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Diddy tentou suborno após agredir ex-namorada, diz segurança do hotel onde casal estava

G1 Pop & Arte Rapper acusado de uma série de crimes está sendo julgado em Los Angeles, nos Estados Unidos. Imagem de vídeo divulgado pela CNN, que mostra o rapper Sean 'Diddy' Combs agredindo a ex-namorada Cassie Ventura Reprodução/CNN Durante o julgamento de Sean "Diddy" Combs nesta segunda-feira (12), uma testemunha afirmou que o rapper ofereceu dinheiro em troca de silêncio pela agressão contra Casandra Cassie Ventura, ex-namorada do músico, segundo o site TMZ. Israel Flores trabalhava como segurança do hotel onde Diddy agrediu Cassie, em 5 de março de 2016. A violência foi registrada por câmeras do local, e o vídeo virou uma prova contra o rapper anos depois. No julgamento, o segurança disse que naquele dia recebeu um relato de que havia uma mulher em perigo no 6º andar. Ao verificar as câmeras, ele teria visto Diddy caminhando de um lado para outro. Ao chegar no sexto piso, Cassie estava no chão e o músico em pé. O funcionário teria sugerido que os dois fossem para o quarto e notado que havia ali um vaso quebrado. Mais tarde, ainda segundo a testemunha, Diddy tentou suborno. O músico teria mostrado ao segurança várias notas de dinheiro e pedido silêncio. O funcionário, porém, teria negado e dito que os danos ao vaso seriam cobrados. Flores também afirmou que, dias depois, procurou imagens de vigilância do incidente, mas não encontrou. Brian Steel, advogado de Diddy, perguntou ao segurança se ele chamou a polícia naquele dia. Como resposta, ouviu um "não". A defesa do músico também questionou o porquê alguns detalhes do relato de Flores só apareceram agora. O segurança alegou que não havia dito tudo. As acusações contra Diddy Combs é acusado de conspiração para extorsão, tráfico sexual por força, fraude ou coerção e transporte para prostituição. Ele se declarou inocente. Os supostos crimes abrangem o período de aproximadamente 2004 a 2024. Duas das acusações foram adicionadas um mês antes do julgamento. A acusação afirma que ele coagiu e abusou de mulheres durante anos com a ajuda de uma rede de associados e funcionários, enquanto silenciava as vítimas por meio de chantagem e violência, incluindo sequestro, incêndio criminoso e agressões físicas. Os promotores alegam que ele usou seu "poder e prestígio" como astro da música para induzir vítimas femininas a performances sexuais drogadas e elaboradamente produzidas com profissionais do sexo em eventos apelidados de "freak offs". Os promotores revelaram, pouco antes do julgamento, que Combs rejeitou um acordo judicial que poderia significar uma pena mais leve do que uma condenação. Eles não divulgaram os termos do acordo proposto. As testemunhas e as provas contra Diddy Sem identificá-las publicamente, os promotores disseram que quatro das acusadoras de Combs testemunharão no julgamento. A promotoria poderá exibir ao júri um vídeo de segurança de Combs espancando e chutando uma de suas acusadoras, a cantora de R&B Cassie, no corredor de um hotel de Los Angeles em 2016. Os advogados de Diddy devem argumentar no julgamento que o governo está distorcendo a atividade sexual consensual entre adultos. Eles também já declararam que duas das namoradas de longa data de Combs trouxeram voluntariamente um trabalhador do sexo para o relacionamento deles. Cassie, cujo nome legal é Cassandra Ventura, foi a parceira romântica de Combs, que teve idas e vindas, por mais de uma década. Seu processo de 2023 contra Combs, alegando anos de abuso, incluindo estupro, deu início ao escrutínio que eventualmente levou ao seu processo. Os principais envolvidos no julgamento O julgamento está sendo realizado no tribunal do Juiz Distrital dos EUA, Arun Subramanian. A equipe de acusação é composta por oito procuradores-assistentes dos EUA, sete deles mulheres. Entre eles, está Maurene Ryan Comey, filha do ex-diretor do FBI, James Comey. Ela estava entre os promotores no julgamento de Ghislaine Maxwell, condenada por atrair adolescentes para serem abusadas sexualmente por Jeffrey Epstein. A equipe de sete advogados de defesa de Combs é liderada pelo advogado de Nova York Marc Agnifilo, que, juntamente com sua esposa Karen Friedman Agnifilo, também defende Luigi Mangione, o homem acusado do assassinato do CEO da UnitedHealthcare. Também faz parte da equipe de defesa o advogado Brian Steel, que representou Young Thug antes do rapper se declarar culpado das acusações de envolvimento com gangues, drogas e armas de fogo. Comparecimento de Diddy ao tribunal Combs, de 55 anos, está detido em uma penitenciária federal no Brooklyn desde sua prisão em setembro. Seu cabelo, antes preto, agora está quase completamente grisalho, pois tingimento não é permitido no centro de detenção. Combs, que tinha sua própria grife, usou uniformes amarelos da prisão em audiências pré-julgamento. Mas, para o julgamento, o juiz disse que ele pode ter até cinco camisas de botão, cinco pares de calças, cinco suéteres, cinco pares de meias e dois pares de sapatos sem cadarço. Segundo as regras do tribunal federal, não serão permitidas fotos ou vídeos do julgamento. Ilustrações das cenas no tribunal são permitidas. Alegações que envolvem outras celebridades Desde 2023, dezenas de mulheres e homens têm entrado com ações judiciais contra Combs, alegando que ele abusou sexual ou fisicamente deles. Muitas dessas pessoas disseram que receberam drogas em eventos promovidos por Combs e foram abusadas enquanto estavam incapacitadas. Combs negou todas as acusações por meio de seus advogados. Alguns desses processos alegaram que outras celebridades estavam presentes ou participaram do abuso. A grande maioria dessas alegações, no entanto, não faz parte do processo criminal. Os promotores optaram por se concentrar em um número relativamente pequeno de acusadores e alegações em que há provas físicas ou corroboração por testemunhas. Entenda as acusações contra 'Diddy' Combs; julgamento começa nesta segunda Veja Mais

Lionel Richie é anunciado entre as atrações do The Town 2025

G1 Pop & Arte Segunda edição do festival será de 6 a 14 de setembro, em São Paulo; a venda de ingressos para o público começa dia 27 de maio. Lionel Richie durante apresentação no show de coroação do Rei Charles III, em Londres, em 7 de maio de 2023 Chris Jackson/Pool via Reuters Lionel Richie é anunciado como uma das atrações do The Town 2025. Dono de hits como "We Are The World", "Easy", "Stuck on You", "Endless Love", "All Night Long" e "Say You Say Me", o artista será a atração principal do palco The One, no dia 13 de setembro. O festival acontece de 6 a 14 de setembro em São Paulo. A venda de ingressos para o público geral começa dia 27 de maio. No sábado (10), o The Town confirmou a presença de outras quatro atrações: Backstreet Boys, Jota Quest, Iza e J Balvin. Confira algumas das atrações divulgadas: Backstreet Boys, Jota Quest, Iza e J Balvin são confirmados no The Town Divulgação/Instagram Os Backstreet Boys estão de volta ao Brasil e tomam conta do palco Skyline no dia 12 de setembro. A boy band americana tem mais de trinta anos de carreira. No mesmo dia, os mineiros do Jota Quest abrem a programação do palco Skyline. No dia 14 de setembro, é a vez do colombiano J Balvin, vencedor de cinco prêmios Grammy Latino. A cantora Iza também se apresenta na mesma data. Lionel Richie faz todo mundo dançar com 'All Night Long', no Fantástico Essa será a segunda edição do The Town. O festival também terá shows de nomes como Katy Perry, Green Day, Sex Pistols, Iggy Pop e Bruce Dickinson. Leia também: The Town anuncia palco que terá espetáculo com mais de 120 artistas em cena Em 2025, o mapa do espaço terá mudanças com relação a 2023. Os palcos The One, Factory e São Paulo Square ganham novas localizações Divulgação / The Town Veja Mais

Gisele Bündchen posa com seu filho mais novo pela primeira vez nas redes sociais

G1 Pop & Arte O bebê é fruto do relacionamento da modelo com lutador Joaquim Valente, e o terceiro filho de Gisele. Ela já é mãe Benjamin Rein, de 14 anos, e Vivian Lake, de 11. Gisele Bündchen mostra seu filho mais novo pela primeira vez Reprodução/Instagram A modelo Gisele Bündchen posou pela primeira vez com seu filho mais novo nas redes sociais. O menino é fruto do relacionamento da modelo com lutador Joaquim Valente. O bebê é terceiro filho de Gisele. Ela já é mãe Benjamin Rein, de 14 anos, e Vivian Lake, de 11 — ambos frutos do relacionamento da modelo com Tom Brady. Em comemoração ao Dia das Mães, a modelo publicou fotos de suas crianças e de sua mãe, Vânia Nonnenmacher, que morreu no ano passado. "Hoje, no Dia das Mães, sinto especialmente a falta da minha mãe, mas meu coração está cheio. Ser mãe tem sido o meu maior presente", diz Gisele. Veja a publicação abaixo. Initial plugin text "Tenho estado silenciosa por aqui mas muito ocupada vivendo a vida. Às vezes, os momentos mais lindos não são compartilhados, são simplesmente vividos. Ultimamente, tenho abraçado ritmos mais lentos, conexões mais profundas e a beleza das lições que vêm com a presença. Hoje, no Dia das Mães, sinto especialmente a falta da minha mãe, mas meu coração está cheio. Ser mãe tem sido o meu maior presente. Uma jornada que me ensina, me transforma e me enche de gratidão todos os dias. A todas as mães por aí, o amor de vocês molda o mundo de formas que as palavras não conseguem descrever. Eu vejo vocês. Eu honro vocês. Feliz Dia das Mães! Enviando muito amor para vocês!" Confira reportagem da RBS TV com a família de Gisele Bündchen em 1996 Veja Mais

Flor Gil grava música de Monique Kessous e Mu Carvalho para a trilha sonora da novela ‘Êta mundo melhor!’

G1 Pop & Arte Flor Gil em estúdio na gravação do primeiro álbum da artista, ‘Cinema love’ Reprodução / Instagram Flor Gil ♫ NOTÍCIA ♪ A convite de Amora Mautner, diretora artística da próxima novela das 18h da Globo, Êta mundo melhor!, Flor Gil – neta de Gilberto Gil – figura na trilha sonora da trama prevista para estrear em 30 de junho. A cantora e compositora gravou música inédita de Monique Kessous e Mu Carvalho, Chegou para ficar, composta sob encomenda para a trilha da novela, cuja produção musical é assinada por Mu. Flor já fez a gravação. “Ficou lindo”, elogiou Kessous em rede social na noite de ontem, 9 de maio. Flor Gil – cabe lembrar – lançou o primeiro álbum, Cinema love (2025), em 16 de abril, com repertório essencialmente autoral. Veja Mais

Show em tributo ao compositor José Carlos Capinan origina álbum ao vivo com Renato Braz e Jards Macalé

G1 Pop & Arte O compositor José Carlos Capinan tem 14 músicas reunidas em álbum que perpetua show em homenagem ao poeta baiano Victor Carvalho / Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ Em 26 de maio de 2024, show no Sesc 24 de Maio, em São Paulo (SP), celebrou a obra do compositor baiano José Carlos Capinan, letrista consagrado pela poesia aguerrida e humanista dos versos que escreveu para músicas de compositores do naipe de Edu Lobo, Gilberto Gil, Jards Macalé e Paulinho da Viola. O tributo a Capinan teve elenco liderado pelo cantor Renato Braz com participações de Macalé – que cantou Gothan city (1969), Movimento dos barcos (1971), Farinha do desprezo (1972) e Meu amor me agarra e geme e treme e chora e mata (1972), quatro parcerias do compositor carioca como o poeta baiano – e intervenção do próprio Capinan, ouvido em Mais que a lei da gravidade (1983), parceria com Paulinho da Viola. Decorrido quase um ano, o show Cancioneiro geral – Tributo a Capinan ganha registro em álbum editado dentro da série Sessões Selo Sesc. O disco reproduz 14 números do show, incluindo músicas como Ponteio – baião modernista que venceu antológico festival de 1967 na voz de Edu Lobo, parceiro de Capinan no tema – e Papel machê (1984), parceria de João Bosco com o poeta baiano, além de Moça bonita (1981), parceria do letrista com Geraldo Azevedo. Capa do álbum ‘Cancioneiro geral – Tributo a Capinan – Ao vivo no Sesc 24 de maio – 26.5.24’ Divulgação Veja Mais

'Pa-panamericano' volta a viralizar após escolha de Papa americano; relembre história do hit

G1 Pop & Arte Dupla australiana fez hit bizarro após DJ ser demitido de boate no Rio por tocar bêbado. Yolanda Be Cool fez sucesso com 'We No Speak Americano', mas ela virou 'maldição'. Quando eu hitei: Yolanda Be Cool e a estranha 'We No Speak Americano' Robert Prevost, cardeal dos Estados Unidos, foi escolhido na quinta-feira (8) no conclave para ser o novo líder da Igreja Católica. Por ser o primeiro Papa americano, a música "We No Speak Americano", também chamada de "Pa-panamericano", voltou a viralizar nas redes. Ele se tornou trilha para memes que brincam com a sonoridade do refrão. A história do hit 'Pa-panamericano' Em 2010, começou a tocar em festas do Brasil uma música estranha e repetitiva. Ninguém entendeu muito bem de onde ela vinha. A dupla Yolanda Be Cool era a responsável pelo hit bizarro. Andrew Stanley e Matthew Handley já eram DJs com uma carreira consolidada, quando passaram a criar músicas juntos um ano antes, em Sydney, na Austrália. "Ela é meio que uma música piada, mas aprendemos a amá-la", diz Andrew ao g1. "We No Speak Americano" é toda construída a partir de trechos de "Tu vuò fà l'americano", sucesso de 1956 do cantor italiano Renato Carosone. Em português, o título quer dizer "Você gostaria de ser americano". Versões da música fizeram parte da trilha de vários filmes (veja cenas no vídeo do topo): Nos anos 50, Carosone cantou a versão original em comédias italianas; Em 1960, Sofia Loren dançou e cantou a música no filme "Começou em Nápoles"; Em 1999, Jude Law tocou e cantou uma versão no filme "O talentoso Mr. Ripley". Fora de filmes, além do hit de 2010, houve uma versão bem picareta do rapper Pitbull, lançada seis meses depois. Era "Bon Bon". Do underground às paradas A dupla australiana Yolanda Be Cool We do hit 'We No Speak Americano' Divulgação Os dois DJs do Yolanda Be Cool eram da cena underground e nunca pensaram que fariam sucesso deste jeito. Mas a ideia, é claro, foi fazer algo mais leve. "Sempre vai haver pessoas que fazem música divertida de um jeito cool, o que eu acho que sempre foi nosso objetivo… não é ser sério, mas também não ser muito bobo", diz Matthew. "Às vezes, quando estou no estúdio com o Matt, eu falo: 'Vem aqui, eu vou tocar uma coisa'. E isso faz a gente se levantar e dançar por todo estúdio... A gente sente aquilo. Eu acho que isso mostra como você está se sentindo, sabe? A gente sabe se vai funcionar", explica Andrew. Matthew conta que eles já tentaram escrever algo pensando no pop dançante de rádio, mas sem sucesso. "É a coisa mais idiota a se fazer", resume ele. "É melhor escrever algo para a pista de dança e, se for a melhor música da pista, provavelmente vai ser uma música que irá bem no rádio de qualquer jeito. Então, sim, esse é meu modo de pensar. Faça a maior música do nosso DJ set." Com esse pensamento de fazer uma boa música de pista, "We No Speak Americano” começou a ser pensada. Mas antes, eles perceberam que bastava tocar a música original que o povo já gostava. A reação ficou ainda mais intensa com a nova versão, uma espécie de "swing no house". Em uma viagem, eles tocaram a faixa inacabada para D-CUP, produtor australiano que assinaria a música com eles. Ele adorou e aí após mais algumas versões a música foi lançada. Eles mandaram para uma lista de DJs que estava bombando no MySpace e aí... "De repente eles começaram a tocar, meio que decolou, meio que viralizou", relembra Andrew. "Apareceram pessoas procurando a gente no Facebook e perguntando: 'Essa música é de vocês? É muito louca. Eu estava fazendo amor com minha namorada que conheci no clube'." Matthew recorda que o primeiro lugar a abraçar o hit foi o bastante específico "circuito de clubs hétero na Austrália". "Mas aí rádios começaram a tocar e foi quando a gente pensou 'isso é tão estranho'. Porque falavam 'acabamos de tocar Britney Spears e o próximo é, você sabe, Yolanda Be Cool e DCUP'." "Nunca pensamos que teríamos uma música tocando na rádio logo após tocarem Britney Spears. Mas a gente teve." O clipe de 'We No Speak Americano' Reprodução Um DJ perdido no Leblon Antes do sucesso, Matt foi DJ no Brasil entre 2004 e 2005. "Eu tinha zero dólares na minha conta... e foi por isso que fui embora do Brasil, porque se não fosse isso eu estaria na pior." "Eu fiz residência em um clube do Leblon chamado Melt. Então, eu costumava tocar lá todas as sextas-feiras por um tempo. Até uma noite, eu estava muito bêbado e tocando vinil e as agulhas estavam quebrando, as agulhas estavam pulando e foi um desastre." Mas será que alguém da família do cantor e compositor original, o Renato Carosone, ouviu "We no speak americano"? "Ainda tenho uma ideia, quero fazer isso, de talvez andar um pouco de Vespa da Sicília até Ibiza. Mas, no caminho, vou procurar um parente dele e tomar uma cerveja com ele", diz Andrew, brincando. "Talvez pedir para um dos parentes comprar a cerveja", completa Matt. É sério isso? A dupla australiana Yolanda Be Cool We do hit 'We No Speak Americano' Divulgação O sucesso de "We no speak americano" trouxe uma pressão por mais hits zoeira. E eles não eram DJs que curtiam tanto fazer esse tipo de música, queriam um som mais alternativo. "Fomos jogados em um mundo que não estávamos tão preparados para estar", diz Matt. "Em alguns shows para os quais fomos contratados, as pessoas vinham e falavam: 'Vocês fizeram uma música que é pop, então vocês só vão tocar pop'." "Foi difícil. Levamos alguns anos para descobrir que a melhor maneira de lidar com isso era tentar fazer músicas para a pista de dança, que é o que temos feito nos últimos anos. E funcionou muito melhor do que quando estávamos tentando fazer músicas para ser uma sequência de 'Americano'." O hit não fez com que eles ficassem bilionários, mas foi importante para que largarem "os empregos diurnos". "Abriu um mundo de turnês e viagens que nunca imaginamos", diz Matt. "Eu gosto de ir para cidades que não podemos nem pronunciar e soletrar. Gostei de tocar em lugares como a Sibéria. É bem legal pensar que sua música te levou para esses lugares, sabe? Eu acho que além do dinheiro essa música nos fez viver uma época muito boa." VÍDEOS: QUANDO EU HITEI Initial plugin text Veja Mais

Papa assistiu ao filme 'Conclave' logo antes de votação que o elegeu como pontífice, diz irmão

G1 Pop & Arte Segundo John Prevost disse à 'NBC Chicago', o então cardeal Robert Prevost buscou se preparar e se distrair antes do conclave. Papa Leão XIV assistiu 'Conclave' antes do seu próprio conclave Reprodução/Yara Nardi/Reuters/Divulgação O papa Leão XIV assistiu ao filme "Conclave" logo antes de começar o processo de votação, afirmou o irmão dele, John Prevost. Segundo John falou à NBC Chicago, enquanto aguardava para se isolar no Vaticano, o então cardeal Robert Prevost conversou com o irmão. "E eu disse: 'Bem, você está pronto para isso? Você assistiu ao filme Conclave para saber como se comportar?'". "E ele tinha acabado de assistir, então ele sabia como se comportar. Então é esse tipo de coisa, porque eu queria distraí-lo, fazê-lo rir de alguma coisa, porque agora isso é uma responsabilidade incrível". Segundo John, os dois também aproveitaram para jogar jogos como "Wordle" e "Words with Friends" juntos. "Para distrair a mente dele da vida no mundo real", disse o irmão do papa. O cardeal Robert Francis Prevost foi anunciado nesta quinta (8) como o papa Leão XIV. Nascido em Chicago, nos Estados Unidos, ele tem 69 anos e se tornou o primeiro papa norte-americano da história da Igreja. É também o primeiro pontífice vindo de um país de maioria protestante. De acordo com John, Robert não esperava se tornar papa após esse conclave. "Ele não achava [que seria ele]. Eu meio que achava, porque pelo que eu estava lendo e ouvindo, havia três candidatos excepcionais que ficaram em primeiro, segundo e terceiro lugares. O Cardeal das Filipinas, o Secretário de Estado e ele". Filme 'Conclave' fala da seleção de um novo papa O filme "Conclave" (2024) gerou o interesse de pessoas ao redor do mundo na seleção de um novo papa, que é conhecido por ser um processo ultrassecreto. Ganhadora de um Oscar de melhor roteiro adaptado e inspirada no livro de mesmo nome de Robert Harris, a obra de ficção mistura com habilidade fatos e licenças criativas sobre a eleição papal. Veja o que é real e o que é ficção no filme. 'Conclave': o que é real e o que é invenção no filme ganhador de Oscar? Veja Mais

Com mais de 22 milhões de seguidores, Luan Pereira recebe título de cidadão honorário de Rosana, onde viveu antes da fama

G1 Pop & Arte Cantor sertanejo acumula hits como 'Dentro da Hilux' e 'Ela Pirou na Dodge RAM'. Luan Pereira e sua noiva, Maria Eduarda Corrêa Marcos Xis/Divulgação Luan Pereira O cantor e compositor sertanejo Luan Pereira recebeu uma placa com o título de cidadão honorário de Rosana (SP) em uma sessão solene, nesta quarta-feira (7), na Câmara Municipal. A família e a noiva do artista também participaram da homenagem na cidade onde Luan morou por mais de dez anos, entre a infância e a adolescência, antes de se tornar o astro nacional que atualmente acumula mais de 22 milhões de seguidores nas redes sociais. Veja Mais

O que é 'dix', termo citado em polêmica entre adolescentes no TikTok

G1 Pop & Arte Expressão usada por jovens para se referir a conta restrita no Instagram ganhou destaque após briga entre influenciadoras viralizar no TikTok. O que é 'dix', termo citado em polêmica entre adolescentes no TikTok Unsplash/Jesus Eca Você já ouviu falar em "dix"? O termo, usado por jovens para se referir a perfis privados no Instagram, ganhou destaque nas redes sociais após uma briga entre influenciadoras adolescentes viralizar no TikTok. A polêmica envolve o casal Duda Guerra, de 17 anos, e Benício, também de 17, além da influenciadora Antonela Braga, de 16. Benício é filho de Angélica com Luciano Huck (entenda a polêmica abaixo). Tudo começou quando Duda acusou Antonela de dar em cima de seu namorado por meio do “dix” dele — um perfil fechado no Instagram, acessível apenas a amigos próximos. O que significa 'dix' "Dix" é um termo ou gíria popular entre a Geração Z — jovens nascidos entre 1995 e 2010 — e se refere a um perfil de rede social, geralmente no Instagram, com acesso restrito. Nessas contas privadas, os usuários compartilham conteúdos pessoais apenas com um grupo muito seleto de amigos. O objetivo do "dix" é manter um espaço mais íntimo e reservado, onde é possível postar, por exemplo, desabafos sem a presença de familiares ou conhecidos mais distantes. A palavra é uma variação de "dixar" — uma forma informal de "deixar" — usada no sentido de "postar em off", ou seja, compartilhar algo de forma discreta e restrita, explica João Vitor Rodrigues, professor de marketing digital da ESPM. Segundo o professor, é importante entender que o "dix" vai muito além de um perfil fechado no Instagram. "É uma forma de mostrar que você não está disposto a compartilhar tudo com todo mundo. Esse jovem valoriza algum nível de privacidade e intimidade, algo que se divide apenas com os mais próximos", diz. Pessoa mexendo no celular MART PRODUCTION/Pexels Para a especialista em cyberpsicologia Angelica Mari, o caso dos adolescentes mostra como as redes sociais estão criando novos rituais de pertencimento e exclusão. "Ter acesso a uma conta 'dix' funciona como um símbolo de proximidade e confiança no universo digital. A tentativa de seguir esse perfil pode ter sido interpretada não apenas como curiosidade, mas como uma violação de um espaço considerado sagrado nas relações on-line”, explica. Segundo ela, a intensidade da reação dos adolescentes e o envolvimento de adultos — como no caso de Angélica, que se posicionou sobre o assunto — mostram como esses espaços digitais carregam um peso psicológico e emocional enorme, especialmente para a geração mais jovem, que cresceu imersa nas redes sociais. Além do "dix", muitos vídeos no TikTok também mencionam o termo "daily", que se refere a um perfil, que ainda pode ser privado no Instagram, usado por jovens para compartilhar mais do seu dia a dia de forma mais exclusiva. Esses perfis também costumam ser nichados: alguns são dedicados apenas a dicas de maquiagem, outros a comentários sobre esportes, ou ainda apenas para dividir a rotina da pessoa. LEIA TAMBÉM Entenda a polêmica Os apresentadores Luciano Huck e Angélica ao lado dos filhos Reprodução/Instagram A nora de Angélica e Luciano, a tiktoker Duda Guerra fez um post dizendo que a influenciadora Antonela Braga estava dando em cima de seu namorado, o Benício. Duda argumentou que Antonela pediu para seguir Benício em seu dix, ou seja, o Instagram privado do garoto. A outra tiktoker disse: "Só queria seguir ele porque me deu curiosidade. Ele é filho de gente famosa. Isso não quer dizer que eu estava dando em cima dele, mas ela quis tirar proveito da situação para se aproximar de pessoas que dariam mais engajamento para ela". Desde então, as duas trocaram vários ataques no TikTok. A apresentadora Angélica se pronunciou sobre uma polêmica envolvendo os adolescentes. Nesta quarta-feira (7), ela postou um texto dizendo ter sido "doloroso" acompanhar a confusão entre eles. "Crescer hoje, sob o julgamento constante das redes, é muito mais difícil [do que no passado]. A lógica da aprovação instantânea, os ataques anônimos, a pressão para parecer sempre certo diante de milhares de pessoas... Tudo isso pesa demais para quem ainda está construindo sua identidade", escreveu Angelica. Influenciadora viraliza ao simular parto de bebê Reborn Como usar o ChatGPT para gerar imagens digitais a partir de esboços feitos à mão Brasileiros treinam inteligência artificial para abordar temas como racismo e nazismo Veja Mais

Veja os afrescos de Michelangelo que podem influenciar cardeais no Conclave

G1 Pop & Arte Enquanto ficam isolados na capela Sistina para votação, religiosos podem “olhar para o teto” e refletir sobre temas como humildade, papel feminino, corrupção e ambição representados nas obras históricas. Ilze Scamparini destaca pontos fortes e pontos fracos dos maiores favoritos do conclave O conclave é repleto de negociações, lobby e boatos que podem preceder a escolha de um novo papa no Vaticano. Mas, segundo os religiosos, há um momento em que a divindade encontra os cardeais, deixando de lado a politicagem e orientando os 133 clérigos dentro da capela Sistina a escolher o homem certo para liderar a Igreja Católica. Enquanto ponderam sobre a escolha, os cardeais ficam isolados do mundo na capela Sistina, berço de afrescos históricos que trazem lições importantes e podem influenciar o Conclave. Enquanto o papado renascentista que criou a capela era conhecido por ser sangrento e implacável, Michelangelo, que pintou boa parte das obras dali, trouxe exemplos pessoais de coragem, integridade e fé cristã que devem ajudar os eleitores a pensar sobre as virtudes de um papa ideal. Os afrescos do teto de Michelangelo para a capela Sistina, pintados entre 1508 e 1512, documentam a criação do mundo por Deus, enquanto a parede acima do altar, pintada entre 1536 e 1541, retrata o Juízo Final, com Jesus no coração de diversos corpos que sobem ao céu ou são arrastados para o inferno. O principal historiador de arte italiano Tomaso Montanari aconselha que os cardeais eleitores continuem “focados no Juízo Final mais do que no teto”. “É o monumento a Cristo Juiz e diz respeito a eles. É um aviso para abandonar seus jogos de poder, suas vaidades, suas agendas privadas e ouvir o espírito que enche a sala. Deve lembrá-los de que o vermelho que eles usam é a cor do sangue dos mártires e que Jesus voltará para julgar a todos, inclusive a eles, para que eles precisem se comportar”, afirma. Veja quatro cenas-chave que podem influenciar os religiosos na escolha do novo papa: Deus estende a mão para dar a vida a Adão Deus estende a mão para dar vida a Adão Ian Caldas/Globonews A pintura central no teto da capela Sistina tornou-se uma imagem emblemática do cristianismo, resumindo a criação de Deus da vida. Na representação, Deus é envolvido por um manto vermelho e muitas figuras angelicais o acompanham. Especula-se inclusive que a mulher ao seu lado seja Eva, companheira de Adão, que ainda espera nos céus pelo momento de descer à Terra. Adão também parece ter uma quinta costela, de onde surgiria sua companheira. Na década de 1990, o pesquisador americano Frank Lynn Meshberger encontrou uma grande semelhança entre o desenho da anatomia cerebral e a figura de Deus com anjos envoltos no manto vermelho. Segundo os estudos, Michelangelo representou ainda algumas partes internas do órgão, como o lobo frontal, nervo ótico, glândula pituitária e o cerebelo. A teoria faz sentido, tendo em vista que Michelangelo era profundo conhecedor de anatomia. Michelangelo parece ter feito uma espécie de "homenagem" à racionalidade humana, representada pelo órgão cerebral, cena majestosa que pode ajudar os cardeais no momento da escolha. Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp AO VIVO: Acompanhe em tempo real o conclave que elegerá o novo papa Maria Madalena Maria Madalena Ian Caldas/Globonews Outra parte intrigante da capela traz o que seria uma alusão a Maria Madalena. Ela seguiu fielmente Jesus, mas aparentemente não havia sinal de Maria Madalena nos afrescos da capela Sistina. Pensamento que durou até o ano passado, quando um pesquisador italiano afirmou que uma mulher loira com olhos fixos, escondidos atrás de um crucifixo no Juízo Final, não era outra senão a mulher conhecida como a “Apóstola dos Apóstolos”. Na obra, a mulher usa amarelo – cor típica das representações do século XVI de Maria Madalena – e parece estar beijando o crucifixo no qual Jesus foi pregado. A obra pode servir de reflexão para o pensamento dos cardeais que tentam descobrir se uma mulher poderia ser feita sacerdote, ou mesmo um diácono, além de questões mais amplas que Maria Madalena traz sobre a representação da figura feminina. São Bartolomeu São Bartolomeu Ian Caldas/Globonews Qualquer cardeal atormentado pela ambição de “ganhar” esta eleição deve refletir sobre este auto-retrato de Michelangelo pintado no Juízo Final. O artista se retrata segurando a própria pele esfolada, com rosto vazio e distorcido. Michelangelo era tão famoso quanto o próprio papa quando pintou esta representação, mas se retrata no auge de sua carreira como uma casca. Para muitos especialistas, o afresco traz uma lição de humildade, que pode ser cultivada pelos religiosos que contemplarem o afresco durante o processo de votação. O homem percebendo que pode não estar indo para o céu O homem percebendo que ele pode não estar indo para o céu Ian Caldas/Globonews Michelangelo rompeu com a convenção de que os abençoados e condenados no Juízo Final estão representados lado a lado, e repensou a composição de forma vertical. Desta forma, aqueles que esperam a salvação e a condenação são pintados subindo para o céu ou caindo para o inferno. Em uma nuvem no Juízo Final, com demônios agarrando as pernas, o homem tem a expressão chocada de alguém que percebe que ele pode não estar indo para o Céu. “Essa figura, que inspirou o pensador de Rodin, está sonhando em ascender ao céu, mas agora entende que ele pode estar indo para o inferno”, diz a historiadora de arte Daria Borghese. “A mensagem para os cardeais é que você tem a chance de ir para o céu, mas você precisa tomar as decisões certas na vida”, reflete. A imagem pode ser contemplada por cardeais que tenham o desejo de serem elevados, e não arrastados para baixo por falhas de conduta e corrupção. Veja Mais

'Conclave' x realidade: compare o momento em que os cardeais se reúnem para a votação

G1 Pop & Arte Cardeais se reuniram na Capela Sistina nesta quarta (7) para a escolha do novo papa da Igreja Católica. Veja como cena foi representada no filme. Cardeais fazem juramento coletivo para conclave Os 133 cardeais que irão participar do conclave se reuniram nesta quarta (7) na Capela Sistina, onde será feita a escolha do novo papa da Igreja Católica. AO VIVO: Acompanhe as notícias do conclave 'Conclave': o que é real e o que é invenção no filme ganhador de Oscar? Compare o momento em que os aposentos do papa são selados A cena foi representada no filme "Conclave" (2024), indicado a oito Oscars e vencedor do prêmio de Melhor Roteiro Adaptado. Compare a cena do filme e o início do processo no Vaticano nesta quarta: Início do conclave Em uma transmissão ao vivo, às 11h30 do horário de Brasília, o Vaticano exibiu o momento em que todos se encaminharam ao local em procissão. Antes de iniciar cerimônia, os cardeais fizeram um juramento de sigilo. Conclave no Vaticano (imagem superior) x cena do filme 'Conclave' (inferior) Reprodução/Vatican Media/Prime Video Conclave no Vaticano (imagem superior) x cena do filme 'Conclave' (inferior) Reprodução/Vatican Media/Prime Video Conclave no Vaticano (imagem superior) x cena do filme 'Conclave' (inferior) Reprodução/Vatican Media/Prime Video Portas são fechadas No Vaticano, o cardeal George Jacob Koovakad foi o responsável por fechar e selar as portas da capela. É o "extra hominis", uma expressão em latim que significa "todos para fora". Então, somente os cardeais ficam dentro da Capela Sistina para iniciar a votação. Momento em que os cardeais ficam na Capela Sistina e os demais saem: vida real (superior) x filme (inferior) Reprodução/Vatican Media/Prime Video Conclave no Vaticano (superior) x cena do filme 'Conclave' (inferior) Reprodução/Vatican Media/Prime Video Como é o processo Ao todo, 133 cardeais vão participar da eleição do conclave – eles juram segredo absoluto sobre o processo. Apenas uma rodada de votação será realizada nesta quarta. Alguns desses votos do pleito inaugural são simbólicos, oferecidos como gestos de respeito ou amizade antes que a votação mais séria comece no dia seguinte. O conclave ocorre ao longo de quantas rodadas de votação forem necessárias. Se os cardeais da Igreja Católica não tiverem escolhido um novo papa até o terceiro dia do conclave, então as coisas não estarão saindo como planejado. Conclaves curtos, encerrados em poucos dias, projetam uma imagem de unidade, e a última coisa que os cardeais de vestes vermelhas querem é dar a impressão de que estão divididos e que a Igreja está à deriva após a morte do papa Francisco, no mês passado. Caso a fumaça branca não saia em três dias, as votações serão interrompidas por 24 horas para que os cardeais tenham um período de oração e reflexão. Os conclaves que elegeram Francisco, em 2013, e Bento XVI, em 2005, foram concluídos em apenas dois dias. De modo geral, as eleições dos últimos 100 anos foram rapidamente resolvidas. Veja Mais

Trailer de 'Chespirito: Sem Querer Querendo' mostra bastidores de Chaves e Chapolin

G1 Pop & Arte Série biográfica conta a história de Roberto Gómez Bolaños, criador dos personagens. Trailer de ‘Chespirito: Sem Querer Querendo’ mostra bastidores de Chaves e Chapolin O trailer de “Chespirito: Sem Querer Querendo”, biografia de Roberto Gómez Bolaños - morto em 2014, foi divulgado nesta segunda-feira (06) e mostra os bastidores das séries icônicas Chaves e Chapolim. A produção da Max traz Pablo Cruz Guerrero no papel principal, além de Paula Dávila como Margatita Ruíz, Juan Lecanda como Marcos Barragán, Miguel Islas como Ramón Valdés e Andrea Noli como Angelines Fernández. Trailer de ‘Chespirito: Sem Querer Querendo’ mostra bastidores de Chaves e Chapolin Divulgação/Max Margarita Ruíz é um nome criado para Florinda Meza, atriz que interpretava a Dona Florinda e que era mulher de Bolaños. Ela chegou a comentar nas redes sociais sobre a produção: “Sei por uma boa fonte que, nesta biografia, não há respeito pela minha pessoa e muito menos pela verdade. Isso causaria grande dor ao Roberto. Mas quem se importa com a autorização ou a opinião de alguém que já partiu”. Assim como Florinda Meza, Carlos Villagrán também terá seu nome modificado na série e aparecerá como Marcos Barragán. Trailer de ‘Chespirito: Sem Querer Querendo’ mostra bastidores de Chaves e Chapolin divulgação/max Trailer de ‘Chespirito: Sem Querer Querendo’ mostra bastidores de Chaves e Chapolin divulgação/max Veja Mais

É #FAKE foto de Katy Perry no Met Gala 2025

G1 Pop & Arte Imagem falsa da cantora no evento beneficente anual de Nova York circulam como se fossem reais. Em post do Instagram, artista explicou que não esteve no local. É #FAKE foto de Katy Perry no Met Gala 2025 Reprodução Circulam nas redes sociais publicações com fotos da cantora Katy Perry no tapete vermelho do Met Gala 2025, nesta segunda-feira (5), no Museu Metropolitano de Arte de Nova York, nos Estados Unidos. É #FAKE. selo fake g1 Veja Mais

Luiza Martins é entrevistada no g1 Ouviu ao vivo desta terça-feira (6)

G1 Pop & Arte Cantora é a convidada do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok. Luiza Martins é entrevistada no g1 Ouviu ao vivo desta terça-feira (6) Cantora é a convidada do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok. Veja Mais

Leci Brandão tem enfocado em filme o percurso militante no samba e na vida

G1 Pop & Arte O longa de Anderson Lima sobre a artista e deputada carioca estreia em junho, em São Paulo, em mostra da 17ª edição de festival de documentário musical. Leci Brandão é tema de inédito documentário que reflete sobre a militância da artista carioca de 80 anos no samba e na política Divulgação / 17ª edição do In-Edit Brasil ♫ NOTÍCIA ♪ Aos 80 anos, Leci Brandão da Silva tem o percurso militante repisado em documentário que estreia em junho como uma das atrações da Mostra Brasil da 17ª edição do In-Edit Brasil – Festival internacional do documentário musical. Dirigido por Anderson Lima, o documentário Leci reflete sobre a importância da trajetória pioneira da cantora e compositora no universo do samba – no qual a artista foi primeira mulher a ser admitida na ala de compositores da escola de samba Estação Primeira de Mangueira, honraria concedida a Leci em 1972 – e no mundo da política, por ter sido a segunda deputada negra na história da Assembleia Legislativa de São Paulo. Ao longo de 70 minutos, o documentário Leci retrata a artista como nome importante na luta por um Brasil com justiça social ao longo dos 50 anos de carreira da artista, que lançou em 1974 o primeiro EP, Leci Brandão, e apresentou em 1975 o primeiro álbum, Antes que eu volte a ser nada, marco de carreira fonográfica pautada pela consciência social embutida nos sambas de Leci Brandão da Silva. A 17ª edição do In-Edit Brasil – Festival internacional do documentário musical acontece em São Paulo de 11 a 22 de junho. Cartaz do documentário ‘Leci’, de Anderson Lima Divulgação / 17ª edição do In-Edit Brasil Veja Mais

Vanessa da Mata repele intolerâncias e moldes machistas no álbum ‘Todas elas’

G1 Pop & Arte Disco cresce na segunda metade das 11 faixas, quando a compositora se liberta dos próprios padrões autorais e flerta até com o jazz latino em faixa com o pianista norte-americano Robert Glasper. Capa do álbum ‘Todas elas’, de Vanessa da Mata Priscila Prade ♫ OPINIÃO SOBRE DISCO Título: Todas elas Artista: Vanessa da Mata Cotação: ★ ★ ★ 1/2 ♬ Na letra de Eu te apoio em sua fé, afro(beat)samba que integra o repertório do 11º álbum de Vanessa da Mata, Todas elas, a artista sai em defesa de quem segue os cultos de matriz afro-brasileira, alvos de intolerância religiosa. É legítimo protesto de cantora e compositora que se sabe negra, embora não seja percebida como negra pela racista sociedade brasileira por conta da pele clara. Em Todas elas, álbum que lança hoje, 12 de maio, com repertório inteiramente autoral, Vanessa da Mata repele intolerâncias e moldes sociais sob prisma feminino. Nos versos de Maria sem vergonha, por exemplo, a compositora lista convenções sociais impostas às mulheres para se rebelar no refrão contra esse cabresto social que ainda vigora em universos machistas. No todo, o disco é bom. Mas Vanessa da Mata repete os próprios padrões sonoros na primeira metade das 11 faixas de Todas elas, álbum formatado com produção musical orquestrada pela artista com os toques de músicos recorrentes nos discos da cantora, caso sobretudo do guitarrista Maurício Pacheco. A safra autoral de Todas elas oscila como a do álbum antecessor de Vanessa, Vem doce (2023), mas o disco cresce a partir da sétima das 11 músicas. A propósito, o disco chega ao mundo digital com 11 músicas, mas a filósofa e psicanalista Viviane Mosé menciona, em texto escrito para apresentar Todas elas, a existência de regravação de Nada mais (1984), versão em português de Lately (Stevie Wonder, 1980) feita por Ronaldo Bastos para Gal Costa (1945 – 2022), mas a faixa deve ter sido guardada para futura edição deluxe do álbum. Sem Nada mais, por ora, o disco apresenta baladas que roçam o apelo popular, caso de Esperança, canção naturalmente escolhida para anunciar o álbum Todas elas em single apresentado em 11 de abril. Nessa seara, a artista também apresenta Troco tudo, canção composta e gravada em uníssono com o parceiro Jota.Pê. A letra versa sobre amor capaz de desanuviar coração nublado. Na sequência deste álbum hábil na pregação de que o amor cura, É por isso que eu danço põe na pista ecos da disco music – perceptíveis na breve passagem instrumental da faixa – e evidencia o apuro dos arranjos coletivos, às vezes mais interessantes do que as músicas em si. Atual faixa-foco do disco, É por isso que eu danço tem metais recorrentes no álbum Todas elas, orquestrados por Luiz Potter ou Rafael Rocha. Arranjada sem metais, Me adora, mas... põe em questão os relacionamentos abusivos de parceiros amorosos tóxicos. Já Um passeio com Robert Glasper nomeia no título o pianista e compositor norte-americano que participa da música. Glasper é artista associado ao universo do jazz e do soul dos Estados Unidos. O piano do artista é o toque luxuoso de faixa que celebra as riquezas artísticas do Brasil com mix de samba, latinidade e jazz, roçando o universo do jazz latino e reverberando (com personalidade) o suingue tropical já exportado pelo pianista Sergio Mendes (1941 – 2024). Sem Glasper, o passeio continua em Quem mandou, samba de balanço vintage que ecoa Jorge Ben Jor enquanto alveja os machistas que oprimem e confinam mulheres em papéis servis. Ciranda mergulha nas águas do homônimo gênero musical pernambucano para exaltar a fibra da mulher brasileira na luta cotidiana da vida severina que enfrenta sede e fome. Faixa situada na mesma nação nordestina, Sobre as coisas mais difíceis marcha em procissão entre a pisada do maracatu e a levada do ijexá, se elevando como o grande destaque da atual safra autoral dessa compositora de assinatura pessoal. A gravação se impõe como uma das mais expressivas da discografia de Vanessa da Mata. Gravado e mixado no estúdio Visom Digital, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), o álbum Todas elas fecha na praia do reggae Demorou, gravado pela cantora com João Gomes, cantor pernambucano que já havia participado do álbum anterior da cantora, Vem doce. Com temática atual, o reggae prega o amor como antídoto que liberta das neuras e pânicos os que acabam enredados em códigos sociais. Caso raro de álbum que começa com a impressão de que vai ser mais do mesmo em Maria sem vergonha, mas que vai crescendo e se mostrando renovador à medida em que avançam as onze faixas, Todas elas é feminista sem ser panfletário. O álbum atesta a relevância de Vanessa da Mata como compositora perspicaz na exposição dos anseios e conquistas sociais em cancioneiro autoral que permanece coerente desde que chegou ao mundo em 1999 na voz referencial de Maria Bethânia. Nesse sentido, por mais que Vanessa da Mata às vezes repita os próprios padrões autorais, a força da compositora nunca seca. Vanessa da Mata e Ana Carolina caem no samba em Trancoso Veja Mais

João Suplicy canta com Rael, Vanessa Moreno, Ney Matogrosso, Zélia Duncan e Frejat em álbum bilíngue de duetos

G1 Pop & Arte João Suplicy (à esquerda) canta com Rael um reggae de Bob Marley (1945 – 1981) em clima de bossa nova Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ João Suplicy lança em junho um álbum intitulado Duets, mesmo nome do álbum de 1993 que revigorou a discografia do cantor norte-americano Frank Sinatra (1915 – 1998). Tanto um como outro disco foi gravado com elenco estelar. Suplicy canta com nomes como Rael, Ney Matogorosso, Frejat, Vanessa Moreno, Zélia Duncan, Kell Smith e Coral. Com o rapper Rael, o dueto acontece em Waiting in vain (Bob Marley, 1977), reggae trazido para o universo da bossa nova em gravação feita com o toque do piano de Mu Carvalho. Com Ney Matogrosso, Suplicy canta Samba e amor (Chico Buarque, 1970), faixa que será lançada na sexta-feira, 15 de maio, como primeiro single do álbum Duets. A maior parte do repertório do álbum Duets é formada por músicas em inglês. Em português, além de Samba e amor, há versões do próprio Suplicy para She (1974) – sucesso de Charles Aznavour (1924 – 2018) que já é uma versão em inglês da canção francesa Tous les visages de l'amour (Herbert Kretzmere e Giorgio Calabrese, 1974) – e para La vie en rose (Louis Gugliemi e Edith Piaf, 1945). Intituladas Ela e Sonho pra viver, as versões em português de Suplicy foram gravadas pelo artista com as cantoras Coral e Kell Smitth, respectivamente. Gravado por João Suplicy com produção musical do baixista Jorge Helder, o álbum Duets chega ao mercado fonográfico em edição da gravadora Biscoito Fino. Ney Matogrosso (à esquerda) é o convidado de João Suplicy na gravação de ‘Samba e amor’, música de Chico Buarque Divulgação Veja Mais

Brasil, esquentai vossos pandeiros para a exposição aberta no Rio para contar a história social do instrumento no país

G1 Pop & Arte Ritmista atualmente esquecido, Pernambuco do Pandeiro (1924 – 2011) é lembrado na exposição que abre hoje, 10 de maio, no Rio de Janeiro Divulgação ♫ ANÁLISE ♪ “Ô, esse Brasil lindo e trigueiro / É o meu Brasil brasileiro / Terra de samba e pandeiro”, mapeou o compositor Ary Barroso (1903 – 1964) em versos do samba-exaltação Aquarela do Brasil (1939). “Brasil, esquentai vossos pandeiros / Iluminai os terreiros / Que nós queremos sambar”, pediu dois anos depois o compositor Assis Valente (1908 – 1958) no refrão de Brasil pandeiro, samba apresentado em 1941 pelo conjunto Anjos do Inferno e revitalizado em 1972 pelo grupo Novos Baianos. Escritas sem pretensões históricas, as letras dos dois sambas eternizaram a presença do pandeiro como um instrumento fundamental no samba tocado nos anos 1930 e 1940, décadas do primeiro apogeu do gênero. O pandeiro somente perderia a supremacia no samba a partir dos anos 1970, quando integrantes da geração Fundo de Quintal propuseram nova forma de tocar samba, sem excluir o pandeiro (ouvido no toque de Bira Presidente), mas com instrumentos renovadores como banjo, repique de mão e tantã, em revolução que chegou ao público com o álbum De pé no chão (1978), da cantora Beth Carvalho (1946 – 2019). Mesmo assim, dentro e fora do samba, o pandeiro permaneceu em cena na música do Brasil, mobilizando instrumentistas hábeis no toque desse instrumento de percussão que exige apurado senso rítmico. A evolução do pandeiro na música do Brasil é mostrada na exposição Pandeiros do Brasil – História, tradição e inovação, produzida com curadoria da pandeirista e professora Clarice Magalhães e do pesquisador Eduardo Vidili, autor da tese A vida social do pandeiro no Rio de Janeiro (1900 – 1939). Em cartaz a partir de hoje, 10 de maio, na Casa do Pandeiro, no Centro da Cidade do Rio de Janeiro (RJ), a mostra está estruturada em dois eixos, um artístico e outro sociológico, mostrando a rota do pandeiro desde os tempos ancestrais com evidente ênfase no percurso do instrumento em solo nacional. O primeiro registro iconográfico do instrumento no mundo é pintura rupestre na Turquia, criada há mais de cinco mil anos. De provável origem árabe, o pandeiro teve o toque amplificado na Europa e foi (ou teria sido) levado do velho continente pelos mouros e, posteriormente, trazido ao Brasil pelos colonizadores portugueses. No Brasil, o instrumento foi adotado pelos escravizados e ficou entranhado nas manifestações culturais afro-brasileiras, sobretudo o samba e a capoeira. Nesta época do Brasil colonial e da República Velha (1889 – 1930), o pandeiro foi duramente perseguido no país por preconceito que associava os ritmistas à vadiagem. No Brasil, o pandeiro também deu toque brejeiro ao choro e fincou raízes na nação nordestina como instrumento manuseado por ritmistas no canto de gêneros como o coco. Não por outra razão, o cantor e músico paraibano José Gomes Filho (31 de agosto de 1919 – 10 de julho de 1982) ficou imortalizado com o nome artístico de Jackson do Pandeiro. À sagacidade do canto, habilidade que o tornou um ás das divisões de gêneros como cocos e xaxados, Jackson aliou a destreza no toque do pandeiro, instrumento ao qual se dedicou após se iniciar no toque da zabumba e da bateria. O nome de Jackson do Pandeiro atravessou gerações com reconhecimento nacional. A exposição celebra Jackson, mas também joga luz sobre outros ritmistas atualmente menos conhecidos, caso de Inácio Pinheiro Sobrinho (1924 – 2011), o Pernambuco do Pandeiro, músico associado ao choro que ganhou relevo nos anos 1940 e 1950, décadas em que o artista pernambucano viveu no Rio de Janeiro (RJ) antes de migrar para Brasília (DF). Ases no toque do pandeiro, os ritmistas João da Baiana (1887 – 1974), Jorginho do Pandeiro (1930 – 2017) e Bira Presidente também são celebrados na exposição ao lado de Marcos Suzano, homenageado com instalação assinada por Bete Esteves e Luciana Maia por ter renovado o toque do instrumento e levado o pandeiro nacional para além das fronteiras do Brasil, terra quente de samba (e choro, coco, capoeira...) e pandeiro. Veja Mais

Mateus Aleluia emerge de mar de amor com álbum solo de músicas inéditas

G1 Pop & Arte Mateus Aleluia lança álbum autoral com 12 músicas encadeadas em seis faixas que totalizam mais de uma hora Vinícius Xavier / Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ “No amor não mando / Me mando o amor / Quando o amor me manda / Eu sigo e vou / De caravela, carro de boi, jegue... / Eu sigo o amor”, enfatiza Mateus Aleluia em versos de No amor não mando, canção que abre o quinto álbum solo do cantor, compositor e músico baiano em gravação de nove minutos e 28 segundos. Com capa que expõe o artista em ilustração de Athos Sampaio, o álbum Mateus Aleluia está disponível a partir de hoje, 9 de maio, nos players digitais, com 12 músicas distribuídas em seis faixas. A segunda faixa, por exemplo, encadeia três músicas – Doce sacrifício, Filho e Acalanto –em gravação de 14 minutos e 23 segundos. Músico e colaborador do artista há anos, Tadeu Mascarenhas assina a produção musical, os arranjos e a regência deste disco de sons orgânicos como o canto doce e profundo de Mateus Aleluia. Tadeu Mascarenhas deu forma às músicas sob a direção artística do próprio Mateus Aleluia e de Tenille Bezerra. Com faixa de clima seresteiro, Lua, Mateus Aleluia é o quinto álbum da discografia solo desse artista que completará 82 anos em setembro, tendo ganhado projeção nacional como integrante d’Os Tincoãs, trio no qual ingressou em 1963, três anos após a formação do grupo, fundado em 1960 em Cachoeira (BA), cidade natal de Mateus Aleluia. Capa do álbum ‘Mateus Aleluia’ Ilustração de Athos Sampaio Veja Mais

Bad Bunny anuncia nova data no Brasil em 2026

G1 Pop & Arte Cantor se apresentará em São Paulo, em 20 e 21 de fevereiro. Com álbum 'Debí Tirar Más Fotos', porto-riquenho tem desafiado resistência brasileira ao pop cantado em espanhol. Bad Bunny chega ao Met Gala 2025 Dimitrios Kambouris/Getty Images /AFP Após esgotar a primeira data, o porto-riquenho Bad Bunny, maior astro do pop latino, anunciou mais uma apresentação no Brasil. Com isso, ele se apresentará nos dias 20 e 21 de fevereiro de 2026 no Allianz Parque, em São Paulo. Para o show do dia 21, clientes do banco Santander poderão participar da pré-venda nesta sexta (9) e na segunda (12), pelo site da Ticketmaster, e a venda geral abre no próximo dia 13. Dono de três prêmios Grammy, Bad Bunny é atualmente o terceiro artista mais escutado do mundo no Spotify, atrás apenas de Drake e Taylor Swift. Essa será a primeira vinda do músico ao Brasil. Como Bad Bunny usou seu novo disco para defender a história e a cultura de Porto Rico 'Debí Tirar Más Fotos' Lançado em janeiro de 2025, “Debí Tirar Más Fotos” é definido pelo cantor como uma "carta de amor" ao seu país. O álbum se tornou um manifesto pela história e a cultura de Porto Rico, um território que pertence aos Estados Unidos, em meio ao crescimento da influência americana. Como Bad Bunny usou seu novo disco para defender a história e a cultura de Porto Rico Com letras em espanhol sobre amor, memória, saudade e família, o repertório gerou identificação e ganhou força em toda a América Latina. Dessa forma, Bad Bunny dominou as paradas e ganhou espaço até no Brasil, onde ele nunca teve o mesmo sucesso que lá fora -- o país ainda é um desafio para os maiores astros do pop latino, que lotam estádios pelo mundo. Com a música “DTMF”, o artista entrou pela primeira vez nas paradas brasileiras com uma performance solo. O sucesso ganhou uma versão em português: "Nossas fotos", gravada por Felipe Amorim e Zé Felipe, chegou a ser a música mais ouvida do Brasil em fevereiro deste ano. Bad Bunny ouviu e concordou com ‘Nossas fotos’, versão brasileira de ‘DTMF’, diz Felipe Amorim Além da passagem por São Paulo, a turnê mundial do disco tem outras 22 datas, na América Latina, Ásia, Europa e Oceania. A série de shows será a primeira de um artista latino com apresentações em estádios no mundo todo. Veja Mais

Após música sobre borderline ser criticada... qual o limite para cantar sobre doenças mentais?

G1 Pop & Arte Música de Maiara sobre Transtorno de Personalidade Borderline motivou debate entre psiquiatras. Outras composições já abordaram doenças mentais, como bipolaridade e TDAH. Qual o limite para o uso de doenças mentais nas composições musicais? Os versos da música "Borderline", escrita por Maraisa e outros três autores causaram polêmica, antes de ela ser lançada oficialmente. A música, que teve uma versão de teste divulgada no fim de abril, tinha chance de estar no próximo projeto ao vivo de Maiara e Maraisa. "Ele não precisa de você nem do seu sentimento / Só de tratamento / Não deixa essa montanha-russa virar casamento / Cê não precisa ficar se envolvendo /Com anjo e demônio ao mesmo tempo / Corre senão você vai afundar junto / Você não é remédio de maluco" Mas a repercussão não foi boa. Muitos psiquiatras e pacientes de Transtorno de Personalidade Borderline se manifestaram nas redes sociais, afirmando que os compositores banalizaram a doença, reforçaram o estigma e aumentaram o preconceito. Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em 2022, cerca de 2 milhões de pessoas sofrem de Transtorno de Personalidade Borderline no Brasil. A doença é caracterizada pela instabilidade nos relacionamentos e na autoimagem, alterações de humor e impulsividade, além do medo de abandono. Os pacientes têm dificuldade de controlar a raiva e podem descontar em violência. Mais músicas que falam sobre doenças mentais As críticas após a divulgação foram voltadas para Maraisa, que apagou sua postagem com a gravação nas redes. Procurada pelo g1, a assessoria afirmou que a cantora não vai se manifestar. Borderline não é a única doença mental tema de música. Bipolaridade, narcisismo e déficit de atenção com hiperatividade já viraram versos nos últimos anos: Em "TDAH", lançada em agosto de 2024, Kelvy Pablo e Natanzinho Lima cantam sobre um homem que traiu a namorada, justificando a "falha de memória" por ter transtorno do déficit de atenção com hiperatividade: "Amor, calma que eu posso te explicar / Tu sabe que eu sou esquecido mesmo / Achei que tava solteiro / Não sou safado, só tenho TDAH" Em "Eu sou sentimento", de 2024, Luan Santana e Luan Pereira se juntam para cantar o constante falta de atenção de alguém que acaba de se apaixonar: “Desculpa, eu não ouvi você falar / Seu sorriso ativou meu TDAH / A sua boca mexendo / O vento batendo no seu cabelo pra lá e pra cá" Em "Bipolar", de 2015, Seu Jorge falava sobre seu amor por uma garota que sofre de transtorno bipolar. Na faixa, Seu Jorge diz que tentou de tudo para ficar com a garota, mas que às vezes não entende suas mudanças de humor. O cantor também explica um pouco sobre doença: "Tem dia que tá bem / Tem dia que não tá legal / Tem dia que tá zen / Tem dia que tá baixo astral (...) / Bipolar é um transtorno mental / Maníaco depressivo / Que causa muita infelicidade / Aos portadores dessa enfermidade / Apesar dessa doença / O tratamento é muito simples / Mas é legal ficar ligado / Porque os sintomas são diversos" A bipolaridade também virou verso na música "Bipolar", cantada por Wesley Safadão e Nattanzinho Lima. A música foi composta por Lucas Tibério e gravada em setembro de 2024. Nela, eles cantam a história de um rapaz que não aceita mais as mudanças de humor da namorada: "Não dá mais pra aceitar / Você é bipolar / Ao mesmo tempo, você morde e depois me assopra Você pegou as minhas malas e me pôs pra fora (...) / É verdade o que todos diziam / Você é maluca, pirada, fingida / Tô aqui no relento do seu apartamento / Bebendo com suas amigas" Maiara e Maraisa já haviam falado sobre outra questão de saúde mental ao citar o Transtorno de Personalidade Narcisista. Na faixa "Narcisista", lançada em 2023, elas cantam: "Agora eu quero falar com seu eu, que tava comigo, / Gritava te amo, falava de filho / Brilhava o olho, me amava sentindo, / Que mentia que a gente era um casal bonito / É sério, não sei se eu termino ou se eu te interno, seu louco / Já que eu não sei quem ‘cê’ é de verdade / Já que todo dia ‘cê’ é uma pessoa / Já que ‘cê’ tem várias personalidades / Seu narcisista, seu covarde / Tô terminando com todas suas partes / A que me trai, a que é solteira, a que ‘cê’ não foi homem de verdade" O limite é o respeito Seu Jorge compôs "Ela é Bipolar": presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria elogia faixa Laécio Lacerda Em conversa com o g1, o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (APB), Antonio Geraldo da Silva, afirmou que o limite para o uso de doenças mentais para criar letras de músicas "é o respeito". "É importante se respeitar e considerar a doença dos outros, porque ninguém faria isso com uma pessoa que está com câncer. Ninguém faria isso com uma pessoa que está com AIDS. Ninguém falaria. Porque seria desrespeitoso, seria brincar com o sofrimento dos outros", cita o psiquiatra. "E onde está escrito que não há sofrimento em ser bipolar? Em ser borderline, em ser TDH? Muito pelo contrário, eles sofrem e sofrem muito." "Quem é que vai cantar numa música que o paciente tem tal comportamento porque tem, por exemplo, uma doença renal? É desrespeito, é descaso, é estigma estrutural, estigma social, que gera o autoestigma no doente mental." Antônio afirma que o autoestigma leva o paciente a desistir da busca por tratamento por acreditar que é uma pessoa "inferior". O psiquiatra cita, ainda, que o sofrimento do portador de boderline, assim como outros pacientes de doenças mentais, começa na dificuldade pelo tratamento. "A maioria dos CAPS do Brasil não tem médico. E quando tem médico, não é psiquiatra", afirma. "Se você pega uma receita minha e vai na farmácia popular, você nunca vai ser atendida porque nós não temos psicotrópicos na farmácia popular para atender as pessoas com depressão, ansiedade, TDAH e por aí vai." Para ele, essa dificuldade para o tratamento --, mesmo o país tendo mais de 470 mil afastamentos do trabalho por transtornos mentais em 2024, -- é uma questão de estigma estrutural. E isso se reflete nas composições de Maiara e outros artistas. "Ela [Maiara] fala assim [na música]: 'Ele não precisa de carinho, ele não precisa de amor, ele precisa de tratamento'. Sim! Toda pessoa que tem uma doença mental, que tem um transtorno mental, precisa de carinho, precisa de amor e, também, de tratamento. Não pode ser só um, não pode ser só o outro, tem que ser os dois. E tem que ter respeito." Das músicas citadas na matéria, Antônio elogia a composição de Seu Jorge. "Ele não critica, ele não sacaneia, -- desculpa esse termo, mas é isso, -- com o doente bipolar. Ele só coloca que ela é bipolar. E aí ele explica o que é bipolar, que é uma doença, que tem variações." Contra o cancelamento Maiara e Maraisa, que se apresentaram na Festa do Peão de Barretos 2024, passaram por transformação no visual Érico Andrade/g1 Antônio diz ser contra o cancelamento de artistas que, como Maraísa, criaram versos que estigmatizam pacientes de doenças mentais. "Qual é a minha proposta? Venham até a nós, ou vamos até vocês, para ensinar do que se trata. E entre na campanha contra o preconceito, contra a psicofobia. Vamos ensinar as pessoas. Não pode fazer linchamento de ninguém." Ele também diz ser a favor de composições que falem sobre as doenças mentais. Para ele, é preciso falar sobre o tema. "Mas com responsabilidade." "Elas escolheram um tema que poderia ser maravilhoso, se elas usassem para orientar, para desestigmatizar, para ajudar a esclarecer. Mas se torna péssimo quando vai gerar estigma e gera descaso com quem tem transtorno borderline de personalidade." Veja Mais

Show de Iza no ‘Rock in Rio 2024’ gera o primeiro álbum ao vivo da cantora

G1 Pop & Arte Iza na apresentação que fechou a programação do palco Sunset do Rock in Rio 2024 Carol Caminha / Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ Por ora composta somente por dois álbuns de estúdio, Dona de mim (2018) e Afrodhit (2023), além de singles e EPs, a discografia de Iza ganhará um terceiro álbum no domingo, 11 de maio, Dia das Mães. Nessa data, o show feito pela cantora carioca no Rock in Rio 2024 – em apresentação com que Iza, grávida de oito meses da filha Nala, encerrou a programação do Palco Sunset em 20 de setembro, com direito a participação de Ivete Sangalo na música Meu talismã (2019) – gera registro audiovisual que entra no catálogo do Globoplay e que também dá origem ao primeiro álbum ao vivo de Iza. Com 12 faixas, o álbum Iza Rock in Rio ao vivo traz no repertório músicas como Ginga (2018), Gueto (2021), Fé (2022) e Fé nas maluca (2023), além de Dona de mim (2018), música-título do primeiro álbum da artista. Aliás, essa composição foi rebobinada por Iza neste ano de 2025 com a rapper Azzy e com a cantora Sandra de Sá em gravação feita para a abertura da recém-estreada novela das 19h da Globo, Dona de mim. O álbum ao vivo de Iza entra em rotação nos players de áudio a partir das 21h do domingo, 11 de maio. Já o registro audiovisual será exibido pelo Multishow e pelo Canal Bis antes de entrar no Globoplay. Veja Mais

Influenciador mostra interior de mansão de Madonna, com obra de Basquiat, prêmios e dedicatória de Obama; veja

G1 Pop & Arte Vídeo mostra cômodos com decoração gótica e várias obras de arte. A própria cantora aparece no vídeo vestida para o Met Gala, acendendo um charuto. Influenciador mostra interior da casa de Madonna O influenciador Lyas, conhecido por seus conteúdos sobre moda, surpreendeu seguidores ao publicar um tour pela mansão de Madonna em Nova York nesta quarta (7). No fim do conteúdo, a própria cantora aparece vestida para o Met Gala, acendendo um charuto. Veja no vídeo acima. Segundo a "Architectural Digest", a mansão de Madonna em NY foi comprada em 2009 por US$ 40 milhões. A casa é composta por três sobrados combinados, com 13 quartos, 14 banheiros, nove lareiras, uma adega, um elevador e um jardim de 270 metros quadrados. Influenciador mostra interior da casa de Madonna Reprodução/Instagram Ao longo do vídeo, Lyas mostra vários detalhes da casa: prêmios como a honraria do Rock and Roll Hall of Fame e o Globo de Ouro, livros, fotos de família e mais. A casa, com decoração gótica, tem um cômodo repleto de instrumentos musicais, escritório e até um bar privativo. "Parece um coven de bruxas", diz Lyas. Há uma foto da cantora com o ex-presidente dos EUA Barack Obama, artes de Keith Haring, que foi amigo dela, e livros sobre Édith Piaf e Eva Perón. Lyas mostra também um retrato de Madonna, feito por Basquiat, artista que namorou a cantora nos anos 90. Influenciador mostra interior da casa de Madonna Reprodução/Instagram Veja Mais

Lucy Alves desloca músicas de Charlie Brown Jr. e Pitty para o forró em EP, ‘Me encontra’, feito para o circuito junino

G1 Pop & Arte Capa do EP ‘Me encontra’, de Lucy Alves Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ Com a proximidade de junho, o mercado fonográfico começa a ser povoado por lançamentos de singles, EPs e álbuns direcionados para o circuito nordestino de festas juninas. É para esse segmento que acena o EP que Lucy Alves lançará na sexta-feira, 9 de maio. Intitulado Me encontra, o EP alinha seis músicas gravadas em clima de forró. Entre repaginações de músicas do álbum Gato do mato (2024), lançado em dezembro, a cantora, compositora e sanfoneira paraibana desloca temas dos repertórios de Charlie Brown Jr. e Pitty para o universo da música nordestina. De Pitty, a música escolhida foi Equalize, balada do primeiro álbum da artista, Admirável chip novo (2003). Do grupo paulista, Lucy rebobina a música que batiza o EP, Me encontra (Chorão e Thiago Castanho), apresentada por Charlie Brown Jr. no álbum Camisa 10 joga bola até na chuva (2009). Simultaneamente com a edição do EP Me encontra nos players digitais na sexta-feira, as seis faixas ganham registros audiovisuais que entrarão em rotação no mesmo dia 9 de maio no canal da artista no YouTube. Veja Mais

Cinebiografia de Luiz Gonzaga ganha cartaz oficial a um mês da estreia

G1 Pop & Arte Luiz Gonzaga (1912 – 1989) tem a jornada contada no filme que estreia nos cinemas em 12 de junho Reprodução ♫ NOTÍCIA ♪ No embalo do sucesso do filme Homem com H, que deverá ultrapassar a marca de 200 mil espectadores na segunda semana em cartaz, outra cinematografia de um ícone da música brasileira está programada para estrear nos cinemas em 12 de junho. Filme de Diogo Fontes e Marcos Carvalho, Luiz Gonzaga – Légua tirana teve o primeiro pôster oficial revelado hoje, 7 de maio, a pouco mais de um mês para a entrada do longa-metragem em circuito. Légua tirana repisa a jornada de Luiz Gonzaga (13 de dezembro de 1912 – 2 de agosto de 1989), cantor, compositor e sanfoneiro pernambucano entronizado como Rei do baião na dinastia da nação musical nordestina. No filme, Gonzaga é vivido pelos atores Kayro Oliveira (na infância), Wellington Lugo (na juventude) e Chambinho do Acordeom (na fase adulta). Cartaz oficial do filme ‘Luiz Gonzaga – Légua tirana’ Divulgação Veja Mais

Michael Pitt, de 'Boardwalk Empire', é preso sob acusação de abuso sexual

G1 Pop & Arte Ator também é acusado de agredir a ex-namorada com um bloco de cimento e um pedaço de madeira. Drama de época 'Boardwalk empire', com direção de Martin Scorsese, tem Steve Buscemi e Michael Pitt no elenco Divulgação/HBO Michael Pitt, de “Dawson’s Creek” e “Boardwalk Empire”, foi preso no dia 2 de maio em Nova York, EUA. Segundo a revista “Variety”, o ator é acusado de abuso sexual. Pitt se declarou inocente e foi liberado depois de pagar fiança. A próxima audiência está marcada para 17 de junho. Ainda de acordo com a publicação, ele foi acusado de abuso sexual em primeiro grau, além de agressão com objeto contundente e estrangulamento em segundo grau. Leia também: Sean 'Diddy' Combs: veja tudo o que se sabe sobre o julgamento do rapper O “New York Post”, que primeiro divulgou a notícia da prisão de Pitt, publicou que as acusações decorrem de quatro supostos incidentes distintos envolvendo uma ex-namorada, ocorridos entre abril de 2020 e agosto de 2021. Segundo o jornal, nesse período, Pitt teria agredido sexualmente a ex-namorada e a atacado com objetos, incluindo um bloco de cimento e um pedaço de madeira. O suposto estrangulamento ocorreu em agosto de 2021. Jason Goldman, advogado de Pitt, declarou à “Variety”: “Infelizmente, vivemos em um mundo onde alguém como o Sr. Pitt — um profissional talentoso que jamais cogitaria esses crimes — pode ser preso com base na palavra não corroborada de um indivíduo desequilibrado. Na realidade, essa alegação infundada é levantada de forma suspeita cerca de quatro ou cinco anos após o suposto incidente, numa época em que as duas partes mantinham um relacionamento totalmente consensual e voluntário. Este caso será arquivado.” Entenda as acusações contra 'Diddy' Combs; julgamento começa nesta segunda Veja Mais

Ter um pet 'vale' tanto quanto receber R$ 500 mil extras por ano ou se casar, aponta estudo britânico

G1 Pop & Arte Pesquisa no Reino Unido aponta que um animal de estimação pode ser tão bom para a sua felicidade quanto se casar ou ganhar uma bolada extra. Donos de cães demonstraram aumento de até 2,9 pontos em uma escala de 1 a 7 de satisfação com a vida. Pixabay Um estudo publicado na revista científica "Social Indicators Research" aponta que ter um animal de estimação pode ter um impacto direto e significativo na satisfação com a vida — a ponto de esse efeito ser comparável a receber cerca de R$ 530 mil (£70 mil) por ano em "bem-estar emocional". Para chegar ao valor, os doutores em economia Michael Gmeiner (London School of Economics) e Adelina Gschwandtner (University of Kent) utilizaram um modelo matemático já conhecido que permite estipular um valor para fatos sociais (entenda mais abaixo e veja outros exemplos). Os pesquisadores apontam que o impacto de conviver com um pet é tão forte quanto o de ver amigos e familiares frequentemente — e mais relevante que promoções no trabalho ou aumento de renda. Siga o canal do g1 Bem-Estar no WhatsApp Estudo que vai além das associações Além da tentativa de estabelecer um valor, a novidade do estudo publicado em março está em isolar a causalidade, e não apenas observar correlações. Ou seja: os pesquisadores não quiseram saber se pessoas felizes têm pets, mas se ter um pet realmente torna alguém mais feliz. Para isso, a principal estratégia do estudo foi selecionar pessoas que cuidam da casa de vizinhos enquanto eles viajam — o que inclui, com frequência, cuidar de seus pets. Isso foi usado como um “gatilho externo” para avaliar se essa exposição a animais de estimação levava as pessoas a adotarem seus próprios animais. Os cientistas usaram dados do "Innovation Panel", parte de uma pesquisa longitudinal feita no Reino Unido com mais de 2,6 mil participantes. A pesquisa incluiu questões sobre personalidade (como extroversão, neuroticismo, consciência), relações familiares, saúde mental e física, situação financeira e, claro, presença de animais de estimação. Donos de gatos tiveram aumento estimado em 3,7 pontos em uma escala de 1 a 7 de satisfação com a vida. Divulgação O que os resultados mostram? Sem correções estatísticas, os donos de pets pareciam até levemente menos satisfeitos com a vida — o que reforça o risco de interpretações erradas baseadas apenas em correlação. Com a correção, o cenário muda: Donos de cães demonstraram aumento de até 2,9 pontos em uma escala de 1 a 7 de satisfação com a vida. Donos de gatos também tiveram aumento, estimado em 3,7 pontos, embora com maior margem de erro. Em termos financeiros, o “valor subjetivo” de ter um cão ou um gato é o equivalente a receber até £70 mil por ano, o que equivale a mais de R$ 500 mil na cotação atual. ⚠️ Importante O valor monetário não representa um dado real, mas uma estimativa do quanto as pessoas valorizam emocionalmente a presença de um animal de estimação. Os resultados valem especialmente para pessoas que já se mostram inclinadas a gostar de pets — como aquelas que cuidam dos bichos de vizinhos. Veja Mais

Luiza Martins conta como férias com namorada na Tailândia a fez retomar carreira após luto duplo

G1 Pop & Arte Cantora comentou pausa para viajar com Marcela McGowan, médica e ex-BBB. Ao g1, ela falou de projeto 'Nostalgia Pura' e relembrou perda do parceiro Maurílio e de Marília Mendonça. Luiza Martins fala sobre o luto após a morte de Maurílio, com quem formava dupla sertaneja Luiza Martins falou de seu novo projeto "Nostalgia Pura" e relembrou o impacto da morte de Maurílio em 2021, cantor com quem tinha uma dupla sertaneja. A sertaneja foi entrevistada ao vivo no g1 Ouviu, o podcast e videocast de música do g1, nesta terça-feira (6). A conversa fica disponível em vídeo e podcast no g1, no YouTube, no TikTok e nas plataformas de áudio. "Quarenta dias antes, foi o acidente da Marília [Mendonça]. Foi muito próximo para mim", ela comentou, relembrando a morte da cantora, que era muito amiga dela. "Não tive tempo de assimilar, eram pessoas que eu amava profundamente. E por serem pessoas muito jovens no meu convívio. A primeira coisa que me bateu forte foi 'Isso aqui acaba. Não é eterno'." "Foi a pior situação da minha vida, que me transformou em outra pessoa totalmente diferente. Veio muito mais maturidade, muito medo, dei uma pirada boa mesmo. Eu tinha uma sensação que ia perder uma pessoa a qualquer momento, ou que eu ia [morrer] a qualquer momento... Hoje, me sinto melhor do que qualquer outro momento. Comecei a ter amor comigo, paciência." Para Luiza, a companhia da namorada Marcela McGowan, médica e ex-participante do BBB, e da sua família foi essencial para atravessar o luto e para a volta aos palcos. "Mas o mais importante fui eu. Essa galera foi o meu suporte, mas acredito que [o importante] foi o dia que eu assumi pra mim que eu não tava legal. E isso não tem muito tempo", revelou. A cantora disse que conversa muito com amigos da indústria sobre a importância de se cuidar. "Entendo perfeitamente quando algum artista fala sobre [tirar uma pausa] porque é muito peculiar, é uma realidade que traz muitos privilégios mas tem seus ônus". Para ela, o mercado da música pode esgotar os artistas e eles podem perder a referência do que os faz bem. "É muito difícil você tirar o pé, principalmente quando você aumenta a proporção, você fica um pouco refém das contas que tem para pagar. Hoje, eu sei quantos shows preciso fazer para que isso não me adoeça". Começo como 'Alcione do sertanejo' Luiza Martins no g1 Ouviu Fábio Tito/g1 A cantora de 33 anos, que iniciou sua carreira em 2016 com a dupla Luiza & Maurílio, segue carreira solo desde 2022, após a morte de seu parceiro de palco. Entre os hits, estão “S de Saudade” e “Ponto Final”. Por sua voz potente, Luiza recebeu o apelido de “Alcione do sertanejo”. Ela revelou que um câncer de tireoide fez sua voz soar mais densa. Então, artistas como Ana Carolina, Alcione e Jorge, da dupla Jorge e Mateus, são algumas de suas principais inspirações. Ela disse que teve dificuldade com a recepção das pessoas à sua voz grave após o estouro da música "S de Saudade". "Eu fiquei muito arrasada. Aí eu comecei eu mesma a me zoar. Aí nunca mais me pegou". No mês passado, Luiza gravou seu DVD “Nostalgia Pura”, em Goiânia, com participações de Maria Cecília & Rodolfo, Luka, Wanessa e Solange Almeida. Luiza falou desse projeto, com repertório nostálgico, o que já era uma vontade da artista há muito tempo. "Tenho saudade de quando a gente não tinha tanta distração, não era bombardeado de tanta coisa ao mesmo tempo", contou. "Sempre me agarrei muito a vozes fortes. Eu tinha muita vergonha da minha voz, de uma voz que não é habitual para uma mulher", revelou a cantora. Ela disse ainda que escreveu uma música sobre uma viagem importante à Tailândia, com a companheira Marcela. "Sou muito apaixonada pela Tailândia... e pela Marcela. Foi muito importante, foi com ela. Ela que me proporcionou aquilo ali. Então, é uma música de amor". Luiza disse que precisou de uma pausa por causa da rotina exaustiva na carreira. "As pessoas pensam que a nossa vida é uma eterna festa. Não é assim. Você fica exausto, você não dorme direito. Eu não lembrava de ter férias que eu chamava de férias". Veja Mais

Micheli Machado perde bebê na reta final da gestação; atriz estava à espera da segunda filha com Robson Nunes

G1 Pop & Arte Segundo assessoria da atriz, Micheli precisou passar por uma cesárea de emergência após médicos constatarem ausência de batimentos cardíacos do feto. Micheli Machado perde bebê na reta final da gestação; atriz estava à espera da segunda filha com Robson Nunes Reprodução/Instagram Micheli Machado perdeu o bebê na reta final de sua gestação. A atriz estava à espera da segunda filha com o ator Robson Nunes. Segundo a assessoria de Micheli, "a atriz estava na reta final da gestação, que seguia de forma saudável e dentro do esperado, quando, na última sexta-feira (9), percebeu a ausência de movimentos do bebê. Ao chegar na maternidade e fazer exames emergenciais, foi constatada a ausência de batimentos cardíacos do feto, que já se encontrava sem vida." A assessoria ainda informou que Micheli precisou ser internada para passar por uma cesárea de emergência na manhã de sábado (10), para a retirada do bebê. "Neste momento de profunda dor, a família agradece as mensagens de carinho e pede orações para que sua anjinha faça a passagem de luz e em paz. Também pedimos respeito à sua privacidade para que possam enfrentar essa perda com serenidade, força e recolhimento que o momento exige", declarou a assessoria, em um comunicado publicado nas redes sociais nesta segunda-feira (12). Micheli e Robson se casaram em 2008, em São Paulo, após seis anos de namoro. Os dois são pais de Morena, de 13 anos. Initial plugin text Veja Mais

Xenia França expia dor de cotovelo de Herbert Vianna em duo com Tiago Iorc

G1 Pop & Arte Xenia França lança amanhã, 12 de maio, single com gravação inédita da balada ‘Quase um segundo’, revivida com Tiago Iorc Paola Vianna / Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ Uma das baladas mais belas e conhecidas do repertório da banda Paralamas do Sucesso, Quase um segundo foi composta por Herbert Vianna e apresentada pelo trio carioca no álbum Bora bora, de 1988. Desde então, a canção – standard contemporâneo da dor de cotovelo, composto por conta da sofrência de Herbert Vianna com o fim do relacionamento com Paula Toller – já ganhou registros fonográficos de Cazuza (1958 – 1990), Kledir Ramil, Simone, Leci Brandão, Gal Costa (1945 – 2022), LS Jack, Jay Vaquer, Virgínia Rosa e Luiza Possi. Amanhã, 12 de maio, Xenia França se junta a esse time de intérpretes com a edição de single em que a cantora aborda Quase um segundo com Tiago Iorc em gravação feita com produção musical de Lourenço Rebetez e da própria Xenia. A ideia da gravação surgiu porque a cantora já vinha dando voz á balada Quase um segundo em número de voz e piano do show Tudo sobre o amor (2024). A boa receptividade do número motivou a artista a gravar Quase um segundo em estúdio em single colaborativo com Iorc, feito em atmosfera íntima. Veja Mais

Backstreet Boys, Jota Quest, Iza e J Balvin são confirmados no The Town

G1 Pop & Arte Segunda edição do festival será de 6 a 14 de setembro, em São Paulo; a venda de ingressos para o público começa dia 27 de maio. Backstreet Boys, Jota Quest, Iza e J Balvin são confirmados no The Town Divulgação/Instagram Backstreet Boys, Jota Quest, Iza e J Balvin estão confirmados no The Town. O festival anunciou os nomes das quatro atrações na noite deste sábado. O evento acontece de 6 a 14 de setembro em São Paulo. A venda de ingressos para o público geral começa dia 27 de maio. Confira algumas das atrações divulgadas: Os Backstreet Boys estão de volta ao Brasil e tomam conta do palco Skyline no dia 12 de setembro. A boy band americana tem mais de trinta anos de carreira. No mesmo dia, os mineiros do Jota Quest abrem a programação do palco Skyline. No dia 14 de setembro, é a vez do colombiano J Balvin, vencedor de cinco prêmios Grammy Latino. A cantora Iza também se apresenta na mesma data. Essa será a segunda edição do The Town. O festival também terá shows de nomes como Katy Perry, Green Day, Sex Pistols, Iggy Pop e Bruce Dickinson. Leia também: The Town anuncia palco que terá espetáculo com mais de 120 artistas em cena Em 2025, o mapa do espaço terá mudanças com relação a 2023. Os palcos The One, Factory e São Paulo Square ganham novas localizações Divulgação / The Town Veja Mais

'Dix': perfis privados no Instagram são vistos como 'espaço sagrado' por jovens, dizem especialistas

G1 Pop & Arte Expressão ganhou ainda mais destaque após briga entre influenciadoras viralizar no TikTok. 'Daily' e 'PVD' são outros termos populares entre a Geração Z. O que é 'dix', termo citado em polêmica entre adolescentes no TikTok Uma polêmica tomou conta da internet e levantou a pergunta: o que é "dix"? Tudo começou quando Duda Guerra, de 17 anos, acusou Antonela Braga, de 16, de dar em cima de seu namorado, Benício — filho de Angélica e Luciano Huck — por meio do "dix" dele. A gíria "dix", usada por jovens para se referir a perfis privados nas redes sociais, ganhou destaque após a briga entre as influenciadoras viralizar no TikTok. Especialistas ouvidos pelo g1 explicam que, para a Geração Z, o "dix" é considerado um espaço íntimo, quase sagrado, reservado apenas para pessoas de muita confiança. Segundo a cyberpsicóloga Angelica Mari, o fenômeno mostra uma fragmentação da identidade digital. "Vemos usuários criando várias personas on-line para gerenciar diferentes aspectos de como se apresentam socialmente". "As contas principais, aquelas abertas para qualquer um seguir, podem projetar uma imagem idealizada, enquanto os perfis 'dix' permitem uma expressão mais autêntica e menos filtrada da pessoa", diz a especialista. O que significa 'dix' O que é 'dix', termo citado em polêmica entre adolescentes no TikTok Unsplash/Jesus Eca "Dix" é um termo ou gíria popular entre a Geração Z — jovens nascidos entre 1995 e 2010 — e se refere a um perfil de rede social, geralmente no Instagram, com acesso restrito. Nessas contas privadas, os usuários compartilham conteúdos pessoais apenas com um grupo muito seleto de amigos. O objetivo do "dix" é manter um espaço mais íntimo e reservado, onde é possível postar, por exemplo, desabafos sem a presença de familiares ou conhecidos mais distantes. 3 reflexões sobre a polêmica que envolve rivalidade feminina, proteção dos homens e superexposição nas redes A palavra é uma variação de "dixar" — uma forma informal de "deixar" — usada no sentido de "postar em off", ou seja, compartilhar algo de forma discreta e restrita, explica João Vitor Rodrigues, professor de marketing digital da ESPM. Segundo o professor, é importante entender que o "dix" vai muito além de um perfil fechado no Instagram. "É uma forma de mostrar que você não está disposto a compartilhar tudo com todo mundo. Esse jovem valoriza algum nível de privacidade e intimidade, algo que se divide apenas com os mais próximos", diz. Pessoa mexendo no celular MART PRODUCTION/Pexels Para a especialista em cyberpsicologia Angelica Mari, o caso dos adolescentes mostra como as redes sociais estão criando novos rituais de pertencimento e exclusão. "Ter acesso a uma conta 'dix' funciona como um símbolo de proximidade e confiança no universo digital. A tentativa de seguir esse perfil pode ter sido interpretada não apenas como curiosidade, mas como uma violação de um espaço considerado sagrado nas relações on-line”, explica. Segundo ela, a intensidade da reação dos adolescentes e o envolvimento de adultos — como no caso de Angélica, que se posicionou sobre o assunto — mostram como esses espaços digitais carregam um peso psicológico e emocional enorme, especialmente para a geração mais jovem, que cresceu imersa nas redes sociais. 'Daily' e 'PVD' Além do "dix", muitos vídeos no TikTok também mencionam o termo "daily", que se refere a um perfil, que ainda pode ser privado no Instagram, usado por jovens para compartilhar mais do seu dia a dia de forma mais exclusiva. Esses perfis também costumam ser nichados: alguns são dedicados apenas a dicas de maquiagem, outros a comentários sobre esportes, ou ainda apenas para dividir a rotina da pessoa. Também é comum ver jovens usando o termo "PVD" — uma abreviação de "privado" — para se referir a perfis que misturam características do "dix" com o "daily". LEIA TAMBÉM Entenda a polêmica Os apresentadores Luciano Huck e Angélica ao lado dos filhos Reprodução/Instagram A nora de Angélica e Luciano, a tiktoker Duda Guerra fez um post dizendo que a influenciadora Antonela Braga estava dando em cima de seu namorado, o Benício. Duda argumentou que Antonela pediu para seguir Benício em seu dix, ou seja, o Instagram privado do garoto. A outra tiktoker disse: "Só queria seguir ele porque me deu curiosidade. Ele é filho de gente famosa. Isso não quer dizer que eu estava dando em cima dele, mas ela quis tirar proveito da situação para se aproximar de pessoas que dariam mais engajamento para ela". Desde então, as duas trocaram vários ataques no TikTok. A apresentadora Angélica se pronunciou sobre uma polêmica envolvendo os adolescentes. Nesta quarta-feira (7), ela postou um texto dizendo ter sido "doloroso" acompanhar a confusão entre eles. "Crescer hoje, sob o julgamento constante das redes, é muito mais difícil [do que no passado]. A lógica da aprovação instantânea, os ataques anônimos, a pressão para parecer sempre certo diante de milhares de pessoas... Tudo isso pesa demais para quem ainda está construindo sua identidade", escreveu Angelica. Influenciadora viraliza ao simular parto de bebê Reborn Como usar o ChatGPT para gerar imagens digitais a partir de esboços feitos à mão Brasileiros treinam inteligência artificial para abordar temas como racismo e nazismo Veja Mais

System of a Down mistura rock com política e segue na ativa, mesmo com divergências na banda

G1 Pop & Arte Grupo está em turnê pelo Brasil neste mês. Letras trazem críticas contundentes às guerras, especialmente envolvendo conflitos na Armênia, país de ascendência dos integrantes. System of a Down relaciona o rock com a política O System of a Down está no Brasil com a turnê "Wake Up! ". A primeira apresentação da banda americana foi nesta terça-feira (6) em Curitiba. No meio do show, milhares de pessoas formaram, com a ajuda da lanterna dos celulares e papeis coloridos, as cores da bandeira da Armênia: o vermelho, o laranja e o azul. O objetivo dos fãs foi homenagear os integrantes da banda, com ascendência armênia. Por esse motivo, eles trazem em muitas das letras das músicas críticas de cunho político, especialmente sobre conflitos envolvendo a região no Cáucaso. Nesta quinta (8), o grupo — que mistura metal e música armênia, e é considerado referência no estilo nu metal, — tocou no Rio. Outras três apresentações estão previstas para São Paulo, nos dias 10, 11 e 14 de maio. ➡️E, sim, o System of a Down tem tudo a ver com política, em vários aspectos (leia mais abaixo). Eles fazem questão de cantar sobre o genocídio armênio — que terminou com a morte de 1,5 milhão de pessoas no contexto da 1ª Guerra Mundial. Além disso, lançaram dois singles para denunciar "crimes de guerra" do Azerbaijão em 2020. O grupo ainda aborda a política em diferentes contextos: capitalismo e globalização; consumismo e propaganda; manipulação por política e religiões; desigualdade social e mudanças climáticas; entre outros. System of a Down Divulgação Serj Tankian, o vocalista da banda, além de multi-instrumentista, é pintor, escritor e ativista. Frequentemente está envolvido em documentários sobre o assunto, faz participação no noticiário e em reportagens sobre conflitos contemporâneos como a guerra na Faixa de Gaza. O g1 entrevistou Serj em 2021, após o lançamento de duas novas faixas que, segundo ele, denunciavam a "catástrofe humanitária" na guerra na Armênia. Serj Tankian: rock, ativismo e System of a Down Na ocasião, ele também falou sobre o ativismo no rock. O lançamento das músicas marcou uma breve reunião da banda depois de 15 anos de hiato. Divergências entre os membros Agora, a banda está reunida de novo para a turnê que, ao todo, passará por cinco países. No entanto, não há previsão de novos álbuns para os fãs. O último foi lançado em 2005. A política também causou divergências entre os integrantes. O baterista da banda, John Dolmayan, já manifestou apoio a Donald Trump e se definiu como conservador. Serj está mais alinhado com os democratas e se diz progressista. Recentemente, os dois protagonizaram um debate público nas redes sociais. No palco, seguem unidos pelo System of a Down. Veja Mais

Alcione se situa entre a tristeza e a alegria no repertório do primeiro álbum de músicas inéditas em cinco anos

G1 Pop & Arte Artista grava ‘Evidências’ no disco em que também canta sambas de Arlindo Cruz e Zeca Pagodinho. Alcione lança hoje, 9 de maio, álbum gravado com produção musical e arranjos de Alexandre Menezes Vinicius Mochizuki / Divulgação ♫ OPINIÃO SOBRE DISCO Título: Alcione Artista: Alcione Cotação: ★ ★ 1/2 ♬ Para cantora habituada a lançar disco com 14 faixas, o álbum intitulado Alcione e lançado hoje, 9 de maio, chega quase a soar como EP por alinhar somente oito músicas. Trata-se do primeiro álbum de músicas inéditas da artista desde Tijolo por tijolo (2020), disco apresentado há cinco anos com a mesma oscilação que pauta o atual álbum Alcione, gravado com produção musical e arranjos de Alexandre Menezes. Aos 77 anos, Alcione já personifica entidade na música brasileira. Qualquer crítica feita ao repertório da artista faz eco somente fora do círculo de milhões de admiradores dessa grande cantora da cor e do gosto de um Brasil miscigenado que idolatra ídolos da MPB com a mesma devoção com que celebra vozes do pagode romântico e astros sertanejos. Aliás, é sintomático que, entre as oito faixas do álbum Alcione, haja a abordagem de um dos maiores sucessos do universo sertanejo, Evidências (José Augusto e Paulo Sérgio Valle, 1989), grande composição lançada na voz de Leonardo Sullivan, mas associada para sempre ao canto anasalado de Chitãozinho & Xororó desde que a dupla reapresentou a música em álbum de 1990. E não é que a gravação de cinco minutos e 20 segundos de Alcione, com coro e teclados predominantes no arranjo, escancara que Evidências é música com a cara da Marrom, que muitas vezes encarnou no repertório a mulher apaixonada e submissa ao homem amado? Não fosse Evidências uma música já tão batida, o hino sertanejo poderia até virar hit na voz de Alcione. Outra regravação – essa mais surpreendente – é a de Não penso em mais nada (2014), parceria de Arlindo Cruz e Junior Dom lançada no último álbum solo de Arlindo, Herança popular (2014). Com jeito de pagode romântico, Não penso em mais nada é um dos sambas mais apaixonados da extensa obra de Arlindo Cruz e recai feliz na voz de Alcione. Por espantar a tristeza recorrente na parcela romântica do repertório de Alcione, a composição de Arlindo se afina com Ninguém é mais feliz do que eu (Fred Camacho, Cassiano Andrade e Fabrício Fontes), samba inédito em que Alcione celebra o prazer de estar ao lado de um “garoto travesso” – personificação do “garoto maroto” de 1987 – em gravação que culmina com improvisos vocais em que a cantora oferece lampejos da habilidade como brilhante domadora de ritmo, cantora de grande musicalidade, até por também ser instrumentista competente no toque do trompete. Gravado no estúdios da gravadora carioca Biscoito Fino pelo engenheiro de som Lucas Ariel e mixado e masterizado por: Alberto Vaz (Nashville, Tennessee, EUA), o álbum Alcione oferece amostra de (quase) tudo o que Alcione gosta de cantar – de bom e de ruim – e quem conhece o gosto da artista saberá entender e justificar as escolhas deste disco de repertório irregular. Se faltou faixa dedicada ao Maranhão, Aonde eu puder cantar (Arlindinho, Inácio Rios e Igor Leal) cita o tambor de mina do estado natal de Alcione em letra que soa como um testemunho de fé da artista no ofício de cantar aonde o povo está. Entre a alegria e a tristeza, a cantora apresenta Por esses olhos seus – mediano e melancólico samba quase canção de Zeca Pagodinho em parceria com Fred Camacho – e tenta reanimar o espirito de A loba (Paulinho Resende e Juninho Penalva, 2001) com Não mexe comigo (Igor Leal e Thiago Servo), música insossa, mas apelativa, apresentada em 3 de abril como segundo single do álbum Alcione. O primeiro single, Marra de feroz (2024), saiu em julho do ano passado e resultou sem força para propagar a necessária pauta identitária do respeito à mulher, em que pesem a assinatura de Xande de Pilares, parceiro de Gilson Bernini e Helinho do Salgueiro no samba. Das três faixas já previamente conhecidas do álbum Alcione, a melhor é Mar de segredos (Nani Palmeira e Reno Duarte), samba-canção gravado pela cantora para a trilha sonora da novela Garota do momento (Globo, 2024 / 2025) para ser o tema do ex-casal Raimundo (Danton Mello) e Lígia (Palomma Duarte). Ao mergulhar em Mar de segredos com densidade, Alcione faz emergir onda de ressentimentos amorosos em gravação que merece ser ouvida além do universo de seguidores da novela das 18h. Mar de segredos se eleva na voz de Alcione porque a cantora é vocacionada tanto para cantar as alegrias da paixão quanto “os momentos tristes de solidão” de que fala a letra da música. É entre a alegria e a tristeza – com todos os sentidos carregados por essas duas palavras – que a Marrom se situa no álbum Alcione, ciente de que a voz dela já paira acima do bem e do mal na música brasileira. Capa do álbum ‘Alcione’ Vinicius Mochizuki Veja Mais

The Town anuncia palco que terá espetáculo com mais de 120 artistas em cena

G1 Pop & Arte Estarão em cena no The Tower Experience a Orquestra Sinfônica Heliópolis, 40 bailarinos dirigidos por Mariana Barros, 20 cantores de coral e os DJs Victor Lou, GBR, Cat Dealers, Dubdogz, Liu e ANNA. Imagem simula novo palco do The Town Divulgação O The Town ganhou outro palco, o The Tower Experience. A novidade foi anunciada pela organização do festival, na noite desta quinta-feira (8). A próxima edição do evento acontecerá nos dias 6, 7, 12, 13, e 14 de setembro, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. O novo palco sediará espetáculos com mais de 120 artistas em cena. A ideia é realizar performances lúdicas, com uma mistura de fantasia e realidade. Estarão em cena no The Tower Experience a Orquestra Sinfônica Heliópolis, 40 bailarinos dirigidos por Mariana Barros, 20 cantores de coral e os DJs Victor Lou, GBR, Cat Dealers, Dubdogz, Liu e ANNA. Além do The Tower Experience, o festival desse ano terá pela primeira vez o palco Quebrada, que será voltado à música brasileira e trará nomes como MC Hariel, Black Pantera, Kayblack e Criolo. A edição terá ainda os shows de Katy Perry, Mariah Carey, Green Day e Iggy Pop. A venda dos ingressos começa no dia 27 de maio, na plataforma da Ticketmaster Brasil, ao meio-dia. Veja Mais

James Foley, diretor de 'Cinquenta Tons Mais Escuros', morre aos 71 anos

G1 Pop & Arte Diretor tinha câncer no cérebro e morreu enquanto dormia, no início desta semana. O cineasta James Foley em vídeo do canal ScreenSlam Reprodução/YouTube Morreu o cineasta americano James Foley, aos 71 anos. Sua morte foi noticiada pelo site americano The Hollywood Reporter, na tarde desta quinta-feira (8). Foley morreu "pacificamente enquanto dormia no início desta semana, após anos de luta contra um câncer no cérebro", afirmou um representante do diretor. O cineasta é conhecido por dirigir filmes como "Quem é Essa Garota?" (1987), "O Sucesso a Qualquer Preço" (1992), "Cinquenta Tons Mais Escuros" (2017) e "Cinquenta Tons de Liberdade" (2018). Ele também dirigiu vários videoclilpes de Madonna, entre eles estão "Papa Don't Preach", "Dress You Up" e "Who's That Girl". Na TV, Foley esteve à frente de episódios de "House of Cards", "Hannibal", "Twin Peaks" e "Wayward Pines". O cineasta deixa três irmãos e um sobrinho. Veja Mais

Julia Mestre alinha referências com coesão em álbum que celebra a disco music e o pop da década de 1980

G1 Pop & Arte O melhor título da discografia solo da cantora da banda Bala Desejo ecoa Rita Lee, tem fala de Marina Lima e exala sensualidade romântica na pista. Julia Mestre lança o terceiro álbum solo, ‘Maravilhosamente bem’, com 11 faixas e repertório essencialmente inédito e autoral Gabriel Galvani / Divulgação ♫ OPINIÃO SOBRE DISCO Título: Maravilhosamente bem Artista: Julia Mestre Cotação: ★ ★ ★ 1/2 ♬ Há no terceiro álbum solo de Julia Mestre – Maravilhosamente bem, no mundo digital a partir de hoje, 8 de maio – as mesmas referências que pautaram os antecessores Arrepiada (2023) e Geminis (2019). Só que, enquanto essas influências ficaram dispersas em Arrepiada, disco embaçado pela falta de unidade, elas soam harmonizadas no terceiro álbum solo da cantora e compositora carioca, integrante da banda Bala Desejo. Julia Mestre alinha com coesão as boas referências da artista – sobretudo a obra mais pop de Rita Lee (1947 – 2023) – ao longo das 11 faixas de Maravilhosamente bem, álbum em que a artista celebra o pop sintetizado da década de 1980, com ênfase na disco music. Basta ouvir a introdução da música-título Maravilhosamente bem (Julia Mestre) para perceber que a artista se joga na pista em que já se esbaldaram divas como Donna Summer (1948 – 2012) e a própria Rita Lee, cujo pop feito com Roberto de Carvalho ecoa especialmente forte em Sou fera (Julia Mestre) – faixa que anunciou o álbum em single editado em 30 de janeiro – e no arranjo da balada Pra lua (Julia Mestre, Gabriel Quinto, Gabriel Quirino e João Moreira), faixa que exala sensualidade. Essa sensualidade também está entranhada em Vampira (Rey Reyes, 1992), música em espanhol escolhida para ser a segunda amostra do álbum em single lançado em 3 de abril. Composição de autoria do porto-riquenho Rey Reyes (1970 – 2021), cantor que integrou o grupo Menudos, Vampira é a única música fora do trilho autoral seguido por Julia Mestre no álbum Maravilhosamente bem, ressurgindo em versão mais introspectiva do que a do autor. Da própria lavra, a cantora também regrava Sentimento blues (2021), parceria da artista com Danilo Cutrim e Jean Charnaux, integrantes do duo daBossa. Julia refina Sentimento blues em registro mais sedutor do que a gravação original, com direito a cordas orquestradas por Alexandre Queiroz. A unidade do álbum Maravilhosamente bem é resultado da azeitada produção musical orquestrada pela própria Julia Mestre com Gabriel Quinto (guitarras e violões), Gabriel Quirino (piano elétrico e sintetizadores) e João Moreira (baixo). O quarteto consegue que o repertório tenha liga. Na costura desse repertório, o efeito dançante do pop disco Veneno da serpente (Julia Mestre e Gabriel Quinto) se afina com o interlúdio vocalizado Canto da sereia (Julia Mestre e Gabriel Quinto). Em essência, as faixas de pista se harmonizam e por vezes até se ambientam na atmosfera íntima que regula músicas como a balada Seu romance, parceria de Julia Mestre com Tom Veloso antecedida no álbum por Interlúdio dos amantes (Julia Mestre, Gabriel Quinto e Alexandre Queiroz), vinheta orquestral de 45 segundos. Dentro do mosaico de referências oitentistas, faz todo sentido a aparição de Marina Lima como convidada de Marinou, Limou, faixa que embute falas dessa artista referencial que falava de sexo com naturalidade nos anos 1980. Creditada como uma das autoras da música, assinada em parceria com Julia e Gabriel Quinto, Marina Lima soa à vontade na pista de Julia Mestre por ser uma das mais completas traduções do pop feito nos anos 1980 com feminilidade sensual – e essa é a matéria-prima de Maravilhosamente bem. No arremate do disco, Cariñito (Julia Mestre) corrobora a atmosfera de sensualidade romântica que envolve o terceiro e melhor álbum solo de Julia Mestre. Capa do álbum ‘Maravilhosamente bem’, de Julia Mestre Gabriel Galvani Veja Mais

Grammy por engano: cantor recebe prêmio que era para produtor de Xande de Pilares e tenta devolver; entenda

G1 Pop & Arte Artista, que também é compositor, diz que tentou por duas vezes avisar a organização sobre o erro, mas o prêmio chegou mesmo assim. Após postar vídeo à procura do real premiado, Igor Oggy recebeu mensagem de Xande: 'Seu caráter e honestidade te fazem um cara gigante!.' Cantor 'ganha' prêmio Grammy Latino que era da equipe de Xande de Pilares por engano no RJ O cantor e compositor Igor Oggy usou as redes sociais nesta quarta-feira (7) para explicar que “ganhou” um Grammy Latino por engano e fazer um apelo para encontrar o real vencedor. “O Grammy latino do cara está aqui comigo e eu preciso entregar essa beldade a ele. Por mais que seja o meu sonho, não é meu, não me pertence”, disse em vídeo postado nas redes sociais. O artista, que é de Petrópolis, explicou que se inscreveu como membro na Academia Latina da Gravação, que é a forma de submeter obras para avaliação do Grammy, no ano passado. Para a inscrição, o nome de batismo é solicitado. No caso de Igor Oggy, ele colocou Igor Ferreira, seguido do nome artístico. O nome é o mesmo de um produtor de um álbum "Xande Canta Caetano", de Xande de Pilares, premiado na categoria Melhor Álbum de Samba/Pagode no Grammy Latino. Cantor nem abriu o Grammy Latino que não era dele Arquivo pessoal Ele afirma que percebeu a confusão quando, pouco depois, recebeu uma mensagem de parabéns pela indicação e reparou na categoria "Melhor Disco de Samba/Pagode". Oggy canta Pop e R&B e não participou do álbum de Xande. Dois avisos ao Grammy, mas não adiantou Um dos produtores da obra realmente indicada também se chama Igor Ferreira. Ao perceber que eram homônimos, Oggy enviou um email para a organização, que respondeu pedindo desculpas pela confusão e afirmando que entraria em contato com o produtor correto. Depois, o artista recebeu uma nova mensagem de parabéns por ter ganhado a premiação. Novamente, ele conta ter relatado para a organização de que se tratava do Igor errado. Cantor Igor Oggy Reprodução/Victor Carvalho Ainda assim, no fim de abril, ele recebeu um aviso de que havia uma encomenda a caminho da casa dele vindo dos Estados Unidos. O apelo para encontrar o Igor correto funcionou em menos de 2 horas: “obrigado pelo cuidado, irmão, pelo visto está em boas mãos”, escreveu o produtor. Xande agradece Depois, o próprio Xande de Pilares comentou: “Deus te abençoe sempre irmão! O seu caráter e honestidade te fazem um cara gigante brother! Se depender de mim, da minha fé, e de minhas orações, você vai ser o cara. Parabéns e muito obrigado”. Nos comentários, os amigos não deixaram de lembrar um verso do Xande. Um jovem comentou: “Como diz Xande "É Deus quem aponta a estrela que tem que brilhar!" Vai que ele mandou apontar via FedEx”. Cantor 'ganha' prêmio Grammy Latino que era da equipe de Xande de Pilares por engano no RJ Arquivo pessoal Veja Mais

Globo de Ouro anuncia categoria de Melhor Podcast para 2026

G1 Pop & Arte Segundo organização do prêmio, nova categoria reflete a crescente influência do formato na indústria do entretenimento. Cerimônia acontece no dia 11 de janeiro de 2026. A atriz brasileira Fernanda Torres posa com o prêmio de Melhor Performance de Atriz em Filme – Drama por 'Ainda Estou Aqui' na sala de imprensa durante a 82ª edição anual do Globo de Ouro no hotel Beverly Hilton, em Beverly Hills, Califórnia Robyn Beck/AFP O Globo de Ouro está expandindo seu reconhecimento no mundo do entretenimento ao anunciar uma nova categoria de premiação para o Melhor Podcast do Ano. A novidade será introduzida na 83ª edição da cerimônia, marcada para 11 de janeiro de 2026. Helen Hoehne, presidente do Globo de Ouro, destacou a importância dos podcasts como um meio poderoso de compartilhar narrativas e construir comunidades globais. "Estamos empolgados em reconhecer novas formas de contar histórias," afirmou ela. A categoria incluirá tanto podcasts em áudio quanto em vídeo, e os 25 podcasts mais populares serão elegíveis, com seis finalistas sendo nomeados. As diretrizes específicas de elegibilidade serão divulgadas nas próximas semanas. Essa iniciativa reflete a crescente influência dos podcasts na indústria do entretenimento, com audiências globais projetadas para superar 600 milhões em 2026. Veja Mais

Alaíde Costa canta a dramática sinfonia do desamor em álbum com o repertório menos conhecido de Dalva de Oliveira

G1 Pop & Arte Disco ‘Uma estrela para Dalva’ abre os festejos dos 90 anos da artista carioca, plena no canto de sambas-canção embebidos em tristezas e ressentimentos. Alaíde Costa (à direita) faz inventário de dores de amores em álbum em que joga luz sobre músicas menos conhecidas do repertório de Dalva de Oliveira (1917 – 1972) Reprodução (Dalva de Oliveira) / Murilo Alvesso (Alaíde Costa) / Montagem g1 ♫ OPINIÃO SOBRE DISCO Título: Uma estrela para Dalva Artista: Alaíde Costa Cotação: ★ ★ ★ ★ ★ ♬ O álbum Uma estrela para Dalva reacende a alma musical de Alaíde Costa sem o hype oportuno de discos recentes que ampliaram a visibilidade da artista carioca com repertório inédito, mas nem sempre afinado com a cantora. Álbum que abre os festejos dos 90 anos da cantora, a serem comemorados em 8 de dezembro, Uma estrela para Dalva é em essência um disco de magoados sambas-canção em que Alaíde faz o inventário de cicatrizes e dores de amores ao dar voz ao repertório de Dalva de Oliveira (5 de maio de 1917 – 30 de agosto de 1972), estrela da era do rádio cujos agudos irradiavam a agonia lancinante do abandono, do ciúme e da traição. É nesse universo aflitivo que as luminosidades de Alaíde Costa e Dalva de Oliveira se afinam neste disco produzido com heroísmo e independência por Thiago Marques Luiz para realizar o desejo da própria Alaíde, amiga de Dalva nos anos 1950 e admiradora de um repertório que conhece a fundo. A propósito, a seleção de repertório – feita pela própria Alaíde com colaborações de Hermínio Bello de Carvalho e Cervantes Sobrinho – contribui para dar relevo ao álbum por extrapolar a seara dos sucessos. Há, claro, músicas conhecidas, caso de Errei, sim (Ataulfo Alves, 1950), revivida por Alaíde com o toque apropriadamente dramático do piano de Antonio Adolfo. Mas há, sobretudo, pérolas raras que saem do baú no canto denso de Alaíde, caso de Tatuado (Klecius Caldas e Armando Cavalcanti, 1957) – samba-canção escolhido acertadamente para abrir o disco, em gravação que junta Alaíde com o toque lapidar do piano de Zé Manoel – porque contabiliza as marcas de dor espalhadas no corpo e na alma de quem sofreu a vida toda por amar sem ser amado na mesma proporção. No mundo a partir de sexta-feira, 9 de maio, em edição da gravadora Deck, Uma estrela para Dalva é álbum vocacionado para Alaíde Costa porque, embora a cantora também seja associada à suavidade da bossa nova, Alaíde é uma intérprete que, a julgar pelo repertório, veio andando sozinha, cheia de mágoa, pelas estradas de um caminho sem fim. Não, ninguém chega a morrer de amor no cancioneiro reabilitado pela cantora ao longo das 17 faixas deste disco longo, mas sem firulas, que junta a intérprete com um grande instrumentista diferente – geralmente um pianista ou um violonista – a cada uma dessas 17 faixas que soam sem erros, unificadas pelo canto e a alma da artista. Só que a morte acontece em vida, corroída pelo ressentimento e o ódio motivados pela traição, assunto de Há um Deus (Lupicínio Rodrigues, 1957), música cantada por Alaíde com o piano de Vitor Araújo. Se Segundo andar (Alvarenga e Ranchinho, 1950) arranha o céu do sofrimento com o moralismo romântico que associa pobreza à felicidade, em gravação que une a cantora com Filó Machado (violão) e Léa Freire (flauta), o samba-canção Bom dia (Herivelto Martins e Aldo Cabral, 1942) cumprimenta a tristeza pela partida sem aviso prévio do ser amado em registro que marca o reencontro de Alaíde com Guinga, grandioso ao violão na gravação que ultrapassa seis minutos e que inclui solo do músico. Nesse mosaico de amores-quase-tragédias como o de Fim de comédia (Ataulfo Alves, 1952), faixa que tem o toque preciso do pianista André Mehmari, paira monstruosa em Teus ciúmes (Lacy Martins e Aldo Cabral, 1935) a sombra de um coração dilacerado pelo sentimento de posse que move o samba-canção em gravação que une a cantora com o pianista Cristovão Bastos. Se o álbum fosse editado em LP (formato ao qual deverá chegar no segundo semestre com 12 das 17 faixas), as dores seriam suavizadas no lado A somente pela oração terna feita por Alaíde com Maria Bethânia em Ave Maria no morro (Herivelto Martins, 1942) e com as sagradas sete cordas do violão de João Camarero. Para além da perfeição artística de Uma estrela para Dalva, é justo elogiar a mixagem de Vitor Farias e a masterização de Fábio Roberto, ambas exemplares e importantes para que o som do disco soasse límpido como o canto de Alaíde Costa e os toques dos músicos. Essa precisão técnica é fundamental para a apreciação de faixas como El dia que me quieras (Carlos Gardel e Alfredo Le Pera, 1934), standard portenho que Alaíde canta como tango – no (com)passo inventivo do fraseado do piano de Amaro Freitas – com fidelidade ao espírito do registro original, e não na habitual cadência do bolero em que foi transformado o tema argentino. Corpos estranhos na arquitetura camerística do disco, as programações inseridas por Yuri Queiroga no registro do samba Sebastiana da Silva (Rômulo Paes, 1951) quebram o clima dramático em gravação na qual aparece a única guitarra do álbum, tocada por Roberto Menescal na faixa encerrada com sagaz citação vocal da marcha-rancho Máscara negra (Zé Kétti e Pereira Matos, 1967), sucesso da fase crepuscular da carreira de Dalva. Na sequência, o medley com Tudo acabado (J. Piedade e Oswaldo Martins, 1950) e Neste mesmo lugar (Klecius Caldas e Armando Cavalcante, 1956) restabelece o tom dramático do álbum em gravação que traz Roberto Sion ao piano e ao saxofone. Faixa feita com o piano de Itamar Assiere, Estrela do mar (Marino Pinto e Paulo Soledade, 1952) ilumina a total afinidade entre o canto de Alaíde e o repertório de Dalva de Oliveira. Afinidade até óbvia porque, a rigor, o universo musical das duas cantoras é similar. Como Alaíde, poucas cantoras sabem dizer com autenticidade os versos de A grande verdade (Luís Bittencourt e Marlene, 1951), faixa com o violão de Gabriel Deodato e o canto de Edson Cordeiro, hábil na evocação do canto de Dalva em breves e luxuosas intervenções na faixa. Assim como enfatiza o martírio de Distância (Marino Pinto e Mário Rossi, 1953), em gravação com o piano de Gilson Peranzzetta, Alaíde Costa puxa a mágoa do fundo da rede de intrigas que impulsiona Segredo (Herivelto Martins e Marino Pinto, 1947) e Calúnia (Marino Pinto e Paulo Soledade, 1951), músicas reunidas em medley gravado com o pianista Alexandre Vianna. No canto mais fundo dessa rede de infelicidade, o coração palpita desiludido pela dor de Mentira de amor (Lourival Faissal e Gustavo de Carvalho, 1950), música gravada por Alaíde com o piano de José Miguel Wisnik. E, no fim, vem o cessar-fogo amoroso. É quando Alaíde Costa hasteia Bandeira branca (Max Nunes e Laércio Alves, 1969), pedindo paz no compasso dessa marcha lenta e doída em que reaparece o piano de Amaro Freitas, dando o toque dramático que arremata Uma estrela para Dalva. É o fecho esteticamente feliz de álbum em que a luminosidade de Alaíde Costa se encontra com a eternidade de Dalva de Oliveira nesse songbook de valor perene que atravessará o tempo como o testemunho da grandeza dessas intérpretes irmanadas no canto da dramática sinfonia do desamor. Capa do álbum ‘Uma estrela para Dalva’, de Alaíde Costa Murilo Alvesso com arte de Leandro Arraes Veja Mais

Majur saúda orixás nos 16 temas em iorubá do terceiro álbum, ‘Gira mundo’

G1 Pop & Arte A cantora e compositora baiana Majur lança o terceiro álbum, Gira mundo’, às 21h de 14 de maio Ladeira / Lucas Marinho / Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ Quando lançou o primeiro álbum há sete anos, Ojunifé (2018), Majur abriu o disco com Agô, faixa em que disse, na língua iorubá, a frase “Lati kori agbara dos orixás”, cujo significado em português era “Eu canto o poder dos orixás”. No terceiro álbum, Gira mundo, programado para ser lançado às 21h de 14 de maio, a artista baiana reforça esse canto com o poder da fé. Neste disco, gravado por Majur na Bahia sob direção musical de Ícaro Sá e Ícaro Santiago, a cantora e compositora dá voz, em iorubá, a 16 temas compostos para saudar os orixás. O repertório do disco foi formatado em estúdio com o que a artista qualifica como “estética afropop contemporânea”, harmonizando atabaques, clarins, baixo acústico e piano na moldura orquestral dos arranjos. No entender de Majur, o álbum Gira mundo fecha trilogia que abarca também o disco anterior da cantora, Arrisca (2023), lançado há dois anos. O foco inicial do álbum Gira mundo reside na faixa Iroko, batizada com vocábulo que significa tempo no idioma afro-brasileiro do Candomblé, religião de Majur. ♪ Eis, na disposição das faixas no disco Gira mundo, os 16 temas cantados em iorubá por Majur no terceiro álbum da artista: 1. Bará 2. Ogum 3. Odé 4. Ossain 5. Obaluayê 6. Oxumarê e Ewá 7. Xangô e Ayrá 8. Iroko 9. Logun Edé 10. Oxum 11. Oyá 12. Obá 13. Yemanjá 14. Nanã 15. Ibeji 16. Oxalá Veja Mais

Met Gala 2025: Damson Idris transforma look na chegada do evento

G1 Pop & Arte Ator britânico vestiu um macacão de Fórmula 1 customizado da Tommy Hilfiger, além de um capacete com 20 mil cristais Swarovski. Met Gala 2025: Damson Idris transforma look na chegada do evento Damson Idris chamou a atenção ao chegar no Met Gala 2025 na noite desta segunda-feira (05). Segundo a revista “Elle”, o ator britânico estava vestindo um macacão de Fórmula 1 customizado pela grife Tommy Hilfiger e para completar o look, usou um capacete com 20 mil cristais Swarovski. A revelação aconteceu quando Idris rasgou seu traje de corrida e revelou um terno vermelho, alinhado com o dress code do evento. O ator se tornou embaixador da marca Tommy Hilfiger em 2023 — mesmo ano em que foi escalado ao lado de Brad Pitt para o filme "Fórmula 1". Damson Idris transforma look na chegada do evento REUTERS/Mario Anzuoni Leia também: Met Gala 2025: veja os looks dos convidados Melhores looks têm Doechii de poderosa chefona, Doja Cat de diva chique e Bad Bunny de 'DtMF' O Met Gala 2025 teve como código de vestimenta "tailored for you" (feito sob medida para você, em tradução livre.) e celebra a nova exposição do Costume Institute, cujo tema é "Superfine: Tailoring Black Style" (Superfino: alfaiataria do estilo negro, também em tradução livre). Essa é a primeira exposição do Costume Institute em mais de duas décadas focada exclusivamente em moda masculina. É inspirada no livro "Slaves to Fashion: Black Dandyism and the Styling of Black Diasporic Identity", de Monica L. Miller, de 2009. O piloto de Fórmula 1 Lewis Hamilton, os cantores Pharrell Williams e A$AP Rocky, o ator Colman Domingo e jogador de basquete LeBron James são os copresidentes desta edição. Met Gala 2025: Damson Idris transforma look na chegada do evento REUTERS/ Mario Anzuoni Damson Idris transforma look na chegada do evento REUTERS/ Mario Anzuoni Confira os melhores looks do Met Gala 2025 Veja Mais

Julgamento de Diddy: promotores alegam que rapper pediu para prostituta urinar na ex

G1 Pop & Arte Segundo o jornal ‘The New York Times’, a acusação afirmou que o incidente aconteceu durante 'freak offs', como ficaram conhecidos os momentos pós-festa de P. Diddy. Sean 'Diddy' Combs. Mark Von Holden/Invision/AP Os promotores federais e advogados começaram a fazer suas declarações iniciais no julgamento de Sean "Diddy" Combs nesta segunda-feira (12). De acordo com o jornal “The New York Times”, Emily Johnson, procuradora assistente dos EUA, descreveu um incidente envolvendo o rapper e a ex-namorada Casandra "Cassie" Ventura. A acusação afirma que Casandra participou de "freak offs", como ficaram conhecidos os momentos pós-festa de P. Diddy. Segundo Johnson, em uma delas, o rapper pediu para que uma prostituta urinasse na boca da ex, fazendo com que Casandra ficasse sufocada. Ainda de acordo com a promotoria, apesar de Cassie ter concordado, "era algo que ela não queria fazer". Sean 'Diddy' Combs era violento com Cassie Ventura, dizem advogados do rapper Documentário traz imagens inéditas e depoimentos de vítimas do rapper Sean Combs e Cassie Ventura em 2018 Angela Weiss / AFP As acusações contra Diddy Combs é acusado de conspiração para extorsão, tráfico sexual por força, fraude ou coerção e transporte para prostituição. Ele se declarou inocente. Os supostos crimes abrangem o período de aproximadamente 2004 a 2024. Duas das acusações foram adicionadas um mês antes do julgamento. A acusação afirma que ele coagiu e abusou de mulheres durante anos com a ajuda de uma rede de associados e funcionários, enquanto silenciava as vítimas por meio de chantagem e violência, incluindo sequestro, incêndio criminoso e agressões físicas. Os promotores alegam que ele usou seu "poder e prestígio" como astro da música para induzir vítimas femininas a performances sexuais drogadas e elaboradamente produzidas com profissionais do sexo em eventos apelidados de "freak offs". Os promotores revelaram, pouco antes do julgamento, que Combs rejeitou um acordo judicial que poderia significar uma pena mais leve do que uma condenação. Eles não divulgaram os termos do acordo proposto. Sean 'Diddy' Combs: veja tudo o que se sabe sobre o julgamento do rapper As testemunhas e as provas contra Diddy Sem identificá-las publicamente, os promotores disseram que quatro das acusadoras de Combs testemunharão no julgamento. A promotoria poderá exibir ao júri um vídeo de segurança de Combs espancando e chutando uma de suas acusadoras, a cantora de R&B Cassie, no corredor de um hotel de Los Angeles em 2016. Os advogados de Diddy devem argumentar no julgamento que o governo está distorcendo a atividade sexual consensual entre adultos. Eles também já declararam que duas das namoradas de longa data de Combs trouxeram voluntariamente um trabalhador do sexo para o relacionamento deles. Cassie, cujo nome legal é Cassandra Ventura, foi a parceira romântica de Combs, que teve idas e vindas, por mais de uma década. Seu processo de 2023 contra Combs, alegando anos de abuso, incluindo estupro, deu início ao escrutínio que eventualmente levou ao seu processo. Os principais envolvidos no julgamento O julgamento está sendo realizado no tribunal do Juiz Distrital dos EUA, Arun Subramanian. A equipe de acusação é composta por oito procuradores-assistentes dos EUA, sete deles mulheres. Entre eles, está Maurene Ryan Comey, filha do ex-diretor do FBI, James Comey. Ela estava entre os promotores no julgamento de Ghislaine Maxwell, condenada por atrair adolescentes para serem abusadas sexualmente por Jeffrey Epstein. A equipe de sete advogados de defesa de Combs é liderada pelo advogado de Nova York Marc Agnifilo, que, juntamente com sua esposa Karen Friedman Agnifilo, também defende Luigi Mangione, o homem acusado do assassinato do CEO da UnitedHealthcare. Também faz parte da equipe de defesa o advogado Brian Steel, que representou Young Thug antes do rapper se declarar culpado das acusações de envolvimento com gangues, drogas e armas de fogo. Comparecimento de Diddy ao tribunal Combs, de 55 anos, está detido em uma penitenciária federal no Brooklyn desde sua prisão em setembro. Seu cabelo, antes preto, agora está quase completamente grisalho, pois tingimento não é permitido no centro de detenção. Combs, que tinha sua própria grife, usou uniformes amarelos da prisão em audiências pré-julgamento. Mas, para o julgamento, o juiz disse que ele pode ter até cinco camisas de botão, cinco pares de calças, cinco suéteres, cinco pares de meias e dois pares de sapatos sem cadarço. Segundo as regras do tribunal federal, não serão permitidas fotos ou vídeos do julgamento. Ilustrações das cenas no tribunal são permitidas. Alegações que envolvem outras celebridades Desde 2023, dezenas de mulheres e homens têm entrado com ações judiciais contra Combs, alegando que ele abusou sexual ou fisicamente deles. Muitas dessas pessoas disseram que receberam drogas em eventos promovidos por Combs e foram abusadas enquanto estavam incapacitadas. Combs negou todas as acusações por meio de seus advogados. Alguns desses processos alegaram que outras celebridades estavam presentes ou participaram do abuso. A grande maioria dessas alegações, no entanto, não faz parte do processo criminal. Os promotores optaram por se concentrar em um número relativamente pequeno de acusadores e alegações em que há provas físicas ou corroboração por testemunhas. Entenda as acusações contra 'Diddy' Combs; julgamento começa nesta segunda Veja Mais

Voz ascendente do brega, Natanzinho Lima grava show no estádio Mineirão com ‘Alergia’, lágrimas, hits e covers

G1 Pop & Arte Natanzinho Lima grava show no estádio Mineirão na noite de sábado, 10 de maio, com músicas inéditas como ‘Alergia’ Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ Voz ascendente que alcançou pico de popularidade em 2024 com mix de brega com arrocha, Natanzinho Lima entrou em 2025 com disposição para se manter em alta evidência no universo pop nacional e conservar a média de 30 shows por mês. Um dos movimentos do cantor e compositor sergipano de 23 anos – nascido Natan Lima Nascimento em Itabaiana (SE) e residente em São Paulo (SP) há dois anos – para conservar o sucesso foi fazer o registro audiovisual de espetáculo inédito apresentado pelo artista na noite de ontem, 10 de maio, no estádio de Belo Horizonte (MG) conhecido como Mineirão. Diante de público estimado em 25 mil pessoas e à frente da estrutura hi-tech de show erguido com 30 toneladas de equipamentos para montar cenários com 600 m² de painéis de LED e iluminação, Natanzinho apresentou músicas inéditas – como Alergia e Moça de família – com hits como Mentira estampada, além de covers dos repertórios de Fagner (Borbulhas de amor, 1991) e das bandas Raça Negra (Cheia de manias, 1992), Legião Urbana (Tempo perdido, 1986) e Kid Abelha (Lágrimas e chuva, 1984). O cantor trouxe os hits alheios para o universo do brega. Com direção artística de Rafael Vannucci e a presença especial de Wesley Safadão nos bastidores e no palco, o show de Natanzinho Lima teve roteiro com mais de 30 músicas. Em determinado momento, o cantor foi às lágrimas com a receptividade calorosa do público durante a gravação audiovisual do show. Veja Mais

Estrela de Alaíde Costa brilha em palco iluminado pela grandeza da cantora

G1 Pop & Arte Sob aclamação geral, artista lança em único show no Rio de Janeiro o álbum em que aborda o repertório amargurado de Dalva de Oliveira. Alaíde Costa é saudada como coro de ‘maravilhosa’ ao lançar, em show no Teatro Rival Petrobras, o álbum ‘Uma estrela para Dalva’ Marcelo Castello Branco / Divulgação Teatro Rival Petrobras ♫ CRÔNICA ♩ Assim que Alaíde Costa terminou de cantar o samba-canção Neste mesmo lugar (Klecius Caldas e Armando Cavalcante, 1956), o público do Teatro Rival Petrobras entoou em coro “Maravilhosa! Maravilhosa!”, saudando essa grande cantora carioca que fará 90 anos em dezembro. Na noite de ontem, 9 de maio, o palco desse tradicional teatro também carioca e já nonagenário ficou iluminado por essa estrela da canção brasileira. Era o lançamento, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), do show baseado no álbum em que Alaíde dá voz ao repertório da cantora Dalva de Oliveira (5 de maio de 1917 – 30 de agosto de 1972), outra estrela, esta da era do rádio. A plateia contou com a ilustre presença do também já nonagenário Hermínio Bello de Carvalho, idealizador há cerca de 40 anos do disco concretizado em 2024 pelo produtor Thiago Marques Luiz para satisfazer o desejo de Alaíde e lançado ontem, no dia do show, em edição digital (a edição em LP, com 13 das 17 faixas, está prevista para o segundo semestre). Diante de Hermínio, cuja presença foi saudada por Alaíde logo no início da apresentação, a cantora encadeou todas as 19 músicas do álbum Uma estrela para Dalva em roteiro aberto com citação da marcha-rancho Bandeira branca (Max Nunes e Laércio Alves, 1969) e encerrado, antes do bis, com Estrela do mar (Marino Pinto e Paulo Soledade, 1952). Palco desse lançamento, o Teatro Rival Petrobrás foi cenário de aclamação geral, enfatizada quando, no bis, a cantora recebeu a Medalha Pedro Ernesto, honraria que a Câmara Municipal do Rio de Janeiro concede a personalidades que sobressaem na sociedade brasileira. Sem ler as letras em teleprompter e acompanhada por trio de piano, baixo e bateria, Alaíde Costa mostrou categoria vocal e intimidade com o repertório de sambas-canção que destilam mágoas de amor. Foi somente uma apresentação dessa cantora que, embora carioca, é presença bissexta nos palcos da cidade natal do Rio de Janeiro (RJ). Por isso mesmo, o que se percebeu na plateia foi sensação de privilégio por poder assistir ao show de uma cantora no pleno domínio do ofício que abraça com coerência e dignidade há 70 anos. Os músicos estavam afinados com o espírito do repertório de Dalva de Oliveira, mas ninguém brilhou mais do que Alaíde Costa, estrela de primeira grandeza na constelação da música brasileira. Veja Mais

'É muito bom chegar em Cannes com sotaque pernambucano', diz Lírio Ferreira sobre estreia de filme sobre Cacá Diegues em festival francês

G1 Pop & Arte Lírio dirigiu documentário sobre vida e obra do cineasta brasileiro com Karen Harley. Longa-metragem 'Para Vigo Me Voy!' integra seleção Cannes Classics e tem 'première' marcada para 19 de maio. Lírio Ferreira fala sobre filme que homenageia Cacá Diegues e estreia em Cannes no dia 19 de maio Dois filmes pernambucanos estarão no Festival de Cannes de 2025. Além do filme "O agente secreto", do recifense Kléber Mendonça Filho, que disputará a Palma de Ouro no festival, o documentário sobre a obra e vida do cineasta Cacá Diegues também faz sua estreia mundial na França. "Para Vigo Me Voy!" foi dirigido pelos pernambucanos Karen Harley e Lírio Ferreira (veja vídeo acima). A produção integra a seleção Cannes Classics e será exibida dia 19 de maio. ✅ Receba no WhatsApp as notícias do g1 PE O filme é uma homenagem ao cineasta brasileiro que morreu em fevereiro deste ano. Ao g1, o diretor falou que a estreia é simbólica por ser no dia do aniversário de Cacá Diegues. "Cannes é um festival onde ele viveu a sua carreira internacional e faz parte da vida dele; então é simbólico que o documentário sobre a vida dele estreie em Cannes. Também é simbólico porque Cacá faria 85 anos no dia da exibição do filme.", lembrou Lírio Ferreira. Filme "Para Vigo Me Voy!" homenageia o cineasta alagoano Cacá Diegues Reprodução Diegues Cacá participou no Festival de Cannes com oito filmes que dirigiu sozinho. Além disso, concorreu três vezes na mostra competitiva e fez parte do júri em 1981. Além da exibição em Cannes, a produção audiovisual sobre a trajetória de Diegues também concorre ao "Olho de Ouro" (L’Oeil D’Or), prêmio de Melhor Documentário do festival francês. No filme estão materiais de arquivo, entrevistas feitas ao longo de 60 anos e trechos de algumas das obras do cineasta brasileiro. Entre as mais conhecidas está "Deus é brasileiro" (2003), que, inclusive, estava com a sequência "Deus ainda é brasileiro" em produção quando Cacá Diegues morreu. LEIA TAMBÉM Relembre filmes do cineasta Cacá Diegues Filmes de Cacá Diegues legam grandes canções à música popular brasileira Gravação com Wagner Moura para filme de Kleber Mendonça interdita trânsito e leva Recife de volta aos anos 1970; VÍDEO "Cacá tem uma visão muito apurada sobre cinema e história do Brasil. Durante a produção do filme, tivemos vários encontros luminosos com ele em casa, conversas maravilhosas. Inclusive ele fazendo as últimas cenas do filme novo dele [Deus ainda é brasileiro], que achou 'interminado'", revelou o diretor Lírio Ferreira. O documentário, de acordo com o diretor pernambucano, será também "muito musical", como forma de referenciar a constante presença da música nos filmes assinados por Diegues. "É um roteiro que ele [Cacá] poderia ter escrito", sugeriu Lírio. O filme, produzido por Diogo Dahl, da Coqueirão Pictures, tem coprodução com a Globo Filmes, a GloboNews, Sinédoque, Raccord e Dualto Produções. Ainda não há data para o filme "Para Vigo Me Voy!" entrar em cartaz no Brasil. Mas a previsão é que a produção integre a programação de festivais de cinema brasileiros já no segundo semestre de 2025. Cinema pernambucano em Cannes O diretor de "Para Vigo Me Voy!" celebrou que mais pernambucanos estejam na edição deste ano do Festival de Cannes, numa referência ao filme "O Agente Secreto", de Kléber Mendonça Filho, um thriller ambientado em 1977, durante a ditadura militar no Brasil, protagonizado por Wagner Moura. "Acho que é um momento muito bonito e merecido pelo cinema pernambucano. É muito bom chegar em Cannes com sotaque pernambucano", comentou Lírio Ferreira. Kléber Mendonça Filho já disputou a Palma de Ouro de Cannes com "Bacurau" (2019) e "Aquarius" (2016) e também participou de outras mostras do evento. Em 2023 levou o documentário "Retratos Fantasmas" ao festival francês. O Festival de Cannes 2025 acontece entre os dias 13 e 24 de maio. Representantes das equipes das produções brasileiras estarão presentes durante as mostras competitivas e exibições dos filmes estreantes. *Estagiária sob supervisão do editor Bruno Marinho. VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias Veja Mais

Sean 'Diddy' Combs era violento com Cassie Ventura, dizem advogados do rapper

G1 Pop & Arte Defesa do rapper afirmou ainda que o relacionamento deles era marcado por violência mútua. Sean Combs e Cassie Ventura em 2018 Angela Weiss / AFP Os advogados de Sean “Diddy” Combs admitiram no tribunal nesta sexta-feira (9), que o rapper havia sido violento com sua ex, Cassie Ventura, mas alegaram que a violência em seu relacionamento era mútua. Questionado pelo juiz Arun Subramanian, o advogado de defesa Marc Agnifilo disse que a defesa planeja "assumir a posição de que houve violência mútua no relacionamento deles", incluindo agressões. "Vamos admitir a violência doméstica", disse Agnifilo. "Mas em que ponto ela se torna coercitiva?" Combs enfrenta acusações de extorsão, tráfico sexual e transporte para prostituição. Ele se declarou inocente e nega todas as acusações contra ele. Seu julgamento criminal começou com a seleção do júri na segunda-feira, 5 de maio, e as declarações iniciais estão previstas para 12 de maio. Ventura deverá ser a principal testemunha da acusação. As acusações de violência contra Combs vieram à tona em 2023, quando a CNN publicou um vídeo em que mostrava o rapper espancando a ex-namorada em um hotel de Los Angeles. Sean 'Diddy' Combs: veja tudo o que se sabe sobre o julgamento do rapper As acusações contra Diddy Combs é acusado de uma acusação de conspiração para extorsão, duas acusações de tráfico sexual por força, fraude ou coerção e duas acusações de transporte para prostituição. Ele se declarou inocente. Os supostos crimes abrangem o período de aproximadamente 2004 a 2024. Duas das acusações foram adicionadas um mês antes do julgamento. Leia também: Ponto a ponto: quem é Sean Diddy Combs e quais são as acusações que envolvem sua prisão Documentário traz imagens inéditas e depoimentos de vítimas do rapper A acusação afirma que ele coagiu e abusou de mulheres durante anos com a ajuda de uma rede de associados e funcionários, enquanto silenciava as vítimas por meio de chantagem e violência, incluindo sequestro, incêndio criminoso e agressões físicas. Os promotores alegam que ele usou seu "poder e prestígio" como astro da música para induzir vítimas femininas a performances sexuais drogadas e elaboradamente produzidas com profissionais do sexo em eventos apelidados de "freak offs". Os promotores revelaram, pouco antes do julgamento, que Combs rejeitou um acordo judicial que poderia significar uma pena mais leve do que uma condenação. Eles não divulgaram os termos do acordo proposto. Entenda as acusações contra 'Diddy' Combs; julgamento começa nesta segunda Veja Mais

Grammy por engano: estatueta é devolvida a produtor de album do Xande de Pilares após premiação enviar para cantor errado

G1 Pop & Arte O engano viralizou nas redes sociais depois do cantor Igor Oggy fazer um apelo para encontrar dono do prêmio, que era produtor do álbum do Xande de Pilares. Artista, que também é compositor, diz que tentou por duas vezes avisar a organização sobre o erro, mas o prêmio chegou mesmo assim. Estatueta é devolvida a produtor de album do Xande de Pilares A estatueta do Grammy Latino que foi enviada por engano para um cantor e compositor de Petrópolis foi devolvida na noite desta quinta-feira (9) diretamente ao premiado. Igor Oggy usou as redes sociais, dias antes, para contar que o prêmio tinha chegado na casa dele por engano por ser homônimo do ganhador, que era um produtor do álbum do Xande de Pilares - que venceu a premiação com Xande Canta Caetano. "De Igor Ferreira para Igor Ferreira! Igor, que alegria e que honra foi receber você aqui na minha casa. Você tem uma energia contagiante. Foi uma experiência ímpar poder trocar uma ideia com você", escreveu Oggy após a devolução. O jovem contou que, agora, eles fizeram uma promessa um ao outro. "Agora, tenho uma promessa pra cumprir não só comigo, mas também contigo: a de ganharmos um Grammy JUNTOS! Parabéns pelo seu prêmio, você é merecedor! E obrigado pelo vinil do Xande! Estou realmente emocionado com tudo isso, de verdade", completa. O Igor Ferreira correto saiu da Região Metropolitana até a Serra para buscar o prêmio e agradeceu com um vinil do álbum vencedor. Entenda confusão O artista explicou que se inscreveu como membro na Academia Latina da Gravação, que é a forma de submeter obras para avaliação do Grammy, no ano passado. Para a inscrição, o nome de batismo é solicitado. No caso de Igor Oggy, ele colocou Igor Ferreira, seguido do nome artístico. O nome é o mesmo de um produtor de um álbum "Xande Canta Caetano", de Xande de Pilares, premiado na categoria Melhor Álbum de Samba/Pagode no Grammy Latino. Cantor nem abriu o Grammy Latino que não era dele Arquivo pessoal Ele afirma que percebeu a confusão quando, pouco depois, recebeu uma mensagem de parabéns pela indicação e reparou na categoria "Melhor Disco de Samba/Pagode". Oggy canta Pop e R&B e não participou do álbum de Xande. Dois avisos ao Grammy, mas não adiantou Um dos produtores da obra realmente indicada também se chama Igor Ferreira. Ao perceber que eram homônimos, Oggy enviou um email para a organização, que respondeu pedindo desculpas pela confusão e afirmando que entraria em contato com o produtor correto. Depois, o artista recebeu uma nova mensagem de parabéns por ter ganhado a premiação. Novamente, ele conta ter relatado para a organização de que se tratava do Igor errado. Cantor 'ganha' prêmio Grammy Latino que era da equipe de Xande de Pilares por engano no RJ Ainda assim, no fim de abril, ele recebeu um aviso de que havia uma encomenda a caminho da casa dele vindo dos Estados Unidos. O apelo para encontrar o Igor correto funcionou em menos de 2 horas: “obrigado pelo cuidado, irmão, pelo visto está em boas mãos”, escreveu o produtor. Cantor 'ganha' prêmio Grammy Latino que era da equipe de Xande de Pilares por engano no RJ Arquivo pessoal Xande agradece Depois, o próprio Xande de Pilares comentou: “Deus te abençoe sempre irmão! O seu caráter e honestidade te fazem um cara gigante brother! Se depender de mim, da minha fé, e de minhas orações, você vai ser o cara. Parabéns e muito obrigado”. Nos comentários, os amigos não deixaram de lembrar um verso do Xande. Um jovem comentou: “Como diz Xande "É Deus quem aponta a estrela que tem que brilhar!" Vai que ele mandou apontar via FedEx”. Cantor Igor Oggy Reprodução/Victor Carvalho Veja Mais

The Town 2025 terá espetáculo de dança, luzes, pirotecnia e dragão em torre de 25 metros

G1 Pop & Arte Venda geral de ingressos começa em 27 de maio; inteira sairá por R$ 975 e a meia, por R$ 487,50. Escultura ficará no topo da torre cercada por luzes e pirotecnia Divulgação / The Town O The Town 2025 acontecerá nos dias 6, 7, 12, 13 e 14 de setembro, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Dividido em dois finais de semana, o line-up da segunda edição do festival terá Mariah Carey, Jessie J, Katy Perry, Green Day, Sex Pistols, Iggy Pop, Pitty, CPM22, Péricles e Belo, entre outros artistas que ainda serão anunciados. A venda geral de ingressos começará no próximo dia 27 a partir do meio-dia no site da Ticketmaster Brasil. A meia-entrada vai sair por R$ 487,50, e a inteira, por R$ 975. Nesta quarta-feira (8), em um evento realizado na Arca, em São Paulo, a organização do evento anunciou mais uma série de novidades para esta edição, além do Palco Quebrada, que será grafitado ao vivo durante todos os dias do evento. A principal delas é a "The Tower Experience", que contará com um espetáculo de dança, luzes, pirotecnia e um dragão que ficará no alto de uma torre de 25 metros de altura. Ingressos do The Town Card esgotam em quatro horas A intervenção vai contar a história fantasiosa de Drahan, um dragão ancestral que nasceu em meio ao mundo sombrio de Murk, universo mágico criado pela Rock World, organizadora do The Town e do Rock in Rio. Feita pelo artista Glauco Bernardi, a escultura do dragão representa um ser "grandioso, majestoso e sensível à vibração das pessoas", segundo a organização. Bailarinos vestidos de preto e portando chifres, representando dragões, se posicionaram sobre um espelho d'água Rafael Strabelli / Divulgação Nesta quarta-feira (8), houve demonstração de como tudo vai funcionar. Diversos bailarinos vestidos de preto e portando chifres, representando dragões, se posicionaram sobre um espelho d'água. Rodeados por efeitos de luzes, dançaram ao som de músicas épicas. Acima deles, o próprio Drahan, o dragão protagonista do espetáculo, completou a encenação. Segundo os organizadores, no evento, a intervenção reúne mais de 115 artistas, incluindo a Orquestra Sinfônica Heliópolis. The Town terá novo palco e receberá shows de MC Hariel, Black Pantera, Kayblack e Criolo Presente na coletiva, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), mencionou o impacto cultural e econômico do festival na cidade. Além disso, destacou a importância da parceria com a Rock World, para transformar a cidade em um dos grandes palcos mundiais da música e da arte. "A vinculação do festival com a cidade de São Paulo é muito importante. Um evento que movimenta cerca de R$ 2 bilhões e 25 mil empregos dá muito orgulho para a gente", disse Nunes. Segundo os organizadores, a primeira edição do The Town, realizada em 2023, movimentou R$ 1,9 bilhão para a cidade de São Paulo, criando mais de 23 mil empregos. O presidente da Rock World, Roberto Medina, disse que tem um compromisso de "transformar sonhos em realidade". Para ele, um desses sonhos foi criar a "The Tower". "Minha equipe foi para a China para tentar fazer um dragão em uma fábrica especializada para conhecer o que há de mais avançado em tecnologia de grandes esculturas. Não gostamos do resultado e decidimos fazer o dragão aqui no Brasil. Para mim, o show não está no palco principal, está no conjunto. Sem o público, não tem a mágica", afirmou. Programação The Town 2025 Drahan, personagem criado exclusivamente para o The Town Divulgação / The Town 6 de setembro Stacey Ryan, Joabe Reis, São Paulo Square Big Band com Tony Gordon, MC Hariel e Tasha & Tracie 7 de setembro Green Day, Sex Pistols featuring Frank Carter, Bruce Dickinson e Capital Inicial, além de Iggy Pop, Pitty, CPM22 e Supla & Inocentes, Kamasi Washington, Orquestra Mundana Refugi, São Paulo Square Big Band com Clariana, Black Pantera e Punho de Mahin convida MC Taya 12 de setembro Snarky Puppy, Leo Gandelman , São Paulo Square Big Band com Alaíde Costa e Claudette Soares, Kayblack e Duquesa Em 2025, o mapa do espaço terá mudanças com relação a 2023. Os palcos The One, Factory e São Paulo Square ganham novas localizações Divulgação / The Town 13 de setembro Mariah Carey, Jessie J e Ivete Sangalo estarão no Palco Skyline, enquanto Jacob Collier, Vanessa Moreno e São Paulo Square Big Band com Annalu & Ricardo Arantes fazem show no Palco São Paulo Square. Além disso, Criolo e Péricles convida Dexter estão no Palco Quebrada. 14 de fevereiro Katy Perry e Camila Cabello estão no line-up do Palco Skyline, enquanto o Palco São Paulo Square terá performances de Jacob Collier, João Bosco Quarteto e São Paulo Square Big Band com Amanda Maria. No Palco Quebrada, Belo e Orquestra Sinfônica Heliópolis finalizarão à noite de shows. The Town anuncia Mariah Carey, Ivete Sangalo, Camila Cabello e Jessie J Veja Mais

Sérgio Britto pega ‘O barquinho’ com Roberto Menescal em álbum solo que traz Bebel Gilberto, Ed Motta e Takai

G1 Pop & Arte Entre nove músicas autorais, o integrante da banda Titãs regrava música obscura de Rita Lee e revive tema de Sinhô no disco ‘Mango dragon fruit’. Sérgio Britto lança hoje, 8 de maio, o sexto álbum solo, ‘Mango dragon fruit’, com nove músicas autorais e três regravações Karina Burigo / Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ Standard da bossa nova que zarpa pelo mundo desde que saiu do porto carioca em 1961, em gravação feita para álbum da cantora Maysa (1936 – 1977), O barquinho ancora no sexto álbum solo do titã Sérgio Britto, Mango dragon fruit. Nessa gravação inédita, Britto divide O barquinho com Roberto Menescal, parceiro de Ronaldo Bôscoli (1928 – 1994) na composição. Em rotação a partir de hoje, 8 de maio, em edição do selo Midas Music, o álbum Mango dragon fruit traz outras duas regravações, além de O barquinho. Britto reapresenta Eu sou do tempo – música obscura de Rita Lee (1947 – 2023) e Roberto de Carvalho até então registrada pelos autores somente no primeiro dos três DVDs da série documental Biograffiti (2007) – e reaviva Chequerê (1929), tema do compositor e multi-instrumentista José Barbosa da Silva (1888 – 1930), o Sinhô. Descontadas as abordagens dessas três músicas de lavras alheias, Sérgio Britto segue trilho autoral no álbum Mango dragon fruit gravado com vários convidados e com produção musical dividida entre Sérgio Fouad, Guilherme Gê e o DJ Apollo 9. A propósito, na música-título Mango dragon fruit, gravada com Bebel Gilberto, o compositor associa o desejo ao homônimo coquetel tropical que seduz os clientes adolescentes de rede de cafeterias. O time de convidados do álbum é heterogêneo. Ed Motta canta com Britto a música Problemática com estilo. Fernanda Takai participa de Não se fala mais disso. Tamara Salles figura na gravação de Viver de ilusão, música que abre o disco. Já a dupla Brothers of Brazil – formada pelos irmãos Supla e João Suplicy – aparece em Bons tempos chatos, faixa que fecha Mango dragon fruit, álbum em que Sérgio Britto reprocessa o mix de pop, MPB, rock e bossa nova que caracteriza a discografia solo desse cantor, compositor e músico de origem carioca e criação paulistana projetado nacionalmente a partir de 1982 como integrante da banda Titãs. Capa do álbum ‘Mango dragon fruit’, de Sérgio Britto Pedro Dimitrov Veja Mais

'Karatê Kid: Lendas' é montagem meio exagerada de clichês, bons momentos e boas lutas; g1 já viu

G1 Pop & Arte Sexto filme da série une Ralph Macchio e Jackie Chan, mas se salva principalmente graças à ótima escolha de Ben Wang como novo protagonista. Em uma tentativa de unir as diferentes gerações de fãs (ou ao menos admiradores) da franquia que já conta com cinco filmes e uma série, "Karatê Kid: Lendas" meio que dá certo ao fazer uma montagem de clichês cansados dos anos 1980, momentos "good vibes" e boas lutas. O sexto filme estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (8) com um encontro entre o "kid" original, o agora sexagenário Ralph Macchio, e o lendário artista marcial Jackie Chan (do recomeço um tanto equivocado de 2010). Mesmo com os dois astros, o acerto mesmo é a escalação do carismático Ben Wang (da subestimada "American born chinese"). O novo protagonista, mais do que convencer nas muito bem coreografadas cenas de lutas, é o grande responsável por sustentar os momentos mais sentimentais – alguns chamariam de piegas – tirados diretamente da cartilha de chavões dos anos 1980. "Lendas" ainda costura bem a trapalhada do filme de 2010, que levava a história para China e para o kung fu, sem qualquer menção à arte marcial japonesa do título. Com direito a uma merecida homenagem (feita provavelmente com uma infeliz dose de inteligência artificial) a Pat Morita (1932-2005), o senhor Miyagi dos quatro primeiros, o roteiro de Rob Lieber ("Goosebumps 2: Halloween Assombrado") consegue amarrar as duas narrativas e dar algum sentido à mudança. Assista ao trailer de 'Karatê Kid: Lendas' Nova cidade, novos amigos, novo vilão e um agiota Você com certeza já viu (alguma versão d)a história contada pelo novo "Karatê Kid" – em especial se curte os primeiros filmes ou "Cobra Kai", série encerrada em 2025 após seis temporadas cujo sucesso com certeza é responsável pela existência de "Lendas". Na trama, Wang interpreta um jovem chinês estudante de kung fu que muda com a mãe para Nova York após a morte do irmão mais velho. No novo país, ele se vê dividido entre a promessa de não se envolver mais em lutas, novas amizades que devem uma boa quantia para agiotas perigosos e um valentão (Aramis Knight) especialista em, isso mesmo, karatê. As incongruências e exageros – o agiota obviamente é o sensei do antagonista, pois danem-se você e suas perguntas – seriam apenas idiotas se o filme, com uma certa boa vontade do espectador, não brincasse com ecos dos clichês da década em que a série foi lançada. Ralph Macchio, Ben Wang e Jackie Chan em cena de 'Karatê Kid: Lendas' Divulgação Afinal de contas, é necessário ser honesto e admitir que o primeiro "Karatê Kid" (1984) não é esse clássico irretocável que habita as memórias embriagadas de saudosismo da Sessão da Tarde de grande parte do público. A primeira "trilogia", estrelada por Macchio, se salva graças ao carisma de Morita, à sua química com o jovem ator e a uma "vibe" gostosa de bem contra o mal e romance adolescente. E tudo isso "Lendas" consegue com um tanto de elegância, apesar de uma narrativa tão fluida quanto as cenas automatizadas de um video game – por causa principalmente de Wang e de um bom elenco de coadjuvantes, que ainda tem Joshua Jackson ("Dawson's Creek") e Ming-Na Wen ("Agents of Shield"). A verdade é que um novo "Karatê Kid" era inevitável. Em especial, depois de 15 anos da última tentativa e do sucesso (questionável) de "Cobra Kai". "Lendas" não é um clássico. Provavelmente não chega nem a ser verdadeiramente "bom". Mas é, sem dúvidas, o melhor que poderíamos ter – e planta uma semente promissora o suficiente para o futuro. Cartela resenha crítica g1 g1 Ming-Na Wen, Wyatt Oleff, Ralph Macchio, Ben Wang Joshua Jackson e Jackie Chan em cena de 'Karatê Kid: Lendas' Divulgação Veja Mais

'O Eternauta', série com Ricardo Darín, faz sucesso com trama em Buenos Aires apocalíptica

G1 Pop & Arte Ficção científica se tornou o seriado de língua não inglesa mais assistido na Netflix em todo o mundo. Ela leva para as telas história em quadrinhos de proporções épicas. Ricardo Darín na série 'O Eternauta' Dviugalção/Netflix "O Eternauta", uma produção argentina de ficção científica protagonizada por Ricardo Darín, é a série de língua não inglesa mais assistida na Netflix em todo o mundo, informou nesta terça-feira (6) a plataforma. Baseada em uma história em quadrinhos homônima dos anos 1950 ambientada em uma Buenos Aires apocalíptica, a série completa uma semana no catálogo nesta quarta-feira (7). "A história de Juan Salvo deu a volta ao mundo entrando no Top 10 global semanal da Netflix na posição #1 de séries de língua não inglesa", afirmou a plataforma em um comunicado, que especifica que "O Eternauta" acumula "10,8 milhões de visualizações em todo o mundo". Além disso, "ficou no Top 10 semanal de séries em 87 países, como Brasil, França, Índia, Estados Unidos, Itália, México, Alemanha e Espanha, entre outros", acrescenta a nota à imprensa. Dividida em seis episódios de uma hora, a obra leva para as telas a HQ de proporções épicas sobre um grupo de pessoas comuns que decidem se unir para enfrentar alienígenas. "Embora agora o gênero apocalíptico esteja muito estabelecido, esta é uma das primeiras histórias que introduz esse gênero e que vai estabelecendo um pouco suas regras", disse o criador e diretor da série, Bruno Stagnaro, à à agência France Presse. A série é baseada na HQ escrita por Héctor Oesterheld e ilustrada por Francisco Solano López. O criador destacou que, com uma marca muito argentina, "O Eternauta" aborda um tema universal: o ser humano que sai "para enfrentar a escuridão". Stagnaro também se orgulha do nível tecnológico da série em tempos de crise da indústria audiovisual argentina devido aos cortes na cultura pelo governo ultraliberal do presidente Javier Milei."Podemos enfrentar como comunidade artística qualquer desafio que se apresente", declarou. Darín, de 68 anos, é um dos mais reconhecidos atores argentinos. Protagonizou "O Segredo dos Seus Olhos", vencedor do Oscar de melhor filme internacional em 2010, e os indicados "Argentina, 1985" e "Relatos Selvagens". VÍDEO: As séries de 2024 10 séries que marcaram 2024 Veja Mais

g1 Ouviu #306 - Luiza Martins: Do luto pela morte do parceiro de palco à carreira solo

G1 Pop & Arte Em entrevista, cantora falou sobre o luto após a perda da amiga, a cantora Marília Mendonça, e seu parceiro de palco, Maurílio. Além disso, contou detalhes de seu novo DVD. Luiza Martins foi entrevistada ao vivo no g1 Ouviu, o podcast e videocast de música do g1, nesta terça-feira (6). A cantora falou sobre sua trajetória musical e a forma como enfrentou a luta após a perda da amiga, a cantora Marília Mendonça, e seu parceiro de palco, Maurílio. "Quarenta dias antes [da morte de Maurílio], foi o acidente da Marília [Mendonça]. Foi muito próximo para mim. Não tive tempo de assimilar, eram pessoas que eu amava profundamente. E por serem pessoas muito jovens no meu convívio. A primeira coisa que me bateu forte foi 'Isso aqui acaba. Não é eterno'." Com o apelido de "Alcione do sertanejo", Luiza também revelou que o tom de sua voz mudou após um câncer de tireoide. E disse que, de início, ficou incomodada com os memes que surgiram sobre sua voz no lançamento do hit "S de Saudade". A artista ainda falou sobre seu novo projeto, o DVD "Nostalgia Pura", gravado no final de abril, em Goiânia, com participações de Maria Cecília & Rodolfo, Luka, Wanessa e Solange Almeida. Luiza falou desse projeto, com repertório nostálgico, o que já era uma vontade da artista há muito tempo. "Tenho saudade de quando a gente não tinha tanta distração, não era bombardeado de tanta coisa ao mesmo tempo", contou. Luiza Martins no g1 Ouviu Fábio Tito/g1 Você pode ouvir o g1 Ouviu no g1, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts ou no Apple Podcasts. Assine ou siga o g1 Ouviu para ser avisado sempre que tiver novo episódio no ar. Veja Mais

Smokey Robinson é acusado de estuprar quatro ex-funcionárias, diz site

G1 Pop & Arte Mulheres dizem que, durante o período em que trabalharam para Robinson, foram estupradas várias vezes. O primeiro crime teria acontecido em 2007. Smokey Robinson na capa do disco 'Gasms' Reprodução O cantor Smokey Robinson está sendo acusado de violentar sexualmente quatro ex-funcionárias. Segundo o site TMZ, elas moveram uma ação judicial contra o músico em Los Angeles (EUA). As mulheres dizem que, durante o período em que trabalharam para Robinson, foram estupradas várias vezes. Ele teria cometido o primeiro crime em 2007. No processo, as ex-funcionárias falam ainda que foram submetidas a cárcere privado. Veja Mais

É #FAKE foto de Lady Gaga com camisa vermelha da seleção brasileira

G1 Pop & Arte Imagem que circula nas redes sociais foi gerada por inteligência artificial. No show em Copacabana neste sábado (3), artista homenageou o Brasil com figurinos das cores da bandeira do país. É #FAKE foto de Lady Gaga com camisa vermelha da seleção brasileira Reprodução Circulam nas redes sociais publicações com uma foto da cantora Lady Gaga, que se apresentou na praia de Copacabana neste sábado (35), vestindo uma suposta camisa vermelha da seleção brasileira de futebol. É #FAKE. selo fake g1 Veja Mais

Sean 'Diddy' Combs: veja tudo o que se sabe sobre o julgamento do rapper

G1 Pop & Arte Julgamento do magnata por tráfico sexual começou nesta segunda-feira (5) em Nova York e deve durar pelo menos oito semanas. Sean 'Diddy' Combs em foto de 2017, em Nova York. Lucas Jackson/Reuters O julgamento de Sean "Diddy" Combs, um dos maiores magnatas da música e figuras culturais das últimas quatro décadas, por tráfico sexual, começou nesta segunda-feira (5) em Nova York com a seleção do júri. Doze jurados, juntamente com seis suplentes, serão escolhidos, e as declarações iniciais devem começar em 12 de maio. O julgamento deve durar pelo menos oito semanas. Veja alguns detalhes: As acusações contra Diddy Combs é acusado de uma acusação de conspiração para extorsão, duas acusações de tráfico sexual por força, fraude ou coerção e duas acusações de transporte para prostituição. Ele se declarou inocente. Os supostos crimes abrangem o período de aproximadamente 2004 a 2024. Duas das acusações foram adicionadas um mês antes do julgamento. A acusação afirma que ele coagiu e abusou de mulheres durante anos com a ajuda de uma rede de associados e funcionários, enquanto silenciava as vítimas por meio de chantagem e violência, incluindo sequestro, incêndio criminoso e agressões físicas. Os promotores alegam que ele usou seu "poder e prestígio" como astro da música para induzir vítimas femininas a performances sexuais drogadas e elaboradamente produzidas com profissionais do sexo em eventos apelidados de "freak offs". Os promotores revelaram, pouco antes do julgamento, que Combs rejeitou um acordo judicial que poderia significar uma pena mais leve do que uma condenação. Eles não divulgaram os termos do acordo proposto. Imagem de vídeo divulgado pela CNN, que mostra o rapper Sean 'Diddy' Combs agredindo a ex-namorada Cassie Ventura. Ao lado, foto do rapper em pedido de desculpas — Foto: Reprodução/CNN e Redes Sociais As testemunhas e as provas contra Diddy Sem identificá-las publicamente, os promotores disseram que quatro das acusadoras de Combs testemunharão no julgamento. A promotoria poderá exibir ao júri um vídeo de segurança de Combs espancando e chutando uma de suas acusadoras, a cantora de R&B Cassie, no corredor de um hotel de Los Angeles em 2016. Os advogados de Diddy devem argumentar no julgamento que o governo está distorcendo a atividade sexual consensual entre adultos. Eles também já declararam que duas das namoradas de longa data de Combs trouxeram voluntariamente um trabalhador do sexo para o relacionamento deles. Cassie, cujo nome legal é Cassandra Ventura, foi a parceira romântica de Combs, que teve idas e vindas, por mais de uma década. Seu processo de 2023 contra Combs, alegando anos de abuso, incluindo estupro, deu início ao escrutínio que eventualmente levou ao seu processo. Os principais envolvidos no julgamento O julgamento está sendo realizado no tribunal do Juiz Distrital dos EUA, Arun Subramanian. A equipe de acusação é composta por oito procuradores-assistentes dos EUA, sete deles mulheres. Entre eles, está Maurene Ryan Comey, filha do ex-diretor do FBI, James Comey. Ela estava entre os promotores no julgamento de Ghislaine Maxwell, condenada por atrair adolescentes para serem abusadas sexualmente por Jeffrey Epstein. A equipe de sete advogados de defesa de Combs é liderada pelo advogado de Nova York Marc Agnifilo, que, juntamente com sua esposa Karen Friedman Agnifilo, também defende Luigi Mangione, o homem acusado do assassinato do CEO da UnitedHealthcare. Também faz parte da equipe de defesa o advogado Brian Steel, que representou Young Thug antes do rapper se declarar culpado das acusações de envolvimento com gangues, drogas e armas de fogo. Comparecimento de Diddy ao tribunal Combs, de 55 anos, está detido em uma penitenciária federal no Brooklyn desde sua prisão em setembro. Seu cabelo, antes preto, agora está quase completamente grisalho, pois tingimento não é permitido no centro de detenção. Combs, que tinha sua própria grife, usou uniformes amarelos da prisão em audiências pré-julgamento. Mas, para o julgamento, o juiz disse que ele pode ter até cinco camisas de botão, cinco pares de calças, cinco suéteres, cinco pares de meias e dois pares de sapatos sem cadarço. Segundo as regras do tribunal federal, não serão permitidas fotos ou vídeos do julgamento. Ilustrações das cenas no tribunal são permitidas. Alegações que envolvem outras celebridades Desde 2023, dezenas de mulheres e homens têm entrado com ações judiciais contra Combs, alegando que ele abusou sexual ou fisicamente deles. Muitas dessas pessoas disseram que receberam drogas em eventos promovidos por Combs e foram abusadas enquanto estavam incapacitadas. Combs negou todas as acusações por meio de seus advogados. Alguns desses processos alegaram que outras celebridades estavam presentes ou participaram do abuso. A grande maioria dessas alegações, no entanto, não faz parte do processo criminal. Os promotores optaram por se concentrar em um número relativamente pequeno de acusadores e alegações em que há provas físicas ou corroboração por testemunhas. Entenda as acusações contra 'Diddy' Combs; julgamento começa nesta segunda Veja Mais

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Alaíde Costa ostenta classe na capa do álbum em que canta o repertório de Dalva de Oliveira, voz da era do rádio

G1 Pop & Arte Alaíde Costa lança o álbum ‘Uma estrela para Dalva’ na sexta-feira, 9 de maio Murilo Alvesso / Divulgação ♫ OPINIÃO ♩ Ao posar para as lentes de Murilo Alvesso para fazer as fotos promocionais do álbum Uma estrela para Dalva, Alaíde Costa usou um figurino branco e outro preto. Ambos pautados pela elegância. Tanto que a gravadora Deck produziu duas opções de capa – uma com foto em que a cantora aparecia com o vestido branco e outra com foto em que a artista portava o figurino preto – para o álbum que será lançado na sexta-feira, 9 de maio, data em que Alaíde se apresenta no Teatro Rival, na cidade natal do Rio de Janeiro (RJ). A capa escolhida foi a da foto com o figurino preto. E, justiça seja feita, nessa capa, Alaíde Costa ostenta classe condizente com o canto da cantora. Produzido por Thiago Marques Luiz a partir do desejo da própria Alaíde Costa de fazer um disco com músicas do repertório de Dalva de Oliveira (5 de maio de 1917 – 30 de agosto de 1972), cantora paulista da era do rádio que alcançou pico de popularidade nos anos 1950, o álbum Uma estrela para Dalva alinha 19 músicas em 17 faixas. Cada faixa junta Alaíde com um grande instrumentista, geralmente um pianista ou um violonista. O pianista Vitor Araújo, por exemplo, acompanha a cantora na gravação de Há um Deus (Lupicínio Rodrigues, 1957), faixa apresentada em 4 de abril como primeiro single do álbum. Há um Deus é uma das músicas que estarão na edição em LP do álbum Uma estrela para Dalva, prevista para ser lançada no segundo semestre deste ano de 2025 com 12 das 17 faixas do disco. Capa do álbum ‘Uma estrela para Dalva’, de Alaíde Costa Murilo Alvesso com arte de Leandro Arraes ♪ Eis as 19 músicas alocadas nas 17 faixas de Uma estrela para Dalva, álbum em que Alaíde Costa canta Dalva de Oliveira: ♩ A grande verdade (Luís Bittencourt e Marlene, 1951) – com Edson Cordeiro (voz) e Gabriel Deodato (violão) ♩ Ave Maria no morro (Herivelto Martins, 1942) – com Maria Bethânia (voz) e João Camarero (violão) ♩ Bandeira branca (Max Nunes e Laércio Alves, 1969) – com Amaro Freitas (piano) ♩ Bom dia (Herivelto Martins e Aldo Cabral, 1942) – com Guinga (violão) ♩ Distância (Marino Pinto e Mário Rossi, 1953) – com Gilson Peranzzetta ♩ El dia que me quieras (Carlos Gardel e Alfredo Le Pera, 1934) – com Amaro Freitas (piano) ♩ Errei, sim (Ataulfo Alves, 1950) – com Antonio Adolfo (piano) ♩ Estrela do mar (Marino Pinto e Paulo Soledade, 1952) – com Itamar Assiere (piano) ♩ Fim de comédia (Ataulfo Alves, 1952) – com André Mehmari (piano) ♩ Há um Deus (Lupicínio Rodrigues, 1957) – com Vitor Araújo (piano) ♩ Mentira de amor (Lourival Faissal e Gustavo de Carvalho, 1950) – com José Miguel Wisnik (piano) ♩ Sebastiana da Silva (Rômulo Paes, 1951) – com Roberto Menescal (violão) e Yuri Queiroga (guitarra) ♩ Segundo andar (Alvarenga e Ranchinho, 1950) – com Filó Machado (voz) e Léa Freire (flauta) ♩ Segredo (Herivelto Martins e Marino Pinto, 1947) / Calúnia (Marino Pinto e Paulo Soledade, 1951) – com Alexandre Vianna (piano) ♩ Tatuado (Klecius Caldas e Armando Cavalcanti, 1957) – com Zé Manoel (piano) ♩ Teus ciúmes (Lacy Martins e Aldo Cabral, 1935) – com Cristovão Bastos (píano) ♩ Tudo acabado (J. Piedade e Oswaldo Martins, 1950) / Neste mesmo lugar (Klécius Caldas e Armando Cavalcante, 1956) – com Roberto Sion (saxofonista) Veja Mais

Luiza Martins é entrevistada no g1 Ouviu ao vivo desta terça-feira (6)

G1 Pop & Arte Cantora é a convidada do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok. Luiza Martins é entrevistada no g1 Ouviu ao vivo desta terça-feira (6) Cantora é a convidada do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok. Veja Mais

Lady Gaga soube de tentativa de atentado em show pela imprensa, diz equipe da cantora

G1 Pop & Arte 'Operação Fake Monster' identificou ameaça de ataque a bomba no show. Um homem foi preso e nove pessoas foram alvo de busca e apreensão. Segundo um representante da cantora disse ao Hollywood Reporter, ela só descobriu na manhã de domingo (4) após a apresentação. Lady Gaga se apresenta em Copacabana Pablo PORCIUNCULA / AFP Lady Gaga só ficou sabendo da ameaça de atentado a bomba, planejada para o show na praia de Copacabana, ao ver as notícias na manhã deste domingo (4). Segundo um representante da cantora disse ao Hollywood Reporter, "não havia nenhuma preocupação conhecida" antes e durante o show. “Soubemos desta alegada ameaça através de reportagens da mídia nesta manhã. Antes e durante o show, não havia nenhuma preocupação conhecida com a segurança, nem qualquer comunicação da polícia ou das autoridades a Lady Gaga sobre quaisquer riscos potenciais", diz o comunicado. "A equipe [da cantora] trabalhou em estreita colaboração com as autoridades durante todo o planejamento e a execução do show, e todos os envolvidos estavam confiantes nas medidas de segurança implementadas.” Lady Gaga agradece a fãs após show no Rio: 'Orgulho e alegria' Polícia prende homem após identificar ameaça de ataque a bomba ao show O show de Lady Gaga deste sábado (3) reuniu cerca de 2,1 milhões de pessoas na orla carioca, segundo a Riotur. A marca superou o público do megashow de Madonna no ano passado, que contou com 1,6 milhão de fãs presentes. De acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, a operação apelidada de "Fake Monster" evitou "ataques terroristas" e salvou "centenas de vidas". Um homem foi preso no Rio Grande do Sul por porte ilegal de arma e um adolescente no Rio por armazenar imagens de exploração sexual infantil. "Sem criar qualquer tipo de pânico, qualquer tipo de alarde, prendemos os 2 principais líderes dessa organização criminosa, esses terroristas", afirmou o delegado Felipe Curi, secretário de Polícia Civil. Além de desarticular um grupo que disseminava discurso de ódio e tinha como alvo preferencial o público LGBTQIA+, a operação também cumpriu um mandado de busca e apreensão contra um suspeito de terrorismo que acusava Lady Gaga de promover rituais satanistas e prometia se vingar. O suspeito foi localizado em Macaé, no Norte Fluminense. Ele não foi preso e responde por terrorismo e induzimento ao crime. Polícia detalha investigação que detectou ameaça de bomba no show de Lady Gaga Veja Mais

Elis Regina, cantora que rebentava porque estava viva, ressurge complexa e fascinante em reedição de biografia

G1 Pop & Arte Capa do livro ‘Elis – Nada será como antes’, de Julio Maria Paulo Karwall ♫ OPINIÃO SOBRE LIVRO Título: Elis – Nada será como antes Autor: Julio Maria Cotação: ★ ★ ★ ★ ★ ♬ Em 2015, ano em que Elis Regina teria feito 70 anos, a cantora gaúcha foi perfilada pelo jornalista Julio Maria com toda a grandeza do canto sublime e da alma sensível, mas também com todas as misérias humanas do presente cotidiano, em biografia que fez jus ao status de definitiva. Contudo, decidido a recriar a criação, Maria reapresenta o livro neste ano de 2025 em que a artista poderia ter festejado oito décadas de vida em março. A biografia Elis Regina – Nada será como antes reaparece no mercado literário pela editora Companhia das Letras, com outra capa, a supressão do nome “Regina” no título e a adição de páginas e conteúdo. Sem falsas iscas para fisgar novos leitores, a edição foi realmente revista, ampliada e atualizada, além de ter sido reescrita, abarcando, por exemplo, a feitura e a repercussão da propaganda veiculada em julho de 2023 com Elis cantando Como nossos pais (Belchior, 2023) ao lado da filha Maria Rita por meio de recursos de inteligência artificial. O conteúdo adicional aprimora a biografia, mas, em essência, Elis – Nada será como antes é biografia tão recomendável na corrente reedição de 2025 quanto na edição original de 2015 pelo simples fato de que trata-se do melhor retrato de Elis Regina Carvalho Costa (17 de março de 1945 – 19 de janeiro de 1982), imortal cantora e saudade do Brasil. No momento em que o Brasil se despede de Nana Caymmi (1941 – 2025), outra cantora de grandeza artística que jamais pode ser embaçada pelas pequenezas humanas, ler Elis – Nada será como antes é entender que nossas maiores cantoras também rebentaram porque estavam vivas. Cada uma a seu modo, Elis e Nana se fizeram ouvir pela natureza sublime do canto, mas também porque falaram alto e jamais baixaram o tom diante de mundo comandado por homens. Ao longo de 464 páginas escritas sem firulas, com a objetividade dos melhores jornalistas, Julio Maria não absolve e tampouco condena Elis, mas somente relata os fatos, procurando expor todos os ângulos sobre cada atitude controvertida, sem jamais pisar no terreno lamacento da fofoca ou do sensacionalismo. A alta qualidade do texto (sempre fluente) e da apuração (sempre precisa) credibilizam a biografia. Contudo, em 2025 como em 2015, é justo lembrar que, há 40 anos, em 1985, a jornalista Regina Echeverria lançou biografia da cantora, Furacão Elis, que já apontou a complexidade de Elis. Julio Maria foi além em 2015 e vai mais além ainda na reedição de 2025, pela minúcia dos fatos. Somente o relato detalhista das últimas horas de vida de Elis, com informações inéditas, já legitima e eleva o livro do jornalista. A edição de 2025 reproduz item valioso para os seguidores de Elis: a relação completa das 26 músicas, com os respectivos compositores, que eram candidatas a uma vaga no repertório do álbum que a cantora arquitetou e que começaria a gravar no fim de janeiro. O disco que marcaria a estreia da cantora na gravadora Som Livre e que Elis não teve tempo de fazer porque partiu a jato num rabo de foguete por conta de mistura acidental de cinzano e cocaína – um erro de dose que resultaria fatal, em que pesem os desesperados esforços feitos por equipe médica para reanimar o corpo inerte da artista. Ali, na maca daquele hospital de São Paulo, Elis rebentou para sempre, mas o que Julio Maria mostra é que a cabeça da artista sempre foi um forno radioativo que podia explodir a qualquer momento, a cada sensação de abatimento, a cada rompante de insegurança (e eles foram muitos ao longo da vida). A Pimenta ardeu desde os primeiros passos da carreira na Porto Alegre (RS) natal. Em que o pese o fato de ter tido novamente o aval dos herdeiros da cantora, a biografia de Julio Maria ressurge nas livrarias com a mesma aura de independência e credibilidade da edição original. O retrato sem retoques resulta da dimensão de Elis Regina Carvalho Costa. Veja Mais

Fãs já lotam areia da Praia de Copacabana para o show de Lady Gaga; SIGA

G1 Pop & Arte Apresentação será o maior da carreira da artista e está prevista para começar às 21h45 de sábado; veja como assistir. Fãs já lotam areia da Praia de Copacabana para o show de Lady Gaga; SIGA Apresentação será o maior da carreira da artista e está prevista para começar às 21h45 de sábado; veja como assistir. Transmissão começa às 21h15 no Multishow e no Globoplay, e na TV Globo logo após a novela 'Vale Tudo'. . Você também pode acompanhar a transmissão aqui nesta página do g1, no Multishow, no Globoplay e no gshow.. Veja as alterações no trânsito e como chegar. Vai chover no show? Veja a previsão do tempo. FOTOS de Copacabana hoje Veja Mais

Freedom Big Band se inspira em Di Cavalcanti e em Heitor Villa-Lobos na criação do disco ‘Outros Carnavais’

G1 Pop & Arte Freedom Big Band, orquestra formada por 18 instrumentista, lança o EP 'Outros Carnavais' em 17 de maio Eder Photo / Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ A obra do pintor carioca Di Cavalcanti (1897 – 1976) inclui série de quadros que retratam o samba e o Carnaval com o povo brasileiro em estado de folia. Tais pinturas foram a inspiração para Rafael Rocha compor a música que dá nome a Outros Carnavais, disco que a Freedom Big Band lançará em 17 de maio. Com cinco faixas, o EP Outros Carnavais foi gravado pela orquestra paulistana com a intenção de, através da música, expor as cores e os contrastes que moldam a identidade nacional em repertório inspirado pelo espírito do Modernismo e, em especial, pela obra de Di Cavalcanti. Compositor fundamental na trilha modernista do Brasil, o carioca Heitor Villa-Lobos (1887 – 1959) é celebrado pela Freedom Big Band no tema de Diego Garbin, Pro Villa, que abre o disco Outros Carnavais. Sambaião composto e arranjado por Anderson Quevedo, saxofonista da orquestra, Quarta-feira explora contrastes harmônicos em EP que também inclui Ancestrais (tema de Diego Garbin que evoca gêneros musicais seminais como o jongo) e Rabada com polenta (composição de Rubinho Antunes). Criada em 2013, a Freedom Big Band é formada por 18 instrumentistas, a maioria nascida e/ou criada em regiões periféricas da cidade de São Paulo (SP) e com carreiras impulsionadas por projetos sociais. Capa do EP ‘Outros Carnavais’, da Freedom Big Band Divulgação Veja Mais

Companhias aéreas comemoram aumento na demanda impulsionado por Lady Gaga

G1 Pop & Arte A prefeitura do Rio de Janeiro estima que 1,6 milhão de pessoas comparecerão ao show. As maiores companhias aéreas do país informaram que estão operando com voos próximos da lotação máxima. Lady Gaga no iHeartRadio Music Awards 2025 AP/Chris Pizzello As companhias aéreas brasileiras estão celebrando um aumento na demanda, à medida que fãs de todo o país voam para o Rio de Janeiro para assistir ao show gratuito da cantora Lady Gaga, que deve atrair mais de 1 milhão de pessoas à Praia de Copacabana neste fim de semana. A cantora nova-iorquina de 39 anos, famosa por sucessos como “Die with a Smile” e “Poker Face”, sobe ao palco na famosa praia neste sábado (03), como parte dos esforços da cidade do Rio para atrair grandes estrelas em eventos gratuitos que, segundo as autoridades, impulsionam a economia local. As maiores companhias aéreas do país — a unidade brasileira da chilena LATAM Airlines, além da Gol e da Azul — informaram nesta sexta-feira (02) que vêm operando com voos próximos da lotação máxima. A LATAM afirmou em comunicado que, entre quarta-feira e segunda-feira, aumentou a frequência de voos para os dois principais aeroportos do Rio — Galeão e Santos Dumont — em 25% em comparação com a semana anterior, oferecendo 26% mais assentos. “A demanda de passageiros justifica os investimentos”, disse a companhia, que também é patrocinadora do show, destacando que seus voos de cidades brasileiras para o Rio de Janeiro estavam com 90% de ocupação (fator de carga) na quarta e quinta-feira. Esse índice é superior ao fator de carga de 80,8% que a LATAM registrou em suas rotas domésticas no primeiro trimestre. Aeroporto e rodoviária registram aumento no número de passageiros para feriadão e show da Lady Gaga A prefeitura do Rio de Janeiro estima que 1,6 milhão de pessoas comparecerão ao show, o primeiro de Gaga no Brasil desde 2012, com a expectativa de público também favorecida pelo feriado prolongado do Dia do Trabalhador, comemorado na quinta-feira. A Azul, em comunicado, informou que o fator de carga de seus voos para o Rio nesta semana atingiu 91%, enquanto a Gol afirmou ter adicionado 60 voos para o Aeroporto do Galeão a partir de outras grandes cidades brasileiras. Os shows gratuitos ao ar livre, que também trouxeram Madonna em maio do ano passado, têm proporcionado um impulso importante após a forte redução no número de voos para o Rio nos últimos anos, enquanto a cidade enfrentava uma crise econômica. “O turismo musical é o queridinho do momento no Brasil”, disse o ministro do Turismo, Celso Sabino. “As pessoas estão viajando cada vez mais para ver shows e festivais. Isso movimenta toda a cadeia do turismo, dos hotéis até as barracas de água de coco.” Previsão de alta no número de passageiros A RIOGaleão, que administra o Aeroporto Internacional Tom Jobim, prevê uma alta de 26% no número de passageiros durante o período do show da cantora Lady Gaga no Rio na comparação com os dias do show da Madonna em 2024. Entre 29 de abril e 6 de maio, a concessionária estima uma movimentação de 363 mil passageiros no período: 256 mil no terminal doméstico e 107 mil no internacional. No mesmo intervalo, o aeroporto deve receber 4.192 voos, entre pousos e decolagens. Comparado ao período do show da Madonna, há uma projeção de aumento de 19% no total de voos. As principais cidades de origem dos passageiros são São Paulo, Buenos Aires, Recife, Porto Alegre e Vitória. Para entrar no clima do show, o RIOgaleão preparou uma série de ativações especiais com o tema “O show começa aqui”. De quarta (30) a sexta (2), o desembarque doméstico será transformado com elementos simbólicos da carreira da cantora, incluindo um portal de saída para os fãs. Veja mais em: Lady Gaga no Rio: o que se sabe sobre o show em Copacabana Por que os fãs da Lady Gaga são chamados de 'monstrinhos'? Veja dicas contra furtos no show da Lady Gaga no Rio Veja Mais

Lançamento de 'Grand Theft Auto VI' é adiado para maio de 2026

G1 Pop & Arte Disponibilidade de 'GTA VI' estava prevista para o segundo semestre de 2025, mas foi adiada em um momento de incerteza no setor. Imagem de divulgação de GTA VI. Reprodução/Rockstar Games A Take-Two Interactive adiou o lançamento de "Grand Theft Auto VI" (GTA VI) para 26 de maio de 2026, prolongando a espera por um dos títulos mais aguardados da história dos videogames. O anúncio fez com que ações da empresa caíssem 9% nas negociações de pré-mercado. Desenvolvido pela Rockstar Games, o jogo estava inicialmente previsto para o segundo semestre de 2025. A franquia é a joia da coroa no portfólio da Take-Two, representando uma parte significativa da receita da empresa e do engajamento dos jogadores. As expectativas para o novo título já vinham sendo consideradas nas projeções de Wall Street há meses. Assista ao trailer de 'GTA 6' Analistas estimam que o jogo será um sucesso imediato, com vendas de bilhões de dólares ao ano. O título anterior, "Grand Theft Auto V", lançado em 2013, vendeu mais de 200 milhões de cópias, tornando-se um dos games mais vendidos de todos os tempos. Com o adiamento, o lançamento de "GTA VI" sairá da janela do ano fiscal de 2026 da Take-Two e passará para 2027, o que provavelmente reduzirá as projeções de receita para o próximo ano fiscal. Também se esperava que o novo jogo fosse um dos principais motores de crescimento da indústria de videogames em 2025, após a desaceleração vivida pelo setor com o fim do pico registrado durante a pandemia. O adiamento ocorre ainda em um contexto de incerteza econômica, já que as tarifas dos EUA aumentaram os preços dos consoles e provocaram uma retração nos gastos dos consumidores — afetando as perspectivas de vendas de diversas editoras. Cursos de 'IA do job' prometem dinheiro e ensinam a usar fotos de modelos sem autorização Influenciadora viraliza ao simular parto de bebê Reborn Brasileiros treinam inteligência artificial para abordar temas como racismo e nazismo Veja Mais

Ator Russell Brand, acusado de estupro, chega ao Tribunal em Londres, diz agência

G1 Pop & Arte Ele foi casado com a cantora Katy Perry entre 2010 e 2012. Brand é acusado de uma série de crimes, que teriam ocorrido entre 1999 e 2005. O ator e comediante britânico Russell Brand, acusado de estupro e múltiplas acusações de agressão sexual, comparece ao Tribunal de Magistrados de Westminster, em Londres, Grã-Bretanha, em 2 de maio de 2025. REUTERS/Carlos Jasso O ator e comediante britânico Russell Brand chegou ao Tribunal de Magistrados de Westminster, em Londres, na manhã desta sexta-feira (2), segundo a Reuters. Ele é acusado de estupro e outros crimes de agressão sexual envolvendo quatro mulheres diferentes entre 1999 e 2005. Segundo a política de Londres, ele é acusado de: estupro, violação sexual, estupro oral e duas acusações de agressão sexual. O ator e comediante britânico Russell Brand, acusado de estupro e múltiplas acusações de agressão sexual, comparece ao Tribunal de Magistrados de Westminster, em Londres, Grã-Bretanha, em 2 de maio de 2025. REUTERS/Carlos Jasso Em 2023, o jornal Sunday Times e o documentário "Dispatches" do Channel 4 TV relataram que quatro mulheres acusaram Brand de agressões sexuais, incluindo um estupro, entre 2006 e 2013. Na época, o ator afirmou que nunca havia feito sexo não consensual. "Essas alegações se referem à época em que eu estava trabalhando no mainstream, quando eu estava nos jornais o tempo todo, quando eu estava no cinema. E, como já escrevi extensivamente em meus livros, eu era muito, muito promíscuo", disse Brand. "Agora, durante esse período de promiscuidade, os relacionamentos que tive foram absolutamente sempre consensuais", acrescentou o comediante, que estrelou vários filmes como "Get Him to the Greek". Russell Brand foi casado com a cantora Katy Perry entre 2010 e 2012. Desde 2017, o ator é casado com Laura Brand, com quem tem três filhos. Ator Gerard Depardieu é julgado por agressão sexual contra duas mulheres Veja Mais

Nana Caymmi deixa bela resposta ao tempo com discografia pautada pelo rigor e pelo sentimento da voz quente

G1 Pop & Arte Nana Caymmi (1941 – 2025) foi umas das grandes cantoras do Brasil Lívio Campos / Divulgação ♫ OBITUÁRIO ♪ Qualificar Nana Caymmi como uma das maiores cantoras do Brasil é um ato de justiça. Exceto quando estourou em 1998 ao dar voz ao bolero Resposta ao tempo (Cristovão Bastos e Aldir Blanc) em gravação veiculada na abertura da minissérie Hilda Furacão, da TV Globo, Nana nunca alcançou a popularidade massiva de Elis Regina (1945 – 1982), Gal Costa (1945 – 2022) e Maria Bethânia, cantoras como ela projetadas na plataforma dos festivais da canção dos anos 1960. Mesmo assim, Dinahir Tostes Caymmi (29 de abril de 1941 – 1º de maio de 2025) foi tão grande que ninguém nunca a acusou de se beneficiar de ser filha do gigante Dorival Caymmi (1914 – 2008). Nana foi grande por ela mesma, pela discografia que construiu com a força da personalidade que usava o (mau) humor como defesa. E com a voz única que parecia sair do útero com toda a intensidade da alma da artista. Essa obra e essa voz são a bela e perene resposta ao tempo deixada pela cantora ao morrer no início da noite de hoje, 1º de maio, feriado nacional, aos 84 anos, vítima de falência múltipla dos órgãos em decorrência de choque séptico. Após nove meses de internação em hospital para tratar problemas cardíacos e circulatórios, Nana sai de cena na cidade natal em que foi vaiada em 1966 ao se sagrar vencedora do primeiro Festival Internacional da Canção (FIC) com a canção Saveiros, parceria do irmão Dori com Nelson Motta. Ela disse algumas vezes que pouco se importou com as vaias. E devia estar mesmo falando a verdade, pois Nana nunca fez tipo com jornalistas, críticos. Era da linha sincerona. E levou essa verdade para a obra pautada pelos boleros, pelas canções, pelos sambas (inclusive os do pai) e pelos sambas-canção, gêneros dominantes na discografia iniciada no colo do pai, em 1960, ano em que Nana gravou Acalanto (1957) com Dorival. Nana Caymmi foi cantora de voz, suor e sentimento. Uma voz afinada, expressiva e quente que nunca caiu no sentimentalismo. A emoção que saía daquela voz era densa e profunda, mas depurada, sem excessos melodramáticos. Sem poupar coração, a cantora construiu discografia lapidar a partir dos anos 1970, década dos álbuns Nana Caymmi (1975) e Renascer (1976). Nana nunca fez um disco ruim ou mesmo mediano na trajetória fonográfica encerrada há cinco anos com o majestoso Nana Tom Vinicius (2020), em que deu voz ao cancioneiro de Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994) e Vinicius de Moraes (1913 – 1980) com arranjos de Dori Caymmi. Todos resultaram no mínimo bons, quase sempre excelentes. Contudo, para quem quiser ouvir suprassumo dessa obra fonográfica, a dica é priorizar os álbuns gravados na EMI-Odeon e lançados na década magistral que foi de 1979 a 1989. Há pérolas raras em álbuns como Nana Caymmi (1979), Mudança dos ventos (1980), ...E a gente nem deu nome (1981) e Chora brasileira (1985), sem falar no Voz e suor (1983) dividido com o pianista César Camargo Mariano. Nesses discos, há músicas menos conhecidas de compositores como Claudio Nucci, Fátima Guedes, Gonzaguinha (1945 – 1991), João Donato (1934 – 2023) e Sueli Costa (1943 – 2023), entre outros. A propósito, Nana nunca foi cantora de hits. E pagou preço por isso. Quando o mercado foi ficando mais refratário para cantoras de MPB, a partir da década de 1990, a artista teve que priorizar os discos temáticos. Mas fez todos com o mesmo rigor. Na esteira do êxito comercial do álbum Bolero (1993), dedicado ao gênero que Nana aprendeu a amar quando morou na Venezuela e ao qual dedicou em 2000 um segundo álbum, Sangre de mi alma, a cantora lançou em 1994 o álbum A noite do meu bem – As canções de Dolores Duran (1994), formatado pelo produtor musical, José Milton, que acompanharia a cantora de 1993 até o songbook lançado em 2019 com músicas do compositor e pianista Tito Madi (1929 – 2018), uma das primeiras paixões musicais de Nana. Todos esses discos são o legado eterno de Nana Caymmi, a que nunca teve censura, a que ninguém dobrou, mesmo quando os ventos mudavam, e não eram a favor da artista. Sim, Nana Caymmi se eterniza hoje como uma das maiores cantoras do Brasil, uma intérprete cujo alcance do sentimento do canto foi alto. Porque, mais do que ser afinada Nana Caymmi sabia dar o sentimento adequado a cada verso que cantou com a respiração precisa. Nana Caymmi viveu o drama de cada música que gravou. Por isso foi, sim, grande, uma das maiores. Veja Mais

Nana Caymmi morre aos 84 anos: artista ficou eternizada como voz que foi do bolero ao samba

G1 Pop & Arte Cantora ficou eternizada como um dos maiores nomes da história da música brasileira. Relembre sua trajetória. Relembre a trajetória de Nana Caymmi Nana Caymmi morreu nesta quinta-feira (1º) aos 84 anos, no Rio de Janeiro, depois de mais de oito meses internada na Casa de Saúde São José, no Humaitá, na Zona Sul, onde deu entrada para tratar uma arritmia cardíaca. Nascida Dinahir Tostes Caymmi em 29 de abril de 1941, Nana é um dos maiores nomes da história da música brasileira. Seu repertório incluiu boleros, sambas, sambas-canção, bossa nova e MPB de diferentes épocas. Ela cantava faixas como “Resposta ao tempo”, “Beijo partido” e “Se queres sabe”. Nana cresceu no Rio de Janeiro rodeada de cânones da música nacional. A começar por seu pai: o compositor, cantor e instrumentista Dorival Caymmi. Blog: Nana Caymmi era a maior cantora do Brasil? Ainda bebê, Nana inspirou Dorival a compor “Acalanto”. Em 1960, ele regravou a faixa ao lado da filha, que fez ali sua primeira participação em um disco. Dori Caymmi e Nana Caymmi no estúdio Cia. dos Técnicos Reprodução / Instagram Dori Caymmi A carreira de Nana A carioca despontou na MPB dos anos de 1960. Em 1964, Nana participou da gravação do disco “Caymmi visita Tom e leva seus filhos Nana, Dori e Danilo”, um clássico que fez sucesso não apenas no Brasil, mas também nos Estados Unidos. A artista gravou outras dezenas de discos na carreira. Entre eles, “Nana Caymmi” (1975), “Renascer” (1976), “Voz e Suor” (1983) — esse ao lado do pianista Cesar Camargo Mariano —, “Bolero” (1993) e “A noite do meu bem – As canções de Dolores Duran” (1994), produzido por José Milton, com quem ela trabalhou até 2019. Em 1998, o vocal de Nana estrelou a abertura da minissérie “Hilda Furacão”, da TV Globo, com a faixa “Resposta ao tempo”, composta por Aldir Blanc e Cristovão Bastos. Se comparada a outras cantoras da MPB — como Maria Bethânia, Elis Regina e Gal Costa —, ela nunca teve uma popularidade massiva. Mesmo assim, ainda no início da carreira, se consagrou como uma das mais relevantes do país. “Embora nunca tenha sido cantora de arroubos teatrais, Nana encara o peso e a dramaticidade das músicas em que põe a voz lapidada com o tempo que fez emergir, a partir dos anos 1970, o brilho do verdadeiro diamante embutido nas cordas vocais da intérprete”, escreveu o crítico musical Mauro Ferreira em 2021. Os últimos álbuns lançados pela cantora são “Nana, Tom, Vinicius” (2020) e “Nana Caymmi Canta Tito Madi” (2019). Várias faces de Nana Nana Caymmi Lívio Campos / Divulgação Inspiração para o poema “A festa (recapitulação)” de Carlos Drummond de Andrade, Nana também foi apresentadora. Em 1960, comandava o programa “A Canção de Nana”, da extinta TV Tupi. Seis anos depois, ela foi a grande vencedora da fase nacional do I Festival Internacional da Canção no Maracanãzinho do Rio. Ainda nessa época, assinou contrato com a TV Record, onde ficou até 1968. Na década seguinte, a cantora recebeu o prêmio Villa-Lobos de melhor cantora, participou de musicais e emplacou muitos sucessos na Argentina. Aliás, a cantora nem sempre morou no Brasil. Ficou cinco anos na Venezuela, época em que era casada com o médico Gilberto José Aponte Paoli. Nana também foi casada com Gilberto Gil, entre 1967 e 1969. E namorou os cantores João Donato e Claudio Nucci. A cantora deixa três filhos e duas netas. Danilo Caymmi, irmão de Nana, informou a morte da irmã nas redes sociais. "O Brasil perde uma grande cantora, uma das maiores intérpretes que o Brasil já viu", disse. Nelson Motta conta a história da cantora Nana Caymmi Nana Caymmi, uma das maiores cantoras do Brasil, morre aos 84 anos Veja Mais

Show de Lady Gaga no Rio teve playback? Entenda como uso de sons gravados domina eventos

G1 Pop & Arte Na apresentação para 2,1 milhões de fãs em Copacabana, cantora fez uso de vozes gravadas como um complemento do que é apresentado ao vivo por ela e por sua banda. Lady Gaga apresenta 'Poker Face' em jogo de xadrez No show de Lady Gaga para 2,1 milhões de pessoas na Praia de Copacabana, Lady Gaga fez uso de vocais gravados, mas cantou muito mais ao vivo do que outras divas pop. Isso ficou claro em momentos em que era possível ouvir sua respiração ofegante, quando ela ia cantar após alguma coreografia intensa. No palco, Gaga também teve uma banda completa e os músicos apareciam com destaque em vários momentos. Mesmo assim, nas redes sociais, muita gente fez comentários que são comuns após um mega show pop. São frases como: "Ela não está cantando, está dublando" "Ela está usando playback" "Tudo foi gravado, nada é cantado ao vivo" É preciso explicar algumas questões: Quase todos os artistas usam sons pré-gravados, que não são tocados ao vivo; Quase todos os artistas fazem playback em mega shows, se considerarmos que o termo se refere a estes sons de fundo, gravados antes em estúdio; Isso não significa que artistas fingem estar tocando ou cantando. Na maioria das vezes, são sons e vozes de apoio, complementares. Dublar ou fingir pega mal; O playback 100% fingido e dublado só é mais aceito em programas de TV ou eventos específicos, como os do intervalo do Super Bowl, a final do futebol americano nos EUA. Em shows como o de Lady Gaga, o comum é que as vozes e sons gravados sejam um complemento do que é apresentado ao vivo. Gaga não tem um grande grupo de vocalistas de apoio: as vozes dela e de outras pessoas são gravadas antes do show e reproduzidas na hora para encorpar a parte vocal. Mesmo assim, Gaga está cantando as músicas na hora, com toda emoção (e as possíveis imperfeições) de um show ao vivo. O VEREDITO: Lady Gaga ou Madonna? COPACABANA: Qual recorde de público? PRAIA LOTADA: Compare as plateias Há divas pop que preferem escancarar o recurso das vozes gravadas: elas tiram o microfone de perto da boca quando está sendo usada uma gravação de voz e apenas usam o microfone quando estão cantando ao vivo. Lady Gaga não pode fazer isso: ela usa um microfone no estilo headset. Show é 'ópera gótica' com banda Lady Gaga se apresenta em Copacabana Dilson Silva/Agnews A performance teatral de Gaga foi sólida e precisa. O show fluiu sem falhas aparentes, com transições bem feitas e um equilíbrio entre conceito e performance. Lady Gaga resolveu ficar no presente, sem clima de “Best of”. Com um novo álbum (o sexto da carreira, "Mayhem") e uma volta ao pop esquisito dos dois primeiros discos, Gaga se recusou a fazer um show fácil. A cantora americana trouxe elementos góticos e simbolismos que combinavam com o tom dark. A estética era coerente com a proposta de uma “ópera gótica” emocional e densa, sem o brilho fácil do pop festivo. Aula de playback O g1 já conversou com especialistas em uso de bases pré-gravadas em shows para um podcast que é uma espécie de "aula de playback". Na época, o assunto tinha voltado por conta do show de Anitta no Rock in Rio. Os seguintes profissionais foram entrevistados: Andreas Schmidt, dono da Áudio Biz, empresa responsável pela parte técnica de eventos como todas o Lollapalooza no Brasil Victor Pelúcia, engenheiro de som e diretor técnico de festivais e de shows Zegon, DJ, produtor e integrante do duo Tropkillaz, com currículo que vai de Planet Hemp a Anitta Ouça o podcast g1 ouviu com explicações sobre uso de playback: Veja Mais

Met Gala 2025: entenda o tema e dress code desta edição

G1 Pop & Arte Lewis Hamilton, Pharrell Williams, Colman Domingo, A$AP Rocky e LeBron James serão copresidentes do evento, que acontece nesta segunda (5). Pharrell Williams, Lewis Hamilton, Colman Domingo, A$AP Rocky e LeBron James são os copresidentes do Met Gala 2025 AP Photo O Met Gala 2025 acontece nesta segunda (5) e, desta vez, será uma celebração da alfaiataria e do estilo negro. O evento atrai celebridades da música, cinema e atletas de várias partes do mundo e arrecada fundos para o Costume Institute do Metropolitan Museum of Art, em Nova York. O evento será transmitido no YouTube da Vogue americana a partir das 19h (horário de Brasília). Veja tudo que você precisa saber sobre o tema e o dress code do Met Gala 2025: Tema da exposição O tema do Met Gala é ligado à exposição do Costume Institute que, neste ano, é chamada "Superfine: Tailoring Black Style" (Superfino: alfaiataria do estilo negro). Vale lembrar que o tema não é igual ao código de vestimenta, mas os dois geralmente estão relacionados. Essa é a primeira exposição do Costume Institute em mais de duas décadas que é focada exclusivamente em moda masculina. É inspirada no livro "Slaves to Fashion: Black Dandyism and the Styling of Black Diasporic Identity", de Monica L. Miller, de 2009. O livro fala sobre um movimento cultural e estético intitulado "dandismo negro". Segundo o Met, a exposição focará na "importância do estilo para a formação de identidades negras na diáspora atlântica, particularmente nos Estados Unidos e na Europa". Quem são os copresidentes? Neste ano, os copresidentes do evento são Pharrell Williams, Lewis Hamilton, Colman Domingo, A$AP Rocky e LeBron James. Já o comitê organizador do evento inclui Simone Biles, Spike Lee, Ayo Edebiri, Doechii, Usher, Tyla, Janelle Monáe e André 3000, a autora Chimamanda Ngozi Adichie e o dramaturgo Jeremy O Harris. O que os convidados vão usar? O dress code, ou código de vestimenta, é "tailored for you" (feito sob medida para você). Segundo a organização do evento, o código foi "propositalmente elaborado para fornecer orientação e convidar à interpretação criativa". Apesar da interpretação ampla do tema, a exposição de peças de alfaiataria e moda masculina podem inspirar os convidados ao pensar nos looks. “Quero que pareça a noite de poder mais épica, um reflexo da resiliência negra em um mundo que continua a ser colonizado", disse Pharrell Williams à Vogue. Quem vai ao Met Gala? A lista de convidados conta com cerca de 450 pessoas de alto perfil das áreas de tecnologia, esportes, arte, entretenimento e muito mais. “É muito importante para mim ter pessoas negras e pardas bem-sucedidas de todos os tipos na sala: não apenas atletas, atores e atrizes, artistas, mas também autores, arquitetos e pessoas do mundo das fintech. Temos que investir uns nos outros. Temos que nos conectar, porque será preciso que todos unam a força da genialidade negra e parda em uma força sólida e confiável", acrescentou Pharrell. Met Gala 2024: os melhores looks dessa edição Veja Mais

Liberdade de Ney Matogrosso abre as asas sobre a Imperatriz Leopoldinense e vira enredo no Carnaval de 2026

G1 Pop & Arte A vida de Ney Matogrosso é o enredo criado pelo carnavalesco Leandro Vieira para a Imperatriz Leopoldinense no Canraval de 2026 Eveline Orth / Reprodução Instagram Ney Matogrosso ♫ NOTÍCIA ♪ Ney Matogrosso é o enredo da escola de samba Imperatriz Leopoldinense no Carnaval 2026. Dez anos após criar enredo sobre Maria Bethânia que deu o campeonato à Estação Primeira de Mangueira no desfile de 2016, o carnavalesco Leandro Vieira desenvolve para a agremiação verde-e-branca – situada no bairro carioca de Ramos – um enredo intitulado Camaleônico e calcado na liberdade que norteia a trajetória pessoal e profissional do cantor que, em 2026, fará 85 anos (Ney festejará 84 anos em 1º de agosto de 2025). Após especulações nas redes sociais, o enredo da Imperatriz sobre Ney Matogrosso foi anunciado oficialmente na edição do programa Fantástico (Globo) que foi ao ar neste domingo, 4 de maio. O anúncio foi feito em reportagem sobre o aclamado filme Homem com H, cinebiografia em que o diretor Esmir Filho expõe na tela a luta de Ney Matogrosso para manter a liberdade na vida e na música. O filme estreou nos cinemas na última quinta-feira, 1º de maio, com elogios unânimes da crítica. Veja Mais

'Eletrizante', 'alegria absoluta': megashow de Lady Gaga em Copacabana repercute na imprensa internacional

G1 Pop & Arte Jornais destacaram a presença de mais de 2 milhões de pessoas, figurinos com as cores do Brasil e o impacto econômico do evento. ‘Brasil, Brasil,Brasil’: Lady Gaga se despede emocionada de público de Copacabana A imprensa internacional repercutiu neste sábado (3) o show gratuito de Lady Gaga na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. "Momento de alegria absoluta", "atmosfera eletrizante" e "maior show da carreira" foram algumas das expressões usadas por jornais ao redor do mundo. Lady Gaga no Rio: veja FOTOS do show Lady Gaga realizou no Rio o maior show de sua carreira até agora. Antes de subir ao palco, a apresentação foi aberta com a leitura do "Manifesto of Mayhem", que representa sua fase atual. Na sequência, Gaga levou os fãs ao delírio ao surgir em cima de uma gaiola para cantar "Abracadabra" e dar início ao espetáculo. A noite foi marcada por trocas de figurinos com as cores da bandeira do Brasil, discurso com tradução simultânea, coreografias impactantes e uma performance memorável da cantora. Veja abaixo como jornais de diferentes países noticiaram o evento: The Guardian, Reino Unido Reportagem do jornal The Guardian, do Reino Unido, sobre show da Lady Gaga Reprodução/The Guardian O jornal britânico The Guardian destacou que mais de 2 milhões de pessoas se reuniram na praia de Copacabana para assistir à apresentação de Lady Gaga. O veículo descreveu o show como "um momento de alegria absoluta para os fãs brasileiros" e ressaltou que os "little monsters" chegaram ao local ainda antes do amanhecer, enfrentando o sol escaldante para garantir um lugar próximo ao palco. BBC, Reino Unido Repercussão do show da Lady Gaga pela BBC, do Reino Unido Reprodução/BBC A BBC, também do Reino Unido, destacou que milhares de pessoas cantaram sucessos de Gaga, como "Alejandro", "Poker Face" e "Abracadabra". O portal descreveu o show como responsável por criar uma "atmosfera eletrizante" em Copacabana e ressaltou que fãs de todo o país viajaram até o Rio para assistir à "apresentação grandiosa". Deutsche Welle (DW), Alemanha Portal Deutsche Welle (DW) repercute o show de Lady Gaga no Rio Reprodução/DW O portal alemão Deutsche Welle afirmou que o show de Lady Gaga no Rio foi o maior da carreira da estrela pop até agora. A publicação também destacou os bastidores da estrutura montada e o investimento realizado pela prefeitura em um evento desse porte. Associated Press, EUA Associated Press destacou o número de pessoas que acompanharam ao show de Gaga no Rio Reprodução/Associated Press A agência de notícias Associated Press também destacou as mais de 2 milhões de pessoas que acompanharam o show gratuito. A reportagem mencionou que Gaga cantou clássicos como "Poker Face" e "Alejandro", "alternando entre uma variedade de vestidos, incluindo um com as cores da bandeira brasileira". Sky News, EUA O site do canal de notícias Sky News destacou que Lady Gaga fez o seu maior show até agora no Rio. Reprodução/Sky News O site da emissora norte-americana Sky News afirmou que Gaga fez seu maior show gratuito em Copacabana e que cerca de 500 mil turistas foram à cidade para acompanhar a apresentação, "que foi paga pela prefeitura em uma tentativa de impulsionar a economia em dificuldades". Veja Mais

Fãs já lotam areia da Praia de Copacabana para o show de Lady Gaga

G1 Pop & Arte Apresentação será o maior da carreira da artista e está prevista para começar às 21h45 de sábado; veja como assistir. Fãs já lotam areia da Praia de Copacabana para o show de Lady Gaga Apresentação será o maior da carreira da artista e está prevista para começar às 21h45 de sábado; veja como assistir. Transmissão começa às 21h15 no Multishow e no Globoplay, e na TV Globo logo após a novela 'Vale Tudo'. . Você também pode acompanhar a transmissão aqui nesta página do g1, no Multishow, no Globoplay e no gshow.. Veja as alterações no trânsito e como chegar. Palco, repertório, turismo: tudo sobre o show de Gaga. Vai chover no show? Veja a previsão do tempo Veja Mais

QUIZ: você lembra do último show da turnê de Lady Gaga no Brasil, em 2012? Faça o teste

G1 Pop & Arte Apresentação de encerramento na 1ª vez que artista veio ao Brasil foi em novembro, em Porto Alegre. Cantora faz show neste sábado (3), no RJ. Bar organiza watch party para fãs acompanharem. Lady Gaga se despede do Brasil em show na Fiergs, em Porto Alegre Félix Zucco/ Agência RBS Veja Mais

Última gravação de Nana Caymmi, lançada há um ano, reuniu a cantora com Renato Braz e Cristovão Bastos

G1 Pop & Arte Nana Caymmi (1941 – 2025) gravou a balada ‘A lua e eu’ na própria casa, a convite do cantor Renato Braz Lívio Campos / Divulgação ♫ MEMÓRIA ♪ Em 29 de abril de 2024, dia do 83º aniversário de Nana Caymmi (1941 – 2025), quem ganhou presente foram os admiradores dessa grande cantora carioca que morreu no início da noite de ontem, 1º de maio, dois dias após completar 84 anos. Naquela data, foi lançada a gravação que se tornaria o derradeiro registro fonográfico de Nana. O single A lua e eu juntou Nana com o cantor Renato Braz e com o pianista Cristovão Bastos. Trata-se da primeira amostra do ainda inédito álbum Canário do reino, idealizado por Renato Braz para celebrar o legado de Tim Maia (1942 – 1998). Nana já havia se aposentado dos palcos e dos estúdios, tendo lançado o último álbum em 2020, mas o cantor cismou que queria que ela participasse do tributo a Tim. Braz tanto insistiu que Nana aceitou. Mas registrou a participação em casa, com unidade móvel de gravação e com o toque do piano de Cristovão Bastos, músico já habituado a tocar com Nana. A música, escolhida pela própria Nana, foi A lua e eu, balada soul composta por Cassino (1943 – 2021) com Paulo Zdanowski (1954 – 2023) e lançada em 1975 na voz do próprio Cassiano. A cantora já havia gravado A lua e eu no álbum Nana (1988). Tim Maia, a rigor, nunca gravou A lua e eu, mas teve o primeiro álbum arranjado por Cassiano. Para ajustar a música ao conceito do álbum Canário do reino, Renato Braz abre a gravação com o canto de Azul da cor do mar (Tim Maia, 1970) – um dos primeiros grandes sucessos de Tim – em introdução que ocupa os primeiros 40 segundos do fonograma. Os dois minutos restantes do single A lua e eu são dominados pela voz de Nana, que canta a balada de Cassiano com alma serena. Somente ao final Braz reaparece na faixa para arrematar essa bonita gravação que, lançada há um ano, acabou se tornando o canto de cisne da imortal Nana Caymmi. Capa do single ‘A lua e eu’ (2024), de Renato Braz e Nana Caymmi com Cristovão Bastos Divulgação Veja Mais

Jill Sobule, cantora na trilha de 'As Patricinhas de Beverly Hills', morre aos 66 anos em incêndio

G1 Pop & Arte 'Supermodel' foi incluída no filme que fez sucesso em 1995. Além dessa música, ela ficou conhecida por pop rocks sobre amor entre mulheres, depressão e sua herança judaica. A cantora americana Jill Sobule Divulgação Jill Sobule, cantora pop conhecida por sucessos como "I Kissed a Girl" e "Supermodel", morreu em um incêndio em sua casa em Woodbury, no estado americano de Minnesota, aos 66 anos, na manhã desta quinta-feira (1º). Nascida em 16 de janeiro de 1959, na cidade de Denver, nos Estados Unidos, Jill lançou seu álbum de estreia em 1990. Ela ganhou destaque com seu segundo álbum em 1995, com músicas que fizeram sucesso como o hino lésbico "I Kissed a Girl". Outra canção deste álbum, "Supermodel" ficou mais conhecida após ser incluída na trilha sonora do filme "As Patricinhas de Beverly Hills" de 1995. Jill Sobule lançou oito álbuns de estúdio, quatro EPs e uma compilação de sucessos. Suas composições folk-pop alternavam entre personagens irônicos e baladas emotivas, refletindo elementos de sua vida como sua herança judaica e batalhas adolescentes com anorexia e depressão. Em 2009, ela lançou o álbum "California Years", financiado inteiramente por doações de fãs, tornando-se uma das pioneiras do crowdfunding, as vaquinhas virtuais para financiar projetos de cultura. Além de sua carreira musical, Sobule também compôs músicas para filmes e séries. Ela atuou em produções como "Mind the Gap" e "The West Wing". A artista morreu pouco antes do lançamento da gravação de seu musical autobiográfico off-Broadway "F*ck7thGrade". Veja Mais

Ganhadora do Oscar, cantora de jazz, ícone LGBT: entenda o sucesso de Lady Gaga

G1 Pop & Arte Cantora fará o maior show da carreira na Praia de Copacabana neste sábado (3). Entenda as características que fizeram de Lady Gaga uma megaestrela. Lady Gaga Reprodução/YouTube Lady Gaga é uma das maiores popstars da atualidade e deve fazer um show inesquecível na praia de Copacabana neste sábado (3). Afinal, a expectativa da prefeitura do Rio de Janeiro é que o show reúna 1,6 milhão de pessoas - mesmo número de Madonna. Mas se a Material Girl atrai um amplo público desde os anos 80, Lady Gaga tem um apelo bem mais recente. Ela começou como uma queridinha do pop, mas se expandiu para uma audiência maior nos últimos anos. Entenda o que faz de Lady Gaga uma artista tão bem-sucedida: 'Aluna' de Bowie e Madonna Quando surgiu, em 2007, Gaga já era uma estudiosa dedicada da música pop. Ela sempre se inspirou em nomes como Madonna, Prince e David Bowie e, deles, herdou características importantes: o investimento nos videoclipes, nas personas e na performance. Se Bowie mudava de persona a cada álbum, Gaga investia em uma personalidade diferente a cada videoclipe. Aos poucos, foi reunindo fãs por essa versatilidade: há quem ame a versão dramática, a gótica, a roqueira, a sexy, a "estranha", conceitual, e por aí vai. Lady Gaga em imagem promocional do single 'Disease' Divulgação Além disso, como seus ídolos, ela aprendeu a usar a mídia ao seu favor - fazendo, simultaneamente, uma crítica à fama e uma adesão consciente a ela. Em entrevistas, Gaga nunca se importou em parecer excêntrica ou com os boatos em torno dela. Assim, conseguiu manter sua vida pessoal e intimidade relativamente distantes dos holofotes. Em 2011, quando perguntada sobre boatos se ela era hermafrodita, ela respondeu simplesmente: "Talvez eu seja. Seria tão terrível?". Ela nunca foi de pedir desculpas por nada e essa atitude confiante conquistou o público. Na era da internet e do escrutínio midiático, Gaga mostrou que era possível não se deixar abalar. Artista visual Lady Gaga pegou uma era de ouro para artistas pop. Sua carreira floresceu no auge do YouTube, ao mesmo tempo em que canais como a MTV ainda tinham muita adesão. Ela não só emplacava sucessos no canal de videoclipes, como sempre caprichou em suas performances na TV - elencando referências das artes plásticas, cultura pop e moda. Lady Gaga canta no VMA 2013 Reuters/Lucas Jackson Como as contemporâneas Beyoncé e Katy Perry, ela dominou as mídias com seus visuais, atingindo o público de forma massiva. Mas enquanto elas eram sexy e divertidas, Gaga caprichava no "bizarro" e provocador. Ela é de uma época em que seus looks extravagantes ainda geravam discussão; hoje, celebridades disputam a atenção da mídia com todo tipo de recurso e raramente são notícia. Até porque mesmo as "bizarrices" de Gaga escancaram a aptidão da artista para a moda. Não à toa, ela se tornou queridinha de estilistas como Alexander McQueen, por enxergar roupas como mais uma forma de expressar sua arte. Musicista versátil e premiada Quem pensa que Lady Gaga é somente uma cantora pop provavelmente não a acompanha há um tempo. Mesmo no início de sua carreira, ela sempre flertou com o rock e gêneros eletrônicos, cantando com veteranos como Elton John e Metallica. Além de tudo, é uma exímia vocalista. Lady Gaga recebe emocionada o Oscar de Canção Original por 'Shallow' em 'Nasce uma estrela' Mike Blake/Reuters Entre 2013 e 2020, ela passeou por gêneros como o country e o jazz (este último, em parceria com o veterano Tony Bennett). E voltou ao estilo de canções americanas tradicionais no disco "Harlequin", lançado em 2024 para o filme "Coringa: Delírio a Dois". Quase todas as suas empreitadas levaram prêmios. Gaga é detentora de 14 estatuetas do Grammy e já venceu um Oscar pela canção "Shallow", do filme "Nasce Uma Estrela". Atriz de cinema Em 2011, Gaga inaugurou seu lado atriz ao aparecer na série “American Horror Story”. Mas foi em 2018, ao estrelar o remake de “Nasce Uma Estrela”, que ela se consolidou no cinema. Se a escalação deixou dúvidas, ela rapidamente se provou apta a assumir papeis dramáticos. O filme foi indicado a oito Oscars e venceu o de Melhor Canção Original. Desde então, Gaga também apareceu em “Casa Gucci”, de Ridley Scott, e “Coringa: Delírio a Dois”. Os filmes não foram bem de crítica, mas não por culpa da atriz - para o g1, o talento dela foi “desperdiçado” e subutilizado por "Coringa", por exemplo. Joaquin Phoenix e Lady Gaga em cena de 'Coringa: Delírio a dois' Niko Tavernise/Warner Bros. Pictures Ícone e ativista Gaga também se tornou um ícone da comunidade LGBTQ+ e é reconhecida por defender causas sociais. Desde que se tornou famosa, ela participa ativamente de marchas pró-igualdade e eventos de celebração da cultura queer. Além disso, ela sempre falou abertamente sobre questões de saúde mental. Em 2012, fundou a Born This Way Foundation, organização sem fins lucrativos para "capacitar e inspira jovens a construir um mundo mais gentil e corajoso que apoie sua saúde mental e bem-estar". Hits para todos os públicos Você com certeza já ouviu a voz de Gaga nas rádios. Nos últimos anos, ela emplacou vários hits como “Shallow” (que até ganhou a versão brasileira “Juntos”, de Paula Fernandes e Luan Santana) e “Die With a Smile”, parceria com Bruno Mars. São baladas radiofônicas, com jeitão de trilha de novela. Bruno Mars e Lady Gaga no Grammy 2025 Chris Pizzello/Invision/AP Esse é um apelo importante da artista: ela tem músicas para todos os públicos. Enquanto os mais velhos a conhecem por faixas como "Shallow" e os fãs adoram "Bad Romance", os mais novos podem ter descoberto Lady Gaga por músicas como "Bloody Mary". É um electropop dançante, que viralizou com imagens da série "Wandinha". Performer teatral Além de tudo isso, Gaga conquistou fãs porque sabe entregar um show. Ela investe em cenários grandiosos, canta bem, dança e conta “histórias” em cima do palco. O show atual é possivelmente o mais teatral da cantora. A apresentação é dividida em cinco atos, e inclui músicas de quase toda a carreira da musicista. Mesmo quem não conhece o repertório recente deve curtir. Essa não é uma apresentação convencional: é mais um espetáculo, uma peça de teatro musical. Lady Gaga no Coachella 2025 Reprodução/YouTube/Canal do festival Os clipes de Gaga: g1 coloca todos os 25 vídeos da cantora na ordem (do pior ao melhor) Veja Mais

'Hilda Furacão', 'Alto Astral': Nana Caymmi já cantou trilhas sonoras de novelas e séries da TV Globo; relembre

G1 Pop & Arte Universal Music lançou em 2017 uma coletânea Nana Novelas, que compila 15 gravações da cantora carioca propagadas em trilhas de novelas e séries da TV Globo. Gif mostra novelas que contaram com trilha sonora de Nana Caymmi Memória Globo/Reprodução A cantora Nana Caymmi, que morreu nesta quinta-feira (1º), cantou diversas canções de novelas e séries clássicas da TV Globo. Um de seus maiores sucessos foi "Resposta ao tempo" (Cristóvão Bastos e Aldir Blanc, 1998), na abertura da série Hilda Furacão, exibida em 1998. O bom resultado da canção fez com que ela fosse convidada pela emissora carioca para gravar outro bolero – "Suave veneno", de autoria dos mesmos compositores de Resposta ao tempo, Cristóvão Bastos e Aldir Blanc – para a abertura da novela intitulada Suave veneno, exibida em 1999. A Universal Music lançou em 2017 uma coletânea Nana Novelas, que compila 15 gravações da cantora carioca propagadas em trilhas de novelas e séries da TV Globo. Nana Caymmi em foto promocional do álbum 'Sem poupar coração', de 2009 Lívio Campos / Divulgação Relembre abaixo algumas canções interpretadas por Nana Caymmi que fizeram parte da TV Globo: "Fruta Mulher" - Novela Roque Santeiro (1985); "Olhe o Tempo Passando" - novela Cara & Coroa (1995); "Resposta ao Tempo" - minissérie Hilda Furacão (1998); "Suave Veneno" - novela Suave Veneno (1999); "Tarde Triste" - novela O Clone (2001); "Solamente Una Vez" - minissérie Amazônia - De Galvez a Chico Mendes (2007); "Tu Sais Je Vais T’aimer (Eu Sei Que Vou Te Amar)" - novela Beleza Pura (2008); "Sem Poupar Coração" - novela Insensato Coração (2011); "Quando o Amor Acontece" - novela Salve Jorge (2012); "Medo de amar" - novela Sete Vidas (2015); "Verdad Amarga" - novela Alto Astral (2014); "Não Diga Não" - novela Babilônia (2015); "Do Amor Impossível" - novela Tempo de Amar (2017). A cantora chegou também a participar de uma campanha antidrogas na novela "O Clone", de 2001, quando a autora Gloria Perez mesclou depoimentos reais de usuários à trama, desde anônimos até pessoas famosas, como o ator Carlos Vereza e a cantora Nana Caymmi. “Embora nunca tenha sido cantora de arroubos teatrais, Nana encara o peso e a dramaticidade das músicas em que põe a voz lapidada com o tempo que fez emergir, a partir dos anos 1970, o brilho do verdadeiro diamante embutido nas cordas vocais da intérprete”, escreveu o crítico musical Mauro Ferreira, em 2021. Relembre a trajetória de Nana Caymmi Veja Mais

Nana Caymmi, uma das maiores cantoras do Brasil, morre aos 84 anos no Rio

G1 Pop & Arte Filha de Dorival Caymmi, a artista estava internada desde julho do ano passado na Casa de Saúde São José, onde deu entrada para tratar uma arritmia cardíaca. Relembre a trajetória de Nana Caymmi Nana Caymmi, uma das maiores cantoras do Brasil, morreu nesta quinta-feira (1º), aos 84 anos, no Rio de Janeiro. A artista estava internada desde julho do ano passado, na Casa de Saúde São José, no Humaitá, na Zona Sul, onde deu entrada para tratar uma arritmia cardíaca. Segundo o hospital, a morte se deu em decorrência da disfunção de múltiplos órgãos. Nascida Dinahir Tostes Caymmi em 29 de abril de 1941 – fez aniversário dois dias antes de morrer –, a carioca cresceu em uma família de músicos: era filha de Dorival Caymmi com Stella Maris, e irmã de Danilo Caymmi e Dori Caymmi. "O Brasil pede uma grande cantora, uma das maiores intérpretes que o Brasil já viu, de sentimento, de tudo. Estamos todos realmente muito tristes, mas ela passou nove meses de sofrimento intenso dentro de hospital", disse Danilo Caymmi, que narrou o sofrimento da irmã. Leia também: Veja a repercussão da morte de Nana Caymmi Artista ficou eternizada como voz que foi do bolero ao samba 'Hilda Furacão', 'Alto Astral': Nana Caymmi já cantou trilhas sonoras de novelas e séries da Tv Globo; relembre Nana Caymmi deixa bela resposta ao tempo com discografia pautada pelo rigor e pelo sentimento da voz quente Irmão narra sofrimento de Nana Caymmi durante internação: ‘Foi muito difícil’ Blog: Nana Caymmi era a maior cantora do Brasil? A carreira Como definiu o colunista Mauro Ferreira, Nana é dona de discografia pautada por extrema coerência na seleção de repertório, arranjadores e produtores musicais. Criada em um ambiente musical, estreou na música ao lado do pai ainda adolescente, e, 1960, em um dueto na canção “Acalanto”, composta por Dorival quando ela ainda era bebê. Os versos viraram canção de ninar crianças por todo o Brasil: “Boi, boi, boi / Boi da cara preta / Pega essa menina que tem medo de careta”. No ano seguinte, após gravar o primeiro compacto solo, ela largou tudo para ir morar na Venezuela, após se casar com um médico venezuelano aos 18 anos. A adaptação, porém, não foi fácil, e ela retornou ao Brasil com as filhas Estela e Denise — e grávida de João Gilberto, seu terceiro filho. Nana Caymmi Lívio Campos / Divulgação Entre as canções que gravou, com sua voz inconfundível, estão clássicos de Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Milton Nascimento e Roberto Carlos – sempre imprimindo sua personalidade única. Em 1964, Nana participou da gravação do disco “Caymmi visita Tom e leva seus filhos Nana, Dori e Danilo”, um clássico que fez sucesso não apenas no Brasil, mas também nos Estados Unidos. Pouco depois, encarou um dos maiores desafios de sua carreira: o Festival Internacional da Canção, em 1966. Interpretando “Saveiros”, de seu irmão Dori Caymmi, foi vaiada, mas venceu a competição. “Eu tava mais preocupada em não desmaiar do que com as vaias”, relembra. A artista gravou outras dezenas de discos na carreira. Entre eles, “Nana Caymmi” (1975), que a consolidou no cenário da MPB; “Renascer” (1976); “Voz e Suor” (1983), ao lado do pianista Cesar Camargo Mariano; “Bolero” (1993); e “A noite do meu bem - As canções de Dolores Duran” (1994), produzido por José Milton, com quem ela trabalhou até 2019. Dori Caymmi e Nana Caymmi Lívio Campos / Divulgação Seu repertório também inclui releituras marcantes de músicas do pai, como “O Que É Que a Baiana Tem” e “Saudade da Bahia”. Em 2004, ela e os irmãos Dori e Danilo foram homenageados com o título de cidadãos baianos. Novelas A voz de Nana também marcou presença em trilhas sonoras de novelas e minisséries da TV Globo, além de participações especiais em cena. Em 1998, o vocal de Nana estrelou a abertura da minissérie “Hilda Furacão”, da TV Globo, com a faixa “Resposta ao tempo”, composta por Aldir Blanc e Cristovão Bastos. O bom resultado da canção fez com que ela fosse convidada pela emissora carioca para gravar outro bolero – "Suave veneno", de autoria dos mesmos compositores de Resposta ao tempo, Cristóvão Bastos e Aldir Blanc – para a abertura da novela intitulada Suave veneno, exibida em 1999. A Universal Music lançou em 2017 uma coletânea Nana Novelas, que compila 15 gravações da cantora carioca propagadas em trilhas de novelas e séries da TV Globo. Danilo Caymmi relembra últimos momentos da irmã; Nana Caymmi morreu aos 84 anos Se comparada a outras cantoras da MPB — como Maria Bethânia, Elis Regina e Gal Costa —, ela nunca teve uma popularidade massiva. Mesmo assim, ainda no início da carreira, se consagrou como uma das mais relevantes do país. “Embora nunca tenha sido cantora de arroubos teatrais, Nana encara o peso e a dramaticidade das músicas em que põe a voz lapidada com o tempo que fez emergir, a partir dos anos 1970, o brilho do verdadeiro diamante embutido nas cordas vocais da intérprete”, escreveu o crítico musical Mauro Ferreira em 2021. Os últimos álbuns lançados pela cantora são “Nana, Tom, Vinicius” (2020) e “Nana Caymmi Canta Tito Madi” (2019). Nana também foi casada com Gilberto Gil, entre 1967 e 1969. E namorou os cantores João Donato e Cláudio Nucci. A cantora deixa três filhos e duas netas. Nelson Motta conta a história da cantora Nana Caymmi Mais fotos da carreira Nana Caymmi no musical 'Show do Mês', da Globo, em 1981 Nelson Di Rago/Globo Danilo Caymmi, Nana Caymmi, Dorival Caymmi, Stella Caymmi no lançamento da novela 'Porto dos Milagres', em 2001 Eliane Heeren Nana Caymmi com o pai, Dorival, em 2000 Tasso Marcelo/Estadão Conteúdo Maria Bethânia e Nana Caymmi no Rio de Janeiro, em 2013 Marcos Arcoverde/Estadão Conteúdo O músico Gilberto Gil, junto de Nana Caymmi, durante entrevista em 1968 Estadão Conteúdo Veja Mais

Transparências, inspiração em Lady Gaga e espaço exclusivo: como famosos aproveitaram show

G1 Pop & Arte Na área VIP para 7 mil convidados, celebridades assistiram ao show perto do palco. Letícia Colin chega na área VIP Webert Belicio/Agnews Em um show histórico que reuniu mais de 2 milhões de pessoas na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, os famosos capricharam nas transparências e looks ousados para se destacarem na multidão. Eles ficaram na área VIP, reservada para 7 mil convidados, e aproveitaram o espetáculo em um espaço exclusivo montado próximo ao palco. Letícia Colin optou por um macacão justo rendado e complementou o look com óculos escuros e tênis de bico fino, bem no estilo Lady Gaga. Leia também: Lady Gaga x Madonna, o veredito: afinal, qual foi o melhor show em Copacabana? Lady Gaga se emociona em 'opera gótica' bem executada e sem concessões aos 'little monsters' Fãs de Lady Gaga fazem ‘sinfonia’ com leques Paolla Oliveira apostou na ilusão de ótica. A atriz usou um vestido com estampa que imita um corpo nu. Segundo o gshow, a peça é uma colaboração do estilista francês Jean Paul Gaultier com a modelo e estilista russa Lotta Volkova e custa US$ 853 (aproximadamente R$ 4.818 na cotação de hoje). Paolla Oliveira no show de Lady Gaga Reprodução/Instagram Na categoria de visual ousado, Gaby Amarantos entrou na disputa. A cantora escolheu um visual transparente, com um top imitando a cabeça de um animal. Gaby Amarantos chega na área VIP Rogerio Fidalgo/Agnews Mas teve quem preferiu "vestir a camisa de Lady Gaga" e usou um look estampado com o rosto ou nome da cantora. Marina Moschen, Valesca Popozuda e Alane no área Vip de Lady Gaga Agnews Se em 2011 Lady Gaga chegou ao Grammy dentro de um ovo gigante, em 2023, Wenny Isa usou a mesma estratégia para "chocar". A cantora, que já revelou ter Gaga como inspiração, chegou ao local sendo carregada dentro de um ovo. Initial plugin text O clima de romance também tomou conta do show. Depois de ficar hospedado no mesmo hotel que Lady Gaga, Pedro Scooby curtiu o show coladinho com a mulher Cintia Dicker. Pedro Scooby no Copacabana Palace e depois no show Agnews/Reprodução Instagram E para terminar com clima de harmonia, Raquel e Maria de Fátima unidas por Gaga. Acompanhada de sua filha Maria Antônia, de 10 anos, a atriz Taís Araújo encontrou com Bella Campos na praia de Copacabana, mãe e filha em "Vale Tudo". "Noite com as filhotas para ver Lady Gaga". Taís Araújo com sua filha Maria Antônia, de 10 anos, e a atriz Bella Campos Reprodução/Instagram VÍDEO: Como foi o show de Gaga no Rio Os melhores momentos do show histórico de Lady Gaga, na Praia de Copacabana Veja Mais

Lady Gaga x Madonna, o veredito: afinal, qual foi o melhor show em Copacabana?

G1 Pop & Arte G1 compara, ponto a ponto, as duas apresentações no Rio. Veja análises de itens como relação com fãs, setlist, performance vocal e concepção do show. Os melhores momentos do show histórico de Lady Gaga, na Praia de Copacabana Muitos fãs de Madonna e de Lady Gaga foram até Copacabana, no Rio, esperando que as areias da praia virassem uma pista de dança gigante. Nos dois casos, porém, receberam uma espécie de musical da Broadway. As duas popstars americanas fizeram performances teatrais com atos bem definidos e quase sem espaço para improvisos. Mas, afinal, qual foi o melhor show? Para dar um veredito crítico sobre as performances, o g1 comparou as duas apresentações, ponto a ponto. A lista leva em conta as análises dos shows publicadas logo após as performances. 1 - Clima geral do show Madonna: O show em maio de 2024 foi pensado como uma superprodução teatral, tal qual um musical da Broadway. A ideia da Rainha do Pop era apresentar uma peça, com diferentes cenários e encenações. Mesmo assim, o clima foi um pouco mais divertido, sem a densidade que um espetáculo desse tipo pede. Lady Gaga: O show neste sábado (3) foi mais introspectivo, ainda que grandioso. A apresentação era uma “ópera gótica”, com pegada sombria, estética densa e narrativa quase cinematográfica, encenada com mais empenho e seriedade. Tudo foi bem executado tecnicamente, sem buscar um entretenimento mais leve. Ponto para Madonna Madonna 1 X 0 Lady Gaga Copacabana com 2,1 milhões de pessoas, segundo a Riotur, em show de Lady Gaga Marcelo Piu/Riotur 2 - Público Madonna: Segundo os dados oficiais, da Prefeitura do Rio, a cantora levou 1,6 milhão de pessoas ao evento. Lady Gaga: A mesma fonte disse que o show de Gaga teve 2,1 milhões de fãs. Ponto para Lady Gaga Madonna 1 X 1 Lady Gaga Dançarinos de Lady Gaga com camisas da Seleção Brasileira de futebol no show em Copacabana Daniel RAMALHO / AFP 3 - Performance vocal e arranjos Madonna: O uso de playback (vozes gravadas) e o foco na encenação criaram certa distância entre a cantora e os fãs. Madonna também optou por se apresentar sem uma banda completa: a base das canções era toda gravada. Lady Gaga: A Mother Monster fez uso de vocais gravados, mas cantou muito mais ao vivo. Isso ficou claro em momentos em que era possível ouvir sua respiração ofegante, quando ela ia cantar após alguma coreografia intensa. No palco, Gaga também teve uma banda completa e os músicos apareciam com destaque em vários momentos. Ponto para Lady Gaga Madonna 1 X 2 Lady Gaga Anitta e Madonna Reprodução 4 - Participações especiais Madonna: Ela trouxe Anitta e Pabllo Vittar para participações, mas as duas apenas interagiram e não cantaram. Mesmo assim, as divas pop brasileiras trouxeram frescor ao show. As participações foram aprovadas pela maioria do público. Lady Gaga: Optou por fazer tudo sozinha. Não chamou convidados, nem fez parcerias. A decisão reforçou o caráter autoral do show, com foco na própria voz e mensagem. O maior show da carreira talvez merecesse uma concessão ao público brasileiro, mas ela preferiu não mimar fãs desta forma. Ela sabia o que queria para sua performance e seguiu com seu conceito. Ponto para Madonna Madonna 2 X 2 Lady Gaga Madonna durante megashow em Copacabana Pablo PORCIUNCULA / AFP 5 - Setlist Madonna: A "Celebration Tour" trouxe uma espécie de “best of” da cantora. Sobraram clássicos da música pop. Mas não foram apenas canções: ao vivo, cada música veio embalada em nova estética, reinterpretada de modo teatral. Madonna fez uma espécie de show currículo ou um merecido tributo a si mesma. Lady Gaga: A base do repertório foi o álbum “Mayhem”, o sexto da carreira. Além de seu trabalho mais recente, priorizou os discos "The Fame" e "Born This Way". São três repertórios que dão liga, voltados para o dance pop sujo e cheio de sintetizadores. Com essa escolha, deixou de fora seus outros três álbuns, e canções marcantes como “Million Reasons”, “Artpop” e “Rain on me”. Mais uma vez, preferiu um caminho mais difícil em prol de seu conceito. Ponto para Madonna Madonna 3 X 2 Lady Gaga Lady Gaga mostra look com as cores da bandeira do Brasil após show em Copacabana, no Rio Reprodução/Instagram 6 - Homenagens e mensagens Madonna: Em "Live to Tell", ela protagonizou um dos momentos mais emocionantes, projetando fotos de vítimas da AIDS, incluindo Cazuza e Renato Russo. O show também teve críticas à violência e à opressão, com referências políticas e religiosas fortes. Lady Gaga: No geral, as mensagens foram mais implícitas e emocionais. Ela leu um discurso em homenagem a fãs brasileiros e celebrou a diversidade LGBTQIA+ em “Born This Way”. Fez ainda homenagens ao Brasil por meio dos figurinos: um vestido no começo e outro no final; e dançarinos usaram uniformes da seleção. Ponto para as duas Madonna 4 X 3 Lady Gaga Telões do show da Lady Gaga na Praia de Copacabana Bruna Prado/AP 7 - Estilo visual e estético Madonna: Alternou entre o místico e o urbano. Começou com coro e ambientação medieval, passou por mosteiros e ringues de luta. Cada principal era da carreira foi retratada. Lady Gaga: Trouxe elementos góticos e simbolismos que combinavam com o tom dark. A estética era coerente com a proposta de uma “ópera gótica” emocional e densa, sem o brilho fácil do pop festivo. Ponto para as duas Madonna 5 X 4 Lady Gaga Madonna durante o show na Praia de Copacabana Pilar Olivares/Reuters 8 - Uso do português Madonna: As conexões brasileiras vieram nas participações especiais, mas o discurso foi todo em inglês. A homenagem foi mais simbólica do que falada. Os vídeos que permeavam o show não tinham legendas e as falas de Madonna não tiveram tradução. Lady Gaga: Fez questão de traduzir seu longo discurso para o português, com ajuda de um fã. Levar em conta que grande parte do público não fala bem inglês mostrou o carinho da cantora com seus fãs. Ponto para Lady Gaga Madonna 5 X 5 Lady Gaga Lady Gaga se apresenta em Copacabana Dilson Silva/Agnews 9 - Emoção x concepção Madonna: A performance manteve certa frieza com um show minuciosamente planejado: a participação em "Vogue", com uma celebridade dando notas para as perfomances, tinha acontecido em outros shows. A surpresa foi a versão samba de "Music", com Pabllo Vittar. Lady Gaga: Gaga chorou e pareceu fazer leves improvisos, principalmente quando olhava para a câmera ou quando andou perto da grade. Ela interagiu com fãs, pegou flores e, no fim, jogou um buquê como se fosse uma noiva. Em seus discursos, tentou demonstrar vulnerabilidade. Essa busca por conexão com os fãs foi muito bem recebida pelo público. Ponto para Lady Gaga Madonna 5 X 6 Lady Gaga Lady Gaga faz show histórico na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro Reuters/Tita Barros 10 - Técnica e execução Madonna: Embora o espetáculo fosse visualmente impactante, ela enfrentou algumas falhas técnicas. O som estava um pouco baixo no início, por exemplo. O show marcou o encerramento de uma turnê comemorativa de 40 anos de carreira. Ou seja, mostrou uma artista olhando para trás, relembrando como se tornou a maior popstar em atividade. Lady Gaga: A execução foi sólida e precisa. O show fluiu sem falhas aparentes, com transições bem feitas e um equilíbrio entre conceito e performance. Lady Gaga resolveu ficar no presente, sem clima de “Best of”. Com um novo álbum e uma volta ao pop esquisito dos dois primeiros discos, Gaga se recusou a fazer um show fácil. Ponto para as duas Madonna 6 X 7 Lady Gaga Madonna e Lady Gaga fizeram shows históricos nas areias de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro TV Globo/Reprodução e Tita Barros/Reuters Veredito Foram dois shows históricos e impactantes, duas performances perfeitas para fãs de música pop. A proposta de Lady Gaga, porém, foi melhor executada. A Mother Monster não quis fazer tantas concessões para mimar seus fãs, mas compensou isso com uma “ópera gótica” muito bem ensaiada. Discursos emotivos e traduzidos foram um diferencial, assim como leves improvisos. Veja Mais

Bad Bunny no Brasil? Perfis do estádio do Palmeiras sugerem show com foto de cadeiras brancas

G1 Pop & Arte Foto é parecida com a capa do álbum 'Debí Tirar Más Fotos', lançado em janeiro pelo cantor porto-riquenho. Cantor já falou da vontade de vir ao Brasil, mas oficialmente, até o momento, nenhuma apresentação no Brasil está confirmada. Perfis do Allianz Parque publicaram uma foto de cadeiras de plástico brancas em frente ao estádio do Palmeiras em uma provável ação sobre um show de Bad Bunny no Brasil. Os posts foram divulgados neste domingo (4). O estádio fica na zona oeste de São Paulo e, além de jogos de futebol, recebe grandes shows nacionais e internacionais. "Também recebemos essas cadeiras. Será que o @sanbenito está tentando nos dizer algo? Veja Mais

Lady Gaga faz show para 2,1 milhões em Copacabana, diz Riotur

G1 Pop & Arte Apresentação foi a maior da carreira da artista. Lady Gaga faz show para 2,1 milhões em Copacabana, diz Riotur Apresentação foi a maior da carreira da artista. Lady Gaga se emociona em ‘opera gótica’ bem executada, mas não faz concessões aos 'little monsters'. Beijos, looks ousados: FOTOS de famosos na área VIP. FOTOS de Copacabana em dia de 'réveillon' fora de época. VÍDEOS do show de Lady Gaga em Copacabana. Gaga faz discurso emocionado: 'Obrigada por me esperarem'; VIDEO Veja Mais

Show de Lady Gaga terá 7 mil convidados VIPs e cardápio inspirado em livro do pai da cantora

G1 Pop & Arte Chefe responsável pelo buffet das personalidades vai oferecer mais de 30 itens, entre salada, pizza e cachorro-quente. Estrutura gigantesca: palco de Lady Gaga em Copacabana é 50% maior do que o de Madonna em 2024 Os mais de 7 mil convidados VIPs do show de Lady Gaga, neste sábado (3), irão saborear um cardápio feito sob a releitura de um livro do pai da norte-americana: o cozinheiro Joseph Germanotta, também conhecido como Joe. Além disso, eles também vão comer delícias brasileiras. O g1 apurou que a chef do buffet responsável pela comida vai oferecer mais de 30 itens aos presentes, entre eles salada, pizza e cachorro-quente. Para fazer os quitutes, a equipe do buffet se baseou no livro "Joanne Trattoria Cookbook: Classic Recipes and Scenes from an Italian American Restaurant" — em tradução livre "Livro de Culinária Joanne Trattoria: Receitas Clássicas e Cenas de um Restaurante Italiano-Americano) — lançado por Germanotta em 2016. LEIA MAIS Show de Lady Gaga em Copacabana: como chegar, interdições e o que levar As 18 eras de Lady Gaga... relembre figurinos e hits da cantora Show de Lady Gaga terá chuva? Veja a previsão do tempo para o evento em Copacabana Na publicação, o cozinheiro revelou as receitas de sua cozinha, incluindo as da filha. O restaurante Joanne's Trattoriam, fica em Nova York, presta homenagem à culinário do sul da Itália, de onde vêm as raízes dos Germanotta. Entre as opções que serão servidas estão saladas como a de quinoa com rúcula e beterraba; lentilha com cebola caramelizada e hortelã; risoni caprese com lascas de parmesão. O menu inclui também a estação New York — com pizzas artesanais e carnes grelhadas na brasa —, além de pães rústicos, arroz meloso de costelinha com molho barbecue e massas com diversos molhos. Imagem de drone mostra palco do megashow da Lady Gaga em Copacabana em 2 de maio de 2025 Reuters/Janaina Quinnet Veja Mais

As 18 eras de Lady Gaga... relembre figurinos e hits da cantora

G1 Pop & Arte G1 resume com ilustrações os grandes momentos da popstar americana: de 2006 até o show neste sábado (3) no Rio. Veja possível setlist, discografia, clipes e onde assistir. De 2006, quando assinava com o nome real e escrevia para outros artistas até o show em Copacabana neste sábado (3), Lady Gaga foi várias cantoras em uma. Para relembrar a carreira da cantora americana, o g1 mostra nas ilustrações abaixo as diferentes facetas de Gaga. As 18 eras de Lady Gaga g1 Lady Gaga é... UM ÍCONE FASHION: A história do vestido de carne UMA GRANDE FRASISTA: As mensagens marcantes UM INVESTIMENTO: Show vale a pena economicamente UMA ESTRELA DE CLIPES: Ranking com TODOS os vídeos FÃ DE MADONNA: A rivalidade com a rainha UMA POPSTAR: Como deve ser o show no Rio VÍDEO: Relembre TODOS os clipes Os clipes de Gaga: g1 coloca todos os 25 vídeos da cantora na ordem (do pior ao melhor) Qual o possível setlist do show? Bloody Mary Abracadabra Judas Scheiße Garden of Eden Poker Face Abracadabra (Gesaffelstein Remix) Perfect Celebrity Disease Paparazzi Alejandro The Beast Killah Zombieboy Die With a Smile How Bad Do U Want Me Shadow of a Man Born This Way Blade of Grass Shallow Vanish Into You Bad Romance Onde ver o show da Lady Gaga? O show será o maior da carreira de Lady Gaga e está previsto para começar às 21h45. A transmissão começa às 21h15 no Multishow e no Globoplay. Você também pode acompanhar a transmissão no g1, no Multishow, no Globoplay e no gshow. Como será o show? Lady Gaga no Coachella 2025 Reprodução/YouTube do festival Lady Gaga volta ao Brasil em um momento de "renascimento" de sua carreira pop. No mês passado, ela começou a turnê do álbum "Mayhem", que marca seu retorno ao estilo, e fez duas elogiadas apresentações no festival Coachella em abril. O show deve seguir o tema "A Arte do Caos Pessoal". É uma apresentação dividida em cinco atos, com direito a diversas trocas de roupa e um cenário que lembra uma peça de teatro - a cantora chama de "ópera gótica". VÍDEO: mini críticas dos álbuns Ranking dos álbuns da Lady Gaga (do pior ao melhor) Veja Mais

Nasce filha de Max Verstappen com Kelly Piquet

G1 Pop & Arte Piloto de Fórmula 1 e a modelo anunciaram a chegada na menina nesta sexta-feira (2) em uma foto na rede social. Max Verstappen e Kelly Piquet com a filha Reprodução/Instagram O piloto de Fórmula 1 Max Verstappen e a modelo Kelly Piquet anunciaram nesta sexta-feira (2) a chegada da primeira filha do casal. “Bem-vinda ao mundo, doce Lily. Os nossos corações estão mais cheios do que nunca - é o nosso maior presente. Nós te amamos muito", declarou o piloto. Quem é Kelly Piquet, modelo grávida do piloto Max Verstappen Kelly, de 35 anos, é filha de Nelson Piquet, que foi tricampeão da categoria, e da ex-modelo holandesa Sylvia Tamsma. O casal começou a namorar em 2020, mas só assumiu o relacionamento em 2021. Eles foram apresentados pelo irmão de Kelly, o também ex-F1 Nelson Piquet Jr. Kelly também é mãe de Penélope, fruto de seu relacionamento com o piloto russo Daniil Kvyat. Initial plugin text Max Verstappen desafia os pilotos da Mercedes na corrida pelo título mundial da F1 Veja Mais

Nana Caymmi sempre mergulhou com profundidade e personalidade no mar de canções e sambas do pai, Dorival

G1 Pop & Arte Nana Caymmi (1941 – 2025) na capa do álbum ‘O mar e o tempo’ (2002), dedicado ao cancioneiro de Dorival Caymmi (1914 – 2008) Reprodução ♫ ANÁLISE ♪ Nana Caymmi tinha tanta segurança da força e identidade da própria voz que nunca se distanciou da obra do pai, um certo gênio chamado Dorival Caymmi (1914 – 2008), com quem debutou em disco em 1960 com gravação de Acalanto (1957). Ao contrário. Ao longo dos 65 anos de carreira, a cantora carioca fez questão de dar essa voz quente e emotiva ao cancioneiro desse compositor baiano que desbravou mares na música brasileira a partir dos anos 1930. E fez isso porque sabia que ela própria, Dinahir Tostes Caymmi (29 de abril de 1941 – 1º de maio de 2025), nunca foi nepo baby, para usar termo da moda, mas um grande nome que independia do pai para ser reconhecida como uma das maiores cantoras do Brasil em todos os tempos. Morta ontem, aos 84 anos, na cidade natal do Rio de Janeiro (RJ), Nana mergulhou com profundidade e com personalidade no mar de canções, sambas e sambas-canção de Dorival – a ponto de ter dedicado três álbuns ao cancioneiro do pai entre 2002 e 2013. O último, Caymmi (2013), foi tributo já póstumo de Nana e dos irmãos Danilo Caymmi e Dori Caymmi ao pai, morto há então cinco anos. O primeiro, O mar e o tempo (2002), foi o primeiro título de trilogia idealizada por Nana com o produtor musical José Milton para celebrar Dorival em vida. A ideia era dedicar um disco às canções praieiras, outro aos sambas e um terceiro ao samba-canção, gênero refinado por Dorival entre os anos 1940 e 1950. Só que, temerosa dos resultados comerciais, a diretoria da gravadora Universal Music quis que o disco das canções praieiras também trouxesse alguns sambas-canção no repertório, o que gerou interseções entre os repertórios de O mar e o tempo (2002) e Quem inventou o amor (2007), discos feitos entre o álbum ao vivo com os sambas do compositor, lançado em 2004 por Nana e os irmãos Dori e Danilo para festejar os 90 anos de Dorival. Redundâncias à parte, Nana foi a melhor intérprete de Dorival Caymmi depois do próprio Dorival Caymmi, com a ressalva que, na seara dos sambas-canção, Nana foi insuperável. Quem mais do que ela deu a devida intensidade a Só louco (1955), angustiado samba-canção que Nana gravou sete vezes entre 1975 e 2007, sem contar os registros do programa Ensaio e do filme documental Rio Sonata? E o que dizer da gravação de Nem eu (1952) que abre o álbum Quem inventou o amor? Está tudo lá no canto preciso, de força potencializada pela respiração exata e pela densidade da voz posta sem melodrama, mas com todo o sentimento do mundo. Quer profundidade? Pegue o álbum Dorival Caymmi – Centenário (2014) e vá direto na gravação de Sargaço mar (1985) feita por Nana para o tributo coletivo. Está tudo lá também... E o que dizer do canto de Dora (1945), música que Nana gravou pela primeira vez em clima de samba-canção em álbum argentino de 1973? É melhor nada dizer e tudo sentir ao ouvir essas gravações. Enfim, a cada vez que entrou no mar de Dorival, Nana emergiu com gravações perfeitas que atestaram a assinatura pessoal e intransferível do nome de Dinahir Tostes Caymmi, a cantora que ontem saiu de cena para ficar na história da música brasileira. Capa do álbum ‘Quem inventou o amor’ (2007), de Nana Caymmi Divulgação Veja Mais

Lady Gaga, a discografia: g1 coloca os 6 álbuns da popstar na ordem (do pior ao melhor)

G1 Pop & Arte VÍDEO mostra mini críticas dos discos da Mother Monster, que canta neste sábado (3), na Praia de Copacabana, no Rio. Lista tem 'Born This Way', 'The Fame' e 'Mayhem'. Ranking dos álbuns da Lady Gaga (do pior ao melhor) Em mais de 20 anos de carreira, Lady Gaga lançou 6 álbuns de estúdio e vendeu mais de 170 milhões de discos. Hits desta discografia estarão no show na Praia de Copacabana, no Rio, neste sábado (2). Na lista abaixo e no vídeo acima, o g1 coloca na ordem todos os álbuns da Lady Gaga, do pior para o melhor. Não fazem parte do ranking trilhas sonoras e reedições de álbuns, como é o caso de "The Fame Monster". OUTRO RANKING: Todos os clipes na ordem COMO SERÁ? Palco é maior que o da Madonna FRASISTA: As mensagens de Lady Gaga TRETA ACABOU? O embate Madonna x Gaga ÍCONE FASHION: A história do vestido de carne 6º lugar- Artpop (2013) Artpop, álbum de Lady Gaga Reprodução "Artpop" não envelheceu muito bem: tem single com o R. Kelly, e tem algumas das músicas menos inspiradas da carreira dela. A pegada é EDM, a música eletrônica super comercial. Isso é explicado pela lista de produtores, com nomes como os DJs Zedd e David Guetta. Muita gente zombou desse álbum, mas a verdade é que ele nem é tão ruim assim. Ele só está aquém do talento de Lady Gaga. 5º lugar - Mayhem (2025) Mayhem, álbum de Lady Gaga Reprodução “Mayhem” foi definido pela cantora como um álbum de pop sujo. De lado, ele é lambrecado por sintetizadores, como na formidável “Abracadabra”. Mas o álbum tenta ir além disso. É mesmo um disco caótico, no bom sentido. Mas ele também tem soft rock radiofônico anos 70 com Bruno Mars, disco rock anos 80 que lembra Blondie e aquele pop sensual de sempre. 4º lugar - Chromatica (2020) A capa do álbum 'Chromatica', de Lady Gaga Divulgação O sexto disco é uma volta às origens do eurodance escapista. “Chromatica” é feito por uma fã de música pop querendo divertir fãs de música pop. O primeiro single, “Stupid Love”, é mais melódico, com produção do sueco Max Martin, mas o resto é bem fritado, com feats com Ariana Grande, Elton John e Blackpink. Só que a minha preferida é “Plastic Doll”, com o Skrillex. 3º lugar - The Fame (2008) The Fama, álbum de Lady Gaga Reprodução É um disco que pesa no europop coreografado, com hits que viraram clássicos como "Just Dance" e "Poker Face". Mas essa grande estreia tem também um pouco de R&B mais cadenciado, como na deliciosa "Paparazzi". As letras são um ponto fraco, sem fugir muito da fama e do glamour. 2º lugar - Joanne (2016) Joanne, álbum de Lady Gaga Reprodução Em busca de um som mais orgânico, passando pelo country e pelo soul, Gaga recruta um baita time, incluindo Mark Ronson, Beck, Kevin Parker e Florence. O disco tem canções fortes como o dance rock “Perfect Illusion” e o country pop “A-Yo”, mas nada supera “Million Reasons”. É o mais perto que Lady Gaga já chegou de gravar uma incrível balada sertaneja. 1º lugar - Born This Way (2011) Born This Way, álbum de Lady Gaga Reprodução Ela queria fazer um disco mais complexo e menos escapista. E conseguiu. A base do som ainda é dance pop, como na faixa-título, mas Gaga acrescenta provocações religiosas (em “Judas”) e um punhado generoso de rock. Tem uma balada roqueira com Brian May, guitarrista do Queen; e outra com Clarence Clemons, saxofonista do Bruce Springsteen. Veja Mais

Irmão narra sofrimento de Nana Caymmi durante internação: ‘Foi muito difícil’

G1 Pop & Arte Cantora morreu aos 84 anos nesta quinta-feira (1º), no Rio de Janeiro. Segundo Danilo Caymmi, artista teve muitos problemas pulmonares durante os nove meses na UTI. Danilo Caymmi relembra últimos momentos da irmã; Nana Caymmi morreu aos 84 anos Danilo Caymmi, irmão de Nana Caymmi, comentou sobre a internação da cantora, que morreu nesta quinta-feira (1º) aos 84 anos, no Rio de Janeiro. A artista, um dos maiores nomes da música brasileira, estava internada desde agosto do ano passado, na Casa de Saúde São José, em Botafogo, onde deu entrada para tratar uma arritmia cardíaca. “[Foram] Nove meses de UTI, muito difícil. Chegou em consequência de várias coisas, mas, basicamente, obesidade”, explicou Danilo em entrevista à GloboNews. “Ela botou um marcapasso, depois teve uma osteomielite [infecção óssea], problema nos pulmões... ela passou por muito problema pulmonar, foi até uma benção para ela acabar com esse sofrimento que estava passando”, disse ele. "O Brasil pede uma grande cantora, uma das maiores intérpretes que já teve. Uma técnica apurada, sentimento. Ela era muito emotiva, e carregava isso para dentro da música, com uma categoria enorme”, acrescentou Danilo Caymmi. Segundo ele, esse talento a tornou uma das cantoras preferidas de Tom Jobim. "Ela foi uma grande intérprete da obra dele", disse Danilo, que classificou a irmã como "bem-humorada" e "muito querida". Artista ficou eternizada como voz que foi do bolero ao samba OPINIÃO: Nana Caymmi deixa bela resposta ao tempo com discografia pautada pelo rigor Danilo Caymmi, Nana Caymmi, Dorival Caymmi, Stella Caymmi no lançamento da novela 'Porto dos Milagres', em 2001 Eliane Heeren Do bolero ao samba Nascida Dinahir Tostes Caymmi em 29 de abril de 1941, a carioca era filha de Dorival Caymmi e Stella Maris, e irmã de Danilo e Dori Caymmi. Como definiu o colunista Mauro Ferreira, Nana é dona de discografia pautada por extrema coerência na seleção de repertório, arranjadores e produtores musicais. Seu repertório incluía boleros, sambas, sambas-canção, bossa nova e MPB de diferentes épocas. Ela cantava faixas como “Resposta ao tempo”, “Beijo partido” e “Se queres saber”. Os irmãos Dori Caymmi e Nana Caymmi no estúdio Cia. dos Técnicos, em foto publicada no Instagram de Dori Caymmi Reprodução / Instagram Dori Caymmi Ela cresceu no Rio de Janeiro rodeada de cânones da música nacional. A começar por seu pai: o compositor, cantor e instrumentista Dorival Caymmi. Ainda bebê, Nana inspirou Dorival a compor “Acalanto”. Em 1960, ele regravou a faixa ao lado da filha, que fez ali a estreia no setor fonográfico. Repercussão: Artistas e famosos lamentam morte de Nana Caymmi 'Hilda Furacão', 'Alto Astral': Nana Caymmi já cantou trilhas sonoras de novelas e séries da TV Globo Relembre a trajetória de Nana Caymmi A carreira de Nana A carioca despontou na MPB dos anos de 1960. Em 1964, Nana participou da gravação do disco “Caymmi visita Tom e leva seus filhos Nana, Dori e Danilo”, um clássico que fez sucesso não apenas no Brasil, mas também nos Estados Unidos. A artista gravou outras dezenas de discos na carreira. Entre eles, “Nana Caymmi” (1975), “Renascer” (1976), “Voz e Suor” (1983) — esse ao lado do pianista Cesar Camargo Mariano —, “Bolero” (1993) e “A noite do meu bem – As canções de Dolores Duran” (1994), produzido por José Milton, com quem ela trabalhou até 2019. Em 1998, o vocal de Nana estrelou a abertura da minissérie “Hilda Furacão”, da TV Globo, com a faixa “Resposta ao tempo”, composta por Aldir Blanc e Cristovão Bastos. Nana Caymmi Lívio Campos / Divulgação Se comparada a outras cantoras da MPB — como Maria Bethânia, Elis Regina e Gal Costa —, ela nunca teve uma popularidade massiva. Mesmo assim, ainda no início da carreira, se consagrou como uma das mais relevantes do país. “Embora nunca tenha sido cantora de arroubos teatrais, Nana encara o peso e a dramaticidade das músicas em que põe a voz lapidada com o tempo que fez emergir, a partir dos anos 1970, o brilho do verdadeiro diamante embutido nas cordas vocais da intérprete”, escreveu o crítico musical Mauro Ferreira em 2021. Os últimos álbuns lançados pela cantora são “Nana, Tom, Vinicius” (2020) e “Nana Caymmi Canta Tito Madi” (2019). Nana tinha um dos repertórios mais lindos, diz Daniela Mercury Veja Mais

Antonio Neves apresenta o álbum ‘De Las Nieves’, composto ao violão como se fosse o enredo de um ‘filme sonoro’

G1 Pop & Arte O arranjador e multi-instrumentista carioca Antonio Neves encarna o personagem De Las Nieves no álbum homônimo que lança em 13 de maio Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ Arranjador e multi-instrumentista carioca de presença recorrente nas fichas técnicas de recentes discos de Marisa Monte e Jards Macalé, entre outros nomes, Antonio Neves apresenta em 13 de maio um álbum nascido do desejo do artista de compor ao violão. O álbum é conceitual, se chama De Las Nieves – espécie de personagem encarnado pelo próprio Antonio – e é caracterizado pelo criador como um “filme sonoro”. Ao longo de dez faixas autorais, como El mandrija e Humo, De Las Nieves narra, de forma cronológica, a história de homem latino-americano, órfão e de nacionalidade desconhecida, criado em Sant’Ana do Livramento (RS), cidade gaúcha situada na fronteira entre Brasil e Uruguai. O fictício Nieves é músico, mas ganhou a vida como caminhoneiro e, após anos de estrada, gravou um disco homônimo, espécie de biografia cinematográfica. Com base nesse enredo, Antonio Neves criou o personagem e as músicas de forma conjunta para que o álbum fosse a trilha do filme imaginado pelo artista. Nessa trilha, Antonio Neves – produtor do disco ao lado do baixista Paulo Emmery – aglutina nomes como Davi Moraes (convidado de Donde está mi jefe), Domenico Lancellotti (presente em Soy mayor), Dora Morelenbaum (participação em Blues del norte) e Jayme Vignoli (convidado de Dolores). Além dos temas dez autorais, o repertório do álbum De Las Nieves inclui a canção norte-americana The shadow of your smile (Johnny Mandel e Paul Francis Webster, 1965), tema romântico da trilha sonora do filme Adeus às ilusões (1965). Capa do álbum ‘De Las Nieves’, de Antonio Neves Clarice Lissovsky com arte de Iris Inoue Veja Mais

Além de frei Gilson: quem são os padres influencers da Igreja Católica

G1 Pop & Arte Eles pregam ao vivo pelo YouTube, em aplicativos de oração, evangelizam em podcasts, respondem a dúvidas dos fiéis nas caixinhas de perguntas do Instagram, vendem cursos online e fazem "publi". Padres Mario Sartori, Patrick Fernandes, Chrystian Shankar e Reginaldo Manzotti: sacerdotes têm milhões de seguidores nas redes Reprodução Os 40 dias de oração que levaram milhões de pessoas na madrugada ao canal do YouTube de frei Gilson — e que acabaram transformando o clérigo em personagem no embate político entre direita e esquerda — chegaram ao fim no último sábado (19/04). Em um evento presencial na arena da comunidade católica Canção Nova, no interior de São Paulo, o frade carmelita reuniu milhares de pessoas no encerramento da quaresma, o período de reflexão e penitência praticado pelos católicos entre a Quarta-Feira de Cinzas e a Páscoa. Frei Gilson prega na internet há pelo menos uma década e, nos últimos anos, se consolidou como uma das principais lideranças católicas do Brasil nas redes sociais. Há pouco mais de um mês, contudo, ele ganhou projeção ainda maior e furou a bolha católica ao virar objeto da polarização que divide conservadores e progressistas no país. Fé nas madrugadas: como é uma live de Frei Gilson, que atrai milhões na Quaresma No início da quaresma, o trecho de uma pregação de 2024 em que o religioso criticava o "desejo de poder" das mulheres e afirmava que elas nasceram para serem "auxiliares" aos homens viralizou, provocando críticas da esquerda e ensejando a defesa de políticos de direita como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL). Frei Gilson tinha então cerca de 7 milhões de seguidores no Instagram — 40 dias depois, esse número subiu para 9,2 milhões. Por conta da polêmica e das lives às 4h da manhã que chegaram a reunir mais de um milhão de fiéis, ele se tornou o rosto mais conhecido de uma tendência que vai além da sua figura e segue ganhando fôlego no Brasil, o dos "clérigos influencers". Depois do fenômeno dos padres cantores, que ganharam projeção nos anos 1990 com nomes como o de Marcelo Rossi e no início dos anos 2000 com figuras como Fábio de Melo, nos últimos anos as redes sociais forjaram um novo tipo de pároco midiático. Eles pregam ao vivo pelo YouTube, em aplicativos de oração, evangelizam em podcasts, respondem a dúvidas dos fiéis nas caixinhas de perguntas do Instagram, vendem cursos online e fazem "publi". Os pioneiros foram os sacerdotes de viés mais conservador, que "perceberam que poderiam ter um público muito maior do que aquele determinado pelo bispo [que governa sua diocese]" para difundir as pautas que julgavam importantes, observa o historiador Víctor Gama, que pesquisa a direita dentro do catolicismo brasileiro. O padre Paulo Ricardo, por exemplo, um dos pioneiros nesse sentido, há 13 anos subiu no YouTube um curso em seis episódios sobre "marxismo cultural" e sua suposta influência dentro da igreja (leia mais abaixo). Em seu site, ele diz que foi "foi profundamente influenciado por Olavo de Carvalho", escritor apontado como um dos ideólogos do bolsonarismo. Com o tempo — e o crescimento da audiência —, o conteúdo dos clérigos que ganharam visibilidade nas redes foi se diversificando. "Uma vez que você alcança esse patamar de macroinfluenciador, você precisa jogar o jogo", diz observa Moisés Sbardelotto, professor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) e pesquisador da religiosidade no ambiente digital A lógica do engajamento se impôs aos ele como a qualquer outro influenciador, acrescenta o especialista, que é coautor do livro Influenciadores Digitais Católicos: Efeitos e Perspectivas, lançado no ano passado. Isso significou dar prioridade aos assuntos que mexem com "emoções fortes" — que alimentam ódio ou ressentimento, ele exemplifica —, ao bom humor e à teologia "coach", como o pesquisador se refere à mistura entre religião e autoajuda que hoje faz sucesso em muitos desses perfis. "Tem um certo paradoxo entre a fé e essas lógicas digitais", comenta Sbardelotto. "Como ela sobrevive na sua autenticidade num ambiente que é pautado no fundo pelo lucro?" A BBC News Brasil mapeou 7 padres influenciadores em todas as regiões do país: Padre Adriano Zandoná Com cerca de 2 milhões de seguidores no Instagram, 1,6 milhão no YouTube e 1,4 milhão no Facebook, o sacerdote tem uma disciplina de influencer nas redes sociais, com publicações diárias, lives e "cortes". Zandoná é membro da Canção Nova, uma comunidade católica com forte presença midiática ligada à renovação carismática, movimento do qual padre Marcelo Rossi faz parte e que surgiu na Igreja Católica nos anos 60 com práticas mais próximas do pentecostalismo, como a glossolalia (falar em línguas) e maior presença de música nas missas. Ele celebra missas no Santuário da Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP), e no Santuário Mãe de Deus, na capital paulista, onde prega às vezes ao lado de Marcelo Rossi, que ele aponta como influência fundamental na descoberta de sua vocação. Em um sermão alguns anos atrás, disse ter largado as drogas depois de ganhar um CD do clérigo midiático. Assim como ele, Zandoná também se tornou padre cantor. Seu primeiro DVD, gravado ao vivo no Teatro Municipal de São Paulo em 2021, tem um "feat" com frei Galvão, com quem o pároco dividiu o palco no show de Páscoa promovido no último domingo (20/4) na arena Canção Nova. Padre Chrystian Shankar O padre da Diocese de Divinópolis, em Minas Gerais, reúne 2,4 milhões de seguidores no YouTube e 3,5 milhões no Instagram. Shankar ganhou popularidade postando cortes de suas pregações no Santuário de Frei Galvão, vídeos curtos bem-humorados (em um recente ele comentava que novamente tinha esquecido de colocar o pente na mala em uma viagem para Curitiba e teria de gravar descabelado) e "trends", como a do boneco na caixa e a do filtro de fotos no estilo dos desenhos do estúdio japonês Ghibli. O pároco compartilha bastante conteúdo motivacional, difundido também em um treinamento presencial batizado de "vida com propósito" — o próximo, a ser realizado em maio em um hotel em Curitiba, está sendo vendido a R$ 1.849,90 — e tem uma plataforma de estudos católicos, por meio do qual vende cursos online. Padre Josileudo Queiroz O clérigo da paróquia São José Operário da Arquidiocese de Fortaleza faz sucesso nas redes com o quadro "pergunte ao padre", em que responde a questionamentos dos fiéis de forma bem-humorada: "Benção padre, o que o senhor acha de quem ama a ex?", perguntou um seguidor. "Meu filho, escute", responde o padre, emendando a música da cantora Manu Bahtidão: "Quando o universo não quer, não bata de frente. Nem tudo o que a gente quer é o melhor pra gente." "Filho, siga sua vida. Recomece e deixa ela seguir a vida dela. Aceita o fim, criatura!", conclui o sacerdote. Queiroz tem 18 anos de sacerdócio e produz conteúdo na internet desde 2019. Hoje são 2 milhões de seguidores no TikTok e 1,7 milhão no Instagram, com os quais ele interage no "perguntódromo" usando como bordões duas expressões cearenses: "é muito massa" e "é muito paia", que acompanha os temas que considera bons e ruins, respectivamente. Padre Mario Sartori O pároco do Santuário São José de Alto Piquiri, no Paraná, é outra figura da nova geração de padres cantores influencers. Tem cerca de 1,1 milhão de inscritos em seu canal do YouTube, onde diariamente publica suas pregações, as "homilias diárias", e mais de meio milhão de seguidores no Instagram. Sartori também organizou uma comunidade virtual com a qual compartilha vídeos para formação espiritual, um plano de leitura bíblica, reflexões sobre o evangelho e suas músicas. Os "assinantes" pagam R$ 7,99 por mês para terem acesso aos conteúdos. Padre Paulo Ricardo Com mais de 30 anos de sacerdócio, é também um veterano da internet. No site que leva seu nome, o padre da Arquidiocese de Cuiabá, no Mato Grosso, diz ter começado o apostolado virtual há quase duas décadas, em 2006. A projeção como influencer é mais recente. Paulo Ricardo se tornou conhecido durante a ascensão do bolsonarismo com falas contra a esquerda e por posicionamentos compartilhados nas redes sociais por eleitores de Jair Bolsonaro. O padre também aparece em vídeos reproduzidos no perfil do ex-presidente. Em um deles, de 2019, em uma "reflexão sobre o desarmamento", afirma que "a Igreja não é pacifista, mas é pacífica", e que católicos teriam direito à legítima defesa. Ele acumula hoje 2,5 milhão de seguidores no Instagram e 2 milhões no YouTube, onde posta homilias diárias e mantém uma playlist de seis episódios sobre "marxismo cultural". Seu site reúne uma série de cursos pagos — Como Educar os Filhos para o Céu, Como Ler a Bíblia —, recentemente disponibilizados também em um aplicativo. Padre Patrick Fernandes O padre da Diocese de Marabá, no Pará, começou a pregar na internet durante a pandemia, quando as missas presenciais foram suspensas, e ganhou popularidade compartilhando fotos de viagens, imagens de seu dia-a-dia, reflexões e respostas bem humoradas às perguntas dos fiéis: "Padre também tem pecado?", questionou uma devota. "Tem? Tem, eu julgo, eu mango... eu não verbalizo, mas eu adoro mangar das pessoas no meu coração. Tipo assim, tô num casamento e: 'meu Deus que roupa feia do Diabo é essa...'", ele rebateu. O pároco da igreja de São Sebastião, em Parauapebas, hoje tem 6,6 milhões de seguidores no Instagram e 1,1 milhão no TikTok. No momento, está em turnê com o espetáculo "Bença, Padre", um stand up que mistura humor, música e religião e deve passar por mais de 20 cidades pelo país até o fim de junho. Padre Reginaldo Manzotti O pároco do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, em Curitiba, é um tele-evangelizador veterano. Prega na TV e no rádio desde o início dos anos 2000 e também tem uma longa carreira musical, que o levou a ser contratado da gravadora Som Livre entre 2008 e 2019. A trajetória midiática acabou levando-o também à internet e às redes sociais, onde soma 6,3 milhões de seguidores no Instagram, 4,9 milhões no YouTube e 1,7 milhão no TikTok. O padre produz muito conteúdo. Seus perfis costumam publicar mais de um post por dia, entre trechos de missas, reflexões e leituras — dos quais os devotos são notificados por meio de um canal no WhatsApp. Ele também tem uma agenda de eventos movimentada, com participações em festas religiosas pelo país, shows, retiros e acampamentos. Veja Mais

Julgamento de Sean 'Diddy' Combs começa com seleção do júri

G1 Pop & Arte Rapper será julgado sob a acusação de ter usado a influência e os recursos de seu império empresarial para abusar sexualmente de mulheres. Declarações iniciais dos advogados e o início dos depoimentos são esperados para a próxima semana. 16 de setembro - Sean ‘Diddy’ Combs foi preso. Ele é alvo de processos por tráfico sexual e agressão. Mark Von Holden/Invision/AP O julgamento de Sean "Diddy" Combs, começa em Nova York nesta segunda-feira (5), com a seleção do júri. Ele será julgado sob a acusação de ter usado a influência e os recursos de seu império empresarial para abusar sexualmente de mulheres. A seleção está marcada para começar pela manhã e pode levar vários dias. As declarações iniciais dos advogados e o início dos depoimentos são esperados para a próxima semana. O texto de 17 páginas contra Combs envolve acusações como envolvimento em tráfico sexual e de presidir uma conspiração de extorsão. A acusação afirma que, com a ajuda de pessoas de sua comitiva e funcionários de sua rede de negócios, Combs se envolveu em um padrão de duas décadas de comportamento abusivo contra mulheres e outras pessoas. Segundo os promotores, mulheres eram manipuladas para participar de performances sexuais movidas a drogas com profissionais do sexo, que Combs chamava de "Freak Offs". Para "manter as mulheres na linha", os promotores afirmam que Combs usou uma mistura de influência e violência: ele se ofereceu para impulsionar suas carreiras no entretenimento se elas fizessem o que ele pedia — ou as cortava se não fizessem. E quando não conseguia o que queria, a acusação afirma que Combs e seus associados recorriam a atos violentos, incluindo espancamentos, sequestros e incêndios criminosos. Certa vez, de acordo com a acusação, ele chegou a pendurar alguém em uma sacada. Sean 'Diddy' Combs Chris Pizzello/Invision/AP Combs e seus advogados afirmam que ele é inocente, e que qualquer sexo grupal era consensual. Eles dizem que não houve esforço para coagir as pessoas a fazerem coisas que elas não queriam, e nada do que aconteceu representou uma organização criminosa. O julgamento deve durar pelo menos oito semanas. Agressão a ex-namorada Combs, de 55 anos, reconheceu um episódio de violência que provavelmente será incluído no julgamento. Em 2016, uma câmera de segurança o filmou espancando sua ex-namorada, a cantora de R&B Cassie, no corredor de um hotel de Los Angeles. Cassie entrou com uma ação judicial no final de 2023, alegando que Combs a havia submetido a anos de abuso, incluindo espancamentos e estupros. O advogado de Combs, Marc Agnifilo, afirmou que o rapper "não era uma pessoa perfeita" e que havia uso de drogas e relacionamentos tóxicos, mas afirmou que toda atividade sexual entre Combs, Cassie e outras pessoas era consensual. O julgamento é o mais recente e sério de uma longa série de problemas legais para Combs. Em 1999, ele foi acusado de invadir o escritório de um executivo da Interscope Records com seus guarda-costas e espancá-lo com uma garrafa de champanhe e uma cadeira. Posteriormente, o executivo, Steve Stoute, pediu aos promotores que moderassem a punição contra Combs, que se declarou culpado de uma acusação menor e fez um curso de controle da raiva. Mais tarde, naquele mesmo ano, Combs foi parado pela polícia após fugir com sua então namorada, Jennifer Lopez, de uma boate onde três pessoas foram feridas a tiros. Combs foi absolvido de todas as acusações relacionadas ao incidente em um julgamento em 2001, mas um rapper de sua comitiva, Jamal "Shyne" Barrow, foi condenado pelo tiroteio e cumpriu quase nove anos de prisão. Em 2015, Combs foi acusado de agredir alguém com um kettlebell de academia na Universidade da Califórnia, em Los Angeles, onde um de seus filhos jogava futebol americano. Combs disse que estava se defendendo e os promotores arquivaram o caso. Agora, Combs enfrenta seu caso mais sério até o momento. Se condenado, ele corre o risco de passar décadas na prisão. Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso Veja Mais

Vanessa da Mata aparece em retrato sensual na capa do álbum ‘Todas elas’

G1 Pop & Arte Capa do álbum ‘Todas elas’, de Vanessa da Mata Priscila Prade ♫ NOTÍCIA ♪ Com capa que expõe Vanessa da Mata em retrato sensual feito pela fotógrafa Priscila Prade sob a direção artística de Jorge Farjalla, o 11º álbum da cantora e compositora mato-grossense, Todas elas, tem lançamento programado para 12 de maio. No disco autoral, anunciado em 11 de abril pelo single Esperança, a artista abre parceria com o cantor e compositor Jota.Pê em reggae do repertório inédito e faz novo feat com João Gomes, com quem Vanessa já havia cantado no álbum anterior Vem doce (2023). O álbum Todas elas também tem participação do pianista e compositor norte-americano Robert Glasper, artista associado ao universo do jazz e do soul dos Estados Unidos. Gravado e mixado no estúdio Visom Digital, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), com produção musical da própria Vanessa da Mata, o álbum Todas elas tem o toque de músicos como Maurício Pacheco (violão e guitarra). Veja Mais

Lady Gaga bate público de Madonna, mas fica atrás de Rod Stewart; veja maiores públicos de shows em Copacabana

G1 Pop & Arte Segundo a Riotur, 2,1 milhões de pessoas viram o show. No réveillon de 1994, público atribuído a Rod Stewart ficou entre 3,5 milhões e 4,2 milhões de pessoas. Copacabana com 2,1 milhões de pessoas, segundo a Riotur, em show de Lady Gaga Marcelo Piu/Riotur As 2,1 milhões de pessoas presentes, segundo a Riotur, em Copacabana para o show de Lady Gaga, na noite de sábado (3), passaram o público de Madonna, no ano passado, de 1,6 milhão – mesmo público dos Rolling Stones em 2006. O recorde oficial de uma plateia de show internacional na praia, no entanto, ainda pertence a outro astro, Rod Stewart, que em 1994 levou entre 3,5 milhões e 4,2 milhões. O número o levou a entrar para o Guiness Book, o livro dos recordes, como o maior show gratuito da história. Há, no entanto, quem conteste que a contagem levou em conta todo o público que estava na orla para a virada do ano, e que muitos nem viram o show. Relembre abaixo os maiores shows internacionais de Copacabana antes de Gaga: Rod Stewart (1994) Ao 'Fantástico', em 2023, Rod Stewart relembrou recorde de público e expulsão do Copacabana Palace por jogar futebol no quarto O astro inglês se apresentou para cerca de 3,5 milhões de pessoas no réveillon de 1994, em show considerado até hoje o de maior público de todos os tempos pelo Guinness Book, o livro dos recordes – na verdade, o Guinness cita 4,2 milhões de pessoas, mas parte do público estaria presente na praia para a festa do Ano Novo. Stewart cantou grandes sucessos de sua carreira solo, como “Maggie may” e “Baby jane”, e de sua época no The Faces, como “Stay with me”. Ao "Fantástico", no ano passado, ele lembrou do recorde de público e do dia que foi expulso do Copacabana Palace após jogar futebol no quarto (veja na reportagem acima). Lenny Kravitz (2005) A primeira vez de Lenny Kravitz no Rio foi especial, em show na praia de Copacabana em na celebração dos 440 anos da cidade. Estima-se que o cantor arrastou um público de cerca de 300 mil a 600 mil pessoas. Rolling Stones (2006) Em 18 de fevereiro de 2006, os Rolling Stones voltaram ao Brasil para o show da turnê A Bigger Bang. O show, gratuito, foi realizado nas areias da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, para um público estimado em 1,5 milhão de pessoas. Patricia Santos/AP Em um dos mais emblemáticos shows da história do Rio, Mick Jagger, Keith Richards e companhia levaram o público ao delírio com clássicos como “Start me up”, “Brown sugar” e “Satisfaction”. O público foi de 1,5 milhão de pessoas. O palco também era ligado por uma passarela ao Copacabana Palace, onde os astros se hospedaram. Mick Jagger com a bandeira do Brasil no show dos Rolling Stones em Copacabana em 2006 Reprodução/TV Globo Show dos Rolling Stones em 2006 em Copacabana Arquivo/TV Globo Stevie Wonder (2012) Em 2012, o Rio recebeu como um dos presentes de Natal um show de Stevie Wonder com Gilberto Gil. A dupla cantou por mais de quatro horas em show de graça. Acompanhados pela multidão, cantaram por mais de quatro horas e presentearam o público com as tradicionais canções natalinas “Boas Festas” e “Noite Feliz”. Gil e Stevie Wonder fizeram dueto natalino em show na Praia de Copacabana em 2012 Alexandre Durão/ G1 Acostumado a tocar para grandes plateias, o americano fez da praia a sala de sua casa, e na companhia dos filhos, tocou uma seleção de hits, como “I just called to say I love you”, “My cherie amour”, além de “Garota de Ipanema”, “Samba de uma nota só” e “We are the world”. A expectativa dos organizadores era de que 500 mil pessoas assistissem ao espetáculo, mas não houve uma estimativa oficial. Madonna (2024) Madonna leva fãs ao delírio no Rio de Janeiro com o maior show de sua carreira O megashow de Madonna levou 1,6 milhão de pessoas a Copacabana. Depois de 12 anos, a popstar fez o quarto show no Brasil. A apresentação, que começou pouco depois das 22h30 e durou cerca de 2 horas, colocou fim à turnê mundial "The Celebration Tour". A maior popstar em atividade fez o maior show de sua história, com participações dos filhos e das cantoras Pabllo Vittar (“Music”) e Anitta (“Vogue”). As duas não cantaram, mas subiram ao palco e contracenaram com a diva. Veja Mais

Julia Mestre concilia ‘Canto da sereia’, ‘Veneno da serpente’ e Marina Lima no álbum solo ‘Maravilhosamente bem’

G1 Pop & Arte Veja a capa do disco, que também sai em LP e CD. Capa do álbum ‘Maravilhosamente bem’, de Julia Mestre Gabriel Galvani ♫ NOTÍCIA ♪ O terceiro álbum solo de Julia Mestre, Maravilhosamente bem, chega ao mundo digital na próxima quinta-feira, 8 de maio, duas semanas antes das edições em LP e CD previstas para 23 de maio. Com capa que expõe a artista em foto de Gabriel Galvani, o álbum Maravilhosamente bem alinha 11 músicas no repertório essencialmente inédito e autoral. Além das já conhecidas Sou fera e Vampira, faixas previamente lançadas em singles, o álbum traz as músicas Canto da sereia, Cariñito, Interlúdio dos amantes, Pra lua, Sentimento blues, Seu romance e Veneno da serpente. Completam o repertório a faixa-título Maravilhosamente bem e Marinou, limou, música cantada por Julia Mestre com a musa inspiradora Marina Lima. O disco Maravilhosamente bem sucede Geminis (2019) e Arrepiada (2023) na cronologia de álbuns da discografia solo da artista carioca, integrante da banda Bala Desejo. Veja Mais

Show de Lady Gaga em Copacabana: o que esperar, horários, setlist e onde assistir

G1 Pop & Arte Show deve começar às 21h45 neste sábado (3). Apresentação será a maior da carreira de Gaga, com megaestrutura e transmissão ao vivo. Veja o que esperar e como assistir. Show de Lady Gaga, no Rio, deve movimentar R$ 600 milhões e superar show de Madonna ano passado O show de Lady Gaga na praia de Copacabana neste sábado (3) será o maior da carreira da cantora. Segundo a prefeitura do Rio de Janeiro, são esperadas cerca de 1,6 milhão de pessoas. A apresentação marca o segundo ano seguido em que a prefeitura do Rio de Janeiro promove um show gratuito na praia de Copacabana, depois do bem-sucedido show de Madonna. Segundo o prefeito Eduardo Paes, a ideia é transformar a proposta em um projeto anual celebrado no mês de maio. Desta vez, Lady Gaga traz a turnê do disco "Mayhem" para o Rio de Janeiro. Esta deve ser a única apresentação da cantora no Brasil em 2025. Veja o que se sabe sobre o show de Lady Gaga: Como assistir ao show? A transmissão começa às 21h15 no Multishow e no Globoplay com a dupla Dedé Teicher e Laura Vicente, e na TV Globo logo após a novela "Vale Tudo", com Kenya Sade e Ana Clara. Você também pode acompanhar a transmissão no g1, no Multishow, no Globoplay e no gshow. Como é a programação? Primeiro DJ: 17h30 às 19h30 Segundo DJ: 19h30 às 21h45 Lady Gaga: 21h45 às 0h15 Terceiro DJ: 0h15 Como é a estrutura? a apresentação deve ser parecida com a do Coachella, feita em abril; o show pode ter até 2h30 de duração; o palco tem 1260 m² palco conta com uma passarela e telão de LED de última geração serão 16 torres na praia, todas com telas de LED Lady Gaga no Coachella 2025 Reprodução/YouTube do festival Como será o show de Lady Gaga? Lady Gaga volta ao Brasil em um momento de "renascimento" de sua carreira pop. Ela está promovendo o disco "Mayhem", que marca seu retorno ao estilo, e fez duas elogiadas apresentações no Coachella e duas no México neste mês de abril. Ainda não é oficialmente a turnê do álbum, mas uma série de shows especiais. Então, tudo indica que a apresentação deste sábado deve seguir a linha das anteriores, com o tema "A Arte do Caos Pessoal". É um show dividido em cinco atos, com direito a diversas trocas de roupa e um cenário que lembra uma peça de teatro - a cantora chama de "ópera gótica". Lady Gaga no Coachella 2025 Reprodução/YouTube/Canal do festival Ao longo dos atos, ela conta a história de seu próprio "caos pessoal", ao "lutar" com sua própria persona, seus fantasmas e eventualmente renascer. Para tanto, o palco tem uma cenografia caprichada e parte da passarela é "transformada" em um tabuleiro de xadrez. Esse pedaço também é usado para a apresentação de algumas músicas no piano. "É um palco muito grandioso, adaptado também a esse show especificamente, porque com certeza esse palco é bem maior do que o que ela vai usar na turnê que ela vai fazer e no próprio Coachella. A quantidade de público que tem aqui a gente faz a dimensão de tudo crescer um pouco. Então, eu diria que é o maior palco de todos esses shows dela vai ser aqui em Copacabana", afirmou Luiz Guilherme Niemeyer, sócio da produtora responsável pelo evento, ao g1. O que Lady Gaga deve cantar? Lady Gaga no Coachella 2025 Reprodução/YouTube do festival No Coachella e no México, a apresentação teve cerca de 1h55 de duração, priorizando faixas dos discos "Mayhem", "The Fame" e "Born This Way". Até então, os discos "Artpop", "Joanne" e "Chromatica" ficaram de fora. Em Copacabana, o show tem duração máxima de 2h30, então pode ser que a cantora acrescente mais canções de álbuns até agora ignorados. Veja o possível setlist do show: Bloody Mary Abracadabra Judas Scheiße Garden of Eden Poker Face Abracadabra (Gesaffelstein Remix) Perfect Celebrity Disease Paparazzi Alejandro The Beast Killah Zombieboy Die With a Smile How Bad Do U Want Me Shadow of a Man Born This Way Blade of Grass Shallow Vanish Into You Bad Romance VÍDEO: Ranking com TODOS os clipes Os clipes de Gaga: g1 coloca todos os 25 vídeos da cantora na ordem (do pior ao melhor) VÍDEO: Ranking com TODOS os álbuns Ranking dos álbuns da Lady Gaga (do pior ao melhor) Veja Mais

Quem era Jill Sobule? Cantora da trilha de 'As Patricinhas de Beverly Hills' morreu aos 66 anos

G1 Pop & Arte 'Supermodel' foi incluída no filme de 1995. Além dessa música, ela gravou 'I Kissed a Girl', canção que causou controvérsia e foi 1º hit abertamente gay nas paradas. Capa de álbum lançado por Jill Sobule em 1995 Divulgação Jill Sobule, cantora pop conhecida por sucessos como "I Kissed a Girl" e "Supermodel", morreu em um incêndio em sua casa em Woodbury, no estado americano de Minnesota, aos 66 anos, na manhã desta quinta-feira (1º). Nascida em 16 de janeiro de 1959, na cidade de Denver, nos Estados Unidos, Jill lançou seu álbum de estreia em 1990. Ela ganhou destaque com seu segundo álbum em 1995, com músicas que fizeram sucesso como o hino lésbico "I Kissed a Girl". Outra canção deste álbum, "Supermodel" ficou mais conhecida após ser incluída na trilha sonora do filme "As Patricinhas de Beverly Hills" de 1995. A cantora americana Jill Sobule Divulgação Jill Sobule lançou oito álbuns de estúdio, quatro EPs e uma compilação de sucessos. Suas composições folk-pop alternavam entre personagens irônicos e baladas emotivas, refletindo elementos de sua vida como sua herança judaica e batalhas adolescentes com anorexia e depressão. Em 2009, ela lançou o álbum "California Years", financiado inteiramente por doações de fãs, tornando-se uma das pioneiras do crowdfunding, as vaquinhas virtuais para financiar projetos de cultura. Além de sua carreira musical, Sobule também compôs músicas para filmes e séries. Ela atuou em produções como "Mind the Gap" e "The West Wing". A artista morreu pouco antes do lançamento da gravação de seu musical autobiográfico off-Broadway "F*ck7thGrade". A importância de 'I Kissed a Girl' "I Kissed a Girl" fez história como a primeira faixa abertamente gay a alcançar o Top 20 na parada de Rock da revista americana "Billboard". A música gerou controvérsia na época de seu lançamento, com algumas estações de rádio do Sul dos Estados Unidos banindo a faixa. Em 2008, a canção voltou aos holofotes quando Katy Perry lançou uma música com o mesmo título, levando Sobule a fazer comentários críticos. Depois, ela afirmou que suas palavras foram ditas em tom de brincadeira. Sua música e ativismo deixaram um impacto duradouro na indústria musical. Seu empresário, John Porter, descreveu-a como "uma força da natureza e uma defensora dos direitos humanos cuja música está entrelaçada em nossa cultura". Veja Mais

Corpo de Nana Caymmi é velado no Theatro Municipal do Rio; ‘Eu perco a mãe, mas o Brasil perde um pouco de bom da música’, diz filha

G1 Pop & Arte Filha de Dorival Caymmi, uma das maiores cantoras do Brasil morreu na quinta-feira (1º), aos 84 anos; enterro está previsto para as 14h no Cemitério São João Batista. Corpo de Nana Caymmi é velado no Theatro Municipal Jessica Araújo/ g1 O corpo de Nana Caymmi é velado na manhã desta sexta-feira no Theatro Municipal, no Centro do Rio de Janeiro. O enterro será às 14h, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do Rio. Uma das maiores cantoras do Brasil, Nana morreu nesta quinta-feira (1º), aos 84 anos, na Casa de Saúde São José, no Humaitá, onde deu entrada em julho de 2024 para tratar uma arritmia cardíaca. Segundo o hospital, a morte se deu em decorrência da disfunção de múltiplos órgãos. Nana Caymmi é velada no Theatro Municipal do Rio À TV Globo, a jornalista Stella Caymmi, uma das filhas de Nana, afirmou que o Brasil perdeu uma das 20 melhores cantoras do século XX e uma das cinco do século XXI. "Eu perco a minha mãe, mas hoje o Brasil perde um pouco de bom da música brasileira. Ela era uma mulher corajosa. Nos criou com dignidade, valores, formou o nosso gosto para música. Ela era engraçada, espirituosa, surpreendente no modo de falar, era verdadeira, sem medo do politicamente correto", destacou. O músico Danilo Caymmi também destacou a importância da irmã para a música brasileira. "Eu sinto como irmão, mas também como fã, como inúmeros fãs que a acompanhavam. A gente perdeu a grande intérprete Nana Caymmi", destacou Danilo. Stella Caymmi, filha de Nana Caymmi, ao chegar no Theatro Municipal do Rio para o velório da mãe Reprodução/TV Globo Familiares e amigos no velório de Nana Caymmi, no Rio Rogério Fidalgo/AgNews Nana Caymmi é velada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro Rogério Fidalgo/AgNews Corpo de Nana Caymmi é velado no Theatro Municipal Jessica Araújo/ g1 Nascida Dinahir Tostes Caymmi em 29 de abril de 1941 – fez aniversário dois dias antes de morrer –, a carioca cresceu em uma família de músicos: era filha de Dorival Caymmi com Stella Maris, e irmã de Danilo Caymmi e Dori Caymmi. "O Brasil pede uma grande cantora, uma das maiores intérpretes que o Brasil já viu, de sentimento, de tudo. Estamos todos realmente muito tristes, mas ela passou nove meses de sofrimento intenso dentro de hospital", disse Danilo Caymmi, que narrou o sofrimento da irmã. Relembre a trajetória de Nana Caymmi LEIA TAMBÉM: Veja a repercussão da morte de Nana Caymmi Artista ficou eternizada como voz que foi do bolero ao samba 'Hilda Furacão', 'Alto Astral': Nana Caymmi já cantou trilhas sonoras de novelas e séries da Tv Globo; relembre Nana Caymmi deixa bela resposta ao tempo com discografia pautada pelo rigor e pelo sentimento da voz quente Irmão narra sofrimento de Nana Caymmi durante internação: ‘Foi muito difícil’ Blog: Nana Caymmi era a maior cantora do Brasil? A carreira Como definiu o colunista Mauro Ferreira, Nana é dona de discografia pautada por extrema coerência na seleção de repertório, arranjadores e produtores musicais. Criada em um ambiente musical, estreou na música ao lado do pai ainda adolescente, e, 1960, em um dueto na canção “Acalanto”, composta por Dorival quando ela ainda era bebê. Os versos viraram canção de ninar crianças por todo o Brasil: “Boi, boi, boi / Boi da cara preta / Pega essa menina que tem medo de careta”. No ano seguinte, após gravar o primeiro compacto solo, ela largou tudo para ir morar na Venezuela, após se casar com um médico venezuelano aos 18 anos. A adaptação, porém, não foi fácil, e ela retornou ao Brasil com as filhas Estela e Denise — e grávida de João Gilberto, seu terceiro filho. Nana Caymmi Lívio Campos / Divulgação Entre as canções que gravou, com sua voz inconfundível, estão clássicos de Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Milton Nascimento e Roberto Carlos – sempre imprimindo sua personalidade única. Em 1964, Nana participou da gravação do disco “Caymmi visita Tom e leva seus filhos Nana, Dori e Danilo”, um clássico que fez sucesso não apenas no Brasil, mas também nos Estados Unidos. Pouco depois, encarou um dos maiores desafios de sua carreira: o Festival Internacional da Canção, em 1966. Interpretando “Saveiros”, de seu irmão Dori Caymmi, foi vaiada, mas venceu a competição. “Eu tava mais preocupada em não desmaiar do que com as vaias”, relembra. A artista gravou outras dezenas de discos na carreira. Entre eles, “Nana Caymmi” (1975), que a consolidou no cenário da MPB; “Renascer” (1976); “Voz e Suor” (1983), ao lado do pianista Cesar Camargo Mariano; “Bolero” (1993); e “A noite do meu bem - As canções de Dolores Duran” (1994), produzido por José Milton, com quem ela trabalhou até 2019. Dori Caymmi e Nana Caymmi Lívio Campos / Divulgação Seu repertório também inclui releituras marcantes de músicas do pai, como “O Que É Que a Baiana Tem” e “Saudade da Bahia”. Em 2004, ela e os irmãos Dori e Danilo foram homenageados com o título de cidadãos baianos. Novelas A voz de Nana também marcou presença em trilhas sonoras de novelas e minisséries da TV Globo, além de participações especiais em cena. Em 1998, o vocal de Nana estrelou a abertura da minissérie “Hilda Furacão”, da TV Globo, com a faixa “Resposta ao tempo”, composta por Aldir Blanc e Cristovão Bastos. O bom resultado da canção fez com que ela fosse convidada pela emissora carioca para gravar outro bolero – "Suave veneno", de autoria dos mesmos compositores de Resposta ao tempo, Cristóvão Bastos e Aldir Blanc – para a abertura da novela intitulada Suave veneno, exibida em 1999. A Universal Music lançou em 2017 uma coletânea Nana Novelas, que compila 15 gravações da cantora carioca propagadas em trilhas de novelas e séries da TV Globo. Danilo Caymmi relembra últimos momentos da irmã; Nana Caymmi morreu aos 84 anos Se comparada a outras cantoras da MPB — como Maria Bethânia, Elis Regina e Gal Costa —, ela nunca teve uma popularidade massiva. Mesmo assim, ainda no início da carreira, se consagrou como uma das mais relevantes do país. “Embora nunca tenha sido cantora de arroubos teatrais, Nana encara o peso e a dramaticidade das músicas em que põe a voz lapidada com o tempo que fez emergir, a partir dos anos 1970, o brilho do verdadeiro diamante embutido nas cordas vocais da intérprete”, escreveu o crítico musical Mauro Ferreira em 2021. Os últimos álbuns lançados pela cantora são “Nana, Tom, Vinicius” (2020) e “Nana Caymmi Canta Tito Madi” (2019). Nana também foi casada com Gilberto Gil, entre 1967 e 1969. E namorou os cantores João Donato e Cláudio Nucci. A cantora deixa três filhos e duas netas. Nelson Motta conta a história da cantora Nana Caymmi Mais fotos da carreira Nana Caymmi no musical 'Show do Mês', da Globo, em 1981 Nelson Di Rago/Globo Danilo Caymmi, Nana Caymmi, Dorival Caymmi, Stella Caymmi no lançamento da novela 'Porto dos Milagres', em 2001 Eliane Heeren Maria Bethânia e Nana Caymmi no Rio de Janeiro, em 2013 Marcos Arcoverde/Estadão Conteúdo O músico Gilberto Gil, junto de Nana Caymmi, durante entrevista em 1968 Estadão Conteúdo A cantora Nana Caymmi, em 2019 Fábio Motta/Estadão Conteúdo Nana Caymmi se apresenta no Canecão, no Rio de Janeiro, em 2004 Tasso Marcelo/Estadão Conteúdo Nana Caymmi com o pai, Dorival, em 2000 Tasso Marcelo/Estadão Conteúdo * estagiária sob supervisão de Cristina Boeckel Veja Mais

Velório de Nana Caymmi será nesta sexta, às 8h30, no Theatro Municipal do Rio

G1 Pop & Arte Filha de Dorival Caymmi, uma das maiores cantoras do Brasil morreu na quinta-feira, aos 84 anos; enterro está previsto para as 14h no Cemitério São João Batista. Relembre a trajetória de Nana Caymmi O corpo de Nana Caymmi será velado nesta sexta-feira (2), às 8h30, no Theatro Municipal, no Centro do Rio de Janeiro. O enterro será às 14h no Cemitério São João Batista (RJ). Uma das maiores cantoras do Brasil, Nana morreu nesta quinta-feira (1º), aos 84 anos, na Casa de Saúde São José, no Humaitá, na Zona Sul do Rio, onde deu entrada em julho de 2024 para tratar uma arritmia cardíaca. Segundo o hospital, a morte se deu em decorrência da disfunção de múltiplos órgãos. Nascida Dinahir Tostes Caymmi em 29 de abril de 1941 – fez aniversário dois dias antes de morrer –, a carioca cresceu em uma família de músicos: era filha de Dorival Caymmi com Stella Maris, e irmã de Danilo Caymmi e Dori Caymmi. "O Brasil pede uma grande cantora, uma das maiores intérpretes que o Brasil já viu, de sentimento, de tudo. Estamos todos realmente muito tristes, mas ela passou nove meses de sofrimento intenso dentro de hospital", disse Danilo Caymmi, que narrou o sofrimento da irmã. Leia também: Veja a repercussão da morte de Nana Caymmi Artista ficou eternizada como voz que foi do bolero ao samba 'Hilda Furacão', 'Alto Astral': Nana Caymmi já cantou trilhas sonoras de novelas e séries da Tv Globo; relembre Nana Caymmi deixa bela resposta ao tempo com discografia pautada pelo rigor e pelo sentimento da voz quente Irmão narra sofrimento de Nana Caymmi durante internação: ‘Foi muito difícil’ Blog: Nana Caymmi era a maior cantora do Brasil? A carreira Como definiu o colunista Mauro Ferreira, Nana é dona de discografia pautada por extrema coerência na seleção de repertório, arranjadores e produtores musicais. Criada em um ambiente musical, estreou na música ao lado do pai ainda adolescente, e, 1960, em um dueto na canção “Acalanto”, composta por Dorival quando ela ainda era bebê. Os versos viraram canção de ninar crianças por todo o Brasil: “Boi, boi, boi / Boi da cara preta / Pega essa menina que tem medo de careta”. No ano seguinte, após gravar o primeiro compacto solo, ela largou tudo para ir morar na Venezuela, após se casar com um médico venezuelano aos 18 anos. A adaptação, porém, não foi fácil, e ela retornou ao Brasil com as filhas Estela e Denise — e grávida de João Gilberto, seu terceiro filho. Nana Caymmi Lívio Campos / Divulgação Entre as canções que gravou, com sua voz inconfundível, estão clássicos de Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Milton Nascimento e Roberto Carlos – sempre imprimindo sua personalidade única. Em 1964, Nana participou da gravação do disco “Caymmi visita Tom e leva seus filhos Nana, Dori e Danilo”, um clássico que fez sucesso não apenas no Brasil, mas também nos Estados Unidos. Pouco depois, encarou um dos maiores desafios de sua carreira: o Festival Internacional da Canção, em 1966. Interpretando “Saveiros”, de seu irmão Dori Caymmi, foi vaiada, mas venceu a competição. “Eu tava mais preocupada em não desmaiar do que com as vaias”, relembra. A artista gravou outras dezenas de discos na carreira. Entre eles, “Nana Caymmi” (1975), que a consolidou no cenário da MPB; “Renascer” (1976); “Voz e Suor” (1983), ao lado do pianista Cesar Camargo Mariano; “Bolero” (1993); e “A noite do meu bem - As canções de Dolores Duran” (1994), produzido por José Milton, com quem ela trabalhou até 2019. Dori Caymmi e Nana Caymmi Lívio Campos / Divulgação Seu repertório também inclui releituras marcantes de músicas do pai, como “O Que É Que a Baiana Tem” e “Saudade da Bahia”. Em 2004, ela e os irmãos Dori e Danilo foram homenageados com o título de cidadãos baianos. Novelas A voz de Nana também marcou presença em trilhas sonoras de novelas e minisséries da TV Globo, além de participações especiais em cena. Em 1998, o vocal de Nana estrelou a abertura da minissérie “Hilda Furacão”, da TV Globo, com a faixa “Resposta ao tempo”, composta por Aldir Blanc e Cristovão Bastos. O bom resultado da canção fez com que ela fosse convidada pela emissora carioca para gravar outro bolero – "Suave veneno", de autoria dos mesmos compositores de Resposta ao tempo, Cristóvão Bastos e Aldir Blanc – para a abertura da novela intitulada Suave veneno, exibida em 1999. A Universal Music lançou em 2017 uma coletânea Nana Novelas, que compila 15 gravações da cantora carioca propagadas em trilhas de novelas e séries da TV Globo. Danilo Caymmi relembra últimos momentos da irmã; Nana Caymmi morreu aos 84 anos Se comparada a outras cantoras da MPB — como Maria Bethânia, Elis Regina e Gal Costa —, ela nunca teve uma popularidade massiva. Mesmo assim, ainda no início da carreira, se consagrou como uma das mais relevantes do país. “Embora nunca tenha sido cantora de arroubos teatrais, Nana encara o peso e a dramaticidade das músicas em que põe a voz lapidada com o tempo que fez emergir, a partir dos anos 1970, o brilho do verdadeiro diamante embutido nas cordas vocais da intérprete”, escreveu o crítico musical Mauro Ferreira em 2021. Os últimos álbuns lançados pela cantora são “Nana, Tom, Vinicius” (2020) e “Nana Caymmi Canta Tito Madi” (2019). Nana também foi casada com Gilberto Gil, entre 1967 e 1969. E namorou os cantores João Donato e Cláudio Nucci. A cantora deixa três filhos e duas netas. Nelson Motta conta a história da cantora Nana Caymmi Mais fotos da carreira Nana Caymmi no musical 'Show do Mês', da Globo, em 1981 Nelson Di Rago/Globo Danilo Caymmi, Nana Caymmi, Dorival Caymmi, Stella Caymmi no lançamento da novela 'Porto dos Milagres', em 2001 Eliane Heeren Maria Bethânia e Nana Caymmi no Rio de Janeiro, em 2013 Marcos Arcoverde/Estadão Conteúdo O músico Gilberto Gil, junto de Nana Caymmi, durante entrevista em 1968 Estadão Conteúdo A cantora Nana Caymmi, em 2019 Fábio Motta/Estadão Conteúdo Nana Caymmi se apresenta no Canecão, no Rio de Janeiro, em 2004 Tasso Marcelo/Estadão Conteúdo Nana Caymmi com o pai, Dorival, em 2000 Tasso Marcelo/Estadão Conteúdo Veja Mais

Nana Caymmi morre aos 84 anos; veja repercussão

G1 Pop & Arte Dona de uma das maiores vozes do Brasil morreu no Rio de Janeiro. Ela estava internada desde agosto de 2024 na Casa de Saúde São José, onde deu entrada para tratar uma arritmia cardíaca. Relembre a trajetória de Nana Caymmi Famosos lamentaram nesta quinta-feira (1º) a morte de Nana Caymmi, uma das maiores cantoras do Brasil. Nana morreu aos 84 anos, no Rio de Janeiro. Ela estava internada desde agosto de 2024 na Casa de Saúde São José, na Zona Sul, onde deu entrada para tratar uma arritmia cardíaca. A cantora ficou eternizada como um dos maiores nomes da história da música brasileira. Seu repertório incluía boleros, sambas, sambas-canção, bossa nova e MPB de diferentes épocas. Ela cantava faixas como “Resposta ao tempo”, “Beijo partido” e “Se queres sabe”. Veja, abaixo, a repercussão da morte de Nana Caymmi. LEIA MAIS Nana Caymmi, uma das maiores cantoras do Brasil, morre aos 84 anos Artista ficou eternizada como voz que foi do bolero ao samba 'Hilda Furacão', 'Alto Astral': Nana já cantou trilhas sonoras de novelas e séries da Globo Irmão narra sofrimento de Nana durante internação: ‘Foi muito difícil’ Djavan, cantor, no Instagram: Initial plugin text “O Brasil perde hoje uma de suas maiores cantoras e eu uma amiga. Descanse em paz, Nana querida. Vamos sentir muito sua falta, sua voz continuará a tocar nossos corações.” Daniela Mercury, cantora, em entrevista à GloboNews: Nana tinha um dos repertórios mais lindos, diz Daniela Mercury "Uma das artistas que me ensinaram a cantar. (...) Era dona de uma das vozes mais belas, com um dos sons mais bonitos, e tinha uma interpretação muito profunda, muito tocante. As músicas que ela sempre cantou são de uma beleza, de um repertório deslumbrante." Veja o relato completo no vídeo acima. Milton Nascimento, cantor, no Instagram: Initial plugin text "Recebo com profunda tristeza a notícia da partida dessa grande amiga. Perder Nana Caymmi é perder parte da minha própria história. Recentemente tenho escutado diariamente a nossa interpretação de “Sentinela”, que muito me emociona. Nana estará pra sempre em meu coração e memória. Descanse em paz, querida amiga Veja Mais

Vanessa Moreno doma o ritmo, em show no Rio, com a musicalidade livre e exuberante que a agiganta no palco

G1 Pop & Arte Artista se sente em casa ao receber Joyce Moreno na excelente apresentação que arrematou a vitoriosa primeira temporada carioca da cantora paulista. Vanessa Moreno conquista o público carioca com temporada de quatro shows no projeto ‘Terças no Ipanema’ Rodrigo Goffredo ♫ OPINIÃO SOBRE SHOW Título: Vanessa Moreno Artista: Vanessa Moreno Data e local: 29 de abril de 2025 no Teatro Ipanema (Rio de Janeiro, RJ) Cotação: ★ ★ ★ ★ ★ ♬ Disse muito sobre Vanessa Moreno o fato de a cantora ter incluído músicas de Djavan e Rosa Passos no roteiro do último dos quatro shows feitos pela artista paulista ao longo do mês de abril na série Terças no Ipanema – bem-sucedido projeto criado por Flávia Souza Lima para ocupar com música as terças-feiras do Teatro Ipanema, palco importante na história da cultura carioca. Como Djavan e como Rosa Passos, Vanessa Moreno sabe balançar as estruturas do ritmo, domado pela cantora, compositora e instrumentista com musicalidade exuberante. Essa musicalidade livre agigantou Vanessa em cena e deslumbrou o público que encheu o Teatro Ipanema na noite de terça-feira, 29 de abril, para assistir à apresentação em que a anfitriã teve como convidada Joyce Moreno, outra eximia domadora de ritmo. A temporada serviu para revelar para o público da cidade do Rio de Janeiro (RJ) essa artista já conhecida em nichos antenados de São Paulo (SP) e celebrada por nomes nacionais como Edu Lobo e João Bosco. Nascida em dezembro de 1986 em São Bernardo do Campo (SP), a artista paulista se iniciou na música aos 15 anos, através do violão. Ao longo dos anos 2010, Vanessa firmou parcerias em discos e shows com instrumentistas como o baixista Fi Maróstica e o pianista Salomão Soares. Em 2017, a artista lançou o primeiro álbum solo, Em movimento, ao qual se seguiu Solar em 2023, ano em que a cantora começou a atrair mais atenções por ter integrado o time de intérpretes convidados por Edu Lobo para participar do disco e do show comemorativos dos 80 anos de vida do artista carioca. A série de shows no Terças no Ipanema flagrou Vanessa Moreno nesse momento de expansão de público e, verdade seja dita, a artista superou as já altas expectativas no palco dividido com o violonista baiano Tarcísio Santos, também ele um músico de alta qualidade. Vanessa Moreno divide o palco do Teatro Ipanema com Joyce Moreno Rodrigo Goffredo Como cada um dos quatro shows foi idealizado por Vanessa de acordo com o convidado da noite, a artista abriu o roteiro com medley com três músicas gravadas por Joyce Moreno no álbum divisor de águas Feminina (1980). Essa mulher (canção letrada por Ana Terra e lançada por Elis Regina em 1979) foi levada por Vanessa nos vocalizes e antecedeu o tema instrumental Aldeia de Ogum no número encerrado com o canto suave da canção Clareana, hit de Joyce em festival da TV Globo. O que se seguiu foi um show de ritmo. Vanessa Moreno remodelou os tons de Azul (Djavan, 1982), regulou a temperatura amena de Verão (Rosa Passos e Fernando de Oliveira, 1996), fez Flor de ir embora (Fátima Guedes, 1990) desabrochar com cores vivas e apresentou parceria ainda inédita com Ceumar, Ê, menina, dança, com movimentos coreográficos que realçaram as intenções da música. Ficou evidente no show que, na música de Vanessa Moreno, o ritmo pulsava além do canto e do violão, abarcando também o toque percussivo do próprio corpo da artista e do manuseio do que pareceu ser um plástico bolha. Foi como se a música saísse de todos os poros e da alma da artista em números como Zimbadoguê (2023), parceria de Vanessa com Dani Gurgel. Até o rei do ritmo Jackson do Pandeiro (1919 – 1982) se espantaria de ver e ouvir Vanessa xaxando no coco Sebastiana (Rosil Cavalcanti, 1953) ou plantando Bananeira (João Donato e Gilberto Gil, 1975) de improviso no roteiro, com modulações na voz que criaram o efeito de que a música era cantada por vários intérpretes em diálogos sagazes. Vanessa Moreno caiu no suingue com rara destreza, mas nem por isso a limpidez do canto ficou abafada. Com ênfase na melodia inebriante, a lembrança de Nasci para sonhar e cantar (Ivone Lara e Delcio Carvalho, 1982) mostrou que Vanessa sabe quando pode e quando não pode brincar com o ritmo, impressão confirmada com o sedutor canto a capella de Beatriz (Edu Lobo e Chico Buarque, 1983). Entre essas duas músicas, Vanessa reviveu Mercador de siri (1990), preparando o clima para a entrada de Joyce Moreno, que já gravou essa música no álbum Rio-Bahia (2006), dividido pela artista com Dori Caymmi, parceiro de Paulo César Pinheiro no tema lançado em disco pelo próprio Dori. Com Joyce Moreno, Vanessa Moreno se sentiu em casa, em família musical, embora inexista parentesco com a convidada. Mais do que mãe e filha na música, as artistas pareceram irmãs quando caíram serelepes no samba Adeus, América (Geraldo Jacques e Haroldo Barbosa, 1948), lançado pelo grupo Os Cariocas, porém já mais associado ao canto lapidar de João Gilberto (1931 – 2019), outro rei do ritmo. Com Joyce Moreno na voz e no violão, Vanessa reviveu a canção Mistérios (Joyce Moreno e Maurício Maestro, 1978), relembrou as lições naturalistas de Monsieur Binot (Joyce Moreno, 1981) e sublinhou o espírito feminino do show com o canto do Samba de mulher (1995), parceria de Joyce com Léa Freire. Guardado para o bis, com Joyce já de volta ao palco, o samba Feminina reforçou esse traço ideológico da apresentação em que Vanessa Moreno espalhou Lança perfume (Rita Lee e Roberto de Carvalho, 1980) com aroma próprio antes de interagir com a plateia no canto de Solar, autoral tema-título do segundo e por ora último álbum solo da artista. Lança perfume deixou no ar a sensação recorrente desde o início da apresentação. A ótima impressão – aliás, a certeza – de que essa mulher ainda pouco ouvida em âmbito nacional, essa senhora cantora de 38 anos, tira o pó das canções mais batidas e acha tudo natural. Porque é mesmo. No palco do Teatro Ipanema, ficou claro que a extraordinária musicalidade de Vanessa Moreno é mesmo da natureza da artista. Vanessa Moreno é cantora, compositora e instrumentista paulista, nascida em dezembro de 1986 Rodrigo Goffredo Veja Mais