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Alaíde Costa ostenta classe na capa do álbum em que canta o repertório de Dalva de Oliveira, voz da era do rádio

G1 Pop & Arte Alaíde Costa lança o álbum ‘Uma estrela para Dalva’ na sexta-feira, 9 de maio Murilo Alvesso / Divulgação ♫ OPINIÃO ♩ Ao posar para as lentes de Murilo Alvesso para fazer as fotos promocionais do álbum Uma estrela para Dalva, Alaíde Costa usou um figurino branco e outro preto. Ambos pautados pela elegância. Tanto que a gravadora Deck produziu duas opções de capa – uma com foto em que a cantora aparecia com o vestido branco e outra com foto em que a artista portava o figurino preto – para o álbum que será lançado na sexta-feira, 9 de maio, data em que Alaíde se apresenta no Teatro Rival, na cidade natal do Rio de Janeiro (RJ). A capa escolhida foi a da foto com o figurino preto. E, justiça seja feita, nessa capa, Alaíde Costa ostenta classe condizente com o canto da cantora. Produzido por Thiago Marques Luiz a partir do desejo da própria Alaíde Costa de fazer um disco com músicas do repertório de Dalva de Oliveira (5 de maio de 1917 – 30 de agosto de 1972), cantora paulista da era do rádio que alcançou pico de popularidade nos anos 1950, o álbum Uma estrela para Dalva alinha 19 músicas em 17 faixas. Cada faixa junta Alaíde com um grande instrumentista, geralmente um pianista ou um violonista. O pianista Vitor Araújo, por exemplo, acompanha a cantora na gravação de Há um Deus (Lupicínio Rodrigues, 1957), faixa apresentada em 4 de abril como primeiro single do álbum. Há um Deus é uma das músicas que estarão na edição em LP do álbum Uma estrela para Dalva, prevista para ser lançada no segundo semestre deste ano de 2025 com 12 das 17 faixas do disco. Capa do álbum ‘Uma estrela para Dalva’, de Alaíde Costa Murilo Alvesso com arte de Leandro Arraes ♪ Eis as 19 músicas alocadas nas 17 faixas de Uma estrela para Dalva, álbum em que Alaíde Costa canta Dalva de Oliveira: ♩ A grande verdade (Luís Bittencourt e Marlene, 1951) – com Edson Cordeiro (voz) e Gabriel Deodato (violão) ♩ Ave Maria no morro (Herivelto Martins, 1942) – com Maria Bethânia (voz) e João Camarero (violão) ♩ Bandeira branca (Max Nunes e Laércio Alves, 1969) – com Amaro Freitas (piano) ♩ Bom dia (Herivelto Martins e Aldo Cabral, 1942) – com Guinga (violão) ♩ Distância (Marino Pinto e Mário Rossi, 1953) – com Gilson Peranzzetta ♩ El dia que me quieras (Carlos Gardel e Alfredo Le Pera, 1934) – com Amaro Freitas (piano) ♩ Errei, sim (Ataulfo Alves, 1950) – com Antonio Adolfo (piano) ♩ Estrela do mar (Marino Pinto e Paulo Soledade, 1952) – com Itamar Assiere (piano) ♩ Fim de comédia (Ataulfo Alves, 1952) – com André Mehmari (piano) ♩ Há um Deus (Lupicínio Rodrigues, 1957) – com Vitor Araújo (piano) ♩ Mentira de amor (Lourival Faissal e Gustavo de Carvalho, 1950) – com José Miguel Wisnik (piano) ♩ Sebastiana da Silva (Rômulo Paes, 1951) – com Roberto Menescal (violão) e Yuri Queiroga (guitarra) ♩ Segundo andar (Alvarenga e Ranchinho, 1950) – com Filó Machado (voz) e Léa Freire (flauta) ♩ Segredo (Herivelto Martins e Marino Pinto, 1947) / Calúnia (Marino Pinto e Paulo Soledade, 1951) – com Alexandre Vianna (piano) ♩ Tatuado (Klecius Caldas e Armando Cavalcanti, 1957) – com Zé Manoel (piano) ♩ Teus ciúmes (Lacy Martins e Aldo Cabral, 1935) – com Cristovão Bastos (píano) ♩ Tudo acabado (J. Piedade e Oswaldo Martins, 1950) / Neste mesmo lugar (Klécius Caldas e Armando Cavalcante, 1956) – com Roberto Sion (saxofonista) Veja Mais

Luiza Martins é entrevistada no g1 Ouviu ao vivo desta terça-feira (6)

G1 Pop & Arte Cantora é a convidada do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok. Luiza Martins é entrevistada no g1 Ouviu ao vivo desta terça-feira (6) Cantora é a convidada do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok. Veja Mais

Lady Gaga soube de tentativa de atentado em show pela imprensa, diz equipe da cantora

G1 Pop & Arte 'Operação Fake Monster' identificou ameaça de ataque a bomba no show. Um homem foi preso e nove pessoas foram alvo de busca e apreensão. Segundo um representante da cantora disse ao Hollywood Reporter, ela só descobriu na manhã de domingo (4) após a apresentação. Lady Gaga se apresenta em Copacabana Pablo PORCIUNCULA / AFP Lady Gaga só ficou sabendo da ameaça de atentado a bomba, planejada para o show na praia de Copacabana, ao ver as notícias na manhã deste domingo (4). Segundo um representante da cantora disse ao Hollywood Reporter, "não havia nenhuma preocupação conhecida" antes e durante o show. “Soubemos desta alegada ameaça através de reportagens da mídia nesta manhã. Antes e durante o show, não havia nenhuma preocupação conhecida com a segurança, nem qualquer comunicação da polícia ou das autoridades a Lady Gaga sobre quaisquer riscos potenciais", diz o comunicado. "A equipe [da cantora] trabalhou em estreita colaboração com as autoridades durante todo o planejamento e a execução do show, e todos os envolvidos estavam confiantes nas medidas de segurança implementadas.” Lady Gaga agradece a fãs após show no Rio: 'Orgulho e alegria' Polícia prende homem após identificar ameaça de ataque a bomba ao show O show de Lady Gaga deste sábado (3) reuniu cerca de 2,1 milhões de pessoas na orla carioca, segundo a Riotur. A marca superou o público do megashow de Madonna no ano passado, que contou com 1,6 milhão de fãs presentes. De acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, a operação apelidada de "Fake Monster" evitou "ataques terroristas" e salvou "centenas de vidas". Um homem foi preso no Rio Grande do Sul por porte ilegal de arma e um adolescente no Rio por armazenar imagens de exploração sexual infantil. "Sem criar qualquer tipo de pânico, qualquer tipo de alarde, prendemos os 2 principais líderes dessa organização criminosa, esses terroristas", afirmou o delegado Felipe Curi, secretário de Polícia Civil. Além de desarticular um grupo que disseminava discurso de ódio e tinha como alvo preferencial o público LGBTQIA+, a operação também cumpriu um mandado de busca e apreensão contra um suspeito de terrorismo que acusava Lady Gaga de promover rituais satanistas e prometia se vingar. O suspeito foi localizado em Macaé, no Norte Fluminense. Ele não foi preso e responde por terrorismo e induzimento ao crime. Polícia detalha investigação que detectou ameaça de bomba no show de Lady Gaga Veja Mais

Elis Regina, cantora que rebentava porque estava viva, ressurge complexa e fascinante em reedição de biografia

G1 Pop & Arte Capa do livro ‘Elis – Nada será como antes’, de Julio Maria Paulo Karwall ♫ OPINIÃO SOBRE LIVRO Título: Elis – Nada será como antes Autor: Julio Maria Cotação: ★ ★ ★ ★ ★ ♬ Em 2015, ano em que Elis Regina teria feito 70 anos, a cantora gaúcha foi perfilada pelo jornalista Julio Maria com toda a grandeza do canto sublime e da alma sensível, mas também com todas as misérias humanas do presente cotidiano, em biografia que fez jus ao status de definitiva. Contudo, decidido a recriar a criação, Maria reapresenta o livro neste ano de 2025 em que a artista poderia ter festejado oito décadas de vida em março. A biografia Elis Regina – Nada será como antes reaparece no mercado literário pela editora Companhia das Letras, com outra capa, a supressão do nome “Regina” no título e a adição de páginas e conteúdo. Sem falsas iscas para fisgar novos leitores, a edição foi realmente revista, ampliada e atualizada, além de ter sido reescrita, abarcando, por exemplo, a feitura e a repercussão da propaganda veiculada em julho de 2023 com Elis cantando Como nossos pais (Belchior, 2023) ao lado da filha Maria Rita por meio de recursos de inteligência artificial. O conteúdo adicional aprimora a biografia, mas, em essência, Elis – Nada será como antes é biografia tão recomendável na corrente reedição de 2025 quanto na edição original de 2015 pelo simples fato de que trata-se do melhor retrato de Elis Regina Carvalho Costa (17 de março de 1945 – 19 de janeiro de 1982), imortal cantora e saudade do Brasil. No momento em que o Brasil se despede de Nana Caymmi (1941 – 2025), outra cantora de grandeza artística que jamais pode ser embaçada pelas pequenezas humanas, ler Elis – Nada será como antes é entender que nossas maiores cantoras também rebentaram porque estavam vivas. Cada uma a seu modo, Elis e Nana se fizeram ouvir pela natureza sublime do canto, mas também porque falaram alto e jamais baixaram o tom diante de mundo comandado por homens. Ao longo de 464 páginas escritas sem firulas, com a objetividade dos melhores jornalistas, Julio Maria não absolve e tampouco condena Elis, mas somente relata os fatos, procurando expor todos os ângulos sobre cada atitude controvertida, sem jamais pisar no terreno lamacento da fofoca ou do sensacionalismo. A alta qualidade do texto (sempre fluente) e da apuração (sempre precisa) credibilizam a biografia. Contudo, em 2025 como em 2015, é justo lembrar que, há 40 anos, em 1985, a jornalista Regina Echeverria lançou biografia da cantora, Furacão Elis, que já apontou a complexidade de Elis. Julio Maria foi além em 2015 e vai mais além ainda na reedição de 2025, pela minúcia dos fatos. Somente o relato detalhista das últimas horas de vida de Elis, com informações inéditas, já legitima e eleva o livro do jornalista. A edição de 2025 reproduz item valioso para os seguidores de Elis: a relação completa das 26 músicas, com os respectivos compositores, que eram candidatas a uma vaga no repertório do álbum que a cantora arquitetou e que começaria a gravar no fim de janeiro. O disco que marcaria a estreia da cantora na gravadora Som Livre e que Elis não teve tempo de fazer porque partiu a jato num rabo de foguete por conta de mistura acidental de cinzano e cocaína – um erro de dose que resultaria fatal, em que pesem os desesperados esforços feitos por equipe médica para reanimar o corpo inerte da artista. Ali, na maca daquele hospital de São Paulo, Elis rebentou para sempre, mas o que Julio Maria mostra é que a cabeça da artista sempre foi um forno radioativo que podia explodir a qualquer momento, a cada sensação de abatimento, a cada rompante de insegurança (e eles foram muitos ao longo da vida). A Pimenta ardeu desde os primeiros passos da carreira na Porto Alegre (RS) natal. Em que o pese o fato de ter tido novamente o aval dos herdeiros da cantora, a biografia de Julio Maria ressurge nas livrarias com a mesma aura de independência e credibilidade da edição original. O retrato sem retoques resulta da dimensão de Elis Regina Carvalho Costa. Veja Mais

Fãs já lotam areia da Praia de Copacabana para o show de Lady Gaga; SIGA

G1 Pop & Arte Apresentação será o maior da carreira da artista e está prevista para começar às 21h45 de sábado; veja como assistir. Fãs já lotam areia da Praia de Copacabana para o show de Lady Gaga; SIGA Apresentação será o maior da carreira da artista e está prevista para começar às 21h45 de sábado; veja como assistir. Transmissão começa às 21h15 no Multishow e no Globoplay, e na TV Globo logo após a novela 'Vale Tudo'. . Você também pode acompanhar a transmissão aqui nesta página do g1, no Multishow, no Globoplay e no gshow.. Veja as alterações no trânsito e como chegar. Vai chover no show? Veja a previsão do tempo. FOTOS de Copacabana hoje Veja Mais

Freedom Big Band se inspira em Di Cavalcanti e em Heitor Villa-Lobos na criação do disco ‘Outros Carnavais’

G1 Pop & Arte Freedom Big Band, orquestra formada por 18 instrumentista, lança o EP 'Outros Carnavais' em 17 de maio Eder Photo / Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ A obra do pintor carioca Di Cavalcanti (1897 – 1976) inclui série de quadros que retratam o samba e o Carnaval com o povo brasileiro em estado de folia. Tais pinturas foram a inspiração para Rafael Rocha compor a música que dá nome a Outros Carnavais, disco que a Freedom Big Band lançará em 17 de maio. Com cinco faixas, o EP Outros Carnavais foi gravado pela orquestra paulistana com a intenção de, através da música, expor as cores e os contrastes que moldam a identidade nacional em repertório inspirado pelo espírito do Modernismo e, em especial, pela obra de Di Cavalcanti. Compositor fundamental na trilha modernista do Brasil, o carioca Heitor Villa-Lobos (1887 – 1959) é celebrado pela Freedom Big Band no tema de Diego Garbin, Pro Villa, que abre o disco Outros Carnavais. Sambaião composto e arranjado por Anderson Quevedo, saxofonista da orquestra, Quarta-feira explora contrastes harmônicos em EP que também inclui Ancestrais (tema de Diego Garbin que evoca gêneros musicais seminais como o jongo) e Rabada com polenta (composição de Rubinho Antunes). Criada em 2013, a Freedom Big Band é formada por 18 instrumentistas, a maioria nascida e/ou criada em regiões periféricas da cidade de São Paulo (SP) e com carreiras impulsionadas por projetos sociais. Capa do EP ‘Outros Carnavais’, da Freedom Big Band Divulgação Veja Mais

Companhias aéreas comemoram aumento na demanda impulsionado por Lady Gaga

G1 Pop & Arte A prefeitura do Rio de Janeiro estima que 1,6 milhão de pessoas comparecerão ao show. As maiores companhias aéreas do país informaram que estão operando com voos próximos da lotação máxima. Lady Gaga no iHeartRadio Music Awards 2025 AP/Chris Pizzello As companhias aéreas brasileiras estão celebrando um aumento na demanda, à medida que fãs de todo o país voam para o Rio de Janeiro para assistir ao show gratuito da cantora Lady Gaga, que deve atrair mais de 1 milhão de pessoas à Praia de Copacabana neste fim de semana. A cantora nova-iorquina de 39 anos, famosa por sucessos como “Die with a Smile” e “Poker Face”, sobe ao palco na famosa praia neste sábado (03), como parte dos esforços da cidade do Rio para atrair grandes estrelas em eventos gratuitos que, segundo as autoridades, impulsionam a economia local. As maiores companhias aéreas do país — a unidade brasileira da chilena LATAM Airlines, além da Gol e da Azul — informaram nesta sexta-feira (02) que vêm operando com voos próximos da lotação máxima. A LATAM afirmou em comunicado que, entre quarta-feira e segunda-feira, aumentou a frequência de voos para os dois principais aeroportos do Rio — Galeão e Santos Dumont — em 25% em comparação com a semana anterior, oferecendo 26% mais assentos. “A demanda de passageiros justifica os investimentos”, disse a companhia, que também é patrocinadora do show, destacando que seus voos de cidades brasileiras para o Rio de Janeiro estavam com 90% de ocupação (fator de carga) na quarta e quinta-feira. Esse índice é superior ao fator de carga de 80,8% que a LATAM registrou em suas rotas domésticas no primeiro trimestre. Aeroporto e rodoviária registram aumento no número de passageiros para feriadão e show da Lady Gaga A prefeitura do Rio de Janeiro estima que 1,6 milhão de pessoas comparecerão ao show, o primeiro de Gaga no Brasil desde 2012, com a expectativa de público também favorecida pelo feriado prolongado do Dia do Trabalhador, comemorado na quinta-feira. A Azul, em comunicado, informou que o fator de carga de seus voos para o Rio nesta semana atingiu 91%, enquanto a Gol afirmou ter adicionado 60 voos para o Aeroporto do Galeão a partir de outras grandes cidades brasileiras. Os shows gratuitos ao ar livre, que também trouxeram Madonna em maio do ano passado, têm proporcionado um impulso importante após a forte redução no número de voos para o Rio nos últimos anos, enquanto a cidade enfrentava uma crise econômica. “O turismo musical é o queridinho do momento no Brasil”, disse o ministro do Turismo, Celso Sabino. “As pessoas estão viajando cada vez mais para ver shows e festivais. Isso movimenta toda a cadeia do turismo, dos hotéis até as barracas de água de coco.” Previsão de alta no número de passageiros A RIOGaleão, que administra o Aeroporto Internacional Tom Jobim, prevê uma alta de 26% no número de passageiros durante o período do show da cantora Lady Gaga no Rio na comparação com os dias do show da Madonna em 2024. Entre 29 de abril e 6 de maio, a concessionária estima uma movimentação de 363 mil passageiros no período: 256 mil no terminal doméstico e 107 mil no internacional. No mesmo intervalo, o aeroporto deve receber 4.192 voos, entre pousos e decolagens. Comparado ao período do show da Madonna, há uma projeção de aumento de 19% no total de voos. As principais cidades de origem dos passageiros são São Paulo, Buenos Aires, Recife, Porto Alegre e Vitória. Para entrar no clima do show, o RIOgaleão preparou uma série de ativações especiais com o tema “O show começa aqui”. De quarta (30) a sexta (2), o desembarque doméstico será transformado com elementos simbólicos da carreira da cantora, incluindo um portal de saída para os fãs. Veja mais em: Lady Gaga no Rio: o que se sabe sobre o show em Copacabana Por que os fãs da Lady Gaga são chamados de 'monstrinhos'? Veja dicas contra furtos no show da Lady Gaga no Rio Veja Mais

Lançamento de 'Grand Theft Auto VI' é adiado para maio de 2026

G1 Pop & Arte Disponibilidade de 'GTA VI' estava prevista para o segundo semestre de 2025, mas foi adiada em um momento de incerteza no setor. Imagem de divulgação de GTA VI. Reprodução/Rockstar Games A Take-Two Interactive adiou o lançamento de "Grand Theft Auto VI" (GTA VI) para 26 de maio de 2026, prolongando a espera por um dos títulos mais aguardados da história dos videogames. O anúncio fez com que ações da empresa caíssem 9% nas negociações de pré-mercado. Desenvolvido pela Rockstar Games, o jogo estava inicialmente previsto para o segundo semestre de 2025. A franquia é a joia da coroa no portfólio da Take-Two, representando uma parte significativa da receita da empresa e do engajamento dos jogadores. As expectativas para o novo título já vinham sendo consideradas nas projeções de Wall Street há meses. Assista ao trailer de 'GTA 6' Analistas estimam que o jogo será um sucesso imediato, com vendas de bilhões de dólares ao ano. O título anterior, "Grand Theft Auto V", lançado em 2013, vendeu mais de 200 milhões de cópias, tornando-se um dos games mais vendidos de todos os tempos. Com o adiamento, o lançamento de "GTA VI" sairá da janela do ano fiscal de 2026 da Take-Two e passará para 2027, o que provavelmente reduzirá as projeções de receita para o próximo ano fiscal. Também se esperava que o novo jogo fosse um dos principais motores de crescimento da indústria de videogames em 2025, após a desaceleração vivida pelo setor com o fim do pico registrado durante a pandemia. O adiamento ocorre ainda em um contexto de incerteza econômica, já que as tarifas dos EUA aumentaram os preços dos consoles e provocaram uma retração nos gastos dos consumidores — afetando as perspectivas de vendas de diversas editoras. Cursos de 'IA do job' prometem dinheiro e ensinam a usar fotos de modelos sem autorização Influenciadora viraliza ao simular parto de bebê Reborn Brasileiros treinam inteligência artificial para abordar temas como racismo e nazismo Veja Mais

Ator Russell Brand, acusado de estupro, chega ao Tribunal em Londres, diz agência

G1 Pop & Arte Ele foi casado com a cantora Katy Perry entre 2010 e 2012. Brand é acusado de uma série de crimes, que teriam ocorrido entre 1999 e 2005. O ator e comediante britânico Russell Brand, acusado de estupro e múltiplas acusações de agressão sexual, comparece ao Tribunal de Magistrados de Westminster, em Londres, Grã-Bretanha, em 2 de maio de 2025. REUTERS/Carlos Jasso O ator e comediante britânico Russell Brand chegou ao Tribunal de Magistrados de Westminster, em Londres, na manhã desta sexta-feira (2), segundo a Reuters. Ele é acusado de estupro e outros crimes de agressão sexual envolvendo quatro mulheres diferentes entre 1999 e 2005. Segundo a política de Londres, ele é acusado de: estupro, violação sexual, estupro oral e duas acusações de agressão sexual. O ator e comediante britânico Russell Brand, acusado de estupro e múltiplas acusações de agressão sexual, comparece ao Tribunal de Magistrados de Westminster, em Londres, Grã-Bretanha, em 2 de maio de 2025. REUTERS/Carlos Jasso Em 2023, o jornal Sunday Times e o documentário "Dispatches" do Channel 4 TV relataram que quatro mulheres acusaram Brand de agressões sexuais, incluindo um estupro, entre 2006 e 2013. Na época, o ator afirmou que nunca havia feito sexo não consensual. "Essas alegações se referem à época em que eu estava trabalhando no mainstream, quando eu estava nos jornais o tempo todo, quando eu estava no cinema. E, como já escrevi extensivamente em meus livros, eu era muito, muito promíscuo", disse Brand. "Agora, durante esse período de promiscuidade, os relacionamentos que tive foram absolutamente sempre consensuais", acrescentou o comediante, que estrelou vários filmes como "Get Him to the Greek". Russell Brand foi casado com a cantora Katy Perry entre 2010 e 2012. Desde 2017, o ator é casado com Laura Brand, com quem tem três filhos. Ator Gerard Depardieu é julgado por agressão sexual contra duas mulheres Veja Mais

Nana Caymmi deixa bela resposta ao tempo com discografia pautada pelo rigor e pelo sentimento da voz quente

G1 Pop & Arte Nana Caymmi (1941 – 2025) foi umas das grandes cantoras do Brasil Lívio Campos / Divulgação ♫ OBITUÁRIO ♪ Qualificar Nana Caymmi como uma das maiores cantoras do Brasil é um ato de justiça. Exceto quando estourou em 1998 ao dar voz ao bolero Resposta ao tempo (Cristovão Bastos e Aldir Blanc) em gravação veiculada na abertura da minissérie Hilda Furacão, da TV Globo, Nana nunca alcançou a popularidade massiva de Elis Regina (1945 – 1982), Gal Costa (1945 – 2022) e Maria Bethânia, cantoras como ela projetadas na plataforma dos festivais da canção dos anos 1960. Mesmo assim, Dinahir Tostes Caymmi (29 de abril de 1941 – 1º de maio de 2025) foi tão grande que ninguém nunca a acusou de se beneficiar de ser filha do gigante Dorival Caymmi (1914 – 2008). Nana foi grande por ela mesma, pela discografia que construiu com a força da personalidade que usava o (mau) humor como defesa. E com a voz única que parecia sair do útero com toda a intensidade da alma da artista. Essa obra e essa voz são a bela e perene resposta ao tempo deixada pela cantora ao morrer no início da noite de hoje, 1º de maio, feriado nacional, aos 84 anos, vítima de falência múltipla dos órgãos em decorrência de choque séptico. Após nove meses de internação em hospital para tratar problemas cardíacos e circulatórios, Nana sai de cena na cidade natal em que foi vaiada em 1966 ao se sagrar vencedora do primeiro Festival Internacional da Canção (FIC) com a canção Saveiros, parceria do irmão Dori com Nelson Motta. Ela disse algumas vezes que pouco se importou com as vaias. E devia estar mesmo falando a verdade, pois Nana nunca fez tipo com jornalistas, críticos. Era da linha sincerona. E levou essa verdade para a obra pautada pelos boleros, pelas canções, pelos sambas (inclusive os do pai) e pelos sambas-canção, gêneros dominantes na discografia iniciada no colo do pai, em 1960, ano em que Nana gravou Acalanto (1957) com Dorival. Nana Caymmi foi cantora de voz, suor e sentimento. Uma voz afinada, expressiva e quente que nunca caiu no sentimentalismo. A emoção que saía daquela voz era densa e profunda, mas depurada, sem excessos melodramáticos. Sem poupar coração, a cantora construiu discografia lapidar a partir dos anos 1970, década dos álbuns Nana Caymmi (1975) e Renascer (1976). Nana nunca fez um disco ruim ou mesmo mediano na trajetória fonográfica encerrada há cinco anos com o majestoso Nana Tom Vinicius (2020), em que deu voz ao cancioneiro de Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994) e Vinicius de Moraes (1913 – 1980) com arranjos de Dori Caymmi. Todos resultaram no mínimo bons, quase sempre excelentes. Contudo, para quem quiser ouvir suprassumo dessa obra fonográfica, a dica é priorizar os álbuns gravados na EMI-Odeon e lançados na década magistral que foi de 1979 a 1989. Há pérolas raras em álbuns como Nana Caymmi (1979), Mudança dos ventos (1980), ...E a gente nem deu nome (1981) e Chora brasileira (1985), sem falar no Voz e suor (1983) dividido com o pianista César Camargo Mariano. Nesses discos, há músicas menos conhecidas de compositores como Claudio Nucci, Fátima Guedes, Gonzaguinha (1945 – 1991), João Donato (1934 – 2023) e Sueli Costa (1943 – 2023), entre outros. A propósito, Nana nunca foi cantora de hits. E pagou preço por isso. Quando o mercado foi ficando mais refratário para cantoras de MPB, a partir da década de 1990, a artista teve que priorizar os discos temáticos. Mas fez todos com o mesmo rigor. Na esteira do êxito comercial do álbum Bolero (1993), dedicado ao gênero que Nana aprendeu a amar quando morou na Venezuela e ao qual dedicou em 2000 um segundo álbum, Sangre de mi alma, a cantora lançou em 1994 o álbum A noite do meu bem – As canções de Dolores Duran (1994), formatado pelo produtor musical, José Milton, que acompanharia a cantora de 1993 até o songbook lançado em 2019 com músicas do compositor e pianista Tito Madi (1929 – 2018), uma das primeiras paixões musicais de Nana. Todos esses discos são o legado eterno de Nana Caymmi, a que nunca teve censura, a que ninguém dobrou, mesmo quando os ventos mudavam, e não eram a favor da artista. Sim, Nana Caymmi se eterniza hoje como uma das maiores cantoras do Brasil, uma intérprete cujo alcance do sentimento do canto foi alto. Porque, mais do que ser afinada Nana Caymmi sabia dar o sentimento adequado a cada verso que cantou com a respiração precisa. Nana Caymmi viveu o drama de cada música que gravou. Por isso foi, sim, grande, uma das maiores. Veja Mais

Nana Caymmi morre aos 84 anos: artista ficou eternizada como voz que foi do bolero ao samba

G1 Pop & Arte Cantora ficou eternizada como um dos maiores nomes da história da música brasileira. Relembre sua trajetória. Relembre a trajetória de Nana Caymmi Nana Caymmi morreu nesta quinta-feira (1º) aos 84 anos, no Rio de Janeiro, depois de mais de oito meses internada na Casa de Saúde São José, no Humaitá, na Zona Sul, onde deu entrada para tratar uma arritmia cardíaca. Nascida Dinahir Tostes Caymmi em 29 de abril de 1941, Nana é um dos maiores nomes da história da música brasileira. Seu repertório incluiu boleros, sambas, sambas-canção, bossa nova e MPB de diferentes épocas. Ela cantava faixas como “Resposta ao tempo”, “Beijo partido” e “Se queres sabe”. Nana cresceu no Rio de Janeiro rodeada de cânones da música nacional. A começar por seu pai: o compositor, cantor e instrumentista Dorival Caymmi. Blog: Nana Caymmi era a maior cantora do Brasil? Ainda bebê, Nana inspirou Dorival a compor “Acalanto”. Em 1960, ele regravou a faixa ao lado da filha, que fez ali sua primeira participação em um disco. Dori Caymmi e Nana Caymmi no estúdio Cia. dos Técnicos Reprodução / Instagram Dori Caymmi A carreira de Nana A carioca despontou na MPB dos anos de 1960. Em 1964, Nana participou da gravação do disco “Caymmi visita Tom e leva seus filhos Nana, Dori e Danilo”, um clássico que fez sucesso não apenas no Brasil, mas também nos Estados Unidos. A artista gravou outras dezenas de discos na carreira. Entre eles, “Nana Caymmi” (1975), “Renascer” (1976), “Voz e Suor” (1983) — esse ao lado do pianista Cesar Camargo Mariano —, “Bolero” (1993) e “A noite do meu bem – As canções de Dolores Duran” (1994), produzido por José Milton, com quem ela trabalhou até 2019. Em 1998, o vocal de Nana estrelou a abertura da minissérie “Hilda Furacão”, da TV Globo, com a faixa “Resposta ao tempo”, composta por Aldir Blanc e Cristovão Bastos. Se comparada a outras cantoras da MPB — como Maria Bethânia, Elis Regina e Gal Costa —, ela nunca teve uma popularidade massiva. Mesmo assim, ainda no início da carreira, se consagrou como uma das mais relevantes do país. “Embora nunca tenha sido cantora de arroubos teatrais, Nana encara o peso e a dramaticidade das músicas em que põe a voz lapidada com o tempo que fez emergir, a partir dos anos 1970, o brilho do verdadeiro diamante embutido nas cordas vocais da intérprete”, escreveu o crítico musical Mauro Ferreira em 2021. Os últimos álbuns lançados pela cantora são “Nana, Tom, Vinicius” (2020) e “Nana Caymmi Canta Tito Madi” (2019). Várias faces de Nana Nana Caymmi Lívio Campos / Divulgação Inspiração para o poema “A festa (recapitulação)” de Carlos Drummond de Andrade, Nana também foi apresentadora. Em 1960, comandava o programa “A Canção de Nana”, da extinta TV Tupi. Seis anos depois, ela foi a grande vencedora da fase nacional do I Festival Internacional da Canção no Maracanãzinho do Rio. Ainda nessa época, assinou contrato com a TV Record, onde ficou até 1968. Na década seguinte, a cantora recebeu o prêmio Villa-Lobos de melhor cantora, participou de musicais e emplacou muitos sucessos na Argentina. Aliás, a cantora nem sempre morou no Brasil. Ficou cinco anos na Venezuela, época em que era casada com o médico Gilberto José Aponte Paoli. Nana também foi casada com Gilberto Gil, entre 1967 e 1969. E namorou os cantores João Donato e Claudio Nucci. A cantora deixa três filhos e duas netas. Danilo Caymmi, irmão de Nana, informou a morte da irmã nas redes sociais. "O Brasil perde uma grande cantora, uma das maiores intérpretes que o Brasil já viu", disse. Nelson Motta conta a história da cantora Nana Caymmi Nana Caymmi, uma das maiores cantoras do Brasil, morre aos 84 anos Veja Mais

'Ataques diários': a vida dos jovens trans sob Trump nos EUA

G1 Pop & Arte Em pouco mais de três meses, o republicano reverteu os modestos progressos nos direitos das pessoas trans e nas proteções que essa pequena comunidade havia conquistado no local de trabalho, no mundo acadêmico e nas instituições federais. Lorelei Crean, de 17 anos AFP Lorelei Crean, de 17 anos, passa seu tempo visitando faculdades, concluindo projetos escolares e tentando aproveitar as férias de primavera como qualquer adolescente dos Estados Unidos. Mas a repressão do presidente americano, Donald Trump, aos direitos LGBTQIAPN+ em seus primeiros 100 dias no cargo forçou Crean, que é trans, a se tornar ativista em tempo integral. "Tem sido demais. Sinto como se tivesse que ir a alguma coisa toda semana", afirma, listando a longa lista de comícios e eventos organizados para protestar contra Trump, que governa por decretos presidenciais. Em pouco mais de três meses, o republicano reverteu os modestos progressos nos direitos das pessoas trans e nas proteções que essa pequena comunidade havia conquistado no local de trabalho, no mundo acadêmico e nas instituições federais. No mês passado, Trump emitiu uma ordem executiva que exigia que instituições que recebem subsídios federais para pesquisa e educação encerrem os tratamentos de mudança de gênero para menores de 19 anos, e ordenou que seu novo secretário da Saúde faça todo o possível para acabar com essa prática. Uma das primeiras medidas de Trump foi suspender a emissão de documentos com um "X" na caixa de gênero neutro. Em janeiro, Trump decretou que "existem apenas dois gêneros: masculino e feminino". Crean recebeu recentemente sua nova certidão de nascimento pelo correio "com um 'X' no passaporte de gênero". "Então agora todos os meus documentos legais têm um X", observa. "Minha existência está, de certa forma, em desacordo com a declaração de Trump", diz Crean, em um parque perto de sua casa no bairro de Washington Heights, em Manhattan. Trump tentou proibir as pessoas trans de servir no exército, apagar referências a pessoas trans em conselhos oficiais de viagem e punir estados que permitem competidores trans em esportes. Lorelei Crean, de 17 anos AFP Todo mundo é afetado "Todo mundo tem essa sensação de odiar o que vê no noticiário. Você recebe uma nova notificação: 'Notícia de última hora, Trump fez algo maluco ou ilegal'", diz Crean. "É algo que afeta a todos nós, não apenas a mim, como jovem trans, mas a todos os meus amigos, pessoas negras e outras pessoas queer. É um ataque diário às pessoas", afirma. Às coisas habituais da sua idade, como conciliar os estudos com as visitas à universidade e sua agenda lotada de protestos, soma-se "o fardo de viver como uma pessoa trans nos Estados Unidos de hoje". Para o pai de Crean, Nathan Newman, de 57 anos, "foi bom que eles conseguiram canalizar isso, não para se sentir sem esperança, mas para ver que podem fazer algo". Decidir qual universidade visitar e em quais se inscrever não é fácil hoje em dia. "As atuais leis contra as pessoas trans são um fator nas minhas decisões sobre a faculdade porque, dependendo do estado, não terei direitos", explica. As pessoas trans enfrentam um emaranhado de leis e regulamentações locais que vão do acesso a cuidados de saúde para a transição ao uso dos banheiros. Mesmo na profundamente democrata Nova York, pelo menos uma rede hospitalar cumpriu a proibição de Trump de oferecer uma transição sob controle médico para menores de 19 anos, o que Crean vê como um "primeiro sinal" de que o governo atual será "diferente de tudo o que veio antes". No entanto, Crean não se deixa intimidar e promete manter seus protestos. "Há pessoas que estão indo às ruas e que não teriam feito isso antes", afirma, na esperança de se adaptar à nova realidade. Veja Mais

Míriam Leitão é eleita para a cadeira de Cacá Diegues na ABL

G1 Pop & Arte Jornalista com 16 livros publicados, Miriam teve 20 votos contra 14 do segundo colocado, Cristovam Buarque. Míriam Leitão é eleita para a cadeira de Cacá Diegues na ABL A jornalista e escritora Míriam Leitão foi eleita nesta quarta-feira (30) para a Academia Brasileira de Letras (ABL). Comentarista política da Globo, a mais nova "imortal" vai ocupar a cadeira número 7, cujo patrono é Castro Alves, e que estava ocupada pelo cineasta Cacá Diegues, morto em fevereiro. Miriam é a 12ª mulher eleita para a ABL na história e a segunda na cadeira 7 – Dinah Silveira de Queiroz foi a primeira. Na votação, feita com urna eletrônica, a jornalista teve 20 votos contra 14 do segundo colocado, o economista e ex-ministro da Educação do Brasil Cristovam Buarque. "A Miriam é uma grande jornalista, grande escritora e ela tem um espectro de interesse muito amplo, que coincide com os interesses da Academia Brasileira de Letras. Ela tem preocupações com o Meio Ambiente, tem preocupação com a democracia, com os negros, com a política oficial do governo sobre as minorias", disse o presidente da ABL, Merval Pereira. Perfil Míriam Leitão Daniel Bianchini Míriam Azevedo de Almeida Leitão nasceu em Caratinga (MG) em 7 de abril de 1953. É a sexta filha de um total de 12 do casal Uriel e Mariana, ambos educadores, sendo ele também pastor presbiteriano. Iniciou sua carreira profissional no Espírito Santo, passando por Brasília e São Paulo, até se estabelecer definitivamente no Rio de Janeiro. em 1986. Como escritora, Míriam publicou 16 livros (veja a lista abaixo) em diversos gêneros literários, incluindo não ficção, crônicas, romances e literatura infantil. Como jornalista, atuou em jornal impresso, rádio, TV e mídia digital. Ao longo de seus 53 anos de carreira, trabalhou em vários veículos de comunicação, como Gazeta Mercantil e Jornal do Brasil. Desde 1991, Míriam faz parte do grupo Globo, onde é colunista do jornal O Globo, comentarista no Bom Dia Brasil, na Globonews e na CBN, além de apresentar o programa de entrevistas Miriam Leitão na GloboNews. Em dezembro de 1972, aos 19 anos e grávida, Míriam foi presa e processada pela Lei de Segurança Nacional devido à sua oposição à ditadura militar. Obras Livros: Convém sonhar, coletânea de crônicas e colunas, (Record), 2011 Saga brasileira, a longa luta de um povo por sua moeda, 2012 — Prêmio Jabuti de livro reportagem, e Jabuti de livro do ano de não ficção. ( Record), 2012 Tempos extremos, romance— finalista do Prêmio São Paulo (Intrínseca), 2014 História do futuro — O horizonte do Brasil no século XXI, livro-reportagem (Intrínseca), 2015 A verdade é teimosa — coletânea de colunas, (Intrínseca), 2017 Refúgio no sábado — crônicas, finalista do Prêmio Jabuti (Intrínseca), 2018 Democracia na armadilha — Crônicas do desgoverno, (Intrínseca), 2022 Amazônia na encruzilhada, 2024 — livro-reportagem — (Intrínseca) Prêmio Juca Pato, 2024 Infantis: A perigosa vida dos passarinhos pequenos — Prêmio FNLIJ. Selo de Altamente Recomendável da FNLIJ; Semi-finalista do Prêmio Jabuti, 2013, (Rocco) A menina do nome enfeitado, 2014, (Rocco) Flávia e o bolo de chocolate, 2015 (Rocco) O estranho caso do sono perdido — Selo de Altamente Recomendável da FNLIJ, 2016 ( Rocco) O mistério do pau oco, 2018, (Rocco) As Aventuras do tempo, 2019, (Rocco) O menino que conhecia o fim da noite, 2022, (Rocco) Lulli, a gata aventureira, 2025, (Rocco) Prêmios recebidos na atividade jornalística: Prêmio Jornalismo para a Tolerância, da Federação Internacional de Jornalistas pelo caderno “A Cor do Brasil”, 2004 Prêmio Maria Moors Cabot, da Universidade de Columbia, 2005 Prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos, pelo documentário “História inacabada”, sobre o desaparecimento de Rubens Paiva, 2012 Prêmio Esso pela reportagem feita com Sebastião Salgado “Paraíso Sitiado” sobre o povo indígena Awá Guajá - 2013 Prêmio Liberdade de Imprensa — ANJ — Associação Nacional dos Jornais, 2017 Prêmio Contribuição ao Jornalismo — ABRAJI — Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, 2019 Veja Mais

Ney Matogrosso é um ‘bicho-homem’ indomado em filme impulsionado pela atuação ‘oscarizável’ de Jesuíta Barbosa

G1 Pop & Arte Cinebiografia de Esmir Filho retrata o artista na luta incessante pela liberdade com roteiro fiel aos fatos e temperado com dosado apelo homoerótico. Jesuíta Barbosa é bem caracterizado como Ney Matogrosso no filme que estreia amanhã, 1º de maio, mas que já tem sessões especiais a partir de hoje Divulgação ♫ OPINIÃO SOBRE FILME Título: Homem com H Direção e roteiro: Esmir Filho Cotação: ★ ★ ★ ★ 1/2 ♬ É sintomático que imagens de matas sejam vistas no início e no fim de Homem com H, cinebiografia de Ney Matogrosso que estreia nos cinemas amanhã, 1º de maio, mas que já tem sessões especiais a partir de hoje, 30 de abril, véspera do feriado. É que o cantor sul-mato-grossense – que fará 84 anos em 1º de agosto, daqui a três meses – é enfocado como bicho-homem indomado no filme dirigido e roteirizado por Esmir Filho com fidelidade a tudo o que Ney já revelou em entrevistas e biografias ao longo de 52 anos de vida pública. Um bicho-homem que, se acuado, ataca para defender a liberdade – bandeira que norteia a vida e a Arte de Ney – mas que, fora de cena, às vezes costuma se recolher solitário no habitat natural, um sítio cultivado em Sampaio Correia, distrito de Saquarema (RJ). Na tela, esse bicho-homem ganha o corpo e alma de Jesuíta Barbosa. Como o primeiro trailer de Homem com H já sinalizara em 10 de fevereiro, o ator pernambucano que fará 34 anos em 26 de junho – nascido em 1991, 50 anos depois de Ney Matogrosso – impressiona na pele do camaleônico artista. Exposição em São Paulo celebra os 50 anos de carreira solo de Ney Matogrosso É primoroso o trabalho de caracterização do ator nas diversas fases da vida de Ney, mas o que sensibiliza o espectador é a percepção de que Jesuíta incorporou com precisão o jeito, os trejeitos, os olhares, os gestuais, enfim, a alma de Ney, sujeito estranho que se esconde atrás da fantasia do palco. Em interpretação magnética, digna de (improvável, mas merecida) indicação ao Oscar 2026, Jesuíta Barbosa captura um bicho-homem no fundo arisco, por mais que a exuberância exibicionista de Ney no palco teime em sugerir o contrário. Com apelo homoerótico exposto na tela em doses bem calculadas (sobretudo nas cenas do quartel carioca em que Ney serviu à aeronáutica em 1959), para não restringir o público de filme destinado a ser blockbuster, o roteiro de Esmir Filho é atravessado pelo embate ideológico de Ney com o pai, o militar Antônio Matogrosso Pereira, já falecido, interpretado pelo ator Rômulo Braga. Ney afrontou censores – é intencionalmente risível a cena em que dois deles negociam os gestos do cantor em show dos anos 1970 – e todo tido de repressão no Brasil dos anos de chumbo, mas, como avalia ao fim, a maior autoridade enfrentada por ele foi mesmo o pai conservador que somente começou a se dobrar silenciosamente diante do talento do filho ao assistir em 1975 ao primeiro show solo de Ney, O homem de Neanderthal. Esse show é enfocado sintomaticamente no início do filme porque, no espetáculo feito por Ney após a saída do Secos & Molhados, o bicho-homem afiou as garras para provar que podia sobreviver em cena sem o trio que fora veículo para a projeção do cantor em todo o Brasil em 1973. O trio Secos & Molhados tem o nascimento e morte abordados no roteiro escrito pelo diretor Esmir Filho Divulgação Ao longo de mais de duas horas, o roteiro dá conta de mostrar todos os principais lances da vida folhetinesca de Ney Matogrosso e da carreira, em ação concentrada nos anos 1960, 1970 e 1980. A implosão do Secos & Molhados em 1974 por ganância e disputa de poder, por exemplo, é bem resumida no filme. Como é filme de ficção (fiel aos fatos), e não documentário sobre a trajetória profissional do cantor, Homem com H escapa da cobrança de mostrar como Ney se manteve coerente ao longo dos 50 anos de carreira solo. Se omite o grito de independência dos esquemas fonográficos, dado pelo cantor em 1986 após cancelar a produção de show antes da estreia por perceber que começava a repetir fórmulas comerciais, o roteiro abre espaço para as relações de pele e alma do bicho-homem com Cazuza (1958 – 1990) e com Marco de Maria, grandes amores da vida louca vida – interpretados por Jullio Reis e Bruno Montaleone, respectivamente – e põe em foco a Aids, causa da morte de ambos. O caso de Ney com Cazuza é bem retratado na fugacidade que gerou amor eterno após a consumação do desejo carnal durante alguns meses. Já a relação de 13 anos com Marco Maria é abordada com superficialidade desculpável porque, por se tratar da cinebiografia de um cantor, o roteiro também tem que ser preenchido com vários números musicais. No caso, os (muitos) números musicais foram todos dublados pelo próprio Ney Matogrosso. Vê-se na tela as expressões lapidares de Jesuíta Barbosa, mas a voz ouvida é a de Ney, dono de singular registro de contralto. Alavancado pelo trabalho de Jesuíta, o filme flui tão bem que o espectador nem se dá conta de que, a rigor, Homem com H retrata Ney Matogrosso pela ótica do cantor sem ir além do que o próprio Ney já tornou público. E, se sempre se soube muito sobre Ney Matogrosso, pouco veio à tona sobre Ney de Souza Pereira, a identidade real do bicho-homem, fora do palco. Nesse sentido, o filme nada acrescenta a quem já leu a última biografia do cantor, escrita pelo jornalista Julio Maria e editada em 2021. O retrato da tela tão atraente quanto unidimensional. Inexistem visões críticas da postura do artista e do bicho-homem, com exceção da cena em que Ney é acordado por amiga para o fato de que, em 1975, fazia o primeiro show solo para os críticos, e não para o público que aumentou a partir de 1976 e explodiu em 1981, ano do disco que trouxe o sucesso forrozeiro Homem com H (Antonio Barros, 1974), cuja gravação, sugerida com insistência pelo produtor Marco Mazzola, gerou dúvidas em Ney, dissipadas somente a partir de conversa no estúdio com Gonzaguinha (1945 – 1991). O diálogo de Ney com Gonzaguinha é reconstituído em Homem com H, filme magnético que honra a luta e a paixão de Ney Matogrosso pela liberdade, mote da vida do artista. No filme, o ator Jesuíta Barbosa incorpora com precisão o jeito e os olhares de Ney Matogrosso Divulgação Veja Mais

Lady Gaga era fã de Madonna, mas virou rival; entenda a treta entre as duas (e o fim dela)

G1 Pop & Arte Cantoras têm muito mais em comum do que seus megashows em Copacabana. Elas fizeram as pazes após provocações e hoje se tratam com carinho. Madonna e Lady Gaga posam com Oscar de melhor canção original por 'Shallow' Reprodução Bem antes de seus megashows em Copacabana, Lady Gaga e Madonna já tinham muito em comum. Vamos lá. Elas são mulheres ítalo-americanas com uma carreira voltada para música dançante, shows teatrais, looks chamativos, controvérsias aos montes e uma carreira de eras bem definidas. Madonna sempre esteve entre as inspirações de Gaga. Saca só os agradecimentos do encarte de “The Fame”, álbum de estreia da Mother Monster, de 2008: “Gostaria de agradecer a Andy Warhol, David Bowie, Prince, Madonna e Chanel”. A relação começou como admiração, mas virou rivalidade. Durante a turnê MDNA, em 2012, Madonna provocou Lady Gaga ao incluir um trecho de "Born This Way" na performance de "Express Yourself", duas canções com arranjo parecido. Na sequência, ela cantava "She's Not Me". A provocação foi clara. Madonna tentou mostrar que as duas canções eram semelhantes e depois emendou o refrão: “Ela não sou eu / Ela não tem meu nome / Ela nunca vai ter o que eu tenho”. GAGA NO RIO: Guia para o show LOOKS: 18 ideias de roupas ESTREIA: O setlist no Coachella A performance de "She's Not Me" na turnê Sticky & Sweet, entre 2008 e 2009, trouxe Madonna interagindo com dançarinas vestidas como ela em diferentes fases da carreira. O recado era o mesmo: ninguém poderia ser igual a ela. Da sacada de hotel no Rio, em 2012, Lady Gaga joga sacos de biscoitos para fãs Delson Silva/AgNews Em 2012, Madonna e Gaga vieram ao Brasil. A Rainha do Pop passou por aqui em dezembro e a Mother Monster cantou em novembro. Gaga era uma então novidade do pop de 26 anos e Madonna já era uma veterana de 54: tinha mais tempo de carreira do que sua então rival tinha de vida. "Eu sempre a admirei. Continuo a admirá-la, independentemente do que ela pense de mim”, comentou a popstar em seu documentário “Gaga: Five Foot Two”, de 2017. “Por mais respeito que eu tenha por ela como artista, nunca consegui aceitar o fato de que ela não me olharia nos olhos e me diria algo pejorativo." O fim da rivalidade? Em 2019, as duas posaram juntas em uma festa pós-cerimônia do Oscar promovida por Madonna. Abraçada pela veterana, Gaga segura seu Oscar recém-conquistado de canção original por “Shallow”. Nos últimos anos, as provocações mútuas acabaram e agora uma só cita a outra com carinho. Foi o que aconteceu em 2023, quando Gaga comentou em um vídeo de Madonna sobre o anúncio da turnê de 40 anos que passou pelo Rio. “Te amamos, M”, escreveu. Em 2024, Madonna errou o nome da cidade em que estava se apresentando. "Vocês estão chateados por eu ter dito 'Oi, Boston?' Me desculpem! Que merda foi essa? Isso seria tipo vocês me dizerem: 'Ei, Lady Gaga!'. Eu não teria gostado disso", comentou Madonna, durante show em Toronto, no Canadá. "Quer dizer, nada contra a Gaga, mesmo. Eu a amo. É sério! Eu amo qualquer uma que seja mais baixa que eu”, ela completou. RANKING: Todos os clipes de Gaga na ordem Os clipes de Gaga: g1 coloca todos os 25 vídeos da cantora na ordem (do pior ao melhor) Veja Mais

Onde assistir Lady Gaga no Rio: Globo transmite show

G1 Pop & Arte Cantora vai se apresentar na Praia de Copacabana neste sábado (3). Show será o maior da carreira da artista e está previsto para começar às 21h45. Lady Gaga em imagem de divulgação do álbum 'Mayhem' Divulgação Lady Gaga vai se apresentar na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, neste sábado (3). O show será o maior da carreira da artista e está previsto para começar às 21h45. A transmissão começa às 21h15 no Multishow e no Globoplay com a dupla Dedé Teicher e Laura Vicente, e na TV Globo logo após a novela "Vale Tudo", com Kenya Sade e Ana Clara. Você também pode acompanhar a transmissão no g1, no Multishow, no Globoplay e no gshow. Show terá palco 50% maior que o de Madonna e mais telões na praia Lady Gaga ficou 'devastada' por cancelar vinda ao Rock in Rio; relembre Como produtora convenceu secretaria do Rio a apoiar show de Lady Gaga Como será? Lady Gaga volta ao Brasil em um momento de "renascimento" de sua carreira pop. Ela acaba de começar a turnê do disco "Mayhem", que marca seu retorno ao estilo, e fez duas elogiadas apresentações no Coachella neste mês de abril. Nessa linha, o show deste sábado deve seguir o tema "A Arte do Caos Pessoal". É uma apresentação dividida em cinco atos, com direito a diversas trocas de roupa e um cenário que lembra uma peça de teatro - a cantora chama de "ópera gótica". Veja como será a estrutura do palco. Lady Gaga chega ao Rio para megashow Veja Mais

Lady Gaga em Copacabana: show terá palco 50% maior que o de Madonna e mais telões na praia

G1 Pop & Arte Ao g1, sócio da produtora responsável pelo evento contou os detalhes da estrutura do show, que será o maior da carreira de Gaga. Veja o que esperar e compare com a estrutura de Madonna. Show de Lady Gaga, no Rio, deve movimentar R$ 600 milhões e superar show de Madonna ano passado O show de Lady Gaga na praia de Copacabana neste sábado (3) será o maior da carreira da cantora. Para isso, contará com uma megaestrutura, ainda mais robusta que a do show de Madonna em 2024. Ao g1, Luiz Guilherme Niemeyer, sócio da Bonus Track (produtora responsável pelo evento), disse que o palco de Lady Gaga terá cerca de 1260 m², com 800 m² em telões de LED. Será um palco aproximadamente 50% maior que o de Madonna. "Eu diria que o maior palco de todos esses shows dela vai ser aqui em Copacabana", afirma o produtor. Lady Gaga no Coachella 2025 Reprodução/YouTube do festival Veja como será e compare com o show da Madonna em 2024: Tamanho do palco Madonna: 821 m² Lady Gaga: 1260 m² Estrutura Madonna: três passarelas Lady Gaga: uma passarela e telão de LED de última geração Palco de Lady Gaga em Copacabana Pablo Porciuncula / AFP Telões e torres de som na praia Madonna: 16 torres, 12 com telas de LED Lady Gaga: 16 torres, 16 com telas de LED Público Madonna: 1,6 milhão Lady Gaga: 1,6 milhão (expectativa) O que esperar do show de Lady Gaga Lady Gaga volta ao Brasil em um momento de "renascimento" de sua carreira pop. Ela acaba de começar a turnê do disco "Mayhem", que marca seu retorno ao estilo, e fez duas elogiadas apresentações no Coachella neste mês de abril. A estimativa da prefeitura do Rio de Janeiro é que o show deve reunir cerca de 1,6 milhão de pessoas na Praia de Copacabana. Além disso, essa deve ser a única apresentação dela no Brasil em 2025, após um conturbado cancelamento em 2017. Então, espera-se que ela prepare alguma surpresinha especial para o país, mas não há nada confirmado. "A gente tem uma expectativa de que ela prepare alguma coisa especial, porque é um show especial também. Vai ser o maior show da carreira dela", diz Luiz Guilherme. Lady Gaga no Coachella 2025 Reprodução/YouTube/Canal do festival No sábado, a programação conta com dois DJs antes de Gaga e um depois, "até por uma questão de segurança, para manter as pessoas e fazer uma dispersão mais gradual", revela o produtor. Os nomes serão anunciados ainda nesta semana. Segundo Luiz Guilherme, eles não têm detalhes da parte artística do show - somente da parte técnica. Mas ao que tudo indica, a apresentação envolverá uma megaestrutura, similar àquela apresentada no Coachella e no México no último fim de semana. Deve ser uma apresentação teatral, com diversas trocas de roupa, uma parte da passarela "transformada" em tabuleiro de xadrez, banda e corpo de dançarinos (Luiz diz que são esperadas 250 pessoas da "parte artística" de Lady Gaga, incluindo bailarinos, músicos e equipe). Além disso, com relação ao show da Madonna, o palco terá "um aumento significativo em telas de LED" por decisão da cantora. "É um palco muito grandioso, adaptado também a esse show especificamente, porque com certeza esse palco é bem maior do que ela vai usar na turnê que ela vai fazer e no próprio Coachella. A quantidade de público que tem aqui a gente faz a dimensão de tudo crescer um pouco. Então, eu diria que é o maior palco de todos esses shows dela vai ser aqui em Copacabana". No Coachella e no México, a apresentação teve cerca de 1h55 de duração, priorizando faixas dos discos "Mayhem", "The Fame" e "Born This Way". Aqui, o show tem duração máxima de 2h30, então pode ser que a cantora acrescente mais canções ao repertório. Lady Gaga no Coachella 2025 Reprodução/YouTube do festival Possível setlist do show Bloody Mary Abracadabra Judas Scheiße Garden of Eden Poker Face Abracadabra (Gesaffelstein Remix) Perfect Celebrity Disease Paparazzi Alejandro The Beast Killah Zombieboy Die With a Smile How Bad Do U Want Me Shadow of a Man Born This Way Blade of Grass Shallow Vanish Into You Bad Romance Veja Mais

Show de Lady Gaga no Rio teve playback? Entenda como uso de sons gravados domina eventos

G1 Pop & Arte Na apresentação para 2,1 milhões de fãs em Copacabana, cantora fez uso de vozes gravadas como um complemento do que é apresentado ao vivo por ela e por sua banda. Lady Gaga apresenta 'Poker Face' em jogo de xadrez No show de Lady Gaga para 2,1 milhões de pessoas na Praia de Copacabana, Lady Gaga fez uso de vocais gravados, mas cantou muito mais ao vivo do que outras divas pop. Isso ficou claro em momentos em que era possível ouvir sua respiração ofegante, quando ela ia cantar após alguma coreografia intensa. No palco, Gaga também teve uma banda completa e os músicos apareciam com destaque em vários momentos. Mesmo assim, nas redes sociais, muita gente fez comentários que são comuns após um mega show pop. São frases como: "Ela não está cantando, está dublando" "Ela está usando playback" "Tudo foi gravado, nada é cantado ao vivo" É preciso explicar algumas questões: Quase todos os artistas usam sons pré-gravados, que não são tocados ao vivo; Quase todos os artistas fazem playback em mega shows, se considerarmos que o termo se refere a estes sons de fundo, gravados antes em estúdio; Isso não significa que artistas fingem estar tocando ou cantando. Na maioria das vezes, são sons e vozes de apoio, complementares. Dublar ou fingir pega mal; O playback 100% fingido e dublado só é mais aceito em programas de TV ou eventos específicos, como os do intervalo do Super Bowl, a final do futebol americano nos EUA. Em shows como o de Lady Gaga, o comum é que as vozes e sons gravados sejam um complemento do que é apresentado ao vivo. Gaga não tem um grande grupo de vocalistas de apoio: as vozes dela e de outras pessoas são gravadas antes do show e reproduzidas na hora para encorpar a parte vocal. Mesmo assim, Gaga está cantando as músicas na hora, com toda emoção (e as possíveis imperfeições) de um show ao vivo. O VEREDITO: Lady Gaga ou Madonna? COPACABANA: Qual recorde de público? PRAIA LOTADA: Compare as plateias Há divas pop que preferem escancarar o recurso das vozes gravadas: elas tiram o microfone de perto da boca quando está sendo usada uma gravação de voz e apenas usam o microfone quando estão cantando ao vivo. Lady Gaga não pode fazer isso: ela usa um microfone no estilo headset. Show é 'ópera gótica' com banda Lady Gaga se apresenta em Copacabana Dilson Silva/Agnews A performance teatral de Gaga foi sólida e precisa. O show fluiu sem falhas aparentes, com transições bem feitas e um equilíbrio entre conceito e performance. Lady Gaga resolveu ficar no presente, sem clima de “Best of”. Com um novo álbum (o sexto da carreira, "Mayhem") e uma volta ao pop esquisito dos dois primeiros discos, Gaga se recusou a fazer um show fácil. A cantora americana trouxe elementos góticos e simbolismos que combinavam com o tom dark. A estética era coerente com a proposta de uma “ópera gótica” emocional e densa, sem o brilho fácil do pop festivo. Aula de playback O g1 já conversou com especialistas em uso de bases pré-gravadas em shows para um podcast que é uma espécie de "aula de playback". Na época, o assunto tinha voltado por conta do show de Anitta no Rock in Rio. Os seguintes profissionais foram entrevistados: Andreas Schmidt, dono da Áudio Biz, empresa responsável pela parte técnica de eventos como todas o Lollapalooza no Brasil Victor Pelúcia, engenheiro de som e diretor técnico de festivais e de shows Zegon, DJ, produtor e integrante do duo Tropkillaz, com currículo que vai de Planet Hemp a Anitta Ouça o podcast g1 ouviu com explicações sobre uso de playback: Veja Mais

Met Gala 2025: entenda o tema e dress code desta edição

G1 Pop & Arte Lewis Hamilton, Pharrell Williams, Colman Domingo, A$AP Rocky e LeBron James serão copresidentes do evento, que acontece nesta segunda (5). Pharrell Williams, Lewis Hamilton, Colman Domingo, A$AP Rocky e LeBron James são os copresidentes do Met Gala 2025 AP Photo O Met Gala 2025 acontece nesta segunda (5) e, desta vez, será uma celebração da alfaiataria e do estilo negro. O evento atrai celebridades da música, cinema e atletas de várias partes do mundo e arrecada fundos para o Costume Institute do Metropolitan Museum of Art, em Nova York. O evento será transmitido no YouTube da Vogue americana a partir das 19h (horário de Brasília). Veja tudo que você precisa saber sobre o tema e o dress code do Met Gala 2025: Tema da exposição O tema do Met Gala é ligado à exposição do Costume Institute que, neste ano, é chamada "Superfine: Tailoring Black Style" (Superfino: alfaiataria do estilo negro). Vale lembrar que o tema não é igual ao código de vestimenta, mas os dois geralmente estão relacionados. Essa é a primeira exposição do Costume Institute em mais de duas décadas que é focada exclusivamente em moda masculina. É inspirada no livro "Slaves to Fashion: Black Dandyism and the Styling of Black Diasporic Identity", de Monica L. Miller, de 2009. O livro fala sobre um movimento cultural e estético intitulado "dandismo negro". Segundo o Met, a exposição focará na "importância do estilo para a formação de identidades negras na diáspora atlântica, particularmente nos Estados Unidos e na Europa". Quem são os copresidentes? Neste ano, os copresidentes do evento são Pharrell Williams, Lewis Hamilton, Colman Domingo, A$AP Rocky e LeBron James. Já o comitê organizador do evento inclui Simone Biles, Spike Lee, Ayo Edebiri, Doechii, Usher, Tyla, Janelle Monáe e André 3000, a autora Chimamanda Ngozi Adichie e o dramaturgo Jeremy O Harris. O que os convidados vão usar? O dress code, ou código de vestimenta, é "tailored for you" (feito sob medida para você). Segundo a organização do evento, o código foi "propositalmente elaborado para fornecer orientação e convidar à interpretação criativa". Apesar da interpretação ampla do tema, a exposição de peças de alfaiataria e moda masculina podem inspirar os convidados ao pensar nos looks. “Quero que pareça a noite de poder mais épica, um reflexo da resiliência negra em um mundo que continua a ser colonizado", disse Pharrell Williams à Vogue. Quem vai ao Met Gala? A lista de convidados conta com cerca de 450 pessoas de alto perfil das áreas de tecnologia, esportes, arte, entretenimento e muito mais. “É muito importante para mim ter pessoas negras e pardas bem-sucedidas de todos os tipos na sala: não apenas atletas, atores e atrizes, artistas, mas também autores, arquitetos e pessoas do mundo das fintech. Temos que investir uns nos outros. Temos que nos conectar, porque será preciso que todos unam a força da genialidade negra e parda em uma força sólida e confiável", acrescentou Pharrell. Met Gala 2024: os melhores looks dessa edição Veja Mais

Liberdade de Ney Matogrosso abre as asas sobre a Imperatriz Leopoldinense e vira enredo no Carnaval de 2026

G1 Pop & Arte A vida de Ney Matogrosso é o enredo criado pelo carnavalesco Leandro Vieira para a Imperatriz Leopoldinense no Canraval de 2026 Eveline Orth / Reprodução Instagram Ney Matogrosso ♫ NOTÍCIA ♪ Ney Matogrosso é o enredo da escola de samba Imperatriz Leopoldinense no Carnaval 2026. Dez anos após criar enredo sobre Maria Bethânia que deu o campeonato à Estação Primeira de Mangueira no desfile de 2016, o carnavalesco Leandro Vieira desenvolve para a agremiação verde-e-branca – situada no bairro carioca de Ramos – um enredo intitulado Camaleônico e calcado na liberdade que norteia a trajetória pessoal e profissional do cantor que, em 2026, fará 85 anos (Ney festejará 84 anos em 1º de agosto de 2025). Após especulações nas redes sociais, o enredo da Imperatriz sobre Ney Matogrosso foi anunciado oficialmente na edição do programa Fantástico (Globo) que foi ao ar neste domingo, 4 de maio. O anúncio foi feito em reportagem sobre o aclamado filme Homem com H, cinebiografia em que o diretor Esmir Filho expõe na tela a luta de Ney Matogrosso para manter a liberdade na vida e na música. O filme estreou nos cinemas na última quinta-feira, 1º de maio, com elogios unânimes da crítica. Veja Mais

'Eletrizante', 'alegria absoluta': megashow de Lady Gaga em Copacabana repercute na imprensa internacional

G1 Pop & Arte Jornais destacaram a presença de mais de 2 milhões de pessoas, figurinos com as cores do Brasil e o impacto econômico do evento. ‘Brasil, Brasil,Brasil’: Lady Gaga se despede emocionada de público de Copacabana A imprensa internacional repercutiu neste sábado (3) o show gratuito de Lady Gaga na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. "Momento de alegria absoluta", "atmosfera eletrizante" e "maior show da carreira" foram algumas das expressões usadas por jornais ao redor do mundo. Lady Gaga no Rio: veja FOTOS do show Lady Gaga realizou no Rio o maior show de sua carreira até agora. Antes de subir ao palco, a apresentação foi aberta com a leitura do "Manifesto of Mayhem", que representa sua fase atual. Na sequência, Gaga levou os fãs ao delírio ao surgir em cima de uma gaiola para cantar "Abracadabra" e dar início ao espetáculo. A noite foi marcada por trocas de figurinos com as cores da bandeira do Brasil, discurso com tradução simultânea, coreografias impactantes e uma performance memorável da cantora. Veja abaixo como jornais de diferentes países noticiaram o evento: The Guardian, Reino Unido Reportagem do jornal The Guardian, do Reino Unido, sobre show da Lady Gaga Reprodução/The Guardian O jornal britânico The Guardian destacou que mais de 2 milhões de pessoas se reuniram na praia de Copacabana para assistir à apresentação de Lady Gaga. O veículo descreveu o show como "um momento de alegria absoluta para os fãs brasileiros" e ressaltou que os "little monsters" chegaram ao local ainda antes do amanhecer, enfrentando o sol escaldante para garantir um lugar próximo ao palco. BBC, Reino Unido Repercussão do show da Lady Gaga pela BBC, do Reino Unido Reprodução/BBC A BBC, também do Reino Unido, destacou que milhares de pessoas cantaram sucessos de Gaga, como "Alejandro", "Poker Face" e "Abracadabra". O portal descreveu o show como responsável por criar uma "atmosfera eletrizante" em Copacabana e ressaltou que fãs de todo o país viajaram até o Rio para assistir à "apresentação grandiosa". Deutsche Welle (DW), Alemanha Portal Deutsche Welle (DW) repercute o show de Lady Gaga no Rio Reprodução/DW O portal alemão Deutsche Welle afirmou que o show de Lady Gaga no Rio foi o maior da carreira da estrela pop até agora. A publicação também destacou os bastidores da estrutura montada e o investimento realizado pela prefeitura em um evento desse porte. Associated Press, EUA Associated Press destacou o número de pessoas que acompanharam ao show de Gaga no Rio Reprodução/Associated Press A agência de notícias Associated Press também destacou as mais de 2 milhões de pessoas que acompanharam o show gratuito. A reportagem mencionou que Gaga cantou clássicos como "Poker Face" e "Alejandro", "alternando entre uma variedade de vestidos, incluindo um com as cores da bandeira brasileira". Sky News, EUA O site do canal de notícias Sky News destacou que Lady Gaga fez o seu maior show até agora no Rio. Reprodução/Sky News O site da emissora norte-americana Sky News afirmou que Gaga fez seu maior show gratuito em Copacabana e que cerca de 500 mil turistas foram à cidade para acompanhar a apresentação, "que foi paga pela prefeitura em uma tentativa de impulsionar a economia em dificuldades". Veja Mais

Fãs já lotam areia da Praia de Copacabana para o show de Lady Gaga

G1 Pop & Arte Apresentação será o maior da carreira da artista e está prevista para começar às 21h45 de sábado; veja como assistir. Fãs já lotam areia da Praia de Copacabana para o show de Lady Gaga Apresentação será o maior da carreira da artista e está prevista para começar às 21h45 de sábado; veja como assistir. Transmissão começa às 21h15 no Multishow e no Globoplay, e na TV Globo logo após a novela 'Vale Tudo'. . Você também pode acompanhar a transmissão aqui nesta página do g1, no Multishow, no Globoplay e no gshow.. Veja as alterações no trânsito e como chegar. Palco, repertório, turismo: tudo sobre o show de Gaga. Vai chover no show? Veja a previsão do tempo Veja Mais

QUIZ: você lembra do último show da turnê de Lady Gaga no Brasil, em 2012? Faça o teste

G1 Pop & Arte Apresentação de encerramento na 1ª vez que artista veio ao Brasil foi em novembro, em Porto Alegre. Cantora faz show neste sábado (3), no RJ. Bar organiza watch party para fãs acompanharem. Lady Gaga se despede do Brasil em show na Fiergs, em Porto Alegre Félix Zucco/ Agência RBS Veja Mais

Última gravação de Nana Caymmi, lançada há um ano, reuniu a cantora com Renato Braz e Cristovão Bastos

G1 Pop & Arte Nana Caymmi (1941 – 2025) gravou a balada ‘A lua e eu’ na própria casa, a convite do cantor Renato Braz Lívio Campos / Divulgação ♫ MEMÓRIA ♪ Em 29 de abril de 2024, dia do 83º aniversário de Nana Caymmi (1941 – 2025), quem ganhou presente foram os admiradores dessa grande cantora carioca que morreu no início da noite de ontem, 1º de maio, dois dias após completar 84 anos. Naquela data, foi lançada a gravação que se tornaria o derradeiro registro fonográfico de Nana. O single A lua e eu juntou Nana com o cantor Renato Braz e com o pianista Cristovão Bastos. Trata-se da primeira amostra do ainda inédito álbum Canário do reino, idealizado por Renato Braz para celebrar o legado de Tim Maia (1942 – 1998). Nana já havia se aposentado dos palcos e dos estúdios, tendo lançado o último álbum em 2020, mas o cantor cismou que queria que ela participasse do tributo a Tim. Braz tanto insistiu que Nana aceitou. Mas registrou a participação em casa, com unidade móvel de gravação e com o toque do piano de Cristovão Bastos, músico já habituado a tocar com Nana. A música, escolhida pela própria Nana, foi A lua e eu, balada soul composta por Cassino (1943 – 2021) com Paulo Zdanowski (1954 – 2023) e lançada em 1975 na voz do próprio Cassiano. A cantora já havia gravado A lua e eu no álbum Nana (1988). Tim Maia, a rigor, nunca gravou A lua e eu, mas teve o primeiro álbum arranjado por Cassiano. Para ajustar a música ao conceito do álbum Canário do reino, Renato Braz abre a gravação com o canto de Azul da cor do mar (Tim Maia, 1970) – um dos primeiros grandes sucessos de Tim – em introdução que ocupa os primeiros 40 segundos do fonograma. Os dois minutos restantes do single A lua e eu são dominados pela voz de Nana, que canta a balada de Cassiano com alma serena. Somente ao final Braz reaparece na faixa para arrematar essa bonita gravação que, lançada há um ano, acabou se tornando o canto de cisne da imortal Nana Caymmi. Capa do single ‘A lua e eu’ (2024), de Renato Braz e Nana Caymmi com Cristovão Bastos Divulgação Veja Mais

Jill Sobule, cantora na trilha de 'As Patricinhas de Beverly Hills', morre aos 66 anos em incêndio

G1 Pop & Arte 'Supermodel' foi incluída no filme que fez sucesso em 1995. Além dessa música, ela ficou conhecida por pop rocks sobre amor entre mulheres, depressão e sua herança judaica. A cantora americana Jill Sobule Divulgação Jill Sobule, cantora pop conhecida por sucessos como "I Kissed a Girl" e "Supermodel", morreu em um incêndio em sua casa em Woodbury, no estado americano de Minnesota, aos 66 anos, na manhã desta quinta-feira (1º). Nascida em 16 de janeiro de 1959, na cidade de Denver, nos Estados Unidos, Jill lançou seu álbum de estreia em 1990. Ela ganhou destaque com seu segundo álbum em 1995, com músicas que fizeram sucesso como o hino lésbico "I Kissed a Girl". Outra canção deste álbum, "Supermodel" ficou mais conhecida após ser incluída na trilha sonora do filme "As Patricinhas de Beverly Hills" de 1995. Jill Sobule lançou oito álbuns de estúdio, quatro EPs e uma compilação de sucessos. Suas composições folk-pop alternavam entre personagens irônicos e baladas emotivas, refletindo elementos de sua vida como sua herança judaica e batalhas adolescentes com anorexia e depressão. Em 2009, ela lançou o álbum "California Years", financiado inteiramente por doações de fãs, tornando-se uma das pioneiras do crowdfunding, as vaquinhas virtuais para financiar projetos de cultura. Além de sua carreira musical, Sobule também compôs músicas para filmes e séries. Ela atuou em produções como "Mind the Gap" e "The West Wing". A artista morreu pouco antes do lançamento da gravação de seu musical autobiográfico off-Broadway "F*ck7thGrade". Veja Mais

Ganhadora do Oscar, cantora de jazz, ícone LGBT: entenda o sucesso de Lady Gaga

G1 Pop & Arte Cantora fará o maior show da carreira na Praia de Copacabana neste sábado (3). Entenda as características que fizeram de Lady Gaga uma megaestrela. Lady Gaga Reprodução/YouTube Lady Gaga é uma das maiores popstars da atualidade e deve fazer um show inesquecível na praia de Copacabana neste sábado (3). Afinal, a expectativa da prefeitura do Rio de Janeiro é que o show reúna 1,6 milhão de pessoas - mesmo número de Madonna. Mas se a Material Girl atrai um amplo público desde os anos 80, Lady Gaga tem um apelo bem mais recente. Ela começou como uma queridinha do pop, mas se expandiu para uma audiência maior nos últimos anos. Entenda o que faz de Lady Gaga uma artista tão bem-sucedida: 'Aluna' de Bowie e Madonna Quando surgiu, em 2007, Gaga já era uma estudiosa dedicada da música pop. Ela sempre se inspirou em nomes como Madonna, Prince e David Bowie e, deles, herdou características importantes: o investimento nos videoclipes, nas personas e na performance. Se Bowie mudava de persona a cada álbum, Gaga investia em uma personalidade diferente a cada videoclipe. Aos poucos, foi reunindo fãs por essa versatilidade: há quem ame a versão dramática, a gótica, a roqueira, a sexy, a "estranha", conceitual, e por aí vai. Lady Gaga em imagem promocional do single 'Disease' Divulgação Além disso, como seus ídolos, ela aprendeu a usar a mídia ao seu favor - fazendo, simultaneamente, uma crítica à fama e uma adesão consciente a ela. Em entrevistas, Gaga nunca se importou em parecer excêntrica ou com os boatos em torno dela. Assim, conseguiu manter sua vida pessoal e intimidade relativamente distantes dos holofotes. Em 2011, quando perguntada sobre boatos se ela era hermafrodita, ela respondeu simplesmente: "Talvez eu seja. Seria tão terrível?". Ela nunca foi de pedir desculpas por nada e essa atitude confiante conquistou o público. Na era da internet e do escrutínio midiático, Gaga mostrou que era possível não se deixar abalar. Artista visual Lady Gaga pegou uma era de ouro para artistas pop. Sua carreira floresceu no auge do YouTube, ao mesmo tempo em que canais como a MTV ainda tinham muita adesão. Ela não só emplacava sucessos no canal de videoclipes, como sempre caprichou em suas performances na TV - elencando referências das artes plásticas, cultura pop e moda. Lady Gaga canta no VMA 2013 Reuters/Lucas Jackson Como as contemporâneas Beyoncé e Katy Perry, ela dominou as mídias com seus visuais, atingindo o público de forma massiva. Mas enquanto elas eram sexy e divertidas, Gaga caprichava no "bizarro" e provocador. Ela é de uma época em que seus looks extravagantes ainda geravam discussão; hoje, celebridades disputam a atenção da mídia com todo tipo de recurso e raramente são notícia. Até porque mesmo as "bizarrices" de Gaga escancaram a aptidão da artista para a moda. Não à toa, ela se tornou queridinha de estilistas como Alexander McQueen, por enxergar roupas como mais uma forma de expressar sua arte. Musicista versátil e premiada Quem pensa que Lady Gaga é somente uma cantora pop provavelmente não a acompanha há um tempo. Mesmo no início de sua carreira, ela sempre flertou com o rock e gêneros eletrônicos, cantando com veteranos como Elton John e Metallica. Além de tudo, é uma exímia vocalista. Lady Gaga recebe emocionada o Oscar de Canção Original por 'Shallow' em 'Nasce uma estrela' Mike Blake/Reuters Entre 2013 e 2020, ela passeou por gêneros como o country e o jazz (este último, em parceria com o veterano Tony Bennett). E voltou ao estilo de canções americanas tradicionais no disco "Harlequin", lançado em 2024 para o filme "Coringa: Delírio a Dois". Quase todas as suas empreitadas levaram prêmios. Gaga é detentora de 14 estatuetas do Grammy e já venceu um Oscar pela canção "Shallow", do filme "Nasce Uma Estrela". Atriz de cinema Em 2011, Gaga inaugurou seu lado atriz ao aparecer na série “American Horror Story”. Mas foi em 2018, ao estrelar o remake de “Nasce Uma Estrela”, que ela se consolidou no cinema. Se a escalação deixou dúvidas, ela rapidamente se provou apta a assumir papeis dramáticos. O filme foi indicado a oito Oscars e venceu o de Melhor Canção Original. Desde então, Gaga também apareceu em “Casa Gucci”, de Ridley Scott, e “Coringa: Delírio a Dois”. Os filmes não foram bem de crítica, mas não por culpa da atriz - para o g1, o talento dela foi “desperdiçado” e subutilizado por "Coringa", por exemplo. Joaquin Phoenix e Lady Gaga em cena de 'Coringa: Delírio a dois' Niko Tavernise/Warner Bros. Pictures Ícone e ativista Gaga também se tornou um ícone da comunidade LGBTQ+ e é reconhecida por defender causas sociais. Desde que se tornou famosa, ela participa ativamente de marchas pró-igualdade e eventos de celebração da cultura queer. Além disso, ela sempre falou abertamente sobre questões de saúde mental. Em 2012, fundou a Born This Way Foundation, organização sem fins lucrativos para "capacitar e inspira jovens a construir um mundo mais gentil e corajoso que apoie sua saúde mental e bem-estar". Hits para todos os públicos Você com certeza já ouviu a voz de Gaga nas rádios. Nos últimos anos, ela emplacou vários hits como “Shallow” (que até ganhou a versão brasileira “Juntos”, de Paula Fernandes e Luan Santana) e “Die With a Smile”, parceria com Bruno Mars. São baladas radiofônicas, com jeitão de trilha de novela. Bruno Mars e Lady Gaga no Grammy 2025 Chris Pizzello/Invision/AP Esse é um apelo importante da artista: ela tem músicas para todos os públicos. Enquanto os mais velhos a conhecem por faixas como "Shallow" e os fãs adoram "Bad Romance", os mais novos podem ter descoberto Lady Gaga por músicas como "Bloody Mary". É um electropop dançante, que viralizou com imagens da série "Wandinha". Performer teatral Além de tudo isso, Gaga conquistou fãs porque sabe entregar um show. Ela investe em cenários grandiosos, canta bem, dança e conta “histórias” em cima do palco. O show atual é possivelmente o mais teatral da cantora. A apresentação é dividida em cinco atos, e inclui músicas de quase toda a carreira da musicista. Mesmo quem não conhece o repertório recente deve curtir. Essa não é uma apresentação convencional: é mais um espetáculo, uma peça de teatro musical. Lady Gaga no Coachella 2025 Reprodução/YouTube/Canal do festival Os clipes de Gaga: g1 coloca todos os 25 vídeos da cantora na ordem (do pior ao melhor) Veja Mais

'Hilda Furacão', 'Alto Astral': Nana Caymmi já cantou trilhas sonoras de novelas e séries da TV Globo; relembre

G1 Pop & Arte Universal Music lançou em 2017 uma coletânea Nana Novelas, que compila 15 gravações da cantora carioca propagadas em trilhas de novelas e séries da TV Globo. Gif mostra novelas que contaram com trilha sonora de Nana Caymmi Memória Globo/Reprodução A cantora Nana Caymmi, que morreu nesta quinta-feira (1º), cantou diversas canções de novelas e séries clássicas da TV Globo. Um de seus maiores sucessos foi "Resposta ao tempo" (Cristóvão Bastos e Aldir Blanc, 1998), na abertura da série Hilda Furacão, exibida em 1998. O bom resultado da canção fez com que ela fosse convidada pela emissora carioca para gravar outro bolero – "Suave veneno", de autoria dos mesmos compositores de Resposta ao tempo, Cristóvão Bastos e Aldir Blanc – para a abertura da novela intitulada Suave veneno, exibida em 1999. A Universal Music lançou em 2017 uma coletânea Nana Novelas, que compila 15 gravações da cantora carioca propagadas em trilhas de novelas e séries da TV Globo. Nana Caymmi em foto promocional do álbum 'Sem poupar coração', de 2009 Lívio Campos / Divulgação Relembre abaixo algumas canções interpretadas por Nana Caymmi que fizeram parte da TV Globo: "Fruta Mulher" - Novela Roque Santeiro (1985); "Olhe o Tempo Passando" - novela Cara & Coroa (1995); "Resposta ao Tempo" - minissérie Hilda Furacão (1998); "Suave Veneno" - novela Suave Veneno (1999); "Tarde Triste" - novela O Clone (2001); "Solamente Una Vez" - minissérie Amazônia - De Galvez a Chico Mendes (2007); "Tu Sais Je Vais T’aimer (Eu Sei Que Vou Te Amar)" - novela Beleza Pura (2008); "Sem Poupar Coração" - novela Insensato Coração (2011); "Quando o Amor Acontece" - novela Salve Jorge (2012); "Medo de amar" - novela Sete Vidas (2015); "Verdad Amarga" - novela Alto Astral (2014); "Não Diga Não" - novela Babilônia (2015); "Do Amor Impossível" - novela Tempo de Amar (2017). A cantora chegou também a participar de uma campanha antidrogas na novela "O Clone", de 2001, quando a autora Gloria Perez mesclou depoimentos reais de usuários à trama, desde anônimos até pessoas famosas, como o ator Carlos Vereza e a cantora Nana Caymmi. “Embora nunca tenha sido cantora de arroubos teatrais, Nana encara o peso e a dramaticidade das músicas em que põe a voz lapidada com o tempo que fez emergir, a partir dos anos 1970, o brilho do verdadeiro diamante embutido nas cordas vocais da intérprete”, escreveu o crítico musical Mauro Ferreira, em 2021. Relembre a trajetória de Nana Caymmi Veja Mais

Nana Caymmi, uma das maiores cantoras do Brasil, morre aos 84 anos no Rio

G1 Pop & Arte Filha de Dorival Caymmi, a artista estava internada desde julho do ano passado na Casa de Saúde São José, onde deu entrada para tratar uma arritmia cardíaca. Relembre a trajetória de Nana Caymmi Nana Caymmi, uma das maiores cantoras do Brasil, morreu nesta quinta-feira (1º), aos 84 anos, no Rio de Janeiro. A artista estava internada desde julho do ano passado, na Casa de Saúde São José, no Humaitá, na Zona Sul, onde deu entrada para tratar uma arritmia cardíaca. Segundo o hospital, a morte se deu em decorrência da disfunção de múltiplos órgãos. Nascida Dinahir Tostes Caymmi em 29 de abril de 1941 – fez aniversário dois dias antes de morrer –, a carioca cresceu em uma família de músicos: era filha de Dorival Caymmi com Stella Maris, e irmã de Danilo Caymmi e Dori Caymmi. "O Brasil pede uma grande cantora, uma das maiores intérpretes que o Brasil já viu, de sentimento, de tudo. Estamos todos realmente muito tristes, mas ela passou nove meses de sofrimento intenso dentro de hospital", disse Danilo Caymmi, que narrou o sofrimento da irmã. Leia também: Veja a repercussão da morte de Nana Caymmi Artista ficou eternizada como voz que foi do bolero ao samba 'Hilda Furacão', 'Alto Astral': Nana Caymmi já cantou trilhas sonoras de novelas e séries da Tv Globo; relembre Nana Caymmi deixa bela resposta ao tempo com discografia pautada pelo rigor e pelo sentimento da voz quente Irmão narra sofrimento de Nana Caymmi durante internação: ‘Foi muito difícil’ Blog: Nana Caymmi era a maior cantora do Brasil? A carreira Como definiu o colunista Mauro Ferreira, Nana é dona de discografia pautada por extrema coerência na seleção de repertório, arranjadores e produtores musicais. Criada em um ambiente musical, estreou na música ao lado do pai ainda adolescente, e, 1960, em um dueto na canção “Acalanto”, composta por Dorival quando ela ainda era bebê. Os versos viraram canção de ninar crianças por todo o Brasil: “Boi, boi, boi / Boi da cara preta / Pega essa menina que tem medo de careta”. No ano seguinte, após gravar o primeiro compacto solo, ela largou tudo para ir morar na Venezuela, após se casar com um médico venezuelano aos 18 anos. A adaptação, porém, não foi fácil, e ela retornou ao Brasil com as filhas Estela e Denise — e grávida de João Gilberto, seu terceiro filho. Nana Caymmi Lívio Campos / Divulgação Entre as canções que gravou, com sua voz inconfundível, estão clássicos de Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Milton Nascimento e Roberto Carlos – sempre imprimindo sua personalidade única. Em 1964, Nana participou da gravação do disco “Caymmi visita Tom e leva seus filhos Nana, Dori e Danilo”, um clássico que fez sucesso não apenas no Brasil, mas também nos Estados Unidos. Pouco depois, encarou um dos maiores desafios de sua carreira: o Festival Internacional da Canção, em 1966. Interpretando “Saveiros”, de seu irmão Dori Caymmi, foi vaiada, mas venceu a competição. “Eu tava mais preocupada em não desmaiar do que com as vaias”, relembra. A artista gravou outras dezenas de discos na carreira. Entre eles, “Nana Caymmi” (1975), que a consolidou no cenário da MPB; “Renascer” (1976); “Voz e Suor” (1983), ao lado do pianista Cesar Camargo Mariano; “Bolero” (1993); e “A noite do meu bem - As canções de Dolores Duran” (1994), produzido por José Milton, com quem ela trabalhou até 2019. Dori Caymmi e Nana Caymmi Lívio Campos / Divulgação Seu repertório também inclui releituras marcantes de músicas do pai, como “O Que É Que a Baiana Tem” e “Saudade da Bahia”. Em 2004, ela e os irmãos Dori e Danilo foram homenageados com o título de cidadãos baianos. Novelas A voz de Nana também marcou presença em trilhas sonoras de novelas e minisséries da TV Globo, além de participações especiais em cena. Em 1998, o vocal de Nana estrelou a abertura da minissérie “Hilda Furacão”, da TV Globo, com a faixa “Resposta ao tempo”, composta por Aldir Blanc e Cristovão Bastos. O bom resultado da canção fez com que ela fosse convidada pela emissora carioca para gravar outro bolero – "Suave veneno", de autoria dos mesmos compositores de Resposta ao tempo, Cristóvão Bastos e Aldir Blanc – para a abertura da novela intitulada Suave veneno, exibida em 1999. A Universal Music lançou em 2017 uma coletânea Nana Novelas, que compila 15 gravações da cantora carioca propagadas em trilhas de novelas e séries da TV Globo. Danilo Caymmi relembra últimos momentos da irmã; Nana Caymmi morreu aos 84 anos Se comparada a outras cantoras da MPB — como Maria Bethânia, Elis Regina e Gal Costa —, ela nunca teve uma popularidade massiva. Mesmo assim, ainda no início da carreira, se consagrou como uma das mais relevantes do país. “Embora nunca tenha sido cantora de arroubos teatrais, Nana encara o peso e a dramaticidade das músicas em que põe a voz lapidada com o tempo que fez emergir, a partir dos anos 1970, o brilho do verdadeiro diamante embutido nas cordas vocais da intérprete”, escreveu o crítico musical Mauro Ferreira em 2021. Os últimos álbuns lançados pela cantora são “Nana, Tom, Vinicius” (2020) e “Nana Caymmi Canta Tito Madi” (2019). Nana também foi casada com Gilberto Gil, entre 1967 e 1969. E namorou os cantores João Donato e Cláudio Nucci. A cantora deixa três filhos e duas netas. Nelson Motta conta a história da cantora Nana Caymmi Mais fotos da carreira Nana Caymmi no musical 'Show do Mês', da Globo, em 1981 Nelson Di Rago/Globo Danilo Caymmi, Nana Caymmi, Dorival Caymmi, Stella Caymmi no lançamento da novela 'Porto dos Milagres', em 2001 Eliane Heeren Nana Caymmi com o pai, Dorival, em 2000 Tasso Marcelo/Estadão Conteúdo Maria Bethânia e Nana Caymmi no Rio de Janeiro, em 2013 Marcos Arcoverde/Estadão Conteúdo O músico Gilberto Gil, junto de Nana Caymmi, durante entrevista em 1968 Estadão Conteúdo Veja Mais

Como vestido de carne de Lady Gaga virou ícone fashion e simbolizou o auge de sua carreira

G1 Pop & Arte Look entrou para a história e consagrou cantora como referência potente (e polêmica) que vai além da música. Como vestido de carne de Lady Gaga entrou para a história O look mais icônico de Lady Gaga é feito de carne crua. Para ir à cerimônia do Video Music Awards 2010, a cantora vestiu bifes de vaca dos pés à cabeça. Inesquecível, o momento chocou a todos e virou símbolo da era mais poderosa de Gaga, que se apresenta neste sábado (3) na Praia de Copacabana, no Rio. Dias antes do VMA, a artista já tinha aparecido com roupa carnívora, ao estampar a capa da "Vogue" japonesa com um biquíni de bife. Mesmo inusitado, o visual não gerou tanta polêmica quanto ao vestido de carne usado na premiação. No VMA, Gaga vestiu três looks. Primeiro, ela chegou com um vestido da grife Alexander McQueen e, pouco depois, trocou para outro da Giorgio Armani. Deixou o melhor para o final e, com alguns pedaços de carne morta sobre a pele, entrou para a história. Lady Gaga no VMA (à esq.) e em capa da revista Vogue Japonesa, ambos momentos em 2010 Mark Ralston/AFP/Divulgação Do açougue ao guarda-roupa Vestido, sapato, chapéu e bolsa: tudo cheirava literalmente a carne. O look foi costurado junto de peças como espartilho e joias, mas seu principal material veio de um açougue, sob encomenda do estilista Franc Fernandez. "Sou argentino. A maioria dos nossos pratos é de carne vermelha, então temos uma relação muito próxima com os açougueiros. Fui ao açougue da minha família, disse a eles que ia costurar a carne como um tecido, e eles perguntaram: 'Ah, você quer este corte? Aquele?' Foi muito simples", disse o designer em 2023, no podcast “Witness History”, da BBC. O estilista conta que se encantou pela atmosfera mórbida do visual. Enquanto costurava, lembrava de filmes de terror: “Parece errado, então é divertido de fazer”. Lady Gaga no VMA 2010 Mark Ralston/AFP Levou uma semana para o look ficar pronto. O processo de fabricação das peças também envolveu os designers da Haus of Gaga, equipe da cantora. Segundo Fernandez, ela não chegou a experimentar o vestido, mas ele já sabia que ficaria incrível em seu corpo. A ideia do look veio da própria Gaga. Sua maquiadora da época, Val Garland, tinha falado para ela da vez em que vestiu salsichas para ir a uma balada underground dos anos 1980. A cantora amou a história. Bife polêmico Assim que Gaga apareceu vestida de carne no VMA, seu look se tornou o principal assunto da festa. "Tem uma foto incrível do momento em que ela está no palco recebendo o prêmio. Todo mundo da plateia está com uma cara bastante confusa", lembrou Fernandez. A artista sempre soube que ia chocar — e foi justamente por isso que escolheu ir daquele jeito. Em meio à repercussão, teve quem elogiasse, criticasse ou se mostrasse confuso. Mas todos ficaram de queixo caído. A revista “Time” elegeu o vestido de Gaga como o principal momento fashion de 2010, e dá para entender o porquê. Mais de uma década se passou e cá estamos, falando de seus impactos. Na época, a Vegetarian Society protestou contra o vestido. Em nota, a organização disse: “Não importa quão bonita pareça, a carne de um animal torturado é carne de um animal torturado”. Lady Gaga no VMA 2010 Reprodução/YouTube Já jornalista Ellen DeGeneres, que era vegana, trouxe um contraponto: “Como alguém que ama animais, foi muito difícil para eu sentar ao seu lado enquanto ela usava aquela roupa, mas isso me fez questionar: 'Qual é a diferença entre a roupa dela e uma peça de couro?’.” Um dos elogios ao look veio da cantora Cher, que o definiu como surpreendente e genial. Foi ela quem segurou a bolsinha carnívora da Gaga no VMA quando a popstar recebeu o prêmio de melhor videoclipe, por “Bad Romance”. O que significa? Mais do que análises de repúdio ou elogiosas, muito se falou sobre o significado do look. Embora existam várias interpretações, Gaga sempre bateu o pé de que se tratava de um protesto político. Em entrevista a CBW News, a cantora afirmou: "A implicação moral, ética e política daquela roupa estava muito além do que a maioria das pessoas pensa, que é 'eca'". A intenção, segundo ela, foi protestar contra uma política popularmente conhecida como "don't ask, don't tell" ("não pergunte, não diga"). Na época, o exército americano barrava militares de falar da orientação sexual. "Carne morta é carne morta. Qualquer um que esteja disposto a tirar a própria vida por seu país é o mesmo. Você não é um morto gay ou um morto hetero. Você é morto", disse Gaga quando voltou a comentar o polêmico vestido para a revista "Vogue" em 2021. Para ela, o look seria um ato de apoio à comunidade LGBT. O fato é que essa mensagem não é explícita — no máximo, é um recado subliminar. Mas isso não é um problema para a artista, já que ela sempre gostou de explorar referências que fogem do óbvio. Desde o início da carreira, a americana deixa sua criatividade fluir e produz uma arte provocativa que gera diferentes reflexões. O vestido de carne vai nessa mesma pegada. Com uma estética surrealista, a roupa levantou vários debates. Entre as análises que mais repercutiram, estão as de que o lookinho de carne seria: Crítica à objetificação feminina; Subversão dos padrões fashion; Deboche da indústria têxtil; Menção à hipocrisia de quem come carne; Desejo pelo holofote. O único consenso é que a roupa é perturbadora. Causa incômodo até mesmo em quem a elogia. Genial ou abominável, toda essa bizarrice se conecta diretamente com a veia artística de Lady Gaga, que une música, moda e teatro em performances extravagantes. Digno de dark pop A cantora foi a artista mais aclamada do VMA 2010. Além de ter levado o principal troféu (melhor videoclipe), ganhou mais sete prêmios. Seu feat com Beyoncé, "Telephone", rendeu a estatueta de melhor colaboração, enquanto "Bad Romance" levou os prêmios de melhor clipe feminino, melhor clipe pop, melhor clipe dance, melhor direção, melhor coreografia, melhor edição. Clipes 'Bad Romance', 'Alejandro' e 'Paparazzi', de Lady Gaga Reprodução/YouTube Além dos oito prêmios conquistados, Gaga foi indicada a outras cinco categorias. A propósito, naquele VMA, ela se tornou a primeira cantora a receber duas nomeações no prêmio de melhor videoclipe. Também virou a artista com o maior número de indicações em uma edição do VMA. Graça à explosão dos discos "The Fame" e "The Fame Monster", a americana estava vivendo o auge da carreira. E o vestido de carne tem a mesma energia dos hits dessa sua fase. Assim como o look excêntrico, "Bad Romance" é sombria e criativa. A canção é um dark pop — um tipo de eletropop rasgado com influências que vão da música industrial ao glam rock. Debochada, a letra é sobre um amor macabro, ou "um romance maldoso" como o próprio título sugere. Outro hit dessa era, "Paparazzi" também combina com o vestido de carne. As batidas são misteriosas e emulam um clima de terror que nos prende do começo ao fim. Não à toa, Gaga fez uma performance sangrenta dessa música, no VMA 2009. "Alejandro" é outro bom exemplo que se aproxima dos bifes de vaca usados por Gaga: tenebroso e, ao mesmo tempo, hipnotizante. Do tapete para o museu Disruptivo, o look de carne de Gaga ainda tem um quê conceitual que remete a outros momentos famosos do mundo artístico. A britânica Linder Sterling causou polêmica em 1982, quando vestiu bifes em um show punk na Espanha. Cinco anos depois, foi a vez da canadense Jana Sterbak mergulhar na ideia, a partir da fotografia "Vanitas: Vestido de Carne para uma Albina Anoréxica". As obras 'Vanitas: Vestido de Carne para uma Albina Anorexia', de Jana Sterbak, e 'Figura com Carne', de Francis Bacon de Museu Walker Art Center/Art Institute Chicago A capa do disco "Yesterday and Today" (1966), dos Beatles, é tão mórbida quanto o vestido-bife de Gaga. O mesmo pode ser dito sobre a pintura "Figura com Carne", de Francis Bacon. É como se a dona do hit "Bad Romance" tivesse mesclado várias referências para brilhar em sua própria autenticidade, que é digna do status de diva popstar. Após passar por um processo químico para se tornar carne seca, o vestido de carne da cantora foi exposto no Hall do Rock, em Ohio. Hoje, fica no museu da Haus of Gaga, em Las Vegas (EUA). Sua trajetória é o clássico "fale bem ou fale mal, mas fale de mim". Veja Mais

Tim Bernardes cai com elegância em sambas-canção que compôs para as vozes de Maria Bethânia e Alaíde Costa

G1 Pop & Arte Artista lança single em que apresenta as versões do autor para ‘Prudência’ e ‘Praga’, músicas inspiradas e bem diferentes do estilo do compositor paulistano. Tim Bernardes canta ‘Prudência’ e ‘Praga’ com o toque do violão do próprio artista Biel Basile / Divulgação ♫ OPINIÃO SOBRE DISCO Título: Prudência ▯ Praga Artista: Tim Bernardes Cotação: ★ ★ ★ ★ ♬ Tim Bernardes pareceu ter ser transformado em outro compositor quando fez músicas para serem lançadas nas vozes das cantoras Maria Bethânia e Alaíde Costa. Por coincidência, ou não, o compositor paulista criou dois sambas-canção. Prudência surgiu em cadência mais próxima de bolero na gravação apresentada por Maria Bethânia no álbum Noturno (2021). Com refrão em que o eu-lírico do samba-canção minimiza a razão em favor da passionalidade que rege as paixões e a própria vida, Prudência se afinou com o tom intenso do canto de Bethânia e se tornou hit nos shows da intérprete. No ano seguinte, Alaíde Costa lançou Praga no álbum O que meus calos dizem sobre mim (2022), ornando o samba-canção com metais orquestrados por Eduardo Neves em arranjo que remeteu aos salões dos anos 1950, como o do Dancing Avenida, no qual Alaíde batia ponto como crooner no início da carreira na cidade natal do Rio de Janeiro (RJ). Diferentemente de Prudência, música da lavra habitualmente solitária de Tim Bernardes, Praga era parceria do compositor paulistano com Erasmo Carlos (1941 – 2022). Até então nunca gravados por Tim, os dois sambas-canção ressurgem na voz do autor em single editado ontem, 29 de abril, via Coala Records, e previsto para ser lançado no formato físico de vinil. No lado A, Prudência reaparece em registro de voz-e-violão – com o instrumento tocado pelo próprio Tim Bernardes – captado ao vivo com equipamentos analógicos. A gravação do autor é bonita, mas sucumbe diante da inevitável comparação com o registro original de Bethânia porque a intérprete imprimiu no canto (em especial no refrão) a passionalidade exposta na letra e ausente da voz do autor. Já Praga ombreia no lado B o registro de Alaíde em gravação de estúdio em que Tim Bernardes consegue evocar o veneno da letra em canto afinado com o arranjo em que entram violão, percussão e um coro que remete ao canto do grupo de vocalistas As Gatas, recorrente em discos de samba gravados nos anos 1970. Tim roga Praga com pujança, valorizando single em que cai com elegância no samba-canção, nem tão rock’n’roll como acredita e alardeia no texto promocional ecoado na imprensa musical, mas com a sabedoria que normalmente caracteriza as versões de autor. Capa do single ‘Prudência ▯ Praga’, de Tim Bernardes Divulgação Veja Mais

Quando é o show da Lady Gaga? Que horas começa e qual será o setlist? Veja perguntas e respostas

G1 Pop & Arte Show de Gaga será o maior da carreira, com palco de mais de 1200 m² e telão de LED grandioso. Veja tudo que você precisa saber sobre a apresentação. Lady Gaga no Coachella 2025 Reprodução/YouTube/Canal do festival O show de Lady Gaga na praia de Copacabana neste sábado (3) será o maior da carreira da cantora. Segundo a prefeitura do Rio de Janeiro, são esperadas cerca de 1,6 milhão de pessoas. Desta vez, Lady Gaga traz a turnê do disco "Mayhem" para o Rio de Janeiro. Veja as principais perguntas e respostas sobre esta vinda de Lady Gaga ao Brasil: Quando ela chegou no Brasil? A cantora desembarcou na madrugada desta terça-feira (29) no Rio de Janeiro para o megashow. Eram 4h50 quando a diva saiu de uma área reservada do Aeroporto do Galeão. Ela está hospedada no Copacabana Palace. Lady Gaga chega ao Rio para megashow É a primeira vez dela no Brasil? Não. A cantora veio em 2012 e teve uma vinda cancelada em 2017, quando ela seria atração do Rock in Rio, mas teve problemas de saúde. Gaga foi substituída de última hora pelo Maroon 5 e precisou ser internada em um hospital por conta das severas dores causadas pela fibromialgia, uma síndrome clínica que se manifesta com dor no corpo todo, principalmente na musculatura. Ela vai fazer outros shows aqui? Esse show em Copacabana, no dia 3 de maio, será o único na América do Sul em 2025. A informação consta nos documentos enviados pela produtora Bonus Track Entretenimento ao Governo do Estado do Rio de Janeiro. Que horas é o show? Primeiro DJ: 17h30 às 19h30 Segundo DJ: 19h30 às 21h45 Lady Gaga: 21h45 às 0h15 Terceiro DJ: 0h15 Lady Gaga no Coachella 2025 Reprodução/YouTube do festival Como assistir? A transmissão começa às 21h15 no Multishow e no Globoplay com a dupla Dedé Teicher e Laura Vicente, e na TV Globo logo após a novela "Vale Tudo", com Kenya Sade e Ana Clara. Você também pode acompanhar a transmissão no g1, no Multishow, no Globoplay e no gshow. Qual é o setlist? Lady Gaga vem ao Brasil após se apresentar no Coachella e no México. Nesses lugares, a apresentação teve cerca de 1h55 de duração, priorizando faixas dos discos "Mayhem", "The Fame" e "Born This Way". Até então, os discos "Artpop", "Joanne" e "Chromatica" ficaram de fora. Aqui, o show tem duração máxima de 2h30, então pode ser que a cantora acrescente mais canções ao repertório. Veja o possível setlist do show: Bloody Mary Abracadabra Judas Scheiße Garden of Eden Poker Face Abracadabra (Gesaffelstein Remix) Perfect Celebrity Disease Paparazzi Alejandro The Beast Killah Zombieboy Die With a Smile How Bad Do U Want Me Shadow of a Man Born This Way Blade of Grass Shallow Vanish Into You Bad Romance Lady Gaga no Coachella 2025 Reprodução/YouTube do festival Veja Mais

Globo faz show grandioso para celebrar o aniversário de 60 anos; veja melhores momentos

G1 Pop & Arte 'Celebrar esses 60 anos é olhar com orgulho para tudo que construímos juntos. Mas, também, é olhar para frente, com brilho nos olhos e com a certeza de que o futuro já começou', disse o diretor-presidente da Globo, Paulo Marinho. Globo faz show grandioso para celebrar o aniversário de 60 anos; veja melhores momentos A Globo comemorou, na noite de segunda-feira (28), os 60 anos de história em um espetáculo grandioso. Foi uma celebração muito emocionante para os milhões de brasileiros que assistiram pela televisão - e para a gente também. Tudo que se viu e se ouviu durante três horas mexeu profundamente - e docemente - com a memória de cada um. São muitos os ingredientes de uma festa inesquecível. Sobre o tapete azul, rostos que deram vida a essa jornada. Quatro mil pessoas lotaram a Arena da Barra da Tijuca. Gente que ajudou a construir a TV Globo. Um trabalho feito a milhares de mãos para encher de informação, graça e beleza a vida do telespectador - que celebrou bem juntinho ao palco. Todos de olhos voltados para um palco gigante, construído para caber uma história com a mesma dimensão. Antes de começar o show transmitido ao vivo, o diretor-presidente da Globo, Paulo Marinho, falou do orgulho de manter no coração o ofício de informar e de entreter. "Hoje, somos 14 mil colaboradores diretos e mais de 10 mil nas afiliadas. Pessoas que fazem todos os dias uma televisão brasileira feita por brasileiros para brasileiros. Uma televisão de alta qualidade, gratuita, acessível e democrática, que fala com o Brasil inteiro e sobre o Brasil inteiro. Celebrar esses 60 anos é olhar com orgulho para tudo que construímos juntos. Mas, também, é olhar para frente, com brilho nos olhos e com a certeza de que o futuro já começou”, afirmou Paulo Marinho, diretor-presidente da Globo. Paulo Marinho, diretor-presidente da Globo Jornal Nacional/ Reprodução A semente dessa festa foi plantada lá atrás. O início de tudo foi mostrado pelo ator Tony Ramos, vivendo Roberto Marinho. O homem que ladrilhou a estrada por onde o Brasil caminha há 60 anos e que não apenas sonhou, mas que também ensinou a sonhar. "Essa empresa é fruto da persistência, da criatividade, da competência, com erros e acertos, como é a vida. Então, estou feliz aqui, muito feliz”, disse o ator Tony Ramos. Difícil não se emocionar com o que passou pelo palco em uma noite especial. Cada música, cada imagem, cada personagem. Todos juntos, ajudaram a tocar os brasileiros pelas telas da TV. Pelos Estúdios Globo, um musical com nomes e sobrenomes para lembrar que quem move essa fábrica gosta do que faz. Quando a arte é o fio que conduz, o tempo conta a favor. "Posso falar a verdade porque tenho carisma, meu amor, porque sou vitalícia. Eu entrei aqui em 1970. Então, tudo que apareceu aí eu participei de uma forma ou de outra, trabalhando ou assistindo”, contou a atriz Susana Vieira. Das telas dos lares brasileiros para o palco, os apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos. As boas-vindas a uma majestade. Roberto Carlos cantou e ganhou um coro luxuoso de milhares de vozes. Um rei que se emociona, merece o lugar que tem. "São muitas emoções que tenho vivido nesse tempo, muitas emoções”, disse o cantor Roberto Carlos. Os olhos marejados da plateia viajaram no tempo para encontrar quem ensinou a importância da comunicação: Chacrinha. "Nós devemos isso a eles, a todos os apresentadores e apresentadoras que já pisaram em um palco da Globo”, afirmou o apresentador Marcos Mion. Globo faz show grandioso para celebrar o aniversário de 60 anos Jornal Nacional/ Reprodução Nossas malvadas preferidas das novelas se reuniram para disputar o troféu de maior vilã. Diversão em doses bem altas. Mas foram barradas da festa por uma estrela da música brasileira: Ivete Sangalo. No universo onde os saltos, os equilíbrios e os movimentos inimagináveis perseguem medalhas, nosso país guarda um tesouro. Um encontro inédito: Daiane dos Santos e Rebeca Andrade se apresentando juntas. Nossas meninas encantaram a plateia e puxaram um cordão de medalhistas. Vai ser para sempre, o Brasil do esporte, dos recordes e da alegria. A paixão pelo esporte é a mesma que fez o país se acostumar a contar os dias em capítulos, a torcer pelo amor, a escolher personagens de estimação. "A Globo consegue fazer coisas aqui no Brasil que poucas televisões do mundo conseguem fazer, que é reunir os talentos juntos, com tanta capacidade e um povo tão lindo quanto é esse brasileiro, que merece muito”, disse a apresentadora Ana Maria Braga. A trilha sonora da vida de cada um foi mexendo com a caixinha de memórias. E as crianças de ontem vibraram com o que veio depois: Sandy e Junior, Angélica e Xuxa. Parecia que o tempo não tinha passado. E o que cabe no sonho de ex-baixinhos? Globo faz show grandioso para celebrar o aniversário de 60 anos Jornal Nacional/ Reprodução Do reino encantado para o mundo atual, que continua se lembrando de ser feliz. E o que seria da vida se fosse proibido rir da gente? E a lembrança foi resgatar antigos sucessos de público e de audiência. Em canções inesquecíveis, a amizade que une vozes e vida. No palco e na plateia. Sessenta anos de informação e o mundo inteiro nas telas da TV. "Gerações de jornalistas apaixonados pela nossa profissão e que compartilham os mesmos princípios, com integridade e transparência", afirmou o jornalista César Tralli. "Nosso compromisso número um é levar para você informação de qualidade", disse a jornalista Maju Coutinho. "A TV Globo foi criada por um jornalista. Roberto Marinho: empresário, visionário, mas, na essência, um jornalista, que pensava como um jornalista", disse a jornalista Renata Lo Prete. Em um show inesquecível, uma surpresa vinda da Amazônia. Há dois anos, uma imagem correu o mundo: a repórter Sônia Bridi ajudava a resgatar no colo uma criança yanomami subnutrida. Na segunda-feira (28), o reencontro feliz. Ela está viva. Globo faz show grandioso para celebrar o aniversário de 60 anos Jornal Nacional/ Reprodução Na televisão feita por tantos, um agradecimento aos que se foram antes de nós. No espaço medido em polegadas, que acolhe tipos diferentes e que encanta pela diversidade, sobra lugar para quem quiser chegar. É só mexer com o coração da gente, e a vida segue no ritmo da cadência da Bahia, da batida de um samba, e na alegria de quem tem o melhor da tecnologia para contar histórias de ontem, de hoje e do tempo que ainda vai chegar. "O que foi isso? Eu começo me emocionando, depois eu chorei de emoção, depois comecei a dar risada. Mexeu muito com a gente. Contou uma história toda, foi lindo demais e a gente não viu o tempo passar”, disse a apresentadora Sabrina Sato. "Todo brasileiro é criado pela televisão, pelas novelas da Rede Globo, pelo jornalismo da Rede Globo, pelas séries, pelos programas. Então, é muito lindo a gente rever essa história, muito bonito”, afirmou a atriz Taís Araújo. LEIA TAMBÉM TV Globo completa 60 anos; veja matérias comemorativas Acompanhe as 60 horas de programação especial entre 25 e 28 de abril TV Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Nordeste, região que ensina o Brasil a enfrentar e a superar dificuldades TV Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Centro-Oeste, região fundamental para mudar o Brasil TV Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Norte e mostra a grandiosidade e a exuberância da região TV Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Sul, região com capacidade de se reconstruir e que provoca admiração TV Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Sudeste, seus desafios e conquistas Veja Mais

Mike Peters, cantor do The Alarm, morre aos 66 anos

G1 Pop & Arte Ele foi tinha leucemia linfocítica crônica e criou fundação para estimular doação de células-tronco. Banda galesa de rock gravou músicas falando de esperança e resistência. Mike Peters, cantor do The Alarm Divulgação/Facebook da banda Mike Peters, líder da banda galesa de rock The Alarm, morreu aos 66 anos em decorrência de uma leucemia linfocítica crônica, com a qual foi diagnosticado há mais de 30 anos. Em 2023, foi diagnosticado com a síndrome de Richter — uma versão agressiva da doença. The Alarm era uma banda galesa de rock formada no início dos anos 1980, que ganhou destaque com hits como "68 Guns", "The Stand" e "Strength". As letras traziam temas como esperança e resistência. Com influências do punk e do rock de arena, o grupo abriu shows para nomes como U2 e Bob Dylan. Além da música, Mike e sua esposa, Jules, fundaram a Love Hope Strength Foundation, que incentivou a doação de células-tronco e ajudou a registrar mais de 250 mil doadores. Em 2019, o vocalista foi condecorado como Membro da Ordem do Império Britânico por seus serviços voluntários à luta contra o câncer. Cinco dias antes de embarcar para uma turnê de 50 shows pelos Estados Unidos, ele descobriu um caroço no pescoço. Mesmo durante tratamentos intensivos em Manchester, na Inglaterra, o cantor seguiu se apresentando, ainda que sozinho no palco e com uma banda reduzida, para evitar riscos à saúde. Mike deixa a esposa, Jules, e seus dois filhos, Dylan e Evan. Veja Mais

QUIZ: Qual Lady Gaga é você?

G1 Pop & Arte Cantora se apresenta na Praia de Copacabana neste sábado (3). Veja qual fase da diva pop você é. Qual Lady Gaga é você? Reprodução Lady Gaga, que se apresenta na praia de Copacabana neste sábado (3), já foi do jazz ao electropop. Em cada fase ao longo de sua carreira, a cantora passeou por diferentes estéticas e personas, à moda de seus ídolos. Por isso, todo mundo tem uma fase da cantora para se identificar. Faça o teste e descubra qual Lady Gaga é você: QUIZ: Qual Lady Gaga é você? VÍDEO: g1 Ouviu 'Mayhem', novo álbum de Lady Gaga; veja análise g1 Ouviu 'Mayhem', novo álbum de Lady Gaga; veja análise Veja Mais

Transparências, inspiração em Lady Gaga e espaço exclusivo: como famosos aproveitaram show

G1 Pop & Arte Na área VIP para 7 mil convidados, celebridades assistiram ao show perto do palco. Letícia Colin chega na área VIP Webert Belicio/Agnews Em um show histórico que reuniu mais de 2 milhões de pessoas na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, os famosos capricharam nas transparências e looks ousados para se destacarem na multidão. Eles ficaram na área VIP, reservada para 7 mil convidados, e aproveitaram o espetáculo em um espaço exclusivo montado próximo ao palco. Letícia Colin optou por um macacão justo rendado e complementou o look com óculos escuros e tênis de bico fino, bem no estilo Lady Gaga. Leia também: Lady Gaga x Madonna, o veredito: afinal, qual foi o melhor show em Copacabana? Lady Gaga se emociona em 'opera gótica' bem executada e sem concessões aos 'little monsters' Fãs de Lady Gaga fazem ‘sinfonia’ com leques Paolla Oliveira apostou na ilusão de ótica. A atriz usou um vestido com estampa que imita um corpo nu. Segundo o gshow, a peça é uma colaboração do estilista francês Jean Paul Gaultier com a modelo e estilista russa Lotta Volkova e custa US$ 853 (aproximadamente R$ 4.818 na cotação de hoje). Paolla Oliveira no show de Lady Gaga Reprodução/Instagram Na categoria de visual ousado, Gaby Amarantos entrou na disputa. A cantora escolheu um visual transparente, com um top imitando a cabeça de um animal. Gaby Amarantos chega na área VIP Rogerio Fidalgo/Agnews Mas teve quem preferiu "vestir a camisa de Lady Gaga" e usou um look estampado com o rosto ou nome da cantora. Marina Moschen, Valesca Popozuda e Alane no área Vip de Lady Gaga Agnews Se em 2011 Lady Gaga chegou ao Grammy dentro de um ovo gigante, em 2023, Wenny Isa usou a mesma estratégia para "chocar". A cantora, que já revelou ter Gaga como inspiração, chegou ao local sendo carregada dentro de um ovo. Initial plugin text O clima de romance também tomou conta do show. Depois de ficar hospedado no mesmo hotel que Lady Gaga, Pedro Scooby curtiu o show coladinho com a mulher Cintia Dicker. Pedro Scooby no Copacabana Palace e depois no show Agnews/Reprodução Instagram E para terminar com clima de harmonia, Raquel e Maria de Fátima unidas por Gaga. Acompanhada de sua filha Maria Antônia, de 10 anos, a atriz Taís Araújo encontrou com Bella Campos na praia de Copacabana, mãe e filha em "Vale Tudo". "Noite com as filhotas para ver Lady Gaga". Taís Araújo com sua filha Maria Antônia, de 10 anos, e a atriz Bella Campos Reprodução/Instagram VÍDEO: Como foi o show de Gaga no Rio Os melhores momentos do show histórico de Lady Gaga, na Praia de Copacabana Veja Mais

Lady Gaga x Madonna, o veredito: afinal, qual foi o melhor show em Copacabana?

G1 Pop & Arte G1 compara, ponto a ponto, as duas apresentações no Rio. Veja análises de itens como relação com fãs, setlist, performance vocal e concepção do show. Os melhores momentos do show histórico de Lady Gaga, na Praia de Copacabana Muitos fãs de Madonna e de Lady Gaga foram até Copacabana, no Rio, esperando que as areias da praia virassem uma pista de dança gigante. Nos dois casos, porém, receberam uma espécie de musical da Broadway. As duas popstars americanas fizeram performances teatrais com atos bem definidos e quase sem espaço para improvisos. Mas, afinal, qual foi o melhor show? Para dar um veredito crítico sobre as performances, o g1 comparou as duas apresentações, ponto a ponto. A lista leva em conta as análises dos shows publicadas logo após as performances. 1 - Clima geral do show Madonna: O show em maio de 2024 foi pensado como uma superprodução teatral, tal qual um musical da Broadway. A ideia da Rainha do Pop era apresentar uma peça, com diferentes cenários e encenações. Mesmo assim, o clima foi um pouco mais divertido, sem a densidade que um espetáculo desse tipo pede. Lady Gaga: O show neste sábado (3) foi mais introspectivo, ainda que grandioso. A apresentação era uma “ópera gótica”, com pegada sombria, estética densa e narrativa quase cinematográfica, encenada com mais empenho e seriedade. Tudo foi bem executado tecnicamente, sem buscar um entretenimento mais leve. Ponto para Madonna Madonna 1 X 0 Lady Gaga Copacabana com 2,1 milhões de pessoas, segundo a Riotur, em show de Lady Gaga Marcelo Piu/Riotur 2 - Público Madonna: Segundo os dados oficiais, da Prefeitura do Rio, a cantora levou 1,6 milhão de pessoas ao evento. Lady Gaga: A mesma fonte disse que o show de Gaga teve 2,1 milhões de fãs. Ponto para Lady Gaga Madonna 1 X 1 Lady Gaga Dançarinos de Lady Gaga com camisas da Seleção Brasileira de futebol no show em Copacabana Daniel RAMALHO / AFP 3 - Performance vocal e arranjos Madonna: O uso de playback (vozes gravadas) e o foco na encenação criaram certa distância entre a cantora e os fãs. Madonna também optou por se apresentar sem uma banda completa: a base das canções era toda gravada. Lady Gaga: A Mother Monster fez uso de vocais gravados, mas cantou muito mais ao vivo. Isso ficou claro em momentos em que era possível ouvir sua respiração ofegante, quando ela ia cantar após alguma coreografia intensa. No palco, Gaga também teve uma banda completa e os músicos apareciam com destaque em vários momentos. Ponto para Lady Gaga Madonna 1 X 2 Lady Gaga Anitta e Madonna Reprodução 4 - Participações especiais Madonna: Ela trouxe Anitta e Pabllo Vittar para participações, mas as duas apenas interagiram e não cantaram. Mesmo assim, as divas pop brasileiras trouxeram frescor ao show. As participações foram aprovadas pela maioria do público. Lady Gaga: Optou por fazer tudo sozinha. Não chamou convidados, nem fez parcerias. A decisão reforçou o caráter autoral do show, com foco na própria voz e mensagem. O maior show da carreira talvez merecesse uma concessão ao público brasileiro, mas ela preferiu não mimar fãs desta forma. Ela sabia o que queria para sua performance e seguiu com seu conceito. Ponto para Madonna Madonna 2 X 2 Lady Gaga Madonna durante megashow em Copacabana Pablo PORCIUNCULA / AFP 5 - Setlist Madonna: A "Celebration Tour" trouxe uma espécie de “best of” da cantora. Sobraram clássicos da música pop. Mas não foram apenas canções: ao vivo, cada música veio embalada em nova estética, reinterpretada de modo teatral. Madonna fez uma espécie de show currículo ou um merecido tributo a si mesma. Lady Gaga: A base do repertório foi o álbum “Mayhem”, o sexto da carreira. Além de seu trabalho mais recente, priorizou os discos "The Fame" e "Born This Way". São três repertórios que dão liga, voltados para o dance pop sujo e cheio de sintetizadores. Com essa escolha, deixou de fora seus outros três álbuns, e canções marcantes como “Million Reasons”, “Artpop” e “Rain on me”. Mais uma vez, preferiu um caminho mais difícil em prol de seu conceito. Ponto para Madonna Madonna 3 X 2 Lady Gaga Lady Gaga mostra look com as cores da bandeira do Brasil após show em Copacabana, no Rio Reprodução/Instagram 6 - Homenagens e mensagens Madonna: Em "Live to Tell", ela protagonizou um dos momentos mais emocionantes, projetando fotos de vítimas da AIDS, incluindo Cazuza e Renato Russo. O show também teve críticas à violência e à opressão, com referências políticas e religiosas fortes. Lady Gaga: No geral, as mensagens foram mais implícitas e emocionais. Ela leu um discurso em homenagem a fãs brasileiros e celebrou a diversidade LGBTQIA+ em “Born This Way”. Fez ainda homenagens ao Brasil por meio dos figurinos: um vestido no começo e outro no final; e dançarinos usaram uniformes da seleção. Ponto para as duas Madonna 4 X 3 Lady Gaga Telões do show da Lady Gaga na Praia de Copacabana Bruna Prado/AP 7 - Estilo visual e estético Madonna: Alternou entre o místico e o urbano. Começou com coro e ambientação medieval, passou por mosteiros e ringues de luta. Cada principal era da carreira foi retratada. Lady Gaga: Trouxe elementos góticos e simbolismos que combinavam com o tom dark. A estética era coerente com a proposta de uma “ópera gótica” emocional e densa, sem o brilho fácil do pop festivo. Ponto para as duas Madonna 5 X 4 Lady Gaga Madonna durante o show na Praia de Copacabana Pilar Olivares/Reuters 8 - Uso do português Madonna: As conexões brasileiras vieram nas participações especiais, mas o discurso foi todo em inglês. A homenagem foi mais simbólica do que falada. Os vídeos que permeavam o show não tinham legendas e as falas de Madonna não tiveram tradução. Lady Gaga: Fez questão de traduzir seu longo discurso para o português, com ajuda de um fã. Levar em conta que grande parte do público não fala bem inglês mostrou o carinho da cantora com seus fãs. Ponto para Lady Gaga Madonna 5 X 5 Lady Gaga Lady Gaga se apresenta em Copacabana Dilson Silva/Agnews 9 - Emoção x concepção Madonna: A performance manteve certa frieza com um show minuciosamente planejado: a participação em "Vogue", com uma celebridade dando notas para as perfomances, tinha acontecido em outros shows. A surpresa foi a versão samba de "Music", com Pabllo Vittar. Lady Gaga: Gaga chorou e pareceu fazer leves improvisos, principalmente quando olhava para a câmera ou quando andou perto da grade. Ela interagiu com fãs, pegou flores e, no fim, jogou um buquê como se fosse uma noiva. Em seus discursos, tentou demonstrar vulnerabilidade. Essa busca por conexão com os fãs foi muito bem recebida pelo público. Ponto para Lady Gaga Madonna 5 X 6 Lady Gaga Lady Gaga faz show histórico na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro Reuters/Tita Barros 10 - Técnica e execução Madonna: Embora o espetáculo fosse visualmente impactante, ela enfrentou algumas falhas técnicas. O som estava um pouco baixo no início, por exemplo. O show marcou o encerramento de uma turnê comemorativa de 40 anos de carreira. Ou seja, mostrou uma artista olhando para trás, relembrando como se tornou a maior popstar em atividade. Lady Gaga: A execução foi sólida e precisa. O show fluiu sem falhas aparentes, com transições bem feitas e um equilíbrio entre conceito e performance. Lady Gaga resolveu ficar no presente, sem clima de “Best of”. Com um novo álbum e uma volta ao pop esquisito dos dois primeiros discos, Gaga se recusou a fazer um show fácil. Ponto para as duas Madonna 6 X 7 Lady Gaga Madonna e Lady Gaga fizeram shows históricos nas areias de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro TV Globo/Reprodução e Tita Barros/Reuters Veredito Foram dois shows históricos e impactantes, duas performances perfeitas para fãs de música pop. A proposta de Lady Gaga, porém, foi melhor executada. A Mother Monster não quis fazer tantas concessões para mimar seus fãs, mas compensou isso com uma “ópera gótica” muito bem ensaiada. Discursos emotivos e traduzidos foram um diferencial, assim como leves improvisos. Veja Mais

Bad Bunny no Brasil? Perfis do estádio do Palmeiras sugerem show com foto de cadeiras brancas

G1 Pop & Arte Foto é parecida com a capa do álbum 'Debí Tirar Más Fotos', lançado em janeiro pelo cantor porto-riquenho. Cantor já falou da vontade de vir ao Brasil, mas oficialmente, até o momento, nenhuma apresentação no Brasil está confirmada. Perfis do Allianz Parque publicaram uma foto de cadeiras de plástico brancas em frente ao estádio do Palmeiras em uma provável ação sobre um show de Bad Bunny no Brasil. Os posts foram divulgados neste domingo (4). O estádio fica na zona oeste de São Paulo e, além de jogos de futebol, recebe grandes shows nacionais e internacionais. "Também recebemos essas cadeiras. Será que o @sanbenito está tentando nos dizer algo? Veja Mais

Lady Gaga faz show para 2,1 milhões em Copacabana, diz Riotur

G1 Pop & Arte Apresentação foi a maior da carreira da artista. Lady Gaga faz show para 2,1 milhões em Copacabana, diz Riotur Apresentação foi a maior da carreira da artista. Lady Gaga se emociona em ‘opera gótica’ bem executada, mas não faz concessões aos 'little monsters'. Beijos, looks ousados: FOTOS de famosos na área VIP. FOTOS de Copacabana em dia de 'réveillon' fora de época. VÍDEOS do show de Lady Gaga em Copacabana. Gaga faz discurso emocionado: 'Obrigada por me esperarem'; VIDEO Veja Mais

Show de Lady Gaga terá 7 mil convidados VIPs e cardápio inspirado em livro do pai da cantora

G1 Pop & Arte Chefe responsável pelo buffet das personalidades vai oferecer mais de 30 itens, entre salada, pizza e cachorro-quente. Estrutura gigantesca: palco de Lady Gaga em Copacabana é 50% maior do que o de Madonna em 2024 Os mais de 7 mil convidados VIPs do show de Lady Gaga, neste sábado (3), irão saborear um cardápio feito sob a releitura de um livro do pai da norte-americana: o cozinheiro Joseph Germanotta, também conhecido como Joe. Além disso, eles também vão comer delícias brasileiras. O g1 apurou que a chef do buffet responsável pela comida vai oferecer mais de 30 itens aos presentes, entre eles salada, pizza e cachorro-quente. Para fazer os quitutes, a equipe do buffet se baseou no livro "Joanne Trattoria Cookbook: Classic Recipes and Scenes from an Italian American Restaurant" — em tradução livre "Livro de Culinária Joanne Trattoria: Receitas Clássicas e Cenas de um Restaurante Italiano-Americano) — lançado por Germanotta em 2016. LEIA MAIS Show de Lady Gaga em Copacabana: como chegar, interdições e o que levar As 18 eras de Lady Gaga... relembre figurinos e hits da cantora Show de Lady Gaga terá chuva? Veja a previsão do tempo para o evento em Copacabana Na publicação, o cozinheiro revelou as receitas de sua cozinha, incluindo as da filha. O restaurante Joanne's Trattoriam, fica em Nova York, presta homenagem à culinário do sul da Itália, de onde vêm as raízes dos Germanotta. Entre as opções que serão servidas estão saladas como a de quinoa com rúcula e beterraba; lentilha com cebola caramelizada e hortelã; risoni caprese com lascas de parmesão. O menu inclui também a estação New York — com pizzas artesanais e carnes grelhadas na brasa —, além de pães rústicos, arroz meloso de costelinha com molho barbecue e massas com diversos molhos. Imagem de drone mostra palco do megashow da Lady Gaga em Copacabana em 2 de maio de 2025 Reuters/Janaina Quinnet Veja Mais

As 18 eras de Lady Gaga... relembre figurinos e hits da cantora

G1 Pop & Arte G1 resume com ilustrações os grandes momentos da popstar americana: de 2006 até o show neste sábado (3) no Rio. Veja possível setlist, discografia, clipes e onde assistir. De 2006, quando assinava com o nome real e escrevia para outros artistas até o show em Copacabana neste sábado (3), Lady Gaga foi várias cantoras em uma. Para relembrar a carreira da cantora americana, o g1 mostra nas ilustrações abaixo as diferentes facetas de Gaga. As 18 eras de Lady Gaga g1 Lady Gaga é... UM ÍCONE FASHION: A história do vestido de carne UMA GRANDE FRASISTA: As mensagens marcantes UM INVESTIMENTO: Show vale a pena economicamente UMA ESTRELA DE CLIPES: Ranking com TODOS os vídeos FÃ DE MADONNA: A rivalidade com a rainha UMA POPSTAR: Como deve ser o show no Rio VÍDEO: Relembre TODOS os clipes Os clipes de Gaga: g1 coloca todos os 25 vídeos da cantora na ordem (do pior ao melhor) Qual o possível setlist do show? Bloody Mary Abracadabra Judas Scheiße Garden of Eden Poker Face Abracadabra (Gesaffelstein Remix) Perfect Celebrity Disease Paparazzi Alejandro The Beast Killah Zombieboy Die With a Smile How Bad Do U Want Me Shadow of a Man Born This Way Blade of Grass Shallow Vanish Into You Bad Romance Onde ver o show da Lady Gaga? O show será o maior da carreira de Lady Gaga e está previsto para começar às 21h45. A transmissão começa às 21h15 no Multishow e no Globoplay. Você também pode acompanhar a transmissão no g1, no Multishow, no Globoplay e no gshow. Como será o show? Lady Gaga no Coachella 2025 Reprodução/YouTube do festival Lady Gaga volta ao Brasil em um momento de "renascimento" de sua carreira pop. No mês passado, ela começou a turnê do álbum "Mayhem", que marca seu retorno ao estilo, e fez duas elogiadas apresentações no festival Coachella em abril. O show deve seguir o tema "A Arte do Caos Pessoal". É uma apresentação dividida em cinco atos, com direito a diversas trocas de roupa e um cenário que lembra uma peça de teatro - a cantora chama de "ópera gótica". VÍDEO: mini críticas dos álbuns Ranking dos álbuns da Lady Gaga (do pior ao melhor) Veja Mais

Nasce filha de Max Verstappen com Kelly Piquet

G1 Pop & Arte Piloto de Fórmula 1 e a modelo anunciaram a chegada na menina nesta sexta-feira (2) em uma foto na rede social. Max Verstappen e Kelly Piquet com a filha Reprodução/Instagram O piloto de Fórmula 1 Max Verstappen e a modelo Kelly Piquet anunciaram nesta sexta-feira (2) a chegada da primeira filha do casal. “Bem-vinda ao mundo, doce Lily. Os nossos corações estão mais cheios do que nunca - é o nosso maior presente. Nós te amamos muito", declarou o piloto. Quem é Kelly Piquet, modelo grávida do piloto Max Verstappen Kelly, de 35 anos, é filha de Nelson Piquet, que foi tricampeão da categoria, e da ex-modelo holandesa Sylvia Tamsma. O casal começou a namorar em 2020, mas só assumiu o relacionamento em 2021. Eles foram apresentados pelo irmão de Kelly, o também ex-F1 Nelson Piquet Jr. Kelly também é mãe de Penélope, fruto de seu relacionamento com o piloto russo Daniil Kvyat. Initial plugin text Max Verstappen desafia os pilotos da Mercedes na corrida pelo título mundial da F1 Veja Mais

Nana Caymmi sempre mergulhou com profundidade e personalidade no mar de canções e sambas do pai, Dorival

G1 Pop & Arte Nana Caymmi (1941 – 2025) na capa do álbum ‘O mar e o tempo’ (2002), dedicado ao cancioneiro de Dorival Caymmi (1914 – 2008) Reprodução ♫ ANÁLISE ♪ Nana Caymmi tinha tanta segurança da força e identidade da própria voz que nunca se distanciou da obra do pai, um certo gênio chamado Dorival Caymmi (1914 – 2008), com quem debutou em disco em 1960 com gravação de Acalanto (1957). Ao contrário. Ao longo dos 65 anos de carreira, a cantora carioca fez questão de dar essa voz quente e emotiva ao cancioneiro desse compositor baiano que desbravou mares na música brasileira a partir dos anos 1930. E fez isso porque sabia que ela própria, Dinahir Tostes Caymmi (29 de abril de 1941 – 1º de maio de 2025), nunca foi nepo baby, para usar termo da moda, mas um grande nome que independia do pai para ser reconhecida como uma das maiores cantoras do Brasil em todos os tempos. Morta ontem, aos 84 anos, na cidade natal do Rio de Janeiro (RJ), Nana mergulhou com profundidade e com personalidade no mar de canções, sambas e sambas-canção de Dorival – a ponto de ter dedicado três álbuns ao cancioneiro do pai entre 2002 e 2013. O último, Caymmi (2013), foi tributo já póstumo de Nana e dos irmãos Danilo Caymmi e Dori Caymmi ao pai, morto há então cinco anos. O primeiro, O mar e o tempo (2002), foi o primeiro título de trilogia idealizada por Nana com o produtor musical José Milton para celebrar Dorival em vida. A ideia era dedicar um disco às canções praieiras, outro aos sambas e um terceiro ao samba-canção, gênero refinado por Dorival entre os anos 1940 e 1950. Só que, temerosa dos resultados comerciais, a diretoria da gravadora Universal Music quis que o disco das canções praieiras também trouxesse alguns sambas-canção no repertório, o que gerou interseções entre os repertórios de O mar e o tempo (2002) e Quem inventou o amor (2007), discos feitos entre o álbum ao vivo com os sambas do compositor, lançado em 2004 por Nana e os irmãos Dori e Danilo para festejar os 90 anos de Dorival. Redundâncias à parte, Nana foi a melhor intérprete de Dorival Caymmi depois do próprio Dorival Caymmi, com a ressalva que, na seara dos sambas-canção, Nana foi insuperável. Quem mais do que ela deu a devida intensidade a Só louco (1955), angustiado samba-canção que Nana gravou sete vezes entre 1975 e 2007, sem contar os registros do programa Ensaio e do filme documental Rio Sonata? E o que dizer da gravação de Nem eu (1952) que abre o álbum Quem inventou o amor? Está tudo lá no canto preciso, de força potencializada pela respiração exata e pela densidade da voz posta sem melodrama, mas com todo o sentimento do mundo. Quer profundidade? Pegue o álbum Dorival Caymmi – Centenário (2014) e vá direto na gravação de Sargaço mar (1985) feita por Nana para o tributo coletivo. Está tudo lá também... E o que dizer do canto de Dora (1945), música que Nana gravou pela primeira vez em clima de samba-canção em álbum argentino de 1973? É melhor nada dizer e tudo sentir ao ouvir essas gravações. Enfim, a cada vez que entrou no mar de Dorival, Nana emergiu com gravações perfeitas que atestaram a assinatura pessoal e intransferível do nome de Dinahir Tostes Caymmi, a cantora que ontem saiu de cena para ficar na história da música brasileira. Capa do álbum ‘Quem inventou o amor’ (2007), de Nana Caymmi Divulgação Veja Mais

Lady Gaga, a discografia: g1 coloca os 6 álbuns da popstar na ordem (do pior ao melhor)

G1 Pop & Arte VÍDEO mostra mini críticas dos discos da Mother Monster, que canta neste sábado (3), na Praia de Copacabana, no Rio. Lista tem 'Born This Way', 'The Fame' e 'Mayhem'. Ranking dos álbuns da Lady Gaga (do pior ao melhor) Em mais de 20 anos de carreira, Lady Gaga lançou 6 álbuns de estúdio e vendeu mais de 170 milhões de discos. Hits desta discografia estarão no show na Praia de Copacabana, no Rio, neste sábado (2). Na lista abaixo e no vídeo acima, o g1 coloca na ordem todos os álbuns da Lady Gaga, do pior para o melhor. Não fazem parte do ranking trilhas sonoras e reedições de álbuns, como é o caso de "The Fame Monster". OUTRO RANKING: Todos os clipes na ordem COMO SERÁ? Palco é maior que o da Madonna FRASISTA: As mensagens de Lady Gaga TRETA ACABOU? O embate Madonna x Gaga ÍCONE FASHION: A história do vestido de carne 6º lugar- Artpop (2013) Artpop, álbum de Lady Gaga Reprodução "Artpop" não envelheceu muito bem: tem single com o R. Kelly, e tem algumas das músicas menos inspiradas da carreira dela. A pegada é EDM, a música eletrônica super comercial. Isso é explicado pela lista de produtores, com nomes como os DJs Zedd e David Guetta. Muita gente zombou desse álbum, mas a verdade é que ele nem é tão ruim assim. Ele só está aquém do talento de Lady Gaga. 5º lugar - Mayhem (2025) Mayhem, álbum de Lady Gaga Reprodução “Mayhem” foi definido pela cantora como um álbum de pop sujo. De lado, ele é lambrecado por sintetizadores, como na formidável “Abracadabra”. Mas o álbum tenta ir além disso. É mesmo um disco caótico, no bom sentido. Mas ele também tem soft rock radiofônico anos 70 com Bruno Mars, disco rock anos 80 que lembra Blondie e aquele pop sensual de sempre. 4º lugar - Chromatica (2020) A capa do álbum 'Chromatica', de Lady Gaga Divulgação O sexto disco é uma volta às origens do eurodance escapista. “Chromatica” é feito por uma fã de música pop querendo divertir fãs de música pop. O primeiro single, “Stupid Love”, é mais melódico, com produção do sueco Max Martin, mas o resto é bem fritado, com feats com Ariana Grande, Elton John e Blackpink. Só que a minha preferida é “Plastic Doll”, com o Skrillex. 3º lugar - The Fame (2008) The Fama, álbum de Lady Gaga Reprodução É um disco que pesa no europop coreografado, com hits que viraram clássicos como "Just Dance" e "Poker Face". Mas essa grande estreia tem também um pouco de R&B mais cadenciado, como na deliciosa "Paparazzi". As letras são um ponto fraco, sem fugir muito da fama e do glamour. 2º lugar - Joanne (2016) Joanne, álbum de Lady Gaga Reprodução Em busca de um som mais orgânico, passando pelo country e pelo soul, Gaga recruta um baita time, incluindo Mark Ronson, Beck, Kevin Parker e Florence. O disco tem canções fortes como o dance rock “Perfect Illusion” e o country pop “A-Yo”, mas nada supera “Million Reasons”. É o mais perto que Lady Gaga já chegou de gravar uma incrível balada sertaneja. 1º lugar - Born This Way (2011) Born This Way, álbum de Lady Gaga Reprodução Ela queria fazer um disco mais complexo e menos escapista. E conseguiu. A base do som ainda é dance pop, como na faixa-título, mas Gaga acrescenta provocações religiosas (em “Judas”) e um punhado generoso de rock. Tem uma balada roqueira com Brian May, guitarrista do Queen; e outra com Clarence Clemons, saxofonista do Bruce Springsteen. Veja Mais

Irmão narra sofrimento de Nana Caymmi durante internação: ‘Foi muito difícil’

G1 Pop & Arte Cantora morreu aos 84 anos nesta quinta-feira (1º), no Rio de Janeiro. Segundo Danilo Caymmi, artista teve muitos problemas pulmonares durante os nove meses na UTI. Danilo Caymmi relembra últimos momentos da irmã; Nana Caymmi morreu aos 84 anos Danilo Caymmi, irmão de Nana Caymmi, comentou sobre a internação da cantora, que morreu nesta quinta-feira (1º) aos 84 anos, no Rio de Janeiro. A artista, um dos maiores nomes da música brasileira, estava internada desde agosto do ano passado, na Casa de Saúde São José, em Botafogo, onde deu entrada para tratar uma arritmia cardíaca. “[Foram] Nove meses de UTI, muito difícil. Chegou em consequência de várias coisas, mas, basicamente, obesidade”, explicou Danilo em entrevista à GloboNews. “Ela botou um marcapasso, depois teve uma osteomielite [infecção óssea], problema nos pulmões... ela passou por muito problema pulmonar, foi até uma benção para ela acabar com esse sofrimento que estava passando”, disse ele. "O Brasil pede uma grande cantora, uma das maiores intérpretes que já teve. Uma técnica apurada, sentimento. Ela era muito emotiva, e carregava isso para dentro da música, com uma categoria enorme”, acrescentou Danilo Caymmi. Segundo ele, esse talento a tornou uma das cantoras preferidas de Tom Jobim. "Ela foi uma grande intérprete da obra dele", disse Danilo, que classificou a irmã como "bem-humorada" e "muito querida". Artista ficou eternizada como voz que foi do bolero ao samba OPINIÃO: Nana Caymmi deixa bela resposta ao tempo com discografia pautada pelo rigor Danilo Caymmi, Nana Caymmi, Dorival Caymmi, Stella Caymmi no lançamento da novela 'Porto dos Milagres', em 2001 Eliane Heeren Do bolero ao samba Nascida Dinahir Tostes Caymmi em 29 de abril de 1941, a carioca era filha de Dorival Caymmi e Stella Maris, e irmã de Danilo e Dori Caymmi. Como definiu o colunista Mauro Ferreira, Nana é dona de discografia pautada por extrema coerência na seleção de repertório, arranjadores e produtores musicais. Seu repertório incluía boleros, sambas, sambas-canção, bossa nova e MPB de diferentes épocas. Ela cantava faixas como “Resposta ao tempo”, “Beijo partido” e “Se queres saber”. Os irmãos Dori Caymmi e Nana Caymmi no estúdio Cia. dos Técnicos, em foto publicada no Instagram de Dori Caymmi Reprodução / Instagram Dori Caymmi Ela cresceu no Rio de Janeiro rodeada de cânones da música nacional. A começar por seu pai: o compositor, cantor e instrumentista Dorival Caymmi. Ainda bebê, Nana inspirou Dorival a compor “Acalanto”. Em 1960, ele regravou a faixa ao lado da filha, que fez ali a estreia no setor fonográfico. Repercussão: Artistas e famosos lamentam morte de Nana Caymmi 'Hilda Furacão', 'Alto Astral': Nana Caymmi já cantou trilhas sonoras de novelas e séries da TV Globo Relembre a trajetória de Nana Caymmi A carreira de Nana A carioca despontou na MPB dos anos de 1960. Em 1964, Nana participou da gravação do disco “Caymmi visita Tom e leva seus filhos Nana, Dori e Danilo”, um clássico que fez sucesso não apenas no Brasil, mas também nos Estados Unidos. A artista gravou outras dezenas de discos na carreira. Entre eles, “Nana Caymmi” (1975), “Renascer” (1976), “Voz e Suor” (1983) — esse ao lado do pianista Cesar Camargo Mariano —, “Bolero” (1993) e “A noite do meu bem – As canções de Dolores Duran” (1994), produzido por José Milton, com quem ela trabalhou até 2019. Em 1998, o vocal de Nana estrelou a abertura da minissérie “Hilda Furacão”, da TV Globo, com a faixa “Resposta ao tempo”, composta por Aldir Blanc e Cristovão Bastos. Nana Caymmi Lívio Campos / Divulgação Se comparada a outras cantoras da MPB — como Maria Bethânia, Elis Regina e Gal Costa —, ela nunca teve uma popularidade massiva. Mesmo assim, ainda no início da carreira, se consagrou como uma das mais relevantes do país. “Embora nunca tenha sido cantora de arroubos teatrais, Nana encara o peso e a dramaticidade das músicas em que põe a voz lapidada com o tempo que fez emergir, a partir dos anos 1970, o brilho do verdadeiro diamante embutido nas cordas vocais da intérprete”, escreveu o crítico musical Mauro Ferreira em 2021. Os últimos álbuns lançados pela cantora são “Nana, Tom, Vinicius” (2020) e “Nana Caymmi Canta Tito Madi” (2019). Nana tinha um dos repertórios mais lindos, diz Daniela Mercury Veja Mais

Antonio Neves apresenta o álbum ‘De Las Nieves’, composto ao violão como se fosse o enredo de um ‘filme sonoro’

G1 Pop & Arte O arranjador e multi-instrumentista carioca Antonio Neves encarna o personagem De Las Nieves no álbum homônimo que lança em 13 de maio Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ Arranjador e multi-instrumentista carioca de presença recorrente nas fichas técnicas de recentes discos de Marisa Monte e Jards Macalé, entre outros nomes, Antonio Neves apresenta em 13 de maio um álbum nascido do desejo do artista de compor ao violão. O álbum é conceitual, se chama De Las Nieves – espécie de personagem encarnado pelo próprio Antonio – e é caracterizado pelo criador como um “filme sonoro”. Ao longo de dez faixas autorais, como El mandrija e Humo, De Las Nieves narra, de forma cronológica, a história de homem latino-americano, órfão e de nacionalidade desconhecida, criado em Sant’Ana do Livramento (RS), cidade gaúcha situada na fronteira entre Brasil e Uruguai. O fictício Nieves é músico, mas ganhou a vida como caminhoneiro e, após anos de estrada, gravou um disco homônimo, espécie de biografia cinematográfica. Com base nesse enredo, Antonio Neves criou o personagem e as músicas de forma conjunta para que o álbum fosse a trilha do filme imaginado pelo artista. Nessa trilha, Antonio Neves – produtor do disco ao lado do baixista Paulo Emmery – aglutina nomes como Davi Moraes (convidado de Donde está mi jefe), Domenico Lancellotti (presente em Soy mayor), Dora Morelenbaum (participação em Blues del norte) e Jayme Vignoli (convidado de Dolores). Além dos temas dez autorais, o repertório do álbum De Las Nieves inclui a canção norte-americana The shadow of your smile (Johnny Mandel e Paul Francis Webster, 1965), tema romântico da trilha sonora do filme Adeus às ilusões (1965). Capa do álbum ‘De Las Nieves’, de Antonio Neves Clarice Lissovsky com arte de Iris Inoue Veja Mais

A filosofia de Lady Gaga: Crítica ao etarismo, apoio a comunidade LGBT+ e mensagens motivacionais

G1 Pop & Arte Cantora vai além da música e deixa mensagens marcantes através de discursos em premiações, falas em eventos e depoimentos em redes sociais. A filosofia de Lady Gaga Lady Gaga já revelou que começou a compor aos 4 anos de idade. E depois de escrever e incluir as notas de sua primeira música, chamada de "Dollar Bills", em seu caderno pautado do Mickey Mouse, não parou mais. Mas seus textos marcantes não ficaram restritos às suas mensagens musicadas. Gaga também mostrou sua filosofia através de discursos em premiações, falas em eventos e depoimentos em redes sociais. Essas falas incluem críticas ao etarismo, apoio a comunidade LGBTQIA+ e mensagens de empoderamento e autoajuda. Uma delas, já virou um clássico na voz de Gaga, dita em uma série de entrevistas e discursos: "Pode haver 100 pessoas em uma sala e 99 não acreditarem em você. Mas basta uma só acreditar para mudar toda a sua vida". Mensagem motivacional no Oscar Lady Gaga recebe emocionada o Oscar de Canção Original por 'Shallow' em 'Nasce uma estrela' Mike Blake/Reuters No Oscar de 2019, Gaga fez um discurso motivacional dirigido para as pessoas que estavam acompanhando o evento de suas casas. Nele, a artista falava sobre a importância de não desistir de seus sonhos. Na ocasião, Gaga venceu a categoria de Melhor Canção Original com "Shallow", de "Nasce uma estrela". "Se você está em casa, no seu sofá, assistindo a isso, tudo o que eu tenho a dizer é que esse é um trabalho duro." "Eu trabalhei duro por muito tempo para chegar até aqui. Não é sobre ganhar, é sobre não desistir. Se você tem um sonho, lute por ele. Existe uma disciplina." " Não é sobre quantas vezes você foi rejeitado, caiu e teve que levantar. É quantas vezes você fica em pé, levanta a cabeça e segue em frente." Momentos de superação Palco da turnê 'Chromatica Ball', de Lady Gaga, foi feito pensando nas redes sociais Reprodução/Instagram/LeRoyBennett Outro momento em que Gaga usou seu exemplo de vida para deixar uma mensagem de superação aos fãs foi em 2022. Depois de adiar por duas vezes sua turnê "Chromatica Ball" por causa da pandemia de coronavírus, a cantora falou sobre resiliência ao anunciar seu retorno aos palcos. "Houve um tempo em que eu pensei que nunca mais voltaria aos palcos. Eu estava tão triste que não conseguia sonhar com nada além de um doloroso pesadelo." "Tenho superado meu pesadelo com amor, apoio, confiança, verdade, coragem, talento e dedicação. Sou muito grata." Crítica ao etarismo em homenagem por inovação Lady Gaga no iHeartRadio Music Awards 2025 AP/Chris Pizzello Em março de 2025, Gaga roubou a cena com seu discurso mais uma vez. A cantora foi homenageada com o prêmio Innovator Award durante o iHeartRadio Music Awards. Nele, Gaga afirmou que receber um prêmio que homenageia sua carreira aos 38 anos é algo difícil de entender. "Por um lado, sinto que estou fazendo isso há uma eternidade. Por outro lado, sei que estou apenas começando", afirmou a cantora. Em seguida, a artista fez uma crítica ao etarismo. "Mesmo que o mundo possa considerar uma mulher de mais de 30 anos velha para uma popstar -- o que é loucura --, prometo que estou apenas começando." "Inovação não é sobre quebrar regras. É sobre escrever as suas próprias, convencendo o mundo de que elas eram deles o tempo todo." "Para cada artista para quem já foi dito que é diferente, complicado ou demais, por favor, nunca mude. Quebre o molde. O mundo não precisa de outra cópia. Ele precisa desesperadamente da sua originalidade." E, mais uma vez, Gaga citou seu exemplo de trajetória para incentivar a busca pelos sonhos. "Se aprendi algo nas três décadas em que estou nisso, é que a inovação mais poderosa é sua autenticidade. Toda vez que eu era a única mulher na sala, a voz mais alta estava dentro da minha própria cabeça me dizendo para não fazer concessões. Ouvir essa voz sempre me mostrou exatamente onde eu devia estar." Apoio a comunidade LGBTQIA+ As mensagens ao apoio a comunidade LGBTQIA+ são uma constante na carreira de Gaga. Ainda no iHeartRadio Music Awards, a cantora afirmou que a comunidade lhe "ensinou coragem antes que o mundo estivesse pronto para ouvir". "Seu amor, sua criatividade, sua disposição para inovar ao meu lado é minha maior força", acrescentou a artista. Um mês antes, na premiação do Grammy 2025, ela já havia abordado ao tema enquanto recebia o gramofone pela vitória na categoria de Melhor performance de dupla ou grupo pop por "Die With a Smile", com Bruno Mars. Lady Gaga no Grammy 2025 Matt Winkelmeyer / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP "As pessoas trans não são invisíveis. As pessoas trans merecem amor. A comunidade queer merece ser exaltada. Música é amor." Manifestos Ao longo da carreira, Lady Gaga divulgou vários manifestos, expressando suas ideias, sempre dentro dos temas de cada projeto musical. Em 2009, junto com a versão Super Deluxe do disco "The Fame Monster", havia um livro que trazia o texto do "The Manifesto of Little Monsters". Ele era uma homenagem aos seus fãs: "Eles são os reis. Eles são as rainhas. Eles escrevem a história do reino, enquanto eu sou algo como uma boba da corte devotada." Outros manifestos foram lançados ao longo dos últimos anos até a chegada do "Manifesto of Mayhem", em abril de 2025. Gaga o trouxe como o ato de abertura de sua apresentação no Coachella. O show marcou a estreia da turnê do álbum "Mayhem". E o manifesto mostrava um pouco do conflito entre as duas personalidades que Gaga leva ao palco – ela mesma e a Senhora do Caos. Em certo momento, ela cita que "o caos em seu coração nunca cessará, até que você encontre outra maneira de aproveitar o que busca." Lady Gaga no Coachella 2025 Reprodução/YouTube/Canal do festival Veja Mais

Megashow da Lady Gaga vale a pena economicamente para o Rio de Janeiro? Entenda

G1 Pop & Arte Especialistas avaliam que investimento dá retorno devido aos gastos dos turistas e à valorização da imagem da cidade. Eventos internacionais viram estratégia para movimentar economia. Show de Lady Gaga, no Rio, deve movimentar R$ 600 milhões e superar show de Madonna ano passado Enquanto esperam o megashow da cantora Lady Gaga no sábado (3), os arredores do palco na praia de Copacabana se preparam para um fim de semana de alto faturamento. A expectativa em bares, lojas, restaurantes e hotéis é, inclusive, superar os lucros do show da Madonna, que também aconteceu perto do Dia do Trabalhador no ano passado. Entretanto, há quem conteste sobre o quanto os investimentos milionários num evento de grande porte como este valem a pena para a cidade e se são um bom uso do dinheiro do contribuinte. A maior parte das despesas será arcada pela iniciativa privada, mas a prefeitura do Rio de Janeiro e o governo do estado prometeram desembolsar R$ 15 milhões, cada, para viabilizar o espetáculo. A cifra representa um aumento de 50% em relação ao valor mobilizado para a apresentação de Madonna, que atraiu 1,6 milhões de pessoas. O custo total está estimado em R$ 92 milhões, segundo o jornal O Globo. A produtora Bônus Track, responsável pela organização, angariou uma série de patrocínios de empresas como Santander, Corona e C&A. Estratégia da prefeitura Ainda assim, múltiplas publicações nas redes sociais questionaram a abertura dos cofres públicos para investimentos em entretenimento, apesar das graves deficiências em segurança pública, mobilidade, saúde e educação. Numa mensagem compartilhada 8 mil vez no X (antigo Twitter), o deputado de extrema direita Nikolas Ferreira (PL) republicou o vídeo de uma mulher deitada no asfalto da Avenida Brasil, em meio a um tiroteio, acompanhado da legenda: "Ainda bem que o prefeito do RJ providenciou o show da Lady Gaga no Carnaval". O prefeito do Rio, Eduardo Paes, rebateu a crítica e prometeu trazer uma estrela internacional todo mês de maio. Para os próximos anos, Paes já expressou desejo de promover shows da banda U2 e da cantora Beyoncé. Sob a marca "Todo Mundo no Rio", o objetivo seria consolidar a praia de Copacabana como palco de grandes apresentações musicais a céu aberto. No passado, multidões já se reuniram na orla para assistir a Rolling Stones, Rod Stewart, Roberto Carlos, Ivete Sangalo, entre outros. A diferença é que, desde a vinda de Madonna, a prefeitura quer consolidar um calendário oficial. "'Vai gastar dinheiro público com a Lady Gaga?' Vou. Com a Madonna gastei também. Sabe por quê? Porque enche todos os hotéis, enche todos os restaurantes", afirmou Paes, no podcast PodK Liberados. Show deve movimentar R$ 600 milhões Especialistas e empresários ouvidos pela DW, de fato, esperam um impacto positivo para a atividade econômica, sobretudo para o setor de turismo. No entanto, argumentam que falta transparência sobre a composição das despesas e o uso dos rendimentos que poderão chegar às contas públicas como resultado do aquecimento temporário da economia. "Seria um ganho muito positivo se esses eventos que têm investimentos milionários também tivessem um plano de destinação desses recursos, pelo menos do ponto de vista público", defende o professor Osiris Marques, da Faculdade de Turismo e Hotelaria da Universidade Federal Fluminense (UFF). A expectativa é de que o show de Gaga gere quase R$ 600 milhões para a economia da cidade, de acordo com estimativas da secretaria municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE) e da Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur). Se confirmado, seria um retorno maior que o de Madonna, que rendeu R$ 469,4 milhões. Os números refletem a estimativa da presença de 1,6 milhão de pessoas, mesmo volume observado no evento de maio do ano passado. Segundo o estudo, a composição do público seria semelhante ao do Réveillon: 85% de moradores da região metropolitana do Rio, 12% de turistas nacionais e 3% de estrangeiros. Cada visitante brasileiro deve gastar, em média, R$ 515,84 por dia, enquanto os estrangeiros desembolsariam R$ 590,40 diariamente, ainda conforme a pesquisa. Já o gasto médio do carioca somaria R$ 133,60. Aumento nas reservas de hotéis Portal recepciona fãs de Lady Gaga no Aeroporto do Galeão Leo Franco/AgNews Antes mesmo da chegada dos turistas, os setores de hotelaria e transportes estão entre os primeiros a perceber o aumento da demanda. Para a semana do show, as buscas por passagens de ônibus ao Rio cresceram 170% em relação a igual período anterior à apresentação de Madonna, conforme levantamento da plataforma Clickbus em parceria com a Rodoviária do Rio. Cerca de 200 mil pessoas devem circular no terminal durante o final de semana. Na plataforma de aluguel por temporada Airbnb, as pesquisas por acomodação aumentaram 2,5 vezes na mesma base comparativa, segundo revelou a empresa. Entre as reservas, 83% são para estadias de grupos com até quatro pessoas. Copacabana, Botafogo e Leme lideram a preferência dos hóspedes. Já a ocupação dos hotéis cariocas supera a marca de 70% para o feriadão, de acordo com a prévia mais recente da HoteisRio. Copacabana (83,67%) e Ipanema/Leblon (82,10%) são as regiões mais procuradas. Expectativas nas alturas Todo esse contingente deve movimentar também os negócios nas redondezas de Copacabana. No Quiosque Arrastapé, que fica a poucos passos do palco onde Lady Gaga vai se apresentar, a procura dos fãs por uma reserva começou no dia seguinte ao anúncio do show em fevereiro. O estabelecimento resolveu montar dois telões e não reservar mesas, contando que a movimentação será tão grande que mais vale a pena atender a multidão indo e vindo do que fechar mesas por valor fixo durante a noite toda. Segundo Alessando Monteiro, relações públicas do quiosque, a movimentação da clientela supera a da Madonna, gerando expectativa de que o faturamento seja ainda maior. No ano passado, a noite do show da rainha do pop fez com que o lucro superasse em 30% uma noite comum. Então, o quiosque cobrou cerca de 200 reais por entrada individual, que poderiam ser revertidos em consumação. "Meu telefone não para. As pessoas querem muito vir ao show e fazer uma reserva. Um grupo de 25 pessoas do Rio Grande do Sul, por exemplo, está insistindo por uma reserva, porque eles não querem de jeito nenhum ficar sem lugar", diz Monteiro. A nove dias do show, ele recebeu 25 pedidos de reserva ao longo de meio expediente. Segundo ele, a procura é principalmente de jovens, e eles vem de vários estados, sobretudo São Paulo, Rio Grande do Sul, Goiás e Minas Gerais. O quiosque poderá aumentar em até 20% o seu quadro de funcionários durante o feriadão de quatro dias, a depender do movimento no primeiro dia. "Para a gente, é superimportante porque, quando há eventos da prefeitura e de grandes empresas, dá um levante no nosso faturamento. A gente consegue movimentar a nossa estrutura e dar oportunidade para quem está no mercado de trabalho. A maioria das pessoas chega antes do show, então nós vamos ter uma explosão de vendas de três ou quatro dias." Afinal, o investimento é válido? Uma análise dos resultados do show da Madonna pode fornecer pistas sobre o retorno econômico que esse tipo de evento produz. Levantamento da empresa de serviços financeiros Cielo indicou salto de 12,1% no faturamento do turismo no Rio no final de semana em que a Rainha do Pop esteve no Brasil, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os ganhos foram mais expressivos nos setores de hotelaria (alta de 10,6%), transporte (16,7%) e supermercados (6,9%). O varejo total na cidade apresentou crescimento de 3,3% naqueles dias. "Tudo isso gera impostos para a cidade", ressalta Léo Morel, professor de MBAs em bens culturais da Fundação Getulio Vargas (FGV). "O evento levará a contratação de equipes para montagem, som e iluminação, mas há também uma geração indireta de empregas, com os ambulantes", acrescenta. O impacto tende a se alastrar por uma longa cadeia econômica que dissemina os benefícios para além dos envolvidos diretos no show, explica Osiris Marques, da UFF. Um hotel, por exemplo, amplia a compra de produtos com fornecedores para fazer frente ao aumento da demanda. Assim, em geral, cada real gasto pelo turista se multiplica entre 2 e 2,5 vezes, pelos cálculos do Observatório do Turismo da UFF. "Como o show será o único da Lady Gaga no Brasil, os gastos ficarão concentrados no Rio de Janeiro. Haverá um impacto econômico importante", ressalta Marques. Impacto para a imagem do Rio Mas há também consequências pouco mensuráveis, mas igualmente relevantes. Em particular, o professor cita uma melhora na imagem do Rio para o turismo, diante da exposição na mídia nacional e internacional. "O Rio de Janeiro acaba se consolidando como um grande salão de festas para o Brasil", avalia Marques. Esses eventos de grande porte podem, inclusive, gerar receita tributária que mitigue a dependência do estado em relação aos vultuosos, mas voláteis, royalties advindos da produção de petróleo. O turismo, então, serviria de alternativa ao ciclo econômico instável das commodities. No entanto, essas ações deveriam fazer parte de um plano de desenvolvimento socioeconômico mais amplo que inclua uma comunicação transparente, afirma Marques. "Isoladamente, podemos dizer que, sim, o show vale a pena, mas em conjunto, poderíamos ter outras ações de fomento ao turismo como uma grande estratégia de desenvolvimento econômico", argumenta. Veja Mais

Por que 'Thunderbolts*' coloca azarões contra 'Superman da Marvel'? Atores explicam

G1 Pop & Arte 'Ele é a metáfora central' do 36º filme da editora, dizem David Harbour e Florence Pugh em entrevista ao g1. Aventura com nova equipe do estúdio estreia nesta quinta-feira (1º) no Brasil. Florence Pugh e David Harbour falam sobre 'Thunderbolts*' Em algum momento, a Marvel tomou a inesperada escolha de colocar sua equipe de azarões e desajustados do cinema – de certa forma – contra o personagem mais poderoso de seus quadrinhos em "Thunderbolts*". O 36º filme da editora estreia nesta quinta-feira (1º) no Brasil (com pré-estreias um dia antes) como uma aposta arriscada. Afinal, o estúdio precisa recuperar a confiança do público após o fracasso de "Capitão América: Admirável mundo novo", de fevereiro. g1 já viu: 'Thunderbolts*' mistura ideias requentadas com narrativa inesperadamente pessoal Por que então escolher um bando de anti-heróis pouco conhecidos com poderes limitados para enfrentar o de certa forma ainda novato nos quadrinhos Sentinela, uma versão cínica e instável do Superman – o herói mais popular da maior concorrente da Marvel? "Na minha cabeça, ele é a metáfora central do filme. Ele se cobra mais do que qualquer outra pessoa. Ele não acha que tem qualquer valor", diz em entrevista ao g1 o ator David Harbour. "Eles conseguem identificar isso nele. Isso com certeza é porque Yelena consegue se conectar com ele, de alguma forma. Ela reconhece quão mal ele está", completa Florence Pugh. A dupla volta aos personagens que interpretou em "Viúva Negra" (2021) – ele como o pai adotivo da espiã, o Guardião Vermelho, e ela como a irmã adotiva, Yelena Belova. "É por esse reconhecimento da dor e da tortura interna que eles criam uma ligação e conseguem se conectar com o grupo todo." Sebastian Stan, Hannah John-Kamen, Florence Pugh, Wyatt Russell e David Harbour em cena de 'Thunderbolts*' Divulgação Quem são os Thunderbolts? Estrelado por protagonistas que poderiam ser considerados sobras de filmes anteriores do Universo Cinematográfico Marvel (MCU, na sigla em inglês), é preciso apresentar os anti-heróis de "Thunderbolts*" antes de passar para a sinopse de fato: Yelena Belova - a já mencionada assassina/espiã interpretada por Pugh, apresentada no excelente filme de 2021; Guardião Vermelho (Harbour) - uma versão soviética do Capitão América; Bucky Barnes, o antigo Soldado Invernal (Sebastian Stan) – o amigo do Capitão América que se torna um assassino que se torna um anti-herói é provavelmente o mais conhecido do bando; Agente Americano (Wyatt Russell) - um antigo soldado que também tomou o supersoro do Capitão e que adotou a identidade do herói por um tempo na série "Falcão e o Soldado Invernal" antes de cair em desgraça; Fantasma (Hannah John-Kamen) - vilã com poder de atravessar objetos de "Homem-Formiga e a Vespa" (2018). Recrutado como uma espécie de equipe de limpeza de uma nova chefe de inteligência do governo (Julia Louis-Dreyfus), o quinteto se junta quando começa a ser (obviamente) perseguido e, no meio tempo, ainda precisa enfrentar uma das mais poderosas ameaças do MCU. Hannah John-Kamen, Lewis Pullman, Wyatt Russell, David Harbour, Florence Pugh e Sebastian Stan em cena de 'Thunderbolts*' Divulgação Mas quem é o Sentinela? Interpretado no filme por Lewis Pullman ("Top Gun: Maverick"), o Sentinela foi criado por Paul Jenkins, Jae Lee e Rick Veitch, em 2000, como um exercício quase metalinguístico de quadrinhos – e uma não tão sutil cutucada no grande herói da DC. O homem com o "poder de um milhão de sóis explodindo" voa como o Superman, tem uma força e uma velocidade absurdas como o Superman e é invulnerável como, você adivinhou, o Superman. Ao contrário de sua contraparte, no entanto, seu calcanhar de Aquiles não é uma pedra alienígena, mas uma instabilidade psicológica que mais ou menos dividiu sua personalidade e se consolidou como seu maior inimigo, o Vácuo. Sim, HQs já são normalmente confusas. A história do Sentinela é ainda mais que a média. Os 'Thunderbolts' são uma equipe formada principalmente por vilões da Marvel Divulgação Qual é a do asterisco no título? Para essa pergunta há a explicação ligada aos quadrinhos, sem spoilers, e a do filme em si – essa obviamente cheia de detalhes da trama. Sem estragar nada da história nos cinemas, o asterisco inicialmente parece uma brincadeira com a origem dos Thunderbolts nos gibis – por mais que muita gente não consiga fazer a ligação. Criada por Kurt Busiek e Mark Bagley em 1997, a equipe de supostos heróis era formada por vilões notórios disfarçados, também conhecida como os Mestres do Terror. Desde então, o grupo passou por diversas formações, mas sempre manteve seu clima de desconfiança com a opinião pública. A partir de agora, começa a explicação com spoilers, então quem não quiser saber nada antes de ver o filme pode parar de ler e voltar depois de assisti-lo. Ao final da história, os Thunderbolts são anunciados como os Novos Vingadores – em uma mistura de referências a diferentes histórias dos gibis das últimas décadas. Os Novos Vingadores originais existiram ao mesmo tempo que uma outra formação dos Vingadores. Cada uma delas de um lado do conflito entre heróis conhecido como "Guerra Civil". Eles voltaram a ser formados quando, durante um tempo ali pelo final dos anos 2000, o vilão Duende Verde ganhou poder suficiente para comandar sua própria (e "oficial", aos olhos do público) equipe. Os Vingadores Sombrios, como essa versão ficou conhecida, eram constituídos por vilões e de antigos membros dos Thunderbolts com uniformes de heróis clássicos como Homem-Aranha e Gavião Arqueiro. Difícil não ver a brincadeira do filme. Veja Mais

Nana Caymmi é a maior cantora do Brasil? É e não é...

G1 Pop & Arte Internada há meses em hospital do Rio, artista é saudada nas redes sociais ao completar 84 anos. ♫ OPINIÃO ♩ Nana Caymmi foi festejada nas redes sociais ao longo desta terça-feira, dia do 84º aniversário da cantora carioca nascida em 29 de abril de 1941. Alheia ao movimento digital, a artista segue internada há meses em hospital do Rio de Janeiro (RJ) para tratar problemas cardíacos e circulatórios. Se estivesse mergulhada na internet, a filha de Dorival Caymmi (1914 – 2008) certamente ficaria feliz de perceber que, em muitas das saudações, ela é apontada como a maior cantora do Brasil. Aliás, cabe a questão: Nana Caymmi é a maior cantora do Brasil? Para a pergunta, cabem duas respostas. Sim e não. Sim, porque a dimensão da voz e da alma de Nana engrandecem um canto preciso que destila sentimento sem nunca ter soado sentimental. Sem falar na coerência absoluta da discografia construída com repertório irretocável, sem concessões ao mercado. Sob tal prisma, quem há de discordar que Nana Caymmi é a maior cantora do Brasil? A questão é que, ao mesmo tempo, seria justo responder que Nana não é a maior cantora do Brasil, mas, sim, uma das cantoras que podem ser saudadas como a maior. Porque, na real, o Brasil – celeiro fértil de vozes femininas – é país em que a maior cantora sempre foram várias. Nos anos 1950, podia tanto ser Angela Maria (1919 – 2018) quanto Dalva de Oliveira (1917 – 1972). Nana Caymmi é internada no Rio A partir da década de 1960, além de Nana, entraram no páreo Elis Regina (1945 – 1982), Gal Costa (1945 – 2022) e Maria Bethânia, todas divas da MPB. Quem se atreve a dizer que uma é maior do que a outra, além dos fãs apaixonados de uma cada delas? Poucos. Talvez ninguém. Porque, a rigor, Nana, Elis, Gal e Bethânia sempre foram as maiores cantoras do Brasil. E o brilho de uma estrela jamais apagou o da outra. E, se o parâmetro for a potência extraordinária da voz, como esquecer Elza Soares (1930 – 2022), imensa cantora que sempre correu por fora com a singular bossa negra? E Leny Andrade (1943 – 2023), dona de todas as bossas? E Alcione, grande cantora do Brasil enquadrada na seara do samba, mas grande intérprete de todos os gêneros? E Zizi Possi, dona de voz cristalina? Eleger Nana Caymmi em 2025 como a maior cantora do Brasil é tanto justo – porque ela é, mesmo tendo parado de fazer show e gravar disco – como injusto. Porque Maria Bethânia segue em cena. Porque Mônica Salmaso chegou na década de 1990 e se agigantou a partir dos anos 2000. Porque existe Ilessi, voz ainda por ser descoberta além dos nichos. Mas, enfim, vamos combinar que hoje, dia de saudar Nana Caymmi pelos 84 anos, é dela e demais ninguém o título de maior cantora do Brasil. Amanhã ou depois, a gente conversa de novo... Veja Mais

Entre samba e blues, Vitor Kley segue em busca do ‘pote de ouro’ no sexto álbum, ‘As pequenas grandes coisas’

G1 Pop & Arte Cantor homenageia o pai, o tenista Ivan Kley, falecido no início do mês, em uma das onze músicas autorais do disco produzido pelo próprio artista. Vitor Kley lança o álbum ‘As pequenas grandes coisas’, com 11 faixas gravadas entre Brasil e Portugal Rodolfo Magalhães / Divulgação ♫ OPINIÃO SOBRE DISCO Título: As pequenas grandes coisas Artista: Vitor Kley Cotação: ★ ★ ★ ♬ Em 2020, ao lançar o quarto álbum de estúdio, A bolha, Vitor Kley procurou se renovar, tendo caído na batida do samba-rock e experimentado levadas funkeadas ao dar forma ao cancioneiro autoral do disco feito sob direção artística de Renato Patriarca e Rick Bonadio. Passados cinco anos, a edição do quinto álbum de estúdio do artista – As pequenas grandes coisas, sexto álbum na contabilidade geral da discografia do cantor, compositor e músico gaúcho – flagra Key na mesma posição, tentando ir além do estilo pop folk solar que iluminou a obra do artista a partir da edição do single O sol (2017). Para tal, Kley assume pela primeira vez a produção musical de um álbum, mas, prudente, arregimentou nomes com Paul Ralphes, Giba Moojen, Marcelo Camelo e Felipe Vassão para colaborar na criação deste álbum feito entre as cidades de São Paulo (RJ) e Rio de Janeiro (RJ), com conexões no estado de Santa Catarina e em Lisboa, onde Camelo vive em Portugal. Em termos de sonoridade, Vitor Kley consegue fugir do pastel pop sonoro ao longo das 11 músicas autorais que compõem o repertório inédito do álbum As pequenas grandes coisas, lançado na sexta-feira, 25 de abril. Uma das melhores músicas da atual safra autoral de Kley, Que seja de alegria é levada na batida de violão que embute toques de ritmos negros norte-americanos. Na sequência, a canção Carta marcada (Vitor Kley, Gustavo Simão, Deco Martins, Gabriel Froede, Androla e Tauanna Maia) é enviada com mix pop de samba e bolero. Mais para frente do disco, De novo foi arranjada para remeter à sonoridade pop rock da década de 1980 enquanto Tudo de bom (Ô moça) se apresenta na forma de samba suave formatado com a colaboração de Marcelo Camelo na produção da bem resolvida faixa. A questão do disco reside no repertório nem sempre à altura das pretensões do artista e pontuado no álbum As pequenas grandes coisas por baladas como Vai ficar bem, Uma porrada de problema (Vitor Kley, Gustavo Simão) e Quando é pra ser (Vitor Kley, Gustavo Simão, Deco Martins, Tauanna Maia). Umas foram gravadas com mais energia. Outras tem a pulsação suave de um reggae de cepa pop. No todo, em essência, essa produção autoral oscila, talvez porque Kley componha quase sempre sozinho. Das 11 músicas do álbum, seis são da lavra solitária do compositor. Para romper de fato a bolha, Vitor Kley talvez precisasse abrir parcerias de peso com compositores que o transportassem para outro universo melódico e/ou poético. No mais, justiça seja feita, o artista tem procurado crescer e dar voz a emoções reais, presentes em Vai por mim, música feita por Vitor em homenagem ao pai – o tenista Ivan Kley (1958 – 2025), falecido no início do mês – e apresentada em gravação que embute versos declamados pelo filósofo Clóvis de Barros, creditado como parceiro de Vitor na composição. No bom arremate do álbum As pequenas grandes coisas, Arco-íris ilumina a cadência de um blues, sinalizando que, com algum esforço, os caminhos de Vitor Kley poderão ficar mais coloridos em próximos discos se o artista continuar em busca do ainda distante (mas cada vez mais próximo...) pote de ouro. Capa do álbum ‘As pequenas grandes coisas’, de Vitor Kley Rodolfo Magalhães / Divulgação Veja Mais

Show de 60 anos da TV Globo tem grandes nomes da música; veja agora

G1 Pop & Arte Gil, Roberto Carlos, Ivete, Chitãozinho e Xororó e IZA estão entre as atrações da noite Show de 60 anos da TV Globo tem grandes nomes da música; veja agora Gil, Roberto Carlos, Ivete, Chitãozinho e Xororó e IZA estão entre as atrações da noite Especial reuniu grandes nomes que fizeram história nos 60 anos da Globo. Veja aqui como foi. Direção artística é de Antonia Prado e a direção de gênero, de Monica Almeida.. Festa teve homenagens a novelas, jornalismo, humor, esporte e a grandes nomes que já se foram Veja Mais

Além de frei Gilson: quem são os padres influencers da Igreja Católica

G1 Pop & Arte Eles pregam ao vivo pelo YouTube, em aplicativos de oração, evangelizam em podcasts, respondem a dúvidas dos fiéis nas caixinhas de perguntas do Instagram, vendem cursos online e fazem "publi". Padres Mario Sartori, Patrick Fernandes, Chrystian Shankar e Reginaldo Manzotti: sacerdotes têm milhões de seguidores nas redes Reprodução Os 40 dias de oração que levaram milhões de pessoas na madrugada ao canal do YouTube de frei Gilson — e que acabaram transformando o clérigo em personagem no embate político entre direita e esquerda — chegaram ao fim no último sábado (19/04). Em um evento presencial na arena da comunidade católica Canção Nova, no interior de São Paulo, o frade carmelita reuniu milhares de pessoas no encerramento da quaresma, o período de reflexão e penitência praticado pelos católicos entre a Quarta-Feira de Cinzas e a Páscoa. Frei Gilson prega na internet há pelo menos uma década e, nos últimos anos, se consolidou como uma das principais lideranças católicas do Brasil nas redes sociais. Há pouco mais de um mês, contudo, ele ganhou projeção ainda maior e furou a bolha católica ao virar objeto da polarização que divide conservadores e progressistas no país. Fé nas madrugadas: como é uma live de Frei Gilson, que atrai milhões na Quaresma No início da quaresma, o trecho de uma pregação de 2024 em que o religioso criticava o "desejo de poder" das mulheres e afirmava que elas nasceram para serem "auxiliares" aos homens viralizou, provocando críticas da esquerda e ensejando a defesa de políticos de direita como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL). Frei Gilson tinha então cerca de 7 milhões de seguidores no Instagram — 40 dias depois, esse número subiu para 9,2 milhões. Por conta da polêmica e das lives às 4h da manhã que chegaram a reunir mais de um milhão de fiéis, ele se tornou o rosto mais conhecido de uma tendência que vai além da sua figura e segue ganhando fôlego no Brasil, o dos "clérigos influencers". Depois do fenômeno dos padres cantores, que ganharam projeção nos anos 1990 com nomes como o de Marcelo Rossi e no início dos anos 2000 com figuras como Fábio de Melo, nos últimos anos as redes sociais forjaram um novo tipo de pároco midiático. Eles pregam ao vivo pelo YouTube, em aplicativos de oração, evangelizam em podcasts, respondem a dúvidas dos fiéis nas caixinhas de perguntas do Instagram, vendem cursos online e fazem "publi". Os pioneiros foram os sacerdotes de viés mais conservador, que "perceberam que poderiam ter um público muito maior do que aquele determinado pelo bispo [que governa sua diocese]" para difundir as pautas que julgavam importantes, observa o historiador Víctor Gama, que pesquisa a direita dentro do catolicismo brasileiro. O padre Paulo Ricardo, por exemplo, um dos pioneiros nesse sentido, há 13 anos subiu no YouTube um curso em seis episódios sobre "marxismo cultural" e sua suposta influência dentro da igreja (leia mais abaixo). Em seu site, ele diz que foi "foi profundamente influenciado por Olavo de Carvalho", escritor apontado como um dos ideólogos do bolsonarismo. Com o tempo — e o crescimento da audiência —, o conteúdo dos clérigos que ganharam visibilidade nas redes foi se diversificando. "Uma vez que você alcança esse patamar de macroinfluenciador, você precisa jogar o jogo", diz observa Moisés Sbardelotto, professor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) e pesquisador da religiosidade no ambiente digital A lógica do engajamento se impôs aos ele como a qualquer outro influenciador, acrescenta o especialista, que é coautor do livro Influenciadores Digitais Católicos: Efeitos e Perspectivas, lançado no ano passado. Isso significou dar prioridade aos assuntos que mexem com "emoções fortes" — que alimentam ódio ou ressentimento, ele exemplifica —, ao bom humor e à teologia "coach", como o pesquisador se refere à mistura entre religião e autoajuda que hoje faz sucesso em muitos desses perfis. "Tem um certo paradoxo entre a fé e essas lógicas digitais", comenta Sbardelotto. "Como ela sobrevive na sua autenticidade num ambiente que é pautado no fundo pelo lucro?" A BBC News Brasil mapeou 7 padres influenciadores em todas as regiões do país: Padre Adriano Zandoná Com cerca de 2 milhões de seguidores no Instagram, 1,6 milhão no YouTube e 1,4 milhão no Facebook, o sacerdote tem uma disciplina de influencer nas redes sociais, com publicações diárias, lives e "cortes". Zandoná é membro da Canção Nova, uma comunidade católica com forte presença midiática ligada à renovação carismática, movimento do qual padre Marcelo Rossi faz parte e que surgiu na Igreja Católica nos anos 60 com práticas mais próximas do pentecostalismo, como a glossolalia (falar em línguas) e maior presença de música nas missas. Ele celebra missas no Santuário da Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP), e no Santuário Mãe de Deus, na capital paulista, onde prega às vezes ao lado de Marcelo Rossi, que ele aponta como influência fundamental na descoberta de sua vocação. Em um sermão alguns anos atrás, disse ter largado as drogas depois de ganhar um CD do clérigo midiático. Assim como ele, Zandoná também se tornou padre cantor. Seu primeiro DVD, gravado ao vivo no Teatro Municipal de São Paulo em 2021, tem um "feat" com frei Galvão, com quem o pároco dividiu o palco no show de Páscoa promovido no último domingo (20/4) na arena Canção Nova. Padre Chrystian Shankar O padre da Diocese de Divinópolis, em Minas Gerais, reúne 2,4 milhões de seguidores no YouTube e 3,5 milhões no Instagram. Shankar ganhou popularidade postando cortes de suas pregações no Santuário de Frei Galvão, vídeos curtos bem-humorados (em um recente ele comentava que novamente tinha esquecido de colocar o pente na mala em uma viagem para Curitiba e teria de gravar descabelado) e "trends", como a do boneco na caixa e a do filtro de fotos no estilo dos desenhos do estúdio japonês Ghibli. O pároco compartilha bastante conteúdo motivacional, difundido também em um treinamento presencial batizado de "vida com propósito" — o próximo, a ser realizado em maio em um hotel em Curitiba, está sendo vendido a R$ 1.849,90 — e tem uma plataforma de estudos católicos, por meio do qual vende cursos online. Padre Josileudo Queiroz O clérigo da paróquia São José Operário da Arquidiocese de Fortaleza faz sucesso nas redes com o quadro "pergunte ao padre", em que responde a questionamentos dos fiéis de forma bem-humorada: "Benção padre, o que o senhor acha de quem ama a ex?", perguntou um seguidor. "Meu filho, escute", responde o padre, emendando a música da cantora Manu Bahtidão: "Quando o universo não quer, não bata de frente. Nem tudo o que a gente quer é o melhor pra gente." "Filho, siga sua vida. Recomece e deixa ela seguir a vida dela. Aceita o fim, criatura!", conclui o sacerdote. Queiroz tem 18 anos de sacerdócio e produz conteúdo na internet desde 2019. Hoje são 2 milhões de seguidores no TikTok e 1,7 milhão no Instagram, com os quais ele interage no "perguntódromo" usando como bordões duas expressões cearenses: "é muito massa" e "é muito paia", que acompanha os temas que considera bons e ruins, respectivamente. Padre Mario Sartori O pároco do Santuário São José de Alto Piquiri, no Paraná, é outra figura da nova geração de padres cantores influencers. Tem cerca de 1,1 milhão de inscritos em seu canal do YouTube, onde diariamente publica suas pregações, as "homilias diárias", e mais de meio milhão de seguidores no Instagram. Sartori também organizou uma comunidade virtual com a qual compartilha vídeos para formação espiritual, um plano de leitura bíblica, reflexões sobre o evangelho e suas músicas. Os "assinantes" pagam R$ 7,99 por mês para terem acesso aos conteúdos. Padre Paulo Ricardo Com mais de 30 anos de sacerdócio, é também um veterano da internet. No site que leva seu nome, o padre da Arquidiocese de Cuiabá, no Mato Grosso, diz ter começado o apostolado virtual há quase duas décadas, em 2006. A projeção como influencer é mais recente. Paulo Ricardo se tornou conhecido durante a ascensão do bolsonarismo com falas contra a esquerda e por posicionamentos compartilhados nas redes sociais por eleitores de Jair Bolsonaro. O padre também aparece em vídeos reproduzidos no perfil do ex-presidente. Em um deles, de 2019, em uma "reflexão sobre o desarmamento", afirma que "a Igreja não é pacifista, mas é pacífica", e que católicos teriam direito à legítima defesa. Ele acumula hoje 2,5 milhão de seguidores no Instagram e 2 milhões no YouTube, onde posta homilias diárias e mantém uma playlist de seis episódios sobre "marxismo cultural". Seu site reúne uma série de cursos pagos — Como Educar os Filhos para o Céu, Como Ler a Bíblia —, recentemente disponibilizados também em um aplicativo. Padre Patrick Fernandes O padre da Diocese de Marabá, no Pará, começou a pregar na internet durante a pandemia, quando as missas presenciais foram suspensas, e ganhou popularidade compartilhando fotos de viagens, imagens de seu dia-a-dia, reflexões e respostas bem humoradas às perguntas dos fiéis: "Padre também tem pecado?", questionou uma devota. "Tem? Tem, eu julgo, eu mango... eu não verbalizo, mas eu adoro mangar das pessoas no meu coração. Tipo assim, tô num casamento e: 'meu Deus que roupa feia do Diabo é essa...'", ele rebateu. O pároco da igreja de São Sebastião, em Parauapebas, hoje tem 6,6 milhões de seguidores no Instagram e 1,1 milhão no TikTok. No momento, está em turnê com o espetáculo "Bença, Padre", um stand up que mistura humor, música e religião e deve passar por mais de 20 cidades pelo país até o fim de junho. Padre Reginaldo Manzotti O pároco do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, em Curitiba, é um tele-evangelizador veterano. Prega na TV e no rádio desde o início dos anos 2000 e também tem uma longa carreira musical, que o levou a ser contratado da gravadora Som Livre entre 2008 e 2019. A trajetória midiática acabou levando-o também à internet e às redes sociais, onde soma 6,3 milhões de seguidores no Instagram, 4,9 milhões no YouTube e 1,7 milhão no TikTok. O padre produz muito conteúdo. Seus perfis costumam publicar mais de um post por dia, entre trechos de missas, reflexões e leituras — dos quais os devotos são notificados por meio de um canal no WhatsApp. Ele também tem uma agenda de eventos movimentada, com participações em festas religiosas pelo país, shows, retiros e acampamentos. Veja Mais

Julgamento de Sean 'Diddy' Combs começa com seleção do júri

G1 Pop & Arte Rapper será julgado sob a acusação de ter usado a influência e os recursos de seu império empresarial para abusar sexualmente de mulheres. Declarações iniciais dos advogados e o início dos depoimentos são esperados para a próxima semana. 16 de setembro - Sean ‘Diddy’ Combs foi preso. Ele é alvo de processos por tráfico sexual e agressão. Mark Von Holden/Invision/AP O julgamento de Sean "Diddy" Combs, começa em Nova York nesta segunda-feira (5), com a seleção do júri. Ele será julgado sob a acusação de ter usado a influência e os recursos de seu império empresarial para abusar sexualmente de mulheres. A seleção está marcada para começar pela manhã e pode levar vários dias. As declarações iniciais dos advogados e o início dos depoimentos são esperados para a próxima semana. O texto de 17 páginas contra Combs envolve acusações como envolvimento em tráfico sexual e de presidir uma conspiração de extorsão. A acusação afirma que, com a ajuda de pessoas de sua comitiva e funcionários de sua rede de negócios, Combs se envolveu em um padrão de duas décadas de comportamento abusivo contra mulheres e outras pessoas. Segundo os promotores, mulheres eram manipuladas para participar de performances sexuais movidas a drogas com profissionais do sexo, que Combs chamava de "Freak Offs". Para "manter as mulheres na linha", os promotores afirmam que Combs usou uma mistura de influência e violência: ele se ofereceu para impulsionar suas carreiras no entretenimento se elas fizessem o que ele pedia — ou as cortava se não fizessem. E quando não conseguia o que queria, a acusação afirma que Combs e seus associados recorriam a atos violentos, incluindo espancamentos, sequestros e incêndios criminosos. Certa vez, de acordo com a acusação, ele chegou a pendurar alguém em uma sacada. Sean 'Diddy' Combs Chris Pizzello/Invision/AP Combs e seus advogados afirmam que ele é inocente, e que qualquer sexo grupal era consensual. Eles dizem que não houve esforço para coagir as pessoas a fazerem coisas que elas não queriam, e nada do que aconteceu representou uma organização criminosa. O julgamento deve durar pelo menos oito semanas. Agressão a ex-namorada Combs, de 55 anos, reconheceu um episódio de violência que provavelmente será incluído no julgamento. Em 2016, uma câmera de segurança o filmou espancando sua ex-namorada, a cantora de R&B Cassie, no corredor de um hotel de Los Angeles. Cassie entrou com uma ação judicial no final de 2023, alegando que Combs a havia submetido a anos de abuso, incluindo espancamentos e estupros. O advogado de Combs, Marc Agnifilo, afirmou que o rapper "não era uma pessoa perfeita" e que havia uso de drogas e relacionamentos tóxicos, mas afirmou que toda atividade sexual entre Combs, Cassie e outras pessoas era consensual. O julgamento é o mais recente e sério de uma longa série de problemas legais para Combs. Em 1999, ele foi acusado de invadir o escritório de um executivo da Interscope Records com seus guarda-costas e espancá-lo com uma garrafa de champanhe e uma cadeira. Posteriormente, o executivo, Steve Stoute, pediu aos promotores que moderassem a punição contra Combs, que se declarou culpado de uma acusação menor e fez um curso de controle da raiva. Mais tarde, naquele mesmo ano, Combs foi parado pela polícia após fugir com sua então namorada, Jennifer Lopez, de uma boate onde três pessoas foram feridas a tiros. Combs foi absolvido de todas as acusações relacionadas ao incidente em um julgamento em 2001, mas um rapper de sua comitiva, Jamal "Shyne" Barrow, foi condenado pelo tiroteio e cumpriu quase nove anos de prisão. Em 2015, Combs foi acusado de agredir alguém com um kettlebell de academia na Universidade da Califórnia, em Los Angeles, onde um de seus filhos jogava futebol americano. Combs disse que estava se defendendo e os promotores arquivaram o caso. Agora, Combs enfrenta seu caso mais sério até o momento. Se condenado, ele corre o risco de passar décadas na prisão. Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso Veja Mais

Vanessa da Mata aparece em retrato sensual na capa do álbum ‘Todas elas’

G1 Pop & Arte Capa do álbum ‘Todas elas’, de Vanessa da Mata Priscila Prade ♫ NOTÍCIA ♪ Com capa que expõe Vanessa da Mata em retrato sensual feito pela fotógrafa Priscila Prade sob a direção artística de Jorge Farjalla, o 11º álbum da cantora e compositora mato-grossense, Todas elas, tem lançamento programado para 12 de maio. No disco autoral, anunciado em 11 de abril pelo single Esperança, a artista abre parceria com o cantor e compositor Jota.Pê em reggae do repertório inédito e faz novo feat com João Gomes, com quem Vanessa já havia cantado no álbum anterior Vem doce (2023). O álbum Todas elas também tem participação do pianista e compositor norte-americano Robert Glasper, artista associado ao universo do jazz e do soul dos Estados Unidos. Gravado e mixado no estúdio Visom Digital, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), com produção musical da própria Vanessa da Mata, o álbum Todas elas tem o toque de músicos como Maurício Pacheco (violão e guitarra). Veja Mais

Lady Gaga bate público de Madonna, mas fica atrás de Rod Stewart; veja maiores públicos de shows em Copacabana

G1 Pop & Arte Segundo a Riotur, 2,1 milhões de pessoas viram o show. No réveillon de 1994, público atribuído a Rod Stewart ficou entre 3,5 milhões e 4,2 milhões de pessoas. Copacabana com 2,1 milhões de pessoas, segundo a Riotur, em show de Lady Gaga Marcelo Piu/Riotur As 2,1 milhões de pessoas presentes, segundo a Riotur, em Copacabana para o show de Lady Gaga, na noite de sábado (3), passaram o público de Madonna, no ano passado, de 1,6 milhão – mesmo público dos Rolling Stones em 2006. O recorde oficial de uma plateia de show internacional na praia, no entanto, ainda pertence a outro astro, Rod Stewart, que em 1994 levou entre 3,5 milhões e 4,2 milhões. O número o levou a entrar para o Guiness Book, o livro dos recordes, como o maior show gratuito da história. Há, no entanto, quem conteste que a contagem levou em conta todo o público que estava na orla para a virada do ano, e que muitos nem viram o show. Relembre abaixo os maiores shows internacionais de Copacabana antes de Gaga: Rod Stewart (1994) Ao 'Fantástico', em 2023, Rod Stewart relembrou recorde de público e expulsão do Copacabana Palace por jogar futebol no quarto O astro inglês se apresentou para cerca de 3,5 milhões de pessoas no réveillon de 1994, em show considerado até hoje o de maior público de todos os tempos pelo Guinness Book, o livro dos recordes – na verdade, o Guinness cita 4,2 milhões de pessoas, mas parte do público estaria presente na praia para a festa do Ano Novo. Stewart cantou grandes sucessos de sua carreira solo, como “Maggie may” e “Baby jane”, e de sua época no The Faces, como “Stay with me”. Ao "Fantástico", no ano passado, ele lembrou do recorde de público e do dia que foi expulso do Copacabana Palace após jogar futebol no quarto (veja na reportagem acima). Lenny Kravitz (2005) A primeira vez de Lenny Kravitz no Rio foi especial, em show na praia de Copacabana em na celebração dos 440 anos da cidade. Estima-se que o cantor arrastou um público de cerca de 300 mil a 600 mil pessoas. Rolling Stones (2006) Em 18 de fevereiro de 2006, os Rolling Stones voltaram ao Brasil para o show da turnê A Bigger Bang. O show, gratuito, foi realizado nas areias da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, para um público estimado em 1,5 milhão de pessoas. Patricia Santos/AP Em um dos mais emblemáticos shows da história do Rio, Mick Jagger, Keith Richards e companhia levaram o público ao delírio com clássicos como “Start me up”, “Brown sugar” e “Satisfaction”. O público foi de 1,5 milhão de pessoas. O palco também era ligado por uma passarela ao Copacabana Palace, onde os astros se hospedaram. Mick Jagger com a bandeira do Brasil no show dos Rolling Stones em Copacabana em 2006 Reprodução/TV Globo Show dos Rolling Stones em 2006 em Copacabana Arquivo/TV Globo Stevie Wonder (2012) Em 2012, o Rio recebeu como um dos presentes de Natal um show de Stevie Wonder com Gilberto Gil. A dupla cantou por mais de quatro horas em show de graça. Acompanhados pela multidão, cantaram por mais de quatro horas e presentearam o público com as tradicionais canções natalinas “Boas Festas” e “Noite Feliz”. Gil e Stevie Wonder fizeram dueto natalino em show na Praia de Copacabana em 2012 Alexandre Durão/ G1 Acostumado a tocar para grandes plateias, o americano fez da praia a sala de sua casa, e na companhia dos filhos, tocou uma seleção de hits, como “I just called to say I love you”, “My cherie amour”, além de “Garota de Ipanema”, “Samba de uma nota só” e “We are the world”. A expectativa dos organizadores era de que 500 mil pessoas assistissem ao espetáculo, mas não houve uma estimativa oficial. Madonna (2024) Madonna leva fãs ao delírio no Rio de Janeiro com o maior show de sua carreira O megashow de Madonna levou 1,6 milhão de pessoas a Copacabana. Depois de 12 anos, a popstar fez o quarto show no Brasil. A apresentação, que começou pouco depois das 22h30 e durou cerca de 2 horas, colocou fim à turnê mundial "The Celebration Tour". A maior popstar em atividade fez o maior show de sua história, com participações dos filhos e das cantoras Pabllo Vittar (“Music”) e Anitta (“Vogue”). As duas não cantaram, mas subiram ao palco e contracenaram com a diva. Veja Mais

Julia Mestre concilia ‘Canto da sereia’, ‘Veneno da serpente’ e Marina Lima no álbum solo ‘Maravilhosamente bem’

G1 Pop & Arte Veja a capa do disco, que também sai em LP e CD. Capa do álbum ‘Maravilhosamente bem’, de Julia Mestre Gabriel Galvani ♫ NOTÍCIA ♪ O terceiro álbum solo de Julia Mestre, Maravilhosamente bem, chega ao mundo digital na próxima quinta-feira, 8 de maio, duas semanas antes das edições em LP e CD previstas para 23 de maio. Com capa que expõe a artista em foto de Gabriel Galvani, o álbum Maravilhosamente bem alinha 11 músicas no repertório essencialmente inédito e autoral. Além das já conhecidas Sou fera e Vampira, faixas previamente lançadas em singles, o álbum traz as músicas Canto da sereia, Cariñito, Interlúdio dos amantes, Pra lua, Sentimento blues, Seu romance e Veneno da serpente. Completam o repertório a faixa-título Maravilhosamente bem e Marinou, limou, música cantada por Julia Mestre com a musa inspiradora Marina Lima. O disco Maravilhosamente bem sucede Geminis (2019) e Arrepiada (2023) na cronologia de álbuns da discografia solo da artista carioca, integrante da banda Bala Desejo. Veja Mais

Show de Lady Gaga em Copacabana: o que esperar, horários, setlist e onde assistir

G1 Pop & Arte Show deve começar às 21h45 neste sábado (3). Apresentação será a maior da carreira de Gaga, com megaestrutura e transmissão ao vivo. Veja o que esperar e como assistir. Show de Lady Gaga, no Rio, deve movimentar R$ 600 milhões e superar show de Madonna ano passado O show de Lady Gaga na praia de Copacabana neste sábado (3) será o maior da carreira da cantora. Segundo a prefeitura do Rio de Janeiro, são esperadas cerca de 1,6 milhão de pessoas. A apresentação marca o segundo ano seguido em que a prefeitura do Rio de Janeiro promove um show gratuito na praia de Copacabana, depois do bem-sucedido show de Madonna. Segundo o prefeito Eduardo Paes, a ideia é transformar a proposta em um projeto anual celebrado no mês de maio. Desta vez, Lady Gaga traz a turnê do disco "Mayhem" para o Rio de Janeiro. Esta deve ser a única apresentação da cantora no Brasil em 2025. Veja o que se sabe sobre o show de Lady Gaga: Como assistir ao show? A transmissão começa às 21h15 no Multishow e no Globoplay com a dupla Dedé Teicher e Laura Vicente, e na TV Globo logo após a novela "Vale Tudo", com Kenya Sade e Ana Clara. Você também pode acompanhar a transmissão no g1, no Multishow, no Globoplay e no gshow. Como é a programação? Primeiro DJ: 17h30 às 19h30 Segundo DJ: 19h30 às 21h45 Lady Gaga: 21h45 às 0h15 Terceiro DJ: 0h15 Como é a estrutura? a apresentação deve ser parecida com a do Coachella, feita em abril; o show pode ter até 2h30 de duração; o palco tem 1260 m² palco conta com uma passarela e telão de LED de última geração serão 16 torres na praia, todas com telas de LED Lady Gaga no Coachella 2025 Reprodução/YouTube do festival Como será o show de Lady Gaga? Lady Gaga volta ao Brasil em um momento de "renascimento" de sua carreira pop. Ela está promovendo o disco "Mayhem", que marca seu retorno ao estilo, e fez duas elogiadas apresentações no Coachella e duas no México neste mês de abril. Ainda não é oficialmente a turnê do álbum, mas uma série de shows especiais. Então, tudo indica que a apresentação deste sábado deve seguir a linha das anteriores, com o tema "A Arte do Caos Pessoal". É um show dividido em cinco atos, com direito a diversas trocas de roupa e um cenário que lembra uma peça de teatro - a cantora chama de "ópera gótica". Lady Gaga no Coachella 2025 Reprodução/YouTube/Canal do festival Ao longo dos atos, ela conta a história de seu próprio "caos pessoal", ao "lutar" com sua própria persona, seus fantasmas e eventualmente renascer. Para tanto, o palco tem uma cenografia caprichada e parte da passarela é "transformada" em um tabuleiro de xadrez. Esse pedaço também é usado para a apresentação de algumas músicas no piano. "É um palco muito grandioso, adaptado também a esse show especificamente, porque com certeza esse palco é bem maior do que o que ela vai usar na turnê que ela vai fazer e no próprio Coachella. A quantidade de público que tem aqui a gente faz a dimensão de tudo crescer um pouco. Então, eu diria que é o maior palco de todos esses shows dela vai ser aqui em Copacabana", afirmou Luiz Guilherme Niemeyer, sócio da produtora responsável pelo evento, ao g1. O que Lady Gaga deve cantar? Lady Gaga no Coachella 2025 Reprodução/YouTube do festival No Coachella e no México, a apresentação teve cerca de 1h55 de duração, priorizando faixas dos discos "Mayhem", "The Fame" e "Born This Way". Até então, os discos "Artpop", "Joanne" e "Chromatica" ficaram de fora. Em Copacabana, o show tem duração máxima de 2h30, então pode ser que a cantora acrescente mais canções de álbuns até agora ignorados. Veja o possível setlist do show: Bloody Mary Abracadabra Judas Scheiße Garden of Eden Poker Face Abracadabra (Gesaffelstein Remix) Perfect Celebrity Disease Paparazzi Alejandro The Beast Killah Zombieboy Die With a Smile How Bad Do U Want Me Shadow of a Man Born This Way Blade of Grass Shallow Vanish Into You Bad Romance VÍDEO: Ranking com TODOS os clipes Os clipes de Gaga: g1 coloca todos os 25 vídeos da cantora na ordem (do pior ao melhor) VÍDEO: Ranking com TODOS os álbuns Ranking dos álbuns da Lady Gaga (do pior ao melhor) Veja Mais

Quem era Jill Sobule? Cantora da trilha de 'As Patricinhas de Beverly Hills' morreu aos 66 anos

G1 Pop & Arte 'Supermodel' foi incluída no filme de 1995. Além dessa música, ela gravou 'I Kissed a Girl', canção que causou controvérsia e foi 1º hit abertamente gay nas paradas. Capa de álbum lançado por Jill Sobule em 1995 Divulgação Jill Sobule, cantora pop conhecida por sucessos como "I Kissed a Girl" e "Supermodel", morreu em um incêndio em sua casa em Woodbury, no estado americano de Minnesota, aos 66 anos, na manhã desta quinta-feira (1º). Nascida em 16 de janeiro de 1959, na cidade de Denver, nos Estados Unidos, Jill lançou seu álbum de estreia em 1990. Ela ganhou destaque com seu segundo álbum em 1995, com músicas que fizeram sucesso como o hino lésbico "I Kissed a Girl". Outra canção deste álbum, "Supermodel" ficou mais conhecida após ser incluída na trilha sonora do filme "As Patricinhas de Beverly Hills" de 1995. A cantora americana Jill Sobule Divulgação Jill Sobule lançou oito álbuns de estúdio, quatro EPs e uma compilação de sucessos. Suas composições folk-pop alternavam entre personagens irônicos e baladas emotivas, refletindo elementos de sua vida como sua herança judaica e batalhas adolescentes com anorexia e depressão. Em 2009, ela lançou o álbum "California Years", financiado inteiramente por doações de fãs, tornando-se uma das pioneiras do crowdfunding, as vaquinhas virtuais para financiar projetos de cultura. Além de sua carreira musical, Sobule também compôs músicas para filmes e séries. Ela atuou em produções como "Mind the Gap" e "The West Wing". A artista morreu pouco antes do lançamento da gravação de seu musical autobiográfico off-Broadway "F*ck7thGrade". A importância de 'I Kissed a Girl' "I Kissed a Girl" fez história como a primeira faixa abertamente gay a alcançar o Top 20 na parada de Rock da revista americana "Billboard". A música gerou controvérsia na época de seu lançamento, com algumas estações de rádio do Sul dos Estados Unidos banindo a faixa. Em 2008, a canção voltou aos holofotes quando Katy Perry lançou uma música com o mesmo título, levando Sobule a fazer comentários críticos. Depois, ela afirmou que suas palavras foram ditas em tom de brincadeira. Sua música e ativismo deixaram um impacto duradouro na indústria musical. Seu empresário, John Porter, descreveu-a como "uma força da natureza e uma defensora dos direitos humanos cuja música está entrelaçada em nossa cultura". Veja Mais

Corpo de Nana Caymmi é velado no Theatro Municipal do Rio; ‘Eu perco a mãe, mas o Brasil perde um pouco de bom da música’, diz filha

G1 Pop & Arte Filha de Dorival Caymmi, uma das maiores cantoras do Brasil morreu na quinta-feira (1º), aos 84 anos; enterro está previsto para as 14h no Cemitério São João Batista. Corpo de Nana Caymmi é velado no Theatro Municipal Jessica Araújo/ g1 O corpo de Nana Caymmi é velado na manhã desta sexta-feira no Theatro Municipal, no Centro do Rio de Janeiro. O enterro será às 14h, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do Rio. Uma das maiores cantoras do Brasil, Nana morreu nesta quinta-feira (1º), aos 84 anos, na Casa de Saúde São José, no Humaitá, onde deu entrada em julho de 2024 para tratar uma arritmia cardíaca. Segundo o hospital, a morte se deu em decorrência da disfunção de múltiplos órgãos. Nana Caymmi é velada no Theatro Municipal do Rio À TV Globo, a jornalista Stella Caymmi, uma das filhas de Nana, afirmou que o Brasil perdeu uma das 20 melhores cantoras do século XX e uma das cinco do século XXI. "Eu perco a minha mãe, mas hoje o Brasil perde um pouco de bom da música brasileira. Ela era uma mulher corajosa. Nos criou com dignidade, valores, formou o nosso gosto para música. Ela era engraçada, espirituosa, surpreendente no modo de falar, era verdadeira, sem medo do politicamente correto", destacou. O músico Danilo Caymmi também destacou a importância da irmã para a música brasileira. "Eu sinto como irmão, mas também como fã, como inúmeros fãs que a acompanhavam. A gente perdeu a grande intérprete Nana Caymmi", destacou Danilo. Stella Caymmi, filha de Nana Caymmi, ao chegar no Theatro Municipal do Rio para o velório da mãe Reprodução/TV Globo Familiares e amigos no velório de Nana Caymmi, no Rio Rogério Fidalgo/AgNews Nana Caymmi é velada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro Rogério Fidalgo/AgNews Corpo de Nana Caymmi é velado no Theatro Municipal Jessica Araújo/ g1 Nascida Dinahir Tostes Caymmi em 29 de abril de 1941 – fez aniversário dois dias antes de morrer –, a carioca cresceu em uma família de músicos: era filha de Dorival Caymmi com Stella Maris, e irmã de Danilo Caymmi e Dori Caymmi. "O Brasil pede uma grande cantora, uma das maiores intérpretes que o Brasil já viu, de sentimento, de tudo. Estamos todos realmente muito tristes, mas ela passou nove meses de sofrimento intenso dentro de hospital", disse Danilo Caymmi, que narrou o sofrimento da irmã. Relembre a trajetória de Nana Caymmi LEIA TAMBÉM: Veja a repercussão da morte de Nana Caymmi Artista ficou eternizada como voz que foi do bolero ao samba 'Hilda Furacão', 'Alto Astral': Nana Caymmi já cantou trilhas sonoras de novelas e séries da Tv Globo; relembre Nana Caymmi deixa bela resposta ao tempo com discografia pautada pelo rigor e pelo sentimento da voz quente Irmão narra sofrimento de Nana Caymmi durante internação: ‘Foi muito difícil’ Blog: Nana Caymmi era a maior cantora do Brasil? A carreira Como definiu o colunista Mauro Ferreira, Nana é dona de discografia pautada por extrema coerência na seleção de repertório, arranjadores e produtores musicais. Criada em um ambiente musical, estreou na música ao lado do pai ainda adolescente, e, 1960, em um dueto na canção “Acalanto”, composta por Dorival quando ela ainda era bebê. Os versos viraram canção de ninar crianças por todo o Brasil: “Boi, boi, boi / Boi da cara preta / Pega essa menina que tem medo de careta”. No ano seguinte, após gravar o primeiro compacto solo, ela largou tudo para ir morar na Venezuela, após se casar com um médico venezuelano aos 18 anos. A adaptação, porém, não foi fácil, e ela retornou ao Brasil com as filhas Estela e Denise — e grávida de João Gilberto, seu terceiro filho. Nana Caymmi Lívio Campos / Divulgação Entre as canções que gravou, com sua voz inconfundível, estão clássicos de Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Milton Nascimento e Roberto Carlos – sempre imprimindo sua personalidade única. Em 1964, Nana participou da gravação do disco “Caymmi visita Tom e leva seus filhos Nana, Dori e Danilo”, um clássico que fez sucesso não apenas no Brasil, mas também nos Estados Unidos. Pouco depois, encarou um dos maiores desafios de sua carreira: o Festival Internacional da Canção, em 1966. Interpretando “Saveiros”, de seu irmão Dori Caymmi, foi vaiada, mas venceu a competição. “Eu tava mais preocupada em não desmaiar do que com as vaias”, relembra. A artista gravou outras dezenas de discos na carreira. Entre eles, “Nana Caymmi” (1975), que a consolidou no cenário da MPB; “Renascer” (1976); “Voz e Suor” (1983), ao lado do pianista Cesar Camargo Mariano; “Bolero” (1993); e “A noite do meu bem - As canções de Dolores Duran” (1994), produzido por José Milton, com quem ela trabalhou até 2019. Dori Caymmi e Nana Caymmi Lívio Campos / Divulgação Seu repertório também inclui releituras marcantes de músicas do pai, como “O Que É Que a Baiana Tem” e “Saudade da Bahia”. Em 2004, ela e os irmãos Dori e Danilo foram homenageados com o título de cidadãos baianos. Novelas A voz de Nana também marcou presença em trilhas sonoras de novelas e minisséries da TV Globo, além de participações especiais em cena. Em 1998, o vocal de Nana estrelou a abertura da minissérie “Hilda Furacão”, da TV Globo, com a faixa “Resposta ao tempo”, composta por Aldir Blanc e Cristovão Bastos. O bom resultado da canção fez com que ela fosse convidada pela emissora carioca para gravar outro bolero – "Suave veneno", de autoria dos mesmos compositores de Resposta ao tempo, Cristóvão Bastos e Aldir Blanc – para a abertura da novela intitulada Suave veneno, exibida em 1999. A Universal Music lançou em 2017 uma coletânea Nana Novelas, que compila 15 gravações da cantora carioca propagadas em trilhas de novelas e séries da TV Globo. Danilo Caymmi relembra últimos momentos da irmã; Nana Caymmi morreu aos 84 anos Se comparada a outras cantoras da MPB — como Maria Bethânia, Elis Regina e Gal Costa —, ela nunca teve uma popularidade massiva. Mesmo assim, ainda no início da carreira, se consagrou como uma das mais relevantes do país. “Embora nunca tenha sido cantora de arroubos teatrais, Nana encara o peso e a dramaticidade das músicas em que põe a voz lapidada com o tempo que fez emergir, a partir dos anos 1970, o brilho do verdadeiro diamante embutido nas cordas vocais da intérprete”, escreveu o crítico musical Mauro Ferreira em 2021. Os últimos álbuns lançados pela cantora são “Nana, Tom, Vinicius” (2020) e “Nana Caymmi Canta Tito Madi” (2019). Nana também foi casada com Gilberto Gil, entre 1967 e 1969. E namorou os cantores João Donato e Cláudio Nucci. A cantora deixa três filhos e duas netas. Nelson Motta conta a história da cantora Nana Caymmi Mais fotos da carreira Nana Caymmi no musical 'Show do Mês', da Globo, em 1981 Nelson Di Rago/Globo Danilo Caymmi, Nana Caymmi, Dorival Caymmi, Stella Caymmi no lançamento da novela 'Porto dos Milagres', em 2001 Eliane Heeren Maria Bethânia e Nana Caymmi no Rio de Janeiro, em 2013 Marcos Arcoverde/Estadão Conteúdo O músico Gilberto Gil, junto de Nana Caymmi, durante entrevista em 1968 Estadão Conteúdo A cantora Nana Caymmi, em 2019 Fábio Motta/Estadão Conteúdo Nana Caymmi se apresenta no Canecão, no Rio de Janeiro, em 2004 Tasso Marcelo/Estadão Conteúdo Nana Caymmi com o pai, Dorival, em 2000 Tasso Marcelo/Estadão Conteúdo * estagiária sob supervisão de Cristina Boeckel Veja Mais

Velório de Nana Caymmi será nesta sexta, às 8h30, no Theatro Municipal do Rio

G1 Pop & Arte Filha de Dorival Caymmi, uma das maiores cantoras do Brasil morreu na quinta-feira, aos 84 anos; enterro está previsto para as 14h no Cemitério São João Batista. Relembre a trajetória de Nana Caymmi O corpo de Nana Caymmi será velado nesta sexta-feira (2), às 8h30, no Theatro Municipal, no Centro do Rio de Janeiro. O enterro será às 14h no Cemitério São João Batista (RJ). Uma das maiores cantoras do Brasil, Nana morreu nesta quinta-feira (1º), aos 84 anos, na Casa de Saúde São José, no Humaitá, na Zona Sul do Rio, onde deu entrada em julho de 2024 para tratar uma arritmia cardíaca. Segundo o hospital, a morte se deu em decorrência da disfunção de múltiplos órgãos. Nascida Dinahir Tostes Caymmi em 29 de abril de 1941 – fez aniversário dois dias antes de morrer –, a carioca cresceu em uma família de músicos: era filha de Dorival Caymmi com Stella Maris, e irmã de Danilo Caymmi e Dori Caymmi. "O Brasil pede uma grande cantora, uma das maiores intérpretes que o Brasil já viu, de sentimento, de tudo. Estamos todos realmente muito tristes, mas ela passou nove meses de sofrimento intenso dentro de hospital", disse Danilo Caymmi, que narrou o sofrimento da irmã. Leia também: Veja a repercussão da morte de Nana Caymmi Artista ficou eternizada como voz que foi do bolero ao samba 'Hilda Furacão', 'Alto Astral': Nana Caymmi já cantou trilhas sonoras de novelas e séries da Tv Globo; relembre Nana Caymmi deixa bela resposta ao tempo com discografia pautada pelo rigor e pelo sentimento da voz quente Irmão narra sofrimento de Nana Caymmi durante internação: ‘Foi muito difícil’ Blog: Nana Caymmi era a maior cantora do Brasil? A carreira Como definiu o colunista Mauro Ferreira, Nana é dona de discografia pautada por extrema coerência na seleção de repertório, arranjadores e produtores musicais. Criada em um ambiente musical, estreou na música ao lado do pai ainda adolescente, e, 1960, em um dueto na canção “Acalanto”, composta por Dorival quando ela ainda era bebê. Os versos viraram canção de ninar crianças por todo o Brasil: “Boi, boi, boi / Boi da cara preta / Pega essa menina que tem medo de careta”. No ano seguinte, após gravar o primeiro compacto solo, ela largou tudo para ir morar na Venezuela, após se casar com um médico venezuelano aos 18 anos. A adaptação, porém, não foi fácil, e ela retornou ao Brasil com as filhas Estela e Denise — e grávida de João Gilberto, seu terceiro filho. Nana Caymmi Lívio Campos / Divulgação Entre as canções que gravou, com sua voz inconfundível, estão clássicos de Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Milton Nascimento e Roberto Carlos – sempre imprimindo sua personalidade única. Em 1964, Nana participou da gravação do disco “Caymmi visita Tom e leva seus filhos Nana, Dori e Danilo”, um clássico que fez sucesso não apenas no Brasil, mas também nos Estados Unidos. Pouco depois, encarou um dos maiores desafios de sua carreira: o Festival Internacional da Canção, em 1966. Interpretando “Saveiros”, de seu irmão Dori Caymmi, foi vaiada, mas venceu a competição. “Eu tava mais preocupada em não desmaiar do que com as vaias”, relembra. A artista gravou outras dezenas de discos na carreira. Entre eles, “Nana Caymmi” (1975), que a consolidou no cenário da MPB; “Renascer” (1976); “Voz e Suor” (1983), ao lado do pianista Cesar Camargo Mariano; “Bolero” (1993); e “A noite do meu bem - As canções de Dolores Duran” (1994), produzido por José Milton, com quem ela trabalhou até 2019. Dori Caymmi e Nana Caymmi Lívio Campos / Divulgação Seu repertório também inclui releituras marcantes de músicas do pai, como “O Que É Que a Baiana Tem” e “Saudade da Bahia”. Em 2004, ela e os irmãos Dori e Danilo foram homenageados com o título de cidadãos baianos. Novelas A voz de Nana também marcou presença em trilhas sonoras de novelas e minisséries da TV Globo, além de participações especiais em cena. Em 1998, o vocal de Nana estrelou a abertura da minissérie “Hilda Furacão”, da TV Globo, com a faixa “Resposta ao tempo”, composta por Aldir Blanc e Cristovão Bastos. O bom resultado da canção fez com que ela fosse convidada pela emissora carioca para gravar outro bolero – "Suave veneno", de autoria dos mesmos compositores de Resposta ao tempo, Cristóvão Bastos e Aldir Blanc – para a abertura da novela intitulada Suave veneno, exibida em 1999. A Universal Music lançou em 2017 uma coletânea Nana Novelas, que compila 15 gravações da cantora carioca propagadas em trilhas de novelas e séries da TV Globo. Danilo Caymmi relembra últimos momentos da irmã; Nana Caymmi morreu aos 84 anos Se comparada a outras cantoras da MPB — como Maria Bethânia, Elis Regina e Gal Costa —, ela nunca teve uma popularidade massiva. Mesmo assim, ainda no início da carreira, se consagrou como uma das mais relevantes do país. “Embora nunca tenha sido cantora de arroubos teatrais, Nana encara o peso e a dramaticidade das músicas em que põe a voz lapidada com o tempo que fez emergir, a partir dos anos 1970, o brilho do verdadeiro diamante embutido nas cordas vocais da intérprete”, escreveu o crítico musical Mauro Ferreira em 2021. Os últimos álbuns lançados pela cantora são “Nana, Tom, Vinicius” (2020) e “Nana Caymmi Canta Tito Madi” (2019). Nana também foi casada com Gilberto Gil, entre 1967 e 1969. E namorou os cantores João Donato e Cláudio Nucci. A cantora deixa três filhos e duas netas. Nelson Motta conta a história da cantora Nana Caymmi Mais fotos da carreira Nana Caymmi no musical 'Show do Mês', da Globo, em 1981 Nelson Di Rago/Globo Danilo Caymmi, Nana Caymmi, Dorival Caymmi, Stella Caymmi no lançamento da novela 'Porto dos Milagres', em 2001 Eliane Heeren Maria Bethânia e Nana Caymmi no Rio de Janeiro, em 2013 Marcos Arcoverde/Estadão Conteúdo O músico Gilberto Gil, junto de Nana Caymmi, durante entrevista em 1968 Estadão Conteúdo A cantora Nana Caymmi, em 2019 Fábio Motta/Estadão Conteúdo Nana Caymmi se apresenta no Canecão, no Rio de Janeiro, em 2004 Tasso Marcelo/Estadão Conteúdo Nana Caymmi com o pai, Dorival, em 2000 Tasso Marcelo/Estadão Conteúdo Veja Mais

Nana Caymmi morre aos 84 anos; veja repercussão

G1 Pop & Arte Dona de uma das maiores vozes do Brasil morreu no Rio de Janeiro. Ela estava internada desde agosto de 2024 na Casa de Saúde São José, onde deu entrada para tratar uma arritmia cardíaca. Relembre a trajetória de Nana Caymmi Famosos lamentaram nesta quinta-feira (1º) a morte de Nana Caymmi, uma das maiores cantoras do Brasil. Nana morreu aos 84 anos, no Rio de Janeiro. Ela estava internada desde agosto de 2024 na Casa de Saúde São José, na Zona Sul, onde deu entrada para tratar uma arritmia cardíaca. A cantora ficou eternizada como um dos maiores nomes da história da música brasileira. Seu repertório incluía boleros, sambas, sambas-canção, bossa nova e MPB de diferentes épocas. Ela cantava faixas como “Resposta ao tempo”, “Beijo partido” e “Se queres sabe”. Veja, abaixo, a repercussão da morte de Nana Caymmi. LEIA MAIS Nana Caymmi, uma das maiores cantoras do Brasil, morre aos 84 anos Artista ficou eternizada como voz que foi do bolero ao samba 'Hilda Furacão', 'Alto Astral': Nana já cantou trilhas sonoras de novelas e séries da Globo Irmão narra sofrimento de Nana durante internação: ‘Foi muito difícil’ Djavan, cantor, no Instagram: Initial plugin text “O Brasil perde hoje uma de suas maiores cantoras e eu uma amiga. Descanse em paz, Nana querida. Vamos sentir muito sua falta, sua voz continuará a tocar nossos corações.” Daniela Mercury, cantora, em entrevista à GloboNews: Nana tinha um dos repertórios mais lindos, diz Daniela Mercury "Uma das artistas que me ensinaram a cantar. (...) Era dona de uma das vozes mais belas, com um dos sons mais bonitos, e tinha uma interpretação muito profunda, muito tocante. As músicas que ela sempre cantou são de uma beleza, de um repertório deslumbrante." Veja o relato completo no vídeo acima. Milton Nascimento, cantor, no Instagram: Initial plugin text "Recebo com profunda tristeza a notícia da partida dessa grande amiga. Perder Nana Caymmi é perder parte da minha própria história. Recentemente tenho escutado diariamente a nossa interpretação de “Sentinela”, que muito me emociona. Nana estará pra sempre em meu coração e memória. Descanse em paz, querida amiga Veja Mais

Vanessa Moreno doma o ritmo, em show no Rio, com a musicalidade livre e exuberante que a agiganta no palco

G1 Pop & Arte Artista se sente em casa ao receber Joyce Moreno na excelente apresentação que arrematou a vitoriosa primeira temporada carioca da cantora paulista. Vanessa Moreno conquista o público carioca com temporada de quatro shows no projeto ‘Terças no Ipanema’ Rodrigo Goffredo ♫ OPINIÃO SOBRE SHOW Título: Vanessa Moreno Artista: Vanessa Moreno Data e local: 29 de abril de 2025 no Teatro Ipanema (Rio de Janeiro, RJ) Cotação: ★ ★ ★ ★ ★ ♬ Disse muito sobre Vanessa Moreno o fato de a cantora ter incluído músicas de Djavan e Rosa Passos no roteiro do último dos quatro shows feitos pela artista paulista ao longo do mês de abril na série Terças no Ipanema – bem-sucedido projeto criado por Flávia Souza Lima para ocupar com música as terças-feiras do Teatro Ipanema, palco importante na história da cultura carioca. Como Djavan e como Rosa Passos, Vanessa Moreno sabe balançar as estruturas do ritmo, domado pela cantora, compositora e instrumentista com musicalidade exuberante. Essa musicalidade livre agigantou Vanessa em cena e deslumbrou o público que encheu o Teatro Ipanema na noite de terça-feira, 29 de abril, para assistir à apresentação em que a anfitriã teve como convidada Joyce Moreno, outra eximia domadora de ritmo. A temporada serviu para revelar para o público da cidade do Rio de Janeiro (RJ) essa artista já conhecida em nichos antenados de São Paulo (SP) e celebrada por nomes nacionais como Edu Lobo e João Bosco. Nascida em dezembro de 1986 em São Bernardo do Campo (SP), a artista paulista se iniciou na música aos 15 anos, através do violão. Ao longo dos anos 2010, Vanessa firmou parcerias em discos e shows com instrumentistas como o baixista Fi Maróstica e o pianista Salomão Soares. Em 2017, a artista lançou o primeiro álbum solo, Em movimento, ao qual se seguiu Solar em 2023, ano em que a cantora começou a atrair mais atenções por ter integrado o time de intérpretes convidados por Edu Lobo para participar do disco e do show comemorativos dos 80 anos de vida do artista carioca. A série de shows no Terças no Ipanema flagrou Vanessa Moreno nesse momento de expansão de público e, verdade seja dita, a artista superou as já altas expectativas no palco dividido com o violonista baiano Tarcísio Santos, também ele um músico de alta qualidade. Vanessa Moreno divide o palco do Teatro Ipanema com Joyce Moreno Rodrigo Goffredo Como cada um dos quatro shows foi idealizado por Vanessa de acordo com o convidado da noite, a artista abriu o roteiro com medley com três músicas gravadas por Joyce Moreno no álbum divisor de águas Feminina (1980). Essa mulher (canção letrada por Ana Terra e lançada por Elis Regina em 1979) foi levada por Vanessa nos vocalizes e antecedeu o tema instrumental Aldeia de Ogum no número encerrado com o canto suave da canção Clareana, hit de Joyce em festival da TV Globo. O que se seguiu foi um show de ritmo. Vanessa Moreno remodelou os tons de Azul (Djavan, 1982), regulou a temperatura amena de Verão (Rosa Passos e Fernando de Oliveira, 1996), fez Flor de ir embora (Fátima Guedes, 1990) desabrochar com cores vivas e apresentou parceria ainda inédita com Ceumar, Ê, menina, dança, com movimentos coreográficos que realçaram as intenções da música. Ficou evidente no show que, na música de Vanessa Moreno, o ritmo pulsava além do canto e do violão, abarcando também o toque percussivo do próprio corpo da artista e do manuseio do que pareceu ser um plástico bolha. Foi como se a música saísse de todos os poros e da alma da artista em números como Zimbadoguê (2023), parceria de Vanessa com Dani Gurgel. Até o rei do ritmo Jackson do Pandeiro (1919 – 1982) se espantaria de ver e ouvir Vanessa xaxando no coco Sebastiana (Rosil Cavalcanti, 1953) ou plantando Bananeira (João Donato e Gilberto Gil, 1975) de improviso no roteiro, com modulações na voz que criaram o efeito de que a música era cantada por vários intérpretes em diálogos sagazes. Vanessa Moreno caiu no suingue com rara destreza, mas nem por isso a limpidez do canto ficou abafada. Com ênfase na melodia inebriante, a lembrança de Nasci para sonhar e cantar (Ivone Lara e Delcio Carvalho, 1982) mostrou que Vanessa sabe quando pode e quando não pode brincar com o ritmo, impressão confirmada com o sedutor canto a capella de Beatriz (Edu Lobo e Chico Buarque, 1983). Entre essas duas músicas, Vanessa reviveu Mercador de siri (1990), preparando o clima para a entrada de Joyce Moreno, que já gravou essa música no álbum Rio-Bahia (2006), dividido pela artista com Dori Caymmi, parceiro de Paulo César Pinheiro no tema lançado em disco pelo próprio Dori. Com Joyce Moreno, Vanessa Moreno se sentiu em casa, em família musical, embora inexista parentesco com a convidada. Mais do que mãe e filha na música, as artistas pareceram irmãs quando caíram serelepes no samba Adeus, América (Geraldo Jacques e Haroldo Barbosa, 1948), lançado pelo grupo Os Cariocas, porém já mais associado ao canto lapidar de João Gilberto (1931 – 2019), outro rei do ritmo. Com Joyce Moreno na voz e no violão, Vanessa reviveu a canção Mistérios (Joyce Moreno e Maurício Maestro, 1978), relembrou as lições naturalistas de Monsieur Binot (Joyce Moreno, 1981) e sublinhou o espírito feminino do show com o canto do Samba de mulher (1995), parceria de Joyce com Léa Freire. Guardado para o bis, com Joyce já de volta ao palco, o samba Feminina reforçou esse traço ideológico da apresentação em que Vanessa Moreno espalhou Lança perfume (Rita Lee e Roberto de Carvalho, 1980) com aroma próprio antes de interagir com a plateia no canto de Solar, autoral tema-título do segundo e por ora último álbum solo da artista. Lança perfume deixou no ar a sensação recorrente desde o início da apresentação. A ótima impressão – aliás, a certeza – de que essa mulher ainda pouco ouvida em âmbito nacional, essa senhora cantora de 38 anos, tira o pó das canções mais batidas e acha tudo natural. Porque é mesmo. No palco do Teatro Ipanema, ficou claro que a extraordinária musicalidade de Vanessa Moreno é mesmo da natureza da artista. Vanessa Moreno é cantora, compositora e instrumentista paulista, nascida em dezembro de 1986 Rodrigo Goffredo Veja Mais

Radialista Luiz Antonio Mello deixa no ar idealismo histórico que impulsionou o rock brasileiro entre 1982 e 1984

G1 Pop & Arte Morte do jornalista fluminense, aos 70 anos, traz à tona a saga da primeira emissora FM a tocar bandas como Legião Urbana e Paralamas do Sucesso. Luiz Antonio Mello (1955 – 2025) foi o fundador da Fluminense FM, a emissora 'maldita' Tetê Mattos / Divulgação ♫ OBITUÁRIO ♪ Seria exagerado creditar a ascensão mercadológica do rock brasileiro nos anos 1980 somente ao idealismo visionário do radialista e jornalista fluminense Luiz Antonio Mello (18 de fevereiro de 1955 – 30 de abril de 2025). Da mesma forma, seria injusto minimizar a relevante contribuição de LAM – como também era conhecido esse bendito niteroiense que morreu hoje, aos 70 anos, em decorrência de parada respiratória sofrida quando ia fazer ressonância magnética para tratar pancreatite – para o impulso do rock nativo a partir de 1982. Por isso, a notícia de que Luiz Antonio Mello saiu do ar para sempre enlutou o universo pop brasileiro. É que Mello foi o cara que, como resumiu Frejat em homenagem publicada na rede social do artista, “abalou as estruturas” de um sistema que envolvia gravadoras e emissoras de rádio. Foi através das ondas da Fluminense FM – a emissora conhecida como A maldita que entrou no ar em 1º de março de 1982 sob o comando de Mello – que as cartas do jogo mercadológico foram embaralhadas e que a geração 80 ganhou visibilidade imediata, se conectando com um público jovem que já não se identificava com a MPB. De 1982 a 1984, bandas desconhecidas como Paralamas do Sucesso, Legião Urbana, Kid Abelha e Biquini Cavadão entraram na programação da Fluminense FM – emissora que veiculava demos de grupos iniciantes – e de lá saltaram para o elenco de gravadoras multinacionais como EMI e WEA, fazendo antes escala no Circo Voador, palco carioca que também ajudou a amplificar o rock que pedia passagem naqueles tempos modernos. Idealista, Luiz Antonio Mello pôs no ar uma cena roqueira independente que pulsava nas garagens e nos porões. A estrutura da emissora era precária, mas a paixão era imensa. Essa historia heroica foi contada pelo próprio Luiz Antonio Mello no livro A onda maldita, editado em 1982. A narrativa do livro inspirou Tetê Mattos a dirigir o documentário A maldita, lançado em 2019. Entre o livro de Mello e o filme de Tetê, houve um segundo livro, Rádio Fluminense FM – A porta de entrada do rock brasileiro nos anos 80 (2005), escrito pela jornalista e baterista Maria Estrella. Mais recentemente, no ano passado, a história da Fluminense FM rendeu o filme Aumenta que isso aí é rock’n’roll (2024), com o ator Johnny Massaro interpretando Luiz Antonio Mello, relevante radialista e jornalista musical que, ao morrer, deixa no ar um capítulo crucial na história do rock brasileiro. Veja Mais

'Geni e o Zepelim' vai ser protagonizado pela atriz trans Ayla Gabriela após críticas

G1 Pop & Arte Filme tinha sido criticado após escalar originalmente uma atriz cis para a personagem, uma prostituta travesti na peça 'Ópera do Malandro'. Ayla Gabriela é a nova protagonista de 'Geni e o Zepelim' Divulgação Ayla Gabriela é a nova protagonista do filme "Geni e o Zepelim", adaptação da canção de mesmo nome de Chico Buarque. As gravações começam em breve na Amazônia. A escolha de uma atriz transgênero para o papel acontece depois de críticas feitas à produção, que havia escalado a atriz cisgênero Thiná Duarte para a personagem, uma travesti na peça "Ópera do Malandro". O filme é a estreia de Ayla como protagonista em um longa-metragem. A atriz e bailarina já protagonizou os curta “Pássaro Memória” (2023), de Leonardo Martinelli, e “Defesa Pura” (2025), de George Pedrosa. Ela também dirigiu e atuou no curta “A corpa fala” (2020), e integrou o elenco de “Santo” (2023) e de “Girassóis” (2024). O elenco conta ainda com Seu Jorge como o comandante do Zepelim, que se apaixona pela prostituta ribeirinha odiada pela comunidade local. "Revelada a nossa Geni", disse a diretora e roteirista Anna Muylaert ("Que horas ela volta?"), no Instagram. "A atriz Ayla Gabriela baphônica talentosa rainha." Initial plugin text Críticas A escolha de Thainá para interpretar a protagonista motivou críticas de artistas trans e do público geral. Afinal, a canção "Geni e o Zepelim" faz parte do musical "Ópera do Malandro", de 1978. Não há especificação do gênero da personagem na letra da música, mas, na peça, Geni é uma travesti. Com isso, a produção foi acusada de "transfake", nome dado à escalação de atores cisgênero para interpretar personagens trans. "Poxa, fico muito feliz com a notícia… mas uma atriz trans ou travesti dando vida a esse papel seria tão simbólico e poderoso.. Geni é uma personagem travesti", comentou a atriz Gabriela Medeiros, a Buba de "Renascer". Thainá Duarte sai do elenco de 'Geni e o Zepelim' Divulgação/Rodrigo Reis VÍDEO: Como pessoas trans já foram representadas no Oscar Veja como pessoas trans já foram representadas no Oscar Veja Mais

Os clipes de Gaga: g1 coloca todos os 25 vídeos da cantora na ordem (do pior ao melhor)

G1 Pop & Arte VÍDEO mostra minicríticas dos videoclipes da cantora, que se apresenta neste sábado (3), na Praia de Copacabana, no Rio. Lista tem 'Bad Romance', 'Judas', 'Telephone' e 'Abracadabra'. Os clipes de Gaga: g1 coloca todos os 25 vídeos da cantora na ordem (do pior ao melhor) Não dá para falar de Lady Gaga, que se apresenta na Praia de Copacabana neste sábado (3), sem mencionar os seus icônicos videoclipes. Ao longo dos seus 17 anos de carreira, a cantora raramente poupou esforços na hora de criar vídeos. Em sua invejável videografia, ela sempre caprichou em looks extravagantes, grandes performances e histórias mirabolantes. Na lista abaixo e no vídeo acima, o g1 coloca na ordem todos os clipes da carreira solo de Lady Gaga, do pior para o melhor. Não foram inclusos os vídeos referentes aos filmes estrelados por ela, como "Nasce uma Estrela" e "Coringa 2", nem do trabalho da cantora com Tony Bennett. 25º) Stupid Love (Chromatica) "Stupid Love" veio para o dançante "Chromatica", álbum de 2020, e não se importa em ser meio ridículo e brega, meio cena de "Power Rangers". Mas o resultado foi aquém do que se esperava de Gaga naquele momento, no primeiro disco dançante da cantora em anos. No combo expectativa versus entrega, entrou para o fim da lista. 24º) Eh Eh (Nothing Else I Can Say) (The Fame) Nesse colorido vídeo do início da carreira, Gaga é uma cantora pop (quase) comum, sexy, de saltos no lado italiano de Nova York. É uma dona de casa dos anos 50, que não se importa de cozinhar para o marido, e pouco tem a ver com basicamente todo o resto da persona da artista. Mas em retrospecto, tem algo de divertido em vê-la assim: é tão atípico para a cantora, que acaba tendo um tom de paródia. 23º) Million Reasons (Joanne) O clipe de "Million Reasons" cumpre seu papel: no disco "Joanne", ela queria se despir da extravagância e focar na música. Então, com um clipe em fundo branco, acabou fazendo um clipe que qualquer um faria - e para essa lista, não se compara às loucuras de Gaga. 22º) John Wayne (Joanne) O vídeo mais Gaga de "Joanne", não à toa dirigido por Jonas Åkerlund ("Paparazzi" e "Telephone"). Começa no fim de "Million Reasons", mas vai para outra direção, com um quê de filmes de Tarantino. Não é uma das obras-primas da cantora, mas é divertido. 21º) Die With a Smile feat. Bruno Mars (Mayhem) Em uma de suas empreitadas mais radiofônicas, Gaga uniu forças com Bruno Mars na balada "Die With a Smile". O clipe nostálgico não é nenhum espetáculo, mas é pelo menos mais interessante que a canção. Em um cenário televisivo dos anos 60, eles se apresentam como uma dupla de country pop, cantando para manequins sem rosto. 20º) Beautiful Dirty Rich (The Fame) É até difícil explicar o quão "cool" esse clipe era em pleno 2008. Bem a cara da virada para os anos 2010: tudo é festa, sexy, flash no interior das casas, ostentação e decadência. Meio "Gossip Girl". Podia ser só mais um vídeo da época, mas esse tem Lady Gaga (com um look tipo Grace Jones). Ela se esfrega na mesa, na estátua, toca piano com os pés... ali, já dava pra ver que essa cantora era diferente. 19º) Just Dance (The Fame) Na linha de "Beautiful Dirty Rich", o clipe de "Just Dance" recupera a casa pós-festa para inaugurar outra. Foi aqui que muitos de nós conhecemos a cantora, com top de globo de luz, raio à la Bowie no rosto e ofuscando o então-maior-que-ela Akon. 18º) The Edge of Glory (Born This Way) Um vídeo "minimalista" para a cantora, que de fato estava no "auge da glória" em 2011. Em um cenário noturno que simula as ruas de Nova York, ela e o saxofonista Clarence Clemons são os únicos participantes do vídeo. Então, enquanto a música rola, ela aproveita para se entregar à dança e à performance. Não é fácil sustentar um clipe praticamente sozinha, mas Gaga o faz sem dificuldade. 17º) LoveGame (The Fame) "Lovegame" mostra a Gaga de "Just Dance" com visuais um pouco mais estranhos, a caminho de abraçar a estranheza completa. Ela sensualiza no metrô, pega uma policial (mulher) e já aparece nua com dois homens. Bem ousado para uma artista que estava começando. 16º) Disease (Mayhem) Gaga inaugurou "Mayhem", álbum deste ano, com um clipe de poucos cenários, mas bem expressivo. É uma representação à la Gaga de uma luta interior: ela se agride, se machuca e foge da sua persona mais tirana. O maior investimento aqui é a na performance, teatral como sempre. 15º) Perfect Illusion (Joanne) O disco "Joanne" trouxe uma versão mais simples da cantora, sem grandes figurinos e clipes mais "pé na terra", literalmente. Mas isso não significa que ela se entregue menos: de shortinho e blusinha, ela se joga no chão, pula, chuta o ar e comanda a câmera a todo momento. "Perfect Illusion" é a Gaga rockstar em sua máxima expressão. 14º) Applause (ARTPOP) Para inaugurar o disco "Artpop", Gaga quis provar que se dispõe a tudo em nome do aplauso, e os visuais se inspiram na mescla comercial e artística de Andy Warhol. Com referências de "O Nascimento de Vênus" a "Metropolis" e até a cara dela em um pato, o clipe é bom - mas é um pouco "trabalho da sexta série", propositalmente. Não é dos mais bonitos e não foi dos mais compreendidos. 13º) Marry the Night (Born This Way) "Não é que eu seja desonesta, é que eu odeio a realidade. Por exemplo, essas enfermeiras estão de Calvin Klein". Neste clipe, Gaga é sua versão mais sincera e brutal ao falar de trauma. Em 2011, esse não era um lado tão conhecido da artista, que investiu em um vídeo semiautobiográfico que mais parece um curta cult europeu - até que, claro, ela comece a dançar em cenas meio "Fama" e "Flashdance". Um dos mais subestimados da cantora. 12º) Rain on Me feat. Ariana Grande (Chromatica) A segunda grande parceria da artista, com ninguém menos que Ariana Grande. As duas se divertem, dançam em um mundo distópico no clipe enquanto a distopia da pandemia assustava a gente aqui fora. Virou coreografia de TikTok, sim, mas a música também sobreviveu ao teste do tempo: da dança às roupas, é um dos trabalhos pós-2013 mais recriados por fãs. 11º) 911 (Chromatica) Mais uma obra surrealista de Gaga. Ela usa metáforas visuais para construir uma cena gradativamente mais bizarra e, no final, revela que se trata de uma alucinação dela mesma - que está sendo hospitalizada. É um dos poucos esforços didáticos da cantora em videoclipes. O vídeo mais "Gaga clássica" no "Chromatica", além de ser o mais bonito e com a moda mais impressionante. 10º) Poker Face (The Fame) O primeiro respiro de Lady Gaga em sua forma original. O vídeo tem a cantora em uma festa em casa, usando looks diferentões, controlando grandes cachorros e dançando em diferentes cenários. Segue a cartilha do clipe pop, mas os visuais já são todos esquisitos, meio futuristas. Bem "essa aqui promete". 9º) Abracadabra (Mayhem) "Abracadabra" é o verdadeiro retorno de Gaga ao esplendor pop em 2025 (ainda que mostre que nem ela está investindo mais em videoclipes muito caros). Com coreografias impressionantes, belos figurinos e a imponente Mistress Mayhem - que tenta "deturpar" a Gaga do bem -, foi esse clipe que avisou aos fãs antigos: Gaga está de volta, e não perdeu nenhuma de suas qualidades. 8º) G.U.Y (ARTPOP) O maior acerto do "Artpop". Nesse "filme" de 11 minutos, Gaga consolida a mistura do chique com o "vulgar", do comercial com o artístico. Participantes de reality show posam em um cenário greco-romano, Minecraft se mistura com Michael Jackson e Jesus Cristo, e para Gaga, tudo é arte e cultura. Para completar, ainda há uma inversão de papeis de gênero. 7º) Yoü and I (Born This Way) Outro "absolute cinema" da artista, com direito a uma Gaga sereia, sexy e "monstruosa". Ela dá uns amassos em seu próprio alterego masculino, Jo Calderone, e mescla a estética da fazenda e do campo com visuais à la "Mad Max". É um dos vídeos mais bem-feitos de Gaga. 6º) Judas (Born This Way) Diva pop que é diva pop não passa a carreira sem irritar a igreja católica. Interpretando uma espécie de Maria Madalena em um grupo de motociclistas, Gaga conseguiu fazer de "Judas" um dos seus clipes mais polêmicos. Mas a música ganhou um revival a longo prazo e, até hoje, a coreografia é uma das mais queridas da artista. 5º) Telephone feat. Beyoncé (The Fame Monster) Um capítulo essencial na história da música pop recente. Duas titãs se unem em um clipe divertido, irônico, fashion e fora da caixinha. Em nome da parceria, Beyoncé faz uma concessão e é engraçadinha como raramente se propõe a ser. "Você foi uma garota muito, muito má, Gaga". Tão impactante que até hoje todo mundo pede parte 2 - e Gaga jura que vai rolar. 4º) Born This Way (Born This Way) "Born This Way" se tornou o hino LGBTQ+ de Gaga e, para isso, contou com a ajuda de um clipe surrealista e marcante. Começa com o manifesto da "mother monster" (mãe monstro), que dá à luz todos os seres de alguma estranheza - assim, convocando todos que se sentiam desajustados ou excluídos. Depois, seminua, a cantora aparece com próteses que simulam ossos pontudos no rosto, expondo sua própria estranheza. Ao se mostrar ao mesmo tempo diferente e acessível, ela fez fãs acreditarem que tudo bem ser eles mesmos. 3º) Alejandro (The Fame Monster) Um dos videoclipes mais épicos de Gaga, dirigido por ninguém menos que Steven Klein. É bonito, sexy, estranho, minimalista e sombrio. Em um mundo militar homo-erótico, Gaga é a dominatrix, a líder e o objeto de consumo. Ela sofre, mas se expressa e comanda. O vídeo ainda tem uma sequência de dança meio "Cabaret", meio "Vogue". Ao todo, é um clipe que se inspira em referências passadas, mas o resultado é à frente de seu tempo. 2º) Paparazzi (The Fame) Nas palavras da própria Gaga: "talentoso, brilhante, incrível, surpreendente, espetacular, nunca igual, totalmente único, completamente nunca feito antes, sem medo de fazer referência ou não fazer referência". Com mais de 7 minutos, "Paparazzi" é um filme com tragédia, crimes, uma crítica à fama e a si mesma - tudo em um só combo. Também foi um dos primeiros atestados de como Gaga usa a moda (looks de Mugler, Dior, Chanel, Dolce & Gabbana, entre outros) para se expressar e contar uma história. Em 2009, não havia ninguém fazendo o que Gaga fez em "Paparazzi", e ainda não há hoje em dia. 1º) Bad Romance (The Fame Monster) Existe uma Gaga (e uma música pop) antes e outra depois de "Bad Romance". Naquele momento, ela estava ansiosa por provar todo o seu potencial, e ainda não tinha a sombra do próprio trabalho para lidar. Então, uniu uma coreografia inesquecível a visuais estranhos e sensuais, escancarando seu talento para o drama e excentricidade. Em uma época que tanto a televisão, quanto o YouTube, atraíam audiências para videoclipes, Gaga acertou em cheio. Com esse clipe - que hoje, acumula mais de 1 bilhão de visualizações - a cantora cimentou seu lugar no hall das divas pop e nunca mais olhou pra trás. Lady Gaga no clipe de 'Bad Romance' Reprodução/YouTube Veja Mais

Show de Lady Gaga em Copacabana

G1 Pop & Arte Apresentação será o maior da carreira da artista e está prevista para começar às 21h45 de sábado; veja como assistir. Show de Lady Gaga em Copacabana Apresentação será o maior da carreira da artista e está prevista para começar às 21h45 de sábado; veja como assistir. Transmissão começa às 21h15 no Multishow e no Globoplay, e na TV Globo logo após a novela 'Vale Tudo'. . Você também pode acompanhar a transmissão aqui nesta página do g1, no Multishow, no Globoplay e no gshow.. Veja as alterações no trânsito e como chegar. Palco, repertório, turismo: tudo sobre o show de Gaga. Vai chover no show? Veja a previsão do tempo Veja Mais

Roberto Carlos, vilãs de novelas e mais: os melhores momentos do show de 60 anos da Globo

G1 Pop & Arte Grandes nomes da música e dramaturgia brasileira fizeram um espetáculo na noite desta segunda-feira (28) para celebrar os 60 anos da TV Globo. Veja como foi o show de 60 anos da TV Globo O "Show 60 anos", celebração dos 60 anos da TV Globo, aconteceu nesta segunda-feira (28) e reuniu na arena grandes nomes da dramaturgia, do esporte, do entretenimento e do jornalismo. A apresentação contou com homenagens a personagens e artistas que fizeram história na Globo, além de shows especiais. Veja os melhores momentos: Apresentação do Rei O programa contou logo no seu início com uma apresentação emocionante de Roberto Carlos, que participou da história da emissora durante 5 das 6 décadas da Globo. Roberto Carlos comemora os 60 anos da Globo Encontro de vilãs O show teve ainda números divertidos que uniram teledramaturgia e música, como uma cena das vilãs históricas das novelas disputando o protagonismo. Nazaré ("Senhora do Destino"), Carminha ("Avenida Brasil"), Raquel ("Mulheres de Areia"), Branca ("Por Amor") e mais personagens icônicas reapareceram em tela. Vilãs Homenagem ao jornalismo William Bonner e Renata Vasconcellos também participaram, lembrando da trajetória de Roberto Marinho e os momentos marcantes do jornalismo da Globo. TV Globo 60 anos Reprodução Celebração do humor Programas de humor como o "Cassino do Chacrinha", "Sai de Baixo", "Tapas e Beijos" e muito mais também foram lembrados, com participações especiais dos atores e humoristas da Globo. Miguel Falabella e Marisa Orth no 'Show 60 anos' Reprodução/TV Globo Atletas da ginástica O esporte foi homenageado com uma apresentação de ginastas como Rebeca Andrade e Daiane dos Santos, seguida por uma celebração a atletas de várias modalidades. Ginastas brasileiras se apresentam no 'Show 60 anos' Reprodução/TV Globo Angélica e Xuxa Angélica apareceu vestida como a personagem Fada Bela, de "Caça Talentos", e cantou a nostálgica "Dança da Fadinha". A rainha dos baixinhos também apareceu: Xuxa levou a sua nave e paquitas ao palco do show de 60 anos, e aproveitou para cantar "Ilariê". Xuxa no 'Show 60 anos' Reprodução/TV Globo Quem deixou saudades Um momento de grande emoção foi a exibição de um vídeo em homenagem a artistas, jornalistas e outros profissionais que trabalharam na emissora e já morreram. Enquanto as imagens foram exibidas, João Gomes e Fafá de Belém cantaram "Canção da América". 'Show 60 anos' da Globo relembra personalidades que deixaram saudades Amigos e amigas Em uma celebração do sertanejo, os "amigos" Chitãozinho & Xororó e Zezé Di Camargo & Luciano se apresentaram e foram seguidos pelas "amigas" Ana Castela, Maiara & Maraisa, Lauana Prado e Simone Mendes. Amigos e Amigas se apresentam no 'Show 60 anos' Reprodução/TV Globo Sandy & Júnior Uma das duplas mais queridas do Brasil subiu ao palco do "Show 60 anos" para uma apresentação especial de "Vamos Pular". Sandy e Júnior Humoristas de várias gerações Em outro segmento, humoristas de várias gerações da Globo receberam homenagens, em uma esquete conduzida por Paulo Vieira, Fábio Porchat e Tatá Werneck. Porchat, Paulo Vieira e Tatá Werneck Reprodução/TV Globo Hoje a festa é sua, hoje a festa é nossa... O emocionante encerramento não poderia ser outro: a clássica "Um Novo Tempo" foi cantada por Péricles e Daniel. Ao lado deles, grandes atores, apresentadores e humoristas celebraram a data especial da Globo. Initial plugin text Veja Mais

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TV Globo 60 anos: veja bastidores dos dias históricos em que o Jornal Nacional foi feito em família

G1 Pop & Arte O repórter Pedro Bassan acompanhou as viagens do JN pelo Brasil e esteve com outras famílias de telespectadores da Globo. TV Globo 60 anos: veja bastidores dos dias históricos em que o Jornal Nacional foi feito em família O repórter Pedro Bassan acompanhou as viagens do Jornal Nacional pelo Brasil na semana passada e esteve com outras famílias de telespectadores da Globo. Veja a visão que ele teve dos dias históricos em que o Jornal Nacional foi feito em família. Assista à reportagem completa no vídeo acima. LEIA TAMBÉM TV Globo completa 60 anos; veja matérias comemorativas Acompanhe as 60 horas de programação especial entre 25 e 28 de abril TV Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Nordeste, região que ensina o Brasil a enfrentar e a superar dificuldades TV Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Centro-Oeste, região fundamental para mudar o Brasil TV Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Norte e mostra a grandiosidade e a exuberância da região TV Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Sul, região com capacidade de se reconstruir e que provoca admiração TV Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Sudeste, seus desafios e conquistas TV Globo 60 anos: veja bastidores dos dias históricos em que o Jornal Nacional foi feito em família Jornal Nacional/ Reprodução TV Globo 60 anos: veja bastidores dos dias históricos em que o Jornal Nacional foi feito em família Jornal Nacional/ Reprodução TV Globo 60 anos: veja bastidores dos dias históricos em que o Jornal Nacional foi feito em família Jornal Nacional/ Reprodução TV Globo 60 anos: veja bastidores dos dias históricos em que o Jornal Nacional foi feito em família Jornal Nacional/ Reprodução TV Globo 60 anos: veja bastidores dos dias históricos em que o Jornal Nacional foi feito em família Jornal Nacional/ Reprodução Veja Mais

Show 60 anos: Globo comemora aniversário em apresentação com grandes nomes da música, dramaturgia e jornalismo

G1 Pop & Arte Convidados que fazem e fizeram parte da história da emissora formaram a plateia. Roberto Carlos comemora os 60 anos da Globo Grandes nomes da música e dramaturgia brasileira fizeram um espetáculo na noite desta segunda-feira (28) comemorando os 60 anos da TV Globo. O programa, transmitido ao vivo de uma arena na Zona Oeste do Rio, contou logo no seu início com uma apresentação emocionante de Roberto Carlos, que participou da história da emissora durante 5 das 6 décadas da Globo. Os jornalistas William Bonner e Renata Vasconcellos também participaram, lembrando da trajetória de Roberto Marinho. Programas históricos como o "Cassino do Chacrinha" também foram lembrados, em uma homenagem que foi seguida pelo encontro de Marcos Mion e Luciano Huck. O show teve ainda números divertidos que uniram teledramaturgia e música, como uma cena das vilãs históricas das novelas disputando o protagonismo, em uma esquete que emendava em show de Ivete Sangalo. A festa recebeu convidados de diferentes eras da emissora, que fazem ou fizeram parte da história da Globo. Veja aqui fotos de alguns deles. Ao todo, quatro mil pessoas assistiram no local o espetáculo. O esporte também foi lembrado, tanto em uma apresentação de ginastas campeãs como Rebeca Soares e Daiane dos Santos, seguida por uma homenagem a atletas olímpicos de várias modalidades. Depois, jogadores e jogadoras de futebol foram homenageados. Porchat, Paulo Vieira e Tatá Werneck Reprodução/TV Globo Em outro segmento, humoristas de várias gerações da Globo receberam homenagens, em uma esquete conduzida por Paulo Vieira, Fábio Porchat e Tatá Werneck. Um momento de grande emoção foi a exibição de um vídeo em homenagem a artistas, jornalistas e outros profissionais que trabalharam na emissora e já morreram. O ‘Show 60 anos’ tem direção artística de Antonia Prado e direção de Dennis Carvalho, João Monteiro, Henrique Sauer, Gian Carlos Bellotti, Renan de Andrade e Marcelo Amiky. A produção é de Bárbara Maia, Natalia Daumas e Matheus Pereira. O roteiro é Carlyle Junior, Alberto Renault, Leonardo Lanna, Ricardo Linhares e Juan Jullian. A direção de gênero é de Monica Almeida. Renata Vasconcellos e William Bonner falam sobre trajetória de Roberto Marinho A comemoração envolveu mais de 200 artistas de diferentes áreas, como música, esporte e dramaturgia. O grande cenário onde os famosos passaram é o maior já produzido pela emissora e envolve 550m2 de painéis de LED e 80 toneladas de equipamentos. A transmissão contou com 12 câmeras de cinema. Entre as atrações musicais, estiveram: Roberto Carlos Ivete Sangalo IZA Sandy e Junior Angélica Xuxa Fábio Jr. Daniel Péricles Gilberto Gil Ana Castela MC Cabelinho Lulu Santos Luana Prado Maiara e Maraisa Chitãozinho & Xororó Simone Mendes João Gomes Paulinho da Viola Zezé Di Camargo e Luciano Fafá de Belém Negra Li Alexandre Pires Roupa Nova Zeca Pagodinho As Frenéticas Os artistas sobem ao palco em parceria para comemorar os 60 anos, e as apresentações serão transmitidas nos seguintes meios: Redes sociais da TV Globo, Globoplay, gshow, g1, canal Viva e Multishow E nos sites: g1, gshow e globoplay 'Show 60 anos' da Globo relembra personalidades que deixaram saudades Roberto Carlos se apresenta no show TV Globo 60 anos Reprodução Gilberto Gil Reprodução/TV Globo 60 anos de Globo Reprodução/TV Globo TV Globo 60 anos Reprodução Vilãs históricas da Globo Manoella Mello/Divulgação Ivete Sangalo - 60 anos da Globo Reprodução TV Globo 60 anos Reprodução Palco do show de 60 anos da Globo Reprodução/RJ2 TV Globo 60 anos Reprodução César Tralli mostra detalhes do Show 60 anos, que comemora o aniversário da TV Globo SP2 e RJ2 são transmitidos simultaneamente para mostrar a festa de 60 anos da TV Globo Veja Mais

Bom Dia Minas, MG1 e MG2 ganham vinhetas especiais com artistas mineiros para celebrar 60 anos da TV Globo; assista

G1 Pop & Arte Clássicas músicas-tema dos telejornais ganharam releituras em diferentes estilos musicais. Ao todo, cinco novas versões foram produzidas e a última será exibida na noite desta segunda-feira (28). Trio Parada Dura, Pato Fu, Coral Black to Black e Flávio Renegado ficaram responsáveis pelas vinhetas especiais do Bom Dia Minas, do MG1 e do MG2. Reprodução/TV Globo As equipes da TV Globo em Minas Gerais não economizaram na criatividade para as celebrações dos 60 anos da emissora! Veja Mais

‘Ladrões vovôs’ vão a julgamento por roubo de joias de Kim Kardashian

G1 Pop & Arte Grupo de 10 pessoas será julgado pelo tribunal criminal, em Paris, a partir desta segunda (28). Crime aconteceu em 2016; ladrões levaram um anel de noivado de 4 milhões de dólares. Kim Kardashian durante o Baby2Baby Gala, em novembro de 2022 Jordan Strauss/Invision/AP Um grupo de homens apelidados de “ladrões vovôs” vai a julgamento nesta segunda-feira (28) acusado de assaltar a empresária e influenciadora Kim Kardashian, que ficou sob a mira de armas e teve joias avaliadas em milhões de euros roubadas durante a Semana de Moda de Paris, em 2016. Segundo a agência de notícias Reuters, vários dos acusados estavam próximos ou já em idade de aposentadoria na época do assalto, que foi considerado na ocasião o maior roubo envolvendo uma única pessoa na França em mais de 20 anos. Kardashian viajará a Paris em maio para prestar depoimento no julgamento, que deve durar quase um mês, segundo seu advogado. De acordo com os investigadores, os suspeitos, vestindo máscaras de esqui e roupas com insígnias da polícia, amararam a celebridade bilionária com abraçadeiras plásticas e fita adesiva, antes de fugir com um anel de noivado de 4 milhões de dólares, presente de seu então marido, o rapper Kanye West, além de outras joias. “Eles repetiam: ‘o anel, o anel’”, contou Kardashian em uma entrevista a David Letterman em 2020, durante a qual chorou ao relembrar o medo de ser estuprada naquela noite. “Eu olhava para o porteiro,” continuou ela, referindo-se ao funcionário do prédio de luxo que foi forçado sob a mira de uma arma a levar a gangue até seu apartamento. “Eu pensava: ‘Vamos morrer? Apenas diga a eles que eu tenho filhos, tenho bebês... eu preciso voltar para casa’.” Vestígios de DNA encontrados nas abraçadeiras usadas para amarrar os pulsos de Kardashian ajudaram a polícia a efetuar prisões em janeiro de 2017. Ao todo, 10 pessoas serão julgadas pelo tribunal criminal. Cinco delas enfrentam acusações de roubo à mão armada e sequestro. Os outros são acusados de cumplicidade no assalto ou de porte ilegal de arma. Um dos acusados, Yunice Abbas, de 71 anos, admitiu sua participação no roubo — e até escreveu um livro sobre isso. Abbas, que passou 20 anos da vida adulta na prisão, contou ao canal de TV francês TF1 que o “grande golpe” seria o último. Ele disse que soube que o alvo era um grande diamante, mas não sabia que se tratava da estrela de The Kardashians. Chloe Arnoux, advogada de Aomar Ait Khedache — apelidado de “Omar, o Velho” e acusado de ser o líder do grupo (o que ele nega) — disse que seu cliente pode passar o resto da vida na prisão devido à idade avançada. Ela afirmou, em entrevista à BFM TV, que ele chegou a escrever uma carta de desculpas a Kardashian, mas a correspondência foi interceptada pelas autoridades. Kim Kardashian é vítima de assalto milionário em Paris Veja Mais

Caetano Veloso canta para o mundo ficar ‘Odara’ ao participar da gravação do show de Xande de Pilares no Rio

G1 Pop & Arte Caetano Veloso (à esquerda) e Xande de Pilares no palco da casa Vivo Rio na gravação ao vivo do show ‘Xande canta Caetano’ na noite de ontem, 26 de abril Ricardo Nunes / Divulgação Vivo Rio ♫ NOTÍCIA ♪ Caetano Veloso cantou quatro músicas com Xande de Pilares na gravação audiovisual do show Xande canta Caetano, captado na apresentação feita pelo sambista carioca na noite de ontem, 26 de abril, na casa Vivo Rio, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Na disposição do roteiro seguido por Xande, Caetano entrou no show em Irene (1969), única canção que compôs na prisão, tendo a irmã caçula como musa inspiradora, e que gravou no álbum Caetano Veloso (1969) com arranjo que evocava a pisada do baião. Na sequência, Caetano cantou Desde que o samba é samba (2002) com Xande e encerrou a primeira participação no show com o canto de Odara (1977), música dançante em que embutiu a sentença “sem anistia”, impulsionando o coro da plateia. No bis, Caetano voltou ao palco da casa Vivo Rio e, em dueto com Xande, reacendeu A luz de Tieta (1996), samba-reggae de efeito infalível em qualquer show. Ao fazer o registro audiovisual do show Xande canta Caetano, o artista carioca seguiu basicamente o roteiro trilhado desde a estreia da turnê nacional em 2 de junho de 2024, em Salvador (BA), em apresentação que teve intervenções do mesmo Caetano nas músicas Gente (1977), Lua de São Jorge (1979), Desde que o samba é samba (1993) e A luz de Tieta (1996). Contudo, houve sutis novidades no roteiro, como a inclusão do rock Podres poderes (1984), transportado por Xande de Pilares para o universo do samba neste show que já está prestes a completar dois anos em cena, em trajetória potencializada pela aclamação do álbum também intitulado Xande canta Caetano e lançado em agosto de 2023. Caetano Veloso e Xande de Pilares cantam juntos as músicas ‘Irene’, ‘Odara’, ‘A luz de Tieta’ e ‘Desde que o samba é samba’ na gravação audiovisual Ricardo Nunes / Divulgação Vivo Rio Veja Mais

‘A banana me persegue até hoje’: Reginaldo Faria lembra cena icônica de ‘Vale Tudo’ e fala de set preferido

G1 Pop & Arte Spoiler: cenário que o ator escolheu não foi de ‘Vale Tudo’. Faria completa 60 anos de carreira em 2025. ‘A banana me persegue até hoje’: Reginaldo Faria lembra cena icônica de ‘Vale Tudo’ O último capítulo de “Vale Tudo”, que foi ao ar em 6 de janeiro de 1989, foi cheio de surpresas e momentos marcantes. Um dos mais memoráveis foi quando Marco Aurélio, vivido por Reginaldo Faria, deu uma “banana” para o Brasil enquanto fugia do país com Leila, personagem de Cassia Kis — e assassina de Odete Roitman. “A banana me persegue até hoje!”, brincou Reginaldo Faria, em entrevista ao “Expedição Rio” deste sábado (26). ASSISTA À 1ª VERSÃO NOVELA NO GLOBOPLAY O “Expedição Rio”, programa que desbrava o território fluminense e mostra lugares que muito carioca não conhece, chega à 5ª temporada pegando carona nos 60 anos da TV Globo, revisitando cenários de produções históricas. LEIA MAIS: Marcos Frota volta a set da novela ‘Mulheres de Areia’ em Paraty e vê escultura de Tonho da Lua Reginaldo Faria no Expedição Rio Reprodução/TV Globo Cena da banana no final de 'Vale Tudo' Reprodução/TV Globo No papo com Alexandre Henderson e Daniella Dias, Reginaldo contou um pouco dos 60 anos de carreira e do peso da cena da banana. “O Marco Aurélio era um personagem comum dentro daquele ambiente corrupto. Para grande surpresa, quando eu saía pelas ruas, as pessoas me aplaudiam e me pediam autógrafo. Naquela época, não tinha selfie, mas tinha o autógrafo”, lembrou. Faria destaca como a cena se tornou um símbolo de resistência e indignação popular. “Eu comecei a entender que essas pessoas estavam aplaudindo aquele camarada que deu uma banana por um processo político totalmente corrupto”, definiu. “Eu não sei quantas bananas eu já dei nessas entrevistas. Talvez um cacho ou talvez uma bananeira, não sei, e não fica madura, né? Não fica”, riu. Reginaldo Faria e Betty Faria em 'Água Viva', de 1980 Reprodução/TV Globo O “Expedição” quis saber de Faria qual seu set favorito. E não foi de “Vale Tudo”. “Eu acho que o guardadinho no coração foi ‘Água Viva’, de 1980, quando a gente ia para alto-mar. A minha primeira impressão dessa novela foi que a gente ia ter uma felicidade infinita, porque a gente saía tipo 6h dali da Urca e ia para alto-mar, viajava 3 horas até chegar ao local da pesca. Esses momentos para mim foram muito mágicos, sublimes”, descreveu. ASSISTA À NOVELA NO GLOBOPLAY Ele também mencionou os desafios das gravações no mar. “Ao mesmo tempo, vem uma outra coisa que também me deixava muito temeroso, porque a gente passava muito mal naquele iate!”, brincou. ASSISTA À ÍNTEGRA DO EPISÓDIO: Expedição Rio Veja Mais

Sá & Guarabyra anunciam a dissolução da dupla por ‘causas naturais’

G1 Pop & Arte Sá (à esquerda) e Guarabyra se separam após cumprir os quatro shows previstos na agenda da dupla Reprodução / Facebook Sá & Guarabyra ♫ NOTÍCIA ♪ Sá & Guarabyra anunciaram a dissolução da dupla em comunicado postado nas redes sociais na tarde deste sábado, 26 de abril. Em cena como dupla desde 1974, mas juntos na música desde 1971 como integrantes do trio Sá, Rodrix & Guarabyra, os artistas atribuem a separação a “causas naturais” e enfatizam que a decisão de dissolver a dupla aconteceu de forma espontânea, sem a existência de “questões discordantes”. Brigas, em bom português. “O fato de morarmos há bastante tempo em cidades e estados diferentes acabou por nos fazer criar raízes diversas com outros parceiros mais frequentes e próximos”, justificam Sá & Guarabyra. A separação acontece após 53 anos de carreira, se contabilizado o tempo do trio com Zé Rodrix (1947 – 2009). Antes de se separar, a dupla fará, entre 31 de maio e 25 de setembro, os quatro shows já assumidos em agenda que inclui apresentações em São Paulo (SP), São Bernardo do Campo (SP), Belo Horizonte (MG) e Itajaí (SC). Em trio com Rodrix ou em dupla, o carioca Luiz Carlos Pereira de Sá e o baiano Guttemberg Nery Guarabyra são expoentes de um gênero musical rotulado como rock rural. Iniciada em 1974 com a edição do álbum Nunca, a discografia da dupla atingiu pico de popularidade três anos depois com o lançamento do álbum Pirão de peixe com pimenta (1977), cujo repertório destacou a canção Sobradinho (Luiz Carlos Sá e Guttenberg Guarabyra) e a gravação original de Espanhola, parceria de Guarabyra com Flávio Venturini, que regravou a balada com mais sucesso em 1982. Sá & Guarabyra tiveram participação relevante na trilha sonora da novela Roque Santeiro (1985 / 1986), como autores e intérpretes do tema-título Roque Santeiro e da música Verdades e mentiras, além de serem os compositores de Dona, balada propagada nacionalmente na gravação do grupo Roupa Nova. Cinco anos depois, a dupla brilhou na trilha sonora da novela Pantanal (1990) com a música Estrela natureza, um dos temas principais da épica saga rural do novelista Benedito Ruy Barbosa. Comunicado em que a dupla Sá & Guarabyra anuncia a dissolução da dupla Reprodução / Facebook Sá & Guarabyra Veja Mais

Década de 1990 foi a época que mais teve novelas excelentes, indica ranking

G1 Pop & Arte Veja ranking das 60 melhores novelas da emissora, elaborado por 60 jornalistas culturais e especialistas em teledramaturgia. Cenas de 'Vamp', 'Por Amor', 'Rei do Gado' e 'Renascer' Divulgação A década de 1990 foi a época que mais teve novelas excelentes, segundo o ranking do g1 das 60 melhores novelas da TV Globo, que completa 60 anos neste sábado (26). Atrás, aparecem os anos de 2000 e 1970. Das 60 obras listadas, 17 são dos anos 1990, 15 dos 2000 e 14 dos 1970. Para conferir a lista completa das 60 melhores novelas, acesse aqui. O ranking foi feito a partir de votos de 60 jornalistas de cultura e especialistas em teledramaturgia, considerando as 340 novelas já produzidas e exibidas até o momento. Cada um escolheu seu top 5, da quinta à primeira posição. A pontuação foi computada assim: 1º lugar = 5 pontos; 2º = 4; 3º = 3; 4º = 2; e 5º = 1. O critério de desempate foi a data de lançamento das obras: as mais antigas levaram vantagem. Ranking das 60 melhores novelas da Tv Globo Veja Mais

Totonho e os Cabra misturam coco de embolada com funk e rap para rimar sobre Brasil em álbum que sai em julho

G1 Pop & Arte Totonho lança no segundo semestre o álbum ‘Ai dentu – Funk de embolada e hip hop do mato’ Natália Di Lorenzo / Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ Nascido em Monteiro (PB), município entranhado no Cariri paraibano, Carlos Antonio Bezerra da Silva – Totonho na certidão artística – retorna ao mercado fonográfico com o álbum Ai dentu – Funk de embolada e hip hop do mato, previsto para ser lançado em julho. Como o título Ai dentu – Funk de embolada e hip hop do mato já sinaliza, Totonho e os Cabra promove a interação do coco de embolada – gênero enraizado no sertão nordestino – com o funk brasileiro e com o universo do hip hop norte-americano. Enfatizada neste disco que alinha dez músicas autorais gravadas em estúdio com produção musical dividida entre Renato de Oliveira, André Abujamra (em parceria com o paraibano Furmiga Dub), Rica Amabis e Marcelo Macedo, a fusão desses universos musicais já foi experimentada pelo artista no anterior álbum de estúdio de Totonho e os Cabra, Samba Luzia Gorda (2018), disco editado há sete anos com mix de ritmos nordestinos com samba, funk, rap. Em Ai dentu – Funk de embolada e hip hop do mato, Totonho conta com participações de Bixarte (nome artístico de Bianca Manicongo) e dos irmãos Paulo Ró e Pedro Osmar, integrantes do Jaguaribe Carne, grupo paraibano que alargou as fronteiras da música nordestina dede que entrou em cena em João Pessoa (PB) nos anos 1970. A propósito, Totonho passou pelo grupo antes de ganhar projeção nos anos 2000 com dois álbuns produzidos por Carlos Eduardo Miranda (1962 – 2018), Totonho e os Cabra (2001) – disco que rendeu o sucesso Nhem nhem nhem – e Sabotador de satélite (2005). No álbum Ai dentu – Funk de embolada e hip hop do mato, Totonho se exercita nas rimas da embolada e do funk, evidenciando similaridades entre o improviso da música nordestina com a cultura do hip hop e esboçando na ponta da língua a construção de um pensamento crítico sobre o Brasil. “É um pensamento de falar coisas sérias através de um ritmo que ora é muito discriminado, ora é muito festejado”, sintetiza o cantor e compositor. AmaZona, Balança de precisão, A comentarista, Oi amor e Pega o beco são músicas que, no estúdio, foram formatadas com produção musical de Renato Oliveira. Já Emboledance, O pajé e Webcam são músicas produzidas por André Abujamra com Furmiga Dub. Embora o álbum Ai dentu – Funk de embolada e hip hop do mato saia somente no segundo semestre deste ano de 2015, Totonho dá prévia do disco em show agendado para 16 de maio na Sala Itaú Cultural, em São Paulo (SP). Veja Mais

É #FAKE que Lady Gaga chegou ao Rio com escolta da Polícia Rodoviária Federal

G1 Pop & Arte Ao Fato ou Fake, corporação informou que imagens mostram escolta de reunião do Brics, sem relação nenhuma com a artista. Ela faz show na cidade neste sábado (3). É #FAKE que vídeo com escolta policial mostre chegada de Lady Gaga ao Rio Reprodução Circula nas redes sociais um vídeo que mostra um comboio de segurança circulando no Rio, enquanto pessoas ao redor dizem que se trata da chegada da cantora Lady Gaga à cidade. É #FAKE. g1 Veja Mais

Show 60 anos da TV Globo

G1 Pop & Arte Gil, Roberto Carlos, Ivete, Chitãozinho e Xororó e IZA estão entre as atrações da noite. Assista depois de 'Vale Tudo'. Show 60 anos da TV Globo Gil, Roberto Carlos, Ivete, Chitãozinho e Xororó e IZA estão entre as atrações da noite. Assista depois de 'Vale Tudo'. Especial reúne grandes nomes que fizeram história nos 60 anos da Globo.. Direção artística é de Antonia Prado e a direção de gênero, de Monica Almeida.. Transmissão na TV, nas redes e nos sites reforça compromisso da emissora com a inovação.. Assista ao vivo, depois da novela 'Vale Tudo'. Veja Mais

Morre o violonista Félix Junior, ás das sete cordas, aos 44 anos, em Brasília

G1 Pop & Arte O violonista Félix Junior (1980 – 2025) era reconhecido como grande violonista Reprodução / Instagram ♫ OBITUÁRIO ♪ Grande nome na linhagem nobre de violonistas brasileiros, dono de virtuosismo reconhecido por colegas instrumentistas como o bandolinista Hamilton de Holanda, o músico e compositor paulista Félix José dos Santos Júnior (16 de novembro de 1980 – 25 de abril de 2025) foi um às no toque das sete cordas, geralmente postas a serviço do choro, gênero musical carioca surgido no final do século XIX e desenvolvido no século XX. Nascido em São Paulo (SP), mas criado em Pirapora (MG), Félix Junior viveu em Portugal entre 2007 e 2009, mas foi em Brasília (DF) que construiu carreira, fez nome e morou nos últimos anos. E foi na capital do Brasil que o violonista saiu abruptamente de cena na última sexta-feira, aos 44 anos, tendo sido velado e cremado na cidade na tarde de ontem, domingo, 27 de abril. A notícia da morte foi confirmada por familiares nas redes sociais do artista e lamentada em nota oficial conjunta pelo Clube de Choro de Brasília e pela Escola Brasileira de Choro. Já a causa da morte não foi revelada. Félix Junior iniciou a discografia solo há 14 anos com a edição do álbum Pegando fogo (2011), ao qual se seguiram álbuns como Quando as cordas choram (2012), Lamento mineiro (2019), Félix Junior interpreta Francisco Araújo (2020) e o recente Sons e canções (2024), lançado em abril do ano passado. Veja Mais

Drama e romance são os gêneros que norteiam maioria das melhores novelas da TV Globo, aponta ranking

G1 Pop & Arte Veja ranking das 60 melhores novelas da emissora, elaborado por 60 jornalistas culturais e especialistas em teledramaturgia. Ranking das 60 melhores novelas da Tv Globo Entre os vários gêneros da teledramaturgia, drama e romance são os que mais norteiam os enredos das 60 melhores novelas da TV Globo, segundo um ranking do g1 que celebra os 60 anos da emissora. Na lista, o drama está no centro narrativo de 39 novelas, enquanto o romance é o fio condutor de 29 obras. Para conferir a lista completa das 60 melhores novelas, acesse aqui. O ranking foi feito a partir de votos de 60 jornalistas de cultura e especialistas em teledramaturgia, considerando as 340 novelas já produzidas e exibidas até o momento. Cada um escolheu seu top 5, da quinta à primeira posição. A pontuação foi computada assim: 1º lugar = 5 pontos; 2º = 4; 3º = 3; 4º = 2; e 5º = 1. O critério de desempate foi a data de lançamento das obras: as mais antigas levaram vantagem. Veja Mais

Desbundes de Gal Costa e Rita Lee convergem potentes no show ‘LeeGal’ de Natascha Falcão e Julia Vargas

G1 Pop & Arte Natascha Falcão (à esquerda) e Julia Vargas abordam os repertórios de Gal Costa (1945 – 2022) e Rita Lee (1947 – 2023) no show ‘LeeGal’ Michelle Castilho / Divulgação Circo Voador ♫ OPINIÃO SOBRE SHOW Título: LeeGal Artistas: Natascha Falcão e Julia Vargas Data e local: 26 de abril de 2025 no Circo Voador (Rio de Janeiro, RJ) Cotação: ★ ★ ★ ★ ♬ LeeGal – show realmente legal que junta as cantoras Natascha Falcão e Julia Vargas em torno dos repertórios de Gal Costa e Rita Lee – desafia lógicas e contradiz tendências. Shows com cancioneiros de artistas mortos geralmente embutem objetivos meramente mercantilistas. Quando se trata de reverenciar cantoras transformadas em saudades do Brasil, o risco é ainda maior de o tributo soar como karaokê trivial que tenta fisgar ouvintes pelas lembranças melancólicas de “tantos momentos bons”, para citar verso da canção eternizada na voz de Gal em gravação de 1983. Nomes gigantes e já imortalizados no panteão da música brasileira, Maria da Graça Costa Penna Burgos (26 de setembro de 1945 – 9 de novembro de 2022) e Rita Lee Jones (31 de dezembro de 1947 – 8 de maio de 2023) têm sido alvos de sucessivos tributos desde que ambas saíram de cena. Vários logo sumiram na poeira da estrada. LeeGal – show que Natascha Falcão e Julia Vargas estrearam na noite de ontem, 26 de abril, como atração da abertura da (feliz) primeira apresentação de Simone no Circo Voador, palco mais jovial do Rio de Janeiro (RJ) – tem tudo para percorrer longo caminho. Houve alma e houve verdade quando essas duas cantoras de vozes potentes e calorosas seguiram roteiro que promoveu a convergência dos desbundes de Gal e Rita. Após o início conjunto no universo da Tropicália, quando Gal se consolidou como a musa do movimento de 1967 / 1968 e Rita se projetou como integrante (e a graça) do trio Os Mutantes, as duas artistas seguiram caminhos paralelos que somente se cruzaram quando Gal gravou rock de Rita com Luiz Carlini e Lee Marcucci, Me recuso, no álbum Caras & bocas (1977), 14 anos antes do reencontro em cena com a colega para dueto em Mania de você (Rita Lee e Roberto de Carvalho, 1979) em show de festival realizado em 1991. Irmanadas na cena de LeeGal, inclusive pelos figurinos harmoniosos que citavam Gal e Rita nos acessórios (a flor no cabelo de Natasha e os óculos vermelhos de Julia), as cantoras mostraram que há muito mais em comum entre Gal e Rita do que o fato de as duas artistas terem se alternado no topo das paradas no binômio 1981 / 1982 em momentos de auge comercial. Somente com o toque de duas afiadas guitarras, Julia Vargas (fluminense de Cabo Frio / RJ) e Natascha Falcão (pernambucana do Recife / PE) confirmaram a expressividade já conhecida por quem as viu em cena anteriormente. Também bailarina e percussionista, Julia é cantora projetada em 2012 com álbum solo que sinalizou a afinidade da intérprete com a música rotulada como MPB. Também atriz, Natascha Falcão conseguiu visibilidade há dois anos com o álbum Ave mulher (2023), ao qual se seguiu o EP Universo da paixão (2024). Ambas vêm há anos tentando se fazer ouvir em um Brasil corroído pelo pop ralo vigente no mainstream do mercado musical. Na estreia do show LeeGal, ambas mostraram que entendem o que cantam e puseram a potência vocal a serviço dos sentidos das músicas de roteiro que incluiu Esotérico (Gilberto Gil, 1976), Ando meio desligado (Arnaldo Baptista, Rita Lee e Sérgio Dias, 1970) e Pagu (Rita Lee e Zélia Duncan, 2000), tema cantado no bis improvisado a pedido do público. Houve um ou outro solo. Se Julia reviveu Caso sério (Rita Lee e Roberto de Carvalho, 1980), Natascha deu voz a Baby (Caetano Veloso, 1968). No entanto, na maior parte do tempo, o que se viu e ouviu foi a união de vozes, corpos e almas no canto de músicas como Vapor barato (Jards Macalé e Waly Salomão, 1971) – com direito a arroubos vocais aplaudidos pela plateia calorosa que esperava Simone – e Ovelha negra (Rita Lee, 1975), canção de espírito folk que se tornou há 50 anos um hino geracional de caráter atemporal. Também atual pelo corrente contexto político do mundo, Vaca profana (Caetano Veloso, 1984) ressurgiu com ímpeto nas vozes das cantoras como um hino contra os caretas de Paris, New York, Rio de Janeiro e demais cidades e países em que é preciso enfrentar caretas e conservadores para tentar frear o avanço mundial da extrema direita em 2025, até porque essa música de letra caleidoscópica – sutilmente alterada por Natascha no verso transformado em “Quero que pinte um amor Simone” – protesta contra o status quo e se posiciona a favor das liberdades individuais. Alocar lado a lado no roteiro o rock Agora só falta você (Rita Lee e Luiz Carlini, 1975) e Divino maravilhoso (Caetano Veloso e Gilberto Gil, 1968), canção tropicalista de espírito roqueiro e lutador, é sublinhar as afinidades entre Gal Costa e Rita Lee. Gal tinha voz cristalina que podia cortar como lâmina luminosa. Rita tinha a voz suave de roqueira bossa nova. Atentas e fortes, ambas amplificaram as vozes, recorreram ao desbunde em anos de chumbo e usaram inclusive os corpos como armas sensuais para afrontar a moral social e o machismo vigentes. É esse sentido político que engrandece LeeGal, show de força potencializada pelas almas e vozes resistentes de Natascha Falcão e Julia Vargas. Natascha Falcão (à esquerda) e Julia Vargas na estreia do show ‘LeeGal’ no Circo Voador (RJ) na noite de 26 de abril Michelle Castilho / Divulgação Circo Voador Veja Mais

Novelas das 21h são as mais aclamadas por críticos em ranking de 60 anos da TV Globo

G1 Pop & Arte Veja ranking das 60 melhores novelas da emissora, elaborado por 60 jornalistas culturais e especialistas em teledramaturgia. As novelas das 21h são as mais aclamadas da TV Globo, que completa 60 anos neste sábado (26). É o que aponta um ranking do g1 que elege as 60 melhores novelas da emissora. Das 60 obras listadas, 33 foram exibidas entre 20h e 21h. Onze passaram às 19h, outras 11 às 18h, e 5 delas foram ao ar entre 22h e 23h. Para conferir a lista completa das 60 melhores novelas, acesse aqui. O ranking foi feito a partir de votos de 60 jornalistas de cultura e especialistas em teledramaturgia, considerando as 340 novelas já produzidas e exibidas até o momento. Cada um escolheu seu top 5, da quinta à primeira posição. A pontuação foi computada assim: 1º lugar = 5 pontos; 2º = 4; 3º = 3; 4º = 2; e 5º = 1. O critério de desempate foi a data de lançamento das obras: as mais antigas levaram vantagem. Ranking das 60 melhores novelas da Tv Globo Veja Mais

Marcos Frota volta a set da novela ‘Mulheres de Areia’ em Paraty e vê escultura de Tonho da Lua: ‘Foi um divisor de águas na minha vida’

G1 Pop & Arte Em sua 5ª temporada, o ‘Expedição Rio’ deste sábado (26) foi a Tarituba com Marcos Frota, o intérprete do amado personagem — tão amado que fizeram até uma escultura em homenagem a ele. Marcos Frota volta a set da novela ‘Mulheres de Areia’ em Paraty Exibida em 1993, a novela ‘Mulheres de Areia’ foi até Paraty para gravar as cenas externas da fictícia Pontal D’Areia. A praia onde Tonho da Lua esculpia suas estátuas fica em Tarituba — e 32 anos depois, o distrito ainda guarda locações do hit das seis. ASSISTA À NOVELA NO GLOBOPLAY! O “Expedição Rio”, programa que desbrava o território fluminense e mostra lugares que muito carioca não conhece, chega à 5ª temporada pegando carona nos 60 anos da TV Globo, revisitando cenários de produções históricas. Marcos Frota em Tarituba Reprodução/TV Globo O 1º episódio foi a Tarituba com Marcos Frota, o intérprete do amado personagem. Tão amado que fizeram até uma escultura em homenagem a ele. “Esse lugar aqui foi o divisor de águas na minha vida”, declarou o ator. “Arrancou a máscara da minha vaidade. A novela me amadureceu espiritualmente, me permitiu compreender a função social que o ator tem”, prosseguiu. “Voltar para cá e ver a praia viva, produzindo... é uma bênção.” Frota descreve Tonho como “um autista, um limítrofe”. “Ele mistura um pouco as emoções, ia muito rápido da raiva ao afeto. Era um menino virgem com 25 anos. Ele entendia e via as pessoas através do coração. Não tinha interesse de nada, não tinha interesse material nenhum”, detalhou. “Eu emprestei tudo que eu tinha de alegria para o Tonho da Lua”, emendou. Frota guarda com carinho o final da novela. “O mais louco de tudo é que o Tonho da Lua foi embora com o Circo do Marcos Frota!”, lembrou. À frente da trupe, vinha o ator, “interpretando” ele mesmo, montado num cavalo. “Ninguém esperava! A novela original não era assim, não estava no script, o diretor [Wolf Maya] não sabia. Dona Ivanir Ribeiro [a autora], que está no céu, junto com a Solange [Castro Neves, colaboradora], chegou e disse: ‘Marcos, eu tenho uma surpresa para ti. O Tonho da Lua vai embora com o teu circo!’. E meu circo está vivo até hoje, andando o país inteiro”, narrou. “A minha vida está misturada com esse lugar para sempre!” No ano passado, a comunidade homenageou a novela com uma estátua (não de areia) igual às que Tonho esculpia — e Frota foi à inauguração. Estátua em Paraty em homenagem a 'Mulheres de Areia' Reprodução/TV Globo Locações e figurantes A Vila de Tarituba tem aproximadamente mil habitantes, que vivem da pesca e do turismo — que cresceu após a novela. Moradores que trabalharam como figurantes levaram o “Expedição Rio” às locações que ainda estão de pé. A servidora pública Viviane Infante Sanches lembra que Tarituba “ferveu”. “Mudou todo o cotidiano dessa praiazinha aqui. De repente você acorda com os artistas, aquelas pessoas que você via na TV, de quem você era fã... estavam aqui do nosso lado, nosso quintal de casa”, contou. A ‘casa’ das gêmeas Ruth e Raquel (Glória Pires) preservou as janelas amarelas, mas ganhou um andar e virou um restaurante. Na decoração, quadros com cenas da novela. Já a igreja onde Glorinha (Gabriela Alves) e Tito (Eduardo Moscovis) se casaram continua igualzinha. Outro figurante, o monitor de ônibus escolar Júlio César de Bulhões, tinha 9 meses de vida quando foi escalado. Era a cena em que Ruth ficava na estrada após um ônibus quebrar, e Marcos (Guilherme Fontes) oferecia carona. “Uma das pessoas que estavam no ônibus era eu, com a minha mãe. Estavam procurando um menino para filmar, uma criança de um ano”, contou. Maria Cristina Castro, a mãe, pensou rápido. “‘Bem, só tem o meu filho aqui, eu vou falar’. Entrou assim mesmo”, emendou. Júlio César de Bulhões tinha 9 meses de vida quando foi escalado como figurante Reprodução/TV Globo A casa de Ruth e Raquel hoje tem 2 andares e virou restaurante, mas manteve as janelas amarelas no térreo Initial plugin text Igreja de 'Mulheres de Areia' em 1993 e hoje Initial plugin text Cena de 'Mulheres de Areia' Reprodução/TV Globo Veja Mais

Incêndios, censura, pandemia: os desafios e os bastidores dos 60 anos da TV Globo

G1 Pop & Arte O especial do Globo Repórter desta sexta-feira (25) relembrou alguns dos momentos marcantes dessa trajetória. Globo Repórter - 25/04/2025 Inaugurada em 26 de abril de 1965, a TV Globo celebra seus 60 anos de história enfrentando e superando inúmeros desafios. O especial do Globo Repórter desta sexta-feira (25) relembrou alguns momentos marcantes dessa trajetória. Veja a íntegra do programa no vídeo acima. Incêndios Em 1º de novembro de 1971, um incêndio atingiu a sede da TV Globo. Durante o incidente, um funcionário dos bastidores interrompeu a programação e entrou no ar. Graças ao gesto heroico do coordenador de programação Wilson Emanuel, apenas um estúdio foi queimado, evitando uma destruição maior. "Solicitamos aos telespectadores que têm telefone em casa, por favor, liguem urgentemente aos bombeiros, pois o incêndio é de grandes proporções", relatou o coordenador de programação Wilson Emanuel Em 4 de junho de 1976, outro incêndio abalou a TV Globo. Na época, a novela "Escrava Isaura" estava em produção e se tornaria um sucesso internacional. O trabalho todo se conduziu em duas frentes: apagar o fogo e salvar as fitas. Norma Blum, que interpretava Malvina, relembra o episódio: “Me deu um negócio e eu olhei para aquilo e falei: 'nosso trabalho está pegando fogo e tinham umas fitas que saiam bem quentinhas'”, conta a atriz. Censura Durante a ditadura militar, a censura foi um dos maiores desafios. Em 1975, a novela "Roque Santeiro" foi proibida um dia antes da estreia, quando já estava com dezenas de capítulos gravados. Dias Gomes, autor da obra, revelou que a censura foi resultado de um telefonema grampeado. "Foi um baque para eles", disse Alfredo Dias Gomes, filho de Janete Clair e Dias Gomes. Pandemia Em 2020, a pandemia de Covid-19 trouxe novos desafios. Diante da falta de informações confiáveis, a imprensa se uniu no esforço de prestação de serviço. A TV Globo se reinventou para continuar informando e entretendo o público. As novelas, um dos pilares da programação, tiveram suas gravações suspensas, e reprises de grandes sucessos ocuparam a grade. A rotina foi retomada aos poucos, com todos os cuidados. Os estúdios passaram a operar sem plateias, e o início da vacinação marcou um novo capítulo na luta contra a pandemia. Confira as últimas reportagens do Globo Repórter: Veja Mais

Show com mais de 200 talentos celebra os 60 anos da TV Globo

G1 Pop & Arte No Rio de Janeiro, um palco gigante para caber seis décadas de sons, imagens, histórias, personagens da ficção e da vida real. Tudo pronto para a festa em comemoração aos 60 anos da TV Globo A festa em comemoração aos 60 anos da TV Globo será na noite desta segunda-feira (28), no Rio de Janeiro. E o Brasil todo está convidado. Um palco gigante para caber seis décadas de sons, imagens, histórias, personagens da ficção e da vida real. Pelas lentes da TV Globo, o Brasil conheceu o próprio Brasil. Riu, chorou, torceu, vibrou e se conectou. E essas emoções, lembranças, essas histórias ganham vida de novo na noite desta segunda-feira (28). “Vai acionar em cada um uma memória. A gente conseguiu um todo muito legal, muito emocionante, mas também apontando para frente. Tem a nostalgia, mas tem novos encontros, novas imagens, coisas que a gente vai criar para o futuro”, conta Mônica Almeida, diretora de gênero Auditório. Quantas canções chegaram aos rincões do Brasil pelas antenas da TV? E a música do interior reverberou na cidade grande. “Quando a Globo abriu os braços para a gente e nos recebeu, a nossa vida mudou absurdamente, artisticamente falando. Estamos aqui mais por motivo de gratidão, de reverência a essa casa que sempre nos recebeu tão bem”, diz o cantor Zezé Di Camargo. Os amigos conquistaram o país. E elas também vieram com tudo. “Eu estou muito honrada de poder estar com meus amigos, minhas amigas, dividindo esse palco e fazendo história para todo mundo. Então, não percam, gente, vai ser muito lindo, muito especial”, diz a cantora Simone. Mais de 200 talentos participam do show, entre atores, atrizes, cantores, jornalistas, atletas. Um trabalho que exige a coordenação de muitas equipes. São mais de mil pessoas envolvidas para levar esse espetáculo até você. “A nossa série vai ser duplo twist carpado, pode ter certeza. É uma série em conjunto, mas não quero contar muito não, gente. Vou deixar um segredinho no ar”, conta a ex-ginasta Daiane dos Santos. “É emocionante ver que um país com esse tamanho você une todos em volta do bolo. É muito bom, faz muito bem para alma da gente”, afirma a atriz Susana Vieira. E em uma noite de tantas emoções, ele reina mais uma vez: "O meu primeiro especial na Globo foi uma emoção muito grande. Uma coisa muito forte, algo que eu não esperava, que eu ia ter um programa de fim de ano na Globo. Então, isso para mim, foi um momento maravilhoso na minha carreira", conta Roberto Carlos. Na noite desta segunda-feira (28), a TV Globo reverencia o passado e também comemora o futuro. As histórias, as memórias, as emoções que estão por vir. “O que eu desejo para a Globo é que ela continue sendo essa casa dos talentos brasileiros e que o talento brasileiro continue sonhando em estar aqui para fazer o melhor audiovisual do Brasil”, diz o ator Paulo Vieira. Show com mais de 200 talentos celebra os 60 anos da TV Globo Reprodução/TV Globo LEIA TAMBÉM TV Globo completa 60 anos; veja matérias comemorativas Show 60 anos: veja os bastidores da comemoração do aniversário da TV Globo Como funciona a escolha da escalada do 'Jornal Nacional'? 10 coisas que você sempre quis saber sobre a Globo Drama e romance são os gêneros que norteiam maioria das melhores novelas da TV Globo, aponta ranking Veja Mais

Rapper L7nnon se lança como ator e figura no elenco (e na trilha sonora) de ‘Dona de mim’, nova novela das 19h

G1 Pop & Arte L7nnon interpreta Ryan, rapper que busca segunda chance na vida e na música Manoella Mello / Divulgação Globo ♫ NOTÍCIA ♪ Depois de MC Cabelinho e de Xamã, que mostrou talento para a atuação, chegou a vez de outro cantor e compositor associado ao universo do hip hop e do funk carioca se apresentar como ator. Aos 31 anos, o cantor e compositor Lennon dos Santos Barbosa Frassetti – projetado como o rapper L7nnon no mundo da música urbana – é um dos nomes do elenco de Dona de mim, novela que estreia hoje, 28 de abril, na TV Globo, no horário das 19h. Na trama de Rosane Svartman, L7nnon interpreta Ryan, rapper que envereda pelo mundo do crime e, após sair da prisão, tenta recomeçar a vida, inclusive nas batalhas de rima abordadas na trama. Além de figurar como ator nos créditos da novela, L7nnon é autor e intérprete de música inédita, Segunda chance, incluída na trilha sonora da novela. O rap Segunda chance foi composto por L7nnon justamente para ser tema de Ryan, o personagem de Dona de mim que ganhou a pele do rapper carioca, o mais novo ator do pedaço. Veja Mais

‘Eu nasci com a TV Globo’: Flávio Fachel conta a evolução da comunicação desde 1965 e monta ‘cápsula do tempo’

G1 Pop & Arte Âncora do Bom Dia Rio preparou uma reportagem em primeira pessoa sobre como o público se comunicava com a TV. Ele ainda propôs um recado conjunto para 2035. ‘Eu nasci com a TV Globo’: Flávio Fachel conta a evolução da comunicação desde 1965 Mensagem. Diz o dicionário: “Comunicação, geralmente uma informação, um aviso ou um pedido dirigido a alguém”. Há 60 anos que elas chegam aqui — enviadas por você e recebidas por nós. Esta, que escrevo hoje, é mais uma dessas mensagens. De alguém que também nasceu junto com a TV Globo, em 1965, e que cresceu admirando aquela tela iluminada, capaz mudar a vida de qualquer um. Com a chegada da TV Globo, as pessoas ganharam: uma nova forma de se conectar com o mundo; um novo jeito de saber o que estava acontecendo; um meio de cobrar as autoridades; um espelho para ver a própria história na tela de uma televisão. Flávio Fachel no estúdio do Bom Dia Rio Reprodução/TV Globo Mas não era fácil Para conseguir essa conexão, lá em 1965, o telespectador precisava escrever uma carta (com selos) e enviá-la pelo correio. Ou então usar o telefone, mas poucos tinham um desses na época. Lá em casa, um aparelho desses, caro, só chegou no início dos anos 80. Junto, vinha um livrão, com todos os números cadastrados: a lista telefônica. A de 1965, ano do nascimento da TV Globo, trazia o número do Jornal O Globo. O da TV só iria aparecer na lista no ano seguinte. A museóloga Carina Mesquita conta que o catálogo era “um artigo de luxo”. “Eram poucos os assinantes. Quem tinha acesso eram as pessoas com maior poder aquisitivo, empresas que podiam fazer as divulgações e ter suas próprias linhas telefônicas. Somente a partir do fim dos anos 80, início dos anos 90, isso se popularizou”, ensinou. O barbeiro Jean Bispo também viveu a época das listas — e, por tabela, a dos orelhões. Eram telefones públicos que ficavam nas calçadas, e as ligações eram pagas com fichas ou cartões que tinham que ser comprados nas bancas de jornais. Hoje, é tudo peça de museu. “Tinha que correr no orelhão, brigar, dependendo do assunto que fosse, para alguém dar a vez”, lembrou. Meios de comunicação: da carta ao QR Code Reprodução/TV Globo Também podia ‘bater na porta’ Lá no início dos anos 90, o ambientalista Paulo Maia também preparava uma mensagem. Ele tentava chamar a atenção do país para uma nova preocupação na época: o meio ambiente. A internet começava a engatinhar, e uma linha telefônica ainda custava o preço de um carro. Então, Paulo decidiu entregar em mãos, na emissora, uma carta. “Nós tínhamos uma preocupação muito grande com os pinguins que migravam da Patagônia para a costa brasileira. Eu queria que a população soubesse disso e escrevi uma carta”, lembrou. “É muita cara de pau! Eu com meus 20 e poucos anos, fui para a porta da TV Globo e falei: ‘Olha, eu queria — olha a pretensão! —, eu queria protocolar uma carta’. Aí o rapaz olhou para mim, não lembro se era um rapaz ou uma moça: ‘O que você quer fazer, rapaz?’ Eu falei: ‘Preciso falar com o jornalismo, eu queria deixar essa carta aqui na porta. Deixei. No pé da carta tinha o telefone da minha vizinha!”, narrou. “Aí ligaram para a vizinha, eu não me recordo bem o nome da repórter que ligou, e disseram para ela: ‘Eu queria falar com o Paulo Maia.’ E ela falou: ‘É o meu vizinho! Liga daqui a 30 minutos!’. Bateu lá em casa, e eu voltei, comecei a me tremer todo”, descreveu. E a sensação de ver a carta ser respondida? “Fiquei todo arrepiado.” Os telefones enfim se popularizaram. Que o diga a Associação de Moradores de Copacabana. Para eles, as mensagens enviadas à Globo sempre foram parte da solução dos problemas da região. “Hoje é praticamente instantâneo. Mas antigamente, na época do telefonema, tinha a central de atendimento. A gente tinha anotado na nossa agenda, de papel ainda! A gente ligava e falava com o plantonista. Todos conhecidos!”, lembrou Horácio Magalhães. Nesses 60 anos, nossa redação esteve sempre com os olhos nas cartas, com o ouvido no telefone, com o computador ligado, com o celular na mão e, hoje, com o QR Code pronto para você. Usamos todas as formas possíveis de comunicação para manter contato. O tempo não para O futuro está sempre chegando. Nessa transformação permanente e veloz, ninguém sabe, exatamente, como serão as mensagens recebidas pela Globo daqui a 10 anos. Mas sabemos qual será a primeira: esta carta, transformada em reportagem, será guardada uma cápsula do tempo para ser aberta lá em 2035, junto com mais mensagens de gente que faz e vive essa relação com a TV Globo. “Para daqui a 10 anos, a única mensagem que eu deixo é: apesar da tecnologia, apesar das vantagens das novas ferramentas que você tem nas mãos, seu celular, seu tablet, o que for, apesar disso tudo, não acredite na primeira notícia. Sempre cheque, sempre verifique a verdade”, revelou o ator Tony Ramos. Flávio Fachel fecha a cápsula do tempo durante o Bom Dia Rio Reprodução/TV Globo Bom Dia Rio 'conversa' com o espectador de forma simples Veja Mais

Lady Gaga fez três shows no Brasil e ficou 'devastada' por cancelar vinda ao Rock in Rio; relembre

G1 Pop & Arte Antes de apresentação em Copacabana, g1 reconta relembra única passagem de Gaga pelo Brasil e cancelamento por problemas de saúde que deixou fãs entristecidos. Lady Gaga tem show confirmado na Praia de Copacabana por Eduardo Paes Assim como Madonna em 2024, Lady Gaga vai se apresentar na Praia de Copacabana. O show será no dia 3 de maio. Lady Gaga vai se apresentar na Praia de Copacabana, no Rio, neste sábado (3). Será o retorno da cantora americana ao Brasil, após a estreia em 2012 e uma vinda cancelada. Em 2017, ela seria atração do Rock in Rio, mas teve problemas de saúde. Gaga foi substituída de última hora pelo Maroon 5 e precisou ser internada em um hospital por conta das severas dores causadas pela fibromialgia, uma síndrome clínica que se manifesta com dor no corpo todo, principalmente na musculatura. "Tenho que cuidar do meu corpo", disse ela, que garantiu estar "devastada" com o cancelamento do show no Rock in Rio. TUDO DO SHOW: O que se sabe sobre Gaga no Rio Esta será a segunda vez no Brasil, após vinda em 2012: No Rio, rolou uma noite de chuva e lágrimas Em SP, foi acertada no rosto por um objeto Em Porto Alegre, declarou seu amor ao Brasil Flagrada pelo telão, a cantora Lady Gaga enxuga as lágrimas com uma canga com a bandeira do Brasil: produção internacional vetou o credenciamento de fotógrafos e equipes de TV g1 Na etapa carioca da turnê, a cantora se apresentou no Parque dos Atletas. Ela chorou ao cantar “Hair” ao lado de três fãs escolhidos por ela própria entre as 40 mil pessoas. "Quero que vocês nunca se esqueçam desse dia, porque esse é o meu lugar favorito em todo o mundo. Eu viajei o mundo inteiro, mas eu nunca me senti tão feliz como estou me sentindo no Rio”, disse ela, completando, mais tarde: “A experiência que eu tive no Rio realmente me transformou”, afirmou. Gaga cantou (de verdade) todos os seus maiores hits daqueles tempos: de "Poker face" a "Born this way", que batizava seu então mais recente álbum. Tudo isso foi apresentado com status de superprodução, incluindo efeitos especiais, cenário grandioso (o fundo do palco é um castelo medieval) e dançarinos coreografados. Lady Gaga durante apresentação no Estádio do Morumbi, em São Paulo Marcelo de Almeida/Divulgação Em São Paulo, ela mudou pouco o roteiro. O show ficou marcado por um momento desagradável, quando um fã a acertou no rosto com um objeto, gerando vaias do público e deixando-a assustada por um instante. "Não. Não façam isso. Eu estou bem!", comentou. Ela aceitou pedido de fãs e cantou "Princess die" e "The queen", pouco lembradas em shows anteriores. "Sou a garota mais sortuda da Terra. A maioria dos artistas precisa de 10 anos para encher um estádio e eu estou por aí há somente quatro", ela comentou, ao olhar o público de 50 mil fãs que encheram o Estádio do Morumbi. Em resumo, Gaga mostrou ser capaz de uma performance que impressionava não apenas pela variedade, mas pela quantidade de boas canções e por cantá-las ao vivo. Veja Mais

UniDuniTê: veja imagens e vídeos inéditos do primeiro programa da TV Globo; espectadores revivem memórias

G1 Pop & Arte A primeira apresentadora da Globo faleceu em 2018, mas a família cedeu os arquivos da tia Fernanda. O material foi exibido no Globo Repórter especial sobre os 60 anos da emissora. UniDuniTê: veja imagens e vídeos inéditos do primeiro programa da TV Globo O especial do Globo Repórter desta sexta-feira (25) sobre os 60 anos da TV Globo destacou registros inéditos do primeiro programa da emissora, chamado UniDuniTê. A primeira apresentadora da Globo faleceu em 2018, mas a família cedeu os arquivos da tia Fernanda. Alguns rolos de filme com cenas de bastidores do programa foram encontrados. As imagens estavam surpreendentemente coloridas, em uma época em que a TV brasileira era majoritariamente em preto e branco. O material foi recuperado pelo acervo da Globo especialmente para o Globo Repórter. Memórias de espectadores Edno Vieira tinha seis anos quando foi convidado para participar do programa. 60 anos depois, ele voltou ao estúdio da Globo, onde tudo começou. “Assistíamos ao programa todos os dias às 23h, antes de ir para a escola. O programa dela era uma escolinha, que tinha mesinhas e ela no centro”, relembra. Os ensinamentos da Tia Fernanda vivem até hoje na memória: “Ela ensinava as crianças sempre a andar reto. Então, ela colocava uma cestinha de plástico na cabeça, todo mundo ficava na fila, e a gente cantava: ‘Eu caminho sempre em reta com a cesta na cabeça. Vou em frente sempre atento para que ela me obedeça’”. Os pedidos para participar do programa chegavam aos montes pelos correios, muitas vezes escrita por mães. Maria Mália Alvarenga tinha apenas 4 anos quando a mãe dela enviou uma carta para a tia Fernanda. Quase 60 anos depois, a cartinha volta à mão da menina que assistia ao programa todos os dias. “É muito a letrinha dela! ‘Escrevo-lhe em nome da minha filha Maria Mália Alvarenga, de 4 anos de idade, e que tem muita vontade de tomar parte do UniDuniTê. E prometi que se ela se comportasse nas férias, eu faria o pedido e felizmente ela está muito boazinha. Um abraço e meu muito obrigada, Lurdes Alvarenga’”, lê a carta da mãe. Veja a íntegra do programa abaixo: Globo Repórter - 60 anos da TV Globo - 25/04/2025 Confira as últimas reportagens do Globo Repórter: Veja Mais

Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Sudeste, seus desafios e conquistas

G1 Pop & Arte De cada 10 pessoas que vivem no Brasil, 4 moram nos estados do Sudeste. Na comemoração do aniversário da Globo, vamos rever reportagens do JN que mostraram, ao longo de décadas, as conquistas e orgulhos dessa região. Nos 60 anos da Globo, o JN agora homenageia os brasileiros que vivem na Região Sudeste De cada dez pessoas que vivem no Brasil, quatro moram nos estados do Sudeste. Se o Sudeste é uma região com problemas agudos, que afligem milhões de brasileiros, é também a região mais industrializada, a do comércio mais forte, onde os serviços empregam mais gente, a que produz maior volume de pesquisas acadêmicas, onde a medicina tem os maiores centros de excelência. Os desafios ambientais são gigantescos, mas as vitórias nessa área também são muito emocionantes. JN relembra reportagens marcantes realizadas na região Sudeste no aniversário de 60 anos da Globo Reprodução Na comemoração do aniversário da Globo, quando o Jornal Nacional mergulhou nos arquivos de reportagens sobre a Região Sudeste, vamos rever reportagens que mostraram, ao longo de décadas, as conquistas e orgulhos dessa região. Veja a reportagem no vídeo acima. LEIA TAMBÉM TV Globo completa 60 anos; veja matérias comemorativas Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Nordeste, região que ensina o Brasil a enfrentar e a superar dificuldades Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Centro-Oeste, região fundamental para mudar o Brasil Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Norte e mostra a grandiosidade e a exuberância da região Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Sul, região com capacidade de se reconstruir e que provoca admiração Globo prepara supershow para comemorar os 60 anos Veja Mais

TV Globo ajuda há 60 anos a escrever a história da música brasileira, da era dos festivais ao império do som sertanejo

G1 Pop & Arte Milton Nascimento no palco do II Festival Internacional da Canção, transmitido pela TV Globo em outubro de 1967 Reprodução / Facebook Milton Nascimento ♫ MEMÓRIA ♪ A foto acima flagra Milton Nascimento em outubro de 1967 no palco armado no ginásio carioca Maracanãzinho para a transmissão da segunda das sete edições do Festival Internacional da Canção, popularmente chamado de FIC. Então ainda desconhecido, Milton levou o prêmio de Melhor intérprete do festival e viu a canção Travessia – a primeira composta por ele com o parceiro letrista Fernando Brant (1946 – 2015) – abocanhar o segundo lugar no festival. Foi o primeiro FIC transmitido pela TV Globo (a primeira edição foi veiculada em 1966 pela TV Rio, emissora já extinta). Ali, ao projetar a imagem e a voz vitoriosa de Milton Nascimento para todo o Brasil, a emissora carioca – inaugurada em 26 de abril de 1965, há exatos 60 anos – começou a (ajudar a) escrever da música brasileira. Essa história ganhou capítulos emocionantes a partir de 1969, quando a Globo começou a produzir trilhas sonoras para as novelas. A primeira trilha original foi a de Véu de noiva, trama que inaugurou a era das novelas naturalistas, ambientadas no Brasil. A partir dos anos 1970, as trilhas de novelas amplificaram músicas e cantores, a ponto de gerar modismos e movimentos. Em 1974, já entronizado no posto de cantor mais popular do Brasil, Roberto Carlos entrou para o elenco da emissora para apresentar especial de fim de ano que se tornaria tradição no Natal do povo brasileiro por 50 anos. Em 1975, ano que a Globo revelou Djavan no festival Abertura (tentativa vã de reviver a efervescência da era dos festivais dos anos 1960), a trilha sonora da novela Gabriela projetou o mesmo Djavan e também a voz de Gal Costa (1945 – 2022), cantora cultuada desde 1967 em nichos de contracultura, mas ainda sem uma real popularidade nacional da dimensão do canto cristalino. Um ano depois, em 1976, a trilha de Anjo mau projetou Guilherme Arantes e a trama e a trilha da novela Estúpido cupido (1976 / 1977) conseguiram a proeza de revitalizar as carreiras dos cantores que inauguram o universo pop brasileiro, a partir do binômio 1958 / 1959, com rocks que abriram alas para o surgimento da Jovem Guarda em 1965. Intérprete da música-título da novela, a então já esquecida Celly Campello (1942 – 2003) ficou novamente popular. Em 1978, foi a vez de a novela Dancin’ days popularizar a disco music no Brasil em nível massivo, a ponto de cantores de outros estilos, como Gilberto Gil e Ney Matogrosso, terem flertado com o som cintilante das discotecas. Em 1980, o diretor Daniel Filho estreitou os laços da Globo com a MPB ao criar a série Grandes nomes, composta por especiais comandados por um único artista, com direito a convidados estelares no palco e na plateia. Os programas de Elis Regina (1945 – 1982) e Rita Lee (1947 – 2023) se tornaram antológicos. Até o arisco João Gilberto (1931 – 2019) deu as caras. Naquela altura, ter uma música em trilha de novela da TV Globo já simbolizava o passaporte imediato para o sucesso em todo o Brasil. Quase todos os grandes ídolos da MPB, como Caetano Veloso e Maria Bethânia, foram favorecidos pela exposição nessa vitrine sonora nacional, ampliada quando o apresentador Abelardo Barbosa (1917 – 1988), o Chacrinha, voltou para a Globo em 1982 para comandar o Cassino do Chacrinha, programa fundamental para a veiculação de músicas ao longo dos anos 1980. Foi nessa década que, precisamente em 1986, o mesmo Daniel Filho da série Grandes nomes criou o programa Chico & Caetano, importante inclusive por trazer o então refratário Chico Buarque para a tela da TV Globo. O programa marcou época pelos encontros dos dois anfitriões com convidados como Cazuza (1958 – 1990) e Mercedes Sosa (1935 – 2009). Merecem ainda menções honrosas nos anos 1980 as trilhas sonoras blockbusters das novelas Roque Santeiro (1985) e Tieta (1989), ambas com várias músicas compostas para as respectivas tramas. A partir da década de 1990, a Globo entrou no circuito sertanejo, percebendo a força dessa música em todo o Brasil. O especial Amigos – com Chitãozinho & Xororó, Leandro & Leonardo e Zezé Di Camargo & Luciano, então as três duplas sertanejas mais populares do país – abriu a porteira por onde ainda entram desdobramentos como o recente especial Amigas, atração de 2024 focada no recente feminejo. Da era dos festivais ao império sertanejo, passando por Roberto Carlos, pela MPB, pelo apogeu da axé music e pelo samba, a TV Globo deu contribuição relevante para a propagação da música brasileira ao longo desses 60 anos, criando uma história que ainda ganhará muitos novos capítulos pelas próximas décadas. Veja Mais

Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Sul, região com capacidade de se reconstruir e que provoca admiração

G1 Pop & Arte O trabalho dos colegas das emissoras afiliadas do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná fez o país inteiro testemunhar momentos muito desafiadores para as famílias que vivem na região. 60 anos da TV Globo: JN celebra conexão com o Sul Na comemoração dos sessenta anos da Globo, a gente tem relembrado, no Jornal Nacional, os muitos motivos de orgulho dos brasileiros de cada região. Hoje, é a vez de celebrar a conexão do nosso jornalismo com os estados do Sul. O trabalho dos colegas das emissoras afiliadas do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná fez o país inteiro testemunhar momentos muito desafiadores para as famílias que vivem aqui. Fenômenos climáticos extremos, por exemplo, comprovaram uma capacidade inesgotável que o Sul do país tem de se reconstruir. Mas essa região também provoca admiração com a inventividade, com soluções urbanas inovadoras, com um talento especial para realizar festas absolutamente encantadoras. E é isso que a gente vai relembrar agora: os muitos motivos de orgulho desses brasileiros, que o jornalismo da Globo compartilhou com o país inteiro em todos esses anos. Família tira foto na frente da Usina de Itaipu, em Foz do Iguaçu Reprodução/TV Globo LEIA TAMBÉM TV Globo completa 60 anos; veja matérias comemorativas Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Nordeste, região que ensina o Brasil a enfrentar e a superar dificuldades Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Centro-Oeste, região fundamental para mudar o Brasil Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Norte e mostra a grandiosidade e a exuberância da região Globo prepara supershow para comemorar os 60 anos Veja Mais

Show 60 anos da Globo; FOTOS

G1 Pop & Arte A Globo comemora 60 anos com um show com alguns dos maiores nomes da música e da dramaturgia brasileira. Na plateia, estiveram artistas e jornalistas que fazem e fizeram a história da emissora ao longo de seis décadas. Festa de 60 anos da Globo g1 A Globo comemora nesta segunda-feira (28) 60 anos de história com um show com alguns dos maiores nomes da música e da dramaturgia brasileira. Os artistas sobem ao palco em parceria para comemorar os 60 anos, e as apresentações serão transmitidas nos seguintes meios: Redes sociais da TV Globo, Globoplay, gshow, g1, canal Viva e Multishow E nos sites: g1, gshow e globoplay Na plateia, estiveram artistas que fazem e fizeram a história da emissora ao longo de seis décadas. Veja, abaixo, alguns deles: Renata Lo Prete Leo Rosário/Divulgação Carol Castro, Maria Flor, Klara Castanho, Letícia Colin, Maria Eduarda Carvalho Leo Rosário/Divulgação Thiago Oliveira Leo Rosário/Divulgação Renata Ceribelli, na festa de 60 anos da Globo Leo Rosário/Divulgação Jéssica Ellen Leo Rosário/Divulgação Mariana Gross Leo Rosário/Divulgação Pedro Waddington e Helena Ranaldi Leo Rosário/Divulgação Andréia Sadi Leo Rosário/Divulgação Rita Batista Leo Rosário/Divulgação Guilherme Belarmino e Caco Barcellos na festa de 60 anos da Globo Leo Rosário/Divulgação Sophie Charlotte Leo Rosário/Divulgação Grafite Leo Rosário/Divulgação Ana Hikari Leo Rosário/Divulgação Alanis Guillen Leo Rosário/Divulgação Leilane Neubarth na festa de 60 anos da Globo Leo Rosário/Divulgação Ana Paula Santos na festa de 60 anos da Globo Leo Rosário/Divulgação Antônio Fagundes Thais Espírito Santo/g1 Pedro Bial Leo Rosário/Divulgação Toni Tornado Leo Rosário/Divulgação Stênio Garcia e Marilene Saade Leo Rosário/Divulgação Arnaldo Cezar Coelho na festa de 60 anos da Globo Leo Rosário/Divulgação Lima Duarte e Zeca Pagodinho, antes do show de 60 anos da Globo Thais Espírito Santo/g1 Solange Couto chega à festa de 60 anos da Globo Leo Rosário/Divulgação Zeca Camargo, na festa de 60 anos da Globo Leo Rosário/Divulgação Diogo Almeida Leo Rosário/Divulgação Edimilson Ávila Leo Rosário/Divulgação Marcos Frota Leo Rosário/Divulgação Fátima Bernardes Leo Rosário/Divulgação Lilia Cabral Leo Rosário/Divulgação Alexandre Borges Leo Rosário/Divulgação Veja Mais

Linn da Quebrada anuncia primeiro show após internação e pausa na carreira

G1 Pop & Arte 'O show está de cara nova, vai ser a coisa mais linda! Dia 10 e 11 de maio. Cheio de gente nova', afirmou ex-BBB A cantora Linn da Quebrada em vídeo publicado no Instagram Reprodução/Instagram A cantora e ex-BBB Linn da Quebrada anunciou nesta segunda-feira (28) a venda de ingressos de seu próximo show, que será o primeiro desde sua internação, em junho do ano passado. Ela havia pausado a carreira para tratar da saúde, por problemas com abuso de substâncias e depressão. "O show está de cara nova, vai ser a coisa mais linda! Dia 10 e 11 de maio. Cheio de gente nova nesse show", disse Linn no vídeo, postado no story de seu Instagram. "Amanhã começa a venda dos ingressos, então se prepara." Ainda não foram divulgadas outras informações sobre as apresentações, como horário e local. No post, a ex-BBB também aparece cantando ao lado de uma banda. Em abril de 2024, Linn anunciou uma pausa na carreira para tratar da depressão. Em junho, foi internada em uma clínica de reabilitação. Três meses depois, fez posts em que dizia se sentir ótima. Mas neste ano, ela voltou a pausar as atividades profissionais, devido abuso de substâncias e no agravamento da depressão. G1 Ouviu - Karol Conká: "A depressão te deixa num estado em que nada importa" Veja Mais

‘Novo’ show de Simone é aquecido e valorizado pelo calor humano do Circo Voador em estreia leve e feliz no Rio

G1 Pop & Arte ‘Museu de novidades’ do roteiro inclui canção gravada por Erasmo Carlos em 1970 e samba de Moraes Moreira lançado pela cantora em 1981. Simone se solta na estreia carioca de show que marcou a estreia da cantora de 75 anos no Circo Voador, casa carioca de atmosfera jovial Michelle Castilho / Divulgação Circo Voador ♫ OPINIÃO SOBRE SHOW Título: Simone Artista: Simone Data e local: 26 de abril de 2025 no Circo Voador (Rio de Janeiro, RJ) Cotação: ★ ★ ★ ★ ♬ É difícil saber se o novo show de Simone teria mantido a aura de felicidade e a temperatura da estreia carioca no Circo Voador – na noite de sábado, 26 de abril – se tivesse chegado à cidade do Rio de Janeiro (RJ) em casas de shows mais sisudas e habituadas a apresentar espetáculos de ícones da MPB. Simone já tinha pisado no palco do Circo Voador como convidada de colegas. Mas nunca havia feito um show completo, dela mesma, sob a lona mais pop e quente do Rio. A rigor, o show Simone – caracterizado oficialmente como novo por ter tido o roteiro bastante modificado com as adições de nove músicas que se tornaram dez com a inclusão do samba Ive Brussel (Jorge Ben Jor, 1979) na estreia carioca – soou como desdobramento do espetáculo anterior Tô voltando (2023), que há dois anos marcou o retorno da artista aos palcos para celebrar 50 anos de carreira iniciada em 1973. Se as mudanças no roteiro realmente injetaram ar de novidade no show, adornado com cenário inédito de Zé Carratu, a estética do espetáculo resultou similar, até porque a sonoridade arejada da banda formada por músicos jovens é a mesma do show de 2023. E a entrada de Ana Costa (violão, cavaquinho e vocal) na banda manteve a sonoridade inalterada. Aliás, Ana Costa ganhou generoso espaço como vocalista por dividir com a Cigarra o canto de Encontros e despedidas (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1981) – música lançada por Simone, mas popularizada de fato a partir da gravação de Maria Rita em 2003 – e por fazer a segunda voz em Iolanda (Pablo Milanés, 1970, em versão em português de Chico Buarque, 1984). O roteiro poderia ter jogado menos para a galera, sem a necessidade de a cantora apelar ao fim para dois sambas infalíveis de Martinho da Vila, Canta canta, minha gente (1974) e Ex-amor (1981). Até porque, na pista e na arquibancada do Circo Voador, a galera esteve o tempo todo na mão da cantora, que abriu o roteiro com o samba Coisa feita (João Bosco, Aldir Blanc e Paulo Emilio, 1982). Coros espontâneos que repetiam o nome da cantora – “Simone! Simone! Simone!” em vez do recorrente “Sem anistia!” – foram ouvidos ao longo do show, elevando a temperatura da apresentação. Simone interage com o público do Circo Voador na estreia carioca de show que herda números do espetáculo de 2023 Michelle Castilho / Divulgação Circo Voador A bem da verdade, Simone já se mostrou leve, feliz e jovial no show anterior de 2023. O que aconteceu na noite de 26 de abril é que, no Circo Voador, a leveza, a felicidade e a jovialidade foram amplificadas pela atmosfera sempre envolvente da casa de shows. Majoritariamente com mais de 50 anos, o público de Simone sentiu o clima e ficou mais solto, o que justificou a artista virar o microfone para a plateia durante o canto de Separação (José Augusto e Paulo Sérgio Valle, 1988), número herdado do show Tô voltando. Canção de qualidade superior à produção industrializada dos hitmakers dos anos 1980, Separação foi grande sucesso da fase popular da cantora nessa década de 1980 – período em que Simone afrouxou o rigor na seleção do repertório, pagando (ainda hoje) preço alto junto aos críticos, que lhe tiraram o prestígio concedido nos anos 1970, década de álbuns densos como Face a face (1977) e Pedaços (1979). No ambiente acolhedor do Circo Voador, a densidade das interpretações por vezes se diluiu em nome dessa sintonia permanente entre cantora e público, como evidenciou a lembrança de O que será (À flor da terra) (Chico Buarque, 1976) e como reiterou o canto de Começar de novo (Ivan Lins e Vitor Martins, 1979), outro número herdado do show Tô voltando. Em roteiro que abriu espaço para músicas do Clube da Esquina no início e no fim do show, Para Lennon e McCartney (Lô Borges, Marcio Borges e Fernando Brant, 1970) e Nada será como antes (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos, 1971), Simone deu voz a vários boleros. Munida de duas maracas, instrumento de percussão recorrente no gênero, a cantora reviveu Começaria tudo outra vez (Gonzaguinha, 1976) com citação de La puerta (Luis Demetrio, 1958). Aliás, foi em clima sensual de bolero que Simone reacendeu Paixão (Kleiton Ramil, 1981), música gravada pela cantora no álbum Delírios, delícias (1983). Contribuição de Marcus Preto ao roteiro, Gente aberta (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1970) funcionou bem com Simone no canto e no toque da guitarra. Lembrada há 19 anos pela cantora Silvia Machete, que gravou a então esquecida Gente aberta no álbum Bomb of love (2006), a música é joia do álbum mais cultuado de Erasmo Carlos (1941 – 2023), Carlos, Erasmo... (1971), o mesmo disco que trouxe no repertório a canção É preciso dar um jeito, meu amigo (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1971), revitalizada na trilha sonora do filme Ainda estou aqui (2024). Outra boa lembrança no museu de novidades do roteiro, o samba Pão e poesia (Moraes Moreira e Fausto Nilo, 1981) ressurgiu com arranjo reverente ao registro original do álbum Amar (1981), marco inicial da discografia de Simone na gravadora CBS e da conexão da cantora com o produtor musical Marco Mazzola. Enfim, Simone debutou no Circo Voador sem deixar de ser Simone – fidelidade perceptível no figurino inteiramente branco e na predominância do azul na luz – com show eficiente, em movimento feliz que prolonga o momento de renascimento experimentado pela cantora desde 2023. Simone se movimenta com destreza e elegância no palco do Circo Voador na estreia carioca de show de roteiro remodelado Michelle Castilho / Divulgação Circo Voador Veja Mais

Morre Mauro Motta, parceiro de Raul Seixas, compositor popular e produtor de Roberto Carlos de 1984 a 1996

G1 Pop & Arte Mauro Motta (1948 – 2025) morre aos 77 anos e deixa obra que inclui hits nas vozes de Claudia Telles, Diana e Jerry Adriani Reprodução / Facebook Mauro Motta ♫ OBITUÁRIO ♩ Embora Raul Seixas (1945 – 1989) esteja imortalizado na história da música brasileira como o roqueiro que mostrou as afinidades entre Elvis Presley (1935 – 1977) e Luiz Gonzaga (1912 – 1989), o artista baiano também transitou como compositor e produtor musical pelo terreno da canção popular romântica rotulada de cafona pelas elites culturais. Nessa seara, Raulzito foi parceiro de Mauro Motta em dois grandes sucessos do início da década de 1970. Em 1971, o cantor Jerry Adriani (1947 – 2017) estourou com música de autoria da dupla, Doce, doce amor. Em 1972, foi a vez de a cantora Diana (1948 – 2024) emplacar em esfera nacional a canção Ainda queima a esperança, outra composição da parceria de Raulzito com Mauro Motta. Essas duas músicas estão entre as maiores contribuições do compositor, produtor musical e instrumentista carioca Mauro da Motta Lemos (12 de fevereiro de 1948 – 26 de abril de 2025) para a canção popular do Brasil. Após enfrentar sérios problemas de saúde desde 2024, Motta morreu ontem, aos 77 anos, de causa não revelada, em Guapimirim (RJ), município fluminense onde residia desde 1979. A notícia da morte foi confirmada pela prefeita da cidade, Marina Rocha, nas redes sociais. Pianista, Mauro Motta chegou a integrar o grupo Renato e seus Blue Caps em 1968, como tecladista, mas atuou mesmo nos bastidores da música brasileira como compositor, arranjador e produtor. Além de ter sido parceiro de Raul Seixas, Mauro Motta foi nome recorrente na discografia de Roberto Carlos a partir de 1977, ano em que o cantor gravou a balada Nosso amor, parceria de Motta com Eduardo Ribeiro. Da mesma dupla, Roberto também gravou a canção Voltei ao passado em 1979 e a balada Eu me vi tão só em 1980. Essas músicas tinham um padrão melódico mais alto do que o das habituais canções populares. O mesmo não pode ser dito de Preciso te esquecer (1983), outra canção de Mauro Motta e Eduardo Ribeiro gravada por Roberto Carlos em fase de menor inspiração. Antes de abastecer a discografia de Roberto Carlos de 1977 a 2003 com músicas inéditas, Mauro Motta compôs com Robson Jorge (1954 – 1992) os dois primeiros e maiores hits da cantora Claudia Telles (1957 – 2020), que conquistou o Brasil com as gravações de duas belas baladas de acento soul Fim de tarde (1976) e Eu preciso te esquecer (1977). Contudo, a maior e mais longeva colaboração de Mauro Motta foi mesmo com Roberto Carlos, de quem produziu todos os álbuns lançados pelo cantor no Brasil entre 1984 e 1996. Embora os discos desta fase coincidam com o período de declínio na qualidade do cancioneiro autoral de Roberto Carlos, o simples fato de Mauro Motta ter sido escolhido pelo cantor para produzir estes discos dá a medida da importância do artista carioca na vida profissional do Rei. Veja Mais

Primeira apresentadora de telejornal da TV Globo, Nathália Timberg revive memórias em estúdio recriado; VÍDEO

G1 Pop & Arte Na abertura do programa, foi recriado o primeiro telejornal da emissora: o Tele Globo. Uma surpresa emocionante para quem viveu o que esse cenário conta. Primeira apresentadora de telejornal da TV Globo, Nathália Timberg revive memórias O Globo Repórter desta sexta-feira (25) relembrou alguns dos momentos marcantes dos 60 anos de história da TV Globo. Na abertura do programa, foi recriado o primeiro telejornal da emissora: o Tele Globo. Uma surpresa emocionante para quem viveu o que esse cenário conta. “Estou revivendo praticamente a emoção de quando eu pela primeira vez me sentei na bancada de um jornal", reagiu a atriz Nathália Timberg, a primeira apresentadora de telejornal da TV Globo, ao ver o cenário. Notícias e crônicas foi o primeiro trabalho de Nathalia Timberg na Globo. Eu fiquei feliz da vida, porque para mim era uma experiência incrível que eu adorava”, relembra a atriz. Impacto das novelas O Globo Repórter também conversou com o ator Reginaldo Faria, que foi o primeiro galã da primeira novela "Ilusões Perdidas", destacou o impacto da telenovela no país e comentou a repercussão até hoje da cena em que o personagem Marco Aurélio dá uma banana para o Brasil ao fugir do país com Leila (Cássia Kis) em “Vale Tudo”. “Eu achava que ia ser agredido nas ruas, mas, ao contrário, as pessoas me aplaudiram. Por quê? O meu personagem está dando uma banana para o Brasil? Não, tinha uma outra interpretação nisso daí: o personagem estava dando uma banana para o sistema, para as inflações que existiam no Brasil, para o mal governo”, explica Reginaldo Faria. Veja a íntegra do programa abaixo: Globo Repórter - 60 anos da TV Globo - 25/04/2025 Confira as últimas reportagens do Globo Repórter: Veja Mais

Globo 60 anos: Renata Vasconcellos vai à casa de uma família em São Paulo

G1 Pop & Arte Neste sábado (26), Renata Vasconcellos apresentou o Jornal Nacional da casa da família Andreozzi. Veja como foi. Da casa da família Andreozzi, Renata Vasconcellos e o JN celebram a conexão com o Sudeste Renata Vasconcellos apresentou o Jornal Nacional deste sábado (26) da sala da casa da família Andreozzi, em São Paulo. A capital paulista representa a Região Sudeste na celebração dos 60 anos da Globo no Jornal Nacional. No vídeo acima, veja como foi a visita. No sábado (26), Renata Vasconcellos visitou a família Andreozzi em São Paulo Reprodução LEIA TAMBÉM TV Globo completa 60 anos; veja matérias comemorativas Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Nordeste, região que ensina o Brasil a enfrentar e a superar dificuldades Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Centro-Oeste, região fundamental para mudar o Brasil Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Norte e mostra a grandiosidade e a exuberância da região Globo prepara supershow para comemorar os 60 anos Veja Mais

‘Teletema’ ecoa nos 60 anos da Globo com a leveza do canto da atriz Sophie Charlotte e do piano de Antonio Adolfo

G1 Pop & Arte Sophie Charlotte canta ‘Teletema’ com o toque do piano de Antonio Adolfo em número exibido ao fim do ‘Globo Repórter’ sobre os 60 anos da TV Globo Reprodução / Globoplay ♫ ANÁLISE ♩ Foi uma surpresa. Uma bela surpresa! Sem aviso prévio em colunas de televisão, a atriz Sophie Charlotte apareceu como cantora ao fim do Globo Repórter sobre os 60 anos da TV Globo. Exibido na noite de ontem, 25 de abril, o programa acabou já nos primeiros minutos deste sábado, dia do 60º aniversário da emissora carioca inaugurada em 26 de abril de 1965. Foi no encerramento que apareceu o take gravado por Sophie em estúdio com o pianista Antonio Adolfo, dando voz a Teletema, principal música da trilha sonora da novela Véu de noiva, exibida em 1969. Foi uma interpretação reverente à suavidade aliciante da canção de letra melancólica. Entre suspiros e um toque de emoção ao fim do take, Sophie Charlotte se afinou com a leveza do toque do piano de Antonio Adolfo, músico virtuoso e um dos compositores de Teletema. Escrita por Janete Clair (1925 – 1983), Véu de noiva inaugurou na Globo a era das novelas de tom naturalista. Por isso mesmo, a novela foi a primeira da emissora a ter músicas compostas e/ou escolhidas especialmente para a trama em trilha sonora orquestrada com produção de Nelson Motta. Parceria de Antonio Adolfo com Tibério Gaspar (1943 – 2017), Teletema foi o maior destaque dessa trilha, tendo sido apresentada ao Brasil em gravação feita pela cantora Regininha para a novela. Na realidade, os versos de Teletema, escritos por Tibério Gaspar, descrevem as sensações do compositor letrista diante da morte de namorada de Gaspar em acidente de automóvel. Só que a letra se afinou com a trama de Véu de noiva, sonorizando as cenas do casal protagonista Andreia e Marcelo, interpretados por Regina Duarte e por Cláudio Marzo (1940– 2015). Ele era piloto de corridas. No disco com a trilha sonora da novela Véu de noiva, editado pela gravadora Philips, Teletema aparece em três gravações. Duas foram feitas na voz de Regininha, sendo uma cantada com a letra e a outra levada pelos vocalizes da cantora com Laércio Vilar, baterista do Conjunto Sambacana. Já o terceiro registro é instrumental, tendo sido gravado pelo do trompetista Cláudio Roditi (1946 – 2020). Todos os três fonogramas utilizam a mesma base da gravação original. De certa forma, Teletema também ficou na história da televisão como a música que sinalizou o início da era de ouro da teledramaturgia brasileira que, a partir de 1969, rompeu laços e cruzou espaços através da tela da TV Globo, unindo o Brasil em torno das novelas. Todo esse simbólico significado adicional também reverberou no canto airoso de Sophie Charlotte ao fim surpreendente do Globo Repórter sobre os 60 anos da emissora. ♪ Eis a letra da canção Teletema : Teletema (Antonio Adolfo e Tibério Gaspar, 1969) “Rumo Estrada turva Sou despedida Por entre Lenços brancos De partida Em cada curva Sem ter você Vou mais só Corro Rompendo laços Abraços, beijos Em cada passo É você quem vejo No tele-espaço Pousado Em cores no além Brando Corpo celeste Meta metade Meu santuário Minha eternidade Iluminando O meu caminho E fim Dando a incerteza Tão passageira Nós viveremos Uma vida inteira Eternamente Somente os dois Mais ninguém Eu vou de sol a sol Desfeito em cor Refeito em som Perfeito em tanto amor” Veja Mais

Globo 60 anos: Renata Vasconcellos vai à casa de uma família em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul

G1 Pop & Arte Nesta sexta-feira (25), Renata Vasconcellos apresentou o Jornal Nacional da casa da família Rodrigues Silveira. Veja como foi. 60 anos da TV Globo: Renata Vasconcellos vai à casa de uma família gaúcha Renata Vasconcellos apresentou o Jornal Nacional desta sexta-feira (25) da sala da casa da família Rodrigues Silveira, em Porto Alegre. A capital do Rio Grande do Sul representa a Região Sul na celebração dos 60 anos da Globo no Jornal Nacional. No vídeo acima, veja como foi a visita. 60 anos da TV Globo: JN visita família de Porto Alegre LEIA TAMBÉM TV Globo completa 60 anos; veja matérias comemorativas Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Nordeste, região que ensina o Brasil a enfrentar e a superar dificuldades Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Centro-Oeste, região fundamental para mudar o Brasil Globo 60 anos: jornalismo celebra conexão com o Norte e mostra a grandiosidade e a exuberância da região Globo prepara supershow para comemorar os 60 anos Veja Mais