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China: indicador privado de atividade industrial recua em dezembro

Valor Econômico - Finanças A atividade manufatureira da China moderou em dezembro devido à fraca demanda para as exportações do país, de acordo com uma pesquisa privada com fabricantes divulgada nesta segunda-feira em Pequim. A perda de força nas exportações se deve à piora no quadro da pandemia de covid-19 ao redor do mundo, atingindo os países que são destinos dos produtos chineses. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro. Veja Mais

Clínicas particulares negociam 5 milhões de vacinas indianas contra covid, diz associação

Valor Econômico - Finanças A Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC) informou neste domingo (3) que negocia com o laboratório indiano Bharat Biotech a compra de cinco milhões de doses de uma vacina contra a Covid-19. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro. Veja Mais

Rapper Rico Dalasam arquiteta álbum e livro inspirados em festas populares do Brasil

G1 Pop & Arte ♪ Cantor e compositor paulista associado à corrente do queer rap, Rico Dalasam prepara álbum e livro de poesia – intitulados Folião solidão e previstos para este ano de 2021 – enquanto promove a reciclagem do EP, Modo diverso (2015), que o apresentou ao universo pop brasileiro há seis anos. Aos 31 anos, Jefferson Ricardo da Silva recriou Modo diverso com o auxílio de convidados identificados com as liberdades de gênero – Gloria Groove, Jup do Bairro, Hiran, Lucas Boombeat e Murilo Zyesz, entre outros nomes – no rastro da boa receptividade do EP Dolores Dala Guardião do Alívio, lançado em maio de 2020. Para o ano novo, o foco do artista reside no já mencionado Folião solidão, projeto multimídia inspirado em festas populares do Brasil. Veja Mais

Governo quer barrar exportação de seringas e agulhas para garantir vacinação

Valor Econômico - Finanças O governo federal recorrerá à Lei 13.993/20 para barrar a exportação de seringas e agulhas produzidas em território nacional e garantir insumos para a campanha de vacinação contra a covid-19. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro. Veja Mais

Cidades da região de Campinas iniciam o ano com 62 vagas de emprego abertas; veja lista

G1 Economia Relação inclui oportunidades para diversos níveis de escolaridade e algumas exclusivas para pessoas com deficiência. Em virtude da pandemia, PATs atendem pela internet, telefone ou com horário agendado. Região de Campinas abre 2021 com 62 vagas de emprego disponíveis Natalia Filippin/G1 Os Postos de Atendimento ao Trabalhador (PATs) de Americana (SP), Campinas, Espírito Santo do Pinhal e Mogi Guaçu ofertam 62 vagas de emprego nesta segunda-feira (4), na primeira semana de 2021. As ofertas abrangem diversos níveis de escolaridade e são destinadas a candidatos de todos os gêneros. Além disso, há oportunidades exclusivas para pessoas com deficiência. Veja lista abaixo. As prefeituras alertam que as vagas podem ser preenchidas ao longo do dia e, por isso, o candidato deve acompanhar as atualizações nos sites de cada cidade. Em virtude da pandemia, os atendimentos nas unidades têm sido realizados online, por telefone ou presencialmente com horário agendado. Americana - 13 vagas Americana oferece 13 oportunidades de emprego nesta segunda. Os interessados devem realizar o cadastro do currículo no site da prefeitura. Ajudante geral - 1 vaga Auxiliar de almoxarifado - 1 vaga Auxiliar de expedição - 1 vaga Contramestre - 1 vaga Encarregado de obras - 1 vaga Manipulador telescópico - 1 vaga Mecânico - 1 vaga Supervisor de logística - 1 vaga Tecelão - 4 vagas Torneiro mecânico - 1 vaga Mudanças podem ser acompanhadas na página do PAT de Americana. Campinas - 18 vagas O CPAT, em Campinas, tem 18 vagas de emprego disponíveis. Por conta da pandemia do coronavírus, os interessados devem agendar o atendimento previamente pelo telefone 156. Auxiliar de limpeza - 2 vagas Borracheiro - 1 vaga Eletricista - 4 vagas (vagas disponíveis também para pessoas com deficiência) Eletricista de veículos - 1 vaga Encanador - 4 vagas (vagas disponíveis também para pessoas com deficiência) Encanador de obras - 1 vaga Jardineiro - 1 vaga Limpador de vidros volante - 3 vagas Zelador - 1 vaga Para acompanhar eventuais mudanças, acesse o site da unidade. Espírito Santo do Pinhal - 8 vagas Espírito Santo do Pinhal reúne oito oportunidades. Os interessados devem entrar em contato pelo e-mail vagas.patpinhal@gmail.com para informar a vaga pretendida, o número do CPF e enviar o currículo. Mais informações pelo telefone (19) 3661-2114 ou site do PAT. Caldeireiro (a) - 1 vaga Desenhista projetista - 1 vaga Marmorista montador (a) de nichos e bancadas - 1 vaga Mecânico (a) montador (a) - 1 vaga Montador (a) de móveis - 1 vaga Operador (a) de produção - 1 vaga Tratorista agrícola - 1 vaga Vendedor (a) porta a porta - 1 vaga Mogi Guaçu - 23 vagas Mogi Guaçu possui 23 vagas disponíveis. Os interessados devem agendar atendimento no Paço às segundas, quartas e sextas, das 9h às 16h, pelos telefones (19) 3841-7323 ou 3891-5300. Acabador (a) de mármore e granito - 1 vaga Auxiliar de cozinha - 1 vaga Auxiliar de limpeza - 1 vaga exclusiva para pessoas com deficiência Auxiliar de limpeza - 1 vaga Barman - 1 vaga Caldeireiro (a) - 1 vaga Carpinteiro (a) - 1 vaga Chapeiro (a) - 1 vaga Chefe de serviços de limpeza - 1 vaga Eletricista de instalações - 1 vaga Encanador (a) - 1 vaga Estagiário (a) de design gráfico - 1 vaga Estagiário (a) de logística - 1 vaga Estagiário (a) em educação física - 1 vaga Garçom/garçonete - 1 vaga Motorista entregador (a) - 1 vaga Operador (a) britador (a) - 1 vaga Operador (a) de caminhão fora de estrada - 1 vaga Operador (a) de centro de usinagem com comando numérico - 1 vaga Recepcionista/atendente - 1 vaga Servente em construção civil - 1 vaga Técnico (a) de telecomunicações - 1 vaga Torneiro (a) mecânico (a) - 1 vaga Veja mais oportunidades da região no G1 Campinas. Veja Mais

Receita restringe subvenção para empresas

Valor Econômico - Finanças Entendimento está em solução de consulta A Receita Federal restringiu o conceito de “subvenção de investimentos”, facilitando a tributação de incentivos fiscais de ICMS. Na Solução de Consulta Disit nº 1.009, publicada na véspera do Natal no Diário Oficial, a Receita explica que, para ser retirado da base da CSLL — a mesma do IRPJ — os benefícios precisam ter sido concedidos como estímulo à implantação ou expansão de empreendimentos econômicos. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro. Veja Mais

Governo federal suspende exportação de seringas e agulhas

G1 Economia Medida foi adotada por serem produtos necessários para a vacinação contra a Covid-19. Pregão do Ministério da Saúde só conseguiu adquirir 2,4% das seringas e agulhas que pretendia comprar. Ministério da Economia suspende exportação de seringas e agulhas A Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia restringiu a exportação de seringas e agulhas ao incluir os produtos entre os que precisam de licença especial para serem exportados. Segundo a portaria editada pela secretaria, a restrição começou a valer no dia 1º de janeiro. A mudança foi solicitada pelo Ministério da Saúde em 30 de dezembro. Ao Ministério da Economia, a pasta afirmou que a medida é necessária "para que o Governo Federal possa dotar o Plano Nacional de Imunizações/ PNI dos insumos necessários na realização de todas as etapas das vacinações programadas, sem prejuízo do Plano de Vacinação contra COVID". "O Ministério da Saúde esclarece que solicitou ao Ministério da Economia que interrompa provisoriamente exportação das seringas e agulhas excedentes dos contratos de venda para mercados externo e interno, firmados entre as empresas brasileiras e seus clientes. Assim, a pasta comprará apenas aquilo que exceder os lotes já contratados", afirmou a pasta em nota neste domingo (3). Na nota, o ministério disse também que "existe um estoque satisfatório de seringas distribuídas nos postos de vacina do Brasil. Estes insumos, inclusive, podem ser utilizados para dar início à vacinação de forma célere e segura". Uma lei de abril de 2020 permitiu a proibição de exportação de produtos médicos, hospitalares e de higiene essenciais ao combate à pandeia do novo coronavírus. A lei citava equipamentos de proteção individual, ventilador pulmonar mecânico, camas hospitalares e monitores multiparâmetros, mas permitia a inclusão de outros itens por “ato de Poder Executivo”. A regulamentação da lei prevê, no entanto, a exigência de uma licença especial para a exportação dos produtos incluídos na lista de itens proibidos. No pedido à Economia, o Ministério da Saúde cita o pregão realizado no dia 29 de dezembro no qual a pasta só conseguiu adquirir 2,4% do total de seringas e agulhas que pretendia comprar para a vacinação contra a Covid-19. O pregão previa a compra de um total de 331 milhões de seringas, mas as empresas que participaram garantiram entrega de apenas 7,9 milhões. Empresas que participaram do pregão eletrônico reclamaram que o edital encomendava seringas e agulhas como um só produto, e que os preços estavam abaixo dos praticados. De acordo com estimativa do superintendente da Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos (Abimo), Paulo Henrique Fraccaro, a indústria nacional hoje produz 1,5 bilhão de seringas e a exportação não representa nem 10% desse total (entre 100 e 120 milhões). Veja as últimas notícias sobre a vacina contra a Covid-19 Veja Mais

Astronauta conta como sobreviveu a um ano no espaço — sem natureza, mas com fantasia de gorila

Glogo - Ciência Americano Scott Kelly relembra à BBC sua experiência na Estação Espacial Internacional e conta por que, mesmo depois de se aposentar, ele voltaria à ativa se alguém chamasse. Scott Kelly quebrou o recorde americano de voos espaciais de longa duração Nasa É 16 de julho de 2015 e todos os três ocupantes da Estação Espacial Internacional se espremem na espaçonave russa Soyuz, que funciona como um bote salva-vidas em caso de emergência. Os membros da tripulação foram informados pelo controle da missão que um grande e extinto satélite estava avançando em direção a eles a 14 km por segundo. Os controladores sabem que ele vai chegar perto, mas não são capazes de rastrear o objeto com precisão suficiente para saber se vai passar de raspão ou acertar o alvo de forma devastadora. O astronauta americano Scott Kelly e os russos Gennady Padalka e Mikhail "Misha" Kornienko se agacham na cápsula apertada, seguindo os procedimentos elaborados para tal eventualidade, se preparando para se separar imediatamente da estação espacial e voltar à Terra. Não se trata da primeira vez que Scott, um ex-piloto militar, fica em uma situação de risco de morte. Mas a experiência o levou a refletir sobre a impotência coletiva; se o satélite tivesse atingido o alvo, não haveria tempo para escapar. "Misha, Gennady e eu, em vez de ficarmos resmungando um para o outro na Soyuz, teríamos explodido em um milhão de direções como átomos difusos, tudo no espaço de um milésimo de segundo", afirma ele em seu livro de memórias Endurance. A rotina da tripulação na Estação Espacial Internacional tem muitas características mundanas da vida cotidiana na Terra: chamadas de vídeo, faxina e dias ruins no trabalho. Mas de vez em quando — como na ocasião descrita acima —, os astronautas recebem um duro lembrete do ambiente hostil do lado de fora do conforto de sua nave. A partir de 2007, Scott fez três visitas independentes ao posto avançado em órbita no espaço. Mas foi em seu último voo, entre 2015 e 2016, que ganhou reconhecimento mundial. Junto com Misha Kornienko, ele foi encarregado de passar um ano inteiro na estação espacial — o dobro da duração de uma estadia regular. Ao fazer isso, ele quebrou o recorde americano anterior de voos espaciais de longa duração, estabelecido pelo astronauta Michael López-Alegría, em mais de 100 dias. Mas Scott também é conhecido por ter um irmão gêmeo idêntico, Mark, que também era astronauta da Nasa. Mark, que é cerca de seis minutos mais velho, foi eleito senador pelo Estado do Arizona nas eleições de 2020 nos Estados Unidos. Conversando a BBC por videochamada de sua casa no Colorado, Scott Kelly conta que nunca sentiu vontade de voltar para casa mais cedo. "Meu objetivo sempre foi chegar ao fim do voo com tanta energia e entusiasmo quanto eu tinha no início — e acho que consegui isso." "Eu poderia ter ficado lá mais tempo, se houvesse um bom motivo. Então nunca duvidei da minha capacidade de fazer isso", acrescenta. Apesar do fato de astronautas e cosmonautas serem avaliados quanto à sua capacidade psicológica para lidar com situações como essa, ele afirma: "Sei que outras pessoas passaram por momentos difíceis. Eu mesmo vi isso pessoalmente — algumas pessoas enfrentando um desafio ao ficarem isoladas assim. É difícil, mas não tão difícil que você não consiga." "Não sei se é necessariamente uma questão de ser introvertido/extrovertido, mas você definitivamente tem que se sentir confortável sendo seu próprio entretenimento. Não é para todos", completa. Scott Kelly (à esquerda) com seu irmão gêmeo Mark Nasa As coisas mais difíceis, segundo ele, são não ser capaz de sair de casa e vivenciar a natureza, assim como a agenda diária de tarefas da estação espacial. Outro desafio, acrescenta ele, foi dividir um lugar relativamente pequeno com as mesmas pessoas por tanto tempo — "mesmo que todas essas pessoas sejam ótimas". Foi um desafio enfrentado com sucesso, no entanto, já que o confinamento no espaço apertado ajudou a criar amizades de longa data: "Acabei de trocar e-mails com Kjell Lindgren (da Nasa). Minha mulher e eu fizemos uma videoconferência outro dia com Samantha Cristoforetti (astronauta italiana da Agência Espacial Europeia). Falo com Misha Kornienko e Gennady Padalka", revela. Os EUA estão comprometidos com mais quatro anos de financiamento para a Estação Espacial Internacional, mas há incertezas sobre a continuidade do apoio ao laboratório em órbita depois disso. A estação nasceu na década de 1990, durante uma era de trégua política entre os EUA e a Rússia. "O programa da estação espacial tem sido um grande exemplo de cooperação internacional de forma pacífica", afirma Kelly. "Minha experiência com os cosmonautas da estação sempre foi de profissionalismo, respeito e confiança uns nos outros." Kelly não foi consumido pelo trabalho durante todo o ano que passou em órbita; ele também conseguiu encontrar tempo para a diversão, tão necessária. No que viria a se tornar um vídeo viral, ele perseguiu o astronauta britânico Tim Peake por parte da estação espacial vestido com uma fantasia de gorila. Peake, é preciso dizer, faz um bom trabalho de interpretação ao fugir assustado — se é que ele está realmente atuando. A fantasia de gorila — embalada a vácuo e enviada em um voo de abastecimento — foi um presente de aniversário de Mark. Pergunto então a Scott se era algum tipo de piada interna entre os irmãos. "Meu irmão falou: 'Ei, estou mandando uma fantasia de gorila para você'. E eu disse: 'Por que você está me mandando uma roupa de gorila?' Ele respondeu: 'Por que não?'", conta Scott, com um sorriso irônico. "Essa foi toda a reflexão sobre isso." Os irmãos foram criados no subúrbio de Nova Jersey, nos EUA, por pais que eram policiais. A mãe foi a primeira policial feminina no município de West Orange, onde cresceram — e Scott cita a determinação dela como inspiração em seus esforços para se tornar astronauta. Mark e Scott demonstraram desde cedo aptidões semelhantes para assumir riscos, que levaram a ferimentos frequentes, incluindo hospitalizações. Mas houve um momento na escola em que Mark avançava nos estudos, enquanto Scott tendia a se distrair facilmente durante as aulas. Na faculdade, era o ambiente das festas que disputava a atenção de Scott. Ele atribui a uma conversa por telefone com Mark — que disse a ele para deixar de lado a socialização e se dedicar aos estudos — com a reviravolta em seu destino acadêmico. Depois de treinar para ser piloto da Marinha, Scott foi designado para um esquadrão de ataque chamado World Famous Pukin 'Dogs. Ele pilotou o F-14 Tomcat — o avião que aparece no filme Top Gun — durante a década de 1990 e realizou missões de combate durante a primeira Guerra do Golfo. No entanto, Scott estava ansioso para fazer parte de um grupo ainda mais de elite: daqueles que voavam em ônibus espaciais. Após ser selecionado como astronauta da Nasa na turma de 1996, junto com Mark, Scott serviu como piloto em uma missão de ônibus espacial, antes de comandar outra em 2007. No ônibus espacial, é o comandante que realmente pilota o veículo, e é na aterrissagem extremamente difícil que essas habilidades se destacam. "Eu pilotei apenas uma vez. É meio louco considerar quanto tempo e esforço você dedica para desempenhar essa função de pilotar, e aí você faz isso uma ou duas vezes", diz Scott. "Você tem uma chance de pousar. Se você não pousa, não é como se você estivesse adicionando potência e tentando mais uma vez. Você sabe que não apenas seus colegas estão assistindo, mas uma grande parte do resto do mundo." O ônibus espacial era um veículo magnífico, embora imperfeito. E o mundo foi lembrado dos enormes riscos das viagens espaciais quando, em 2003, o ônibus espacial Columbia se partiu ao retornar à Terra, matando sete astronautas. A cultura de segurança da Nasa foi criticada por investigações após os acidentes com os ônibus espaciais Challenger e Columbia. Kelly perdeu amigos no Columbia e, no momento da entrevista à BBC, ele estava se preparando para discursar no Virtual Safety Culture Summit, ao lado de Charles "Sully" Sullenberger — que pousou um avião da US Airways no Rio Hudson — e a ativista ambiental Erin Brockovich. "As coisas que fazemos são extraordinariamente arriscadas", diz ele. "A segurança deve ser responsabilidade de todos... todos precisam saber que têm o poder de se manifestar se houver um problema." Quando foi originalmente proposto que um dos gêmeos idênticos seria enviado para uma estadia de um ano na Estação Espacial Internacional, um grupo de cientistas vislumbrou uma oportunidade única de estudar os efeitos de longos períodos no espaço no corpo humano. Ao usar Mark como um "controle" geneticamente idêntico na Terra, os cientistas teriam uma segurança maior de que quaisquer mudanças que eles observassem em Scott teriam sido causadas pelo ambiente espacial. Ambos os gêmeos foram submetidos a uma bateria de exames para avaliar possíveis mudanças em sua fisiologia, habilidades cognitivas, imunidade e DNA. Entre outras coisas, os resultados revelaram mudanças genéticas que sugeriam que o DNA de Scott estava se regenerando devido aos danos da radiação cósmica. Os cientistas também identificaram mudanças inesperadas nas "capas" das extremidades dos cromossomos de Scott, chamadas telômeros, assim como mudanças na química do sangue, massa corporal e flora intestinal. Mas a grande maioria foi revertida quando ele voltou à Terra. Quatro anos depois, ele diz: "Não tenho nenhum sintoma de nada que possa apontar definitivamente como causado por essa quantidade de tempo no espaço, mas tenho algumas mudanças estruturais e fisiológicas em meus olhos — embora não afetem minha visão". Os cientistas sabem que algumas pessoas são mais afetadas por mudanças oculares no espaço do que outras. E tem havido estudos sobre a genética subjacente a essas diferenças. A reportagem pergunta a Scott se, à medida que aprendemos mais sobre como diferentes pessoas reagem ao ambiente espacial, esses marcadores biológicos poderiam desempenhar um papel maior na seleção de astronautas — talvez até mesmo em detrimento de características mais tradicionais. "Acho que não é apenas uma questão para a Nasa, mas para nossa sociedade em geral... Isso entra profundamente na questão dos seguros e das condições pré-existentes — se a suscetibilidade genética pode ser considerada uma condição pré-existente. Essa é definitivamente uma discussão ética a ser feita", diz ele. As descobertas do estudo com os gêmeos foram reconfortantes à luz dos planos das agências espaciais de enviar astronautas em uma viagem de ida e volta ao Planeta Vermelho, que fica a 34 milhões de milhas da Terra — e cada trecho da jornada pode levar nove meses. Mas os astronautas serão expostos a cerca de 10 vezes a dose de radiação que receberiam na órbita da Terra, o que oferece o risco de câncer e outras doenças no longo prazo. "Você terá que encontrar uma maneira de se proteger ou chegar a Marte mais rápido", diz Scott. "A outra opção é aceitar o risco." Este é um dilema que você imagina que o próprio Scott teria considerado com cuidado. Ele se aposentou da Nasa em 2016 e, desde então, vem escrevendo e falando sobre suas experiências. Com sua mulher, ele se mudou de Houston (o centro do programa de voos espaciais com astronautas da Nasa) para Denver. Nos quatro anos desde que ele saiu, novas oportunidades se abriram para viagens ao espaço — e habilidades como as dele estão em alta. O astronauta cujo recorde de voos espaciais de longa duração Scott quebrou, Michael López-Alegría, está agora pronto para retornar da aposentadoria para comandar um voo com financiamento privado para a Estação Espacial Internacional a bordo da cápsula Crew Dragon de Elon Musk. Apesar de já ter alcançado tantas conquistas, está claro que o fascínio de Scott por viagens espaciais permanece o mesmo. "Se alguém me perguntasse: 'Ei, você quer voar no espaço?' Eu diria: 'Claro, com certeza'. Depende de onde eu estaria me metendo: eu não entraria em um canhão e me lançaria como uma bala de canhão", afirma. "Teria que ser algo que fizesse sentido, que fosse seguro. Mas eu não descartaria. Se você conhece alguém aí que tem um foguete e precisa de piloto..." Veja Mais

Autoridades médicas dos EUA defendem campanha de vacinação contra a Covid-19

O Tempo - Mundo Cientista consideram que, após os grupos prioritários, a população em geral poderá começar a ser vacinada "no final de março, ou início de abril" Veja Mais

Tuca Andrade mostra vídeo de Elba Ramalho sem máscara

O Tempo - Diversão - Magazine À coluna de Monica Bergamo na "Folha de S. Paulo", a cantora disse que era apenas uma reunião de amigos, não uma festa Veja Mais

Warner quer lançar até 6 filmes da DC por ano nos cinemas no HBO Max

canaltech A polêmica dos lançamentos híbridos iniciada pela Warner Bros ainda não foi esquecida, já que permanece a dúvida sobre o impacto da decisão de lançar todos os seus principais filmes de 2021 simultaneamente no HBO Max e nos cinemas. Entre os mais aguardados estão os filmes da DC, que podem ser contemplados pela nova decisão da Warner Bros de voltar a um modelo mais tradicional de distribuição. A Marvel pode comprar a DC? Afinal, o que está rolando? Animação do Superman será reboot de novo universo compartilhado da DC Crise nas Infinitas Terras dita os rumos do novo Multiverso DC na TV e no cinema Em declaração oficial ao The New York Times, o chefe da DC Films, Walter Hamada, revelou alguns dos planos da produtora para lançamentos futuros. Segundo Hamada, a DC lançará até seis filmes por ano e quatro deles serão grandes títulos de super-heróis do estúdio, que devem incluir o novo O Esquadrão Suicida, The Batman (ainda sem título oficial em português) e Aquaman 2. Logo da DC Comics em Legends of Tomorrow (Imagem: Reprodução/DC Comics) Embora a declaração não defina um lançamento exclusivamente nos cinemas para os títulos citados, Hamada explicou que os filmes "mais arriscados", ou seja, aqueles que têm como protagonistas os heróis menos conhecidos ou até então menos populares, serão produzidos especificamente para o HBO Max, o que pode incluir projetos já conhecidos como Super Choque ou Batgirl. -CT no Flipboard: você já pode assinar gratuitamente as revistas Canaltech no Flipboard do iOS e Android e acompanhar todas as notícias em seu agregador de notícias favorito.- Filmes, Séries, Músicas, Livros e Revistas e ainda frete grátis na Amazon por R$ 9,90 ao mês, com teste grátis por 30 dias. Tá esperando o quê? Para o HBO Max, estão sendo desenvolvidas também a série spin-off de O Esquadrão Suicida de James Gunn, Pacificador e um spin-off de Batman sobre o departamento de polícia de Gotham. Hamada falou ainda que cada título tem seu lançamento pensado individualmente: "Com cada filme que estamos vendo agora, pensamos: ‘Qual é o potencial spin-off para o [HBO] Max?’”. A DC também já afastou a ideia de criar um universo de super-heróis e acompanha a tendência lançada pelo sucesso da animação Homem-Aranha no Aranhaverso. Hamada deixou claro que a DC pretende unificar filmes e séries por meio de diversos multiversos simultâneos. O funcionamento disso foi explicado pelo Gamespot: "Então, enquanto a Mulher-Maravilha, o Aquaman e o Batman de Ben Affleck existem em um universo, o Batman de Pattinson está em outro. O próximo filme do Flash permitirá que alguns desses universos se sobreponham e também contará com o Batman interpretado por Michael Keaton nos filmes de Tim Burton". Embora Aranhaverso já tivesse inspirado a Marvel nesse sentido — com uma repercussão notável através de memes que faziam humor com cada nova adesão ao elenco do novo Homem-Aranha 3 —, Hamada clama para a DC a ideia de universos, inclusive os cinematográficos, que se encontram: “Eu não acho que alguém alguma vez já tentou isso, mas o público é sofisticado o suficiente para entender isso. Se fizermos bons filmes, eles vão junto". Leia a matéria no Canaltech. Trending no Canaltech: Os lançamentos do Amazon Prime Video em janeiro de 2021 Giro da Saúde: OMS autoriza vacina da Pfizer; Anvisa aprova a da AstraZeneca As séries mais aguardadas para 2021 Essa pode ser a explicação para o misterioso desaparecimento da Lua há 900 anos Os lançamentos da Netflix em janeiro de 2021 Veja Mais

Amnesia: Rebirth prova que renascer é ótimo, mas ainda tem seus problemas

Amnesia: Rebirth prova que renascer é ótimo, mas ainda tem seus problemas

Tecmundo Quando Amnesia: The Dark Descent foi lançado em 2010, trouxe um mundo todo sombrio de exploração, descoberta pessoal e um medo da escuridão que fez muitos jogadores pularem de medo na frente do computador.E quando Amnesia: Rebirth foi finalmente anunciado, dez anos depois, o trailer prometia um nível de pânico e pavor, que se não fosse superior, pelo menos se igualaria aos seus antecessores. Mas será que a Frictional Games realmente conseguiu cumprir esta promessa? Bom, confiram nossa análise para descobrir!Leia mais... Veja Mais

Crítica | Sweet Home atinge outro nível de apocalipse com humanos-monstros

canaltech   A Netflix não poderia encerrar o ano de 2020 sem trazer para o seu catálogo mais uma série sobre desastres. Dessa vez, nada de pandemia, vírus ou zumbis, mas sim um nível de apocalipse que trouxe a transformação de humanos em monstros praticamente invencíveis e uma promessa inexistente de recuperação do mundo normal. Os lançamentos da Netflix em janeiro de 2021 As 15 melhores séries originais da Netflix 10 filmes de zumbi com muitos miolos e tripas que você precisa assistir Na série Sweet Home, que desde a sua estreia conquistou o seu espaço na lista entre as séries mais assistidas no Brasil, acompanhamos um desastre apocalíptico que vem transformando as pessoas em monstros. O foco da produção sul-coreana, adaptada de uma webtoon — histórias publicadas online — de mesmo nome de Kim Carnby e Hwang Young-chan, é nos moradores de um condomínio com pessoas e problemas diferentes, mas cada um com a sua perturbação que irá influenciar em seus destinos. Atenção: esta crítica contém spoilers da série Sweet Home! -Siga o Canaltech no Twitter e seja o primeiro a saber tudo o que acontece no mundo da tecnologia.- Imagem: Divulgação/Netflix Logo no começo, a série mostra que trará assuntos pesados para a tela da Netflix. Envolvendo questões familiares e passados que não trazem orgulho, os personagens possuem suas perturbações, autodepreciações e também tendências autodestrutivas, chegando até mesmo ao suicídio planejado. A situação se torna ainda mais intensa quando descobrimos que existe algo de estranho acontecendo fora daquele condomínio, que vai muito além de um simples apocalipse zumbi. Filmes, Séries, Músicas, Livros e Revistas e ainda frete grátis na Amazon por R$ 9,90 ao mês, com teste grátis por 30 dias. Tá esperando o quê? Na história de Sweet Home, as pessoas são transformadas em monstros e não se trata de uma condição psicológica, mas sim algo que atua como uma maldição. Enquanto alguns se transformam em monstros asquerosos e perigosos, outros conseguem controlar o monstro que está querendo surgir de dentro deles para preservar a consciência humana e tentar se salvar desse problema, ou ao menos tentar manter vivo aqueles que ainda são humanos. Mesmo diferentes, cada morador sobrevivente acaba adquirindo um mínimo de empatia um pelo outro, usando o senso de justiça como um senso de também sobrevivência. Imagem: Divulgação/Netflix Se falamos em monstros, falamos de efeitos especiais. Não há como negar que todos os monstros são muito bem feitos, sejam eles gosmentos, cabeludos, com características dos alienígenas da saga de filmes Alien, gigantes, entre outros detalhes bastante nojentos, é de se admirar o talento daqueles que conseguiram montar esses personagens com tantas técnicas. Porém, eles acabam não se encaixando muito bem nas cenas da realidade, sendo fantasiosos até demais, o que acaba trazendo características trash para a produção e passando um pouco menos de credibilidade. Os efeitos especiais se completam com a já conhecida atuação dramática de produções coreanas, que surpreendem desde os primeiros momentos da transformação, quando muito (muito mesmo) sangue começa a ser derramado do nariz dos atores, indicando que eles estão a pouco tempo de se tornarem monstros. É preciso um pouco de estômago forte, mesmo se tratando de sangue falso, obviamente, mas é um tanto quanto agoniante ver essa alta quantidade de líquido vermelho sendo escorrendo do nariz dos personagens, como se realmente tivessem aberto uma torneira, e ver o desespero da situação. Imagem: Divulgação/Netflix Um ponto que chama bastante a atenção da nova série coreana da Netflix é a presença feminina, que acaba roubando a atenção dos próprios protagonistas. Desde mulheres que não se abatem pelas adversidades, como Lee Eun-yoo (Go Min-si), até a soldado Lee Si-Young (Seo Yi Kyung), que não se deixa abalar em nenhum momento e não desiste de cumprir a sua missão. Falando em protagonismo, a trama não escolheu apenas uma pessoa para conquistar esse papel, como Cha Hyun-soo (Song Kang) ou Pyeon Sang-wook (Lee Jin-wook), cada um tem seus papéis cruciais para o desenvolvimento da história da forma que foi. Em meio aos personagens e seus problemas, vemos que a transformação em monstros surge como uma fantasia baseada em suas próprias personalidades e os "monstros" que carregam dentro de si mesmos, que são personificados em seus próprios corpos como uma forma dessa maldição. Isso tudo nos traz muitas reviravoltas, seja nas situações e nas descobertas que vão aparecendo com o tempo, ou em como os personagens são sendo desenvolvidos e revelados. Imagem: Divulgação/Netflix Sweet Home, no entanto, é uma série longa e pode ser um tanto quanto maçante de assistir, mesclando momentos de terror, fantasia e muita emoção, com alguns diálogos parados e interpretações de sofrimento forçadas e dolorosamente lentas. Isso pode fazer com que o espectador desista de continuar assistindo e perca os momentos mais importantes e que mais entretém, que acontecem mais para o final da série. Se você chegou até aqui em dúvida se deve terminar a trama ou não, a dica é: continue. Ainda não ficou tudo tão claro em relação ao que está acontecendo, a motivação exata das transformações, mesmo que seja algo já de conhecimento das autoridades há algum tempo, se existe uma forma de reverter os problemas ou se haverá salvação para os sobreviventes, deixando questões abertas para uma segunda temporada. Imagem: Divulgação/Netflix A primeira temporada de Sweet Home está disponível na Netflix em 10 episódios. Leia a matéria no Canaltech. Trending no Canaltech: Os lançamentos do Amazon Prime Video em janeiro de 2021 Giro da Saúde: OMS autoriza vacina da Pfizer; Anvisa aprova a da AstraZeneca As séries mais aguardadas para 2021 Essa pode ser a explicação para o misterioso desaparecimento da Lua há 900 anos Os lançamentos da Netflix em janeiro de 2021 Veja Mais

Via Láctea pode ter abrigado diversas civilizações antigas

Via Láctea pode ter abrigado diversas civilizações antigas

Tecmundo A maioria das possíveis civilizações alienígenas da Via Láctea pode já ter sido destruída, de acordo com uma pesquisa apresentada pela NASA e desenvolvida em parceria com o Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech). Intitulado A Statistical Estimation of the Occurrence of Extraterrestrial Intelligence in the Milky Way Galaxy, o estudo de Jonatham Jiang e outros pesquisadores se baseou na astronomia moderna e modelagem estatística para mapear a morte de seres inteligentes no tempo e espaço na galáxia.Leia mais... Veja Mais

Casos e mortes por coronavírus no Brasil em 3 de janeiro, segundo consórcio de veículos de imprensa

Glogo - Ciência País contabilizou 195.805 óbitos e 7.719.314 casos da doença desde o início da pandemia. O Brasil tem 195.805 mortes e 7.719.314 casos confirmados de coronavírus no Brasil até as 13h deste domingo (3), segundo o consórcio de veículos de imprensa. Mortes: 195.805 Casos: 7.719.314 Às 20h de sábado (2), o consórcio divulgou um balanço consolidado que registrava 195.742 mortes (301 confirmadas nas 24 horas anteriores ao balanço) e 7.714.819 casos (15.957 confirmados nas 24 horas anteriores). Desde então, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Tocantins divulgaram novos dados. A média móvel de mortes no Brasil está em 704 – o que significa que, na última semana, o país registrou em média 704 novas mortes por coronavírus por dia. O número representa uma variação de -8% em duas semanas, o que indica estabilidade nos óbitos pela doença. Oito estados apresentaram alta na média móvel de mortes: MS, MT, AC, AM, PA, RO, AL e SE. A média móvel de casos está em 35.743 mil por dia, variação de -25% em duas semanas, o que indica tendência de queda. Brasil, 2 de janeiro Total de mortes: 195.742 Registro de mortes em 24 horas: 301 Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 704 (variação em 14 dias: -8%) Total de casos confirmados: 7.714.819 Registro de casos confirmados em 24 horas: 15.957 Média de novos casos nos últimos 7 dias: 35.743 por dia (variação em 14 dias: -25%) Estados Subindo (8 estados): MS, MT, AC, AM, PA, RO, AL e SE Em estabilidade, ou seja, o número de mortes não caiu nem subiu significativamente (11 estados e o DF): RS, ES, RJ, SP, DF, AP, TO, BA, MA, PB, PI e RN Em queda (7 estados): PR, SC, MG, GO, RR, CE e PE Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia). Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. Estados com mortes em alta (2/1/2021) Editoria de Arte/G1 Estados com mortes em estabilidade (2/1/2021) Editoria de Arte/G1 Estados com mortes em queda (2/1/2021) Editoria de Arte/G1 Sul PR: -37% RS: -4% SC: -16% Sudeste ES: -1% MG: -16% RJ: -6% SP: -1% Centro-Oeste DF: -11% GO: -59% MS: +28% MT: +24% Norte AC: +20% AM: +81% AP: 0% PA: +45% RO: +46% RR: -18% TO: 0% Nordeste AL: +41% BA: +4% CE: -52% MA: +2% PB: -12% PE: -25% PI: -13% RN: -1% SE: +24% Brasil Sul Sudeste Centro-Oeste Norte Nordeste Consórcio de veículos de imprensa Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal (saiba mais). Veja Mais

Índia abre caminho para gigantesca campanha de vacinação

O Tempo - Mundo O país quer imunizar até 300 milhões de pessoas até meados deste ano Veja Mais

Bordado, tecelagem e poesia: projetos resgatam tradições de comunidades rurais de MG

G1 Economia Iniciativas da ONG Ajenai estão contribuindo para que agricultoras gerem renda a partir de saberes regionais, valorizando a cultura local e evitando a migração. Bordado, tecelagem e poesia: projetos resgatam tradições de comunidades rurais de MG Projetos na região do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, estão resgatando saberes tradicionais de comunidades de agricultoras, como o bordado, a tecelagem e a poesia. Assista a todos os vídeos do Globo Rural E, muitas vezes, essas iniciativas têm o intuito de manter as agricultoras em suas terras, evitando a migração delas para outros estados, em épocas de grande seca na região. Conheça mais sobre a associação de mulheres do Vale do Jequitinhonha "As nossas ações fortalecem as pessoas para elas encontrarem valor no que sabem e no que fazem aqui na região. Então, a gente acredita que o nosso trabalho é uma grande contribuição para que essas pessoas possam permanecer no seu lugar, com seus saberes", diz Elisângela Lopes, coordenadora geral da Associação Jenipapense de Assistência à Infância (Ajenai). Um dos projetos que a ONG impulsiona, atualmente, é o das Tecelãs de Tocoiós. O grupo, composto por 30 mulheres que moram nas montanhas de Francisco Badaró, se reúne em torno desse conhecimento tradicional e suas peças originais já são cobiçadas no Brasil inteiro. "É uma tradição. Passada por geração por geração. Eu aprendi com a minha vó e minhas tias desde a idade de sete anos", diz a agricultora Maria Silva. Ela conta que, antigamente, as peças eram feitas para o uso da própria família. "Roupa de cama, banho, mesa. E pra vestir calça, camisa, todo mundo usava era isso mesmo", diz. Peças únicas Do momento em que o algodão orgânico e bruto chega na tecelagem das mulheres de Tocoiós, até se tornar uma rede, por exemplo, são, pelo menos, 30 dias. Hoje, já existem máquinas que fazem todo o processo. Mas é justamente o trabalho manual, a tradição passada de mãe para filha, que faz com as peças sejam únicas. A tecelã Jaquiele Sousa é a mais nova tecelã do grupo. Ela tem um 'pezinho' na tradição e mãos na modernidade e é a pessoa responsável pelos anúncios e fotos de divulgação das peças nas redes sociais. "A gente fica feliz em cada mensagem que a gente recebe, de alegria das pessoas de receber uma peça feita pela gente", diz Jaquiele. Mas, além de elogios, as peças geram renda para as tecelãs. Cada uma delas é vendida, em média, por R$ 400. O dinheiro todo é dividido em partes iguais pelas tecelãs. "[O projeto] nos incentivou a continuar, a não desanimar, porque o pessoal daqui não dá muito valor a esse trabalho. Mas, depois que vieram outras pessoas de fora, nos incentivou. Aí a gente faz com mais gosto o trabalho", diz a agricultora Maria Vieira. Coral Ribeirão de Areia Um outro projeto da Ajenai é o Coral Ribeirão de Areia, da Comunidade Rural de Jenipapo de Minas, no Vale do Jequitinhonha. Ele foi criado há nove anos por uma ONG que atua na região, e já tem 25 vozes, entre crianças, jovens, adultos e idosos. "Trazer música, resgatar valores, uma nova forma de ver o mundo para as pessoas", diz o maestro Dener Pinheiro sobre a iniciativa. A música fez o grupo sair pela primeira vez da comunidade. O coral já se apresentou em dez cidades, entre elas as capitais de Belo Horizonte e São Paulo. "Até quando a gente já foi a algumas viagens, muitas pessoas tiravam sarro da cara da gente. Só que ao invés da gente levar isso para o lado negativo, levou isso para o lado positivo, de ter mais força com a nossa cultura, mesmo para não deixar os outros debochar", conta a agricultora Kátia Ferreira. O grupo gravou um CD em 2015 com 11 músicas regionais, que é vendido na internet por R$ 20, recurso que ajuda a manter o projeto. Bordado A mesma ONG impulsiona ainda o projeto Bordadeiras do Curtume, que fica também em Jenipapo de Minas, na Comunidade Quilombola do Curtume. São 22 bordadeiras e 12 aprendizes. Elas confeccionam estandartes para decoração. Quem cria os desenhos é o Diogo Guimarães, filho de uma das bordadeiras. "Desde pequeno eu gostava de desenhar. Aí eu comecei fazer uns desenhos que eu fui pegando gosto para desenhar", diz Diogo. A inspiração dele vem do dia a dia da comunidade. As bordadeiras se reúnem uma vez por semana na sombra de um enorme Acari. Lá, elas cortam, costuram e bordam os estandartes, que também são vendidos pela internet. Os preços variam entre R$ 250 a R$ 400 e o trabalho faz sucesso, sendo que já foram comercializados mais de 1 mil estandartes para todo o Brasil. "Vem muito retorno de mensagens elogiando demais o trabalho. A gente vê áudios muito emocionantes para gente tentar fazer esse trabalho que, às vezes, a gente nem valoriza tanto. Mas quando a gente vê assim o coração fica muito feliz", conta a agricultora Silvana Guimarães. Nos últimos três meses, ela conseguiu ganhar R$ 2 mil com o bordado, um dinheiro bem-vindo para quem antes só sustentava da roça. Versinhos de bem-querer Outra tradição em todo o Vale do Jequitinhona é o versinho de bem-querer, uma espécie de desafio do bem, uma brincadeira, onde há um refrão em comum e o improviso das rimas. Para não deixar essa tradição morrer, a Ajenai criou um site para vender os versinhos. "A pessoa compra o verso, logo em seguida nos encaminhamos um e-mail solicitando o nome da pessoa que ela quer enviar o verso, e a frase que descreve essa pessoa. Nós recebemos esse e-mail e encaminhamos para as jogadoras de verso. Elas criam o verso, me encaminham, e eu encaminho para a pessoa que encomendou esse versinho", explica a coordenadora de projetos, Viviane Silva. Tudo é feito pelo celular, já que o Vale conta com internet via rádio. E cada verso custa R$ 26. "Eu fico tentando imaginar como que é a pessoa e a reação dele quando ela for receber o verso", diz a agricultora Karen Ferreira. "É um projeto extremamente delicado. Um projeto artesanal. Então, o tempo todo, nós estamos cuidando desse projeto, cuidando das mulheres, cuidando dessa energia do projeto, pra gente manter essa fidelidade que é a essência dele", conclui Viviane. Veja os vídeos mais assistidos do Globo Rural Veja Mais

EUA: ex-secretários de Defesa dizem que tempo de questionar resultado da eleição ‘já passou’

Valor Econômico - Finanças Sem citar Donald Trump, dez ex-secretários de Defesa dos Estados Unidos fizeram uma carta aberta neste domingo (3) em que dizem que "o tempo de questionar os resultados [das eleições] já passou" e que "envolver os militares em disputas eleitorais atravessaria um território perigoso". Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro. Veja Mais

EUA: Nancy Pelosi é eleita para quarto mandato como presidente da Câmara

Valor Econômico - Finanças A deputada democrata Nancy Pelosi conquistou seu quarto mandato como presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos neste domingo, mostrando na primeira votação da nova sessão do Congresso como sua estreita maioria tornará difícil para os democratas da Câmara aprovarem suas pautas. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro. Veja Mais

Covid-19: com mais 287 mortes em 24h, Brasil registra 196.029 óbitos, diz consórcio de imprensa

Valor Econômico - Finanças O Brasil registrou 287 óbitos pela covid-19 e 17.252 casos da doença entre o sábado (2) e este domingo (3). O país, assim, chega a 196.029 óbitos e a 7.732.071 de pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Os dados do país são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais. Os números menores podem ser explicados por atrasos de notificação das secretarias estaduais relacionadas ao Ano-Novo. É comum que isso ocorra em feriados, domingos e segundas-feiras. Especialistas afirmam, porém, que as aglomerações registradas no Natal e no Ano Novo devem fazer agravar a situação da pandemia no país. Além dos dados diários, há também a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete. De acordo com os dados coletados até as 20h deste domingo (3), a média de mortes nos últimos sete dias é de 698. O estado atual da doença no país é acelerado, depois de um breve intervalo de estabilidade, com alta de mortes desde o final de novembro. A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes. Em balanço divulgado neste domingo, o Ministério da Saúde registrou 17.341 casos de contaminação pelo novo coronavírus no Brasil e 293 mortes em decorrência da doença nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, foram 196.018 óbitos acumulados, segundo o levantamento da pasta, e 7.733.746 casos confirmados no país. No período, 6.813.008 pessoas se recuperaram da doença. Dados do governo Também neste domingo, o Ministério da Saúde divulgou seu boletim pelo qual o Brasil registrou mais 293 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. O total de óbitos pela doença subiu para 196.018, pelos dados do ministério. O governo informa ainda que o país registrou 17.341 novos casos da doença de sábado (2) para este domingo (3). Com isso, o total de diagnósticos confirmados sobe para 7.773.746, conforme o boletim fechado às 18h30 deste domingo. De acordo com o ministério, o país alcançou a marca de 6.813.008 pacientes recuperados. Outros 724.720 doentes ainda estão sob acompanhamento. São Paulo é o Estado com mais mortes e casos confirmados - já são 46.845 óbitos e mais de 1,47 milhão de infectados pela covid-19. Minas Gerais é o segundo Estado com mais casos (550.672), enquanto o Rio de Janeiro é o segundo do ranking em número de óbitos (25.616). Veja Mais

Soube do novo mistério cósmico intrigando os astrônomos?

Soube do novo mistério cósmico intrigando os astrônomos?

Tecmundo Obviamente, o Universo ainda guarda incontáveis mistérios a serem solucionados. Mas, ultimamente, os astrônomos têm quebrado a cabeça para explicar um enigma cósmico recém-descoberto, uma estrutura que, de momento, vem sendo chamada de ORCs, sigla de Odd Radio Circles – ou “círculos estranhos de rádio” em tradução livre.Identificados pela primeira vez em setembro de 2019 por uma cientista chamada Anna Kapinska, do National Radio Astronomy Observatory (NRAO), nos EUA, os ORCs consistem em bolotas quase perfeitamente esféricas formadas por emissões de rádio. No entanto, ninguém sabe dizer o que essas coisas são exatamente e nem como ou a partir do que elas se originam.Leia mais... Veja Mais

Criador do Homem-Aranha negro conta como reinventou os super-heróis

O Tempo - Diversão - Magazine O recém-lançado "Escrevendo para Quadrinhos - A Arte e o Mercado de Roteiros para HQs e Graphic Novels" revela as técnicas que fizeram de Bendis o principal nome de uma geração Veja Mais

Orkut versus Tiktok: as diferenças e semelhanças nas experiências de duas gerações de jovens nas redes sociais

G1 Economia Primeira rede social utilizada em massa por brasileiros possui diversas características em comum, além das inúmeras diferenças, com a plataforma que se tornou a queridinha dos jovens atualmente; BBC News Brasil ouviu diversos especialistas sobre tema. Primeira rede social a ser usada em massa pelos brasileiros, Orkut marcou época no início dos anos 2000 enquanto TikTok cativa nova geração Ilustração/BBC News Brasil No início dos anos 2000, o Orkut representou o primeiro contato em massa entre os brasileiros e uma rede social. Os scraps (recados publicados nos perfis dos amigos) eram uma das principais formas de comunicação na rede. E as fotos, feitas em câmeras digitais, tinham que ser escolhidas a dedo: no começo, apenas 12 podiam ser postadas nos perfis pessoais. Ao longo dos anos, hábitos e interesses na internet mudaram. Hoje, o principal fenômeno entre os mais novos é o TikTok. Na rede social, os usuários conseguem postar vídeos de até um minuto, que podem ser gravados e editados diretamente na plataforma. Os próprios jovens costumam ser as estrelas dos vídeos, que vão de dublagens e coreografias a tutoriais e pegadinhas. Para esse público, expor a própria figura na internet e narrar o mundo pelas lentes do celular é um comportamento natural. Já para a juventude da geração Orkut, editar ou publicar vídeos não era comum na rotina digital. E nada de celular: o acesso à extinta rede social ocorria por meio de computadores. Leia mais: TikTok foi o aplicativo mais baixado de 2020, aponta relatório 'Comecei a gravar vídeos para o TikTok após ficar sem trabalho na quarentena e hoje vivo disso' EUA voltam a prorrogar prazo para ByteDance vender TikTok Um dos representantes célebres da época de sucesso do Orkut no Brasil, o youtuber e blogueiro Maurício Cid, de 35 anos, conhecido na internet como Cid Não Salvo, comenta que a tecnologia em vídeos do TikTok era impensável no início dos anos 2000. "Como explicar para um tiktoker que uma foto era tão pesada para uma rede social que cada um só podia escolher 12 no perfil do Orkut? Inimaginável hoje em dia", diz Cid à BBC News Brasil. Mas, apesar do avanço da tecnologia e de mudanças na forma como os jovens compartilham suas vidas na internet, pesquisadores apontam características em comum entre a juventude do Orkut e a do TikTok. A busca por inovações, cada plataforma à sua época, e a expansão da rede de contatos são alguns dos itens que se assemelham entre os usuários das duas gerações. Para entender o que o Orkut e o TikTok dizem sobre as gerações Y (nascidos entre 1980 a meados dos anos 90) e Z (nascidos na metade dos anos 90 a 2010), a BBC News Brasil conversou com especialistas e figuras conhecidas na internet. Orkut e TikTok Criado em janeiro de 2004 por um, até então, funcionário do Google, o Orkut aceitava apenas usuários convidados por quem já era membro. Mas não demorou muito para que, com a popularidade, fosse aberto a todo o público e se tornasse o principal destino dos jovens brasileiros na internet. No auge, ele chegou a ter cerca de 36 milhões de usuários no Brasil (estima-se que em todo o mundo foram mais de 300 milhões). Muitas pessoas se conheceram por meio do Orkut, assim como nas redes sociais que surgiram depois. Há incontáveis histórias de amizades e relacionamentos amorosos que surgiram nas plataformas. Ilustração/BBC News Brasil Nos primeiros anos da extinta rede, o Brasil ainda dava os primeiros passos para o longo caminho da inclusão digital — que até hoje é um problema em diversas regiões, principalmente na periferia e nos locais mais afastados dos grandes centros. "Os primeiros usuários do Orkut foram pessoas de classe alta, que tinham computador em casa e acesso à banda larga, que eram caros", explica David Nemer, professor e pesquisador de Antropologia da Tecnologia na Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos. Em 2004, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a proporção de domicílios brasileiros com computador e internet era de 12,4%. Já em 2018, segundo o levantamento mais recente do IBGE, 79,1% dos domicílios no país tinham acesso à rede — que nos últimos anos passou a ser acessada massivamente por meio do celular. Nemer detalha que, assim como no Orkut, as pessoas de classe alta também chegaram primeiro ao Facebook e, posteriormente, ao Instagram. "No Instagram, por exemplo, as classes mais altas entraram antes porque tiveram acesso ao smartphone primeiro", diz o pesquisador sobre a rede de compartilhamento de fotos e vídeos. Em relação ao TikTok, Nemer pontua que não há, ao menos por enquanto, pesquisas que tenham analisado se a classe alta também foi predominante no começo da rede no país. Além disso, ela se popularizou em um período em que as classes mais baixas já tinham mais acesso ao celular. No Brasil, o TikTok começou a ganhar destaque entre os jovens a partir de 2019. Da forma como é conhecida hoje, a rede social surgiu em 2017. As comunidades representaram um dos pontos altos do Orkut e reuniam pessoas com interesses em comum Ilustração/BBC News Brasil A origem do aplicativo é de 2014: com o nome de Musical.ly, o app chinês tinha como foco a gravação e o compartilhamento de vídeos de dublagens de músicas. Três anos depois, a plataforma foi comprada pela empresa ByteDance, também chinesa, e foi repaginada com base no funcionamento de outro aplicativo da empresa, o Douyin, de compartilhamento de vídeos curtos. A junção das duas ferramentas deu origem ao TikTok, como é atualmente, que foi lançado com foco no mercado internacional. Em todo o mundo, a rede social acumula, conforme levantamentos deste ano, cerca de 800 milhões de usuários — mas há pesquisadores que afirmam que já ultrapassou a marca de 1 bilhão. Especialistas apontam que o sucesso entre os jovens se dá, principalmente, por se tratar de uma plataforma que representa inovação e oferece liberdade para a criação, como por meio de ferramentas mais simples para edições e conteúdos pensados para o formato mobile (para o celular). Para os representantes do TikTok, uma das principais características da plataforma é a diminuição de barreiras para criar conteúdos na internet. O aplicativo fornece "ferramentas fáceis de edição, com efeitos sonoros, filtros e muito mais, para que as pessoas possam criar rapidamente videoclipes curtos e de alta qualidade que possam ser compartilhados intensamente, um recurso importante para nosso mundo atual", diz nota da rede social enviada à reportagem. Um levantamento do Interactive Advertising Bureau (Associação de Mídia Interativa) afirma que a principal faixa etária das pessoas que produzem na plataforma é entre 16 e 24 anos (44% dos produtores de conteúdo, segundo a pesquisa). A reportagem questionou o TikTok sobre dados demográficos e de tempo que usuários passam no aplicativo no Brasil. Em nota à BBC News Brasil, a assessoria da plataforma afirma que não divulga essas informações. De horários no computador ao 'sempre online' Nem tudo são coreografias criativas e vídeos bem-humorados na experiência digital da geração Z. Com a internet sempre à mão, por meio da popularização do smartphone, os jovens da atualidade têm uma característica definida por pesquisadores como "sempre online" ("always on"). O hábito pode causar uma constante sensação de ansiedade, dizem especialistas. "O jovem daquela época (no período do Orkut) passava menos tempo online, tinha mais lugares da vida real nos quais ser confrontado. Hoje, a ansiedade está no bolso e é alimentada pelo algoritmo (regras matemáticas programadas para definir quais conteúdos serão mostrados para o usuário) das redes", comenta Luli Radfeher, professor de Comunicação Digital da Universidade de São Paulo (USP). Nos tempos do Orkut, o uso do computador para acessar a rede costumava ser restrito, tanto pela dificuldade de acesso à internet quanto por um maior controle dos pais — a característica "sempre online" estava longe de ser uma realidade. Além dos scraps e jogos, os depoimentos (mensagens privadas até aprovação do usuário) também eram uma forma importante de interação no Orkut Ilustração/BBC News Brasil "A tecnologia e a internet não eram 'dadas'. Por isso, os pais, por não conhecerem muito bem, eram mais atentos, conversavam com filhos e estipulavam horários de uso, por exemplo", diz Nemer. Hoje, a relação dos jovens com a rede é diferente. "A geração Z não sabe viver sem um wi-fi disponível, porque pensa que internet é algo automático", aponta o pesquisador da Universidade da Virgínia. Além da ansiedade, especialistas apontam também que estar "sempre online" alimenta um hábito de superexposição nas redes, o que acende alertas e levanta questões importantes sobre privacidade — apesar de a preocupação, muitas vezes, não estar presente entre os mais jovens. "Essa é a primeira geração que está registrando tudo (nas redes sociais)", explica Raquel Recuero, coordenadora do Laboratório de Pesquisa em Mídia, Discurso e Análise de Redes Sociais (Midiars), na Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). "Os registros no Orkut não eram tão amplos — hoje, as pessoas estão almoçando e postam no Instagram. Acho que são diferenças bastante importantes, porque com mais rastros e registros, a privacidade fica mais comprometida", acrescenta a pesquisadora. Fundador da extinta rede social, Orkut Büyükkökten, ex-funcionário do Google, ressalta que a comunicação nunca foi tão fácil como atualmente. "Mas também nunca foi tão fácil estar exposto a críticas, bullying e discursos de ódio", aponta ele. "(Na época do Orkut) Vivíamos uma era de inocência online, onde o cyberbullying, assédio virtual e comportamento abusivo eram pouco comuns", avalia. Büyükkökten considera que os algoritmos das redes sociais atuais são problemáticos, pois não buscam criar um ambiente amigável. "Por isso, vários usuários são incentivados a postar o que acham que vai render mais engajamento, mesmo que não seja genuíno e não contribua para a felicidade", diz. Luli Radfeher pondera que "não podemos afirmar que o jovem era mais feliz nos dias de Orkut porque isso depende de muitos fatores, mas é possível dizer que ele recebia menos estímulos à ansiedade". As relações nas redes sociais Seja no TikTok ou no Orkut, uma das características das redes sociais é que elas marcaram o início de muitas amizades. O influenciador Luís Felipe de Souza, 26 anos, conhecido como Fekin, vivenciou as experiências do Orkut e hoje é um tiktoker, com mais de 2,2 milhões de seguidores e mais de 48 milhões de curtidas em suas publicações. Fekin comenta que o Orkut facilitava o surgimento de amizades, mas considera que o TikTok possibilita muito mais interação entre as pessoas. "O TikTok está aberto ao público. Além disso, há mais facilidade para viralizar os conteúdos e conquistar admiradores", diz Fekin, que afirma ter feito diversas amizades na rede social que se tornou fenômeno na atualidade. A influenciadora digital Luana Carolina Souza, de 20 anos, também conseguiu fazer amigos no TikTok. "Fiz amizades com pessoas que não são influencers, porque a pessoa pode ter apenas um seguidor e, mesmo assim, o vídeo dela pode viralizar", conta. Além das inúmeras amizades, as redes sociais também dão origem a incontáveis relacionamentos. No Orkut, por exemplo, muitos namoros começaram em comunidades — espaços temáticos de discussão na extinta plataforma, com organização similar à de fóruns digitais. "Cheguei a ser convidado para ser padrinho de vários casamentos de pessoas que nunca nem tinha visto", conta Maurício Cid, que administrava dezenas de grupos no Orkut nos quais surgiram diversos casais. Entre as inúmeras histórias de amor que surgiram na extinta rede social está a de Pedro Junior Santos, de 26 anos. O rapaz, que é estudante de História, conheceu o marido em uma comunidade do Orkut quando ainda era adolescente. Na época, Pedro tinha um "fake". "Era um perfil criado com fotos de celebridades ou pessoas conhecidas na internet para interagir com outros personagens, criados por outras pessoas, em comunidades ou no MSN (extinto programa de mensagens instantâneas da Microsoft)", explica o estudante. A definição em nada lembra o atual uso do termo "fake", que hoje remete a um perfil atualizado por robôs com o objetivo de propagar notícias falsas. Em 2011, Pedro enfrentava um quadro de depressão quando decidiu desabafar em uma comunidade por meio do personagem e conheceu o "fake" de Roberto Daibes. "Ele me deu muita força para seguir em frente, um dia de cada vez. Algumas semanas depois que nos aproximamos, resolvemos revelar o 'off' (como era chamado o perfil da vida real) um para o outro", relata. Com o tempo, os jovens iniciaram um relacionamento virtual, que prosseguiu durante anos com a ajuda das novidades digitais — Pedro morava no Rio Grande do Sul, e Roberto em São Paulo. "Usamos o Facebook, Skype, fomos do SMS ao WhatApp", conta Pedro. Após um período de noivado à distância, eles se casaram em 2018 e hoje vivem no Rio Grande do Sul. O jovem salienta a diferença entre os encontros virtuais na época do Orkut e os atuais recursos para encontrar um par na internet. "Com aplicativos de encontro da atualidade e tantas redes sociais, as coisas são muito efêmeras. As pessoas buscam aqueles que se encaixam em todos os requisitos possíveis e descartam na primeira dificuldade. Sou muito grato por ter conhecido meu marido naquela época e naquele contexto", afirma Pedro. Orkut virou passado, enquanto o TikTok é o presente Assim como as formas para encontrar um par no mundo virtual mudaram, o modo como os brasileiros usam as redes sociais também foi se modificando com o passar dos anos. Uma década após o seu início, o Orkut encerrou suas atividades, em setembro de 2014. Entre as razões apontadas como relevantes para o declínio, especialistas citam a dificuldade da plataforma de se adaptar aos novos interesses dos usuários, que migraram especialmente para o Facebook. "O Orkut não sabia o que estava fazendo, o Facebook sabia", aponta Luli Radfeher, professor de Comunicação Digital da USP. Ele comenta que a rede de Mark Zuckerberg apostou em mais recursos de interação (como as opções "curtir" e "compartilhar") e, após atingir um grande número de usuários, conseguiu consolidar seu modelo de negócios baseado em anúncios, graças ao uso de um algoritmo que seleciona o que o internauta verá em sua página inicial. Esses algoritmos que filtram a experiência do usuário se tornaram padrão conforme as redes sociais ficaram mais sofisticadas. No TikTok, a funcionalidade é considerada um fator importante na popularização da plataforma, por permitir que novos vídeos se espalhem com maior facilidade entre os usuários. A influenciadora Luana Carolina afirma que muitas pessoas usam o TikTok justamente porque podem ter mais facilidade para atingir um grande público ao compartilhar um conteúdo, ainda que não tenham muitos seguidores em seus perfis. "Isso facilita conhecer gente nova, ver conteúdos novos e ter experiências novas no aplicativo", comenta Luana. Já no Orkut, a experiência do usuário era baseada em adicionar amigos, escrever ou receber scraps e frequentar comunidades. Com o tempo, a extinta rede chegou a incorporar novas funcionalidades, como jogos (entre os mais famosos, o construtor de avatares digitais Buddy Poke e o game Colheita Feliz), e um espaço para atualizações dos amigos, similar ao feed de notícias do Facebook. Mas as medidas não foram suficientes para evitar a migração massiva dos usuários para outras plataformas. Especialmente após a popularização do uso do smartphone, outras redes despontaram para o sucesso entre os brasileiros, começando pelo Facebook e passando pelo Instagram e o Snapchat — estes dois já voltados, principalmente, para o compartilhamento de fotos e vídeos a partir de uma experiência focada no celular. Mas nenhuma plataforma atende tão bem às demandas da nova geração que já nasceu conectada quanto o TikTok, defendem os pesquisadores ouvidos pela BBC News Brasil. O influenciador digital Fekin, que viveu a experiência no Orkut, avalia que o TikTok é uma rede que dá mais liberdade aos usuários. "No TikTok vejo que é possível mostrar seu talento em vídeos curtos a pessoas desconhecidas e você pode se tornar alguém popular nessa área", diz. Estudiosos avaliam que o Instagram também tem muita importância entre o público mais jovem. No entanto, consideram que as novidades trazidas pelo TikTok atendem melhor aos anseios dos mais novos por ser uma plataforma na qual é possível criar com liberdade. "O Facebook não permite isso. O Instagram tem os filtros, mas não é muita coisa. O TikTok é feito para os jovens usarem a criatividade da forma mais flexível possível", aponta Nemer, da Universidade da Virgínia. Segundo um relatório publicado neste mês pelo site App Annie, que traz estimativas do mercado mobile, o TikTok foi o aplicativo mais baixado no mundo para celulares em 2020, superando o Facebook, o WhatsApp e o Instagram — plataformas que pertencem a Mark Zuckerberg. Para tentar evitar perder usuários, o Instagram lançou recentemente o "Reels", que permite a edição e o compartilhamento de vídeos semelhantes aos feitos na rede chinesa. O temor da concorrência em relação ao TikTok é justificado pelos números recentes da rede, que foi impulsionada, principalmente, durante o isolamento social imposto pela pandemia de covid-19. Apenas em agosto foram 63,3 milhões de downloads, de acordo com dados da empresa de análise de pesquisa Sensor Tower. Leia mais: TikTok ganha força no isolamento, cria astros e lança hits no Brasil Para o criador do Orkut, a popularidade do TikTok se explica porque a rede apresenta uma experiência diferente. Ele afirma que os jovens estão cansados de identidades 'filtradas' e de sentimentos negativos gerados pelas dinâmicas de outras plataformas, que são criticadas por Büyükkökten pois, segundo ele, valorizam apenas conteúdos com muito engajamento. "A geração TikTok percebeu que a maioria das identidades virtuais eram construídas sem preocupação de serem genuínas (...) Isso ajuda a criar uma geração socialmente insegura, ansiosa e infeliz", aponta Büyükkökten. A percepção do TikTok como experiência positiva até aqui, porém, se deve muito ao fato de a plataforma ainda não ter seu potencial para marketing ou política tão desenvolvido quanto outras redes, defende o pesquisador da USP Luli Radfeher. "O TikTok está em sua fase Orkut, a gente não sabe se ele vai melhorar ou piorar", aponta. A criatividade nas redes Diante do sucesso da rede, influenciadores conhecidos em outras plataformas começaram a criar conteúdos também para o TikTok. É o caso de Luana Carolina, que tem 622 mil seguidores no Instagram e 920 mil inscritos em seu canal no YouTube. Desde fevereiro deste ano, a jovem, que se tornou conhecida na internet ao compartilhar conteúdos sobre estudos na duas plataformas, passou a produzir vídeos para o TikTok. Atualmente, ela tem mais de 227 mil seguidores na rede social. Para Luana, o dinamismo é um dos principais fatores que atraem os jovens da sua geração à rede. "Quem abre o TikTok é pra se divertir, é pra ver algo diferente e que chame a atenção. É pra aprender uma curiosidade nova, e não só ter algo de aparência bonita", diz à BBC News Brasil. "Sempre tem que ter algo criativo no TikTok; em outras redes, como o Instagram, nem tanto". Como influenciadora, Luana explica que criar conteúdo para a plataforma exige, além da criatividade, tempo e disposição para acompanhar as tendências que surgem no aplicativo e se esgotam rapidamente. "Para criar algo bom, você tem que passar muito tempo na plataforma, saber o que está bombando", declara. Apesar das inúmeras diferenças no compartilhamento de conteúdos nas redes sociais com o passar dos anos, a pesquisadora Raquel Recuero avalia que Orkut e TikTok têm uma semelhança fundamental: são sinônimos de inovação, cada um em seu tempo. "O Orkut é uma ferramenta que foi apropriada de modo muito parecido com o TikTok. É essa questão da linguagem inovadora, da apropriação criativa. [No caso do Orkut] Era mandar scrap para conversar e comunidades para representar ideias. No TikTok, há um foco maior no vídeo e no humor, mas fala para a mesma performance de si, porque há uma representação de você mesmo, de como gostaria que os outros te vissem", diz a especialista. Além disso, nos dois períodos, há também o comportamento "memético", em que um faz e todos imitam, detalha a estudiosa. A experiência de Maurício Cid é um exemplo da expressão criativa nos dias de Orkut: seu sucesso na rede ocorreu em razão das comunidades com títulos humorísticos que criava. "Percebi que só existiam comunidades óbvias, como 'Eu odeio segunda-feira' ou 'Eu amo meu pai'. Resolvi, então, criar comunidades mais nonsenses. Como eu tinha muito tempo livre na época, cheguei a criar 1.024 comunidades", relembra. Impulsionado pela experiência na extinta rede social e as percepções que desenvolveu sobre o humor do público brasileiro, ele criou um blog que se tornou sucesso, o "Não Salvo". Com isso, Cid consolidou a sua presença no mundo virtual e hoje possui 1,9 milhão de seguidores no Twitter e 711 mil inscritos em seu canal do YouTube. Sobre os jovens da época do Orkut e a do TikTok, Cid afirma que as experiências nessas plataformas estão menos relacionadas à tecnologia e mais ao reflexo do momento social. "As redes sociais sempre serão pessoas sendo pessoas. Então, o lado bom e engraçado das coisas e o lado ruim vão continuar iguais", diz o youtuber. Veja Mais

Ano deve ser mais positivo para emergentes, diz BNP

Valor Econômico - Finanças Estrategista diz que cena internacional favorece Brasil e dólar deve cair para R$ 4,25 Depois de um ano difícil para os ativos financeiros de países emergentes devido aos momentos intensos de aversão a risco causados pela pandemia, 2021 promete ser mais positivo, em meio à chegada das vacinas. Na visão do chefe global de estratégia para mercados emergentes do BNP Paribas, Gabriel Gersztein, há elementos que permitem aos investidores trabalharem com a perspectiva de mais apreciação dos ativos de países em desenvolvimento, inclusive os brasileiros, apesar da persistente incerteza sobre a política fiscal. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro. Veja Mais

Emprego: cinco cidades do Grande Recife e da Zona da Mata oferecem 44 vagas

G1 Economia Entre as oportunidades disponibilizadas na segunda-feira (4) pela Agência do Trabalho, estão vagas para costureira, embalador e operador de caixa. Vagas de emprego são para diversos cargos em cinco municípios de Pernambuco Fernando Madeira/Divulgação As Agências do Trabalho de Pernambuco oferecem, na segunda-feira (4), 44 vagas de emprego, em cinco municípios do Grande Recife e da Zona da Mata do estado. As oportunidade são ofertadas através do sistema público da Secretaria do Trabalho, Emprego e Qualificação (Seteq). Há vagas nos seguintes municípios pernambucanos: Recife (25), em Escada (1), Goiana (5), Ipojuca (9) e Vitória de Santo Antão (4). Do total de vagas informadas pela Seteq, a maioria é para costureira, embalador e operador de caixa, com cinco vagas para cada um desses cargos. Também há oportunidades para reparador de redes telefônicas e comunicação de dados. Os interessados devem agendar o atendimento em uma das unidades por meio do site da secretaria ou do Portal Cidadão. Vagas de emprego no Grande Recife e na Zona da Mata VÍDEOS: Concursos e Emprego Veja Mais

Comissário da União Europeia critica 'imagens vergonhosas' do Brasil em meio a pandemia

Valor Econômico - Finanças Aglomerações foram registradas em vários locais nos feriados, inclusive algumas provocadas por Bolsonaro. O Brasil tem mais de 7,7 milhões de casos e 195 mil mortes pela covid-19 O ex-primeiro-ministro da Itália e atual comissário de Economia da União Europeia, Paolo Gentiloni, criticou neste sábado o que chamou de "imagens vergonhosas do Brasil" em meio à pandemia de coronavírus. Embora não tenha deixado claro a que imagens estava se referindo, o comentário de Gentiloni ocorre em um momento em que o país registrou aglomerações durante as festividades de fim de ano, como as provocadas pelo presidente Jair Bolsonaro no litoral sul de São Paulo. "Tenho visto imagens vergonhosas do Brasil. Média da última semana: 36 mil casos e 700 vítimas por dia pela pandemia", escreveu o italiano em uma publicação no Twitter. Polícia bloqueia acesso a praia de Copacabana na noite de réveillon AP Photo/Bruna Prado Neste sábado, o Brasil registrou 15.957 casos e 301 óbitos pelo coronavírus, de acordo com os dados obtidos pelo consórcio formado por Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1. Os números, entretanto, podem estar subnotificados devido ao atraso na consolidação dos dados relacionado a feriados e fins de semana. No total, o país registrou mais de 7,7 milhões de casos e 195 mil mortes pela covid-19, números que o colocam como a terceira nação com mais infectados (atrás de EUA e Índia) e segunda com mais óbitos –os EUA seguem na liderança. Initial plugin text Veja Mais

Cadão Volpato busca o tempo perdido com prosa límpida e discreta

O Tempo - Diversão - Magazine Também músico, jornalista e ilustrador, Volpato volta à ficção depois de "À Sombra dos Viadutos em Flor", publicado em 2018 Veja Mais

Brasil registra mais de 200 mil focos de queimadas em 2020; maior número da década

Valor Econômico - Finanças Embora quase metade das queimadas tenha ocorrido na Amazônia, o pior aumento foi visto no Pantanal: 120% O número de focos de queimadas no Brasil em 2020 subiu 12,73% na comparação com 2019, segundo dados do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). No total, o país registrou 222.798 focos em 2020, ante 197.632 no ano anterior. Isso representa o maior número de focos em uma década. Embora quase metade das queimadas tenha ocorrido na Amazônia, o pior aumento foi visto no Pantanal: 120%. Foram registradas 22.116 queimadas em 2020 no bioma — mais do que o dobro dos 10.025 registros em 2019. Foi o maior número de focos desde 1998, ano do início da série histórica. No ano passado, imagens devastadoras dos incêndios e de animais mortos ou feridos pelo fogo correram o Brasil e o mundo. Estima-se que ao menos 23% do Pantanal tenha sido destruído. Houve alta também na Amazônia: foram 103.161 focos de queimadas, contra 89.171 registradas em 2019. Isso representa um aumento de 15,68%, e é o maior número observado pelo Inpe desde 2017.  Onça pintada se agacha em uma área queimada do Pantanal, em Mato Grosso Andre Penner/AP Photo Veja Mais

EUA superam 350 mil mortos neste domingo e autoridades temem novo surto

O Tempo - Mundo Universidade Johns Hopkins registrou 350.215 óbitos em um total de 20 431.220 casos Veja Mais

Como compartilhar seu Wi-Fi através de um QR Code

canaltech Apesar de pouco conhecido, o recurso de compartilhar uma rede Wi-Fi através do QR Code pode ser uma excelente opção para aqueles que querem facilitar o acesso, evitando transtornos como o de inserir uma senha errada. Além disso, pode ser útil para donos de estabelecimentos que oferecem Wi-Fi grátis para os clientes. 8 dicas para melhorar o sinal Wi-Fi da sua casa 10 funções do cabo OTG que você precisa conhecer 9 dicas para configurar melhor a rede Wi-Fi do seu roteador Se você quer compartilhar uma rede através do QR Code, saiba que este processo pode ser realizado de forma rápida e prática em dispositivos Android, ou através do site QiFi. Confira abaixo o passo a passo! Como compartilhar seu Wi-Fi através de um QR Code No Android Passo 1: acesse a aba de “Configurações” do Android e clique em “Rede e internet”. -Podcast Canaltech: de segunda a sexta-feira, você escuta as principais manchetes e comentários sobre os acontecimentos tecnológicos no Brasil e no mundo. Links aqui: https://canaltech.com.br/360/- Acesse a aba de "Configurações" do Android e clique em "Rede e internet" (Captura de tela: Matheus Bigogno) Importante: este procedimento também funciona de forma similar em dispositivos da Samsung e da Xiaomi. Passo 2: na aba seguinte, clique na rede de Wi-Fi que já está conectada. Em seguida, clique em "Wi-Fi" com a rede já conectada (Captura de tela: Matheus Bigogno) Passo 3: espere uns instantes e clique no ícone de “Engrenagem”. Em seguida, clique no ícone de "Engrenagem" (Captura de tela: Matheus Bigogno) Passo 4: clique em “Compartilhar” em seguida. Clique em "Compartilhar" na aba seguinte (Captura de tela: Matheus Bigogno) Passo 5: o QR Code foi criado, basta apenas salvá-lo ou mostrá-lo para que outras pessoas possam escaneá-lo. O QR Code foi gerado e você pode compartilhar o seu Wi-Fi (Captura de tela: Matheus Bigogno) No iOS e PC Passo 1: acesse o site QiFi através de um navegador web, preencha o campo "SSID" com o nome da sua rede Wi-Fi, mantenha a opção "WPA/WPA2" no campo "Encryption", digite a senha no campo "Key" e clique em "Generate!". Acesse o site QiFi, digite o nome da rede, a senha e clique em "Generate!" (Captura de tela: Matheus Bigogno) Passo 2: feito isso, é só compartilhar o QR Code para que outras pessoas possam escaneá-lo. Você também pode salvá-lo, tirar print ou exportá-lo. (Captura de tela: Matheus Bigogno) Pronto! Agora você pode compartilhar o seu Wi-Fi através do QR Code. Leia a matéria no Canaltech. Trending no Canaltech: Os lançamentos do Amazon Prime Video em janeiro de 2021 Giro da Saúde: OMS autoriza vacina da Pfizer; Anvisa aprova a da AstraZeneca As séries mais aguardadas para 2021 Essa pode ser a explicação para o misterioso desaparecimento da Lua há 900 anos Os lançamentos da Netflix em janeiro de 2021 Veja Mais

Prefeitura do Rio planeja vacinar 2,6 milhões de pessoas na primeira fase

Valor Econômico - Finanças Plano é iniciar vacinação ainda em janeiro O secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, afirmou que a vacinação contra a covid-19 na cidade, com doses distribuídas pelo Plano Nacional de Imunização (PNI), do governo federal, vai começar ainda no mês de janeiro. Segundo Soranz, nessa primeira etapa, serão vacinados 2,6 milhões de pessoas. A capital tem cerca de 6,8 milhões de habitantes. A prefeitura anunciou hoje um novo pacote de medidas de enfrentamento à pandemia. “Começamos a vacinar em janeiro, isso é certo”, disse Soranz. Em seguida, o secretário afirmou que uma data exata para o início do processo será divulgada nacionalmente, amanhã, pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. A afirmação foi feita a jornalistas na manhã deste domingo, quando Soranz apresentou um plano municipal de contenção da pandemia. Antes da coletiva, o prefeito Eduardo Paes (DEM), que conversou com o ministro nesse fim de semana, disse ter informações sobre o início da imunização em 20 de janeiro. Superintendente do Ministério da Saúde do estado do Rio, George Divério afirmou desconhecer o calendário, mas disse que a expectativa da pasta é “vacinar o maior número de cariocas possível ainda dentro do mês de janeiro”. Na primeira etapa da vacinação, disse Soranz, serão imunizados cerca de 2,6 milhões de cariocas para os quais estão previstas pouco mais de 5,1 milhões de doses da vacina desenvolvida pela farmacêutica britânica AstraZeneca em parceira com. Universidade de Oxford e nacionalizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Conforme previsto pelo Ministério da Saúde, essa primeira etapa se dividirá em quatro fases. A primeira mira profissionais de saúde, idosos acima de 75 anos, indígenas e quilombolas. Na segunda fase serão vacinadas pessoas com mais de 60 anos, em seguida pacientes com comorbidades e, finalmente, profissionais da educação, segurança e outros serviços considerados essenciais. Em seguida, o imunizante passa a ser oferecido ao restante da população. Para a vacinação, tanto Soranz, quanto o secretário estadual de Saúde, Jorge Chaves, afirmaram que a logística a ser oferecida pelos governos está adiantada. O governo estadual recebeu 8 milhões de seringas agulhadas e espera receber outras 8 milhões de unidades ainda em janeiro. Dessas, 5,3 milhões serão dedicadas apenas à capital. Ao todo, disse Chaves, estão previstas 50 milhões de seringas para todo o PNI no Estado. Além da vacinação, outro eixo central no plano da prefeitura é a abertura de leitos que estão bloqueados por falta de pessoal ou equipamentos nas unidades da rede pública. Nesse sentido, Soranz anunciou a abertura de 343 leitos no curto prazo, sendo 193 em hospitais da rede e 150 alugados na rede privada. O edital de contratação destes últimos foi publicado esta manhã no Diário Oficial do Município. Soranz prometeu transparência sobre a quantidade e ocupação de leitos em painel de tempo real em canais da prefeitura na internet. O secretário anunciou, também, testagem em massa envolvendo 450 mil pessoas no curto prazo, com exames de antígeno comprados e repassamos pelo Ministério da Saúde. A meta, disse, é testar 1,5 mil pessoas por dia, com 10 mil testes realizados ainda na primeira semana de janeiro. Os testes serão realizados nas clínicas da família da prefeitura ou em domicílio para pessoas com dificuldades de acesso à rede. Além disso, Soranz anunciou que a Prefeitura vai lançar, esta semana, um aplicativo para auto notificação de pacientes de covid-19 que vai orientar as ações de bloqueio do vírus por equipes de saúde da família. Os profissionais receberão gratificações relacionadas à identificação e isolamento dos casos. A cada sexta feira, o recém criado centro de operações covid-19 Rio a incidência do vírus por região administrativa da cidade e uma classificação de risco associada ao número de casos confirmados, hospitalização por local e óbitos. A taxa de transmissão do vírus será um indicador paralelo. A depender da avaliação, as medidas de bloqueio do vírus começam imediatamente e novas medidas de restrição a cada área entram em vigor no domingo. Ao fim do anúncio, Soranz informou que não está nos planos fechar ambientes abertos de lazer. Ao contrário. A prefeitura pretende reabrir os parques que hoje mantêm as portas fechadas, como o Passeio Público, no centro. Segundo o secretário, não há evidências científicas de que essas interdições funcionem para barrar as transmissões. Isso, no entanto, não significa permissão para aglomeração, que deverão ser dispersadas. Homem se protege com máscara no Rio AP Photo/Silvia Izquierdo Veja Mais

Álbum de 1971 que consolidou reinado de Roberto Carlos faz 50 anos com relevância e atualidade

G1 Pop & Arte ♪ MEMÓRIA – De agosto de 1965 a janeiro de 1968, Roberto Carlos encarnou com perfeição o rei da juventude no castelo construído pela Jovem Guarda, primeiro movimento pop da música do Brasil. A partir do álbum intitulado O inimitável e lançado no dezembro de 1968, o cantor iniciou inteligente processo de transição da fase juvenil para o universo predominantemente romântico do mundo adulto. O rito de passagem foi desenvolvido nos dois posteriores álbuns de 1969 e 1970, grandes discos embebidos na música negra norte-americana que atestaram a evolução de Roberto Carlos como compositor, sempre em parceria com Erasmo Carlos. Lançado em dezembro de 1971, o álbum Roberto Carlos sedimentou a transformação gradual do artista e consolidou o reinado do cantor no Brasil conformista e anestesiado do inicio da década de 1970. A ilustração do cantor na capa do LP já simboliza a virada pela exposição do semblante mais adulto. Emblemático, esse disco completa 50 anos em 2021 – ano em que também Roberto faz 80 anos em 19 de abril – sem perder a relevância, tanto pelo repertório irretocável quanto pela produção musical capitaneada por Evandro Ribeiro, homem forte da diretoria da gravadora CBS e decisivo na trajetória fonográfica de Roberto Carlos, com quem trabalhou de 1963 a 1983 – não por acaso, o período mais expressivo da discografia do cantor. Também não por acaso, o álbum Roberto Carlos de 1971 foi o primeiro disco gravado pelo artista nos Estados Unidos – em outubro de 1971, no estúdio da gravadora CBS em Nova York (EUA), após pré-produção feita na cidade do Rio de Janeiro (RJ) em setembro daquele ano – com arranjos (geralmente orquestrais) criados e regidos pelo pianista e maestro norte-americano Jimmy Wisner (1931 – 2018). Somente duas faixas saíram sem a assinatura de Wisner porque foram previamente gravadas para a série de coletâneas As 14 mais e reaproveitadas no álbum. Uma delas é Amada amante (Roberto Carlos e Erasmo Carlos). Balada gravada em 1º de maio de 1971, Amada amante fechou o disco, levando para a casa da tradicional família brasileira uma canção sobre relação extraconjugal, ainda que a letra pudesse ser lida como declaração de amor à mulher oficial (como entendeu Nando Reis ao regravar a música para álbum com o repertório de Roberto Carlos lançado em 2019). A outra faixa sem o toque orquestral de Jimmy Wisner foi gravada entre junho e julho de 1971. É Eu só tenho um caminho, soul de Getúlio Côrtes, compositor identificado com o universo da Jovem Guarda. Outro compositor associado à Jovem Guarda, Renato Barros (1943 – 2020), herói da guitarra no exército da juventude brasileira, comparece no disco como autor de Você não sabe o que vai perder, rock imerso na levada de rhythm and blues, uma das matrizes do gênero. Você não saber o que vai perder é música que poderia figurar em qualquer disco de Roberto Carlos na fase da (então ainda recente) Jovem Guarda – fato que denota o cuidado do cantor na condução da transição. Em que pesem os ecos do reinado juvenil, o álbum Roberto Carlos de 1971 reforça sobretudo a assinatura romântica do artista, a começar pela referencial canção Detalhes (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), desde então música obrigatória no roteiro de qualquer show do cantor. Com elevada autoestima (traço notório do caráter do artista, aliás), o eu lírico da canção exprime confiança no poder de permanecer na memória da mulher que o deixou. Primeira conexão de Roberto Carlos com a obra de Caetano Veloso, a gravação do blues Como dois e dois – música inédita do compositor baiano, enviada a Roberto por Caetano do exílio em Londres – se diferencia no disco por trazer, ainda que de forma cifrada, referências à sombria situação política do Brasil em 1971. Era sintomático ouvir verso como “Tudo vai mal, tudo” na voz de Roberto, cantor criticado na época (e ainda hoje) por evitar tomadas explícitas de posições. Mas é justo lembrar que, no mesmo disco, o explosivo soul Todos estão surdos (Roberto Carlos e Erasmo Carlos) – sequência do spiritual Jesus Cristo (1970) no cancioneiro religioso de Roberto – pedisse paz e criticasse as guerras e a “covardia surda” em letra cheias de referências a Jesus. Mesmo sob a égide religiosa, Todos estão surdos é música política. E, sob o viés político, Caetano Veloso também está presente subliminarmente no álbum através da canção Debaixo dos caracóis de seus cabelos, composta por Roberto e Erasmo em intenção do colega, então tristonho por ter sido forçado pelos militares a deixar o Brasil. Contudo, as canções românticas já dão o tom primordial do álbum. Bonitas canções, faça-se justiça. A apaixonada balada A namorada (Maurício Duboc e Carlos Colla) e o melancólico bolero Se eu partir (Fred Jorge) são composições de melodias fluentes e sedutoras. Nessa seara sentimental, merece menção honrosa a inspiração da dolente balada De tanto amor, uma das obras-primas do cancioneiro romântico de Roberto e Erasmo, confiada primeiramente a Claudette Soares, intérprete original da composição em momento luminoso da trajetória da cantora. Dentro desse repertório adulto, o tom intencionalmente impostado no fox-trote I love you (Roberto Carlos e Erasmo Carlos) – usado para parodiar os cantores românticos da fase pré-Bossa Nova – soa deslocado no disco. Até porque é incoerente com a opção estética de (grande) cantor que sabe intensificar os tons para interpretar músicas mais emotivas, como o disco demonstra na gravação de Traumas (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), canção psicológica de traços autobiográficos cuja letra confessional alude de forma sutil ao acidente na infância que fez o artista ter que amputar parte da perna direita. Enfim, são poucos os discos que, após 50 anos, conservam o encanto e, de certa forma, a atualidade por tocar em temas atemporais como o (des)amor, a luta pela paz e as queixas de que, sim, “tudo vai mal”. O álbum Roberto Carlos de 1971 é um desses discos e não surpreende que, depois dele, Roberto Carlos tenha se entronizado de forma vitalícia como um dos cantores mais populares do Brasil em todos os tempos. Veja Mais

Campos é eleito banqueiro central do ano pela revista “The Banker”

Valor Econômico - Finanças Para a revista o país teve em 2020 uma retração econômica menor que a inicialmente projetada. E muito desse cenário "mais esperançoso" se deve à atuação do Banco Central Roberto Campos Neto Raphael Ribeiro/BCB O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, foi eleito o banqueiro central do ano pela revista britânica "The Banker", a mais prestigiosa publicação do mundo sobre o setor bancário, editada pelo "Financial Times". De acordo com a revista, poucos países foram mais afetados pela covid-19 que o Brasil, e ainda assim o país teve em 2020 uma retração econômica menor que a inicialmente projetada. Para a publicação, muito desse cenário "mais esperançoso" se deve à atuação do Banco Central. A autoridade monetária foi bem-sucedida nas medidas de liquidez e nos programas de incentivo ao crédito que adotou, além de ter promovido sua agenda de reformas, como a introdução do Pix e os preparativos do open banking, destacou "The Banker". Em 2020, o BC reduziu a taxa básica de juros para 2% ao ano e foi questionado por alguns economistas e gestores por flertar com uma alta da inflação. "Para mim, a pior coisa do mundo seria jogar pôker com o Roberto Campos Neto", disse Luis Stuhlberger, da Verde Asset, para quem a inflação subirá neste ano mais do que o mercado imagina e a autoridade monetária terá de subir a Selic mais rápido e de forma mais intensa que o projetado. Veja Mais

The Silent Tombs: terror psicológico chega em 2021 ao Kickstarter

The Silent Tombs: terror psicológico chega em 2021 ao Kickstarter

Tecmundo O estúdio independente Primordial Game Studios anunciou nesta terça-feira (29), que o The Silent Tombs será disponibilizado em 4 de janeiro no Kickstarter. Misturando elementos de exploração e terror psicológico, o primeiro game da desenvolvedora surge como uma mostra real e procedural de eventos históricos de antigas civilizações.The Silent Tombs é um game de aventura e horror focado na atmosfera e resolução de quebra-cabeças com a proposta de compartilhar inúmeros detalhes da formação dos principais povos europeus. Assim, culturas como a celta, gaélica e anglo-saxônica ganharão amplo destaque durante a jogatina, conduzindo os exploradores a atravessarem por catacumbas, tumbas e locais escuros que narram importantes vestígios da história das sociedades ancestrais.Leia mais... Veja Mais

Ministério da Economia limita exportação de seringas e agulhas

Valor Econômico - Finanças O Ministério da Economia decidiu incluir seringas e agulhas na lista de produtos que dependem de “licença especial” para serem exportados. A mudança consta em portaria publicada pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) em 31 de dezembro e que passou a valer em 1º de janeiro. A medida, que limita as exportações dos itens, foi tomada em meio a dificuldades para aquisição dos insumos. Luvas e máscaras de proteção, ventiladores, aparelhos respiratórios e outros itens usados no combate à covid-19 já fazem parte da lista e só podem ser vendidos para outros países mediante autorização excepcional. Neste domingo, o Ministério da Saúde confirmou que havia solicitado ao Ministério da Economia a interrupção “provisória” da exportação das seringas e agulhas. “Dessa forma, a pasta garantirá os insumos necessários para, somando às necessidades habituais do SUS, viabilizar a ampliação da oferta de seringas e agulhas para atender ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19”, informou o órgão federal, em nota. O ministério reforçou que a barreira à exportação da produção nacional tem respaldo na Lei 13.993/20, sancionada em abril passado. A legislação determina, em razão da pandemia da covid-19, a suspensão da exportação de produtos médicos, hospitalares e de higiene essenciais ao enfrentamento da Covid-19 no Brasil. “O produto será adquirido de forma legal pela pasta, dentro do parâmetro de preços praticados no período”, ressaltou a Pasta. Em relação ao atual estoque, o Ministério da Saúde buscou esclarecer que existe um nível “satisfatório” de seringas distribuídas nos postos de vacina do Brasil, dentro da concepção da gestão tripartite do SUS (União, Estados e municípios). O quantitativo disponível pode, segundo a Pasta, ser utilizado para “dar início à vacinação de forma célere e segura”. Sobre o início da vacinação, o ministério destacou que “se busca oferecer à população brasileira uma vacina o mais cedo possível, sem descuidar da segurança e eficácia, que serão garantidas pela aprovação da Anvisa”. A portaria com a limitação das exportações vem após, na semana passada, o Ministério da Saúde conseguir comprar menos de 3% das 331 milhões de seringas e agulhas que previa adquirir por meio de pregão eletrônico. Veja Mais

Setor farmacêutico inicia sistema para destinar remédios sem uso

Valor Econômico - Finanças Anvisa estima que cerca de 30 mil toneladas de remédios são jogadas fora anualmente no Brasil O setor de medicamentos se prepara para iniciar a implantação, a partir do segundo semestre de 2021, do sistema de logística reversa de devolução de medicamentos vencidos ou em desuso pelos consumidores. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estima que cerca de 30 mil toneladas de remédios são jogadas fora pelos consumidores anualmente no Brasil. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro. Veja Mais

Como rodar jogos do Android no PC ou Mac

canaltech Rodar jogos de Android no computador é uma alternativa interessante em muitos casos. Se o usuário não possui um celular que atenda aos requisitos necessários para uma boa performance ou deseja utilizar mouse e teclado para executar os comandos, os emuladores de Android podem proporcionar essa experiência no PC ou Mac. Os melhores jogos para Android de 2020 8 melhores jogos multiplayer para Android e iOS Among Us | Como explicar o sucesso dois anos depois do lançamento? Um dos principais emuladores disponíveis é o BlueStacks (Mac | Windows). Gratuito, o software permite conectar com a conta do Google, acessar a Play Store e baixar os jogos disponíveis. Além disso, disponibiliza configurações específicas para títulos mais famosos, adicionando atalhos ao teclado. Veja como utilizá-lo! Bluestacks: como usar para rodar jogos Android no PC ou Mac Passo 1: acesse o site do Bluestacks clicando aqui e faça o download do software; -Siga o Canaltech no Twitter e seja o primeiro a saber tudo o que acontece no mundo da tecnologia.- Faça o download do BlueStacks (Imagem: André Magalhães/Captura de tela) Passo 2: abra o arquivo e clique em "Instalar agora"; Inicie a instalação (Imagem: André Magalhães/Captura de tela) Passo 3: aguarde a conclusão da instalação. Em seguida, clique em "Vamos lá" para começar a usar o emulador; Faça a configuração inicial do emulador (Imagem: André Magalhães/Captura de tela) Passo 4: faça login com uma conta do Google. É possível usar a mesma conta vinculada ao celular Android; Entre com a conta do Google (Imagem: André Magalhães/Captura de tela) Passo 5: em seguida, selecione o ícone da Play Store para abri-la; Abra a Play Store pelo BlueStacks (Imagem: André Magalhães/Captura de tela) Passo 6: na Play Store, procure pelo jogo de sua preferência; Acesse a loja de aplicativos (Imagem: André Magalhães/Captura de tela) Passo 7: em procedimento similar ao feito nos celulares, procure pela página do jogo e instale-o; Instale um jogo pelo BlueStacks (Imagem: André Magalhães/Captura de tela) Passo 8: o jogo ficará disponibilizado na tela inicial, dentro da aba "My Apps". Ao executá-lo, o BlueStacks informa quais são os comandos e atalhos pelo teclado e mouse. Visualize as configurações do jogo para reclado e mouse (Imagem: André Magalhães/Captura de tela) Dessa forma, é possível acessar apps e jogar games do Android pelo seu computador, sem a necessidade de baixar outros arquivos. Leia a matéria no Canaltech. Trending no Canaltech: Os lançamentos do Amazon Prime Video em janeiro de 2021 As séries mais aguardadas para 2021 Giro da Saúde: OMS autoriza vacina da Pfizer; Anvisa aprova a da AstraZeneca Essa pode ser a explicação para o misterioso desaparecimento da Lua há 900 anos Os lançamentos da Netflix em janeiro de 2021 Veja Mais

Ministério da Saúde nega definição de data para começar vacinação

Valor Econômico - Finanças Eduardo Paes havia dito que soube de um anúncio sobre iniciar a vacinação em 20 de janeiro. Ministério afirmou que data é uma das hipóteses O Ministério da Saúde negou que fará o anúncio do calendário de vacinação nesta segunda-feira conforme declarou mais cedo o prefeito do Rio, Eduardo Paes (DEM). Em nota, o órgão federal informou que "não será divulgada oficialmente uma data de vacinação amanhã, "embora esteja-se trabalhando incansavelmente para anunciar a data o mais brevemente possível". De acordo com o ministério, o governo trabalha com "três margens temporais": 1) a "melhor hipótese", começando em 20 de janeiro; 2) a "hipótese intermediária", começando entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro; e 3) a "hipótese mais tardia", começando após 10 de fevereiro. "Todos as tratativas junto aos laboratórios estão sendo realizadas de forma cautelosa e segura, sempre pensando no melhor para todos os brasileiros", informou o Ministério da Saúde, em nota. Fernando Zhiminaicela/Pixabay Veja Mais

Álcool e cafeína são as drogas mais consumidas durante a pandemia, diz neurocientista Carl Hart

Glogo - Ciência Para o professor do departamento de Psicologia e Psiquiatria da Universidade Columbia, em Nova York, o maior consumo dessas substâncias não implicará em dependência pós-covid. Álcool e cafeína são as drogas mais consumidas durante a pandemia, afirma o neurocientista americano Carl Hart — lembrando que a cafeína não está presente apenas no café e na barra de chocolate, mas também em analgésicos e inibidores de apetite. No entanto, para quem acha que, findo o isolamento, haverá um número maior de alcoólatras e viciados em pílulas para emagrecer, Hart dá um freio. Pandemia pode causar alta no consumo de álcool no médio prazo, aponta pesquisa Coronavírus: 'Virei alcoólatra durante a pandemia' Para o professor do departamento de Psicologia e Psiquiatria da Universidade Columbia, em Nova York, o maior consumo dessas substâncias não implicará dependência pós-Covid. Mas ele não duvida que essas drogas venham a ser acusadas de degringolar ainda mais a sociedade para tirar o foco da inabilidade dos governos de lidar com os problemas socioeconômicos advindos da pandemia. Seria assim, em qualquer tempo e crise, com a cocaína, o crack e os opioides — estes últimos apontados como um dos fatores da redução gradativa da expectativa de vida nos EUA. "Culpar os opioides por qualquer diminuição na expectativa de vida é ignorância", reage. Hart vem na toada de "desmistificar que as drogas necessariamente fazem mal" pelo menos desde de 1995, quando recebeu um grupo de jovens negros em seu laboratório em Bethesda, no Estado americano de Maryland. Ali, viu-se numa armadilha. Enquanto demonstrava na lousa a ação das drogas no cérebro, os alunos queriam saber por que os pais deles próprios consumiam as mesmas. Simples assim para os estudantes, mas complicado demais para um cientista como Hart, que até então se debruçara apenas sobre ratos de laboratório, nunca sobre humanos. Não que fosse cru na experiência. A infância na periferia de Miami o fez presenciar gente próxima consumindo crack, cometendo crimes para garantir o consumo e se arruinando com morte precoce ou anos de prisão. Na sua cabeça, era certo que o caminho das drogas não tinha volta. Faltava confirmar isso. Durante o pós-doutorado em Wyoming, no oeste dos EUA, agora lidando com gente, entendeu que essa dedução fatídica estava viciada. A depender, por exemplo, da quantia de dinheiro que oferecia aos sujeitos de pesquisa, e isso fazia parte da metodologia da pesquisa, eles abriam mão das doses. Hart afirmou que esses consumidores de crack e de metanfetamina eram mais senhores de seu destino do que presumiam a academia e as severas políticas públicas de combate. E passou a dizer em aulas e palestras: "Achei que seria capaz de curar a dependência em drogas, mas, ao longo dos anos, aprendi que o problema não era o vício, era a aplicação das leis". Neurocientista diz, porém, que maior consumo dessas substâncias não implicará dependência pós-Covid Reuters Aos 54 anos, o americano assina dezenas de artigos científicos na área de neuropsicofarmacologia e co-escreveu o livro Drugs, Society, and Human Behavior com o professor emérito de neurociência Charles Ksir. Em maio de 2014, esteve no Brasil para lançar "Um Preço Muito Alto: a Jornada de um Neurocientista que Desafia Nossa Visão sobre Drogas e Sociedade (Zahar)", no qual explica seus estudos e narra sua trajetória até se tornar o primeiro professor afrodescendente da Colúmbia, famoso também pelo dreadlock, hoje levemente grisalho. Hart voltou ao País em 2015, quando viralizou a notícia de que teria sofrido preconceito no hotel em que se hospedou, em São Paulo. Informação que ele desmentiu: "O que realmente importa são os negros discriminados dia após dia no Brasil, não um professor burguês, que se hospeda em hotel cinco estrelas". Num sabático até julho, Hart antecipa, sem entrar em detalhes, que seu novo livro traz um capítulo inteiro sobre o Brasil e sua política antidrogas. Drug Use for Grown-Ups: Chasing Liberty in the Land of Fear (Uso de drogas para adultos: em busca da liberdade na terra do medo) será lançado em janeiro e ainda não há previsão da edição em português. BBC News Brasil — Quais drogas têm sido mais consumidas nesses meses de pandemia? Carl Hart — O álcool e a cafeína são as drogas psicoativas mais amplamente disponíveis. Portanto, são as mais consumidas. O álcool pode ajudar a aliviar a ansiedade, e a cafeína, a dar um impulso energético. Não é difícil perceber como essas qualidades podem ser benéficas em uma situação estressante como essa. BBC News Brasil — Você costuma apontar mitos sobre o uso de drogas. Quais identificou durante a Covid-19? Hart — Os mesmos mitos persistem, mas o maior deles é "as drogas fazem mal". A maioria das drogas recreativas faz as pessoas se sentirem bem. Caso contrário, essas pessoas não as aceitariam. Qualquer atividade que valha a pena envolve riscos e benefícios. Voar de avião — ou andar de automóvel — traz o risco da morte. No entanto, praticamente todo mundo viaja por esses meios de transporte. Com as drogas não é tão diferente. A maioria das pessoas não morre por usá-las. É verdade que uma pequena porcentagem, sim. Mas os efeitos predominantes são positivos, como aumento da sociabilidade e euforia. BBC News Brasil — Segundo estudo do Centro Nacional de Estatísticas de Saúde, divulgado em 2019, milhares de americanos morrem anualmente de overdose de opioides. O consumo seria epidêmico a ponto de se tornar um dos fatores da redução gradativa da expectativa de vida nos EUA. Seus estudos confirmam essa informação? Hart — Os eventos que levam a mortes relacionadas às drogas costumam ser muito mais ambíguos e complexos do que os relatos fazem acreditar. A noção de que "milhares de americanos morrem a cada ano de overdose de opioides" é enganosa. Na maioria dos casos, mais de uma substância é encontrada no corpo da pessoa falecida, e as concentrações dessas drogas geralmente não são determinadas. Portanto, é difícil, senão impossível, atribuir a morte a uma única droga, porque não podemos saber qual delas, se é que alguma, atingiu um nível sanguíneo que seria fatal por si só. Além disso, dizer que as overdoses de opioides diminuíram a expectativa de vida é simplesmente errado e imprudente. Em 2017, o número total de mortes nos Estados Unidos foi de pouco menos de 3 milhões. Neurologista diz que espera que outros Estados americanos façam como o Oregon e legalizem o uso de drogas como o LSD e a cocaína PA Media As mortes atribuídas a opioides atingiram um pico de aproximadamente 47 mil, uma pequena fração do total de mortes. Em contraste, o número de mortes por doenças cardíacas e câncer foi de mais de 655 mil e 600 mil, respectivamente. Esses números são altos há muitas décadas. Da mesma forma, o número de americanos mortos por armas permaneceu em cerca de 40 mil por pelo menos três décadas. O mesmo se aplica às mortes por acidentes automobilísticos. Culpar os opioides por qualquer diminuição na expectativa de vida é ignorância. BBC News Brasil — Uma das alternativas para tratar a dependência de opioides é usando anfetaminas, e há quem proponha utilizá-las também para os dependentes de cocaína. Acha esses tratamentos procedentes? Hart — A abordagem agonista (uso de uma substância capaz de provocar uma resposta biológica similar à produzida por outra) é o tratamento mais eficaz. Mas o verdadeiro tratamento agonista para a cocaína seria administrar a própria cocaína como parte desse tratamento. BBC News Brasil — Em novembro, Oregon se tornou o primeiro Estado americano a descriminalizar o porte de drogas pesadas, como cocaína, heroína, LSD e metanfetamina. Acredita que outros Estados americanos tenderão a fazer o mesmo nos próximos anos? Que impacto a descriminalização teria sobre o consumo dessas drogas no país? Hart — Espero que outros Estados sigam Oregon, assim como ocorreu com a legalização da maconha em um terço do país. É a coisa certa a fazer. Ninguém deve ser preso pelo que colocou em seu próprio corpo. As pessoas estão apenas tentando se sentir bem. É ridículo prender alguém com base nisso. É como prender pessoas por se masturbarem. É bobagem. A legalização das drogas provocaria uma diminuição dramática nas prisões por esse motivo. Também aumentaria a qualidade dos medicamentos usados. Isso já ocorreu com o álcool e com a maconha nos locais onde a droga é legal. BBC News Brasil — O uso de drogas tem um forte componente cultural. Você vê alguma diferença importante a esse respeito, considerando a cultura ocidental e oriental, por exemplo? Hart — É claro que as normas sociais influenciam a aceitabilidade do uso de drogas, o tipo usado, a hora do dia aceitável, entre outras coisas. Mas não acho que existam diferenças importantes entre o Ocidente e o Oriente que já não tenham sido observadas em subculturas na sociedade em geral - digamos, em um lugar como o Brasil. As normas culturais do brasileiro rico sobre o uso de drogas, por exemplo, diferem das normas dos brasileiros menos abastados. BBC News Brasil - No Brasil, a guerra contra a indústria do tabaco foi bastante eficiente. Se, em 1989, 35% da população brasileira fumava, até o ano passado essa proporção tinha caído para menos de 10%. Com o isolamento social em 2020, no entanto, teria havido um aumento de 34% no consumo de cigarros. Você já afirmou que o cigarro pode ser mais viciante que a cocaína. Como lidar com o aumento do tabagismo? Hart - O trabalho dos funcionários de saúde pública é informar a população sobre os riscos associados a alimentos, ações, etc. A partir daí, os adultos devem ter permissão para tomar suas próprias decisões sobre se eles se engajam ou não em tais atividades. Fumar, por exemplo, pode aliviar o estresse, mas se essa atitude ou qualquer outra infringir os direitos de terceiros, as autoridades devem tomar medidas — se possível, sem proibir a atividade — para equilibrar a saúde pública com as liberdades individuais. Veja Mais

Fiocruz vai comprar vacina de Oxford de fabricante da Índia para garantir imunização no Brasil

Glogo - Ciência Fundação reafirmou que a previsão para o pedido de registro da vacina é 15 de janeiro. Primeiro lote com 1 milhão de doses deve ser entregue entre 8 e 12 de fevereiro. Foto sem data divulgada em 23 de novembro mostra frasco da vacina da Universidade de Oxford contra a Covid-19. John Cairns / University of Oxford / AFP A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou neste domingo (3) que irá comprar vacinas do Instituto Serum, da Índia, para garantir a vacinação no Brasil. Serão adquiridas doses do imunizantes com a tecnologia produzida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford. A fundação reafirmou que a previsão para o pedido de registro da vacina é 15 de janeiro. Os primeiros lotes com os insumos para a produção das doses também devem chegar ao país neste mês. Neste sábado (2), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já havia aprovado a importação de 2 milhões doses da vacina a pedido da Fiocruz. "O nosso registro já está sendo submetido com a perspectiva de entrega final de documentos até a data de meados de janeiro, de 15 de janeiro", disse a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, em 30 de dezembro. Vacinação no Rio será feita em clínicas da família e seguirá plano nacional, diz Paes Índia aprova uso emergencial da vacina de Oxford e de imunizante feito no país Fiocruz vai entregar documentos para registro da vacina de Oxford até 15 de janeiro A previsão é que o primeiro lote com 1 milhão de doses seja entregue entre 8 e 12 de fevereiro. A vacina de Oxford, desenvolvida em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, tem eficácia que variou entre 62% e 90% a depender da dosagem aplicada, segundo estudo publicado no início de dezembro na revista científica "Lancet". Dentre as principais vantagens desta vacina na comparação com outros imunizantes está o fato de ela ser mais barata e mais fácil de armazenar, o que também facilita a sua distribuição. Diferente da vacina Pfizer/BioNTech, por exemplo, ela não precisa ficar guardada a -70°C e pode ser mantida em temperaturas normais de refrigeração, de 2ºC a 8ºC. Veja nota completa da Fiocruz: "Desde o início da pandemia, a Fiocruz vem promovendo esforços para salvar vidas e contribuir para a vacinação, de acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, o mais breve possível. A busca por doses prontas da vacina contra a Covid-19 sempre esteve na pauta das tratativas com a farmacêutica Astrazeneca. Em reunião realizada recentemente com o Ministério da Saúde e a Fiocruz, a Astrazeneca apresentou o cenário atual e a viabilidade de entregar ao governo brasileiro doses prontas de modo a antecipar o início da vacinação e reduzir os graves problemas causados pela pandemia. O registro da vacina no Reino Unido, no dia 30 de dezembro, além de países como Argentina e Índia, abriu caminho para a aprovação do pedido de importação excepcional de dois milhões de doses prontas feitos pela Fiocruz à Anvisa, e para o pedido de autorização para seu uso emergencial, que será formalizado, também à Anvisa, nesta semana. A Fiocruz irá adquirir as vacinas prontas do Instituto Serum, da Índia, um dos centros de produção da vacina. A estratégia é contribuir com o início da vacinação ainda em janeiro com as doses importadas e, ao mesmo tempo, dar início à produção, de acordo com o cronograma já amplamente divulgado. O pedido de registro definitivo está mantido para 15 de janeiro e a chegada dos primeiros lotes do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) está prevista para janeiro. Até julho de 2021, a instituição entregará 110, 4 milhões de doses ao PNI, sendo a primeira entrega, de um milhão de doses, na semana de 8 a 12 de fevereiro. Com a incorporação da tecnologia concluída, a Fiocruz terá a capacidade de produzir mais 110 milhões ao longo do segundo semestre de 2021. Dessa forma, a Fiocruz reafirma seu compromisso com a saúde pública e com o Sistema Único de Saúde (SUS)." Veja Mais

Comissário da União Europeia critica 'imagens vergonhosas' do Brasil

O Tempo - Mundo Embora não tenha deixado claro a que imagens estava se referindo, o comentário de Paolo Gentiloni ocorre em um momento em que o país registrou muitas aglomerações Veja Mais

Após período de festas, Los Angeles vive aumento de casos e mortes

O Tempo - Mundo O número de mortes também está crescendo; segundo levantamento das autoridades Veja Mais

Opep está pronta para aumentar produção de petróleo em 2021, diz secretário-geral

G1 Economia Em dezembro, a organização decidiu aumentar a produção em 500 mil barris por dia a partir de janeiro, mas alguns membros questionam a necessidade de uma nova elevação a partir de fevereiro devido ao aumento de casos de coronavírus no mundo. Opep pretende aumentar gradualmente a produção de petróleo nos próximos meses Gregory Bull, File/AP A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados, liderados pela Rússia, estão prontos para ajustar os planos e aumentar gradualmente a produção de petróleo em dois milhões de barris por dia nos próximos meses, dependendo das condições do mercado, disse o secretário-geral da Opep, Mohammad Barkindo, neste domingo (3). Ele falou em uma reunião de especialistas da Opep e seus aliados, grupo conhecido como Opep+, que se reunirá novamente na segunda-feira (4) para decidir as políticas de produção para o mês de fevereiro. Em dezembro, a Opep+ decidiu acrescentar 500 mil barris por dia a partir de janeiro como parte de um aumento de produção na ordem de 2 milhões de barris por dia, mas alguns membros ainda questionam a necessidade de uma nova elevação a partir de fevereiro devido ao aumento das infecções por coronavírus. A organização se viu forçada a diminuir a produção de um patamar recorde em 2020, uma vez que as políticas públicas para controlar a propagação do novo coronavírus, como o fechamento de cidades e distanciamento social, diminuíram a demanda por combustíveis. Primeiro, a Opep diminuiu a produção para 9,7 milhões de barris por dia. Em seguida, para 7,7 milhões e, finalmente, para 7,2 milhões a partir de janeiro. Barkindo disse que a Opep agora espera que a demanda global de petróleo suba para 95,9 milhões de bpd (barris por dia) em 2021, uma alta de 5,9 milhões de barris por dia, uma vez que a economia global deve crescer cerca de 4% neste ano. Embora o desenvolvimento de vacinas contra o coronavírus tenha injetado otimismo na economia global e nos mercados de petróleo, o aumento na demanda ainda não levaria o consumo aos níveis pré-pandêmicos de cerca de 100 milhões de barris diários. A última previsão da Opep em dezembro foi menor do que a estimativa anterior, que previa um aumento de 6,25 milhões de bpd em 2021, o que se deve ao impacto prolongado da pandemia do coronavírus. Veja Mais

Larry King está internado após contrair covid

Valor Econômico - Finanças Ele está hospitalizado em Los Angeles e não pode receber a visita dos filhos O apresentador americano Larry King, 87, contraiu o novo coronavírus e está internado há mais de uma semana, segundo informa a CNN dos Estados Unidos. De acordo com a emissora de TV, ele está hospitalizado no Cedars-Sinai Medical Center, em Los Angeles, e não pode receber a visita dos três filhos por causa dos protocolos de saúde adotados para conter o avanço da covid. King tem diabetes tipo 2, o que é considerado um fator de risco para a doença. Em 2017, o apresentador foi submetido a uma cirurgia para retirar um câncer de pulmão. Ele também já enfrentou problemas cardíacos. Em 2020, King perdeu dois dos seus cinco filhos em um intervalo de três semanas. Andy King, 65, morreu após um ataque cardíaco no final de julho. Semana depois, Chaia King, 52, morreu logo após ser diagnosticada com um câncer de pulmão. Ele apresentou por 25 anos o talk show Larry King Live, na CNN americana, em que entrevistava políticos, celebridades, atletas, estrelas de cinema e pessoas comuns. A atração acabou em 2010, mas ele continua ativo com o Larry King Now, programa disponível em plataformas de streaming. 03/01/2021 12:52:00 Veja Mais

Após vetar blindagem de gastos com vacina contra Covid, governo diz que verba está garantida

G1 Economia Ao sancionar a LDO, governo justificou veto dizendo que a inclusão como despesa obrigatória contribuiria para a 'rigidez do Orçamento'. Neste domingo, afirmou que verba já está prevista. Dois dias após publicar a sanção da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021, quando vetou um dispositivo que proibia o bloqueio de dinheiro para produção de vacinas contra a Covid-19, o governo federal divulgou uma nota neste domingo (3) informando que os recursos destinados à vacinação estão garantidos e não serão contingenciados. A LDO estabelece as regras básicas para a execução do orçamento, incluindo as previsões de receitas e despesas. Os gastos são detalhados na Lei Orçamentária Anual (LOA), que o Congresso ainda precisa votar. Segundo o governo, o Anexo III da LDO 2021 já prevê que todas as vacinas que integram o Programa Nacional de Imunizações constituem obrigações legais e que, portanto, não podem ter seus recursos bloqueados. “Os vetos à LDO não afetarão a aquisição, o desenvolvimento ou a distribuição de vacinas, quaisquer que sejam, inclusive as contra a Covid-19”, informou o governo no documento, que é assinado pelo Ministério da Economia, Secretaria-Geral da Presidência da República e Secretaria Especial de Comunicação Social/Ministério das Comunicações. No dia da sanção, o Palácio do Planalto tinha justificado o veto informando que a medida poderia “restringir a eficiência” do Poder Executivo. O argumento foi de que a "inclusão de despesas não passíveis de contingenciamento contribui para a elevação da rigidez do orçamento". Na nota divulgada neste domingo, o governo afirmou, porém, que o item vetado que mencionava de forma específica a vacina contra o novo coronavírus era “redundante, pois todas as vacinas do Programa Nacional de Imunização já estão protegidas”. "Assim, a redundância de previsões em seções diversas, além de ser desnecessária, poderia dar origem a interpretações divergentes sobre a forma de tratamento orçamentário da campanha de vacinação da Covid, pois incluía a vacina da Covid na seção de despesas que não são legalmente obrigatórias", afirmou a nota divulgada. O contingenciamento ocorre quando o governo bloqueia a execução de parte do Orçamento diante da previsão de não ter receita suficiente. Normalmente, atinge as despesas que não são obrigatórias por lei, como investimentos e custeio em geral. O bloqueio pode ser revertido caso a previsão de receita melhore. Na nota, o governo destacou ainda que há R$ 20 bilhões em crédito extraordinário destinados à compra de vacinas contra a Covid-19 e que o valor ainda não foi utilizado e que estará disponível para uso durante este ano. Defesa Ao sancionar a LDO, o presidente Jair Bolsonaro decidiu, por outro lado, manter a proibição de contingenciar verba para programas do Ministério da Defesa, como a a aquisição do blindado Guarani do Exército. Na nota, o governo afirmou que, no caso da pasta, "foram ressalvados aqueles programas considerados estratégicos, ligados à Ciência e Tecnologia, como a produção dos caças F-39 Gripen, o programa nuclear da Marinha e o desenvolvimento de submarinos. Os demais programas da Defesa também estão sujeitos a contingenciamento". Os vetos presidenciais terão que ser analisados pelo Congresso Nacional, que poderá mantê-los ou derrubá-los. No momento, os parlamentares estão em recesso e só retomarão os trabalhos legislativos a partir de fevereiro. Veja Mais

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Activision: saiba tudo sobre a empresa

Activision: saiba tudo sobre a empresa

Tecmundo A Activision Publishing Inc. é uma das maiores produtoras de video game do planeta, com uma longa história de sucesso que vai desde os primeiros fliperamas e consoles caseiros, como o Atari 2600, até os modernos sistemas PlayStation 5 e Xbox Series X|S.Sua sede fica na 3100 Ocean Park Blvd, em Santa Monica, no estado da Califórnia (Estados Unidos) e hoje ela é mais conhecida por comandar a franquia Call of Duty — uma das propriedades intelectuais mais lucrativas da indústria. Os seus planos para o futuro da série incluem levar o sucesso battle royale COD Warzone para os celulares.Leia mais... Veja Mais

Paes diz que vacinação pelo PNI pode começar em 20 de janeiro

Valor Econômico - Finanças O governador interino do Rio, Claudio Castro, afirmou que o Estado já tem o material necessário para a vacinação O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), reiterou hoje que seguirá o Plano Nacional de Imunização, do governo federal, para a vacinação contra covid 19. Ele disse aguardar a divulgação das datas do programa amanhã pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello e disse ter informações de que o processo pode começar já no próximo dia 20 de janeiro. “Vamos seguir o plano nacional de imunização. O Ministro Pazuelo vai anunciar as datas do PNI amanhã e ouvi que a vacinação pode começar no dia 20 de janeiro, no dia de São Sebastião, o que seria um grande presente para a cidade”, disse Paes. São Sebastião é o santo padroeiro do Rio de Janeiro. Paes falou a jornalistas no Palácio da Cidade, sede do governo municipal. Com ele estavam o governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC) e o représentante do Ministério da Saúde, coronel George Divério, além dos secretários de saúde estadual e municipal, Jorge Chaves e Daniel Soranz. Em rápido pronunciamento, Paes disse que pretende, acima de tudo, integrar o combate municipal à pandemia com as ações do governo estadual, o que, disse, ainda não havia acontecido até então. “Queremos, acima de tudo, integração de normas e resoluções do combate à covid-19 com o governo do Estado para facilitar o cumprimento das regras pelo cidadão. Vamos focar nossa ação no trabalho de conscientização e quando tiver que ser duro, seremos”. O prefeito garantiu, ainda, que a secretaria de Saúde do município terá todos os recursos financeiros que julgar necessários, a despeito do cenário de restrição fiscal identificado pela nova gestão. Segundo a prefeitura, não há recursos em caixa para o pagamento da folha de servidores de dezembro e do 13º salário. O governador em exercício do Rio, Cláudio Castro, assentiu às colocações de Paes e disse que o governo já tem a estrutura necessária ao início da vacinação. “O Estado do Rio já tem todo o material pra a primeira fase da vacinação. Semana passada chegaram 8 milhões de seringas compradas e agora em janeiro chegam mais 8 milhões. Só para a capital do Rio são 5,3 milhões. Se a vacinação começasse na próxima quarta-feira, estaríamos preparados”, disse Castro. Eduardo Paes, prefeito do Rio Philippe Lima via Fotos Públicas Veja Mais

Mulher-Maravilha 1984: confira os principais furos de roteiro

Mulher-Maravilha 1984: confira os principais furos de roteiro

Tecmundo Atenção! Este texto contém spoilers de Mulher-Maravilha 1984.O universo cinematográfico da DC está passando por uma reformulação e, cada vez mais, caminha para um futuro sem muita conexão entre os filmes. Talvez isso mude com a chegada de The Batman, mas no momento, o que o estúdio parece estar tentando oferecer são filmes mais episódicos, com histórias focadas em personagens específicos e não em um universo compartilhado.Leia mais... Veja Mais

As 10 novas temporadas de séries mais aguardadas para 2021

canaltech Em 2021, já estamos contando com a estreia de séries novas, claro, mas o ano também vai contar com o retorno de produções que já amamos em novas temporadas. Muitas dessas séries tiveram a produção prejudicada devido à pandemia da COVID-19, mas já retornaram com tudo para que o lançamento aconteça o quanto antes. As séries mais assistidas de 2020 As séries mais aguardadas para 2021 Os melhores documentários do NatGeo para assistir no Disney+ Entre essas séries estão The Walking Dead, Better Call Saul e Ozark, que terão suas últimas temporadas lançadas nos próximos meses, além de outras produções de comédia e drama que conquistaram o gosto popular e que estão prestes a voltar neste ano. Por isso, o Canaltech criou uma lista com as 10 novas temporadas de séries mais aguardadas para 2021. Veja quais são: 10. Better Call Saul Imagem: Divulgação/Netflix A primeira série que está nos deixando ansiosos para uma nova temporada em 2021 é Better Call Saul, série derivada de Breaking Bad. A trama irá ganhar a sua sexta e última temporada, que deve contar com 13 episódios que irão dar um desfecho à história de Saul Goodman, também conhecido pelo seu nome real, Jimmy (Bob Odenkirk), e como foi o processo que deu início às atividades mostradas na série em que foi inspirada. -Participe do GRUPO CANALTECH OFERTAS no Telegram e garanta sempre o menor preço em suas compras de produtos de tecnologia.- Porém, teremos de esperar um pouco mais para esta estreia, pois a sexta e última temporada de Better Call Saul deve chegar somente no segundo semestre de 2021. Aqui no Brasil, a série chega à Netflix. 9. Sex Education Imagem: Divulgação/Netflix Sex Education é uma das séries de maior sucesso da Netflix, trazendo informação sobre sexualidade e muita diversão. A produção britânica tem foco no personagem Otis Milburn (Asa Butterfield), um adolescente filho de uma terapeuta sexual, Jean (Gillian Anderson), que decide usar o conhecimento adquirido ao ouvir as consultas da mãe para fazer sessões de terapia com os colegas da escola. A série também interrompeu a produção durante a pandemia, mas anunciou o retorno das filmagens ainda em setembro de 2020. Ou seja, possivelmente no primeiro semestre de 2021 a Netflix já nos presenteará com a terceira temporada. Sex Education | Netflix retoma filmagens da 3ª temporada Crítica | 2ª temporada de Sex Education volta a dar aula e a quebrar tabus 8. You Imagem: Divulgação/Netflix Entre as séries que tiveram a produção prejudicada pela pandemia do coronavírus está Você, ou You, original da Netflix que conta a história de um homem perigoso que tem comportamentos de obsessão pelas suas namoradas. A trama, que já fez suas vítimas em duas temporadas, finalmente irá voltar em 2021, mostrando como está a vida de Joe (Penn Badgley) depois de encontrar uma pessoa tão doentia quanto ele. A série retomou as gravações em novembro de 2020 e, até então, ainda não há uma data exata para a sua estreia. You | Netflix retoma filmagens da 3ª temporada Crítica | Você mostra Joe tentando controlar seus instintos na temporada 2 7. The Umbrella Academy Imagem: Divulgação/Netflix Se tivermos sorte, a terceira temporada de The Umbrella Academy deve estrear ainda em 2021, no mais tardar no primeiro trimestre de 2022. A série ganhou a sua segunda temporada em 2020 pela Netflix, mostrando os desdobramentos da história do grupo de irmãos super-heróis que tem a missão de evitar o fim do mundo. A produção, que é uma adaptação de quadrinhos de mesmo nome de Gerard Way e Gabriel Bá, fez tanto sucesso que já teve a sua terceira temporada confirmada. Basta a nós, agora, torcer para que a estreia aconteça mesmo em 2021. Netflix renova The Umbrella Academy para a terceira temporada Umbrella Academy | O que você precisa lembrar para assistir à segunda temporada 6. Brooklyn Nine-Nine Imagem: Divulgação/NBC Após o adiamento provocado pela pandemia do coronavírus, a oitava temporada de Brooklyn Nine-Nine vai finalmente estrear. A série de comédia acompanha a vida de policiais do Brooklyn, em Nova York, trazendo Andy Samberg como o protagonista Jake Peralta. Neste ano, a série também deve trazer um pouco de seriedade abordando a campanha Black Lives Matter (vidas negras importam), os protestos e o assassinato de George Floyd. A data oficial de lançamento da oitava temporada de Brooklyn Nine-Nine ainda não tem um dia exato, mas vai acontecer em 2021 pelo canal NBC. Enquanto também não há data de chegada ao Brasil, você pode acompanhar as temporadas anteriores na Netflix. Devido ao coronavírus, 8ª temporada de Brooklyn Nine-Nine chega só em 2021 5. The Walking Dead Imagem: Divulgação/AMC The Walking Dead está chegando ao fim. A 11ª temporada da trama adaptada dos quadrinhos também será a última, estreando em 2021 e se estendendo até 2022. Serão 24 episódios divididos em duas partes para demorar um pouco mais para o público dar adeus à história de zumbis em um mundo pós-apocalíptico que fez tanto sucesso ao longo da última década. Ainda não há data definida para a estreia da primeira parte da última temporada de The Walking Dead, mas rumores indicam que seja ainda no primeiro semestre de 2021. 4. Servant Imagem: Divulgação/Apple TV+ Filmes, Séries, Músicas, Livros e Revistas e ainda frete grátis na Amazon por R$ 9,90 ao mês, com teste grátis por 30 dias. Tá esperando o quê? Com a estreia do Apple TV+ no Brasil, no final de 2019, também chegou a macabra série original Servant. A trama, que traz um thriller psicológico um tanto quanto misterioso e perturbador, conta a história de um casal que vem enfrentando o luto da perda de um filho e decide passar por uma espécie de terapia cuidando de um boneco realista. É quando muitas coisas estranhas começam a acontecer, deixando a história ainda mais bizarra. A segunda temporada já tem data de estreia: dia 15 de janeiro. A série é exclusiva do Apple TV+. Servant, série perturbadora de M. Night Syamalan para o Apple TV+, ganha teaser Crítica | Servant combina luto com o sobrenatural para criar mistério intrigante 3. Ozark Imagem: Divulgação/Netflix A série Ozark, original da Netflix, foi uma das mais assistidas de 2020 e, em 2021, volta para a sua última temporada. Segundo rumores, a temporada será dividida em duas partes, com a segunda saindo apenas em 2021. A trama conta a história da família Byrde, que se envolveu em um perigoso esquema de lavagem de dinheiro e nunca mais conseguiu sair. A Netflix ainda não divulgou a data oficial de lançamento da temporada, que deve contar com 14 episódios no total. Ozark | Lembre o que aconteceu na série antes de maratonar a 3ª temporada Crítica | 3ª temporada de Ozark destaca conflitos de ideias na família Byrde 2. Cobra Kai Imagem: Divulgação/Netflix Cobra Kai | Netflix divulga trailer da terceira temporada; assista Cobra Kai | Ralph Macchio revela o que o convenceu a participar da série Em 2020, a Netflix levou para a sua plataforma de streaming as duas temporadas de Cobra Kai, série antes original do YouTube. Agora, o mês de janeiro de 2021 trouxe a terceira temporada da trama que foi um sucesso desde chegou para este novo público, contando uma história que se passa cerca de 30 anos depois dos acontecimentos do filme Karatê Kid, clássico da década de 1980. A terceira temporada traz os desdobramentos da grande briga na escola que resultou em um trágico acidente, aumentando ainda mais a rivalidade entre os dojos. A estreia da nova temporada de Cobra Kai aconteceu antes da data prevista inicialmente, chegando ao streaming no dia 1º de janeiro. 1. Stranger Things Imagem: Divulgação/Netflix Para fechar a lista de temporadas mais aguardadas para 2021, não poderia faltar Stranger Things. Depois de passarmos o ano inteiro de 2020 sem uma nova temporada, a série deve voltar, finalmente, no ano que vem para a sua parte quatro. Na temporada anterior, vimos algumas mudanças prontas para acontecer no final dos últimos episódios, então muitas surpresas estão por vir na cidade de Hawkins, trazendo ainda novos personagens e um novo cenário. Stranger Things 4 tem novos personagens e detalhes divulgados Stranger Things | Novos personagens são revelados em fotos do set de gravação A quarte temporada de Stranger Things vai estrear na Netflix em 2021, mas ainda não há uma data de estreia definida. Leia a matéria no Canaltech. Trending no Canaltech: As séries mais aguardadas para 2021 Os lançamentos do Amazon Prime Video em janeiro de 2021 Os lançamentos da Netflix em janeiro de 2021 Crítica | Sweet Home atinge outro nível de apocalipse com humanos-monstros Essa pode ser a explicação para o misterioso desaparecimento da Lua há 900 anos Veja Mais

Congresso assume nos EUA às vésperas de definição no Senado e confirmação de vitória de Biden

Valor Econômico - Finanças O novo Congresso dos EUA assumiu suas funções neste domingo, em meio a um ambiente de incerteza política, com o controle do Senado a ser definido pela eleição na Geórgia na terça-feira (5), e de com a promessa de uma sessão agitada no dia seguinte, na quarta-feira (6), quando o Congresso ratificará o resultado do Colégio Eleitoral. Será uma sessão conjunta entre Câmara e Senado presidida pelo atual vice-presidente do país, Mike Pence, e a última etapa de um longo e conturbado processo eleitoral. Um grupo de 11 senadores republicanos já afirmou que irá votar contra a certificação da vitória do presidente eleito Joe Biden -e na sexta (1º), um juiz federal rejeitou um pedido de anulação do pleito pelo próprio Departamento de Justiça. O democrata Biden, 78, terá maioria na Câmara dos Representantes, cujos 435 membros tomam posse neste domingo, antes de designarem o presidente da Casa para os próximos dois anos. A posição quase certamente recairá sobre a democrata Nancy Pelosi, 80, apesar da relutância de algumas vozes mais progressistas da sigla. No Senado, a definição está sujeita a duas eleições que ocorrerão na terça no estado sulista da Geórgia. Como nenhum candidato pela Geórgia alcançou os 50% dos votos necessários durante as eleições de 3 de novembro, haverá um segundo turno. Neles, os senadores republicanos Kelly Loeffler e David Perdue enfrentam respectivamente os democratas Raphael Warnock e Jon Ossof. Caso os democratas vençam as duas disputas, a Casa passará a ter 50 senadores do partido (contando com os independentes alinhados à sigla) e 50 republicanos. Neste caso, o voto de minerva será da vice-presidente eleita, Kamala Harris. Uma prova da importância do que está em jogo é que tanto o atual presidente Donald Trump quanto Biden visitarão o estado, assim como seus vice-presidentes. Kamala, que em 20 de janeiro será a primeira mulher negra a chegar à vice-presidência do país, representa uma figura para motivar o voto do eleitorado negro, considerado um grupo importante para a disputa. "Temos apenas alguns dias para fazer todo o possível para voltar ao Senado", disse Biden, no sábado (2), em suas redes sociais. Nas últimas semanas, Trump também fez publicações sobre o pleito na Geórgia, só que mais para denunciar supostas fraudes em massa que, segundo ele, roubaram sua vitória neste estado tradicionalmente republicano -ele não apresentou provas que sustentassem as acusações. O presidente também tem pressionado para que o Congresso anule o resultado da eleição, já que as tentativas de sua campanha nos tribunais foram rejeitadas. Trump travou uma batalha jurídica e midiática para impedir a vitória de seu opositor, mas não obteve sucesso. Novo Congresso toma posse nos EUA Samuel Corum/Pool via AP Veja Mais

Greta Thunberg faz 18 anos e diz que vai celebrar 'em pub'

O Tempo - Mundo "Muito obrigado por todos os desejos positivos no meu aniversário!", escreveu ela, nas redes sociais Veja Mais

Em 2 semanas, Israel vacinou mais de 10% de sua população contra o coronavírus

O Tempo - Mundo Em relação ao grupo de maior risco, a inoculação já supera os 50% dos cidadãos Veja Mais

Trump pede a secretário da Geórgia que “encontre” votos para reverter sua derrota para Biden

Valor Econômico - Finanças Durante a conversa, Trump alternou momentos de bajulação e ameaças a Raffensperger, que desviou do pedido e afirmou que as informações do republicano não são reais Em mais uma tentativa de reverter o resultado da eleição nos EUA, o presidente Donald Trump ligou no sábado para o secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffesperger, para pressionar o colega republicano a “encontrar” votos suficientes para reverter sua derrota para o democrata Joe Biden. O telefonema de cerca de uma hora foi revelada neste domingo pelo jornal “Washington Post”, que divulgou trechos da conversa. Durante a conversa, Trump alternou momentos de bajulação e ameaças a Raffensperger. Em dado momento implorou para que o secretário agisse porque ele teria vencido no Estado da Geórgia. “Só quero encontrar 11.780 votos. Porque ganhamos o Estado”, afirmou Trump. Donald Trump durante evento na Casa Branca Evan Vucci/AP “O povo da Geórgia está com raiva, as pessoas do país estão com raiva”, disse Trump. “E não há nada de errado em dizer, você sabe... que você recalculou”, acrescentou o presidente. Raffensperger respondeu: “Bem, senhor presidente, o desafio é que os dados que você tem estão errados”. Durante a conversa, Raffensperger rejeitou as afirmações do presidente, explicando que elas tinham como base teorias da conspiração e que a vitória do presidente eleito Joe Biden com 11.779 votos na Geórgia foi justa e precisa. Trump rejeitou os argumentos de Raffensperger e fez vagas ameaças de consequências criminais ao secretário da Geórgia, dizendo que ele estava “assumindo um grande risco”. Neste domingo, Trump tuitou que havia falado com Raffensperger, dizendo que o secretário de Estado “não queria ou não era capaz de responder a perguntas como o golpe das ‘cédulas embaixo da mesa’, destruição de cédulas, ‘eleitores’ de fora do Estado, eleitores mortos, e mais. Ele não tem ideia!”. Raffensperger respondeu usando sua conta no Twitter: “Respeitosamente presidente Trump: o que você está dizendo não é verdade”. Initial plugin text Initial plugin text Veja Mais

Em dólar, Ibovespa ficou entre os piores de 2020

Valor Econômico - Finanças Depreciação da moeda brasileira afetou resultado do índice no período Embora tenha registrado uma recuperação expressiva desde novembro e alcançado o nível recorde de 120 mil pontos durante o último pregão do ano, o Ibovespa ainda terminou 2020 tendo o pior desempenho em dólar entre os índices acionários de países emergentes comparáveis. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro. Veja Mais

Governo diz que verbas para vacinas não serão contingenciadas

Valor Econômico - Finanças O Palácio do Planalto informou neste domingo que não haverá contingenciamento de verbas para vacinas contra a covid-19 em 2021, após uma confusão gerada pelo veto do presidente Jair Bolsonaro a dispositivo da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) que previa a proteção desses recursos. Aprovada pelo Congresso em dezembro, a LDO foi sancionada com vetos por Bolsonaro e publicada no dia 1º de janeiro no Diário Oficial da União (DOU). Entre os vetos, estava o dispositivo colocado pelos parlamentares na lei que proibia o governo de contingenciar verbas para a compra de vacina. Bolsonaro também vetou a proteção a outros gastos sociais, como saneamento, programas de combate à pobreza, distribuição de alimentos, reforma agrária, primeira infância, criança e adolescentes, programas de combate à violência contra a mulher e fiscalização de terras indígenas. Entretanto, o Palácio do Planalto explicou que foi aberto em 2020 um crédito extraordinário de R$ 20 bilhões para a compra de vacinas contra o coronavírus e para a imunização da população. Segundo a Presidência, esse valor "ainda não foi utilizado e estará disponível para uso, na íntegra, no ano corrente". Pixabay "Isso inclui todas as vacinas, para toda e qualquer doença contagiosa que integre o Programa Nacional de Imunizações", explicou a Presidência. Entretanto, esse argumento não constava na justificativa dos vetos presidenciais, que acompanha a publicação da lei no Diário Oficial. No DOU, o Planalto apenas informou que "os itens vetados não são passíveis de limitação de empenho, o que por consequência reduz o espaço fiscal das despesas discricionárias”, dificulta o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal e da Regra de ouro, o que poderia gerar insegurança jurídica e “impactos econômicos adversos”, entre outros argumentos. Na véspera do ano-novo, ao divulgar que o presidente Bolsonaro, o Palácio do Planalto não informou nada sobre vetos. Outra crítica sobre os vetos do Bolsoaro é que, embora tenha retirado a proteção a diversos itens da área social, o presidente preservou gastos militares como compra de caças e o programa nuclear da Marinha. "No caso da Defesa, foram ressalvados aqueles programas considerados estratégicos, ligados à Ciência e Tecnologia, como a produção dos caças F-39 Gripen, o programa nuclear da Marinha e o desenvolvimento de submarinos. Os demais programas da Defesa também estão sujeitos a contingenciamento", informou o Planalto. Veja Mais

Bairros de Teresina ficam três dias sem energia

Valor Econômico - Finanças A situação levou teresinenses a temerem por um revival do apagão que deixou o Amapá às escuras em novembro Responsável pelo abastecimento de energia no Piauí, a distribuidora Equatorial Piauí informou neste domingo (3) que conseguiu restabelecer completamente o fornecimento em Teresina, que enfrentava com falta de luz desde a noite do dia 31 de dezembro. A situação levou teresinenses a temerem por um revival do apagão que deixou o Amapá às escuras em novembro. Em nota, a empresa diz que "100% das ocorrências coletivas" foram restabelecidas. Segundo a Equatorial, isso significa que foram solucionadas todas as interrupções que atingiam mais de um cliente. "A força tarefa realizada pela distribuidora segue agora tratando os casos isolados e pontuais", diz o texto. Os problemas começaram durante um temporal na capital piauiense. Segundo a Equatorial, ao menos 280 árvores caíram sobre a rede de distribuição de eletricidade do município, tornando necessário reconstruir parte da infraestrutura. "As fortes chuvas geraram severos danos à rede elétrica", argumentou a empresa. "Em função da gravidade dos danos causados ao sistema elétrico, os trabalhos de recuperação tiveram alta complexidade e tempo de recomposição maior." O longo período gerou protestos nas ruas e em redes sociais. Na tarde deste sábado (2), moradores da região norte da cidade protestaram em duas avenidas por causa do problema. Eles queimaram pneus e interditaram as pistas gritando "queremos energia". A Equatorial diz que mobilizou 82 equipes de atendimento emergencial, sendo 15 de manutenção pesada, e manteve quase 300 colaboradores trabalhando em tempo integral desde o início da crise para restabelecer do abastecimento. "Diferentemente do atendimento emergencial em condições típicas, nesta situação houve a necessidade de reconstrução da infraestrutura de redes que foram destruídas pelo evento climático registrado", afirmou a empresa. Em novembro, moradores de 14 das 16 cidades do Amapá tiveram que conviver com apagões e racionamento de energia por até 22 dias, depois que uma explosão em uma subestação desconectou o estado do restante do país. O acidente ocorreu na subestação Macapá, que recebe energia da linha de transmissão que liga o estado às usinas hidrelétricas da região Norte. A instalação é operada pela LMTE (Linhas de Macapá Transmissora de Energia), controlada pela Gemini Energy, e estava operando de forma precária no momento do acidente, com um de seus três transformadores parados para manutenção. Relatório do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) apontou uma série de falhas antes, durante e depois do acidente. Para especialistas, houve erros também na fiscalização, já que a manutenção do terceiro transformador se arrastava desde o início do ano, sem qualquer ação por parte das autoridades do setor. Veja Mais

Após período de festas, Los Angeles vive aumento de casos e mortes por covid-19

Valor Econômico - Finanças O condado com pouco mais de 10 milhões de habitantes registrou 19.063 casos no dia 1º, o terceiro maior número de infecções diárias desde o início da pandemia O condado de Los Angeles, na Califórnia, começou a registrar um aumento nos casos de coronavírus que as autoridades locais temem que seja um reflexo das festas de fim de ano. De acordo com dados compilados pelo jornal Los Angeles Times, o condado com pouco mais de 10 milhões de habitantes registrou 19.063 casos no dia 1º, o terceiro maior número de infecções diárias desde o início da pandemia. Neste sábado (2), foram mais 16.603 registros, o que elevou o total de casos de covid-19 no condado para mais de 800 mil. Desse total, mais de 400 mil infecções foram registradas desde 1º de dezembro. "Esta é a aceleração mais rápida de novos casos do que em qualquer outro momento durante a pandemia", afirmou o Departamento de Saúde Pública de Los Angeles, em um comunicado. Os hospitais da região enfrentam uma sobrecarga nos atendimentos desde o dia de Ação de Graças, um dos feriados mais importantes para os americanos. Se as tendências de aumento relacionadas ao Natal e ao Ano Novo se confirmarem, autoridades temem que o sistema de saúde pode entrar em colapso. O número de mortes também está crescendo. Segundo o levantamento do jornal, Los Angeles registrou média de 178 mortes por dia na última semana, o equivalente a um óbito a cada oito minutos. No total, 10,6 mil pessoas morreram devido à Covid-19 no condado, sendo que mais de 3.000 delas desde 1º de dezembro. Centro de testes de covid-19 em Los Angeles AP Photo/Marcio Jose Sanchez Veja Mais

Datafolha: 3 em cada 4 brasileiros apoiam uso de urnas eletrônicas

Valor Econômico - Finanças Com a onda de notícias falsas e teorias da conspiração, o TSE tem realizado campanhas de esclarecimento e reafirmado que o formato e a tecnologia são confiáveis Para 73% dos brasileiros, o sistema de voto em urna eletrônica deve ser mantido no país, de acordo com pesquisa Datafolha realizada de 8 a 10 de dezembro. Na opinião de 23%, o voto em papel, abandonado nos anos 1990, deveria voltar a ser usado, e 4% responderam não saber. O questionamento a respeito da segurança das urnas se intensificou após a eleição presidencial de 2014 e ganhou maior proporção a partir do pleito de 2018. Sem apresentar provas, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) insinua haver fraudes e coloca o modelo em xeque, apesar de ter sido eleito por esse processo para a Cãmara e, depois, para o Planalto. Com a onda de notícias falsas e teorias da conspiração, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) tem realizado campanhas de esclarecimento e reafirmado que o formato e a tecnologia são confiáveis. A pesquisa do Datafolha ouviu 2.016 brasileiros adultos em todas as regiões e estados do país, por telefone, com ligações para aparelhos celulares (usados por 90% da população). A margem de erro é de dois pontos percentuais. Do total de entrevistados, 69% disseram que confiam muito ou um pouco no sistema de urnas informatizadas, que passou a ser adotado gradualmente em 1996. Outros 29% responderam que não confiam. A desconfiança atinge percentuais superiores na faixa de pessoas de 25 a 34 anos. Dentro desse grupo, 26% afirmaram acreditar muito nas urnas (ante 33% na média geral) e 34% declararam não confiar nelas (ante 29% na média). Essa fatia da população também é a que mais concorda com o retorno ao voto em papel, bandeira que é difundida por Bolsonaro. A ideia alcança apoio de 26% entre cidadãos de 25 a 34 anos, enquanto a manutenção das urnas digitalizadas é defendida por 69% (os percentuais gerais são, respectivamente, 23% e 73%). Quando os entrevistados são classificados em relação à renda, os que declaram ganhos de mais de dez salários mínimos tendem a acreditar mais na eleição informatizada, ao passo que os grupos com salários inferiores se inclinam para uma desconfiança maior. As urnas eletrônicas foram adotadas pela primeira vez em todo o país no ano 2000. O TSE considera que o modelo nacional de votação, contagem e divulgação dos dados é único no mundo. Rumores sobre a insegurança do processo ganharam impulso na eleição municipal de 2020, com o atraso na divulgação dos resultados de algumas cidades no primeiro turno, em novembro. A demora motivou a disseminação de mensagens em redes sociais colocando em dúvida a confiabilidade da apuração. Parte delas foi divulgada por políticos que apoiam Bolsonaro, como os deputados federais Bia Kicis (DF), Carla Zambelli (SP) e Filipe Barros (PR), todos do PSL, partido pelo qual o presidente se elegeu. O TSE atribuiu o problema a uma dificuldade na totalização dos votos em Brasília, mas foi a público informar que a falha não afetava os dados registrados nas urnas nem os números finais. A organização SaferNet Brasil levou à PGR (Procuradoria-Geral da República) denúncia de uma campanha de desinformação sobre o sistema eletrônico, envolvendo parlamentares e influenciadores digitais. A PGR afirmou à reportagem que o caso está sob análise na assessoria criminal do gabinete do procurador-geral, Augusto Aras, mas não forneceu detalhes porque o caso tramita sob sigilo. Além disso, tentativas de ataques hackers às plataformas do TSE, ocorridas antes do pleito, são alvo de investigação da Polícia Federal. Um suspeito de liderar a ação foi preso em novembro. O presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, sempre negou que a ofensiva tenha representado risco para a segurança interna. A PF confirmou que o ataque não prejudicou a integridade dos resultados. Uma cartilha produzida pelo TSE para tirar dúvidas menciona a auditoria pedida pelo PSDB após a derrota do candidato da legenda, Aécio Neves, para a presidente reeleita, Dilma Rousseff (PT), em 2014. Após ter acesso à base de dados, "a conclusão da equipe do partido foi de que o resultado da eleição correspondia fielmente aos resultados apurados", afirma o documento. A pesquisa do Datafolha mostrou que a descrença no sistema é maior entre aqueles que avaliam positivamente o governo federal e confiam mais em Bolsonaro. A defesa da volta da cédula física, que na média é expressada por 23%, sobe para 32% entre os entrevistados que consideram a gestão de Bolsonaro ótima ou boa. Entre os que avaliam o governo como ruim ou péssimo, o retorno ao papel é apoiado por apenas 13%. A manutenção do uso das urnas eletrônicas, aprovada por 73% do total de entrevistados, cai para 62% entre as pessoas que declaram sempre confiar no que Bolsonaro fala e chega a 81% entre quem diz nunca confiar nele. O voto em papel, na avaliação de Barroso, é um anacronismo. "O tempo que tínhamos voto impresso é que tinha muita fraude", afirmou o presidente do TSE. Nelson Jr./ ASICS/TSE Veja Mais

2021 já registra mais de 1 milhão de novos casos de covid no mundo

Valor Econômico - Finanças Os números foram puxados por Estados Unidos, Reino Unido, Rússia, Brasil, Itália e Índia Levantamento da Universidade Johns Hopkins mostra que o mundo registrou mais de 1,1 milhão de novos casos de covid-19 nos primeiros dois dias de 2021. Apenas no dia 1º de janeiro foram 539,2 mil ocorrências. Os números foram puxados por Estados Unidos, Reino Unido, Rússia, Brasil, Itália e Índia, que lideraram o ranking de novos casos. Já no dia 2, os casos diários aumentaram: foram mais de 624,7 mil, segundo os dados da universidade. A Johns Hopkins não detalhou os números por país em relação ao segundo dia do ano. Com esse aumento, o total de casos no mundo passou de 84,6 milhões. Em dados cumulativos, os países que registaram o maior número de ocorrências da doença são: Estados Unidos: 20,4 milhões Índia: 10,3 milhões Brasil: 7,7 milhões Rússia: 3,2 milhões França: 2,7 milhões Mortes Em relação ao número de mortes, os dois primeiros dias de 2021 tiveram mais de 17,6 mil mortes, sendo mais de 9,2 mil no dia 1º, e mais de 8,2 mil no dia 2. Estados Unidos, México, Reino Unido, Rússia, Brasil e Itália registaram os maiores números diários de mortes no início do ano. Os números de óbitos diários tiveram queda em relação aos últimos dias de 2020, quando chegaram a passar de 15 mil, mas estão acima da média observada entre fevereiro e outubro do ano passado. Até o momento, a covid-19 deixou mais de 1,8 milhão de mortos no mundo. Em dados cumulativos, os países com o maior número de mortes pela doença são: Estados Unidos: 350,2 mil Brasil: 195,7 mil Índia: 149,4 mil México: 126,8 mil Itália: 74, 6 mil Brasil De acordo com o último levantamento do consórcio de veículos de imprensa, divulgado neste domingo (dado parcial), o país chegou a 195.805 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 704 - aparecendo acima da casa de 700 pelo terceiro dia seguido. Em casos confirmados, desde o começo da pandemia, 7.719.314 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 15.957 confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 35.743 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de -25% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de queda nos diagnósticos. Veja Mais

Justiça manda fechar bares e restaurantes para conter covid no Amazonas

Valor Econômico - Finanças TJ ainda determinou que o Estado adote medidas de contenção de aglomeração social nos estabelecimentos essenciais A pedido do Ministério Público estadual, o Tribunal de Justiça do Amazonas determinou, na tarde deste sábado, que o governo do Estado suspenda as atividades consideradas não essenciais, como bares e restaurantes, pelo prazo de 15 dias, e adote medidas de contenção de aglomeração social nos estabelecimentos essenciais. As medidas visam conter o avanço da covid-19 no Estado. O Poder Judiciário determinou ainda que, após o prazo de 15 dias, as decisões administrativas para liberação do convívio social sejam respaldadas na avaliação de riscos apresentada pela Fundação de Vigilância em Saúde e que seja dada publicidade às filas de espera de pacientes que aguardam por internação. O Estado do Amazonas já registrou mais de 5.300 mortes e 201 mil casos confirmados de covid-19. Ao todo, 82.811 casos são de Manaus (41,02%) e 119.056 do interior (58,98%). Os estabelecimentos com serviços essenciais, como padarias, supermercados, farmácias, vendas de gás, água e hotéis continuam abertos. Na decisão, o juiz Leoney Figliuolo Harraquian prevê até mesmo o uso de força policial para "preservar a ordem pública". Além disso, o governo ainda deve fazer um pronunciamento diário nos meios de comunicação para explicar as medidas à população. O documento elenca ainda como medidas a instalação de novos leitos de UTI covid-19 em quantidade suficiente para atender os pacientes, inclusive os que estão na lista de espera. O não cumprimento da decisão implica multa de R$ 50 mil diários a ser aplicada à pessoa do governador do Estado. Pacientes de covid-19 no hospital Gilberto Novaes em Manaus Felipe Dana/AP A reportagem procurou a assessoria do governo, que enviou a seguinte resposta: "O governo do Estado ainda não foi notificado. Quando isso ocorrer, irá reunir os órgãos que compõem o Comitê de Enfrentamento à Covid-19 para analisar o documento e determinar os procedimentos cabíveis". Segundo decreto do governo, as atividades não essenciais são: bares, restaurantes, lanchonetes e lojas de conveniência; comércios que não são essenciais funcionarão por drive-thru e delivery até às 21h; os shoppings devem funcionar também no sistema delivery e drive-thru. Eventos, casamentos e formaturas estão proibidos. O governador Wilson Lima (PSC) chegou a endurecer as regras de abertura de comércio no fim do ano. Mas voltou atrás após protestos de comerciantes, empresários e trabalhadores no centro de Manaus no dia 26 de dezembro. Casos em alta Manaus vivia o pico da pandemia, com colapsos no sistema de saúde e funerário, quando registrou mais de cem internações pela doença no dia 4 de maio. Naquele dia, segundo os órgãos oficiais de saúde, foram 105 internações. No dia 27 de dezembro de 2020, a capital já havia registrado um recorde dos últimos sete meses de novos hospitalizados com covid-19: foram 88 novos registros de pessoas internadas. Com o número, o governo do Amazonas informou que a taxa de ocupação do hospital referência para tratamento da doença, Hospital Delphina Aziz, se aproxima de 100%. Dos 11 hospitais particulares em Manaus, sete já não têm mais vaga nas UTIs, ou seja, mais da metade. A informação foi divulgada pelo governo do Estado na segunda-feira (28), após reunião do comitê de enfrentamento à pandemia. A capital amazonense registrou ainda um aumento de 28,9% no número de internações por covid-19 em dezembro. Nos primeiros 26 dias de dezembro, foram mais 884 pessoas hospitalizadas com a doença. No mesmo período de novembro, o número de novos internados foi de 686 –chegando ao total de 805 no 30º dia do mês. Os dados são do boletim epidemiológico divulgado pela FVS-AM (Fundação de Vigilância e Saúde). Veja Mais

Astronomia 2021: confira o calendário dos principais eventos

Astronomia 2021: confira o calendário dos principais eventos

Tecmundo Para quem curte astronomia, preparamos um calendário com os principais eventos que acontecerão este ano – alguns deles não poderão ser vistos da Terra e sim, acompanhados por canais das agências espaciais, como a americana NASA e a japonesa JAXA. Confira:Dias 2-3. Nesta madrugada ocorre a aparição das Quadrântidas, uma chuva de meteoros que ocorre entre os dias 1° e 5 de janeiro. É o espetáculo mais curto e o mais intenso do calendário astronômico anual: dura apenas seis horas, com até 40 estrelas cadentes por hora. Sua origem é o asteroide EH1 2003. Ela parece irradiar da região entre as constelações da Ursa Maior e a do Boieiro.Leia mais... Veja Mais

Anvisa autoriza Fiocruz a importar 2 milhões de doses de vacina contra covid

Valor Econômico - Finanças A medida, no entanto, ainda não permite que a vacina seja aplicada. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou neste sábado que aprovou um pedido de importação excepcional de 2 milhões de doses já prontas da vacina contra covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e farmacêutica AstraZeneca, conhecida como vacina de Oxford. O pedido havia sido feito pela Fiocruz no dia 31 de dezembro, e foi aprovado pela agência na mesma data. A medida, no entanto, ainda não permite que a vacina seja aplicada. Segundo a Anvisa, isso ocorrerá assim que houver registro da vacina ou aval para uso emergencial, o que ainda não foi solicitado. A Fiocruz pretende fazer o pedido nos próximos dias. No ofício enviado à agência para importar as 2 milhões de doses, a Fiocruz alega como objetivo tentar antecipar o início da vacinação no Brasil com esse imunizante para ainda neste mês. Atualmente, a vacina de Oxford é a principal aposta do governo brasileiro para a imunização contra a doença. Na prática, a estratégia conta com essas doses iniciais, importadas, enquanto a Fiocruz, que tem uma parceria com a AstraZeneca, começaria a produção das demais 100 milhões de doses previstas em acordo com a farmacêutica -e cuja entrega é prevista para ser iniciada em fevereiro e concluída ao longo do primeiro semestre. No mesmo documento, a fundação informa que deve entrar com pedido de aval para uso emergencial da vacina na próxima semana. Segundo fontes que acompanham o processo, a articulação para tentar antecipar a obtenção de doses da vacina de Oxford começou ainda no início de dezembro. Inicialmente, a AstraZeneca informou que haveria disponibilidade de 1 milhão de doses. Recentemente, porém, foi feito o acerto para possível entrega de 2 milhões de doses -o que dependia do aval da Anvisa. "Com importante apoio do Ministério da Saúde, vimos buscando junto à empresa AstraZeneca Brasil, com quem mantemos contrato de encomenda tecnológica para produção nacional da vacina, meios para recebermos vacinas prontas, ainda no mês de janeiro. (...) Essas tratativas lograram êxito e teremos à disposição o quantitavo de dois milhões de doses a serem entregues em janeiro", informava o ofício enviado pela Fiocruz à Anvisa, e assinado pelo presidente em exercício da fundação, Mario Santos Moreira. Em nota em que divulgou o aval, a Anvisa informa que, como se trata de uma importação de vacina que ainda não foi aprovada, a entrada no país deve seguir algumas condições estabelecidas pela agência. "A principal exigência é que as vacinas importadas fiquem sob a guarda específica da Fiocruz até que a Anvisa autorize o uso do produto no país. Para isso, a Fiocruz deve garantir as condições de armazenamento e segurança para manutenção da qualidade do produto. Na solicitação recebida pela Anvisa, a indicação é que as vacinas cheguem ao país em janeiro", diz a Anvisa. Segundo a agência, as vacinas devem ser entregues pelo Serum Instute of India, parceiro tecnológico da Fiocruz e um dos centros de produção da vacina de Oxford. Essa é a segunda vez que a Anvisa aprova um pedido de importação excepcional de vacinas contra a covid. Em outubro, a Anvisa aprovou um pedido semelhante feito pelo instituto Butantan para importar 6 milhões de doses de vacinas da empresa chinesa Sinovac, que tem uma parceria com o laboratório paulista. Naquela ocasião, no entanto, a aprovação levou cerca de um mês para ocorrer –o que levou a críticas do Butantan de que havia demora da Anvisa para fazer análise. A agência alegou então que faltavam dados no pedido que havia sido enviado pelo instituto. A situação acirrou na época a guerra política em torno da vacina, disputa que colocou nos últimos meses o presidente Jair Bolsonaro e o governador paulista João Doria em lados opostos. Em nota, a Anvisa diz que a autorização do pedido de importação excepcional dada à Fiocruz "é semelhante a outros já analisados e autorizados pela Anvisa, e demostra a prioridade da agência no tratamento de todos os processos que tratam de produtos para o enfrentamento da covid-19". Na sexta, a Anvisa informou que finalizou a análise de dados já enviados pela Fiocruz e AstraZeneca sobre a eficácia e segurança da vacina. Os dados foram enviados por meio do processo de submissão contínua, o qual permite envio antecipado de documentos até que haja pedido de registro da vacina, um dos tipos de aval para que ela possa ser aplicada no país. A Fiocruz já divulgou que, além do pedido para uso emergencial, pretende entrar com pedido de registro da vacina até o dia 15 de janeiro. Pesquisadora na AstraZeneca Reprodução/AstraZeneca Veja Mais

HQs e super-heróis: confira reviews dos destaques da Marvel e DC em dezembro

canaltech O que aconteceu de mais relevante no mercado de quadrinhos norte-americano no mês que passou? A resposta está aqui, com uma lista resumida das principais edições lançadas em dezembro, especialmente da Marvel Comics e DC Comics. Quadrinhos e super-heróis | Confira os destaques da Marvel e DC em setembro Quadrinhos e super-heróis | Confira os destaques da Marvel e DC em outubro HQs e super-heróis | Fim de saga dos X-Men e Death Metal são destaques do mês Vale lembrar que, a cada semana, o mercado gringo recebe muitas edições, então, as “escolhidas” abaixo contam com um resumo rápido e alguns comentários. Várias dessas novidades chegarão ao Brasil muito em breve; e o objetivo aqui é também chamar atenção para coisas que têm grandes chances de influenciar as adaptações para TV e cinema. Você sempre pode acompanhar os lançamentos lá fora por meio do site Comic List. Então, vamos lá, lembrando que este conteúdo traz uma boa dose de spoilers! Fique avisado. -Siga o Canaltech no Twitter e seja o primeiro a saber tudo o que acontece no mundo da tecnologia.- DC Comics Batman/Catwoman #1 Imagem: Reprodução/DC Comics Tom King é um escritor que tem um bom currículo. O ex-agente da CIA já fez um excelente trabalho com o Senhor Milagre e o Visão, em duas séries aclamadas que podem influenciar as adaptações desses personagens nas telas — em WandaVision, que logo estreia no Disney+, veremos inspiração de sua minissérie suburbana. O roteirista começou 2020 em boa fase com o Batman, mas algumas alterações drásticas no status quo de Bruce Wayne, como a morte de Alfred e o fato do bilionário admitir que atualmente desce a porrada nas pessoas porque gosta, e não para vingar seus pais; e o apego pela novelinha romance com a Mulher-Gato incomodaram um pouco parte dos fãs e da própria DC Comics — veja, bem, ele quase casou os dois recentemente. Para completar, sua proposta de evento, Heróis em Crise, também não foi muito bem. Assim, para não desperdiçar seu talento, a editora promoveu o que seria parte de seu arco final na revista do Batman em um novo título — que é exatamente esta edição. O texto continua acima da média e os desenhos são espetaculares, principalmente porque Clay Mann abusa da lascividade em seus paineis e as cenas de luta abusam da sensualidade da Mulher-Gato, em sintonia com os movimentos do Homem-Morcego. As 10 melhores histórias em quadrinhos da Marvel e da DC em 2020 Aqui, King tem mais liberdade para explorar o lado tórrido e mais sexy de Gotham, brincando com a fragilidade dos dois personagens e tornando-os mais “adultos”. Embora gostem de ajudar órfãos e fazer o bem para as pessoas, Wayne e Kyle, duas pessoas ricas, saradas e charmosas, também têm seus momentos de amor, certo? Endless Winter Imagem: Reprodução/DC Comics A DC Comics tem seguido uma estratégia de eventos nos últimos dez anos que confunde os leitores e bagunça ainda mais sua cronologia. Isso porque havia uma clara diferença de opiniões entre o ex-coeditor-chefe Dan Didio e o núcleo formado por Scott Snyder e Geoff Johns. Didio acreditava que precisava sempre ter dois tipos de grandes crossovers quase simultâneos: um para reposicionar e consertar o Multiverso DC e o outro mais comum, nos moldes tradicionais de heróis vs vilões. A campanha de marketing costuma apresentar spoilers antes mesmo de uma saga terminar e a outra começar e as duas frentes parecem não ter a mínima conexão. Aliás, essa foi uma das razões pelas quais Didio teria sido demitido e a AT&T, grupo controlador da Warner/DC, deve passar a olhar mais de perto esse planejamento, para evitar que essa zona continue. Assim, Endless Winter soa como um resquício de Didio, com uma trama básica que segue a fórmula de trazer uma desconhecida ameaça ancestral que “sempre existiu, mas ninguém conhecia"; e que vai percorrer os títulos da editora fazendo seu barulho até ser detida pela Liga da Justiça e sumir sem causar grandes impactos nas histórias dos personagens. DC revela detalhes de sua nova fase com linha mais enxuta e revitalizada Até mesmo quem nunca assistiu Game of Thrones nota a referência, que, basicamente, resume as primeiras edições do evento, com a conclusão em janeiro: um rei do gelo aparece do nada para encarar os heróis da DC. Serve para quem não consegue acompanhar a caótica Dark Nights: Death Metal, que continua rolando. Batman: Black and White Imagem: Reprodução/DC Comics A antologia é uma coletânea de sucesso que vem reunindo histórias autorais com o Homem-Morcego, em propostas bem diferentes das que vemos em seus títulos tradicionais, mas com os mesmos elementos góticos e noir das raízes do personagem. Nesta edição temos uma mescla de veteranos com jovens talentos, a exemplo de Paul Dini (Batman Animated), Andy Kubert (X-Men), J.H. Williams III (Sandman), Tradd Moore (Silver Surfer: Black), entre outros. Williams III mais uma vez mostra sua absurda amplitude de estilos e arte-final, homenageando várias fases do Batman com a troca de traços, que, mesmo mudando completamente, mantêm a consistência. Tradd Moore usa o espaço da página para esbanjar o experimentalismo na representação de movimentos, quase em forma de fluídos, algo que vimos bastante na excelente minissérie Silver Silver: Black — e, embora a proposta seja o preto e branco, ambos provocam mais sensações quando têm seus desenhos coloridos. Esta edição, embora venha de um projeto antigo, acontece em um momento interessante do mercado estadunidense, que ultimamente vem consumindo mais antologias. O formato, bastante apreciado pelos brasileiros, não era muito popular nos Estados Unidos, mas, talvez pela economia com a crise da pandemia, os leitores têm gostado de comprar um compilado com várias histórias diferentes em uma mesma edição. Dark Nights: Death Metal #6 Imagem: Reprodução/DC Comics Bem, estamos quase na conclusão dessa crise de dimensões nunca vistas nos eventos anteriores. Todas as 52 Terras paralelas (com suas infinitas linhas temporais) se unem na treta final, com os “rebeldes” de nossa Terra principal liderados por um Batman morto nutrido pelo anel dos Lanternas Negros e o Superman em uma versão mais insegura e castigada. Enquanto isso, a Mulher-Maravilha e Lobo se infiltram na Forja para tentar criar uma máquina que Lex Luthor idealizou para enfrentar Perpétua e o Cavaleiro Mais Sombrio (Darkest Knight, o Batman que Ri que virou uma entidade cósmica). Diana encontra um Darkseid mais velho segurando um Mobius renascido no colo. Uxas aqui deixa de ser um inimigo porque o Multiverso Sombrio imposto por Perpétua, com versões depravadas dos heróis e vilões, simplesmente também tornam a vida dos Novos Deuses em um inferno. Eles estão próximos à Forja, que contém um metal líquido dourado composto da própria matéria da realidade. A máquina de Luthor pode usá-lo para fazer com que todos se lembrem de como eram seus universos antes da expansão da Energia das Crises, usada pelo Batman que Ri para moldar a realidade. Na conversa com Darkseid, a amazona lembra que, para criar a máquina de Luthor, ela mesmo será imbuída de energia Anti-Crise; além disso, embora seja boa guerreira, Diana não é especialista em inventar coisas, então, ela partiu nesta missão sem nem mesmo saber como seria o design de tal invenção. E daí ela lembra que, primordialmente, o que a define é a busca pela verdade. E o dispositivo viria justamente para trazer isso à tona. Então, ela mesma entra na Forja e sai completamente coberta com o metal líquido, em uma forma que promete ser sua versão mais poderosa até agora — talvez o suficiente para rivalizar com Perpétua e o Cavaleiro Mais Sombrio. Enquanto isso, o exército de Batman e Superman consegue deter as primeiras ondas de ataque, mas se veem em desvantagem com a chegada de oponentes ainda mais casca-grossa. A parte final sai este mês. Marvel Comics Fantastic Four - Road Trip #1 Imagem: Reprodução/Marvel Comics Entre 2000 e 2012, a Casa das Ideias manteve um grupo de “arquitetos”, três ou quatro roteiristas-chave para “pensar” o Universo Marvel e delinear os próximos anos da editora. Com o tempo, esse pessoal (Bendis, Brubaker, Fraction, Aaron e Hickman) partiram para outros projetos e a companhia vem promovendo alguns dos “young guns” de seu banco de talentos para a “Primeira Divisão”. Este é o caso de Christopher Cantwell, que conhece bem os personagens e o lado “humano” da Marvel. Ele aparece este mês assinando vários títulos e um deles é essa história que lembra um road movie de dramédia, com certa dose de suspense, sci-fi, aventura e, claro, heroísmo. Pense em um filme família como Férias Frustradas ou Pequena Miss Sunshine, mas com o Quarteto Fantástico. O estilo “indie” do português Filipe Andrade torna tudo mais casual e despretensioso, com momentos de tranquilidade que exploram melhor o cotidiano de uma família de cientistas, heróis e exploradores. É uma boa para ler na beira da piscina ou em frente ao mar em uma tarde de verão. Maestro #5 Imagem: Reprodução/Marvel Comics Uma das versões mais interessantes do Hulk é o vilão que ele se torna em um de seus futuros alternativos, o Maestro. Na história original que o introduziu, vemos um cenário pós-apocalítico que mistura sci-fi com fantasia, em uma mistura de tecnologia avançada com tribalismo. Desde os anos 1990, ficou faltando explicar melhor como Bruce Banner deixou de existir e se perdeu definitivamente no interior do Gigante Esmeralda, que aos poucos perdeu sua humanidade. O que é interessante de Maestro é que ele, na verdade, parece ter assumido a pior faceta de Banner, como estrategista e manipulador, mas com o poder e força do Hulk. Na minissérie, vemos o Gigante Esmeralda aos poucos se isolando de seus amigos e sofrendo ameaças que o levam ao extremo, até o ponto que ele simplesmente deixa de tentar encontrar uma bússola moral que o mantenha como um “herói”. Os filmes de super-heróis mais aguardados de 2021 Ele libera essa versão poderosa, que vai eliminando seus oponentes e chega em um ponto do caminho que não há mais volta, a não ser conquistar o planeta. A trama é acima da média, principalmente quando há a participação de Germán Peralta, que impõe uma narrativa e traços no estilo Heavy Metal, já que os quadrinhos europeus de sci-fi foram grande inspiração de Peter David e George Pérez para a história original. A minissérie agradou e ganha uma continuação em janeiro, em Maestro: War and Pax. King in Black Imagem: Reprodução/Marvel Comics Desde que começou a trazer boas histórias com Venom e teve sinal verde para trazer o Motoqueiro Fantasma Cósmico, Donny Cates conseguiu aproveitar os simbiontes parasitas para expandir sua presença em títulos da Marvel. Veja bem, a editora até mesmo mudou algumas só para incorporar as ideias de Cates nas origens de seu universo. E grande parte do que ele vinha arquitetando há algum tempo agora toma forma como a saga King in Black, que mostra Knull, o deus dos simbiontes, com uma das criaturas mais poderosa do cosmos. Ele invade a Terra com uma armada de monstros, em busca do filho de Eddie Brock, Dylan. Embora tenha momentos explosivos típicos de Cates, a exemplo do vilão chegando dentro de um Celestial corrompido e dele conseguir partir o Sentinela ao meio, a verdade é que o conceito dos simbiontes, quando levado muito a sério, perde um pouco de sua diversão. Na verdade, essa saga parece existir somente para posicionar Knull e os simbiontes na lista de novas ameaças cósmicas e para dar a Cates, que ganhou relevância na empresa, o reconhecimento pelas criações e boas vendas de seus trabalhos nos últimos anos. Avengers #39-40 Imagem: Reprodução/Marvel Comics Entre o final dos anos 1990 e o início de 2010, a Marvel Comics passou por momentos de reestruturação de suas franquias e, principalmente depois do sucesso da Marvel Studios e da volta dos direitos dos X-Men e do Quarteto Fantástico, a editora conseguiu reposicionar seus maiores heróis e vilões em ciclos constantes de “soft reboots” para organizar a casa e alinhar as propriedades com o cinema. Contudo, a editora não pode viver somente dessa retroalimentação, e as próprias adaptações para as telonas e telinhas nos próximos anos vão consumir boa parte de seus clássicos. E isso significa que a Marvel precisa também se dedicar mais para criar novas narrativas, eventos, personagens e propostas. E aí é que se encaixa o arco que começa nestas duas revistas Os Vingadores Pré-Históricos são uma das melhores novas adições ao panteão da Marvel nos últimos anos, ao lado do Motoqueiro Fantasma Cósmico. Eles mostram de onde vieram elementos primordiais da mitologia marvete, a exemplo do Estigma, a Força Fênix, o Espírito da Vingança, os aliados nórdicos (neste caso, Odin), o Punho de Ferro, o Mago Supremo (Agamotto) e o Pantera Negra, que enfrentaram os Celestiais na Terra. Assine Amazon Kindle Unlimited por apenas R$ 19,90/mês e tenha acesso a mais de 1 milhão de livros digitais! Em Avengers #39, vemos a origem da Lady Fênix, a primeira hospedeira da Força Fênix na Terra, que, basicamente, é uma espécie de Mowgli. Já na edição seguinte, vemos a formação de um novo grupo de heróis, no dias atuais, com parcelas do poder da entidade cósmica: Shang-Chi, Mulher-Hulk, Namor, Capitão América, Wolverine e Pantera Negra. Desta vez, a história deve abordar uma competição e vai incluir a Força Fênix em um espectro mais amplo, não somente baseado em sua conexão com os mutantes. A história vem para destacar esse poderoso elemento na editora, assim como para reunir os Vingadores e os X-Men em momento bem diferente do que eles viviam na época do seu último encontro, em 2012. Leia a matéria no Canaltech. Trending no Canaltech: Os lançamentos do Amazon Prime Video em janeiro de 2021 Giro da Saúde: OMS autoriza vacina da Pfizer; Anvisa aprova a da AstraZeneca As séries mais aguardadas para 2021 Essa pode ser a explicação para o misterioso desaparecimento da Lua há 900 anos Os lançamentos da Netflix em janeiro de 2021 Veja Mais