do modo de falar serão facilmente reconhecidos por quem já jogou o videogame. Cavill não é uma versão de Geralt desenvolvida para a série de TV (como normalmente acontece nesses casos), mas o próprio personagem dos videogames que tomou vida. Então, se você é tão fã dos jogos como eu, mesmo que a série não apresentasse mais nada de decente ela já seria muito divertida apenas por isso. Mas, além de Geralt, as outras duas protagonistas da série também merecem destaque: Anya Chalotra consegue convencer muito bem como a feiticeira Yennefer, e a novata Freya Allan, em seu primeiro papel na TV, também está ótima como a princesa Cirilla de Cintra. Ambas conseguem passar de forma excelente para a tela as complexidades de ambas as personagens, exatamente a imagem que tanto os fãs dos livros quanto dos jogos possuem delas. A feiticeira Yennefer de Vengerberg (Imagem: Divulgação/Netflix) Yennefer é talvez uma das personagens femininas mais complexas já criadas em uma história de fantasia e um dos melhores paralelos das lutas de emancipação das mulheres em todo o mundo. Nascida corcunda e com diversos problemas físicos que a atrapalhavam até mesmo para falar, ela viveu as primeiras décadas de sua vida escutando que era apenas uma inútil e que não servia para nada porque era feia e ninguém iria querer se casar com ela. Tudo isso muda quando ela descobre que possui poderes mágicos e é levada para Aretusa, uma escola de magia cujo objetivo é não apenas ensinar jovens a controlarem a magia, mas também versá-las em etiqueta e política para que possam exercer papéis de conselheiras na corte dos diversos reis do continente. Assim, quando essas feiticeiras completam seu treinamento, elas passam por uma espécie de “cirurgia plástica mágica”, que corrige qualquer tipo de imperfeição que enxerguem em seus corpos, permitindo-as se tornarem as versões mais belas de si mesmas e garantindo que essa beleza se mantenha impassível durante décadas, séculos e milênios, sem que elas envelheçam. Mas há um preço a se pagar por isso: elas devem sacrificar seus ovários para que a operação dê certo, tornando-se estéreis — um paralelo com uma ideia mais recente que se tem da figura da mulher, de que para ela ser feliz deve se dedicar à carreira profissional e se reconhecer pela figura de mulher poderosa que ela é, e não pelo papel de mãe que ela possa desempenhar. Porém, desde antes de entrar para a escola de feiticeiras de Aretusa, Yennefer sempre teve um temperamento rebelde, não aceitando que qualquer pessoa defina o que deve fazer com a própria vida. Assim, apesar de ter passado por todo o processo para se tornar uma poderosa e bela feiticeira no auge de sua forma, Yennefer é a única de todas as feiticeiras formadas que não aceita o fato de ser estéril — e não necessariamente porque ela quer muito ter um filho e ser mãe, mas porque ela não consegue viver com a ideia de que essa possibilidade lhe foi tirada. Assim como a mulher contemporânea, Yennefer não quer sair de um mundo que ditava as regras de como ela deveria viver sua vida para entrar em um novo mundo com novas regras de como ele tem que viver a vida, mas apenas ter a liberdade para escolher por si mesma os rumos que sua vida deverá tomar. A princesa Cirilla de Cintra (Imagem: Divulgação/Netflix) Enquanto o arco de Yennefer é levado pelo tema da emancipação, o de Cirilla (ou Ciri) é trilhado pelo caminho da identidade. Depois de perder toda a sua família para a guerra, ela é obrigada a vagar pelas cidades atrás de uma pessoa que nunca viu na vida, mas que todos dizem (e, no fundo, ela mesmo sabe) que está diretamente ligada ao destino dela. Nesse processo, Ciri acaba descobrindo que é muito mais do que uma princesa e que faz parte de uma linhagem que domina um poder ancestral ligado a uma antiga profecia. A trajetória de Ciri segue a clássica “trajetória do herói”, que foi identificada pelo autor Joseph Campbell no livro O Herói de Mil Faces. Durante a primeira temporada da série, vemos Ciri passando pelos primeiros passos dessa jornada. Vemos o “Mundo Comum”, que é a vida de Cirilla como uma princesa na corte de Cintra, e logo já encontramos o “Chamado para Aventura”, que é quando, no leito de morte, a avó da garota pede para ela procurar por Geralt de Rivia; há um pequeno período de “Recusa do Chamado”, quando a garota tenta viver uma vida comum de refugiada, mas ela logo percebe que isso será impossível ao entrar em contato com a “Ajuda Sobrenatural”, no caso, quando ela acaba descobrindo alguns poderes ocultos que a salvam de um grupo de rapazes que iriam tentar estuprá-la. Filmes, Séries, Musicas, Livros e Revistas e ainda frete grátis na Amazon por R$ 9,90 ao mês, com teste grátis por 30 dias. Tá esperando o quê? A jornada dela na primeira temporada chega até o ponto que Campbell chama de “Cruzamento do Primeiro Portal”, que é quando o personagem finalmente abandona o mundo comum em que vivia e entra de cabeça em um novo mundo mágico — no caso, simbolizado pelo encontro com Geralt, que irá inseri-la em um mundo de monstros, bruxos, feiticeiras e magos do qual ela pouca sabia sobre. É a partir daí que, provavelmente nas próximas temporadas, Ciri começará a descobrir mais sobre quem ela realmente é, sobre o poder que possui e sua importância na profecia élfica que pode significar tanto o fim quanto a salvação do mundo. O bruxo Geralt de Rivia (Captura: Rafael Rodrigues/Canaltech) E uma das belezas da narrativa de The Witcher, tanto nos livros quanto nos jogos, é que Geralt não é, na verdade, o herói de nada, sendo apenas o melhor ajudante já criado em uma história de fantasia. Ao contrário de Ciri e Yennefer, que têm suas trajetórias e objetivos narrativos bem definidos, Geralt não possui nada disso. O bruxo existe apenas para caçar monstros, proteger Ciri dos inimigos dela, e só. Tudo o que Geralt faz na série, nos livros e nos jogos orbita essas ideias — e, quando a existência de um personagem está intrinsecamente ligada a ajudar um outro personagem a completar seus objetivos, e não a satisfazer seus próprios desejos, esse personagem é um ajudante, em qualquer mídia narrativa. Apesar de se portar — e até mesmo ser vendido pelo marketing — como o "Batman" da série, Geralt nada mais é do que um "Robin" que ganhou mais tempo de tela, e talvez seja isso a coisa mais confusa em toda a história de The Witcher: ele é o protagonista no sentido de que tudo é mostrado através de seus olhos, mas, ao mesmo tempo, ele não é o herói da história. Os efeitos especiais também estão muito melhores do que normalmente se costuma esperar deste tipo de série, e os monstros são bem parecidos com as descrições que vemos nos livros. Também há uma boa caracterização dos cenários, e é possível distinguir claramente quem é um nobre e quem é um soldado plebeu, mesmo que ambos utilizem basicamente o mesmo tipo de armadura. Todavia isso não quer dizer que a série é uma fada sem falhas. Apesar de ser uma adaptação muito fiel e extremamente bem feita dos livros, a série da Netflix falha em mostrar o mesmo respeito pelas pessoas que não conhecem nada sobre esse universo e os personagens que o habitam. E, nesse caso, a comparação com Game of Thrones é um bom paralelo — não na questão temática, mas em como ambos desenvolvem a narrativa. Ao ver os dois primeiros episódios da série da HBO, o espectador já está totalmente apresentado àquele mundo: ele sabe o que é o continente de Westeros, quem são as principais famílias dali, qual a importância de cada uma delas, porque aquele mundo está passando por uma crise política e qual é a ameaça sobrenatural que espreita de longe e pode transformar todas as disputas pelo trono em algo sem importância. Já em The Witcher, mesmo após todos os oito episódios da primeira temporada ainda há muitas perguntas, como, por exemplo, qual é o processo mágico usado para transformar alguém em bruxo ou porque Geralt parece ser o único bruxo que todo mundo conhece? Ou, ainda, porque todo mundo odeia os bruxos, apesar de a profissão ser bastante valorizada por ser a única capaz de matar monstros. Todas essas perguntas, básicas para o entendimento do que está acontecendo, se tornam um verdadeiro mistério caso a pessoa comece a assistir à série sem qualquer conhecimento prévio e deixa claro que não houve a mesma preocupação dos produtores na construção do mundo quanto na hora de garantir que tudo o que é mostrado ali esteja fiel ao material base. Ainda que a obra seja extremamente fiel, o fato do orçamento dela ter sido bem menor do que em Game of Thrones faz com que muitas vezes se pareça estar assistindo uma versão remasterizada de Xena: A Princesa Guerreira (Captura: Rafael Rodrigues/Canaltech) Parte dessa culpa também pode ser atribuída aos livros: por exemplo, é difícil ter uma noção de qual é o espaço geográfico entre cada um dos reinos citados em The Witcher porque o autor da história nunca criou um mapa oficial na obra original. Novamente na comparação com Game of Thrones, uma das melhores ideias da série da HBO foi transformar o mapa do continente da sequência de abertura: assim, antes mesmo de começar a assistir, você já tinha uma ideia dos locais que cada cena iria passar e qual a relação geográfica deles com o resto do mundo. Já em The Witcher, cada novo reino citado é uma nova interrogação na cabeça de quem assiste: Cintra? Nilfgaard? Skellige? Zerrikânia? Onde fica cada um desses lugares? Infelizmente não sabemos e não há o menor interesse em revelar, já que na série da Netflix os reinos são quase como gangues, servindo mais para indicar as diferenças no estilo das roupas do que propriamente para nos situar fisicamente dentro do mundo. Outro problema tem raiz na própria escolha do material base para a primeira temporada, que adapta histórias presentes nos dois primeiros livros da "Saga do Bruxo": A Espada do Destino e O Último Desejo. O caso é que ambos os livros são coletâneas de contos, e há um problema bem grande quando você baseia toda uma adaptação em contos: esse tipo de história não tem interesse em situar o leitor no cenário ou dar explicações completas sobre o passado dos personagens. Como esse é um estilo de narrativa mais curta e autossuficiente, contos normalmente se interessam mais em apresentar uma moral e trabalhar com os sentimentos do leitor — em matéria de série, pense em algo mais no estilo de Black Mirror, onde as histórias precisam ser poderosas dentro de si mesmas e não depender do que acontece nos outros episódios ou temporadas. O problema é que os produtores precisavam usar esses contos como base para apresentar os personagens e o cenário onde toda a história do seriado acontece — e, como já explicamos, este não é o objetivo de um conto. Como houve uma preocupação enorme de não sair muito do material original, a série acaba criando alguns momentos bem estranhos e que não são esperados em uma produção deste porte, como o fato de sabermos que Geralt é um bruxo com princípios e que não mata qualquer tipo de monstro apenas porque está sendo pago, mas não sabemos porque um personagem que nos é apresentado com uma profissão tão valorosa — “caçador de monstros” — é tão rejeitado pelo cidadão comum. A abertura minimalista com símbolos que representam os três protagonistas é de uma beleza e simplicidade impressionantes (Captura: Rafael Rodrigues/Canaltech) E é exatamente pelo fato de ter sido inspirado em contos que não possuem necessariamente uma ordem cronológica que temos uma das ideias mais legais de The Witcher: as diferentes linhas do tempo da narrativa. Todos os episódios são divididos entre os três personagens principais — Geralt, Yennefer e Ciri —, mas cada uma dessas histórias acontece em um tempo distinto. O mais interessante é que os produtores da série escolheram não utilizar aquele manjado recurso de colocar a legenda “X anos antes” ou “Y anos depois” em cada transição, optando por usar personagens secundários como indicadores dessa diferença de tempos. Enquanto vemos Geralt conversar com um Rei, o mesmo aparece no fundo da história de Yennefer com apenas cinco anos de idade sendo repreendido pela mãe. Esse uso dos personagens para indicar a diferença do tempo é muito interessante e faz com que The Witcher não cometa um pecado comum a muitas séries da própria Netflix: duvidar da inteligência de quem assiste. Porém, ao mesmo tempo, ela exige do expectador muita atenção na trama, o que pode ser um desafio para quem está acostumado a assistir séries ao mesmo tempo em que navega pelo Twitter. Outro uso bastante inteligente para marcar as diferenças entre o tempo de cada personagem é na própria abertura da série: ao invés de uma sequência cheia de truques de computação gráfica, há uma aposta no minimalismo de um símbolo rúnico que representa o tema central do episódio, acompanhado do nome da série — tudo isso sobre uma tela preta — e mais nada. Porém, quando chegamos ao último episódio da temporada, todos os sete símbolos são desmanchados para formar três novos — o lobo de Geralt, a andorinha de Ciri e a estrela de Yennefer —, mostrando não só o que deverá ser a abertura oficial da série, mas também deixando claro que, a partir daquele momento, os três dividem o mesmo tempo presente. As 5 melhores séries originais da Netflix Dê um trocado para o seu bruxo   The Witcher não é, nem de longe, um sucessor ou substituto para Game of Thrones, e poderia aprender algumas lições valorosas com a série da HBO, principalmente no quesito de explicar seu universo de fantasia para um espectador que não sabe nada sobre ele. Mas como não devemos julgar a série por quão diferente ela é da maior obra de fantasia medieval já desenvolvida para a TV na história, e sim por seus próprios méritos, The Witcher é não apenas uma adaptação completamente fiel aos livros e que deverá deixar muito feliz e satisfeito aqueles que já conhecem sobre o universo do bruxo — seja pelos livros ou pelos videogames — como também é uma das melhores séries de todo o catálogo da Netflix. Não à toa, atualmente ela é a série original do serviço de streaming com a melhor nota do site IMDb (Internet Movie Database). E, se a primeira temporada tem seus defeitos, muitos deles deverão ser corrigidos na já confirmada segunda temporada, que finalmente sairá do terreno pantanoso de adaptação de contos para começar a adaptar os romances do bruxo, o que deverá trazer para ela a linha narrativa bem definida que tanto fez falta durante seus primeiros oito episódios. Todos os episódios da primeira temporada de The Witcher já estão disponíveis no catálogo da Netflix. Leia a matéria no Canaltech. Trending no Canaltech: Os melhores lançamentos de filmes e séries para assistir online (21/12 a 27/12) Retrospectiva 2019 | Os maiores escândalos e fiascos do ano das empresas de TI Tarifa Branca | Como pagar menos na conta de luz a partir de 1º de janeiro Lançamentos da Netflix na semana (14/12 a 27/12) Essas são as 10 melhores marcas de notebooks da atualidade Veja Mais

'Minha esperança é que Bolsonaro seja o último presidente', diz 'príncipe'

O Tempo - Política Em entrevista, Luiz Philippe de Orleans e Bragança também disse que 'deputado hoje é um zé-ruela com CPF’ Veja Mais

A fabulosa origem do mito do unicórnio (e por que ele ainda causa fascínio)

G1 Pop & Arte A presa de um animal, existente até hoje nas águas do Ártico, deu impulso à figura que encanta desde a Idade Média - e parece estar vivendo uma nova era de ouro. A série de tapeçaria 'A dama e o unicórnio' já inspirou alguns artistas e tem inscrição enigmática: 'Mon seul desir' Christophel Fine Art/Getty via BBC Você já viu um unicórnio? Não me refiro a uma ilustração ou a alguma mercadoria purpurinada vendida para crianças. Estou falando de um unicórnio de verdade, ou seja, uma criatura parecida com um cavalo, barba de cabra e, é claro, um chifre longo e espiralado — sua característica mais reconhecível — saindo da testa. Porque eu já. Ou, pelo menos, posso dizer (juro) que vi o chifre de um unicórnio. Deparei-me com um em Paris no ano passado, em uma exposição no Museu de Cluny, que tem uma coleção fascinante de arte medieval. Lá estava, iluminado e colocado sobre uma base de bronze escuro: um pedaço de marfim marrom-alaranjado, espiralando por vários metros. A base foi projetada por Saint Clair Cemin, nascido no Brasil e radicado nos EUA. Ele se inspirou em um pedestal em forma de cabeça de unicórnio concebido pelo ourives do Renascimento italiano Benvenuto Cellini, que produziu a peça para um chifre semelhante que pertenceu ao papa Clemente VII. Exceto, claro, que o pedaço de marfim na exposição do Cluny — e, presumivelmente, também o que pertencia ao papa do século 16 — nunca se projetou a partir do crânio de um unicórnio. Se fosse o caso, o pobre animal teria dificuldade em comer, porque ao abaixar, ele (tradicionalmente, os unicórnios foram quase sempre representados como do sexo masculino) ficaria com a ponta do seu chifre presa no solo, impedindo-o de mastigar uma única folha de grama. A escultura de Saint Clair Cemin sustenta o chifre de um narval Alamy via BBC Na verdade, o "chifre de unicórnio" em exibição no Museu de Cluny é a presa de um narval, uma baleia encontrada nas águas do Ártico na Groenlândia, na Rússia e no Canadá. A característica mais distintiva do macho da espécie é em realidade um dente canino saliente, que pode crescer até 3,5 m de comprimento. E, de acordo com Béatrice de Chancel-Bardelot, a curadora da exposição Unicórnios Mágicos, que esteve no Cluny até o início de 2019, durante toda a Idade Média pessoas da Europa Ocidental acreditaram que as presas dessa baleia eram chifres de unicórnio. Consequentemente, estes itens se tornaram muito valorizados. Como as presas do narval acabaram na Europa? Na Groenlândia, onde estes pedaços de marfim ocasionalmente apareciam nas praias, a população local reconheceu que eles poderiam ter um potencial mercado em locais mais distantes. Como resultado, as presas começaram a entrar na Europa através de uma rota que passava pela Escandinávia — e logo se tornaram objetos de prestígio, cobiçados por príncipes e papas. Quem poderia culpá-los por ter acreditado que se tratava de unicórnios? Poucos europeus haviam batido os olhos em um narval. Confrontados com esses longos e misteriosos "chifres", estudiosos daquele tempo se voltaram para textos antigos, buscando esclarecimentos. Erroneamente, os europeus assumiram que aqueles seres deviam ter tido origem nos monoceros, nome com que os gregos antigos descreviam uma besta com chifre. Plínio, o Velho, escritor romano do século 1, falou de "um animal muito feroz" com corpo de cavalo, cabeça de veado, pés de elefante e cauda de javali. Supostamente, segundo Plínio, o monoceros emitiam um som forte e tinham um único e longo chifre preto. Ah, e era impossível, ele escreveu, capturar um desses seres vivo. Hoje, os estudiosos acreditam que o escritor estava descrevendo um rinoceronte. O latim para monoceros é unicornis, do qual nossa palavra, unicórnio, deriva. No século 12, as presas de narval já eram o mesmo que chifres de unicórnio. Avaliados como maravilhas da natureza, esses itens valiosos eram guardados como tesouros em igrejas e, às vezes, usados para fazer castiçais. Um desses exemplares, um item com mais de 1,8 de comprimento, registrado como parte do tesouro da Abadia de Saint-Denis (hoje Basílica de Saint-Denis) no fim do século 15, foi o mais antigo exposto pelo Museu de Cluny. À medida que o tempo passava, os "chifres de unicórnio" continuaram a fascinar estudiosos, cada vez mais interessados em história natural. Muitas enciclopédias medievais — incluindo alguns exemplares do século 13 que ficaram em exibição no Cluny — ilustram esses seres, mostrando os primeiros exemplos de unicórnios na arte ocidental. Quando o comerciante e explorador italiano Marco Polo viajou para a Ásia, viu rinocerontes, que ele acreditou inicialmente que pudessem ser unicórnios. "Ele ficou um pouco decepcionado", diz Chancel-Bardelot, "porque não eram brancos e seus chifres eram curtos e grossos, ao contrário da longa e bonita presa em espiral do narval". Ainda assim, as pessoas pensavam que o unicórnio era um "animal selvagem e ameaçador", que vivia longe, em terras do Leste. Durante o século 15, um clérigo da Catedral de Mainz contou que, durante uma peregrinação à Terra Santa, havia visto um unicórnio, entre outros animais estranhos, no deserto do Sinai. Com o tempo, o unicórnio foi acumulando lendas. Dizia-se que seus chifres tinham poderes mágicos: podiam ferver a água; ou, adicionados a uma bebida ou comida envenenadas, desintoxicá-las. Isso explica por que eles tiveram apelo entre governantes paranoicos em toda a Europa. Diziam também que os chifres de unicórnio purificavam a água. A exibição de Cluny continha, por exemplo, um impressionante jarro do século 15, com liga de cobre moldada na forma de um unicórnio, usado para a lavagem simbólica das mãos durante a missa ou antes de uma refeição. Este jarro do século 15 era usado para a lavagem de mãos na missa ou antes da refeição RMN-Grand Palais via BBC Essa associação com a pureza também se estendia à sexualidade feminina. Supostamente, apenas uma mulher virgem poderia encantar um unicórnio; em outros casos, eles eram vistos como bestas esquivas, rápidas demais para serem capturadas. (No final do século 20, um fabricante de automóveis francês produziu um carro conhecido como Licorne — francês para unicórnio —, fazendo referência à velocidade lendária da criatura.) Consequentemente, o unicórnio, apesar do formato fálico de sua característica principal, tornou-se um símbolo de castidade e pureza feminina. No final da Idade Média, os unicórnios eram usados como emblemas por várias princesas e nobres. Em 1447, por exemplo, o artista italiano Pisanello criou uma medalha com o retrato de Cecilia Gonzaga, filha do primeiro marquês de Mântua, ao lado de um unicórnio, símbolo de sua castidade. Essa conotação de pureza pode explicar também por que o unicórnio é frequentemente representado na cor branca. Há outros aspectos de sua aparência, porém, que variam de lugar para lugar. Na Idade Média, os unicórnios italianos pareciam cabras ou até camelos, com pelo desgrenhado; já nas regiões de língua alemã, o unicórnio geralmente tinha uma cobertura marrom ou manchada. De certa forma, essas variações fazem sentido, uma vez que o unicórnio ganhou vida apenas na imaginação. As conotações do unicórnio também variam de acordo com o local. Uma tapeçaria exposta em Cluny, emprestada pela Coleção Burrell em Glasgow, revela que, no Vale do Reno dos séculos 15 e 16, a caça ao unicórnio era associada à Anunciação. Na tapeçaria, vemos o Arcanjo Gabriel ao lado de um pequeno unicórnio branco no colo da Virgem Maria. Dessa forma, o unicórnio é "associado a Cristo e à sua pureza, livre de pecado", diz Chancel-Bardelot. De acordo com curadora, porém, a verdadeira "idade de ouro" do unicórnio na arte da Europa Ocidental coincidiu com o final da Idade Média, nos séculos 14 e 15. Este foi o período que deu origem aos maiores tesouros expostos neste ano em Cluny, a série de tapeçarias "A dama e o unicórnio". Um elegante unicórnio branco aparece em todas as seis requintadas peças do conjunto. Cada uma também apresenta uma mulher nobre com roupas opulentas, acompanhada por um leão, (quase sempre) uma dama de companhia — todos flutuando sobre um fundo vermelho repleto de plantas, flores e vários outros animais, como macacos e coelhos. O significado da sexta tapeçaria, que contém uma tenda com a inscrição enigmática Mon seul désir ("Meu único desejo"), continua sendo debatido hoje. Os estudiosos concordam, no entanto, que as tapeçarias foram tecidas por volta de 1500 — quando o unicórnio havia se tornado um elemento popular na heráldica (a arte de estudar a criação e evolução de brasões). Ele é, por exemplo, um símbolo nacional da Escócia. Um elegante unicórnio branco aparece em todas as seis requintadas peças do conjunto 'A dama e o unicórnio' Getty Images via BBC Durante o Renascimento, entretanto, ganhou força o ceticismo em relação às propriedades milagrosas dos chifres de unicórnio. No século 16, o cirurgião Ambroise Paré, médico de quatro reis franceses, se posicionou contra o suposto potencial medicinal. Neste período, os unicórnios ainda apareciam ocasionalmente na arte. Conforme a crença nesse animal foi diminuindo, porém, também foi enfraquecendo a idade de ouro do unicórnio. As coisas mudaram novamente nas décadas finais do século 19, com a redescoberta das tapeçarias "A dama e o unicórnio". Elas inspiraram artistas como o francês Gustave Moreau, que concluiu sua tela The Unicorns (os unicórnios) em 1887, depois que as tapeçarias foram adquiridas pelo Museu de Cluny. Mais de meio século depois, na década de 1950, o polímata francês Jean Cocteau concebeu e projetou um balé também inspirado no conjunto. Hoje, parece que estamos vivendo outra era de ouro do unicórnio. Olhe ao seu redor: criaturas de um chifre agora permeiam a cultura popular. Unicórnios chamativos estão em brinquedos e estampas de roupas de crianças e pré-adolescentes. No Instagram, a hashtag #unicorn tinha 13 milhões de posts no momento em que esse texto era escrito. Para a comunidade LGBT, assim como a bandeira do arco-íris, o unicórnio é também um símbolo importante. Graças às associações da criatura mítica com ideias de raridade, pureza e perfeição, a palavra unicórnio também ganhou novos usos nos últimos anos. No Vale do Silício, um unicórnio é uma start-up avaliada em mais de US$ 1 bilhão. Um vinho "unicórnio" é uma garrafa rara e difícil de encontrar. Hoje, a palavra é ainda uma gíria sexual: alguém (geralmente uma mulher bissexual) que dorme com casais. Um passo largo diante da antiga associação do unicórnio com a virgindade. Em suma, o unicórnio, o mais esquivo dos animais imaginários, continua cheio de vida, séculos depois de ter sido descrito pela primeira vez por escritores antigos. Como dizia um texto no final da exposição no Museu Cluny: "Embora a existência deste animal tenha sido debatida por cientistas desde o século 16, seu risco de extinção não é uma preocupação imediata". Veja Mais

Twitter: os assuntos mais comentados de 2019

Twitter: os assuntos mais comentados de 2019

Tecmundo Depois do YouTube e do Spotify, agora é a vez do Twitter apresentar a sua retrospectiva do ano, com os assuntos mais comentados de 2019 no Brasil e no mundo. O levantamento divulgado nesta terça-feira (10) tem como base o que foi postado, compartilhado e retuitado na rede social entre os dias 1º de janeiro e 15 de novembro.Confira os assuntos mais falados no Twitter em 2019, nas principais categorias.Leia mais... Veja Mais

Baby Yoda! The Mandalorian tem nova temporada confirmada para segundo semestre de 2020

tudo celular Segunda temporada deve estrear a partir de setembro. Veja Mais

'É normal fracassar na dieta': quem são e o que pregam as nutricionistas que se opõem a dietas restritivas

Glogo - Ciência Profissionais deixam de lado os planos alimentares rígidos e observam comportamento à mesa e sentimentos relacionados à alimentação, como a culpa. Nutricionistas combatem dietas restritivas e consideram fator emocional dos pacientes. Getty via BBC "Desde que eu me entendo por gente, sempre tive sobrepeso. Meus pais me levavam aos nutricionistas e eu acabava fazendo várias dietas", conta a geógrafa Maurielle Felix da Silva, hoje com 31 anos. Na passagem de um consultório a outro, as receitas variavam. Testou dietas que iam das sopas aos shakes emagrecedores, mas o problema se repetia. Reduzia drasticamente as refeições, mas a vontade de comer os alimentos "errados" — mais calóricos, como pizzas e hambúrgueres — aparecia. "Eu sentia muita vontade mas, quando comia, comia muito e sentia culpa", explica a paranaense. O comportamento, que ela define como "ou 8 ou 80", gerou frustração ao longo dos anos. Seu último recurso foi uma abordagem alternativa, a linha não-prescritiva. Em busca de emagrecimento, Maurielle recorreu a uma profissional que era contra dietas. "Cheguei até a pensar em fazer bariátrica", diz ela. Nutricionistas que seguem tal linha podem optar por diversas práticas. Há quem foque no viés comportamental, com atenção especial a como se come, não apenas aos alimentos. Já a "mindful eating" recorre às técnicas de atenção plena na hora das refeições. Como regra geral, profissionais antidietas não receitam um plano alimentar rígido, nem focam em cortar calorias da alimentação por si só. Em vez disso, optam por trabalhar junto ao paciente as formas de comer melhor, alinhadas às sensações de fome e saciedade. A ideia é contemplar a alimentação de forma mais global: onde se come, quais emoções o paciente sente ao fazê-lo, com quem se senta à mesa. Entram na balança, portanto, fatores psicológicos, emocionais e sociais. A nutricionista paranaense Paola Altheia aderiu a uma abordagem não prescritiva logo ao se formar. Foi ela quem apresentou a Maurielle a possibilidade de viver sem fazer dietas. Como Altheia brinca, seu consultório é "última porta" no caminho das pacientes. "'Eu fiz de tudo' é uma frase que eu ouço sempre", diz ela, criadora do projeto Não Sou Exposição, que divulga informações sobre nutrição, corpo e imagem. Um peso, duas medidas As orientações de entidades como a ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica) apontam que dietas com deficit calórico de 500 a 1000 kcal levam ao emagrecimento. Não faltam estudos que monitorem a queda nas medidas de pacientes com dietas variadas, desde a restrição de determinados grupos alimentares até do número de calorias. E nutricionistas — até mesmo de linhas não prescritivas — concordam. A diferença está na pergunta seguinte: o que acontece depois do período seguindo dieta à risca? Os planos alimentares duram, em geral, de quatro a oito semanas. As taxas de sucesso podem ser otimistas durante o estudo, mas não se mantêm com a passagem dos anos. Segundo as diretrizes da ABESO, "grande porcentagem de pacientes recupera o peso perdido". Tais índices ultrapassam os 90%, no período de um a cinco anos após a dieta. "Perder peso não é fácil, mesmo porque obesidade é uma doença crônica que não tem cura, só controle", afirma o endocrinologista Mario Kehdi Carra, presidente da ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica). "O tratamento é para a vida toda." Qual é o problema das dietas para perder peso, então? "Elas são, via de regra, cansativas, porque a restrição tem que ser grande. O número de alimentos que um paciente vai usar é pequeno, ele acaba tendo uma alimentação monótona", detalha Carra. Nutricionista do Instituto Central do Hospital das Clínicas de São Paulo, Michelle Rasmussen Martins faz coro. Ela ressalta, entretanto, que é necessária uma bateria de exames antes de apontar a conduta adequada, com restrição ou não. "O peso não é o único fator nesse caso. O peso não leva em conta massa muscular, se a pessoa está inchada, se a pessoa vai regularmente ao banheiro…", completa ela. Ela também enxerga saídas possíveis que vão além de cortes radicais na alimentação. "Às vezes, é interessante trabalhar com metas e atitudes ao longo do dia, mais do que com um valor calórico no plano alimentar. Tudo isso é válido", opina Martins. Diante de uma gama de opções, o ponto levantado por nutricionistas antidietas é o nível de dificuldade nas restrições. "A vida de uma pessoa normal, o seu dia a dia, é muito diferente de um laboratório", resume Paola Altheia. Ela explica que os obstáculos para manter o peso baixo pouco têm a ver com força de vontade. "É normal fracassar na dieta", crava Sophie Deram, nutricionista autora do livro O Peso das Dietas. Como saída para manter o peso sob controle, o endocrinologista Mario Kehdi Carra sugere o uso de medicamentos, segundo orientação do profissional de saúde. "Ninguém cura depressão olhando o pôr do sol, cura tomando remédio. A obesidade é mais ou menos parecida", diz o endocrinologista. Por outro lado, as adeptas de abordagens alternativas levantam ressalvas sobre o uso de fármacos a longo prazo. Para elas, o caminho seria entender os comportamentos e sensações ligados à alimentação, sem apelar para remédios. Diante das linhas não-prescritivas, o presidente da ABESO também tem reservas. "Todas essas coisas têm pouca informação científica na literatura. A ABESO, como entidade de cunho científico, não costuma validar esse tipo de comportamento", diz Carra. Entretanto, ele reconhece que as técnicas podem servir de complemento, de acordo com o caso. "Às vezes, você tem que lançar mão de mecanismos não exatamente xiitas para poder ter algum sucesso". Por trás do ciclo da dieta Há pontos comuns na conversa sobre como perder peso: os dois lados concordam, por exemplo, que é difícil se manter na dieta. A explicação por trás desse obstáculo vem do próprio funcionamento do corpo. Questões evolutivas, nesse caso, também pesam. Afinal, mesmo que prateleiras de mercado sejam recheadas de opções hoje em dia, esse não era o caso milhares de anos atrás. Pelo contrário: nossos antepassados conviveram com o risco de passar fome por muitas gerações. Adaptado ao ambiente externo com tantas restrições, o corpo apresenta mecanismos para se manter estável — é a chamada homeostase, comandada pelo hipotálamo. Com uma bagagem evolutiva em que inanição era uma ameaça frequente, a tendência é retomar o peso, e não perdê-lo. "Fazendo dietas, a gente vai contra a nossa programação celular", explica Sophie Deram, que coordena o projeto Genética de Transtornos Alimentares da Universidade de São Paulo. "O cérebro não entende que a gente quer emagrecer, só sabe que está com fome". A partir daí, surge uma cascata de adaptações. Com a queda no tanto de calorias à disposição, a mensagem que chega ao cérebro aciona um gatilho: há pouca energia, é necessário comer mais. Com isso, hormônios que controlam fome e saciedade acabam desajustados. O estômago, por exemplo, secreta mais grelina, o hormônio do apetite. Já o pâncreas reduz a liberação de insulina, que leva a glicose para o interior das células. Não à toa, como explicam as nutricionistas, os pacientes pensem tanto em comida quando fazem dietas restritivas. A série de mudanças não para por aí. Se há menos energia para consumir, o corpo também passa a gastá-la menos. "O próprio corpo se coloca em um funcionamento moderado para se preservar", explica Sophie. A economia de bateria afeta funções que vão desde a produção de serotonina até o crescimento dos fios de cabelo. É aí que o metabolismo desacelera. "A taxa metabólica basal, o número de calorias que gastamos em repouso, acaba prejudicada", detalha a nutricionista Marcela Kotait, especialista em obesidade e transtornos alimentares. Esses índices também demoram para voltar ao normal, depois de encerrada a dieta. "Ou seja, fazer dieta engorda", sintetiza ela. Dupla ameaça Os gatilhos físicos não são os únicos considerados pelas nutricionistas antidietas para criticar as restrições. A parte psicológica entra para a equação, já que o foco são comportamentos e sentimentos ligados à comida. Para ilustrar o problema, a especialista Marcela Kotait parte de um exemplo. "Você pode comer um hambúrguer junto da família, comemorando algo, ou pode comê-lo sozinho no carro depois de passar em um drive thru." Há formas diferentes, explica ela, de comer um mesmo alimento, com o mesmo tanto de calorias. Por isso, antes de indicar uma conduta rígida, profissionais investigam os motivos envolvidos antes, durante e depois da refeição. E o que constatam é a existência de um ciclo da dieta. O ciclo começa com a restrição de alimentos, segue com a vontade exacerbada de comê-los e culmina na recaída. O caso de Maurielle, que abandonou as dietas, ilustra a dinâmica. "Eu sentia que precisava comer tudo naquele momento, porque era última vez em que eu poderia", conta ela. "Toda segunda-feira, vinha um ciclo de culpa e de tentar começar de novo." Para alguns pacientes esses sentimentos de frustração e ansiedade estimulam a vontade por determinados pratos. "Comer faz bem, alivia a dor, nos deixa mais tranquilos. O cérebro se coloca em uma espécie de piloto automático para aliviar essas sensações com comida", detalha Sophie Deram, da Universidade de São Paulo. Essa atenção aos aspectos psicológicos leva em conta transtornos alimentares, como bulimia e ortorexia. Por um lado, o comer desordenado relatado por pacientes pode ser sinal de distúrbios. Por outro, a restrição imposta por uma dieta pode servir como ponto de partida para o quadro. "Nem toda dieta leva a um transtorno alimentar, mas todo transtorno alimentar começa com uma dieta", resume Paola Altheia. Entretanto, ela e outros nutricionistas — adeptos ou não de planos alimentares restritivos — reconhecem que tais quadros são multifatoriais, incluindo aspectos genéticos. "Tanto transtornos quanto dietas restritivas têm características em comum, como ignorar os sinais de fome e saciedade, ter pensamento obsessivo por comida", complementa Marcela Kotait, coordenadora da equipe de nutrição do Ambulatório de Anorexia Nervosa, na Universidade de São Paulo. Consulta sem dietas A diferença entre uma consulta comum e a de nutricionistas contrários às dietas começa já no ambiente de trabalho. "Vejo pacientes que choram só de ver que não tenho uma balança no consultório", conta Sophie Deram, que deixa o objeto escondido. Cabe ao paciente, então, decidir se quer ou não se pesar. Para a geógrafa Maurielle Felix, cada consulta trazia uma carga de vergonha. "Se eu falava para um médico que fazia atividade física todos os dias, não acreditavam. Eles me olhavam e faziam uma cara de dúvida", conta. "Parecia que eles se perguntavam 'será que se alimenta bem? Será que faz academia mesmo? Se faz, como não é magra?", explica ela. Tirar o peso do eixo central busca aliviar essa tensão. "De que adianta saber se meu paciente tem 95 ou 97 quilos? O tratamento que eu indico foca em ter uma melhor relação com a comida", detalha Deram. "O peso é consequência disso, e não causa." A escuta sobre o histórico, desde variações no peso até a relação com a própria imagem, dá o pontapé inicial à consulta. Medidas exatas de peso, e outras como circunferência abdominal, podem ou não ser analisadas logo de cara. "Eu sempre falo que o peso é a ponta do iceberg da relação com o corpo e com a comida", diz Marcela Kotait. A estratégia nas consultas, para ela, é "deixar o paciente falar" para identificar o que ainda está submerso. "É importante saber se a pessoa come escondida, se ela perde o controle, mais do que se ela come cenoura ou vagem. O comportamento é tão importante quanto o nutriente", explica Sophie Deram. Sem o ponteiro da balança como foco, como saber se o tratamento funciona? Há quem sente com o paciente para definir metas, adaptadas às necessidades de cada: beber mais água ao longo do dia, fazer as três refeições, demorar mais tempo à mesa. Ao falar de resultados, Paola Altheia brinca que o trabalho não gera um "emagrecimento de parar o trânsito", nem um "corpo de celebridade". O foco é comer de forma equilibrada, sem ter um plano alimentar rígido em mente, nem grandes restrições. "O peso não é objetivo principal dessa abordagem, é só uma das consequências de novas atitudes", pondera Marcela Kotait. "Se a paciente me conta 'Paola, eu esqueci um chocolate na gaveta', ou 'entrei no mar e não fiquei escondida debaixo do guarda-sol quando estava na praia', eu vejo que a qualidade de vida dela está melhorando aos poucos", explica Paola Altheia. É o outro resultado contado pelas pacientes que são, em maioria, mulheres: a mudança na relação com o próprio corpo. "Quando a gente só pensa em peso o tempo todo, é a balança que vai decidir a nossa felicidade", opina Sophie Deram. "Às vezes a pessoa está bem, está feliz, se sentindo bem e aí sobe na balança e o mundo cai." "A dieta é baseada em não gostar do próprio corpo. Com outra abordagem, o paciente aprende a respeitá-lo, a se cuidar mais", diz Marcela. Veja Mais

Ernesto compara Brasil a time e diz que imprensa não narra gols do governo

O Tempo - Política O ministro das Relações Exteriores fez um balanço de seu primeiro ano como chefe do Itamaraty; veja o vídeo Veja Mais

Como Baby Yoda é bom exemplo do futuro de 'Star Wars' depois das críticas a 'A ascensão Skywalker'

G1 Pop & Arte Semana Pop explica como personagem fofo e carismático representa mentalidade da Disney para franquia que enfrenta problemas ao final de sua nova trilogia; ASSISTA. Sema Pop #69: Baby Yoda e Star Wars Qual será o futuro de "Star Wars" depois das críticas sofridas por "A ascensão Skywalker", filme que fecha a nova trilogia e – supostamente – a saga principal? A história da família no centro do grande conflito galáctico até pode ter terminado, mas a franquia certamente continuará, e um certo Baby Yoda é um grande exemplo do que esperar. Veja todas as edições Ouça em podcast O Semana Pop deste sábado (28) explica como o personagem fofo e carismático representa os planos maiores da Disney para uma de suas maiores séries, depois de ver até países que ainda não têm acesso à série "The Mandalorian" se apaixonarem pelo baixinho verde de orelhas pontudas. O Semana Pop vai ao ar toda semana, com o resumo do tema está bombando no mundo do entretenimento. Pode ser sobre música, cinema, games, internet. Está disponível em vídeo e podcast. Veja Mais

Apple fecha 2019 com a melhor performance da década na Bolsa de Valores

Apple fecha 2019 com a melhor performance da década na Bolsa de Valores

canaltech Apesar de ter começado o ano em baixa, 2019 foi muito bom para a Apple. Isso porque ela conseguiu uma valorização de 80% no valor de suas ações ao longo de todo o ano, sendo a melhor performance da companhia na Bolsa desde 2009. Com um crescimento de 1,6% no valor de suas ações na última quinta-feira (26), a Apple conseguiu um bom impulso para este fim de ano. Ela deverá fechar 2019 com um valor de mercado de cerca de US$ 1,3 trilhão, sendo esse os melhores 12 meses da empresa na última década. Esse aumento de 80% nas ações ao longo do ano significa um belo acréscimo no valor de mercado da empresa, algo em torno de US$ 530 bilhões. Para colocar esse número em contexto, essa valorização da marca Apple é o dobro do valor de mercado total da Intel. Além disso, ela fica atrás do valor de mercado de apenas cinco empresas no S&P 500 Index (índice que leva em conta as 500 maiores empresas da Bolsa de Nova York e da Nasdaq). -CT no Flipboard: você já pode assinar gratuitamente as revistas Canaltech no Flipboard do iOS e Android e acompanhar todas as notícias em seu agregador de notícias favorito.- Por isso, há bastante otimismo sobre os rumos da empresa para 2020, principalmente com o lançamento dos primeiros modelos da marca com suporte ao 5G. Já sobre o último trimestre da companhia neste ano, os analistas acreditam que o número de iPhones comercializados deve se manter basicamente o mesmo do ano passado. No entanto, o aumento no preço médio de cada venda deverá fazer com que a companhia tenha um acréscimo de 8% nas receitas e de 4,5% nos lucros. Leia a matéria no Canaltech. Trending no Canaltech: Retrospectiva 2019 | Os maiores escândalos e fiascos do ano das empresas de TI Lançamentos da Netflix na semana (14/12 a 27/12) Os melhores lançamentos de filmes e séries para assistir online (21/12 a 27/12) Samsung diz que em cinco anos ninguém mais usará smartphones 7 cenas de sexo mais quentes das séries originais da Netflix Veja Mais

Pequenos lojistas refutam alta em vendas dos shoppings no Natal

Pequenos lojistas refutam alta em vendas dos shoppings no Natal

R7 - Economia Alshop apontou alta de 9,5% nas vendas do Natal de 2019 Marcelo Camargo/Agência Brasil/EBC A divulgação de um crescimento forte nas vendas dos shopping centers durante o Natal desagradou uma parte dos varejistas, que alega não se sentir representada pelos números apurados, expondo uma briga no setor. Leia também: Vendas durante o Natal crescem 7,5%, a maior alta desde 2014 A Ablos (Associação Brasileira dos Lojistas Satélites) encaminhou uma nota à imprensa afirmando que "contesta e repudia" os dados publicados nesta semana pela Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings), que apontou uma alta de 9,5% nas vendas do Natal de 2019 em comparação com a mesma data comemorativa de 2018. "A pesquisa da Alshop é falsa, é fake news. Ela está gerando desconforto e revolta entre os lojistas", disse, em entrevista ao Broadcast, Tito Bessa Júnior, presidente da Ablos e da rede de moda TNG. "Nós nos preparamos para termos um Natal melhor do que nos anos anteriores, mas isso não aconteceu, infelizmente". Leia também: Shopping centers têm alta de 9,5% nas vendas para o Natal em 2019 A associação não tem uma pesquisa própria que apure o desempenho das vendas. Em vez disso, tem uma sondagem com seus associados, informa Bessa, na qual 70% afirmaram que as vendas natalinas de 2019 foram iguais ou piores do que as de 2018, enquanto só 30% disseram que as vendas melhoraram. A Ablos reúne lojas de pequeno e médio porte. Elas são conhecidas no setor de shopping centers como satélites, em contraposição às varejistas que ocupam áreas grandes, também chamadas de âncoras. A Ablos tem 100 associados, entre eles TNG, Barred's e Mr. Officer (vestuário), Doctor Feet (serviços), Casa do Pão de Queijo (alimentação) e SideWalk (calçados), e respondem por 60% das lojas dos shoppings no País. A Ablos foi fundada no começo de 2019 após um racha com a Alshop. Segundo Bessa Júnior, os lojistas de porte menor não se sentiam representados pelo trabalho da Alshop, especialmente nas negociações com os donos de shoppings envolvendo pagamento de aluguel, condomínio e fundos promocionais. Na avaliação do executivo, as lojas âncoras são privilegiadas nessas negociações. Em resposta às críticas da Ablos, a Alshop nega a falta de representatividade. A instituição existe há 25 anos e reúne 54 mil lojistas. "A Alshop tem credibilidade fruto dos resultados de um trabalho focado em geração de negócios, atuando em prol do varejo com importantes conquistas ao longo do tempo", declarou a instituição, em nota encaminhada ao Broadcast. A Alshop também informou que sua pesquisa é feita por amostragem e explicou que o crescimento de 9,5% nas vendas de Natal é nominal, sem descontar a inflação. Por fim, acrescentou que as principais entidades de representação do comércio apresentam dados que corroboram sua estatística. O Ibope Inteligência, também mencionado nas críticas da Ablos, esclareceu que não participa da apuração dos dados de vendas da Alshop, mas acompanha o fluxo de visitantes nos empreendimentos e monitora novos shoppings que estão prestes a ser lançados. O instituto foi citado na entrevista coletiva à imprensa feita pela Alshop no dia 26 Ao Broadcast, o diretor do Ibope Inteligência, Fábio Caldas, informou que também ficou surpreso com o forte crescimento das vendas apontado pela pesquisa da Alshop, mas ponderou que não conhece a metodologia deles para fazer uma análise detalhada. "Olhando de modo geral, houve de fato uma melhora no varejo. O fluxo nos shoppings melhorou em quase todos os meses, mas nada de forma absurda", acrescentou. Vários economistas têm interpretado que há uma recuperação do varejo no País devido a um conjunto de fatores, entre eles a inflação estabilizada, a queda dos juros para financiamentos, e a redução gradual (ainda que pequena) do desemprego, o que tem elevado a confiança dos consumidores. Além disso, a liberação de saques do FGTS deu um fôlego extra para as vendas no fim do ano. Como as pesquisas setoriais têm base de dados diferentes, elas não são comparáveis entre si. De todo modo, os levantamentos mais recentes têm apontado crescimento nas vendas, mesmo que em graus variados. Em São Paulo, o varejo registrou um crescimento de 6,6% nas vendas de Natal, o maior aumento desde 2010, segundo os dados da ACSP (Associação Comercial de São Paulo). A pesquisa considera dados apurados entre os dias 1º e 24 de dezembro. Já pelos cálculos da Cielo, o varejo teve uma expansão de 3,7% na semana do Natal, conforme dados apurados entre 19 e 25 deste mês. A Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers - que representa os donos dos empreendimentos - ainda não divulgou os resultados da sua pesquisa, mas a expectativa divulgada no início do mês era de uma alta de 10% nas vendas do Natal. Veja Mais

Atentado mata 78 pessoas

O Tempo - Mundo O ato terrorista ocorreu em um bairro movimentado, próximo a um posto de controle de autoridades do país e um escritório da alfândega Veja Mais

O que há por trás da aparente melhora da economia da Venezuela

G1 Economia Mais dólares estão circulando em Caracas, onde surgem diversas lojas de produtos importados de Miami. Mas isso indica uma real recuperação econômica venezuelana? Mulheres contam dólares em centro comercial da Venezuela, onde estimasse que mais da metade das transações já envolvam dólar Getty Images via BBC Fazia tempo que uma festa daquelas não era vista em Caracas. No topo do morro Ávila, um marco da capital venezuelana, um grupo de sortudos desfrutou de drinques e do ritmo reggaeton em uma festa no icônico hotel Humboldt, no último dia 14 de dezembro. Quem estava embaixo, na parte plana de Caracas, viu apenas os enormes feixes de luz verde que saíam dos holofotes no topo do morro. Luzes que representavam inda mais ostentação, já que a capital está acostumada a apagões frequentes. O evento no Humboldt é o mais novo exemplo de um fenômeno recente, o aparente retorno da atividade econômica e do consumo na capital da Venezuela. Voltaram engarrafamentos e clientes nos restaurantes; praticamente todos os dias, aparece um novo bodegón, como são conhecidas as lojas de importados que vendem em dólar produtos como chocolates e licores. Initial plugin text A maior circulação da moeda americana, processo chamado de dolarização, coincide com uma inesperada sensação de bonança que acendeu também novas luzes de Natal, colocadas por autoridades, no curso do Guaire, rio repleto de esgoto que atravessa a capital. Depois de anos em um colapso econômico, que levou para fora do país mais de 4 milhões de pessos, alguns estão se perguntando na Venezuela: o dólar está ajudando o país a sair da crise? Possível recuperação da economia? Nas últimas semanas, pela primeira vez em muito tempo, alguns indicadores se mostraram favoráveis. A produção de petróleo acumula alta de três meses, o que Francisco Monaldi, especialista em política energética do Instituto Baker, atribui a "um relaxamento na aplicação de sanções dos EUA contra a PDVSA (companhia estatal venezuelana de petróleo)". Uma moderação na hiperinflação também foi identificada. Asdrúbal Olíveros, especialista da consultoria Ecoanalítica, acredita que "em 2020, a Venezuela provavelmente abandonará a hiperinflação, mas continuará sendo a economia com a inflação mais alta do mundo". A Assembleia Nacional calculou uma inflação de 13.475% em novembro passado, abaixo dos 130.000% admitidos pelo Banco Central da Venezuela em 2018 e longe dos 1.000.000% estimados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Em comunicado recente, a Fedecámaras, a associação empresarial mais importante do país, disse esperar para 2020 "um ressurgimento da economia influenciada pelas forças do mercado". Os sintomas da melhoria nos indicadores vêm depois que o governo mudou elementos-chave em sua rígida política econômica estatal. Entre outras mudanças, está a revogação do controle cambial. O controle de preços também deixou de ser aplicado – medida que, no passado, levava a multas e fechamentos de empresas que não respeitassem a tabela tarifária estabelecida pelas autoridades. Tamara Herrera, diretora da consultoria Síntesis Financiera, ressalta, no entanto, que "não houve mudança na orientação das políticas públicas por convicção, mas por necessidade, esta imposta pelas sanções". Nos círculos de simpatizantes da oposição, fala-se sarcasticamente de um novo "Maduro liberal". "Não conseguimos mudar de governo, mas conseguimos mudar o governo", disse à BBC News Mundo um advogado do mundo corporativo também ligado a líderes da oposição. Mas quão real é a 'recuperação'? Produtos expostos em um bodegón, segmento de armazém venezuelano que vende produtos importados Getty Images via BBC Apesar dos dados aparentemente positivos de curto prazo, influenciados por fatores tidos como circunstanciais, especialistas não veem razão para otimismo. O ano que se encerra, 2019, será o sétimo consecutivo de queda do Produto Interno Bruto (PIB) da Venezuela. Desde que Nicolás Maduro sucedeu, em 2013, o falecido Hugo Chávez na Presidência, a riqueza nacional foi destruída em um ritmo tão rápido que Alejandro Werner, diretor para Hemisfério Ocidental do FMI, chegou a dizer que a recessão econômica venezuelana era a mais alta dos últimos 50 anos em um país não afetado por guerra ou desastres naturais. O governo Maduro, por sua vez, atribui este quadro às sanções americanas. Herrera acredita que o senso de prosperidade experimentado em Caracas hoje "ainda não tem um significado macroeconômico". Ela tampouco está convencida de que terá no médio prazo. "Agora estamos sob o efeito do adiantamento de pagamento de alguns títulos pelo governo, algo que poderia ser prolongado dependendo do calendário eleitoral. Mas quanto tempo isso pode durar?", questiona. Ela avalia que a nova política do governo é de "permissividade", mas não de verdadeira "libertação", uma vez que "não foi acompanhada pela reforma do marco legal". E a expansão dos negócios de importação, favorecida pela suspensão de tarifas aprovada pelo governo, pode ser na verdade um sintoma de algo que muitos economistas consideram prejudicial para a saúde da economia a longo prazo. "Na Venezuela, toda a capacidade de produção a preços competitivos foi perdida devido à falta de mobilidade no trabalho, à inflação e a despesas fiscais, entre outros obstáculos para as empresas. Chegou a um ponto em que é mais rentável importar", diz Herrera. Isso explica também a proliferação de estabelecimentos que vendem, com uma alta margem de lucro, itens comprados em Miami ou em outros lugares da Flórida. "A agressiva política monetária do governo, que reduziu os bolívares em circulação, também fez artificialmente o dólar ficar desvalorizado. Isso torna mais vantajoso importar", diz a especialista. A moeda dos EUA tem ganhado mais destaque na economia venezuelana. Depois de anos banindo o dólar, agora o governo o tolera, e Maduro recentemente se manifestou a favor de seu uso. Segundo um relatório da Ecoanalítica, a moeda americana já corresponde a mais de 53% das transações no país. Mas isso não significa que ela esteja ao alcance da maioria. Herrera estima que "apenas 35 ou 40% da população têm acesso a estas divisas". Assim, a vida se torna ainda mais difícil para aqueles que têm apenas bolívares na carteira, em uma economia dolarizada, como funcionários públicos mal pagos e trabalhadores do setor informal, com poder de compra muito baixo. Para Luis Vicente León, da consultoria Datanalisis, o processo em andamento "consolida uma dualização econômica, dividida em um segmento minoritário e dolarizado, alimentado por remessas, verbas estrangeiras, exportações, contrabando, ouro e operações ilegais; e outro segmento majoritário primitivo, empobrecido e dependente de subsídios". Esta segregação da população com base na moeda que possuem lembram o que aconteceu em Cuba com a introdução do Peso Cubano Conversível, de igual valor ao dólar. Este teve uso difundido entre os turistas que visitam a ilha e beneficiou os cubanos que trabalham no setor do turismo, que geralmente estão em uma posição mais confortável que a de seus compatriotas que recebem sua renda no peso tradicional. Outro fator diferencial no caso venezuelano é o lugar do país em que se vive. Enquanto em Caracas feixes de luz verde iluminam o fétido Guaire, outras partes do país continuam sofrendo constantes cortes de energia. A economia se recuperará em 2020? Asdrúbal Oliveros, da Ecoanalítica, prevê que 2020 será mais um ano de recessão. Segundo o FMI, a economia venezuelana terá uma contração de 10% em 2020, a maior queda entre todos os países para os quais a instituição faz projeções. Quanto à febre dos bodegones, Herrera acredita que o futuro imediato será mais difícil para eles. "Existe concorrência, porque há cada vez mais deles. Eles terão que baixar os preços e, com isso, suas margens de lucro." De acordo com a economista, para que se possa falar de uma verdadeira recuperação, "o consumo, o investimento e a produção precisam ser recuperados". Coisas que não parecem estar à vista na Venezuela por ora. Veja Mais

Exportação de gás natural da Bolívia ao Brasil é estendida até março de 2020

G1 Economia Petrobrás e YPFB fecharam acordo neste sábado (27) para estender o funcionamento do gasoduto Brasil-Bolívia. O contrato terminaria em 31 de dezembro. A Petrobrás e a estatal boliviana YPFB fecharam um novo contrato para estender a exportação de gás natural da Bolívia ao Brasil até o dia 10 de março de 2020. O contrato vigente encerraria o serviço do gasoduto Brasil-Bolívia em 31 de dezembro. Em comunicado, a YPFB afirmou neste sábado (27) que o acordo de transição foi assinado após várias reuniões realizadas no Brasil entre as duas estatais durante o mês de dezembro. A empresa boliviana informou que durante o período de transição a Petrobras não fará pagamentos antecipados, assim como a YPFB não será multada por entregas inferiores ao volume de gás natural acordado, que é de até 19,25 milhões de metros cúbicos por dia. A estatal também poderá exportar volume diário adicional para conseguir entregar os 0,04 TCF (trilhões de metros cúbicos) que foi contratada pela Petrobras, mas ainda não foi entregue. A Petrobras não comentou o acordo. Veja Mais

Tim Bernardes se derrete por amor na inédita “Só Nós Dois” – ouça

Tim Bernardes se derrete por amor na inédita “Só Nós Dois” – ouça

R7 - Música Tim Bernardes - Só Nós Dois Tenho Mais Discos Que Amigos Surpresa: Tim Bernardes lançou uma nova música chamada 'Só Nós Dois'. O músico conhecido por grandes canções em carreira solo e com a banda O Terno avisou no seu Instagram que a novidade ainda não deveria ter saído mas como acabou saindo até em trilha de novela, teve o lançamento antecipado. LEIA TAMBÉM: pega o lencinho! Tim Bernardes faz apresentação incrível no Pinehouse Concerts Tim Bernardes e O Terno Além disso, Tim ainda disse que ele e a sua banda irão 'tirar umas férias que tem anos que estamos pra tirar': SINGLE SURPRESA✨ E BOAS FÉRIAS! surpresinha de natal/fim de ano :) está nos streamings uma música nova e inédita minha, chama 'só nós dois'eu ainda nem tinha intenção de lançar coisa inédita tão cedo, mas acabou que por acasos do destino essa música foi entrar na novela das 9 'amor de mãe'! o que já é uma doidera porque 'ela' e 'atrás/além' estavam na trilha. o pessoal me pediu música de amor e tava lá 'só nós dois' bem apaixonada :) achei que era alto astral soltar nessa virada, verão férias e tudo mais! tá nos streamings todos, gravada pelo @guijesustoledo, com foto da @jazzioyssiadis ❤️❤️❤️ já aproveito pra agradecer demais todo mundo que acompanhou nesse ano (e década!) e desejar uma linda virada e 2020 pra gente✨muito muito obrigado mesmo :) eu (e o terno) vamos tirar umas férias que tem anos que estamos pra tirar, desconectar um pouco, arejar :) mas levem a gente nos discos e playlists e tamo junto! BEIJOS TURMA, ATÉ ANO QUE VEM 'Só Nós Dois' - Letra Você pode ouvir 'Só Nós Dois' na playlist oficial do TMDQA! logo abaixo, bem como ver a letra da canção. Grande amor da minha vida Nunca se sinta sozinha Meu amor eu te prometo A cada momento Te fazer feliz Meu amor eu agradeço Para sempre o dia Que eu te conheci Quando à noite fizer frio Nossa cama é nosso ninho As conversas, as risadas, pelas madrugadas Nunca vão ter fim Nos teus braços meus abraços Beijos demorados antes de dormir Só Nós Dois Só Nós Dois Pra sempre eu quero estar Ao seu lado, amor Nunca em toda minha vida Sonhei nada parecido Ninguém te imaginaria Ninguém sonharia alguém como você Se hoje a realidade é bem maior que o sonho Eu já sei por quê Minha grande companheira Quero a nossa vida inteira Cada parte do caminho Cada desafio junto com você Saiba sempre que eu te amo É lindo, é tão gigante O que a gente tem Só Nós Dois Só Nós Dois Pra sempre eu quero estar Ao seu lado, amor Ao seu lado, amor https://open.spotify.com/playlist/05jyAgzDISm9DyKJt4WUj1?si=aSK1rfdIRp-UumQvvLV_DQ https://open.spotify.com/track/3yiXy2ydZP9ZpsYxvUI6sO?si=cy2Xq_UGR2Sc4JTkvw-PNw Veja Mais

Andrew Dunbar, dublê de 'Game of Thrones', morre na Irlanda do Norte

G1 Pop & Arte Ator, que tinha 30 anos, também trabalhava como DJ. Causa da morte não foi divulgada. Andrew Dunbar, dublê de 'Game of Thrones', morre na Irlanda do Norte Reprodução/Instagram Andrew Dunbar, que fez alguns trabalhos como dublê em "Game of Thrones", morreu na segunda-feira (23), em sua casa, em Belfast, na Irlanda do Norte, segundo o jornal Independent. De acordo com a publicação, Andrew teve uma morte repentina. A causa ainda não foi divulgada. Na série, Andrew trabalhou como dublê de corpo do ator Alfie Allen, que dava vida ao personagem Theon Greyjoy. Ele também participou de séries como "Line of Duty", "Derry Girls" e "Krypton". O ator, que tinha 30 anos, também trabalhava como DJ. Um representante da agência de figurantes The Extras Dept., da qual o ator fazia parte, afirmou: "Estamos chocados e tristes com a morte de Andrew Dunbar. Temos muitas lembranças ao longo dos anos que Andrew trabalhou conosco". Pamela Smyth, chefe de maquiagem de Game of Thrones, também elogiou o trabalho do ator. "Ele se destacava em meio a milhares de figurantes". Initial plugin text Veja Mais

Número de agrotóxicos registrados em 2019 é o maior da série histórica; 94,5% são genéricos, diz governo

G1 Economia Foram liberados 474, sendo 26 inéditos e 448 baseados em princípios ativos ou produtos já existentes. Do total, 40 são defensivos biológicos e orgânicos. Aumenta quantidade de agrotóxicos liberados pela Anvisa; Mogi tem programa para conscientizar agricultores Reprodução/TV Diário O Brasil aprovou o registro de 474 agrotóxicos em 2019, maior número documentado pelo Ministério da Agricultura, que divulga esses dados desde 2005. É um volume 5,5% maior do que o de 2018, quando foram liberados 449 pesticidas — um recorde até então. Os registros vêm crescendo no país desde 2016. Por que a produção de alimentos depende tanto de agrotóxicos? Do total de 2019, 26 dos pesticidas são inéditos (5,4%) e 448 são genéricos (94,5%), ou seja, são "cópias" de princípios ativos inéditos — que podem ser feitas quando caem as patentes — ou produtos finais baseados em ingredientes já existentes no mercado. Registro de agrotóxico bate novo recorde em 2019, considerando série histórica Juliane Souza/G1 A última leva de liberações do ano foi publicada na última sexta-feira (27), no "Diário Oficial da União", com 36 agrotóxicos, todos genéricos. Até novembro, o total estava em 439, mas um registro divulgado durante o ano acabou suspenso por erro, totalizando os 474 em dezembro. De todos os produtos liberados ao longo do ano, 40 são biológicos (8,4%). Pela legislação brasileira, tanto esses produtos, utilizados na agricultura orgânica, quanto os químicos, aplicados na produção convencional, são considerados agrotóxicos. LISTA: os agrotóxicos mais vendidos no Brasil Como reduzir a ingestão de resíduos Inéditos Dos 26 produtos inéditos aprovados em 2019: 3 são novos princípios ativos químicos (o que o ministério chama de produtos técnicos), que poderão ser usados dali para frente em produtos finais; 19 são novos produtos finais (aqueles que chegam às lojas), também químicos, chamados pelo ministério de produtos formulados; 3 são agrotóxicos biológicos novos (organismos vivos); 1 é classificado como atípíco, porque, segundo o ministério, não se enquadra nas demais classificações, por ser um óleo a base de casca de laranja. Os princípios ativos químicos novos foram Florpirauxifen-benzil, Fluopiram e Dinotefuran. O Dinotefuran é um inseticida considerado "extremamente tóxico" na classificação da Anvisa, reformulada neste ano. O registro foi divulgado em setembro e, no mês seguinte, saiu a liberação para produtos finais à base dele. Porém, segundo o ministério, esses produtos terão limite de dose máxima permitida e proibição de uso no período de floração dos cultivos, restrições estabelecidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) para a proteção de insetos polinizadores, como as abelhas. Ele não tem registro na União Europeia e está em reavaliação nos Estados Unidos. Pode ser utilizado no controle de sugadores, como percevejos, e, no Brasil, pode ser aplicado em 16 culturas, como arroz, aveia, batata, café, cana, centeio, cevada, citros, feijão, milho, pastagem, soja, tomate e trigo. O Florpirauxifen-benzil é a base do produto técnico Rinksor, da Dow. Também foram autorizados produtos finais feitos com este hercibida, considerado "medianamente tóxico" pela Anvisa. Ele é liberado na UE e está em análise nos EUA e poderá ser usado em plantações de arroz. O Fluopiram é usado para matar fungos e, ao mesmo tempo em que seu registro foi divulgado, em setembro, também saiu a liberação do produto formulado (final). É indicado para combater parasitas que atacam a raízes das plantas e tem autorização para 7 culturas: algodão, batata, café, cana-de-açúcar, feijão, milho e soja. O Ministério da Agricultura afirmou que o produto estava na fila para registro no Brasil havia 10 anos. Ele é classificado pela Anvisa como "medianamente tóxico" e é autorizado nos EUA e na UE. Um princípio ativo cujo registro foi concedido no fim de 2018, o sulfoxaflor, só foi ter produtos formulados (finais) registrados em 2019. Ele é relacionado à redução de enxames de abelhas e está em estudo no exterior. Segundo o governo, o uso do agrotóxico no Brasil deverá seguir as orientações estabelecidas pelo Ibama, como evitar a aplicação em períodos de floração das culturas e seguir as dosagens máximas do produto e de distâncias mínimas de aplicação em relação à bordadura para a proteção de abelhas sem ferrão. Ritmo alto de liberações Além de recorde de registros, 2019 teve o maior ritmo de liberações dos últimos anos. Segundo o governo, isso se deve a medidas de desburocratização que foram adotadas desde 2015 para acelerar o andamento da fila de registros. De acordo com o Ministério da Agricultura, o objetivo é aprovar novas moléculas, menos tóxicas e ambientalmente mais corretas, para substituir produtos antigos. Isso porque as empresas que desenvolvem agrotóxicos só podem registrar itens de ação parecida se eles tiverem um risco à saúde menor ou igual do que os que já estão no mercado. Ainda segundo o governo, a liberação de mais agrotóxicos também aumenta a concorrência no mercado e diminui o preço dos defensivos, o que faz cair o custo de produção. A associação que representa as fabricantes de agrotóxicos (Andef) afirma que a fila para aprovações de agrotóxicos no Brasil é mais lenta em comparação com a da União Europeia e dos Estados Unidos. Segundo as empresas, o desenvolvimento de 1 princípio ativo inédito para agrotóxico leva de 10 a 11 anos e custa em torno de US$ 286 milhões. Agrônomos afirmam que é melhor ter mais produtos registrados do que correr o risco de que os produtores recorram a agrotóxicos "piratas", mas alertam que, quanto maior o uso, mais resistência as pragas têm ao veneno. Para ambientalistas, no entanto, a aceleração do ritmo de aprovações é uma forma de o governo colocar em prática tópicos do polêmico projeto de lei 6.299/02, que ficou conhecido como "pacote do veneno", que ainda está em discussão na Câmara dos Deputados. Como funciona o registro O aval para um novo agrotóxico no país passa por 3 órgãos reguladores: Anvisa, que avalia os riscos à saúde; Ibama, que analisa os perigos ambientais; Ministério da Agricultura, que analisa se ele é eficaz para matar pragas e doenças no campo. É a pasta que formaliza o registro, desde que o produto tenha sido aprovado por todos os órgãos. Tipos de registros de agrotóxicos: Produto técnico: princípio ativo novo; não comercializado, vai na composição de produtos que serão vendidos. Produto técnico equivalente: "cópias" de princípios ativos inéditos, que podem ser feitas quando caem as patentes e vão ser usadas na formulação de produtos comerciais. É comum as empresas registrarem um mesmo princípio ativo várias vezes, para poder fabricar venenos específicos para plantações diferentes, por exemplo; Produto formulado: é o produto final, aquilo que chega para o agricultor; Produto formulado equivalente: produto final "genérico". Initial plugin text Veja Mais

Livro denuncia famoso escritor francês pedófilo e critica conivência da mídia

G1 Pop & Arte Autora é garota com quem Gabriel Matzneff passava tardes inteiras em um hotel após esperá-la na saída da escola. Capa do livro "Le Consentement", de Vanessa Springora Divulgação A revista M do jornal Le Monde traz em sua edição desta semana uma longa reportagem sobre um escândalo envolvendo o célebre escritor francês Gabriel Matzneff. O autor é acusado de pedofilia após ter mantido uma relação amorosa com uma garota de 14 anos quando, na época, ele tinha 50. O caso aconteceu em meados dos anos 1980, mas volta à tona agora, com a publicação do livro Le Consentement ("O Consentimento", em tradução livre), assinado por Vanessa Springora. A autora é a garota com quem Matzneff passava tardes inteiras em um hotel após esperá-la na saída da escola. "Tenho a impressão que algo está errado em torno de mim quando ninguém se sente chocado com essa situação", diz a autora que, só agora, 33 anos depois, teve coragem de contar sua versão da história. O caso de Vanessa não era o único, já que Matzneff tinha outros jovens amantes, quase sempre adolescentes, e não escondia de ninguém as suas preferências sexuais. A tal ponto que um de seus livros, publicado em 1974, foi intitulado Les moins de seize ans, les passions schismatiques ("As menores de dezesseis anos, paixões cismáticas", em tradução livre). O autor francês Gabriel Matzneff em imagem de julho de 1990, em Paris. Pierre GUILLAUD / AFP Le Monde lembra de entrevistas de Matzneff na televisão nas quais ele dizia claramente que “adolescentes e jovens crianças, entre 10 e 16 anos, já estão na idade de terem pulsões sexuais”. O autor insistia, diante das câmeras, que “não há nada mais bonito do que um adolescente que vive um amor, seja com alguém de sua idade ou com um adulto que o ajude a se descobrir”. O livro de Vanessa Springora, que chega às livrarias no dia 2 de janeiro de 2020, chama a atenção para uma sociedade francesa permissiva, nos anos 1970 e 1980, quando a mídia elogiava Matzneff sem questioná-lo sobre as consequências de suas relações sexuais com menores, frisa a reportagem. O texto lembra que a partir de 1977 o escritor teve até uma crônica semanal no jornal Le Monde. Conivência do mundo literário A reportagem também aponta uma certa conivência do mundo literário, “fascinado por esse homem culto, que ousava quebrar tabus e chocar os burgueses”. O texto lembra o contexto da época, quando “nos meios intelectuais e artísticos, defender a causa da pedofilia e militar pela revogação da maioridade sexual aos 15 anos era um combate de vanguarda”. O autor não é incomodado até os anos 1990, quando uma jornalista canadense se revolta diante das câmeras, após uma apresentação do novo livro autobiográfico de Matzneff, no qual ele conta suas aventuras com meninas e meninos de até 11 anos. Na época, lembra a revista do Le Monde, boa parte dos intelectuais franceses defenderam o escritor e criticaram a jornalista. O autor continuou a publicar vários livros, muitos deles elogiados pelo mundo literário. Agora, com a denúncia de Vanessa Springora, poucos querem falar sobre essa época, enfatiza a reportagem, mesmo se alguns insistem que “os tempos mudaram”. Já Gabriel Matzneff se recusa responder às acusações e diz apenas ser vítima de um “retorno do puritanismo”. Veja Mais

Os melhores lançamentos de filmes e séries para assistir online (21/12 a 27/12)

Os melhores lançamentos de filmes e séries para assistir online (21/12 a 27/12)

canaltech Para muita gente, Natal e Ano Novo são sinônimos de férias e nada melhor que aproveitar os dias de descanso para colocar a lista de filmes e séries pendentes em dia. As plataformas de streaming e vídeo sob demanda sabem disso e investem pesado em adições para seus catálogos neste período do ano, ofertando megaproduções, muitas delas recém-saídas dos cinemas. Prova disso é que nesta última semana de 2019 os principais concorrentes da Netflix, que também está com muitas novidades bacanas, disponibilizaram alguns dos melhores filmes do ano em seus catálogos. Estamos falando de um que conta a história de um dos vilões mais icônicos do mundo dos super-heróis e um remake live-action de uma das animações mais adoradas da Disney. Falando em live-action, também está disponível a "versão em carne e osso" de uma turminha velha conhecida dos leitores brasileiros de quadrinhos, além de filmes de terror, drama, ficção científica e de origem de uma das maiores obras da literatura mundial. Para fechar, há o desfecho de uma das séries mais surpreendentes deste ano e outra que tem tudo para deixar você de cabelo em pé. Por apenas R$ 9,90 você compra com frete grátis na Amazon e de quebra leva filmes, séries, livros e música! Teste grátis por 30 dias! Ficou curioso e quer saber quais filmes selecionamos para você assistir nesse feriadão? Então confira a lista completa logo a seguir. Todas as produções vêm acompanhadas de seus respectivos trailers, sinopses e links para assistir online; dessa forma sua única preocupação será escolher o filme ou série que mais lhe agrada, clicar e apertar o play. Dê uma olhada, divirta-se e depois conta para gente o que achou na caixa de comentários ali embaixo. -Siga o Canaltech no Twitter e seja o primeiro a saber tudo o que acontece no mundo da tecnologia.- Coringa   Depois do fracasso de Batman vs Superman e Liga da Justiça, a Warner viu que não tinha nada a perder e investiu alto na produção de Coringa, filme que conta a história de Arthur Fleck. Ele trabalha como palhaço em uma agência de talentos e toda semana visita uma agente social para tratar de seus problemas mentais. Demitido, ele reage mal à zoação de três homens no metrô e os acaba matando. Os assassinatos não só iniciam um movimento popular contra a elite de Gotham City, como dão origem a um dos vilões mais icônicos das histórias do Batman. E olha, tudo isso funciona muito bem, num filme que apesar de pesado rendeu bilhões à Warner e se tornou a maior bilheteria de filme adulto de todos os tempos. Crítica SEM spoiler | Coringa e uma sociedade tão perversa quanto o próprio vilão Crítica COM spoiler | Coringa é pretensioso e cinema que raramente se vê Coringa está disponível exclusivamente para compra na Play Store e no iTunes. Aladdin   Quando o live-action de Aladdin foi anunciado, causou desconforto em muita gente, sobretudo quem guardava uma memória afetiva muito grande em relação à animação de 1992. E aquele gênio esquisito interpretado por Will Smith? Bom, todos os temores foram espanados de lado e Aladdin se saiu muito bem, sendo uma adaptação emocionante e vibrante do clássico da Disney que conta a história do charmoso ladrão de Agrabah, da corajosa e determinada Princesa Jasmine e do Gênio. Crítica | Aladdin: tão bom quanto estranho Aladdin pode ser assistido pelos assinantes do Amazon Prime Video, ou comprado ou alugado no Claro Video, Play Store, iTunes e Microsoft Store. Turma da Mônica: Laços   Falando em adaptação para live-action, outro que chamou atenção e levantou suspeitas foi Turma da Mônica: Laços. Afinal de contas, como levar não só a turminha do Bairro do Limoeiro como a magia das histórias criadas por Maurício de Souza para as telonas com personagens de carne e osso? Bom, de alguma forma isso deu certo e o filme se saiu muito bem nas bilheterias, ganhando uma continuação que chegará no final de 2020. Na trama de Laços, Floquinho, o cachorro do Cebolinha (Kevin Vechiatto), está desaparecido. Para resgatar o cãozinho, o menino bola um daqueles planos infalíveis dele e pede pela ajuda de Mônica (Giulia Benite), Magali (Laura Rauseo) e Cascão (Gabriel Moreira). Juntos, eles vão enfrentar grandes desafios e viver boas aventuras para levar Floquinho de volta para casa. Crítica | Turma da Mônica: Laços de saudade Turma da Mônica: Laços pode ser assistido pelos assinantes do Telecine ou alugado no Claro Video. Watchmen   Watchmen chegou de fininho, não empolgou nos primeiros episódios, mas agora, depois de 10 episódios, chegou ao fim como uma das séries mais surpreendentes do ano. Até certo ponto, a obra televisiva consegue reproduzir bem a genialidade dos quadrinhos de Alan Moore e Dave Gibbons, deixando um gostinho de "quero mais". A trama se desenrola numa realidade contemporânea alternativa nos EUA, onde super-heróis foram marginalizados devido aos seus métodos violentos. Mesmo assim, alguns se reúnem para lançar uma revolução enquanto outros tentam impedi-los. Crítica | Watchmen demora para engrenar, mas termina com gostinho de quero mais Todos os 10 episódios da primeira temporada de Watchmen podem ser assistidos com exclusividade no HBO GO. Outcast   Baseada nos quadrinhos de Robert Kirkman (o mesmo que criou todo o universo de The Walking Dead), Outcast conta a história de um rapaz que desde pequeno vem sendo alvo de possessões demoníacas. Agora adulto, ele está determinado a descobrir a verdade sobre a maldição que lhe atormenta, mesmo que isso signifique o possível extermínio da vida na Terra. Outcast já foi encerrada e conta com duas temporadas completas, ambas disponíveis para os assinantes do Fox Play. Midsommar - O Mal Não Espera a Noite   Aproveitando que falamos de possessões demoníacas e provavelmente subiu um frio na sua espinha aí, Midsommar foi um dos filmes de terror mais aclamados do ano por conseguir deixar literalmente qualquer pessoa de cabelos em pé. A história segue um casal que está viajando pela Suécia para visitar alguns amigos e participar de um festival de verão que aparentemente não tem nada de mais. Porém, o que começa aparentando ser um retiro bucólico numa zona rural acaba se transformando numa competição cada vez mais violenta e bizarra de um culto pagão. Crítica | A esperança agressiva de Midsommar: O Mal Não Espera a Noite Midsommar - O Mal Não Espera a Noite pode ser assistido mediante aluguel ou compra na Microsoft Store, Looke e iTunes. Os Aeronautas   Você já se perguntou como surgiu a previsão meteorológica? Banalizada e até ridicularizada de uns tempos para cá por errar quando vai chover ou quando vai fazer sol, ela já foi um desafio e tanto para a balonista Amelie Wren (Felicity Jones) e o meteorologista pioneiro James Glaisher (Eddie Redmayne). Juntos, em 1862 eles usaram um balão na tentativa de chegar a uma altitude inédita até então a qualquer ser humano e pesquisar formas de prever a meteorologia, enfrentando desafios físicos e emocionais no ar rarefeito. Os Aeronautas é uma produção original da Amazon e está disponível com exclusividade para todos os assinantes do Amazon Prime Video. Ad Astra: Rumo às Estrelas   Já que falamos de ascender aos céus, vamos além e adentrar o espaço sideral. Mais um filme recém-saído dos cinemas, Ad Astra: Rumo às Estrelas conta a história do astronauta Roy McBride enquanto ele viaja para as extremidades do Sistema Solar para encontrar o pai desaparecido. Nessa jornada, ele também tentará desvendar um mistério que ameaça a sobrevivência do nosso planeta, tendo de lidar com segredos que desafiam a natureza da existência humana e o nosso lugar no universo. Crítica | Ad Astra: sem necessidade de medida O que é ciência e o que é ficção em Ad Astra - Rumo às Estrelas? Ad Astra: Rumo às Estrelas pode ser alugado ou comprado no catálogo do iTunes ou do Looke. Vingança à Sangue Frio   De volta à Terra, esse aqui é para quem aprecia filmes de ação e, sobretudo, acompanha a carreira do lendário ator francês Jean Reno. Desta vez ele interpreta um assassino aposentado que vive sozinha em uma cabana isolada na floresta. Mas um certo dia aparece à sua porta uma mulher pedindo ajuda e ele acaba aceitando abrigá-la por um tempo. O problema é que ele não imaginava que isso poderia motivá-lo a voltar ao trabalho. 7 filmes com finais surpreendentes para ver na Netflix Vingança à Sangue Frio está disponível para aluguel e compra no iTunes e no Looke. Trilogia O Hobbit Tudo bem, todo mundo sabe que nos cinemas O Hobbit não chega nem aos pés de O Senhor dos Anéis e que a Warner Bros não fez o mínimo esforço para esconder suas intenções de capitalizar ao máximo em cima do livro escrito por J.J.R. Tolkien ao transformá-lo em uma trilogia. Mesmo assim, os três filmes que servem de prequela para as aventuras de Frodo são uma boa pedida para quem é fã do gênero de fantasia, entretendo por boas horas nesse mar de preguiça que está nos inundando neste fim de ano. E opção de lugar para assistir aos filmes não vai faltar: O Hobbit: Uma Jornada Inesperada está disponível para os assinantes do Telecine, ou então pode ser assistido mediante aluguel ou compra na Play Store, iTunes, Looke e Microsoft Store. O Hobbit: A Desolação de Smaug também está disponível para quem assina o Telecine, podendo ser encontrado para compra ou aluguel na Play Store, Looke, Microsoft Store e iTunes. Finalmente, O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos pode ser assistido no Telecine, ou mediante aluguel ou compra na Play Store, Microsoft Store e iTunes. Leia a matéria no Canaltech. Trending no Canaltech: Tarifa Branca | Como pagar menos na conta de luz a partir de 1º de janeiro Essas são as 10 melhores marcas de notebooks da atualidade Samsung diz que em cinco anos ninguém mais usará smartphones Lançamentos da Netflix na semana (14/12 a 27/12) 25 aplicativos para deletar em prol de sua qualidade de vida em 2020 Veja Mais