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Indústria bélica em SP dá licença remunerada e funcionários vão completar dois anos sem trabalhar

G1 Economia Avibras, em Jacareí (SP), vive crise financeira há pelo menos dois anos e trabalhadores seguem paralisados. Avibras em Jacareí, SP André Luís Rosa/ TV Vanguarda A falta de pagamento de salários fez com que os funcionários da Avibras – companhia bélica brasileira – em Jacareí, no interior de São Paulo, iniciassem uma paralisação nos serviços que já dura quase dois anos. ? Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Foi em setembro de 2022 que cerca de 1,2 mil trabalhadores iniciaram uma greve na unidade, que vive uma crise financeira e chegou até a abrir processo de recuperação judicial. Na última semana foi encerrado o prazo do layoff (suspensão temporária do contrato de trabalho) estabelecido pela empresa e, agora, a Avibras anunciou a licença remunerada para pelo menos 400 funcionários da unidade. O pagamento será feito por prazo indeterminado. O início da greve Tudo começou no dia 9 de setembro de 2022. Na ocasião, os trabalhadores da Avibras deram início à paralisação que se estende até hoje. O motivo era a falta de pagamento dos salários dos meses de julho e agosto daquele ano. Outra questão que embasou a paralisação dos funcionários à época foi o término do layoff previsto para o fim de setembro daquele ano. Os trabalhadores reivindicaram garantia de estabilidade para todos os funcionários, além do pagamento dos salários atrasados e sistema de trabalho rotativo, com revezamento entre os grupos de layoff e trabalhadores nas fábricas. Funcionários da Avibras alegam falta de pagamento e fazem paralisação em Jacareí LEIA TAMBÉM: Empresa australiana negocia aquisição da Avibras, companhia bélica brasileira Especialistas avaliam que falta de incentivo do governo piorou crise da Avibras Perto de ser vendida, Avibras vive crise financeira há pelo menos dois anos Quatro dias depois, em 13 de setembro, os trabalhadores realizaram uma nova assembleia e decidiram manter a greve na unidade. Ainda em setembro de 2022, a Avibras decidiu prolongar o layoff por mais cinco meses. A medida atingiu 420 funcionários da unidade em Jacareí. Além do layoff, a empresa anunciou que iria estender a garantia de estabilidade por pelo menos mais três meses. Durante o acordo, a Avibras chegou a afirmar que faria o pagamento dos salários atrasados aos funcionários. Fábrica da Avibras em Jacareí Reprodução/TV Vanguarda Em maio de 2023, o Sindicato dos Metalúrgicos afirmou que os trabalhadores da Avibras estavam desde setembro sem receber os pagamentos. Na ocasião, a Avibras apresentou uma nova proposta para pagar os funcionários. À época, o Jornal Vanguarda teve acesso a um ofício enviado pelo Exército para a direção da Avibras, no qual o chefe do estado-maior afirmava ter a intenção de alocar recursos em projetos ou produtos desenvolvidos pela empresa, em um valor aproximado de R$ 216 milhões. No entanto, o Exército reforçou na carta que era uma intenção condicionada a obtenção de créditos e a capacidade da empresa de honrar seus compromissos. O valor de três salários atrasados seriam pagos somente após o recebimento dos valores pelo contrato com o Ministério da Defesa. Na proposta enviada ao Sindicato, a Avibras afirmou que queria que pelo menos 100 trabalhadores voltassem à fábrica para que a produção fosse retomada. Apesar dos planos, os meses se passaram, a operação não foi retomada integralmente e os trabalhadores seguem sem receber os salários, de acordo com o sindicato da categoria. Além disso, os funcionários continuam sem trabalhar na unidade, pois 800 profissionais continuam em greve por causa da falta de pagamento e outros 420 trabalhadores que estavam em layoff foram colocados agora em licença remunerada. Avibras faz nova proposta para pagamento de salários Recuperação judicial O pedido de recuperação judicial foi feito pela Avibras antes da paralisação, em março de 2022. O plano de recuperação judicial da empresa, no entanto, foi aprovado pelos credores em julho do ano passado, durante uma assembleia. Além do voto do órgão que representa os trabalhadores, a recuperação judicial teve voto favorável da maioria dos integrantes de outros três grupos de credores: bancos, quirográficos e microempresas. Avibras em Jacareí, SP Claudio Vieira/Sindicato dos Metalúrgicos Ainda em julho do ano passado, a Avibras fechou uma parceria com uma empresa da Arábia Saudita para a fabricação de equipamentos de defesa. O valor da negociação não chegou a ser divulgado pela empresa à época. A parceria foi firmada com a empresa saudita SCOPA Defense durante o Fórum de Investimentos Brasil-Arábia Saudita realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na cidade de São Paulo. Trabalhadores da Avibras fazem manifestação contra atrasos nos salários em São José dos Campos, SP. José Eymard/TV Vanguarda Manifestação e negociações Em março deste ano, os trabalhadores da Avibras fizeram uma nova manifestação contra a falta de pagamentos pela empresa. A manifestação reuniu cerca de 100 funcionários em frente à unidade, em Jacareí. Na ocasião, após uma assembleia, manifestantes estouraram o cadeado do portão da Avibras e invadiram a empresa. Eles pretendiam montar um acampamento no pátio. Até abril de 2023, a Avibras já acumulava uma dívida de R$ 376 milhões. Desse total, R$ 14,5 milhões eram de dívidas trabalhistas, de acordo com o sindicato da categoria. Manifestantes estouram cadeado do portão e entram na Avibras em São José Pouco menos de um mês após as manifestações, a Avibras iniciou as negociações para a venda da empresa com a australiana DefendTex. À época, a Avibras afirmou que a negociação estava avançada e que visava a sua recuperação econômica. "A Avibras Indústria Aeroespacial e a DefendTex comunicam que vêm mantendo tratativas avançadas para viabilizar um potencial investimento que visa a recuperação econômico-financeira da Avibras, de forma a manter suas unidades fabris no Brasil, retomar as operações o mais breve possível e manter o fornecimento previsto nos contratos com o governo brasileiro e demais clientes", dizia a nota. Após o comunicado, o Sindicato dos Metalúrgicos informou que é contra a venda da Avibras e que considera a negociação um 'ataque à soberania nacional'. A associação que representa a categoria disse ainda que seguiria mobilizando os metalúrgicos pela regularização dos salários (que estão atrasados há 11 meses) e pela 'estatização da Avibras'. No fim do mês passado, a Justiça pediu para que a Avibras prestasse esclarecimentos sobre as negociações da venda à DefendTex. O juiz Maurício Brisque Neiva determinou que os esclarecimentos fossem feitos ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). O g1 entrou em contato com a Avibras, que disse que não vai se manifestar sobre a determinação da Justiça. Justiça manda Avibras dar informações sobre venda para credores Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina Veja Mais

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Mega-Sena pode pagar R$ 95 milhões nesta terça-feira

G1 Economia As apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet. Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h Marcelo Brandt/G1 O concurso 2.732 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 95 milhões para os acertadores das seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h desta terça-feira (4), em São Paulo. No concurso do último sábado (1º), nenhuma aposta levou o prêmio máximo. A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h – saiba como fazer. A Mega soma três sorteios semanais: às terças, quintas e sábados. Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa. Veja Mais

Tomates marcianos? Brasileira usa técnica maia para criar plantações em Marte

G1 Economia Em projeto de mestrado nos Países Baixos, astrobióloga investigou se cultivar diferentes espécies vegetais em conjunto pode ser uma maneira de otimizar recursos e garantir segurança alimentar para as futuras colônias humanas no planeta vermelho. A técnica também pode ajudar a recuperar solos degradados na Terra. Rebeca Gonçalves fez um mestrado sobre agricultura espacial nos Países Baixos (Arquivo pessoal) A brasileira Rebeca Gonçalves lembra com saudades das histórias que ouvia de um tio astrônomo durante a infância. Para ela, saber os detalhes de planetas, constelações, astros e satélites sempre foi objeto de fascinação. Porém, alguns anos depois, quando chegou a hora de escolher a faculdade, ela optou por se especializar em outra área de interesse: a biologia. "À época, tinha a ideia errada de que o setor espacial só era para quem deseja virar astronauta", lembra ela. No entanto, alguns anos após obter o diploma e seguir carreira nas Ciências Biológicas, Gonçalves entrou numa crise existencial. "Comecei a pensar o que estava fazendo com a minha vida e se era aquilo que gostava mesmo." Foi nessa hora que ela teve uma ideia: por que não unir as duas paixões? Foi assim que ela decidiu perseguir o sonho de virar uma astrobióloga. Para isso, Gonçalves encontrou um programa de mestrado sobre esse tema no Centro de Análise em Sistemas de Colheita da Universidade de Wageningen, localizado nos Países Baixos. "Decidi investigar como nós poderemos utilizar os recursos limitados, como água, nutrientes e energia, para cultivar alimentos em Marte", resume a pesquisadora. "Afinal, esse é um fator muito importante para a segurança das futuras colônias marcianas. Elas não poderão depender do envio de suprimentos por foguetes vindos da Terra", complementa ela. Para fazer esse trabalho, a brasileira contou com a orientação do ecologista e exobiólogo Wieger Wamelink, professor na universidade neerlandesa e um dos poucos cientistas do mundo a estudar a viabilidade de estabelecer plantações fora do planeta Terra. "Para ter ideia de como a agricultura espacial é um campo novo, meu orientador é uma das primeiras pessoas no mundo a estudar o assunto e publicou uns seis artigos até o momento", conta ela. Rebeca e o orientador do trabalho, Wieger Wamelink, numa das estufas da universidade Arquivo Pessoal Inspiração que vem do passado Mas como seria fazer uma plantação num lugar distante como Marte? Será possível que as espécies vegetais típicas do nosso planeta se desenvolvam num ambiente tão distinto? Para responder a essas perguntas, a primeira fase do trabalho de Gonçalves consistiu em estudar diferentes técnicas agrícolas que poderiam garantir a sobrevivência das plantas — e eventualmente até aumentar a produtividade delas. Foi nessa etapa que a cientista descobriu uma abordagem chamada policultura, socialização de culturas ou consorciação. "Essa é uma prática milenar que foi inventada pelos maias", explica ela. Vale lembrar que os maias formaram uma das mais importantes civilizações da Mesoamérica — região que engloba partes dos atuais México, Belize, Guatemala, Honduras e El Salvador. Esse povo antigo é conhecido pelo sistema de escrita bem avançado, além de ter conquistado avanços notáveis em áreas como matemática, arquitetura, arte e até astronomia. Na agricultura, os maias se destacaram por fazer a consorciação — em resumo, eles cultivavam abóbora, feijão e milho, entre outros, num mesmo local. "A ideia é usar o mesmo espaço de terra para plantar espécies que apresentam qualidades complementares, para que uma ajude no desenvolvimento da outra", resume Gonçalves. A brasileira considerou que a consorciação poderia ser uma boa ideia para Marte e logo ganhou o apoio e a empolgação de seu orientador. "A ideia era bastante inovadora, ninguém havia testado algo parecido no campo da agricultura espacial", conta ela. Começava, assim, uma nova fase da pesquisa: quais plantas incluir no estudo? "Passei quase três meses para selecionar as espécies ideais", confessa a pesquisadora. No final, as escolhidas foram a cenoura, a ervilha e o tomate-cereja — cada um por uma razão específica. "As ervilhas, ou as leguminosas no geral, têm uma espécie de superpoder, que é fazer uma parceria com uma bactéria que vive no solo." "Juntas, elas transformam o nitrogênio em amônia no solo. É como se essas plantas produzissem seus próprios fertilizantes", ensina Gonçalves. Já o tomate-cereja cresce como um pequeno arbusto, que tem uma função dupla: servir de apoio para os ramos das ervilhas crescerem e de meia-sombra para os pés de cenoura se desenvolverem perto do solo. Por fim, a cenoura foi selecionada por ter a capacidade de arejar a terra com suas pequenas raízes. A 'terra' de Marte Mas um experimento desses só poderia ter alguma utilidade prática se usasse um solo parecido ao que os futuros exploradores encontrarão no planeta vermelho. Para isso, Gonçalves contou com uma ajuda valiosa da Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos. "Como já foram enviadas sondas e robôs para Marte, nós sabemos exatamente a composição física e química do solo deste planeta, que é chamado de regolito", explica Gonçalves. "Com essas informações, cientistas desenvolveram um regolito marciano a partir de um material que tem uma consistência parecida e é retirado de um vulcão no Havaí ou do deserto de Mojave, ambos nos EUA." Esse composto é manipulado em laboratório para ficar 97% similar ao regolito marciano — ou seja, um solo que não possui nenhum nutriente ou matéria orgânica na composição. Com a técnica, as espécies e os materiais definidos, Gonçalves estava pronta para botar a mão na massa e ver como as plantas se desenvolveriam. "E nós ficamos muito felizes com os resultados que obtivemos", antecipa a astrobióloga. O trabalho, que também contou com a contribuição dos cientistas Peter van der Putten e Jochem B. Evers, foi publicado no início de maio na publicação acadêmica Plos One. "Conseguimos demonstrar que a técnica funciona muito bem para uma das três espécies analisadas", complementa ela. Nas duas fichas comparativas, é possível ver a diferença dos tomates cultivados na consorciação (à esquerda) ou como monocultura (à direita) de acordo com o solo utilizado: areia (à esquerda), regolito marciano (centro) e solo orgânico (à direita) Arquivo pessoal Nas estufas da universidade, os tomateiros cultivados no regolito marciano com o sistema de consorciação produziram o dobro de frutos em comparação com as plantas da mesma espécie que cresceram sozinhas. "Os tomateiros da consorciação ainda se desenvolveram mais, tinham um tronco mais grosso e amadureceram mais cedo", diz Gonçalves. Para os pés de ervilha, o resultado da comparação terminou no empate: essas plantas se desenvolveram de forma similar se foram plantadas juntas de outras espécies ou sozinhas. Já as cenouras preferiram a monocultura (ou seja, o cultivo separado, num espaço reservado apenas para esse vegetal). "O fato de que a consorciação funcionou para uma das espécies representa uma base incrível para a gente construir pesquisas futuras", analisa a cientista. "Agora a questão é fazer pequenos ajustes, como modificar os nutrientes ou escolher outras espécies para compor o sistema." Leia também: Tomate é 'mais' fruta que o morango e sua origem não é italiana Como tirar a acidez do molho de tomate; veja dicas Benefícios para os dois planetas Gonçalves reforça que, embora a pesquisa tenha como foco as futuras expedições humanas a Marte, ela pode gerar repercussões positivas no planeta que habitamos hoje. "A Terra enfrenta um grande problema: cerca de 40% dos solos agrícolas foram degradados, em grande parte por causa da monocultura", estima ela. "Essa é uma questão que afeta 1,5 bilhão de pessoas ao redor do mundo e tem repercussões na segurança alimentar e financeira de muitas famílias, especialmente de pequenos produtores." A astrobióloga destaca que as técnicas de consorciação — como a que foi utilizada na pesquisa dela — são uma estratégia com eficácia comprovada para fazer a regeneração do solo. "Esses sistemas só não são utilizados em larga escala porque ainda são um tanto caros e requerem mais manutenção quando comparados à monocultura", compara ela. Já para as futuras colônias de seres humanos que vão para Marte, cultivar diversos alimentos em conjunto traz uma série de vantagens, a começar pela otimização de recursos — afinal, é possível usar uma porção de água ou fertilizantes num espaço menor. Além das barreiras logísticas que dificultam um envio de remessas de comida a partir da Terra, há também uma questão de saúde que justifica o desenvolvimento de um "agro do espaço". Até o momento, os astronautas sobrevivem com comidas desidratadas — por não carregarem água, elas são muito mais leves, compactas e fáceis de transportar. "Só que esse processo de desidratação elimina todos os antioxidantes dos alimentos, como as vitaminas A e C, o betacaroteno e o licopeno, que são essenciais para a saúde humana", explica a astrobióloga. "Isso significa que, se quisermos colonizar a Lua ou Marte, seremos obrigados a plantar alimentos frescos, pois há certos nutrientes que só existem nessas fontes", reforça ela. Para a cientista, a primeira geração de cultivares precisará contar com suprimentos externos, como nutrientes e fertilizantes vindos da Terra. "Mas, a partir da segunda geração, conseguiremos fazer um sistema autossustentável, em que usamos as partes não comestíveis das plantas, além de fezes e urina humana, para fazer adubo", antevê ela. Esse cenário futuro remete ao filme Perdido em Marte, lançado em 2015. Na trama, o astronauta Mark Watney (Matt Damon) se vê sozinho no planeta vermelho e precisa encontrar meios de sobreviver. Numa das cenas, Watney cria uma plantação de batatas — e usa as próprias fezes para adubar o tubérculo no solo marciano. "É totalmente possível pensar numa possibilidade dessas, como mostrado no cinema. Aliás, esse filme teve um consultor científico que trabalhou na Nasa, então boa parte do roteiro está alinhado com as evidências", explica Gonçalves. O Sistema Solar é logo ali A cientista aponta que a exploração espacial vive uma nova era de ouro. O Programa Artemis, capitaneado pela Nasa, pretende "estabelecer as fundações para a exploração científica de longo prazo da Lua", com missões programadas para 2025, 2026 e 2028. Em dois anos, a agência espacial pretende levar os primeiros astronautas ao Polo Sul de nosso satélite natural. Já para 2028, está programado o início da construção das bases de uma futura estação espacial lunar. "E, na próxima década, é muito provável que os primeiros seres humanos sejam enviados a Marte também", acredita Gonçalves. Diante desse futuro nem tão distante assim, a astrobióloga destaca a necessidade de avançar nas pesquisas sobre a agricultura no espaço. Ela lembra que o Brasil é um dos signatários dos Acordos Artemis, uma série de tratados pela exploração pacífica da Lua, de Marte e de outros objetos astronômicos. "Nesses acordos, o Brasil se comprometeu como nação a fazer os estudos relacionados à agricultura, já que é referência mundial nessa área", informa a pesquisadora. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Agência Espacial Brasileira, inclusive, criaram uma parceria para desenvolver pesquisas que garantam a segurança alimentar das futuras colônias lunares e marcianas. Enquanto traça os próximos passos da carreira e já se desfez de impressões antigas — como pensar que só astronautas poderiam trabalhar nesse universo —, a astrobióloga ressalta as oportunidaeds no setor espacial. "Não importa se você é designer, engenheiro, biólogo, químico, relações públicas, jornalista, diplomata... Sempre haverá oportunidades numa área tão ampla como essa", diz ela. "E é importante lembrar que o setor espacial tem impactos diretos no nosso mundo: diversas tecnologias essenciais hoje surgiram a partir de pesquisas nessa área, como é o caso do GPS, do wi-fi, do telefone celular, das próteses e das roupas dos bombeiros", conclui ela. Saiba como tomate é produzido no Brasil: De Onde Vem o tomate Veja Mais

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Petrobras anuncia primeiro reajuste de preço da gestão Magda Chambriard

G1 Economia Petroleira reduziu em 7,6% o preço do Querosene de Aviação (QAV) vendido às distribuidoras. Mudança passou a valer no último sábado (1º). Magda Chambriard concede primeira coletiva na Petrobras, nesta segunda-feira (27). Ricardo Moraes/Reuters A Petrobras reduziu em 7,6% o preço médio de venda de Querosene de Aviação (QAV) para as distribuidoras, o equivalente a R$ 0,31/litro, informou a petroleira. A mudança entrou em vigor no último sábado (1º). Com a medida, o combustível acumula uma redução de 8,8% no preço em 2024 — queda de R$ 0,36/litro em relação ao praticado em dezembro de 2023. Desde dezembro de 2022, o recuo acumulado é de 26,7% — ou R$ 1,35/litro. "A Petrobras comercializa o QAV produzido em suas refinarias ou importado apenas para as distribuidoras, que por sua vez transportam e comercializam os produtos para as empresas de transporte aéreo e outros consumidores finais nos aeroportos, ou para os revendedores", informou a companhia em comunicado. Esse foi o primeiro reajuste de preço de combustível anunciado pela Petrobras desde que Magda Chambriard assumiu o comando da companhia, em maio, após a demissão de Jean Paul Prates. Em sua primeira entrevista coletiva no cargo, a nova presidente da Petrobras ressaltou que a empresa vai "respeitar a lógica empresarial" no que se refere à distribuição de dividendos, tópico de constante debate nas últimas gestões da companhia. "Nós vamos respeitar a lógica empresarial. Não há como gerir uma empresa dessas sem respeitar a lógica empresarial. Dando lucro, sendo tempestivo, atendendo os interesses tanto dos acionistas públicos quanto dos privados, nós vamos fazer", afirmou, na sede da empresa, no Rio. Durante sua fala a jornalistas, Chambriard também chegou a comentar sobre a prática de preços dos combustíveis ao consumidor. Segundo ela, a companhia "sempre funcionou acompanhando uma tendência de preços internacionais, ora mais altos, ora mais baixos". "O que é indesejável é trazer para a sociedade brasileira uma instabilidade de preço todos os dias", declarou. "A Petrobras sempre zelou por essa estabilidade, acompanhando a tendencia de preços e a lógica dos preços do mercado, porque são produtos comercializados mundialmente. (...) Nós vamos continuar fazendo isso", concluiu. Magda Chambriard assume presidência da Petrobras; Klava analisa no #JH Quem é Magda Chambriard O Conselho de Administração da Petrobras aprovou em 24 de maio o nome de Magda Chambriard para a presidência da estatal. Engenheira, Magda foi indicada para a função pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após a demissão de Jean Paul Prates do cargo. Além de ser eleita presidente da estatal, Magda Chambriard também passou a integrar o conselho da Petrobras. "Magda Chambriard tomou posse em ambos cargos nesta data e passou a integrar o Conselho imediatamente, não sendo necessária a convocação de Assembleia de Acionistas para esse fim", afirmou a Petrobras em nota. Magda Chambriard foi diretora-geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) no governo Dilma. Magda Chambriard: quem é a nova presidente da Petrobras Troca na Petrobras Ela foi indicada pelo presidente Lula em substituição a Jean Paul Prates – demitido após meses de "fritura" política e disputa interna com o governo em diversos pontos. No centro da disputa estavam Prates e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. A polêmica sobre o pagamento dos dividendos aos acionistas da Petrobras – quando Prates resistiu a uma orientação do governo – teria sido a "gota d'água", segundo interlocutores. Veja Mais

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As ilhas de R$ 63 bilhões que se tornaram 'projeto mais inútil do mundo' em Dubai

G1 Economia Em 2003, foi apresentado um ambicioso projeto chamado 'O Mundo', que previa a construção de centenas de ilhas. Elas seriam urbanizadas e teriam o formato de um mapa-múndi. O complexo 'O Mundo' é um dos projetos imobiliários mais ambiciosos que os Emirados Árabes Unidos já desenvolveram. Getty Images via BBC No final do século passado, os Emirados Árabes Unidos iniciaram um ambicioso projeto para construir luxuosos complexos em ilhas artificiais. Embora não tenha sido uma ideia original — no Lago Titicaca, entre o Peru e a Bolívia, existem ilhas artificiais com vários séculos de história — o projeto chamou atenção, entre outras coisas, por apresentar um desenho de figuras elaboradas e simétricas que podiam ser apreciadas do alto. Um desses projetos, talvez o mais ambicioso deles, era chamado de "O Mundo": ele compreendia um arquipélago de quase 300 ilhas artificiais que recriava a forma dos sete continentes, como visto nos mapas. O plano foi lançado pelo próprio primeiro-ministro dos Emirados Árabes Unidos, Mohamed bin Rashid Al Maktoum, em 2003. A ideia era que os compradores interessados ??pudessem escolher uma ilha que simulasse o formato de um país ou uma região — desde o Reino Unido e os Estados Unidos até a Groenlândia. LEIA TAMBÉM Em dois anos, +Milionária nunca teve vencedor; entenda por que é tão difícil ganhar Parceria entre Azul e Gol: veja o que se sabe sobre os voos compartilhados Argentina coloca em circulação nova nota de 10 mil pesos Com um investimento de US$ 12 bilhões (aproximadamente R$ 63 bilhões na cotação atual), somado à utilização de quase 321 milhões de metros cúbicos de areia e 386 milhões de toneladas de pedra, o objetivo era criar ilhas que pudessem ser convertidas em propriedades luxuosas para as pessoas mais ricas do mundo. "Os Emirados Árabes Unidos queriam encontrar uma forma de substituir a dependência do petróleo como principal fonte de recursos. E a escolha foi o negócio imobiliário", explica o professor Alastair Bonnett, geógrafo da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, e autor do livro Elsewhere – A Journey into Our Age of Islands ("Outro lugar - Uma Viagem à Nossa Era das Ilhas", em tradução livre). "O modelo de ilhas artificiais, que foi copiado por outros países como a Nigéria, teve sucessos e fracassos", salienta ele. E esse empreendimento nos Emirados Árabes Unidos parece ser um dos que não prosperaram como planejado: o portal Top Luxury acaba de declarar "O Mundo" como o "megaprojeto mais inútil do planeta". A razão é simples: 21 anos após o início da iniciativa, apenas algumas ilhas foram completamente construídas. Além disso, vistas do céu, elas parecem uma série de pontos desertos e abandonados que estão longe de formar um mapa-múndi. "Nenhum dos planos traçados foi realizado ainda. Do jeito que as coisas estão, a maioria das ilhas que compõem 'O Mundo' ficou deserta e forma terrenos vazios de areia", descreve o portal. O prognóstico é ainda mais sombrio. Com 60% do empreendimento vendido e com os próprios promotores assegurando que os planos continuam em pé, várias investigações indicam que as ilhas já apresentam alguns sinais de erosão. Mas como um empreendimento que contava com o apoio de um país em expansão se tornou um complexo fantasma? A palmeira e o mundo Em 1999, os Emirados Árabes Unidos apresentaram-se ao planeta como um país moderno e internacional. Nesse mesmo ano, foi inaugurado o hotel Burb al Arab, que redefiniria o conceito de luxo no mundo. Além disso, o xeque dos Emirados Árabes Unidos também anunciou a construção do projeto "A Palmeira Jumeirah", um complexo residencial e hoteleiro que se ergueria numa ilha artificial que, como o nome indica, teria o formato de uma palmeira. Esse projeto teve um bom desempenho em vendas e incentivou planos de construção de outros empreendimentos semelhantes. Em 2003, o próprio Al Maktoum deu luz verde à construção do empreendimento "O Mundo", a rede de 300 ilhas ao largo das praias de Dubai que tentava, numa escala muito maior, replicar o sucesso da "Palmeira Jumeirah". Existem apenas algumas ilhas com projetos desenvolvidos n'O Mundo. Getty Images via BBC "O projeto era ainda muito mais ambicioso: tratava-se de um complexo de ilhas chamado 'O Universo', onde também foram desenhados espaços como a Via Láctea, o Sol, a Terra", lembra Bonnett. O plano era amplo, mas também trazia simplicidade: consistia basicamente em instalar cerca de 300 ilhas artificiais, para que as pessoas ricas pudessem adquirir um "pedaço do mundo" e construíssem o que quisessem. Como salienta Oliver Wainwright, repórter do jornal britânico The Guardian, "os projetos em cada ilha também foram bastante marcantes: um bilionário chinês traçou planos para refazer o horizonte de Xangai na sua ilha, com uma réplica da icônica Torre de Televisão da cidade". Uma empresa chamada Opulence Holdings adquiriu o pedaço de areia equivalente à Somália, "com a ambição de esculpi-la na forma de um cavalo-marinho, onde os residentes pudessem jogar golfe a partir das suas varandas", acrescenta Wainwright. Na prática, porém, apenas alguns complexos foram construídos. Um deles, com o formato da Groenlândia, recebeu uma espécie de "casa modelo" e expunha tudo o que o projeto incluiria no futuro — não apenas espaços residenciais, mas também resorts e restaurantes. Outro empreendimento foi um casa doada, já totalmente construída, ao heptacampeão mundial de Fórmula 1, Michael Schumacher. Em 2003, o projeto foi apresentado assim pelo xeque dos Emirados Árabes Unidos. Getty Images via BBC Esta é a situação atual das ilhas Getty Images via BBC No entanto, a crise financeira de 2008 acelerou o colapso do projeto. Muitos dos investidores que se comprometeram em comprar as casas ficaram sem recursos para continuar adiante, Desse modo, os planos iniciais continuam de pé, embora sem grandes avanços. "Um dos grandes problemas do projeto 'O Mundo' é que, ao contrário da 'Palmeira', ele não tem ligação física com Dubai. Não existe uma ponte ou qualquer ligação entre as ilhas", acrescenta Bonnett. A empresa Nakheel Properties, que é a atual responsável pelo projeto, indicou em diversas ocasiões que "O Mundo" continua e que eles buscam recursos para seguir em frente. Outros projetos Mas o fato de "O Mundo" não ter avançado como o esperado não significa que a ideia de transformar Dubai num centro de negócios imobiliários naufragou. Atualmente, a "Palmeira Jumeirah" abriga cerca de 4 mil casas, onde residem ao redor de 25 mil pessoas. Dezenas de hotéis e outras atrações também funcionam lá. Mas, apesar do bom desempenho, o negócio das ilhas artificiais para criar espaço de novos desenvolvimentos urbanos comerciais é um tanto arriscado. "O aumento do nível do mar torna arriscado o investimento em ilhas. Mas se há algo que caracteriza Dubai é assumir riscos, mesmo que sejam dispendiosos", acrescenta o professor Bonnett. Além disso, a construção de Jumeirah e de outros complexos como "O Mundo" ou a enorme "Ilha Deira" — cuja construção foi interrompida também por falta de recursos — teve um impacto ambiental alvo fortes críticas. A organização Greenpeace salientou que o projeto não é sustentável e que a construção das ilhas artificiais afetou gravemente os recifes de coral localizados nas proximidades da costa dos Emirados Árabes Unidos. A Nakheel Properties, embora tenha admitido que alguns ecossistemas marinhos foram afetados pelo desenvolvimento do projeto, disse que contratou uma equipe de biólogos marinhos para reconstruir e reabilitar os recifes afetados. Luana Piovani e Neymar trocam farpas sobre PEC das praias Veja Mais

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Anatel lança ferramenta que permite ao consumidor comparar ofertas de operadoras

G1 Economia Chamada de "Anatel Busca Ofertas", ferramenta lista e detalha ofertas disponíveis por município e tipo de serviço. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) lançou nesta segunda-feira (3) uma ferramenta online que permite ao consumidor comparar as ofertas de operadoras disponíveis em sua cidade. As ofertas são separadas por: telefonia móvel; banda larga; TV por assinatura; telefonia fixa; e combos com os serviços anteriores. Chamada de "Anatel Busca Ofertas", a ferramenta lista e detalha as ofertas disponíveis por município e tipo de serviço. É possível filtrar por preço, modalidade de pagamento, nome da empresa e volume de dados (no caso da telefonia móvel e banda larga, por exemplo). A ferramenta está disponível no site da Anatel. Regulamento de direitos do consumidor Segundo a Anatel, o buscador de ofertas é compatível com o Regulamento Geral de Direitos do Consumidor (RGC), "bem como considerará possíveis alterações resultantes da implementação do novo RGC". A norma de 2014, que define os direitos dos consumidores de telecomunicações, estabelece que as operadoras devem disponibilizar informações suficientes sobre suas ofertas, de forma a permitir a comparação de pacotes entre empresas diferentes. Em outubro do ano passado, a Anatel aprovou novas regras de direitos do consumidor, que entrariam em vigência em nove meses a partir de sua publicação. Contudo, a norma foi objeto de pedidos de anulação, que estão sendo analisados pela agência. As principais mudanças no regulamento são a proibição de cobrança no primeiro mês de inadimplência, a dispensa das operadoras de manter lojas físicas próprias e a liberação de planos exclusivamente digitais. Pelas novas regras, as operadoras também podem migrar os clientes automaticamente para novos planos em caso de extinção dos atuais e de ausência de manifestação do cliente sobre adesão a um novo plano. Veja Mais

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Elon Musk ultrapassa Bernard Arnault e volta a ser o homem mais rico do mundo, segundo a Forbes

G1 Economia Bilionário acumula fortuna de mais de US$ 209 bilhões. Elon Musk, CEO da SpaceX e Tesla e proprietário do Twitter, durante a conferência Viva Technology em Paris, em 16 de junho de 2023 REUTERS/ Gonzalo Fuentes O fundador da Tesla, Elon Musk, voltou ao primeiro lugar da lista de bilionários da Forbes. Ele ultrapassa o francês Bernard Arnault, presidente do grupo de luxo LVMH. Apesar da queda das ações da Tesla nesta segunda-feira (3), o bilionário já acumula uma fortuna de mais de US$ 209 bilhões (o equivalente a R$ 1,095 trilhão). Arnault, que ocupava o primeiro lugar da lista, tem patrimônio de US$ 202,7 bilhões (R$ 1,062 trilhão). Veja abaixo as cinco pessoas mais ricas do mundo nesta segunda-feira: Elon Musk: US$ 209,1 bilhões Bernard Arnault: US$ 202,7 bilhões Jeff Bezos: US$ 195,4 bilhões Mark Zuckerberg: US$ 166,9 bilhões Larry Ellison: US$ 147,9 bilhões Veja quem são os bilionários que mais enriqueceram em 2023 Polêmicas O primeiro lugar da lista de bilionários vem em meio a uma série de polêmicas envolvendo o nome de Musk. Na última quinta-feira (30), por exemplo, o empresário resolveu sua última briga judicial com a Comissão de Valores Mobiliários (SEC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, ao concordar em depor na investigação do órgão regulador sobre sua aquisição do site de mídia social Twitter em 2022. Musk e a SEC concordaram com uma data não revelada em que o chefe-executivo da Tesla será interrogado, disseram eles em documentos judiciais. Musk também concordou em não recorrer da decisão judicial que o obrigou a cumprir a intimação da agência. A SEC processou Musk em outubro para obrigá-lo a depor depois que ele se recusou a comparecer a uma entrevista em setembro para a investigação. O bilionário disse que a SEC estava tentando "assediá-lo" por meio de investigações injustificadas. A investigação diz respeito ao fato de Musk ter violado as leis federais de valores mobiliários em 2022, quando comprou ações do Twitter, que mais tarde renomeou como X. Também está analisando declarações e registros da SEC que ele fez em relação ao negócio, disse a agência anteriormente. Além disso, também na semana passada, o bilionário resolveu oferecer visitas à fábrica da Tesla neste mês para os 15 acionistas votarem em seu pacote de remuneração de US$ 56 bilhões (R$ 293,3 bilhões), no mais recente esforço da fabricante de veículos elétricos para reunir votos de investidores. A próxima votação, cujo resultado será anunciado na reunião anual da empresa, em 13 de junho, é vista como um referendo sobre a liderança de Musk, já que os investidores temem que ele esteja distraído com seus outros empreendimentos e que seus comentários frequentemente controversos estejam pesando sobre a reputação e as vendas de Tesla. A empresa está fazendo um esforço incomum e público para angariar apoio ao pacote de remuneração de Musk. O conselho da empresa justificou o acordo de remuneração dizendo que ele é necessário garantir que Musk priorize a Tesla em detrimento de seus outros compromissos. A Tesla pediu aos acionistas que reafirmassem sua aprovação da remuneração recorde estabelecida em 2018, mas foi rejeitada por um juiz que concluiu que o pacote foi negociado por diretores que pareciam estar em dívida com Musk. * Com informações da agência de notícias Reuters Veja Mais

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Indústria bélica Avibras coloca 400 trabalhadores em licença remunerada por tempo indeterminado no interior de SP

G1 Economia Período de layoff terminou no dia 31 de maio. Empresa enfrenta crise há pelo menos dois anos, com funcionários sem receber os salários há mais de um ano. Avibras, em Jacareí Claudio Vieira/Sindicato dos Metalúrgicos Cerca de 400 funcionários da Avibras em Jacareí, no interior de São Paulo, encerraram, na última sexta-feira (31), o período de layoff (suspensão temporária do contrato de trabalho) na empresa. Agora, segundo a própria empresa e o Sindicato dos Metalúrgicos, os trabalhadores iniciaram o período de licença remunerada. Ao g1, a Avibras confirmou que são cerca de 400 funcionários nessa situação e que a licença remunerada será aplicada por tempo indeterminado. O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região apontou que a medida atinge, ao todo, 420 trabalhadores na unidade. ? Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp A aplicação da licença remunerada ocorre no momento em que a Avibras enfrenta uma crise financeira, que foi desencadeada há pelo menos dois anos, além de passar por uma recuperação judicial. No fim de maio, a Justiça pediu esclarecimentos sobre as negociações envolvendo a venda da empresa a um grupo australiano. LEIA TAMBÉM: Empresa australiana negocia aquisição da Avibras, companhia bélica brasileira Especialistas avaliam que falta de incentivo do governo piorou crise da Avibras Perto de ser vendida, Avibras vive crise financeira há pelo menos dois anos Em março, trabalhadores da Avibras fizeram uma manifestação em frente à empresa. O protesto reuniu cerca de 100 funcionários. O protesto foi para reivindicar o pagamento de salários atrasados. Ainda segundo o sindicato da categoria, ao todo, cerca de 800 trabalhadores estão em greve e outros 400 funcionários estavam em layoff - agora em licença remunerada - sem receber os salários há mais de um ano. O Sindicato dos Metalúrgicos alega que quer uma decisão sobre a situação, com a empresa efetuando o pagamento dos salários atrasados, já que a crise está se estendendo por anos. Trabalhadores da avibras reivindicam salários atrasados Recuperação judicial Em 22 de março de 2022, a Avibras pediu recuperação judicial, alegando uma dívida de R$ 600 milhões. Em julho de 2023, credores aprovaram o plano de recuperação judicial da empresa. A recuperação judicial serve para evitar que uma empresa em dificuldade financeira feche as portas. É um processo pelo qual a companhia endividada consegue um prazo para continuar operando enquanto negocia com seus credores, sob mediação da Justiça. Fábrica da Avibras em Jacareí Reprodução/TV Vanguarda Demissões e greve A crise na Avibras se arrasta há alguns anos. Em 18 de março de 2022, a empresa demitiu cerca de 400 trabalhadores na fábrica em Jacareí. Na época, o Sindicato dos Metalúrgicos informou que não houve nenhum comunicado prévio ou tentativa de negociação sobre medidas para evitar as demissões, como adoção de um layoff (suspensão de contratos), por exemplo. A fábrica alegou que teve de adotar "ações de reestruturação organizacional da empresa, mantendo as atividades essenciais para o cumprimento dos compromissos contratuais assumidos junto aos seus clientes". Ao mesmo tempo em que fez o corte, pediu à justiça a recuperação judicial alegando dívida de R$ 600 milhões. A entidade recorreu à Justiça do Trabalho e conseguiu reverter o corte porque o juiz entendeu que não seria possível ter recuperação, se não havia força de trabalho na empresa. Com a readmissão, a empresa colocou os funcionários em layoff. Os trabalhadores da Avibras de Jacareí entraram em greve, reivindicando a garantia de estabilidade para todos os funcionários, pagamento dos salários atrasados e também para que a empresa adote um sistema de trabalho rotativo, no qual os grupos se revezem entre o layoff e o trabalho na fábrica. Trabalhadores da Avibras protestam contra atrasos de salário e estatização em trecho da Rodovia dos Tamoios Divulgação A Avibras A Avibras Aeroespacial é a maior indústria bélica do país e foi fundada em 1961 por engenheiros do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), de São José dos Campos (SP). Ela é uma das primeiras empresas nacionais a atender o setor aeroespacial. A empresa desenvolve tecnologia para as áreas de Defesa e Civil. A organização foi uma das primeiras no Brasil a construir aeronaves, desenvolver e fabricar veículos espaciais para fins civis e militares. Presente no mercado nacional e internacional, a empresa tem sede em Jacareí, no interior de São Paulo, e desenvolve diferentes motores foguetes para a Marinha do Brasil e para a Força Aérea Brasileira, além de produzir sistemas fixos ou móveis de C4ISTAR (Comando, Controle, Comunicação, Computação, Inteligência, Vigilância, Aquisição de Alvo e Reconhecimento) e Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) - o Falcão. Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina Veja Mais