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Roda de Santa Rita celebra 50 anos do álbum em que ‘Madame Lee’ mordeu o ‘Fruto proibido’ e engoliu o machismo
Por ter cinco cantoras como vocalistas, grupo carioca se afina com o tom feminino do disco de 1975. Ilustração de Rita Lee (1947 – 2023), musa que inspirou a criação da Roda de Santa Rita Reprodução / Instagram Roda de Santa Ria ♫ ANÁLISE ♪ “Mulher é bicho esquisito / Todo mês sangra”, caracterizou Rita Lee (1947 – 2023) em Cor de rosa choque, música composta pela artista em 1979 para ser o tema de abertura do programa TV Mulher (Globo), marco do feminismo na televisão brasileira. Sintomaticamente, rosa é também a cor que envolve a foto da cantora e compositora na capa do álbum Fruto proibido (1975), o segundo e mais emblemático dos quatro discos feitos por Rita com o grupo Tutti Frutti. Por completar 50 anos em 2025, o álbum Fruto proibido vem sendo celebrado desde janeiro com shows e eventos. Hoje, 17 de maio, a Roda de Santa Rita sobe ao palco do Kingston Club, no Rio de Janeiro (RJ), para festejar com show as cinco décadas desse disco em que Rita Lee cantou a liberdade feminina na batida do rock. E o que Rita fez há 50 anos foi proeza não somente no universo masculino do rock, mas em toda a música brasileira, visto que, até então, somente uma mulher, Joyce Moreno, havia composto música sob ótica feminina e sofrido julgamentos severos da intelectualidade carioca por ter apresentado em festival de 1967 música que trazia escrito “meu homem” em um dos versos. Na época, Rita Lee já fazia a revolução tropicalista com Os Mutantes quando o trio se juntou a Gilberto Gil em outro festival daquele ano de 1967. Mais tarde, a partir de 1979, bafejada pelos ventos da abertura política que sopravam na música brasileira, Rita explicitaria cenas de amor e sexo nas letras do cancioneiro composto com Roberto de Carvalho, parceiro de cama, música e banheira de espuma. Quatro anos antes de virar a mania do Brasil, a artista enfrentou a censura de país brutalizado pela ditadura e deixou a moral de quatro com o ato de morder o fruto proibido naquele álbum gravado em abril de 1975 com repertório que se tornaria um greatest hits da fase roqueira da artista com o Tutti Frutti. Daí que o tributo da Roda de Santa Rita tem tudo a ver porque o grupo carioca – criado há dois anos, em maio de 2023, para celebrar o legado de Rita Lee, então recentemente falecida – é formado por cinco cantoras de idades e formações distintas. Se Andréa Cals já contabiliza seis década de vida, Sofia Mattos ainda vai fazer 20 anos. Juntas, Andréa, Sofia, Beatriz Napolitani, Nina Castro e Val Becker certamente carregam no corpo e na alma marcas e vivências femininas que darão sentido adicional ao canto de músicas libertárias como Agora só falta você (Rita Lee e Luiz Carlini), Dançar para não dançar (Rita Lee) – rock que cita a bailarina e coreógrafa norte-americana Isadora Duncan (1887 – 1927) nos versos “Faça como Isadora / Que ficou na história / Por dançar como bem quisesse” – e Pirataria (Lee Marcucci e Rita Lee, 1975). Se o álbum Fruto proibido permaneceu tão atual e relevante ao longo desses 50 anos, resistindo às modas e mutações da música brasileira, é muito pelo fato de Rita Lee ter hasteado a bandeira da liberdade sob prisma feminista sem apelações ou panfletos. Rita foi contra a moral machista da época ao reacender a chama da dançarina naturista Dora Vivacqua (1917 – 1967) em Luz Del Fuego (Rita Lee) e ao se permitir encarnar uma Eva maliciosa e mordaz na música-título Fruto proibido (Rita Lee). Sem falar em Ovelha negra, hino geracional que tematizou a rebeldia de uma filha contra o status quo representado pelo pai. Os músicos da Roda de Santa Rita formam um time masculino, mas quem abre as asas e solta as feras e vozes – para citar versos de um rock das Frenéticas, Perigosa (1977), que trouxe a assinatura de Rita Lee – são as cinco mulheres vocalistas do coletivo. Por isso não provoque, é cor-de-rosa choque... Roda de Santa Rita faz show hoje, 17 de maio, no Kingston Club, no Rio de Janeiro, para celebrar o álbum de 1975 Rogério Von Kruger / Divulgação Veja Mais
Advogada de Diddy diz que ex-namorada do rapper planejou orgias
Cassie Ventura compareceu pelo quarto dia consecutivo ao Tribunal Federal do Distrito Sul de Nova York para depor contra o músico. Ilustração de julgamento de Diddy, em maio de 2025 Elizabeth Williams/AP A defesa de Sean "Diddy" Combs explorou nesta sexta-feira (16) sua relação tumultuada com a cantora e modelo Cassie Ventura, testemunha do julgamento e ex-namorada do rapper. Mais uma vez, os advogados do músico tentaram mostrá-la como uma pessoa inconstante. A artista compareceu pelo quarto dia consecutivo ao Tribunal Federal do Distrito Sul de Nova York para depor contra Diddy. Preso desde setembro, ele é acusado de associação ilícita, tráfico sexual e de liderar uma rede ilegal de prostituição. Em seus primeiros dias de depoimento, Cassie contou como foi sua vida por mais de dez anos com o rapper, que era uma figura-chave da indústria musical americana. Ela disse que foi agredida e forçada a participar de orgias regadas a drogas. Novamente, Anna Estevao, advogada de Diddy, tentou diminuir a credibilidade de Cassie, ao enfatizar a duração do relacionamento, sua decisão de permanecer com o rapper apesar da violência e das coações, e o comportamento da modelo. "Vou te matar", diz Cassie em um áudio a um homem que ela achava que tinha um vídeo de uma das "freak-offs", sessões de sexo coreografadas das quais ela participava com Diddy que podiam se estender por dias. A modelo, que está grávida do seu terceiro filho com o marido, Alex Fine, não contestou o conteúdo da gravação exibida ao júri, e manteve a calma. A defesa insiste na dependência do casal de drogas e medicamentos. Com a ajuda de e-mails e mensagens de texto do começo da década de 2010, os advogados querem mostrar que Cassie participou e planejou detalhes das orgias voluntariamente. Diante do júri, foram lidas mensagens trocadas pelo casal, algumas com conteúdo explícito. Cassie disse que participou das orgias porque estava apaixonada e porque queria agradar Diddy, até o momento em que começou a sentir que não tinha "muitas opções". Uma denúncia de Cassie contra o rapper em 2023, por agressão sexual e estupro, acabou levando Diddy para o banco dos réus. A modelo desistiu do processo após um acordo extrajudicial, mas ele abriu as portas para denúncias de outras vítimas. O juiz Arun Subramanian pediu à defesa de Diddy que não continuasse o interrogatório além desta sexta-feira (16), para preservar a cantora e sua gestação. Se condenado, o rapper pode uma pegar a pena de prisão perpétua. Ilustrações mostram P. Diddy em tribunal durante julgamento Veja Mais
Amigos de Diddy querem que Trump tire rapper da cadeira ou reduza pena se for condenado
Rapper foi preso em setembro, sob acusação de associação ilícita; tráfico sexual por força; fraude ou coerção; e envolvimento em rede de prostituição. Ele se declara inocente. (Da esq. à dir.) Sean Diddy Combs e Donald Trump Mark Von Holden/Invision/AP/Nathan Howard/Reuters O site da revista americana "Rolling Stone" publicou nesta sexta-feira (16) que amigos e aliados de Sean Diddy Combs estão se aproximando de funcionários de Trump e pessoas próximas a ele para que o presidente livre o rapper da cadeia, ou amenize sua possível pena. Acusado de uma série de crimes, o músico está sendo julgado neste mês e pode pegar prisão perpétua. Desde a vitória do republicano em novembro, aliados de Diddy fazem essa aproximação. O rapper foi preso em setembro, sob a acusação de associação ilícita; tráfico sexual por força; fraude ou coerção; e envolvimento em rede de prostituição. Ele se declara inocente. Fontes ouvidas pela revista afirmam que o rapper "nem gosta de Trump", mas que está "disposto a fazer qualquer coisa para sair da cadeia". Durante anos, Diddy frequentou as mesmas festas que Trump. "Eu gasto dinheiro absurdo, dinheiro de pássaros particulares/Esse dinheiro de Bill Gates, Donald Trump, Bloomberg", canta ele em "We Gon' Make It". Alguns funcionários de Trump não demonstram tanta abertura e dizem que, mesmo com a antiga relação entre Trump e Diddy, seria "uma batalha árdua e um pesadelo de relações públicas para a Casa Branca", se o presidente o livrasse da prisão ou amenizasse a pena de sua possível condenação. A revista entrou em contato com a equipe de Diddy, mas não teve retorno. Ilustrações mostram P. Diddy em tribunal durante julgamento Veja Mais
Ana Castela anuncia ‘Let’s go rodeo’, álbum pop de ‘tempero country’ feito com o toque do produtor e DJ Diplo
Ana Castela e o produtor norte-americano Duplo, com quem trabalhou em março em estúdio de Los Angeles (EUA) Reprodução / Instagram Diplo ♫ NOTÍCIA ♪ Uma semana após lançar o single Deixa nois viver, gravado com o DJ Alok, Ana Castela anuncia o primeiro álbum de estúdio. O álbum se chama Let’s go rodeo, é voltado para o country de pegada pop e tem o toque do DJ e produtor norte-americano Diplo, com quem a artista se encontrou em estúdio de Los Angeles (EUA) no mês de março. Com músicas inéditas como Rodeio no Texas, cuja prévia foi divulgada pela cantora em março, o álbum Let’s go rodeo tem lançamento programado para as 21h de 29 de maio. De acordo com Ana Castela, o álbum Let’s go rodeo foi gravado “com raiz, com verdade e aquele tempero country que mora no meu peito”. Ana Castela lança o álbum ‘Let’s go rodeo’ em 29 de maio Reprodução / Instagram Ana Castela Veja Mais
Chris Brown é mantido em custódia após prisão e acusado de lesão corporal grave
Músico foi detido nesta quinta no Reino Unido e, ao comparecer no tribunal nesta sexta, foi acusado por um incidente ocorrido em fevereiro de 2023. Chris Brown em Los Angeles em março de 2015. REUTERS/Danny Moloshok/File Photo Chris Brown foi acusado de lesão corporal grave e mantido em custódia ao comparecer a um tribunal inglês nesta sexta-feira (16). Ele foi indiciado por um incidente ocorrido em 19 de fevereiro de 2023, quando supostamente atacou um produtor musical com uma garrafa na boate Tape, no centro de Londres. O cantor estava em Manchester para começar sua turnê pelo Reino Unido, com datas marcadas para junho e julho, mas foi detido nesta quinta. A juíza Joanne Hirst determinou a prisão preventiva do cantor antes de sua próxima audiência no Tribunal da Coroa de Southwark, em Londres, em 13 de junho. Não há muitos detalhes sobre o caso. Segundo a lei britânica, os meios de comunicação não podem publicar detalhes que possam prejudicar o julgamento depois que alguém é acusado. Brown já foi condenado por agredir a cantora Rihanna, sua então namorada, em 2009. E, em 2019, foi preso em Paris após uma acusação de estupro. A queixa foi apresentada por uma jovem de 24 anos. Um amigo e o guarda-costas do cantor também foram detidos na ocasião. VÍDEO: Caso Diddy: A teia que liga famosos a um dos nomes mais influentes do hip hop Caso Diddy: A teia que liga famosos a um dos nomes mais influentes do Hip Hop Veja Mais
É #FAKE que Pearl Jam anunciou shows no Brasil em setembro; golpe envolve venda de ingressos falsos
Anúncios mentirosos levam vítimas a fazer PIX e perder dinheiro. Ao Fatou o Fake, produtora da turnê negou ter divulgado datas de apresentações no Brasil. Anúncio de show falso do Pearl Jam viraliza no Facebook g1 Circulam nas redes sociais anúncios vendendo ingressos para shows da banda americana Pearl Jam em São Paulo e no Rio, agendados para setembro de 2025. É #FAKE. selo fake g1 Veja Mais
Chris Brown é preso no Reino Unido, diz site
Segundo o TMZ, o cantor foi detido na manhã desta quinta-feira (15) em um hotel em Manchester. Chris Brown Paul R. Giunta/Invision/AP Chris Brown foi preso no Reino Unido na manhã desta quinta-feira (15), de acordo com informações do TMZ. O cantor estava em um hotel em Manchester sob suspeita de causar lesões corporais graves ao produtor musical Abe Diaw na boate Tape, no centro de Londres, em fevereiro de 2023. Ainda segundo o site, Chris Brown teria atingido o produtor com uma garrafa e, em seguida, o agredido com socos e chutes. Processo em 2022 por estupro Uma mulher voltou a acusar Chris Brown de drogá-la e estuprá-la, no iate de Sean "Diddy" Combs, em dezembro de 2020. A alegação foi feita no documentário "Chris Brown: A History of Violence", que estreou nos EUA no ano passado. Ela chegou a processar o cantor em 2022 por essa ocorrência. No documentário, ela revela que um juiz rejeitou o caso, citando "falta de acusações", de acordo com documentos judiciais obtidos pela revista "People". No documentário, ela revela que um juiz rejeitou o caso, citando "falta de acusações", de acordo com documentos judiciais obtidos pela revista "People". Além disso, sua equipe jurídica a abandonou quando a polícia descobriu mensagens de texto entre ela e Brown após o incidente. Segundo a mulher, ela continuou a falar com o cantor para obter "mais clareza", e só entendeu o ocorrido como agressão sexual após frequentar terapia. Desta vez, segundo a "People", uma das advogadas voltou a representá-la. "Eu adoro minha cliente e acredito que o que aconteceu com ela é 100% verdade. Sinto que falhei com ela como advogada porque não consegui deixá-la confortável o suficiente comigo em um período tão curto de tempo para ser totalmente franca", contou a advogada. Chris Brown já foi condenado por agredir a cantora Rihanna, sua então namorada, em 2009. E, em 2019, foi preso em Paris após uma acusação de estupro. A queixa foi apresentada por uma jovem de 24 anos. Um amigo e o guarda-costas do cantor também foram detidos na ocasião. Chris Brown é detido em Paris por suspeita de estupro Veja Mais
Festival de Cannes recebe jovens talentos do cinema brasileiro
Curtas foram filmados no Ceará, com apoio do diretor Karim Aïnouz, já premiado no evento. Curta brasileiro 'Ponto cego' tem exibição no Festival de Cannes 2025 Divulgação De mitos ancestrais a problemas trabalhistas, passando por um faroeste com uma protagonista transgênero, quatro jovens cineastas brasileiros apresentaram seus curtas-metragens no Festival de Cannes nesta quarta-feira (14). Realizados em dupla com um diretor de outro país, estes filmes integram o programa Factory da Quinzena dos Cineastas, uma mostra paralela do festival francês. Os filmes foram rodados no Ceará, com apoio do diretor Karim Aïnouz, natural de Fortaleza e já premiado em Cannes. É precisamente no porto gigantesco da capital cearense que é ambientado "Ponto cego", que conta a história de Marta, uma engenheira encarregada das câmeras de segurança das instalações portuárias. Luciana Vieira, originária desta região, e o cubano Marcel Beltrán são os diretores deste curta-metragem que mostra um entorno onde as mulheres mal podem se queixar. "É um desafio porque quando dirigimos juntos, temos que entrar em acordo sobre tudo, o filme, a estética, o elenco. Dirigir é tomar decisões, por isso tínhamos que estar muito unidos, conversar muito" para chegar a um terreno comum, explicou ela sobre a apresentação dos curtas e o trabalho em dupla com outro cineasta. Curta brasileiro 'A vaqueira, a dançarina e o porco' tem exibição no Festival de Cannes 2025 Divulgação Stella Carneiro, de Alagoas, e o português Ary Zara também partiram de posições diferentes, mas em seguida se conectaram. Seu curta, "A vaqueira, a dançarina e o porco", é um western no qual uma "cow-girl" transgênero visita sua namorada. "Sinto que compartilhamos os mesmos valores", disse Carneiro. "Para nós, era muito importante trazer desde o princípio como protagonistas personagens que normalmente não são vistos neste gênero tão tradicional". Destaque para o norte e o nordeste Em "Como ler o vento", Bernardo Ale Abinader, do Amazonas, e a franco-egípcia Sharon Hakim se concentram na preservação dos conhecimentos ancestrais, ao contarem em seu filme como uma curandeira tradicional ensina suas técnicas à sua discípula. O quarto curta-metragem, "A fera do mangue", de Wara, com origens aimarás, e a israelense Noam Shimon, também se aprofunda nas tradições para contar, em tom mitológico, a história de uma mulher que se alimenta da força dos manguezais para enfrentar um agressor. Os quatro filmes são protagonizados por mulheres e, embora pareça que seus autores combinaram para convergir neste ponto, os jovens cineastas asseguram que se deram conta desta coincidência depois, quando os projetos já haviam sido lançados. O denominador comum entre as obras é ter como ponto de partida a região do Ceará, tradicionalmente desfavorecida. O último filme de Aïnouz, "Motel Destino", que disputou a Palma de Ouro no ano passado, já tinha sido rodado nesta região. E a intenção é seguir promovendo-a no setor cinematográfico. "Esta foi uma edição muito especial que fizemos em nível regional, pois foi um projeto apoiado pelo estado do Ceará. Eles tomaram esta decisão importante de destacar a região do nordeste e o norte do Brasil", disse Janaína Bernarder, produtora e uma das impulsionadoras do intercâmbio. Esta edição do Factory, um programa que há dez anos convida um país (Finlândia, Chile, Dinamarca) para fazer este tipo de colaboração, também se enquadra na comemoração dos 200 anos das relações diplomáticas entre Brasil e França. VÍDEO: Produções cearenses chegam a Cannes Produções cearenses chegam a Cannes Veja Mais
Catto repisa ruínas e superações da saga amorosa nos tons dramáticos e épicos do álbum ‘Caminhos selvagens’
Sonoridade calcada no rock alternativo gera arranjos viscerais que atenuam a fraqueza melódica de safra autoral valorizada por poética crua e confessional. Catto assina as oito músicas que compõem o repertório autoral do álbum ‘Caminhos selvagens’ Ivi Maiga Bugrimenko / Divulgação ♫ OPINIÃO SOBRE DISCO Título: Caminhos selvagens Artista: Catto Cotação: ★ ★ ★ ♬ No mundo a partir de amanhã, 15 de maio, Caminhos selvagens é o primeiro álbum inteiramente autoral de Catto. Seguir por esse trilho autoral de forma radical é arriscado porque o fôlego da artista como compositora é menor do que o da intérprete que vem de disco e show arrebatadores, Belezas são coisas acesas por dentro (2023), em que abordou o repertório de Gal Costa (1945 – 2022) com visceral pegada roqueira. Essa intensidade reverbera na sonoridade de Caminhos selvagens, álbum valorizado justamente pela produção musical orquestrada por Catto por Fabio Pinczowski e Jojô Augusto. Nas letras das oito músicas, a compositora repisa ruínas e superações de saga afetiva com versos crus e diretos. Desde a primeira música, Eu não aprendi a perdoar, Caminhos selvagens segue em tons dramáticos e por vezes épicos que atenuam a irregularidade da safra autoral. No álbum, a sonoridade de indie rock – urdida com ecos do rock alternativo da década de 1990 – e a poética franca soam mais vigorosas do que as melodias e, nesse sentido, Caminhos selvagens é disco afinado com com a estética da música brasileira do século XXI. Ouvir músicas como Eu te amo e A solidão é uma festa é acompanhar a saga de artista que oferece testemunho pessoal em carne viva. Entre guitarras distorcidas, atmosferas etéreas e arranjos orquestrais, Catto dá voz a um cancioneiro entranhado na ambientação noturna de cenas em que amor e sexo são combustíveis para frustrações e desolações. Nada é explicitamente autobiográfico, mas tudo é pessoal e íntimo, como os versos de Para Yuri todos os meus beijos que transportam Catto para algum lugar do passado amoroso e erótico vivido em Porto Alegre (RS), cidade onde cresceu a artista gaúcha nascida em Lajeado (RS). Ao seguir pela acidentada via-crúcis amorosa, entre desejos de morte e de dor, Catto finca um momento de transformação – ponto de partida para a superação – entre as cordas orquestradas na música-título Caminhos selvagens, única letra escrita por Catto com um parceiro, César Lacerda. Na sequência, Madrigal é a faixa em que a artista arde no fogo que liberta através do prazer, conduzindo a ópera-rock para territórios confessionais menos sombrios. Nesse fluxo menos dramático, mas nem por isso menos intenso,1001 noites is over flagra Catto em busca de dias menos dolorosos. “Eu só quero arrasar e ser feliz”, enfatiza a cantora em verso repetido diversas vezes. No arremate do álbum, a balada Leite derramado encerra – envolta em cordas – a saga percorrida com coragem por Catto neste álbum turbinado pelos toques de músicos como Michelle Abu (bateria), Jojô Augusto (guitarras e baixo) e Fabio Pinczowski (guitarras, piano e violão). No resumo da ópera-rock, fica a certeza de que Caminhos selvagens é álbum sincero. Sob o prisma comercial, não é o disco que Catto deveria apresentar em 2025 para suceder um trabalho de intérprete que elevou a cotação da cantora no mercado nos últimos dois anos. Mas seguir por caminhos mercadologicamente erráticos é ação que também mostra a natureza verdadeira da artista. Com Caminhos selvagens, Catto acende belezas dentro da alma sofrida de artista imersa em dores e prazeres. Capa do álbum ‘Caminhos selvagens’, de Catto Divulgação Veja Mais
Hamilton de Holanda Trio lança álbum gravado ao vivo em clube de Nova York com o saxofonista de jazz Chris Potter
Salomão Soares (à esquerda), Thiago Big Rabello, Hamilton de Holanda (de óculos) e Chris Potter (à direita) posam no camarim do Dizzy’s Club Divulgação / Sony Music ♫ NOTÍCIA ♪ Saxofonista norte-americano de jazz, Chris Potter se juntou ao Hamilton de Holanda Trio em três músicas – Afro choro, Todo dia é um recomeço e Flying chicken – tocadas pelo grupo brasileiro em show apresentado pelo trio no Dizzy’s Club, uma das três casas situadas no complexo Jazz at Lincoln Center, em Nova York (EUA). Foi um reencontro, já que Potter participou do álbum Maxixe samba groove (2021), lançado há quatro anos por Hamilton de Holanda, na gravação do já mencionado tema Afro choro. E esse reencontro no palco também ficará perpetuado em disco. Na próxima terça-feira, 20 de maio, o Hamilton de Holanda Trio lança o álbum Live in NYC pela gravadora Sony Music com o registro ao vivo do show no Dizzy’s Club. Na gravação, feita por Frango Kaos com produção executiva de Marcos Portinari, Hamilton de Holanda (bandolim de 10 cordas e voz), Salomão Soares (teclado moog) e Thiago Big Rabello (bateria) tocam temas como Saudades do Rio, Tamanduá, Vai firme, Deus é amor pra tudo que é fé, Mantra da criação e 01 byte e 10 cordas. A capa do álbum Hamilton de Holanda Trio – Live in NYC foi criada por Marcos Portinari com recursos de inteligência artificial. Capa do álbum ‘Hamilton de Holanda Trio – Live in NYC’ Criação de Marcos Portinari com recursos de IA Veja Mais
Tati Machado perde o bebê na reta final da gestação
Segundo a assessoria da apresentadora, ela estava com 33 semanas de gravidez. Tati Machado perde o bebê na reta final da gestação A apresentadora Tati Machado perdeu o bebê na reta final da gestação. Ela estava com 33 semanas de gestação e, segundo a assessoria, a jornalista foi para a maternidade após perceber a ausência dos movimentos de seu bebê. "No último dia 12 de maio, a apresentadora e jornalista Tati Machado, com 33 semanas de gestação, deu entrada na maternidade após perceber a ausência dos movimentos de seu bebê. Até então, a gravidez transcorria de forma saudável e já se encontrava na reta final. Infelizmente, foi constatada a parada dos batimentos cardíacos do bebê, por causas que ainda estão sendo investigadas. Diante da situação, Tati precisou passar pelo trabalho de parto, um processo cercado de amor, coragem e profunda dor. Após o procedimento, ela se encontra estável e sob cuidados. Agradecemos imensamente o carinho e o respeito de todos. Pedimos que este momento tão delicado seja vivido com a privacidade que Tati, seu marido, Bruno, e toda a família precisam", diz o comunicado compartilhado nas redes sociais da apresentadora. Tati Machado e Bruno: em comunicado, apresentadora revelou que perdeu o bebê que esperava Reprodução/Instagram A apresentadora fez o anúncio da gravidez durante sua participação no "Mais Você" em dezembro do ano passado. Durante o programa, Ana Maria Braga contou que recebeu a visita de Tati em sua casa. Na ocasião, foi presenteada com o body de bebê com as palavras "Exxxquece, vovó". Micheli Machado perde bebê na reta final da gestação; atriz estava à espera da segunda filha com Robson Nunes Relembre quando Tati Machado venceu a Dança dos Famosos: Tati Machado é campeã da Dança dos Famosos: veja os bastidores da final Veja Mais
Quem é Virgínia Fonseca, influenciadora que depõe na CPI das Bets
A comissão investiga como os perfis nas redes sociais podem estar incentivando o público a participar de jogos de azar. Virgínia Fonseca Reprodução/Virgínia Fonseca A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets recebe nesta terça-feira (13) o depoimento da influenciadora digital Virgínia Fonseca. A convocação faz parte das investigações sobre a promoção irregular de jogos de azar online por influenciadores digitais. Virgínia Fonseca obteve uma decisão no Supremo Tribunal Federal (STF), assinada pelo ministro Gilmar Mendes, que a permite ficar em silêncio sobre questões que possam incriminá-la. Segundo o requerimento de convocação, assinado pela senadora Soraya Thronicke, Virgínia "desempenha um papel central na promoção de marcas e serviços, incluindo campanhas publicitárias relacionadas a jogos de azar e apostas online". Como 'cambistas de bets' movimentam mercado ilegal milionário e oferecem apostas até para menores Milhões na internet Nascida em Connecticut, Estados Unidos, Virgínia Fonseca chegou a morar um tempo em Portugal e, nessa época, aos 17 anos, começou a fazer vídeos para o YouTube. Seus vídeos alcançaram mais visibilidade ao gravar com Pedro Rezende. “Comecei a trabalhar com o YouTube quando eu tinha 17 anos, em 2016. Descobri que queria fazer isso quando fui morar em Portugal. Meu Instagram tinha crescido um pouco. Eu já estava com dez mil seguidores e uma amiga minha aqui no Brasil disse que eu deveria criar um canal. Minha prima de Portugal já tinha um e me ajudou. Criei e comecei a pegar gosto. No meu terceiro vídeo já fui para cem mil inscritos”, disse a influenciadora para a revista Quem em 2020. Virginia Fonseca e Zé Felipe reúnem familiares para inaugurar decoração de Natal em mansão da família em Goiânia, Goiás Reprodução/Redes Sociais Cinco anos depois, Virgínia cresceu exponencialmente. A influenciadora digital acumula números grandiosos, não apenas em seus perfis nas redes sociais, como também na parte financeira. De acordo com dados da ferramenta Social Blade, no Instagram, ela possui mais de 53 milhões de seguidores - um dos maiores números do Brasil - e alcança uma média de 6,3 mil comentários. Já no YouTube, Virgínia tem mais de 11 milhões de inscritos, com ganhos mensais estimados em até US$ 200 mil. Leia também: Tigrinho e aviãozinho: governo define regras para caça-níquel, crash, roleta e outras apostas na internet Casada com o sertanejo Zé Felipe, filho do cantor Leonardo, a influenciadora compartilha diariamente sua rotina com os três filhos, Maria Alice, Maria Flor e José Leonardo. Sua habilidade de se comunicar com os seguidores aumenta seu impacto na internet. Mas o faturamento de Virgínia não vem apenas das redes sociais. Segundo a revista Forbes, em 2021, ela criou a marca WePink, que faturou mais de R$ 378 milhões em dois anos. Com a WePink, de suplementos, já foram R$ 107 milhões no primeiro trimestre de 2024. Na lista de negócios de Virgínia estão ainda a agência Talismã Digital e a marca infantil Maria’s Baby. Desde 2024, Virgínia expandiu sua presença além das redes sociais e apresenta o programa “Sabadou com Virginia” no SBT. Como brigas e polêmicas ajudam famosos a faturar com publis nas redes Veja Mais
Festival de Cannes proíbe nudez e 'roupas volumosas' no tapete vermelho
Mudança na política chamou a atenção devido à recente tendência de vestidos transparentes e 'nudes', como a aparição de Bianca Censori no Grammy. Bella Hadid no Festival de Cannes em 2021 AP Photo/Brynn Anderson, File O Festival de Cinema de Cannes, que já é conhecido por ter regras rigorosas no tapete vermelho, adicionou uma nova diretriz: a nudez não é permitida. Às vésperas de sua 78ª edição, que começa nesta terça (13), o festival atualizou sua política de vestimenta para que "a nudez seja proibida no tapete vermelho, bem como em qualquer outra área do festival". Embora esse tipo de orientação seja padrão em lugares muito menos glamorosos do que Cannes, a mudança na política atraiu ampla atenção nesta segunda-feira (12), devido à recente tendência de vestidos transparentes e "nudes", como a aparição de Bianca Censori, mulher de Kanye West, no Grammy. De acordo com a Associated Press, quando questionados sobre a nova política, os assessores de imprensa de Cannes disseram que o festival apenas "deixou explícitas em seu estatuto certas regras que estão em vigor há muito tempo". "O objetivo não é regulamentar o traje em si, mas proibir a nudez total no tapete vermelho, de acordo com a estrutura institucional do evento e a legislação francesa", afirmou. Kanye West e sua esposa Bianca Censori no Grammy 2025 Jordan Strauss/Invision/AP Cannes também observou que "roupas volumosas, em particular aquelas com cauda grande, que dificultam o fluxo adequado de visitantes e complicam a acomodação dos assentos no teatro, não são permitidas". Ainda assim, celebridades como Bella Hadid, Naomi Campbell e Kendall Jenner frequentemente exibem pele no festival da Riviera Francesa, e as políticas de vestimenta têm sido desrespeitadas por celebridades há muito tempo. Para as estreias noturnas no Grand Théâtre Lumière do Palais, gravata preta e traje de gala são obrigatórios. Embora isso não tenha acontecido nos últimos anos, as autoridades de segurança de Cannes às vezes proibiram a entrada de mulheres por não usarem salto. O festival também proibiu selfies em 2018 — o diretor de Cannes, Thierry Frémaux, as chamou de "grotescas" — mas celebridades de primeira linha às vezes tiram uma foto rápida nos degraus do Palais. VEJA VÍDEOS: Tem 'dresscode' no Grammy? Dúvida surgiu após Bianca Censori aparecer nua no tapete vermelho Existe código de vestimenta no Grammy? Diretora Marianna Brennand vai receber prêmio no Festival de Cannes Diretora Marianna Brennand vai receber prêmio Women In Motion no Festival de Cannes 2025 Veja Mais
Micheli Machado perde bebê na reta final da gestação; atriz estava à espera da segunda filha com Robson Nunes
Segundo assessoria da atriz, Micheli precisou passar por uma cesárea de emergência após médicos constatarem ausência de batimentos cardíacos do feto. Micheli Machado perde bebê na reta final da gestação; atriz estava à espera da segunda filha com Robson Nunes Reprodução/Instagram Micheli Machado perdeu o bebê na reta final de sua gestação. A atriz estava à espera da segunda filha com o ator Robson Nunes. Segundo a assessoria de Micheli, "a atriz estava na reta final da gestação, que seguia de forma saudável e dentro do esperado, quando, na última sexta-feira (9), percebeu a ausência de movimentos do bebê. Ao chegar na maternidade e fazer exames emergenciais, foi constatada a ausência de batimentos cardíacos do feto, que já se encontrava sem vida." A assessoria ainda informou que Micheli precisou ser internada para passar por uma cesárea de emergência na manhã de sábado (10), para a retirada do bebê. "Neste momento de profunda dor, a família agradece as mensagens de carinho e pede orações para que sua anjinha faça a passagem de luz e em paz. Também pedimos respeito à sua privacidade para que possam enfrentar essa perda com serenidade, força e recolhimento que o momento exige", declarou a assessoria, em um comunicado publicado nas redes sociais nesta segunda-feira (12). Micheli e Robson se casaram em 2008, em São Paulo, após seis anos de namoro. Os dois são pais de Morena, de 13 anos. Initial plugin text Veja Mais
Xenia França expia dor de cotovelo de Herbert Vianna em duo com Tiago Iorc
Xenia França lança amanhã, 12 de maio, single com gravação inédita da balada ‘Quase um segundo’, revivida com Tiago Iorc Paola Vianna / Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ Uma das baladas mais belas e conhecidas do repertório da banda Paralamas do Sucesso, Quase um segundo foi composta por Herbert Vianna e apresentada pelo trio carioca no álbum Bora bora, de 1988. Desde então, a canção – standard contemporâneo da dor de cotovelo, composto por conta da sofrência de Herbert Vianna com o fim do relacionamento com Paula Toller – já ganhou registros fonográficos de Cazuza (1958 – 1990), Kledir Ramil, Simone, Leci Brandão, Gal Costa (1945 – 2022), LS Jack, Jay Vaquer, Virgínia Rosa e Luiza Possi. Amanhã, 12 de maio, Xenia França se junta a esse time de intérpretes com a edição de single em que a cantora aborda Quase um segundo com Tiago Iorc em gravação feita com produção musical de Lourenço Rebetez e da própria Xenia. A ideia da gravação surgiu porque a cantora já vinha dando voz á balada Quase um segundo em número de voz e piano do show Tudo sobre o amor (2024). A boa receptividade do número motivou a artista a gravar Quase um segundo em estúdio em single colaborativo com Iorc, feito em atmosfera íntima. Veja Mais
Sean 'Diddy' Combs: quem é Cassie Ventura, testemunha-chave no julgamento do rapper
Em quatro dias de depoimento, Cassie Ventura se tornou a testemunha principal no julgamento contra o rapper e magnata da música. Sean Combs e Cassie no baile de gala do Metropolitan Museum of Art Costume Institute em 2015 Reuters Em um julgamento que está desfazendo o legado de um dos maiores magnatas da música dos anos 2000, o foco da primeira semana de procedimentos não foi o próprio Sean "Diddy" Combs, mas sua ex-namorada. A cantora de R&B Cassandra "Cassie" Ventura depôs por quatro dias, descrevendo com detalhes emocionantes os anos de espancamento e os encontros sexuais com prostitutas, movidos a drogas, que ela alega ter sofrido nas mãos do astro do rap, com quem namorou por mais de uma década. Mas, embora a história dela tenha claramente deixado uma impressão nos presentes no tribunal, que um espectador descreveu como uma "aura de tristeza", é apenas uma peça do quebra-cabeça que os promotores devem apresentar para provar que Combs não era apenas um abusador, mas o mentor de um empreendimento sexual criminoso. Na terça-feira, os suspiros irromperam em uma sala de audiências lotada em Manhattan quando os promotores chamaram Ventura - sua principal testemunha - para depor. Todos os olhos estavam fixos na cantora grávida de oito meses, enquanto ela passava pelo ex-namorado, que não via há seis anos. Ventura estava lá para testemunhar no caso federal de tráfico sexual, extorsão e prostituição contra Combs, a quem ela acusa de abusar dela e coagi-la a praticar atos sexuais indesejados - os chamados "freak-offs" - durante o relacionamento de 11 anos e meio. Combs é acusado de conspiração de extorsão, tráfico sexual e transporte para se envolver em prostituição - todos os quais ele negou veementemente. Cercado por seus filhos e dezenas de familiares e amigos, o Sr. Combs observou Ventura de sua cadeira na mesa de defesa, a apenas alguns metros de distância. Durante todo o tempo, o juiz distrital dos EUA, Arun Subramanian, pressionou os advogados a cumprirem o cronograma, pois os promotores expressaram preocupação com a possibilidade de sua testemunha principal entrar em trabalho de parto com seu terceiro filho já neste fim de semana. Uma aspirante a musicista se apaixona por um rapper 'maior que a vida' Em seu primeiro dia no banco dos réus, Ventura começou levando os promotores ao início de seu tumultuado relacionamento com Combs, que ela conheceu quando era uma aspirante a musicista de 19 anos. Combs, 17 anos mais velho que ela, a contratou para sua gravadora. O relacionamento romântico deles começou logo depois, quando Ventura se apaixonou pelo músico e empresário "maior do que a vida", disse ela. Mas não demorou muito para que ela percebesse um lado "diferente" dele, testemunhou Ventura, às vezes enxugando as lágrimas dos olhos. Combs, segundo ela, queria controlar todos os aspectos de sua vida. Ele pagava seu aluguel, seu carro e seu telefone, às vezes tirando os itens para "puni-la" quando estava chateado, disse ela. Por fim, o relacionamento se tornou violento. Ela testemunhou sobre o momento em que ele a atacou porque ela estava dormindo, cortando sua sobrancelha ao jogá-la no canto da cama enquanto suas duas amigas tentavam impedi-lo. Foi mostrada ao tribunal uma foto do corte que, segundo Ventura, Combs contratou um cirurgião plástico para consertar secretamente. Em outra ocasião, em uma festa, ele chutou a cabeça dela enquanto ela se encolhia atrás de um vaso sanitário em um banheiro, disse ela. Enquanto os jurados permaneceram concentrados em seu testemunho e nas provas, demonstrando pouca emoção, alguns na sala de audiências enxugaram as lágrimas ou desviaram o olhar das fotos e vídeos gráficos - incluindo o vídeo viral de Combs batendo e arrastando Ventura no corredor do InterContinental Hotel em Los Angeles em 2016. Publicado pela CNN no ano passado, o vídeo foi visto por milhões de pessoas - incluindo muitos dos jurados antes de se sentarem para o julgamento - e por Ventura, que foi forçada a rever o incidente de abuso várias vezes esta semana. Os 'freak-offs' se tornaram um trabalho Janice Combs, mãe de Sean Combs, chega durante seu julgamento no Tribunal Federal de Manhattan, em 15 de maio de 2025, na cidade de Nova York. Ele se declarou inocente de todas as acusações Getty Images Ventura testemunhou que o incidente no hotel ocorreu depois que ela tentou sair de um "freak-off", um encontro sexual no qual o casal contratava acompanhantes masculinos para fazer sexo com a Ventura enquanto o Sr. Combs observava e gravava de um canto. Ventura disse que o rapper a apresentou aos "freak-offs" por volta de um ano de relacionamento e, no início, ela fazia isso para deixá-lo feliz. Mas, com o tempo, os encontros a humilharam, disse ela. Às vezes, eles duravam até quatro dias e exigiam que Ventura tomasse inúmeros medicamentos para se manter acordada, disse ela. Ela sofreu lesões como infecções dolorosas do trato urinário - e uma vez até desmaiou, acordando no chuveiro, disse ela. "Isso me fez sentir inútil", disse ela ao tribunal. "Os surtos se tornaram um trabalho em que não havia espaço para fazer mais nada além de me recuperar e tentar me sentir normal novamente." O casal teria "centenas" de surtos, segundo Ventura. Após anos de rompimentos temporários - alguns alimentados pelos casos de Combs — Ventura terminou seu relacionamento definitivamente em 2018, o mesmo ano em que ela alega que o rapper a estuprou em sua casa enquanto ela chorava. Ventura passou a namorar e a se casar com seu personal trainer, Alex Fine, com quem tem dois filhos, mas o trauma de seu relacionamento permaneceu com ela. Em meio a lágrimas, Ventura contou ao tribunal que, há dois anos, pensou em tirar a própria vida, quando os flashbacks traumáticos de seu relacionamento com Combs se tornaram insuportáveis. Seu marido a ajudou a procurar terapia para se recuperar, disse ela. D'Lila Star Combs (à esq.) e Chance Combs, filhas de Sean "Diddy" Combs, saem para uma pausa para o almoço durante o julgamento de Combs no Tribunal Federal de Manhattan em 13 de maio de 2025 na cidade de Nova York Getty Images Consentimento versus conformidade: promotores constroem caso de tráfico sexual Ao longo da angustiante história de violência doméstica de Ventura, os promotores tentaram inserir elementos de seu caso mais amplo de tráfico sexual e extorsão contra Combs. Os advogados de Combs já admitiram que o rapper foi abusivo — e argumentaram que não teriam contestado um processo por violência doméstica contra ele. Mas, 'violência doméstica não é tráfico sexual', argumentou nesta semana Teny Geragos, advogada de Combs. O governo federal acusou Combs de transporte para se envolver em prostituição e tráfico sexual por meio de força, fraude ou coerção. Ele também é acusado de liderar uma conspiração de extorsão ou de dirigir um empreendimento ilegal de acordo com a Racketeer Influenced and Corrupt Organizations Act (RICO). O estatuto foi criado para enfrentar chefes da máfia, mas desde então tem sido usado em outros casos, incluindo tráfico sexual, como o caso contra o cantor de R&B R Kelly. A procuradora assistente dos EUA, Emily Johnson, usou partes da história de Ventura para impulsionar o caso, perguntando-lhe sobre as armas às quais o rapper tinha acesso e as formas como ele supostamente a chantageava. Ventura contou ao tribunal sobre um momento em que, segundo ela, Combs acessou em seu laptop os vídeos que ele havia gravado de suas loucuras, à vista de outras pessoas em um voo comercial. Ela disse que ele lhe disse que os divulgaria se ela não se comportasse. "Eu me senti presa", disse Ventura. Arick Fudali, advogado que representa uma vítima não identificada no caso do governo contra Combs, disse que "o medo do que aconteceria se eles não obedecessem" é um elemento crucial do caso do governo. "É claro que alguém pode consentir em um ato sexual", disse Fudali à BBC. "Mas alguém também pode ser coagido a ser complacente, e isso é diferente." O governo também usou o testemunho de Ventura para tentar construir seu argumento de extorsão - a alegação de que Combs usou sua rede leal de associados para administrar um empreendimento criminoso e encobrir seus supostos crimes. Os promotores perguntaram à Ventura sobre os seguranças que, segundo ela, ficaram parados enquanto Combs abusava dela. Ventura testemunhou sobre o envolvimento dos funcionários de Combs na organização de festas com suprimentos como óleo de bebê e na reserva de viagens para os acompanhantes masculinos que eles contratavam. Equipe de Combs diz que o ciúme e as drogas alimentaram a violência Depois de um dia e meio no banco dos réus, foi a vez de os advogados de Combs questionarem a Ventura. A advogada do rapper, Anna Estevao, baseou-se em centenas de páginas de mensagens de texto entre o Combs e Ventura para ajudar a promover os argumentos mais amplos de sua equipe: que Ventura era uma participante voluntária de surtos em um relacionamento tóxico alimentado por drogas e ciúmes. A equipe jurídica de Combs mostrou mensagens de Ventura para Combs, nas quais ela dizia que estava "sempre pronta" para um surto, e em outra ocasião ela disse que gostaria que eles tivessem tido um. Ventura reconheceu ter escrito as mensagens, mas acrescentou que, naquele momento, eram "apenas palavras". Estevao também continuou trazendo Ventura de volta aos momentos de infidelidade do casal, como quando Combs passava as férias com a família e a ex-namorada Kim Porter, ou quando Ventura começou a namorar o rapper Kid Cudi enquanto ela e Combs estavam em um intervalo. Ela perguntou repetidamente à Ventura sobre seu uso de drogas e como ela e Combs lutaram contra o vício em opioides em alguns momentos. Nesses momentos, a defesa estava tentando mostrar aos jurados que se tratava de um relacionamento tóxico, violento e complicado - mas não um caso de extorsão ou tráfico sexual, disse à BBC a ex-promotora federal Sarah Krissoff. A defesa também se esforçou para tentar destruir o caso de extorsão do governo, perguntando à Ventura se os funcionários de Combs haviam de fato testemunhado os surtos, ao que Ventura disse que não achava isso. Por fim, disse Fudali, o caso da promotoria dependerá dessa questão de conformidade versus consentimento - se as namoradas de Combs eram participantes voluntárias de suas fantasias sexuais ou se agiam por medo. "Ventura consentiu ou foi coagida a cumprir o acordo?" disse Fudali. "Essa parece ser a questão para o júri". Ilustrações mostram P. Diddy em tribunal durante julgamento Ranking dos álbuns da Lady Gaga (do pior ao melhor) Julgamento de P. Diddy começa com seleção dos jurados Veja Mais
Supla e Inocentes trocam músicas em single que antecipa o inédito encontro dos artistas no festival The Town 2025
Capa do single de Supla e Os Punks de Boutique com o grupo Inocentes Divulgação / Farol Music ♫ NOTÍCIA ♪ O encontro do grupo Inocentes com Supla e os Punks de Boutique é uma das atrações da edição 2025 do festival paulistano The Town. Antecipando o encontro, a gravadora Farol Music lança em 29 de maio single com duas gravações inéditas dos artistas (também) paulistanos. A novidade é que Supla aborda música do repertório dos Inocentes enquanto o grupo de Clemente Nascimento registra música do cantor. E não é que ficou bom? O grupo Inocentes põe a ira e a pegada punk em Humanos (Andrés, Bidi e Supla, 1985), música que deu nome ao álbum lançado há 40 anos pelo Tokyo, grupo que revelou Supla na década de 1980. Já Supla se junta com Os Punks de Boutique em cover respeitoso de Pátria amada (Clemente Nascimento, 1987), música que abriu o primeiro álbum do grupo Inocentes, Adeus carne (1987), editado um ano após o demolidor EP Pânico em S.P. (1986). Veja Mais
Mais de 50 anos depois, World Press Photo põe em dúvida quem tirou foto histórica da 'Menina do Napalm' e retira crédito de autor
Organização diz que não é possível saber se quem tirou a fotografia foi mesmo Nick Út e que, enquanto investiga o tema, suspendeu o crédito dado a ele. Foto ganhou o prêmio de Fotografia Mundial do Ano em 1973. Agência responsável pela imagem, Associated Press manteve o crédito a Út. Foto da 'Menina do Napalm, tirada no Vietnã em 1972, cuja autoria foi colocada em dúvida AP O concurso World Press Photo anunciou nesta sexta-feira (16) que suspendeu a autoria da imagem da "The Napalm Girl" ("A Menina do Napalm"), uma das fotos mais emblemáticas da história, depois que um documentário suscitou dúvidas sobre quem realmente registrou a imagem. O documentário "The Stringer", exibido no Festival de Cinema de Sundance em janeiro, atribui a foto a Thanh Nghe, um colaborador externo vietnamita, e não ao fotógrafo da agência americana Associated Press (AP) Huynh Cong Ut, conhecido como Nick Út. Por conta da foto, ele venceu o concurso de Fotografia Mundial do Ano em 1973, promovido pela World Press Photo, e também o Pulitzer, prêmio mais prestigiado do jornalismo nos Estados Unidos. A partir do documentário, a AP investigou por quase um ano o que aconteceu em 8 de junho de 1972 no vilarejo de Trang Bang, Vietnã, quando Phan Thi Kim Phuc, a menina que foi mostrada correndo nua, queimada e chorando, foi fotografada enquanto fugia de um ataque de napalm com outras crianças. A imagem mudou a percepção do mundo sobre esta guerra sangrenta. O napalm é uma mistura química usada como bomba pelos Estados Unidos durante a Guerra do Vietnã. A 'menina do napalm' ao lado de Nick Út Gregorio Borgia/AP O documentário "provocou uma profunda reflexão no World Press Photo", que conduziu uma investigação entre janeiro e maio sobre a autoria da imagem, disse a organização em um comunicado. "Hoje, sexta-feira, 16 de maio, o World Press Photo publica conclusões e um relatório afirmando que a World Press Photo suspendeu a atribuição de 'The Terror of War' ["The Napalm Girl"] a Nick Ut com efeito imediato", declarou. A entidade aponta que, com base numa análise do local, da distância e da câmera usada naquele dia, outros dois fotógrafos, Nguyen Thanh Nghe ou Huynh Cong Phuc, "talvez estivessem em melhor posição do que Nick Ut para tirar a foto". Em 6 de maio, a agência Associated Press informou que continuaria atribuindo a autoria da foto a Ut, embora tenha admitido que sua própria investigação levantou "questões importantes que talvez nunca consigamos responder". A agência declarou que "é impossível provar exatamente o que aconteceu naquele dia (...), há mais de 50 anos", disse em um comunicado nesta sexta-feira. A AP concluiu que era "possível" que Ut tivesse tirado a foto, mas não foi possível provar conclusivamente devido à passagem do tempo, à ausência de evidências importantes, às limitações da tecnologia e às mortes de várias pessoas importantes envolvidas. Ao mesmo tempo, a AP não encontrou nenhuma prova de que Nguyen tirou a foto, disse a reportagem. "Não deixamos nada de fora, que seja do nosso conhecimento, e fizemos isso com muito respeito a todos os envolvidos", disse Derl McCrudden, vice-presidente da AP responsável pela produção global de notícias. "Não faz diferença para nós se mudamos o crédito, mas isso precisa ser baseado em fatos e evidências. E não há nenhuma evidência definitiva que comprove que Nick Ut não tirou esta foto." O estudo mais recente da AP envolveu mais entrevistas, exame de câmeras, construção de um modelo 3D da cena e estudo de negativos de fotos que sobreviveram desde 8 de junho de 1972, data da foto. Em uma mensagem publicada no Facebook em fevereiro, Nick Ut disse que a imagem era dele. Japão lembra 75 anos da explosão da bomba atômica em Hiroshima Veja Mais
Homem que esfaqueou escritor Salman Rushdie é condenado a 25 anos de prisão nos EUA
Sentença de Hadi Matar, de 27 anos, foi anunciada nesta sexta (16) após, em fevereiro, um júri declará-lo culpado pela tentativa de homicídio e agressão do autor, que foi atacado enquanto se apresentava em uma palestra nos EUA em agosto de 2022. Hadi Matar, condenado por esfaquear o escritor Salman Rushdie AP Photo/Adrian Kraus, file O autor do ataque a faca contra o escritor Salman Rushdie em 2022 foi sentenciado a 25 de prisão por um juiz do condado de Chautauqua, em Nova York, nos Estados Unidos, nesta sexta-feira (16). ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Hadi Matar, de 27 anos, havia sido considerado culpado de tentativa de homicídio e agressão por um júri em fevereiro. Ao falar antes de saber sua condenação, ele chamou Rushdie de hipócrita e o atacou verbalmente: "Salman Rushdie quer desrespeitar os outros. Quer ser um valentão, quer intimidar os outros. Eu não concordo com isso". Matar, que é um cidadão americano, ainda enfrentará um julgamento federal por acusações relacionadas a terrorismo. Ele se declarou inocente de três acusações: fornecer material a terroristas, tentar fornecer apoio material ao Hezbollah, e se envolver em terrorismo que transcende fronteiras nacionais. Salman Rushdie é atacado por homem nos EUA O escritor britânico de 77 anos, que foi testemunha-chave durante o julgamento, não esteve presente no tribunal de Nova York onde a sentença foi proferida nesta sexta. Ele perdeu um olho e o movimento de uma das mãos devido aos ferimentos que sofreu e, em seu depoimento ao júri, descreveu como acreditou estar morrendo quando Hadi cravou uma faca em sua cabeça e corpo mais de uma dúzia de vezes. Rushdie passou 17 dias em um hospital da Pensilvânia e mais de três semanas em um centro de reabilitação na cidade de Nova York após o ataque. O autor de "Os Filhos da Meia-Noite", "O Último Suspiro do Mouro" e "Cidade da Vitória" detalhou sua recuperação em seu livro de memórias de 2024 , "Faca". Quem é Salman Rushdie? Quem é Salman Rushdie? Rushdie viveu escondido por muitos anos depois que o primeiro líder supremo do Irã, o aiatolá Ruhollah Khomeini, ordenou sua morte pelo livro "Os Versos Satânicos", publicado em 1988, que o regime de Teerã considerou blasfemo. Desde então, o escritor se tornou um ícone da liberdade de expressão. Rushdie reapareceu em público pela primeira vez depois do ataque que sofreu, e que quase provocou sua morte, em maio de 2023. Foram nove meses de recuperação até ele comparecer a um evento de uma organização de defesa da liberdade de expressão em Nova York. "Aceito este prêmio, portanto, em nome de todos aqueles que vieram em meu socorro. Eu era o alvo naquele dia, mas eles eram os heróis. A coragem, naquele dia, foi toda deles, e agradeço a eles por salvarem minha vida. (...) O terrorismo não deve nos aterrorizar. A violência não deve nos deter. A luta continua", disse Rushdie em francês, espanhol e inglês. Salman Rushdie aparece pela primeira vez em evento pela primeira vez nove meses após ser atacado Frank Franklin II/Associated Press Veja Mais
Halle Berry muda de roupa de última hora por causa do código de vestimenta em Cannes
De acordo com as novas regras, a nudez não é permitida no tapete vermelho. Também foram proibidos 'trajes volumosos, em particular aqueles com uma grande cauda'. Halle Berry no tapete vermelho em Cannes 2025 Scott A Garfitt/Invision/AP Halle Berry foi pega de surpresa pelo novo código de vestimenta do Festival de Cannes e teve que mudar sua roupa no último minuto nesta terça (13), disse ela a jornalistas. De acordo com as regras, a nudez não é permitida no tapete vermelho, e "trajes volumosos, em particular aqueles com uma grande cauda", que bloqueiam o caminho para outros convidados e complicam os assentos do teatro, também não são mais permitidos. Os organizadores disseram que podem negar o acesso ao tapete vermelho àqueles que não respeitarem as regras. "Eu tinha um vestido incrível de [Gaurav] Gupta para usar esta noite e não posso usá-lo porque a cauda é muito grande", disse Berry, que é membro do júri do festival este ano, em uma entrevista coletiva. "Tive que fazer uma mudança. Mas a parte da nudez eu acho que provavelmente também é uma boa regra". Halle Berry, Jeremy Strong e Juliette Binoche na abertura de Cannes Scott A Garfitt/Invision/AP Nos últimos anos, convidados e celebridades no tapete vermelho têm ultrapassado os limites do código de vestimenta do festival usando caudas gigantes, vestidos transparentes e roupas que deixam os mamilos à mostra. Kanye West e sua esposa, Bianca Censori, causaram alvoroço no Grammy Awards em fevereiro, quando Censori deixou cair um casaco enorme para revelar um vestido transparente sem nada por baixo. Além disso, o código agora permite explicitamente sapatos elegantes sem salto no tapete vermelho, uma medida bem recebida pela presidente do júri, Juliette Binoche. "Com relação ao salto, acho que é uma ideia muito boa, por experiência própria", disse a estrela do cinema francês na terça-feira. VÍDEO: Existe código de vestimenta no Grammy? Existe código de vestimenta no Grammy? Veja Mais
Marya Bravo enfia ‘Faca no peito’ do pai Zé Rodrix em álbum autoral de trip hop composto com Nobru e Dony Von
Marya Bravo lança em 21 de maio o quarto álbum de discografia espaçada, ‘Eterno talvez’, com 11 músicas, quase todas autorais Leo Aversa / Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ Atriz respeitada no universo dos musicais de teatro, Marya Bravo é também cantora e compositora de carreira fonográfica pontual, iniciada em 2009 com a edição do álbum Água demais por ti. Neste disco autoral, a artista carioca abriu parceria com Nobru Pederneiras, integrante da banda carioca de hardcore Cabeça (1992 – 1998) e atualmente nos grupos Planet Hemp e Muzgo. Após dois discos de intérprete, De pai para filha – Marya Bravo canta Zé Rodrix (2011) e Comportamento geral – Canções da resistência (2014), a artista volta para o trilho autoral e retoma a parceria com Nobru no quarto álbum, Eterno talvez, programado para ser lançado na próxima quarta-feira, 21 de maio. Disco ambientado na atmosfera do trip hop, Eterno talvez é assinado somente por Marya Bravo, mas é fruto da criação coletiva da artista com Nobru e com Dony Von, outro músico da cena underground carioca, amigo de Nobru, com quem toca no já mencionado grupo Muzgo. Ao longo das 11 faixas do álbum Eterno talvez, o trio assina composições como À deriva, Ai quem dera, Quem é que vai? e Braços abrigo. Com Nobru, Bravo compôs Vai acontecer. Já Dony Von é o parceiro da música-título Eterno talvez. Marya Bravo entre Nobru (à esquerda) e Dony Von, dupla com quem criou o álbum ‘Eterno talvez’ Leo Aversa / Divulgação O álbum Eterno talvez foi gravado de novembro de 2022 a novembro de 2024 nos estúdios cariocas Gaveá e Cantos do Trilho com produção musical orquestrada por Nobru e Dony Von. Com a pretensão de ter criado sonoridade ao mesmo tempo densa e delicada, resultante do mix de beats e guitarras ao qual foram adicionados instrumentos como piano, violão e violoncelo, o trio embute no disco a pressão estética do punk (sem cair precisamente na batida do rock) na ambiência de trip hop. Entre ecos de Portishead e Björk, Marya Bravo traz para essa atmosfera uma música inédita do pai da artista, Zé Rodrix (1947 – 2009), Faca no feito, encontrada pela irmã de Marya, Barbara Rodrix. Marya Bravo enfiou Faca no peito no disco com fidelidade ao conceito sonoro de Eterno talvez, álbum que marca o reencontro da intérprete com a música fora dos palcos e do universo teatral. Capa do álbum ‘Eterno talvez’, de Marya Bravo Leo Aversa Veja Mais
Músico Yamandu Costa é acusado de agressão e abuso sexual
Gaúcho teria agredido e abusado uma mulher com quem teve um relacionamento por três meses. Yamandu Costa é acusado de abuso sexual Divulgação O músico gaúcho Yamandu Costa, de 45 anos, foi acusado de agressão e abuso sexual por uma mulher com quem teve um relacionamento por três meses. O caso veio a público com a publicação de Inês Marinho, portuguesa fundadora da "Não Partilhes", ONG contra divulgação de fotos íntimas sem consentimento. Ela falou em nome da suposta vítima, que prefere não ser identificada. Segundo Inês, uma mulher com quem Yamandu se relacionou foi vítima de violência física, psicológica e sexual. O músico teria agredido a mulher diversas vezes, além de ter abusado dela em ocasiões que ela teria tomado remédios para dormir e estava inconsciente. Segundo a fundadora da ONG, há testemunhas e relatos forenses que atestam o caso. "Hoje, ela fala através de mim com coragem. Já há uma denúncia formal com provas, mas os processos legais são demorados", explicou Marinho, acrescentando que estava vindo a público com o caso para impedir novas agressões. O g1 procurou a assessoria de Yamandu Costa para falar sobre o caso, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem. Veja Mais
Alexandre Pires é condenado a pagar multa equivalente a cachê de shows para empresa que o agenciava
Cantor tentou reincidir contrato com a Opus em 2024, mas não obteve sucesso na decisão. Alexandre Pires agitou o Planeta Atlântida 2025 Nany ArtClub Alexandre Pires foi condenado a pagar uma multa equivalente ao valor dos cachês de seus próximos shows para a Opus Entretenimento, empresa que agenciava sua carreira. Em 2024, quatro anos após assinar um contrato com a Opus, o artista buscou a justiça para reincidir seu contrato com a empresa, mas não obteve sucesso. Na quinta-feira (8), a 20ª Câmara Civil do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (TJ-RS) decidiu, por unanimidade, acolher um agravo de instrumento da Opus contra o cantor Alexandre Pires. De acordo com os advogados da Opus, após não obter sucesso na tentativa de reincidir o contrato, "o cantor passou a realizar a venda de seus serviços por conta própria ou valendo-se de terceiros." Ainda de acordo com a empresa, "o documento, assinado pela desembargadora e relatora Walda Maria Melo Pierro, obriga o artista a pagar uma multa equivalente ao valor do cachê contratado em cada evento que ele fizer, além de ter definido uma multa diária de R$ 10 mil por dia, limitada a 30 dias, caso ele não apresente os documentos pedidos." "O agravo pede que Pires forneça a sua agenda de shows e eventos vendidos, assim como os contratos de apresentações já realizadas em 2024 e das que ainda vão ser feitas, e que foram fechadas sem participação da Opus", completa o documento. Procurada pelo g1, a assessoria de Alexandre Pires informou que vai recorrer. "A decisão que obriga o cantor a permanecer representado por uma agência que não goza de sua confiança, não é razoável e parte de premissa equivocada. A defesa vai recorrer pois entende ainda, que a decisão é contrária à legislação vigente." Contrato entre Alexandre Pires e a Opus Entretenimento Segundo a Opus, em 2020, Alexandre Pires e firmou um contrato com a empresa. O acordo previa o agenciamento da carreira de Pires, com remuneração de 20% da receita recebida pelo músico pela intermediação de shows e eventos. A empresa teria desembolsado R$ 8,25 milhões para comprar os direitos de agenciar a carreira e que foram recebidos pelo cantor, além de cerca de R$ 6 milhões para despesas pessoais e de eventos, valores que deveriam ser repostos gradualmente com a realizações dos shows. Ainda segundo a empresa, em 2021, também foi assinado um termo de contratação de shows, por meio do qual a Opus adquiriu 410 shows de Alexandre Pires antecipadamente, por R$ 51,141 milhões. Em 2024, Alexandre Pires enviou uma notificação para a Opus, pedindo a rescisão do contrato. O cantor teria alegado que "a empresa assumiu a função de especuladora da sua carreira em benefício próprio e prejuízo do artista". De acordo com o agravo do TJ-RS, não há provas de "cometimento de infrações contratuais pela Opus." A assessoria da Opus informou que "trata-se de uma decisão justa, que assegura o cumprimento de contrato firmado com transparência e previsibilidade, resguardando não apenas os direitos da Opus, como também do artista, sob os princípios da legalidade e boa-fé." Veja Mais
'Manas' é chute no estômago com elenco brilhante e sensibilidade sobre abuso sexual; g1 já viu
Filme é inspirado nos casos de exploração sexual infantil da Ilha do Marajó e estreia nesta quinta (15). Longa é 1º de ficção da diretora Marianna Brennand e tem Dira Paes no elenco. Cena do filme 'Manas' Divulgação "Manas" é um filme denso. Com estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (15), o longa vem arrancando elogios em festivais estrangeiros e já conquistou mais de 20 prêmios. Essa é a primeira vez em que Marianna Brennand se dedica a um filme de ficção. Diretora dos documentários "Francisco Brennand" (2012) e "Danado de Bom" (2016), ela se inspirou nos casos de exploração sexual infantil da Ilha do Marajó (PA) para produzir "Manas". O filme conta a história de Tielle (Jamilli Correa), garota de 13 anos que vive em uma comunidade ribeirinha na Ilha do Marajó. Em uma pequena casa de palafita, vivem ela, seu pai Marcílio (Rômulo Braga), a mãe Danielle (Fátima Macedo) e três irmãos menores. A família sofre com insegurança alimentar e compartilha o quarto para dormir. Com a chegada da puberdade, Tielle é incentivada pela mãe a vender açaí nas balsas da região. Lá, a garota passa a ser explorada sexualmente pelos tripulantes. Violência que não é tão diferente da que sofre em casa, onde seu pai a submete a abusos e assédios. Com exceção de uma cena de socos e empurrões, "Manas" dispensa o explícito. Em vez de uma violência gráfica estilizada, o filme causa espanto pela história em si e opta por não expor os corpos das atrizes adolescentes — escolha coerente diante de suas críticas à sexualização infantil. Ao mesmo tempo, toques e beijos maliciosos ganham espaço para enfatizar o lado sutil da violência sexual, que muitas vezes é tratada com tom permissivo, sobretudo quando os assediadores são pessoas próximas à vítima. Marianna fez questão de tratar do assunto com bastante profundidade. Ao mesmo tempo em que nos leva à perversidade desse tipo de crime, a cineasta rejeita maniqueísmos. Enquanto vemos personagens complexos na tela, somos expostos a diferentes tipos de negligência. Cena de 'Manas' Divulgação Além do cuidado primoroso que o filme teve no retrato da exploração sexual infantil, suas cenas são altamente sensíveis e emocionantes. "Manas" nos faz engolir em seco. É um chute no estômago. Muito bem amarrado, o roteiro cresce aos poucos. Com um início arrastado, o enredo engata quando Tielle começa a ser assediada. Dali em diante, um clima de suspense agonizante nos prende às cenas, que oscilam entre o previsível e o inesperado. Intenso, o final foge de clichês e dificulta ainda mais a digestão de tudo o que assistimos até então. É um paradoxo: causa alívio e perturbação. O brilho de "Manas" também está em seu elenco impecável. A protagonista Jamilli Correa é a que mais impressiona. A atuação tem um olhar marcado pelo medo, silêncio e revolta hipnotizantes. Surpreendentemente, é sua estreia como atriz. A paraense nunca havia atuado. Agora, aos 16 anos, ela tem um portfólio promissor que deve render a ela um futuro de grandes papéis. Rômulo Braga e Fátima Macedo também estão afiadíssimos em seus papéis. Isso vale para Dira Paes, que interpreta a policial Aretha, personagem inspirada em duas pessoas reais: o delegado Rodrigo Amorim e a ativista Marie Henriqueta, importantíssimos no combate à exploração sexual infantil no Marajó. Cena do filme 'Manas' Divulgação Desde 2019, crimes de abuso infantil na região tiveram mais repercussão, a partir de falas de Damares Alves. A ex-ministra afirmou, por exemplo, que crianças eram traficadas para o exterior. Em 2023, ela foi condenada pelo Ministério Público Federal (MPF) por propagar informações falsas e causar "danos sociais e morais coletivos à população do arquipélago". O órgão afirmou que ela reforçou estereótipos e estigmas sobre a região. Essa trama política e a propagação de fake news sobre o tema ficam de fora do filme de Marianna. Por outro lado, o longa endossa alguns estigmas pelos quais a Ilha do Marajó ficou atrelada nos últimos anos. Além disso, a população ribeirinha ali retratada soa pouco plural. E o filme deixa passar a oportunidade de mostrar com mais ênfase a beleza das tradições culturais desses povos, tão pouco explorada no cinema brasileiro. Ainda assim, "Manas" exibe a maravilha das paisagens em que vive parte dessa população. Com uma fotografia potente, o longa faz um interessante contraste entre um mangue ensolarado e a agonia de um abuso sexual ocorrido em meio ao igarapé amazonense. O filme é ainda cheio de simbolismos. Um batom é capaz de refletir a erotização infantil e um coral de "Conquistando o Impossível" mostra o avanço das igrejas evangélicas no Brasil. Dá para entender o porquê o filme de Marianna tem grandes chances de se tornar a aposta do país no Oscar de 2026. Se isso acontecer, o Brasil irá mais uma vez à premiação carregando um grande trunfo. Assista ao trailer de 'Manas' Cartela resenha crítica g1 g1 Veja Mais
Depoimento de Virginia Fonseca na CPI das Bets
Influenciadora foi convidada como testemunha e justificou que sempre coloca alertas sobre jogo responsável em seus anúncios. Depoimento de Virginia Fonseca na CPI das Bets Influenciadora foi convidada como testemunha e justificou que sempre coloca alertas sobre jogo responsável em seus anúncios. Influenciadora Virginia Fonseca prestou depoimento à CPI das Bets, negou 'cláusula da desgraça' e disse que sempre alertou seguidores sobre riscos. Leia mais.. Presidente da comissão disse que ela pestou depoimento como testemunha, não investigada. O STF permitiu silêncio para não se incriminar.. A influencer foi à CPI de moletom com estampa da filha, Maria Flor, e copo Stanley rosa na mesa; veja imagens.. Virgínia reclamou com senadora por usar vídeo antigo, mas depois se desculpa. Veja mais. Veja Mais
Festival de Cannes começa nesta terça-feira (13) com filme brasileiro na disputa pelo principal prêmio
'O Agente Secreto', de Kleber Mendonça Filho, disputará a Palma de Ouro. Longa aborda a história recente do Brasil, com um thriller ambientado em 1977, durante a ditadura militar. Palma de Ouro do 78º Festival de Cannes REUTERS/Benoit Tessier A 78ª edição do Festival de Cannes começa nesta terça-feira (13) e terá um filme brasileiro na disputa do principal prêmio do evento. "O Agente Secreto", de Kleber Mendonça Filho, é um dos 22 filmes na disputa pela Palma de Ouro neste ano. (Veja lista completa dos concorrentes mais abaixo). O filme estrelado por Wagner Moura aborda a história recente do Brasil, com um thriller ambientado em 1977, durante a ditadura militar. Vale lembrar que a ditadura brasileira também foi abordada no premiado "Ainda Estou Aqui" de Walter Salles. Kleber Mendonça Filho, um nome frequente do festival francês, já disputou a Palma de Ouro de Cannes com "Bacurau" (2019) e "Aquarius" (2016). Também participou de outras mostras do evento, como em 2023 com o documentário "Retratos Fantasmas". Brasil em Cannes 'O Agente Secreto', de Kleber Mendonça Filho Divulgação Além de "O Agente Secreto", o Brasil é o convidado de honra do Marché du Film (Mercado do Filme). O cinema brasileiro marca ainda presença nas mostras Cannes Classics, Quinzena dos Realizadores e Semana da Crítica. A diretora pernambucana Marianna Brennand recebe o prêmio Woman in Motion. Palma de Ouro honorária Leonardo DiCaprio vai entregar a Palma de Ouro honorária ao lendário Robert De Niro, com quem trabalhou diversas vezes. DiCaprio, de 50 anos, e De Niro, de 81, trabalharam juntos no longa de Martin Scorsese "Assassinos da Lua das Flores", que apresentaram no festival francês em 2023. As duas estrelas dividiram o elenco em diversas ocasiões, como em 1993 em "Despertar de um Homem ", de Michael Caton-Jones, e em 1996 em "As Filhas de Marvin", de Jerry Zaks. Robert De Niro e Leonardo DiCaprio em cena de 'Assassinos da lua das flores' Divulgação Leia também: Cineasta roraimense é selecionado para participar de evento do Festival de Cannes, em Paris Veja lista dos 22 filmes que concorrem a Palma de Ouro no Festival de Cannes 2025: "Sound of falling", da alemã Mascha Schilinski - Um drama que reúne quatro mulheres de quatro gerações diferentes em uma propriedade rural. "Two prosecutors", do ucraniano Sergei Loznitsa - Um filme ambientado na União Soviética dos anos 1930, durante os expurgos stalinistas. "Dossier 137", do francês Dominik Moll - Um filme policial sobre uma inspetora que enfrenta as consequências de um protesto em que um jovem foi ferido por um tiro dos agentes. "Sirat", do espanhol Oliver Laxe - Um road movie, protagonizado por Sergi López. "La petite dernière", da francesa Hafzia Herzi - A atriz e diretora adapta livremente o romance homônimo de Fatima Daas, que narra a história da filha mais nova de uma família de migrantes argelinos, que pouco a pouco se emancipa de sua família e suas tradições. "Eddington", do americano Ari Aster - Um filme sobre um xerife de uma pequena cidade do Novo México com grandes aspirações. O elenco tem Joaquin Phoenix, Pedro Pascal e Emma Stone. "Renoir", da japonesa Chie Hayakawa - Um drama sobre o amadurecimento, a resiliência, o poder de cura da imaginação e uma família traumatizada que lutando para se reconectar. "Nouvelle Vague", do americano Richard Linklater - Um filme sobre as filmagens de "Acossado" (1960) de Jean-Luc Godard. "Die, My Love" de la británica Lynne Ramsay - Um thriller sobre uma jovem que acaba de ser mãe e cai em depressão. O elenco inclui Jennifer Lawrence e Robert Pattinson. "O Agente Secreto", do brasileiro Kleber Mendonça Filho - Um thriller político ambientado no final dos anos 1970, durante a ditadura militar brasileira, protagonizado por Wagner Moura. "O Esquema Fenício", do americano Wes Anderson - Uma comédia de espionagem protagonizada por várias estrelas de Hollywood, como é habitual em suas produções, incluindo Benicio Del Toro, Tom Hanks, Bill Murray, Scarlett Johansson e Mia Threapleton, filha de Kate Winslet. "Les Aigles de la République", do egípcio Tarik Saleh - Prestes a perder tudo, o ator mais famoso do Egito aceita interpretar o papel de presidente em um filme biográfico em sua homenagem, apesar do risco envolvido. "Alpha", de Julia Ducournau - Quatro anos depois de conquistar o maior prêmio de Cannes com "Titane", a diretora francesa apresenta sua nova obra com Golshifteh Farahani e Tahar Rahim, a história de uma menina que enfrenta a epidemia de aids nos anos 1980. "A Simple Accident", de Jafar Panahi - O diretor iraniano, perseguido pelo regime dos aiatolás, não quis antecipar destalhes de seu novo filme. "Fuori", do italiano Mario Martone - Um filme biográfico sobre a atriz e escritora italiana Goliarda Sapienza. "Romería", da espanhola Carla Simón - A diretora, vencedora do Urso de Ouro no Festival de Berlim em 2022 por "Alcarràs", narra a viagem familiar de uma jovem catalã à Galícia após perder os pais para a aids, o mesmo drama que Simón viveu quando era criança. "The History of Sound", do sul-africano Oliver Hermanus - Durante a Primeira Guerra Mundial, dois jovens decidem registrar as vidas, vozes e a música de seus compatriotas americanos. Filme protagonizado por Paul Mescal e Josh O'Connor. "Sentimental Value", do norueguês Joachim Trier - Trier repete a parceria com a atriz Renate Reinsve ("A Pior Pessoa do Mundo", 2021) em um longa-metragem que mostra como um diretor tenta refazer os laços com suas filhas. "Woman and Child", do iraniano Saeed Roustaee - Um drama familiar sobre uma enfermeira viúva que enfrenta a rebeldia de seu filho. Protagonizada por Parinaz Izadyar. "Resurrection", do chinês Bi Gan - Último longa-metragem anunciado na seleção oficial da mostra, este filme distópico mistura a história da China com ficção científica. "Jeunes mères", de Jean-Pierre e Luc Dardenne - Os irmãos belgas, que já venceram duas Palmas de Ouro ("Rosetta" em 1999 e "A Criança" em 2005), narram desta vez a história de cinco mulheres acolhidas em um centro onde recebem apoio como jovens mães. "The Mastermind", da americana Kelly Reichardt - A história do roubo de obras de arte com a guerra do Vietnã como pano de fundo e o movimento feminista. Filmagens de novo trabalho do cineasta Kleber Mendonça Filho, com o ator Wagner Moura, param o trânsito na Zona Sul do Recife Veja Mais
Kim Kardashian diz em tribunal que temia ser estuprada e assassinada durante assalto em Paris
Celebridade testemunhou nesta terça (13) sobre roubo de joias que ocorreu em 2016. Segundo Kim, ela rezou por sua família e pensou que ia morrer quando foi feita refém em seu quarto de hotel. Kim Kardashian chega em Paris para depor sobre assalto de 2016 AP Photo/Aurelien Morissard Kim Kardashian chorou ao testemunhar, nesta terça-feira (13), durante o julgamento sobre um assalto que sofreu em Paris, em 2016. Segundo a celebridade, ela temia ser estuprada e morta durante o incidente. Kim disse que rezou por sua irmã, sua melhor amiga e sua família enquanto um homem mascarado a puxava para si em um quarto de hotel em Paris. Ela vestia apenas um roupão, estava amarrada com braçadeiras de plástico e achou que não sobreviveria. "Eu tinha certeza de que aquele seria o momento em que ele iria me estuprar. Eu absolutamente pensei que ia morrer". Essa foi a primeira vez que Kardashian confrontou os homens, acusados de amarrá-la sob a mira de uma arma e de roubar mais de US$ 6 milhões em joias. Ela descreveu como os agressores chegaram ao seu hotel disfarçados de policiais, arrastando a concierge algemada escada acima. "Achei que fosse algum tipo de ataque terrorista", disse ela. Eles amarraram suas mãos, arrastaram-na em direção à banheira e apontaram uma arma para sua têmpora. Um deles apontou para seu anel de diamante. "Ele disse: 'Anel! Anel!' e apontou para a própria mão". A amiga de infância e estilista da celebridade, Simone Harouche, também testemunhou no caso. Ela dividia a suíte de dois andares do hotel com Kardashian e declarou que, durante o assalto, ouviu a amiga gritando: "Tenho filhos e preciso viver". "Era isso que ela repetia sem parar: 'Levem tudo. Preciso viver'. Eu estava com medo de que ela fosse estuprada ou violada. Pensei no pior". Doze suspeitos foram inicialmente acusados. Um morreu. Outro foi dispensado do processo por estar gravemente doente. A maioria tem entre 60 e 70 anos — apelidados de "les papys braqueurs" ou "os ladrões vovôs" pela mídia francesa —, mas os investigadores insistem que não eram aposentados inofensivos. As autoridades os descreveram como um grupo criminoso experiente e coordenado. Dois dos réus admitiram estar presentes no local. Os outros negam qualquer envolvimento — alguns até afirmam não saber quem era Kardashian. Mas a polícia afirma que o grupo rastreou seus movimentos por meio de suas próprias postagens nas redes sociais, que exibiam suas joias, identificavam sua localização e expunham sua vulnerabilidade. O assalto transformou Kardashian em um exemplo de hipervisibilidade na era digital. Como consequência, ela se isolou da vida pública, desenvolveu ansiedade severa e sintomas de agorafobia. VÍDEO: Gérard Depardieu é condenado à prisão por agressões sexuais Gérard Depardieu é condenado a prisão por agressões sexuais Veja Mais
Gérard Depardieu é condenado a 18 meses de prisão por agressões sexuais
Condenação foi imposta por tribunal francês nesta terça-feira (13), mas ele não cumprirá a pena imediatamente. Gérard Depardieu é condenado a prisão por agressões sexuais O ator e cineasta francês Gérard Depardieu foi condenado nesta terça-feira (13) a 18 meses de prisão por crimes de agressão sexual, informou a agência de notícias Reuters. Segundo a condenação do tribunal francês, ele não cumprirá a pena imediatamente. De acordo com a agência de notícias Associated Press (AP), o tribunal considerou o ator culpado por ter agredido sexualmente duas mulheres em um set de filmagem em 2021. O ator, de 76 anos, foi condenado por ter apalpado uma contra-regra, de 54 anos, e uma assistente, de 34 anos, durante as filmagens de "Les Volets Verts". Gerard Depardieu é julgado na França por agressões sexuais REUTERS/Stephanie Lecocq Figura imponente do cinema francês, Depardieu tem enfrentado um número crescente de alegações de agressão sexual nos últimos anos. O ator, que fez mais de 200 filmes e séries de televisão, é a figura de maior destaque a enfrentar acusações de violência sexual na resposta do cinema francês ao movimento #MeToo. Depardieu não compareceu à audiência de terça-feira. Durante o julgamento de quatro dias, em março, Depardieu rejeitou as acusações. Ele reconheceu que havia usado linguagem vulgar e sexualizada no set de filmagem e que agarrou os quadris do cenógrafo durante uma discussão, mas negou que seu comportamento fosse sexual. Esta reportagem está em atualização. Veja Mais
Julgamento de Diddy: promotores alegam que rapper pediu para prostituta urinar na ex
Segundo o jornal ‘The New York Times’, a acusação afirmou que o incidente aconteceu durante 'freak offs', como ficaram conhecidos os momentos pós-festa de P. Diddy. Sean 'Diddy' Combs. Mark Von Holden/Invision/AP Os promotores federais e advogados começaram a fazer suas declarações iniciais no julgamento de Sean "Diddy" Combs nesta segunda-feira (12). De acordo com o jornal “The New York Times”, Emily Johnson, procuradora assistente dos EUA, descreveu um incidente envolvendo o rapper e a ex-namorada Casandra "Cassie" Ventura. A acusação afirma que Casandra participou de "freak offs", como ficaram conhecidos os momentos pós-festa de P. Diddy. Segundo Johnson, em uma delas, o rapper pediu para que uma prostituta urinasse na boca da ex, fazendo com que Casandra ficasse sufocada. Ainda de acordo com a promotoria, apesar de Cassie ter concordado, "era algo que ela não queria fazer". Sean 'Diddy' Combs era violento com Cassie Ventura, dizem advogados do rapper Documentário traz imagens inéditas e depoimentos de vítimas do rapper Sean Combs e Cassie Ventura em 2018 Angela Weiss / AFP As acusações contra Diddy Combs é acusado de conspiração para extorsão, tráfico sexual por força, fraude ou coerção e transporte para prostituição. Ele se declarou inocente. Os supostos crimes abrangem o período de aproximadamente 2004 a 2024. Duas das acusações foram adicionadas um mês antes do julgamento. A acusação afirma que ele coagiu e abusou de mulheres durante anos com a ajuda de uma rede de associados e funcionários, enquanto silenciava as vítimas por meio de chantagem e violência, incluindo sequestro, incêndio criminoso e agressões físicas. Os promotores alegam que ele usou seu "poder e prestígio" como astro da música para induzir vítimas femininas a performances sexuais drogadas e elaboradamente produzidas com profissionais do sexo em eventos apelidados de "freak offs". Os promotores revelaram, pouco antes do julgamento, que Combs rejeitou um acordo judicial que poderia significar uma pena mais leve do que uma condenação. Eles não divulgaram os termos do acordo proposto. Sean 'Diddy' Combs: veja tudo o que se sabe sobre o julgamento do rapper As testemunhas e as provas contra Diddy Sem identificá-las publicamente, os promotores disseram que quatro das acusadoras de Combs testemunharão no julgamento. A promotoria poderá exibir ao júri um vídeo de segurança de Combs espancando e chutando uma de suas acusadoras, a cantora de R&B Cassie, no corredor de um hotel de Los Angeles em 2016. Os advogados de Diddy devem argumentar no julgamento que o governo está distorcendo a atividade sexual consensual entre adultos. Eles também já declararam que duas das namoradas de longa data de Combs trouxeram voluntariamente um trabalhador do sexo para o relacionamento deles. Cassie, cujo nome legal é Cassandra Ventura, foi a parceira romântica de Combs, que teve idas e vindas, por mais de uma década. Seu processo de 2023 contra Combs, alegando anos de abuso, incluindo estupro, deu início ao escrutínio que eventualmente levou ao seu processo. Os principais envolvidos no julgamento O julgamento está sendo realizado no tribunal do Juiz Distrital dos EUA, Arun Subramanian. A equipe de acusação é composta por oito procuradores-assistentes dos EUA, sete deles mulheres. Entre eles, está Maurene Ryan Comey, filha do ex-diretor do FBI, James Comey. Ela estava entre os promotores no julgamento de Ghislaine Maxwell, condenada por atrair adolescentes para serem abusadas sexualmente por Jeffrey Epstein. A equipe de sete advogados de defesa de Combs é liderada pelo advogado de Nova York Marc Agnifilo, que, juntamente com sua esposa Karen Friedman Agnifilo, também defende Luigi Mangione, o homem acusado do assassinato do CEO da UnitedHealthcare. Também faz parte da equipe de defesa o advogado Brian Steel, que representou Young Thug antes do rapper se declarar culpado das acusações de envolvimento com gangues, drogas e armas de fogo. Comparecimento de Diddy ao tribunal Combs, de 55 anos, está detido em uma penitenciária federal no Brooklyn desde sua prisão em setembro. Seu cabelo, antes preto, agora está quase completamente grisalho, pois tingimento não é permitido no centro de detenção. Combs, que tinha sua própria grife, usou uniformes amarelos da prisão em audiências pré-julgamento. Mas, para o julgamento, o juiz disse que ele pode ter até cinco camisas de botão, cinco pares de calças, cinco suéteres, cinco pares de meias e dois pares de sapatos sem cadarço. Segundo as regras do tribunal federal, não serão permitidas fotos ou vídeos do julgamento. Ilustrações das cenas no tribunal são permitidas. Alegações que envolvem outras celebridades Desde 2023, dezenas de mulheres e homens têm entrado com ações judiciais contra Combs, alegando que ele abusou sexual ou fisicamente deles. Muitas dessas pessoas disseram que receberam drogas em eventos promovidos por Combs e foram abusadas enquanto estavam incapacitadas. Combs negou todas as acusações por meio de seus advogados. Alguns desses processos alegaram que outras celebridades estavam presentes ou participaram do abuso. A grande maioria dessas alegações, no entanto, não faz parte do processo criminal. Os promotores optaram por se concentrar em um número relativamente pequeno de acusadores e alegações em que há provas físicas ou corroboração por testemunhas. Entenda as acusações contra 'Diddy' Combs; julgamento começa nesta segunda Veja Mais
Voz ascendente do brega, Natanzinho Lima grava show no estádio Mineirão com ‘Alergia’, lágrimas, hits e covers
Natanzinho Lima grava show no estádio Mineirão na noite de sábado, 10 de maio, com músicas inéditas como ‘Alergia’ Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ Voz ascendente que alcançou pico de popularidade em 2024 com mix de brega com arrocha, Natanzinho Lima entrou em 2025 com disposição para se manter em alta evidência no universo pop nacional e conservar a média de 30 shows por mês. Um dos movimentos do cantor e compositor sergipano de 23 anos – nascido Natan Lima Nascimento em Itabaiana (SE) e residente em São Paulo (SP) há dois anos – para conservar o sucesso foi fazer o registro audiovisual de espetáculo inédito apresentado pelo artista na noite de ontem, 10 de maio, no estádio de Belo Horizonte (MG) conhecido como Mineirão. Diante de público estimado em 25 mil pessoas e à frente da estrutura hi-tech de show erguido com 30 toneladas de equipamentos para montar cenários com 600 m² de painéis de LED e iluminação, Natanzinho apresentou músicas inéditas – como Alergia e Moça de família – com hits como Mentira estampada, além de covers dos repertórios de Fagner (Borbulhas de amor, 1991) e das bandas Raça Negra (Cheia de manias, 1992), Legião Urbana (Tempo perdido, 1986) e Kid Abelha (Lágrimas e chuva, 1984). O cantor trouxe os hits alheios para o universo do brega. Com direção artística de Rafael Vannucci e a presença especial de Wesley Safadão nos bastidores e no palco, o show de Natanzinho Lima teve roteiro com mais de 30 músicas. Em determinado momento, o cantor foi às lágrimas com a receptividade calorosa do público durante a gravação audiovisual do show. Veja Mais
Julgamento de Diddy: As revelações das testemunhas até agora
Julgamento, que continuará nos próximos dias, discute as denúncias contra o rapper, acusado de associação ilícita, tráfico sexual e de liderar uma rede ilegal de prostituição. Ilustrações mostram P. Diddy em tribunal durante julgamento Nesta segunda-feira (12), se iniciou a fase de alegações do julgamento do rapper e executivo Sean “Diddy” Combs. Preso desde setembro, ele é acusado de associação ilícita, tráfico sexual e de liderar uma rede ilegal de prostituição. O músico se declara inocente. O julgamento, que continuará nos próximos dias, acontece em um tribunal no sul de Manhattan, em Nova York. Veja a seguir um resumo do que aconteceu até agora. Se for condenado, Diddy pode pegar prisão perpétua. 1º dia No primeiro dia de julgamento, os promotores apresentaram o caso ao júri. Explicaram quais são as acusações contra Diddy. Os supostos crimes abrangem o período de aproximadamente 2004 a 2024. Duas das acusações foram adicionadas um mês antes do julgamento. Os promotores disseram que Diddy usou seu "poder e prestígio" como astro da música para coagir mulheres física e emocionalmente, fornecendo drogas para mantê-las submissas nos chamados "freak offs", festas com dias de duração regadas a orgias violentas e agressões. Ele teria cometido esses crimes durante anos com a ajuda de uma rede de associados e funcionários, enquanto silenciava as vítimas por meio de chantagem e violência, incluindo sequestro, incêndio criminoso e agressões físicas. Os promotores também alegaram violência sexual contra três mulheres. Pouco antes do julgamento, revelaram que Diddy rejeitou um acordo judicial que poderia significar uma pena mais leve do que uma condenação. Eles não divulgaram os termos do acordo proposto. Cassie se emocionou em julgamento de P. Diddy Elizabeth Williams via AP A procuradora Emily Johnson alegou que, em uma freak off, Diddy pediu para que uma prostituta urinasse na boca de sua então namorada, a cantora Cassie Ventura, que teria ficado sufocada na situação. Ainda de acordo com a promotoria, apesar de Cassie ter concordado, "era algo que ela não queria fazer". Cassie, cujo nome legal é Cassandra Ventura, foi a parceira romântica de Combs, que teve idas e vindas, por mais de uma década. Seu processo de 2023 contra Combs, alegando anos de abuso, incluindo estupro, deu início ao escrutínio que eventualmente levou ao seu processo. A primeira testemunha a depor no julgamento foi Israel Flores. Ele trabalhava como segurança do hotel onde Diddy agrediu Cassie, em 5 de março de 2016. A violência foi registrada por câmeras do local, e o vídeo virou uma prova contra o rapper anos depois. No julgamento, o Israel disse que naquele dia recebeu um relato de que havia uma mulher em perigo no 6º andar. Ao verificar as câmeras, ele teria visto Diddy caminhando de um lado para outro. Ao chegar no sexto piso, Cassie estava no chão e o músico em pé. O funcionário teria sugerido que os dois fossem para o quarto e notado que havia ali um vaso quebrado. Mais tarde, ainda segundo a testemunha, Diddy tentou suborno. O músico teria mostrado ao segurança várias notas de dinheiro e pedido silêncio. O funcionário, porém, teria negado e dito que os danos ao vaso seriam cobrados. Ilustração de julgamento de Diddy, em maio de 2025 Elizabeth Williams/AP Flores também afirmou que, dias depois, procurou imagens de vigilância do incidente, mas não encontrou. Brian Steel, advogado de Diddy, perguntou ao segurança se ele chamou a polícia naquele dia. Como resposta, ouviu um "não". A defesa do músico também questionou o porquê alguns detalhes do relato de Flores só apareceram agora. O segurança alegou que não havia dito tudo. Depois de Israel Flores, foi a vez de Daniel Phillip testemunhar. Segundo a agência de notícias Associated Press, ele disse que era um stripper e recebia de US$ 700 a US$ 6.000 para fazer sexo com Cassie enquanto Diddy observava e dava instruções, com o primeiro encontro ocorrendo em 2012. Ele afirmou que parou de se encontrar com o casal depois de ver Diddy jogar uma garrafa nela e depois arrastá-la pelos cabelos para um quarto enquanto ela gritava. Xavier Donaldson, advogado de Diddy, tentou descredibilizar Phillip, debochando do slogan de seu antigo emprego, "a melhor experiência de noite das mulheres". Cassie e Diddy em ilustração do julgamento desta terça (13) Elizabeth Williams via AP 2º dia Na terça (13), a cantora Cassie testemunhou que o magnata da música era poderoso, abusivo e controlador, a agredia impiedosamente e ordenava que ela fizesse sexo "repugnante" com estranhos durante maratonas de vários dias, movidas a drogas, que ele chamava de "freak offs". Cassie se emocionou e precisou se recompor durante o depoimento, que durou cerca de cinco horas. Segundo a agência de notícias Associated Press, ela fez as alegações esmiuçando detalhes humilhantes dos quais diz ter vivido. Ela descreveu um relacionamento turbulento de 10 anos com Diddy. Afirmou que o músico foi consumido pela violência e pela obsessão dele com uma forma de voyeurismo em que "ele controlava toda a situação". Prestes a dar à luz seu terceiro filho, Cassie apoiava ocasionalmente as mãos na barriga grávida enquanto testemunhava. Entre seus apoiadores no tribunal estava seu marido, Alex Fine. A cantora disse aos jurados que as exigências sexuais do rapper eram muitas vezes revoltantes e a fazia se sentir "fortemente objetificada". Ela explicou que os suportou porque estava apaixonada. Cassie também afirmou que o músico controlava todos os aspectos de sua vida, desde sua carreira até sua moradia. Ilustração do julgamento de Diddy, em maio de 2025 Elizabeth Williams/AP 3º dia De volta ao tribunal, Cassie alegou na quarta (14) que, após tentar terminar com Diddy, ele invadiu seu apartamento em Los Angeles e a estuprou no chão da sala. Ela chorou em alguns momentos do depoimento. Segundo o site TMZ, a artista afirmou que durante o relacionamento com Diddy tentou se machucar para amenizar o sofrimento das violências que sofreu. Também disse que se drogava para suportar a situação. Cassie também diz que, em 2023, começou a fazer terapia para lidar com o trauma porque estava pensando em suicídio. Naquele ano, ela chegou a abrir um processo contra o rapper, mas horas depois voltou atrás, após selar um acordo com o músico. No julgamento, ela revelou que o acordo foi de US$ 20 milhões (cerca de R$ 118,1 milhões). Segundo a agência de notícias Associated Press, Cassie disse que durante o namoro não sentia que poderia recusar as exigências dele de que ela tivesse "centenas" de encontros com profissionais do sexo — que ele assistia e controlava por horas e até dias. Ele ameaçava vazar vídeos que gravou dela em situações sexuais humilhantes. "Eu temia pela minha carreira. Temia pela minha família. É simplesmente constrangedor. É horrível e repugnante. Ninguém deveria fazer isso com ninguém", disse Cassie. Cassie testemunhou sobre vários episódios de violência. Ela disse que, no início do relacionamento, em 2007, ele a agrediu repetidamente e a derrubou no chão de um veículo com um golpe na cabeça. Em 2011, quando ele soube que ela estava se relacionando com o rapper Kid Cudi, ele teria chutado suas costas. Após esse ataque de 2011, Cassie disse que mentiu para sua mãe no Natal, ao dizer que aquela era a primeira vez que ela foi agredida pelo rapper. "Eu não conseguiria machucá-la daquele jeito", afirmou cantora. "E foi assustador. Não é normal ser constantemente machucada pela pessoa que você ama — que diz que te ama." Ilustração do julgamento de Diddy, em maio de 2025 Elizabeth Williams/AP 4º dia Na quinta-feira (15), Cassie começou a ser interrogada pela defesa de Diddy. Ela foi pressionada a ler em voz alta suas próprias mensagens explícitas para o ex-namorado, incluindo textos que a mostravam expressando desejo por sexo grupal regado a drogas que, de acordo com seu depoimento anterior, a deixou traumatizada. Segundo a agência de notícias Associated Press, os advogados de Diddy tentaram retratar Cassie perante o júri como uma pessoa disposta e ávida do estilo de vida sexual do magnata. A defesa alegou que, embora ele pudesse ser violento, nada do que fez se configurava como uma atividade criminosa. Uma das trocas de mensagens expostas era de agosto de 2009. Nela, o músico pergunta quando ela queria reencontrá-lo, e ela responde: "Estou sempre pronta para surtar". Dois dias depois, Cassie enviou uma mensagem explícita e ele respondeu com grande expectativa. Ela respondeu: "Eu também, só quero que seja incontrolável". "Eu amo nossos FOs [freak offs] quando nós dois queremos isso", disse Cassie em 2017, em uma mensagem enviada ao rapper. No julgamento, Cassie explicou: "Eu diria que 'FOs amorosos' eram apenas palavras naquele momento." A advogada Anna Estevao liderou o interrogatório a Cassie. Ela alegou que a cantora sentia ciúmes de Diddy com outras mulheres. Cassie respondeu que, enquanto ele a proibia de encontrar outras pessoas, as mesmas regras não se aplicavam a ele. Estevao perguntou se era "justo dizer" que a carreira de Diddy foi arruinada depois que a cantora o processou em novembro de 2023, tornando público pela primeira vez o conceito de "freak offs". "Eu posso entender que sim", afirmou Cassie, em resposta ao questionamento. Cassie reclamou que os jurados não estavam ouvindo o contexto completo das mensagens que a defesa estava destacando, dizendo: "Há muita coisa que pulamos". Ilustração mostra Sean 'Diddy' Combs em tribunal durante julgamento Reprodução/Reuters 5º dia Na sexta-feira (16), a defesa do rapper abordou a relação tumultuada entre ele e a cantora. Mais uma vez, segundo a agência de notícias AFP, os advogados do músico tentaram mostrá-la como uma pessoa inconstante. Anna Estevao, advogada de Diddy, tentou diminuir a credibilidade de Cassie, ao enfatizar a duração do relacionamento, sua decisão de permanecer com o rapper apesar da violência e das coações, e o comportamento da modelo. "Vou te matar", diz Cassie em um áudio a um homem que ela achava que tinha um vídeo de uma das "freak-offs". A gravação foi exibida ao júri, e a cantora não contestou o conteúdo e manteve a calma. A defesa insistiu na dependência do casal de drogas e medicamentos. Com a ajuda de e-mails e mensagens de texto do começo da década de 2010, os advogados mostraram que houve vezes em que Cassie participou e planejou detalhes de orgias voluntariamente. Diante do júri, foram lidas mensagens trocadas pelo casal, algumas com conteúdo explícito. Cassie disse que participou das orgias porque estava apaixonada e porque queria agradar Diddy, até o momento em que começou a sentir que não tinha "muitas opções". A cantora Dawn Richard também depôs no julgamento desta sexta. Ela testemunhou ter presenciado Diddy agredir Cassie fisicamente em diversas ocasiões, segundo a agência de notícias Associated Press. Dawn disse que, em um encontro na casa de Diddy em 2009, o músico estava furioso e tentou acertar Cassie na cabeça com uma frigideira. A ex do rapper teria desviado do golpe e então se encolhido em posição fetal no chão. "Ele começou a socá-la e chutá-la... no corpo e na cabeça", disse Dawn, acrescentando que Diddy passou o braço em volta do pescoço dela e a mão em sua cabeça para arrastá-la em uma escada. "Fiquei com medo por ela e com medo de fazer qualquer coisa", continuou, explicando que não tentou intervir ou chamar a polícia, porque "nunca tinha visto nada parecido antes". Após a saída do tribunal, Cassie divulgou uma declaração por meio de seu advogado dizendo que esperava que seu depoimento ajudasse outras pessoas a "se curarem do abuso e do medo". “Para mim, quanto mais eu me curo, mais consigo me lembrar”, disse ela. “E quanto mais eu consigo me lembrar, mais jamais esquecerei.” Veja Mais
Emma Stone escapa de abelha no Festival de Cannes, e caretas viralizam
Atriz está no elenco de 'Eddington', novo filme de Ari Aster que foi exibido no festival desta sexta-feira (16). Emma Stone escapa de abelha no Festival de Cannes 2025 Sarah Meyssonnier/Reuters/Miguel Medina/AFP No tapete vermelho do Festival de Cannes desta sexta-feira (16), os atores Emma Stone, Pedro Pascal e Austin Butler fizeram caretas ao escapar de uma abelha, e o momento viralizou nas redes. Emma, Pedro e Austin estão em "Eddington", novo filme de Ari Aster. O longa foi exibido no festival e rendeu aplausos entusiasmados do público. "Eddington" se passa durante a pandemia de Covid-19. Na história, um casal está quarentena em uma cidadezinha no Novo México e começa a perceber alguns acontecimentos estranhos que dão um tom sinistro ao filme. Ari Aster, Austin Butler, Emma Stone e Pedro Pascal no Festival de Cannes 2025 Miguel Medina / AFP Emma Stone e Pedro Pascal no Festival de Cannes 2025 Miguel Medina / AFP Ari Aster, Emma Stone, Pedro Pascal, Joaquin Phoenix, Austin Butler, Clifton Collins Jr durante o Festival de Cannes 2025 Sarah Meyssonnier/Reuters Ari Aster, Emma Stone, Pedro Pascal, Joaquin Phoenix, Austin Butler, Clifton Collins Jr durante o Festival de Cannes 2025 Sarah Meyssonnier/Reuters Diretora Marianna Brennand vai receber prêmio Women In Motion no Festival de Cannes 2025 Veja Mais
Discussões sobre inteligência artificial em filmes ganham força no Festival de Cannes
Em várias grandes produções, inteligência artificial vira um dos vilões. Cena de 'Missão: impossível - O Acerto Final' Divulgação O auge da inteligência artificial (IA) não perdoa o Festival de Cannes, onde se fala desta tecnologia nos corredores do Mercado do Cinema, ainda que alguns roteiristas a vejam como uma ameaça para a criatividade. Como exemplo dessa polêmica, em várias grandes produções, a Inteligência Artificial virou um dos vilões. Em "Missão: impossível - O Acerto Final", que não está competindo, o agente Ethan Hunt (Tom Cruise) passa quase três horas lutando contra uma IA maligna e fora de controle cujo objetivo é erradicar a humanidade. Outro filme, "Dolloway", do francês Yann Gozlan, conta a história de uma escritora (Cécile de France) incapaz de escrever há seis anos, e que participa de uma oficina de escritores de prestígio para encontrar inspiração. Para escrever seu livro, a autora utiliza uma IA generativa, cada vez mais invasiva, que leva a protagonista a colocar em dúvida as suas intenções. Neste terror psicológico, Gozlan se pergunta sobre o impacto da tecnologia na criação. "Será uma ferramenta que acabará nos escravizando e nos substituindo? É realmente preocupante", disse. 'Novos horizontes' Robert De Niro posa no Festival de Cannes 2025 Reuters/Stephane Mahe "A personagem se torna extremamente viciada em sua IA e se vê em uma situação em que praticamente não consegue mais escrever sem Dalloway (o nome da IA)". "Sei que existem roteiristas que usam o ChatGPT como ajudante", disse Gozlan. "De alguma forma, quando você delega uma tarefa, ao delegá-la, acho que você perde a capacidade de realizá-la", teme o diretor, que prevê a perda da capacidade de escrever. No Marché du Film (francês para "Mercado de Filmes"), o maior do mundo, que acontece paralelamente ao evento, várias empresas estão oferecendo serviços para ajudar as produtoras a economizar tempo e dinheiro. Para Sami Arpa, cofundador do Largo,ai, "a IA melhorará a criatividade". Sua ferramenta "analisa o conteúdo (dos filmes), dando uma visão geral de seus pontos fortes e fracos. Analisamos os personagens, fazemos sugestões de elenco, qual ator se adapta melhor a qual personagem, e depois fazemos previsões sobre os resultados financeiros esperados nas bilheterias ou nas plataformas de streaming", explica. A inteligência artificial ajuda a reduzir os gastos de produção, disse o executivo. "Permite descobrir novos gêneros, abre novos horizontes". "É simplesmente uma ajudante que acelera as coisas (...) ao mesmo tempo que coloca a criatividade humana no centro", insiste Arpa. Largo.ai tem mais de 600 clientes na Europa e nos Estados Unidos, desde estudos até produtores, passando por distribuidores. O executivo geral do Festival de Cannes, Thierry Frémaux, suavizou, na segunda-feira, os temores da IA na criação. "No que diz respeito aos roteiristas, à literatura, não acho que devemos nos preocupar muito", disse. "A inteligência artificial não vai inventar que um cara prova uma 'madeleine' e, pule, 500 páginas depois", brincou Frémaux, fazendo alusão ao livro "Em busca do tempo perdido", de Marcel Proust. "No entanto, existe esperança, uma esperança para os criadores", destacou. "Venho da escola francesa de proteção aos autores, da exceção cultural, da defesa dos autores, não importa o que aconteça", lembrou o homem que dirige o maior festival de cinema do mundo desde 2007. VÍDEO: Curtas cearenses são exibidos em Cannes Produções cearenses chegam a Cannes Veja Mais
Justin Bieber diz pela primeira vez que não foi vítima de P. Diddy
Representante do cantor disse à revista ‘People’ que os boatos desviam o foco para as verdadeiras vítimas. Justin Bieber encontra P. Diddy em 2021 Reprodução/Instagram do cantor Justin Bieber se pronunciou pela primeira vez sobre o caso P. Diddy e negou que tenha sido uma de suas vítimas. Um representante do cantor enviou um comunicado para revista “People” negando que Bieber tenha sido uma das vítimas de P. Diddy. “Embora Justin não esteja entre as vítimas de Sean Combs, há indivíduos que foram genuinamente prejudicados por ele. Desviar o foco dessa realidade prejudica a justiça que essas vítimas merecem”, acrescentou. Leia também: Diddy pagou 20 milhões de dólares para acordo com ex-namorada, diz Cassie Ventura em julgamento Julgamento de Diddy: o que ex disse sobre 'freak offs', atos sexuais e atitude violenta do rapper Bieber ficou próximo de Diddy em uma situação delicada, quando ainda era menor de idade e despontava para o sucesso. Há um vídeo antigo, de 2014, em que o rapper conta que os dois passariam 48 horas juntos e diz "vamos ficar completamente loucos" — Bieber tinha 15 anos na época e aparece sorrindo quando Diddy fala. Sean 'Diddy' Combs: veja tudo o que se sabe sobre o julgamento do rapper As acusações contra Diddy O julgamento de Sean "Diddy" Combs, um dos maiores magnatas da música e figuras culturais das últimas quatro décadas, por tráfico sexual, começou nesta segunda-feira (5) em Nova York. Combs é acusado de conspiração para extorsão, tráfico sexual por força, fraude ou coerção e transporte para prostituição. Ele se declarou inocente. Os supostos crimes abrangem o período de aproximadamente 2004 a 2024. Duas das acusações foram adicionadas um mês antes do julgamento. A acusação afirma que ele coagiu e abusou de mulheres durante anos com a ajuda de uma rede de associados e funcionários, enquanto silenciava as vítimas por meio de chantagem e violência, incluindo sequestro, incêndio criminoso e agressões físicas. Os promotores alegam que ele usou seu "poder e prestígio" como astro da música para induzir vítimas femininas a performances sexuais drogadas e elaboradamente produzidas com profissionais do sexo em eventos apelidados de "freak offs". Os promotores revelaram, pouco antes do julgamento, que Combs rejeitou um acordo judicial que poderia significar uma pena mais leve do que uma condenação. Eles não divulgaram os termos do acordo proposto. Ilustrações mostram P. Diddy em tribunal durante julgamento Veja Mais
Robert De Niro convoca protesto contra Trump 'filisteu' na abertura de Cannes
O ator falou sobre a proposta de tarifa sobre filmes e usou seu discurso de premiação por toda a vida para convocar protestos. Robert De Niro no Festival de Cannes REUTERS/Stephane Mahe O ícone de Hollywood Robert De Niro criticou presidente dos EUA, Donald Trump, a quem chamou de "filisteu", na terça-feira (13) em Cannes. O ator falou sobre a proposta de tarifa sobre filmes e usou seu discurso de premiação por toda a vida para convocar protestos. O ator de 81 anos dividiu o palco do luxuoso Grand Theatre Lumiere com outras superestrelas vencedoras do Oscar, como Halle Berry, Juliette Binoche e Quentin Tarantino, para receber o prêmio do colaborador de longa data Leonardo DiCaprio. Leia também: Festival de Cannes começa nesta terça-feira (13) com filme brasileiro na disputa pelo principal prêmio Como cinema brasileiro e de outros países latinos pode enfrentar tarifa de Trump para filmes estrangeiros Como tarifas de Trump podem afetar Hollywood? O que se sabe sobre a tarifa dos filmes estrangeiros proposta por Trump? Trump "cortou o financiamento e o apoio às artes, às ciências humanas e à educação. E agora ele anunciou a tarifa de 100% sobre os filmes produzidos fora dos EUA", disse De Niro, conhecido por filmes como "Taxi Driver", "Touro Indomável" e, mais recentemente "Assassinos da Lua das Flores". "Não se pode colocar um preço na criatividade, mas, aparentemente, pode-se colocar uma tarifa sobre ela", disse De Niro, que conclamou "todos que se preocupam com a liberdade" a protestar contra Trump. Os organizadores enfatizam que querem evitar a política e se concentrar nos filmes, mas a inclusão este ano de filmes de Gaza, Ucrânia e Irã, bem como o anúncio da tarifa de Trump pouco antes do festival, colocou mais foco no mundo fora de Cannes. Binoche, a presidente do júri deste ano, usou seu discurso para prestar homenagem à fotojornalista palestina Fatma Hassona, que foi morta em um ataque aéreo israelense em Gaza e é o tema de um documentário a ser exibido em Cannes. Oficialmente aberto Tarantino, o diretor norte-americano que lançou sua carreira em Cannes, abriu oficialmente o festival, que vai até 24 de maio, com um microfone antes que o público se acomodasse para o filme de abertura, a comédia francesa "Partir un Jour". A atriz norte-americana Eva Longoria, o diretor japonês Hirokazu Kore-eda e o diretor norte-americano Sean Baker -- que ganhou o prêmio Palma de Ouro do festival no ano passado por "Anora" -- foram vistos no tapete vermelho antes do festival. A modelo alemã Heidi Klum usou um vestido rosa estilo pétalas de flores que se estendia bastante atrás dela, mas aparentemente não era longo o suficiente para que sua entrada no tapete vermelho fosse negada depois que os organizadores mudaram o código de vestimenta recentemente para proibir nudez e caudas exageradas. Berry, que também faz parte do júri deste ano, estava usando um vestido preto e branco sem cauda no tapete vermelho, depois de ter dito mais cedo nesta terça-feira que teve que mudar sua escolha de roupa no último minuto devido à atualização do código de vestimenta. Vídeo: Robert De Niro tem uma galeria de grandes personagens no cinema Robert De Niro tem uma galeria de grandes personagens no cinema Veja Mais
Festival de Cannes toma decisão inédita de proibir participação de ator acusado de agressões sexuais
Organização do evento confirmou a informação veiculada pelas mídias francesas de que o ator Théo Navarro-Mussy não participará da exibição de seu filme 'Dossier 137'. Camelia Jordana e Théo Navarro-Mussy em 'Irrésistible' Divulgação/Disney+ A organização do Festival de Cinema de Cannes confirmou uma informação veiculada pelas mídias francesas de que o ator Théo Navarro-Mussy não participará da exibição de seu filme "Dossier 137" nesta quinta-feira (15). O artista francês é acusado por três ex-colegas de agressões sexuais. A decisão é inédita e ocorreu sob a iniciativa do diretor do festival, Thierry Frémaux. Segundo a revista francesa Télérama, a resolução foi tomada antes do início do evento e com o acordo dos produtores do longa-metragem dirigido pelo franco-alemão Dominik Moll. Leia também: Festival de Cannes proíbe nudez e 'roupas volumosas' no tapete vermelho Com a iniciativa, Navarro-Mussy, 34 anos, não participará do tapete vermelho junto com a equipe do filme, nem da projeção. O caso, no entanto, não tem relação com "Dossier 137", um dos longa-metragens que disputa a Palma de Ouro neste ano. Navarro-Mussy foi acusado por três ex-colegas de "estupros, violências físicas e psicológicas", em 2018, 2019 e 2020, quatro anos antes do início da filmagem. A queixa foi arquivada em abril, mas as três mulheres indicaram a intenção de apresentar um recurso. Contatado pelas mídias francesas, o ator lembrou que a Justiça francesa, "até o momento, o eximiu de culpa". Já a advogada de Navarro-Mussy, Marion Pouzet-Gagliardi, indicou não ter recebido nenhuma nova informação de qualquer procedimento em andamento na Justiça. "Até onde sei, esse projeto de queixa com constituição de parte civil não foi formalizado judicialmente", afirmou. Garantir segurança e integridade Em entrevista à Télérama, Frémaux explicou que as produções apresentadas em Cannes precisam "garantir aos organizadores que as condições de segurança, integridade e de dignidade das pessoas sejam respeitadas ao longo de produção". "É preciso analisar caso por caso, especialmente quando surgem elementos novos", ressaltou. A decisão ocorre depois que a deputada ecologista Sandrine Rousseau, presidente de uma comissão de investigação sobre violências sexuais na cultura, convocou em abril o evento a "mudar de mentalidade". A presidente do festival, Iris Knobloch, afirmou na época que havia tomado conhecimento "com seriedade e determinação das recomendações". O festival também anunciou que aguarda mais informações sobre outra personalidade do cinema que foi denunciada. Nas últimas edições, o evento foi manchado por acusações de complacência com acusados de violências e agressões sexuais e físicas. Em 2024, o festival teve início com um manifesto de 100 estrelas denunciando a impunidade de personalidades do meio artístico. Na edição anterior, o escândalo ficou a cargo da presença do ator americano Johnny Depp, que participou da abertura com a equipe do longa-metragem "Jeanne du Barry", da diretora francesa Maiwenn. VÍDEO: Produções cearenses chegam a Cannes Produções cearenses chegam a Cannes Veja Mais
'Premonição 6: Laços de Sangue' retoma bem franquia sem decepcionar fãs; g1 já viu
Sexto episódio da série de terror chega aos cinemas após pausa de 14 anos. Filme homenageia Tony Todd, ator que morreu logo após término das filmagens. Iris (Brec Bassinger) prevê uma tragédia numa cena de 'Premonição 6: Laços de Sangue' Divulgação Em seus filmes, a franquia "Premonição" tem os mesmos elementos: Um prólogo marcante mostra uma catástrofe inesperada, onde várias pessoas morrem de forma terrível; Depois, é revelado que tudo aquilo era, na verdade, uma visão de um personagem prevendo os acontecimentos; Esse personagem tenta salvar a si mesmo e a outros do destino trágico; Mesmo assim, os sobreviventes começam a morrer em acidentes estranhos, dolorosos e assustadores; A responsável pelas mortes é a própria Morte, que vem atrás de quem tentou enganá-la. "Premonição 6: Laços de Sangue", que estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (15), não foge à tradição da franquia iniciada em 2000. O filme oferece todos os itens citados acima, o que por si só já garante a alegria dos fãs do terror. Mesmo assim, há um frescor que ninguém imaginava que o sexto episódio traria para a série, inativa por 14 anos — "Premonição 5" foi lançado em 2011. Muitos acreditavam que a saga já estivesse tão morta quanto a pilha de vítimas dos cinco capítulos anteriores. Assista ao trailer do filme "Premonição 6: Laços de Sangue" No sexto longa, a trama é centrada em Stefani (Kaitlyn Santa Juana), uma jovem que está assombrada com recorrentes pesadelos. Nesses sonhos, ela vê uma tragédia ocorrida num restaurante na década de 1960, no alto de uma torre. Ela descobre que isso está relacionado a uma antiga premonição de sua avó, Iris (Gabrielle Rose e Brec Bassinger, na juventude), que salvou a si mesma e a outras pessoas devido à visão. Convicta de que os pesadelos da neta seriam um sinal de que as premonições "passaram de bastão", Iris alerta Stefani de que a Morte está perto de atacar sua família. Também diz que ela deve fazer de tudo para evitar isso. A protagonista, porém, enfrenta o problema é convencer seus parentes do perigo, já que eles acham que a avó enlouqueceu. Mas não demora muito para que a Morte comece a realizar seus macabros acidentes que visam eliminar os familiares, o que os faz começar a acreditar que Iris não estivesse exagerando. Stefani, então, corre contra o tempo para descobrir uma solução que impeça seu trágico destino e de sua família. Terror nas alturas Assim como nos filmes anteriores, "Premonição 6: Laços de Sangue" começa com uma cena chocante, cheia de mortes gráficas. O público vê muito sangue, tripas, membros cortados e outros momentos fortes, já típicos da franquia. 'Premonição 6' marca a última aparição de Tony Todd no cinema antes de sua morte, em 2024 Divulgação A diferença neste sexto filme é que os diretores Adam Stein e Zach Lipovsky demoram mais para mostrar tudo. Eles aumentam o suspense aos poucos, o que prende ainda mais a atenção. Quando a tragédia acontece, o impacto é maior do que em "Premonição 4" (2009) e "Premonição 5" (2011), já que a tensão é melhor construída. Um bom exemplo é a cena inicial, que se passa em uma torre panorâmica. Tudo é mostrado com calma, e o momento da catástrofe realmente impressiona — especialmente para quem tem medo de altura. Esse tipo de tensão também aparece em outras partes do filme, como uma cena em um hospital. Mas contar mais estragaria as surpresas. O roteiro foi escrito por Guy Busick e Lori Evans Taylor, com base em uma ideia deles e de Jon Watts (o diretor dos filmes do "Homem-Aranha" com Tom Holland). A história é inteligente ao criar ligações com eventos dos filmes anteriores, funcionando como uma prequela em algumas partes. Mesmo com falhas, o resultado é interessante. Apesar do suspense e das boas cenas de morte, "Premonição 6" tem problemas, como personagens pouco desenvolvidos, o que faz com que o público não se envolva muito com o destino deles. Terrível tragédia em torre é uma das cenas mais impactantes de 'Premonição 6: Laços de Sangue' Divulgação Alguns dramas familiares também não ajudam a história (com uma exceção). O roteiro não consegue torná-los mais envolventes. O final, por sua vez, poderia ser mais criativo e manter o impacto do começo. Ainda assim, isso não deve atrapalhar quem só quer um bom filme de terror. O último suspiro "Premonição 6: Laços de Sangue" também marca a última aparição do legista William Bludworth, personagem recorrente que apareceu no filme original, em "Premonição 2" (2003) e "Premonição 5" (2011). Interpretado por Tony Todd, ele se tornou uma marca registrada, assim como as mortes elaboradas que fazem a festa dos fãs. Com voz grave e sinistra, o legista é um guia dos personagens para que eles entendam o que estão enfrentando. Neste sexto capítulo, Bludworth volta a dar suas caras e, mais uma vez, é um dos destaques do episódio, embora apareça menos do que antes. O motivo é que Tony Todd estava bastante frágil devido à sua doença terminal e, por isso, não podia encarar longas filmagens. Mas ele conseguiu dar conta do recado — é emocionante vê-lo em cena. Pouco depois do fim das gravações, em 2024, Todd morreu e, agora, o filme é (merecidamente) dedicado a ele. Stefani (Kaitlyn Santa Juana) busca uma forma de salvar sua família em 'Premonição 6: Laços de Sangue' Divulgação Quanto ao resto do elenco, não há grandes atuações. Richard Harmon, que interpreta Erik, primo da protagonista, se destaca um pouco com uma performance debochada e divertida. "Premonição 6: Laços de Sangue" não é o melhor da franquia, ficando abaixo do primeiro e do terceiro (com o quinto correndo por fora). Mas é bom o suficiente para satisfazer os que curtem esta saga que mexeu com os conceitos dos "slasher movies", com assassinos em série como o Jason de "Sexta-Feira 13" ou o Michael Myers de "Halloween". A graça foi colocar o grande matador como algo que não pode ser visto, nem ouvido ou sentido. Essa figura assassina, que não gosta de se sentir enganada, pode estar em todo o lugar. Além disso, o filme abre possibilidades para mais sequências no futuro. Elas devem trazer mais mortes elaboradas e novas correrias dos personagens tentando escapar do destino fatal. Talvez não precise mais do que isso para deixar seus fãs e realizadores satisfeitos. Cartela resenha crítica g1 g1 Veja Mais
Angela Ro Ro tem duas músicas de (grande) álbum de 1984 reacendidas em discos de Joaquim e Zaina Woz
Capa do álbum 'A vida é mesmo assim', de Angela Ro Ro Frederico Mendes ♫ NOTÍCIA ♪ Após estreia arrebatadora em 1979, com álbum que se tornaria quase um greatest hits com o passar dos anos, Angela Ro Ro atravessou a década de 1980 com discografia oscilante. O álbum que mais se aproximou da excelência da estreia da cantora, compositora e pianista carioca foi A vida é mesmo assim, disco de 1984. Não é por acaso que duas músicas deste álbum, produzido por Antonio Adolfo com a própria Angela Ro Ro, estejam sendo simultaneamente revisitadas por jovens artistas. Capa do álbum ‘Varanda dos palpites’, de Joaquim Divulgação O cantor, compositor e músico Joaquim reacende Fogueira no recém-lançado primeiro álbum, Varanda dos palpites, com registro reverente e calcado no piano. Canção apresentada por Maria Bethânia no álbum Ciclo (1983) e regravada pela autora no disco A vida é mesmo assim, Fogueira divide com Só nos resta viver (1980) o posto de composição mais inspirada de Angela Ro Ro após o jorro criativo do álbum de 1979. No álbum de Joaquim, Fogueira é a única música sem a assinatura do jovem artista de 22 anos. Já a cantora e compositora catarinense Zaina Woz regrava Sucesso sexual, música composta por Leo Jaime e Leandro Verdeal, no álbum Zaina Woz {Vol. 01}. A música foi lançada por Ro Ro no álbum A vida é mesmo assim. Leo Jaime somente a gravou cinco anos depois, no disco Avenida das desilusões (1989). Zaina Woz traz Sucesso sexual para o universo do trip hop em gravação feita com produção musical de Arthur Kunz. Capa do single ‘Sucesso sexual’, de Zaina Woz Divulgação Veja Mais
Documentário ‘Mania de você’ deixa lacunas abertas ao expor com clichês a vida e obra transgressoras de Rita Lee
Imagem promocional do documentário ‘Rita Lee – Mania de você’ Divulgação / Max ♫ OPINIÃO SOBRE DOCUMENTÁRIO MUSICAL Título: Rita Lee – Mania de você Direção: Guito Goldberg Cotação: ★ ★ 1/2 ♬ Ainda precisa ser produzido um documentário que retrate Rita Lee Jones (31 de dezembro de 1947 – 8 de maio de 2023) com toda a complexidade da artista. Filme de Oswaldo Santana que entra em circuito em 22 de maio após ter estreado 30ª edição do festival É tudo verdade, Ritas molda retrato unidimensional da cantora, compositora e instrumentista paulistana que abriu alas femininas no rock brasileiro. Já Rita Lee – Mania de você, documentário de Guito Goldberg disponível na plataforma Max desde 8 de maio, deixa lacunas abertas ao contar a vida e obra da artista. Excluir o grupo Os Mutantes do roteiro é ação injustificável, ainda que o pedido de uso de imagens do trio no filme tenha sido ignorado pelo guitarrista Sérgio Dias. A julgar pelo filme, parece que a carreira de Rita Lee engrena em 1973 com a união da cantora com o grupo Tutti Frutti. É fato que a parte mais expressiva do cancioneiro de Rita Lee surgiu mesmo a partir do álbum Fruto proibido (1975), disco marcante que completa 50 anos. É fato também que a obra de Rita atinge nível de excelência pop a partir da união afetiva e musical da artista com Roberto de Carvalho em 1979 (a primeira parceria do casal, Disco voador, é de 1978 e figura no último dos quatro álbuns de Rita com o Tutti Frutti). Ainda assim, a história resulta incompleta porque a parte dos Mutantes poderia ter sido contada em depoimentos, sem uso de imagens (ou com a capa de algum disco do grupo ao fundo do cenário de algum entrevistado). Ao longo dos 82 minutos, o diretor Guito Goldberg resume a trajetória musical de Rita a partir de 1973 sem visão crítica e com alguma (justificada) ênfase na censura das letras de compositora que derrubou barreiras ao falar de amor e sexo sem pudor sob prisma feminino e jovial no universo masculino do rock. Que fique registrado: Rita Lee foi tão perseguida pela censura quanto os compositores da MPB. Na vida pessoal, o uso e abuso de álcool e drogas pela artista é assunto abordado com clareza no documentário. Só que, no geral, em que pesem algumas raras imagens de arquivo, o filme deixa sensação de que Rita Lee – Mania de você é documentário para quem desconhece Rita Lee. Para quem conhece, entrevistados como Ney Matogrosso e Gilberto Gil enfileiram clichês ao falar da artista. Faltou um mergulho mais fundo na história, contada sobretudo através dos depoimentos de Roberto de Carvalho, dos três filhos de Rita com Roberto – Beto Lee, João Lee e Antonio Lee – e da irmã Virgínia Lee, além de Guilherme Samora, amigo da família. Até porque Rita Lee foi muito mais fundo na autobiografia que lançou em 2016 e na sequência já póstuma de 2023 em que detalhou a longa batalha contra o câncer de pulmão diagnosticado em 2021. Avalizado pelos herdeiros da cantora, o filme Rita Lee – Mania de você fica na superfície. Veja Mais
Ana Maria Braga manifesta apoio a Tati Machado após perda de bebê na reta final da gestação
'Você é forte, é luz, é amor. E esse amor continua, mesmo na ausência', escreveu Ana nas redes sociais. Tati estava na 33ª semana de gestação de seu primeiro filho. Ana Maria Braga manifesta apoio a Tati Machado após perda de bebê na reta final da gestação Reprodução/Instagram Ana Maria Braga manifestou seu apoio a Tati Machado após a apresentadora revelar que perdeu o bebê que esperava com o marido, Bruno, na 33ª semana de gestação. "Tati, meu amor… Recebi essa notícia com o coração apertado. Que tristeza… Que dor profunda. Você sabe que estou aqui, sempre. De braços e coração abertos, pra tudo que você precisar. Nossa proximidade me faz sentir como se fosse da família – um pouco mãe, um pouco vó – e é impossível não compartilhar essa dor com você", escreveu Ana Maria nas redes sociais, nesta terça-feira (13). "Toda mulher que já sonhou, que já esperou, vai sentir junto com você esse luto silencioso, essa perda que não se explica. Mas, minha menina… Deus só coloca no nosso caminho aquilo que, de algum jeito, a gente pode atravessar. Você é forte, é luz, é amor. E esse amor continua, mesmo na ausência. Te amo para sempre. Conte comigo", seguiu a apresentadora. Foi no "Mais Você", programa de Ana Maria Braga, que Tati fez o anúncio de sua gravidez, em dezembro de 2024. Ana contou que recebeu a visita de Tati em sua casa. Na ocasião, foi presenteada com o body de bebê com as palavras "Exxxquece, vovó". Tati Machado perde o bebê na reta final da gestação Causa ainda está sendo investigada A apresentadora Tati Machado perdeu o bebê na reta final da gestação. Ela estava com 33 semanas de gestação e, segundo a assessoria, a jornalista foi para a maternidade após perceber a ausência dos movimentos de seu bebê. "No último dia 12 de maio, a apresentadora e jornalista Tati Machado, com 33 semanas de gestação, deu entrada na maternidade após perceber a ausência dos movimentos de seu bebê. Até então, a gravidez transcorria de forma saudável e já se encontrava na reta final." "Infelizmente, foi constatada a parada dos batimentos cardíacos do bebê, por causas que ainda estão sendo investigadas. Diante da situação, Tati precisou passar pelo trabalho de parto, um processo cercado de amor, coragem e profunda dor." "Após o procedimento, ela se encontra estável e sob cuidados. Agradecemos imensamente o carinho e o respeito de todos. Pedimos que este momento tão delicado seja vivido com a privacidade que Tati, seu marido, Bruno, e toda a família precisam", diz o comunicado compartilhado nas redes sociais da apresentadora. Tati Machado e Bruno: em comunicado, apresentadora revelou que perdeu o bebê que esperava Reprodução/Instagram Micheli Machado perde bebê na reta final da gestação; atriz estava à espera da segunda filha com Robson Nunes Veja Mais
CPI das Bets ouve hoje a influenciadora Virginia Fonseca
Comissão busca esclarecer como influenciadores estariam incentivando o público a participar de jogos de azar por meio de promoções em suas redes sociais. CPI das Bets ouve hoje a influenciadora Virginia Fonseca Comissão busca esclarecer como influenciadores estariam incentivando o público a participar de jogos de azar por meio de promoções em suas redes sociais. A CPI das Bets marcou para esta terça-feira (13) o depoimento da influenciadora digital Virginia Fonseca;. Ela obteve uma decisão no STF que a permite ficar em silêncio sobre questões que possam incriminá-la;. A convocação faz parte das investigações sobre a promoção irregular de jogos de azar online por influenciadores digitais;. A CPI busca esclarecer como influenciadores estariam incentivando o público a participar de jogos de azar por meio de promoções em suas redes sociais;. A prática é considerada problemática, especialmente porque muitos dos seguidores são menores de idade ou pessoas vulneráveis. Veja Mais
Gomes mixa o brega tropical do Recife com o universo noturno da música eletrônica no álbum ‘Puro transe’
Gomes lança o primeiro álbum, Puro transe’, com participações do rapper 6Bastos, do trio Ceguinhas de Campina Grande e da atriz Sônia Romualda Gabriel Mesgo / Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ Aos 23 anos, em cena desde os 19, Gabriel Gomes de Oliveira dá passo decisivo na trajetória artística com a edição do primeiro álbum, Puro transe. No disco que entra em rotação a partir de amanhã, 14 de maio, Gomes – como o cantor, compositor e ator pernambucano se apresenta no universo pop – propõe um mix da aura tropical do Recife (PE), cidade que abriga o artista, com a atmosfera noturna e eletrônica que ambienta gêneros musicais como UK garage e funk. O álbum Puro transe foi formatado entre 2022 e 2024 em produção colaborativa de Gomes com Olivier e BJ3. O trio burilou as composições autorais nesse processo de criação coletiva. Em etapa posterior, Guilherme de Assis se juntou ao time e deu o acabamento posterior às dez faixas, assinando com Olivier e BJ3 os beats, as programações, os toques dos sintetizadores e a própria produção musical do álbum Puro transe. Assis é um dos sócios do selo Zelo, braço fonográfico do Estúdio Zelo, onde o disco foi gravado no Recife (PE). Editado via Zelo, o álbum Puro transe adiciona elementos à mistura de brega, indie pop e R&B contemporâneo que Gomes já havia experimentado no EP, Um quarto, com o qual debutou no mercado fonográfico em 2021. Ao EP, seguiu-se no ano seguinte o single Drama (2022). Com repertório embebido em sensualidade romântica, como percebido na música Fiz de tudo, o álbum Puro transe tem intervenções do rapper pernambucano 6Bastos em Me enganar – faixa caracterizada como UK garage de sotaque pernambucano – e da atriz Sônia Romualda (dama do teatro pernambucano) no brega eletrônico Medo. Romualda declama breve texto no meio e no fim da faixa. Já as Ceguinhas de Campina Grande – trio paraibano formado pelas cantoras Indaiá, Maroca e Poroca – são ouvidas no início e no fim da gravação de Ai, ai, meu Deus com trecho de Sinto em meu peito esta dor, música da trilha sonora do documentário A pessoa é para o que nasce (2004). Com músicas como Aqui do lado (gravada na linha Miami Bass, ecoando o funk dos anos 2000), Até gosto assim (faixa que cai no suingue tropical nordestino) e De novo (fecho dramático do disco), o álbum Puro transe se situa entre o universo do indie pop – mais nas texturas do que no conteúdo em si – e o clima noturno da música eletrônica, só que com o toque do brega de Pernambuco. E o que faz a diferença no álbum é justamente esse toque tropical de Pernambuco, terra natal de Gomes e de onde o artista ambiciona falar para o mundo com linguagem musical que extrapola as fronteiras da nação nordestina. Capa do álbum ‘Puro transe’, de Gomes Gabriel Mesgo Veja Mais
Diddy tentou suborno após agredir ex-namorada, diz segurança do hotel onde casal estava
Rapper acusado de uma série de crimes está sendo julgado em Los Angeles, nos Estados Unidos. Imagem de vídeo divulgado pela CNN, que mostra o rapper Sean 'Diddy' Combs agredindo a ex-namorada Cassie Ventura Reprodução/CNN Durante o julgamento de Sean "Diddy" Combs nesta segunda-feira (12), uma testemunha afirmou que o rapper ofereceu dinheiro em troca de silêncio pela agressão contra Casandra Cassie Ventura, ex-namorada do músico, segundo o site TMZ. Israel Flores trabalhava como segurança do hotel onde Diddy agrediu Cassie, em 5 de março de 2016. A violência foi registrada por câmeras do local, e o vídeo virou uma prova contra o rapper anos depois. No julgamento, o segurança disse que naquele dia recebeu um relato de que havia uma mulher em perigo no 6º andar. Ao verificar as câmeras, ele teria visto Diddy caminhando de um lado para outro. Ao chegar no sexto piso, Cassie estava no chão e o músico em pé. O funcionário teria sugerido que os dois fossem para o quarto e notado que havia ali um vaso quebrado. Mais tarde, ainda segundo a testemunha, Diddy tentou suborno. O músico teria mostrado ao segurança várias notas de dinheiro e pedido silêncio. O funcionário, porém, teria negado e dito que os danos ao vaso seriam cobrados. Flores também afirmou que, dias depois, procurou imagens de vigilância do incidente, mas não encontrou. Brian Steel, advogado de Diddy, perguntou ao segurança se ele chamou a polícia naquele dia. Como resposta, ouviu um "não". A defesa do músico também questionou o porquê alguns detalhes do relato de Flores só apareceram agora. O segurança alegou que não havia dito tudo. As acusações contra Diddy Combs é acusado de conspiração para extorsão, tráfico sexual por força, fraude ou coerção e transporte para prostituição. Ele se declarou inocente. Os supostos crimes abrangem o período de aproximadamente 2004 a 2024. Duas das acusações foram adicionadas um mês antes do julgamento. A acusação afirma que ele coagiu e abusou de mulheres durante anos com a ajuda de uma rede de associados e funcionários, enquanto silenciava as vítimas por meio de chantagem e violência, incluindo sequestro, incêndio criminoso e agressões físicas. Os promotores alegam que ele usou seu "poder e prestígio" como astro da música para induzir vítimas femininas a performances sexuais drogadas e elaboradamente produzidas com profissionais do sexo em eventos apelidados de "freak offs". Os promotores revelaram, pouco antes do julgamento, que Combs rejeitou um acordo judicial que poderia significar uma pena mais leve do que uma condenação. Eles não divulgaram os termos do acordo proposto. As testemunhas e as provas contra Diddy Sem identificá-las publicamente, os promotores disseram que quatro das acusadoras de Combs testemunharão no julgamento. A promotoria poderá exibir ao júri um vídeo de segurança de Combs espancando e chutando uma de suas acusadoras, a cantora de R&B Cassie, no corredor de um hotel de Los Angeles em 2016. Os advogados de Diddy devem argumentar no julgamento que o governo está distorcendo a atividade sexual consensual entre adultos. Eles também já declararam que duas das namoradas de longa data de Combs trouxeram voluntariamente um trabalhador do sexo para o relacionamento deles. Cassie, cujo nome legal é Cassandra Ventura, foi a parceira romântica de Combs, que teve idas e vindas, por mais de uma década. Seu processo de 2023 contra Combs, alegando anos de abuso, incluindo estupro, deu início ao escrutínio que eventualmente levou ao seu processo. Os principais envolvidos no julgamento O julgamento está sendo realizado no tribunal do Juiz Distrital dos EUA, Arun Subramanian. A equipe de acusação é composta por oito procuradores-assistentes dos EUA, sete deles mulheres. Entre eles, está Maurene Ryan Comey, filha do ex-diretor do FBI, James Comey. Ela estava entre os promotores no julgamento de Ghislaine Maxwell, condenada por atrair adolescentes para serem abusadas sexualmente por Jeffrey Epstein. A equipe de sete advogados de defesa de Combs é liderada pelo advogado de Nova York Marc Agnifilo, que, juntamente com sua esposa Karen Friedman Agnifilo, também defende Luigi Mangione, o homem acusado do assassinato do CEO da UnitedHealthcare. Também faz parte da equipe de defesa o advogado Brian Steel, que representou Young Thug antes do rapper se declarar culpado das acusações de envolvimento com gangues, drogas e armas de fogo. Comparecimento de Diddy ao tribunal Combs, de 55 anos, está detido em uma penitenciária federal no Brooklyn desde sua prisão em setembro. Seu cabelo, antes preto, agora está quase completamente grisalho, pois tingimento não é permitido no centro de detenção. Combs, que tinha sua própria grife, usou uniformes amarelos da prisão em audiências pré-julgamento. Mas, para o julgamento, o juiz disse que ele pode ter até cinco camisas de botão, cinco pares de calças, cinco suéteres, cinco pares de meias e dois pares de sapatos sem cadarço. Segundo as regras do tribunal federal, não serão permitidas fotos ou vídeos do julgamento. Ilustrações das cenas no tribunal são permitidas. Alegações que envolvem outras celebridades Desde 2023, dezenas de mulheres e homens têm entrado com ações judiciais contra Combs, alegando que ele abusou sexual ou fisicamente deles. Muitas dessas pessoas disseram que receberam drogas em eventos promovidos por Combs e foram abusadas enquanto estavam incapacitadas. Combs negou todas as acusações por meio de seus advogados. Alguns desses processos alegaram que outras celebridades estavam presentes ou participaram do abuso. A grande maioria dessas alegações, no entanto, não faz parte do processo criminal. Os promotores optaram por se concentrar em um número relativamente pequeno de acusadores e alegações em que há provas físicas ou corroboração por testemunhas. Entenda as acusações contra 'Diddy' Combs; julgamento começa nesta segunda Veja Mais
Lionel Richie é anunciado entre as atrações do The Town 2025
Segunda edição do festival será de 6 a 14 de setembro, em São Paulo; a venda de ingressos para o público começa dia 27 de maio. Lionel Richie durante apresentação no show de coroação do Rei Charles III, em Londres, em 7 de maio de 2023 Chris Jackson/Pool via Reuters Lionel Richie é anunciado como uma das atrações do The Town 2025. Dono de hits como "We Are The World", "Easy", "Stuck on You", "Endless Love", "All Night Long" e "Say You Say Me", o artista será a atração principal do palco The One, no dia 13 de setembro. O festival acontece de 6 a 14 de setembro em São Paulo. A venda de ingressos para o público geral começa dia 27 de maio. No sábado (10), o The Town confirmou a presença de outras quatro atrações: Backstreet Boys, Jota Quest, Iza e J Balvin. Confira algumas das atrações divulgadas: Backstreet Boys, Jota Quest, Iza e J Balvin são confirmados no The Town Divulgação/Instagram Os Backstreet Boys estão de volta ao Brasil e tomam conta do palco Skyline no dia 12 de setembro. A boy band americana tem mais de trinta anos de carreira. No mesmo dia, os mineiros do Jota Quest abrem a programação do palco Skyline. No dia 14 de setembro, é a vez do colombiano J Balvin, vencedor de cinco prêmios Grammy Latino. A cantora Iza também se apresenta na mesma data. Lionel Richie faz todo mundo dançar com 'All Night Long', no Fantástico Essa será a segunda edição do The Town. O festival também terá shows de nomes como Katy Perry, Green Day, Sex Pistols, Iggy Pop e Bruce Dickinson. Leia também: The Town anuncia palco que terá espetáculo com mais de 120 artistas em cena Em 2025, o mapa do espaço terá mudanças com relação a 2023. Os palcos The One, Factory e São Paulo Square ganham novas localizações Divulgação / The Town Veja Mais
Gisele Bündchen posa com seu filho mais novo pela primeira vez nas redes sociais
O bebê é fruto do relacionamento da modelo com lutador Joaquim Valente, e o terceiro filho de Gisele. Ela já é mãe Benjamin Rein, de 14 anos, e Vivian Lake, de 11. Gisele Bündchen mostra seu filho mais novo pela primeira vez Reprodução/Instagram A modelo Gisele Bündchen posou pela primeira vez com seu filho mais novo nas redes sociais. O menino é fruto do relacionamento da modelo com lutador Joaquim Valente. O bebê é terceiro filho de Gisele. Ela já é mãe Benjamin Rein, de 14 anos, e Vivian Lake, de 11 — ambos frutos do relacionamento da modelo com Tom Brady. Em comemoração ao Dia das Mães, a modelo publicou fotos de suas crianças e de sua mãe, Vânia Nonnenmacher, que morreu no ano passado. "Hoje, no Dia das Mães, sinto especialmente a falta da minha mãe, mas meu coração está cheio. Ser mãe tem sido o meu maior presente", diz Gisele. Veja a publicação abaixo. Initial plugin text "Tenho estado silenciosa por aqui mas muito ocupada vivendo a vida. Às vezes, os momentos mais lindos não são compartilhados, são simplesmente vividos. Ultimamente, tenho abraçado ritmos mais lentos, conexões mais profundas e a beleza das lições que vêm com a presença. Hoje, no Dia das Mães, sinto especialmente a falta da minha mãe, mas meu coração está cheio. Ser mãe tem sido o meu maior presente. Uma jornada que me ensina, me transforma e me enche de gratidão todos os dias. A todas as mães por aí, o amor de vocês molda o mundo de formas que as palavras não conseguem descrever. Eu vejo vocês. Eu honro vocês. Feliz Dia das Mães! Enviando muito amor para vocês!" Confira reportagem da RBS TV com a família de Gisele Bündchen em 1996 Veja Mais
Diddy arremessou frigideira contra ex, diz testemunha em julgamento
'Ele começou a socá-la e chutá-la... no corpo e na cabeça', afirmou a cantora Dawn Richard sobre o relacionamento de Diddy com Cassie Ventura. Cassie se emocionou em julgamento de P. Diddy Elizabeth Williams via AP A cantora Dawn Richard depôs no julgamento de Sean “Diddy” Combs na tarde desta sexta-feira (16). Ela falou após o depoimento Cassie Ventura, ex do rapper. Ele, que se diz inocente, é acusado de associação ilícita, tráfico sexual e envolvimento em rede de prostituição. A cantora disse ter presenciado Diddy agredir Cassie fisicamente em diversas ocasiões. Ela testemunhou que, em um encontro na casa de Diddy em 2009, o músico estava furioso e tentou acertar Cassie na cabeça com uma frigideira. A ex do rapper teria desviado do golpe e então se encolhido em posição fetal no chão. "Ele começou a socá-la e chutá-la... no corpo e na cabeça", disse Dawn, acrescentando que Diddy passou o braço em volta do pescoço dela e a mão em sua cabeça para arrastá-la em uma escada. "Fiquei com medo por ela e com medo de fazer qualquer coisa", afirmou Dawn, explicando que não tentou intervir ou chamar a polícia, porque "nunca tinha visto nada parecido antes". Dawn foi do elenco do reality de Diddy na MTV, "Making the Band", que lançou o grupo Danity Kane. Mais tarde, ela se juntou à banda do rapper, Diddy -- Dirty Money. Ela processou o rapper no ano passado, acusando-o de abuso físico e psicológico, além de apalpadelas cometidos durante os anos em que trabalharam juntos. Diddy negou as acusações no julgamento, que continua na próxima semana. Entenda as acusações contra 'Diddy' Combs; julgamento começa nesta segunda Veja Mais
Michel Teló apela e traz Cássia Eller, Raul Seixas, Vitor Kley e até ‘Anna Julia’ para genérico bailão ‘sertanejinho’
Michel Teló na gravação do álbum audiovisual ‘Sertanejinho do Teló’ em show apresentado em Campo Grande (MS) Wirso / Divulgação ♫ OPINIÃO SOBRE DISCO Título: Sertanejinho do Teló Artista: Michel Teló Cotação: ★ ★ ♬ Senhor da música, o ritmo pode levar uma composição para qualquer lugar ou universo. Tudo pode virar pagode. Ou reggae. Ou forró. São comuns os discos em que um determinado cantor ou grupo traz sucessos alheios para determinado gênero musical. Em Sertanejinho do Teló, álbum audiovisual que teve o primeiro volume lançado na noite de ontem, 15 de maio, o cantor Michel Teló apela e cria um bailão sertanejo – ou “sertanejinho”, como caracteriza o artista – em que canta sucessos com o batida do gênero que lhe deu fama nos anos 2010. Com arranjos que enfatizam o toque da sanfona, Teló faz espécie de aquarela brasileira em tons sertanejos em que um sucesso do trio Os Paralamas do Sucesso, Meu erro (Herbert Vianna. 1984), é unido com canção de Vitor Kley, O sol (2016), em medley sem liga. Nada dá liga e vale tudo em nome da diversão! Assim um hino de Raul Seixas (1945 – 1989) como Metamorfose ambulante (1973) é alocado ao lado de Anna Julia (Marcelo Camelo, 1999), primeiro sucesso da banda Los Hermanos. Cadê o conceito? Inexiste, mas quem se importa se, na pista do bailão de Teló, Malandragem (Roberto Frejat e Cazuza, 1994), hit de Cássia Eller (1962 – 2001) perde todas as intenções originais em medley com Caso marcado (Cristian Weber e Markito, 2005), música do repertório da dupla César Menotti & Fabiano?. “Isso ficou bom, hein, senhores”, comenta Teló ao fim do número. Não, não ficou. Mas quem se importa? O álbum gravado em show apresentado pelo cantor em Campo Grande (MS), para plateia de convidados, foi feito para propagar um clima de festa. Entreter é a única coisa que importa no bailão Sertanejinho do Teló. E, para quem quer diversão, não faz diferença se as sofrências embutidas em O grande amor da minha vida (Convite de casamento) (Nino e Jefferson Farias, 1998) e Você virou saudade (Pinochio, 1999), sucessos da dupla Gian & Giovani e do grupo Só pra Contrariar, respectivamente, se dissolvem no ambiente de festa do Sertanejinho do Teló. Pois é para fazer a vida parecer uma festa que existem discos genéricos assim. Capa do álbum ‘Sertanejinho do Teló v. 01’ Wirso Veja Mais
Marina Ruy Barbosa posa no tapete vermelho do festival de Cannes
Atriz compareceu à premiere de 'Eddington', filme do diretor Ari Aster, nesta sexta-feira (16). Marina Ruy Barbosa posa no festival de Cannes Scott Garfitt/Invision/AP Marina Ruy Barbosa compareceu ao festival de Cannes nesta sexta (16), como convidada na premiere do filme "Eddington", de Ari Aster. Veja na imagem abaixo. Essa não é a primeira vez que a brasileira comparece ao festival francês. Marina marcou presença em 2024, e se destacou por usar vários looks de grife em diferentes ocasiões no tapete vermelho. Neste ano, o festival também homenageia o mercado cinematográfico brasileiro. Eleito o País de Honra em 2025, o Brasil será destacado em mostras de trabalhos em andamento de filmes e documentários, eventos de networking exclusivos e apresentações de novas iniciativas internacionais de coprodução. Marina Ruy Barbosa posa no festival de Cannes Scott A Garfitt/Invision/AP Veja Mais
Morre aos 100 anos Maria Lúcia Godoy, grande cantora lírica que voou alto pelo mundo com um ‘pássaro’ na garganta
Maria Lúcia Godoy (1924 – 2025) em imagem de 1956 Reprodução / Internet ♫ OBITUÁRIO ♪ O poeta Ferreira Gullar (1930 – 2016) certa vez comparou a voz de Maria Lúcia Godoy (2 de setembro de 1924 – 15 de maio de 2025) a “um pássaro voando”. Outro poeta, Carlos Drummond de Andrade (1902 – 1987), sentenciou que essa voz era “ouro que não se destrói”. As percepções e definições dos poetas dão a dimensão do legado de Maria Lúcia Godoy, uma das maiores cantoras líricas do Brasil em todos os tempos. Com voz de soprano que encantou artistas e políticos como Juscelino Kubitscheck (1902 – 1976), o conterrâneo JK, a artista mineira voou alto pelo mundo ao longo dos 100 anos de vida encerrada na noite de ontem, em Belo Horizonte (MG). De causa não revelada, a morte de Maria Lúcia Godoy enluta o meio lírico brasileiro e, em especial, os admiradores dessa cantora que está sendo velada desde as 10h de hoje, 16 de maio, no foyer do Palácio das Artes, na capital mineira, onde o corpo de Maria Lúcia será sepultado no Cemitério do Bonfim em cerimônia prevista para as 17h. Nascida em Mesquita (MG), município mineiro do Vale do Rio Doce, a cantora se mudou para Belo Horizonte (MG) ainda na infância e, da capital mineira, migrou para o Rio de Janeiro (RJ) e a Europa, onde se aperfeiçoou na arte do canto. Considerada a principal intérprete da obra do compositor carioca Heitor Villa-Lobos (1887 – 1959), na avaliação da antecessora Bidu Sayão (1902 – 1999), Maria Lúcia Godoy começou a alçar voo como solista principal do grupo coral Madrigal Renascentista, fundado em 1956. Com o Madrigal, a cantora percorreu o mundo. A obra fonográfica de Maria Lúcia Godoy é composta por 20 álbuns, sendo que o último, Acalantos, foi lançado em 2012, dois antes da última apresentação da artista em 2014 no mesmo Palácio das Artes que hoje abre as portas mais cedo para velar a cantora. A trajetória da cantora transcendeu o universo da música erudita. Godoy cantou óperas e ofereceu interpretação referencial das Bachianas brasileiras nº 5 (Heitor Villa-Lobos, 1938), mas também deu voz a compositores populares do Norte do Brasil no álbum O canto da Amazônia, editado em 1969. Dez anos depois, em 1979, incursionou pela MPB e apresentou registros das canções Travessia (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1967) e Sabiá (Antonio Carlos Jobim e Chico Buarque, 1968) no álbum Maria Lúcia Godoy e a canção popular brasileira e napolitana. Os poetas tinham razão. O registro de soprano dessa cantora que tinha um pássaro na garganta foi mesmo ouro indestrutível, do mais alto quilate. Veja Mais
'Hurry Up Tomorrow' é filme egotrip de The Weeknd e poderia ser um clipe; g1 já viu
Cantor interpreta uma versão ficcional de si mesmo em thriller psicológico que acompanha o disco. Filme com Jenna Ortega e Barry Keoghan chega aos cinemas brasileiros nesta semana. Assista ao trailer de 'Hurry Up Tomorrow' Em um filme idealizado por The Weeknd, The Weeknd interpreta... The Weeknd. Assim é “Hurry Up Tomorrow”, longa-metragem que chegou aos cinemas nesta quinta (15), e que "acompanha" o disco mais recente do artista. Apesar de acompanhar o disco, o novo filme não é exatamente um “álbum visual” ou compilado de videoclipes; também não é um documentário ou uma cinebiografia. É um suspense sobre uma versão ficcionalizada do músico, tendo as faixas do disco, lançado em janeiro, como trilha sonora. Apresentado como thriller psicológico, “Hurry Up Tomorrow” é "propositalmente misterioso", afirma o artista. O resultado pode até fazer sentido para o público geral, mas deve agradar somente os fãs - e olhe lá. História parcialmente real “Hurry Up Tomorrow” mostra Abel Tesfaye (The Weeknd) como um músico bem-sucedido e torturado, que precisa se anestesiar para fugir da dor de um término. Faz sucesso, enche arenas, mas está em crise com o coração partido - e é forçado a continuar por seu empresário e parceiro, Lee (Barry Keoghan). “Você não é humano. Você é sobrenatural”, diz Lee para convencer Abel a subir no palco, com a ajuda de uma carreira de cocaína. Cena de 'Hurry Up Tomorrow', filme de The Weeknd Divulgação Decadente, drogado e angustiado, Abel volta à tríplice de temas que apresentou ao longo da carreira musical. A depressão do artista é tanta que, enquanto uma mulher nua repousa na cama, ele aparece no banheiro com o teclado no colo e tenta compor. Nem o sexo ou a anestesia das substâncias o tiram da miséria (mas que fique claro: ele transa e usa drogas). A virada vem com a cena de um show - de cenário muito parecido com a apresentação especial do artista em setembro, em São Paulo. The Weeknd sobe chapado no palco, perde a voz e não consegue cantar. Isso é mais um aceno à realidade: o músico teve um show interrompido por dificuldades na voz em Los Angeles, em 2022. No filme, a verdadeira “fantasia” começa a partir daí. Abel foge e encontra Anima (Jenna Ortega), uma fã que ele não conhece, mas decide levar consigo. Vemos que ela também é uma personagem sombria, obcecada pelo artista que ela também enxerga como sobre-humano. Mas será que Anima é confiável? Será que Abel finalmente vai se entender consigo mesmo e ficar bem? Quanto disso está acontecendo na cabeça dele? Essas são algumas questões que o filme quer apresentar. Jenna Ortega interpreta Anima em 'Hurry Up Tomorrow', filme de The Weeknd Divulgação Torturado, mas bem na fita “Hurry Up Tomorrow” tem três roteiristas: Trey Edward Shults ("As Ondas"), que também assina a direção, Reza Fahim ("The Idol") e, claro, Abel Tesfaye. Nenhum dos personagens é muito desenvolvido pela trama, e a falta de distanciamento entre roteiristas e objeto é nítida. Talvez um nome fictício para o cantor ajudasse, porque ele não precisaria se preocupar com sua própria reputação. Mas esse aqui é The Weeknd, que quer ficar bem na fita. Então, ele se apresenta como uma pessoa falha, mas não te dá motivos para desgostar dele; e se está frustrado com sua própria vida, ela só parece luxuosa para o espectador. Anima até chama Abel (o personagem? o artista?) de covarde por não se abrir e, mesmo assim, o filme não abre nada. Você entra e sai da obra sem descobrir nada realmente profundo sobre Weeknd. E como não há espaço para transparência, tudo soa uma egotrip. É triste porque, de fato, fama, amor e autoimagem são temas que podem angustiar qualquer um. Mas eles têm que ser bem construídos. Entre os motivos obscuros do término (com uma mulher que nunca aparece em cena), shows lotados e quartos de hotel chiquérrimos, é difícil empatizar com a dor de Abel. Cena de 'Hurry Up Tomorrow', filme de The Weeknd Divulgação Além do problema vocal, o único conflito que vemos na obra é fictício - com a personagem de Ortega - e resolvido graças ao poder da música (com a faixa "Hurry Up Tomorrow"). Aliás, essa é uma das poucas janelas verdadeiras à psique do cantor - mas até essa música já tinha sido lançada e não é novidade no filme. Com cenas em que Abel é torturado e encurralado, não faltam metáforas para mostrar o quanto o artista sofre. Só que ele desperdiça uma oportunidade de explicar o porquê. Videoclipe estendido à exaustão “Hurry Up Tomorrow” mistura música, cinema e shows e mostra que um álbum pode se expandir em várias mídias. É uma ideia ambiciosa, que visivelmente deu trabalho: há inúmeras cenas bem fotografadas, que servem como ilustração à ótima trilha sonora. Meio "Euphoria". Mas para um thriller psicológico com quase duas horas de duração, a trama caminha muito pouco e para lugar nenhum. Os criadores dizem que isso é proposital e citam referências como "Persona", de Ingmar Bergman. Só que se a ideia era se preocupar mais com a tensão que com a lógica, faltou justamente um suspense convincente. Então, "Hurry Up Tomorrow" faz sentido como complemento ao disco, pelo menos? Em partes. Não tem nada a ver com o bebê macabro de Anitta, nem revisita diretamente o conceito do álbum, que é a morte do alterego The Weeknd. Mas serve para lembrar que o disco tem boas músicas. Indeciso entre ficção e realidade, "Hurry Up Tomorrow" não serve como um filme comum para o cinema, tampouco ajuda o fã de Weeknd a decifrá-lo. É uma obra que tenta ser densa, mas acaba rasa e frustrante. Uma ideia legal de clipe, estendida à exaustão para um longa-metragem. g1 Veja Mais
Xamã junta Milton Nascimento, Liniker, Criolo, Adriana Calcanhotto, Black Alien, BK e Duquesa no álbum ‘Fragmentado’
Rapper versa sobre ancestralidade indígena, cinema e família no disco, dividido em três blocos temáticos com repertório inédito e autoral. Álbum sai dia 29. Xamã lança o álbum ‘Fragmentado’ em 29 de maio com repertório composto com base em memórias e histórias reais Reprodução / Facebook Xamã ♫ NOTÍCIA ♪ Enquanto curte férias na Europa, Xamã se prepara para lançar álbum com músicas inéditas em 29 de maio. O álbum se chama Fragmentado, tem o repertório autoral dividido em três blocos temáticos e vem com time estelar de convidados. No disco, Xamã reúne Milton Nascimento, Adriana Calcanhotto, Liniker, Criolo, Gustavo Black Alien, Duquesa, BK, Major RD e Flora Matos, entre outros nomes. No álbum Fragmentado, Xamã revolve memórias enquanto versa sobre histórias (algumas reais, outras fictícias) que envolvem temas como ancestralidade indígena, família e cinema. Partindo do universo do hip hop, com ênfase no boom bap, o artista carioca transita no álbum por MPB e rock. O último álbum do rapper, Zodíaco (2020), foi lançado há cinco anos. Em 2023, Xamã lançou O último romântico online, disco de oito faixas que, por ter 25 minutos, pode ser caracterizado como EP na discografia do artista. Veja Mais
Nasce Zuri, filha de Ludmilla e Brunna Gonçalves
'Nós 3 seremos as mulheres mais felizes do mundo', celebrou o casal nas redes sociais. Nasce Zuri, filha de Ludmilla e Brunna Gonçalves Reprodução/Instagram Nesta quarta-feira (14), nasceu Zuri, primeira filha de Ludmilla e Brunna Gonçalves. "Hoje a gente multiplicou o amor. Sinto que nunca fomos tão abençoadas por Deus como agora. Bem-vinda ao nosso Paraíso, Zuri. Aqui, nós 3 seremos as mulheres mais felizes do mundo", celebrou o casal nas redes sociais. Ludmilla e Brunna Gonçalves contaram que seriam mães em novembro de 2024. O anúncio da gravidez de Brunna foi feito inicialmente durante o show da turnê Numanice 3, realizado em São Paulo, e posteriormente nas redes sociais da cantora e da dançarina. Em um comunicado, a assessoria da cantora brincou com o nome da turnê da artista: "Numababy a caminho". Já o anúncio do nome da bebê foi feito durante a participação da cantora em uma das festas do "BBB25". Zuri, de origem africana, na língua suaíli, significa "linda" e simboliza a essência da mulher forte, mas ao mesmo tempo suave e encantadora. Ludmilla e Brunna estão casadas desde o fim de 2019. Elas tinham anunciado o relacionamento em julho do mesmo ano. Ludmilla e Brunna Gonçalves durante 'chá revelação' do 1º filho; casal descobriu que espera uma menina Reprodução/Instagram Ao g1, Ludmilla confirma novo álbum de R&B e música em homenagem a Zuri Veja Mais
Após depoimento de Virgínia, influenciador Rico Melquíades tem presença marcada na CPI das Bets
Influenciador deve ser ouvido como testemunha, na condição de convidado; Rico recebeu o direito de ficar em silêncio em perguntas que possam incriminá-lo Um dia depois do depoimento da influenciadora Virgínia Fonseca, a CPI das Bets deve receber o também influenciador Rico Melquíades nesta quarta-feira (14). O ganhador do reality show A Fazenda 13 vai à comissão na condição de testemunha. Rico Melquíades também está na lista dos influenciadores convocados pela CPI. Reprodução/Instagram A participação de Rico na CPI marca uma nova fase da investigação feita pelos senadores sobre as apostas on-line, que conta com a presença de influenciadores que são pagos para fazerem publicidades de casas de apostas em publicações nas redes sociais. Uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, garantiu ao influenciador o direito de permanecer calado durante os questionamentos que ele julgar que podem incriminá-lo. LEIA TAMBÉM Virginia Fonseca nega à CPI das Bets 'cláusula da desgraça' em contrato, mas diz que receberia 30% a mais se 'dobrasse lucros' Virgínia Fonseca vai à CPI de moletom com estampa da filha, Maria Flor, e copo Stanley rosa na mesa; veja imagens Virgínia Fonseca vai à CPI de moletom com estampa da filha, Maria Flor, e copo Stanley rosa na mesa; veja imagens Em janeiro deste ano, Rico foi alvo da Operação Game Over 2 que investiga jogos de azar online que são feitos de forma irregular e deflagrada pela Polícia Civil de Alagoas. Dias depois, o influenciador firmou acordo de não persecução penal, um documento em que confessa a prática dos crimes. O acordo, que costuma ser feito entre Ministério Público e investigado, antes da apresentação da denúncia, permite ao investigado evitar o processo penal mediante cumprimento de certas condições. Virgínia Fonseca se irrita com exibição de vídeo antigo em CPI Na terça (13), a comissão recebeu Virgínia, que depôs também na condição de testemunha, no entanto, como convocada, o que a impediria de faltar ao depoimento. As oitivas com influenciadores fazem parte da reta final da CPI das Bets, que deve ser encerrada em cerca de 45 dias. A relatora Soraya Thronicke (Podemos-MS) acredita ainda na possibilidade de aumento do prazo. Veja Mais
Virgínia Fonseca faz 'publi' após CPI das Bets
Convocada a depor como testemunha na CPI, Virgínia saiu do evento e logo anunciou descontos em sua marca de maquiagem, WePink. A influenciadora Virgínia Fonseca Reprodução A influenciadora Virgínia Fonseca postou conteúdo publicitário em seu perfil no Instagram pouco após deixar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Apostas Esportivas, na tarde desta terça-feira (13). Convocada a depor como testemunha na CPI, Virgínia saiu do evento e logo anunciou descontos em sua marca de maquiagem, WePink. A ação gerou crítica nas redes. Initial plugin text Na CPI das Bets, a influenciadora Virginia Fonseca foi questionada pelos senadores da CPI a respeito dos contratos e dos trabalhos de influenciadores para promover casas de apostas e jogos de azar online. Ao longo do depoimento (veja em detalhes ao longo deste texto), Virginia disse: que sempre seguiu a legislação e alertou seguidores sobre os riscos das bets; que seus contratos não têm a chamada "cláusula da desgraça" – que dá aos influenciadores um percentual sobre as perdas dos apostadores; que não usa a própria conta de apostadora para gravar os vídeos de publicidade; que ainda tem contrato de publicidade com a Blaze, mas não mais com a Esportes da Sorte. Virgínia Fonseca explica como funcionava contratos com as bets Veja Mais
Virginia Fonseca depõe agora na CPI das Bets; ASSISTA
Influenciadora depõe como testemunha; STF permitiu silêncio para que ela não se incrimine. Virginia Fonseca depõe agora na CPI das Bets; ASSISTA Influenciadora depõe como testemunha; STF permitiu silêncio para que ela não se incrimine. Influenciadora Virginia Fonseca depõe à CPI das Bets, nega 'cláusula da desgraça' e diz que sempre alertou seguidores sobre riscos. Leia mais.. Presidente da comissão diz que ela depõe como testemunha, não investigada.. STF permitiu silêncio para que ela não se incrimine.. A influencer foi à CPI de moletom com estampa da filha, Maria Flor, e copo Stanley rosa na mesa; veja imagens Veja Mais
'Ainda Estou Aqui' estreia na China dois meses após levar Oscar de melhor filme internacional
Pré-estreia aconteceu nesta segunda-feira (12), em Pequim. Primeira-dama Janja Lula Silva e Dilma Rousseff participaram do evento. Fernanda Torres viveu Eunice Paiva em 'Ainda Estou Aqui' Reprodução/TV Globo Dois meses após levar o Oscar de melhor filme internacional, "Ainda Estou Aqui" estreou na China. A pré-estreia aconteceu nesta segunda-feira (12), em Pequim, e contou com a presença da primeira-dama Janja Lula Silva e de Dilma Rousseff, presidente do Banco do Brics. O longa de Walter Salles será exibido em mais de 10 mil salas de cinema da China. Em postagem nas redes sociais, Janja escreveu que Ainda Estou Aqui é um "filme tão importante para a memória do nosso país, um recorte da história recente do Brasil que narra os horrores de um regime autoritário que matou milhares de homens e mulheres e mudou para sempre a vida de famílias como a família Paiva." "Vivenciar este momento ao lado da primeira Presidenta do Brasil, Dilma Roussef, uma sobrevivente da Ditadura Militar, tornou o momento ainda mais emblemático", completou a primeira-dama. Inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, "Ainda Estou Aqui" é o primeiro original Globoplay. O longa conta a história real de Eunice Paiva (papel de Fernanda Torres), advogada e ativista que passou 40 anos procurando a verdade sobre o desaparecimento de seu marido, Rubens Paiva (interpretado por Selton Mello). O ex-deputado federal foi assassinado durante a ditadura militar. Além de melhor filme internacional, o filme concorreu em outras duas categorias no Oscar: melhor atriz (Fernanda Torres) e melhor filme. Mas perdeu para "Anora" em ambas. Segundo a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), "a liberação para que o longa brasileiro pudesse estrear na China foi articulada pela ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e pela Embaixada do Brasil no país asiático, ampliando as relações comerciais entre os dois países". Veja Mais
Amiga de Kim Kardashian diz que a celebridade implorou para não morrer durante assalto em 2016
Em testemunho ao tribunal, Simone Harouche revelou que ouviu Kardashian gritando e 'pensou no pior'. Celebridade também falará nesta terça-feira (13) sobre o roubo de joias que sofreu em 2016. Kim Kardashian AP Photo/Vianney Le Caer, File Uma amiga de infância e estilista de Kim Kardashian contou a um tribunal parisiense, nesta terça-feira (13), que ouviu a celebridade implorar por sua vida durante um assalto em seu quarto de hotel, em 2016. Naquele ano, durante a Semana de Moda em Paris, Kim foi amarrada com braçadeiras de plástico e mantida sob a mira de uma arma em seu quarto de hotel. Os agressores, de máscara, a ameaçaram, deixaram a celebridade trancada em um banheiro de mármore e levaram mais de US$ 6 milhões em joias. Segundo Simone Harouche, que dividia a suíte de dois andares do hotel com Kardashian, ela ouviu a amiga gritando: "Tenho filhos e preciso viver". "Era isso que ela repetia sem parar: 'Levem tudo. Preciso viver'. Eu estava com medo de que ela fosse estuprada ou violada. Pensei no pior". Kardashian deve falar ainda nesta terça-feira sobre o trauma que remodelou sua vida e redefiniu os riscos de ser celebridade na era das mídias sociais. Espera-se que sua aparição seja o momento mais emocionante de um julgamento que começou no mês passado. Julgamento sobre o assalto de 2016 Uma das figuras mais reconhecidas do planeta, Kardashian vai depor contra 10 homens acusados de orquestrar o assalto. Harouche disse ao tribunal que o trauma do assalto mudou "para sempre" a vida de sua amiga, que ela conhece desde os 12 anos, tirando-lhe a liberdade. "Ela agora tem um estilo de vida completamente diferente. Em termos de segurança, ela não pode ir sozinha, ela não vai mais sozinha aos lugares. Perder a sensação de liberdade... é horrível." O depoimento de Kardashian deve revisitar, em detalhes dolorosos, como invasores amarraram suas mãos, exigiram seu anel e a fizeram acreditar que talvez nunca mais visse seus filhos. David De Pas, o juiz principal que presidiu o julgamento com júri, perguntou a Harouche se Kardashian se tornou um alvo ao postar imagens suas com "joias de grande valor". "Não", respondeu Harouche. "Só porque uma mulher usa joias, isso não a torna um alvo. É como dizer que, porque uma mulher usa uma saia curta, ela merece ser estuprada." Doze suspeitos foram inicialmente acusados. Um morreu. Outro foi dispensado do processo por estar gravemente doente. A maioria tem entre 60 e 70 anos — apelidados de "les papys braqueurs" ou "os ladrões vovôs" pela mídia francesa —, mas os investigadores insistem que não eram aposentados inofensivos. As autoridades os descreveram como um grupo criminoso experiente e coordenado. Dois dos réus admitiram estar presentes no local. Os outros negam qualquer envolvimento — alguns até afirmam não saber quem era Kardashian. Mas a polícia afirma que o grupo rastreou seus movimentos por meio de suas próprias postagens nas redes sociais, que exibiam suas joias, identificavam sua localização e expunham sua vulnerabilidade. O assalto transformou Kardashian em um exemplo de hipervisibilidade na era digital. Kim Kardashian se tornou exemplo de hipervisibilidade na era digital Reprodução/Instagram Como consequência, ela se isolou da vida pública. Desenvolveu ansiedade severa e, posteriormente, descreveu sintomas de agorafobia. "Eu odiava sair", disse ela em uma entrevista em 2021. "Eu não queria que ninguém soubesse onde eu estava... Eu simplesmente sentia muita ansiedade." Harouche, que se trancou em um banheiro enquanto o assalto acontecia na suíte de Kardashian no andar de cima, disse que procurou terapia para estresse pós-traumático depois disso e praticamente parou de trabalhar como estilista das estrelas, migrando para design de interiores. "Eu não queria mais viajar com elas", disse ela. "Aquela experiência foi muito estressante para mim. Me deixou com medo de estar perto de celebridades." Os advogados de Kardashian confirmaram que ela comparecerá ao tribunal. "Ela tem enorme apreço e admiração pelo sistema judiciário francês", escreveram, acrescentando que espera que o julgamento prossiga "de forma organizada... e com respeito a todas as partes". Seus advogados dizem que ela é "particularmente grata" às autoridades francesas — e pronta para confrontar com dignidade aqueles que a atacaram. VÍDEO: Gérard Depardieu é condenado à prisão por agressões sexuais Gérard Depardieu é condenado a prisão por agressões sexuais Veja Mais
Leci Brandão tem enfocado em filme o percurso militante no samba e na vida
O longa de Anderson Lima sobre a artista e deputada carioca estreia em junho, em São Paulo, em mostra da 17ª edição de festival de documentário musical. Leci Brandão é tema de inédito documentário que reflete sobre a militância da artista carioca de 80 anos no samba e na política Divulgação / 17ª edição do In-Edit Brasil ♫ NOTÍCIA ♪ Aos 80 anos, Leci Brandão da Silva tem o percurso militante repisado em documentário que estreia em junho como uma das atrações da Mostra Brasil da 17ª edição do In-Edit Brasil – Festival internacional do documentário musical. Dirigido por Anderson Lima, o documentário Leci reflete sobre a importância da trajetória pioneira da cantora e compositora no universo do samba – no qual a artista foi primeira mulher a ser admitida na ala de compositores da escola de samba Estação Primeira de Mangueira, honraria concedida a Leci em 1972 – e no mundo da política, por ter sido a segunda deputada negra na história da Assembleia Legislativa de São Paulo. Ao longo de 70 minutos, o documentário Leci retrata a artista como nome importante na luta por um Brasil com justiça social ao longo dos 50 anos de carreira da artista, que lançou em 1974 o primeiro EP, Leci Brandão, e apresentou em 1975 o primeiro álbum, Antes que eu volte a ser nada, marco de carreira fonográfica pautada pela consciência social embutida nos sambas de Leci Brandão da Silva. A 17ª edição do In-Edit Brasil – Festival internacional do documentário musical acontece em São Paulo de 11 a 22 de junho. Cartaz do documentário ‘Leci’, de Anderson Lima Divulgação / 17ª edição do In-Edit Brasil Veja Mais
Vanessa da Mata repele intolerâncias e moldes machistas no álbum ‘Todas elas’
Disco cresce na segunda metade das 11 faixas, quando a compositora se liberta dos próprios padrões autorais e flerta até com o jazz latino em faixa com o pianista norte-americano Robert Glasper. Capa do álbum ‘Todas elas’, de Vanessa da Mata Priscila Prade ♫ OPINIÃO SOBRE DISCO Título: Todas elas Artista: Vanessa da Mata Cotação: ★ ★ ★ 1/2 ♬ Na letra de Eu te apoio em sua fé, afro(beat)samba que integra o repertório do 11º álbum de Vanessa da Mata, Todas elas, a artista sai em defesa de quem segue os cultos de matriz afro-brasileira, alvos de intolerância religiosa. É legítimo protesto de cantora e compositora que se sabe negra, embora não seja percebida como negra pela racista sociedade brasileira por conta da pele clara. Em Todas elas, álbum que lança hoje, 12 de maio, com repertório inteiramente autoral, Vanessa da Mata repele intolerâncias e moldes sociais sob prisma feminino. Nos versos de Maria sem vergonha, por exemplo, a compositora lista convenções sociais impostas às mulheres para se rebelar no refrão contra esse cabresto social que ainda vigora em universos machistas. No todo, o disco é bom. Mas Vanessa da Mata repete os próprios padrões sonoros na primeira metade das 11 faixas de Todas elas, álbum formatado com produção musical orquestrada pela artista com os toques de músicos recorrentes nos discos da cantora, caso sobretudo do guitarrista Maurício Pacheco. A safra autoral de Todas elas oscila como a do álbum antecessor de Vanessa, Vem doce (2023), mas o disco cresce a partir da sétima das 11 músicas. A propósito, o disco chega ao mundo digital com 11 músicas, mas a filósofa e psicanalista Viviane Mosé menciona, em texto escrito para apresentar Todas elas, a existência de regravação de Nada mais (1984), versão em português de Lately (Stevie Wonder, 1980) feita por Ronaldo Bastos para Gal Costa (1945 – 2022), mas a faixa deve ter sido guardada para futura edição deluxe do álbum. Sem Nada mais, por ora, o disco apresenta baladas que roçam o apelo popular, caso de Esperança, canção naturalmente escolhida para anunciar o álbum Todas elas em single apresentado em 11 de abril. Nessa seara, a artista também apresenta Troco tudo, canção composta e gravada em uníssono com o parceiro Jota.Pê. A letra versa sobre amor capaz de desanuviar coração nublado. Na sequência deste álbum hábil na pregação de que o amor cura, É por isso que eu danço põe na pista ecos da disco music – perceptíveis na breve passagem instrumental da faixa – e evidencia o apuro dos arranjos coletivos, às vezes mais interessantes do que as músicas em si. Atual faixa-foco do disco, É por isso que eu danço tem metais recorrentes no álbum Todas elas, orquestrados por Luiz Potter ou Rafael Rocha. Arranjada sem metais, Me adora, mas... põe em questão os relacionamentos abusivos de parceiros amorosos tóxicos. Já Um passeio com Robert Glasper nomeia no título o pianista e compositor norte-americano que participa da música. Glasper é artista associado ao universo do jazz e do soul dos Estados Unidos. O piano do artista é o toque luxuoso de faixa que celebra as riquezas artísticas do Brasil com mix de samba, latinidade e jazz, roçando o universo do jazz latino e reverberando (com personalidade) o suingue tropical já exportado pelo pianista Sergio Mendes (1941 – 2024). Sem Glasper, o passeio continua em Quem mandou, samba de balanço vintage que ecoa Jorge Ben Jor enquanto alveja os machistas que oprimem e confinam mulheres em papéis servis. Ciranda mergulha nas águas do homônimo gênero musical pernambucano para exaltar a fibra da mulher brasileira na luta cotidiana da vida severina que enfrenta sede e fome. Faixa situada na mesma nação nordestina, Sobre as coisas mais difíceis marcha em procissão entre a pisada do maracatu e a levada do ijexá, se elevando como o grande destaque da atual safra autoral dessa compositora de assinatura pessoal. A gravação se impõe como uma das mais expressivas da discografia de Vanessa da Mata. Gravado e mixado no estúdio Visom Digital, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), o álbum Todas elas fecha na praia do reggae Demorou, gravado pela cantora com João Gomes, cantor pernambucano que já havia participado do álbum anterior da cantora, Vem doce. Com temática atual, o reggae prega o amor como antídoto que liberta das neuras e pânicos os que acabam enredados em códigos sociais. Caso raro de álbum que começa com a impressão de que vai ser mais do mesmo em Maria sem vergonha, mas que vai crescendo e se mostrando renovador à medida em que avançam as onze faixas, Todas elas é feminista sem ser panfletário. O álbum atesta a relevância de Vanessa da Mata como compositora perspicaz na exposição dos anseios e conquistas sociais em cancioneiro autoral que permanece coerente desde que chegou ao mundo em 1999 na voz referencial de Maria Bethânia. Nesse sentido, por mais que Vanessa da Mata às vezes repita os próprios padrões autorais, a força da compositora nunca seca. Vanessa da Mata e Ana Carolina caem no samba em Trancoso Veja Mais
João Suplicy canta com Rael, Vanessa Moreno, Ney Matogrosso, Zélia Duncan e Frejat em álbum bilíngue de duetos
João Suplicy (à esquerda) canta com Rael um reggae de Bob Marley (1945 – 1981) em clima de bossa nova Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ João Suplicy lança em junho um álbum intitulado Duets, mesmo nome do álbum de 1993 que revigorou a discografia do cantor norte-americano Frank Sinatra (1915 – 1998). Tanto um como outro disco foi gravado com elenco estelar. Suplicy canta com nomes como Rael, Ney Matogorosso, Frejat, Vanessa Moreno, Zélia Duncan, Kell Smith e Coral. Com o rapper Rael, o dueto acontece em Waiting in vain (Bob Marley, 1977), reggae trazido para o universo da bossa nova em gravação feita com o toque do piano de Mu Carvalho. Com Ney Matogrosso, Suplicy canta Samba e amor (Chico Buarque, 1970), faixa que será lançada na sexta-feira, 15 de maio, como primeiro single do álbum Duets. A maior parte do repertório do álbum Duets é formada por músicas em inglês. Em português, além de Samba e amor, há versões do próprio Suplicy para She (1974) – sucesso de Charles Aznavour (1924 – 2018) que já é uma versão em inglês da canção francesa Tous les visages de l'amour (Herbert Kretzmere e Giorgio Calabrese, 1974) – e para La vie en rose (Louis Gugliemi e Edith Piaf, 1945). Intituladas Ela e Sonho pra viver, as versões em português de Suplicy foram gravadas pelo artista com as cantoras Coral e Kell Smitth, respectivamente. Gravado por João Suplicy com produção musical do baixista Jorge Helder, o álbum Duets chega ao mercado fonográfico em edição da gravadora Biscoito Fino. Ney Matogrosso (à esquerda) é o convidado de João Suplicy na gravação de ‘Samba e amor’, música de Chico Buarque Divulgação Veja Mais
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Backstreet Boys, Jota Quest, Iza e J Balvin são confirmados no The Town
Segunda edição do festival será de 6 a 14 de setembro, em São Paulo; a venda de ingressos para o público começa dia 27 de maio. Backstreet Boys, Jota Quest, Iza e J Balvin são confirmados no The Town Divulgação/Instagram Backstreet Boys, Jota Quest, Iza e J Balvin estão confirmados no The Town. O festival anunciou os nomes das quatro atrações na noite deste sábado. O evento acontece de 6 a 14 de setembro em São Paulo. A venda de ingressos para o público geral começa dia 27 de maio. Confira algumas das atrações divulgadas: Os Backstreet Boys estão de volta ao Brasil e tomam conta do palco Skyline no dia 12 de setembro. A boy band americana tem mais de trinta anos de carreira. No mesmo dia, os mineiros do Jota Quest abrem a programação do palco Skyline. No dia 14 de setembro, é a vez do colombiano J Balvin, vencedor de cinco prêmios Grammy Latino. A cantora Iza também se apresenta na mesma data. Essa será a segunda edição do The Town. O festival também terá shows de nomes como Katy Perry, Green Day, Sex Pistols, Iggy Pop e Bruce Dickinson. Leia também: The Town anuncia palco que terá espetáculo com mais de 120 artistas em cena Em 2025, o mapa do espaço terá mudanças com relação a 2023. Os palcos The One, Factory e São Paulo Square ganham novas localizações Divulgação / The Town Veja Mais
'Dix': perfis privados no Instagram são vistos como 'espaço sagrado' por jovens, dizem especialistas
Expressão ganhou ainda mais destaque após briga entre influenciadoras viralizar no TikTok. 'Daily' e 'PVD' são outros termos populares entre a Geração Z. O que é 'dix', termo citado em polêmica entre adolescentes no TikTok Uma polêmica tomou conta da internet e levantou a pergunta: o que é "dix"? Tudo começou quando Duda Guerra, de 17 anos, acusou Antonela Braga, de 16, de dar em cima de seu namorado, Benício — filho de Angélica e Luciano Huck — por meio do "dix" dele. A gíria "dix", usada por jovens para se referir a perfis privados nas redes sociais, ganhou destaque após a briga entre as influenciadoras viralizar no TikTok. Especialistas ouvidos pelo g1 explicam que, para a Geração Z, o "dix" é considerado um espaço íntimo, quase sagrado, reservado apenas para pessoas de muita confiança. Segundo a cyberpsicóloga Angelica Mari, o fenômeno mostra uma fragmentação da identidade digital. "Vemos usuários criando várias personas on-line para gerenciar diferentes aspectos de como se apresentam socialmente". "As contas principais, aquelas abertas para qualquer um seguir, podem projetar uma imagem idealizada, enquanto os perfis 'dix' permitem uma expressão mais autêntica e menos filtrada da pessoa", diz a especialista. O que significa 'dix' O que é 'dix', termo citado em polêmica entre adolescentes no TikTok Unsplash/Jesus Eca "Dix" é um termo ou gíria popular entre a Geração Z — jovens nascidos entre 1995 e 2010 — e se refere a um perfil de rede social, geralmente no Instagram, com acesso restrito. Nessas contas privadas, os usuários compartilham conteúdos pessoais apenas com um grupo muito seleto de amigos. O objetivo do "dix" é manter um espaço mais íntimo e reservado, onde é possível postar, por exemplo, desabafos sem a presença de familiares ou conhecidos mais distantes. 3 reflexões sobre a polêmica que envolve rivalidade feminina, proteção dos homens e superexposição nas redes A palavra é uma variação de "dixar" — uma forma informal de "deixar" — usada no sentido de "postar em off", ou seja, compartilhar algo de forma discreta e restrita, explica João Vitor Rodrigues, professor de marketing digital da ESPM. Segundo o professor, é importante entender que o "dix" vai muito além de um perfil fechado no Instagram. "É uma forma de mostrar que você não está disposto a compartilhar tudo com todo mundo. Esse jovem valoriza algum nível de privacidade e intimidade, algo que se divide apenas com os mais próximos", diz. Pessoa mexendo no celular MART PRODUCTION/Pexels Para a especialista em cyberpsicologia Angelica Mari, o caso dos adolescentes mostra como as redes sociais estão criando novos rituais de pertencimento e exclusão. "Ter acesso a uma conta 'dix' funciona como um símbolo de proximidade e confiança no universo digital. A tentativa de seguir esse perfil pode ter sido interpretada não apenas como curiosidade, mas como uma violação de um espaço considerado sagrado nas relações on-line”, explica. Segundo ela, a intensidade da reação dos adolescentes e o envolvimento de adultos — como no caso de Angélica, que se posicionou sobre o assunto — mostram como esses espaços digitais carregam um peso psicológico e emocional enorme, especialmente para a geração mais jovem, que cresceu imersa nas redes sociais. 'Daily' e 'PVD' Além do "dix", muitos vídeos no TikTok também mencionam o termo "daily", que se refere a um perfil, que ainda pode ser privado no Instagram, usado por jovens para compartilhar mais do seu dia a dia de forma mais exclusiva. Esses perfis também costumam ser nichados: alguns são dedicados apenas a dicas de maquiagem, outros a comentários sobre esportes, ou ainda apenas para dividir a rotina da pessoa. Também é comum ver jovens usando o termo "PVD" — uma abreviação de "privado" — para se referir a perfis que misturam características do "dix" com o "daily". LEIA TAMBÉM Entenda a polêmica Os apresentadores Luciano Huck e Angélica ao lado dos filhos Reprodução/Instagram A nora de Angélica e Luciano, a tiktoker Duda Guerra fez um post dizendo que a influenciadora Antonela Braga estava dando em cima de seu namorado, o Benício. Duda argumentou que Antonela pediu para seguir Benício em seu dix, ou seja, o Instagram privado do garoto. A outra tiktoker disse: "Só queria seguir ele porque me deu curiosidade. Ele é filho de gente famosa. Isso não quer dizer que eu estava dando em cima dele, mas ela quis tirar proveito da situação para se aproximar de pessoas que dariam mais engajamento para ela". Desde então, as duas trocaram vários ataques no TikTok. A apresentadora Angélica se pronunciou sobre uma polêmica envolvendo os adolescentes. Nesta quarta-feira (7), ela postou um texto dizendo ter sido "doloroso" acompanhar a confusão entre eles. "Crescer hoje, sob o julgamento constante das redes, é muito mais difícil [do que no passado]. A lógica da aprovação instantânea, os ataques anônimos, a pressão para parecer sempre certo diante de milhares de pessoas... Tudo isso pesa demais para quem ainda está construindo sua identidade", escreveu Angelica. Influenciadora viraliza ao simular parto de bebê Reborn Como usar o ChatGPT para gerar imagens digitais a partir de esboços feitos à mão Brasileiros treinam inteligência artificial para abordar temas como racismo e nazismo Veja Mais
System of a Down mistura rock com política e segue na ativa, mesmo com divergências na banda
Grupo está em turnê pelo Brasil neste mês. Letras trazem críticas contundentes às guerras, especialmente envolvendo conflitos na Armênia, país de ascendência dos integrantes. System of a Down relaciona o rock com a política O System of a Down está no Brasil com a turnê "Wake Up! ". A primeira apresentação da banda americana foi nesta terça-feira (6) em Curitiba. No meio do show, milhares de pessoas formaram, com a ajuda da lanterna dos celulares e papeis coloridos, as cores da bandeira da Armênia: o vermelho, o laranja e o azul. O objetivo dos fãs foi homenagear os integrantes da banda, com ascendência armênia. Por esse motivo, eles trazem em muitas das letras das músicas críticas de cunho político, especialmente sobre conflitos envolvendo a região no Cáucaso. Nesta quinta (8), o grupo — que mistura metal e música armênia, e é considerado referência no estilo nu metal, — tocou no Rio. Outras três apresentações estão previstas para São Paulo, nos dias 10, 11 e 14 de maio. ➡️E, sim, o System of a Down tem tudo a ver com política, em vários aspectos (leia mais abaixo). Eles fazem questão de cantar sobre o genocídio armênio — que terminou com a morte de 1,5 milhão de pessoas no contexto da 1ª Guerra Mundial. Além disso, lançaram dois singles para denunciar "crimes de guerra" do Azerbaijão em 2020. O grupo ainda aborda a política em diferentes contextos: capitalismo e globalização; consumismo e propaganda; manipulação por política e religiões; desigualdade social e mudanças climáticas; entre outros. System of a Down Divulgação Serj Tankian, o vocalista da banda, além de multi-instrumentista, é pintor, escritor e ativista. Frequentemente está envolvido em documentários sobre o assunto, faz participação no noticiário e em reportagens sobre conflitos contemporâneos como a guerra na Faixa de Gaza. O g1 entrevistou Serj em 2021, após o lançamento de duas novas faixas que, segundo ele, denunciavam a "catástrofe humanitária" na guerra na Armênia. Serj Tankian: rock, ativismo e System of a Down Na ocasião, ele também falou sobre o ativismo no rock. O lançamento das músicas marcou uma breve reunião da banda depois de 15 anos de hiato. Divergências entre os membros Agora, a banda está reunida de novo para a turnê que, ao todo, passará por cinco países. No entanto, não há previsão de novos álbuns para os fãs. O último foi lançado em 2005. A política também causou divergências entre os integrantes. O baterista da banda, John Dolmayan, já manifestou apoio a Donald Trump e se definiu como conservador. Serj está mais alinhado com os democratas e se diz progressista. Recentemente, os dois protagonizaram um debate público nas redes sociais. No palco, seguem unidos pelo System of a Down. Veja Mais
Alcione se situa entre a tristeza e a alegria no repertório do primeiro álbum de músicas inéditas em cinco anos
Artista grava ‘Evidências’ no disco em que também canta sambas de Arlindo Cruz e Zeca Pagodinho. Alcione lança hoje, 9 de maio, álbum gravado com produção musical e arranjos de Alexandre Menezes Vinicius Mochizuki / Divulgação ♫ OPINIÃO SOBRE DISCO Título: Alcione Artista: Alcione Cotação: ★ ★ 1/2 ♬ Para cantora habituada a lançar disco com 14 faixas, o álbum intitulado Alcione e lançado hoje, 9 de maio, chega quase a soar como EP por alinhar somente oito músicas. Trata-se do primeiro álbum de músicas inéditas da artista desde Tijolo por tijolo (2020), disco apresentado há cinco anos com a mesma oscilação que pauta o atual álbum Alcione, gravado com produção musical e arranjos de Alexandre Menezes. Aos 77 anos, Alcione já personifica entidade na música brasileira. Qualquer crítica feita ao repertório da artista faz eco somente fora do círculo de milhões de admiradores dessa grande cantora da cor e do gosto de um Brasil miscigenado que idolatra ídolos da MPB com a mesma devoção com que celebra vozes do pagode romântico e astros sertanejos. Aliás, é sintomático que, entre as oito faixas do álbum Alcione, haja a abordagem de um dos maiores sucessos do universo sertanejo, Evidências (José Augusto e Paulo Sérgio Valle, 1989), grande composição lançada na voz de Leonardo Sullivan, mas associada para sempre ao canto anasalado de Chitãozinho & Xororó desde que a dupla reapresentou a música em álbum de 1990. E não é que a gravação de cinco minutos e 20 segundos de Alcione, com coro e teclados predominantes no arranjo, escancara que Evidências é música com a cara da Marrom, que muitas vezes encarnou no repertório a mulher apaixonada e submissa ao homem amado? Não fosse Evidências uma música já tão batida, o hino sertanejo poderia até virar hit na voz de Alcione. Outra regravação – essa mais surpreendente – é a de Não penso em mais nada (2014), parceria de Arlindo Cruz e Junior Dom lançada no último álbum solo de Arlindo, Herança popular (2014). Com jeito de pagode romântico, Não penso em mais nada é um dos sambas mais apaixonados da extensa obra de Arlindo Cruz e recai feliz na voz de Alcione. Por espantar a tristeza recorrente na parcela romântica do repertório de Alcione, a composição de Arlindo se afina com Ninguém é mais feliz do que eu (Fred Camacho, Cassiano Andrade e Fabrício Fontes), samba inédito em que Alcione celebra o prazer de estar ao lado de um “garoto travesso” – personificação do “garoto maroto” de 1987 – em gravação que culmina com improvisos vocais em que a cantora oferece lampejos da habilidade como brilhante domadora de ritmo, cantora de grande musicalidade, até por também ser instrumentista competente no toque do trompete. Gravado no estúdios da gravadora carioca Biscoito Fino pelo engenheiro de som Lucas Ariel e mixado e masterizado por: Alberto Vaz (Nashville, Tennessee, EUA), o álbum Alcione oferece amostra de (quase) tudo o que Alcione gosta de cantar – de bom e de ruim – e quem conhece o gosto da artista saberá entender e justificar as escolhas deste disco de repertório irregular. Se faltou faixa dedicada ao Maranhão, Aonde eu puder cantar (Arlindinho, Inácio Rios e Igor Leal) cita o tambor de mina do estado natal de Alcione em letra que soa como um testemunho de fé da artista no ofício de cantar aonde o povo está. Entre a alegria e a tristeza, a cantora apresenta Por esses olhos seus – mediano e melancólico samba quase canção de Zeca Pagodinho em parceria com Fred Camacho – e tenta reanimar o espirito de A loba (Paulinho Resende e Juninho Penalva, 2001) com Não mexe comigo (Igor Leal e Thiago Servo), música insossa, mas apelativa, apresentada em 3 de abril como segundo single do álbum Alcione. O primeiro single, Marra de feroz (2024), saiu em julho do ano passado e resultou sem força para propagar a necessária pauta identitária do respeito à mulher, em que pesem a assinatura de Xande de Pilares, parceiro de Gilson Bernini e Helinho do Salgueiro no samba. Das três faixas já previamente conhecidas do álbum Alcione, a melhor é Mar de segredos (Nani Palmeira e Reno Duarte), samba-canção gravado pela cantora para a trilha sonora da novela Garota do momento (Globo, 2024 / 2025) para ser o tema do ex-casal Raimundo (Danton Mello) e Lígia (Palomma Duarte). Ao mergulhar em Mar de segredos com densidade, Alcione faz emergir onda de ressentimentos amorosos em gravação que merece ser ouvida além do universo de seguidores da novela das 18h. Mar de segredos se eleva na voz de Alcione porque a cantora é vocacionada tanto para cantar as alegrias da paixão quanto “os momentos tristes de solidão” de que fala a letra da música. É entre a alegria e a tristeza – com todos os sentidos carregados por essas duas palavras – que a Marrom se situa no álbum Alcione, ciente de que a voz dela já paira acima do bem e do mal na música brasileira. Capa do álbum ‘Alcione’ Vinicius Mochizuki Veja Mais
The Town anuncia palco que terá espetáculo com mais de 120 artistas em cena
Estarão em cena no The Tower Experience a Orquestra Sinfônica Heliópolis, 40 bailarinos dirigidos por Mariana Barros, 20 cantores de coral e os DJs Victor Lou, GBR, Cat Dealers, Dubdogz, Liu e ANNA. Imagem simula novo palco do The Town Divulgação O The Town ganhou outro palco, o The Tower Experience. A novidade foi anunciada pela organização do festival, na noite desta quinta-feira (8). A próxima edição do evento acontecerá nos dias 6, 7, 12, 13, e 14 de setembro, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. O novo palco sediará espetáculos com mais de 120 artistas em cena. A ideia é realizar performances lúdicas, com uma mistura de fantasia e realidade. Estarão em cena no The Tower Experience a Orquestra Sinfônica Heliópolis, 40 bailarinos dirigidos por Mariana Barros, 20 cantores de coral e os DJs Victor Lou, GBR, Cat Dealers, Dubdogz, Liu e ANNA. Além do The Tower Experience, o festival desse ano terá pela primeira vez o palco Quebrada, que será voltado à música brasileira e trará nomes como MC Hariel, Black Pantera, Kayblack e Criolo. A edição terá ainda os shows de Katy Perry, Mariah Carey, Green Day e Iggy Pop. A venda dos ingressos começa no dia 27 de maio, na plataforma da Ticketmaster Brasil, ao meio-dia. Veja Mais
James Foley, diretor de 'Cinquenta Tons Mais Escuros', morre aos 71 anos
Diretor tinha câncer no cérebro e morreu enquanto dormia, no início desta semana. O cineasta James Foley em vídeo do canal ScreenSlam Reprodução/YouTube Morreu o cineasta americano James Foley, aos 71 anos. Sua morte foi noticiada pelo site americano The Hollywood Reporter, na tarde desta quinta-feira (8). Foley morreu "pacificamente enquanto dormia no início desta semana, após anos de luta contra um câncer no cérebro", afirmou um representante do diretor. O cineasta é conhecido por dirigir filmes como "Quem é Essa Garota?" (1987), "O Sucesso a Qualquer Preço" (1992), "Cinquenta Tons Mais Escuros" (2017) e "Cinquenta Tons de Liberdade" (2018). Ele também dirigiu vários videoclilpes de Madonna, entre eles estão "Papa Don't Preach", "Dress You Up" e "Who's That Girl". Na TV, Foley esteve à frente de episódios de "House of Cards", "Hannibal", "Twin Peaks" e "Wayward Pines". O cineasta deixa três irmãos e um sobrinho. Veja Mais
Julia Mestre alinha referências com coesão em álbum que celebra a disco music e o pop da década de 1980
O melhor título da discografia solo da cantora da banda Bala Desejo ecoa Rita Lee, tem fala de Marina Lima e exala sensualidade romântica na pista. Julia Mestre lança o terceiro álbum solo, ‘Maravilhosamente bem’, com 11 faixas e repertório essencialmente inédito e autoral Gabriel Galvani / Divulgação ♫ OPINIÃO SOBRE DISCO Título: Maravilhosamente bem Artista: Julia Mestre Cotação: ★ ★ ★ 1/2 ♬ Há no terceiro álbum solo de Julia Mestre – Maravilhosamente bem, no mundo digital a partir de hoje, 8 de maio – as mesmas referências que pautaram os antecessores Arrepiada (2023) e Geminis (2019). Só que, enquanto essas influências ficaram dispersas em Arrepiada, disco embaçado pela falta de unidade, elas soam harmonizadas no terceiro álbum solo da cantora e compositora carioca, integrante da banda Bala Desejo. Julia Mestre alinha com coesão as boas referências da artista – sobretudo a obra mais pop de Rita Lee (1947 – 2023) – ao longo das 11 faixas de Maravilhosamente bem, álbum em que a artista celebra o pop sintetizado da década de 1980, com ênfase na disco music. Basta ouvir a introdução da música-título Maravilhosamente bem (Julia Mestre) para perceber que a artista se joga na pista em que já se esbaldaram divas como Donna Summer (1948 – 2012) e a própria Rita Lee, cujo pop feito com Roberto de Carvalho ecoa especialmente forte em Sou fera (Julia Mestre) – faixa que anunciou o álbum em single editado em 30 de janeiro – e no arranjo da balada Pra lua (Julia Mestre, Gabriel Quinto, Gabriel Quirino e João Moreira), faixa que exala sensualidade. Essa sensualidade também está entranhada em Vampira (Rey Reyes, 1992), música em espanhol escolhida para ser a segunda amostra do álbum em single lançado em 3 de abril. Composição de autoria do porto-riquenho Rey Reyes (1970 – 2021), cantor que integrou o grupo Menudos, Vampira é a única música fora do trilho autoral seguido por Julia Mestre no álbum Maravilhosamente bem, ressurgindo em versão mais introspectiva do que a do autor. Da própria lavra, a cantora também regrava Sentimento blues (2021), parceria da artista com Danilo Cutrim e Jean Charnaux, integrantes do duo daBossa. Julia refina Sentimento blues em registro mais sedutor do que a gravação original, com direito a cordas orquestradas por Alexandre Queiroz. A unidade do álbum Maravilhosamente bem é resultado da azeitada produção musical orquestrada pela própria Julia Mestre com Gabriel Quinto (guitarras e violões), Gabriel Quirino (piano elétrico e sintetizadores) e João Moreira (baixo). O quarteto consegue que o repertório tenha liga. Na costura desse repertório, o efeito dançante do pop disco Veneno da serpente (Julia Mestre e Gabriel Quinto) se afina com o interlúdio vocalizado Canto da sereia (Julia Mestre e Gabriel Quinto). Em essência, as faixas de pista se harmonizam e por vezes até se ambientam na atmosfera íntima que regula músicas como a balada Seu romance, parceria de Julia Mestre com Tom Veloso antecedida no álbum por Interlúdio dos amantes (Julia Mestre, Gabriel Quinto e Alexandre Queiroz), vinheta orquestral de 45 segundos. Dentro do mosaico de referências oitentistas, faz todo sentido a aparição de Marina Lima como convidada de Marinou, Limou, faixa que embute falas dessa artista referencial que falava de sexo com naturalidade nos anos 1980. Creditada como uma das autoras da música, assinada em parceria com Julia e Gabriel Quinto, Marina Lima soa à vontade na pista de Julia Mestre por ser uma das mais completas traduções do pop feito nos anos 1980 com feminilidade sensual – e essa é a matéria-prima de Maravilhosamente bem. No arremate do disco, Cariñito (Julia Mestre) corrobora a atmosfera de sensualidade romântica que envolve o terceiro e melhor álbum solo de Julia Mestre. Capa do álbum ‘Maravilhosamente bem’, de Julia Mestre Gabriel Galvani Veja Mais
Grammy por engano: cantor recebe prêmio que era para produtor de Xande de Pilares e tenta devolver; entenda
Artista, que também é compositor, diz que tentou por duas vezes avisar a organização sobre o erro, mas o prêmio chegou mesmo assim. Após postar vídeo à procura do real premiado, Igor Oggy recebeu mensagem de Xande: 'Seu caráter e honestidade te fazem um cara gigante!.' Cantor 'ganha' prêmio Grammy Latino que era da equipe de Xande de Pilares por engano no RJ O cantor e compositor Igor Oggy usou as redes sociais nesta quarta-feira (7) para explicar que “ganhou” um Grammy Latino por engano e fazer um apelo para encontrar o real vencedor. “O Grammy latino do cara está aqui comigo e eu preciso entregar essa beldade a ele. Por mais que seja o meu sonho, não é meu, não me pertence”, disse em vídeo postado nas redes sociais. O artista, que é de Petrópolis, explicou que se inscreveu como membro na Academia Latina da Gravação, que é a forma de submeter obras para avaliação do Grammy, no ano passado. Para a inscrição, o nome de batismo é solicitado. No caso de Igor Oggy, ele colocou Igor Ferreira, seguido do nome artístico. O nome é o mesmo de um produtor de um álbum "Xande Canta Caetano", de Xande de Pilares, premiado na categoria Melhor Álbum de Samba/Pagode no Grammy Latino. Cantor nem abriu o Grammy Latino que não era dele Arquivo pessoal Ele afirma que percebeu a confusão quando, pouco depois, recebeu uma mensagem de parabéns pela indicação e reparou na categoria "Melhor Disco de Samba/Pagode". Oggy canta Pop e R&B e não participou do álbum de Xande. Dois avisos ao Grammy, mas não adiantou Um dos produtores da obra realmente indicada também se chama Igor Ferreira. Ao perceber que eram homônimos, Oggy enviou um email para a organização, que respondeu pedindo desculpas pela confusão e afirmando que entraria em contato com o produtor correto. Depois, o artista recebeu uma nova mensagem de parabéns por ter ganhado a premiação. Novamente, ele conta ter relatado para a organização de que se tratava do Igor errado. Cantor Igor Oggy Reprodução/Victor Carvalho Ainda assim, no fim de abril, ele recebeu um aviso de que havia uma encomenda a caminho da casa dele vindo dos Estados Unidos. O apelo para encontrar o Igor correto funcionou em menos de 2 horas: “obrigado pelo cuidado, irmão, pelo visto está em boas mãos”, escreveu o produtor. Xande agradece Depois, o próprio Xande de Pilares comentou: “Deus te abençoe sempre irmão! O seu caráter e honestidade te fazem um cara gigante brother! Se depender de mim, da minha fé, e de minhas orações, você vai ser o cara. Parabéns e muito obrigado”. Nos comentários, os amigos não deixaram de lembrar um verso do Xande. Um jovem comentou: “Como diz Xande "É Deus quem aponta a estrela que tem que brilhar!" Vai que ele mandou apontar via FedEx”. Cantor 'ganha' prêmio Grammy Latino que era da equipe de Xande de Pilares por engano no RJ Arquivo pessoal Veja Mais
Globo de Ouro anuncia categoria de Melhor Podcast para 2026
Segundo organização do prêmio, nova categoria reflete a crescente influência do formato na indústria do entretenimento. Cerimônia acontece no dia 11 de janeiro de 2026. A atriz brasileira Fernanda Torres posa com o prêmio de Melhor Performance de Atriz em Filme – Drama por 'Ainda Estou Aqui' na sala de imprensa durante a 82ª edição anual do Globo de Ouro no hotel Beverly Hilton, em Beverly Hills, Califórnia Robyn Beck/AFP O Globo de Ouro está expandindo seu reconhecimento no mundo do entretenimento ao anunciar uma nova categoria de premiação para o Melhor Podcast do Ano. A novidade será introduzida na 83ª edição da cerimônia, marcada para 11 de janeiro de 2026. Helen Hoehne, presidente do Globo de Ouro, destacou a importância dos podcasts como um meio poderoso de compartilhar narrativas e construir comunidades globais. "Estamos empolgados em reconhecer novas formas de contar histórias," afirmou ela. A categoria incluirá tanto podcasts em áudio quanto em vídeo, e os 25 podcasts mais populares serão elegíveis, com seis finalistas sendo nomeados. As diretrizes específicas de elegibilidade serão divulgadas nas próximas semanas. Essa iniciativa reflete a crescente influência dos podcasts na indústria do entretenimento, com audiências globais projetadas para superar 600 milhões em 2026. Veja Mais
Alaíde Costa canta a dramática sinfonia do desamor em álbum com o repertório menos conhecido de Dalva de Oliveira
Disco ‘Uma estrela para Dalva’ abre os festejos dos 90 anos da artista carioca, plena no canto de sambas-canção embebidos em tristezas e ressentimentos. Alaíde Costa (à direita) faz inventário de dores de amores em álbum em que joga luz sobre músicas menos conhecidas do repertório de Dalva de Oliveira (1917 – 1972) Reprodução (Dalva de Oliveira) / Murilo Alvesso (Alaíde Costa) / Montagem g1 ♫ OPINIÃO SOBRE DISCO Título: Uma estrela para Dalva Artista: Alaíde Costa Cotação: ★ ★ ★ ★ ★ ♬ O álbum Uma estrela para Dalva reacende a alma musical de Alaíde Costa sem o hype oportuno de discos recentes que ampliaram a visibilidade da artista carioca com repertório inédito, mas nem sempre afinado com a cantora. Álbum que abre os festejos dos 90 anos da cantora, a serem comemorados em 8 de dezembro, Uma estrela para Dalva é em essência um disco de magoados sambas-canção em que Alaíde faz o inventário de cicatrizes e dores de amores ao dar voz ao repertório de Dalva de Oliveira (5 de maio de 1917 – 30 de agosto de 1972), estrela da era do rádio cujos agudos irradiavam a agonia lancinante do abandono, do ciúme e da traição. É nesse universo aflitivo que as luminosidades de Alaíde Costa e Dalva de Oliveira se afinam neste disco produzido com heroísmo e independência por Thiago Marques Luiz para realizar o desejo da própria Alaíde, amiga de Dalva nos anos 1950 e admiradora de um repertório que conhece a fundo. A propósito, a seleção de repertório – feita pela própria Alaíde com colaborações de Hermínio Bello de Carvalho e Cervantes Sobrinho – contribui para dar relevo ao álbum por extrapolar a seara dos sucessos. Há, claro, músicas conhecidas, caso de Errei, sim (Ataulfo Alves, 1950), revivida por Alaíde com o toque apropriadamente dramático do piano de Antonio Adolfo. Mas há, sobretudo, pérolas raras que saem do baú no canto denso de Alaíde, caso de Tatuado (Klecius Caldas e Armando Cavalcanti, 1957) – samba-canção escolhido acertadamente para abrir o disco, em gravação que junta Alaíde com o toque lapidar do piano de Zé Manoel – porque contabiliza as marcas de dor espalhadas no corpo e na alma de quem sofreu a vida toda por amar sem ser amado na mesma proporção. No mundo a partir de sexta-feira, 9 de maio, em edição da gravadora Deck, Uma estrela para Dalva é álbum vocacionado para Alaíde Costa porque, embora a cantora também seja associada à suavidade da bossa nova, Alaíde é uma intérprete que, a julgar pelo repertório, veio andando sozinha, cheia de mágoa, pelas estradas de um caminho sem fim. Não, ninguém chega a morrer de amor no cancioneiro reabilitado pela cantora ao longo das 17 faixas deste disco longo, mas sem firulas, que junta a intérprete com um grande instrumentista diferente – geralmente um pianista ou um violonista – a cada uma dessas 17 faixas que soam sem erros, unificadas pelo canto e a alma da artista. Só que a morte acontece em vida, corroída pelo ressentimento e o ódio motivados pela traição, assunto de Há um Deus (Lupicínio Rodrigues, 1957), música cantada por Alaíde com o piano de Vitor Araújo. Se Segundo andar (Alvarenga e Ranchinho, 1950) arranha o céu do sofrimento com o moralismo romântico que associa pobreza à felicidade, em gravação que une a cantora com Filó Machado (violão) e Léa Freire (flauta), o samba-canção Bom dia (Herivelto Martins e Aldo Cabral, 1942) cumprimenta a tristeza pela partida sem aviso prévio do ser amado em registro que marca o reencontro de Alaíde com Guinga, grandioso ao violão na gravação que ultrapassa seis minutos e que inclui solo do músico. Nesse mosaico de amores-quase-tragédias como o de Fim de comédia (Ataulfo Alves, 1952), faixa que tem o toque preciso do pianista André Mehmari, paira monstruosa em Teus ciúmes (Lacy Martins e Aldo Cabral, 1935) a sombra de um coração dilacerado pelo sentimento de posse que move o samba-canção em gravação que une a cantora com o pianista Cristovão Bastos. Se o álbum fosse editado em LP (formato ao qual deverá chegar no segundo semestre com 12 das 17 faixas), as dores seriam suavizadas no lado A somente pela oração terna feita por Alaíde com Maria Bethânia em Ave Maria no morro (Herivelto Martins, 1942) e com as sagradas sete cordas do violão de João Camarero. Para além da perfeição artística de Uma estrela para Dalva, é justo elogiar a mixagem de Vitor Farias e a masterização de Fábio Roberto, ambas exemplares e importantes para que o som do disco soasse límpido como o canto de Alaíde Costa e os toques dos músicos. Essa precisão técnica é fundamental para a apreciação de faixas como El dia que me quieras (Carlos Gardel e Alfredo Le Pera, 1934), standard portenho que Alaíde canta como tango – no (com)passo inventivo do fraseado do piano de Amaro Freitas – com fidelidade ao espírito do registro original, e não na habitual cadência do bolero em que foi transformado o tema argentino. Corpos estranhos na arquitetura camerística do disco, as programações inseridas por Yuri Queiroga no registro do samba Sebastiana da Silva (Rômulo Paes, 1951) quebram o clima dramático em gravação na qual aparece a única guitarra do álbum, tocada por Roberto Menescal na faixa encerrada com sagaz citação vocal da marcha-rancho Máscara negra (Zé Kétti e Pereira Matos, 1967), sucesso da fase crepuscular da carreira de Dalva. Na sequência, o medley com Tudo acabado (J. Piedade e Oswaldo Martins, 1950) e Neste mesmo lugar (Klecius Caldas e Armando Cavalcante, 1956) restabelece o tom dramático do álbum em gravação que traz Roberto Sion ao piano e ao saxofone. Faixa feita com o piano de Itamar Assiere, Estrela do mar (Marino Pinto e Paulo Soledade, 1952) ilumina a total afinidade entre o canto de Alaíde e o repertório de Dalva de Oliveira. Afinidade até óbvia porque, a rigor, o universo musical das duas cantoras é similar. Como Alaíde, poucas cantoras sabem dizer com autenticidade os versos de A grande verdade (Luís Bittencourt e Marlene, 1951), faixa com o violão de Gabriel Deodato e o canto de Edson Cordeiro, hábil na evocação do canto de Dalva em breves e luxuosas intervenções na faixa. Assim como enfatiza o martírio de Distância (Marino Pinto e Mário Rossi, 1953), em gravação com o piano de Gilson Peranzzetta, Alaíde Costa puxa a mágoa do fundo da rede de intrigas que impulsiona Segredo (Herivelto Martins e Marino Pinto, 1947) e Calúnia (Marino Pinto e Paulo Soledade, 1951), músicas reunidas em medley gravado com o pianista Alexandre Vianna. No canto mais fundo dessa rede de infelicidade, o coração palpita desiludido pela dor de Mentira de amor (Lourival Faissal e Gustavo de Carvalho, 1950), música gravada por Alaíde com o piano de José Miguel Wisnik. E, no fim, vem o cessar-fogo amoroso. É quando Alaíde Costa hasteia Bandeira branca (Max Nunes e Laércio Alves, 1969), pedindo paz no compasso dessa marcha lenta e doída em que reaparece o piano de Amaro Freitas, dando o toque dramático que arremata Uma estrela para Dalva. É o fecho esteticamente feliz de álbum em que a luminosidade de Alaíde Costa se encontra com a eternidade de Dalva de Oliveira nesse songbook de valor perene que atravessará o tempo como o testemunho da grandeza dessas intérpretes irmanadas no canto da dramática sinfonia do desamor. Capa do álbum ‘Uma estrela para Dalva’, de Alaíde Costa Murilo Alvesso com arte de Leandro Arraes Veja Mais
Estrela de Alaíde Costa brilha em palco iluminado pela grandeza da cantora
Sob aclamação geral, artista lança em único show no Rio de Janeiro o álbum em que aborda o repertório amargurado de Dalva de Oliveira. Alaíde Costa é saudada como coro de ‘maravilhosa’ ao lançar, em show no Teatro Rival Petrobras, o álbum ‘Uma estrela para Dalva’ Marcelo Castello Branco / Divulgação Teatro Rival Petrobras ♫ CRÔNICA ♩ Assim que Alaíde Costa terminou de cantar o samba-canção Neste mesmo lugar (Klecius Caldas e Armando Cavalcante, 1956), o público do Teatro Rival Petrobras entoou em coro “Maravilhosa! Maravilhosa!”, saudando essa grande cantora carioca que fará 90 anos em dezembro. Na noite de ontem, 9 de maio, o palco desse tradicional teatro também carioca e já nonagenário ficou iluminado por essa estrela da canção brasileira. Era o lançamento, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), do show baseado no álbum em que Alaíde dá voz ao repertório da cantora Dalva de Oliveira (5 de maio de 1917 – 30 de agosto de 1972), outra estrela, esta da era do rádio. A plateia contou com a ilustre presença do também já nonagenário Hermínio Bello de Carvalho, idealizador há cerca de 40 anos do disco concretizado em 2024 pelo produtor Thiago Marques Luiz para satisfazer o desejo de Alaíde e lançado ontem, no dia do show, em edição digital (a edição em LP, com 13 das 17 faixas, está prevista para o segundo semestre). Diante de Hermínio, cuja presença foi saudada por Alaíde logo no início da apresentação, a cantora encadeou todas as 19 músicas do álbum Uma estrela para Dalva em roteiro aberto com citação da marcha-rancho Bandeira branca (Max Nunes e Laércio Alves, 1969) e encerrado, antes do bis, com Estrela do mar (Marino Pinto e Paulo Soledade, 1952). Palco desse lançamento, o Teatro Rival Petrobrás foi cenário de aclamação geral, enfatizada quando, no bis, a cantora recebeu a Medalha Pedro Ernesto, honraria que a Câmara Municipal do Rio de Janeiro concede a personalidades que sobressaem na sociedade brasileira. Sem ler as letras em teleprompter e acompanhada por trio de piano, baixo e bateria, Alaíde Costa mostrou categoria vocal e intimidade com o repertório de sambas-canção que destilam mágoas de amor. Foi somente uma apresentação dessa cantora que, embora carioca, é presença bissexta nos palcos da cidade natal do Rio de Janeiro (RJ). Por isso mesmo, o que se percebeu na plateia foi sensação de privilégio por poder assistir ao show de uma cantora no pleno domínio do ofício que abraça com coerência e dignidade há 70 anos. Os músicos estavam afinados com o espírito do repertório de Dalva de Oliveira, mas ninguém brilhou mais do que Alaíde Costa, estrela de primeira grandeza na constelação da música brasileira. Veja Mais
'É muito bom chegar em Cannes com sotaque pernambucano', diz Lírio Ferreira sobre estreia de filme sobre Cacá Diegues em festival francês
Lírio dirigiu documentário sobre vida e obra do cineasta brasileiro com Karen Harley. Longa-metragem 'Para Vigo Me Voy!' integra seleção Cannes Classics e tem 'première' marcada para 19 de maio. Lírio Ferreira fala sobre filme que homenageia Cacá Diegues e estreia em Cannes no dia 19 de maio Dois filmes pernambucanos estarão no Festival de Cannes de 2025. Além do filme "O agente secreto", do recifense Kléber Mendonça Filho, que disputará a Palma de Ouro no festival, o documentário sobre a obra e vida do cineasta Cacá Diegues também faz sua estreia mundial na França. "Para Vigo Me Voy!" foi dirigido pelos pernambucanos Karen Harley e Lírio Ferreira (veja vídeo acima). A produção integra a seleção Cannes Classics e será exibida dia 19 de maio. ✅ Receba no WhatsApp as notícias do g1 PE O filme é uma homenagem ao cineasta brasileiro que morreu em fevereiro deste ano. Ao g1, o diretor falou que a estreia é simbólica por ser no dia do aniversário de Cacá Diegues. "Cannes é um festival onde ele viveu a sua carreira internacional e faz parte da vida dele; então é simbólico que o documentário sobre a vida dele estreie em Cannes. Também é simbólico porque Cacá faria 85 anos no dia da exibição do filme.", lembrou Lírio Ferreira. Filme "Para Vigo Me Voy!" homenageia o cineasta alagoano Cacá Diegues Reprodução Diegues Cacá participou no Festival de Cannes com oito filmes que dirigiu sozinho. Além disso, concorreu três vezes na mostra competitiva e fez parte do júri em 1981. Além da exibição em Cannes, a produção audiovisual sobre a trajetória de Diegues também concorre ao "Olho de Ouro" (L’Oeil D’Or), prêmio de Melhor Documentário do festival francês. No filme estão materiais de arquivo, entrevistas feitas ao longo de 60 anos e trechos de algumas das obras do cineasta brasileiro. Entre as mais conhecidas está "Deus é brasileiro" (2003), que, inclusive, estava com a sequência "Deus ainda é brasileiro" em produção quando Cacá Diegues morreu. LEIA TAMBÉM Relembre filmes do cineasta Cacá Diegues Filmes de Cacá Diegues legam grandes canções à música popular brasileira Gravação com Wagner Moura para filme de Kleber Mendonça interdita trânsito e leva Recife de volta aos anos 1970; VÍDEO "Cacá tem uma visão muito apurada sobre cinema e história do Brasil. Durante a produção do filme, tivemos vários encontros luminosos com ele em casa, conversas maravilhosas. Inclusive ele fazendo as últimas cenas do filme novo dele [Deus ainda é brasileiro], que achou 'interminado'", revelou o diretor Lírio Ferreira. O documentário, de acordo com o diretor pernambucano, será também "muito musical", como forma de referenciar a constante presença da música nos filmes assinados por Diegues. "É um roteiro que ele [Cacá] poderia ter escrito", sugeriu Lírio. O filme, produzido por Diogo Dahl, da Coqueirão Pictures, tem coprodução com a Globo Filmes, a GloboNews, Sinédoque, Raccord e Dualto Produções. Ainda não há data para o filme "Para Vigo Me Voy!" entrar em cartaz no Brasil. Mas a previsão é que a produção integre a programação de festivais de cinema brasileiros já no segundo semestre de 2025. Cinema pernambucano em Cannes O diretor de "Para Vigo Me Voy!" celebrou que mais pernambucanos estejam na edição deste ano do Festival de Cannes, numa referência ao filme "O Agente Secreto", de Kléber Mendonça Filho, um thriller ambientado em 1977, durante a ditadura militar no Brasil, protagonizado por Wagner Moura. "Acho que é um momento muito bonito e merecido pelo cinema pernambucano. É muito bom chegar em Cannes com sotaque pernambucano", comentou Lírio Ferreira. Kléber Mendonça Filho já disputou a Palma de Ouro de Cannes com "Bacurau" (2019) e "Aquarius" (2016) e também participou de outras mostras do evento. Em 2023 levou o documentário "Retratos Fantasmas" ao festival francês. O Festival de Cannes 2025 acontece entre os dias 13 e 24 de maio. Representantes das equipes das produções brasileiras estarão presentes durante as mostras competitivas e exibições dos filmes estreantes. *Estagiária sob supervisão do editor Bruno Marinho. VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias Veja Mais
Sean 'Diddy' Combs era violento com Cassie Ventura, dizem advogados do rapper
Defesa do rapper afirmou ainda que o relacionamento deles era marcado por violência mútua. Sean Combs e Cassie Ventura em 2018 Angela Weiss / AFP Os advogados de Sean “Diddy” Combs admitiram no tribunal nesta sexta-feira (9), que o rapper havia sido violento com sua ex, Cassie Ventura, mas alegaram que a violência em seu relacionamento era mútua. Questionado pelo juiz Arun Subramanian, o advogado de defesa Marc Agnifilo disse que a defesa planeja "assumir a posição de que houve violência mútua no relacionamento deles", incluindo agressões. "Vamos admitir a violência doméstica", disse Agnifilo. "Mas em que ponto ela se torna coercitiva?" Combs enfrenta acusações de extorsão, tráfico sexual e transporte para prostituição. Ele se declarou inocente e nega todas as acusações contra ele. Seu julgamento criminal começou com a seleção do júri na segunda-feira, 5 de maio, e as declarações iniciais estão previstas para 12 de maio. Ventura deverá ser a principal testemunha da acusação. As acusações de violência contra Combs vieram à tona em 2023, quando a CNN publicou um vídeo em que mostrava o rapper espancando a ex-namorada em um hotel de Los Angeles. Sean 'Diddy' Combs: veja tudo o que se sabe sobre o julgamento do rapper As acusações contra Diddy Combs é acusado de uma acusação de conspiração para extorsão, duas acusações de tráfico sexual por força, fraude ou coerção e duas acusações de transporte para prostituição. Ele se declarou inocente. Os supostos crimes abrangem o período de aproximadamente 2004 a 2024. Duas das acusações foram adicionadas um mês antes do julgamento. Leia também: Ponto a ponto: quem é Sean Diddy Combs e quais são as acusações que envolvem sua prisão Documentário traz imagens inéditas e depoimentos de vítimas do rapper A acusação afirma que ele coagiu e abusou de mulheres durante anos com a ajuda de uma rede de associados e funcionários, enquanto silenciava as vítimas por meio de chantagem e violência, incluindo sequestro, incêndio criminoso e agressões físicas. Os promotores alegam que ele usou seu "poder e prestígio" como astro da música para induzir vítimas femininas a performances sexuais drogadas e elaboradamente produzidas com profissionais do sexo em eventos apelidados de "freak offs". Os promotores revelaram, pouco antes do julgamento, que Combs rejeitou um acordo judicial que poderia significar uma pena mais leve do que uma condenação. Eles não divulgaram os termos do acordo proposto. Entenda as acusações contra 'Diddy' Combs; julgamento começa nesta segunda Veja Mais
Grammy por engano: estatueta é devolvida a produtor de album do Xande de Pilares após premiação enviar para cantor errado
O engano viralizou nas redes sociais depois do cantor Igor Oggy fazer um apelo para encontrar dono do prêmio, que era produtor do álbum do Xande de Pilares. Artista, que também é compositor, diz que tentou por duas vezes avisar a organização sobre o erro, mas o prêmio chegou mesmo assim. Estatueta é devolvida a produtor de album do Xande de Pilares A estatueta do Grammy Latino que foi enviada por engano para um cantor e compositor de Petrópolis foi devolvida na noite desta quinta-feira (9) diretamente ao premiado. Igor Oggy usou as redes sociais, dias antes, para contar que o prêmio tinha chegado na casa dele por engano por ser homônimo do ganhador, que era um produtor do álbum do Xande de Pilares - que venceu a premiação com Xande Canta Caetano. "De Igor Ferreira para Igor Ferreira! Igor, que alegria e que honra foi receber você aqui na minha casa. Você tem uma energia contagiante. Foi uma experiência ímpar poder trocar uma ideia com você", escreveu Oggy após a devolução. O jovem contou que, agora, eles fizeram uma promessa um ao outro. "Agora, tenho uma promessa pra cumprir não só comigo, mas também contigo: a de ganharmos um Grammy JUNTOS! Parabéns pelo seu prêmio, você é merecedor! E obrigado pelo vinil do Xande! Estou realmente emocionado com tudo isso, de verdade", completa. O Igor Ferreira correto saiu da Região Metropolitana até a Serra para buscar o prêmio e agradeceu com um vinil do álbum vencedor. Entenda confusão O artista explicou que se inscreveu como membro na Academia Latina da Gravação, que é a forma de submeter obras para avaliação do Grammy, no ano passado. Para a inscrição, o nome de batismo é solicitado. No caso de Igor Oggy, ele colocou Igor Ferreira, seguido do nome artístico. O nome é o mesmo de um produtor de um álbum "Xande Canta Caetano", de Xande de Pilares, premiado na categoria Melhor Álbum de Samba/Pagode no Grammy Latino. Cantor nem abriu o Grammy Latino que não era dele Arquivo pessoal Ele afirma que percebeu a confusão quando, pouco depois, recebeu uma mensagem de parabéns pela indicação e reparou na categoria "Melhor Disco de Samba/Pagode". Oggy canta Pop e R&B e não participou do álbum de Xande. Dois avisos ao Grammy, mas não adiantou Um dos produtores da obra realmente indicada também se chama Igor Ferreira. Ao perceber que eram homônimos, Oggy enviou um email para a organização, que respondeu pedindo desculpas pela confusão e afirmando que entraria em contato com o produtor correto. Depois, o artista recebeu uma nova mensagem de parabéns por ter ganhado a premiação. Novamente, ele conta ter relatado para a organização de que se tratava do Igor errado. Cantor 'ganha' prêmio Grammy Latino que era da equipe de Xande de Pilares por engano no RJ Ainda assim, no fim de abril, ele recebeu um aviso de que havia uma encomenda a caminho da casa dele vindo dos Estados Unidos. O apelo para encontrar o Igor correto funcionou em menos de 2 horas: “obrigado pelo cuidado, irmão, pelo visto está em boas mãos”, escreveu o produtor. Cantor 'ganha' prêmio Grammy Latino que era da equipe de Xande de Pilares por engano no RJ Arquivo pessoal Xande agradece Depois, o próprio Xande de Pilares comentou: “Deus te abençoe sempre irmão! O seu caráter e honestidade te fazem um cara gigante brother! Se depender de mim, da minha fé, e de minhas orações, você vai ser o cara. Parabéns e muito obrigado”. Nos comentários, os amigos não deixaram de lembrar um verso do Xande. Um jovem comentou: “Como diz Xande "É Deus quem aponta a estrela que tem que brilhar!" Vai que ele mandou apontar via FedEx”. Cantor Igor Oggy Reprodução/Victor Carvalho Veja Mais
The Town 2025 terá espetáculo de dança, luzes, pirotecnia e dragão em torre de 25 metros
Venda geral de ingressos começa em 27 de maio; inteira sairá por R$ 975 e a meia, por R$ 487,50. Escultura ficará no topo da torre cercada por luzes e pirotecnia Divulgação / The Town O The Town 2025 acontecerá nos dias 6, 7, 12, 13 e 14 de setembro, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Dividido em dois finais de semana, o line-up da segunda edição do festival terá Mariah Carey, Jessie J, Katy Perry, Green Day, Sex Pistols, Iggy Pop, Pitty, CPM22, Péricles e Belo, entre outros artistas que ainda serão anunciados. A venda geral de ingressos começará no próximo dia 27 a partir do meio-dia no site da Ticketmaster Brasil. A meia-entrada vai sair por R$ 487,50, e a inteira, por R$ 975. Nesta quarta-feira (8), em um evento realizado na Arca, em São Paulo, a organização do evento anunciou mais uma série de novidades para esta edição, além do Palco Quebrada, que será grafitado ao vivo durante todos os dias do evento. A principal delas é a "The Tower Experience", que contará com um espetáculo de dança, luzes, pirotecnia e um dragão que ficará no alto de uma torre de 25 metros de altura. Ingressos do The Town Card esgotam em quatro horas A intervenção vai contar a história fantasiosa de Drahan, um dragão ancestral que nasceu em meio ao mundo sombrio de Murk, universo mágico criado pela Rock World, organizadora do The Town e do Rock in Rio. Feita pelo artista Glauco Bernardi, a escultura do dragão representa um ser "grandioso, majestoso e sensível à vibração das pessoas", segundo a organização. Bailarinos vestidos de preto e portando chifres, representando dragões, se posicionaram sobre um espelho d'água Rafael Strabelli / Divulgação Nesta quarta-feira (8), houve demonstração de como tudo vai funcionar. Diversos bailarinos vestidos de preto e portando chifres, representando dragões, se posicionaram sobre um espelho d'água. Rodeados por efeitos de luzes, dançaram ao som de músicas épicas. Acima deles, o próprio Drahan, o dragão protagonista do espetáculo, completou a encenação. Segundo os organizadores, no evento, a intervenção reúne mais de 115 artistas, incluindo a Orquestra Sinfônica Heliópolis. The Town terá novo palco e receberá shows de MC Hariel, Black Pantera, Kayblack e Criolo Presente na coletiva, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), mencionou o impacto cultural e econômico do festival na cidade. Além disso, destacou a importância da parceria com a Rock World, para transformar a cidade em um dos grandes palcos mundiais da música e da arte. "A vinculação do festival com a cidade de São Paulo é muito importante. Um evento que movimenta cerca de R$ 2 bilhões e 25 mil empregos dá muito orgulho para a gente", disse Nunes. Segundo os organizadores, a primeira edição do The Town, realizada em 2023, movimentou R$ 1,9 bilhão para a cidade de São Paulo, criando mais de 23 mil empregos. O presidente da Rock World, Roberto Medina, disse que tem um compromisso de "transformar sonhos em realidade". Para ele, um desses sonhos foi criar a "The Tower". "Minha equipe foi para a China para tentar fazer um dragão em uma fábrica especializada para conhecer o que há de mais avançado em tecnologia de grandes esculturas. Não gostamos do resultado e decidimos fazer o dragão aqui no Brasil. Para mim, o show não está no palco principal, está no conjunto. Sem o público, não tem a mágica", afirmou. Programação The Town 2025 Drahan, personagem criado exclusivamente para o The Town Divulgação / The Town 6 de setembro Stacey Ryan, Joabe Reis, São Paulo Square Big Band com Tony Gordon, MC Hariel e Tasha & Tracie 7 de setembro Green Day, Sex Pistols featuring Frank Carter, Bruce Dickinson e Capital Inicial, além de Iggy Pop, Pitty, CPM22 e Supla & Inocentes, Kamasi Washington, Orquestra Mundana Refugi, São Paulo Square Big Band com Clariana, Black Pantera e Punho de Mahin convida MC Taya 12 de setembro Snarky Puppy, Leo Gandelman , São Paulo Square Big Band com Alaíde Costa e Claudette Soares, Kayblack e Duquesa Em 2025, o mapa do espaço terá mudanças com relação a 2023. Os palcos The One, Factory e São Paulo Square ganham novas localizações Divulgação / The Town 13 de setembro Mariah Carey, Jessie J e Ivete Sangalo estarão no Palco Skyline, enquanto Jacob Collier, Vanessa Moreno e São Paulo Square Big Band com Annalu & Ricardo Arantes fazem show no Palco São Paulo Square. Além disso, Criolo e Péricles convida Dexter estão no Palco Quebrada. 14 de fevereiro Katy Perry e Camila Cabello estão no line-up do Palco Skyline, enquanto o Palco São Paulo Square terá performances de Jacob Collier, João Bosco Quarteto e São Paulo Square Big Band com Amanda Maria. No Palco Quebrada, Belo e Orquestra Sinfônica Heliópolis finalizarão à noite de shows. The Town anuncia Mariah Carey, Ivete Sangalo, Camila Cabello e Jessie J Veja Mais
Sérgio Britto pega ‘O barquinho’ com Roberto Menescal em álbum solo que traz Bebel Gilberto, Ed Motta e Takai
Entre nove músicas autorais, o integrante da banda Titãs regrava música obscura de Rita Lee e revive tema de Sinhô no disco ‘Mango dragon fruit’. Sérgio Britto lança hoje, 8 de maio, o sexto álbum solo, ‘Mango dragon fruit’, com nove músicas autorais e três regravações Karina Burigo / Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ Standard da bossa nova que zarpa pelo mundo desde que saiu do porto carioca em 1961, em gravação feita para álbum da cantora Maysa (1936 – 1977), O barquinho ancora no sexto álbum solo do titã Sérgio Britto, Mango dragon fruit. Nessa gravação inédita, Britto divide O barquinho com Roberto Menescal, parceiro de Ronaldo Bôscoli (1928 – 1994) na composição. Em rotação a partir de hoje, 8 de maio, em edição do selo Midas Music, o álbum Mango dragon fruit traz outras duas regravações, além de O barquinho. Britto reapresenta Eu sou do tempo – música obscura de Rita Lee (1947 – 2023) e Roberto de Carvalho até então registrada pelos autores somente no primeiro dos três DVDs da série documental Biograffiti (2007) – e reaviva Chequerê (1929), tema do compositor e multi-instrumentista José Barbosa da Silva (1888 – 1930), o Sinhô. Descontadas as abordagens dessas três músicas de lavras alheias, Sérgio Britto segue trilho autoral no álbum Mango dragon fruit gravado com vários convidados e com produção musical dividida entre Sérgio Fouad, Guilherme Gê e o DJ Apollo 9. A propósito, na música-título Mango dragon fruit, gravada com Bebel Gilberto, o compositor associa o desejo ao homônimo coquetel tropical que seduz os clientes adolescentes de rede de cafeterias. O time de convidados do álbum é heterogêneo. Ed Motta canta com Britto a música Problemática com estilo. Fernanda Takai participa de Não se fala mais disso. Tamara Salles figura na gravação de Viver de ilusão, música que abre o disco. Já a dupla Brothers of Brazil – formada pelos irmãos Supla e João Suplicy – aparece em Bons tempos chatos, faixa que fecha Mango dragon fruit, álbum em que Sérgio Britto reprocessa o mix de pop, MPB, rock e bossa nova que caracteriza a discografia solo desse cantor, compositor e músico de origem carioca e criação paulistana projetado nacionalmente a partir de 1982 como integrante da banda Titãs. Capa do álbum ‘Mango dragon fruit’, de Sérgio Britto Pedro Dimitrov Veja Mais
'Karatê Kid: Lendas' é montagem meio exagerada de clichês, bons momentos e boas lutas; g1 já viu
Sexto filme da série une Ralph Macchio e Jackie Chan, mas se salva principalmente graças à ótima escolha de Ben Wang como novo protagonista. Em uma tentativa de unir as diferentes gerações de fãs (ou ao menos admiradores) da franquia que já conta com cinco filmes e uma série, "Karatê Kid: Lendas" meio que dá certo ao fazer uma montagem de clichês cansados dos anos 1980, momentos "good vibes" e boas lutas. O sexto filme estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (8) com um encontro entre o "kid" original, o agora sexagenário Ralph Macchio, e o lendário artista marcial Jackie Chan (do recomeço um tanto equivocado de 2010). Mesmo com os dois astros, o acerto mesmo é a escalação do carismático Ben Wang (da subestimada "American born chinese"). O novo protagonista, mais do que convencer nas muito bem coreografadas cenas de lutas, é o grande responsável por sustentar os momentos mais sentimentais – alguns chamariam de piegas – tirados diretamente da cartilha de chavões dos anos 1980. "Lendas" ainda costura bem a trapalhada do filme de 2010, que levava a história para China e para o kung fu, sem qualquer menção à arte marcial japonesa do título. Com direito a uma merecida homenagem (feita provavelmente com uma infeliz dose de inteligência artificial) a Pat Morita (1932-2005), o senhor Miyagi dos quatro primeiros, o roteiro de Rob Lieber ("Goosebumps 2: Halloween Assombrado") consegue amarrar as duas narrativas e dar algum sentido à mudança. Assista ao trailer de 'Karatê Kid: Lendas' Nova cidade, novos amigos, novo vilão e um agiota Você com certeza já viu (alguma versão d)a história contada pelo novo "Karatê Kid" – em especial se curte os primeiros filmes ou "Cobra Kai", série encerrada em 2025 após seis temporadas cujo sucesso com certeza é responsável pela existência de "Lendas". Na trama, Wang interpreta um jovem chinês estudante de kung fu que muda com a mãe para Nova York após a morte do irmão mais velho. No novo país, ele se vê dividido entre a promessa de não se envolver mais em lutas, novas amizades que devem uma boa quantia para agiotas perigosos e um valentão (Aramis Knight) especialista em, isso mesmo, karatê. As incongruências e exageros – o agiota obviamente é o sensei do antagonista, pois danem-se você e suas perguntas – seriam apenas idiotas se o filme, com uma certa boa vontade do espectador, não brincasse com ecos dos clichês da década em que a série foi lançada. Ralph Macchio, Ben Wang e Jackie Chan em cena de 'Karatê Kid: Lendas' Divulgação Afinal de contas, é necessário ser honesto e admitir que o primeiro "Karatê Kid" (1984) não é esse clássico irretocável que habita as memórias embriagadas de saudosismo da Sessão da Tarde de grande parte do público. A primeira "trilogia", estrelada por Macchio, se salva graças ao carisma de Morita, à sua química com o jovem ator e a uma "vibe" gostosa de bem contra o mal e romance adolescente. E tudo isso "Lendas" consegue com um tanto de elegância, apesar de uma narrativa tão fluida quanto as cenas automatizadas de um video game – por causa principalmente de Wang e de um bom elenco de coadjuvantes, que ainda tem Joshua Jackson ("Dawson's Creek") e Ming-Na Wen ("Agents of Shield"). A verdade é que um novo "Karatê Kid" era inevitável. Em especial, depois de 15 anos da última tentativa e do sucesso (questionável) de "Cobra Kai". "Lendas" não é um clássico. Provavelmente não chega nem a ser verdadeiramente "bom". Mas é, sem dúvidas, o melhor que poderíamos ter – e planta uma semente promissora o suficiente para o futuro. Cartela resenha crítica g1 g1 Ming-Na Wen, Wyatt Oleff, Ralph Macchio, Ben Wang Joshua Jackson e Jackie Chan em cena de 'Karatê Kid: Lendas' Divulgação Veja Mais
'O Eternauta', série com Ricardo Darín, faz sucesso com trama em Buenos Aires apocalíptica
Ficção científica se tornou o seriado de língua não inglesa mais assistido na Netflix em todo o mundo. Ela leva para as telas história em quadrinhos de proporções épicas. Ricardo Darín na série 'O Eternauta' Dviugalção/Netflix "O Eternauta", uma produção argentina de ficção científica protagonizada por Ricardo Darín, é a série de língua não inglesa mais assistida na Netflix em todo o mundo, informou nesta terça-feira (6) a plataforma. Baseada em uma história em quadrinhos homônima dos anos 1950 ambientada em uma Buenos Aires apocalíptica, a série completa uma semana no catálogo nesta quarta-feira (7). "A história de Juan Salvo deu a volta ao mundo entrando no Top 10 global semanal da Netflix na posição #1 de séries de língua não inglesa", afirmou a plataforma em um comunicado, que especifica que "O Eternauta" acumula "10,8 milhões de visualizações em todo o mundo". Além disso, "ficou no Top 10 semanal de séries em 87 países, como Brasil, França, Índia, Estados Unidos, Itália, México, Alemanha e Espanha, entre outros", acrescenta a nota à imprensa. Dividida em seis episódios de uma hora, a obra leva para as telas a HQ de proporções épicas sobre um grupo de pessoas comuns que decidem se unir para enfrentar alienígenas. "Embora agora o gênero apocalíptico esteja muito estabelecido, esta é uma das primeiras histórias que introduz esse gênero e que vai estabelecendo um pouco suas regras", disse o criador e diretor da série, Bruno Stagnaro, à à agência France Presse. A série é baseada na HQ escrita por Héctor Oesterheld e ilustrada por Francisco Solano López. O criador destacou que, com uma marca muito argentina, "O Eternauta" aborda um tema universal: o ser humano que sai "para enfrentar a escuridão". Stagnaro também se orgulha do nível tecnológico da série em tempos de crise da indústria audiovisual argentina devido aos cortes na cultura pelo governo ultraliberal do presidente Javier Milei."Podemos enfrentar como comunidade artística qualquer desafio que se apresente", declarou. Darín, de 68 anos, é um dos mais reconhecidos atores argentinos. Protagonizou "O Segredo dos Seus Olhos", vencedor do Oscar de melhor filme internacional em 2010, e os indicados "Argentina, 1985" e "Relatos Selvagens". VÍDEO: As séries de 2024 10 séries que marcaram 2024 Veja Mais
g1 Ouviu #306 - Luiza Martins: Do luto pela morte do parceiro de palco à carreira solo
Em entrevista, cantora falou sobre o luto após a perda da amiga, a cantora Marília Mendonça, e seu parceiro de palco, Maurílio. Além disso, contou detalhes de seu novo DVD. Luiza Martins foi entrevistada ao vivo no g1 Ouviu, o podcast e videocast de música do g1, nesta terça-feira (6). A cantora falou sobre sua trajetória musical e a forma como enfrentou a luta após a perda da amiga, a cantora Marília Mendonça, e seu parceiro de palco, Maurílio. "Quarenta dias antes [da morte de Maurílio], foi o acidente da Marília [Mendonça]. Foi muito próximo para mim. Não tive tempo de assimilar, eram pessoas que eu amava profundamente. E por serem pessoas muito jovens no meu convívio. A primeira coisa que me bateu forte foi 'Isso aqui acaba. Não é eterno'." Com o apelido de "Alcione do sertanejo", Luiza também revelou que o tom de sua voz mudou após um câncer de tireoide. E disse que, de início, ficou incomodada com os memes que surgiram sobre sua voz no lançamento do hit "S de Saudade". A artista ainda falou sobre seu novo projeto, o DVD "Nostalgia Pura", gravado no final de abril, em Goiânia, com participações de Maria Cecília & Rodolfo, Luka, Wanessa e Solange Almeida. Luiza falou desse projeto, com repertório nostálgico, o que já era uma vontade da artista há muito tempo. "Tenho saudade de quando a gente não tinha tanta distração, não era bombardeado de tanta coisa ao mesmo tempo", contou. Luiza Martins no g1 Ouviu Fábio Tito/g1 Você pode ouvir o g1 Ouviu no g1, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts ou no Apple Podcasts. Assine ou siga o g1 Ouviu para ser avisado sempre que tiver novo episódio no ar. Veja Mais
Smokey Robinson é acusado de estuprar quatro ex-funcionárias, diz site
Mulheres dizem que, durante o período em que trabalharam para Robinson, foram estupradas várias vezes. O primeiro crime teria acontecido em 2007. Smokey Robinson na capa do disco 'Gasms' Reprodução O cantor Smokey Robinson está sendo acusado de violentar sexualmente quatro ex-funcionárias. Segundo o site TMZ, elas moveram uma ação judicial contra o músico em Los Angeles (EUA). As mulheres dizem que, durante o período em que trabalharam para Robinson, foram estupradas várias vezes. Ele teria cometido o primeiro crime em 2007. No processo, as ex-funcionárias falam ainda que foram submetidas a cárcere privado. Veja Mais
Flor Gil grava música de Monique Kessous e Mu Carvalho para a trilha sonora da novela ‘Êta mundo melhor!’
Flor Gil em estúdio na gravação do primeiro álbum da artista, ‘Cinema love’ Reprodução / Instagram Flor Gil ♫ NOTÍCIA ♪ A convite de Amora Mautner, diretora artística da próxima novela das 18h da Globo, Êta mundo melhor!, Flor Gil – neta de Gilberto Gil – figura na trilha sonora da trama prevista para estrear em 30 de junho. A cantora e compositora gravou música inédita de Monique Kessous e Mu Carvalho, Chegou para ficar, composta sob encomenda para a trilha da novela, cuja produção musical é assinada por Mu. Flor já fez a gravação. “Ficou lindo”, elogiou Kessous em rede social na noite de ontem, 9 de maio. Flor Gil – cabe lembrar – lançou o primeiro álbum, Cinema love (2025), em 16 de abril, com repertório essencialmente autoral. Veja Mais
Show em tributo ao compositor José Carlos Capinan origina álbum ao vivo com Renato Braz e Jards Macalé
O compositor José Carlos Capinan tem 14 músicas reunidas em álbum que perpetua show em homenagem ao poeta baiano Victor Carvalho / Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ Em 26 de maio de 2024, show no Sesc 24 de Maio, em São Paulo (SP), celebrou a obra do compositor baiano José Carlos Capinan, letrista consagrado pela poesia aguerrida e humanista dos versos que escreveu para músicas de compositores do naipe de Edu Lobo, Gilberto Gil, Jards Macalé e Paulinho da Viola. O tributo a Capinan teve elenco liderado pelo cantor Renato Braz com participações de Macalé – que cantou Gothan city (1969), Movimento dos barcos (1971), Farinha do desprezo (1972) e Meu amor me agarra e geme e treme e chora e mata (1972), quatro parcerias do compositor carioca como o poeta baiano – e intervenção do próprio Capinan, ouvido em Mais que a lei da gravidade (1983), parceria com Paulinho da Viola. Decorrido quase um ano, o show Cancioneiro geral – Tributo a Capinan ganha registro em álbum editado dentro da série Sessões Selo Sesc. O disco reproduz 14 números do show, incluindo músicas como Ponteio – baião modernista que venceu antológico festival de 1967 na voz de Edu Lobo, parceiro de Capinan no tema – e Papel machê (1984), parceria de João Bosco com o poeta baiano, além de Moça bonita (1981), parceria do letrista com Geraldo Azevedo. Capa do álbum ‘Cancioneiro geral – Tributo a Capinan – Ao vivo no Sesc 24 de maio – 26.5.24’ Divulgação Veja Mais
'Pa-panamericano' volta a viralizar após escolha de Papa americano; relembre história do hit
Dupla australiana fez hit bizarro após DJ ser demitido de boate no Rio por tocar bêbado. Yolanda Be Cool fez sucesso com 'We No Speak Americano', mas ela virou 'maldição'. Quando eu hitei: Yolanda Be Cool e a estranha 'We No Speak Americano' Robert Prevost, cardeal dos Estados Unidos, foi escolhido na quinta-feira (8) no conclave para ser o novo líder da Igreja Católica. Por ser o primeiro Papa americano, a música "We No Speak Americano", também chamada de "Pa-panamericano", voltou a viralizar nas redes. Ele se tornou trilha para memes que brincam com a sonoridade do refrão. A história do hit 'Pa-panamericano' Em 2010, começou a tocar em festas do Brasil uma música estranha e repetitiva. Ninguém entendeu muito bem de onde ela vinha. A dupla Yolanda Be Cool era a responsável pelo hit bizarro. Andrew Stanley e Matthew Handley já eram DJs com uma carreira consolidada, quando passaram a criar músicas juntos um ano antes, em Sydney, na Austrália. "Ela é meio que uma música piada, mas aprendemos a amá-la", diz Andrew ao g1. "We No Speak Americano" é toda construída a partir de trechos de "Tu vuò fà l'americano", sucesso de 1956 do cantor italiano Renato Carosone. Em português, o título quer dizer "Você gostaria de ser americano". Versões da música fizeram parte da trilha de vários filmes (veja cenas no vídeo do topo): Nos anos 50, Carosone cantou a versão original em comédias italianas; Em 1960, Sofia Loren dançou e cantou a música no filme "Começou em Nápoles"; Em 1999, Jude Law tocou e cantou uma versão no filme "O talentoso Mr. Ripley". Fora de filmes, além do hit de 2010, houve uma versão bem picareta do rapper Pitbull, lançada seis meses depois. Era "Bon Bon". Do underground às paradas A dupla australiana Yolanda Be Cool We do hit 'We No Speak Americano' Divulgação Os dois DJs do Yolanda Be Cool eram da cena underground e nunca pensaram que fariam sucesso deste jeito. Mas a ideia, é claro, foi fazer algo mais leve. "Sempre vai haver pessoas que fazem música divertida de um jeito cool, o que eu acho que sempre foi nosso objetivo… não é ser sério, mas também não ser muito bobo", diz Matthew. "Às vezes, quando estou no estúdio com o Matt, eu falo: 'Vem aqui, eu vou tocar uma coisa'. E isso faz a gente se levantar e dançar por todo estúdio... A gente sente aquilo. Eu acho que isso mostra como você está se sentindo, sabe? A gente sabe se vai funcionar", explica Andrew. Matthew conta que eles já tentaram escrever algo pensando no pop dançante de rádio, mas sem sucesso. "É a coisa mais idiota a se fazer", resume ele. "É melhor escrever algo para a pista de dança e, se for a melhor música da pista, provavelmente vai ser uma música que irá bem no rádio de qualquer jeito. Então, sim, esse é meu modo de pensar. Faça a maior música do nosso DJ set." Com esse pensamento de fazer uma boa música de pista, "We No Speak Americano” começou a ser pensada. Mas antes, eles perceberam que bastava tocar a música original que o povo já gostava. A reação ficou ainda mais intensa com a nova versão, uma espécie de "swing no house". Em uma viagem, eles tocaram a faixa inacabada para D-CUP, produtor australiano que assinaria a música com eles. Ele adorou e aí após mais algumas versões a música foi lançada. Eles mandaram para uma lista de DJs que estava bombando no MySpace e aí... "De repente eles começaram a tocar, meio que decolou, meio que viralizou", relembra Andrew. "Apareceram pessoas procurando a gente no Facebook e perguntando: 'Essa música é de vocês? É muito louca. Eu estava fazendo amor com minha namorada que conheci no clube'." Matthew recorda que o primeiro lugar a abraçar o hit foi o bastante específico "circuito de clubs hétero na Austrália". "Mas aí rádios começaram a tocar e foi quando a gente pensou 'isso é tão estranho'. Porque falavam 'acabamos de tocar Britney Spears e o próximo é, você sabe, Yolanda Be Cool e DCUP'." "Nunca pensamos que teríamos uma música tocando na rádio logo após tocarem Britney Spears. Mas a gente teve." O clipe de 'We No Speak Americano' Reprodução Um DJ perdido no Leblon Antes do sucesso, Matt foi DJ no Brasil entre 2004 e 2005. "Eu tinha zero dólares na minha conta... e foi por isso que fui embora do Brasil, porque se não fosse isso eu estaria na pior." "Eu fiz residência em um clube do Leblon chamado Melt. Então, eu costumava tocar lá todas as sextas-feiras por um tempo. Até uma noite, eu estava muito bêbado e tocando vinil e as agulhas estavam quebrando, as agulhas estavam pulando e foi um desastre." Mas será que alguém da família do cantor e compositor original, o Renato Carosone, ouviu "We no speak americano"? "Ainda tenho uma ideia, quero fazer isso, de talvez andar um pouco de Vespa da Sicília até Ibiza. Mas, no caminho, vou procurar um parente dele e tomar uma cerveja com ele", diz Andrew, brincando. "Talvez pedir para um dos parentes comprar a cerveja", completa Matt. É sério isso? A dupla australiana Yolanda Be Cool We do hit 'We No Speak Americano' Divulgação O sucesso de "We no speak americano" trouxe uma pressão por mais hits zoeira. E eles não eram DJs que curtiam tanto fazer esse tipo de música, queriam um som mais alternativo. "Fomos jogados em um mundo que não estávamos tão preparados para estar", diz Matt. "Em alguns shows para os quais fomos contratados, as pessoas vinham e falavam: 'Vocês fizeram uma música que é pop, então vocês só vão tocar pop'." "Foi difícil. Levamos alguns anos para descobrir que a melhor maneira de lidar com isso era tentar fazer músicas para a pista de dança, que é o que temos feito nos últimos anos. E funcionou muito melhor do que quando estávamos tentando fazer músicas para ser uma sequência de 'Americano'." O hit não fez com que eles ficassem bilionários, mas foi importante para que largarem "os empregos diurnos". "Abriu um mundo de turnês e viagens que nunca imaginamos", diz Matt. "Eu gosto de ir para cidades que não podemos nem pronunciar e soletrar. Gostei de tocar em lugares como a Sibéria. É bem legal pensar que sua música te levou para esses lugares, sabe? Eu acho que além do dinheiro essa música nos fez viver uma época muito boa." VÍDEOS: QUANDO EU HITEI Initial plugin text Veja Mais
Papa assistiu ao filme 'Conclave' logo antes de votação que o elegeu como pontífice, diz irmão
Segundo John Prevost disse à 'NBC Chicago', o então cardeal Robert Prevost buscou se preparar e se distrair antes do conclave. Papa Leão XIV assistiu 'Conclave' antes do seu próprio conclave Reprodução/Yara Nardi/Reuters/Divulgação O papa Leão XIV assistiu ao filme "Conclave" logo antes de começar o processo de votação, afirmou o irmão dele, John Prevost. Segundo John falou à NBC Chicago, enquanto aguardava para se isolar no Vaticano, o então cardeal Robert Prevost conversou com o irmão. "E eu disse: 'Bem, você está pronto para isso? Você assistiu ao filme Conclave para saber como se comportar?'". "E ele tinha acabado de assistir, então ele sabia como se comportar. Então é esse tipo de coisa, porque eu queria distraí-lo, fazê-lo rir de alguma coisa, porque agora isso é uma responsabilidade incrível". Segundo John, os dois também aproveitaram para jogar jogos como "Wordle" e "Words with Friends" juntos. "Para distrair a mente dele da vida no mundo real", disse o irmão do papa. O cardeal Robert Francis Prevost foi anunciado nesta quinta (8) como o papa Leão XIV. Nascido em Chicago, nos Estados Unidos, ele tem 69 anos e se tornou o primeiro papa norte-americano da história da Igreja. É também o primeiro pontífice vindo de um país de maioria protestante. De acordo com John, Robert não esperava se tornar papa após esse conclave. "Ele não achava [que seria ele]. Eu meio que achava, porque pelo que eu estava lendo e ouvindo, havia três candidatos excepcionais que ficaram em primeiro, segundo e terceiro lugares. O Cardeal das Filipinas, o Secretário de Estado e ele". Filme 'Conclave' fala da seleção de um novo papa O filme "Conclave" (2024) gerou o interesse de pessoas ao redor do mundo na seleção de um novo papa, que é conhecido por ser um processo ultrassecreto. Ganhadora de um Oscar de melhor roteiro adaptado e inspirada no livro de mesmo nome de Robert Harris, a obra de ficção mistura com habilidade fatos e licenças criativas sobre a eleição papal. Veja o que é real e o que é ficção no filme. 'Conclave': o que é real e o que é invenção no filme ganhador de Oscar? Veja Mais
Com mais de 22 milhões de seguidores, Luan Pereira recebe título de cidadão honorário de Rosana, onde viveu antes da fama
Cantor sertanejo acumula hits como 'Dentro da Hilux' e 'Ela Pirou na Dodge RAM'. Luan Pereira e sua noiva, Maria Eduarda Corrêa Marcos Xis/Divulgação Luan Pereira O cantor e compositor sertanejo Luan Pereira recebeu uma placa com o título de cidadão honorário de Rosana (SP) em uma sessão solene, nesta quarta-feira (7), na Câmara Municipal. A família e a noiva do artista também participaram da homenagem na cidade onde Luan morou por mais de dez anos, entre a infância e a adolescência, antes de se tornar o astro nacional que atualmente acumula mais de 22 milhões de seguidores nas redes sociais. Veja Mais
O que é 'dix', termo citado em polêmica entre adolescentes no TikTok
Expressão usada por jovens para se referir a conta restrita no Instagram ganhou destaque após briga entre influenciadoras viralizar no TikTok. O que é 'dix', termo citado em polêmica entre adolescentes no TikTok Unsplash/Jesus Eca Você já ouviu falar em "dix"? O termo, usado por jovens para se referir a perfis privados no Instagram, ganhou destaque nas redes sociais após uma briga entre influenciadoras adolescentes viralizar no TikTok. A polêmica envolve o casal Duda Guerra, de 17 anos, e Benício, também de 17, além da influenciadora Antonela Braga, de 16. Benício é filho de Angélica com Luciano Huck (entenda a polêmica abaixo). Tudo começou quando Duda acusou Antonela de dar em cima de seu namorado por meio do “dix” dele — um perfil fechado no Instagram, acessível apenas a amigos próximos. O que significa 'dix' "Dix" é um termo ou gíria popular entre a Geração Z — jovens nascidos entre 1995 e 2010 — e se refere a um perfil de rede social, geralmente no Instagram, com acesso restrito. Nessas contas privadas, os usuários compartilham conteúdos pessoais apenas com um grupo muito seleto de amigos. O objetivo do "dix" é manter um espaço mais íntimo e reservado, onde é possível postar, por exemplo, desabafos sem a presença de familiares ou conhecidos mais distantes. A palavra é uma variação de "dixar" — uma forma informal de "deixar" — usada no sentido de "postar em off", ou seja, compartilhar algo de forma discreta e restrita, explica João Vitor Rodrigues, professor de marketing digital da ESPM. Segundo o professor, é importante entender que o "dix" vai muito além de um perfil fechado no Instagram. "É uma forma de mostrar que você não está disposto a compartilhar tudo com todo mundo. Esse jovem valoriza algum nível de privacidade e intimidade, algo que se divide apenas com os mais próximos", diz. Pessoa mexendo no celular MART PRODUCTION/Pexels Para a especialista em cyberpsicologia Angelica Mari, o caso dos adolescentes mostra como as redes sociais estão criando novos rituais de pertencimento e exclusão. "Ter acesso a uma conta 'dix' funciona como um símbolo de proximidade e confiança no universo digital. A tentativa de seguir esse perfil pode ter sido interpretada não apenas como curiosidade, mas como uma violação de um espaço considerado sagrado nas relações on-line”, explica. Segundo ela, a intensidade da reação dos adolescentes e o envolvimento de adultos — como no caso de Angélica, que se posicionou sobre o assunto — mostram como esses espaços digitais carregam um peso psicológico e emocional enorme, especialmente para a geração mais jovem, que cresceu imersa nas redes sociais. Além do "dix", muitos vídeos no TikTok também mencionam o termo "daily", que se refere a um perfil, que ainda pode ser privado no Instagram, usado por jovens para compartilhar mais do seu dia a dia de forma mais exclusiva. Esses perfis também costumam ser nichados: alguns são dedicados apenas a dicas de maquiagem, outros a comentários sobre esportes, ou ainda apenas para dividir a rotina da pessoa. LEIA TAMBÉM Entenda a polêmica Os apresentadores Luciano Huck e Angélica ao lado dos filhos Reprodução/Instagram A nora de Angélica e Luciano, a tiktoker Duda Guerra fez um post dizendo que a influenciadora Antonela Braga estava dando em cima de seu namorado, o Benício. Duda argumentou que Antonela pediu para seguir Benício em seu dix, ou seja, o Instagram privado do garoto. A outra tiktoker disse: "Só queria seguir ele porque me deu curiosidade. Ele é filho de gente famosa. Isso não quer dizer que eu estava dando em cima dele, mas ela quis tirar proveito da situação para se aproximar de pessoas que dariam mais engajamento para ela". Desde então, as duas trocaram vários ataques no TikTok. A apresentadora Angélica se pronunciou sobre uma polêmica envolvendo os adolescentes. Nesta quarta-feira (7), ela postou um texto dizendo ter sido "doloroso" acompanhar a confusão entre eles. "Crescer hoje, sob o julgamento constante das redes, é muito mais difícil [do que no passado]. A lógica da aprovação instantânea, os ataques anônimos, a pressão para parecer sempre certo diante de milhares de pessoas... Tudo isso pesa demais para quem ainda está construindo sua identidade", escreveu Angelica. Influenciadora viraliza ao simular parto de bebê Reborn Como usar o ChatGPT para gerar imagens digitais a partir de esboços feitos à mão Brasileiros treinam inteligência artificial para abordar temas como racismo e nazismo Veja Mais
Veja os afrescos de Michelangelo que podem influenciar cardeais no Conclave
Enquanto ficam isolados na capela Sistina para votação, religiosos podem “olhar para o teto” e refletir sobre temas como humildade, papel feminino, corrupção e ambição representados nas obras históricas. Ilze Scamparini destaca pontos fortes e pontos fracos dos maiores favoritos do conclave O conclave é repleto de negociações, lobby e boatos que podem preceder a escolha de um novo papa no Vaticano. Mas, segundo os religiosos, há um momento em que a divindade encontra os cardeais, deixando de lado a politicagem e orientando os 133 clérigos dentro da capela Sistina a escolher o homem certo para liderar a Igreja Católica. Enquanto ponderam sobre a escolha, os cardeais ficam isolados do mundo na capela Sistina, berço de afrescos históricos que trazem lições importantes e podem influenciar o Conclave. Enquanto o papado renascentista que criou a capela era conhecido por ser sangrento e implacável, Michelangelo, que pintou boa parte das obras dali, trouxe exemplos pessoais de coragem, integridade e fé cristã que devem ajudar os eleitores a pensar sobre as virtudes de um papa ideal. Os afrescos do teto de Michelangelo para a capela Sistina, pintados entre 1508 e 1512, documentam a criação do mundo por Deus, enquanto a parede acima do altar, pintada entre 1536 e 1541, retrata o Juízo Final, com Jesus no coração de diversos corpos que sobem ao céu ou são arrastados para o inferno. O principal historiador de arte italiano Tomaso Montanari aconselha que os cardeais eleitores continuem “focados no Juízo Final mais do que no teto”. “É o monumento a Cristo Juiz e diz respeito a eles. É um aviso para abandonar seus jogos de poder, suas vaidades, suas agendas privadas e ouvir o espírito que enche a sala. Deve lembrá-los de que o vermelho que eles usam é a cor do sangue dos mártires e que Jesus voltará para julgar a todos, inclusive a eles, para que eles precisem se comportar”, afirma. Veja quatro cenas-chave que podem influenciar os religiosos na escolha do novo papa: Deus estende a mão para dar a vida a Adão Deus estende a mão para dar vida a Adão Ian Caldas/Globonews A pintura central no teto da capela Sistina tornou-se uma imagem emblemática do cristianismo, resumindo a criação de Deus da vida. Na representação, Deus é envolvido por um manto vermelho e muitas figuras angelicais o acompanham. Especula-se inclusive que a mulher ao seu lado seja Eva, companheira de Adão, que ainda espera nos céus pelo momento de descer à Terra. Adão também parece ter uma quinta costela, de onde surgiria sua companheira. Na década de 1990, o pesquisador americano Frank Lynn Meshberger encontrou uma grande semelhança entre o desenho da anatomia cerebral e a figura de Deus com anjos envoltos no manto vermelho. Segundo os estudos, Michelangelo representou ainda algumas partes internas do órgão, como o lobo frontal, nervo ótico, glândula pituitária e o cerebelo. A teoria faz sentido, tendo em vista que Michelangelo era profundo conhecedor de anatomia. Michelangelo parece ter feito uma espécie de "homenagem" à racionalidade humana, representada pelo órgão cerebral, cena majestosa que pode ajudar os cardeais no momento da escolha. Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp AO VIVO: Acompanhe em tempo real o conclave que elegerá o novo papa Maria Madalena Maria Madalena Ian Caldas/Globonews Outra parte intrigante da capela traz o que seria uma alusão a Maria Madalena. Ela seguiu fielmente Jesus, mas aparentemente não havia sinal de Maria Madalena nos afrescos da capela Sistina. Pensamento que durou até o ano passado, quando um pesquisador italiano afirmou que uma mulher loira com olhos fixos, escondidos atrás de um crucifixo no Juízo Final, não era outra senão a mulher conhecida como a “Apóstola dos Apóstolos”. Na obra, a mulher usa amarelo – cor típica das representações do século XVI de Maria Madalena – e parece estar beijando o crucifixo no qual Jesus foi pregado. A obra pode servir de reflexão para o pensamento dos cardeais que tentam descobrir se uma mulher poderia ser feita sacerdote, ou mesmo um diácono, além de questões mais amplas que Maria Madalena traz sobre a representação da figura feminina. São Bartolomeu São Bartolomeu Ian Caldas/Globonews Qualquer cardeal atormentado pela ambição de “ganhar” esta eleição deve refletir sobre este auto-retrato de Michelangelo pintado no Juízo Final. O artista se retrata segurando a própria pele esfolada, com rosto vazio e distorcido. Michelangelo era tão famoso quanto o próprio papa quando pintou esta representação, mas se retrata no auge de sua carreira como uma casca. Para muitos especialistas, o afresco traz uma lição de humildade, que pode ser cultivada pelos religiosos que contemplarem o afresco durante o processo de votação. O homem percebendo que pode não estar indo para o céu O homem percebendo que ele pode não estar indo para o céu Ian Caldas/Globonews Michelangelo rompeu com a convenção de que os abençoados e condenados no Juízo Final estão representados lado a lado, e repensou a composição de forma vertical. Desta forma, aqueles que esperam a salvação e a condenação são pintados subindo para o céu ou caindo para o inferno. Em uma nuvem no Juízo Final, com demônios agarrando as pernas, o homem tem a expressão chocada de alguém que percebe que ele pode não estar indo para o Céu. “Essa figura, que inspirou o pensador de Rodin, está sonhando em ascender ao céu, mas agora entende que ele pode estar indo para o inferno”, diz a historiadora de arte Daria Borghese. “A mensagem para os cardeais é que você tem a chance de ir para o céu, mas você precisa tomar as decisões certas na vida”, reflete. A imagem pode ser contemplada por cardeais que tenham o desejo de serem elevados, e não arrastados para baixo por falhas de conduta e corrupção. Veja Mais
'Conclave' x realidade: compare o momento em que os cardeais se reúnem para a votação
Cardeais se reuniram na Capela Sistina nesta quarta (7) para a escolha do novo papa da Igreja Católica. Veja como cena foi representada no filme. Cardeais fazem juramento coletivo para conclave Os 133 cardeais que irão participar do conclave se reuniram nesta quarta (7) na Capela Sistina, onde será feita a escolha do novo papa da Igreja Católica. AO VIVO: Acompanhe as notícias do conclave 'Conclave': o que é real e o que é invenção no filme ganhador de Oscar? Compare o momento em que os aposentos do papa são selados A cena foi representada no filme "Conclave" (2024), indicado a oito Oscars e vencedor do prêmio de Melhor Roteiro Adaptado. Compare a cena do filme e o início do processo no Vaticano nesta quarta: Início do conclave Em uma transmissão ao vivo, às 11h30 do horário de Brasília, o Vaticano exibiu o momento em que todos se encaminharam ao local em procissão. Antes de iniciar cerimônia, os cardeais fizeram um juramento de sigilo. Conclave no Vaticano (imagem superior) x cena do filme 'Conclave' (inferior) Reprodução/Vatican Media/Prime Video Conclave no Vaticano (imagem superior) x cena do filme 'Conclave' (inferior) Reprodução/Vatican Media/Prime Video Conclave no Vaticano (imagem superior) x cena do filme 'Conclave' (inferior) Reprodução/Vatican Media/Prime Video Portas são fechadas No Vaticano, o cardeal George Jacob Koovakad foi o responsável por fechar e selar as portas da capela. É o "extra hominis", uma expressão em latim que significa "todos para fora". Então, somente os cardeais ficam dentro da Capela Sistina para iniciar a votação. Momento em que os cardeais ficam na Capela Sistina e os demais saem: vida real (superior) x filme (inferior) Reprodução/Vatican Media/Prime Video Conclave no Vaticano (superior) x cena do filme 'Conclave' (inferior) Reprodução/Vatican Media/Prime Video Como é o processo Ao todo, 133 cardeais vão participar da eleição do conclave – eles juram segredo absoluto sobre o processo. Apenas uma rodada de votação será realizada nesta quarta. Alguns desses votos do pleito inaugural são simbólicos, oferecidos como gestos de respeito ou amizade antes que a votação mais séria comece no dia seguinte. O conclave ocorre ao longo de quantas rodadas de votação forem necessárias. Se os cardeais da Igreja Católica não tiverem escolhido um novo papa até o terceiro dia do conclave, então as coisas não estarão saindo como planejado. Conclaves curtos, encerrados em poucos dias, projetam uma imagem de unidade, e a última coisa que os cardeais de vestes vermelhas querem é dar a impressão de que estão divididos e que a Igreja está à deriva após a morte do papa Francisco, no mês passado. Caso a fumaça branca não saia em três dias, as votações serão interrompidas por 24 horas para que os cardeais tenham um período de oração e reflexão. Os conclaves que elegeram Francisco, em 2013, e Bento XVI, em 2005, foram concluídos em apenas dois dias. De modo geral, as eleições dos últimos 100 anos foram rapidamente resolvidas. Veja Mais
Trailer de 'Chespirito: Sem Querer Querendo' mostra bastidores de Chaves e Chapolin
Série biográfica conta a história de Roberto Gómez Bolaños, criador dos personagens. Trailer de ‘Chespirito: Sem Querer Querendo’ mostra bastidores de Chaves e Chapolin O trailer de “Chespirito: Sem Querer Querendo”, biografia de Roberto Gómez Bolaños - morto em 2014, foi divulgado nesta segunda-feira (06) e mostra os bastidores das séries icônicas Chaves e Chapolim. A produção da Max traz Pablo Cruz Guerrero no papel principal, além de Paula Dávila como Margatita Ruíz, Juan Lecanda como Marcos Barragán, Miguel Islas como Ramón Valdés e Andrea Noli como Angelines Fernández. Trailer de ‘Chespirito: Sem Querer Querendo’ mostra bastidores de Chaves e Chapolin Divulgação/Max Margarita Ruíz é um nome criado para Florinda Meza, atriz que interpretava a Dona Florinda e que era mulher de Bolaños. Ela chegou a comentar nas redes sociais sobre a produção: “Sei por uma boa fonte que, nesta biografia, não há respeito pela minha pessoa e muito menos pela verdade. Isso causaria grande dor ao Roberto. Mas quem se importa com a autorização ou a opinião de alguém que já partiu”. Assim como Florinda Meza, Carlos Villagrán também terá seu nome modificado na série e aparecerá como Marcos Barragán. Trailer de ‘Chespirito: Sem Querer Querendo’ mostra bastidores de Chaves e Chapolin divulgação/max Trailer de ‘Chespirito: Sem Querer Querendo’ mostra bastidores de Chaves e Chapolin divulgação/max Veja Mais
É #FAKE foto de Katy Perry no Met Gala 2025
Imagem falsa da cantora no evento beneficente anual de Nova York circulam como se fossem reais. Em post do Instagram, artista explicou que não esteve no local. É #FAKE foto de Katy Perry no Met Gala 2025 Reprodução Circulam nas redes sociais publicações com fotos da cantora Katy Perry no tapete vermelho do Met Gala 2025, nesta segunda-feira (5), no Museu Metropolitano de Arte de Nova York, nos Estados Unidos. É #FAKE. selo fake g1 Veja Mais
Brasil, esquentai vossos pandeiros para a exposição aberta no Rio para contar a história social do instrumento no país
Ritmista atualmente esquecido, Pernambuco do Pandeiro (1924 – 2011) é lembrado na exposição que abre hoje, 10 de maio, no Rio de Janeiro Divulgação ♫ ANÁLISE ♪ “Ô, esse Brasil lindo e trigueiro / É o meu Brasil brasileiro / Terra de samba e pandeiro”, mapeou o compositor Ary Barroso (1903 – 1964) em versos do samba-exaltação Aquarela do Brasil (1939). “Brasil, esquentai vossos pandeiros / Iluminai os terreiros / Que nós queremos sambar”, pediu dois anos depois o compositor Assis Valente (1908 – 1958) no refrão de Brasil pandeiro, samba apresentado em 1941 pelo conjunto Anjos do Inferno e revitalizado em 1972 pelo grupo Novos Baianos. Escritas sem pretensões históricas, as letras dos dois sambas eternizaram a presença do pandeiro como um instrumento fundamental no samba tocado nos anos 1930 e 1940, décadas do primeiro apogeu do gênero. O pandeiro somente perderia a supremacia no samba a partir dos anos 1970, quando integrantes da geração Fundo de Quintal propuseram nova forma de tocar samba, sem excluir o pandeiro (ouvido no toque de Bira Presidente), mas com instrumentos renovadores como banjo, repique de mão e tantã, em revolução que chegou ao público com o álbum De pé no chão (1978), da cantora Beth Carvalho (1946 – 2019). Mesmo assim, dentro e fora do samba, o pandeiro permaneceu em cena na música do Brasil, mobilizando instrumentistas hábeis no toque desse instrumento de percussão que exige apurado senso rítmico. A evolução do pandeiro na música do Brasil é mostrada na exposição Pandeiros do Brasil – História, tradição e inovação, produzida com curadoria da pandeirista e professora Clarice Magalhães e do pesquisador Eduardo Vidili, autor da tese A vida social do pandeiro no Rio de Janeiro (1900 – 1939). Em cartaz a partir de hoje, 10 de maio, na Casa do Pandeiro, no Centro da Cidade do Rio de Janeiro (RJ), a mostra está estruturada em dois eixos, um artístico e outro sociológico, mostrando a rota do pandeiro desde os tempos ancestrais com evidente ênfase no percurso do instrumento em solo nacional. O primeiro registro iconográfico do instrumento no mundo é pintura rupestre na Turquia, criada há mais de cinco mil anos. De provável origem árabe, o pandeiro teve o toque amplificado na Europa e foi (ou teria sido) levado do velho continente pelos mouros e, posteriormente, trazido ao Brasil pelos colonizadores portugueses. No Brasil, o instrumento foi adotado pelos escravizados e ficou entranhado nas manifestações culturais afro-brasileiras, sobretudo o samba e a capoeira. Nesta época do Brasil colonial e da República Velha (1889 – 1930), o pandeiro foi duramente perseguido no país por preconceito que associava os ritmistas à vadiagem. No Brasil, o pandeiro também deu toque brejeiro ao choro e fincou raízes na nação nordestina como instrumento manuseado por ritmistas no canto de gêneros como o coco. Não por outra razão, o cantor e músico paraibano José Gomes Filho (31 de agosto de 1919 – 10 de julho de 1982) ficou imortalizado com o nome artístico de Jackson do Pandeiro. À sagacidade do canto, habilidade que o tornou um ás das divisões de gêneros como cocos e xaxados, Jackson aliou a destreza no toque do pandeiro, instrumento ao qual se dedicou após se iniciar no toque da zabumba e da bateria. O nome de Jackson do Pandeiro atravessou gerações com reconhecimento nacional. A exposição celebra Jackson, mas também joga luz sobre outros ritmistas atualmente menos conhecidos, caso de Inácio Pinheiro Sobrinho (1924 – 2011), o Pernambuco do Pandeiro, músico associado ao choro que ganhou relevo nos anos 1940 e 1950, décadas em que o artista pernambucano viveu no Rio de Janeiro (RJ) antes de migrar para Brasília (DF). Ases no toque do pandeiro, os ritmistas João da Baiana (1887 – 1974), Jorginho do Pandeiro (1930 – 2017) e Bira Presidente também são celebrados na exposição ao lado de Marcos Suzano, homenageado com instalação assinada por Bete Esteves e Luciana Maia por ter renovado o toque do instrumento e levado o pandeiro nacional para além das fronteiras do Brasil, terra quente de samba (e choro, coco, capoeira...) e pandeiro. Veja Mais
Mateus Aleluia emerge de mar de amor com álbum solo de músicas inéditas
Mateus Aleluia lança álbum autoral com 12 músicas encadeadas em seis faixas que totalizam mais de uma hora Vinícius Xavier / Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ “No amor não mando / Me mando o amor / Quando o amor me manda / Eu sigo e vou / De caravela, carro de boi, jegue... / Eu sigo o amor”, enfatiza Mateus Aleluia em versos de No amor não mando, canção que abre o quinto álbum solo do cantor, compositor e músico baiano em gravação de nove minutos e 28 segundos. Com capa que expõe o artista em ilustração de Athos Sampaio, o álbum Mateus Aleluia está disponível a partir de hoje, 9 de maio, nos players digitais, com 12 músicas distribuídas em seis faixas. A segunda faixa, por exemplo, encadeia três músicas – Doce sacrifício, Filho e Acalanto –em gravação de 14 minutos e 23 segundos. Músico e colaborador do artista há anos, Tadeu Mascarenhas assina a produção musical, os arranjos e a regência deste disco de sons orgânicos como o canto doce e profundo de Mateus Aleluia. Tadeu Mascarenhas deu forma às músicas sob a direção artística do próprio Mateus Aleluia e de Tenille Bezerra. Com faixa de clima seresteiro, Lua, Mateus Aleluia é o quinto álbum da discografia solo desse artista que completará 82 anos em setembro, tendo ganhado projeção nacional como integrante d’Os Tincoãs, trio no qual ingressou em 1963, três anos após a formação do grupo, fundado em 1960 em Cachoeira (BA), cidade natal de Mateus Aleluia. Capa do álbum ‘Mateus Aleluia’ Ilustração de Athos Sampaio Veja Mais
Bad Bunny anuncia nova data no Brasil em 2026
Cantor se apresentará em São Paulo, em 20 e 21 de fevereiro. Com álbum 'Debí Tirar Más Fotos', porto-riquenho tem desafiado resistência brasileira ao pop cantado em espanhol. Bad Bunny chega ao Met Gala 2025 Dimitrios Kambouris/Getty Images /AFP Após esgotar a primeira data, o porto-riquenho Bad Bunny, maior astro do pop latino, anunciou mais uma apresentação no Brasil. Com isso, ele se apresentará nos dias 20 e 21 de fevereiro de 2026 no Allianz Parque, em São Paulo. Para o show do dia 21, clientes do banco Santander poderão participar da pré-venda nesta sexta (9) e na segunda (12), pelo site da Ticketmaster, e a venda geral abre no próximo dia 13. Dono de três prêmios Grammy, Bad Bunny é atualmente o terceiro artista mais escutado do mundo no Spotify, atrás apenas de Drake e Taylor Swift. Essa será a primeira vinda do músico ao Brasil. Como Bad Bunny usou seu novo disco para defender a história e a cultura de Porto Rico 'Debí Tirar Más Fotos' Lançado em janeiro de 2025, “Debí Tirar Más Fotos” é definido pelo cantor como uma "carta de amor" ao seu país. O álbum se tornou um manifesto pela história e a cultura de Porto Rico, um território que pertence aos Estados Unidos, em meio ao crescimento da influência americana. Como Bad Bunny usou seu novo disco para defender a história e a cultura de Porto Rico Com letras em espanhol sobre amor, memória, saudade e família, o repertório gerou identificação e ganhou força em toda a América Latina. Dessa forma, Bad Bunny dominou as paradas e ganhou espaço até no Brasil, onde ele nunca teve o mesmo sucesso que lá fora -- o país ainda é um desafio para os maiores astros do pop latino, que lotam estádios pelo mundo. Com a música “DTMF”, o artista entrou pela primeira vez nas paradas brasileiras com uma performance solo. O sucesso ganhou uma versão em português: "Nossas fotos", gravada por Felipe Amorim e Zé Felipe, chegou a ser a música mais ouvida do Brasil em fevereiro deste ano. Bad Bunny ouviu e concordou com ‘Nossas fotos’, versão brasileira de ‘DTMF’, diz Felipe Amorim Além da passagem por São Paulo, a turnê mundial do disco tem outras 22 datas, na América Latina, Ásia, Europa e Oceania. A série de shows será a primeira de um artista latino com apresentações em estádios no mundo todo. Veja Mais
Após música sobre borderline ser criticada... qual o limite para cantar sobre doenças mentais?
Música de Maiara sobre Transtorno de Personalidade Borderline motivou debate entre psiquiatras. Outras composições já abordaram doenças mentais, como bipolaridade e TDAH. Qual o limite para o uso de doenças mentais nas composições musicais? Os versos da música "Borderline", escrita por Maraisa e outros três autores causaram polêmica, antes de ela ser lançada oficialmente. A música, que teve uma versão de teste divulgada no fim de abril, tinha chance de estar no próximo projeto ao vivo de Maiara e Maraisa. "Ele não precisa de você nem do seu sentimento / Só de tratamento / Não deixa essa montanha-russa virar casamento / Cê não precisa ficar se envolvendo /Com anjo e demônio ao mesmo tempo / Corre senão você vai afundar junto / Você não é remédio de maluco" Mas a repercussão não foi boa. Muitos psiquiatras e pacientes de Transtorno de Personalidade Borderline se manifestaram nas redes sociais, afirmando que os compositores banalizaram a doença, reforçaram o estigma e aumentaram o preconceito. Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em 2022, cerca de 2 milhões de pessoas sofrem de Transtorno de Personalidade Borderline no Brasil. A doença é caracterizada pela instabilidade nos relacionamentos e na autoimagem, alterações de humor e impulsividade, além do medo de abandono. Os pacientes têm dificuldade de controlar a raiva e podem descontar em violência. Mais músicas que falam sobre doenças mentais As críticas após a divulgação foram voltadas para Maraisa, que apagou sua postagem com a gravação nas redes. Procurada pelo g1, a assessoria afirmou que a cantora não vai se manifestar. Borderline não é a única doença mental tema de música. Bipolaridade, narcisismo e déficit de atenção com hiperatividade já viraram versos nos últimos anos: Em "TDAH", lançada em agosto de 2024, Kelvy Pablo e Natanzinho Lima cantam sobre um homem que traiu a namorada, justificando a "falha de memória" por ter transtorno do déficit de atenção com hiperatividade: "Amor, calma que eu posso te explicar / Tu sabe que eu sou esquecido mesmo / Achei que tava solteiro / Não sou safado, só tenho TDAH" Em "Eu sou sentimento", de 2024, Luan Santana e Luan Pereira se juntam para cantar o constante falta de atenção de alguém que acaba de se apaixonar: “Desculpa, eu não ouvi você falar / Seu sorriso ativou meu TDAH / A sua boca mexendo / O vento batendo no seu cabelo pra lá e pra cá" Em "Bipolar", de 2015, Seu Jorge falava sobre seu amor por uma garota que sofre de transtorno bipolar. Na faixa, Seu Jorge diz que tentou de tudo para ficar com a garota, mas que às vezes não entende suas mudanças de humor. O cantor também explica um pouco sobre doença: "Tem dia que tá bem / Tem dia que não tá legal / Tem dia que tá zen / Tem dia que tá baixo astral (...) / Bipolar é um transtorno mental / Maníaco depressivo / Que causa muita infelicidade / Aos portadores dessa enfermidade / Apesar dessa doença / O tratamento é muito simples / Mas é legal ficar ligado / Porque os sintomas são diversos" A bipolaridade também virou verso na música "Bipolar", cantada por Wesley Safadão e Nattanzinho Lima. A música foi composta por Lucas Tibério e gravada em setembro de 2024. Nela, eles cantam a história de um rapaz que não aceita mais as mudanças de humor da namorada: "Não dá mais pra aceitar / Você é bipolar / Ao mesmo tempo, você morde e depois me assopra Você pegou as minhas malas e me pôs pra fora (...) / É verdade o que todos diziam / Você é maluca, pirada, fingida / Tô aqui no relento do seu apartamento / Bebendo com suas amigas" Maiara e Maraisa já haviam falado sobre outra questão de saúde mental ao citar o Transtorno de Personalidade Narcisista. Na faixa "Narcisista", lançada em 2023, elas cantam: "Agora eu quero falar com seu eu, que tava comigo, / Gritava te amo, falava de filho / Brilhava o olho, me amava sentindo, / Que mentia que a gente era um casal bonito / É sério, não sei se eu termino ou se eu te interno, seu louco / Já que eu não sei quem ‘cê’ é de verdade / Já que todo dia ‘cê’ é uma pessoa / Já que ‘cê’ tem várias personalidades / Seu narcisista, seu covarde / Tô terminando com todas suas partes / A que me trai, a que é solteira, a que ‘cê’ não foi homem de verdade" O limite é o respeito Seu Jorge compôs "Ela é Bipolar": presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria elogia faixa Laécio Lacerda Em conversa com o g1, o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (APB), Antonio Geraldo da Silva, afirmou que o limite para o uso de doenças mentais para criar letras de músicas "é o respeito". "É importante se respeitar e considerar a doença dos outros, porque ninguém faria isso com uma pessoa que está com câncer. Ninguém faria isso com uma pessoa que está com AIDS. Ninguém falaria. Porque seria desrespeitoso, seria brincar com o sofrimento dos outros", cita o psiquiatra. "E onde está escrito que não há sofrimento em ser bipolar? Em ser borderline, em ser TDH? Muito pelo contrário, eles sofrem e sofrem muito." "Quem é que vai cantar numa música que o paciente tem tal comportamento porque tem, por exemplo, uma doença renal? É desrespeito, é descaso, é estigma estrutural, estigma social, que gera o autoestigma no doente mental." Antônio afirma que o autoestigma leva o paciente a desistir da busca por tratamento por acreditar que é uma pessoa "inferior". O psiquiatra cita, ainda, que o sofrimento do portador de boderline, assim como outros pacientes de doenças mentais, começa na dificuldade pelo tratamento. "A maioria dos CAPS do Brasil não tem médico. E quando tem médico, não é psiquiatra", afirma. "Se você pega uma receita minha e vai na farmácia popular, você nunca vai ser atendida porque nós não temos psicotrópicos na farmácia popular para atender as pessoas com depressão, ansiedade, TDAH e por aí vai." Para ele, essa dificuldade para o tratamento --, mesmo o país tendo mais de 470 mil afastamentos do trabalho por transtornos mentais em 2024, -- é uma questão de estigma estrutural. E isso se reflete nas composições de Maiara e outros artistas. "Ela [Maiara] fala assim [na música]: 'Ele não precisa de carinho, ele não precisa de amor, ele precisa de tratamento'. Sim! Toda pessoa que tem uma doença mental, que tem um transtorno mental, precisa de carinho, precisa de amor e, também, de tratamento. Não pode ser só um, não pode ser só o outro, tem que ser os dois. E tem que ter respeito." Das músicas citadas na matéria, Antônio elogia a composição de Seu Jorge. "Ele não critica, ele não sacaneia, -- desculpa esse termo, mas é isso, -- com o doente bipolar. Ele só coloca que ela é bipolar. E aí ele explica o que é bipolar, que é uma doença, que tem variações." Contra o cancelamento Maiara e Maraisa, que se apresentaram na Festa do Peão de Barretos 2024, passaram por transformação no visual Érico Andrade/g1 Antônio diz ser contra o cancelamento de artistas que, como Maraísa, criaram versos que estigmatizam pacientes de doenças mentais. "Qual é a minha proposta? Venham até a nós, ou vamos até vocês, para ensinar do que se trata. E entre na campanha contra o preconceito, contra a psicofobia. Vamos ensinar as pessoas. Não pode fazer linchamento de ninguém." Ele também diz ser a favor de composições que falem sobre as doenças mentais. Para ele, é preciso falar sobre o tema. "Mas com responsabilidade." "Elas escolheram um tema que poderia ser maravilhoso, se elas usassem para orientar, para desestigmatizar, para ajudar a esclarecer. Mas se torna péssimo quando vai gerar estigma e gera descaso com quem tem transtorno borderline de personalidade." Veja Mais
Show de Iza no ‘Rock in Rio 2024’ gera o primeiro álbum ao vivo da cantora
Iza na apresentação que fechou a programação do palco Sunset do Rock in Rio 2024 Carol Caminha / Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ Por ora composta somente por dois álbuns de estúdio, Dona de mim (2018) e Afrodhit (2023), além de singles e EPs, a discografia de Iza ganhará um terceiro álbum no domingo, 11 de maio, Dia das Mães. Nessa data, o show feito pela cantora carioca no Rock in Rio 2024 – em apresentação com que Iza, grávida de oito meses da filha Nala, encerrou a programação do Palco Sunset em 20 de setembro, com direito a participação de Ivete Sangalo na música Meu talismã (2019) – gera registro audiovisual que entra no catálogo do Globoplay e que também dá origem ao primeiro álbum ao vivo de Iza. Com 12 faixas, o álbum Iza Rock in Rio ao vivo traz no repertório músicas como Ginga (2018), Gueto (2021), Fé (2022) e Fé nas maluca (2023), além de Dona de mim (2018), música-título do primeiro álbum da artista. Aliás, essa composição foi rebobinada por Iza neste ano de 2025 com a rapper Azzy e com a cantora Sandra de Sá em gravação feita para a abertura da recém-estreada novela das 19h da Globo, Dona de mim. O álbum ao vivo de Iza entra em rotação nos players de áudio a partir das 21h do domingo, 11 de maio. Já o registro audiovisual será exibido pelo Multishow e pelo Canal Bis antes de entrar no Globoplay. Veja Mais
Influenciador mostra interior de mansão de Madonna, com obra de Basquiat, prêmios e dedicatória de Obama; veja
Vídeo mostra cômodos com decoração gótica e várias obras de arte. A própria cantora aparece no vídeo vestida para o Met Gala, acendendo um charuto. Influenciador mostra interior da casa de Madonna O influenciador Lyas, conhecido por seus conteúdos sobre moda, surpreendeu seguidores ao publicar um tour pela mansão de Madonna em Nova York nesta quarta (7). No fim do conteúdo, a própria cantora aparece vestida para o Met Gala, acendendo um charuto. Veja no vídeo acima. Segundo a "Architectural Digest", a mansão de Madonna em NY foi comprada em 2009 por US$ 40 milhões. A casa é composta por três sobrados combinados, com 13 quartos, 14 banheiros, nove lareiras, uma adega, um elevador e um jardim de 270 metros quadrados. Influenciador mostra interior da casa de Madonna Reprodução/Instagram Ao longo do vídeo, Lyas mostra vários detalhes da casa: prêmios como a honraria do Rock and Roll Hall of Fame e o Globo de Ouro, livros, fotos de família e mais. A casa, com decoração gótica, tem um cômodo repleto de instrumentos musicais, escritório e até um bar privativo. "Parece um coven de bruxas", diz Lyas. Há uma foto da cantora com o ex-presidente dos EUA Barack Obama, artes de Keith Haring, que foi amigo dela, e livros sobre Édith Piaf e Eva Perón. Lyas mostra também um retrato de Madonna, feito por Basquiat, artista que namorou a cantora nos anos 90. Influenciador mostra interior da casa de Madonna Reprodução/Instagram Veja Mais
Lucy Alves desloca músicas de Charlie Brown Jr. e Pitty para o forró em EP, ‘Me encontra’, feito para o circuito junino
Capa do EP ‘Me encontra’, de Lucy Alves Divulgação ♫ NOTÍCIA ♪ Com a proximidade de junho, o mercado fonográfico começa a ser povoado por lançamentos de singles, EPs e álbuns direcionados para o circuito nordestino de festas juninas. É para esse segmento que acena o EP que Lucy Alves lançará na sexta-feira, 9 de maio. Intitulado Me encontra, o EP alinha seis músicas gravadas em clima de forró. Entre repaginações de músicas do álbum Gato do mato (2024), lançado em dezembro, a cantora, compositora e sanfoneira paraibana desloca temas dos repertórios de Charlie Brown Jr. e Pitty para o universo da música nordestina. De Pitty, a música escolhida foi Equalize, balada do primeiro álbum da artista, Admirável chip novo (2003). Do grupo paulista, Lucy rebobina a música que batiza o EP, Me encontra (Chorão e Thiago Castanho), apresentada por Charlie Brown Jr. no álbum Camisa 10 joga bola até na chuva (2009). Simultaneamente com a edição do EP Me encontra nos players digitais na sexta-feira, as seis faixas ganham registros audiovisuais que entrarão em rotação no mesmo dia 9 de maio no canal da artista no YouTube. Veja Mais
Cinebiografia de Luiz Gonzaga ganha cartaz oficial a um mês da estreia
Luiz Gonzaga (1912 – 1989) tem a jornada contada no filme que estreia nos cinemas em 12 de junho Reprodução ♫ NOTÍCIA ♪ No embalo do sucesso do filme Homem com H, que deverá ultrapassar a marca de 200 mil espectadores na segunda semana em cartaz, outra cinematografia de um ícone da música brasileira está programada para estrear nos cinemas em 12 de junho. Filme de Diogo Fontes e Marcos Carvalho, Luiz Gonzaga – Légua tirana teve o primeiro pôster oficial revelado hoje, 7 de maio, a pouco mais de um mês para a entrada do longa-metragem em circuito. Légua tirana repisa a jornada de Luiz Gonzaga (13 de dezembro de 1912 – 2 de agosto de 1989), cantor, compositor e sanfoneiro pernambucano entronizado como Rei do baião na dinastia da nação musical nordestina. No filme, Gonzaga é vivido pelos atores Kayro Oliveira (na infância), Wellington Lugo (na juventude) e Chambinho do Acordeom (na fase adulta). Cartaz oficial do filme ‘Luiz Gonzaga – Légua tirana’ Divulgação Veja Mais
Michael Pitt, de 'Boardwalk Empire', é preso sob acusação de abuso sexual
Ator também é acusado de agredir a ex-namorada com um bloco de cimento e um pedaço de madeira. Drama de época 'Boardwalk empire', com direção de Martin Scorsese, tem Steve Buscemi e Michael Pitt no elenco Divulgação/HBO Michael Pitt, de “Dawson’s Creek” e “Boardwalk Empire”, foi preso no dia 2 de maio em Nova York, EUA. Segundo a revista “Variety”, o ator é acusado de abuso sexual. Pitt se declarou inocente e foi liberado depois de pagar fiança. A próxima audiência está marcada para 17 de junho. Ainda de acordo com a publicação, ele foi acusado de abuso sexual em primeiro grau, além de agressão com objeto contundente e estrangulamento em segundo grau. Leia também: Sean 'Diddy' Combs: veja tudo o que se sabe sobre o julgamento do rapper O “New York Post”, que primeiro divulgou a notícia da prisão de Pitt, publicou que as acusações decorrem de quatro supostos incidentes distintos envolvendo uma ex-namorada, ocorridos entre abril de 2020 e agosto de 2021. Segundo o jornal, nesse período, Pitt teria agredido sexualmente a ex-namorada e a atacado com objetos, incluindo um bloco de cimento e um pedaço de madeira. O suposto estrangulamento ocorreu em agosto de 2021. Jason Goldman, advogado de Pitt, declarou à “Variety”: “Infelizmente, vivemos em um mundo onde alguém como o Sr. Pitt — um profissional talentoso que jamais cogitaria esses crimes — pode ser preso com base na palavra não corroborada de um indivíduo desequilibrado. Na realidade, essa alegação infundada é levantada de forma suspeita cerca de quatro ou cinco anos após o suposto incidente, numa época em que as duas partes mantinham um relacionamento totalmente consensual e voluntário. Este caso será arquivado.” Entenda as acusações contra 'Diddy' Combs; julgamento começa nesta segunda Veja Mais
Ter um pet 'vale' tanto quanto receber R$ 500 mil extras por ano ou se casar, aponta estudo britânico
Pesquisa no Reino Unido aponta que um animal de estimação pode ser tão bom para a sua felicidade quanto se casar ou ganhar uma bolada extra. Donos de cães demonstraram aumento de até 2,9 pontos em uma escala de 1 a 7 de satisfação com a vida. Pixabay Um estudo publicado na revista científica "Social Indicators Research" aponta que ter um animal de estimação pode ter um impacto direto e significativo na satisfação com a vida — a ponto de esse efeito ser comparável a receber cerca de R$ 530 mil (£70 mil) por ano em "bem-estar emocional". Para chegar ao valor, os doutores em economia Michael Gmeiner (London School of Economics) e Adelina Gschwandtner (University of Kent) utilizaram um modelo matemático já conhecido que permite estipular um valor para fatos sociais (entenda mais abaixo e veja outros exemplos). Os pesquisadores apontam que o impacto de conviver com um pet é tão forte quanto o de ver amigos e familiares frequentemente — e mais relevante que promoções no trabalho ou aumento de renda. Siga o canal do g1 Bem-Estar no WhatsApp Estudo que vai além das associações Além da tentativa de estabelecer um valor, a novidade do estudo publicado em março está em isolar a causalidade, e não apenas observar correlações. Ou seja: os pesquisadores não quiseram saber se pessoas felizes têm pets, mas se ter um pet realmente torna alguém mais feliz. Para isso, a principal estratégia do estudo foi selecionar pessoas que cuidam da casa de vizinhos enquanto eles viajam — o que inclui, com frequência, cuidar de seus pets. Isso foi usado como um “gatilho externo” para avaliar se essa exposição a animais de estimação levava as pessoas a adotarem seus próprios animais. Os cientistas usaram dados do "Innovation Panel", parte de uma pesquisa longitudinal feita no Reino Unido com mais de 2,6 mil participantes. A pesquisa incluiu questões sobre personalidade (como extroversão, neuroticismo, consciência), relações familiares, saúde mental e física, situação financeira e, claro, presença de animais de estimação. Donos de gatos tiveram aumento estimado em 3,7 pontos em uma escala de 1 a 7 de satisfação com a vida. Divulgação O que os resultados mostram? Sem correções estatísticas, os donos de pets pareciam até levemente menos satisfeitos com a vida — o que reforça o risco de interpretações erradas baseadas apenas em correlação. Com a correção, o cenário muda: Donos de cães demonstraram aumento de até 2,9 pontos em uma escala de 1 a 7 de satisfação com a vida. Donos de gatos também tiveram aumento, estimado em 3,7 pontos, embora com maior margem de erro. Em termos financeiros, o “valor subjetivo” de ter um cão ou um gato é o equivalente a receber até £70 mil por ano, o que equivale a mais de R$ 500 mil na cotação atual. ⚠️ Importante O valor monetário não representa um dado real, mas uma estimativa do quanto as pessoas valorizam emocionalmente a presença de um animal de estimação. Os resultados valem especialmente para pessoas que já se mostram inclinadas a gostar de pets — como aquelas que cuidam dos bichos de vizinhos. Veja Mais