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Como transferir dinheiro do Mercado Pago para sua conta bancária

canaltech O Mercado Pago (Android | iOS | Web) é a plataforma de pagamentos criada pelo Mercado Livre. Possui uma conta digital que permite movimentar o dinheiro recebido em vendas e também acumular saldo para utilizar em compras, tornando-se uma ferramenta prática para comerciantes e donos de negócios. Se você utiliza a plataforma para realizar vendas e transações, é possível deixar o dinheiro rendendo dentro do próprio Mercago Pago, utilizá-lo para outros pagamentos ou transferir a quantia para uma conta bancária. Usuários possuem direito a 25 transferências via TED por mês, efetuando a transação na hora. Saiba como! Mercado Pago: como transferir dinheiro para sua conta bancária Passo 1: abra o Mercado Pago via site ou app e faça o login. Na tela inicial, clique em "Transferir dinheiro"; -Feedly: assine nosso feed RSS e não perca nenhum conteúdo do Canaltech em seu agregador de notícias favorito.- Página inicial do Mercado Pago (Foto: Reprodução/André Magalhães) Passo 2: entre as opções, escolha "Conta bancária, na hora" para realizar o TED; É possível realizar transferências gratuitas (Foto: Reprodução/André Magalhães) Passo 3: no caso da primeira transação, é preciso validar a sua identidade dentro da plataforma. Clique em "Validar" para prosseguir. Esse processo não será repetido em outras operações; Valide um documento de identidade (Foto: Reprodução/André Magalhães) Passo 4: é necessário enviar fotos do RG ou CNH. A validação é mais rápida através da CNH. Clique em "Adicionar" foto e libere o uso da câmera para fotografar a frente e o verso do documento; Tire fotos do RG ou da CNH (Foto: Reprodução/André Magalhães) Passo 5: em seguida, envie uma selfie com o gesto proposto pela plataforma; Envie uma selfie para comprovação (Foto: Reprodução/André Magalhães) Passo 6: com a validação finalizada, o usuário pode transferir o dinheiro. Selecione, novamente, a opção "Conta bancária, na hora"; Prossiga após validar documentos (Foto: Reprodução/André Magalhães) Passo 7: digite os dados da conta para transferência; Insira as informações para a transação (Foto: Reprodução/André Magalhães) Passo 8: em seguida, inclua o valor que deseja enviar; Digite a quantia (Foto: Reprodução/André Magalhães) Passo 9: confira todas as informações e selecione "Transferir"; Observe se os dados estão corretos (Foto: Reprodução/André Magalhães) Passo 10: valide seu cadastro com a conta do Google ou endereço de e-mail para finalizar; Faça uma última validação da conta (Foto: Reprodução/André Magalhães) Passo 11: pronto! A transferência foi concluída e o usuário pode acessar o comprovante. Transação concluída Leia a matéria no Canaltech. Trending no Canaltech: Anvisa emite nota sobre ivermectina e efeitos colaterais ao "tratar" COVID-19 Campus Party | Pandemia da COVID pode influenciar novos hábitos em prol da saúde OMS alerta: é improvável que coronavírus seja eliminado do planeta COVID-19: 1,2 milhão de pessoas estão infectadas em SP, diz Inquérito sorológico Celular novo sem carregador na caixa: qual a lógica por trás disso? Veja Mais

YouTube libera nova métrica "RPM" para ajudar produtores de conteúdo

canaltech Com a pandemia do novo coronavírus, os artistas em geral encontraram nas transmissões ao vivo uma forma de divulgar seus trabalhos e, claro, ganhar dinheiro em tempos que aglomerações não são permitidas. Aproveitando esse gancho, a Google aproveitou para revisar suas métricas de monetização e lançar uma nova chamada Receita por Milhar (RPM), na qual os criadores de conteúdo poderão saber exatamente como estão ganhando dinheiro no YouTube. Fla-Flu da final da Taça Rio registra a maior live da história do YouTube Lives de cantores no YouTube começam a ser taxadas por direitos autorais A nova métrica se junta a Custo Por Mil Impressões (CPM), que vem sendo utilizada nos últimos anos para calcular os ganhos de quem produz conteúdo na plataforma com base a cada mil visualizações de anúncios. Contudo, esse valor não desconta a comissão do YouTube e desconsidera a receita gerada por outros meios como doações e assinaturas, por exemplo. Ou seja, o usuário acaba sempre tendo uma “surpresa” em relação aos seus rendimentos finais. Creators: You can now see how much ???? you make on YouTube relative to views you receive w/ RPM in YouTube Analytics.RPM = total revenue earned per 1,000 viewsUse it to track revenue performance & make more informed monetization strategy decisions → https://t.co/fxtdmawpJP pic.twitter.com/oSF81ITKgv -CT no Flipboard: você já pode assinar gratuitamente as revistas Canaltech no Flipboard do iOS e Android e acompanhar todas as notícias em seu agregador de notícias favorito.- — TeamYouTube (@TeamYouTube) July 9, 2020 O RPM, por sua vez, chega justamente para dar mais clareza a quem utiliza o YouTube como fonte de renda e ter mais controle sobre o seu “salário”. O lucro total oriundo de anúncios e demais áreas de monetização já aparecem com o valor de 45% descontado pela plataforma, além de detalhar os valores de cada fonte (publicidade, assinaturas, doações, recursos de transmissão ao vivo), sendo importante para analisar se uma estratégia está dando resultado. RPM pode não ser vantajoso para todos Por mais que o RPM pareça mais interessante, isso não significa que você que já tem um canal no YouTube ou que pretende abrir um terá rendimentos maiores. Quanto maior o CPM de um canal, mais um anunciante paga por esse anúncio e, consequentemente, mais dinheiro um criador de conteúdo ganha por vídeo. O RPM, por sua vez, não exibe esse tipo de indicador de anúncio e já mostra o valor final após a retirada dos 45% do YouTube, o que pode resultar em um lucro menor que o CPM. "Se o RPM aumenta ou diminui, é uma boa indicação do que está funcionando ou não na sua estratégia de receita. Compreender o que influencia o RPM pode ajudá-lo a identificar oportunidades para melhorar sua estratégia de monetização”, revela trecho da explicação contida na página de suporte da Google. De acordo com o YouTube, a nova métrica já está disponível para criadores no YouTube Analytics, dentro do YouTube Studio. Leia a matéria no Canaltech. Trending no Canaltech: Anvisa emite nota sobre ivermectina e efeitos colaterais ao "tratar" COVID-19 Campus Party | Pandemia da COVID pode influenciar novos hábitos em prol da saúde OMS alerta: é improvável que coronavírus seja eliminado do planeta COVID-19: 1,2 milhão de pessoas estão infectadas em SP, diz Inquérito sorológico Celular novo sem carregador na caixa: qual a lógica por trás disso? Veja Mais

QUEM PODE FAZER MAIS FALTA: DUDU NO PALMEIRAS OU JESUS NO FLAMENGO?

QUEM PODE FAZER MAIS FALTA: DUDU NO PALMEIRAS OU JESUS NO FLAMENGO?

Fox Sports Brasil Quer saber tudo sobre o melhor do esporte? Acesse nossas redes! http://www.foxsports.com.br Baixe o APP! https://bit.ly/3dhfI3I ➡ Facebook: http://facebook.com/foxsportsbrasil ➡ Twitter: http://twitter.com/foxsportsbrasil ➡ Instagram: http://instagram.com/foxsportsbrasil Torcemos Juntos! #Palmeiras #Flamengo #ExpedienteFutebol Veja Mais

Investigado por fraudes na saúde do Rio entregou R$ 8,5 Milhões ao MP

O Tempo - Política A pessoa que entregou o dinheiro fez isso acompanhada por seu advogado; cerca de R$ 7 milhões eram em reais e o restante em dólares americanos, euros e libras esterlinas Veja Mais

CORINTHIANS: Nova denúncia agita bastidores do clube; veja debate no FOX Sports Rádio

CORINTHIANS: Nova denúncia agita bastidores do clube; veja debate no FOX Sports Rádio

Fox Sports Brasil Juiz apontou fraude em negociação de Davó, do Guarani, ao Corinthians. A bancada do #FSRádioBrasil debateu sobre a situação do clube. Quer saber tudo sobre o melhor do esporte? Acesse nossas redes! http://www.foxsports.com.br Baixe o APP! https://bit.ly/3dhfI3I ➡ Facebook: http://facebook.com/foxsportsbrasil ➡ Twitter: http://twitter.com/foxsportsbrasil ➡ Instagram: http://instagram.com/foxsportsbrasil Torcemos Juntos! #Corinthians #Dividas Veja Mais

Não é recomendável manter Queiroz preso, diz presidente do STJ

O Tempo - Política João Otávio de Noronha mencionou estado de saúde do ex-assessor para justificar decisão de transferi-lo para prisão domiciliar Veja Mais

Spotify lança playlists personalizadas você treinar

Spotify lança playlists personalizadas você treinar

Tecmundo A plataforma de streaming de música Spotify lançou um novo recurso para quem não dispensa um acompanhamento sonoro durante exercícios físicos. A novidade se chama "Treine com uma trilha sonora" e já está disponível, inclusive no Brasil.Basicamente, a ideia é criar uma playlist especial para quem vai fazer uma atividade física e não quer simplesmente um apanhado de canções animadas de vários estilos diferentes. O serviço usa uma combinação dos seus gostos e e respostas dadas pelo usuário a um questionário para "criar a combinação perfeita".Leia mais... Veja Mais

Ministro do TCU manda suspender publicidade do governo em sites que divulguem atividade ilegal

G1 Economia Decisão de Vital do Rêgo é motivada por representação do MP que apontou anúncios da reforma da Previdência em sites infantis e de jogo do bicho. Secretaria diz que cumprirá decisão. TCU determina que Governo Federal pare de anunciar em determinados sites O ministro Vital do Rêgo, do Tribunal de Contas da União (TCU), determinou nesta sexta-feira (10), como medida cautelar, que o governo pare de anunciar em sites que promovam atividades ilegais ou cujo público-alvo não tenha relação com as campanhas publicitárias oficiais. A medida é motivada por representação do subprocurador do Ministério Público Federal junto ao tribunal, Lucas Furtado. Com base em reportagem publicada em maio pelo jornal "Folha de S.Paulo", ele apontou indícios de irregularidades em anúncios sobre a reforma da Previdência veiculados com recursos públicos. O jornal informou que os anúncios foram divulgados em sites infantis, de jogo do bicho e que veiculam "fake news". A campanha publicitária da reforma da Previdência foi realizada pela Secretaria de Comunicação, à época vinculada à Presidência da República e que agora integra a estrutura do Ministério das Comunicações. Vital do Rêgo deu prazo de 15 dias para que o governo informe os responsáveis pela campanha publicitária e o valor dos gastos. A Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) informou que vai cumprir as orientações e determinações do TCU. Segundo a secretaria, o processo de veiculação da campanha da reforma da Previdência ocorreu de forma transparente, sem privilégios, favorecimentos ou promoção pessoal de qualquer autoridade pública. A Secom informou que vai notificar a agência responsável pela campanha para explicar, de imediato, o processo de comunicação (leia a íntegra de nota da secretaria ao final desta reportagem). De acordo com a decisão de Vital do Rêgo, a publicação nesses sites representa "desperdício de recursos públicos". "É inconcebível que, em um país carente como o Brasil, os escassos recursos públicos, parte dos quais destinados a campanhas informativas do Governo Federal, estejam a irrigar mídias que patrocinam atividades ilegais – ou delas se aproveitam –, como é o caso do site que divulga resultados do chamado 'jogo do bicho'", escreveu o ministro. Nota da secretaria Leia a íntegra de nota divulgada pela Secretaria Especial de Comunicação do Ministério das Comunicações: NOTA 1. A Secretaria Especial de Comunicação Social do Ministério das Comunicações tomou conhecimento da decisão do Tribunal de Contas da União sobre a campanha digital da Nova Previdência. 2. A Secom cumprirá todas as orientações e determinações emanadas pelo Tribunal, inclusive com as respostas aos questionamentos e dúvidas levantadas pelo eminente ministro da Corte, Vital do Rêgo. 3. A Secom reitera a normalidade, a transparência e a lisura de todo o processo de veiculação da campanha "Nova Previdência" nos meios digitais, de maneira profissional e criteriosa. Não ocorreram privilégios nem favorecimentos e menos ainda promoção pessoal de qualquer autoridade pública. 4. De qualquer modo, a Secom notificará mais uma vez a agência responsável pela campanha, a Artplan, bem como o Google, responsáveis pelo direcionamento dos investimentos, para que expliquem de imediato todo o processo de comunicação digital. A Secom também está revisando os processos de publicidade para torná-los mais eficientes ainda. Secretaria Especial de Comunicação do Ministério das Comunicações Veja Mais

SP concentra 35% dos golpes em compras na internet brasileira

SP concentra 35% dos golpes em compras na internet brasileira

Tecmundo A cada 100 compras fraudulentas na internet no Brasil, 35 são feitas em São Paulo. Esta é uma das conclusões do Censo da Fraude 2020, elaborado pela Konduto, antifraude para e-commerces e pagamentos digitais, a partir da análise de mais de 175 milhões de pedidos que passaram pelos sistemas da empresa entre 1 de janeiro e 31 de dezembro do ano passado.Para apontar quais são os estados e regiões com mais e menos pedidos fraudulentos, a Konduto considerou o fraud share, que leva em conta a representatividade de cada unidade federativa dentro do cenário da fraude em pagamentos digitais em todo o Brasil. O índice é calculado dividindo a quantidade de tentativas de fraudes de cada estado pelo total de tentativas de fraude no País.Leia mais... Veja Mais

Foxconn vai investir US$ 1 bilhão na Índia para diminuir dependência da Apple quanto a China

tudo celular Guerra comercial entre EUA e China tem prejudicado a Maçã, que é americana e produz no território asiático. Veja Mais

Mulher de Queiroz se apresenta à polícia para cumprir prisão domiciliar

O Tempo - Política Márcia Aguiar estava foragida desde o dia 18 de junho Veja Mais

Fernando Rodolfo propõe destinação de parte do Fundo Penitenciário para ações de combate à Covid-19

Fernando Rodolfo propõe destinação de parte do Fundo Penitenciário para ações de combate à Covid-19

Câmana dos Deputados O Brasil deve atingir, nos próximos dias, a marca de 2 milhões de casos confirmados de coronavírus, com o número de mortos chegando a 80 mil, segundo um estudo feito pelo Laboratório de Inteligência em Saúde ligado à Universidade de São Paulo, estudo esse feito a pedido da BBC News Brasil. Para buscar uma alternativa que ajude no enfrentamento da pandemia, o deputado Fernando Rodolfo (PL-PE) apresentou um projeto de lei aqui na Câmara que visa destinar parte da arrecadação do Fundo Penitenciário Nacional para as ações de combate ao novo coronavírus (PL 2956/20). Apresentação: Fernando Gomes Conheça nossos termos de uso: https://www.camara.leg.br/tv/562840-termos-de-uso/ Siga-nos também nas redes sociais: http://www.facebook.com/camaradeputados http://www.twitter.com/camaradeputados Conheça nossos canais de participação: http://www2.camara.leg.br/participacao/saiba-como-participar/institucional/canais #CâmaraDosDeputados #FundoPenitenciário #Coronavírus Veja Mais

Para empresários, discurso do governo sobre desmatamento mudou

O Tempo - Política Eles se reuniram com vice-presidente, Hamilton Mourão, para discutir o efeito Amazônia na economia Veja Mais

Marcas alemãs vão alcançar Tesla nos elétricos, diz CEO da Audi

Marcas alemãs vão alcançar Tesla nos elétricos, diz CEO da Audi

Tecmundo O CEO da Audi, Markus Duesmann, está confiante que as montadoras alemãs ainda têm muito a crescer no mercado de veículos elétricos e devem alcançar a Tesla em breve. Falando para a revista Focus.de, o executivo disse que a fabricante do Model 3 não possui uma larga vantagem no mercado de EVs."Honestamente, não vejo que a Tesla esteja à frente com a tecnologia de baterias de íons de lítio", disse Duesmann, em debate que também contou com o primeiro ministro da Baviera, Markus Söder. "Definitivamente não os vejo como líderes", completou o executivo da Audi.Leia mais... Veja Mais

Engenheiros desenvolvem nova técnica de dessalinização de água

Engenheiros desenvolvem nova técnica de dessalinização de água

Tecmundo Uma nova técnica de dessalinização de água que consegue lidar com salmouras com altíssimo grau de salinidade foi desenvolvida por engenheiros da Universidade de Colúmbia, nos Estados Unidos. Utilizando uma mistura com 292.500 partes por milhão de sólidos dissolvidos, a equipe por trás do projeto foi capaz de precipitar mais de 90% do sal na solução original.Batizada de “extração por solvente com temperatura oscilante”, a metodologia se difere de procedimentos convencionais por ser baseada em absorção de água por meio de solvente, sem mudança de fase evaporativa ou uso de membranas. Além disso, proporciona uma economia de energia de até 75% em comparação com a evaporação térmica.Leia mais... Veja Mais

TCU proíbe governo Bolsonaro de anunciar em sites que exerçam atividades ilegais

O Tempo - Política A decisão cautelar foi tomada na sexta-feira (10), pelo ministro Vital do Rêgo Veja Mais

Sirius faz primeiras imagens do coronavírus e reforça ciência no combate à doença

Glogo - Ciência Superlaboratório instalado em Campinas (SP) começa a funcionar na prática e passa oferecer estrutura para ajudar no conhecimento sobre o Sars-Cov-2; primeira linha habilitada pode auxiliar no desenvolvimento ou melhoramento de remédio. Maior empreendimento científico do país abre as portas para pesquisas do mundo sobre Covid Maior investimento da ciência brasileira, o Sirius, superlaboratório de luz síncrotron de 4ª geração instalado em Campinas (SP), realizou os primeiros experimentos ao obter imagens em 3D de estruturas de uma proteína imprescindível para o ciclo de vida do novo coronavírus (Sars-Cov-2). Tais detalhes podem ajudar na compreensão de como o vírus se comporta dentro das células e podem auxiliar na busca ou melhoramento de remédios para combater à Covid-19. Entenda o Sirius, o novo acelerador de partículas do Brasil A análise de uma proteína já conhecida serviu para validar e habilitar o funcionamento do acelerador de elétrons concebido para analisar diferentes materiais em escalas de átomos e moléculas. Com isso, o Centro Nacional de Pesquisa em Energias e Materiais (CNPEM), que abriga o Sirius, passa a receber, a partir da próxima semana, propostas de cientistas interessados em usar a estrutura para estudar avançar nos estudos para enfrentamento da doença. Segundo a equipe do Sirius, as propostas serão avaliadas por especialistas do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) e, diante da necessidade do enfrentamento da pandemia, terão prioridade pesquisadores com familiaridade com experimentos que possam avançar no entendimento molecular do vírus. Imagem em 3D de proteína do novo coronavírus obtida no Sirius, superlaboratório instalado em Campinas (SP) Sirius/CNPEM/Divulgação Uma força-tarefa vem sendo realizada desde o início da pandemia para entregar duas das 13 linhas de pesquisas previstas na 1ª fase do projeto. A primeira a ficar ativa e que fez as imagens da estrutura da proteína é chamada de Manacá, dedicada a técnicas de Cristalografia de Proteínas por Raios X. Na prática, é a estação que pode ajudar cientistas a encontrar ou melhorar um fármaco capaz de inibir ou agir frente ao novo coronavírus. A expectativa é que, nos próximos meses, esteja em funcionamento a Cateretê, uma linha de luz com aplicação de técnicas de Espalhamento de Raios X, capaz de produzir imagens celulares únicas no mundo, segundo os especialistas. Na prática, os cientistas conseguiriam, pela primeira vez, ver e resolver todos os processos biológicos que ocorrem em única célula. Estação de pesquisa Manacá, primeira a ficar pronta e operacional no Sirius, em Campinas (SP) CNPEM/Divulgação Diretor-geral do CNPEM e do projeto Sirius, Antônio José Roque da Silva, diz esperar que todos setores da sociedade reconheçam a importância da ciência para a solução de problemas. "Começamos a oferecer condições de pesquisa inéditas para os pesquisadores do País. Neste momento em que se falta tanto da importância da ciência e tecnologia para a solução de problemas, estamos diante de uma máquina avançada, projetada por brasileiros e construída em parceria com a indústria nacional. Espero que, cada vez mais, todos os setores da sociedade reconheçam a importância da ciência para a solução dos nossos problemas e as capacidades que temos no País." Equipes priorizam montagem de linha de pesquisa do Sirius, em Campinas (SP), que pode auxiliar no combate ao novo coronavírus Cristiane Duarte/CNPEM O circo e a mexerica... Para ser ter uma ideia do que os cientistas que trabalham no Sirius tentam "enxergar" e entender com a ajuda do superlaboratório, basta ver a comparação feita pela pesquisadora do CNPEM, Daniela Trivella. "Se uma célula humana fosse do tamanho de um circo, o vírus seria o equivalente a uma mexerica." Com as linhas de pesquisa, os cientistas esperam ver e distinguir a interação do vírus em tanto espaço. E com a potência do equipamento será possível enxergar, inclusive, até os pequenos "gominhos da fruta", estruturas menores que as proteínas do Sars-Cov-2, por exemplo. "Em tudo o que a gente faz na vida, sempre é melhor entender para depois agir. Só que agora não há tempo. Quanto mais informações sobre o vírus, sobre a doença, mais vamos entender como ele funciona e como atuar", defende Daniela. Sirius: Estrutura gigantesca permitirá aos cientistas enxergar detalhes na escala de átomos Cristiane Duarte/CNPEM Empolgação A possibilidade de contribuir de forma direta nessa corrida global da ciência por conhecimento sobre o Sars-Cov-2 empolga os pesquisadores do CNPEM. "A grande maioria dos pesquisadores não consegue fazer nada. Ou está fora da área, ou não tem ferramentas, ou não tem estrutura. Talvez possamos contribuir de forma efetiva", projeta Mateus Cardoso, chefe da Divisão de Materiais Moles e Biológicos do LNLS (Laboratório Nacional de Luz Síncrotron) do CNPEM. "Na minha vida, não sei se vou ter um orgulho tão grande de ter participado de algo tão importante como o Sirius", diz. Sirius, laboratório de luz síncrotron de 4ª geração, reforça a ciência no enfrentamento do novo coronavírus Nelson Kon O que é o Sirius? Principal projeto científico do governo federal, o Sirius é um laboratório de luz síncrotron de 4ª geração, que atua como uma espécie de "raio X superpotente" que analisa diversos tipos de materiais em escalas de átomos e moléculas. Atualmente, há apenas um laboratório de 4ª geração de luz síncrotron operando no mundo: o MAX-IV, na Suécia. Para observar as estruturas, os cientistas aceleram os elétrons quase na velocidade da luz, fazendo com que percorram o túnel de 500 metros de comprimento 600 mil vezes por segundo. Depois, os elétrons são desviados para uma das estações de pesquisa, ou linhas de luz, para realizar os experimentos. Esse desvio é realizado com a ajuda de imãs superpotentes, e eles são responsáveis por gerar a luz síncrotron. Apesar de extremamente brilhante, ela é invisível a olho nu. Segundo os cientistas, o feixe é 30 vezes mais fino que o diâmetro de um fio de cabelo. Sirius: maior estrutura científica do país, instalada em Campinas (SP). CNPEM/Sirius/Divulgação Entenda algumas das expressões mais usadas na pandemia do covid-19 Initial plugin text Veja mais notícias da região no G1 Campinas Veja Mais

Aras recomenda a Guedes mais transparência em gastos no combate à pandemia

O Tempo - Política Em documento enviado ao ministro da Economia, o procurador-geral da República lista medidas a serem adotadas pela pasta, incluindo o aperfeiçoamento do sistema Comprasnet, usado para licitações e compras públicas Veja Mais

Xiaomi comemora: Mi Band 4 é pulseira inteligente mais vendida no mundo

canaltech Após muitas especulações, enfim a Xiaomi lançará mundialmente, em evento online, a quinta geração da Mi Band na próxima quinta-feira (15). Cercada de expectativas, como a possibilidade de ter versões Lite e Pro e trazer oxímetro na variante global, o wearable aponta para ser tão popular quanto os modelos antecessores, firmando a fabricante chinesa novamente entre as empresas mais bem-sucedidas no campo da eletrônica vestível. Como receber notificações do seu celular na Mi Band 4 Como resetar sua Mi Band 4 para o padrão de fábrica No entanto, o desafio não será fácil, visto que a Mi Band 4 ainda é comercializada e faz bastante sucesso, inclusive, no último mês ganhando uma versão especial com NFC. Não à toa, o gadget conquistou o importante marco de se tornar a pulseira inteligente mais vendida no mundo entre o terceiro trimestre de 2019 e o primeiro trimestre de 2020, conforme comemorado pela Xiaomi em sua conta no Twitter, na última quinta-feira (9): WOW! #MiSmartBand4 is the best-selling wearable band in the world! ????Let Mi know if you are part of the Mi Smart Band family too! ❤️#SmartLivingForEveryone pic.twitter.com/2L3ZkSRIcX -Podcast Canaltech: de segunda a sexta-feira, você escuta as principais manchetes e comentários sobre os acontecimentos tecnológicos no Brasil e no mundo. Links aqui: https://canaltech.com.br/360/- — Xiaomi (@Xiaomi) July 9, 2020 Os dados foram obtidos de acordo com as estimativas de remessas da Canalys, companhia analista de mercado. Mi Band é sucesso desde a versão original O resultado positivo da Mi Band 4, lançada em 2019 tendo como principal novidade a tela colorida, não é de se espantar. Desde a Mi Band original a Xiaomi conseguiu se posicionar no segmento de pulseiras fitness, com o gadget atingindo a marca de 1 milhão de unidades comercializadas em apenas 9 meses. A Mi Band 2, que chegou ao mercado em 2016, seguiu o rumo e conquistou o primeiro milhão de unidades em tempo menor ainda, apenas dois meses, e também figurou como mais vendida no mundo na época. A Mi Band 3, por sua vez, chegou a marca em apenas 17 dias e, novamente, despontando como a pulseira mais popular no planeta. Com a Mi Band 4, o marco de um milhão de unidades comercializadas também veio em tempo recorde: oito dias. Mi Band 4 da Xiaomi é uma das pulseiras fitness mais procuradas pelos brasileiros (Reprodução: Canaltech) Vale ressaltar que esse é um cenário global, e aqui no Brasil não é diferente. Muito conhecida por suas linhas de smartphones, a Mi Band também é uma das grandes responsáveis por popularizar a marca Xiaomi aqui no país, antes mesmo da companhia retomar suas operações por aqui em parceria com a DL Eletrônicos, quando a única opção de adquirir a pulseira inteligente era através de importação. Agora nos resta aguardar e ver em quanto tempo a Mi Band 5 atinge a marca de um milhão em vendas. Façam as suas apostas! Leia a matéria no Canaltech. Trending no Canaltech: Anvisa emite nota sobre ivermectina e efeitos colaterais ao "tratar" COVID-19 COVID-19: 1,2 milhão de pessoas estão infectadas em SP, diz Inquérito sorológico OMS alerta: é improvável que coronavírus seja eliminado do planeta Com 1,8 milhão de casos da COVID-19, Brasil ultrapassa marca dos 70 mil óbitos Campus Party | Pandemia da COVID pode influenciar novos hábitos em prol da saúde Veja Mais

Motorista cria 'bateria externa' para Model X e pode ser processado

Motorista cria 'bateria externa' para Model X e pode ser processado

Tecmundo A Tesla pode vir a processar um cliente que havia acusado a companhia por problemas em seu Model X. Em tom dramático, James Klafehn publicou um vídeo criticando duramente o serviço de atendimento da montadora, no dia 31 de janeiro deste ano. No entanto, o homem havia modificado o carro para suportar um trailer “extensor de bateria”, desenvolvido por ele próprio.Em 2018, Klafehn desenvolveu o T-Rex, um trailer dotado de energia extra, capaz de estender a autonomia da bateria de seu recém-comprado Model X.Leia mais... Veja Mais

Anvisa diz que 'não existem estudos conclusivos' para o uso de antiparasitário contra a Covid-19

Glogo - Ciência Agência reguladora explica que aplicação do medicamento ivermectina contra o Sars CoV-2 não tem eficiência comprovada. Não há comprovação para o uso da ivermectina contra a Covid-19 Prefeitura de Itajaí/ Divulgação A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disse nesta sexta-feira (10) que a ivermectina, medicamento antiparasitário, não tem comprovação científica de eficiência contra a Covid-19, doença causada pelo Sars CoV-2. A polêmica sobre o tratamento precoce para a Covid-19, criticado por entidades médicas A nota de esclarecimento (veja a íntegra abaixo) explica que "é preciso deixar claro que não existem estudos conclusivos que comprovem o uso desse medicamento para o tratamento da Covid-19, bem como não existem estudos que refutem esse uso". A agência acrescenta que "até o momento, não existem medicamentos aprovados para prevenção ou tratamento da Covid-19 no Brasil" e, ainda, que as "indicações não previstas na bula é de escolha e responsabilidade do médico prescritor". Veja a nota da Anvisa: Diante das notícias veiculadas sobre medicamentos que contêm ivermectina para o tratamento da Covid-19, a Anvisa esclarece: Inicialmente, é preciso deixar claro que não existem estudos conclusivos que comprovem o uso desse medicamento para o tratamento da Covid-19, bem como não existem estudos que refutem esse uso. Até o momento, não existem medicamentos aprovados para prevenção ou tratamento da Covid-19 no Brasil. Nesse sentido, as indicações aprovadas para a ivermectina são aquelas constantes da bula do medicamento. Cabe ressaltar que o uso do medicamento para indicações não previstas na bula é de escolha e responsabilidade do médico prescritor. Initial plugin text Veja Mais

FLAMENGO x FLUMINENSE: QUEM LEVA A MELHOR NA DECISÃO?

FLAMENGO x FLUMINENSE: QUEM LEVA A MELHOR NA DECISÃO?

Fox Sports Brasil Quer saber tudo sobre o melhor do esporte? Acesse nossas redes! http://www.foxsports.com.br Baixe o APP! https://bit.ly/3dhfI3I ➡ Facebook: http://facebook.com/foxsportsbrasil ➡ Twitter: http://twitter.com/foxsportsbrasil ➡ Instagram: http://instagram.com/foxsportsbrasil Torcemos Juntos! #Flamengo #Fluminense #Futebol Veja Mais

Saiba quem são os empresários que ganham com a cloroquina no Brasil

O Tempo - Política Consumo do medicamento pelos brasileiros durante a pandemia cresceu 358% Veja Mais

Kalil vê segundo turno como certo em BH e minimiza crítica de adversários

O Tempo - Política Até o final de 2019, a equipe do prefeito e até os adversários políticos avaliavam a possibilidade do atual prefeito conseguir a reeleição em turno único Veja Mais

Bolsonaro liga para empresária que chamou fechamento de loja de 'ditadura'

O Tempo - Política Proprietária postou desabafo na internet reclamando da abordagem de fiscais da Prefeitura de Curitiba Veja Mais

Fernanda Takai expõe dilemas do mundo atual em álbum solo que cresce nas músicas inéditas

G1 Pop & Arte Canções de John Ulhoa e parceria da artista com Virginie Boutaud se destacam em repertório que inclui releituras nem sempre acertadas de sucessos de Amy Winehouse, Michael Jackson e Paulo Sérgio. Capa do álbum 'Será que você vai acreditar?', de Fernanda Takai Arte de Renato Larini Resenha de álbum Título: Será que você vai acreditar? Artista: Fernanda Takai Gravadora: Deck Cotação: * * * 1/2 ♪ Em Corações vazios, balada de autoria de John Ulhoa, Fernanda Takai alerta – endurecendo sem perder a ternura condizente com o tom da canção – para a inutilidade da “santa estupidez” dos que levam a vida com arrogância. Adverte a cantora, pela letra do compositor, que essa prepotência dura somente até cair o mundo esvaziado dessas mentes e corações endurecidos, seja por fome, sede (até de amor) ou solidão. Das 10 faixas do quarto álbum solo de estúdio da vocalista do Pato Fu, Será que você vai acreditar?, lançado em 10 de julho pela gravadora Deck, Corações vazios se impõe como um dos momentos mais interessantes deste disco idealizado e formatado em Belo Horizonte (MG) durante a pandemia do covid-19 com produção musical e arranjos de John Ulhoa. O álbum de Takai resulta mais relevante quando a cantora expõe questões, melancolias e dilemas surgidos nesse momento turbulento atravessado pela humanidade. Previamente apresentadas em singles, em maio e junho, as duas ótimas primeiras músicas do álbum – Terra plana (outra canção de John Ulhoa) e Não esqueça, título inédito em disco do cancioneiro do compositor gaúcho Nico Nicolaiewsky (1957 – 2014) – sinalizaram álbum alinhado com os dias de hoje, com um tempo de incertezas em que pais já em fase de maturidade se preocupam com os rumos dos filhos em mundo povoado pela insanidade das fake news e a insalubridade de vírus e ódios. Nesse sentido, em que pese a aura “música de brinquedo” da faixa, a recriação fofa de One day in your life (Sam Brown III e Renée Armand, 1975), sucesso na voz do cantor Michael Jackson (1958 – 2009), se alinha com o tom do disco, soando como mais um recado afetuoso de pais para filhos, reforçados pela ciência de que Fernanda Takai e John Ulhoa são casados e vivem os mesmos dilemas existenciais de todos os pais de 2020. A questão é que nem todas as faixas do álbum Será que você vai acreditar? se afinam com o espírito do disco. É inacreditável que, quase ao fim do álbum, apareça festiva faixa bilíngue, em português-japonês, de clima dance-pop-disco, Love song, gravada por Takai com Maki Nomiya, cantora japonesa revelada como integrante do duo Pizzicato Five (1985 – 2001). Maki é parceira de Takai e Ulhoa na composição. Também cai mal o arranjo eletrônico que embota as intenções da canção O que ninguém diz, parceria (já em si pouco sedutora) de Takai com o poeta Climério. Nesse ambiente de sons sintetizados, o destaque fica com Who are you? (Fernanda Takai), faixa de arquitetura eletrônica que ultrapassa os cinco minutos. Fernanda Takai dilui a intensidade da balada 'Love is a losing game', de Amy Winehouse Dudi Polonis / Divulgação Who are you? fecha o disco em inglês com abertura instrumental de um minuto e meio até que se ouve a voz de Takai em clima tão etéreo quanto sombrio, expondo perplexidade e procuras que reiteram as questões levantadas pelo álbum Será que você vai acreditar? ao longo das dez faixas. E o que ninguém talvez vá dizer é que, nesse mosaico delicado de sentimentos, a regravação de Love is a losing game (Amy Winehouse, 2006), em clima de bossa eletrônica, funciona como lance errado de Takai em jogo de azar. Takai pode ter acertado ao baixar os tons de One day in your life, mas dilui toda a intensidade da balada de Amy Winehouse (1983 – 2011), cujo repertório perde a veemência se for cantado por intérpretes sem vozes incandescentes. O que ninguém também deverá dizer é que, mesmo destilando desesperança afim com o tom deste momento turbulento do mundo, a lembrança de Não creio em mais nada (Totó, 1970), sucesso do cantor Paulo Sérgio (1944 – 1980) há 50 anos, soa meramente curiosa e moderninha, até porque Letrux já reviveu a canção recentemente em show com mais propriedade. É também curioso notar que Takai se sai melhor nas músicas inéditas como a bonita balada O amor em tempos de cólera, composta e cantada em português com Virginie Boutaud, com evocações da chanson francesa, com a delicadeza que caracteriza a discografia solo de Fernanda Takai. Tivesse resistido mais à tentação de abordar sucessos alheios, a cantora talvez estivesse apresentando um grande álbum solo – status quase alcançado por Será que você vai acreditar?, disco que, ainda assim, se impõe como um dos bons lançamentos deste insano ano de 2020. Veja Mais

Antes tarde do que nunca! Galaxy A10s começa a receber Android 10 no Brasil

tudo celular A Samsung liberou o Android 10 para o baratinho Galaxy A10s. O update já começou a chegar por aqui. Veja Mais

Bosch apresenta conceito de bicicleta elétrica futurista

Bosch apresenta conceito de bicicleta elétrica futurista

Tecmundo A fabricante Bosch apresentou um novo conceito de bicicleta elétrica que renova esse meio de transporte em visual e funções. Trata-se da eBike Design Vision, uma prova de tecnologia que traz uma série de recursos que ou já existem em formas mais simples, ou são promessas futuras para modelos comerciais.A eBike Design Vision é voltada para servir de modelo a unidades de transporte urbano, que são bicicletas para serem usada por quem precisa ir ao trabalho pedalando todos os dias, por exemplo, ou quer fazer exercícios apenas de forma casual. Ela combina funções essenciais para usuários e um design discreto, ao mesmo tempo com um ar moderno.Leia mais... Veja Mais

Veja os destaques do Globo Rural deste domingo (12/07/2020)

G1 Economia Programa mostra o projeto que faz alunos de agronomia aprenderem na prática. E mais notícias do campo. Veja os destaques do Globo Rural deste domingo (12/07/2020) O Globo Rural deste domingo (12) mostra como é a expedição que fazem alunos de agronomia aprenderem na prática. Tem também os cuidados com o coronavírus na colheita de café do Sul de Minas, a preocupação de investidores com a Amazônia e mais notícias do campo. Não perca! A partir das 7h40. Veja Mais

Pequeno avanço? Foxconn estaria produzindo lentes do Apple Glass em escala de testes

tudo celular Óculos inteligente da companhia, porém, não deverá ser anunciado tão cedo. Veja Mais

Casos e mortes por coronavírus no Brasil em 11 de julho, segundo consórcio de veículos de imprensa (atualização das 8h)

Glogo - Ciência País soma 70.601 óbitos e 1.807.496 infectados. O Brasil tem 70.601 mortes por coronavírus confirmadas até as 8h deste sábado (11), segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. Veja os números consolidados: 70.601 mortes 1.807.496 casos Na sexta-feira (10), às 20h, o 33° balanço indicou: 70.524 mortes, 1.270 em 24 horas; e 1.804.338 casos confirmados, 45.235 em 24 horas. Desde então, GO, MT, PI e RR atualizaram seus dados. Progressão até 10 de julho Considerados os dados do último balanço fechado, das 20h desta sexta-feira (10), 10 estados apresentam crescimento no número de novas mortes, 12 de estabilidade e 5 de queda. Veja como o número de novas mortes tem variado nas últimas duas semanas, considerando os dados até o consolidado de 10 de julho : Subindo: PR, RS, SC, MG, DF, GO, MS, MT, TO, PI Em estabilidade: ES, SP, AM, AL, BA, CE, MA, PB, RN, SE, RR, RO Em queda: RJ, AC, AP, PA, PE Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da epidemia). Total de mortes por Covid-19 no Brasil Arte G1 Sul PR: +84% RS: +85% SC: +24% Sudeste ES: 0% MG: 60% RJ: -19% SP: -1% Centro-Oeste DF: +61% GO: +74% MS: +56% MT: +31% Norte AC: -44% AM: -1% AP: -40% PA: -22% RO: -14% RR: -3% TO: +42% Nordeste AL: +5% BA: +10% CE: 0% MA: -8% PB: +9% PE: -26% PI: +18% RN: -10% SE: +6% Brasil Sul Sudeste Centro-Oeste Norte Nordeste Consórcio de veículos de imprensa Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal (saiba mais). Initial plugin text Veja Mais

Covid-19: Trump aparece pela primeira vez em público usando máscara

O Tempo - Mundo Aparição ocorreu neste sábado (11) no hospital militar Walter Reed, nos arredores de Washington, onde visitou veteranos feridos, segundo imagens da emissora CNN Veja Mais

Como usar o visualizador de fotos antigo no Windows 10

canaltech Nas versões mais recentes do Windows, a visualização padrão de imagens é executada pelo aplicativo "Fotos" que foi implementado no Windows 8. Entretanto, existem usuários que ainda preferem a configuração antiga de visualização através do "Visualizador de Imagens do Windows", isso acontece pela grande diferença de visualização entre os dois aplicativos. No Windows 10 em sua configuração padrão, suas fotos serão exibidas através do Fotos, pois o antigo visualizador virá desativado. Neste artigo, aprenda como ativar o antigo visualizador de fotos no Windows 10. Veja como nas próximas linhas! 7 recursos interessantes do Windows 10 que quase passam despercebido 10 recursos pouco populares, mas interessantes, do Windows 10 Saiba como impedir que o Windows 10 instale as atualizações automaticamente Como ativar o antigo visualizador de fotos do Windows 10 Passo 1: em sua área de trabalho, você deverá criar um documento de texto em seguida copie e cole o código a seguir no documento de texto; -CT no Flipboard: você já pode assinar gratuitamente as revistas Canaltech no Flipboard do iOS e Android e acompanhar todas as notícias em seu agregador de notícias favorito.- Windows Registry Editor Version 5.00 [HKEY_CLASSES_ROOTApplicationsphotoviewer.dll] [HKEY_CLASSES_ROOTApplicationsphotoviewer.dllshell] [HKEY_CLASSES_ROOTApplicationsphotoviewer.dllshellopen] "MuiVerb"="@photoviewer.dll,-3043" [HKEY_CLASSES_ROOTApplicationsphotoviewer.dllshellopencommand] @=hex(2):25,00,53,00,79,00,73,00,74,00,65,00,6d,00,52,00,6f,00,6f,00,74,00,25, 00,5c,00,53,00,79,00,73,00,74,00,65,00,6d,00,33,00,32,00,5c,00,72,00,75,00, 6e,00,64,00,6c,00,6c,00,33,00,32,00,2e,00,65,00,78,00,65,00,20,00,22,00,25, 00,50,00,72,00,6f,00,67,00,72,00,61,00,6d,00,46,00,69,00,6c,00,65,00,73,00, 25,00,5c,00,57,00,69,00,6e,00,64,00,6f,00,77,00,73,00,20,00,50,00,68,00,6f, 00,74,00,6f,00,20,00,56,00,69,00,65,00,77,00,65,00,72,00,5c,00,50,00,68,00, 6f,00,74,00,6f,00,56,00,69,00,65,00,77,00,65,00,72,00,2e,00,64,00,6c,00,6c, 00,22,00,2c,00,20,00,49,00,6d,00,61,00,67,00,65,00,56,00,69,00,65,00,77,00, 5f,00,46,00,75,00,6c,00,6c,00,73,00,63,00,72,00,65,00,65,00,6e,00,20,00,25, 00,31,00,00,00 [HKEY_CLASSES_ROOTApplicationsphotoviewer.dllshellopenDropTarget] "Clsid"="{FFE2A43C-56B9-4bf5-9A79-CC6D4285608A}" [HKEY_CLASSES_ROOTApplicationsphotoviewer.dllshellprint] [HKEY_CLASSES_ROOTApplicationsphotoviewer.dllshellprintcommand] @=hex(2):25,00,53,00,79,00,73,00,74,00,65,00,6d,00,52,00,6f,00,6f,00,74,00,25, 00,5c,00,53,00,79,00,73,00,74,00,65,00,6d,00,33,00,32,00,5c,00,72,00,75,00, 6e,00,64,00,6c,00,6c,00,33,00,32,00,2e,00,65,00,78,00,65,00,20,00,22,00,25, 00,50,00,72,00,6f,00,67,00,72,00,61,00,6d,00,46,00,69,00,6c,00,65,00,73,00, 25,00,5c,00,57,00,69,00,6e,00,64,00,6f,00,77,00,73,00,20,00,50,00,68,00,6f, 00,74,00,6f,00,20,00,56,00,69,00,65,00,77,00,65,00,72,00,5c,00,50,00,68,00, 6f,00,74,00,6f,00,56,00,69,00,65,00,77,00,65,00,72,00,2e,00,64,00,6c,00,6c, 00,22,00,2c,00,20,00,49,00,6d,00,61,00,67,00,65,00,56,00,69,00,65,00,77,00, 5f,00,46,00,75,00,6c,00,6c,00,73,00,63,00,72,00,65,00,65,00,6e,00,20,00,25, 00,31,00,00,00 Copie e cole o código em seu bloco de notas- (Captura: Canaltech/Felipe Freitas) Passo 2: com o código colado, vá até à barra de ferramentas e clique em “Arquivo” e depois em “Salvar Como”, você deverá salvar o arquivo de texto com o nome: “fotos-windows.reg” e então clique em "Salvar". REG é o formato de banco de dados do Windows, ele é utilizado para armazenar configurações de baixo nível para o sistema da Microsoft. Salve o arquivo com o nome "fotos-windows.reg" - (Captura: Canaltech/Felipe Freitas) Passo 3: em seguida, basta clicar duas vezes no arquivo em formato ".reg"; Clique duas vezes em no arquivo criado - (Captura: Canaltech/Felipe Freitas) Então você deverá clicar em “Sim”; Clique em "Sim" - (Captura: Canaltech/Felipe Freitas) e depois basta clicar em “Ok”; Clique em "OK" - (Captura: Canaltech/Felipe Freitas) Passo 4: para habilitar o visualizador de fotos do Windows, clique em uma de suas fotos com o botão direito e então clique na opção “Propriedades”. Na primeira aba, clique em “Alterar”, para alterar o aplicativo que é utilizado para visualizar suas fotos; Clique em "Alterar" - (Captura: Canaltech/Felipe Freitas) Daí então, basta selecionar o visualizador de fotos do Windows e por fim clicar em “OK”. Feito isso, clique em “Aplicar” e em “OK” novamente; Selecione o "Visualizador de Fotos do Windows" e clique em "OK" - (Captura: Canaltech/Felipe Freitas) Pronto! Agora basta abrir a imagem selecionada que ela já estará rodando no visualizador de fotos antigo do Windows. Sua foto já poderá ser visualizada no visualizador antigo - (Captura:Canaltech/Felipe Freitas) Leia a matéria no Canaltech. Trending no Canaltech: Anvisa emite nota sobre ivermectina e efeitos colaterais ao "tratar" COVID-19 COVID-19: 1,2 milhão de pessoas estão infectadas em SP, diz Inquérito sorológico OMS alerta: é improvável que coronavírus seja eliminado do planeta Campus Party | Pandemia da COVID pode influenciar novos hábitos em prol da saúde Com 1,8 milhão de casos da COVID-19, Brasil ultrapassa marca dos 70 mil óbitos Veja Mais

Campus Party | Como a Turma da Mônica se reinventou em tempos de pandemia

canaltech A discussão do ano é como será o mundo na economia e nos negócios após a pandemia causada pelo novo coronavírus. Organizadores de diversos eventos tiveram que se reinventar e pensar em adaptações para não adiarem ou cancelarem as atividades que já estavam programadas. A própria Campus Party passou por isso, transformando a feira presencial em digital em apenas três dias. O segundo dia de evento aconteceu nesta sexta-feira (10) e contou com diversas transmissões online e gratuitas que abordaram essa discussão. No palco New Horizons, Ciranda Morais, fundadora da She's Tech, movimento que Visa fortalecer a presença feminina no setor da tecnologia, recebeu Mônica Sousa, diretora executiva da Mauricio de Sousa Produções para debater como a Turma da Mônica se adaptou ao período de isolamento social. “A gente nunca trabalhou tanto como agora”, comentou a empresária quando questionada sobre a equipe da Mauricio de Sousa Produções estar cumprindo home office. De acordo com ela, parte da companhia cujo trabalho é presencial está em casa há mais de 100 dias. "A maioria dos roteiristas e artistas já trabalhava em casa, nós temos profissionais pelo Brasil inteiro e isso foi muito positivo", contou. -Podcast Porta 101: a equipe do Canaltech discute quinzenalmente assuntos relevantes, curiosos, e muitas vezes polêmicos, relacionados ao mundo da tecnologia, internet e inovação. Não deixe de acompanhar.- Quanto às mudanças de conteúdo, Mônica Sousa revela que o primeiro passo para conscientizar as crianças que são fãs da turma do Bairro do Limoeiro foi mostrar Cascão, o personagem cuja característica mais marcante é o medo de água, lavando as mãos. "Isso foi ideia do meu pai", revelou. "É importante mostrar para quem gosta dele e se identifica com ele como é importante cuidar da higiene agora." Além disso, a Mauricio de Sousa produções lançou cartilhas ilustradas com os personagens em parceria com a USP e a Unicef com orientações de higiene, informações sobre a COVID-19 e também dicas de limpeza para alimentos e produtos recebidos em casa. Cartilha feita pela Mauricio de Sousa Produções em parceria com a USP (Foto: Reprodução/MSP) Mônica Sousa também comentou que a empresa liberou conteúdos gratuitos e digitais durante 30 dias em seu aplicativo oficial, além de lançar passatempos virtuais toda sexta-feira nas redes sociais e maratona de filmes da turminha. Ao ser questionada sobre a abordagem do novo coronavírus e da COVID-19 em futuras histórias no Bairro do Limoeiro, a filha de Mauricio de Sousa responde que as revistas infantis não serão focadas nesse assunto. "Quem lê nossas histórias acaba viajando para um lugar tranquilo, e é isso que queremos. Estar no mundo da fantasia, dar o momento de entretenimento e viajar para um lugar onde o leitor gostaria de estar", responde. "É lógico que a gente vai conversar sobre o que estamos vivendo", continuou. "Todo artista se sensibiliza com o que está acontecendo, então uma história ou outra vai falar disso, mas sempre de uma forma otimista." Ela também comenta sobre o Mônica Toy, projeto de curtas animadas publicadas exclusivamente no YouTube que hoje já atingem mais de 6 milhões de pessoas e tem como público alvo crianças um pouco mais velhas das que lêem as revistas em quadrinhos. "Essa Mônica está um pouco mais antenada no meio digital, ela fala com o Cebolinha no celular, mas continua incentivando a vontade de ficar com os amigos e os familiares e não se comunicar apenas virtualmente." "Isso vai ser a consequência mais positiva de tudo o que estamos passando", finaliza referindo-se à vontade das pessoas de ficarem juntas e a saudade de se reunirem com os amigos e família. A Campus Party acontece até este sábado (11) totalmente online com palestrantes de todo o mundo. Para acompanhar os painéis e encontrar mais informações, acesse o site oficial. Leia a matéria no Canaltech. Trending no Canaltech: Anvisa emite nota sobre ivermectina e efeitos colaterais ao "tratar" COVID-19 COVID-19: 1,2 milhão de pessoas estão infectadas em SP, diz Inquérito sorológico OMS alerta: é improvável que coronavírus seja eliminado do planeta Campus Party | Pandemia da COVID pode influenciar novos hábitos em prol da saúde Com 1,8 milhão de casos da COVID-19, Brasil ultrapassa marca dos 70 mil óbitos Veja Mais

Milton Ribeiro, novo ministro da Educação, defendeu educar crianças pela 'dor'

O Tempo - Política Em vídeo, o pastor diz que o uso da violência é uma correção necessária para a cura e que a criança "deve sentir dor" Veja Mais

Bolsonaro destaca no Twitter repasse de recursos para saúde

O Tempo - Política A publicação foi acompanhada por um vídeo que diz que o governo liberou R$ 9,9 bilhões para o combate à Covid-19, com outros R$ 13,8 bilhões já autorizados Veja Mais

Em meio à pandemia, STF pressiona contra redução salarial e corte de benefícios

O Tempo - Política Corte declarou inconstitucionalidade de dispositivo que permitia a diminuição de vencimentos do funcionalismo como alternativa para enfrentar problemas financeiros Veja Mais

O médico que descobriu como a cólera se espalha e impediu a doença de causar mais mortes

Glogo - Ciência Doença matava milhões em todo o mundo no século 19, mas ninguém suspeitava como ela se espalhava, até que o médico inglês John Snow elaborou uma teoria, que se provaria correta após sua morte. John Snow descobriu transmissão da cólera e salvou vidas BBC No século 19, médicos estavam perplexos com a morte de milhões de pessoas em todo o mundo por causa de uma doença misteriosa. Era a cólera e ninguém sabia como evitá-la, até que um médico inglês, John Snow, começou a investigar o surto de 1854. Naquela época, Londres estava em pleno vapor - coração do vasto império da rainha Vitória e, portanto, um centro de comércio internacional. Sua população estava crescendo rapidamente; havia aglomeração e miséria. "Era entre os pobres, com famílias que viviam, dormiam, cozinhavam, comiam e se asseavam juntas em um um único cômodo que a cólera se expandia", escreveu Snow. Como muitos outros na época, ele ficou horrorizado com as condições em que muitos londrinos viviam, mas observou algo importante durante os surtos de cólera das décadas de 1840 e 1850. "Quando, por outro lado, a cólera é introduzida em casas menores, raramente passa de um membro da família para outro. O uso constante da pia e da toalha, e o fato de que os cômodos para cozinhar e comer não sejam as mesmas do que a do doente, é a razão disso". Snow concluiu que a cólera não se espalhava pelo ar ou pela respiração. Ele acreditava que a doença era contraída quando algo contaminado era ingerido. "Uma corte para o rei da cólera", diz esta ilustração feita em 1852, que descreve uma cena típica de condições superlotadas e insalubres nas favelas de Londres. A cólera apareceu pela primeira vez na Grã-Bretanha em 1831, e surtos ocorreram regularmente em Londres em meados do século 19 Getty Images via BBC Monitoramento abrangente Naquela época, a doença aterrorizante era constantemente rastreada: "Ela está em Moscou"; "Ela está em Paris"; "Ela está na Ásia", diziam as manchetes dos jornais. Seu primeiro registro na Inglaterra é de 1831. Mas muito pouco se sabia sobre a cólera, exceto que ela matava rapidamente, muitas vezes em questão de horas. Também não se sabia como ou por que era tão contagiosa. Alguns cientistas acreditavam que um agente infeccioso poderia ser transmitido de pessoa para pessoa, mas levaria 30 anos até que a teoria germinativa ou microbiana das doenças infecciosas fosse comprovada cientificamente. Em vez de ouvi-los, as autoridades de saúde de Londres se concentraram na poluição da cidade. A teoria era a miasmática, segundo a qual as partículas de doenças flutuavam no cheiro repugnante de vegetais podres, carne, lixo humano e esterco de cavalo, tudo misturado com o ar repleto de fuligem de Londres. Fazia sentido, especialmente para quem queria despoluir a cidade. Mas John Snow não era apenas um especialista em fluxo de ar e gás - ele já havia desenvolvido a ciência da anestesia - mas também visto a cólera de perto durante a primeira epidemia do Reino Unido no início da década de 1830. Sem saber o que causava a cólera, multiplicavam-se medidas preventivas, como mostra esta litografia publicada durante uma epidemia de cólera. Ela retrata um homem vestido com um traje volumoso feito de preventivos inúteis, incluindo chiclete da Índia, máscara facial e bagas de zimbro. O comentário satírico abaixo também recomenda arrastar um carrinho pequeno contendo mais itens e conclui que "seguindo exatamente essas instruções, você pode ter certeza de que a cólera... o atacará primeiro". Getty Images via BBC Médico aprendiz Como um médico aprendiz de 18 anos, Snow fora enviado para uma mina de carvão no nordeste da Inglaterra para tratar os doentes. "A comunidade de mineração sofreu mais do que qualquer outra na Inglaterra, uma circunstância que eu acho que só pode ser explicada pelo modo de transmissão da doença: não há banheiros nas minas, os trabalhadores passam tanto tempo ali que são obrigados a levar sua própria comida, que comem, invariavelmente, com as mãos sujas e sem talheres." Colera matava milhões em todo o mundo no século 19 BBC Snow se deu conta de que a cólera estava se espalhando de pessoa para pessoa, especificamente quando as fezes que continham o vírus da doença eram ingeridas inadvertidamente. Ele desenvolveu sua teoria ao longo dos anos; portanto, quando o surto de cólera de 1854 chegou, rapidamente começou a testá-la. "O mais terrível surto de cólera que já ocorreu neste reino é provavelmente o que ocorreu em Broad St., Golden Sq. E nas ruas próximas algumas semanas atrás. Houve mais de 500 casos fatais de cólera em 10 dias". Kit de primeiros socorros para a cólera usado na Inglaterra entre 1849-1900 com medicamentos para o tratamento de doenças gastrointestinais infecciosas: inclui gotas de ópio para aliviar a dor e outras com catechu (extrato de acácia) para reduzir a inflamação no revestimento do intestino, além de instruções para misturar os remédios Gerry Images via BBC "A mortalidade nesta área limitada provavelmente é igual àquela que foi causada neste país, mesmo pela peste negra". Embora não fosse oficialmente membro do Conselho de Saúde, ele se sentiu obrigado a investigar o que estava acontecendo, movido por seu interesse pela ciência. Uma bomba de água Ele logo percebeu que aquele surto em particular ocorrera em torno de uma bomba de água compartilhada que a maioria dos habitantes usava para coletar água para beber e lavar. "Assim que cheguei ao local, percebi que todas as mortes haviam ocorrido nas proximidades da bomba de água". Mais tarde, foi descoberto que uma fossa localizada embaixo de uma das casas próximas vazava no poço que abastecia a bomba de água. Mas, curiosamente, um grande grupo de pessoas próximas à bomba não foi afetado. John Snow investigou mais. "Há uma cervejaria perto da bomba de água, e percebendo que nenhum cervejeiro estava na lista dos que tinham morrido de cólera, visitei o Sr. Hoggins, o proprietário". "Ele me informou que havia mais de 70 funcionários em sua fábrica de cerveja e nenhum tinha sofrido de cólera. Os homens foram autorizados a beber uma certa quantidade de licor de malte, e o Sr. Hoggins pensou que eles nem sequer bebiam água." Isso levou Snow a postular uma hipótese de que a transmissão não ocorria apenas pela ingestão de água suja, mas com água contaminada por um bicho (no caso, a bactéria Vibrio cholerae). E ele encontrou a maneira perfeita de demonstrar isso, quando descobriu uma área no sul de Londres que recebia água de dois fornecedores diferentes. Um deles retirou a água de uma parte do Rio Tâmisa contaminada com esgoto; o outro de uma fonte pura. Ele descobriu que aqueles que bebiam água da primeira fonte eram mais propensos a morrer de cólera do que os outros e, como eram vizinhos, a teoria miasmática não se aplicava nesses casos. John Snow morreu vítima de um derrame apenas alguns anos depois: ele nunca viveu para ver o Conselho de Saúde Pública do Reino Unido reconhecer completamente sua teoria, nem o sistema de esgoto de Londres, que começou a ser construído logo após sua morte. A Organização Mundial da Saúde diz que até 4 milhões de casos de cólera ocorrem por ano no mundo, que poderiam ser evitados com o fornecimento de água potável e saneamento. No Brasil, "a partir de 2006, não houve casos autóctones de cólera, tendo sido notificados apenas três casos importados, um de Angola (2006), um da República Dominicana (2011) e um de Moçambique (2016)", segundo o Ministério da Saúde. Veja Mais

Microsoft já está sendo processada por suposta "espionagem" do LinkedIn em iPhones

tudo celular iOS 14 passou a "dedurar" aplicativos. Veja Mais

Igual ou diferente? A ilusão de ótica que levou mais de 100 anos para ser explicada

Glogo - Ciência Pesquisadores do MIT queriam saber se pessoas já nascem com a visão 'distorcida' de uma ilusão de ótica ou se a desenvolvem posteriormente. Pesquisadores do MIT descobriram que uma ilusão visual clássica chamada "contraste de brilho simultâneo", como a que vemos aqui, se baseia na estimativa de brilho que existe na retina, não no córtex visual do cérebro. Nesta imagem, os dois círculos pequenos parecem ter brilhos diferentes apesar de terem brilhos idênticos MIT/Pawan Sinha Quer encarar um desafio visual? Dois pontos cinza sobre um fundo que consiste em um degradê que vai do cinza claro ao escuro. Os dois pontos são idênticos mas parecem muito diferentes entre si, dependendo de onde estão posicionados em relação ao fundo. Por mais de 100 anos, os cientistas tentaram decifrar o mecanismo por trás desta ilusão visual clássica chamada "contraste de brilho simultâneo" (simultaneous brightness contrast, em inglês). E agora eles parecem ter encontrado a resposta. A retina Até agora, os cientistas pensavam que essa ilusão era algo que acontecia no cérebro. No entanto, um estudo realizado por cientistas do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, sugere que ela se baseia em uma estimativa do brilho que acontece antes que a informação chegue ao córtex visual do cérebro, possivelmente dentro da retina. Chave para esse fenômeno estaria na retina Unsplash "Todos nossos experimentos apontam para a conclusão de que esse é um fenômeno de baixo nível", diz Pawan Sinha, professor de visão e neurociência computacional no Departamento de Ciências Cognitivas e do Cérebro do MIT. "Os resultados ajudam a responder à pergunta sobre qual é o mecanismo subjacente neste processo fundamental de estimativa do brilho, que é um componente básico de muitos outros tipos de análise visual." Esse efeito chamou a atenção de artistas ao longo de séculos e várias pesquisas sobre como percebemos os tons em contraste entre si também foram conduzidas desde o século 19, afirma a publicação científica Science Alert. Mas nem todas as perguntas haviam sido respondidas. Os experimentos Os pesquisadores do MIT realizaram uma série de experiências para comprovar sua hipótese. Em uma delas, eles criaram uma imagem de um cubo que parecia iluminado de um lado, com uma face que parecia um pouco mais brilhante do que a outra. Quando se colocam pontos cinzas idênticos em cada face do cubo, o ponto que está na face que parece estar na sombra aparenta ser mais escuro do que o ponto idêntico colocado na face mais "iluminada". "Isso é o contrário do que o que acontece com as telas de contraste simultâneo padrão, em que um ponto sobre um fundo escuro parece mais brilhante do que um ponto sobre um fundo claro", diz Sinha. Neste segundo exemplo de contraste de brilho simultâneo, dois cubos parecem semelhantes, mas eles têm diferentes efeitos nos círculos que estão em suas faces. O cubo superior faz com que o círculo direito seja mais brilhante, enquanto o inferior faz com que o círculo esquerdo pareça mais brilhante MIT/Pawan Sinha Apesar de nem sempre sermos conscientes, a luminância (magnitude que expressa o fluxo luminoso em uma determinada direção) contribui para as nossas estimativas de brilho, sugerindo que não são necessários processos de pensamento de alto nível para fazer esse juízo de contraste. Essa descoberta sugere que a estimativa de brilho ocorre muito cedo, antes que a informação proveniente de cada olho se combine no processamento visual e chegue ao cérebro. Os pesquisadores avaliam a hipótese de que o cálculo de brilho provavelmente acontece na retina. "Isso é algo para que o sistema visual já está preparado para fazer, desde o nascimento", diz o pesquisador. Mecanismo inato? Para provar suas descobertas, os pesquisadores estudaram crianças cegas e que tiveram sua visão restaurada recentemente, mostrando a elas ilusões óticas. "A previsão é de que se a estimativa de brilho fosse realmente um mecanismo inato, logo depois que as crianças com cegueira congênita começassem a enxergar, elas deveriam ser vítimas da ilusão de contraste simultânea." Essa foi exatamente a constatação dos pesquisadores. Em um estudo com crianças e adolescentes entre oito e 17 anos operadas de catarata, todas foram suscetíveis a essa ilusão. Os testes foram feitos entre 24 e 48 horas depois de removidas as vendas cirúrgicas pós-cirurgia. Sinha diz que as conclusões são consistentes com outras pesquisas, mas ainda há algumas dúvidas. Isso pode significar que outros processos cerebrais também estão envolvidos em etapas posteriores. "Muitos dos fenômenos que atribuímos com rapidez aos processos de alto nível na realidade podem ser instâncias em alguns mecanismos de circuito muito simples do cérebro que estão disponíveis de forma inata." Veja Mais

Por que Bolsonaro está sendo acusado de colocar indígenas em risco em meio à pandemia de Covid-19

Glogo - Ciência Avanço do coronavírus pelo interior assusta povos indígenas, que acusam governo de não agir para evitar tragédias em aldeias. Ministério da Saúde contabiliza até o momento 9.632 casos confirmados de covid-19 entre os indígenas e 198 óbitos, mas números estariam subdimensionados Fiona Watson/Survival Enquanto a pandemia do coronavírus avança pelo interior do país, lideranças indígenas acusam o presidente Jair Bolsonaro de não ter tomado as medidas emergenciais necessárias para proteger seus povos da Covid-19. Além disso, dizem que essas comunidades estão ainda mais vulneráveis à pandemia por causa de ações do seu governo anteriores à chegada da doença, como a redução do programa Mais Médicos, o fim das demarcações de terras indígenas e o apoio de Bolsonaro a atividades ilegais praticadas em seus territórios por invasores, como garimpo e extração de madeira. Mortes de indígenas idosos por Covid-19 colocam em risco línguas e festas tradicionais que não podem ser resgatadas 81 mil indígenas estão em situação de vulnerabilidade crítica em caso de exposição a Covid-19, diz estudo O Ministério da Saúde contabiliza até o momento 9.632 casos confirmados de Covid-19 entre os indígenas e 198 óbitos. Já a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) considera que esses números estão subdimensionados e calcula que já haja 461 mortos e mais de 13 mil infectados nas comunidades. O monitoramento feito pelos povos contabiliza também indígenas atingidos pela Covid-19 que moram fora das aldeias. Há também a possibilidade de dupla contagem em alguns casos, já que a Apib soma os casos confirmados diretamente pelas comunidades aos dados do Ministério da Saúde, que não divulga informações detalhadas sobre as vítimas, como nome ou comunidade a qual pertencia. Segundo o governo, há 750 mil indígenas, de 305 etnias, vivendo em mais de 5,8 mil aldeias no Brasil hoje. A preocupação entre lideranças dos povos e organizações que apoiam sua causa é ainda maior no caso de comunidades isoladas ou de recente contato com a sociedade: eles afirmam que uma eventual entrada do coronavírus nesses grupos pode dizimar essas populações, que tem um nível de defesa imunológica mais baixo. Nas últimas semanas, lideranças indígenas conseguiram vitórias no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Congresso Nacional para obrigar o governo a adotar ações emergenciais. Bolsonaro, porém, vetou na quarta-feira (8) trechos de uma nova lei que prevê medidas de proteção às comunidades indígenas, como a obrigação de garantir acesso à água potável e a itens de higiene, e a oferta emergencial de leitos hospitalares e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O presidente também vetou a elaboração de planos de contingências voltados especificamente para os povos isolados ou de recente contato com a sociedade. "O plano do governo é não ter plano algum", crítica Juliana Batista, advogada do Instituto Socioambiental (ISA). Para exemplificar a importância do planejamento para reagir à pandemia, ela cita a Terra Indígena (TI) Yanomami, a maior do país, uma área que se estende por Roraima e Amazonas, onde vivem 26.780 indígenas. Além das aldeias, há sete povos isolados dentro desse território, onde a atuação de garimpeiros tem sido crescente. Hoje estima-se que 20 mil invasores trabalhem na exploração ilegal de ouro. "Tem comunidade dentro da TI Yanomani que é preciso andar cinco dias para chegar à aldeia mais perto, onde tem pista de pouso para tirar de avião um infectado dentro da área. São situações extremas, que se não prevenir, não terá como remediar depois", alerta Batista. O Conselho Distrital de Saúde Indígena, órgão do Ministério da Saúde, identificou até quinta-feira (9) 80 casos de Covid-19 dentro da TI Yanomani. Apenas nas comunidades de Waikás, há 37 doentes, o que representa cerca de um quinto dos 179 indígenas que vivem nessa região da terra indígena. Segundo o ISA, é uma das áreas mais afetadas pela atividade do garimpo e o contágio começou com um indígena que viajou em um dos barcos dos garimpeiros. Na quinta-feira, o vice-presidente Hamilton Mourão contestou que sejam garimpeiros que estejam levando o coronavírus para dentro de comunidades: "A questão da chegada da pandemia nas terras indígenas... Não é por que têm elementos estranhos lá dentro que a pandemia chegou. As senhoras e os senhores têm que entender, na realidade amazônica, que o indígena sai de dentro da sua terra para ir até a cidade, seja para receber algum benefício, da nossa lei orgânica de assistência social, seja porque ele tem que comprar alguma coisa", disse, ao ser questionado por jornalistas. Juliana Batista, do ISA, reconhece que esse também é um problema, mas culpa novamente a falta de planejamento do governo para evitar esse tipo de contágio. Ela diz que uma terceira forma de contaminação também tem ocorrido por meio de agentes da saúde que não sabem que estão com Covid-19 e vão às comunidades sem serem testados antes. "Temos casos de indígenas que desceram (das aldeias para cidades) em massa para buscar auxílio emergencial. Isso também é falta de informação por parte do governo. São todas medidas que exigem planejamento, articulação governamental", diz Batista. "O governo tomou algumas atitudes. Houve lugares com distribuição de cestas básicas para as comunidades não se deslocarem para as cidades. Mas não se vê uma medida estruturada. Como vai ser isso a curto, médio e longo prazo?", questiona. Mortes crescentes entre Xavantes A situação é tensa também entre os Xavantes, etnia de 23 mil pessoas que vive em uma área fragmentada em nove terras indígenas no Mato Grosso. Já são mais de 200 casos de infecção confirmados e 23 óbitos em decorrência da Covid-19, segundo dados do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei). Já a Ana Paula Sabino, que atua há 20 anos com os Xavantes e coordena da campanha SOS Xavante A' uwe Tsari, diz que o coronavírus já matou 38 indígenas. Ela conta que faltam insumos para tratar os doentes e que, por meio de doações, conseguiu mobilizar a compra de medicamentos com auxílio da ONG Expedicionários da Saúde. Além dessa carência, ela reclama que os indígenas não estão sendo orientados sobre o enterro das pessoas falecidas por Covid-19, o que fez dessas cerimônias focos de novas contaminações. "Numa pandemia dessas, você não pode mandar um caixão para a comunidade e achar tudo bem eles abrirem, é um absurdo. É verdade que os índios preferem levar os corpos para as aldeias, querem enterrar nos cemitérios deles, mas cade os protocolos, a orientação sobre como isso deve ser feito de forma segura?", cobra. Segundo Sabino, entre os mortos havia indígenas que receberam hidroxicloroquina, substância defendida pelo presidente Bolsonaro como forma de tratar a Covid-19, mas que não tem sua eficácia para esse fim comprovada cientificamente. O uso do medicamento no caso de contágio por coronavírus é criticado por muitos médicos devido à possibilidade de causar efeitos colaterais graves que podem até provocar a morte. "É um governo que está promovendo genocídio nas comunidades indiretamente, com tratamento ruim", critica ela. Um documento obtido pelo jornal "O Globo "nesta semana confirmou que a substância tem sido usada em comunidades indígenas. Segundo o jornal, a ata de uma reunião promovida pelo Ministério Público Federal (MPF) em Roraima no dia 2 de julho mostra que o coordenador do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Leste, Tércio Pimentel, admitiu que a cloroquina enviada pelo governo faz parte de um kit dado pelo Ministério da Saúde para o tratamento da Covid-19. Recursos para saúde indígena em queda O Ministério da Saúde anunciou em junho que "investiu cerca de R$ 70 milhões em ações específicas de proteção aos indígenas para enfrentamento da covid-19". Os recursos foram usados para a compra de mais de 600 mil Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), insumos em saúde e medicamentos, que foram enviados aos 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). Segundo a pasta, isso inclui "372,7 mil máscaras cirúrgicas e N95, 166,7 mil luvas, 13,4 mil aventais, 16,6 mil toucas, 6 mil frascos de álcool em gel e também mais de 29 mil testes rápidos que garantem a testagem de todos os profissionais que vão entrar nas terras indígenas para atender a população". No entanto, levantamento do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) feito a pedido da BBC News Brasil indica que, mesmo com a crise do coronavírus, o total gasto pelo governo na saúde indígena no primeiro semestre deste ano ficou abaixo da despesa registrada na primeira metade de 2019. Os dados foram extraídos do Siga Brasil, portal do Senado Federal que permite monitorar os gastos do governo, corrigidos pela inflação. Segundo essa fonte, foram efetivamente gastos com promoção e proteção da Saúde Indígena R$ 698,03 milhões de janeiro a julho do ano passado. Já no primeiro semestre desse ano, foram R$ 660,69 milhões (5,3% a menos). Olhando o resultado por mês, os dados mostram que em abril e maio, meses em que a pandemia já estava com força no Brasil, essas despesas ficaram bem abaixo da registrada no mesmo período de 2019. Apenas em junho, houve uma alta relevante. "Demorou muito tempo para o governo reagir e destinar recursos para a saúde indígena enfrentar a pandemia", crítica Leila Saraiva, assessora política do Inesc. Ela ressalta que os recursos para área já vinham em queda no ano passado. O total efetivamente gasto com saúde indígena em 2019 foi de R$ 1,48 bilhão, 16% a menos da despesa de 2018. Para Leila Saraiva, o argumento de que faltam recursos usado pelo presidente ao vetar nesta semana trechos da lei que previa medidas emergenciais de proteção aos indígenas é "falacioso". Ela lembra que o Congresso aprovou um regime fiscal especial para enfrentamento da pandemia que permite aumentar o endividamento e romper o teto de gastos desse ano. Além da redução dos gastos em saúde indígena, outro fator que, na sua opinião, deixou o atendimento aos povos mais precário nesse momento de pandemia foi a saída dos profissionais cubanos do programa Mais Médicos. Logo após a eleição de Bolsonaro no final de 2018, o governo cubano decidiu deixar o programa brasileiro, se antecipando a uma decisão do futuro presidente. Isso porque Bolsonaro sempre atacou a parceria com o governo de Cuba no Mais Médicos. Como é difícil atrair médicos brasileiros para atuar em territórios mais isolados, cerca de 90% dos profissionais do programa que atendiam em terras indígenas eram cubanos. Uma reportagem da BBC News Brasil mostrou que, após a saída de médicos cubanos, mortes de bebês indígenas cresceram 12%. STF estabelece prazo para governo agir Os vetos de Bolsonaro à lei que prevê as medidas emergenciais para os povos indígenas ainda podem ser derrubados pelo Congresso. O governo, no entanto, já está obrigado a adotar uma série de providências por uma decisão do STF que saiu na quarta-feira, logo após o presidente vetar parcialmente a nova legislação. A partir de uma ação apresentada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) com apoio de partidos de oposição, o ministro do STF Luís Roberto Barroso determinou que o governo crie uma Sala de Situação para a gestão de ações de combate à pandemia no caso de povos indígenas em isolamento ou contato recente, no prazo de 72 horas. Deverão participar representantes de comunidades indígenas, da Procuradoria Geral da República (PGR) e da Defensoria Pública da União (DPU). Ministro do STF determina que governo adote medidas para proteger os índios da pandemia Barroso também deu dez dias para o governo apresentar um plano de criação de barreiras sanitárias em terras indígenas, após ouvir a Sala de Situação. Na decisão, o ministro reconheceu que o governo federal vem tomando iniciativas para mitigar a pandemia entre os povos indígenas. "Entretanto, tais ações precisam ser coordenadas e precisam ser complementadas por medidas que não estão em curso. A criação sistemática de barreiras de proteção aos povos em isolamento e de contato recente não está em curso", ressaltou na decisão. "A assistência à saúde dos inúmeros povos indígenas localizados nas muitas terras indígenas ainda pendente de homologação não está em curso, o que os coloca sob risco de perecimento", destacou ainda, ao acolher o pedido da Apib para reverter a decisão do governo de não garantir a todos os povos indígenas atendimento de saúde especializado. Barroso determinou também que o governo crie em até 30 dias um Plano de Enfrentamento da Covid-19 para os Povos Indígenas Brasileiros, com a participação das comunidades e do Conselho Nacional de Direitos Humanos. Esse plano deverá conter medidas de contenção e isolamento de invasores em relação a terras indígenas. Embora o Ministério da Saúde tenha elaborado em março o "Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo Novo Coronavírus em Povos Indígenas", o ministro destacou o argumento da Apib de que esse planejamento "expressa meras orientações gerais e não prevê medidas concretas, cronograma ou definição de responsabilidades". Além disso, ele frisou a importância de que as comunidades sejam ouvidas na elaboração dessas medidas. "Esses pontos (medidas não tomadas pelo governo) só estão sendo percebidos porque os indígenas puderam se manifestar. Está claro, portanto, que tais povos, desde seu ponto de vista, são capazes de identificar providências e medidas, que, se ausentes, podem constituir um obstáculo para a efetividade das ações de saúde já pensadas pela União", acrescentou o ministro. Tocantins registra primeira morte por coronavírus entre indígenas Justiça determina retirada de garimpeiros da terra indígena ianomâmi São mais de 100 casos de Covid-19 entre índios da etnia Xavante Veja Mais

Cientistas estudam pulsar para desvendar mistério sobre estrelas de nêutrons

canaltech Em 2017, astrônomos conseguiram detectar, pela primeira vez na história, uma colisão entre duas estrelas de nêutrons - os “restos mortais” de estrelas gigantes que explodiram em supernovas e se tornaram objetos pequenos e altamente densos. A colisão entre duas estrelas de nêutrons é um evento impressionante, e compreendê-lo pode dar aos cientistas pistas sobre as origens dos elementos da tabela periódica no universo. Mapa da NASA revela pela primeira vez medições precisas de um pulsar Astrofísicos usam pulsar para confirmar teoria fundamental de Albert Einstein Estrelas de nêutrons podem abrigar outro tipo de matéria; entenda Os elementos mais leves surgem dentro de estrelas. Elas começam fundindo hidrogênio - o primeiro elemento da tabela - para produzir hélio, e segue fundindo hélio para produzir carbono e oxigênio. O final dessa sequência é a produção de ferro, resultado da fusão de silício. A partir daí, não é possível mais fundir o material em algo mais pesado, e o combustível já está se esgotando. Então, as estrelas gigantes explodem em supernova. Mas e os elementos mais pesados, de onde vêm? Bem, de acordo com descobertas recentes, grande parte do ouro e outros elementos mais pesados ​​que o ferro nasceram após a colisão de estrelas de nêutrons. Por isso, a explosão de 2017 é um marco importante para investigar isso mais a fundo. -Canaltech no Youtube: notícias, análise de produtos, dicas, cobertura de eventos e muito mais! Assine nosso canal no YouTube, todo dia tem vídeo novo para você!- Um novo estudo buscou compreender essa colisão, que acontece a cerca de 130 milhões de anos-luz de distância da Terra. O evento resultou em uma fusão chamada GW170817, que também proporcionou a detecção de ondas gravitacionais no cosmos pela primeira vez - confirmando a teoria de Einstein sobre a existência de tais ondas. Investigando a colisão de estrelas de nêutrons Simulação artística de uma colisão de estrelas de nêutrons À medida que os cientistas acompanhavam a descoberta de 2017, aconteceu algo inesperado: eles detectaram uma enorme quantidade de matéria brilhante ejetada pela colisão. Não era possível ainda determinar a composição dessa matéria, ou por que aquilo aconteceu, mas uma possível explicação era de que a fusão envolveu estrelas de nêutrons de tamanhos diferentes. Isso seria um tanto improvável, já que os nove sistemas binários compostos por estrelas de nêutrons que conhecemos, orbitando-se suficientemente perto para se fundir, envolvem duplas de objetos de massas aproximadamente iguais. No entanto, cientistas descobriram agora um sistema binário composto por estrelas de nêutrons de tamanhos diferentes. Significa que o GW170817 poderia ter, de fato, essa característica. Usando o Observatório Arecibo, um radiotelescópio gigante em Porto Rico, e o projeto voluntário Einstein@Home, os pesquisadores analisaram o pulsar PSR J1913+1102, localizado a cerca de 23.290 anos-luz da Terra e descoberto em 2012. Os pulsares são muito úteis para medições cósmicas, pois são estrelas de nêutrons rotativas que emitem raios duplos de ondas de rádio de seus polos magnéticos, formando assim um “farol espacial”. Além disso, assim como o GW170817, o PSR J1913+1102 faz parte de um sistema binário com outra estrela de nêutrons. Essas estrelas estão separadas por uma distância menor que a largura do Sol, e os cientistas estimam que elas provavelmente colidirão em cerca de 470 milhões de anos. Concepção artística do pulsar PSR J1913+1102 (Observatório Arecibo/Universidade da Flórida Central/William Gonzalez/Andy Torres Na nova pesquisa, os pesquisadores descobriram que o pulsar é significativamente maior que sua estrela companheira, com cerca de 1,62 vez a massa do Sol, enquanto a outra tem 1,27 massa solar. Essa é a dupla mais desigual já vista entre binários de estrelas de nêutrons que provavelmente um dia se fundirão. Portanto, o GW170817, que colidiu em 2017, pode ter sido um sistema binário desse tipo - um binário de estrela de nêutrons no qual as massas de cada uma são significativamente diferentes. Se um objeto é maior que o outro, a força gravitacional do primeiro tende a distorcer a forma de seu vizinho, arrancando grandes quantidades de matéria antes que a fusão de fato aconteça, e pode até mesmo rasgar a estrela menor por completo. Isso resultaria na ejeção de mais material quente do que o esperado, o que explicaria o mistério dos jatos de matéria do GW170817. Qual foi a matéria ejetada em 2017? Bem, isso permanece um mistério que se resolverá com mais observações e estudos no futuro. Leia a matéria no Canaltech. Trending no Canaltech: Anvisa emite nota sobre ivermectina e efeitos colaterais ao "tratar" COVID-19 COVID-19: 1,2 milhão de pessoas estão infectadas em SP, diz Inquérito sorológico OMS alerta: é improvável que coronavírus seja eliminado do planeta Com 1,8 milhão de casos da COVID-19, Brasil ultrapassa marca dos 70 mil óbitos Que tal parar de fumar nesta pandemia? Veja como a tecnologia pode te ajudar! Veja Mais

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Renata Lo Prete, apresentadora de 'O Assunto', discute a importância dos podcasts em painel na Campus Party

G1 Economia Tema do painel será a importância que podcasts ganharam no último ano e as transformações do jornalismo diante da pandemia de coronavírus. Pandemia fez evento acontecer apenas no formato digital e com abrangência global. A jornalista Renata Lo Prete, apresentadora do podcast O Assunto Fabio Tito/G1 A apresentadora do podcast do G1 "O Assunto", Renata Lo Prete, participa da Campus Party neste sábado (11) para discutir a importância que este formato ganhou no último ano, e também para falar das mudanças no jornalismo diante da pandemia de coronavírus. O painel de discussão é chamado "O mundo mudou, o jornalismo também". Campus Party tem edição global on-line e gratuita Renata também é âncora do Jornal da Globo e do GloboNews Painel. O debate na Campus Party faz parte do palco Arena Podcast, e terá início as 14h, na edição Brasília do evento. Será possível acompanhar pelo site do evento, além de transmissão no YouTube. A apresentadora será acompanhada por Rodrigo Alves, comentarista de esporte da Globo e autor do podcast 'Vida de Jornalista'. Estarão presentes ainda PH Santos, coordenador de podcast do Grupo O Povo de Comunicação, e Luciano Potter, jornalista da Gaúcha ZH e comunicador do grupo RBS. A conversa será mediada por Andreh Jonathas, integrante da Associação Brasileira de Podcasters. Campus Party global e on-line A edição global e on-line da Campus Party conta com mais de 5 mil palestras simultâneas em 31 países. Por causa da pandemia do novo coronavírus, os organizadores do evento decidiram realizar todas as atividades de forma virtual este ano. É possível assistir aos debates em outros países, mas eles serão transmitidos em língua local. Os organizadores esperam cerca de 10 milhões de participantes. Essa escolha permitiu que a edição de 2020 seja toda gratuita. As atividades podem ser acompanhadas pelo YouTube e pelo site do evento. No Brasil, a Campus Party será a partir de três lugares: Brasília, Amazônia e Goiás, com "palcos" temáticos e palestrantes. Durante os três dias de atividades, os campuseiros poderão fazer doações para os Médicos Sem Fronteiras (MSF), parceiros desta edição. O MSF está na linha de frente contra a COVID-19 em quatro estados do Brasil e em mais de 70 países. O que são podcasts? Um podcast é como se fosse um programa de rádio, mas não é: em vez de ter uma hora certa para ir ao ar, pode ser ouvido quando e onde a gente quiser. E em vez de sintonizar numa estação de rádio, a gente acha na internet. De graça. Dá para escutar num site, numa plataforma de música ou num aplicativo só de podcast no celular, para ir ouvindo quando a gente preferir: no trânsito, lavando louça, na praia, na academia... Os podcasts podem ser temáticos, contar uma história única, trazer debates ou simplesmente conversas sobre os mais diversos assuntos. É possível ouvir episódios avulsos ou assinar um podcast – de graça - e, assim, ser avisado sempre que um novo episódio for publicado. Veja Mais

Com delivery, pequenos agricultores orgânicos driblam crise e veem até aumento de vendas na pandemia

G1 Economia Contrariando a crise econômica, e diferentemente de produtores orgânicos de maior porte, alguns agricultores mudaram sua rotina e viram sua demanda crescer. Na contramão da crise, agricultor disse ter visto vendas aumentarem na pandemia DIVULGAÇÃO/AGROFLORESER via BBC Toda quarta, o dia de trabalho do agricultor Hélio Tavares começa mais cedo do que habitual na roça, onde mora e trabalha, em Paty dos Alferes, região serrana do Estado do Rio de Janeiro. Às 3h, Hélio já está na estrada com seu Fiorino carregado com cerca de 20 cestas de produtos orgânicos para entregar na capital — onde chega às 6h e trabalha até às 15h. As cestas, na verdade, são bolsas retornáveis de nylon que reúnem de 3kg a 5kg de diferentes alimentos plantados no sítio do Hélio e de outros agricultores da região. Contrariando a crise econômica que abala o mundo em pandemia, Hélio viu suas vendas aumentarem nos primeiros meses de quarentena. "A maior parte dos alimentos que distribuo é daqui de casa. O que eu não tenho, levo dos amigos e viabilizo também para os que não têm condição de transporte. A gente se organizou nesse sentido", relata o agricultor de 36 anos. Hélio viu no delivery a alternativa para escoar a sua produção, ajudar outros agricultores locais e suprir uma carência em outra cidade, devido ao fechamento de circuitos de feiras de orgânicos. Lucas Moya, membro de um grupo de distribuidores de produtos orgânicos em Brasília, viu a venda de seus produtos diminuir na feira e aumentar com o delivery. "Nossas vendas cresceram bastante. A pandemia nos fez ampliar nossa área de entrega e, consequentemente, aumentar os dias de entrega. No início foi uma loucura, mas estamos dando conta. Estamos mais organizados e conseguindo atender a demanda que continua alta. A pandemia afetou positivamente o nosso negócio", afirma Lucas. Essa organização dos agricultores familiares que já trabalhavam com feiras é fundamental para se adaptar a essa nova logística do setor durante a pandemia do novo coronavírus, garante Rogério Dias, presidente do Instituto Brasil Orgânico. Segundo Rogério, as entregas em domicílio são uma solução melhor para aqueles produtores que já tinham um processo organizativo, como os que trabalhavam em feiras, e para quem oferecia diferentes produtos de pronta entrega. Em diversas centros urbanos do país, as feiras livres tiveram regras de funcionamento mais restritas ou foram canceladas DIVULGAÇÃO/AGROFLORESER via BBC O fim das feiras A princípio, o grande problema para os agricultores rurais foi o fechamento das suas principais vitrines, as feiras livres, por conta das medidas para conter a transmissão do vírus. Para muitos, essa era a principal forma de relacionamento com o público. Outro complicador foi a suspensão das atividades escolares. Muitos produtores que abasteciam a alimentação da merenda foram prejudicados. A saída, para quem pôde, foi oferecer a entrega a domicílio. A produtora Inês Scarpa Carneiro, 69 anos, de Cosmópolis, em São Paulo, viu suas vendas caírem em 80%. A principal forma de escoar sua pequena produção sempre foi através de feiras, que, de um dia para o outro, foram fechadas. A forma que encontrou para superar, foi passar para o filho a responsabilidade de implementar uma nova forma de vendas, por entregas. "Quem assumiu (as vendas) foi meu filho e ele está fazendo entregas de cestas. Está nos ajudando muito. Meus amigos que são grandes produtores foram muito prejudicados, com muitas sobras, e estão doando - o que não é nosso caso", explica Inês. Esse cenário de dificuldades na produção pela diminuição da demanda fez com que a agricultora Sabrina Magaly Navas, de Brasília, interrompesse totalmente a produção de sua pequena empresa no meio da pandemia. "De maneira geral, o movimento diminuiu. A perda de espaços de comercialização como lojas, feiras e também a diminuição de acesso a supermercados afetou a venda de produtos orgânicos e/ou agroecológicos. Algo que ocorre também com restaurantes e bares, que as vezes compram insumos de agricultores e cooperativas", conta Sabrina, que aguarda o setor melhorar para voltar a produzir. Em diversas centros urbanos do país, as feiras livres tiveram regras de funcionamento mais restritas ou foram canceladas. Em relatório da Mintel, agência internacional que fornece pesquisas e análises de mercado, dados do último abril mostram que 79% da população brasileira reduziu as idas aos supermercados. Junto a isso, parte da população teve queda do poder aquisitivo com o impacto econômico da pandemia. Dados da pesquisa do Organis do ano passado mostram que o preço considerado elevado é o principal motivo pelos quais as pessoas não consomem produtos orgânicos (43%). As adaptações nas feiras se tornaram uma realidade em diversos municípios pelo Brasil. A livre circulação, com clientes colocando a mão nos produtos, não poderia acontecer neste momento. Em cidades com São Paulo e Rio de Janeiro, algumas feiras se tornaram algo similar a um drive-thru, em que as pessoas realizavam com antecedência a encomenda, os produtores deixavam separado e as pessoas passavam para buscar. Essa foi uma alternativa para quem não quis receber os produtos em casa. O aumento da demanda No município de Miguel Pereira, vizinho a Paty dos Alferes na serra do RJ, a pandemia do covid-19 pouco impactou nos negócios agrícolas da região. Inalva Mendes Brito, professora aposentada, de 74 anos, não cultiva com as próprias mãos, mas é uma incentivadora da produção orgânica. Promoveu a divisão de sua terra para a formação de uma agricultura familiar formada por quatro pessoas. Há uma rotatividade constante, sempre renovando esse ciclo. Mas, todos os dias há alguém produzindo. "Quanto à pandemia, parece que não chegou aqui no campo. Pelo menos, aqui na área que nós habitamos que é na montanha, e não é uma área muito isolada, é uma área até meio cidade, meio rural. A gente escuta sobre os impactos da pandemia, mas por aqui a produção só aumentou", diz dona Inalva, que também fornece produtos orgânicos para as cestas que o Hélio entrega no Rio de Janeiro. Apesar da pandemia, a agricultora Ana Rita, de São Sebastião da Bela Vista, Minas Gerais, também continua em atividade. Ela realiza duas feiras por semana, às quartas e sábados, seguindo as recomendações sanitárias. E faz entregas à domicílio em Varginha, às quintas-feiras. "As vendas não diminuíram. Na verdade, houve aumento na procura por nossos produtos. Estamos produzindo mais. Na feira todos tomam muito cuidado. Distanciamento, máscaras. Preferimos pagamento por cartão, para evitar dinheiro vivo, e muito álcool 70% à disposição de todos", conta Ana. O também mineiro José Antonio de Souza, mais conhecido como Neguinho, da cidade de São Sebastião da Bela Vista, reforça a ideia. A produção de Neguinho segue normal, e, pelo que ouviu de colegas agricultores, a procura aumentou entre eles também. Para ele, a pandemia de nada atrapalhou, muito pelo contrário. "As pessoas estarem em casa foi uma condição para que buscassem produtos mais saudáveis", confirma Neguinho. Consumidor consciente: a engrenagem Um dos clientes cariocas de Hélio, o consultor de gestão empresarial Humberto Renato Silva Brantes, morador da Freguesia, começou a consumir regularmente orgânicos a partir de setembro de 2019. Ele encara como uma oportunidade de ter uma alimentação mais fresca e saudável. "Durante a pandemia continuamos consumindo. Inclusive aumentamos o consumo. Passamos a dar preferência aos produtos orgânicos por ter mais tempo para cuidar da alimentação diária em casa", conta Humberto. A professora de ioga Cristina de Mello Souza, moradora de Copacabana, também é cliente do Hélio. Ela passou a consumir e comprar produtos orgânicos há mais de seis anos. "Antes da pandemia, eu ia a algumas feiras no meu bairro, mas depois migrei para as entregas do Hélio. Acho que quando compro de pequenos produtores, estou ajudando a transformar a realidade desses profissionais que lutam para manter seus produtos no mercado e com a concorrência de grandes produtores", explica Cristina. Quando terminar a pandemia, ela pretende continuar adepta do sistema de entregas em domicílio. Ascensão Um estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), realizado antes da pandemia e publicado em fevereiro deste ano, confirma que o setor de orgânicos no país está em uma crescente. De 2010 a 2018, o setor evoluiu aproximadamente 17% quanto ao número de produtores especializados no alimento orgânico. Segundo dados da Organis (associação sem fins lucrativos baseada em Curitiba, que trabalha para divulgar os conceitos e as práticas orgânicas), o setor de produtos orgânicos faturou R$ 4,6 bilhões no Brasil em 2019, ou 15% acima do ano anterior. O pesquisador Lucio Lambert, mestre em Agricultura Orgânica pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), entende que é difícil traçar um panorama no Brasil, porque existem diversos fatores e características que podem alterar as realidades regionais quanto aos orgânicos. Mas, de modo geral, ele analisa que a demanda dos orgânicos vem crescendo nos últimos anos e, com a pandemia, cresceu ainda mais. Segundo Lambert, isso ocorre por que as pessoas passaram a dar mais valor à saúde e estão mais tempo em casa, se arriscando na cozinha. Sara Fazito conecta pequenos agricultores do Sul do país com consumidores do Rio de Janeiro, onde mora. Ela também faz parte de um coletivo ligado às questões alimentícias, a Junta Local. Sara trabalha com os processados (arroz, feijão, farinhas, sementes, grãos, sucos) e viu seu negócio crescer antes de o vírus chegar. E, apesar das mudanças impostas pela pandemia, ela continua otimista com o setor. "Entre as principais mudanças, depois do início da quarentena, observo que a minha demanda basicamente triplicou, mesmo sem as feiras — que eram meu melhor canal de venda. Percebo que este movimento decorre de alguns fatores: com a pandemia as pessoas passaram a dar mais importância para a saúde, optando por alimentos limpos, livres de agrotóxicos e pesticidas (...). Além disso, com o confinamento, tem-se passado mais tempo fazendo a própria comida, o que leva à procura de ingredientes de maior qualidade e boa procedência", observa Sara. Políticas públicas Quanto às políticas públicas, dona Inalva, produtora de Paty dos Alferes, enxerga que há uma grande ausência delas no Brasil. "Segurança alimentar sequer (existe), nunca se trabalhou nisso nos espaços públicos, por exemplo, na escola", avalia. Bela Gil, chef de cozinha e defensora da alimentação saudável e consciente, acredita que o fator que faz a divergência ser muito grande entre os produtores que aumentaram suas rendas para os que precisaram interromper ou descartar suas produções é a ausencia do Estado. "A gente precisa de políticas públicas para garantir a renda desses agricultores e comida na mesa de quem precisa. Desde 2003, os programas como PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) vem perdendo muito dinheiro e valor. Em um momento como este, durante uma pandemia, a gente vê como faz falta um programa que ajude o agricultor", opina Bela. Para Rogério Dias, do Instituto Brasil Orgânico, aconteceram avanços nas políticas públicas, como quando se estabeleceu 30% da agricultura familiar, preferencialmente orgânica, no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Mas defende mais apoio ao setor, especialmente neste momento em que os agricultores estão sofrendo com os impactos da pandemia e sem poder fornecer a escolas e a parte dos restaurantes. Em Brasília, ainda está em tramitação, quase quatro meses depois da primeira morte por covid-19 no país, um projeto de lei na Câmara dos Deputados que busca criar medidas emergenciais em apoio à agricultura familiar enquanto perdurar a pandemia. Esse pacote de medidas urgentes incluiria, além do fomento às atividades de agricultura familiar, condições especiais na oferta de crédito, a criação do Programa de Aquisição de Alimentos Emergencial (PAA-E) e soluções para o endividamento desses agricultores familiares. ''É muito importante lembrar que 70% ou mais da comida que chega na nossa mesa vem da agricultura familiar. (...) Falta enxergar na agricultura familiar a fonte de produção de alimentos para a população", opina Bela Gil. Veja Mais

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G1 Economia Ações da Tesla, empresa liderada pelo empresário, subiram cerca de 500% no último ano. Buffet, por sua vez, doou US$ 2,9 bilhões em ações para a caridade. Elon Musk, fundador da Tesla, é a sétima pessoa mais rica do mundo, segundo a Bloomberg Joe Skipper/Reuters O valor líquido da fortuna de Elon Musk superou a de Warren Buffett na sexta-feira (10), quando o presidente executivo da fabricante de carros elétricos Tesla se tornou a sétima pessoa mais rica do mundo, segundo o Índice de Bilionários da Bloomberg. A fortuna de Musk aumentou em US$ 6,070 bilhões, disse a Bloomberg News, depois de um salto de 10,8% das ações da montadora. Bezos bate seu próprio recorde de pessoa mais rica do mundo, com US$ 172 bilhões O patrimônio líquido de Buffett caiu no começo da semana quando ele doou US$ 2,9 bilhões em ações da Berkshire Hathaway para caridade, completou. As ações da Tesla subiram cerca de 500% no último ano, depois que a empresa aumentou as vendas de seu sedã Model 3. Relembre a falha no lançamento da Cybertruck, em 2019: Tesla Cybertruck promete robustez, mas falha em teste ao vivo Veja Mais

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