Meu Feed

Hoje

Portaria libera pedágio em rodovias federais para veículos com apoio ao RS

Valor Econômico - Finanças Eles também serão atendidos prioritariamente e dis... Veja Mais

Sobe para 113 o número de mortos no Rio Grande do Sul

Valor Econômico - Finanças A tragédia no Sul tem sido comparada ao furacão Ka... Veja Mais

Querida, encolhi os ‘influencers’

Valor Econômico - Finanças Por que agências de influenciadores estão sendo fo... Veja Mais

INPC acelera alta para 0,37 % em abril e marca 3,23% em 12 meses

Valor Econômico - Finanças Os preços de alimentos, que tinham subido 0,50% em... Veja Mais

Dólar à vista inicia sessão em leve queda com investidor de olho no IPCA e exterior

Valor Econômico - Finanças Inflação oficial de abril veio acima do consenso d... Veja Mais

Bitcoin sobe mais de 3% após passar maior parte da semana em queda

Valor Econômico - Finanças Criptomoedas se recuperam antes de semana importan... Veja Mais

Da pecuária ao hortifruti: entenda como enchentes no Sul afetam produção, preços e logística de distribuição do Agro

G1 Economia Representantes dos setores, consultados pela USP, elencam desafios enfrentados. Veja dados de cada área em relatórios feitos pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada. Imagem de drone feita em 5 de maio de 2024 mostra casas destruídas pelas enchentes em Jacarezinho, no Rio Grande do Sul. REUTERS/Diego Vara As enchentes que atingem o Rio Grande do Sul desde o fim de abril deixaram centenas de mortos e desalojados até esta quinta-feira (9), segundo boletim da Defesa Civil, e preocupam pecuaristas, agricultores e demais agentes do setor quanto ao futuro no campo e no mercado. ???? Receba no WhatsApp notícias da região de Piracicaba Os reflexos das fortes chuvas já são percebidos nas pecuárias de corte e leiteira, na cadeia produtiva das carnes de frango e porco, no cultivo da soja, nas lavouras de arroz do estado, um dos maiores produtores do cereal no país, e hortifruti. O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP), em Piracicaba (SP), montou relatórios sobre cotações, impactos nos cultivos e manejo das pastagens, reflexos nos insumos e nos preços, bem como no escoamento dos produtos. Problemas de logística devido aos bloqueios nas estradas e pontes destruídas, falta de energia elétrica, solos encharcados, além de plantações e pastagens completamente alagadas são alguns dos desafios enfrentados pelos agentes consultados pelo Cepea. ???? - Leia em detalhes, abaixo. "Misto de desânimo e desespero", disseram colaboradores pecuaristas aos pesquisadores do Cepea. "Os prejuízos ainda são incalculáveis", afirmam. Pecuária: animais arrastados e desafios no manejo do rebanho Os pesquisadores do Cepea apontam que, além de pontes e estradas destruídas, as pastagens seguem inundadas pela água e animais foram arrastados pela enxurrada. "Mesmo nas regiões que não foram inundadas, os solos estão encharcados, dificultando o manejo dos rebanhos. Pecuaristas consultados pelo Cepea mostram um misto de desespero e desânimo", descreve relatório. Pecuária gaúcha Reprodução/RBS TV Frigoríficos interrompem atividades Frigoríficos consultados pelo Cepea afirmaram que precisaram interromper as atividades, seja por terem sido atingidos pela água ou pela dificuldade de locomoção dos funcionários. "O transporte dos animais e da carne também está comprometido. Representantes da indústria informam ao Cepea que alguns poucos permanecem ativos apenas para compras, mas sem previsão para os embarques. Feiras e exposições previstas para maio têm sido suspensas", observa. Insumos O segmento de insumos também enfrenta dificuldades de escoar rações e outros itens essenciais para as propriedades rurais. "Diante da gravidade da situação, agentes de todos os elos da pecuária consultados pelo Cepea ainda têm dificuldades de planejar os próximos dias. Quanto a possíveis impactos desse cenário ao restante do Brasil, pesquisadores do Cepea destacam que, no Rio Grande do Sul, são criadas predominantemente raças europeias, mais adaptadas ao clima frio", pondera. Assim, o gado e a carne desse estado não têm grande circulação em outras regiões, e, por isso, as ocorrências recentes não devem influenciar significativamente as negociações pecuárias do País. Em 2023, pelo porto de Rio Grande (RS), foram exportados 2,9% da carne bovina. Suínos: ritmo lento As enchentes no Rio Grande do Sul dificultam os transportes de suíno vivo para abate, de carnes aos mercados atacadistas e também de insumos utilizados pela atividade. "Como resultado da queda de pontes e destruição de estradas que interligam importantes regiões produtoras, o ritmo de negócios dentro e fora do estado está bastante lento. É importante ressaltar que alguns municípios não abrangidos pela pesquisa do Cepea foram atingidos com maior intensidade, com relatos de perda de animais e estragos mais graves", pontua. Em 2023, o Rio Grande do Sul foi o terceiro estado com o maior abate de suínos, equivalente a 19,87%, em termos percentuais, sendo 9,2 milhões de cabeças abatidas naquele período. Além disso, o estado gaúcho representou 23,1% do total exportado de carne suína no ano passado. Com as mudanças climáticas, há desafios crescentes para a produção de leite em todo o mundo, destaca pesquisadora do Cepea Getty Images Setor lácteo O setor lácteo já sente os reflexos dos temporais e enchentes no Rio Grande do Sul. "Áreas afetadas em todo o estado e estradas/rodovias interrompidas, a circulação de insumos, do leite cru e dos lácteos vem sendo prejudicada. Além disso, a falta de energia elétrica e de água assolam diversas regiões, refletindo em toda cadeia produtiva", aponta relatório do Cepea. Pesquisadores do Cepea alertam, ainda, que o comportamento sazonal dos preços ao produtor pode ser alterado. "Há laticínios que interromperam a produção, seja por danos causados em suas estruturas industriais, falta de energia elétrica ou pela impossibilidade de efetuar a captação do leite cru nas fazenda, Laticínios e cooperativas que ainda mantêm suas atividades relatam esforços em conjunto para conseguir viabilizar a captação de leite cru", afirmam. Apesar das perdas, buscam alternativas para captar o leite de propriedades menos afetadas e para realizar a distribuição de lácteos. Essas rotas, porém, elevam o custo logístico da operação, conforme apontado pelos agentes de mercado. Produção leiteira Shutterstock Falta de energia impacta automação A dificuldade de acesso às fazendas prejudica a aquisição sobretudo de ração, com relatos de racionamento e menor produção devido à má alimentação do rebanho. Há, também, relatos de situações mais críticas que resultam em descarte de leite no campo, devido à falta de ração, energia elétrica e combustível. "A falta de energia elétrica impacta sobremaneira o setor: no campo, impede a automação da ordenha e o resfriamento do leite; na indústria, o processamento dos lácteos e sua conservação. Fazendas e laticínios que seguiram operando contaram com geradores e combustível para sua alimentação. A falta desses itens inviabiliza a produção do leite cru e dos lácteos em muitas regiões do estado nesse momento", lamentam os agentes consultados pelo Cepea. O abastecimento de lácteos para os canais de distribuição tem sido bastante prejudicado, principalmente por conta da situação calamitosa de Porto Alegre e da região central do estado. Com isso, há grande dificuldade de escoamento, o que compromete o abastecimento não apenas no Rio Grande do Sul, mas também em outros estados. Colaboradores do Cepea afirmam que os prejuízos são visivelmente enormes, mas ainda incalculáveis. Preços Sazonalmente, a produção de leite no Rio Grande do Sul tende a se elevar a partir da metade de abril, de modo que maio, junho e julho são meses em que, normalmente, a oferta sobe, devido às pastagens de inverno – e os preços, consequentemente, caem. Essa janela de produção possibilita que os lácteos do Sul abasteçam outros estados – já que, tipicamente, esse período marca a entressafra no Sudeste e no Centro-Oeste. "Neste ano, contudo, o cenário deve ser diferente ao refletir os problemas causados pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Com redução da produção do leite no estado em maio, os preços ao produtor podem se comportar de maneira atípica", disse. Agentes de mercado consultados pelo Cepea acreditam que as perdas estruturais no campo e nas indústrias podem retardar a recuperação da oferta do leite cru e dos lácteos. Com isso, a perspectiva de preços ao produtor em alta se fortalece para este e para os próximos meses. Demanda e repasses Mesmo com muitas famílias desabrigadas, as compras institucionais de lácteos podem sustentar a demanda, aponta o Cepea. De qualquer maneira, o aumento dos custos logísticos deve ser repassado às cotações dos lácteos. "Não se tem, até o momento, uma projeção da intensidade dessas variações nos preços do leite cru e dos lácteos, na medida em que os agentes da cadeia ainda calculam os impactos e prejuízos das enchentes no Rio Grande do Sul", completam. Maçã K8/ Unsplash Hortifruti Frutas e hortaliças pesquisadas pelo Hortifrúti/Cepea, também têm produção e mercado impactados pelas chuvas no Sul. A fronteira de Porto Xavier (RS) mudou o cenário das importações da cebola, por exemplo. Colaboradores do Hortifrúti/Cepea destacam que os bulbos importados têm perdido qualidade, devido à alta umidade e ao tempo de espera para transporte. "Até a última sexta-feira, 3, a travessia de balsas ainda ocorria, mas o escoamento das cebolas pode ser prejudicado, já que parte do estado se encontra intransitável por conta dos danos causados nas estradas. Para a cenoura, pesquisadores do Cepea apontam cenário crítico na região de Caxias do Sul", ressalta relatório. "Estima-se que as inundações levem à uma janela de oferta, podendo dificultar, inclusive, a retomada das áreas afetadas", prevê. Cenoura teve aumento de 72,71% Pixabay Dentre os produtos hortifrutícolas acompanhados pelo Cepea no Sul, o mais prejudicado foi a cenoura. O Cepea ainda não conseguiu levantar a extensão das perdas na praça produtora de Caxias do Sul (RS), mas o cenário é crítico. Em Vacaria (RS), localizada em uma altitude mais elevada, os impactos do temporal foram menos severos A colheita de maçã fuji será afetada com atraso das atividades, possível aumento da incidência de doenças nos pomares e impactos na logística, para distribuição da fruta aos outros estados, uma vez que as estradas estão bloqueadas. Rio Grande do Sul é segundo maior estado produtor de soja no Brasil Reprodução/TV Globo Soja As chuvas, quando em grande volume, retardam as atividades de campo e podem afetar qualidade das lavouras. "O excesso de umidade tende a elevar a acidez do óleo de soja, o que pode reduzir a oferta de boa qualidade deste subproduto, especialmente para a indústria alimentícia", explica o Cepea, que ressalta o Rio Grande do Sul como segundo maior estado produtor de soja no Brasil. Arroz Lavoura de arroz convencional em Viamão Celso Tavares / g1 A colheita, que já estava bastante atrasada em relação aos anos anteriores, pode ser ainda mais prejudicada. Os preços do arroz, que também apresentaram movimentos de queda em março, poderão ser afetados. – ????Leia mais, abaixo, na reportagem. Colaboradores consultados pelo Cepea relatam que a tempestade da noite da última segunda-feira (29) deixou lavouras debaixo d'água, inviabilizando as atividades; além de interditar estradas, o que também dificultou o carregamento do cereal. “Esse cenário aumenta as incertezas quanto à produtividade da safra 2023/24, ainda conforme apontam pesquisadores do Cepea. Dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) divulgados no dia 22 de abril indicavam que, até aquele momento, a média era de 8.612 quilos por hectare no estado”, apontou o Cepea nesta quinta-feira (2). O volume de chuva que caiu sobre o Rio Grande do Sul nos últimos quatro dias equivale a três vezes a média para esta época do ano, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). "O Rio Grande do Sul é o principal estado produtor de arroz do Brasil. As intensas chuvas desta semana têm o potencial de reduzir significativamente as rendas dos orizicultores do estado. Trazem também preocupação com o abastecimento no Brasil e seus impactos custo de vida das famílias, especialmente as mais pobres", analisam os pesquisadores do Cepea. Arroz deve ter redução da safra no RS Reprodução/RBS TV Dificuldade de vendas e quedas nos preços A média ponderada do arroz em casca no Rio Grande do Sul, representada pelo Indicador Cepea/Irga-RS apresentou movimentos distintos em março. Nas três primeiras semanas do mês de março deste ano, segundo o Cepea, o cenário foi de 5,27% de queda e, no último período, de ligeira recuperação (+0,10%). De acordo com medições do Cepea, a média mensal do Indicador passou para R$ 100,41 a saca de 50 quilos, um recuo de 10,97% na comparação com fevereiro deste ano. "Apesar de inferior, a marca ainda é 21,6% maior a de março de 2023 em termos reais, deflacionado pelo IGP-DI. O movimento de baixa esteve atrelado às dificuldades nas vendas (quanto a preços e ao volume) para o atacado e o varejo e, também, ao andamento da colheita no principal estado produtor, o Rio Grande do Sul”, analisam os pesquisadores do Cepea para o setor de arroz. Disparada no preço internacional do arroz vira oportunidade para agricultores brasileiros Reprodução/ TV Globo Valorização do dólar Um tímido avanço nos preços no final de março é explicado pela presença mais ativa de compradores, especialmente do Centro-Oeste, do Sul e do Sudeste, com negócios realizados para o mercado doméstico e para exportação. A demanda de tradings no porto de Rio Grande (RS) se aqueceu, favorecida pela valorização do dólar. “Entre 1° e 28 de março deste ano, a moeda norte-americana subiu 1,15%, cotada a R$ 5,01 no dia 28. Entretanto, as negociações realizadas no spot ou via contratos a termo para exportação foram limitadas pela disparidade de preços e prazos de pagamento”, especifica o Cepea. Em relação às microrregiões que compõem o Indicador, houve quedas de 11,98% na Fronteira Oeste e de 11,71% na Planície Costeira Interna entre fevereiro e março deste ano, com respectivas médias de R$ 98,21/sc de 50 quilos e R$ 102,65/sc no último mês. Ainda segundo boletim divulgado pelo Cepea em abril, as quedas estiveram próximas de 10%, com médias de R$ 102,93/sc, R$ 102,84/sc, R$ 98,85/sc e R$ 98,62 na Zona Sul, Planície Costeira Externa, Depressão Central e Campanha. Em relação aos demais rendimentos, a média estadual sul-riograndense para o produto de 63% a 65% de grãos inteiros caiu11,63% entre fevereiro e março de 2024, a R$ 102,42/sacas de 50 quilos. Para os grãos com 59% a 62% de grãos inteiros, a baixa foi de 10,81%, a R$ 101,21/sc. Quanto ao produto de 50% a 57% de grãos inteiros, houve queda de 9,58% em igual comparativo, para R$ 98,11/sc. LEIA MAIS Soja, carne, café, suco de laranja: veja os produtos em que o Brasil é líder em exportação no mundo Milho registra maior volume de exportação de grãos no 1º semestre de 2023, aponta estudo da USP Maior oferta, baixa demanda e tensões geopolíticas: pesquisa da USP aponta motivos para quedas nos preços de derivados da cana Campo Dados da Emater/RS divulgados no último dia 28 indicam que 25% da área cultivada com arroz foi colhida no Rio Grande do Sul. "Quanto aos demais estados produtores, segundo a Conab, o destaque é Santa Catarina, com 75% já colhido. Em seguida estão Tocantins, Goiás, Mato Grosso e Maranhão, com 40%, 32%, 15% e 5% já colhidos, respectivamente, até o último dia 25", apontam pesquisadores do Cepea. Clima adverso Quanto aos impactos do clima adverso no maior estado produtor de arroz, conforme do Cepea, a Emater/RS ressalta que os prejuízos causados por enxurradas e pelo acamamento nas lavouras variam de acordo com o estágio de desenvolvimento da planta. “Nas áreas em estágios iniciais, a expectativa é que os danos tenham sido menores. Em várias localidades, o arroz vem apresentando desenvolvimento satisfatório”, conclui o Cepea. VÍDEOS: tudo sobre Piracicaba e região C Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba Veja Mais

Milhões de trabalhadores estão presos em armadilha da "não concorrência"

Valor Econômico - Finanças Uso generalizado de restrições para impedir funcio... Veja Mais

Hora de renovar o modelo do setor elétrico

Valor Econômico - Finanças Posição do Brasil para a produção de energia limp... Veja Mais

Bancos se preparam para mais negócios no mercado de energia

Valor Econômico - Finanças Contratos dolarizados e blended finance se somam à... Veja Mais

Armazenamento de energia trava aportes consistentes

Valor Econômico - Finanças Sistemas de estocagem de energia elétrica gerada a... Veja Mais

Regras de distribuição, sim, mas equilibradas

Valor Econômico - Finanças Setor reclama de perdas com energia já contratada... Veja Mais

Brilho solar: Economia em ascensão na transição energética brasileira

Valor Econômico - Finanças Potência instalada de geração fotovoltaica chega... Veja Mais

Agenda de combustíveis inclui mais produção

Valor Econômico - Finanças Conflitos mundiais aumentam cotações no exterior e... Veja Mais

Fornecedores veem G-20 e COP30 como momentos únicos para o país

Valor Econômico - Finanças Fabricantes de máquinas e equipamentos ressaltam i... Veja Mais

Motores dos mercados perdem força

Valor Econômico - Finanças Ambiente global favorável teve impacto positivo pa... Veja Mais

Ata do Copom pode esclarecer rumo da política monetária

Valor Econômico - Finanças A sombra da política invadindo decisões técnicas é... Veja Mais

Brasil, um salto à frente

Valor Econômico - Finanças As oportunidades verdes podem atrair bilhões de dó... Veja Mais

Brasil quer ser exemplo em uso de inteligência artificial pelo Judiciário

Valor Econômico - Finanças Tema será discutido no Rio por representantes de C... Veja Mais

Veja as medidas que o governo federal promete para injetar R$ 51 bi na economia do RS

Valor Econômico - Finanças Estimativa é que medidas como concessão de crédito... Veja Mais

Enchente no RS coloca em xeque alta de 2% no PIB brasileiro

Valor Econômico - Finanças Economistas estimam impacto de 0,2 a 0,3 ponto per... Veja Mais

Regulação da ‘Lei Rouanet da Reciclagem’ deve sair em junho

Valor Econômico - Finanças Texto prevê um mecanismo semelhante de apoio ao se... Veja Mais

Corolla Cross muda para encarar SUV chinês rival

Valor Econômico - Finanças Toyota Corolla Cross 2025 muda para tentar superar... Veja Mais

Petrobras estuda nova etapa de recompra de ações

Valor Econômico - Finanças A primeira fase envolveu um projeto piloto, de cer... Veja Mais

Estado de São Paulo bate recorde na abertura de empresas em abril

Valor Econômico - Finanças Foram 32.411 novos negócios; na comparação com abr... Veja Mais

Alimentos e saúde respondem por quase 80% da alta do IPCA em abril

Valor Econômico - Finanças Questões climáticas que vem ocorrendo desde o fim... Veja Mais

'Ainda vejo apenas um corte de 0,25 p.p. nos juros este ano', diz Bostic, do Fed

Valor Econômico - Finanças O presidente da distrital de Atlanta do banco cent... Veja Mais

Rumo tem queda de 4% nos volumes transportados em abril

Valor Econômico - Finanças Na comparação com março, companhia registrou alta... Veja Mais

Juros futuros passam a subir, acompanhando Treasuries

Valor Econômico - Finanças Mais cedo, as taxas caíam, na esteira da divulgaçã... Veja Mais

IPCA sobe 0,38% em abril, acima do esperado pelo mercado, mas a menor taxa para o mês desde 2021

Valor Econômico - Finanças O resultado acumulado nos últimos 12 meses foi de... Veja Mais

Dia das Mães: como organizar as finanças para criar os filhos

G1 Economia Podcast Educação Financeira mostra o relato de como três mães, de realidades diferentes, lidam com o dinheiro, junto com dicas para que as finanças sejam um problema menor. Ruth Almeida, mãe solo dos gêmeos Oliver e Oriel, conta como sua vida financeira mudou com a chegada das crianças Arquivo Pessoal “Eu tento guardar dinheiro para emergências, mas parece que com criança a gente só vive em emergência. A gente compra uma fralda, acaba uma pomada. Quando compra uma roupa, já perde uma meia.” Ruth Almeida, de 26 anos, fez o relato acima ao podcast Educação Financeira desta semana. Ela é mãe solo dos gêmeos Oliver e Oriel, de apenas 1 ano. A gravidez não foi planejada e ela precisa suar para fechar as contas todo mês. No episódio especial de Dia das Mães, estão reunidos esse e outros relatos dos desafios financeiros da maternidade. A longa lista de consultas médicas, vacinas, roupinhas, chupetas, mamadeiras têm um custo que surpreende até mesmo as mães mais organizadas. O podcast procurou, então, quais dicas os especialistas em finanças poderiam dar, para que a aflição possa ser menor. Mas, antes das respostas, o g1 mostra o relato de como três mães, de realidades diferentes, lidam com o dinheiro. OUÇA AQUI Ruth Almeida, 26, mãe solo, gravidez não planejada Ruth Almeida é mãe dos gêmeos Oliver e Oriel, de um ano. A gestação dela não foi planejada Arquivo Pessoal Ruth Almeida é nutricionista e trabalhou no Exército por três anos. Tinha renda estabilizada, benefícios e segurança no emprego. Até que começaram as surpresas. Em 2021, descobriu uma doença rara: uma paralisia periódica hipocalêmica, que causa fraqueza muscular por perda de potássio. Foi desligada do serviço militar. Em agosto de 2022, mais uma notícia: uma gravidez não planejada. De gêmeos. “Minha vida militar era ótima financeiramente. Eu tinha um salário bom, uma condição boa, viajava muito, tinha até dinheiro guardado. Mas, quando os meninos nasceram, eles precisaram ficar na UTI e a reserva de emergência que eu tinha já foi para isso”, diz. Oliver e Oriel nasceram em fevereiro de 2023. O genitor das crianças não assumiu a criação. Sem emprego e sem ajuda do pai dos meninos, passou a precisar da família para criar os gêmeos. “Por serem gêmeos, é tudo em dobro. Mesmo para as fraldas, eu achava que 10 pacotes eram muitos, mas não, porque eram cinco para cada um. É difícil ter noção do que eles precisam”, afirma. Ruth afirma que precisa se apertar para não prejudicar o orçamento da casa. Sempre que pode, aproveita promoções de fralda no supermercado e compra roupa para os meninos em brechós. “Já paguei um real e noventa em uma calça para eles, isso foi ótimo!”, finalizou. Katia Nunes, 30, gravidez não planejada Katia Nunes com o filho Breno, o marido Edcarlos e seus dois cachorros Arquivo Pessoal Katia Nunes é casada e mãe de Breno, de 2 anos e 5 meses. A gestação não foi planejada, e as dívidas bancárias já surgiram para custear o parto e as consultas da criança. Antes mesmo da gravidez, ela tinha problemas para se organizar. Em 2019, foi demitida do trabalho como assistente comercial. O banco que a empregava alegou baixo rendimento, mas Katia descobriu que era uma depressão que começava a se manifestar. Ela não tinha reservas financeiras e o nome do marido estava sujo. Demorou dois anos para voltar ao mercado de trabalho. E, duas semanas depois do reinício, descobriu que estava grávida. "Eu tinha convênio, mas a minha vontade era ter um parto normal. Em plantão de hospital, normalmente eles levam as mães direto para a cesárea. Por isso optamos por pagar uma médica particular", relata. Obstetra e auxiliar lhe custaram R$ 9,5 mil. Precisaram de um empréstimo consignado. O enxoval do bebê foi feito com ajuda de amigos e familiares, que doaram roupas e móveis. “Na minha cabeça, eu tinha que quando eu engravidasse eu queria fazer tudo pelo meu filho. Fazer o quartinho, comprar o berço, me mudar para uma casa maior. Mas eu não tinha condição financeira para isso”, conta. De lá para cá, a situação melhorou: Kátia está trabalhando na área operacional em um escritório de investimentos. O dinheiro não está sobrando, mas há um horizonte de estruturar as contas e limpar o nome do marido. Mas ainda há receio em ter um segundo filho. “Quando eu casei com o meu marido, a gente pensava em ter dois, três filhos e ainda adotar um. Agora, nós percebemos que pode ser muito complicado financeiramente”. “A sensação é de que a gente vive correndo e trabalhando sempre para pagar apagar incêndio, que são as contas, as dívidas”. Juliana Benvenuto, 34, gravidez planejada Juliana Benvenuto, especialista em investimentos e mãe do Gabriel, que nasceu no último dia 5 de maio Arquivo Pessoal Quando a especialista em investimentos Juliana Benvenuto deu entrevista ao podcast Educação Financeira ela estava grávida de 38 semanas do seu primeiro filho, Gabriel. No dia 5 de maio, ele nasceu. A situação da família é bem diferente dos relatos anteriores. A gestação de Juliana foi planejada, e ela trabalha há anos no mercado financeiro — o que lhe dá uma boa renda para se preparar para a maternidade. “O fato de eu vir do mundo financeiro já facilita muito esse processo. Eu acho que é muito importante a gente ter um planejamento financeiro bem estruturado, pois foi o que deixou a minha gravidez tranquila. A gente aproveitou para fazer tudo do nosso jeitinho, montamos o quartinho do jeito que a gente gostaria”, diz. Juliana afirma que contratou uma consultoria para poder organizar as receitas e os possíveis gastos que ela teria com a chegada do Gabriel. Além disso, conseguiu fazer o enxoval do bebê fora do Brasil. “Eu e meu marido estávamos muito preparados para esse processo. Se eu pudesse dar uma dica, eu diria que é essencial entender o que é supérfluo e o que é fundamental para comprar para a criança”, relata. “Nós, como mães, principalmente de primeira viagem, a gente quer comprar tudo. É tudo lindo, Vai botando no carrinho, vai levando tudo, mas fazer uma pesquisa inicial é muito importante, porque assim eu vejo o que é realmente essencial para o meu bebê”, continuou. Como se preparar para ser mãe Ao fazer o planejamento para aumentar a família, é preciso mapear a realidade financeira atual da família. O primeiro passo é identificar as receitas e despesas da casa, entender quais gastos podem ser eliminados e se há sobras. Em outras palavras: montar um orçamento. O início é mais trabalhoso, pois é preciso destrinchar gastos como: Aluguel ou financiamentos imobiliários; Contas básicas, como água, luz e gás; Supermercado; Contas correntes e cartões de crédito; Lazer e supérfluos. Com esse mapa será possível entender se os valores recebidos — do salário e de outras fontes de renda, se houver mais que uma — se encaixam na realidade de uma família maior. “Estimamos, no planejamento financeiro pessoal, que entre 20% e 35% da renda familiar deve ser destinada aos gastos com as crianças, independentemente se for uma, duas ou três crianças”, afirma a planejadora financeira Carol Stange. Esse percentual representa uma condição ideal, e que não é a realidade de boa parte da população brasileira. Por isso, é ainda mais importante ter um bom mapa das finanças pessoais, para saber quanto desse orçamento ficará comprometido ao longo do tempo. Carol comenta que a maternidade desperta nas novas mães uma vontade imensa de dar “tudo de bom e do melhor para o filho”, mas é preciso consciência sobre o potencial de consumo da família para que não se perca o controle. “Pesquisas indicam que ter um filho na classe C custa entre R$ 300 mil a R$ 400 mil ao longo de 18 anos. Na classe B, em torno de R$ 700 mil por filho. E na classe A, pode custar mais de R$ 1 milhão”, informa Stange. Em casos como o da planejadora financeira Juliana Benvenuto, em que o orçamento familiar permite, é possível até passar a fazer movimentos para a vida financeira da criança. Uma ótima prática é fazer a construção de uma reserva financeira sólida e até investimentos de longo prazo para custear a educação, por exemplo. (saiba mais abaixo) Gravidez não planejada Quando um filho não está nos planos, a “missão financeira” é ainda mais urgente. É necessário entender imediatamente como estão as fontes de renda da futura mãe, mapear os custos e estabelecer prioridades. “Uma coisa é faltar dinheiro para comprar um produto supérfluo, outra coisa é faltar dinheiro para pagar aluguel, escola ou uma alimentação de qualidade para o filho”, diz Carol Stange. No cenário mais complicado, é importante verificar se há uma rede de apoio de confiança. É o que mostra o relato de Ruth Almeida, que pode contar com os pais para ajudar no sustento dos gêmeos enquanto ela busca uma recolocação no mercado. O alívio em casos como esse só aparece quando há possibilidade de negociar o salário ou buscar renda extra com novos trabalhos. Educa+ e outros Investimentos Quando tudo dá certo, é possível até pensar no conforto financeiro dos filhos. E o protocolo é o mesmo que para montar uma carteira pessoal: compor uma reserva de emergência e, depois, pensar em objetivos futuros. Uma particularidade da escolha de investimentos para os filhos é o prazo mais longo. Quando se pensa em 15 ou 20 anos, é possível colocar parte desse dinheiro em títulos mais longos, com rentabilidades (e riscos) maiores. Juliana Benvenuto, planejadora financeira e mãe do Gabriel, recomenda que as mães comecem com investimentos atrelados ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), já que os valores têm baixo risco de oscilação. “No longo prazo, quando o filho tiver mais de 18 anos, vão aparecer outros gastos relevantes, como faculdade. É bom trabalhar com investimentos mais conservadores, mas também já dá para pensar em renda variável e investimentos internacionais”, diz. “A própria previdência privada pode fazer muito sentido em um planejamento para os filhos e seguro de vida também é outra parte importante do planejamento financeiro como um todo”, acrescenta. Carol Stange lembra de outro ativo importante, e que surgiu há pouco tempo: o Tesouro Educa+. Esse título do Tesouro Direto, desenvolvido em parceria com a B3, proporciona que os pais façam aportes ao longo dos anos para que o dinheiro volte para ajudar no pagamento de parcelas de um curso ou faculdade. Um exemplo: ao comprar o Educa+ com vencimento em 2042, os pais têm 18 anos para aportar os valores. Pelos títulos disponíveis hoje, o dinheiro investido rende IPCA + 6,16% ao ano. Quando chegar em 2042, o Tesouro devolve o valor corrigido mensalmente para o pagamento das prestações. “Quando essa criança fizer 18 anos, vai ter a opção de consumir esse montante acumulado em pequenas parcelas que vão durar durante o período de estudo”, afirma. * Estagiária sob supervisão de Raphael Martins Dia das Mães aquece mercado de flores Veja Mais

Destruição de lavouras de soja no RS pode encarecer frango e porco, além do óleo, dizem analistas

G1 Economia Perda com enchentes ainda não foi calculada, mas é estimada em até 5 milhões de toneladas, sem contar os impactos em grãos que estavam armazenados. Lavouras de soja são destruídas pelas chuvas no RS Carlos Cogo A destruição das lavouras de soja no Rio Grande do Sul pode elevar não só os preços do óleo, como os das carnes de frango e de porco, dizem consultorias do setor. É que o farelo do grão é a principal base proteica da ração destes animais. O RS é o segundo maior produtor da leguminosa do Brasil e, no 1º trimestre, foi o responsável por manter em alta os níveis de exportação, após a seca enfrentada pelo Centro-Oeste. Antes das chuvas começarem, ainda faltava o estado colher cerca de 30% da safra, aponta Matheus Pereira, da consultoria Pátria Agronegócios, que presta serviços à Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil). A expectativa era de que o estado colhesse cerca de 20 milhões de toneladas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A estimativa do tamanho da perda da soja no pé varia, segundo consultorias do setor, de 2,5 milhões a 5 milhões de toneladas. Há ainda as perdas não estipuladas da leguminosa que estavam em silos e armazéns. Indústria negocia compra de arroz da Tailândia Governo libera compra de 1 milhão de toneladas de arroz 'Arroz que está colhido garante abastecimento', diz federação de agricultura do RS A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) divulgou na última quinta-feira (9) um ligeiro aumento de 100 mil toneladas na estimativa da safra de soja do Brasil, cuja colheita está perto de ser finalizada, mas não contemplou eventuais impactos das enchentes no Rio Grande do Sul. Segundo a estimativa feita ao final da semana passada, ainda sem considerar eventuais perdas nas lavouras gaúchas, a safra nacional está agora estimada em 153,9 milhões de toneladas, ante 153,8 milhões de toneladas na previsão de abril. Como a soja afeta o preço dos alimentos A queda nas exportações após a perda no RS pode gerar uma disputa pela soja como matéria-prima, analisa Carlos Cogo, da consultoria Cogo. Isso, por sua vez, vai reforçar a tendência de alta dos preços da leguminosa. Para ele, os principais produtos afetados serão o farelo, usado na fabricação de ração; o óleo de soja, para consumo humano; e o biodiesel — que, no Brasil, tem 65% da produção feita é a partir do óleo do grão. A ração animal feita com soja é usada, principalmente, para as cadeias de frango, carne suína e para o caso de criação bovina em confinamento. Sendo que nas duas primeiras é a principal base proteica para a alimentação. Com a ração mais cara, os preços podem refletir nas gôndolas do supermercado. Já a alta do óleo de cozinha impulsionaria também os preços de outros óleos vegetais para o consumidor, afirma Cogo. Mas, para ter certeza dessa alta, será preciso acompanhar as perdas no campo por todo o mês de maio, aponta Luiz Fernando Gutierrez, consultor da Safras & Mercado. MAIS PERDAS: Preço do leite deve subir no campo após enchentes no RS, diz Cepea Quebra na safra era prevista Mesmo antes das chuvas, o Brasil já iria sofrer uma quebra na safra de soja, aponta Pereira. Isso acontece quando o volume colhido é menor do que o estimado no início da safra. Uma das razões era a seca no Centro-Oeste brasileiro, que já prejudicava a colheita. De mesma forma, o preço do grão sofria queda nas bolsas internacionais, seguindo um movimento que afeta as principais matérias-primas agrícolas exportadas, as "commodities". Segundo o levantamento da Pátria Agronegócios, haveria uma perda de 23 milhões de toneladas de soja em relação ao potencial produtivo, ou seja, a capacidade do Brasil de produzir. Seria a segunda maior quebra da história, menor apenas que a da safra de 2022, em que a perda foi de 25 milhões de toneladas. Esta quebra, porém, estava sendo segurada pela expectativa de uma safra recorde no Rio Grande do Sul, aponta Cogo. Além disso, as exportações de soja do Brasil bateram recorde no 1º trimestre deste ano, refletindo negociações realizadas ainda em 2023, apontou o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Agora, após fortes chuvas no Rio Grande do Sul e nos Estados Unidos e de greves na Argentina, o valor do grão já apresenta uma tendência da alta nas bolsas, diz Gutierrez, da Safras & Mercado. Para o consultor, as perdas na produção podem fazer os agricultores reduzirem a exportação, para deixar mais grão no mercado interno. Com isso, as vendas para fora devem ser menores que as do ano passado, quando somaram 101,3 milhões de toneladas. Segundo Pereira, tradicionalmente o mercado interno entra com maior presença no 2º semestre do ano. Ainda assim, ele diz que as filas de espera para a compra externa de soja em maio continuam em patamares recordes. Como fica a safra agora Para Pereira e Cogo, as perdas do grão ainda na lavoura devem ser em torno de 2,5 milhões de toneladas: já para Gutierrez, podem chegar até 5 milhões. Contudo, os três especialistas ressaltam que ainda é cedo para cravar um número. "É soja que realmente sumiu. As correntezas realmente tiraram a soja do campo, reduziram a qualidade dela para um padrão onde é impossível ser aceita para exportação. Ela tem que ser forçada como alimentação regional de animais, mas não vira soja padrão", diz Pereira. Além disso, será preciso considerar os grãos que estavam nos silos, que também podem ter sido perdidos. Há ainda os problemas para escoar a produção que restar, uma vez que vias estão interrompidas e algumas estradas ficaram inviáveis para o trânsito de caminhões pesados, aponta Pereira. Outra questão é que a umidade pode causar o apodrecimento dos grãos de soja. O excesso de umidade tende a elevar a acidez do óleo, o que pode reduzir a oferta de boa qualidade deste subproduto, especialmente para a indústria alimentícia, explica o Cepea. As perdas do agricultor Os agricultores do Rio Grande do Sul vêm sofrendo há 3 anos com quebras na safra, contudo a principal razão era o calor, devido ao fenômeno climático La Niña. Neste ano, com o El Niño, a expectativa era de que o estado tivesse um alívio nas temperaturas, proporcionando uma boa produtividade dos grãos, onde os agricultores poderiam se recuperar, aponta Cogo. "Então, muitos desses produtores haviam renegociado dívidas para pagar com a safra desse ano e isso não vai ser possível. [...] No ano que poderiam se recuperar tem esse baque, essa tragédia e vão ter mais dificuldade ainda", afirma. "Lembrando que esses produtores não perderam só a colheita de soja. Eles perderam trator, colhedoras, escaveiras, instalações, silos, armazéns convencionais, animais. Perderam basicamente grande parte dos seus patrimônios", completa. Para Gutierrez, existe a possibilidade de os agricultores não conseguirem plantar na próxima temporada do grão, que no Rio Grande do Sul começa em outubro e novembro, gerando uma área plantada menor ou menos investimento no campo. Mais vídeos do agro: 'Arroz colhido garante abastecimento', diz presidente de federação do RS Água quente com vinagre pode ser o segredo para arroz soltinho Arroz branco, parboilizado e integral: entenda as diferenças Veja Mais

Cuidados com a operação do sistema elétrico

Valor Econômico - Finanças Coordenação com outros setores, flexibilidade para... Veja Mais

Na Bolsa, ações do setor elétrico permanecem atrativas

Valor Econômico - Finanças Impacto do mercado livre ampliado nas margens de g... Veja Mais

Fornecimento interrompido por apagões

Valor Econômico - Finanças Pouco investimento em qualidade, planejamento inad... Veja Mais

Comercializadoras se mobilizam para conquistar clientes

Valor Econômico - Finanças Entrada de pequenos consumidores no mercado livre... Veja Mais

Sol e vento aquecem cidade na Paraíba

Valor Econômico - Finanças Santa Luzia experimenta crescimento econômico, mas... Veja Mais

Otimismo com as fontes limpas

Valor Econômico - Finanças Investimentos devem elevar participação de biocomb... Veja Mais

Veículos elétricos, um sonho ainda distante

Valor Econômico - Finanças Frota de carros a eletricidade só deve aumentar co... Veja Mais

Comércio exterior e reforma tributária

Valor Econômico - Finanças Melhor seria, diante da imensa alteração que advir... Veja Mais

Brasil precisa de projetos para atrair capital verde, afirma GIC

Valor Econômico - Finanças CEO global do fundo soberano de Cingapura vê prota... Veja Mais

Alta tensão no Tribunal de Contas da União

Valor Econômico - Finanças Protagonismo do TCU em pautas de extrema importânc... Veja Mais

Curtas

Valor Econômico - Finanças Magalu reverte prejuízo O Magazine Luiza registrou... Veja Mais

Vetos são derrubados, e cobrança de IR sobre apostas será anual

Valor Econômico - Finanças Parlamentares fazem acordos de última hora; govern... Veja Mais

Inflação do ar-condicionado perde força na internet

Valor Econômico - Finanças Índice Fipe/Buscapé recua 0,23% em abril, enquanto... Veja Mais

BNDES prevê alavancar R$ 5 bilhões para Estado

Valor Econômico - Finanças Projeção tem como base o aporte de R$ 500 milhões... Veja Mais

Compass Blackhawk acelera como Golf GTI

Valor Econômico - Finanças Com motor 2.0 turbo de 272 cv da Rampage, modelo s... Veja Mais

BP recebe aval do MEC para abrir faculdade de medicina

Valor Econômico - Finanças Hospital encerrou ano passado com receita líquida... Veja Mais

Movimento falimentar

Valor Econômico - Finanças Falências Requeridas Matéria exclusiva para assina... Veja Mais

Ibovespa abre em alta com IPCA e balanços no foco

Valor Econômico - Finanças Inflação oficial de abril com abertura benigna e r... Veja Mais

Ibovespa sobe e dólar tem leve queda com IPCA e exterior no foco

Valor Econômico - Finanças Juros futuros passam a subir acompanhando os rendi... Veja Mais

Chuvas fortes no RS ficaram 15% mais intensas que aquelas do final do século 20, diz análise

Valor Econômico - Finanças Mais de 80% dos municípios do Estado foram atingid... Veja Mais

Estrangeiros aportam R$ 730,1 milhões na Bolsa em 8 de maio

Valor Econômico - Finanças Superávit mensal dessa categoria de investidor foi... Veja Mais

Biden deve impor tarifas sobre veículos elétricos e setores estratégicos da China

Valor Econômico - Finanças Embora a decisão ainda possa ser adiada, ela repre... Veja Mais

Minério de ferro encerra semana em queda na bolsa de Dalian

Valor Econômico - Finanças Os futuros do minério de ferro negociados na bolsa... Veja Mais

Prazo está acabando. Veja quem deve declarar Imposto de Renda 2024

Valor Econômico - Finanças Prazo de entrega para contribuintes de mais de 300... Veja Mais

Pesquisa no setor de energia elétrica busca resultados

Valor Econômico - Finanças Estratégias das companhias incluem desenvolvimento... Veja Mais

Subsídios de energia elétrica: A fatura que não para de crescer

Valor Econômico - Finanças Previsão é que orçamento da Conta de Desenvolvimen... Veja Mais

Os benefícios da escolha no mercado livre de energia

Valor Econômico - Finanças Em busca de uma economia que pode chegar a 40% no... Veja Mais

Eficiência energética: Novo rigor para eletrodomésticos

Valor Econômico - Finanças Fabricantes se ajustam às novas regras do governo... Veja Mais

Impacto ambiental de hidrelétricas redefine posições

Valor Econômico - Finanças Além de demandarem altos investimentos e longos pr... Veja Mais

Eólica offshore impulsiona o futuro energético do país

Valor Econômico - Finanças Energia dos ventos pode elevar em 3,6 vezes a capa... Veja Mais

Biomassa: O desafio do avanço constante

Valor Econômico - Finanças Investimentos em geração a partir de material orgâ... Veja Mais

Por que a receita de cerveja mais antiga do mundo voltou a ser produzida

G1 Economia Uma antiga receita de cerveja da Mesopotâmia, feita com restos de pão, ressurgiu milênios depois para reduzir a pegada de carbono da bebida. Por que a receita de cerveja mais antiga do mundo voltou a ser produzida TOM MOGGACH Quando as pessoas experimentaram pela primeira vez a espuma da cerveja – provavelmente, muito mais quente e densa que nos padrões atuais –, o mundo era muito diferente de hoje. As pessoas que produziram as primeiras cervejas moravam na Mesopotâmia, onde hoje fica o sul do Iraque. Eram os sumérios, a primeira civilização conhecida da região. Eles moravam em cidades antigas, cerca de 4 mil a 6 mil anos atrás. Uma antiga receita foi descoberta em uma tábua de argila, escrita na forma de poema para a deusa da cerveja, Ninkasi. "Ninkasi, é você quem prepara [a] massa com uma grande pá, misturando, em um fosso, o pão de cerveja com doces aromáticos", diz o poema. "É você quem assa o pão de cerveja no grande forno e coloca em ordem as pilhas de grãos descascados." O poema revela que a cerveja que eles bebiam não era feita apenas com ingredientes comuns, como cereais, levedura e água. Ela também levava pão. Os sumérios adoravam a cerveja: seu pictograma é um dos mais usados na escrita desse povo. E, ao contrário da maior parte da cerveja produzida hoje em dia, ela usava "pão de cerveja" — um pão de cevada assado duas vezes, para fornecer parte dos açúcares necessários para iniciar o processo de fermentação. Milênios depois, em 2016, os fundadores da cervejaria Toast Brewing, em Londres, decidiram recuperar essa receita antiga ao verificar os imensos volumes de alimentos desperdiçados pelas fábricas e pelos supermercados. Tristram Stuart é ativista ambiental da organização Feedback, e Louisa Ziane é especialista em sustentabilidade da consultoria The Carbon Trust. Surpresos com as possibilidades apresentadas pelo humilde alimento, eles decidiram produzir cerveja com restos de pão. Em todo o mundo, estima-se que 900 mil toneladas de pão industrializado acabem no cesto de lixo todos os anos. São 24 milhões de fatias de pão jogadas fora todos os dias. Por que a receita de cerveja mais antiga do mundo voltou a ser produzida TOM MOGGACH Stuart teve a primeira noção da escala desse desperdício em 2013, durante uma visita a uma fábrica que fornecia sanduíches embalados para um supermercado britânico. "Havia um grande recipiente lá fora, simplesmente repleto de fatias de pão", conta Ziane. Stuart conversou com a empresa a respeito. Eles estimavam que houvesse 13 mil fatias de pão naquele recipiente. A discussão revelou que as pontas dos pães e, muitas vezes, as primeiras fatias perto das pontas costumam ser jogadas fora porque não são perfeitamente quadradas. Pouco tempo depois, uma visita casual à Bélgica – onde ele provou uma cerveja feita com pão no Projeto de Cerveja de Bruxelas – inspirou Stuart a transformar pães desperdiçados em cerveja de alto valor. "A ideia de que os povos antigos reverenciavam o cereal e o usavam para criar uma bebida que ajudava a enaltecer a origem daquele grão conta a história da cerveja", explica Ziane. A Toast Brewing foi lançada em 2016, oferecendo garrafas de cerveja produzida com resíduos de pão das padarias londrinas. Por que a receita de cerveja mais antiga do mundo voltou a ser produzida TOAST BREWING O lançamento da Toast foi recebido calorosamente, transformando a cerveja em uma forma inovadora de despertar as pessoas para uma questão planetária. Cerca de um terço de todos os alimentos produzidos no mundo são perdidos ou desperdiçados. E este desperdício representa até 8-10% das emissões globais de gases do efeito estufa. "Para nós, esta é uma forma muito interessante de ajudar a indústria britânica da panificação a combater o desperdício de alimentos e a aumentar a consciência entre os consumidores de cerveja", afirma Ziane. Fabricar cerveja com pão também traz os seus desafios. "As primeiras cervejas provavelmente eram um pouco granuladas e talvez se parecessem com um mingau alcoólico", explica Ziane. O método exigiu um pouco de adaptação, incluindo um triturador industrial para picar as fatias de pão e cascas de arroz para evitar que o pão se transformasse em uma esponja impenetrável dentro do tanque. A receita final da Toast substitui 25% dos grãos por pão. Com isso, ela economiza 25% do carbono, água e terra necessária para cultivar os cereais. Conheça todos os processos para se fazer cerveja O impacto ambiental, do cultivo à embalagem Stefan Schaltegger é o fundador do Centro de Gestão da Sustentabilidade da Universidade Leuphana de Lüneburg, na Alemanha. Ele é consultor de sustentabilidade da Krombacher, o maior fabricante de cerveja do país. O professor afirma que o cultivo de cereais prejudica o meio ambiente de diversas formas. "Uma categoria importante de impacto é a contribuição para as mudanças climáticas, com as emissões de gases do efeito estufa", explica Schaltegger. "Outra categoria de impacto importante é o uso da água e a terceira é... a perda da biodiversidade." Cerca da metade do impacto ambiental da cerveja ocorre durante a produção do cereais. E o uso de resíduos de pão reduz este impacto. A Toast calcula que, entre 2016 e 2022, o uso de resíduos de pão na sua fábrica evitou emissões equivalentes a 61 toneladas de CO2 (CO2e). O processo de produção é outro fator importante para o impacto ambiental da cerveja. "A principal questão é o uso de energia, tipicamente de combustíveis fósseis", explica Schaltegger. "São quantidades imensas, pois são necessárias temperaturas muito altas e você precisa resfriar a cerveja com relativa rapidez, dependendo do tipo que estiver produzindo." A cervejaria da Toast usa gás e eletricidade pública, mas a migração para fontes renováveis é uma prioridade imediata da empresa. Sua pegada de carbono em 2022 foi de 206 toneladas de CO2e, que eles pretendem reduzir para zero até 2030. Evitar que o pão vá para os aterros sanitários também evita a emissão de metano, que é produzido quando o pão (ou qualquer outro alimento) se decompõe em ambientes com baixo teor de oxigênio. Por que a receita de cerveja mais antiga do mundo voltou a ser produzida TOAST BREWING O metano é um gás altamente poderoso. Seu impacto no aquecimento global é mais de 80 vezes maior que o do CO2 ao longo de um período de 20 anos. Por isso, é importante evitar que os pães e cereais tenham esse mesmo destino, depois que seus açúcares forem extraídos para a produção da cerveja. A Toast encaminha todos os cereais e resíduos de pão usados para uma fazenda no sudeste da Inglaterra. Lá, eles são consumidos como ração animal. Este subproduto "começa a criar cheiro de queijo em poucas horas, de forma que ele realmente precisa ser coletado diariamente", explica Ziane. Ou seja, o agricultor responsável pela coleta precisa ficar próximo da fábrica – da mesma forma que, em um mundo ideal, o pão viria da padaria ao lado da cervejaria. "Se você examinar os tempos pré-industrialização, quando você tinha diversos pequenos negócios em locais próximos, você costumava ter um cervejeiro local e uma padaria na porta ao lado", prossegue Ziane. "A padaria usava a levedura excedente do cervejeiro e o cervejeiro podia usar sobras de cereais da padaria." "Hoje em dia, é muito mais difícil operar desta forma. Mas existe algo realmente encantador no potencial de resiliência criado por esses relacionamentos." A Toast agora compra pão das maiores padarias comerciais do Reino Unido, mas procura manter suas vendas perto da fábrica de cerveja. Em outros países, como a Bélgica, a Holanda e a Austrália, a Toast mantém parcerias com cervejeiros e padarias locais para comprar pão e vender cerveja localmente. O resultado é que a pegada de carbono da cerveja da Toast é de 604g por litro, em comparação com a média de cerca de 700 g por litro da bebida convencional no Reino Unido e de 900g por litro nos EUA. Mas os números da Toast incluem parte do carbono associado à produção de pão, mesmo considerando que o pão usado na fabricação de cerveja seria descartado. Ainda há trabalho a ser feito para reduzir essa pegada de carbono. A embalagem, por exemplo, é responsável por uma boa parte do impacto ambiental das cervejas – cerca de 19 a 46% no Reino Unido. E a Toast não é exceção. A embalagem é responsável por até 56% da pegada de carbono da empresa. Por isso, a Toast está em processo de substituir suas garrafas de vidro por latas no Reino Unido. Segundo a companhia, a mudança irá reduzir pela metade a pegada de carbono das suas embalagens. A melhor opção de embalagem de cerveja depende das opções de reutilização e reciclagem disponíveis em cada local. Em países como o Reino Unido, que só usam latas ou garrafas descartáveis, o impacto ambiental é substancialmente maior do que em países como a Alemanha, que dispõe de um programa de devolução de garrafas, segundo Schaltegger. Aproveitar resíduos ou reduzir a produção? É claro que é mais ecológico usar um produto residual no lugar de matéria-prima nova, mas Schaltegger recomenda cautela no uso desses produtos. "Do ponto de vista mais amplo dos sistemas, seria este o melhor lugar para usar o pão velho?", questiona ele. "Ou haveria outros lugares onde você poderia usar o pão residual e reduzir ainda mais CO2?" Garantir que todo o pão seja consumido na alimentação – e, portanto, evitando a produção de mais pão – pode ser a solução ideal, segundo o professor. Mas, enquanto não existirem sistemas que eliminem o desperdício de alimentos, criar novos propósitos para o pão indesejado é uma ideia inteligente. "Você não precisa produzir a quantidade correspondente de cevada e malte e, é claro, o processo de maltagem consome muita energia", explica Schaltegger. Para que os benefícios ambientais da cerveja produzida com resíduos de pão realmente causem impacto, é preciso que o processo se torne padrão. Já existem outros cervejeiros usando pão no seu processo de produção, como a Crumbs Brewing no Reino Unido, a Modist e a Jester King Brewery nos EUA, a Breer em Hong Kong e a Nääs Fabriker, na Suécia. A Toast também elaborou uma receita de fermentação doméstica, que está disponível online para qualquer pessoa interessada em fazer experimentos com o pão velho da sua cesta. Mas o principal avanço será convencer as grandes cervejarias comerciais a incluir pão nas suas receitas. "Considerando a quantidade de cerveja produzida no Reino Unido, estimamos que, se conseguirmos fazer com que os fabricantes substituam apenas 10% da sua base de malte por restos de pão, poderemos diminuir pela metade o desperdício de pão no país", afirma Ziane. "É claro que este é um enorme desafio, já que a receita de cerveja é quase sagrada." Esse volume de pão desperdiçado significa que encontrar matéria-prima nesta escala dificilmente será um problema. A disponibilidade de pão residual, infelizmente, é constante, segundo Ziane. "Temos um suprimento bastante confiável, infelizmente. O que acontece é que as padarias... Costumam planejar assando um pouco a mais, para evitar multas ou perda de clientes se não atenderem aos pedidos", explica ela. "Por isso, costuma sempre existir excesso de produção." Este sistema garante que sempre haverá pães suficientes nas despensas e resíduos aguardando a oportunidade de serem transformados em cerveja – pelo menos, até conseguirmos enfrentar o problema da superprodução. É por este motivo que a Toast doa 100% dos seus lucros para organizações ambientais, como a Feedback, que defendem o fim da produção excessiva. A criatividade da antiga receita dos sumérios, acima de tudo, é um lembrete do valor dos alimentos, que acabou esquecido. "O motivo que nos leva a desperdiçar tanta comida é porque perdemos essa conexão às origens dos nossos alimentos, essa consideração pela natureza e por tudo o que entra na produção da nossa comida, antes de tudo", afirma Ziane. Com a Toast e seus parceiros tentando fazer com que a cerveja produzida com pão passe a ser o padrão, talvez a cerveja do futuro venha a se parecer mais com a do passado. Menos granulosa, um pouco mais gelada, mas tão adorada quanto a bebida dos sumérios. Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Innovation. Veja Mais

Advogados estimam baixa adesão a programa de autorregularização

Valor Econômico - Finanças Segundo especialistas, vale mais a pena para as em... Veja Mais

Lucro dos grandes bancos avança, mas cenário no ano fica mais incerto

Valor Econômico - Finanças Mudanças no contexto macro local e externo, que ag... Veja Mais

Frase do dia

Valor Econômico - Finanças Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso... Veja Mais

Uma viagem pelo mundo do vinho às margens do Douro

Valor Econômico - Finanças Com vinícolas históricas, região Norte de Portugal... Veja Mais

81% da produção gaúcha está em cidades em estado de calamidade pública

Valor Econômico - Finanças Apenas três (Rio Grande, Triunfo e Ijuí) dos 20 ma... Veja Mais

Varejo recua em abril, mas cenário segue positivo, aponta indicador

Valor Econômico - Finanças Índice Stone de Varejo recuou 0,5% no mês passado,... Veja Mais

Emenda parlamentar para RS terá prioridade

Valor Econômico - Finanças Deputados e senadores aprovaram projeto de lei do... Veja Mais

Mercedes-AMG GT híbrido tem 816 cv e supera AMG One

Valor Econômico - Finanças Mercedes-AMG GT híbrido tem 816 cv e é mais rápido... Veja Mais

Suzano vai olhar oportunidades em diferente regiões, diz Schalka

Valor Econômico - Finanças Segundo fontes, a companhia, que não quis comentar... Veja Mais

Eletromidia fecha o trimestre no azul

Valor Econômico - Finanças Empresa que exibe anúncios publicitários digitais... Veja Mais

Ser Educacional está economizando R$ 40 milhões com devolução de imóveis

Valor Econômico - Finanças Companhia e boa parte dos grupos educacionais vêm... Veja Mais

Novas tempestades no RS a partir desta sexta-feira podem ampliar cheias dos rios

Valor Econômico - Finanças Previsão indica ainda que a passagem da nova frent... Veja Mais

Latam tem crescimento de 19,8% no tráfego e 16,8% na capacidade de voos em abril

Valor Econômico - Finanças Nas operações de carga, os volumes transportados s... Veja Mais

3R Petroleum tem produção de 44,3 mil barris de óleo equivalente por dia em abril

Valor Econômico - Finanças Companhia é operadora dos Polos Potiguar, Macau, A... Veja Mais

3R Petroleum é notificada de arbitragem iniciada por Nova Técnica sobre Campo Papa Terra

Valor Econômico - Finanças Na última semana, a 3R solicitou à ANP a cessão co... Veja Mais

IPCA: preços sobem 0,38% em abril, puxados por medicamentos e alimentos

G1 Economia País tem uma inflação acumulada de 3,69% em 12 meses. Resultado veio acima das expectativas do mercado financeiro, que esperavam alta de 0,35% no mês. Grupo de Saúde e cuidados pessoais foi o que teve a maior alta nos preços em abril. Reprodução/RBS TV O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, mostra que os preços subiram 0,38% em abril, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento dos preços no mês passado foi puxado, principalmente, pelos produtos farmacêuticos e alimentos. O grupo de Saúde e cuidados pessoais foi o que apresentou a maior alta, de 1,16%, enquanto Alimentação e bebidas subiu 0,70%. Com isso, a inflação brasileira voltou a acelerar: em março, os preços haviam subido 0,16%. No entanto, esse é o menor percentual para abril desde 2021. No ano, até aqui, o IPCA acumula uma alta de 1,80%. Já no acumulado dos 12 meses, apesar da aceleração mensal, o índice caiu de 3,93% em março para 3,69% em abril. O resultado da inflação de abril veio acima das expectativas do mercado financeiro, que esperava uma alta menos acentuada, de 0,35%. a Entre os nove principais grupos de produtos e serviços medidos pelo IPCA, sete apresentaram alta em abril. De acordo com André Almeida, gerente da pesquisa do IBGE, os maiores vilões da inflação no mês passado foram os medicamentos, alimentos e a gasolina. Em contrapartida, as passagens aéreas foram destaque entre as quedas. Veja o resultado dos grupos do IPCA: Alimentação e bebidas: 0,70%; Habitação: -0,01%; Artigos de residência: -0,26%; Vestuário: 0,55%; Transportes: 0,14%; Saúde e cuidados pessoais: 1,16%; Despesas pessoais: 0,10%; Educação: 0,05%; Comunicação: 0,48%. Medicamentos e alimentos lideram as altas Os produtos farmacêuticos foram os que apresentaram a maior alta dentro do grupo de Saúde e cuidados pessoais: um avanço de 2,84% nos preços, correspondendo a um peso de 0,10 ponto percentual na alta geral do grupo. Essa alta pode ser explicada pelos reajustes de até 4,50% nos preços dos medicamentos, válidos a partir de 31 de março. Entre os medicamentos, as maiores altas vieram das classes de do antidiabético (4,19%), de anti-infeccioso e antibiótico (3,49%) e de hipotensor e hipocolesterolêmico (3,34%). Os alimentos também voltaram a pesar sobre a inflação de abril, tanto a alimentação no domicílio, que teve alta de 0,59%, quanto a for do domicílio, com avanço de 0,39%. Entre os alimentos que tiveram as maiores altas de preços, destaque para o mamão, que subiu 22,76%, para a cebola, com 15,63%, para o tomate, com 14,09%, e o café moído, com 3,08%. Já na alimentação fora do domicílio, o subitem lanche teve uma desaceleração em abril, caindo de 0,66% para 0,44%. Por outro lado, a refeição avançou 0,34%, contra alta de 0,09% em março. No grupo de Transportes, dois subitens tiveram variações contrárias e acabaram se anulando na medição de abril. Enquanto os combustíveis tiveram alta de 1,74% em abril, os preços das passagens aéreas despencaram 12,09%. Dentro de combustíveis, o gás veicular foi o único a apresentar queda, de 0,51%. Enquanto isso, os preços do etanol subiram 4,56% e do óleo diesel, 0,32%. A gasolina também teve alta, de ,50%, e foi o subitem com o maior impacto no IPCA de abril, com força de 0,8 ponto percentual. INPC tem alta de 0,37% em abril Por fim, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) — que é usado como referência para reajustes do salário mínimo, pois calcula a inflação para famílias com renda mais baixa — teve alta de 0,38% em abril. Em março, a alta foi de 0,19%. Assim, o INPC acumula alta de 1,95% no ano e de 3,23% nos últimos 12 meses. Em abril de 2023, a taxa foi de 0,53%. Veja Mais

DPVAT voltou? Qual o valor? Quem paga? Veja perguntas e respostas

Valor Econômico - Finanças Projeto que recria seguro segue para sanção do pre... Veja Mais

Eventos extremos preocupam setor

Valor Econômico - Finanças Comercializadoras, geradoras, transmissoras e dist... Veja Mais

Leis trazem custo adicional ao setor elétrico

Valor Econômico - Finanças Interferência do Legislativo beneficia poucos agen... Veja Mais

Aumenta adesão à geração própria

Valor Econômico - Finanças Preocupação com sustentabilidade e novas tecnologi... Veja Mais

Contexto do sistema de transmissão reduz contratações

Valor Econômico - Finanças Depois dos grandes leilões de infraestrutura, a ex... Veja Mais

Térmicas, o seguro contra a escassez

Valor Econômico - Finanças País precisa cada vez mais de usinas termelétricas... Veja Mais

Expansão do setor de petróleo e gás depende de estabilidade

Valor Econômico - Finanças Empresas avaliam novos investimentos, mas se preoc... Veja Mais

Promessa de protagonismo para o hidrogênio verde

Valor Econômico - Finanças País pode ocupar lugar de destaque na produção do... Veja Mais

Por que o interesse crescente pelo consumo consciente vem crescendo e como isso afeta as empresas

Valor Econômico - Finanças No mercado de luxo há uma preferência por produtos... Veja Mais

Tribunais afastam tributação sobre benefícios fiscais

Valor Econômico - Finanças Pelos menos seis liminares foram concedidas recent... Veja Mais

Greve contra reformas de Milei pode custar US$ 500 milhões

Valor Econômico - Finanças A greve parou a capital Buenos Aires, apesar da fo... Veja Mais

Cartas de Leitores

Valor Econômico - Finanças Selic e o governo Independente de fatores externos... Veja Mais

Gestor local segue cauteloso com ativos após Copom

Valor Econômico - Finanças Dinâmica externa ainda deve seguir ditando o rumo... Veja Mais

Reconstrução do RS vai exigir ao menos R$ 90 bi, estimam especialistas

Valor Econômico - Finanças Estimativas, porém, são preliminares, carregam inc... Veja Mais

Brasil é o mais dependente de rodovias entre grandes países

Valor Econômico - Finanças Mais da metade do transporte de cargas é realizada... Veja Mais

Governo destina 0,03% do PIB para gestão de desastres

Valor Econômico - Finanças Valor efetivamente gasto pelo principal programa f... Veja Mais

‘Petrobras discute nova etapa de recompra de ações’

Valor Econômico - Finanças Sérgio Caetano Leite, diretor financeiro da petrol... Veja Mais

Eletrobras mantém interesse nos leilões de transmissão

Valor Econômico - Finanças Empresa vai avaliar capacidade de participar dos p... Veja Mais

Anúncio da Apple esmaga produtos e atrai críticas

Valor Econômico - Finanças Vídeo de um minuto mostra instrumentos musicais, f... Veja Mais