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Chay Suede e Laura Neiva mostram primeiras fotos de Ana, a terceira filha do casal

G1 Pop & Arte Os pais escolheram descobrir o sexo da criança apenas durante o parto. Chay e Laura no nascimento do segundo filho, José. Hanna Rocha A terceira filha de Chay Suede e Laura Neiva nasceu na última quinta-feira (7), e neste domingo (10) os pais aproveitaram para postar as primeiras fotos com a bebê, que se chama Ana. Eles usaram o Instagram para anunciar a chegada da filha, veja as fotos abaixo: Laura Neiva compartilha chegada da filha. Reprodução/Instagram Chay Suede e sua filha, Ana Hannah Rocha Chay e Laura são pais de outras duas crianças: Maria, de 4 anos, e José, com 2 anos. A chegada da terceira filha veio em meio a um mistério já que o casal não quis saber o sexo da criança até o dia do parto. Em participação no gshow, Chay explicou a decisão: "Foi a Laurinha, foi uma ideia dela. Nos outros a gente não soube no parto, a gente soube antes, assim que deu para saber. E nesse ela falou: 'Vamos saber na hora? Será que a gente aguenta?'. E a gente aguentou! Faltam dez semanas." Ao comentar sobre como faz para equilibrar as gravações no Rio de Janeiro com a vida familiar em São Paulo, Chay falou em 'malabarismo': "É um malabarismo, né? Eu venho para cá, eles vão para lá. No período de férias a gente fica junto. Eles vão para lá quando eu estou trabalhando direto... E quando nascer o nenenzinho, licença-paterninade da dona Globo." Veja também: Em entrevista a Eliana, Chay Suede fala sobre vilão que irá interpretar em ‘Mania de Você’: ‘Ele tem uma mente doente’ Veja Mais

O brilho de Quincy Jones em 10 músicas

G1 Pop & Arte O músico, que morreu aos 91 anos, foi um dos produtores mais importantes do jazz e do pop. Quincy Jones morreu aos 91 anos no último domingo (3/11) Getty Images via BBC "A música é sagrada para mim", disse Quincy Jones, certa vez. "A melodia é a voz de Deus." Ele certamente tinha um toque divino. Jones, que morreu aos 91 anos, foi o braço direito de Frank Sinatra e Michael Jackson, e ajudou a definir o som do jazz e do pop ao longo de mais de 60 anos. Suas gravações revolucionaram a música ao misturar gêneros, promover colaborações improváveis e formular técnicas modernas de produção. A seguir, estão 10 músicas que mostram a versatilidade e brilhantismo de Jones no estúdio, além de sua capacidade de extrair o melhor dos músicos com quem trabalhou. 1) Michael Jackson - Billie Jean Quincy Jones e Michael Jackson na cerimônia de premiação do Grammy de 1984 Getty Images via BBC Michael Jackson conheceu Quincy Jones no set de filmagem de O Mágico Inesquecível, de 1978, e pediu a ele para produzir seu próximo álbum. Este disco foi Off The Wall – um álbum espetacular que consagrou Jackson como um astro solo. Eles se juntaram novamente para o álbum Thriller, de 1982, que, sem dúvida, reformulou o mercado pop. Não só produziu sete singles entre os top 10, como também rompeu barreiras raciais, atraindo igualmente o público negro e branco. O segredo para o sucesso foi Billie Jean, uma história sombria sobre as tietes que Jackson conheceu quando estava em turnê com seus irmãos. Como produtor, Jones não gostou muito da faixa no início, discutindo com Jackson sobre a longa abertura instrumental. "Eu disse: 'Michael, precisamos cortar essa introdução'", lembrou ele mais tarde. "Ele disse: 'Mas é isso que me faz querer dançar.' E quando Michael Jackson diz: 'É isso que me faz querer dançar', então, o resto de nós apenas tem que calar a boca." Com essas palavras ressoando em seus ouvidos, Jones manteve o arranjo enxuto e moderno. Ele até instruiu o engenheiro de som Bruce Swedien a criar uma bateria com uma "personalidade sonora" que ninguém havia ouvido antes. O resultado é uma das introduções mais reconhecidas da história do pop. 2) Frank Sinatra - Come Fly With Me (Sinatra at the Sands) Jones trabalhou em parceria com Frank Sinatra desde o início de sua carreira Getty Images via BBC "A amizade era muito forte. Não dá para descrever", disse Jones sobre sua parceria com Frank Sinatra — que ia muito além do estúdio de gravação. "Sete Jack Daniels duplos em uma hora... [Sinatra] inventou a festa." Depois de terem estabelecido um relacionamento no álbum It Might As Well Be Swing, de 1964, Jones ajudou Sinatra a preparar novos arranjos para suas músicas para uma temporada de quatro semanas no Copa Room do Hotel The Sands, em Las Vegas. "Foi provavelmente o engajamento mais emocionante que já tive na minha vida, desde que comecei a me apresentar", lembrou Sinatra mais tarde. Acompanhado pela Count Basie Orchestra, o astro soa perfeitamente à vontade, cantando clássicos como I've Got You Under My Skin, Fly Me To The Moon e You Make Me Feel So Young. Mas é Come Fly With Me que captura com mais perfeição a vitalidade dos novos arranjos de Jones, especialmente na interação carismática entre Sinatra e os instrumentos de sopro da orquestra. Não é de se admirar que a música tenha sido escolhida para abrir o show — conforme capturado no premiado álbum ao vivo, Sinatra At The Sands. 3) Lesley Gore - It's My Party It's My Party, na voz de Lesley Gore, chegou ao topo das paradas de sucesso dos Estados Unidos Getty Images via BBC Lesley Gore era apenas uma adolescente quando suas demos vocais chegaram às mãos de Quincy Jones no início da década de 1960. Naquele momento, ele estava trabalhando com cantores de jazz como Sinatra e Sarah Vaughan — mas ouviu algo que lhe agradou na fita de Gore. "Ela tinha uma voz suave, característica e cantava afinada, o que muitos cantores de rock 'n' roll não conseguiam fazer, então eu a contratei", escreveu ele em sua autobiografia. Para a primeira sessão, Jones escolheu It's My Party entre uma pilha de 200 demos, e começou a trabalhar. Ele fez uma gravação dupla da voz de Gore, acrescentando pequenos floreios de instrumentos de sopro e mudanças inesperadas de acordes que evocam perfeitamente a angústia adolescente da música. Ele lançou o single às pressas, após descobrir que Phil Spector tinha planos de gravar a mesma música com a banda The Crystals. A música chegou ao topo das paradas de sucesso dos Estados Unidos e alcançou o nono lugar no Reino Unido. 4) Quincy Jones - Summer In The City Summer In The City se tornou uma das músicas mais influentes de Jones Getty Images via BBC Gravado pela banda The Lovin' Spoonful, Summer In The City é um clássico do rock dos anos 1960, repleto de acordes sinistros de órgão e batidas potentes de bateria que capturam a sensação pegajosa de uma onda de calor opressiva. A versão de Quincy Jones, gravada para seu álbum de 1973, You've Got It Bad Girl, é quase irreconhecível. De forma indolentemente descontraída, o órgão Hammond é tocado com leveza, assim como a bateria. A maior parte da letra é suprimida e, quando chega aos 2'30", é cantada com uma serenidade quase celestial por Valerie Simpson (da dupla Ashford & Simpson). Originalmente lançada como lado B, ela se tornou uma das músicas mais influentes de Jones. De acordo com o site WhoSampled.com, ela foi sampleada em 87 outras músicas, incluindo faixas de Massive Attack, Eminem, Nightmares on Wax e The Roots. 5) Dinah Washington - Mad About The Boy Mad About The Boy ganhou nova versão na voz de Dinah Washington Getty Images via BBC Este é outro exemplo de como a habilidade de Jones como arranjador pode mudar completamente uma música. Mad About The Boy foi escrita por Noël Coward para o musical Words and Music, de 1932. Na versão original, era cantada por quatro mulheres diferentes, cada uma expressando seu amor por um astro de cinema não identificado (supostamente Douglas Fairbanks Jr.) enquanto esperavam na fila para assistir a um de seus filmes. É engraçada, peculiar e inteligente, mas quando Dinah Washington regravou a música em 1961, Jones a desacelerou e mudou o compasso de 4/4 para 6/8, permitindo que a cantora percorresse a letra com uma carnalidade recém-descoberta. Embora tenha passado despercebida na época, a música ganhou fôlego novo em 1992, quando foi usada como trilha sonora de um anúncio da Levis, e entrou nas paradas de sucesso do Reino Unido pela primeira vez 6) Quincy Jones - Soul Bossa Nova Jones compôs a música Soul Bossa Nova em 20 minutos Getty Images via BBC Escrita em apenas 20 minutos, Soul Bossa Nova foi inspirada no gênero musical brasileiro do início dos anos 1960. Jones está em seu elemento aqui — com flautas e trombones que capturam a alegria de viver do carnaval. Ele também faz uso proeminente da cuíca, instrumento musical semelhante a um tambor, que soa como um macaco feliz nos compassos iniciais. Assim como a Bossa Nova foi imortalizada, a música de Jones perdurou, de forma mais memorável na sequência de dança de abertura do filme Austin Powers: Um Agente Nada Discreto. 7) Michael Jackson - Beat It Michael Jackson no clipe de sucesso de Beat it Getty Images via BBC Desde o início, Jones e Jackson planejaram fazer de Thriller um álbum pop de grande sucesso. "Passamos por 800 músicas para chegar a nove", disse Jones. "Isso não é casual." O trabalho era exaustivo. Em um determinado momento, eles estavam trabalhando em três estúdios simultaneamente... até que os alto-falantes pegaram fogo. Beat It foi crucial para o projeto — porque foi concebida para que Jackson fosse tocado nas rádios de rock dos EUA, uma perspectiva inédita na indústria musical altamente segregada da década de 1980. Jones havia dito a Jackson para escrever "uma versão negra" de My Sharona, da banda The Knack — sucesso de 1979 que vendeu mais de 10 milhões de cópias. Mas Jackson estava um passo à frente. Ele tinha uma demo que se encaixava no projeto, embora sem refrão ou letra. Enquanto Jackson trabalhava nisso, Jones chamou Eddie Van Halen para fazer o solo de guitarra. "Ele entrou e empilhou suas guitarras Gibson", lembrou Jones mais tarde. "Eu disse: 'Não vou me sentar aqui e tentar te dizer o que tocar... Vamos tentar fazer três ou quatro tomadas. Algumas delas serão superanimadas, outras serão longas, e nós as esculpiremos." "E ele tocou para caramba." A música, com seu clipe inspirado em West Side Story, foi lançada no momento em que a MTV decolava, fazendo com que Jackson se tornasse uma presença permanente nas salas de casa dos Estados Unidos. Mas apesar de todo o foco comercial do projeto Thriller, Jones sempre afirmou que a música vinha em primeiro lugar. "Nunca, jamais, na minha vida, fiz música por dinheiro ou fama — porque é quando Deus sai da sala", ele disse. 8) The Brothers Johnson - Strawberry Letter #23 Da esquerda para a direita: Louis Johnson, Quincy Jones e George Johnson Getty Images via BBC Jones descobriu o guitarrista George Johnson e o baixista Louis Johnson quando os ouviu tocando em uma demo da irmã de Chaka Khan, Taka Boom. Ele os contratou para tocar na trilha sonora da célebre série de televisão Raízes, colocou-os em sua banda de turnê e dirigiu seu álbum de estreia Look Out For #1, de 1976 (que inclui uma gravação sublime de Come Together, dos Beatles). Mas os irmãos só ficaram famosos no mainstream em 1977, com o lançamento de Strawberry Letter #23. Originalmente gravada por Shuggie Otis, a versão de Jones torna a produção mais robusta, com uma linha de baixo marcante e backing vocals crescentes — mas George Johnson teve dificuldades para recriar o solo de guitarra original de Shuggie, que era repleto de tercinas complicadas. Frustrado, Jones pediu ajuda ao músico Lee Ritenour. "Quincy estava andando pelo corredor, arrancando os cabelos", lembrou Ritenour mais tarde. "Ele disse: 'Estou indo almoçar, Ritenour. Faça isso'." Lançada em meio ao boom do punk e da discoteca, a psicodelia romântica da música ainda encontrou um público, alcançando o 13º lugar nas paradas. Mais tarde, ela foi popularizada novamente por Quentin Tarantino no filme Jackie Brown. 9) Sarah Vaughan - Misty Jones gravou um álbum inteiro com Sarah Vaughan em Paris Getty Images via BBC No início de sua carreira, Jones foi um dos arranjadores mais requisitados do jazz, trabalhando com artistas como Frank Sinatra, Ella Fitzgerald e Peggy Lee. Em 1958, ele gravou um álbum inteiro com Sarah Vaughan em Paris, acompanhado por uma orquestra de 55 integrantes. Entre os destaques, está a balada Misty —, originalmente gravada pelo pianista Erroll Garner e que ficou famosa por Johnny Mathis. Diferentemente de suas versões melosas e sentimentais, Vaughan e Jones (junto com o produtor Jack Tracy) dão à letra um pouco de compaixão. Ela pode estar "tão desamparada quanto um gatinho em cima de uma árvore" ("as helpless as a kitten up a tree"), mas você nunca fica totalmente convencido de que ela está feliz com a situação. Jones acrescenta toques sedutores — desde as cordas em cascata quando Vaughan canta "mil violinos começam a tocar" ("a thousand violins begin to play"), até a linha de saxofone lindamente silenciada, tocada por Zoot Sims. Vaughan morreu de câncer de pulmão em 1990. Em 2019, no dia em que ela completaria 95 anos, Jones publicou um tributo à cantora, usando um apelido carinhoso para ela: Sassy. "A querida e doce Sassy era toda sofisticação e mudanças de acordes e, cara, estou dizendo a vocês que ela pensava como uma trompa e cantava como uma trompa!”, escreveu ele no Facebook. "Tivemos uma grande jornada juntos e nunca esquecerei cada momento que passamos, porque cada momento foi especial." 10) USA For Africa - We Are The World Dionne Warwick, Stevie Wonder, Quincy Jones, Michael Jackson e Lionel Richie comemorando depois que We Are The World ganhou quatro Grammys em 1986 Getty Images via BBC "Deixem seus egos na porta", dizia a placa escrita à mão que Quincy Jones fixou na porta de seu estúdio de gravação em 1985. A ocasião foi a gravação de We Are The World — um single beneficente repleto de estrelas que tinha como objetivo arrecadar dinheiro para o combate à fome na Etiópia. Escrita por Lionel Richie e Michael Jackson, a música contou com vocais de Stevie Wonder, Paul Simon, Cyndi Lauper, Bruce Springsteen, Dionne Warwick e Bob Dylan, todos gravados em uma única noite. Reunir os cantores foi uma enorme dor de cabeça, como revelou o recente documentário da Netflix, A Noite que Mudou o Pop. Em determinado momento, Stevie Wonder insistiu que algumas das letras deveriam ser reescritas em suaíli, apesar do fato de que a população da Etiópia, que seria a principal beneficiária da campanha de arrecadação de fundos para o combate à fome, fala em grande parte outros idiomas. Jones supervisionou toda a sessão com a paciência e a sabedoria de um produtor que já havia visto de tudo. O resultado não é particularmente bom — a música pode ser considerada longa demais —, mas o fato de ser coerente é uma prova de sua habilidade como produtor, arranjador, mentor e árbitro. No final, a música arrecadou mais de US$ 63 milhões (US$ 227 milhões hoje, valor reajustado pela inflação); e Jones considerou esta uma de suas realizações de maior orgulho. "Nunca antes ou depois vivenciei a alegria que senti naquela noite trabalhando com este rico e complexo mosaico humano de amor, talento e graça", escreveu ele em sua autobiografia de 2002. LEIA TAMBÉM: Quincy Jones: quem foi o gigante da música que trabalhou com Michael Jackson, Frank Sinatra e Milton Nascimento Como Michael Jackson e Quincy Jones criaram 'Thriller', o álbum mais vendido de todos os tempos Veja Mais

Quarteto da flautista Andrea Ernest Dias irmana Claudio Santoro, Letieres Leite, Ivone Lara e Moacir Santos em álbum

G1 Pop & Arte Andrea Ernest Dias Quarteto lança álbum em 21 de novembro Divulgação Capa do álbum ‘Andrea Ernest Dias Quarteto’ Andrea Ernest Dias com arte de Caco Chagas ? NOTÍCIA ? Uma das obras-primas do cancioneiro de Dona Ivone Lara (1918 – 2022), compositora que abriu alas femininas no terreirão do samba, Nasci para sonhar e cantar surgiu na voz de Ivone em álbum lançado pela artista carioca em 1982. Decorridos 42 anos, a música reaparece – transitando entre o choro-canção e o samba-canção, sem a letra de Delcio Carvalho (1939 – 2013) – em gravação de quase seis minutos e meio que sobressai entre as sete faixas do álbum Andrea Ernest Dias Quarteto. Andrea Ernest Dias é a exímia flautista que se junta ao filho baixista Miguel Dias, ao pianista Pedro Carneiro Silva e ao baterista Felipe Larrosa Moura nesse quarteto carioca de músicas instrumental cujas origens remontam ao ano de 2018. No mundo a partir de 21 de novembro, com capa criada por Caco Chagas a partir de foto do Mar de Marselha tirada por Andrea durante passeio de barco pela cidade francesa, o disco do quarteto abre com Coisa nº 5 – Nanã (Moacir Santos e Mário Telles, 1963) e Mãe Iracema (Moacir Santos, 2001), ouros negros da obra do compositor, saxofonista, arranjador e maestro pernambucano Moacir Santos (1926 – 2006). De outro gênio da música afro-brasileira, Letieres Leite (1959 – 2021), o quarteto joga luz sobre Professor luminoso (2017), tema lançado pelo maestro baiano em álbum com a Orkestra Rumpilezz. Completam o álbum Acalanto da rosa (1958), Amor que partiu (1957) e Em algum lugar (1957 / 1958), três temas do compositor Claudio Santoro (1919 – 1989), originalmente prelúdios para piano que ganharam letras posteriores de Vinicius de Moraes (1913 – 1980) e se transformaram em canções de amor. O repertório do álbum foi selecionado por Andrea Ernest Dias com Miguel Dias. Ambos também assinam a direção musical do quarteto. Veja Mais

Modelos aos 60+: os avanços e desafios para mulheres maduras no mundo da moda

G1 Pop & Arte O Globo Repórter desta sexta-feira (8) destacou a beleza dos 60 anos. A jornada da advogada criminalista que virou modelo aos 50 anos O Globo Repórter desta sexta-feira (8) destacou como o mercado da moda está se renovando e entendendo a beleza dos novos 60 anos. Após o tratamento contra um câncer de mama, advogada criminalista, Maria Rosa Von Horn decidiu buscar um novo caminho aos 50 anos: se se inscreveu em um curso de modelagem. "Eu tinha que resgatar esse meu lado de mulher e quando eu cheguei no curso, qual foi a minha surpresa? Tinha muitas mulheres, muitas na minha faixa etária, e eu fui descobrindo que na maturidade todas nós somos muito parecidas", diz. De advogada criminalista à modelo aos 60: Maria Rosa Von Horn fala sobre jornada Reprodução/TV Globo Ao perceber a falta de oportunidades no mercado para modelos acima de 50 anos, ela decidiu abrir sua própria agência, voltada para mulheres maduras. A jornada, no entanto, não foi fácil. "A gente era considerada velha, embora a gente estivesse muito bem. Eu falei: mas não é que eu estou bem. Todas as mulheres na minha faixa etária de 50 são como eu, elas namoram, usam biquíni, viajam, trabalham", conta. Apesar das dificuldades, Maria Rosa não desistiu e, hoje, em sua agência, as mulheres com mais de 60 anos são as que mais trabalham. "É um segmento muito grande, muito poderoso também. E agora, na minha agência, as mulheres que mais trabalham têm mais de 60, 70, 80 anos, porque quando eles pedem uma mulher madura, eles querem uma mulher com maturidade, uma mulher elegante, bonita.", afirma. Modelos aos 60+: os avanços e desafios para mulheres maduras no mundo da moda Reprodução/TV Globo Modelo profissional aos 65 Mulher conta como virou modelo profissional aos 60 anos Aos 65 anos, Cristina Becker nunca imaginou que se tornaria modelo profissional. A virada na sua vida aconteceu durante a pandemia, quando decidiu parar de cortar os cabelos e deixar os fios brancos crescerem. A mudança no visual atraiu tantos elogios que ela decidiu fazer um ensaio fotográfico, sem compromisso. O sucesso foi tanto que, hoje, Cris se orgulha de ser modelo profissional. "Nunca essa mulher madura, experiente, teve esse espaço, né? Acho que as empresas estão buscando essa naturalidade dessa mulher. É uma tendência de mercado. Você tem mulheres jovens e mulheres maduras vestindo o mesmo estilo. E é assim que é a vida, né? É a vida real". Para Cristina, o mercado ainda precisa combater o etarismo, preconceito contra a idade. "O mercado precisa entender que não é porque a pessoa chegou a uma certa idade que ela vai ser descartada. Muito pelo contrário, ela tem ainda muitíssimo a contribuir. Porque ela traz ali camadas que as gerações anteriores certamente não trarão, e essa é a beleza dessa diversidade", ressalta. Cristina Becker, modelo de 65 anos Reprodução/TV Globo Veja a íntegra do programa abaixo: Edição de 09/11/2024 Confira as últimas reportagens do Globo Repórter: Mulher conta como virou modelo profissional aos 60 anos A jornada da advogada criminalista que virou modelo aos 50 anos Veja Mais

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Iza mostra o rostinho da filha, Nala

G1 Pop & Arte As imagens dos posts mostram ainda cenas como a da bebê segurando o dedo da artista, além da visita de parentes. Iza posta o rosto de Nala pela primeira vez Carol Caminha/Instagram oficial Iza A cantora Iza postou nas redes sociais, pela primeira vez, neste sábado (9), imagens do rosto da filha Nala, nascida em outubro. As imagens dos posts mostram ainda cenas como a da bebê segurando o dedo da artista, além da visita de parentes. A cantora Iza deu à luz Nala, sua primeira filha com o jogador de futebol Yuri Lima, no dia 13 de outubro. A menina nasceu no Hospital Perinatal da Glória, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Initial plugin text Nasce Nala, filha da cantora Iza g1/Instagram Veja Mais

Tony Todd, ator de 'Candyman' e 'Premonição', morre aos 69 anos

G1 Pop & Arte Notícia foi confirmada por representantes nesta sexta. Ator participou de mais de 240 produções, mas era conhecido pelo trabalho em franquias de terror. Tony Todd no evento Nightmare Weekend Richmond, em 2023 Divulgação Tony Todd, ator americano conhecido pelo trabalho em franquias de terror no cinema, morreu na última semana, aos 69 anos. Seus representantes confirmaram a notícia a veículos da imprensa internacional nesta sexta-feira (8). A causa da morte não foi divulgada. Todd aparece nos créditos de mais de 240 produções do cinema e da TV. Mas seu personagem mais conhecido é o assassino sobrenatural Candyman na franquia de terror iniciada com o filme "O Mistério de Candyman" (1992). O longa é inspirado na famosa lenda urbana sobre um filho de pais escravizados, que é morto sob tortura após se apaixonar por uma mulher branca. No enredo, ele volta como fantasma para assombrar um complexo habitacional, onde uma série de assassinatos acontece sem explicação. Tony Todd como William Bludworth no filme 'Premonição' (2000) Divulgação O ator também interpretou William Bludworth, dono de uma funerária nos filmes "Premonição", sucessos de bilheteria do terror. Entre os outros filmes de que participou, estão "Platoon" (1986), "A Rocha" (1996), "O Corvo" (1994) e "O Homem da Terra" (2007). Também dublador, Todd foi a voz do personagem The Fallen no filme "Transformers: A Vingança dos Derrotados" (2009). Seu último trabalho foi no filme de terror e ficção científica "The Bunker", lançado em agosto de 2024. Veja Mais

Virou tendência: descubra como é uma balada para pessoas com mais de 60 anos

G1 Pop & Arte Festas pelo Brasil têm músicas que atravessam gerações e DJ de 69 anos. Descubra como é uma balada para pessoas com mais de 50 anos O Globo Repórter desta sexta-feira (8) mostrou uma tendência que tem feito sucesso pelas principais capitais do Brasil: baladas voltadas para o público 60+. Veja no vídeo acima. "Por que não fazer uma festa para esse público que não se vê representado? Tem pessoas com 60, 70, 80 e não sei lá mais quanto, tem gente de bengala, tem gente que fica sentada, tem gente que de repente dá show de dança, e acha que tem 20 anos. É para todo mundo", afirma Kika Gama Lobo, promoter de uma festa na Zona Sul do Rio. Passinhos da geração e DJ de 69 anos Nas pistas, os "passinhos" da geração prateada tomam conta. O DJ, Marcos Mamede, destaca o segredo para lotar essas festas: músicas que atravessam gerações, com um toque especial de modernidade. "Eu toco mais músicas dos anos 70 e 80, mas eu dou mais uma pitada em um som mais contemporâneo também", conta Marcos Mamede, DJ. Baladas 60+ tem passinhos da geração e DJ de 69 anos Reprodução/TV Globo Tião Rodrigues, o DJ convidado da noite, tem 69 anos de muito disco e rock'n roll. "Quando você trabalha com música, você tem uma vitalidade maior. Você fica de bem com a vida o tempo todo. A música, o amor, tudo faz com que você viva melhor e viva em paz e leve alegria para os outros", destaca. Tião Rodrigues, DJ de 69 anos Reprodução/TV Globo 'Estou comemorando a vida' Curtindo na pista de dança, a produtora cultural Lilian Formozinho, que é bisavó, destaca que a diversão não tem idade. "Estou comemorando a vida e dançar é a melhor coisa que tem. Esse preconceito acabou: 60 mais é realmente vibrante", diz. Baladas 60+ Reprodução/TV Globo Veja a íntegra do programa abaixo: Edição de 08/11/2024 Confira as últimas reportagens do Globo Repórter: Veja Mais

Anitta faz história mais uma vez ao ter álbum de funk concorrendo ao Grammy 2025 no relevante segmento pop latino

G1 Pop & Arte Capa do álbum ‘Funk generation’, de Anitta Richie Talboy com arte de Frank Fernandez ? ANÁLISE ? Há dois anos, precisamente em 15 de novembro de 2022, Anitta fez história ao ser indicada ao Gramny 2023 na categoria Best new artist. Revelação, em bom português. Hoje, 8 de novembro de 2024, a artista carioca faz história mais uma vez ao estar novamente presente na lista de indicados na premiação mais importante da música em escala mundial. Terceiro álbum de Anitta para o mercado internacional, Funk generation está indicado ao Grammy 2025 na categoria Melhor álbum de pop latino. E, sim, isso é um feito. Anitta já tem nome nesse segmento por vir trabalhando incansavelmente desde 2016 para se impor nesse mercado latino. Ainda assim, o feito de hoje é histórico porque Funk generation é – como diz o título do álbum lançado em 26 de abril – um disco calcado no funk. Ok, em Funk generation, Anitta reprocessou o batidão brasileiro com os códigos do pop gringo. Só que a matriz sonora do disco é o funk, gênero marginalizado no próprio país de origem pelas elites culturais do Brasil, mas absorvido sem estigma pelo público e pelos artistas do exterior. Detratores da Girl from Rio costumam dizer que Anitta nada, nada, nada... mas nunca chega efetivamente na praia internacional. Maldade! A artista já é uma referência de pop latino nos Estados Unidos e em países de língua hispânica. Por concorrer na categoria com artistas de peso como Shakira, Luis Fonsi, Kany García e Kali Uchis, pode ser que Anitta saia de mãos abanando da cerimônia do Grammy 2025, programada para 2 de fevereiro em Los Angeles (EUA). Contudo, no caso, vale o clichê: somente a indicação de Funk generation ao prêmio de Melhor álbum de pop latino já representa (mais uma) vitória para Anitta. Veja Mais

Bruno Mars faz 'tatuagem' do Cristo Redentor em vídeo de homenagem ao Brasil; assista

G1 Pop & Arte 'Mais de um mês no Brasil e nunca mais serei o mesmo', escreveu o cantor nas redes sociais. Bruno Mars faz 'tatuagem' do Cristo Redentor em vídeo de homenagem ao Brasil Depois de passar mais de um mês no Brasil, o cantor Bruno Mars publicou nesta quinta-feira (7) um vídeo de homenagem ao país. Nas imagens, ele aparece fazendo uma tatuagem do Cristo Redentor no peito -- mas nada indica que o desenho seja definitivo. "Mais de um mês no Brasil e nunca mais serei o mesmo", escreveu o artista na legenda da postagem. CPF, raquete elétrica, dança com cachaça: relembre as aventuras de Bruno Mars no Brasil Bruno Mars faz 'tatuagem' do Cristo Redentor em vídeo de homenagem ao Brasil Reprodução/Instagram Bruninho -- como passou a ser chamado por aqui -- desembarcou no Brasil no dia 30 de setembro. Em sua temporada de shows no Brasil, ele passou por Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte e Brasília. Ao todo, fez 15 apresentações. No vídeo, o cantor americano aparece se divertindo nos palcos e nas ruas de cidades brasileiras. Também come pão de queijo, dança com fãs e até anda na garupa de uma moto. As cenas são acompanhadas por uma trilha de funk: "Desce até o chão, esse é o bonde do Brunão", diz a música, que também inclui alguns conhecidos palavrões brasileiros. Bruno Mars em BH: antes de show, cantor dá 'rolê aleatório', anda na garupa de moto e toma cerveja; 'Muito gente boa', diz fã Horas antes de show, Bruno Mars dá 'rolê aleatório' em BH Veja Mais

CPF, raquete elétrica, dança com cachaça: relembre as aventuras de Bruno Mars no Brasil

G1 Pop & Arte Cantor fez 15 apresentações em cinco cidades durante mais de um mês no país. Bruno Mars Reprodução/Instagram Bruno Mars ficou um pouco mais de um mês no Brasil com passagens pelas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte e Brasília. O cantor foi pura simpatia durante todas as 15 apresentações, se esforçando para falar em português e, de quebra, ganhando até um "CPF". Vamos relembrar tudo o que Bruninho Márcio (como foi apelidado pelos fãs brasileiros) aprontou por aqui: No dia 30 de setembro, ele desembarcou em São Paulo, e, é claro, que o primeiro registro do moço foi uma selfie com uma fã no aeroporto. Bruno Mars chega ao Brasil Reprodução/Instagram Ele poderia ter falado apenas "Eu te amo, Brasil", mas Bruno quis ir além da frase dita por vários cantores estrangeiros quando vêm ao país. Ele falou "Cadê as popozudas?" e se esforçou ainda mais com "Estou facinho hoje". O público foi ao delírio. Initial plugin text d Rolê aleatório ? Nas horas vagas, o que ele fez? Sim, foi curtir uns bares. Em São Paulo, ele visitou o bar De Primeira, na Vila Madalena, e comeu coxinha, pastel, torresminho, bolinho de carne, ostra e bolinho de mandioca. O cantor ainda foi presentado com uma garrafa de cachaça. "Na hora de ir embora, foi dançando com a cachaça, agradeceu todo mundo, foi supersimpático", contou Gabriel Coelho, chef e proprietário do bar. E repetiu a dose em Belo Horizonte. Ele causou euforia entre os fãs em um bar da Região Centro-Sul da capital mineira. E a aventura não parou só no bar. Bruno deu uma volta na garupa de uma moto e passeou em um carro com o teto solar aberto. Horas antes de show, Bruno Mars dá 'rolê aleatório' em BH Ele só tinha uma guitarra e uma raquete elétrica Em Brasília, ele precisou usar um item inusitado no show: uma raquete elétrica. Depois de "engolir" um mosquito enquanto cantava, na apresentação seguinte ele foi preparado. "Vou manter por perto. Hoje, não, Brasília. Hoje, não", disse Bruno, segurando o item, enquanto tocava guitarra. Bruno Mars leva raquete elétrica para show após 'engolir' mosquito E Bruno Mars sabe como emocionar os fãs brasileiros. Em um de seus shows, ele homenageou a cantora Marília Mendonça. "Infiel" foi puxada pelo tecladista da banda do artista e acompanhada pelo público, enquanto imagens da sertaneja eram exibidas no telão. Initial plugin text Parabéns para o Bruninho ???? Ele não parou um minuto e até comemorou o aniversário por aqui. No dia 8 de outubro, ele completou 39 anos e postou uma foto com o típico bolo brasileiro. Initial plugin text Depois de tanto tempo no Brasil, os fãs começaram a pedir um CPF para o cantor. Ele recebeu uma Carteira de Identidade Fictícia direto do Ministério da Gestão e da Inovação e declarou todo seu amor aos fãs brasileiros: “O mundo pode ter o Bruno Mars, mas o Bruninho pertence ao Brasil!” Initial plugin text Initial plugin text Veja Mais

Juçara Marçal, Arnaldo Antunes, Tulipa Ruiz e Romulo Fróes compõem sobre a Avenida Paulista para trilha de teatro

G1 Pop & Arte ? NOTÍCIA ? Uma das principais vias da cidade de São Paulo (SP), a Avenida Paulista já inspirou compositores como Eduardo Gudin e J.C. Costa Neto, parceiros na criação de Paulista (1990), música lançada na voz da cantora Vânia Bastos. O cancioneiro sobre a avenida será ampliado a partir de 2025. A convite do encenador Felipe Hirsch, nada menos do que 15 compositores nascidos e/ou residentes em São Paulo – Alzira E, Arnaldo Antunes, DJ K, Jéssica Caitano, Juçara Marçal (foto), Kiko Dinucci, Maria Beraldo, Maria Esmeralda, Maurício Pereira, Negro Leo, Nuno Ramos, Rodrigo Campos, Rodrigo Ogi, Romulo Fróes e Tulipa Ruiz – compuseram músicas sobre a via para a trilha sonora do próximo espetáculo de teatro dirigido por Hirsch, Avenida Paulista – Da Consolação ao Paraíso. A estreia da peça está prevista para fevereiro no Teatro do Sesi de São Paulo. Arthur de Faria assina a trilha sonora do espetáculo. A direção musical é de Maria Beraldo, também compositora de tema inédito incluído na trilha. Veja Mais

Eleições EUA 2024: Vitória de Donald Trump rende memes nas redes

G1 Pop & Arte 'Previsão' errada de 'Os Simpsons' e diferentes bebidas para celebrar vitória de candidatos ganharam as redes durante o processo de apuração dos votos e o anúncio do nome do novo presidente americano. Donald Trump, 47º presidente dos Estados Unidos. Carlos Barria/Reuters A vitória de Donald Trump nas eleições dos EUA rendeu vários memes nas redes sociais. O candidato republicano venceu as eleições ao garantir votos suficientes para um novo mandato como presidente dos Estados Unidos. A atriz Bette Midler brincou sobre as possíveis bebidas para celebrar a vitória de cada um dos candidatos. Teve também internauta lamentando que, desta vez, a "previsão" de "Os Simpsons" sobre a vitória de Kamala não estava correta. E até Mick Jagger foi relembrado por sua fama de pé frio, já que o cantor pediu votos para Kamala Harris durante as eleições. ENTENDA: Episódio dos 'Simpsons' tinha 'previsão' sobre Kamala Harris? Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text LEIA MAIS: Corrida eleitoral: veja a disputa entre democratas e republicanos nos EUA ao longo da história; INFOGRÁFICO Donald Trump é eleito presidente dos EUA Veja Mais

Tão bom de palco quanto de marketing, Jão faz turnê ‘Especial de Natal’ que engloba oito capitais com show ‘único’

G1 Pop & Arte Jão anuncia turnê ‘Especial de Natal’ com show ‘único’ em rota que começa pelo Rio de Janeiro (RJ) em 29 de novembro e vai até 22 de dezembro Divulgação ? COMENTÁRIO ? Jão mostrou que é tão bom de palco quanto de marketing ao anunciar nas redes sociais no início da tarde de hoje, 5 de novembro, a turnê Especial de Natal. A rigor, o popstar paulista ainda nem encerrou a corrente Superturnê, mas, aproveitando a fase de grande popularidade, o cantor idealizou um outro show para reunir os seguidores em torno de uma celebração ao fim de 2024 em um show que caracteriza como “único”. “Como esse foi um ano de muitas conquistas, eu quis criar esse momento pra gente celebrar todas elas juntos. Um show único pra cantar aquelas que só a gente sabe – e também com algumas surpresas!”, prometeu Jão no anúncio feito nas redes sociais do artista. Com patrocínio de marca de refrigerantes, o cantor apresentará o show Especial de Natal por oito capitais do Brasil, em rota que começa em 29 de novembro na cidade natal do Rio de Janeiro (RJ) e termina em 22 de dezembro em Maceió (AL). No caminho, Jão passa por Brasília (DF) em 1 dezembro, Curitiba (PR) em 4 de dezembro, Belo Horizonte (MG) em 5 de dezembro, São Paulo (SP) em 7 de dezembro, Porto Alegre (RS) em 13 de dezembro e Recife (PE) em 21 de dezembro. Os ingressos estarão à venda a partir das 12h de amanhã, 6 de novembro, data em que também serão revelados os locais das apresentações. Veja Mais

Chris Martin cai no palco durante show do Coldplay na Austrália

G1 Pop & Arte Vocalista foi auxiliado por funcionário no palco. 'Meu Deus, isso quase foi um momento de YouTube', brincou o cantor. Chris Martin cai em show do Coldplay na Austrália Chris Martin, vocalista do Coldplay, caiu em um buraco no palco durante um show da banda em Melbourne, na Austrália. O cantor estava conversando com a plateia e não viu o buraco, mas foi imediatamente auxiliado por um funcionário após cair. Chris não pareceu se machucar e se levantou em seguida, continuando o show. "Isso foi... não foi planejado. Obrigado por me pegar. Meu Deus, isso quase foi um momento de YouTube", brincou o cantor. Chris Martin cai em show do Coldplay Reprodução/TiKTok Um incidente similar aconteceu com a cantora Olivia Rodrigo em outubro. Ela também caiu no palco, na Austrália, mas não se machucou. Veja Mais

Ex-bailarina que fez Escola de Bolshoi, Ananda Paixão investe no pop tropical de sabor nordestino do álbum ‘Cajuína’

G1 Pop & Arte Capa do álbum ‘Cajuína’, de Ananda Paixão Divulgação ? NOTÍCIA ? Ex-bailarina, a pernambucana Ananda Paixão chegou a estudar na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil – única filial do Teatro Bolshoi de Moscou, situada em Joinville (SC) – antes de se dedicar à música. Cantora e compositora nascida no Recife (PE), Ananda lançou o primeiro single, Arretada, em novembro de 2022. Desde então, a artista vem investindo em repertório pop tropical de sabor nordestino. É nesse universo que Ananda Paixão lança o primeiro álbum, Cajuína, na quinta-feira, 7 de novembro. Cajuína é o nome da bebida originária do Piauí, feita com caju e também eternizada no título da canção de 1979 composta por Caetano Veloso em memória do poeta tropicalista Torquato Neto (1944 – 1972). Antecedido pelos singles Emocionada, A vida de uma gostosa e Playlist tropícal, o álbum Cajuína tem produção musical assinada por Douglas Moda. Cantor e compositor goiano revelado como vocalista da reativada Banda Uó, Mateus Carrilho participa da faixa Xameguin. Beabá, Folclore selvagem, Maria, Paladar e Sozinha são outras músicas do álbum Cajuína. Veja Mais

Agnaldo Rayol: famosos lamentam morte de cantor aos 86 anos

G1 Pop & Arte Artista morreu na madrugada desta segunda-feira (4) após sofrer uma queda em seu apartamento. Agnaldo Rayol Charles de Moura/PMSJC Ronnie Von e mais artistas usaram as redes sociais para prestar homenagens a Agnaldo Rayol. O cantor morreu na madrugada desta segunda-feira (4), aos 86 anos, após sofrer uma queda em seu apartamento. "Que Deus lhe receba de braços abertos, meu querido amigo! Triste acordar com a notícia da sua partida", escreveu Ronnie Von em seu Instagram. Initial plugin text Veja mais homenagens de famosos a Agnaldo Rayol: Wilson Simoninha, cantor "Viva @agnaldorayoloficial ??????????????" Fabricio Negri, ator Initial plugin text Marcio gomes, cantor Initial plugin text Agnaldo Rayol morre aos 86 anos, em São Paulo Veja Mais

Quincy Jones, produtor de 'Thriller', morre aos 91 anos

G1 Pop & Arte Produtor e arranjador morreu em sua casa em Bel Air, em Los Angeles. Durante sua carreira, ganhou 28 Grammys, dois Oscars e um Emmy. Quincy Jones Chris Pizzello/Invision/AP O produtor e arranjador musical Quincy Jones morreu neste domingo (3) aos 91 anos. Segundo seu assessor, Arnold Robinson, o músico morreu cercado da família em sua casa em Bel Air, em Los Angeles. "Com corações cheios, mas partidos, devemos compartilhar a notícia do falecimento de nosso pai e irmão Quincy Jones", disse a família, em um comunicado. "E, embora esta seja uma perda incrível para nossa família, celebramos a grande vida que ele viveu e sabemos que nunca haverá outro como ele". O músico alcançou uma extensa lista de premiações, com 28 Grammys, dois Oscars honorários e um Emmy. Jones foi o responsável por produzir alguns dos álbuns mais memoráveis de Michael Jackson: "Off The Wall" (1979), "Thriller" (1983) e "Bad" (1987). Estes foram os primeiros discos da fase mais madura do "Rei do Pop", já sem o grupo The Jackson Five, que integrava com seus irmãos. O álbum "Thriller" vendeu mais de 20 milhões de cópias apenas no ano de lançamento e, desde então, figura entre os discos mais vendidos de todos os tempos. Segundo a Associated Press, foram de Jones as ideias de convidar o ator Vincent Price para a introdução da faixa-título e o guitarrista Eddie Van Halen para um solo em "Beat It". "Se um álbum não vai bem, todos dizem 'foi culpa do produtor'. Então, se vai bem, deve ser sua 'culpa' também", disse Jones, em entrevista à Biblioteca do Congresso dos EUA, em 2016. "As faixas não aparecem de repente. O produtor tem que ter habilidade, experiência e capacidade para guiar a visão até a conclusão". Michael Jackson e Quincy Jones, após a premiação do Grammy de 1984 AP Photo/Doug Pizac Ele produziu "We Are The World" para o projeto que reuniu dezenas de estrelas da música em 1985 para arrecadar fundos para a luta contra a pobreza na África. Lionel Richie, que compôs a faixa com Michael Jackson, classificou Jones como o "mestre orquestrador". Além de Michael Jackson e Lionel Richie, a iniciativa teve a participação de artistas como Bob Dylan, Billy Joel, Stevie Wonder, Cindy Lauper e Bruce Springsteen. 'We are the world' reuniu artistas para single contra pobreza na África Divulgação Quincy Jones também fez arranjos para artistas como Frank Sinatra e Ella Fitzgerald e participou de turnês com músicos de jazz como Count Basie, Lionel Hampton e Billy Holiday. Ele também é autor da trilha de abertura da série "Um Maluco no Pedaço". Nascido em Chicago, Jones citava hinos religiosos que sua mãe, Sarah Frances, cantava como suas primeiras memórias musicais. Quando ele tinha sete anos, Sarah foi internada com diagnóstico de esquizofrenia, o que, para ele, fez o mundo ficar "sem sentido". "Existem dois tipos de pessoas: aquelas que têm pais ou cuidadores carinhosos, e aquelas que não têm. Não há nada no meio", disse Jones, em uma entrevista à apresentadora Oprah Winfrey. Jones passou algum tempo envolvido com gangues de Chicago até começar a tocar piano na casa de um vizinho. Anos depois, ele estaria tocando trompete e se tornaria amigo do então jovem músico Ray Charles. No início da década de 1960, já com a carreira estabelecida, Quincy Jones se tornou vice-presidente da gravadora Mercury Record. Em 1971, ele se tornou o primeiro diretor musical negro de uma cerimônia do Oscar. "A música era a única que eu podia controlar", disse Jones, em sua autobiografia. "Era o único mundo que me oferecia liberdade. Eu não tinha que procurar por respostas. As respostas não estavam além do sino da minha trombeta e minhas partituras riscadas a lápis. A música me fez completo, forte, popular, autoconfiante e legal". Quincy Jones, em foto de outubro de 1974 AP Photo/George Brich Veja Mais

Eliana Pittman lança em janeiro álbum em que interpreta Jorge Aragão com arranjos e produção de Rodrigo Campos

G1 Pop & Arte Disco dá início às celebrações dos 80 anos que a cantora carioca completará em agosto de 2025. Rodrigo Campos e Eliana Pittman posam no estúdio em que gravam o disco Reprodução / Instagram Eliana Pittman ? NOTÍCIA ? Já está em fase final de gravação o álbum em que Eliana Pittman canta nove músicas do repertório do cantor e compositor Jorge Aragão – bamba do samba carioca da geração Fundo de Quintal – com arranjos e produção musical de Rodrigo Campos, bamba da geração paulistana do século XXI. Falta somente a cantora pôr voz em duas músicas. A ideia de Eliana Pittman fazer um disco com músicas de Jorge Aragão veio de Murilo Alvesso e foi encampada por Thiago Marques Luiz, produtor executivo do álbum gravado aos poucos na cidade de São Paulo (SP) desde 30 de agosto. O repertório inclui Tendência (Dona Ivone Lara e Jorge Aragão, 1981), Além da razão (Sombra, Sombrinha e Luiz Carlos da Vila, 1988), Minta meu sonho (Jorge Aragão, 1989), Papel de pão (Cristiano Fagundes, 1990) e Eu e você sempre (Jorge Aragão e Flávio Cardoso, 2000). O lançamento do álbum da cantora carioca está previsto para janeiro, dando a partida nas celebrações dos 80 anos que Eliana Pittman completará em 2025, precisamente em 14 de agosto. Veja Mais

VÍDEO: Ludmilla anuncia gravidez de Brunna Gonçalves

G1 Pop & Arte Notícia foi dada através de um vídeo exibido no telão durante um show da turnê Numanice, que trouxe imagens do casal. Ludmilla anuncia gravidez de Bruna Gonçalves Ludmilla e Brunna Gonçalves estão à espera do primeiro filho. A notícia foi dada através de um vídeo exibido no telão durante um show da turnê Numanice, que trouxe imagens do casal. No vídeo, que também foi postado nas redes com a legenda "Agora somos 3", Ludmilla aparece pintando um quadro, enquanto Bruna dança (veja acima). A pintura, que inicialmente não revela sua forma, transforma-se no desenho de um bebê. No momento em que a gravidez é anunciada, o vídeo ganha cores, simbolizando a nova fase na vida do casal. Nas redes, Brunna também fez postagens celebrando a gravidez e o fato de que finalmente poderia contar a notícia. Veja abaixo: Brunna Gonçalves posta vídeos nas redes sociais após anunciar gravidez com Ludmilla LEIA TAMBÉM: Ludmilla e Brunna querem ser mães e falam sobre maternidade: ‘Um filho no mundo hoje é uma coisa de coragem’ Ludmilla grava álbum 'Numanice ao vivo 3' no Rio de Janeiro com Belo, Menos é Mais e Veigh Em resposta a Thiago Gagliasso sobre racismo, Ludmilla conta caso em que diz ter sido chamado de 'macaca' pelo deputado Veja Mais

Milton Nascimento disputa o Grammy 2025, já com status de divindade, por álbum de jazz com Esperanza Spalding

G1 Pop & Arte Longe de ser improvável, a vitória seria merecida para coroar a trajetória transcendental do artista. Capa do álbum ‘Milton + Esperanza’, de Milton Nascimento e Esperanza Spalding Divulgação ? ANÁLISE ? A rigor, uma indicação de Milton Nascimento ao Grammy Awards nem é considerada uma surpresa. Afinal, já em 1968, um ano após ter sido projetado nacionalmente no Brasil na plataforma de festival da canção, o artista gravou o álbum Courage para o mercado norte-americano. Seis anos depois, em 1974, Milton foi a Los Angeles (Califórnia, EUA) gravar álbum com o compositor e saxofonista norte-americano Wayne Shorter (1933 – 2023). Lançado em janeiro de 1975, o álbum Native dancer amplificou o alcance da música do cantor e compositor brasileiro ao redor do mundo, sobretudo no universo do jazz. É nesse universo que Milton foi indicado ontem, 8 de novembro, ao Grammy 2025. Lançado em 9 de agosto, o álbum Milton + Esperanza (2024) – gravado pelo artista com a cantora, compositora e contrabaixista norte-americana de jazz Esperanza Spalding – concorre ao prêmio de Melhor álbum de jazz com vocal. Em 1998, Milton já ganhou um Grammy na genérica categoria Melhor álbum de world music pelo disco Nascimento (1997), com a ressalva de que, música do mundo aos ouvidos norte-americanos, pode ser todo tipo de música de língua não inglesa que foge do padrão pop dos Estados Unidos. A indicação pelo álbum com Esperanza Spalding flagra Milton já com ar de divindade da música brasileira e mesmo fora do Brasil. Tanto que esse status de entidade da MPB foi recorrente em títulos de reportagens e críticas de Milton + Esperanza. Embora materialistas rejeitem a tese pela própria natureza, o álbum tem mesmo uma força espiritual que alavanca as novas abordagens de músicas como Morro velho (Milton Nascimento, 1967) e Saci (Guinga e Paulo César Pinheiro, 1993). Atualmente com 82 anos, festejados em 26 de outubro, Milton Nascimento tem sido visto como um avatar. Um ser transcendental como a obra que construiu, demolindo barreiras entre gêneros musicais. Sob o prisma musical, Milton é tanto da toada mineira quanto do jazz, como mostrou já em gravações como a de Portal da cor (Milton Nascimento e Ricardo Silveira), música que abre o álbum Encontros e despedidas (1985), título que dividiu águas na discografia do artista justamente pela maior proximidade com o jazz. Enfim, até por esse status de divindade alcançado por Milton Nascimento, mas também pela sonoridade exuberante de faixas Outubro (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1967), uma vitória do artista no Grammy 2025 pelo álbum Milton + Esperanza está longe de ser improvável. E seria merecida para coroar a trajetória gloriosa, singular e transcendental de Milton Nascimento no mundo da música. Milton Nascimento se despede dos palcos Veja Mais

'Mulher preta e amarela': Quem é a brasileira que se tornou estrela da grife de Rihanna

G1 Pop & Arte Isadora Satie, de 30 anos, foi fotografada em uma campanha da Savage X Fenty em Los Angeles, nos Estados Unidos. Isadora Satie é a nova estrela da Savage X Fenty, grife de moda íntima de Rihanna Redes sociais/ Reprodução A modelo de Florianópolis Isadora Satie, de 30 anos, é a mais nova estrela da Savage X Fenty, a grife de moda íntima da cantora Rihanna. A campanha foi fotografada em setembro, no estúdio da marca em Los Angeles, nos Estados Unidos, e já está no ar. ?Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp Representante da miscigenação brasileira, a modelo adotou o apelido de Isa “JapoNega” ainda na infância e o exibe até nas redes sociais, onde se descreve como "metade negra, metade japonesa". "Sou uma mulher preta e amarela buscando representatividade real na indústria", afirma. ???? As fotos Nas redes sociais, Isa mostra algumas das campanhas feitas, que incluem editoriais de prestigiadas revistas de moda, como Elle, Marie Claire e Vogue - onde foi capa da publicação. Isa levanta a bandeira da representatividade real no segmento. Ela contou ao g1 que, por isso, o trabalho para a Savage X Fenty foi especialmente importante. "Era uma coisa que eu já estava desejando há bastante tempo. Assim que eu conheci a marca e eu vi que ela é uma das que mais pratica a inclusão de corpos, cores e etnias, eu fiquei encantada. E eu sou muito fã da Rihanna também", comentou. O convite ocorreu, segundo a jovem, através da agência que a representa em Nova York. "Me preparei como sempre me preparo para os trabalhos. Mas a diferença foi minha ansiedade mesmo! Eu fiquei super ansiosa, empolgada e com aquele friozinho na barriga por ter sido pra uma marca que amo e sempre quis trabalhar", explica. A produção durou cerca de 10 horas. O resultado está disponível no site da marca. "Têm todos os tipos de beleza no site, nos desfiles da marca. Então esse convite veio como um sinal do universo, tipo: 'cara, pede que as coisas vão acontecer, as coisas vão chegar em algum momento', sabe?". Isadora Satie, de 30 anos, fotografou para a Savage X Fenty, de Rihanna Divulgação ???? Quem é Isa “JapoNega” Formada em jornalismo e danças urbanas, Isadora dava aulas em escolas de dança de Florianópolis antes de debutar na moda. Mas quando começou a carreira de modelo em 2020, de forma despretensiosa, ao posar para uma amiga, não parou mais. Logo assinou com uma das maiores agências do país, a Way Model, comandada pelo catarinense Anderson Baumgartner. "Eu comecei a levar a carreira a sério e o desejo de me dedicar e me tornar uma modelo melhor, foi crescendo em mim", afirma. Ela agora é uma neotop, ou seja, uma aposta da agência. "O que mais me move na moda é a necessidade de representatividade real, de mulheres gordas, pretas e amarelas, como eu, além de tantas outras que precisam se enxergar em todos os espaços", afirma. Modelo Isadora Satie Redes sociais/ Reprodução ?Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp Veja também: Rihanna é homenageada com estátua de mármore no Metropolitan Museum of Art Rihanna é homenageada com estátua de mármore no Metropolitan Museum of Art VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias Veja Mais

Gusttavo Lima não teria regravado 'A noite' se dependesse da liberação de Tiê; entenda

G1 Pop & Arte Em entrevista ao g1, cantora explica que liberação da faixa é feita apenas por Giuseppe Anastasi, compositor da versão original. E que, se fosse por ela, não teria aprovado. Pop italiano, MPB e hit de Gusttavo Lima: Relembre as versões de "A noite" Gusttavo Lima está em primeiro lugar na lista das músicas mais tocadas nas rádios, segundo a Crowley, e na segunda posição do Top 50 do Spotify com a regravação de "A Noite". Mas se dependesse da liberação da cantora Tiê, uma das responsáveis pela versão brasileira da música italiana "La Notte", o sertanejo não teria nem gravado a canção. "Eu confesso que, na época que o Gusttavo Lima foi gravar, eu não achei legal. Ele tava envolvido com um monte de coisa, pedido de prisão, fugindo para Miami, na mesma semana... Falei: 'Putz, gente, eu não teria liberado'. Mas eu não tenho voz", afirma a cantora em entrevista ao g1. "Quem decide é o italiano que fez a canção. Então é isso, vida que segue." Tiê compôs "A Noite" em 2014. Dez anos depois, Gusttavo Lima colocou a regravação no topo das paradas musicais Reprodução/Instagram O italiano em questão é Giuseppe Anastasi, que compôs "La notte" em 2012. Quando liberou sua música para regravação, o artista optou por não compartilhar os direitos autorais com os versionistas. Com isso, Tiê, Adriano Cintra, André Whoong e Rita Wainer, responsáveis pela versão brasileira, não só não recebem pelos direitos autorais em caso de regravações como também não podem opinar sobre quem grava ou não "A Noite". "Eu poderia não autorizar a minha letra, mas na hora que você topa fazer uma versão de alguém, você libera a sua opinião", explica Tiê. Gusttavo Lima lançou a música dentro do projeto "Embaixador Acústico" em agosto de 2024, dias antes de ser indiciado por lavagem de dinheiro e organização criminosa em investigação sobre jogos ilegais. Em setembro, o cantor teve sua ordem de prisão revogada pela justiça. A trajetória de 'A noite' Um premiado pop italiano, que virou MPB de novela e, agora, é hit de Gusttavo Lima. A trajetória de "A noite" completa 12 anos (contando por seu nascimento italiano) e mostra que seus versos seguem vivos, emocionando diversos públicos e gerações. "É uma música que realmente emociona tanto as crianças quanto as senhorinhas, eu acho maravilhoso", diz Tiê. Em 2012, a cantora italiana Arisa ficou em segundo lugar no Sanremo Music Festival com "La notte". Dois anos depois, a faixa composta por Giuseppe Anastasi ganhou sua versão brasileira. Tiê Divulgação/ Lucas Seixas "A noite" foi a estreia de Tiê como versionista. Ela assina a música com Adriano Cintra, André Whoong e Rita Wainer. Lançada em dezembro de 2014 com o álbum "Esmeraldas", a faixa foi parar, no ano seguinte, na trilha da novela "I love Paraisópolis", e rendeu o Prêmio Extra de Televisão de Melhor Tema Musical. Tiê diz ter uma grande paixão e carinho por "A Noite" por ela ter levado a cantora para "casas e ouvidos inesperados", seja pelo sucesso da novela, pela recordação constante da faixa em vídeos no TikTok ou pelas regravações ao longo dos anos. Em 2021, "A noite" ganhou novas batidas e interpretação com a regravação de João Gomes. Ao comentar sobre o projeto, Tiê, que já havia declarado nas redes ser fã do cantor, foi só elogios ao artista. "Ele é superquerido, a gente sempre se fala por Instagram. É maravilhoso, porque tem essa troca. Ele também acabou de ter neném. Então a gente fica mandando foto de neném, fica dando risada. Ele é uma coisa pessoa muito querida." Jorge, primeiro filho de João e Ary Mirelle, nasceu em janeiro. Já Tiê deu à luz sua terceira filha, Rosa, em dezembro de 2023. A cantora também é mãe de Amora, de 11 anos, e Liz, de 14. Agora, em 2024, 10 anos após o lançamento de Tiê, além da já citada regravação de Gusttavo, a faixa ainda ganhou uma MTG assinada pelo DJ Luan Gomes. Por contar com a voz de Tiê, a faixa é a única versão que a cantora recebe direitos autorais. Mas enquanto intérprete. Inicialmente, a cantora derrubou o remix das plataformas. Ela explica que, para fazer MTGs, os DJs não pedem autorização para os autores originais. "Inclusive é uma questão para os artistas e para os direitos autorais. Muitos artistas entram em vários conflitos, ficam caçando a pessoa. E realmente subiram sem autorização", diz. "E ela tinha uma letra muito explícita. Tinha parte da minha voz e, depois tinha, assim...[uma letra] que eu não posso nem cantar. Era superproibida para menores. E aí quando eu ouvi, eu falei: 'Putz, não vai rolar',", relembra. Tiê afirma que é superaberta para que façam versões com suas músicas e que adora funk, mas por ter também um público infantil, além de três filhas, precisa prestar a atenção em algumas letras. "Uma letra que não valoriza a mulher, uma letra que fale de agressão, não dá. A gente tem que prestar atenção e não consumir. O funk em si eu acho maravilhoso", diz. Tiê conta que entrou em contato com o DJ e autorizou o uso de sua voz sob a condição de que fosse retirada da música a parte pornográfica. "E aí para mim é ótimo, não tem problema. O problema era a letra que realmente não condiz com o que eu prego. Não é moralismo, mas não tem a ver." Leia também: O que é MTG? Sigla aparece nas músicas mais ouvidas do Brasil e levou Billie Eilish para o funk 'Não foi fácil fazer a versão' Apesar de todo o sucesso de "A noite" ao longo dos anos, a música quase não saiu. Quando Sérgio Affonso, presidente da gravadora Warner na época, propôs que a cantora fizesse uma versão de "La Notte", Tiê não gostou da música. "Eu não entendi direito a música. Então, eu fiquei meio: 'Ah, será que eu faço?'. Não foi muito fácil assim, eu fiquei meio enroscada." Tiê durante show para mulheres vítimas de violência doméstica na Zona Leste. 'A música tem esse lugar de colo', disse a cantora. Celso Tavares/g1 Foi então que o músico e produtor Adriano Cintra insistiu para que Tiê aceitasse a proposta de fazer a versão, sem ficar presa à tradução. "Essa música é número um na Itália. Vai que ela vira também, pode ser ótimo", argumentou Adriano na época. Tiê, então, sentou com Adriano e com o produtor André Whoong para escrever a letra. Já a contribuição de Rita Wainer foi feita através de um bloquinho de notas. "Ela tinha um caderno de poesia e poemas que estava comigo. Então ela não estava nem presente, mas o caderno dela tava comigo e eu falei: 'Rita, vou usar'. Então fui eu, a Rita via caderno, Adriano Cintra e o André Whoong, que hoje é meu parceiro", explica Tiê. A cantora atribui o sucesso da música a uma série de fatores. "Não é só estar na novela ou só a música. É uma soma de mil coisas." "Nesse caso, a música encaixou bem, a letra ficou muito profunda, a minha voz está bonita, o arranjo ficou bom, a novela foi bem, a Bruna [Marquezine, intérprete da personagem Mari, que ganhou a trilha sonora] foi muito bem na novela. Então foi uma soma de coisas, e aí estourou mesmo." É sobre separação ou saúde mental? Tiê no clipe de "A Noite", lançado em 2014 Reprodução/YouTube O medo que cresce, o coração acelerado e o fato de não conseguir dormir são sentimentos que compõem os versos da canção, dando duas possibilidades para o contexto da faixa: uma separação amorosa ou a saúde mental. Tiê explica que a obra é sobre as duas coisas. "Ela é uma música que fala, sim, sobre separação, e fala também de saúde mental, claro." E sobre a abertura da música, que diz que "palavras não bastam", ela afirma ser algo "muito forte". "Porque é isso. As palavras têm uma força muito grande. Às vezes a gente não dá importância para essa força e fala umas palavras, umas merdas que a gente não precisava falar. E a palavra tem poder. E ao mesmo tempo, elas não bastam mesmo. A gente precisa de outras coisas." Veja Mais

Canto de Iza é um rio caudaloso que passa com classe nos dois minutos e meio da gravação de ‘Cry me a river’

G1 Pop & Arte Artista lança single com o fonograma feito para a trilha sonora da novela ‘Garota do momento’. Capa do single ‘Cry me a river’, de Iza Divulgação ? OPINIÃO SOBRE DISCO Título: Cry me a river Artista: Iza Cotação: ? ? ? ? ? ? Em 2017, quando ainda não havia ganhado projeção nacional, Iza mostrou a potência e a beleza da voz ao gravar I put a spell on you (Jay Hawkins e Herb Slotkin, 1956) na forma de um blues, tal como a música se tornou conhecida ao ser gravada pela cantora norte-americana Nina Simone (1933 – 2003). Quem conhece essa grande gravação feita pela cantora carioca para a trilha sonora da novela Pega pega (Globo, 2017 / 2018) jamais ficará surpreso com a excelência da gravação de Cry me a river (Arthur Hamilton, 1953) feita pela mesma Iza para a trilha sonora de outra novela da Globo, Garota do momento, estreada na segunda-feira, 4 de novembro, no horário das 18h. O canto de Iza é um rio caudaloso que passa majestoso ao longo dos dois minutos e 34 segundos da gravação lançada hoje, 7 de novembro, em single que disponibiliza o fonograma formatado com produção musical e arranjo de Nani Palmeira e Reno Duarte. De tom jazzy, Cry me a river é uma das canções norte-americanas mais famosas do século XXI. Publicada em 1953 pelo compositor Arthur Hamilton, a música foi lançada em disco em 1955 na voz da cantora norte-americana Julie London (1926 – 2000). A referência de Iza, contudo, é a gravação feita em 1859 por Dinah Washington (1924 – 1963), uma das divas do jazz e do blues. Com a devida ambiência, evocativa do espírito do blues e do R&B, a gravação de Cry me a river por Iza tem os toques dos músicos André Vasconcelos (baixo), Dudu Tretin (piano e sutil programação) e Iuri Sant’anna (bateria). O toque de classe do trio ganha o acréscimo das cordas do violino de Pedro Mibieli e do violoncelo de Federico Puppi neste registro de Iza que ombreia com as melhores gravações da canção. Veja Mais

Billie Eilish diz que Trump 'odeia mulheres profundamente' e se emociona em show

G1 Pop & Arte Cantora, que era a favor da candidata Kamala Harris, falou sobre vitória do republicano durante show em Nashville. Billie Eilish fala em show sobre vitória de Trump Billie Eilish se emocionou em seu show em Nashville, nos EUA, nesta quarta (6) após a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais. A cantora havia se manifestado a favor da candidata democrata, Kamala Harris, e deixou claro o seu descontentamento após o resultado. "É uma guerra às mulheres", publicou a cantora no Instagram. Famosos reagem à eleição de Trump Beyoncé, Kanye West, Lady Gaga, Elon Musk: veja quem os famosos apoiavam Durante o show, Billie mencionou que já viveu experiências de abuso e "teve seus limites atravessados, para dizer educadamente". "Na verdade, nunca conheci uma mulher sequer que não tenha uma história de abuso", acrescentou. Em seguida, descreveu Trump como alguém que "odeia mulheres profundamente". "Um predador condenado, alguém que odeia mulheres profundamente está prestes a ser presidente dos EUA. Então, essa música é para todas as mulheres por aí. Eu amo vocês", disse a cantora, emocionada. Segundo Billie, ela chegou a cogitar cancelar o show na data. “Não conseguia imaginar realizar o show hoje. Mas conforme o dia passou, vi como é um privilégio estar com vocês. Amo muito vocês e quero que saibam que vocês estão seguros comigo e protegidos aqui". Billie Eilish Jordan Strauss/Invision/AP Veja Mais

CCXP 2024 anuncia presença de Anya Taylor-Joy e elencos de 'Sonic 3', 'Ruptura', 'Invencível' e 'Reacher'

G1 Pop & Arte Edição do evento de cultura pop vai contar com convidados de Apple TV+, Prime Video e Paramount Picctures. Anya Taylor-Joy em cena de 'O menu' Divulgação A CCXP 2024 anunciou de uma só vez nesta quarta-feira (6) uma lista com diversas participações internacionais (e alguns nacionais) que estarão na edição deste ano. Entre os principais destaques estão a atriz Anya Taylor-Joy ("Furiosa"), o ator Miles Teller ("Top Gun: Maverick") e os elencos de "Sonic 3" e das séries "Ruptura", "Invencível" e "Roda do Tempo" e "Reacher". O evento de cultura pop acontece entre os dias 5 de dezembro e 8 de dezembro no São Paulo Expo, em São Paulo. Todos os convidados se apresentam em painéis no dia 7 de dezembro, um sábado. A apresentação da Apple TV+ conta com Taylor-Joy e Teller para falar sobre o filme "Entre montanhas" e com os atores Adam Scott, Britt Lower e Tramell Tillman e o roteirista Dan Erickson, de "Ruptura". Já a Paramount Pictures leva ao evento um painel de "Sonic 3", com a presença de James Marsden e Ben Schwartz (que faz a voz do herói dos games) e do diretor Jeff Fowler. A Prime Video tem participações dos atores Alan Ritchson e Maria Sten e do escritos Lee Child, da série "Reacher", Sandra Oh, Gillian Jacobs e Robert Kirkman, da animação "Invencível", e Josha Stradowski, Madeleine Madden e Rafe Judkin, de "Roda do Tempo". CCXP 2024 De 5 de dezembro a 8 de dezembro de 2024?? São Paulo Expo - Rodovia dos Imigrantes, 1,5KM - São Paulo (SP) Ingressos: de R$ 200 (meia, dia 5) a R$ 3.300 (acesso ao evento Unlock CCXP, Spoiler Night e quatro dias de evento) Veja Mais

Famosos reagem à vitória de Trump em eleição nos Estados Unidos

G1 Pop & Arte Celebridades como Cardi B, John Cusack e Zachary Levi se manifestaram durante a apuração dos votos das eleições presidenciais nos EUA. Trump faz discurso da vitória para apoiadores na Flórida Alex Brandon/AP Desde o início da apuração dos votos para a eleição presidencial nos Estados Unidos, celebridades começaram a se manifestar sobre o assunto nas redes sociais. Antes mesmo da vitória de Donald Trump, anunciada na manhã desta quarta-feira (6), famosos como Cardi B, Zachary Levi e Lili Reinhart reagiram ao resultado. O candidato republicano venceu as eleições ao garantir votos suficientes para um novo mandato como presidente dos Estados Unidos. LEIA TAMBÉM: Trump faz discurso de vitória e diz que teve a vida poupada por Deus Beyoncé, Kanye West, Lady Gaga, Elon Musk: veja quem os famosos apoiavam Veja o que as celebridades falaram após o final da votação nos EUA: Cardi B Cardi B durante apuração das eleições Reprodução/Instagram A rapper, que se posicionou a favor de Kamala, publicou um story durante a apuração. "Odeio vocês", escreveu. Zachary Levi Zachary Levi Reprodução/Instagram O ator, que se posicionou a favor de Trump nessas eleições, celebrou o resultado. "Agora vamos todos trabalhar juntos para curar o que foi quebrado e tornar a América grande, saudável e próspera novamente", escreveu no X. Lili Reinhart Atriz Lili Reinhart Reprodução/Instagram/Lili Reinhart A atriz de "Riverdale" falou sobre a vitória do republicano no X. "Não consigo entender o sentimento das mulheres que se manifestaram sobre sua agressão sexual nas mãos de Trump. Ver milhões de pessoas votando em seu agressor. Meu coração se parte completamente por essas mulheres. Eu acredito em vocês, e sinto muito", escreveu. John Cusack John Cusack Michael Sohn/AP O ator acompanhou parte da apuração no X e escreveu: "O fato de o país escolher se destruir votando em um criminoso condenado, estuprador e nazista é um sinal de profundo niilismo, para dizer o mínimo". Christina Applegate Christina Applegate Al Seib/Invision/AP "Por quê? Me explique por quê?", escreveu a atriz no X. "Minha filha está chorando porque seus direitos como mulher podem ser tirados. Por quê? E se você discordar, por favor, pare de me seguir". Stephen King Stephen King Christopher Katsarov/Divulgação O escritor, que se posicionou a favor da candidata democrata, Kamala Harris, fez um post no X após a vitória de Trump. "Há uma placa que você pode ver em muitas lojas que vendem itens bonitos, mas frágeis: lindo de se ver, delicioso de segurar, mas quando você quebra, está vendido. O mesmo pode ser dito sobre a democracia", disse. Sophia Bush Sophia Bush Reprodução/Instagram “Ótimo trabalho dando mais poder à gangue MAGA, América. Imagino quantas pessoas estão vendo isso e AINDA dizendo ‘Mas, mas, mas, pelo menos ele não é uma mulher negra!’ na privacidade de suas casas esta noite. Meu coração está partido", escreveu a atriz de "One Tree Hill" no X. Donald Trump é eleito presidente dos EUA Veja Mais

Julia Roberts, Mark Ruffalo e mais famosos votam em eleição dos EUA; veja fotos

G1 Pop & Arte Eleição americana ocorre nesta terça-feira (5) para escolher o 47º presidente dos Estados Unidos. Os norte-americanos vão às urnas nesta terça-feira (5) para decidir, entre a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump, quem será o 47º presidente dos EUA. Algumas celebridades fizeram questão de compartilhar nas redes sociais o momento que compareceram às urnas para escolher o seu candidato. Julia Roberts postou uma selfie com o adesivo "Eu votei" estimulando seus seguidores a também votarem. "Existe um tempo para esperança, existe tempo para rezar e existe tempo para votar. Hoje é o dia". O ator Mark Ruffalo também compartilhou uma selfie após votar e ainda deu algumas orientações. AO VIVO: acompanhe todas as últimas notícias sobre as eleições nos EUA ENTENDA: agência de notícias faz a contagem dos votos e anuncia vencedor das eleições americanas Já as cantoras Demi Lovato e Olivia Rodrigo decidiram votar antecipamente e estimularam o público jovem a fazer o mesmo. Durante a campanha eleitoral, os candidatos Donald Trump e Kamala Harris receberam apoio de personalidades do cinema, da música, da televisão, do esporte e dos negócios. Há quem tenha declarado voto meses atrás, como o empresário Elon Musk, que apoia o republicano. E há quem deixou para se posicionar de última hora, como a cantora Lady Gaga. ?? Confira imagens das celebridades votando: Initial plugin text Initial plugin text Demi Lovato votou antecipadamente Reprodução/Instagram Olivia Rodrigo vota antecipado Reprodução/Instagram Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Veja Mais

Lady Gaga, Kanye West, Beyoncé, Elon Musk... Veja quais famosos apoiam Donald Trump e Kamala Harris nos EUA

G1 Pop & Arte Posicionamento de celebridades é considerado decisivo para estimular eleitores a irem às urnas nesta terça; veja lista de celebridades que revelaram seus votos. Da esq. para a dir., Lady Gaga, Kanye West, Beyoncé e Elon Musk Reprodução Antes da eleição presidencial americana nesta terça-feira (5), os candidatos Donald Trump e Kamala Harris receberam apoio de personalidades do cinema, da música, da televisão, do esporte e dos negócios. Há quem tenha declarado voto meses atrás, como o empresário Elon Musk, que apoia o republicano. E há quem deixou para se posicionar de última hora, como a cantora Lady Gaga. No domingo (3), ela incentivou os fãs a votarem na democrata e anunciou a participação no comício de Kamala na Pensilvânia. Como o voto não é obrigatório nos Estados Unidos, manifestações de celebridades acabam sendo importantes para estimular os eleitores a irem às urnas. Veja a seguir famosos que declararam apoio a um dos candidatos na corrida presidencial. Quem apoia Kamala? Lady Gaga Lady Gaga no Oscar 2023 REUTERS/Eric Gaillard A dois dias da eleição, a cantora Lady Gaga postou um vídeo anunciando seu apoio à chapa de Kamala Harris e seu vice, Tim Walz. Ela também anunciou a participação em um último comício da democrata, nesta segunda (4), na Pensilvânia. "É hora de se preparar para votar. Vejo vocês na Pensilvânia", diz Gaga na gravação. Katy Perry Katy Perry se apresenta no Rock in Rio 2024 Stephanie Rodrigues/g1 Outra atração que se juntou à programação do comício da democrata foi a cantora Katy Perry. Nesta segunda, a artista publicou no Instagram um vídeo em que aparece ao lado de Kamala. "Oi, pessoal! Estou com minha senadora favorita”, diz. "Esta é Kamala Harris. Ela vai ser... bem... somos os únicos que podemos terminar esta frase", escreveu Katy na legenda da postagem. Beyoncé Beyoncé declara apoio a Kamala Harris para presidência dos EUA A cantora Beyoncé participou do comício da candidata democrata em 25 de outubro, em Houston (Texas), sua cidade natal. Em um discurso de pouco menos de 5 minutos, Beyoncé pediu que as mulheres imaginassem um país onde tivessem liberdade para tomar suas próprias decisões. A fala também marcou o apoio oficial dela à campanha de Kamala. "Não estou aqui como uma celebridade, não estou aqui como uma política. Estou aqui como mãe que se preocupa com o mundo em que minhas filhas vivem. Imagine um mundo onde temos liberdade para controlar nosso corpo", disse a cantora. A artista também cedeu à campanha de Kamala a permissão de usar sua canção "Freedom" em um vídeo promocional. Taylor Swift Taylor Swift publica carta em apoio a Kamala Harris Reprodução/Instagram Uma das celebridades mais influentes do país, a cantora Taylor Swift declarou que irá votar em Kamala Harris para presidente dos Estados Unidos. A artista fez um post em uma rede social logo após um debate da emissora ABC News, no dia 10 de outubro. "Estou votando em Kamala Harris porque ela luta pelos direitos e causas que acredito precisarem de uma guerreira para defendê-los", afirmou. Swift tem um séquito de fãs reconhecidamente engajado. A campanha de Kamala Harris tenta tirar proveito disso – por exemplo, colocando à venda pulseirinhas da amizade inspiradas nos "swifties". Um porta-voz do governo americano afirmou à revista "Hollywood Reporter" que uma publicação publicação feita pela cantora levou diretamente 337,826 pessoas ao site vote.gov, que explica como os cidadãos podem se registrar para votar. Taylor Swift entra na mira de apoiadores de Trump; entenda Billie Eilish Billie Eilish declara apoio a Kamala Harris na eleição dos EUA Reprodução Billie Eilish e seu irmão, o cantor e compositor Finneas, declararam apoio a Kamala Harris em 17 de setembro. Em um vídeo publicado nas redes sociais, eles defenderam a chapa da atual vice-presidente com Tim Walz e fizeram um apelo para que seus fãs se registrem para votar. "Vamos votar na Kamala Harris e em Tim Walz, porque eles estão lutando para proteger nossa liberdade reprodutiva, nosso planeta e nossa democracia", afirmou a cantora. "Não podemos deixar extremistas controlarem nossas vidas e nossas liberdades e nosso futuro", completou Finneas. Olivia Rodrigo Olivia Rodrigo canta no programa americano 'Today Show' Divulgação/NBC A cantora Olivia Rodrigo postou um vídeo da campanha de Kamala que defende a legalização do aborto. Em seus shows e entrevistas, a artista costuma discursar sobre direitos reprodutivos. Eminem Eminem apresenta o ex-presidente dos EUA, Barack Obama, antes de ele subir ao palco durante um evento de campanha para a candidata presidencial democrata e vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, na primeira semana de votação antecipada em Detroit, Michigan, EUA, em 22 de outubro de 2024. Emily Elconin Antes do ex-presidente Barack Obama Obama citar linhas da música "Lose Yourself" em um comício democrata, o rapper Eminem subiu ao palco para endossar Kamala Harris, em 22 de outubro. “Como a maioria de vocês sabe, a cidade de Detroit e o estado natal de Michigan significam muito para mim”, disse. “E, entrando nesta eleição, os holofotes estão sobre nós mais do que nunca, e acho que é importante usar sua voz. Então, estou encorajando todos a saírem e votarem, por favor.” Charli XCX A cantora Charli XCX com seu álbum 'Brat' Divulgação Apesar de ser britânica, a cantora provocou um alvoroço, especialmente entre a Geração Z, ao manifestar apoio a Kamala Harris, mesmo antes de seu nome ser oficializado pelo Partido Democrata na corrida à Casa Branca. A artista publicou “Kamala é Brat” em suas redes em julho – “Brat” é o nome de seu álbum mais recente, cujo lançamento foi um fenômeno de engajamento na internet. A própria campanha de Kamala fez brincadeiras com a declaração de Charli. George Clooney O ator George Clooney ri durante evento na Casa Branca em 28 de abril AP Apoiador histórico do Partido Democrata, George Clooney foi uma das primeiras celebridades a pedir para que Joe Biden desistisse de disputar a reeleição após o mau desempenho no primeiro debate das eleições, em junho. Ele divulgou seu apoio a Harris depois que o atual presidente anunciou sua desistência. Bad Bunny Bad Bunny no Met Gala 2023 Evan Agostini/Invision/AP O cantor porto-riquenho Bad Bunny postou, no domingo (27), um vídeo em que Kamala diz: "Eu nunca vou esquecer o que Donald Trump fez e o que ele não fez quando Porto Rico precisava de um líder competente e carinhoso". A democrata ainda afirma no vídeo: "Ele abandonou a ilha, tentou bloquear a ajuda após furacões devastadores e não ofereceu nada mais do que toalhas de papel e insultos". LeBron James Lebron James no aquecimento Getty Images O astro do basquete LeBron James também está entre as celebridades que endossaram o apoio a Kamala na reta final das eleições. O bilionário e jogador do Lakers escreveu em uma postagem nas redes sociais: “Quando penso em meus filhos e minha família e em como eles crescerão, a escolha é clara para mim. Vote em Kamala Harris”. Jennifer Anniston Mike Blake/Reuters “Hoje não só votei pelo acesso à assistência médica, pela liberdade reprodutiva, pela igualdade de direitos, por escolas seguras e por uma economia justa, mas também pela sanidade e pela decência humana.” Foi com este pronunciamento nas redes sociais que Jennifer Anniston confirmou aos seguidores que votará na candidata Kamala Harris. A estrela de Friends ainda acrescentou, em sua postagem no Instagram: “Vamos, por favor, acabar com esta era de medo, caos e ataques à nossa democracia - e votar em alguém que nos unirá e não continuará a ameaçar nos dividir ,” Quem apoia Trump? Kanye West Ye, o rapper antes conhecido como Kanye West, em imagem do documentário 'jeen-yuhs: Uma Trilogia Kanye' Divulgação Ainda que neste ano seu apoio ao republicano tenha sido bem mais tímido do que no passado, o rapper Kanye West disse que repetirá o voto em Trump na eleição presidencial: "Claro [vou votar nele], é Trump o dia todo", afirmou Kanye em um vídeo gravado por um paparazzi. 50 Cent 50 Cent faz show em Los Angeles Reprodução/Instagram O rapper 50 Cent disse que que recusou uma oferta de US$ 3 milhões para participar de um comício de Trump, mas compartilhou uma imagem do rosto do republicano estampando a capa de seu álbum "Get Rich or Die Trying". No início deste ano, 50 Cent também fez um post dizendo que Trump será "novamente presidente". Elon Musk Elon Musk, bilionário dono da Tesla e da rede social X, durante evento de apoio a Trump em outubro Evan Vucci/AP O bilionário, fundador de empresas como a Tesla e a SpaceX, além de dono da rede social X, anunciou oficialmente o apoio a Trump em julho, horas depois de o ex-presidente sobreviver a uma tentativa de assassinato durante um comício em Butler, na Pensilvânia. Musk também prometeu doar quase US$ 45 milhões (cerca de R$ 245 milhões) por mês para apoiar a campanha de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos por meio de uma associação política chamada America PAC, concentrada em promover o registro de eleitores, o voto antecipado e por correio entre os moradores de estados decisivos na eleição. Mel Gibson Mel Gibson na estreia do filme 'Pai em Dose Dupla 2', em Westwood, na Califórnia. Foto de novembro de 2017 Valerie Macon/AFP/Arquivo Em um vídeo publicado pelo site de celebridades TMZ em outubro, o ator Mel Gibson aparece dizendo que Kamala Harris "tem o QI de um poste". Questionado por um cinegrafista sobre seu voto para presidente, ele responde: “Não acho que ninguém vai ficar surpreso com quem eu vou votar”. O cinegrafista, então, pergunta: “Vou chutar Trump. É um chute ruim?”. “Acho que é um palpite bem bom”, responde Gibson. Hulk Hogan Hulk Hogan discursa em evento republicano nos EUA Chip Sommodevilla/AFP Ex-lutador de vale-tudo norte-americano, Hulk Hogan subiu ao palco da Convenção Republicana e rasgou a própria camisa em sua apresentação, revelando uma camiseta de apoio a Trump e seu candidato a vice, J.D. Vance. Amber Rose Amber Rose chamou a atenção com sua roupa pouco convencional no VMA 2015 Reuters/Danny Moloshok A modelo e celebridade da TV americana, ex-namorada dos rappers Kanye West e Wiz Khalifa, discursou na Convenção Republicana. No evento, ela disse que "a mídia mentiu sobre Donaldo Trump". Em 2016, ela havia criticado Trump, mas mudou sua orientação política nos últimos anos. Dana White Presidente do UFC, Dana White, fala em gravação para a última noite da Convenção Nacional do Partido Republicano Convenção Nacional do Partido Republicano/AP Presidente e CEO do UFC, principal organizadora de campeonatos de artes marciais mistas, ele expressou apoio logo após o atentado sofrido por Trump em julho, chamando o candidato de "o ser humano mais firme, mais resiliente que eu já vi". Kid Rock O cantor americano Kid Rock Divulgação/Myspace do Artista Um dos mais ativos apoiadores famosos de Donald Trump, o músico Kid Rock apareceu em vários comícios durante a campanha do republicano. Em junho, ele elogiou uma proposta de Trump para isentar gorjetas de impostos nos Estados Unidos. "Como dono de um bar, [afirmo que] isso é enorme! A maioria das pequenas empresas têm tido desafios na equipe. Isso resolverá muitos problemas para muitos americanos trabalhadores", escreveu no X. Veja Mais

Globoplay lança novos planos de assinaturas

G1 Pop & Arte Opções partem de R$ 9,90/mês, no pacote anual, em preço promocional que vale até 2 de dezembro. Veja todas os planos e valores. Cena da série Arcanjo renegado, que terá a terceira temporada no Globoplay Globo O Globoplay lançou novos planos de assinaturas nesta segunda-feira (4), com preços promocionais partindo de R$ 9,90/mês, válidos até o próximo dia 2 de dezembro. Veja abaixo todas as opções. O mês de novembro também será marcado por diversas estreias na plataforma, como a terceira temporada de Arcanjo Renegado, a série documental Belo, Perto Demais da Luz — sobre a vida do cantor Belo — e o programa 50 & Uns, com Angélica. Veja os novos planos do Globoplay: Gratuito: acesso logado ao sinal ao vivo e "on demand" de alguns conteúdos da TV Globo. Padrão com Anúncios: valor promocional de lançamento, até 02/12: R$ 9,90/mês (plano anual); depois, R$ 14,90/mês (plano anual) e R$ 22,90/mês (plano mensal) Padrão: valor promocional de lançamento até 02/12: R$ 14,90/mês (plano anual); depois, R$ 22,90/mês (plano anual) e R$ 32,90/mês (plano mensal) Premium: valor promocional de lançamento até 02/12: R$ 29,90/mês (plano anual); depois, R$ 39,90/mês (plano anual) e R$ 54,90/mês (plano mensal) Padrão com anúncios + Telecine: valor promocional de lançamento até 02/12: R$ 19,80/mês (plano anual); depois, R$ 29,90/mês (plano anual) 47,90/mês (plano mensal) Padrão + Telecine: valor promocional de lançamento até 02/12: R$ 24,80/mês (plano anual); depois, R$ 37,90/mês (plano anual) 57,90/mês (plano mensal) Padrão com anúncios + Premiere: valor promocional de lançamento até 02/12: R$ 26,90/mês (plano anual); depois, R$ 36,90/mês (plano anual) 64,90/mês (plano mensal) Padrão + Premiere: valor promocional de lançamento até 02/12: R$ 31,90/mês (plano anual); depois, R$ 44,90/mês (plano anual) 74,90/mês (plano mensal) Premium + Premiere: valor promocional de lançamento até 02/12: R$ 46,90/mês (plano anual); R$ 59,90/mês (plano anual) 89,90/mês (plano mensal) Padrão com anúncio + Combate: R$ 57,80/mês (plano mensal) Padrão + Combate: R$ 67,80/mês (plano mensal) Premium + Combate: R$ 89,90/mês (plano mensal) O plano Padrão com Anúncios dá acesso a todo o catálogo de Originais Globoplay, de novelas e séries da TV Globo, e ao conteúdo licenciado internacional, além do sinal ao vivo da Globo. No plano Padrão, o assinante terá acesso à mesma oferta, sem anúncios. O plano Premium dá acesso total aos 27 canais pagos da Globo, como o Sportv, Multishow, GloboNews, GNT e Gloob. "Temos a nosso favor toda a força do ecossistema da Globo, que nos permite oferecer planos sob medida para vários perfis de usuários. Reestruturamos os planos e estamos com os preços mais competitivos do mercado brasileiro neste primeiro mês de lançamento”, afirma Julia Rueff, diretora do Globoplay. DTV+: o que é TV 3.0, que oferece melhor qualidade de imagem e recursos interativos Quem são e quanto faturam os maiores influenciadores do mundo, segundo a Forbes Veja Mais

Como Michael Jackson e Quincy Jones criaram 'Thriller', o álbum mais vendido de todos os tempos

G1 Pop & Arte Cantor e produtor tinham o objetivo de criar um álbum em que 'todas as músicas fossem hits'. Michael Jackson e Quincy Jones, após a premiação do Grammy de 1984 AP Photo/Doug Pizac O músico Quincy Jones morreu neste domingo (3) aos 91 anos. Ele é considerado um dos maiores produtores musicais de todos os tempos, e foi responsável pela produção de discos icônicos, incluindo alguns dos maiores de Michael Jackson. Quincy ajudou Michael a desenvolver sua identidade artística ao começar a carreira solo em 1979. Juntos, eles fizeram "Off The Wall", primeiro disco de MJ gravado em idade adulta, que rendeu ainda mais sucesso comercial e aclamação crítica ao jovem cantor. Então, para seu álbum seguinte, Michael tinha um objetivo em mente: criar um disco onde "cada música fosse matadora", contou à revista "Ebony". O cantor era obcecado com números de vendas, e se comparava constantemente a colegas como Prince e Madonna. "Por que cada música não pode ser um hit? Por que cada música não pode ser tão boa que as pessoas iriam querer comprá-la se você pudesse lançá-la como single? Esse era meu propósito para o próximo álbum", revelou Michael à "Ebony". A criação de 'Thriller' Para criar seu segundo disco como artista solo, Michael - então com 24 anos - voltou a convidar Quincy e o compositor britânico Rod Temperton. Eles criaram cerca de 30 músicas para o novo álbum, que pretendia se afastar do som disco que marcou o anterior. As gravações começaram em abril de 1982 e a primeira música gravada foi "The Girl is Mine", parceria de MJ com Paul McCartney. A histórica colaboração foi o primeiro single do disco e ficou em segundo lugar nas paradas de música pop, abrindo o caminho para o álbum. Michael Jackson e Paul McCartney em 'The Girl Is Mine' Reprodução Então, Quincy e Michael voltaram ao estúdio para criar as próximas músicas, colaborando também com o músico Steve Lukather, da banda Toto. "Nós estávamos trabalhando cinco noites e cinco dias, sem dormir. E em um ponto, os alto-falantes sobrecarregaram e pegaram fogo", contou Quincy à revista "Rolling Stone". Entre as faixas criadas, estava "Starlight", uma promissora canção composta por Temperton, que mesclava uma batida dançante e arranjos dramáticos, dignos de uma peça da Broadway. Inspirado pelo amor de Michael por filmes de terror, o britânico transformou a música em "Thriller". Então, Quincy procurou sua esposa, Peggy Lipton, que conhecia o ator de terror Vincent Price. Ele deu a voz à arrepiante parte final da música. Michael e Quincy tinham o objetivo de fazer "o maior álbum da história" e pensaram estrategicamente. "Você tem que ir direto na garganta em quatro, cinco, seis áreas diferentes: rock, adulto contemporâneo, R&B e soul", disse o produtor para a "Rolling Stone". “Quando chegamos a nove músicas, colocamos aquelas 'de pé' para ver se elas se sustentavam. Tentei ser o mais objetivo possível e pegar as quatro mais fracas daquelas nove e substituí-las. Elas não eram fracas, era um material ótimo, mas você tem que ser realista.” 'Thriller', de Michael Jackson Reprodução As sessões incluíram "Billie Jean", inspirada em uma história real na vida de Michael Jackson. Outra adesão importante foi quando Jones sentiu que precisava de uma "forte música rock and roll", e convidou o guitarrista Eddie Van Halen para um solo matador. Dessa ideia, nasceu "Beat It". No fim, Michael e Quincy chegaram a nove músicas, mas ainda não estavam totalmente satisfeitos com o resultado final. Eles remixaram o disco inteiro e finalmente o lançaram em 29 de novembro de 1982, com músicas como "Wanna Be Startin' Something", "Human Nature" e "P.Y.T. (Pretty Young Thing)". O projeto do cantor e do veterano produtor deu certo. Até o fim de 1983, "Thriller" havia vendido 32 milhões de cópias no mundo todo. Segundo o Guinness World Records, ainda se trata do álbum mais vendido de todos os tempos. "Todo mundo entra no estúdio para fazer o maior disco do mundo. Você se surpreende quando isso não acontece, na verdade. Nós tivemos sorte", disse Quincy em uma entrevista no programa "Letterman". Morre o produtor e arranjador Quincy Jones Veja Mais

Ana Cañas anuncia ‘Primavera’, show que estreia em dezembro com músicas de Cassiano, Hyldon e Tim Maia

G1 Pop & Arte ? NOTÍCIA ? Ana Cañas parte para outro projeto de intérprete depois de cantar o repertório de Belchior (1946 – 2017) – em live que gerou show, álbum de estúdio, turnê pelo Brasil e dois discos ao vivo – e de abordar o cancioneiro de Cazuza (1958 – 1990) em apresentação única em festival carioca. Desta vez, a cantora paulistana prepara show em que dará voz a músicas de autoria de três compositores que são pilares da soul music do Brasil. Cañas aborda os repertórios de Cassiano (16 de setembro de 1943 – 7 de maio de 2021), Hyldon e Tim Maia (28 de setembro de 1942 – 15 de março de 1998), no show Primavera. A estreia nacional do show Primavera – Canções de Hyldon, Cassiano e Tim Maia está programada para 12 de dezembro em Porto Alegre (RS). A ideia da artista é sair em turnê pelo Brasil ao longo de 2025 com o show batizado com o nome da balada soul composta por Cassiano em parceria com Silvio Roachel. A canção Primavera foi apresentada ao Brasil na voz de Tim Maia em single gravado em 1969 e editado no início de 1970, abrindo caminho para o lançamento do primeiro álbum de Tim naquele mesmo ano de 1970. Veja Mais

Ludmilla anuncia a gravidez da mulher, Brunna Gonçalves

G1 Pop & Arte A cantora e a dançarina estão casadas desde o fim de 2019. Elas tinham anunciado o relacionamento em julho do mesmo ano. Ludmilla anuncia gravidez de Brunna Gonçalves A cantora Ludmilla e sua mulher, a dançarina Brunna Gonçalves, anunciaram que estão esperando um bebê. O anúncio da gravidez de Brunna foi feito inicialmente durante o show da turnê Numanice 3, realizado neste sábado (09) em São Paulo, e posteriormente nas redes sociais da cantora e da dançarina. Em um comunicado, a assessoria da cantora brincou com o nome da turnê da artista: "Numababy a caminho". No vídeo exibido no show e postado nas redes, Ludmilla aparece pintando um quadro, enquanto Brunna dança, em movimentos suaves. A pintura, que inicialmente não revela sua forma, transforma-se no desenho de um bebê. No momento em que a gravidez é anunciada, o vídeo ganha cores, simbolizando a nova fase na vida do casal. Ludmilla e Brunna estão casadas desde o fim de 2019. Elas tinham anunciado o relacionamento em julho do mesmo ano. Ludmilla é uma das artistas mais conhecidas do Brasil atualmente e já foi premiada nacional e internacionalmente com prêmios como Grammy Latino, Prêmios Multishow de Música Brasileira e indicação ao BET Awards. Além de dançarina, Brunna é influenciadora digital e participou do Big Brother Brasil em 2022. Ambas passaram a infância na Baixada Fluminense e se conheceram durante testes de Brunna para participar do grupo de dançarinos dos shows de Ludmilla. Ludmilla anuncia gravidez da mulher Brunna Gonçalves Reprodução Brunna Gonçalves Reprodução Ludmilla e Brunna no Planeta Atlântida g1 Ludmilla durante casamento com Brunna Reprodução/Instagram Initial plugin text Veja Mais

Hamilton de Holanda celebra primeira indicação ao Grammy por álbum com o pianista cubano Gonzalo Rubalcaba

G1 Pop & Arte Colaboração do bandolinista com artista de Cuba concorre a ‘Melhor álbum de jazz latino’, categoria que também inclui a pianista paulistana Eliane Elias. ? NOTÍCIA ? Além de numerosas nomeações e vitórias no Prêmio da Música Brasileira, Hamilton de Holanda já contabiliza 17 indicações em 12 edições Grammy Latino. Mas até então o exímio bandolinista carioca nunca tinha sido indicado ao Grammy Awards, a premiação musical norte-americana que reverbera em escala mundial em todo o universo pop. Até ontem. Divulgada pela Academia de Gravação dos Estados Unidos ao longo de sexta-feira, 8 de novembro, a relação de indicados ao Grammy 2025 inclui o nome de Hamilton de Holanda. O músico brasileiro concorre ao prêmio de Melhor álbum de jazz latino por Collab, disco gravado por Hamilton com o pianista cubano de jazz Gonzalo Rubalcaba. Em Collab, álbum lançado em 30 de maio com foco na regravação do samba Incompatibilidade de gênios com a participação de João Bosco, o bandolinista e o pianista exercem a arte do improviso ao cruzar ritmos afro-cubanos e harmonias jazzísticas com gêneros musicais brasileiros como samba e choro. Além do samba Incompatibilidade de gênios (João Bosco e Aldir Blanc, 1976), o repertório do álbum Collab inclui Flying chicken (Hamilton de Holanda, 2023), Blues Lundvall (Gonzalo Rubalcaba, 1999) e Don't you worry 'bout a thing (Stevie Wonder, 1974). “Estou me sentindo com a emoção juvenil e autêntica do começo da carreira”, exulta Hamilton de Holanda, celebrando a indicação e revelando que estará em Los Angeles (EUA) em 2 de fevereiro, data da cerimônia de entrega do Grammy 2025. Capa do álbum ‘Collab’, de Hamilton de Holanda com Gonzalo Rubalcaba Divulgação ? Pianista Eliane Elias também está indicada na categoria ‘Melhor álbum de jazz latino’ ? Além de Hamilton de Holanda, outro nome do Brasil aparece entre os indicados a Melhor álbum de jazz latino. Cantora, compositora e pianista paulistana residente desde 1981 nos Estados Unidos, país onde fez nome no segmento do jazz latino, Eliane Elias concorre por Time and again, álbum gravado em São Paulo (SP) e lançado em 28 de junho. Djavan participa da gravação da música Sempre. Veja Mais

Como um longa é indicado ao Oscar de Melhor Filme Internacional? 'Ainda estou aqui' tenta vaga na premiação

G1 Pop & Arte Filme de Walter Salles é o indicado brasileiro para tentar uma vaga na categoria. Entenda como é a trajetória para que longas de todo o mundo sejam selecionados pela Academia. Como funciona a corrida ao Oscar Internacional? Nessa semana, o filme "Ainda estou aqui" finalmente fez sua grande estreia nacional. O longa de Walter Salles estrelado por Fernanda Torres, Selton Mello e Fernanda Montenegro já tinha feito uma discreta estreia em Salvador, na Bahia, em setembro, logo depois de ser premiado no Festival de Cinema de Veneza. Leia também: 'Ainda estou aqui' estreia com aviso contra ditaduras: 'democracia é falha, mas é o melhor que temos', diz Fernanda Torres Ele ficou em cartaz por uma semana e foi assistido por 2800 pessoas em 14 sessões, que ficaram lotadas. Essa breve exibição foi estratégica para colocar o filme como um dos concorrentes para representar o Brasil no Oscar 2025 na categoria de Melhor Filme Internacional. Concorrendo com outros 11 filmes, ele levou a melhor e foi escolhido por unanimidade pela Comissão da Academia Brasileira de Cinema para representar o Brasil na tentativa pela vaga. Ainda Estou Aqui Alile Dara Onawal Agora resta esperar para ver se o filme estará entre os finalistas da categoria de Melhor Filme Internacional no Oscar 2025. Mas você sabe como os filmes internacionais chegam até essa lista de indicados à categoria da premiação? O g1 te explica! Concorrência nacional Cada país que quer concorrer a uma vaga na categoria de filme internacional pode enviar um filme. Segundo as regras do Oscar, esse filme precisa ser um longa-metragem, ou seja, ter mais do que 40 minutos. Além disso, tem que ser produzido fora dos Estados Unidos e ter mais de 50% de seu áudio original em outro idioma que não seja o inglês. Estando dentro dessas regras, a seleção do filme tem que ser feita pelo comitê especializado de cada país. E metade desse comitê tem que contar com artistas ou especialistas da área cinematográfica. No Brasil, a responsável por esse comitê é a Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais, que conta com 25 membros na comissão de seleção dos indicados. Nesse ano, para concorrer a uma vaga nessa primeira fase da disputa, o filme precisava ter estreado no país entre os dias 1 de novembro de 2023 e 30 de setembro de 2024. Em 1999, o filme "Central do Brasil" foi indicado ao Oscar nas categorias Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz Divulgação E até por isso, "Ainda estou aqui" teve sua estreia antecipada aqui no país, mesmo que ficando disponível somente por uma semana em setembro. O período era o suficiente para concorrer a vaga. Os filmes não podem ter sido exibidos na TV aberta ou fechada e nem plataformas de streaming antes do lançamento comercial nos cinemas, onde precisam permanecer por sete dias consecutivos. Depois dessa fase, são selecionados e divulgados os finalistas. E uma semana depois, finalmente, o grande escolhido pelo país para concorrer a uma das vagas ao Oscar é anunciado. Seleção internacional Após cada seleção nacional, o comitê faz a inscrição do filme junto a Academia organizadora do Oscar. Depois de enviada toda documentação, o longa passa a concorrer a uma vaga na categoria internacional. Assim como acontece aqui no Brasil, a votação para os indicados da premiação acontece em duas rodadas: Na primeira, todos os membros ativos e vitalícios da academia são convidados a assistir aos filmes elegíveis da categoria. E aqueles que aceitam o convite, devem assistir a um número mínimo de filmes inscritos. Fernanda Torres, atriz de 'Ainda estou aqui', no Festival Internacional de Veneza. Alberto Pizzoli/AFP Até por isso, o trabalho do filme não fica restrito às gravações e lançamento. Tem todo um trabalho de divulgação internacional. É aquela velha história sobre quem não é visto, não é lembrado. E como os membros não são obrigados a assistirem a todos os filmes, se não houver uma boa divulgação, a obra não gera nenhum interesse. Então além do filme ser bem produzido, dirigido, emocionar, ter referências ao país, um ótimo elenco e tantos outros atributos, é fundamental ter uma boa estratégia de divulgação para que a o filme tenha visibilidade e apoio no exterior. Com isso, o filme pode conquistar os olhos - e o voto - dos membros da Academia, que vão escolher, de modo secreto, no máximo, a 15 filmes. Eles enviam a lista de acordo com a ordem de suas próprias preferências. Os 15 filmes que receberem o maior número de votos, passam para a próxima rodada de votação. Nessa edição, essa primeira lista de finalistas vai ser divulgada no dia 17 de dezembro. Aí vem a segunda etapa, quando, novamente, os membros são convidados para assistir a esses 15 filmes selecionados. Os cinco mais bem votados são indicados para concorrer a estatueta da categoria de filme internacional. Oscar 2025 O anúncio de todos os concorrentes do Oscar 2025, incluindo a categoria de Melhor Filme Internacional, acontece no dia 17 de janeiro. Já a premiação está prevista para acontecer no dia 2 de março. Estatueta do Oscar ainda coberta, antes da premiação de 2022 Eric Gaillard/Reuters Veja Mais

Fafá de Belém tem 50 anos de carreira festejados em 2025 com musical de teatro dirigido por Gustavo Gasparani

G1 Pop & Arte Fafá de Belém tem os 50 anos de carreira festejados em musical de teatro idealizado por Jô Santana e previsto para estrear em 2025 Divulgação ? NOTÍCIA ? Foi em abril de 1975 que Fafá de Belém – então com 19 anos incompletos – apareceu para o Brasil como cantora, dando voz ao então inédito samba de roda Filho da Bahia (Walter Queiroz) em gravação feita para a trilha sonora da novela Gabriela (1975), exibida pela Globo naquele ano. Logo, em 2025, a artista paraense completa 50 anos de carreira. Além de biografia escrita pelo DJ Zé Pedro com o aval de Fafá e prevista para ser editada em 2025, a efeméride será celebrada no palco com a estreia de um musical de teatro idealizado pelo produtor Jô Santana e encenado sob direção de Gustavo Gasparani, diretor do atual e aclamado show da artista, Fafá – A filha do Brasil (2023 / 2024). Veja Mais

Christina Aguilera fará show no Rio de Janeiro em 2025

G1 Pop & Arte Essa será a segunda apresentação da cantora, que será a headliner do Carnauol no dia 8 de fevereiro, no Allianz Parque, em São Paulo. Christina Aguilera fará mais um show no Brasil em 2025. Depois de ter sido anunciada como a headliner do Carnauol no dia 8 de fevereiro, a cantora fará uma apresentação no Rio de Janeiro no dia 6 de fevereiro, na Farmasi Arena. A venda geral começa nesta sexta-feira (8), pela Eventim. Os preços dos ingressos variam entre R$ 225 (cadeira N3, meia) e R$ 790 (pista premium, inteira). Christina Aguilera no Rio de Janeiro Divulgação Veja Mais

Madonna, Katy Perry, Bruno Mars... por que artistas pop escolheram o Brasil em 2024?

G1 Pop & Arte Ano foi marcado por visitas 'especiais' de artistas para promover seus trabalhos. Rosé, Katy Perry, Bruno Mars, Madonna e The Weeknd vieram ao Brasil para 'ocasiões especiais' em 2024 Reprodução A visita surpresa de Beyoncé à Bahia, no fim de 2023, foi quase um presságio sobre o ano que estava por vir. Em 2024, o Brasil foi um destino visado por muitos artistas pop, que escolheram o país para vindas especiais - e acontecimentos que geralmente são reservados ao hemisfério norte. Afinal, só neste ano: Madonna fez o maior show da sua carreira na Praia de Copacabana; The Weeknd fez uma apresentação única e exclusiva, com músicas inéditas, em São Paulo; Katy Perry escolheu lançar um disco na data de seu show no Rock in Rio; Bruno Mars fez uma longa passagem pelo Brasil, com direito a aniversário, ida a jogo de futebol e posts especiais; Rosé, do Blackpink, veio ao Rio de Janeiro para encontrar "Bruninho", no dia do lançamento da parceria “APT”. Não é exagero dizer que, em 2024, o “Come to Brazil” foi levado à sério. Artistas entenderam o Brasil não só como um bom local para vender shows, mas como uma das melhores ferramentas de promoção para os seus trabalhos. Mas afinal, o que tem atraído os grandes nomes pop ao Brasil? O país do engajamento Trazer um show ou uma oportunidade exclusiva para cá é uma ótima notícia para os fãs brasileiros. Mas se engana quem pensa que a vantagem é somente nossa. Em tempos de redes sociais, conquistar o Brasil significa ganhar engajamento massivo. Neste ano, quem percebeu isso foi o ator Vincent Martella (“Todo Mundo Odeia o Chris”), que ganhou milhões de seguidores após usar uma camiseta que dizia "Eu sou famoso no Brasil". O americano, que não é tão famoso nos EUA, arrematou “publis” para a Fanta e o Burger King brasileiro, foi tietado ao vir para o país e deu entrevistas para vários veículos nacionais. Vincent Martella Reprodução/Instagram Foi também em 2024 que a influenciadora americana Courtney Henning Novak viralizou após ler Machado de Assis. Além de ganhar milhares de seguidores, ela visitou o país e publicou vídeos lendo Clarice Lispector, Mário de Andrade, Guimarães Rosa, e até assistindo à novela “Avenida Brasil”. Seus vídeos sobre cultura brasileira têm mais visualizações que os conteúdos sobre outros assuntos. A prova definitiva da força do engajamento - e da cultura de fãs - no Brasil foi a queda do X. “O fandom de celebridades no mundo todo está em desordem”, escreveu a Associated Press. Já a NBC News disse que “a espinha dorsal da cultura de fãs no Twitter foi quase totalmente silenciada”. ‘Auxílio emergencial' de artistas internacionais? Katy Perry levanta bandeira do Brasil Reprodução/Instagram Quando Katy Perry marcou seu show no Rock in Rio para a mesma data que lançaria o álbum “143”, ela não sabia que estaria em um momento turbulento na carreira. O que provavelmente imaginava era que aqui encontraria fãs prontos para apoiá-la, tanto no palco quanto fora dele, independentemente de como estivesse sua imagem. Deu certo. “Katy fez uma apresentação triunfante diante de um mar de pessoas extasiadas no Rock in Rio na noite do lançamento de '143'. A multidão cantou junto em alto volume até mesmo o criticado single ‘Woman’s World’”, apontou o site americano especializado em música Pitchfork. Essa recepção positiva poderia ter acontecido em outros lugares, mas, nesses casos, o Brasil é quase sempre garantia de sucesso. Não à toa, na internet, o país foi apelidado de “auxílio emergencial de artistas internacionais”. Initial plugin text Mas por que estamos de braços abertos para tantos artistas gringos (até aqueles que não estão em alta)? Para a professora Aianne Amado, doutoranda em Ciências da Comunicação pela USP e especializada em estudar os fãs brasileiros, há uma explicação histórica. Ela lembra que os brasileiros têm contato com a noção de “estrangeiro” desde o Brasil colônia - e que a hierarquia social dessa época, que valorizava tudo "que vem de fora", deixa marcas até hoje. “A família real veio morar aqui, então nós nos formamos a partir de uma economia dependente da colônia. A gente já aprende a olhar para a colônia como o referencial econômico, de cultura e político”, conta. “Os costumes de Portugal, as tradições, tudo isso fica acima. E aí a gente tende a ir em busca desse capital social". Para ela, esse sentimento se intensificou após a Segunda Guerra Mundial, com a influência da cultura americana sobre o resto do mundo. “Hoje, a gente tende a preferir produtos internacionais porque representam uma cultura que aprendemos que é a ideal. A cultura brasileira é riquíssima e subvalorizada no nosso país, enquanto muita gente acha que a cultura externa é melhor por causa de toda essa construção histórica. A gente tende a achar que o que vem de fora é melhor, que o filme internacional é melhor que o filme brasileiro”. Combine isso à falta de privilégios que o país costuma ter, frequentemente excluído de turnês mundiais e grandes eventos culturais. Quando o Brasil finalmente conquista um lugar na agenda de um admirado artista, trata-se de uma oportunidade de ouro para os fãs, que "competem" para fazer cada vinda valer a pena. E quem ganha é o ídolo. Initial plugin text A cultura dos fandoms dialoga com a cultura brasileira, e os fãs têm um comportamento similar às torcidas de futebol: são práticas enraizadas na paixão, que movimentam a economia. Segundo um estudo deste ano da consultoria de marketing Monks, em parceria com o instituto de pesquisa comportamental Floatvibes, 38% dos brasileiros se dizem fãs de alguém. Eles gastam, em média, R$ 199,41 por mês com produtos ou experiências relacionadas aos seus ídolos (ingressos, álbuns, itens de merchandising, entre outros). Entre os fãs questionados, 37% afirmam acreditar que a dedicação ao ídolo pode ser medida pela quantidade de dinheiro gasto para alimentar a relação com ele. Tudo isso se converte em um retorno valioso para os artistas. “Mercadologicamente, é óbvio que faz muito sentido porque é uma publicidade ‘gratuita’ para eles. O boca a boca do brasileiro faz muito sentido. E comercialmente também, no sentido de vendas, de circulação, de engajamento digital”, acrescenta Aianne. Bruno Mars Reprodução/Instagram Jeitinho brasileiro No filme “Bohemian Rhapsody”, baseado na história real do Queen, Freddie Mercury mostra à sua namorada, Mary, o show da banda no Rock in Rio de 1985. Ele aponta para a televisão e diz: “Eu não sabia se entendiam uma palavra do que eu dizia. De repente… Todos cantando. Milhares deles”. A cena, inspirada em relatos verdadeiros da banda, relembra um traço essencial do nosso país. Vários motivos mercadológicos atraem artistas ao Brasil, mas um "jeitinho brasileiro" marca os shows feitos aqui. Quando milhares de pessoas de outro país entoam cada verso de cada música, isso serve como uma "consolidação" do tamanho do artista - para ele mesmo e para o mundo. “Vocês sempre estiveram lá por mim. Aquela bandeira, aquela bandeira verde e amarela, eu a vejo em todos os lugares. Eu a sinto em meu coração”, disse Madonna no show em Copacabana. A forma que o público brasileiro trata os shows - com calor e entusiasmo - é, por exemplo, um dos fatores que transformou o show da Madonna em um misto de "evento de Copa do Mundo, carnaval de rua e celebração de Ano Novo combinados", como descreveu o New York Times. Afinal, trata-se de um público habituado às festas com grandes multidões (não à toa, 4 dos 10 shows com o maior público na história aconteceram no Brasil). Fã de Madonna, Ernesto Magalhães se veste de 'Material Girl' para show em Copacabana Thaís Espírito Santo/g1 Rio Aianne diz que não sabe quantificar, “em termos científicos”, por que há tanto calor nas plateias brasileiras. “Eu acho que é uma característica do nosso povo. O calor, a alegria, o abraço brasileiro é diferente de outros lugares. Já tentei procurar em antropólogos, sociólogos, mas quantificar isso é uma dificuldade que eu ainda tenho”. "O brasileiro sabe que tem um diferencial e gosta de mostrar isso. Temos orgulho em receber o titulo de 'melhores fãs do mundo' e fazemos de tudo para mantê-lo. É uma validação importantíssima para nós", completa. No fim das contas, vir ao Brasil rende engajamento, mídia espontânea e fortalece a relação fã-artista. Mas, sobretudo, cria momentos inesquecíveis: um festival como o Rock in Rio, por exemplo, lotado de fãs com a letra na ponta da língua, é difícil de replicar. Tem coisa que só tem no Brasil. Veja Mais

Banda Raimundos insiste na juventude com ‘Maria Bonita’, single do primeiro álbum de estúdio do grupo em dez anos

G1 Pop & Arte Banda Raimundos se prepara para lançar o primeiro álbum de estúdio em dez anos, ‘X X X’ Divulgação Capa do single ‘Maria Bonita’, da banda Raimundos Divulgação ? OPINIÃO SOBRE DISCO Título: Maria Bonita Artista: Raimundos Cotação: ? ? ? ? Há bandas cujo som se torna datado porque ficou associado à juventude dos músicos e do público que ouvia essa banda. Quando irrompeu em 1994 com forrocore desbocado, cheio de testosterona e irreverência, o grupo brasilense Raimundos foi jorro de novidade na cena brasileira de rock. Decorridos 30 anos, a banda insiste na juventude e lança hoje, 6 de novembro, o single Maria Bonita, amostra inicial do primeiro álbum de músicas inéditas e de estúdio feito pela banda em dez anos, X X X. Maria Bonita é composição do guitarrista Digão em parceria com Vitor Mendes. Justiça seja feita: Maria Bonita é hardcore de toque nordestino que nem faz feio diante do repertório pregresso dos Raimundos, mas que ninguém espere a graça insolente de 1994, já inadmissível em mundo politicamente correto. Ciente de que o mundo mudou ao longo dos últimos 30 anos, inclusive no que diz respeito ao já intolerado machismo, a banda adota o discurso de que o single Maria Bonita faz “ode às mulheres fortes e inteligentes”. Ou seja, Digão (voz, guitarra e produção musical), Caio (bateria), Jean Moura (baixo e vocal) e Marquim (guitarra e vocal) tentam se adequar ao tom de 2024. Longe de ser ruim, o single Maria Bonita somente deixa no ar a sensação de que a espontaneidade e o atrevimento juvenil dos Raimundos já se dissolveram ao longo do caminho. Veja Mais

Pabllo Vittar conclui o álbum ‘Batidão tropical 2’ com a quentura artificial de ‘Ai que calor’, faixa com Duda Beat

G1 Pop & Arte Capa do single ‘Ai que calor’, de Pabllo Vittar com Duda Beat Gabriel Renné ? OPINIÃO SOBRE DISCO Título: Ai que calor Artista: Pabllo Vittar e Duda Beat Cotação:? ? 1/2 ? Pabllo Vittar aposta em Ai que calor como um hit de verão. Última faixa bloqueada do álbum Batidão tropical vol. 2 (2024), lançado pela cantora em abril, Ai que calor chegou ao mundo agora à noite, às 21h desta terça-feira, 5 de novembro. O trunfo da faixa é um feat. de Pabllo com Duda Beat. Mas o fato é que a quentura de Ai que calor resulta artificial. Falta um clima tropical no batidão eletrônico de Ai que calor. A música é daquelas compostas e formatadas em escala industrial, sem alma, por time de autores e produtores. Basta dizer que a autoria da composição é creditada a nada menos do que 11 nomes, incluindo as duas artistas e os respectivos times de colaboradores de Pabllo Vittar e Duda Beat. Rodrigo Gorky, Zebu, Maffalda, Pabllo Vittar, Pablo Bispo, Ruxell, Duda Beat, Number Teddie, Bibi, Tomás Tróia e Lux Ferreira assinam uma música de animação sintética. Os seis produtores musicais – Rodrigo Gorky, Maffalda, Zebu, Ruxell e Pablo Bispo, além da dupla Lux & Tróia – seguem os códigos do pop contemporâneo moldado para baladas. Contudo, falta originalidade a Ai que calor. Falta sobretudo a espontaneidade que caracteriza as músicas das bandas de calypso, tecnobrega e forró cujos repertórios são revitalizados por Pabllo Vittar nos dois volumes do álbum Batidão tropical. Típica música feita e esquentada em micro-ondas, Ai que calor não deve resistir até o fim do verão... Veja Mais

Duo Prettos faz brinde aos 50 anos do primeiro álbum solo de Cartola em tributo reverente ao mestre do samba

G1 Pop & Arte Capa do álbum ‘Um brinde ao mestre Cartola 74’, do duo Prettos Divulgação ? OPINIÃO SOBRE DISCO Título: Um brinde ao mestre Cartola 74 Artista: Prettos Cotação: ? ? ? ? ? Poucos discos brasileiros alcançaram a perfeição atingida por Cartola (1974), primeiro álbum solo de Angenor de Oliveira (11 de outubro de 1908 – 30 de novembro de 1980), nome de batismo do cantor, compositor e músico carioca imortalizado como Cartola no olimpo do samba. Gravado com produção musical de João Carlos Botezelli (1942 – 2021), o Pelão, e com arranjos e regências do maestro Horondino José da Silva, o violonista Dino Sete Cordas (1918 – 2006), esse álbum antológico ganha homenagem da dupla Prettos pelos 50 anos completados em 2024. Bambas do samba de São Paulo (SP), criadores do Quinteto em Branco e Preto e posteriormente do Quintal dos Prettos, roda imponente no circuito de Sampa, os irmãos Magnu Sousá e Maurílio de Oliveira recriam com evidente reverência o repertório do álbum Cartola em disco, Um brinde ao mestre Cartola 74, que aporta no mercado em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra. Disco que deu reconhecimento tardio ao compositor, quando o bamba da escola de samba Mangueira já caminhava para os 66 anos, o álbum Cartola apresentou obras-primas como Disfarça e chora (Cartola e Dalmo Castello, 1974) e Corra e olhe o céu (Cartola e Dalmo Castello, 1974), além de ter reapresentado sambas e sambas-canção do alto quilate de Acontece (1972), Alegria (1968), O sol nascerá (Cartola e Elton Medeiros, 1964), Quem me vê sorrindo (Cartola e Carlos Cachaça, 1974), Sim (Cartola e Osvaldo Martins, 1952 ) e Tive sim (1968). Com sonoridade calcada nas tradições do samba, como se o brinde fosse feito em 1974, o duo Prettos aborda o repertório na ordem em que as 12 músicas aparecem no álbum Cartola. Samba lançado por Elza Soares (1930 – 2022) um ano antes do registro autoral do compositor, Festa da vinda (Cartola e Nuno Veloso, 1973) exemplifica a opção dos Prettos por cantar o disco cinquentenário como se estivesse no quinta da dupla paulistana. Grande e melancólico samba lançado na voz de Paulinho da Viola em disco de 1968, Amor proibido ganha as vozes de Magnu Sousá e Maurílio de Oliveira em gravação que ecoa a descontração de uma roda de samba, mas com requinte instrumental evocativo do som dos conjuntos regionais dos anos 1940 e 1950. É nesse clima que os Prettos ambientam o samba menos conhecido do repertório lapidar, Ordenes e farei (Cartola, 1974), e também o já mencionado samba solar que arremata o álbum, Alegria, lançado no disco coletivo Fala Mangueira (1968), gravado por Cartola com Carlos Cachaça (1902 – 1999), Clementina de Jesus (1901 – 1987), Nelson Cavaquinho (1911 – 1986) e Odete Amaral (1917 – 1984). Tributo coerente com a discografia dos Prettos, o álbum Um brinde ao mestre Cartola 74 gera show programado para ser apresentado no Sesc Santana, em São Paulo (SP), em 15, 16 e 17 de novembro. No show, Magnu Sousá e Maurílio de Oliveira irão além do repertório do álbum Cartola, dando voz a outros standards do mestre que saúdam com carinho neste tributo calcado na reverência. Magnu Sousá (à esquerda) e Maurílio Oliveira, integrantes da dupla Prettos, lançam em 20 de novembro o álbum ‘Um brinde ao mestre Cartola 74’ Divulgação Veja Mais

Jota.Pê põe a bela voz de veludo em ‘Carinhoso’ em gravação para a trilha sonora da novela ‘Garota do momento’

G1 Pop & Arte ? NOTÍCIA ? Cantor e compositor paulista que vem ascendendo ao longo de 2024, Jota.Pê adiciona mais uma conquista ao melhor ano da carreira do artista. Jota.Pê foi convidado pela Globo para reforçar o time de intérpretes da trilha sonora de Garota do momento, novela que estreou hoje, 4 de novembro, às 18h. O cantor pôs a voz de veludo em um dos maiores standards da história da música brasileira, Carinhoso, choro-canção composto em 1917 por Pixinguinha (1897 – 1973) e lançado em disco onze anos depois, em 1928, em gravação instrumental da Orquestra Típica Pixinguinha–Donga. Jota.Pê gravou Carinhoso com a letra escrita em 1936 pelo compositor carioca Carlos Alberto Ferreira Braga (1907 – 2006), o Braguinha, e apresentada na voz do cantor carioca Orlando Silva (1915 –1978) em gravação de 1937. A abordagem de Carinhoso por Jota.Pê poderá ser ouvida em single programado para entrar em rotação no primeiro minuto de amanhã, 5 de novembro, data em que a gravação deverá estrear na novela criada e escrita por Alessandra Poggi com trama ambientada em 1958 na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Veja Mais

Disco ao vivo póstumo de Rita Lee teria maior valor se o público pudesse vê-la na magia da cena em Buenos Aires

G1 Pop & Arte Feita em 2002, a inédita gravação do show ‘Yê Yê Yê de bamba’ tem o bolero ‘Besame mucho’ e participação do roqueiro argentino Charly García. Capa do álbum ‘Uma noite no Luna Park – Ao vivo em Buenos Aires’, de Rita Lee (1947 – 2023) Divulgação ? OPINIÃO SOBRE DISCO Título: Uma noite no Luna Park – Ao vivo em Buenos Aires Artista: Rita Lee Cotação: ? ? ? 1/2 ? Talvez por ter consciência de que nunca foi uma cantora do tipo que impacta o público pela artilharia vocal, Rita Lee (31 de dezembro de 1947 – 8 de maio de 2023) procurava fazer mágica em cena. Os shows da artista eram verdadeiros espetáculos visuais, sobretudo a partir da década de 1980. Basta lembrar a turnê A marca da zorra (1995), marco da cena brasileira. Daí que o lançamento póstumo do álbum Uma noite no Luna Park – Ao vivo em Buenos Aires – disponível em edição digital desde quinta-feira, 31 de outubro, e com edição em LP duplo prevista para chegar ao mercado neste mês de novembro de 2024 via Universal Music – teria maior valor documental se viesse acompanhado do registro audiovisual da primeira apresentação de Rita Lee na Argentina, feita em novembro de 2002. O show em questão estreou em janeiro de 2002 na lendária casa carioca Canecão e, na sequência, percorreu o Brasil até aportar em Buenos Aires. O show se chamava Yê Yê Yê da bamba e era baseado no álbum Aqui, ali, em qualquer lugar (2001), no qual Rita abordara o cancioneiro dos Beatles ora com certa brasilidade – evocativa do suingue de Jorge Ben Jor – ora no estilo bossa’n’roll, criado pela artista em 1991 no início da fase em que ficou artisticamente separada do parceiro de música e vida Roberto de Carvalho. Na cena de Yê Yê Yê de bamba, Rita aparecia no palco ao sair de cabine telefônica vermelha reproduzida à moda de Londres – capital da Inglaterra, país que gerou os Fab Four – e cantar o rock A hard day's night (John Lennon e Paul McCartney, 1964). Dali em diante, a cantora seguia roteiro que alternava músicas dos Beatles – algumas vertidas para o português, caso If I fell (John Lennon e Paul McCartney, 1964), reapresentada como Pra você eu digo sim – e sucessos da lavra pop da própria Rita, como Baila comigo (1980), música que também tinha sido hit nas paradas argentinas. Quando canta Alô, alô, marciano (1980), parceria com Roberto que Rita dera para Elis Regina (1945 – 1982), a roqueira se refere a Elis como “a cantora mais maravilhosa que o Brasil já teve”, frase dita em espanhol que soa como portunhol. Mais tarde, antes de cantar o bolero mexicano Besame mucho (Consuelo Velásquez, 1940), até então nunca interpretado pela artista, Rita Lee admite à plateia que estava nervosa. Cantado no tom bossa’n’bolero, como se a artista estivesse à meia-luz de uma boate, e não em um estádio cheio, Besame mucho é o aperitivo inédito do álbum Uma noite no Luna Park – Ao vivo em Buenos Aires. Com o toque da banda formada por Ary Dias (percussão), Dadi Carvalho (baixo), Marco da Costa (bateria), Rafael Castilhol (músico hoje associado a nomes como Ludmilla – teclados) e, claro, o big boss Roberto de Carvalho (guitarra, vocais e direção musical), Rita Lee fez um yê yê yê brazuca competente que, no show em Buenos Aires, teve a adesão de Charly García – símbolo do rock na Argentina – nas abordagens de Love me do (John Lennon e Paul McCartney, 1962) e Help (John Lennon e Paul McCartney, 1965). A participação de Charly agrega valor documental a esse título póstumo da discografia de Rita Lee, mas, cabe ressaltar, esse valor seria maior se Luna Park – Ao vivo em Buenos Aires fosse álbum audiovisual para que o público pudesse ver Madame Lee na magia da cena. Veja Mais

Morte de Quincy Jones: famosos prestam homenagens ao músico

G1 Pop & Arte Produtor e arranjador, um dos mais bem-sucedidos de todos os tempos, morreu aos 91 anos em sua casa em Bel Air, em Los Angeles. O produtor e arranjador musical Quincy Jones morreu neste domingo (3) aos 91 anos. Segundo seu assessor, Arnold Robinson, o músico morreu cercado da família em sua casa em Bel Air, em Los Angeles. Veja a seguir algumas das homenagens feitas ao músico: Milton Nascimento (cantor): Hoje amanheci com a triste notícia da partida do meu grande e amado amigo, Quincy Jones. Quincy foi um grande admirador e disseminador da música brasileira pelo mundo, e produziu muitos dos discos mais emblemáticos e importantes da história da indústria musical. Há um tempo, ele me ligou por videochamada, e matamos um pouco da saudade, que, agora, será eterna. Descanse em paz, querido irmão. Initial plugin text Gloria Esfefan (cantora): O mundo está diferente hoje porque Quincy Jones nos deixou. Mas, ao longo de sua vida, em todos os palcos, ele mudou nossa existência para melhor com cada nota musical que criou e com todos que tocou com seu amor. Sinto privilegiada por ter estado em sua esfera e poder vivenciar em primeira mão a maravilha que foi e sempre será “Q”, Sr. Quincy Jones. Que ele descanse em paz e poder e que sua amada família sinta verdadeiramente o amor que ele deixou a eles e a nós como seu legado mais importante. Initial plugin text David Guetta (DJ): “É difícil encontrar palavras para expressar o impacto que Quincy Jones teve em mim, bem como na música e na cultura como um todo. Quincy não era apenas uma lenda, ele era uma inspiração, um pioneiro e um verdadeiro gênio. Ele produziu meu álbum favorito de todos os tempos, ‘Thriller’ de Michael Jackson, um álbum que estabeleceu o padrão do que a música poderia ser, misturando gêneros e ultrapassando limites. Tive a honra de conhecer Quincy, principalmente no Grammy, onde ainda tivemos a oportunidade de falar em francês, língua que ele domina tão bem. Esses momentos ficarão comigo para sempre. Obrigado, Quincy, por tudo que você nos deu. Seu legado continuará a inspirar gerações de artistas vindouros.” Initial plugin text Luiz Thunderbird: Perdemos Quincy Jones. O mundo que faça silêncio por alguns instantes para homenagear esse monstro sagrado da música. Ele produziu Frank Sinatra, Sarah Vaugham, Ray Charles, Michael Jackson, entre tantos outros artistas monumentais. Viva Quincy Jones! Initial plugin text e Initial plugin text Victoria Monét (cantora): Uma das minhas maiores inspirações. Quincy, eu te amo tanto. Seu legado viverá para sempre. O céu ganhou um upgrade com você. Initial plugin text Colman Domingo (ator): Ele me perguntou: de onde você é? Eu respondi: seus olhos brilharam e ele falou sobre o Uptown Theater, Eu estava emocionado em encontrar Mr. American Music em pessoa. Eu, literalmente, me ajoelhei porque ele era o rei. Obrigada, Senhor Quincy Jones por nos dar todo o som. Initial plugin text Michael Caine (ator): Meu gêmeo celestial. Quincy foi um titã no mundo musical. Ele foi um ser humano maravilhoso e único, tive a sorte de ter conhecido. Initial plugin text LL Cool J (rapper): Você foi um pai e um exemplo todas as vezes que eu realmente precisei de um pai e um exemplo. Mentor. Modelo. Rei. Você me deu oportunidades e compartilhou sabedoria. A música não seria música sem você. Meus sentimentos a toda família. Eu te amo. Descanse na música mais doce eternamente. Quincy Jones morre aos 91 anos Quem era Quincy Jones Quincy Jones Chris Pizzello/Invision/AP Quincy Jones foi um dos produtores musicais mais bem-sucedidos e influentes de todos os tempos. Nascido em Chicago, ele trabalhou com nomes de Aretha Franklin a Celine Dion. Jones personificou grande parte da história da música: na adolescência foi amigo de Ray Charles, mais tarde foi diretor musical de Dizzy Gillespie, arranjador de Ella Fitzgerald e comandou a última grande apresentação de Miles Davis, que virou o álbum "Miles & Quincy: Live at Montreux". Alguns de seus feitos mais notórios foram com Michael Jackson, que se lançou em carreira solo com a produção de Quincy. Juntos, lançaram discos como "Off The Wall" e "Thriller", discos que revolucionaram a música pop. Ele também produziu "We Are The World" para o projeto que reuniu dezenas de estrelas da música em 1985 para arrecadar fundos para a luta contra a pobreza na África. Lionel Richie, que compôs a faixa com Michael Jackson, classificou Jones como o "mestre orquestrador". "A música era a única que eu podia controlar", disse Jones, em sua autobiografia. "Era o único mundo que me oferecia liberdade. Eu não tinha que procurar por respostas. As respostas não estavam além do sino da minha trombeta e minhas partituras riscadas a lápis. A música me fez completo, forte, popular, autoconfiante e legal". O músico alcançou uma extensa lista de premiações, com 28 Grammys, dois Oscars honorários e um Emmy. Veja Mais

Ludmilla em Belém saboreia 'tacacaranguejo', agita palco com Viviane Batidão, Fafá e diz 'é sempre muito bom vir aqui'

G1 Pop & Arte Show contou com mistura de pagode com ritmo tecnomelody do Pará e se tornou um grande "Rock Doido", como foi apresentado nas próprias redes sociais da festa. Viviane Batidão e Fafá de Belém são convidadas por Ludmilla pro Numanice em Belém Reprodução/Redes Sociais Durante o show de Ludmilla na capital paraense a artista contou que experimentou o famoso "tacacarangueijo" e ainda compartilhou o palco com as cantoras Viviane Batidão e Fafá de Belém. A grande festa ocorreu neste sábado (2) e fez parte da turnê "Numanice" apresentada no Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão, em Belém. O projeto de pagode da artista misturou o ritmo do tecnomelody paraense e o evento se tornou um grande "Rock Doido", como foi apresentado nas próprias redes sociais da festa. "Eu amo o tecnomelody. Toda vez que trago o Numanice pra um estado diferente eu gosto de reverenciar a cultura do local. Então Belém não seria diferente", contou. Veja um trecho do agito abaixo: Ludmilla e Viviane Batidão no palco da turnê "Numanice" em Belém Viviane Batidão, única cantora paraense concorrendo ao Prêmio Multishow na categoria Brasil, agradeceu a oportunidade de subir ao palco junto com Ludmilla. As duas foram condecoradas pelo público com muitos aplausos, gritos e com a famosa "tremidinha", feita com os ombros nas tradicionais festas de aparelhagens do Pará. "Do fundo do meu coração, pra ti entender a importância do que você faz, por onde você ta passando está convidando artista pra ter esse espaço e nós aqui do Pará, o norte, precisamos de mais gente como você que valorizam a nossa cultura. Isso é muito importante!", destacou Viviane Batidão. Fãs curtindo o show "Numanice" de Ludmilla em Belém Tayana Narcisa l g1 Pará Provando a culinária paraense Durante coletiva de imprensa, realizada antes do show em Belém, Ludmilla revelou que adora a culinária paraense e que veio saborear outra versão do tradiciona tacacá "É sempre muito bom vir aqui, no ano passado realizei um show em uma festa de aniversário e desta vez eu pedi no hotel o tacacarangueijo, eu amo a culinária daqui", compartilhou Ludmilla. Silvana Oliveira, mãe de Ludmilla experimenta Tacacá Reprodução/Redes Sociais A mãe a artista, Silvana Oliveira, também compartilhou nas redes sociais um momento que experimentando o caldo de tacacá. Na avaliação dela, o sabor é bom e gostoso. "Quero pegar a receita e fazer na minha cozinha, é um caldinho que vem camarão, senti um gosto de limão e deixa a língua um pouco dormente", compartilhou com os seguidores. Ludmilla e o "Numanice" Ludmilla faz show de turnê "Numanice" em Belém Tayana Narcisa/g1 Pará O Numanice edição 3 foi lançado em fevereiro e já ultrapassou 450 milhões de reproduções. O projeto já endeu à artista um Grammy Latino em 2022 na categoria Melhor Álbum de Samba/Pagode com o Numanice edição 2, consolidando Ludmilla como uma das principais artistas da música brasileira. Com uma carreira repleta de sucessos em diferentes gêneros musicais, Ludmilla acumula mais de 7 bilhões de plays nas plataformas digitais e, no Spotify, ela figura como a 6º mulher preta mais ouvida no mundo, ao lado de grandes nomes como Beyoncé, Rihanna e Nicki Minaj. Em abril, Ludmilla fez história ao se tornar a primeira mulher preta latino-americana a se apresentar no palco principal do Coachella, com uma introdução feita pela própria Beyoncé, destacando sua relevância na indústria musical e talento. Leia também 'Diziam que o tecnomelody era música de bandido', desabafa Gaby Amarantos ao ganhar título de Patrimônio Cultural do Pará Tecnomelody é reconhecido como patrimônio artístico e cultural do PA Cantora paraense Viviane Batidão é indicada ao Prêmio Multishow VÍDEOS: veja todas as notícias do Pará em g1 Pará r Veja Mais

Dois anos sem Gal, saudade do Brasil

G1 Pop & Arte ? COMENTÁRIO ? Hoje faz dois anos que morreu Gal Costa (26 de setembro de 1945 – 9 de novembro de 2022). E, passados dois anos, ainda é estranho falar que Gal morreu, embora, aos poucos, a incredulidade dos primeiros meses foi sendo diluída pela implacável realidade de que temos conviver com a ideia de que a cantora não está mais fisicamente presente. Ok, dá para recorrer à frase surrada, mas verdadeira, e sentenciar que “Gal vive”. Vive mesmo! Como vivem Dalva de Oliveira (1917 – 1972), Elis Regina (1945 – 1982) e tantas cantoras imortalizadas pela voz e pela obra. Só que, não, não é a mesma coisa. Já não poderemos assistir à estreia de um show de Gal. Jamais ouviremos um álbum que Gal, atenta aos sinais, poderia ter gravado em 2023 ou neste ano de 2024 com músicas inéditas. Quem sabe Gal faria um feat. com o trio-sensação Os Garotin? Quem sabe Gal gravaria uma música de Liniker ou uma inédita de Jão? Quem sabe... Ninguém jamais saberá, pois Gal já não está em cena gravando discos e idealizando shows. Diante dessa realidade tão inflexível quanto impiedosa, Gal Costa continua sendo uma das saudades mais doídas do Brasil. Gal é cantora referencial para a minha geração, a geração que cresceu ouvindo as grandes vozes da MPB reveladas nos anos 1960 e 1970. Uma geração privilegiada por ter tido contato com uma geração de artistas que, no universo da música brasileira, se mantém insuperável tanto do ponto de vista da qualidade quanto da quantidade. O novo sempre vem, como sentenciou Belchior (1946 – 2017), e continua vindo a cada ano, mas, para quem cresceu ouvindo Gal (e Elis e Maria Bethânia e Chico Buarque e Caetano Veloso e cia..), nada mais será do que jeito que já foi um dia. Até porque nunca mais haverá uma cantora transcendental como Gal Costa. Veja Mais

Banco do Brasil celebra a diversidade patrocinando o maior evento de cultura negra do mundo

G1 Pop & Arte O BB estará no AFROPUNK, festival que acontece em Salvador nos dias 9 e 10 de novembro. Quem mais aí é fã de música, além do Banco do Brasil? O BB é tão fã que se tornou o maior parceiro de festivais, como o AFROPUNK, evento que dá voz a tantos artistas negros e que valoriza a cultura e história negra no mundo. O Festival AFROPUNK Salvador 2024 acontece nos dias 9 e 10 de novembro e reúne grandes nomes da música brasileira. O BB se compromete com a diversidade e está sempre junto à comunidade negra para celebrar suas conquistas e contribuir para um futuro mais igualitário, inclusivo e próspero. Para a marca, o evento em Salvador representa uma celebração da brasilidade e, como faz em todos os cantos do Brasil, comemora a essência do nosso país. Para honrar a ancestralidade, exaltar a negritude e unir talentos a um legado de resistência, o BB contará com um espaço autêntico no AFROPUNK para se conectar com o evento. A marca terá um ponto de ativação de 150m2, composto pela BB Box, container que deixou de ser descartado na natureza e se transformará em um ambiente sustentável com experiências imersíveis. A valorização da diversidade e da cultura brasileira também é percebida no cartão Raízes, o primeiro cartão que incentiva que o Banco do Brasil e a Visa façam doações focadas em iniciativas que valorizem a visibilidade da causa racial. Aliás, clientes Ourocard Visa têm benefícios especiais do BB e vantagens exclusivas nos eventos patrocinados pela marca, como pré-vendas e condições facilitadas para a compra de ingressos. Siga o Banco do Brasil nas redes sociais e fique por dentro dos shows e eventos patrocinados por ele. #PraTudoQueVoceImaginar Veja Mais

Francis Hime exalta Martinho da Vila em samba-enredo gravado com Simone

G1 Pop & Arte Francis Hime e Simone no estúdio da gravadora Biscoito Fino na gravação do ‘Samba pra Martinho’ Reprodução / Instagram Francis Hime ? NOTÍCIA ? Simone foi ao estúdio da gravadora Biscoito Fino, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), na última quarta-feira, 6 de novembro. Nesse dia, a cantora pôs voz no Samba pro Martinho, inédito samba-enredo composto por Francis Hime – com letra de Geraldo Carneiro e de Olivia Hime – para exaltar Martinho da Vila, bamba do samba. A gravação foi feita para o álbum de composições inéditas que está sendo gravado por Francis com produção musical de Paulo Aragão. Os músicos arregimentados para a faixa foram Aquiles (trompete), Cristiano Alves (clarinete), Diego Zangado (percussões), Dirceu Leite (sax tenor e sax barítono), Jorge Helder (baixo), Luciana Rabello (cavaquinho), Marcus Tadeu (bateria) e Maurício Carrilho (violão), além do próprio Francis Hime ao piano. Ao gravar Samba pro Martinho para o disco de Francis, Simone reforça os laços com Martinho da Vila, compositor recorrente na discografia da cantora desde 1989, ano em que a Cigarra lançou o samba Me ama mô (Martinho da Vila e Zé Katimba) no álbum Simone (1989). Seis anos depois, a relação entre Simone e Martinho se fortaleceu com a gravação de Danadinho danado – outra parceria de Martinho com Zé Katimba – para o álbum Simone Bittencourt de Oliveira (1995). A ponto de, em 1996, Simone ter gravado álbum, Café com leite, somente com músicas do compositor fluminense. Em 2009, a cantora apresentou outra parceria então inédita de Martinho e Zé Katimba, Na minha veia, samba que inspirou o título do álbum Na veia, lançado por Simone naquele ano. Por tudo isso, o Samba pro Martinho de Francis Hime soa legítimo na voz de Simone. Veja Mais

Polícia prende três pessoas por suspeita de envolvimento na morte de Liam Payne

G1 Pop & Arte Dois funcionários do hotel em que ele morreu são acusados de fornecerem as drogas encontradas em seu organismo. Liam Payne, cantor e ex-membro do One Direction Joel C Ryan/Invision/AP A polícia argentina prendeu três pessoas por suspeita de envolvimento na morte de Liam Payne. O ex-integrante do One Direction morreu aos 31 anos, em outubro, ao cair do terceiro andar de um hotel em Buenos Aires. De acordo com o canal americano de notícias ABC News, as autoridades prenderam dois funcionários do hotel, "acusados de fornecerem drogas" para o cantor, e "invadiram a casa de um amigo, também detido". Um exame toxicológico realizado após a morte identificou a presença de cocaína, crack e outras drogas no organismo de Payne. Segundo a autópsia, o britânico morreu de politraumatismos e hemorragia interna e externa. Nas buscas em seu quarto, a polícia encontrou, além de bebida alcoólica, medicamentos como clonazepam — remédio usado no tratamento de epilepsia, transtornos de ansiedade, síndrome do pânico, entre outros. Veja Mais

Antonio Fischer-Band mergulha no mar revolto de climas e texturas do autoral álbum de estreia ‘Banda de pescadores’

G1 Pop & Arte Antonio Fischer-Band toca vários instrumentos ao longo das 13 faixas do primeiro álbum, ‘Banda de pescadores’, no mundo em 21 de novembro Jorge Bispo / Divulgação Capa do álbum ‘Banda de pescadores’, de Antonio Fischer-Band Jorge Bispo com arte de Isabella Moriconi e com pinturas e xilogravuras de Rayane Damasceno ? OPINIÃO SOBRE DISCO Título: Banda de pescadores Artista: Antonio Fischer-Band Cotação: ? ? ? 1/2 ? O primeiro álbum autoral de Antonio Fischer-Band – Banda de pescadores, programado para ser arremessado no mar de lançamentos fonográficos de 21 de novembro – está em sintonia com o som experimental do Ant-Art, duo carioca formado pelos multi-instrumentistas Antonio Fischer e Arthur Martau. O duo teve a visibilidade aumentada na cena alternativa carioca a partir do encontro com a cantora Simone Mazzer em show de 2018 e disco de 2022, Deixa ela falar, álbum potente produzido pelo Ant-Art. Filho da pianista Delia Fischer, Antonio debuta solo com álbum imerso em texturas e climas da produção musical também creditada ao Ant-Art. Mesmo quando se aproxima timidamente do formato da canção, como na primeira abordagem de Não sou baleia (a música é reprisada na quinta faixa com colagens e teclados do DJ Ruivin), Antonio Fischer-Band se distancia do padrão pop. Com 11 temas que versam sobre o universo marítimo, o disco Banda de pescadores às vezes soa mergulhado em mar revolto, como exemplifica a intrincada arquitetura instrumental de Vara de pesca nº 1, mas emergem delicadezas nas 13 faixas. Como o toque do piano de Antonio Fisher em Somos tartarugas, música gravada com a voz das cantoras Leila Maria e Isa Morix. Tema que rola nos aplicativos desde 26 de setembro, como primeiro single do álbum Banda de pescadores, Bola de pilates exemplifica a ant-art de Antonio Fischer-Band. “Eu vou tentar brincar com as sete cordas sem dar nó”, avisa Antonio Fischer-Band, com certa ironia, em versos da canção O mar que ficou a te esperar. É difícil evitar o nó na cabeça de ouvintes que esperem sons mais convencionais quando forem escutar faixas como Cavalos-marinhos urbanos e Nosso verde-musgo. Multi-instrumentista, Antonio Fischer-Band justifica o nome artístico e, como homem-banda, se reveza nos toques de violão, piano, baixo, teclados, glockenspiel, bumbo e guitarra ao longo das 13 faixas, além de ter pilotado programações e de ter criado a maioria dos efeitos. Sem falar que nove das 11 composições são da lavra solitária do artista. As exceções são Meu lilás e Piranhas, parcerias de Antonio com Maria Wamser e Flow Nzinga, respectivamente. Entre os ruídos e efeitos que banham composições como Baiacu radioativo e Algas marinhas, Antonio Fischer-Band emerge na cena indie com álbum de timbragens inusitadas, disco difícil de rotular e de ser ouvido por quem é refratário às experimentações. E ninguém – nem o artista e muito menos os ouvintes – deve ser minimizado por isso. É que a Banda de pescadores de Antonio Fischer-Band não toca conforme a música considerada palatável. Antonio Fischer-Band assina a produção musical do álbum ‘Banda de pescadores’ com Arthur Martau, com quem forma o duo carioca Ant-Art Jorge Bispo / Divulgação Veja Mais

'Ainda estou aqui' estreia com aviso contra ditaduras: 'democracia é falha, mas é o melhor que temos', diz Fernanda Torres

G1 Pop & Arte Estreia desta quinta-feira (7) é a melhor chance do Brasil em receber indicação a Oscar em 20 anos: 'Só não quero que a pessoa ache que, se não vier o prêmio, o filme perdeu', afirma atriz. Fernanda Torres e Selton Mello falam sobre 'Ainda estou aqui' "Ainda estou aqui" finalmente estreia nesta quinta-feira (7) nos cinemas brasileiros – e é difícil lembrar de um filme nacional que tenha gerado tanta expectativa nos últimos anos. Mas não é difícil de entender. A adaptação do livro de mesmo nome de Marcelo Rubens Paiva é: a maior chance do país receber mais uma indicação ao Oscar de melhor filme internacional desde "Central do Brasil", em 1999; o reencontro – mesmo que breve – da grande dupla desse clássico, o diretor Walter Salles e a atriz Fernanda Montenegro; e um aviso sobre as atrações e os perigos de governos autoritários, segundo a protagonista, Fernanda Torres. Assista ao vídeo acima. Para a atriz de 59 anos, gerações mais jovens não se lembram de como era a ditadura militar. De fato, se for considerado que o regime acabou em 1985, dos millennials em diante ninguém cresceu com a repressão. "A democracia também não conseguiu resolver a desigualdade, o ensino público, a saúde, a segurança. Eu acho que teve toda uma geração que veio que uma hora começou a pensar: 'será que o problema não é a democracia?'", diz Torres em entrevista ao g1. "Eu tenho certeza que esse cara, que cresceu em um país democrático, com todos os seus problemas, eu digo para ele: 'Eu juro para você que a democracia é falha, mas é o melhor que temos'." "E eu acho que esse filme ajuda a essas pessoas a entenderem o que é viver em um país arbitrário, em um país no qual o governo faz atos tão injustos quanto matar o seu pai, levar sua irmã de 15 anos para um prisão e torturar pessoas." Selton Mello, seu principal parceiro de cena, concorda. "É um filme necessário", afirma o ator. "Eu não preciso ir muito longe, não. Eu tenho 51 anos. Eu cresci em um ambiente familiar em que eu não tive essa percepção. O meu pai chamava de 'revolução'. E aí, ator, adulto, é que eu fui entender o que era aquilo. Inclusive para dizer: 'Pai, não foi uma revolução'." G1 já viu: 'Ainda estou aqui' faz de história pessoal inspiradora um sensível alerta contra o fascismo Fernanda Torres em cena de 'Ainda estou aqui' Divulgação Por Eunice Premiado no Festival de Veneza, o roteiro de Murilo Hauser e Heitor Lorega se baseia no livro de memórias para contar a história da mãe do escritor, Eunice Paiva. Com a interpretação de Torres, o público acompanha a transformação da protagonista – uma dona de casa dos anos 1970, mãe de cinco filhos – em uma das maiores ativistas dos Direitos Humanos do país após o assassinato do marido, o ex-deputado Rubens Paiva (Mello), pela ditadura militar. A atuação elogiada lidera uma obra que tem recebido diversos elogios da crítica internacional. O suficiente para colocá-lo entre os favoritos para receber uma indicação ao Oscar de melhor filme internacional e até sonhar com outras categorias. Publicações especializadas, como a revista "Variety", colocam Salles, Torres e os roteiristas entre possíveis surpresas. "Eu só não quero que a pessoa ache que se não vier o prêmio, que o filme perdeu" fala Torres, que prefere ter cautela com a empolgação. Selton Mello e Fernanda Torres em cena de 'Ainda estou aqui' Divulgação "Ele tem que entender que um filme brasileiro, com o que está acontecendo, já é um acontecimento." Para ela, por mais que premiações ajudem a popularizar o filme com o público brasileiro – há quem fale até em uma correção da injustiça quando sua mãe perdeu em 1999 –, isso acontece sem a necessidade da estatueta. "Para isso não precisa o prêmio. Isso já está acontecendo. Pessoas que não falam de cinema – porque o Brasil vive um processo de amor e ódio com o próprio cinema, né? Tem levas de amor profundo e levas de... Isso eu já sinto com o cara da esquina. Ele sabe do filme, né?" O primeiro passo o público conhece em 17 de dezembro, quando a Academia de Cinema de Hollywood divulga uma pré-lista. A última vez em que o Brasil conseguiu chegar a essa etapa foi em 2008, com "O ano em que meus pais saíram de férias". A lista final, com os indicados, é anunciada um mês depois, em 17 de dezembro de 2025. A cerimônia do Oscar acontece em 2 de março. Orgulho nacional Para Mello, "Ainda estou aqui" faz parte de uma onda de grandes produções nacionais, que recuperam uma alegria pelo cinema brasileiro. "Só de resgatar, ou de ter esse orgulho do nosso cinema, meu Deus, isso é maravilhoso. Em um ano riquíssimo. Filmes premiados", diz ele, empolgado. "Vou citar alguns: 'Baby', do Marcelo Caetano, na Semana da Crítica em Cannes, o Karim Aïnouz, na competição oficial, 'Malu', filme do Pedro Freire, em Sundance, Juliana Rojas ganhou prêmio em Berlim, Mari Brennand, em Veneza, Kleber (Mendonça Filho) filmando, indo para o ano que vem." No fim, lembra até de fazer uma breve (e necessária autopropaganda). "Uma safra maravilhosa, e que nós fazemos parte dela. E vem 'Auto da Compadecida 2' aí, que ainda é grande, comercial, brasileiro. Um acontecimento." A continuação, estrelada mais uma vez por ele e Matheus Nachtergaele, tem estreia prevista para 25 de dezembro. Guilherme Silveira, Selton Mello, Cora Ramalho e Fernanda Torres em cena de 'Ainda Estou Aqui' Divulgação Veja Mais

MV Bill reúne Késia e Jota Quest em álbum agendado para 21 de novembro

G1 Pop & Arte Rapper carioca lança o disco ‘Na visão do morador’ no rastro do sucesso como ator na novela ‘Volta por cima’, na qual interpretou o motorista Lindomar. MV Bill e Késia na gravação da música ‘HR’ para o disco do rapper carioca Reprodução / Instagram Késia Capa do álbum ‘Na visão do morador’, de MV Bill Ilustração de Alexandre de Maio ? NOTÍCIA ? Pega a visão: o rapper carioca MV Bill lança o álbum Na visão do morador em 21 de novembro no rastro do sucesso feito como ator na atual novela das 19h da Globo, Volta por cima, na qual o artista deu vida ao motorista de ônibus Lindomar, morto no acidente que encerrou o primeiro capítulo da trama. Com capa que expõe o rapper em ilustração de Alexandre de Maio, o álbum Na visão do morador alinha sete músicas em oito faixas gravadas por MV Bill com Késia, Jota Quest, Kmila CDD, Erik Skratch, MC Bobô e MC Smith. A produção musical ficou dividida entre DJ Caique e Mortão. Já a produção executiva foi feita pelo próprio MV Bill. No álbum Na visão do morador, Késia participa de HR, faixa na qual também figura Kmila CDD, irmã de Bill, também presente em Traumas ao lado de Erik Skratch. Detalhe: a faixa Traumas reaparece ao fim do disco em remix intitulado 100 Beat Mix. Já o grupo Jota Quest aparece na gravação de Volta por cima. MC Smith é o convidado de Originário enquanto MC Bobô se junta a MV Bill na faixa que abre o disco, Na visão. Movimento estranho e Imorrível completam o repertório do álbum Na visão do morador. Veja Mais

Bruno Caliman canta com Ana Vilela e Paulo Ricardo em projeto autoral que totaliza 12 músicas entre singles e EPs

G1 Pop & Arte Bruno Caliman reúne 12 músicas em ‘Calimanismo’, projeto autoral que inclui quatro singles e dois EPs, indo até o fim de abril de 2025 Divulgação ? NOTÍCIA ? Compositor que fez nome no universo sertanejo, tendo fornecido hits para duplas como Fernando & Sorocaba e cantores como Luan Santana, Bruno Caliman investiu na carreira de cantor há quatro anos com a edição do álbum Alter & eu (2020), trabalho de repercussão prejudicada por ter sido lançado no auge da pandemia de covid-19 quando os palcos estavam fechados e o público estava preso dentro de casa. Superada essa fase, Caliman parte para um segundo trabalho autoral, Calimanismo, composto por quatro singles e dois EPs que totalizam 12 músicas. A primeira na série de lançamentos, Sirenes, poderá ser ouvida a partir de sexta-feira, 8 de novembro, em single gravado com produção musical de César Lemos. “Sirenes é canção inspirada em filmes sobre Bonnie Parker e Clyde Barrow, casal que aterrorizou os EUA na década de 1930, roubando bancos, lojas e fugindo da polícia pelas rodovias americanas. A letra fala de um amor aventureiro, livre, cheio de desafios no destino”, adianta Caliman. Um mês depois, precisamente em 6 de dezembro, o artista baiano apresenta Envelhecer, música gravada em dueto com Ana Vilela em single produzido pelo próprio Caliman com o toque do piano de André Daumas. “Envelhecer é uma canção inspirada nos casais de velhinhos que andam pelas calçados do bairro onde eu moro. Casais de idosos que andam devagar, sem ansiedade, correria. Como se tivessem feito um pacto com o amor e com o tempo. A participação de Ana Vilela deixou a canção ainda mais comovente. Ana tem no repertório dela canções com temas similares”, ressalta o cantor. O projeto Calimanismo entra em 2025 com a edição, em 10 de janeiro, do terceiro single, Não tenha medo, single também produzido por Caliman e gravado com Paulo Ricardo. “Nessa canção Não tenha medo, eu quis falar sobre medos cotidianos, físicos, espirituais; medos irreais, fobias, traumas. É uma canção de amor que pode ser entendida além do amor romântico. Falo do amor parceiro, do amor de anjo da guarda. O amor do ‘conta comigo’. Foi um sonho ter o Paulo Ricardo dividindo comigo essa canção tão importante”, exulta Caliman. Na sequência, em 24 de janeiro, Bruno Caliman lança o single Cobaia, apresentando o registro do autor dessa já conhecida música que deu projeção à cantora Lauana Prado em EP lançado em 2018. A versão de Cobaia na voz de Caliman foi produzida por Lucas Santos, que toca todos os instrumentos da gravação. Após os quatro singles, o artista dá continuidade ao projeto Calimanismo com as edições de dois EPs. O primeiro tem lançamento previsto para 28 de março e o segundo, para 18 de abril. Veja Mais

Oasis no Brasil: banda anuncia shows em SP em 2025

G1 Pop & Arte Banda se apresentará no estádio Morumbis, em São Paulo, no fim de novembro de 2025. Oasis Reprodução/Instagram Após muita especulação, o Oasis confirmou que virá ao Brasil em sua turnê de retorno. A banda anunciou dois shows, nos dias 22 e 23 de novembro de 2025, no Morumbis. "O Carnaval chegou cedo", brincou a banda. A venda geral começa no próximo dia 13, às 10h, na Ticketmaster. LEIA TAMBÉM: Oasis anuncia retorno 15 anos após separação O negócio milionário por trás das voltas de grandes bandas Os valores dos ingressos variam entre R$ 245 (fan ticket, meia-entrada) e R$ 1.250 (cadeira superior, inteira). O anúncio da turnê marca as primeiras apresentações do Oasis na América do Sul em 16 anos. A banda já esgotou datas no Reino Unido, Irlanda, América do Norte e Austrália. Initial plugin text A volta do Oasis Uma das maiores bandas dos anos 90, o Oasis foi fundado em 1991 na cidade de Manchester, na Inglaterra. Desde o disco de estreia, a banda já se destacou como um dos grandes expoentes do rock britânico da década. Hoje, o Oasis ultrapassa a marca de 75 milhões de discos vendidos. No fim de agosto de 2009, Noel anunciou sua saída definitiva da banda. “É com tristeza e grande alívio que digo que desisto do Oasis esta noite”, escreveu o guitarrista em seu site. “As pessoas podem dizer o que quiserem, mas eu simplesmente não consigo trabalhar com Liam por mais nenhum dia”. Diante da dificuldade de reconciliação entre os irmãos, a volta do Oasis nunca foi garantida. "Eu não acho que passaríamos do primeiro refrão de 'Rock and Roll Star'", disse Liam à "Rolling Stone" em 2020. O próprio Liam está em turnê para comemorar os 30 anos de “Definitely Maybe”. Segundo o vocalista declarou ainda em fevereiro, ele chegou a convidar o irmão para essa leva de shows, mas Noel recusou. No dia 27 de agosto deste ano, o Oasis anunciou oficialmente o seu retorno, com Liam e Noel de volta à banda - 15 anos após o conflito que os separou. Uma das bandas mais icônicas dos anos 90, o Oasis, está de volta depois de 15 anos Veja Mais

Margot Robbie dá à luz a seu primeiro filho, diz revista

G1 Pop & Arte Os atores Margot Robbie e Tom Ackerley se conheceram em 2013, no set do filme 'Suite Française', e se casaram em dezembro de 2016. Margot Robbie, atriz de 'Barbie', no Globo de Ouro 2024 Jordan Strauss/Invision/AP O filho de Margot Robbie e Tom Ackerley nasceu. Segundo o site da revista americana "People", o bebê é um menino. Seu nome e dia de nascimento não foram revelados. Ele é o primeiro filho da estrela de "Barbie". O casal se conheceu em 2013, no set do filme "Suite Française", e seleram o matrimônio em dezembro de 2016. A gravidez da atriz veio a público em julho deste ano. Margot e Tom também cuidam da produtora LuckyChap ao lado de amigos de infância da atriz. Entre suas produções, estão os filmes "Eu, Tonya", "Aves de Rapina" e "Barbie", todas estreladas por Robbie. Veja Mais

Com potente voz de barítono, Agnaldo Rayol ecoou bel canto italiano no Brasil

G1 Pop & Arte Morto aos 86 anos, cantor carioca viveu o auge na década de 1960 e amargou períodos de baixa nos anos 1970 e 1980 até renascer a partir de 1993 em trilhas de novelas do amigo Benedito Ruy Barbosa. Agnaldo Rayol (1938 – 2024) em 2020 no ‘Festival Vozes da Melhor Idade’, último trabalho do artista Reprodução / Vídeo ? OBITUÁRIO ? Amigo de Benedito Ruy Barbosa, Agnaldo Rayol foi convidado pelo novelista em 1993 para gravar a música Em nome do amor (César Augusto e Piska) para a trilha sonora da novela Renascer, exibida pela TV Globo naquele ano com grande sucesso. Mesmo não tendo se imposto na trilha da trama rural de Benedito Ruy Barbosa, a gravação de Em nome do amor promoveu o renascimento artístico de Agnaldo Coniglio Rayol (3 de maio de 1938 – 4 de novembro de 2024), cantor, ator e apresentador carioca que fizera sucesso na década de 1960, mas que andava esquecido e, naquela época, já estava há sete anos sem lançar álbum. O convite para a trilha sonora da novela Renascer injetou ânimo na carreira fonográfica do artista – que, a partir de então, passou a gravar álbuns mais bem cuidados como Agnaldo Rayol (1994) e Todo o sentimento (1997) – e incrementou a agenda de shows deste cantor muito querido pelo público que gosta de intérpretes grandiloquentes. Morto na madrugada de hoje, aos 86 anos, em decorrência de queda sofrida na casa em que vivia na cidade de São Paulo (SP), Agnaldo Rayol foi um dos símbolos brasileiros do bel canto, termo italiano que designa o canto de estilo operístico, exacerbado, calcado na técnica vocal. A potente voz de barítono de Rayol credenciava o cantor – de ascendência italiana por parte de mãe – a encarar temas como Mia Gioconda (Vicente Celestino, 1946), gravado pelo artista com a dupla Chrystian & Ralf para a trilha sonora da novela O rei do gado (Globo, 1996), outra trama blockbuster de Benedito Ruy Barbosa. Ainda por intermédio do amigo novelista, Agnaldo Rayol viveu pico de popularidade quando gravou o então inédito tema italiano Tormento d’amore (Luiz Schiavon, Marcelo Barbosa e Antônio Scarpellini, 1999) em duo com a cantora galesa Charlotte Church para a abertura da novela Terra nostra (1999). Naquele momento, Rayol voltou a ser ouvido em todo o Brasil quase na mesma intensidade com que tinha sido escutado nos anos 1960, década áurea do artista. Agnaldo Rayol começou a cantar no fim da década de 1940, ainda adolescente, na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, na cidade natal do Rio de Janeiro (RJ). Mas precisou esperar a voz de barítono ganhar musculatura e atingir a forma adulta para lançar o primeiro álbum, Agnaldo Rayol, editado em 1958 com repertório romântico, à moda antiga. Alheio à revolução da bossa nova naquele mesmo ano de 1958, Rayol fez nome e fama com um cancioneiro sentimental, tônica de álbuns como Sonhos musicais (1959), Maior do que a saudade (1960) e Se ela voltar (1961). O artista jamais abandonou esse repertório romântico que nunca sai de moda. Paralelamente à carreira de cantor, o artista passou a atuar como apresentador – comandando na TV Record programas como o Côrte Rayol Show (1965) com o humorista e redator Renato Côrte Real (1924 – 1982) – e como ator de novelas e filmes. Contudo, para o público do Brasil, Agnaldo Rayol foi sobretudo um cantor. A partir dos anos 2000, a carreira fonográfica do cantor novamente desacelerou como anos 1970 e 1980. Contudo, o artista continuou a fazer shows pelo Brasil até começar a ficar debilitado e a desenvolver a doença de Alzheimer. O último trabalho de Agnaldo Rayol foi realizado em 2020 por iniciativa do produtor musical de Thiago Marques Luiz. Trata-se de registro audiovisual de voz e piano do Festival Vozes da Melhor Idade. Nessa gravação, Rayol falou um pouco da trajetória artística e deu voz a músicas como a canção Chão de estrelas (Silvio Caldas e Orestes Barbosa, 1937) e o samba-canção A noite do meu bem (Dolores Duran, 1958) no tom que o consagrou como uma voz opulenta do bel canto, estilo que ecoou no Brasil com grande orgulho. O carioca Agnaldo Rayol (1938 – 2024) sai de cena aos 96 anos na cidade de São Paulo (SP) Divulgação Veja Mais

Morre Quincy Jones: quem foi o gigante da música que trabalhou com Michael Jackson, Frank Sinatra e Milton Nascimento

G1 Pop & Arte Produtor e arranjador morreu em sua casa em Bel Air, em Los Angeles. Durante sua carreira, ganhou 28 Grammys, dois Oscars e um Emmy. Quincy Jones Getty Images/BBC Quincy Jones, músico e produtor que trabalhou com Michael Jackson, Frank Sinatra e muitos outros grandes nomes da indústria, morreu aos 91 anos. O agente de Jones, Arnold Robinson, disse que ele "faleceu pacificamente" na noite de domingo (3/11) em sua casa em Bel Air, Los Angeles. "Hoje à noite, com o coração cheio, mas partido, devemos compartilhar a notícia do falecimento de nosso pai e irmão Quincy Jones. E embora esta seja uma perda incrível para nossa família, celebramos a grande vida que ele viveu e sabemos que nunca haverá outro como ele", disse a família em um comunicado. Jones ficou mundialmente conhecido por produzir o álbum Thriller de Michael Jackson. Ao longo de sua carreira, ele ganhou 28 prêmios Grammy e foi nomeado um dos músicos de jazz mais influentes do século 20 pela revista Time. Quincy trabalhou em estreita colaboração com Frank Sinatra no início de sua carreira e fez parte do relançamento do clássico do cantor Fly Me To The Moon, levando-o de uma valsa para um swing. No filme O Feiticeiro, Jones trabalhou ao lado de Michael Jackson quando o cantor tinha apenas 19 anos. Ele então produziu o álbum Off the Wall de Jackson, que vendeu 20 milhões de cópias. Ele também produziu outros sucessores do astro pop, como Thriller e Bad. O produtor americano também trabalhou com estrelas da música do Brasil, como Milton Nascimento, Ivan Lins e a cantora Simone. Jones e Milton mantiveram uma relação de amizade desde 1967. Durante a pandemia, o músico brasileiro postou em seu Instagram um print de uma chamada de vídeo que recebeu do americano. Outro brasileiro que fez parte da história musical de Quincy Jones é o percursionista Paulinho da Costa. O músico era constantemente convidado pelo produtor americano para participar de gravações em estúdio e colaborou com a trilha sonora de O Feiticeiro. Jones ainda ganhou um Grammy por uma versão da música Velas de Ivan Lins e convidou a cantora brasileira Simone para participar de duas edições do tradicional Montreux Jazz Festival. "Simone é demais, eu simplesmente a adoro. Ela vai fundo, penetra na alma”, declarou Jones em uma entrevista em 1994. Quincy Jones e Milton Nascimento Reprodução/Instagram Em 1985, Jones reuniu 46 dos cantores mais populares dos Estados Unidos na época, incluindo Jackson, Bruce Springsteen, Tina Turner e Cyndi Lauper para gravar We Are the World. Jones coescreveu a música para arrecadar dinheiro para aqueles que sofriam com uma fome devastadora na Etiópia. O hit alcançou o primeiro lugar no Reino Unido e nos EUA e foi tocado no Live Aid, shows realizados no Reino Unido e nos Estados Unidos para arrecadação de fundos para a causa. Veja Mais

James Van Der Beek, de 'Dawson's Creek', é diagnosticado com câncer colorretal

G1 Pop & Arte 'Há razão para otimismo e estou me sentindo bem', disse o ator americano em entrevista à revista 'People'. James Van Der Beek, de ‘The Pose’, no tapete vermelho do 71º Emmy, no Microsoft Theatre, em Los Angeles, no domingo (22) Reuters /Mario Anzuoni O ator James Van Der Beek, conhecido como o protagonista da série "Dawson's Creek", foi diagnosticado com câncer colorretal. "Tenho lidado com esse diagnóstico de forma privada e tomado medidas para resolver, com o apoio da minha família incrível", afirmou o americano em entrevista publicada pela revista "People" neste domingo (3). "Há razão para otimismo e estou me sentindo bem." Van Der Beek ficou conhecido ao estrelar a série adolescente "Dawson's Creek", que foi exibida originalmente entre 1998 e 2003 nos Estados Unidos. Aos 47 anos, seus trabalhos mais recentes foram na dublagem do desenho "Vampirina" e uma participação em "Walker". De acordo com a BBC, há um crescimento "preocupante" no número de casos de câncer colorretal, que afeta o intestino grosso (o cólon) e o reto, na população com menos de 50 anos. Veja Mais

No mais...

Vitor Ramil te pega pela palavra poética de Paulo Leminski em ‘Mantra concreto’, álbum com raro requinte instrumental

G1 Pop & Arte Vitor Ramil lança o álbum 'Mantra concreto' com 13 músicas compostas a partir de poemas de Paulo Leminski (1944 – 1989) Marcelo Soares / Divulgação Capa do álbum ‘Mantra concreto’, de Vitor Ramil Arte de Felipe Taborda ? OPINIÃO SOBRE DISCO Título: Mantra concreto Artista: Vitor Ramil Cotação: ? ? ? 1/2 ? “Paulo Leminski, o lírico que associa o esquecimento e a chuva no telhado à felicidade, é também o cachorro louco que faz chover no nosso piquenique”. Inventiva, a caracterização do poeta e escritor curitibano surge nas palavras escritas pelo gaúcho Vitor Ramil para o texto em que apresenta o 13º álbum do artista de Pelotas (RS), Mantra concreto, lançado em 10 de outubro em edição digital e também já disponível no formato físico de CD. Neste disco, Ramil apresenta 13 músicas feitas pelo compositor a partir de poemas de Paulo Leminski Filho (24 de agosto de 1944 – 7 de junho de 1989) em tributo que coincide com o 80º aniversário do escritor. Alguns poemas nem tinham título e foram batizados pelo próprio Ramil, caso do poema que gerou a canção-título Mantra concreto. Neste disco, Vitor Ramil (voz e violões) pega o ouvinte pela palavra poética de Leminski em faixas gravadas com requinte instrumental e com os toques dos músicos Alexandre Fonseca (bateria, tablas, percussão e programação) e Edu Martins (synth bass). O trio assina a produção musical do álbum gravado por Lauro Maia, mixado por Moogie Canazio e masterizado de André Dias. Há músicas, casos de Palavra minha e de Um bom poema, em que a melodia ombreia os versos do poeta, cuja voz é ouvida na fala embutida na faixa de abertura De repente. No geral, a força da poesia se ergue sobre a música, como em Minifesto, faixa valorizada pelo toque da guitarra do ás Toninho Horta, um dos músicos convidados por Ramil para o disco. Contudo, há sutilezas ao longo do álbum, seja o falsete ambicionado por Ramil no canto de Administério, seja o toque da kalimba de Santiago Vasquez, responsável pela atmosfera de acalanto que envolve Será quase. Ou ainda os trombones de José Milton Vieira, arranjados pelo violinista Vagner Cunha em O velho Leon e Natália em Coyoacán. Tudo está no devido lugar. Inclusive a capa do disco. Criada pelo designer Felipe Taborda, a capa do álbum Mantra concreto cita o cartaz mais conhecido da obra produzida por Alexander Rodchenko (1891 – 1956) e Vladimir Maiakovski.(1893 – 1930) na pioneiro agência de publicidade aberta pelos artistas nos anos 1920. Lançado em 1925, o famoso cartaz está reproduzido no encarte da edição em CD do álbum. “Para a capa, desejei algo que remetesse ao construtivismo e ao cubo futurismo russos e também à cultura pop”, conceitua Ramil. O cuidado com a capa se estende à arquitetura instrumental do álbum Mantra concreto. “Do som agudo mais sideral e cristalino descemos aos tremores de terra mais cavernosos, capazes de modular a voz e tudo mais que estivesse em volta; da regularidade horizontal e geométrica dos violões, volta e meia descambamos para acentos verticais em tempos aleatórios; a limpeza mais limpa e a podreira mais podre trocaram figurinhas; música das galáxias, gotas de absinto, uma viola caipira lisérgica, uma máquina de escrever que substitui uma bateria, o ataque de um besouro-sintetizador gigante, o voo de famintos violinos-mosquitos, um violão de nylon fantasma. No meio de tudo, a voz flutuando como um holograma. Acho que levamos Paulo Leminski a seu destino”, conclui Vitor Ramil no texto em que apresenta o álbum Mantra concreto. De fato, a poesia de Lemisnki ficou no lugar certo neste disco coerente com a trajetória fonográfica de Vitor Ramil. Vitor Ramil assina a produção musical do álbum ‘Mantra concreto’ com Alexandre Fonseca e Edu Martins Marcelo Soares / Divulgação Veja Mais

Daniel vai cantar Hino Nacional em cerimônia do GP de São Paulo de Fórmula 1

G1 Pop & Arte Músico cantará ao lado da Orquestra Viola Caipira, composta por 30 violeiros. Cantor Daniel durante o show de lançamento da turnê "Daniel 40 anos Celebra João Paulo & Daniel'' em Brotas Ana Marin/g1 O sertanejo Daniel cantará o Hino Nacional na cerimônia de abertura do Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, que acontece neste domingo (3) no Autódromo de Interlagos, na capital paulista. Ele "entoará a canção de todos os brasileiros no grid de largada minutos antes da corrida principal, com largada marcada para as 14 horas", diz o anúncio, postado nas redes do evento. "Sempre fui fanático por automobilismo, e o primeiro contato que eu tive com a Fórmula 1 foi junto do saudoso João Paulo na década de 1990, quando nós recebemos o convite para assistir e fiquei simplesmente louco ali dentro. É surreal para quem gosta", diz o músico na nota do GP. Daniel cantará ao lado da Orquestra Viola Caipira, composta por 30 violeiros. Daniel repassa 40 anos de carreira em entrevista ao g1 Veja Mais

Pimenta Jazz Trio mistura ‘chiclete com banana’ em álbum que vai de Chick Corea a Gordurinha e Rosil Cavalcanti

G1 Pop & Arte Disco do grupo carioca sai em 29 de novembro com cinco recriações entre inéditos temas autorais como ‘Moacir no Jobim’, ‘Miles na Lapa’ e ‘Hermeto 85’. Capa do álbum ‘Pimenta Jazz Trio’ Divulgação ? NOTÍCIA ? É sintomático que o Jazz Pimenta Trio abra o primeiro álbum do grupo com gravação de Chiclete com banana (Gordurinha e Almira Castilho, 1958), samba amplificado pelo cantor e ritmista paraibano Jackson do Pandeiro (1919 – 1982) em 1959 em disco lançado um ano após o registro original da cantora Odete Amaral (1917 – 1984). Unindo Brasil e Estados Unidos, Chiclete com banana traduz a mistura do disco intitulado Jazz Pimenta Trio e programado para chegar ao mundo em 29 de novembro em edição da gravadora Kuarup. No álbum gravado no estúdio Frigideira, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), Guilherme Pimenta (violino, violino barítono, viola de arco e rabeca), Pablo Arruda (contrabaixo acústico) e Daniel Ganc (violão) temperam com brasilidade o jazz que embasa o som do trio carioca formado em 2017. Com produção musical de Guilherme Pimenta, violonista mineiro residente desde 2014 na cidade do Rio de Janeiro (RJ), o Pimenta Jazz Trio apresenta cinco temas inéditos da lavra solitária de Guilherme, mentor do grupo. A safra autoral é composta pelo samba-jazz Miles na Lapa, pela bossa nova Moacir no Jobim, pelo choro Não tinha ninguém, por Hermeto 85 – mix de baião com ijexá – e por Arrasta-pé no mato, tema de tom forrozeiro. Cinco regravações completam as dez faixas do álbum do Pimenta Jazz Trio. Além do samba Chiclete com banana, o grupo aborda a salsa Armando's rhumba (Chick Corea, 1976), o coco Sebastiana (Rosil Cavalcanti, 1953), o jazz manouche Miss Teba – tema recorrente nos shows do bandolinista Hamilton de Holanda, autor da composição – e o jazz Take five (Paul Desmond, 1959). O álbum de estreia do Pimenta Jazz Trio foi mixado e masterizado por Gabriel Vieira. Pimenta Jazz Trio é formado pelos músicos Guilherme Pimenta, Pablo Arruda e Daniel Ganc Ighor Albuquerque / Divulgação Veja Mais

Grávida, Lexa diz que sofreu tentativa de assalto: 'Desejo isso para ninguém'

G1 Pop & Arte Cantora disse que van foi abordada após a gravação de um programa de TV, mas garantiu que todos estão bem. 'Não gosto nem de lembrar. Mas deu tudo certo'. Lexa fala sobre tentativa de assalto Reprodução/Instagram A cantora Lexa desabafou nas redes sociais e disse que sofreu uma tentativa de assalto, após sair da gravação de um programa na última quinta (31). No mesmo dia, horas antes, a cantora havia revelado que está grávida do noivo, o ator Ricardo Vianna. Segundo a cantora, ela estava com sua equipe, saindo da sede do SBT, quando sua van foi abordada. "Tomamos um susto ontem, viu gente", contou. "Fomos abordados por bandidos, que pararam a van e já chegaram falando 'Fica todo mundo dentro da van. Perdeu, perdeu'. "Desejo isso pra ninguém. [Estou] grávida, ainda. Comecei a ficar muito nervosa", completou. Lexa contou que o motorista dirigiu na contramão e conseguiu fugir do assalto. "Não gosto nem de lembrar. Mas deu tudo certo, graças a Deus, está todo mundo bem". Veja Mais

Corpo de Tavinho Paes, poeta e compositor de 'Totalmente demais' e 'Rádio Blá', será cremado no Rio: 'Viveu intensamente', diz família

G1 Pop & Arte Artista teve músicas gravadas por Caetano Veloso, Maria Bethânia, Marisa Monte, Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Marina Lima, Lobão e Rita Lee. Tavinho deixa mulher, 3 filhos e 4 netos. Morre, no Rio, o poeta Tavinho Paes O corpo do poeta Tavinho Paes será velado nesta sexta-feira (1º), às 16h, no Crematório São Francisco Xavier, no Caju, Zona Portuária do Rio. Em nome da família, um dos três filhos, o advogado Elvis Paes, enviou uma nota sobre o pai: "Tavinho Paes curtiu e viveu intensamente, deixou grandes obras, que agora se perpetuam. A família agradece o carinho de todos os amigos e espera que todos convertam o momento de tristeza em poesia." Compositor de grandes hits da música brasileira, Luiz Octávio Paes de Oliveira tinha 69 anos e morreu na quinta-feira (31), após internação em um hospital na Zona Norte do Rio, onde passou por cirurgias depois de sofrer um infarto, em setembro. Hits Tavinho teve músicas gravadas por Caetano Veloso, Maria Bethânia, Marisa Monte, Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Marina Lima, Lobão e Rita Lee. Foi autor de sucessos como "Blá, blá, blá... Eu te amo (Rádio Blá)", "Vida Bandida", “Totalmente Demais”, "She-Ra" (cantada por Xuxa), "Linda Demais" e "Sexy Yemanjá" -- tema da abertura da novela "Mulheres de Areia", em parceria com Pepeu Gomes. "Em qualquer segmento, Tavinho Paes fazia letras coloquiais que versavam sobre amor, desejo e sexo sem culpa. Libertária e por vezes marginal, a obra musical do poeta pop captou as loucuras e o vale-tudo da década de 1980", descreveu o crítico musical Mauro Ferreira (leia a crônica completa). Também trabalhou como editor do jornal "O Pasquim" nos anos 1980, e foi um dos fundadores da gravadora Indie Records. Tavinho Paes deixa a mulher (Eliana Britto), três filhos (Elvis, Diana e Pedro Gabriel) e quatro netos. "Você é meu herói! Independente de ser o ciclo natural da vida, você conseguiu aproveitar muito bem a vida, nos ensinou valores dignos e valiosos, nos passou uma visão crítica sobre tudo na vida, sobre aquilo que nos é imposto, e será sempre lembrado dentro do meu coração, na conexão inter temporal com o divino ??????????????? TE AMO, que você esteja num lugar em paz", postou um dos filhos, Pedro Gabriel. BLOG DO MAURO FERREIRA: Poeta e letrista carioca Tavinho Paes deixa obra musical de escrita pop, feliz e jovial ao morrer no Rio aos 69 anos Tavinho Paes Reprodução/Instagram Poeta Tavinho Paes morre, aos 69 anos, no Rio de Janeiro Reprodução/TV Globo Repercussão Initial plugin text Initial plugin text Veja Mais

Tavinho Paes, poeta e autor dos hits 'Rádio Blá' e 'Totalmente Demais', morre aos 69 anos

G1 Pop & Arte Poeta estava internado em estado de coma no hospital Pronto Cor, na Zona Norte do Rio, após fazer duas cirurgias. Tavinho Paes Reprodução/Instagram O poeta Tavinho Paes, autor de hits como "Rádio-Blá" e "Totalmente Demais", morreu nesta quinta-feira (31) aos 69 anos. Ele estava internado em estado de coma, no hospital Pronto Cor, na Zona Norte do Rio, após fazer duas cirurgias. Tavinho teve de colocar três pontes de safena no coração, após sofrer um infarto em setembro. Ele deixa a mulher, Eliana Britto. Poeta, compositor, escritor, roteirista, jornalista e artista visual, Luiz Octávio Paes de Oliveira nasceu e viveu no Rio de Janeiro. Ele cursou Economia entre 1973 e 1976, além de jornalismo entre 1976 e 1977, na PUC-Rio. Tavinho começou a atuar como letrista musical nos anos 80, e teve suas músicas gravadas por artistas como Caetano Veloso, Maria Bethânia, Lobão, Marisa Monte, Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Marina Lima e Rita Lee. Ele também trabalhou como editor do jornal "O Pasquim" nos anos 1980, e foi um dos fundadores da gravadora Indie Records. Além de "Rádio-Blá" e "Totalmente Demais", compositor assinou vários outros sucessos, como "She-Ra", "Linda Demais" e "Sexy Yemanjah". Veja Mais

Produtor de rap Metro Boomin é acusado de estupro

G1 Pop & Arte Segundo o processo, caso teria ocorrido em 2016. A equipe jurídica do produtor nega todas as acusações e acusa mulher de tentativa de extorsão. Metro Boomin Michael Thomas/AP Uma mulher de Los Angeles entrou com um processo alegando que Metro Boomin, um produtor indicado ao Grammy que trabalhou com alguns dos maiores nomes do hip-hop e R&B, a estuprou em 2016. Ela teria engravidado após o ocorrido. O advogado do produtor chama as acusações de falsas e disse que o processo aberto na terça-feira no Tribunal Superior de Los Angeles é "uma extorsão pura". Vanessa LeMaistre, 38, diz no processo que se tornou amiga de Metro Boomin, cujo nome legal é Leland Wayne, após a morte de seu filho de 9 meses. Ao visitá-lo em um estúdio de gravação meses depois, ela desmaiou e acordou em uma cama para encontrar Wayne a estuprando, alega o processo. Segundo a acusação, Maistre descobriu que estava grávida do ataque algumas semanas depois. Ela é nomeada no processo e consentiu em ser identificada publicamente por meio de seus advogados. Um advogado do produtor de 31 anos negou imediatamente as alegações. "Isso é uma extorsão pura. Essas são falsas acusações", disse Lawrence Hinkle II em um comunicado na quarta-feira. "O Sr. Wayne se recusou a pagar a ela meses atrás e se recusa a pagar agora. O Sr. Wayne se defenderá no tribunal. Ele entrará com uma ação por acusação maliciosa assim que prevalecer." Wayne fez a curadoria da trilha sonora de "Spider-Man: Across the Spider-Verse" e coproduziu a maioria das músicas do álbum. Seu álbum de 2022 "Heroes & Villains", com contribuições de John Legend e The Weeknd e Travis Scott, foi indicado ao Grammy de melhor álbum de rap. Ele também trabalhou com Future, Kendrick Lamar, Offset, 21 Savage e A$AP Rocky. LeMaistre disse no processo que conheceu Wayne na primavera de 2016 em uma festa em Las Vegas e nos meses seguintes eles se encontraram várias vezes e ela "acreditava que eles tinham se unido pela capacidade da música de ajudar as pessoas em seus momentos mais sombrios." Por volta de setembro, ela o visitou em um estúdio de gravação da Califórnia, onde recebeu uma dose de álcool e tomou meio alprazolam. "A próxima coisa que a Sra. LeMaistre consegue lembrar é de acordar em uma cama em um local diferente com Wayne a estuprando e sendo completamente incapaz de se mover ou fazer um som", diz o processo, que afirma que em nenhum momento ela foi capaz de consentir. Segundo o processo, ela descobriu que estava grávida algumas semanas depois, e não havia dúvidas de que a criança era de Wayne. Ela fez um aborto logo depois. Seu processo alega agressão sexual e violência de gênero e busca danos a serem determinados no julgamento. Veja Mais

Morte de Arthur Moreira Lima: 'Pianista brasileiro que mais me emocionou', diz maestro João Carlos Martins

G1 Pop & Arte Pianista morreu na quarta-feira (30), aos 84 anos, em um hospital de Florianópolis (SC); ele lutava contra um câncer no intestino. Músicos eram amigos de longa data. Arthur Moreira Lima, um dos maiores pianistas brasileiros, morre aos 84 anos Amigos de longa data, os pianistas João Carlos Martins e Arthur Moreira Lima, que morreu na quarta-feira (30), aos 84 anos, dividiram o palco em diversas oportunidades na carreira, inclusive em Nova York, nos EUA. Moreira Lima lutava contra um câncer no intestino, que descobriu no ano passado. Ele estava internado havia duas semanas em um hospital de Florianópolis (SC), onde morreu. O pianista morou na cidade por 30 anos. Nascidos em 1940, Martins é paulistano, e Lima, carioca. "Queriam fazer intriguinha entre o pianista carioca e o paulista, mas tivemos uma amizade que durou a vida inteira", contou João Carlos Martins, que também é maestro. Ele soube da morte do amigo enquanto estava em um concerto em Sorocaba (SP). "O que eu tinha pra chorar eu já chorei. Fiz uma peça pra ele", disse, em entrevista à TV Globo. Para o maestro, Moreira Lima foi um dos maiores intérpretes de Chopin. "Arthur foi o pianista brasileiro que mais me emocionou na vida", afirmou o maestro. Martins contou que, no início dos anos 1980, duas semanas antes da estreia de um concerto dos dois amigos em Nova York, ele acabou desmaiando no palco, em São Paulo, durante uma espécie de teste para o espetáculo nos EUA e pensou em cancelar a apresentação fora do país. No dia seguinte, em uma visita do amigo para ele no hospital, Moreira Lima falou para Martins: "caiu em São Paulo, cai em Nova York também, mas vamos", relembrou. O maestro se recordou também que, após a primeira parte do concerto nos EUA, em um Lincoln Center lotado e com pianistas famosos, sentiu-se emocionado e falou isso para Moreira Lima quando ainda estavam abraçados do palco. Segundo ele, o amigo disse para "valorizar a posse de bola na segunda parte e não arriscar mais nada". "Esse era o Arthur." O pianista Arthur Moreira Lima Música no Museu/ Divulgação Quem foi Arthur Moreira Lima Um dos maiores pianistas brasileiros, Arthur Moreira Lima nasceu no Rio de Janeiro (RJ). Ele começou a estudar piano aos seis anos de idade. O pianista se projetou internacionalmente ao conquistar o segundo lugar na Competição Internacional de Piano Frédéric Chopin, em 1965. Laureou-se também em várias outras competições, incluindo a prestigiosa Competição Internacional Tchaikovsky, de 1970, ficando em terceiro lugar. Ele é considerado um grande intérprete de compositores românticos, tais como Chopin e Liszt, e de obras modernistas de compositores como Prokofiev e Villa-Lobos. Notabilizou-se também como um intérprete da música popular brasileira, gravando Ernesto Nazareth e clássicos do repertório do choro e do samba. O pianista também trabalhou no projeto "Um piano pela estrada", percorrendo o Brasil em um caminhão que virava palco. O velório dele será nesta quinta-feira (31), entre meio-dia e 16h, no Jardim da Paz, também em Florianópolis. Ele morou na cidade por cerca de 30 anos. Caminhão-teatro será palco de concerto do pianista Arthur Moreira Lima Divulgação Veja Mais

Parceria de Wado e Zeca Baleiro jorra no pulso do álbum ‘Coração sangrento’

G1 Pop & Arte Capa do álbum ‘Coração sangrento’, de Wado + Zeca Baleiro Ilustração de Moisés Crivelaro com projeto gráfico de Andrea Pedro ? NOTÍCIA ? Antecipado pelos singles Dia de sol e Alma turva, lançados em 20 de setembro e 11 de outubro, o primeiro álbum de Wado com Zeca Baleiro, Coração sangrento, bate nos aplicativos de áudio na sexta-feira, 1º de novembro. Gravado entre Maceió (AL) e São Paulo (SP) com produção musical do multi-instrumentista Sergio Fouad (baixo, guitarra, rhodes, synth, percussão e samplers), o disco reúne dez músicas compostas por Wado – cantor e compositor catarinense residente em Maceió (AL) – com o maranhense Baleiro, ampliando parceria iniciada em 2002 e apresentada há 16 anos quando Baleiro abriu o álbum O Coração do homem-bomba volume 2 (2008) com Era, balada com melodia de Wado e letra de Zeca. Do Coração do homem-bomba para Coração sangrento, houve outras parcerias e singles como Depois do fim (2020) que solidificaram a afinidade e a amizade entre Wado e Baleiro. No álbum Coração sangrento, os artistas dão vozes a canções como Avatar, Carrossel do tempo, Congelou e Incêndios, todas compostas através de áudios e vídeos enviados via Whatsapp. “É um álbum que se ergue do charco do que é mediano e se coloca forte na cena. Estou numa ansiedade boa de que nossos ouvintes mergulhem nas nuances de Coração sangrento, disco grande que celebra a amizade de dois compositores que se admiram”, conceitua Wado (voz, violão e guitarra). “São 10 canções em se vê rastros de referências várias, que fizeram nossa cabeça desde a infância até a nossa atuação como músicos profissionais: Trio Mocotó, Clube da Esquina, Paulo Diniz, Pessoal do Ceará e pitadas de rock indie, sempre buscando um invólucro lírico para as canções”, caracteriza Zeca Baleiro (voz, guitarra violão e piano wurlitzer) a respeito do cancioneiro reunido no álbum Coração sangrento. Com capa que expõe Wado e Zeca Baleiro em ilustrações de Moisés Crivelaro, o álbum abre com a música-título Coração sangrento e fecha com Amores e celurares, transitando no meio do caminho pela levada do ijexá Quebra-mar – bafejado pelo sopro dos metais orquestrados por Mestre Tiquinho – e pela cadência do samba Zaratustra. Além de ter produzido o disco, Sérgio Fouad fez a mixagem e a masterização (esta com Gabriel Galindo) de Coração sangrento. Wado e Zeca Baleiro lançam o primeiro álbum em dupla, ‘Coração sangrento’, na sexta-feira, 1º de novembro, com dez canções da parceria dos artistas Ilustrações de Moisés Crivelaro Veja Mais

Lucas Lucco diz que entrou em depressão após levar 'grande pé na bunda' em parceria com rede de academias

G1 Pop & Arte Ao g1, rede de academias informou que 'jamais houve qualquer promessa de que se tornaria sócio da empresa'. Lucas Lucco em foto postada em seu Instagram em setembro deste ano Reprodução/Instagram Lucas Lucco usou suas redes sociais para fazer um depoimento sobre a parceria que tinha com uma rede de academias. O cantor usou uma caixinha de perguntas no Instagram para falar sobre o fim da sociedade. Em seu depoimento, ele afirma que "levou um grande pé na bunda" e que quando, finalmente entendeu que "havia sido ludibriado, entrou em depressão". Ele explicou que, em 2021, começou a pensar em investir em outros setores além da música e, através de um amigo, conheceu os sócios da academia Sky Fit. Segundo o artista, até aquele momento, a rede tinha poucas unidades no interior de São Paulo. "E naquela época, eu tava estudando muito mercado financeiro, tava estudando sobre media for equity, que é um modelo de negócio que eu faço, fiz muito, que é o artista, a celebridade, qualquer pessoa conhecida, cede a imagem dela – no meu caso, eu cedi a minha imagem, o meu corre do dia a dia, porque eu entreguei meu tempo também --, e em troca dessa aceleração, você fica com um pedaço do valor da marca. Você vira sócio", explicou Lucas em um áudio enviado através de sua assessoria. Lucas conta que, após uma conversa com os sócios, eles iniciaram uma parceria. "Na hora de assinar esse contrato, eles falaram assim para mim: 'Lucas, a gente precisava começar esse relacionamento como se fosse um namoro, para depois nós casar. Eu entendo que você quer, você merece a parte da empresa, mas a gente quer entender primeiro sua forma de trabalhar, ver se vai dar resultado, ver se sua imagem realmente vai vender franquia'", explicou o cantor. "Porque eu não tinha o que mostrar para provar isso. E aí eles falaram também que: 'ah, vai que você se envolve em uma polêmica e isso afeta a marca e tal'." Segundo Lucas, ele aceitou o acordo e assinou um contrato de dois anos apenas para o uso de imagem. Mas ainda de acordo com o cantor, ele afirma que os sócios sempre diziam que ele também era dono da empresa. "E eu me sentia dono, o tempo todo, 100% do tempo. Tanto é que eu entreguei a minha vida naquilo. E o resultado tá aí na rua, né? Não preciso nem comentar." "Daí foi chegando perto do final dos dois anos, eu já tinha pedido umas três reuniões para falar disso. Em todas, eles mudavam de assunto, acabava que nunca dava nada", conta Lucco. Ele afirma que os sócios pararam de atender suas ligações e, com o tempo, ele também deixou de entregar os materiais relacionados à academia. "Aí mandaram uma proposta pra eu ficar mais seis meses, que era o tempo de descolar a minha imagem, como se fosse possível, e colocar os embaixadores." "Na hora eu me senti muito fortão assim, tá ligado? Falei: 'Ah não. Beleza, acerta comigo o que tem que acertar e depois o universo se encarrega'. Mas isso durou menos de um mês. Conforme foi passando uns dias, eu fui sentindo. Eu mandava mensagem para os caras chorando. Eles não tavam nem aí. Aí entrei numa depressão brab'”, diz o cantor. Lucas ainda alega que, de alguma forma, as 350 franquias da academia que foram vendidas ao longo dos meses, passaram por sua imagem. "O fato é que não existe mais jeito de descolar a imagem do Lucas Lucco da rede de academias. Porque o intuito meu e o direcionamento de marketing era exatamente esse. As academias não são conhecidas pelo nome, são conhecidas pela 'academia do Lucas Lucco'." Leia também: Lucas Lucco fatura o dobro como empresário no mercado fitness, mas descarta deixar música R$ 250 mil de uso de imagem Questionado sobre qual valor do prejuízo com a parceria, Lucas diz não saber informar. "Cara, eu não sei calcular. Vamos dizer que uma rede de academias com 140 unidades funcionando tenha um valuation de R$ 600 milhões. 25% disso era para ser meu. De 25% a 33%", afirmou o cantor ao g1. Segundo a assessoria, o único valor recebido pelo artista foi R$ 250 mil pelo uso de imagem. O que diz a rede de academias? O g1 procurou Everton Carvalho e Bruno Berardo, sócios da rede de academias, para comentar as acusações de Lucas Lucco. Em nota, o advogado do grupo informou que "diferentemente do que ele afirmou, jamais houve qualquer promessa de que se tornaria sócio da empresa. Nesse sentido, o contrato foi específico quanto à sua limitação de objeto, consistente na mencionada divulgação. A empresa ainda afirma que, "diante da perplexidade causada por suas graves acusações, ele foi notificado extrajudicialmente pelo corpo jurídico da SKY FIT, lhe sendo dada a oportunidade de retratação". Leia nota oficial na íntegra: NOTA OFICIAL "Foi com enorme surpresa que tomamos conhecimento das afirmações realizadas pelo artista Lucas Lucco a respeito de sua relação com a rede de academias SKY FIT. Lucas Lucco é um músico proeminente, uma celebridade detentora de uma legião de fãs e possui uma conexão genuína com o mundo fitness. Por tais atributos, a SKY FIT o contratou para fazer a divulgação de sua marca. Diferentemente do que ele afirmou, jamais houve qualquer promessa de que se tornaria sócio da empresa. Nesse sentido, o contrato foi específico quanto à sua limitação de objeto, consistente na mencionada divulgação. Além disso, ficou claro na cláusula 10.5 de que não haveria sociedade entre as partes. Tanto Lucas Lucco quanto SKY FIT celebraram esse documento acompanhados de seus respectivos assessores jurídicos, para que todos os termos fossem compreendidos e aceitos. Em fevereiro de 2024, passados um pouco mais de dois anos do início da parceria, Lucas Lucco celebrou um distrato formal com a SKY FIT, recebendo integralmente os valores devidos e dando quitação plena quanto ao encerramento do contrato. Diante da perplexidade causada por suas graves acusações, ele foi notificado extrajudicialmente pelo corpo jurídico da SKY FIT, lhe sendo dada a oportunidade de retratação. Caso não o faça, a SKY FIT adotará as devidas medidas legais para que a verdade seja completamente reestabelecida." Depressão Lucas Lucco já fez diversos depoimentos sobre sua saúde mental. Em dezembro de 2023, ele, que foi diagnosticado com Transtorno Afetivo Bipolar (TAB), anunciou que faria uma pausa nos shows. "Foi aí que eu tive que pausar os shows em dezembro, foi porque eu tinha ficado muito mal. Eu continuei fazendo, só que a hora que eu senti mesmo, aí eu fui lá para casa da minha mãe e parei o show, não conseguia fazer mais nada", afirma o cantor sobre o fim da parceria com a empresa. "Eu fiquei tipo quase três meses na cama, não conseguia fazer nada, nem treinar. Foi a pior depressão que eu tive de todas da minha vida. Eu desacreditei de tudo, queria largar tudo. Mesmo tendo outras empresas, tendo outras fontes de fontes de renda. Eu não acreditava que aquilo estava acontecendo, que os caras, uma hora ou outra, iam voltar atrás, sabe?" Veja Mais

Liniker lança em LP duplo, com vinis marrons, o disco mais falado de 2024

G1 Pop & Arte Liniker posa com os vinis de cor marrom mesclado da edição em LP duplo do álbum ‘Caju’, anunciada hoje, 29 de outubro de 2024 Reprodução / Facebook Liniker ? COMENTÁRIO ? Edições de álbuns em LP se tornaram tão corriqueiras no mercado fonográfico brasileiro que já nem são exatamente notícias. Mas há exceções. É notícia o lançamento em LP duplo do segundo álbum solo de estúdio de Liniker, Caju, que chega ao formato físico em LP de 180 gramas fabricado com vinil duplo na cor marrom mesclado, além de capa gatefold, poster, encarte e dois envelopes com fotos. Caju ser editado em LP é notícia porque – goste-se ou não do álbum lançado em 19 de agosto, e este colunista entende que os arranjos exuberantes valorizam repertório autoral que, a rigor, soa oscilante – Caju se tornou o disco mais comentado de 2024. Caju ganhou números superlativos de streaming nas plataformas de áudio e gerou turnê que, antes mesmo da estreia nacional do show em 8 de novembro na cidade de São Paulo (SP), tem lotado com antecedência casas de grande porte como o paulistano Espaço Unimed e o carioca Vivo Rio. Sem falar nas indicações de Liniker aos principais prêmios de música do ano. Ou seja, haverá muita gente disposta a pagar feliz R$ 285 pela edição em LP duplo de Caju. Veja Mais

Corpo de Liam Payne será embalsamado e transferido para Londres

G1 Pop & Arte Ex-One Direction morreu após cair do terceiro andar do Hotel Casa Sur, em Palermo, em Buenos Aires. Liam Payne, cantor e ex-membro do One Direction Joel C Ryan/Invision/AP O corpo do cantor Liam Payne, ex-One Direction morto em outubro, foi transferido neste sábado (16) para ser embalsamado, segundo o jornal argentino "La Nación". Na próxima quarta-feira, o corpo será transferido para Londres, onde será realizado o funeral do artista. O processo de embalsamento dura cerca de 48 horas. George Payne, pai de Liam, está cuidando dos trâmites necessários. Liam morreu após cair do terceiro andar do Hotel Casa Sur, em Palermo, em Buenos Aires. Fantástico se hospeda em hotel onde Liam Payne morreu A morte de Liam Uma autópsia indicou que Liam Payne morreu de politraumatismos e hemorragia interna e externa, segundo informações do "Clarín". Liam teve uma morte instantânea. Ele "estava passando por algum tipo de surto resultante de abuso de substâncias", do jornal "La Nacion". Uma autópsia preliminar indica que Liam Payne morreu de politraumatismos e hemorragia interna e externa, segundo informações do "Clarín". Liam teve uma morte instantânea. Ele "estava passando por algum tipo de surto resultante de abuso de substâncias", de acordo com o jornal "La Nacion". Nas buscas no quarto de Liam, a polícia de Buenos Aires encontrou, além de bebida alcoólica, medicamentos como clonazepam — remédio usado no tratamento de epilepsia, transtornos de ansiedade, síndrome do pânico, entre outros. No pátio interno, onde estava o corpo, foram encontrados uma garrafa de whisky, um isqueiro e o um celular. O músico inglês Liam Payne foi encontrado morto nesta quarta-feira (16) na Argentina, após cair do terceiro andar do hotel CasaSur, em Buenos Aires. Segundo o "La Nacion", a polícia foi chamada ao local para conter "um homem agressivo" que poderia estar sob "a influência de drogas ou álcool". A polícia confirmou a morte. Alberto Crescenti, chefe do Sistema de Atenção Médica de Emergência (SAME) da Argentina, afirmou à imprensa local que a morte foi instantânea. Ele disse também que o artista caiu de uma altura de cerca de 13 a 14 metros. "Às 17h04 [local], através do 911, fomos alertados sobre uma pessoa que estava no pátio interno do hotel CasaSur. Poucos minutos depois, uma equipe local do SAME chegou e confirmou a morte deste homem, que mais tarde soubemos ser membro de um grupo musical", disse o chefe do SAME. Na noite desta quarta-feira (16), fãs de Liam Payne se reuniram na porta do hotel onde músico morreu para prestar homenagens. Eles acenderam velas e colocaram flores no local. Antes da morte Horas antes da confirmação de sua morte, uma série de vídeos e fotos foi compartilhada no perfil oficial do cantor no Snapchat. Nos registros, ele aparece com sua namorada, Kate Cassidy, durante um café da manhã no que parece ser uma casa de campo. Não é possível afirmar com precisão quando foram feitos os registros. Neles, o cantor também menciona brevemente o furacão Milton, que atingiu a Flórida no último dia 9 de outubro. No dia 4 deste mês, Liam foi a Argentina para assistir ao show de seu ex-colega de banda Niall Horan. Morre Liam Payne, ex-vocalista da banda One Direction Leia também Liam Payne, ex-One Direction, pulou da sacada do hotel, dizem autoridades argentinas O que se sabe sobre a morte de Liam Payne, ex-integrante da banda One Direction Fotos mostram pó branco e TV destruída em quarto de hotel de Liam Payne, diz jornal Veja Mais

Beyoncé, LeBron James, Kanye West e mais: quais famosos apoiam Trump ou Kamala

G1 Pop & Arte Posicionamento político de famosos tem sido decisivo para estimular eleitores a votar em candidatos a presidência; veja lista. (Da esq. p/ dir.) Os cantores Beyoncé, Bad Bunny e Kanye West AP/AP/Reuters Prestes a acabar, a corrida presidencial americana deste ano mobilizou várias celebridades. Tanto o candidato Donald Trump quanto a candidata Kamala Harris receberam apoio de famosos do cinema, da música e diversas áreas. Há quem tenha declarado voto meses atrás, como o empresário Elon Musk, que apoia o republicano. E há quem esteja se posicionando agora, como a atriz Jennifer Anniston, que na última quarta-feira (30) incentivou os fãs a votarem na democrata. Como o voto não é obrigatório nos Estados Unidos, manifestações de celebridades acabam sendo importantes para estimular as pessoas. Veja a seguir famosos que já declararam apoio a um dos candidatos. Quem apoia Kamala? Beyoncé Beyoncé declara apoio a Kamala Harris para presidência dos EUA A cantora Beyoncé participou do comício da candidata democrata em 25 de outubro, em Houston (Texas), sua cidade natal. Em um discurso de pouco menos de 5 minutos, Beyoncé pediu para que as mulheres imaginassem um país onde tivessem liberdade para tomar suas próprias decisões. A fala também marca o apoio oficial dela à campanha de Kamala. "Não estou aqui como uma celebridade, não estou aqui como uma política. Estou aqui como mãe que se preocupa com o mundo em que minhas filhas vivem. Imagine um mundo onde temos liberdade para controlar nosso corpo", disse a cantora. A artista também cedeu à campanha de Harris a permissão de usar sua canção "Freedom" em um vídeo promocional. Taylor Swift Taylor Swift publica carta em apoio a Kamala Harris Reprodução/Instagram Uma das celebridades mais influentes do país, a cantora Taylor Swift declarou que irá votar em Kamala Harris para presidente dos Estados Unidos. A artista fez um post em uma rede social logo após o debate da ABC News, na noite de terça-feira (10). "Estou votando em Kamala Harris porque ela luta pelos direitos e causas que acredito precisarem de uma guerreira para defendê-los", afirmou. Swift tem um séquito de fãs reconhecidamente engajado. A campanha de Kamala Harris tenta tirar proveito disso – por exemplo, colocando à venda pulseirinhas da amizade inspiradas nos "swifties". Um porta-voz do governo americano afirmou à revista "Hollywood Reporter" que uma publicação publicação feita pela cantora levou diretamente 337,826 pessoas ao site vote.gov, que explica como os cidadãos podem se registrar para votar. Taylor Swift entra na mira de apoiadores de Trump; entenda Billie Eilish Billie Eilish declara apoio a Kamala Harris na eleição dos EUA Reprodução Billie Eilish e seu irmão, o cantor e compositor Finneas, declararam apoio a Kamala Harris em 17 de setembro. Em vídeo publicado em redes, eles defenderam a chapa da atual vice-presidente com Tim Walz e fizeram apelo para que seus fãs se registrem para votar. Nos Estados Unidos, não é obrigatório votar. "Vamos votar na Kamala Harris e em Tim Walz, porque eles estão lutando para proteger nossa liberdade reprodutiva, nosso planeta e nossa democracia", afirmou a cantora. "Não podemos deixar extremistas controlarem nossas vidas e nossas liberdades e nosso futuro", completou Finneas. Olivia Rodrigo Olivia Rodrigo canta no programa americano 'Today Show' Divulgação/NBC A cantora Olivia Rodrigo postou um vídeo da campanha de Kamala que defende a legalização do aborto, bandeira que a filipa gosta de erguer dentro e fora de seus shows, nos quais discursa sobre direitos reprodutivos. Eminem Eminem apresenta o ex-presidente dos EUA, Barack Obama, antes de ele subir ao palco durante um evento de campanha para a candidata presidencial democrata e vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, na primeira semana de votação antecipada em Detroit, Michigan, EUA, em 22 de outubro de 2024. Emily Elconin Antes do ex-presidente Barack Obama Obama citar linhas de "Lose Yourself" em um comício democrata, o rapper Eminem subiu ao palco para endossar Kamala Harris, em 22 de outubro. “Como a maioria de vocês sabe, a cidade de Detroit e o estado natal de Michigan significam muito para mim”, disse. “E entrando nesta eleição, os holofotes estão sobre nós mais do que nunca, e acho que é importante usar sua voz. Então, estou encorajando todos a saírem e votarem, por favor.” Charli XCX A cantora Charli XCX com seu álbum 'Brat' Divulgação Apesar de ser britânica, a cantora provocou um alvoroço, especialmente entre a Geração Z, ao manifestar apoio a Kamala Harris, mesmo antes de seu nome ser oficializado pelo Partido Democrata na corrida à Casa Branca. A artista publicou “Kamala é brat” em suas redes em julho – “Brat” é o nome de seu álbum mais recente, cujo lançamento foi um fenômeno de engajamento na internet. A própria campanha de Harris fez meme com o fato. George Clooney O ator George Clooney ri durante evento na Casa Branca em 28 de abril AP Apoiador histórico do Partido Democrata, George Clooney foi uma das primeiras celebridades a pedir para que Joe Biden desistisse de disputar a reeleição após o mau desempenho no primeiro debate das eleições, em junho. Ele divulgou seu apoio a Harris depois que o atual presidente anunciou de fato sua desistência. Bad Bunny Bad Bunny no Met Gala 2023 Evan Agostini/Invision/AP O cantor porto-riquenho Bad Bunny postou, no domingo (27), um vídeo em que Kamala diz: "Eu nunca vou esquecer o que Donald Trump fez e o que ele não fez quando Porto Rico precisava de um líder competente e carinhoso". A democrata ainda afirma no vídeo: "Ele abandonou a ilha, tentou bloquear a ajuda após furacões devastadores e não ofereceu nada mais do que toalhas de papel e insultos". LeBron James Lebron James no aquecimento Getty Images O astro do basquete LeBron James também está entre as celebridades que endossaram o apoio a Kamala na reta final das eleições. O bilionário e jogador do Lakers escreveu em uma postagem nas redes sociais: “Quando penso em meus filhos e minha família e em como eles crescerão, a escolha é clara para mim. VOTE EM KAMALA HARRIS!!!” Jennifer Anniston Mike Blake/Reuters “Hoje não só votei pelo acesso à assistência médica, pela liberdade reprodutiva, pela igualdade de direitos, por escolas seguras e por uma economia justa, mas também pela SANIDADE e pela DECÊNCIA HUMANA” Foi com este pronunciamento nas redes sociais que Jennifer Anniston confirmou aos seguidores que votou na candidata Kamala Harris. A estrela de Friends ainda acrescentou, em sua postagem no Instagram. “Vamos, por favor, acabar com esta era de medo, caos e ataques à nossa democracia - e votar em alguém que nos unirá e não continuará a ameaçar nos dividir ????????” Quem apoia Trump? Kanye West Ye, o rapper antes conhecido como Kanye West, em imagem do documentário 'jeen-yuhs: Uma Trilogia Kanye' Divulgação Ainda que neste ano seu apoio ao republicano tenha sido bem mais tímido do que no passado, o rapper Kanye West disse que repetirá o voto em Trump. "Claro [vou votar nele], é Trump o dia todo", afirmou Kanye num vídeo gravado por um paparazzi. 50 Cent 50 Cent faz show em Los Angeles Reprodução/Instagram Embora tenha dito que recusou uma oferta de US$ 3 milhões para participar de um comício de Trump, o rapper 50 Cent compartilhou uma imagem do rosto do republicando estampando a capa de seu álbum "Get Rich or Die Trying". No início deste ano, 50 Cent também fez um post dizendo que Trump será "novamente presidente". Elon Musk Elon Musk, bilionário dono da Tesla e da rede social X, durante evento de apoio a Trump em outubro Evan Vucci/AP O bilionário, fundador de empresas como a Tesla e a SpaceX, além de dono da rede social X, anunciou oficialmente o apoio a Trump em julho, horas depois que o ex-presidente sobreviveu a uma tentativa de assassinato durante um comício em Butler, na Pensilvânia. Musk também prometeu doar quase US$ 45 milhões (cerca de R$ 245 milhões) por mês para apoiar a campanha de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos por meio de uma associação política chamada America PAC, concentrada em promover o registro de eleitores, o voto antecipado e por correio entre os moradores de estados decisivos na eleição. Hulk Hogan Hulk Hogan discursa em evento republicano nos EUA Chip Sommodevilla/AFP Ex-lutador de vale-tudo norte-americano, Hulk Hogan subiu ao palco da Convenção Republicana e rasgou a própria camisa em sua apresentação, revelando uma camiseta de apoio a Trump e seu candidato a vice, J.D. Vance. Amber Rose Amber Rose chamou a atenção com sua roupa pouco convencional no VMA 2015 Reuters/Danny Moloshok A modelo e celebridade da TV americana, ex dos rappers Kanye West e Wiz Khalifa, também famosa por vender fotos eróticas no OnlyFans, discursou na Convenção Republicana. No evento, ela disse que "a mídia mentiu sobre Donaldo Trump". Em 2016, ela havia criticado Trump, mas mudou sua orientação política nos últimos anos. Dana White Presidente do UFC, Dana White, fala em gravação para a última noite da Convenção Nacional do Partido Republicano Convenção Nacional do Partido Republicano/AP Presidente e CEO do UFC, principal organizadora de campeonatos de artes marciais mistas, ele expressou apoio logo após o atentado sofrido por Trump em julho, chamando o candidato de "o ser humano mais firme, mais resiliente que eu já vi". Veja Mais

Jane Duboc reflete, em inédito show no Rio, as águas em que mergulhou desde que pôs os pés na profissão de cantar

G1 Pop & Arte Jane Duboc estreia o show ‘O reflexo da água’ no teatro do Espaço BNDES, na cidade do Rio de Janeiro (RJ) Rodrigo Goffredo ? OPINIÃO SOBRE SHOW Título: O reflexo da água Artista: Jane Duboc Data e local: 31 de outubro de 2024 no Teatro Arino Ramos Ferreira do Espaço BNDES (Rio de Janeiro, RJ) Cotação: ? ? ? 1/2 ? Em cena desde o alvorecer da década de 1970, Jane Duboc é cantora reconhecida no meio musical pela voz límpida e pela refinada musicalidade. Na estreia nacional do show O reflexo da água na cidade do Rio de Janeiro (RJ), em apresentação gratuita que lotou o Teatro Arino Ramos Ferreira do Espaço BNDES na noite de ontem, 31 de outubro, a musicalidade da cantora e instrumentista paraense saltou aos ouvidos enquanto Jane navegava por roteiro construído com músicas sobre a água. Embora o show O reflexo da água ponha em pauta questões ambientais, inclusive por meio de depoimentos ouvidos em telão, o conceito de água no repertório resultou bem amplo. Jane Duboc abordou desde o líquido amniótico que envolve o feto na barriga da mãe até as correntezas que banham as comunidades ribeirinhas do norte do Brasil. Tanto que a primeira música cantada no show, Igapó (Sebastião Tapajós a partir de estudo de Heitor Villa-Lobos, 1997), já norteou e situou o roteiro seguido por essa cantora que gravou o álbum Da minha terra (2000) com o violonista conterrâneo Sebastião Tapajós (1943 – 2021). Antes de Igapó, Jane Duboc, a cantora Clarisse Grova e os músicos da banda – o tecladista Leandro Freixo, o percussionista Paulo Savalla e o (excepcional) baixista Jefferson Lescowich – fizeram intervenção na abertura do show, descendo do palco para a frente da plateia para evocar com o público o som da chuva com palmas e vocalizes. Era Chuva no Rio Amazonas, tema de Naná Vasconcelos (1944 – 2016), percussionista que extraía sons da natureza ancestral. No palco, Clarisse Grova se mostrou bem mais do que uma cantora de apoio quando, junto com Jane, encorpou o canto de músicas como Indauê – Tupã (Paulo André Barata e Ruy Barata, 1976) e Pauapixuna (Paulo André Barata e Ruy Barata, 1977). Clarisse Grova (sentada, à esquerda) sobressai no show de Jane Duboc quanto canta ‘A lenda do Abaeté’ em número solo Rodrigo Goffredo Cantora de fartos recursos vocais, Grova foi coprotagonista do show e, quando em número solo mergulhou na lagoa escura em que emergiu A lenda do Abaeté (Dorival Caymmi, 1948), o show O reflexo da água alcançou pico de sedução e intensidade, bisadas no dueto de Grova com Jane em A mãe d'água e a menina (1985), outra música do baiano Dorival Caymmi (1914 – 2008), desbravador de mares musicais. O repertório de Jane Duboc sempre foi povoado por canções de harmonias requintadas e melodias fora dos padrões. Água (1982) – música de Fátima Guedes lançada na voz de Jane – exemplificou no roteiro essa corrente recorrente na obra da artista. No show O reflexo da água, Jane Duboc se mostrou coerente com as opções estéticas feitas ao longo da trajetória artística. Tanto que a canção Tenho sede (Dominguinhos e Anastácia, 1975) perdeu a habitual empatia com o público ao ser praticamente remodelada pelas cantoras e pela banda. Houve participações no show, que se ressentiu da falta de maior fluência e organicidade no roteiro por conta do entra-e-sai dos intérpretes e dos músicos, também eventuais solistas vocais (o tecladista Leandro Freixo fez Ritual da chuva seca, música de 2011, de Jay Vaquer, filho de Jane). Os cantores Marcio Lott e Carlos Navas foram convidados a se juntar ao grupo. Lott embarcou em Correnteza (Antonio Carlos Jobim e Luiz Bonfá, 1973). Navas entrou em Fazenda (Nelson Angelo, 1976). Ambos voltaram para o número final, Todo azul do mar (Flávio Venturini e Ronaldo Bastos, 1983), canção abordada com modulações inusuais, como alertou Jane Duboc antes do número. Perto dos 74 anos, a serem festejados em 16 de novembro, Jane Duboc pareceu ser cantora feliz com as escolhas que fez ao longo de mais de 50 anos de carreira. O show estreado no Espaço BNDES é o reflexo das águas em que a artista quis mergulhar desde que pôs os pés no rio e na profissão de tocar um instrumento e cantar. Jane Duboc segue roteiro conceitual no show ‘O reflexo da água’, dando voz a músicas como ‘Igapó’, ‘Pauapixuna’ e ‘Todo azul do mar’ Rodrigo Goffredo Veja Mais

Francis Hime grava com Zélia Duncan e compõe samba-enredo sobre Martinho da Vila para álbum de músicas inéditas

G1 Pop & Arte Zélia Duncan e Francis Hime na gravação da música ‘Tempo breve’ para o álbum de Francis Reprodução / Facebook Francis Hime ? NOTÍCIA ? Francis Hime continua batendo ponto nos estúdios da gravadora Biscoito Fino, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), para dar forma a álbum autoral com composições inéditas e produção musical de Paulo Aragão. Além de Lenine, o disco tem participação de Zélia Duncan. A cantora pôs voz em Tempo breve, parceira póstuma de Francis com o escritor e novelista Bráulio Pedroso (1931 – 1990), retirada do baú do compositor, pianista e arranjador carioca. A faixa foi finalizada somente com as vozes dos artistas, o piano de Francis e o baixo de Jorge Helder. Já o músico Diego Zangado gravou a percussão de Samba pra Martinho. Sim, Francis Hime celebra Martinho da Vila no disco com samba-enredo composto por Francis e letrado por Geraldo Carneiro e Olivia Hime. Simone aceitou participar do samba em tributo a Martinho, compositor bamba já celebrado pela cantora há 28 anos no álbum Café com leite (1996). O repertório inteiramente autoral do próximo álbum de Francis Hime também inclui o blues Imaginada (parceria com Ivan Lins e Olivia Hime gravada com Ivan), Imensidão (música de Francis com Zé Renato e Olivia Hime, gravada com participação do próprio Zé Renato) e Infinita, primeira e única parceria de Francis com o escritor, cartunista e jornalista Ziraldo (1932 – 2024), apresentada na trilha sonora da peça Belas figuras (1983), mas até então sem registro fonográfico oficial. Veja Mais

Young Thug é condenado por posse de droga e envolvimento com gangue dois após ser detido

G1 Pop & Arte Os promotores pediriam uma condenação de 45 anos para Young Thug, sendo 25 de prisão e 20 de liberdade condicional. O rapper Young Thug Reprodução/Facebook/Young Thug Réu há quase dois anos por suspeita de conspiração criminosa, o rapper americano Young Thug se declarou culpado nesta quinta-feira (31), informou a imprensa americana. O artista, cujo nome verdadeiro é Jeffery Lamar Williams, foi detido em maio de 2022. Ele é acusado pela Justiça estadual da Geórgia (EUA) de ser um dos líderes da gangue "Bloods". O grupo é envolvido em assassinatos, tráfico de drogas e roubos de veículos. O rapper se declarou culpado de seis acusações —entre elas, posse de drogas e armas de fogo e participação em atividades criminosas organizadas. Young também não contestou a acusação de comandar de uma gangue. Seu julgamento, que ocorre junto de outros cinco acusados, é o mais longo da história da Geórgia. Três dos outros acusados já haviam se declarado culpados nesta semana. Os promotores pediriam uma condenação de 45 anos para Young Thug, sendo 25 de prisão e 20 de liberdade condicional. Coroado com um Grammy de melhor canção do ano (por "This is America"), o músico tem hits como "Best Friend", "Hot" e "Check". Ele também colaborou com alguns nomes como Drake, Travis Scott a Dua Lipa, Justin Bieber e Elton John. Veja Mais

Lexa anuncia gravidez do primeiro filho com Ricardo Vianna: 'Estamos radiantes'

G1 Pop & Arte Esse é o primeiro filho de Lexa, que se separou do cantor MC Guimê em 2023. Já Ricardo já é pai de Cecília, de 9 anos, fruto de um relacionamento anterior. Lexa e Ricardo Vianna anunciam gravidez Reprodução/Instagram A cantora Lexa está grávida do seu noivo, o ator Ricardo Vianna. A informação foi confirmada pela cantora no Instagram nesta quinta-feira (31). "O meu maior sonho está dentro de mim. A maior benção que eu poderia receber, todos os dias, cresce mais e mais. Esse bebê foi tão desejado e está sendo tão amado", escreveu a cantora. "Mamãe tá chorona, mamãe vive com sono, mamãe conversa muito com você antes de cada show avisando que vai mexer um pouquinho por aí". Lexa e Ricardo começaram a se relacionar em outubro de 2023, um mês após o anúncio de que ela e MC Guimê estavam se separando. Eles noivaram em fevereiro deste ano. Esse será o primeiro filho de Lexa. Já Ricardo já é pai de Cecília, de 9 anos, fruto de um relacionamento anterior. "Estamos radiantes e aguardando o seu tempo", completou a cantora na publicação. Initial plugin text Veja Mais

Em 'São Paulo', Anitta e The Weeknd cantam funk de Tati Quebra Barraco feito há quase 30 anos: 'Nunca imaginei'

G1 Pop & Arte Ao g1, funkeira conta ter descoberto pelas redes sociais que teria música sampleada em parceria internacional: 'Só gratidão e felicidade'. Tati Quebra Barraco na capa do álbum 'Boladona', de 2004 Divulgação Lançada nesta quinta-feira (30), a música "São Paulo" é a aposta do canadense The Weeknd para conquistar o público brasileiro -- e da brasileira Anitta para conquistar o mundo. Mas há um terceiro nome fundamental nessa história: o da funkeira Tati Quebra Barraco. A letra e a melodia da faixa em parceria fazem referência ao funk "Bota na Boca, Bota na Cara", uma das primeiras músicas criadas por Tati, há quase 30 anos, na Cidade de Deus, Zona Oeste do Rio. Na época, a artista dava os primeiros passos da carreira. Ela lembra, em entrevista ao g1: "Eu nunca quis ser MC, simplesmente aconteceu porque eu brincava com as palavras, ia formando frases e colocando em ritmo de funk, que era o que ouvia na Cidade de Deus." Tati começou a cantar a música em festas na comunidade a partir de 1997, mas o nome da funkeira só se tornou conhecido dois anos depois. O sucesso começou na apresentação em um evento da Furacão 2000, produtora de funk que também revelou Anitta. Anitta em foto de divulgação do single 'São Paulo', parceria com The Weeknd Reproduçao/Instagram Para além do hit "Boladona", de 2004, pelo qual é mais conhecida, Tati Quebra Barraco é considerada pioneira do funk carioca, por ter falado sobre o desejo sexual feminino numa época em que as letras do estilo eram dominadas pela perspectiva masculina. Hoje cantada por Anitta ao lado de The Weeknd, "Bota da Boca, Bota na Cara" é um exemplo disso. "Pra quem é funkeiro, [a parceria internacional] é gratificante porque acaba ressuscitando músicas e MCs que fizeram sucesso, mas não conseguem alcançar uma dimensão maior. As pessoas olham para nós de outro modo." Sample Em "São Paulo", a composição de Tati é usada como sample, quando o trecho sonoro de uma música é reutilizado em uma nova gravação de forma direta, remixada ou cortada. Apesar de só ter sido lançada oficialmente nesta quinta, a faixa já tinha sido apresentada por The Weeknd em um show na capital paulista em setembro, com participação surpresa de Anitta. Anitta em show do The Weeknd em São Paulo, em 7 de setembro de 2024 Reprodução/Instagram Os rumores sobre a parceria do canadense com a brasileira começaram a circular mais de um mês antes. Foi quando Tati descobriu que seria creditada como uma das autoras da música. Ela conta não ter sido envolvida nos trâmites do pedido de autorização para uso do sample, negociado entre produtoras. Por isso, a notícia veio por meio das redes sociais: "Um dia eu acordei e todo mundo estava me mandando mensagem com uma imagem que mostrava meus créditos na música." ""Foi um choque. Falei com a minha equipe e logo em seguida entrei em contato com Anitta. Ela falou que sempre ouviu minhas músicas, mesmo antes de ser quem é hoje. Para mim, é só gratidão e felicidade por poder estar fazendo parte disso." As duas já se apresentaram juntas em um show de Anitta em São Paulo, em 2017. Já The Weeknd, Tati ainda espera conhecer. "Seria uma honra. A gente sempre ouve falar dele... mas eu nunca imaginei na vida estar numa parceria dele com a Anitta." The Weeknd Reprodução/Redes sociais Veja também: Anitta no samba, o Fantástico acompanhou com exclusividade a gravação do samba da Unidos da Tijuca Anitta no samba, o Fantástico acompanhou com exclusividade a gravação do samba da Unidos da Tijuca Veja Mais

Arthur Moreira Lima, um dos maiores pianistas brasileiros, morre aos 84 anos

G1 Pop & Arte Músico lutava contra um câncer no intestino e estava internado havia duas semanas, em Florianópolis (SC). Arthur Moreira Lima, pianista, morre aos 84 anos em SC O pianista Arthur Moreira Lima morreu no início da noite desta quarta-feira (30), aos 84 anos, em Florianópolis (SC). A informação foi confirmada pela família do músico. Ele estava internado havia duas semanas no Imperial Hospital de Caridade. O músico lutava contra um câncer no intestino descoberto no ano passado. O velório dele será na quinta-feira (31), entre meio-dia e 16h, no Jardim da Paz, também em Florianópolis. Ele morou na cidade por cerca de 30 anos. O pianista Arthur Moreira Lima Música no Museu/ Divulgação 'Pianista brasileiro que mais me emocionou', diz maestro João Carlos Martins Um dos maiores pianistas brasileiros, Moreira Lima nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 1940. Arthur Moreira Lima começou a estudar piano aos seis anos de idade. Ele se projetou internacionalmente ao conquistar o segundo lugar na Competição Internacional de Piano Frédéric Chopin, em 1965. Laureou-se também em várias outras competições, incluindo a prestigiosa Competição Internacional Tchaikovsky, de 1970, ficando em terceiro lugar. Ele é considerado um grande intérprete de compositores românticos, tais como Chopin e Liszt, e de obras modernistas de compositores como Prokofiev e Villa-Lobos. Notabilizou-se também como um intérprete da música popular brasileira, gravando Ernesto Nazareth e clássicos do repertório do choro e do samba. O pianista também trabalhou no projeto "Um piano pela estrada", percorrendo o Brasil em um caminhão que virava palco. Arthur Moreira Lima Chan Luz Produção/Divulgação Veja Mais

Presidente Epitácio divulga programação do Réveillon com shows de Naiara Azevedo, Thaeme & Thiago e Mariana Fagundes

G1 Pop & Arte Apresentações estão previstas para os dias 30 e 31 de dezembro, às 22h. Presidente Epitácio (SP) divulga programação de shows da virada de ano Edcarlo Fernandes A Prefeitura de Presidente Epitácio (SP) divulgou, nesta quarta-feira (30), a programação de shows para celebrar a virada de ano de 2024 para 2025. O tradicional evento ocorrerá nos dias 30 e 31 de dezembro, na Orla Fluvial, às margens do Rio Paraná. A entrada será grátis. ???? Participe do Canal do g1 Presidente Prudente e Região no WhatsApp O Réveillon tem expectativa de reunir cerca de 30 mil pessoas e contará com apresentações artísticas ao vivo de Naiara Azevedo, Thaeme & Thiago e Mariana Fagundes, todos os shows com entrada gratuita. A realização do evento tem o apoio do Serviço Social do Comércio (Sesc), do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e do Ministério do Turismo, em Acordo de Cooperação Técnica firmado com a Prefeitura, com o intuito de fomentar e gerar fluxos turísticos, impactando na geração de empregos diretos e indiretos, atraindo turistas de todo o Oeste Paulista. Presidente Epitácio (SP) divulga programação de shows da virada de ano Edcarlo Fernandes A programação do Réveillon 2025 irá ocorrer no dia 30, com o show de Naiara Azevedo, e no dia 31, com as apresentações da dupla Thaeme & Thiago e da cantora Mariana Fagundes, além de 10 minutos de queima de fogos no momento da virada. “A festa promete reiterar a fama de maior Réveillon da região, pois, além dos shows, os turistas encontram belas paisagens para aproveitar durante os dias de estadia na cidade. O evento tem grande importância para o desenvolvimento econômico, cultural e turístico local, além de fomentar as atividades artístico-culturais”, revelou o secretário municipal de Turismo e Cultura, Augusto Ribeiro Marinho. O investimento na festa é de R$ 1,150 milhão. “Muito além da festa da virada, o Réveillon em Presidente Epitácio representa um crescimento da população, ou seja, o número de pessoas passa de cerca de 40 mil para 60 mil pessoas, impactando na economia local, beneficiando o setor hoteleiro, restaurantes e comércios”, completou o secretário. Cantora Naiara Azevedo se apresenta no dia 30 de dezembro, às 22h Reprodução/Redes sociais Programação Com entrada gratuita para os shows, o Réveillon na Orla Fluvial é realizado ao longo da Marginal Juliano Ferraz Lima e o início das apresentações está previsto para as 22h. Naiara Azevedo A cantora atingiu sucesso nacional em 2016 com o hit “50 reais” e, desde então, consolidou-se como um importante nome da música sertaneja, com destaque para sua personalidade irreverente e músicas bem-humoradas. Em 2022, integrou o elenco do reality show Big Brother Brasil, o que ampliou ainda mais sua visibilidade. Seu último projeto, intitulado “Plural”, traz participações especiais como MC Ryan SP e Ana Castela. Entre os sucessos de Naiara Azevedo, estão “Palhaça”, “Emocional abalado”, “50 por cento” e “Ex do seu atual”. Dupla Thaeme & Thiago sobe ao palco no dia 31 de dezembro Maurício Antônio/Divulgação Thaeme & Thiago A dupla surgiu em 2011, por intermédio do cantor e produtor musical Sorocaba, mas, em 2014, assumiu uma nova formação que segue há 10 anos na estrada com diversos sucessos, álbuns e DVDs gravados. As canções “Cafajeste” e “CDs e Livros” conquistaram as paradas nas rádios brasileiras. Entre as parcerias mais renomadas, estão: Lucas Lucco, Gusttavo Lima e Fernando & Sorocaba. O videoclipe de “Viralizou” conta com milhões de visualizações no YouTube e a coreografia fez sucesso em redes sociais, como TikTok. Cantora Mariana Fagundes se apresenta no dia 31 de dezembro Reprodução/Instagram Mariana Fagundes Com mais de 130 milhões de visualizações no YouTube, Mariana Fagundes é considerada uma das revelações do sertanejo nos últimos anos. Responsável pelos sucessos “É só me chamar”, “Voltadinha” e “Problema dobrado”, a cantora já gravou com artistas reconhecidos nacionalmente, como Léo Santana e Naiara Azevedo. Atualmente, Mariana Fagundes divulga o trabalho “Metendo o Louco”, gravado com a dupla Guilherme & Benuto, além do single “Me usa”, lançado em parceria com Kevi Jonny. VÍDEOS: Tudo sobre a região de Presidente Prudente Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região. Veja Mais

Atriz Erika Januza compartilha visita ao Pará e descobertas a partir da música de Joelma; VÍDEO

G1 Pop & Arte Pontos turísticos famosos de Belém, a culinária e a receptividade dos paraenses foram alguns dos destaques citados pela modelo brasileira aos mais de 4 milhões de seguidores nas redes sociais. Atriz e modelo Erika Januza em visita à Belém no Pará Reprodução/Redes Sociais A atriz e modelo brasileira Erika Januza encantou-se com o Pará em sua recente visita a Belém, onde explorou pontos turísticos descritos na música “Voando pro Pará”, de Joelma. Em um roteiro pela cidade, Erika visitou pontos turísticos da capital paraense, como Mangal das Garças, o icônico Ver-o-Peso, a Estação das Docas, a Basílica Santuário de Nazaré e o Point do Açaí. Atriz e modelo Erika Januza atravessa para Ilha do Combu e saboreia peixe com açaí Reprodução/Redes Sociais Além disso, saboreou o famoso tacacá e o açaí, elementos tradicionais da culinária e cultura local. Um passeio de barco atravessando o Rio Guamá também foi realizado para a Ilha do Combu. Nas redes sociais, ela compartilhou o trecho da música: “???? Eu vou tomar um tacacá, dançar, curtir, ficar de boa... quando chego no Pará me sinto bem, o tempo voa ????”, e completou: “Realmente o tempo voa, mal posso esperar para voltar e conhecer melhor esse paraíso!”. Veja o vídeo compartilhado por ela nas redes sociais: Atriz Erika Januza compartilha visita ao Pará e descobertas através da música de Joelma De paisagens exuberantes ao calor do povo paraense, a atriz descreveu cada ponto turístico como uma descoberta fascinante, destacando também os sabores únicos que provou. Apesar de ser famoso através da música de Joelma, o tacacá parece que não foi aprovado pela atriz que compartilhou em um tom bastante humorado uma careta ao saborear o caldo de origem indígena e cabocla. Atriz e modelo Erika Januza prova tacacá e conhece Estação das Docas e Basílica Santuário em Belém Reprodução/Redes Sociais Para os mais de 4 milhões de seguidores, apenas no instagram, a modelo destacou: "Pessoas queridas, paisagens lindas e um lugar cheio de fé! Visitem!", convidando o público a se deslumbrar também com o Pará. As descobertas fizeram parte das gravações do projeto "Saca esse Rolê", uma iniciativa que mostra as riquezas da cultura popular e a diversidade regional, manifestadas em festas tradicionais, natureza, arte, gastronomia, economia de rua e modelos de negócios inovadores. A série é veiculada em multiplataformas e Belém foi a segunda cidade escolhida, onde um dos temas principais é o Círio de Nazaré, considerado a maior manifestação religiosa do Brasil. LEIA TAMBÉM 'Eu vou tomar um tacacá': conheça os pontos turísticos de Belém que estão na música 'Voando pro Pará' 'Tacacá' é a comida mais pesquisada no Google em 2023, no Brasil; veja receita e ranking VÍDEOS: veja todas as notícias do Pará em g1 Pará Veja Mais

Teri Garr, atriz de 'Tootsie' e 'Friends', morre aos 79 anos

G1 Pop & Arte Americana foi indicada como coadjuvante pelo filme de 1982. Ela revelou ter esclerose múltipla em 2002. Teri Garr chega a evento beneficente para tratamento da esclerose múltipla, em 2012 Phil McCarten/Reuters A atriz Teri Garr, indicada ao Oscar como coadjuvante por "Tootsie" (1982), morreu aos 79 anos nesta terça-feira (29). A notícia foi confirmada por seu empresário. Ela também ficou conhecida por clássicos como "O Jovem Frankenstein" (1974) e "Contatos Imediatos do Terceiro Grau" (1977), além da participação como a mãe (secreta) de Phoebe (Lisa Kudrow) em "Friends". Garr lutava contra problemas de saúde nos últimos anos. Em 2002, ela revelou que havia sido diagnosticada com esclerose múltipla depois de ter os sintomas por duas décadas. Em 2007, ela foi submetida a uma cirurgia por causa de um aneurisma cerebral. Teri Ann Garr nasceu em 11 de dezembro de 1944 em Lakewood, subúrbio de Cleveland, Ohio, filha de pais do meio artístico: seu pai, Eddie, era um artista de vaudeville e ator que atuou na Broadway, e sua mãe, Phyllis, havia sido uma Rockette. Depois de fazer faculdade em Los Angeles, Garr se mudou para Nova York para seguir uma carreira primeiro no balé e depois na atuação, estudando no famoso Actor's Studio em Manhattan. Teri Garr em cena de 'Friends' Divulgação Veja Mais

Silva estreia o bom show ‘Encantado’ no Rio de Janeiro sem concessões para a plateia fria e dispersa da Arena Jockey

G1 Pop & Arte Silva toca violino em número do show ‘Encantado’ , cuja turnê estreou no Rio na Arena Jockey Reprodução / Instagram Arena Jockey ? OPINIÃO SOBRE SHOW Título: Encantado Artista: Silva Data e local: 1 de novembro de 2024 na Arena Jockey (Rio de Janeiro, RJ) Cotação: ? ? ? 1/2 ? Palco de shows festivos na cidade do Rio de Janeiro (RJ), a Arena Jockey foi espaço inadequado para abrigar a estreia carioca do atual show de Silva, Encantado, em turnê pelo Brasil desde agosto em rota iniciada por Vila Velha (ES). Com exceção do grupo de fãs do artista capixaba que se abrigaram em frente ao palco e vibraram com cada número do show baseado no álbum lançado por Silva em maio, a plateia ficou dispersa e fria, falando alto em quase todos os momentos da apresentação de uma hora e 15 minutos. Plateia que não encheu nem metade da Pista Premium na noite de ontem, 1 de novembro. O coro ensaiado pelo público no canto de Fica tudo bem (2018) – um dos poucos hits do roteiro autoral seguido por Silva por sem concessões – reforçou a falta de sintonia entre o artista e esse público que, em grande parte, estava ali para ouvir sucessos. Em vez de pôr o bloco na rua, Silva fez o oposto, pois o cantor, compositor e multi-instrumentista – em contínua evolução artística – estava ali para mostrar as músicas novas do autoral álbum Encantado (2024), título revigorante da discografia do artista. Só que, exceto o já mencionado grupo de fãs, ninguém ali queria ouvir músicas novas. E não se pode culpar o público, pois a Arena Jockey tem tradição de abrigar shows com hits para serem cantados a plenos pulmões. Sem falar que o álbum Encantado surtiu menos efeito entre os seguidores de Silva do que os antecessores Cinco (2020) e Brasileiro (2018), este, sim, um álbum querido pelo público do cantor. Diante desse desanimador quadro geral, louve-se a coragem de Silva de fazer o show no Rio de Janeiro (RJ) como idealizara, mostrando as novas canções que compôs com o irmão Lucas Silva, com quem assina a concepção do espetáculo. Dividindo o palco com a banda formada pelos músicos Bruno Buarque (bateria e programações), Gabriel Ruy (guitarra e percussão), Hugo Maciel (baixo e sintetizador) e Rômulo Quinelato (guitarra e sintetizador), Silva se revezou entre o violão, os teclados e o violino ao longo de show que pediu passagem com a canção Abram alas (2024) e seguiu na cadência do samba Na hora mais bonita (2024). Na sequência, Copo d'água (2024) fez Silva derramar a leveza de uma bossa pop carioca em linha ensolarada que se afina com a ambientação do pagode Um pôr-do-sol na praia (2019). Mas o sol cool de Silva esquentou somente os fãs à beira do palco. A sequência com Girassóis (2024), É preciso dizer (2014) – bissexta música antiga em roteiro centrado no repertório do álbum Encantado – e Vou falar de novo (2024) ratificou uma frieza da plateia que, inevitavelmente, contaminou a atmosfera da apresentação, ainda que o show em si seja bom e nunca tenha saído do tom. A levada black de Não vai ter fim (2020) – música do anterior álbum autoral Cinco (2020) – pôs Silva de pé no palco antes do set solo de tom mais íntimo em que, aos teclados, Silva deu voz à balada Risquei você (2024) e, na sequência, cantou um samba ao violão. Com a banda de volta, o cantor caiu no samba quase canção Amanhã de manhã (2024). Veio então um dos ápices do show, Carmesin (2024), tema de grande dramaticidade. A voz de Carminho ecoou forte pela Arena Jockey com a reprodução do cantor da artista portuguesa no álbum Encantado. Bossa cinzenta em inglês, Mad machine devolveu ao show o clima habitual em que Silva ambientou o estilizado funk melody Gostei de você (2024). Esse clima ficou mais quente (um pouco) no já mencionado hit Fica tudo bem, mas voltou a ficar frio e não esquentou nem no bis, iniciado com registro cool de A cor é rosa (2018) e encerrado com a vibe pop de Já era (2024). Pairou no ar uma sensação de que Silva fez o show certo no lugar errado. Veja Mais

Por que 'A Forja' tem feito tanto sucesso no Brasil? Longa é o sexto filme mais visto no país em 2024

G1 Pop & Arte Lançado em setembro, filme de Alex Kendrick representa 78% da bilheteria internacional do longa. Obras religiosas tem histórico de sucesso no Brasil. Por que o filme A Forja tem feito tanto sucesso? A lista dos filmes mais vistos no país em 2024 tem títulos muito esperados e amplamente anunciados, como "Divertida Mente 2", "Meu Malvado Favorito 4" e "Deadpool & Wolverine". Mas também tem uma grande surpresa: "A Forja – o poder da transformação". O drama cristão aparece na sexta posição do filme mais visto no país até o momento, ficando à frente de "Aquaman 2", "Godzilla e Kong", "Garfield Fora de Casa" e tantos outros blockbusters. Ele conta a história Isaiah, um jovem de 19 anos, que é criado pela mãe solteira, não tem nenhum plano para o futuro e passa seus dias entre os jogos de videogame e de basquete. Até que ele é pressionado pela mãe a procurar emprego, consegue uma oportunidade em uma grande empresa e encontra, ali, mais do que um chefe. Ele passa a ter um mentor que muda todo seu direcionamento de vida. O filme de pouco mais de duas horas é praticamente um culto religioso e fala sobre fé, perdão, renúncia e o poder da oração. Aspen Kennedy e Cameron Arnett em "A Forja" Reprodução Lançado em setembro no Brasil, tornou um fenômeno cinematográfico no país. Tanto é que nesta semana, o diretor do filme, Alex Kendrick, comemorou o público de cerca de 2,5 milhões de espectadores brasileiros. Ele e o irmão, Stephen Kendrick, estiveram no país em setembro para divulgar o longa e visitaram, inclusive, uma feira cristã. Brasil tem 78% da bilheteria internacional do longa Um mês após o lançamento por aqui (nos Estados Unidos, ele foi lançado em agosto), o filme já arrecadou mais de R$ 44 milhões em bilheteria. Esse valor representa 78% da bilheteria internacional do longa, que inclui todo o resto do mundo tirando Estados Unidos e Canadá. Esses dois juntos são chamados de bilheteria doméstica (R$ 165 milhões). No total, em todo o mundo, desde o lançamento, já foram R$ 224 milhões em bilheteria para o filme que teve um orçamento de cerca de R$ 28 milhões – o que é considerado um orçamento baixo para filmes em Hollywood. Divulgação nas redes sociais "A Forja" tem contado com a ajuda da divulgação nas redes sociais. Vários canais com conteúdo voltado para o público cristão têm compartilhado cenas do filme e mostrado vídeos com o público fazendo orações nas salas após a exibição ou caravanas se reunindo para acompanhar o longa em grupo. Só no TikTok, são mais de 7 mil vídeos falando sobre "A Forja" ou mostrando essas experiências ao vivo. A influencer Bella Falconi foi uma das internautas que publicou um vídeo sobre o longa. Ela aparece emocionada e, entre outras coisas, diz que consegue se enxergar no personagem principal do filme. "Esse ponto de paternidade é algo que pega muito pra mim por conta de experiências pessoais. E o personagem principal do filme vive algo similar ao que eu vivi. Então eu consigo enxergar nele um adolescente rebelde, que não conhecia Jesus, mas como a oração de uma mão transforma o caminho e como Deus usa pessoas pra transformar vidas", cita Bella. E não é apenas ela que se identifica com a história do personagem. Aspen Kennedy em "A Forja" Reprodução O próprio ator que interpreta Isaiah, Aspen Kennedy, passou pela mesma situação que seu personagem mostra no longa nessa questão de paternidade, e encarou uma jornada de perdão a seu pai biológico em 2018. Em uma entrevista, ele contou que assim como Isaiah, ele também foi criado somente pela mãe e não teve a presença do pai ao longo de seu crescimento. O ator acredita que sua experiência pessoal o ajudou a mergulhar no personagem e a se aprofundar na história. E disse, ainda, que essa conexão pode ajudar os espectadores e se verem um pouco no filme. O sucesso de filmes religiosos no Brasil O sucesso de "A Forja" no Brasil reforça que filmes religiosos sempre vão bem por aqui. Sejam eles nacionais ou internacionais. Em 2017, por exemplo, o filma "A Cabana" rendeu mais de US$ 23 milhões (cerca de R$ 133 milhões) na bilheteria nacional, representando 24% de toda a arrecadação do filme americano. Já entre as obras nacionais, vale lembrar do sucesso dos filmes "Nosso Lar". O primeiro, lançado em 2010, arrecadou R$ 36 milhões no país. E o segundo filme da obra espírita, lançado agora em 2024, já é o 17º filme mais visto no país esse ano, somando, por enquanto, R$ 31 milhões na bilheteria. E o mercado de obras do gênero é crescente. Tanto é que não faltou trabalho ao ator Cameron Arnett, que interpreta o grande mentor de "A Forja". Arnett chegou a trabalhar em filmes como "Miami Vice" e "Jornada nas Estrelas: A Nova Geração". Mas hoje se dedica apenas a obras cristãs. Ele tomou essa decisão depois de perder todos seus contatos e agentes. Isso porque se recusou a assinar um contrato para uma série de TV depois de descobrir que teria que fazer algumas cenas seminu. "Eu não posso fazer isso. vai contra minhas convicções e minhas crenças", disse Arnett. Ao longo de seus 11 anos após a mudança de ramo, já fez mais de 50 filmes e sete séries de TV, todos com temas baseados na fé. Cameron Arnett em “A Forja” Divulgação Veja Mais

Quem é Mc Poze do Rodo, funkeiro que teve joias e carros de luxo levados em operação contra rifas ilegais

G1 Pop & Arte Mulher do funkeiro e outros influenciadores são alvo da Operação Rifa Limpa, que apreendeu uma série de bens do artista nesta sexta (1º). Poze do Rodo no Rock in Rio Reprodução/Bis O funkeiro MC Poze do Rodo teve bens apreendidos nesta sexta-feira (1º) em uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro que investiga sorteios ilegais. A operação Rifa Limpa, que tem como alvo Viviane Noronha, a mulher do cantor, apreendeu uma série de bens do artista, incluindo joias e veículos de luxo. Segundo as investigações, o esquema reproduz parâmetros da Loteria Federal para dar aparência de credibilidade e legalidade aos sorteios, mas utiliza um aplicativo customizado e não auditado — com fortes indícios de manipulação. Fazer rifas no Brasil requer autorização prévia da Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria do Ministério da Fazenda. A prática também é exclusiva de instituições sem fins lucrativos. Em suas redes sociais, Poze afirmou que tudo será resolvido rapidamente. 'Levaram tudo', diz MC Poze do Rodo após ter carros e joias apreendidos em operação Quem é MC Poze do Rodo? MC Poze, cujo nome verdadeiro é Marlon Brandon Coelho Couto Silva, ganhou notoriedade no cenário do funk carioca nos últimos anos, com hits como "Essência de Cria", "Vida Louca" e "A Cara do Crime". Conhecido por ostentar um estilo de vida exuberante, o artista e empresário de 25 anos tem ao menos 15 milhões de seguidores nas redes sociais. Nascido no Rio de Janeiro, chegou a se envolver com o tráfico na favela do Rodo, quando ainda era adolescente. Nas músicas dele, são comuns letras que questionam a violência sofrida por jovens de favelas do Rio de Janeiro Poze chegou a ser preso em setembro de 2019, em baile no Mato Grosso, por tráfico de drogas, associação ao tráfico, incitação e apologia ao crime. Investigado pela polícia, chegou a ser considerado foragido em 2020. Na última edição do Profissão Repórter, o funkeiro relembrou a trajetória e contou como a música o ajudou a deixar o passado no crime. Além da mulher de Poze, outros influenciadores foram alvo de buscas. São eles: Roger Rodrigues dos Santos, o Roginho Dú Ouro; Jonathan Luis Chaves Costa, o Jon Jon, conhecido pelo hit 'Jonathan da nova geração'; e Bolívar Guerrero Silva, cirurgião plástico equatoriano que já foi preso. Como funkeiro, Poze lançou em 2020 'O Sábio', seu primeiro álbum de estúdio, com participação de nomes do rap, trap e funk, como Cabelinho, Orochi e Oruam. 'Ser sábio pra mim é ter a inteligência de conseguir sair de uma situação ruim e se superar', explicou rapper em entrevista ao g1. MC Poze do Rodo fala sobre passado no crime e como a música transformou sua vida Veja Mais

Por que Francis Ford Coppola gastou US$ 140 milhões do próprio bolso em 'Megalópolis'? Entenda

G1 Pop & Arte 'Risco é parte da arte', diz ao g1 diretor lendário que decidiu autofinanciar sonho de décadas após anos de rejeições dos estúdios. Filme estreou no Brasil nesta quinta (31). Francis Ford Coppola explica por que pagou US$ 140 milhões para fazer 'Megalópolis' Sonhos raramente são fáceis ou baratos. Até mesmo para cineastas lendários como Francis Ford Coppola, que precisou batalhar por quatro décadas e tirar estimados US$ 140 milhões do próprio bolso para financiar seu novo filme, "Megalópolis". Mesmo o diretor de clássicos, como a trilogia "O poderoso chefão" e "Apocalypse now" (1979), não conseguiu convencer os estúdios de Hollywood a bancar a obra, que estreou no Brasil nesta quinta-feira (31). G1 já viu: 'Megalópolis' é megalomaníaco, autoindulgente, teatral demais e uma experiência incrível Para o ítalo-americano de 85 anos, uma profunda aversão a riscos impede que as empresas tradicionais do cinema americano produzam grandes épicos como os de antigamente. Por isso, Coppola se viu obrigado a quebrar mais uma vez uma das regras douradas da indústria e vendeu parte de suas vinícolas para pagar, ele mesmo, o orçamento do grande épico. Algo parecido com o que havia feito para realizar seu clássico sobre a guerra do Vietnã. "Naqueles dias, eu tinha feito dois 'O poderoso chefão' e eles ganharam muito dinheiro. Eu ganhei muitos Oscars, mas, quando eu disse que queria fazer 'Apocalypse now', eles (estúdios) disseram que não queriam. Então, eu apenas fiz mesmo assim", relembra o diretor, ganhador de cinco estatuetas da Academia. "Eu era uma voz poderosa em Hollywood. Agora, eu sou um vovô velho e queria fazer 'Megalópolis' e ninguém queria. Eles não acham que esse tipo de filme segue a fórmula. Sabe, especialmente com um grande orçamento, é preciso ter um super-herói que voe ou, basicamente, muitas colisões de carros e coisas que fazem parte da fórmula." Francis Ford Coppola e Adam Driver durante as gravações de 'Megalópolis' Divulgação A história de 'Megalópolis' Em "Megalópolis", o diretor se inspira na tentativa frustrada de golpe de um senador romano décadas antes de Cristo para contar a história da decadência de uma versão dos Estados Unidos disfarçada como Nova Roma. No futuro próximo do roteiro escrito pelo cineasta, uma espécie de arquiteto governamental (Adam Driver) enfrenta políticos, banqueiros e seus próprios sentimentos para criar uma metrópole utópica. Ele descreve a trama como uma fábula – algo que, para ele, os grandes estúdios simplesmente não fazem mais. "Há uma ideia estreita, baseada provavelmente na ciência, algoritmos, do que um filme precisa ter para não perder dinheiro. O que significa não correr riscos. Para mim, riscos fazem parte da arte. Você não consegue mais fazer arte sem riscos", afirma Coppola. "Assim como, eu já falei antes, não dá para fazer bebês sem sexo. Risco é parte da arte. Pular no desconhecido prova que você é livre para fazer o que for necessário, o que precisamos fazer, como pessoas, nesse mundo." Adam Driver e Nathalie Emmanuel em cena de 'Megalópolis' Divulgação A história por trás de 'Megalópolis' A história por trás de "Megalópolis" é tão interessante quanto a retratada – se não mais. A ideia surgiu no começo dos anos 1980 e já teve algumas versões diferentes. A maior parte delas concorda que Coppola juntou inúmeras páginas de anotações e referências de outros filmes, depois escreveu um longo roteiro inspirado na Roma Antiga que, para muitos, era "infilmável". "Comecei a fazer anotações sobre vários filmes para entender qual era o meu estilo, mas isso não era 'Megalópolis'. Ele começou mesmo quando eu decidi que queria fazer um épico romano. Mas um épico romano hoje tem que ser sobre os Estados Unidos, porque, depois da Segunda Guerra, todos os caminhos levam para os Estados Unidos", conta ele. "Hoje, os Estados Unidos estão prestes a perder sua república e acabar com um rei, ou um ditador. Algo que parece que o mundo inteiro está fazendo. O mundo parece que não aprende sobre sua história, porque só olhamos para a história recente." Em certo momento, perto do final da década, o diretor chegou a fazer planos de filmar seu projeto no lendário estúdio Cinecittà, na capital italiana. Nos anos 1990, Coppola deixou a ideia um pouco de lado e se dedicou a filmes como "O poderoso chefão: Parte 3" (1990), "Drácula de Bram Stoker" (1992), "Jack" (1996) e "O homem que fazia chover" (1997). "Megalópolis" voltou a aparecer na imprensa especializada no começo dos anos 2000. Atores como Robert De Niro, Leonardo DiCaprio, James Gandolfini e Ryan Gosling participaram das discussões, mas nenhum contrato foi assinado. Francis Ford Coppola e Adam Driver conversam durante filmagem de 'Megalópolis' Divulgação 'O único que sabe o que o diretor quer' As filmagens foram finalmente confirmadas em 2019, com um grande elenco encabeçado por Adam Driver (da trilogia nova de "Star Wars"), Nathalie Emmanuel ("Game of thrones") e Giancarlo Esposito ("Breaking Bad"). O início da produção não significou o fim dos problemas. Ao longo das gravações, equipes da direção de arte e dos efeitos visuais foram substituídas. Os embates ajudaram a inchar o orçamento. Inicialmente estimado em US$ 120 milhões, o valor no fim chegou mais perto dos US$ 140 milhões, de acordo com o jornal "New York Times". "Muitas vezes, em 'Megalópolis', eu falava: 'Eu sou o único que sabe o que o diretor quer. Você não sabe'. Eles sabem o que os diretores de filmes de super-herói quer, mas não é o que eu quero", diz Coppola. "Tive muitas discussões sobre os efeitos (visuais) nesse filme, porque eu queria que fossem igual aos de 'Dracula (de Bram Stoker)'. Queria que fossem feito de forma prática. E eles diziam: 'Mas conseguimos fazê-los melhor com tela verde'. E eu respondia: 'Mas eu não quero melhor. Quero que o filme pareça feito à mão'." Cena de 'Megalópolis' Divulgação 'O cinema de nossos netos será lindo' Com o filme finalizado, o diretor não conseguiu convencer os estúdios nem a distribuírem a obra pelo mundo. Em maio de 2024, "Megalópolis" participou da disputa pela Palma de Ouro, no Festival de Cannes, sem um distribuidor. Em junho, o cineasta chegou a um acordo com a Lionsgate, desde que ele bancasse os custos de marketing. No meio tempo, Coppola ainda enfrentou acusações de conduta imprópria durante as filmagens. Figurantes dizem que o diretor deu beijos em suas bochechas e tocou em suas costas e quadris sem permissão na gravação de uma cena. Ele não só nega, como ainda processou a revista "Variety", que divulgou vídeos de bastidores. Desde a estreia em alguns mercados ao redor do mundo, "Megalópolis" tem sofrido para encontrar um público. Tanto que nos Estados Unidos e no Canadá, conseguiu pouco mais de US$ 7,5 milhões desde o fim de setembro. Em todo o planeta, a arrecadação chega a US$ 13,3 milhões. O diretor, no entanto, mantém o otimismo mostrado em sua fábula. "Acho que duas instituições hoje estão morrendo. O jornalismo e o sistema de estúdios. A boa notícia é que algo tão importante quanto o jornalismo, ou algum tipo de sistema de estúdios de cinema, vão renascer de alguma forma nova amanhã", afirma ele. "Algo melhor está chegando e o cinema de nossos netos será lindo." Giancarlo Esposito em cena de 'Megalópolis' Divulgação Veja Mais

Raíssa Real insiste na associação com o pai, Mr. Catra, ao lançar o álbum ‘Filha do funk’ com evocações do compositor

G1 Pop & Arte Capa do álbum ‘Filha do funk’, de Raíssa Real Divulgação ? NOTÍCIA COM OPINIÃO ? Filhos de cantores geralmente procuram se dissociar do pai famoso quando seguem a mesma carreira para tentar firmar o próprio nome e delinear uma assinatura pessoal no universo da música, sobretudo quando atuam no mesmo segmento mercadológico. Décima sexta filha de Wagner Domingues Costa (5 de novembro de 1968 – 9 de setembro de 2018), o fértil Mr. Catra, Raissa Real caminha na direção contrária. Ao lançar o álbum Filha do funk em 5 de novembro, dia do 58º aniversário da Catra, a artista insiste na associação direta com o pai, cantor e compositor carioca imortalizado no universo do funk. Com produção musical e composições assinadas por Jr On e Gimenez em parceria com a própria Raissa Real, o álbum Filha do funk procura citar e evocar Mr. Catra de forma recorrente no repertório que inclui músicas como Aquecimento da Raíssa, Sou bandida, Na onda e O mundo já percebeu. Nada que surpreenda quem sabe que Raíssa Real já vinha evidenciando o parentesco com o pai em discos anteriores como o single Filha do homem (2023) e o EP Amores e desamores (2024), cuja foto da capa remetia intencionalmente a uma das fotos mais famosas de Mr. Catra. Raíssa Real lança o álbum ‘Filha do funk’ em 5 de novembro, dia do 58º aniversário de Mr. Catra (1958 – 2018) Divulgação Veja Mais

Cantor chamado de 'mulher gostosa' por Trump retira apoio ao republicano após ofensas a Porto Rico

G1 Pop & Arte Estrela do reggaeton Nicky Jam também pediu respeito ao país Porto Rico, após um comediante ter chamado o território não incorporado dos EUA de 'ilha de lixo'. Ele foi chamado de 'mulher gostosa' por Trump durante comício em setembro. Nicky Jam, cantor norte-americano. Reprodução O cantor de reggaeton Nicky Jam retirou seu apoio a Donald Trump na eleição presidencial dos EUA, um mês depois de aparecer em um comício do candidato. Em um vídeo publicado em sua rede social, o artista justificou a mudança após um comediante chamar Porto Rico de "lixo" antes de um comício em Nova York. ? Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp “Nunca na minha vida pensei que um mês depois um comediante viria criticar meu país e falar mal dele e, portanto, renuncio a qualquer apoio a Donald Trump e evito qualquer situação política. Respeite Porto Rico”, afirmou o cantor em espanhol. Nicky Jam disse também que apoiava Trump porque pensava que ele "era o melhor para a economia dos Estados Unidos, onde muitos latinos vivem". Em setembro, o cantor deletou uma mensagem de apoio após ter sido chamado de "mulher gostosa" por Trump. (Leia mais abaixo) Território dos EUA, mas sem votação: entenda como a ilha de Porto Rico pode influenciar as eleições americanas O que é o colégio eleitoral nas eleições americanas A polêmica Durante o comício em Nova York, Tony Hinchcliffe zombou dos latinos, dizendo que "eles adoram fazer bebês", parodiou judeus e palestinos e ridicularizou um homem negro com o estereótipo de que afro-americanos gostam muito de melancia. Além disso, falou sobre Porto Rico. "Há uma ilha flutuante de lixo no meio do oceano neste momento, acho que se chama Porto Rico", disse o humorista. Os comentários fizeram com que artistas como Bad Bunny, Jennifer Lopez e Ricky Martin anunciassem apoio a Kamala Harris. O governador Pedro Pierluisi, que é democrata, criticou o humorista em uma rede social e disse que todos que aplaudiram Hinchcliffe deveriam se sentir envergonhados. Ele afirmou ainda que "lixo" é o que "saiu da boca" do comediante. "Comentários como esse expõem os preconceitos e o racismo que, lamentavelmente, ainda existem em nossa nação", disse. Kamala Harris aproveitou o episódio para compartilhar um vídeo em que promete "desenhar um caminho novo e feliz para o futuro" de Porto Rico. Enquanto isso, a campanha republicana argumenta que os comentários dos humorista Tony Hinchcliffe não representam a opinião de Trump. Comediante Tony Hinchcliffe participou de comício de Trump Reuters Trump o chamou de 'mulher gostosa' A gafe ocorreu durante um comício em Las Vagas quando Trump o apresentava à multidão. "A 'superstar' da música latina Nicky Jam! Vocês conhecem a Nicky? Ela é gostosa!", disse Trump. Ele percebeu o erro assim que o artista se aproximou do palco. Dias depois, Nicky Jam fez piada com o caso, publicando uma foto no Instagram em que chamava a si mesmo de "mulher gostosa" em espanhol, seguida de emojis de risadas. Após diversos comentários depreciativos, porém, a publicação foi deletada de sua conta. Sua publicação mais recente, sem relação com política, também teve os comentários desativados. A gafe foi explorada por partidários de Kamala Harris. Durante o comício, Nicky Jam não pareceu se abalar. "É uma honra conhecer você, sr. Presidente. As pessoas de onde eu venho não costumam conhecer o presidente, então sou sortudo", disse o cantor, originário de Porto Rico. Diversos comentários de suas publicações mais recentes no Instagram criticam o alinhamento do artista com Trump, alguns deles apontando a relação ruim do ex-presidente com Porto Rico. "Você apoia Trump, o mesmo homem que tratou mal os porto-riquenhos e os humilhou durante o furacão Maria, jogando papel higiênico na direção deles como se fossem animais, e não pessoas", diz uma das mensagens. Parte dos colegas também criticou o apoio do cantor ao republicano. A banda mexicana Maná retirou das plataformas digitais uma música que continha a colaboração de Jam, afirmando que "o Maná não trabalha com racistas". Veja Mais

'Megalópolis' é megalomaníaco, autoindulgente, teatral demais e uma experiência incrível; g1 já viu

G1 Pop & Arte Francis Ford Coppola pagou US$ 120 milhões em filme descontrolado que só poderia ser feito por um dos maiores diretores de todos os tempos. Obra estreia nesta quinta (31). Somente um dos maiores diretores de todos os tempos, como Francis Ford Coppola ("O poderoso chefão"), poderia fazer "Megalópolis" – uma obra megalomaníaca, autoindulgente, exageradamente teatral e incrível, pelo menos como experiência (sensorial? Artística?). Para a realização de seu sonho de longa data, o cineasta responsável ainda por clássicos como "Apocalypse now" (1979) e "Drácula de Bram Stoker" (1992), financia do próprio bolso o orçamento estimado em cerca de US$ 140 milhões. Sem as amarras das sessões de teste e da aversão a riscos dos executivos de grandes estúdios, Coppola cria algo que talvez não funcione tão bem como um filme, mas esse não parece o objetivo. A produção tem uma estrutura irregular, atuações e diálogos exagerados e diversos problemas técnicos, mas ao contrário de muitos de seus contemporâneos em momento algum pode ser acusado de ser tedioso – alguém aí falou "Coringa: Delírio a dois"? "Megalópolis" estreia nesta quinta-feira (31) nos cinemas brasileiros como uma jornada alucinante e sem freios pelas ambições e desejos de um mestre. A falta de restrições provoca diversos obstáculos e, às vezes, é difícil saber se o público ri de Coppola ou junto do diretor. Quem liga? Assistir ao filme nos cinemas é certamente uma experiência única – uma pena que o para lá de mediano "Venom: A última rodada" tenha tomado todos os espaços nas maiores telas. Assista ao trailer de 'Megalópolis' O que é de Cesar Inspirado pela tentativa frustrada de golpe de um senador romano décadas antes de Cristo, Coppola conta a história da decadência de uma versão dos Estados Unidos disfarçada como Nova Roma. No futuro próximo do roteiro, uma espécie de arquiteto governamental (Adam Driver) enfrenta políticos, banqueiros e seus próprios sentimentos para criar uma metrópole utópica. Assim como o cargo do protagonista, muito pouco é explicado ou sequer contextualizado – parte da magia da "fábula", como o próprio diretor define o filme. Em uma imensa ironia, a narração na voz profunda de Laurence Fishburne (o Morpheus, de "Matrix") mais confunde que esclarece. Giancarlo Esposito em cena de 'Megalópolis' Divulgação Com o tempo, no entanto, o espectador mais desencanado aprende que é melhor abandonar a busca por pistas ou significados e se deixar levar pela montanha-russa montada pelo cineasta. Aqueles que conseguem têm tudo para aproveitar um dos passeios mais divertidos do ano – caso contrário, podem realmente ser longas duas horas e 18 minutos. Defeitos que ajudam Assim como a atração de um parque de diversões, a estrutura da trama é irregular e cheia de altos e baixos. Também há um quê de circo no exagero das atuações e dos diálogos. Passada a estranheza, a maioria absoluta do elenco tremendo – de Driver (da última trilogia de "Star Wars") a Giancarlo Esposito ("Breaking Bad") e Aubrey Plaza ("White Lotus") – se aproveita do absurdo para atingir interpretações inegavelmente lúdicas. A grande exceção é Nathalie Emmanuel ("Game of thrones"). Apesar de ser uma das protagonistas, a britânica simplesmente não exibe alcance suficiente para acompanhar os companheiros, sempre uns dois níveis abaixo dos demais. Aubrey Plaza em cena de 'Megalópolis' Divulgação Mesmo com o orçamento de um blockbuster contemporâneo, quem também sofre são os departamentos de arte e de efeitos visuais, talvez pelo estilo de filmagem do diretor, conhecido por uma participação mais direta – e arredia – em diferentes aspectos da produção. Cenários que tentam improvisar uma suposta opulência e modernidade em uma sala simples e meio vazia são comuns e invariavelmente provocam certa tristeza, só superada pelas cenas grandiosas prejudicadas por computações gráficas gritantes. No fim, até os defeitos são incorporados quase que sem querer na alma kitsch do filme. Tudo é meio ridículo, meio improvisado, 100% exagerado, mas deliciosamente divertido. "Megalópolis" é a fábula sobre o sonho de utopia de um artista apaixonado, que não liga para detalhes como limites ou até a oposição de terceiros para atingir seu projeto-fetiche – e Coppola transmite isso na tela como só um dos maiores poderia fazê-lo. Cartela resenha crítica g1 g1 Cena de 'Megalópolis' Divulgação Veja Mais

‘Garota carioca’ Fernanda Abreu faz jus ao título de cidadã paulistana por já ter virado uma entidade urbana nacional

G1 Pop & Arte Câmara Municipal de São Paulo concede honraria à artista, compositora da música ‘São Paulo – SP’. ? ANÁLISE ? Fernanda Abreu é natural do Rio de Janeiro (RJ) e traduz a alma e a vivência cariocas na discografia solo iniciada em 1990 e mesmo antes na fase em que integrava a banda Blitz. Contudo, a eterna garota carioca de 63 anos já virou uma entidade urbana nacional. Por isso, é justo, é muito justo, é justíssimo que Fernanda Abreu ganhe o título de cidadã paulistana. Aprovada ontem, 29 de outubro, pela Câmara Municipal de São Paulo a honraria está em sintonia com a obra de uma cantora e compositora que tem no repertório uma música intitulada São Paulo – SP (2000). Nesta parceria da artista com Fausto Fawcett, Carlos Laufer e Liminha, apresentada há 24 anos no álbum intitulado justamente Entidade urbana (2000), Fernanda Abreu canta o desvario da pauliceia em versos como “No eterno cinema da visão paulista / Tá tudo engarrafado como cão engabelado / Pela chinfra da inocência fulminante do olhar que vê Sao Paulo”. Por ter caracterizado a cidade de São Paulo (SP) como “o umbigo tropical do atlas nacional”, mas não somente por isso, Fernanda Abreu merece ser condecorada com o título de cidadã paulistana. Até porque o suingue sangue bom também está nas quebradas do funk e do rap de São Paulo. Fernanda Abreu sempre teve olhar aguçado para a música urbana. Pioneira do pop dançante no Brasil, a artista sempre fez show em Sampa com regularidade em atestado de que, por mais que a obra da artista tenha alma carioca, ela atravessa fronteiras e também se comunica com a ebulição da pauliceia. Veja Mais

Mulher volta a acusar Chris Brown de drogá-la e estuprá-la em iate de Diddy

G1 Pop & Arte Acusadora falou sobre o caso no documentário 'Chris Brown: A History of Violence', que estreou nos EUA no domingo (27). Chris Brown Paul R. Giunta/Invision/AP Uma mulher voltou a acusar Chris Brown de drogá-la e estuprá-la, no iate de Sean "Diddy" Combs, em dezembro de 2020. A alegação foi feita no documentário "Chris Brown: A History of Violence", que estreou nos EUA no último domingo (27). No documentário, a acusadora, que não quis se identificar, contou que esteve em Miami em 2020 e compareceu a uma festa no iate de Diddy. Segundo a mulher, ela conversou com Brown e o cantor a ofereceu bebidas. Em pouco tempo, ela se sentiu sonolenta e acordou em um quarto com Chris Brown. No documentário, os advogados de Brown dizem que as alegações dela são completamente fabricadas. Processo em 2022 A mulher processou o cantor em 2022 por essa ocorrência. No documentário, ela revela que um juiz rejeitou o caso, citando "falta de acusações", de acordo com documentos judiciais obtidos pela revista "People". Além disso, sua equipe jurídica a abandonou quando a polícia descobriu mensagens de texto entre ela e Brown após o incidente. Segundo a mulher, ela continuou a falar com o cantor para obter "mais clareza", e só entendeu o ocorrido como agressão sexual após frequentar terapia. Desta vez, segundo a "People", uma das advogadas voltou a representá-la. "Eu adoro minha cliente e acredito que o que aconteceu com ela é 100% verdade. Sinto que falhei com ela como advogada porque não consegui deixá-la confortável o suficiente comigo em um período tão curto de tempo para ser totalmente franca", contou a advogada. Chris Brown já foi condenado por agredir a cantora Rihanna, sua então namorada, em 2009. E, em 2019, foi preso em Paris após uma acusação de estupro. A queixa foi apresentada por uma jovem de 24 anos. Um amigo e o guarda-costas do cantor também foram detidos na ocasião. Veja Mais

O que é broderagem? Especialistas explicam termo citado por Gil do Vigor para comentar relação de vilões em novela

G1 Pop & Arte Ex-BBB fez vídeo citando que relação entre Mavi e Iberê, em 'Mania de Você', é 'broderagem'. Entenda o que é o termo e quando ele é usado. Já ouviu falar de broderagem? Especialista explica o que é o termo Gil do Vigor tem usado seu Instagram para comentar algumas cenas da novela "Mania de Você". Entre elas, estão alguns diálogos dos vilões Mavi e Iberê. Na cena que eles conversam no banheiro, Gil comenta que aquela relação entre eles "na minha terra, se chama broderagem". Alguns fãs endossam o comentaram de Gil e torcem para uma relação amorosa entre eles. O termo broderagem é uma gíria brasileira, que vem da palavra "irmão" em inglês (brother) e é "utilizado tanto para comentar um laço afetivo entre homens como também, em algumas ocasiões, um relacionamento sexual entre eles, mesmo eles se dizendo heterossexuais", explica a psiquiatra Carmita Abdo, que coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade da Faculdade de Medicina da USP e autora do livro "Sexo no Cotidiano". * Vale também dizer aqui que, apesar de o termo ter ganhado força com Mavi e Iberê, não significa que os dois tenham relações sexuais. Ao menos por enquanto, a relação entre eles não passa de mútuo afeto e parceria. E, claro, tudo sempre pode mudar nas cenas dos próximos capítulos. Relação de Mavi e Iberê, em 'Mania de Você', é apontada como broderagem por internautas Reprodução/Globo Broderagem não configura homossexualidade O psicólogo e sexólogo Caio Graneiro explica que, por não ser um termo acadêmico, não existe um conceito muito claro sobre o comportamento. "Mas, de maneira geral, a gente usa ele para falar de dois homens que não são assumidamente gays e que trocam afeto." Esse afeto pode ter uma conotação de amizade ou sexual. E Caio explica que essa troca, na conotação sexual, não configura homossexualidade. Isso porque, para pensar sobre a sexualidade de alguém, existem três pilares importantes: o comportamento, a identidade e o desejo do indivíduo. O comportamento é sobre o que a pessoa faz -- se ela beija ou transa com pessoas do mesmo sexo, por exemplo. Já o campo do desejo é a orientação dessa pessoa -- mas ela pode ter o desejo e não dar vazão para ele. Assim, ela não tem o comportamento. E o terceiro campo é o da identidade, que é como a pessoa se vê dentro daquela sexualidade. Caio destaca que, sozinhos, nenhum desses comportamentos definem o que a pessoa é ou não é. Pode ser que a pessoa tenha o desejo, já tenha transado com outro homem, mas sua identidade não seja homossexual. "A autodeterminação nesse sentido é a coisa mais importante, porque só a pessoa pode dizer a respeito da própria sexualidade." Carmita Abdo aponta que desde os tempos de Alfred Kinsey -- sexólogo e biólogo americano fundador do Instituto Kinsey para Pesquisa do Sexo, Gênero e Reprodução – "ficou bem claro que boa parcela da população tem, esporadicamente, relacionamento com pessoas do mesmo sexo e do sexo oposto". "E existe entre o absolutamente heterossexual e o absolutamente homossexual uma gradação que Kinsey dividiu em seis possibilidades", expica Carmila. A Escala de Kinsey varia de 0 a 6 e descreve as pessoas como: Exclusivamente heterossexual Predominantemente heterossexual, apenas eventualmente homossexual Predominantemente heterossexual, embora homossexual com frequência Bissexual Predominantemente homossexual, embora heterossexual com frequência Predominantemente homossexual, apenas eventualmente heterossexual Exclusivamente homossexual Assexual "Então as possibilidades intermediárias existem, e isso não significa que a pessoa se assumiu como homo ou como hétero. Apenas que ela se permitiu viver experiências ao longo da vida, e antes ou até durante enquanto está decidindo qual das opções dará preferência ou se tornará mais frequente." Livre, consensual e sem autopreconceito Cena do filme "Rivais" Reprodução Carmita ainda destaca a importância de uma relação livre, consensual e sem autopreconceitos. "As pessoas devem ser livres para desenvolver umas com as outras, desde que consensualmente, relacionamentos que podem ir desde amizade até sexo, independentemente de terem que prestar contas à sociedade. Então é muito importante que o autopreconceito não exista." "Porque por vezes não é a sociedade que não aceita. É a própria pessoa que não se aceita daquela forma", destaca. "Então ela pode, sim, ser alguém que tem uma tendência homossexual, mas que não está aceitando. E acaba tendo necessidade de um relacionamento mais íntimo, mais estreito, e de caráter erótico com outra pessoa do mesmo sexo, embora, ela não esteja percebendo que está agindo dessa forma. E, no seu entendimento, esteja negando sistematicamente ser alguém que tenha uma preferência homossexual." O machismo e a ausência do afeto entre homens Um ponto importante que o Caio destaca é o quanto a ideia de broderagem pode impedir o afeto entre dois homens. "Por medo de parecerem gays ou por medo de serem considerados homossexuais ou de achar que um carinho entre dois homens é sempre sexual, homens, de modo geral, sofrem com o machismo que impede eles de demonstrarem afeto", diz o psicólogo. Tanto é que ainda não existe um termo semelhante para mulheres, já que é bastante comum que elas demonstrem afeto desde criança, com mãos dadas, abraços e outras formas de carinho. "O olhar que se tem sobre os homens e o afeto é muito diferente entre as mulheres e o afeto. E justamente porque para as mulheres o afeto é mais permitido desde a infância, não se tem essa necessidade de produzir um rótulo para quando duas mulheres estão mais próximas", diz. Ele ainda aponta que "dois homens demonstrando afeto não deveria ser sexualizado". "A gente só vive isso porque o homem foi tão instigado a nunca demonstrar afeto, que a gente estranha dois homens trocando afeto como se isso fosse próprio da sexualidade." "Broderagem" nas telas? Cena de "Deadpool & Wolverine" mostra heróis brigando em carro. Alguns fãs apontam que sequência é uma cena de sexo entre eles. Reprodução Em 2024, o termo broderagem já foi usado para comentar a relação de personagens em ao menos dois filmes. Um deles, foi "Deadpool & Wolverine". Os atores Ryan Reynolds e Hugh Jackman, que dão vida aos personagens, são amigos há quase 20 anos. E a atmosfera de bromance entre eles acabou rendendo brincadeiras na divulgação do longa. (Originada da combinação das palavras em ingês "brother" e "romance", a expressão bromance é utilizada para falar sobre a relação de grande proximidade afetiva, sem contexto sexual, entre dois amigos). Até que em julho, quando o longa foi lançado, teve muito fã garantindo que uma das principais sequências de luta do filme, que acontece dentro de um carro, é uma cena de sexo entre os heróis. Sintonia semelhante também foi vista no filme "Rivais", com os personagens Art e Patrick. Os tenistas fictícios, que são ex-melhores amigos e interpretados por Mike Faist e Josh O'Connor, disputam o amor da personagem de Zendaya. Além de mostrar uma dinâmica entre sexo e poder, o filme traz uma tensão sexual em todas as pontas desse triangulo amoroso. Veja Mais

'O Caso Robinho' estreia no Globoplay com depoimento inédito da vítima

G1 Pop & Arte Série documental mostra a investigação criminal que condenou a nove anos de prisão, em regime fechado, um craque do futebol mundial pelo crime de violência sexual de grupo. Com depoimento inédito da vítima, série documental ‘O Caso Robinho’ estreia nesta quarta-feira no Globoplay Globoplay A série documental 'O Caso Robinho' estreia nesta quarta-feira (30) no Globoplay. A produção mostra a investigação criminal que condenou a nove anos de prisão, em regime fechado, um craque do futebol mundial pelo crime de violência sexual de grupo. A vítima, Mercedes, falou pela primeira vez publicamente sobre o que se passou na madrugada de 22 de janeiro de 2013. Durante toda a série documental, o rosto de Mercedes é preservado. A conversa para a produção do material, que aconteceu na Albânia, durou uma hora e 44 minutos. “O tempo ajuda. O tempo é o melhor remédio. Mas não apaga. É uma coisa que você leva sempre dentro de você”, afirma a vítima. Com depoimento inédito da vítima, série documental ‘O Caso Robinho’ estreia nesta quarta-feira no Globoplay Globoplay A produção destrincha a investigação que condenou o ex-jogador e traz depoimentos também de autoridades do caso, que em março deste ano resultou na prisão de Robinho no Brasil. Com direção de Rafael Pirrho e Caroline Zilberman, ‘O Caso Robinho’ é dividido em quatro episódios, em mais uma produção do Núcleo de Documentários do Esporte da Globo. LEIA TAMBÉM STJ decide que Robinho deve cumprir pena no Brasil por estupro cometido na Itália Justiça nega recurso da defesa de Robinho para que ex-jogador fique menos tempo preso Com depoimento inédito da vítima, série documental ‘O Caso Robinho’ estreia nesta quarta-feira no Globoplay Globoplay Veja Mais

Fernanda Torres e Selton Mello participam de 'missão Oscar' em Los Angeles

G1 Pop & Arte 'É igual campanha política, você vai de cidade em cidade. É muito louco!', contou Fernanda Torres à RFI. 'Ainda Estou Aqui', de Walter Salles. Divulgação A dupla de atores brasileiros deu início a uma jornada de 25 dias de campanha nos Estados Unidos para divulgar o filme "Ainda Estou Aqui", de Walter Salles. O objetivo é conquistar Hollywood e uma vaga na disputa pelo Oscar de Melhor Filme Internacional. Os atores Fernanda Torres e Selton Mello, protagonistas do filme “Ainda Estou Aqui”, representante brasileiro na corrida pelo Oscar, estão em Los Angeles para uma intensa agenda de 25 dias para essa primeira fase da campanha. A dupla, que tem conquistado o público e a crítica com suas atuações, busca agora ganhar os votos dos membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, e tentar uma estatueta inédita para o país. "É igual campanha política, você vai de cidade em cidade. É muito louco!", contou Fernanda Torres à RFI. "São muitas sessões, várias sessões fechadas para o SAG, o sindicato dos atores, sindicato dos diretores, dentro de agências, sessões fechadas para convidados, para votantes da academia, é hora de mostrar que o filme existe e conversar com as pessoas. Dizer que estamos aqui trabalhando", completa Selton Mello. Leia também: Ainda Estou Aqui' ganhou prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza Fernanda Torres emagrecou 10 kg para filme: ‘Achava que não tinha peso para perder’ Assista ao trailer de 'Ainda Estou Aqui' A primeira apresentação do filme, em Los Angeles, aconteceu no AFIfest, promovido pelo American Film Institute, que é um dos principais eventos pré-Oscar de lançamentos de filmes que devem aparecer na concorrida lista de indicados à premiação. Já nesta última terça-feira (29), os atores abriram o 16?º HBRFF - Hollywood Brazilian Film Festival, que aconteceu no Museu do Oscar. "A resposta tem sido linda. Por todos os lugares onde a gente passa, todas as culturas recebem o filme muito bem, porque eu acho que é um filme afetuoso, fala através dessa família, conta a história de um país e isso, acho que o mundo todo acaba se conectando", diz Selton Mello. Ditadura militar"Ainda Estou Aqui" foi dirigido por Walter Salles e mostra a história de Eunice Paiva. O marido dela era o ex-deputado federal Rubens Paiva, que foi torturado e assassinado pela ditadura militar, em 1971. O longa foi baseado no livro do filho deles, o jornalista Marcelo Rubens Paiva. Fernanda Torres interpreta a personagem principal e Selton Mello faz o papel do ex-deputado. "É um filme que fala de política, de viver num Estado autoritário, do que significa você escolher viver num Estado autoritário ou não escolher e acabar vivendo, e no que isso pode mudar a sua família, suas relações afetivas. Então o que eu gosto desse filme é que ele vai pelo afeto. É uma resistência pelo afeto, é super bonito", conta a atriz. "É um filme que conta a nossa história, um período importante da nossa história e que é importante relembrar para não cometer os mesmos erros", falou o ator. Os atores tentam ao menos passar pelos quase cem filmes que anualmente brigam por uma vaga entre os cinco selecionados na categoria de Melhor Filme Internacional. A última vez que o Brasil apareceu nesta lista foi em 1999, com outro filme de Walter Salles, "Central do Brasil". Na época, Fernanda Montenegro, mãe de Fernanda Torres, foi indicada a "Melhor Atriz". Fernanda Montenegro também atua em "Ainda Estou Aqui", fazendo o papel de Eunice Paiva mais velha, já com Alzheimer. Agora, a filha dela aparece como uma possível indicação também na categoria de Melhor Atriz, ao lado nomes como Demi Moore, de "A Substância", Nicole Kidman, por "Babygirl", Angelina Jolie, com o filme "Maria Callas" e Karla Sofía Gascón, protagonista de “Emilia Pérez”. "Eu acho até que se acontecer alguma coisa, é milagre, porque é um ano de grandes performances", fala a atriz. Para Selton Mello é preciso "ter cuidado para, se isso não acontecer (indicação ou mesmo a vitória), parecer que o filme não rolou. E o filme já está rolando muito pelo mundo todo, então vamos ver até onde a gente vai. E acho que a gente vai longe". Em outubro, Fernanda Torres já recebeu pelo papel um prêmio da "Critics Choice Association", maior organização de críticos e jornalistas de entretenimento da América do Norte, que celebrou os talentos latinos. A atriz também concorreu na categoria de atuação no Festival de Veneza, onde o filme ganhou o prêmio de Melhor Roteiro. "Ainda Estou Aqui" chega aos cinemas brasileiros em 7 de novembro. O HBRFF 2024 que encerra neste sábado (2) trouxe ainda para Los Angeles outras oito produções, entre elas "Malu", de Pedro Freire, "Motel Destino", dirigido por Karim Ainouz, "Cidade; Campo" de Juliana Rojas, "Oeste Outra Vez", do diretor Érico Rassi, e "Baby", de Marcelo Caetano. Veja Mais

Francis Ford Coppola fala sobre 'Megalópolis', falta de riscos em Hollywood e futuro do cinema

G1 Pop & Arte 'Hollywood quer apenas fazer dinheiro para pagar dívidas', diz diretor lendário de clássicos como 'O poderoso chefão' e 'Apocalypse now'. Leia entrevista. Francis Ford Coppola explica por que pagou US$ 140 milhões para fazer 'Megalópolis' Demorou quase quatro décadas mas o lendário cineasta Francis Ford Coppola finalmente alcançou seu sonho de longa data ao lançar "Megalópolis", épico futurista que mistura os Estados Unidos com o Império Romano que precisou autofinanciar — por estimados US$ 140 milhões. Para divulgar o filme, que estreou nos cinemas brasileiros na quinta-feira (31), o diretor de clássicos como a trilogia "O poderoso chefão" e "Apocalypse now" (1979) esteve no país para divulgar o projeto. "Um épico romano hoje tem que ser sobre os Estados Unidos, porque, depois da Segunda Guerra, todos os caminhos levam para os Estados Unidos", afirmou o americano de 85 anos em entrevista ao g1. Assista ao vídeo acima. "E, hoje, os Estados Unidos estão prestes a perder sua república e acabar com um rei, ou um ditador. Algo que parece que o mundo inteiro está fazendo." Na conversa, o cineasta falou sobre sua decisão de vender parte de suas vinícolas para bancar o filme, que começou a idealizar nos anos 1980, a aversão a riscos que fez com que nenhum estúdio aceitasse financiar a obra, conflitos durante gravações, a geração que "salvou" Hollywood e se a indústria ainda tem salvação. "(Hoje) Hollywood é apenas (a mentalidade) de fazer dinheiro para pagar nossas dívidas. Mas algo melhor está chegando e o cinema de nossos netos será lindo e eu não consigo nem imaginar." g1 já viu: 'Megalópolis' é autoindulgente, teatral demais e uma experiência incrível Por que Francis Ford Coppola gastou US$ 140 milhões do próprio bolso em 'Megalópolis'? Leia a íntegra da entrevista abaixo: Francis Ford Coppola e Adam Driver durante as gravações de 'Megalópolis' Divulgação G1 - Por que você decidiu que deveria financiar "Megalópolis"? Francis Ford Coppola - Pela mesma razão de "Apocalypse Now". Naqueles dias, eu tinha feito dois 'O poderoso chefão' e eles ganharam muito dinheiro. Eu ganhei muitos Oscars, mas, quando eu disse que queria fazer "Apocaypse Now", eles disseram que não queriam. Então, eu apenas fiz mesmo assim. Acabei devendo muito dinheiro. Os juros naquela época eram de 21%. Eu era uma voz poderosa em Hollywood. Agora, eu sou um velho vovô e queria fazer 'Megalópolis' e ninguém queria. Eles não acham que esse tipo de filme segue a fórmula. Sabe, especialmente com um grande orçamento, é preciso ter um super-herói que voe ou, basicamente, muitas colisões de carros e coisas que fazem parte da fórmula. Então, eu só disse que ia pegar emprestado e fazer eu mesmo. G1 - Esse filme é uma fábula. Por que você acha que não fazem mais filmes desse jeito? Francis Ford Coppola - Sabe, eu sempre pensei sobre isso. Quando eu comecei em Hollywood, os grandes sucessos eram "A noviça rebelde" (1965) e "Amor, sublime amor" (1961). E, mesmo assim, depois, quando eu quis fazer um musical, eles disseram que não faziam mais musicais. Daí eu quis fazer um velho oeste. Eu desenvolvi um velho oeste. E eles disseram: "Não fazemos (filmes de) velho oeste". Eles parecem ser muito mais preocupados com o que pensam que pode perder dinheiro, porque o trabalho principal deles, como chefes de estúdios, é garantir que podem pagar suas dívidas. E esse é um trabalho diferente de quem faz filmes. Antigamente, (o fundador da 20th Century Fox) Darryl Zanuck e (o fundador da Warner Bros.) Jack Warner queriam fazer filmes que ganhariam Oscars. Ou seja, filmes maravilhosos. E isso mudou. Acho que há uma ideia muito estreita, baseada provavelmente na ciência, algoritmos, do que um filme precisa ter para não perder dinheiro. O que significa não correr riscos. Francis Ford Coppola, à esquerda, durante filmagens de 'Apocalypse now' Arquivo do Cinema da Academia Para mim, riscos fazem parte da arte. Você não consegue mais fazer arte sem riscos. Assim como, eu já falei antes, não dá para fazer bebês sem sexo. Risco é parte da arte. Pular no desconhecido prova que você é livre para fazer o que for necessário, o que precisamos fazer, como pessoas, nesse mundo. G1 - Esse filme e "Apocalypse now" tiveram filmagens cheias de problemas. Alguém uma vez me disse que dificuldades geram ótima arte. Você concorda com essa ideia? Francis Ford Coppola - Acho que não. O que acontece é que as pessoas, quer elas percebam ou não, foram ensinadas como um filme deve acontecer. Mesmo agora, em filmes de super-heróis com orçamentos gigantescos, que custam centenas de milhões de dólares, ainda mais do que "Megalópolis", há um procedimento. Você não vai a um dos diretores de arte sem falar antes com o designer da produção. Ou seja, há uma hierarquia. Sempre foi assim. Quando você faz filmes, o que todos esperam — a equipe, os atores — o método. Se você tenta um método um pouco diferente disso, eles acham que há algo errado. Às vezes eles não fazem. Outras, fazem deliberadamente de outra forma. Por isso, você acaba tendo problemas. Mas a maioria dos problemas em qualquer atividade humana é a diferença entre a expectativa de todos pelo método e qual é o método que você quer. Muitas vezes, em "Megalópolis", eu falava: "Eu sou o único que sabe o que o diretor quer. Você não sabe". Eles sabem o que os diretores de filmes de super-herói quer, mas não é o que eu quero. Tive muitas discussões sobre os efeitos (visuais) nesse filme, porque eu queria que fossem igual aos de "Dracula (de Bram Stoker)". Queria que fossem feito de forma prática. E eles diziam: "Mas conseguimos fazê-los melhor com tela verde". E eu respondia: "Mas eu não quero melhor. Quero que o filme pareça feito à mão". Então, você tem conflitos quando os métodos que você usa são diferentes dos que todo mundo está acostumado. G1 - Você queria fazer esse filme há tanto tempo. Você acha que ele ficaria muito diferente se tivesse conseguido fazer nos anos 1980, quando começou a escrever o roteiro? Francis Ford Coppola - Eu comecei a fazer anotações sobre vários filmes para entender qual era o meu estilo, mas isso não era "Megalópolis". Ele começou mesmo quando eu decidi que queria fazer um épico romano. Mas um épico romano hoje tem que ser sobre os Estados Unidos, porque, depois da Segunda Guerra, todos os caminhos levam para os Estados Unidos. E, hoje, os Estados Unidos estão prestes a perder sua república e acabar com um rei, ou um ditador. Algo que parece que o mundo inteiro está fazendo. O mundo parece que não aprende sobre sua história, porque só olhamos para a história recente. Somos mais velhos que 10 mil anos, que é o tempo da existência da História. Havia muito acontecendo com humanos 50 mil anos atrás. Havia até matriarcados. E elas não eram parecidas com os patriarcados. As mulheres não davam ordens, mas colaboravam melhor com os homens. Mulheres, por serem aquelas que geram vida, são muito boas líderes. Elas sabem as coisas importantes de verdade, como água, proteção contra animais selvagens. Elas são muito sensíveis na maneira como organizam a sociedade. Íamos muito bem dessa forma até que alguém apareceu, em um cavalo, e disse: "eu sou rei e vocês são meus escravos". Entramos, então, em 10 mil anos de "eu sou rei e você é meu escravo", que é onde estamos agora. "Megalópolis" volta para antes na natureza humana. Somos gênios. Somos todos uma só família. E não há nada que não sejamos capazes de resolver. Francis Ford Coppola conversa com Marlon Brando durante filmagens de 'O poderoso chefão' Arquivo de Cinema da Academia G1 - Você fez parte de uma geração de cineastas, com Steven Spielberg e Martin Scorsese, que são considerados como os salvadores de Hollywood na época. A indústria claramente mudou muito e passa por um momento delicado. O que você acha que pode salvar o cinema dessa vez? Francis Ford Coppola - Não sei se salvamos Hollywood. Acho que fomos a primeira geração que conseguiu não só ver a grandeza de Hollywood — os grandes diretores como George Stevens, Lewis Milestone, William Wyler, John Huston, Orson Welles e John Frankenheimer. Ao mesmo tempo, vimos os grandes japoneses, Kurosawa (Akira) e Ozu (Yasujiro), os italianos, (Federico) Fellini e 50 grandes outros, os franceses, Jean-Luc Godard e todo o pessoal do new age francês, os suecos e os dinamarqueses. Tínhamos uma visão maior do cinema por causa da época. Víamos o cinema internacional e o de Hollywood. E nós aplicávamos o que aprendíamos em uma época em que Hollywood não sabia o que fazer em seguida. Era o fim de "A noviça rebelde". Nós viemos e falamos: "Nós sabemos o que fazer". Acho que duas instituições hoje estão morrendo. O jornalismo e o sistema de estúdios. A boa notícia é que algo tão importante quanto o jornalismo, ou algum tipo de sistema de estúdios de cinema, vão renascer de alguma forma nova amanhã. Não sei quando, ou como, mas tenho certeza que o jornalismo vai voltar de alguma forma inteligente. Porque hoje em dia são só fontes desconhecidas e clickbait. E Hollywood é apenas (a mentalidade) de fazer dinheiro para pagar nossas dívidas. Mas algo melhor está chegando e o cinema de nossos netos será lindo e eu não consigo nem imaginar. Vai ser muito diferente. Veja Mais

'BRAT' é eleita palavra do ano pelo dicionário Collins

G1 Pop & Arte Palavra é o nome do álbum mais recente de Charli XCX, que espalhou o verde Brat nas redes sociais. Brat escolhida a palavra do ano pelo dicionário Collins Reprodução/X O nome do sexto álbum de Charli XCX virou a palavra do ano. O dicionário Collins escolheu "brat” como a palavra de 2024, termo que foi popularizado nas redes sociais pelos fãs da cantora. Antes, a palavra era usada para descrever crianças mimadas ou malcomportadas, mas recebeu uma nova definição. Segundo o dicionário Collins, ser brat é ter “uma atitude confiante, independente e hedonista”, e o termo se tornou um "fenômeno cultural que ressoou nas pessoas em todo o mundo, e ‘brat summer’ se estabeleceu como uma estética e um modo de vida". Até Kamala Harris usou o termo. Em julho, Charli XCX publicou que “Kamala é brat” em suas redes e a própria campanha da candidata à presidência fez meme com o fato. No Brasil, famosos como Léo Santana brincaram com o "verde brat", que também apareceu no perfil da TV Globo no Twitter, foi usado pela publicidade e em uma infinidade de memes. LEIA TAMBÉM: Como o 'verde brat' fez álbum de Charli XCX, uma popstar de nicho, mobilizar famosos e marca Kamala Harris é 'brat': o meme que ganhou as redes e pode influenciar eleitores jovens nos EUA 'Woke', 'brat', 'weird', 'Maga': o que significam os termos que marcam eleição nos EUA A cantora Charli XCX com seu álbum 'Brat' Divulgação Initial plugin text Kamala Harris é Brat? Veja Mais

O significado por trás do clipe macabro de Anitta e The Weeknd

G1 Pop & Arte Em 2023, cantor anunciou planos de 'matar' alter-ego. Por isso, vídeo da música em parceria com brasileira foi interpretado como símbolo de renascimento; veja análise do g1 em VÍDEO Na véspera do Halloween, The Weeknd e Anitta lançaram um clipe macabro, no qual a cantora aparece grávida, em cenas que dividiram opiniões na internet. Não bastasse o formato esquisito da barriga, nela ainda há... uma boca. Gravado em Nova York, o vídeo apresenta "São Paulo", primeira faixa do popstar canadense em parceria com a brasileira. Sobre uma batida inspirada no tipo de funk que é produzido atualmente na capital paulista, Antta canta em português os versos de uma música criada em 1997 por Tati Quebra Barraco, uma das pioneiras da vertente carioca do estilo. No VÍDEO acima, o g1 analisa a música "São Paulo", de The Weeknd e Anitta; assista. Além de mais um passo na internacionalização do funk, o lançamento também representa um momento de virada na carreira de The Weeknd -- que ajuda a explicar o enredo do clipe polêmico. Anitta e sua barriga no clipe de 'São Paulo', parceria com The Weeknd Reprodução/YouTube Bebê Abel Em maio de 2023, o cantor canadense, cujo nome verdadeiro é Abel Makkonen Tesfaye, revelou planos de "matar" seu alter-ego The Weeknd. Em uma entrevista à "W Magazine", ele disse: "Está chegando um lugar e uma hora em que estou me preparando para fechar o capítulo de Weeknd. Ainda farei música, talvez como Abel, talvez como The Weeknd. Mas eu ainda quero matar The Weeknd. E eu vou. Eventualmente. Estou definitivamente tentando mudar essa pele e renascer." Embora não tenha sido a primeira vez, a "morte" de The Weeknd é retratada no clipe da música "Dancing In The Flames", lançado em setembro deste ano. Assim como "São Paulo", a faixa faz parte de "Hurry Up Tomorrow", próximo álbum do artista, ainda sem data de lançamento. Nas palavras dele, será seu "último grito como The Weeknd". O cantor canadense The Weeknd Reprodução/Instagram Nas redes sociais, o cantor já passou a usar o nome verdadeiro, Abel. Embora nada tenha sido explicado oficialmente, o clipe com Anitta foi interpretado como símbolo desse "renascimento". Na barriga estranha, a brasileira estaria gerando o próprio Abel, nova persona artística de The Weeknd. O nome da música também se relaciona com a mudança. Ele pode não fazer referência apenas à cidade brasileira, mas também ao São Paulo do Cristianismo. Em passagens da Bíblia, o apóstolo reflete sobre a ressurreição e transformação dos corpos. Em julho deste ano, The Weeknd publicou nas redes sociais uma mensagem sobre o tema, acompanhada de uma imagem de São Paulo. "A humanidade presente é frágil, deterioradora e fraca, mas, para compartilhar a vida eterna, os corpos precisam ser transformados", escreveu. Initial plugin text Em 2023, o Guinness World Records, livro dos recordes, anunciou que The Weeknd é estatisticamente o músico mais popular do mundo, com base em dados de reproduções em plataformas de streaming. Atualmente, ele tem quase 119,5 milhões de ouvintes mensais no Spotify Veja Mais

Poeta e letrista carioca Tavinho Paes deixa obra musical de escrita pop, feliz e jovial ao morrer no Rio aos 69 anos

G1 Pop & Arte Ouvidos em vozes como as de Caetano Veloso e Marina Lima, os versos do compositor retrataram sem culpa o sexo e o vale-tudo da década de 1980. ? OBITUÁRIO ? Com as letras modernistas escritas para a irmã e parceira Marina Lima a partir da segunda metade dos anos 1970, Antonio Cicero (1945 – 2024) fez um país em que desbravou território para outros poetas que entraram no universo da música pop como letristas. Um deles foi Luiz Octávio Paes de Oliveira (26 de janeiro de 1955 – 31 de outubro de 2024), o compositor, escritor e jornalista carioca conhecido como Tavinho Paes. Morto hoje aos 69 anos, em hospital da cidade natal do Rio de Janeiro (RJ), em decorrência de complicações de duas cirurgias feitas na sequência de infarto sofrido em setembro, Tavinho Paes debutou como letrista no início dos anos 1980, década áurea da produção musical do artista multimídia. Não por acaso, Paes escreveu letras para músicas de Marina Lima, com quem iniciou parceria em 1981 com a feitura dos versos de Gata todo dia, música também assinada por Leo Jaime. O rock Acho que dá, lançado pela cantora no álbum ...Desta vida, desta arte... (1982), exemplificou a escrita pop e jovial de Paes em versos como “Periga escuta na esquina / Caretas marcam sob pressão / Que a gente sempre com tudo em cima / O céu, a terra, a vida, a visão”. Tavinho Paes também escreveu a letra de Totalmente demais (1986) para música de Arnaldo Brandão – o parceiro mais frequente do poeta – e Roberio Rafael gravada pela banda Hanoi Hanoi e, no mesmo ano, amplificada na voz de Caetano Veloso em disco ao vivo batizado pelo cantor com o nome da composição que perfilava mulher linda e libertária às voltas com sexo, drogas e gays. “Linda como um neném / Que sexo tem, que sexo tem? / Namora sempre com gay / Que nexo faz, tão sexy gay?”, cantava Caetano, ecoando os versos da Paes. Totalmente demais é uma das músicas mais conhecidas da obra de Tavinho Paes ao lado de Blá, blá, blá... Eu te amo (Rádio Blá), outra música lançada em 1986 pela banda Hanoi Hanoi e amplificada na voz de um cantor, no caso Lobão, que a gravou no ano seguinte no álbum Vida bandida (1987). Parceiro de Fausto Fawcett, Moraes Moreira (1947 – 2020) e Nelson Jacobina (1953 – 2012), Tavinho Paes também se aventurou pelo universo da canção pop romântica das FMs dos anos 1980, escrevendo sucessos para o grupo Roupa Nova, que gravou Linda demais e De volta pro futuro (parcerias de Paes com Kiko, baixista do grupo) em 1985 e 1987. Em qualquer segmento, Tavinho Paes fazia letras coloquiais que versavam sobre amor, desejo e sexo sem culpa. Libertária e por vezes marginal, a obra musical do poeta pop captou as loucuras e o vale-tudo da década de 1980. Rumba louca, aliás, foi o título da parceria de Paes com Moacir Albuquerque gravada em 1983 por Gal Costa (1945 – 2022). Finda a era pop dos anos 1980, na qual teve até música lançada por Xuxa em 1986 (She-ra, parceria do letrista com Joe), Paes emplacou Sexy yemanjá em 1993. Pepeu Gomes é o parceiro de Paes na música veiculada na abertura da novela Mulheres de areia (Globo, 1993) na gravação original feita pelo próprio Pepeu. Dentro dessa diversidade pop, Tavinho Paes construiu obra desencanada, movida pelo espírito jovial que animava o poeta e letrista que hoje sai de cena, já imortalizado pelos versos que escreveu e que ainda ecoarão através dos tempos. Veja Mais

'Pelé do piano' erudito, Arthur Moreira Lima deixa grandes conexões com a música popular ao morrer aos 84 anos

G1 Pop & Arte Obra do pianista carioca inclui disco com o cantor Nelson Gonçalves e álbuns com os repertórios de Roberto Carlos, Noel Rosa e Ernesto Nazareth. Arthur Moreira Lima (ao piano) com Nelson Gonçalves na capa do disco ‘O boêmio e o pianista’, de 1992 Reprodução ? OBITUÁRIO ? Pianista de sólida formação erudita, aluno da professora Lucia Branco (1903 – 1973), Arthur Moreira Lima (16 de julho de 1940 – 30 de outubro de 2024) deixa um toque de classe na música brasileira ao morrer na noite de ontem, aos 84 anos, em Florianópolis (SC) – cidade onde vivia desde 1993 – em decorrência de complicações de câncer no intestino. A saída de cena do extraordinário músico carioca, que chegou a ser caracterizado como “o Pelé do piano” pela revista francesa La Suisse, põe em foco a trajetória igualmente singular do pianista que sobressaiu como intérprete de compositores eruditos românticos como o polonês Frédéric Chopin, (1810 – 1849), o austríaco Franz Liszt (1811 – 1886) e o brasileiro Heitor Villa-Lobos (1887 – 1959). Contudo, a partir dos anos 1970 e sobretudo da década de 1980, Arthur Moreira Lima fez expressivas incursões pelo território da música popular, o que ampliou a visibilidade do pianista e o tornou conhecido além dos nichos da música clássica. Pianista Arthur Moreira Lima morre aos 84 anos Em 1975, o músico lançou expressivo álbum em que jogou luz sobre a obra até então pouco valorizada de Ernesto Nazareth (1863 – 1934), pianista e compositor carioca que contribuiu decisivamente para a difusão do choro no início do século XX. O álbum Arthur Moreira Lima interpreta Ernesto Nazareth se tornou tão importante que gerou um segundo volume em 1977. Em 1979, o pianista se reuniu com ases do choro –como o clarinetista Abel Ferreira (1915 – 1980), o flautista Copinha (1910 – 1984), o bandolinista Joel Nascimento e o trombonista Zé da Velha, além do grupo Época de Ouro – em show que deu origem ao álbum ao vivo Chorando baixinho – Encontro histórico. Naquele mesmo ano de 1979, Moreira Lima lançou disco em que abordou o cancioneiro do compositor Noel Rosa (1910 – 1937), pioneiro bamba do samba carioca. Em 1980, o pianista se juntou ao compositor e trovador Elomar no álbum Parcelada malunga, bisando dois anos depois a parceria com o sertanista baiano no disco Consertão (1982), gravado com as adesões de Paulo Moura (1932 – 2010) e Heraldo do Monte. Entre 1985 e 1986, Arthur Moreira Lima idealizou e realizou com Ney Matogrosso o marcante show Pescador de pérolas, perpetuado em disco ao vivo editado em 1987. As conexões de Arthur Moreira Lima com cantores e compositores populares entraram pela década de 1990. Em 1992, o pianista se uniu a Nelson Gonçalves (1919 – 1998) no álbum O boêmio e o pianista para abordar o repertório folhetinesco do cantor gaúcho, intérprete sobressalente de sambas-canção, valsas e tangos dos anos 1940 e 1950. Sem preconceitos, Arthur Moreira Lima lançou inclusive em 2000 um disco em que interpreta sucessos do cantor Roberto Carlos, quase todos compostos por Roberto com Erasmo Carlos (1941 – 2022). Em tudo, o pianista deixou um toque de classe com a técnica notável que lhe conferiu o epíteto de “Pelé do piano”. Veja Mais

Beyoncé, Bad Bunny, Kanye West e mais: quais famosos apoiam Trump ou Kamala

G1 Pop & Arte Posicionamento político de famosos tem sido decisivo para estimular eleitores a votar em candidatos a presidência; veja lista. (Da esq. p/ dir.) Os cantores Beyoncé, Bad Bunny e Kanye West AP/AP/Reuters Prestes a acabar, a corrida presidencial americana deste ano mobilizou várias celebridades. Tanto o candidato Donald Trump quanto a candidata Kamala Harris receberam apoio de famosos do cinema, da música e diversas áreas. Há quem tenha declarado voto meses atrás, como o empresário Elon Musk, que apoia o republicano. E há quem esteja se posicionando agora, como o cantor Bad Bunny, que no domingo (27) incentivou os fãs a votarem na democrata. Como o voto não é obrigatório nos Estados Unidos, manifestações de celebridades acabam sendo importantes para estimular as pessoas. Veja a seguir famosos que já declararam apoio a um dos candidatos. Bad Bunny Bad Bunny no Met Gala 2023 Evan Agostini/Invision/AP O cantor porto-riquenho Bad Bunny postou, no domingo (27), um vídeo em que Kamala diz: "Eu nunca vou esquecer o que Donald Trump fez e o que ele não fez quando Porto Rico precisava de um líder competente e carinhoso". A democrata ainda afirma no vídeo: "Ele abandonou a ilha, tentou bloquear a ajuda após furacões devastadores e não ofereceu nada mais do que toalhas de papel e insultos". Beyoncé Beyoncé declara apoio a Kamala Harris para presidência dos EUA A cantora Beyoncé participou do comício da candidata democrata em 25 de outubro, em Houston (Texas), sua cidade natal. Em um discurso de pouco menos de 5 minutos, Beyoncé pediu para que as mulheres imaginassem um país onde tivessem liberdade para tomar suas próprias decisões. A fala também marca o apoio oficial dela à campanha de Kamala. "Não estou aqui como uma celebridade, não estou aqui como uma política. Estou aqui como mãe que se preocupa com o mundo em que minhas filhas vivem. Imagine um mundo onde temos liberdade para controlar nosso corpo", disse a cantora. A artista também cedeu à campanha de Harris a permissão de usar sua canção "Freedom" em um vídeo promocional. Kanye West Ye, o rapper antes conhecido como Kanye West, em imagem do documentário 'jeen-yuhs: Uma Trilogia Kanye' Divulgação Ainda que neste ano seu apoio ao republicano tenha sido bem mais tímido do que no passado, o rapper Kanye West disse que repetirá o voto em Trump. "Claro [vou votar nele], é Trump o dia todo", afirmou Kanye num vídeo gravado por um paparazzi. Billie Eilish Finneas e Billie Eilish declaram apoio a Kamala Harris Reprodução/Instagram/billieeilish Billie Eilish e seu irmão, o cantor e compositor Finneas, declararam apoio a Kamala Harris em 17 de setembro. Em vídeo publicado em redes, eles defenderam a chapa da atual vice-presidente com Tim Walz e fizeram apelo para que seus fãs se registrem para votar. Nos Estados Unidos, não é obrigatório votar. "Vamos votar na Kamala Harris e em Tim Walz, porque eles estão lutando para proteger nossa liberdade reprodutiva, nosso planeta e nossa democracia", afirmou a cantora. "Não podemos deixar extremistas controlarem nossas vidas e nossas liberdades e nosso futuro", completou Finneas. Olivia Rodrigo Olivia Rodrigo canta no programa americano 'Today Show' Divulgação/NBC A cantora Olivia Rodrigo postou um vídeo da campanha de Kamala que defende a legalização do aborto, bandeira que a filipa gosta de erguer dentro e fora de seus shows, nos quais discursa sobre direitos reprodutivos. 50 Cent 50 Cent faz show em Los Angeles Reprodução/Instagram Embora tenha dito que recusou uma oferta de US$ 3 milhões para participar de um comício de Trump, o rapper 50 Cent compartilhou uma imagem do rosto do republicando estampando a capa de seu álbum "Get Rich or Die Trying". No início deste ano, 50 Cent também fez um post dizendo que Trump será "novamente presidente". Eminem Eminem apresenta o ex-presidente dos EUA, Barack Obama, antes de ele subir ao palco durante um evento de campanha para a candidata presidencial democrata e vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, na primeira semana de votação antecipada em Detroit, Michigan, EUA, em 22 de outubro de 2024. Emily Elconin Antes do ex-presidente Barack Obama Obama citar linhas de "Lose Yourself" em um comício democrata, o rapper Eminem subiu ao palco para endossar Kamala Harris, em 22 de outubro. “Como a maioria de vocês sabe, a cidade de Detroit e o estado natal de Michigan significam muito para mim”, disse. “E entrando nesta eleição, os holofotes estão sobre nós mais do que nunca, e acho que é importante usar sua voz. Então, estou encorajando todos a saírem e votarem, por favor.” Elon Musk Elon Musk, bilionário dono da Tesla e da rede social X, durante evento de apoio a Trump em outubro Evan Vucci/AP O bilionário, fundador de empresas como a Tesla e a SpaceX, além de dono da rede social X, anunciou oficialmente o apoio a Trump em julho, horas depois que o ex-presidente sobreviveu a uma tentativa de assassinato durante um comício em Butler, na Pensilvânia. Musk também prometeu doar quase US$ 45 milhões (cerca de R$ 245 milhões) por mês para apoiar a campanha de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos por meio de uma associação política chamada America PAC, concentrada em promover o registro de eleitores, o voto antecipado e por correio entre os moradores de estados decisivos na eleição. Hulk Hogan Hulk Hogan discursa em evento republicano nos EUA Chip Sommodevilla/AFP Ex-lutador de vale-tudo norte-americano, Hulk Hogan subiu ao palco da Convenção Republicana e rasgou a própria camisa em sua apresentação, revelando uma camiseta de apoio a Trump e seu candidato a vice, J.D. Vance. Taylor Swift Taylor Swift no 1° show da The Eras Tour no Rio de Janeiro Stephanie Rodrigues/g1 Uma das celebridades mais influentes do país, a cantora Taylor Swift declarou que irá votar em Kamala Harris para presidente dos Estados Unidos. A artista fez um post em uma rede social logo após o debate da ABC News, na noite de terça-feira (10). "Estou votando em Kamala Harris porque ela luta pelos direitos e causas que acredito precisarem de uma guerreira para defendê-los", afirmou. Swift tem um séquito de fãs reconhecidamente engajado. A campanha de Kamala Harris tenta tirar proveito disso – por exemplo, colocando à venda pulseirinhas da amizade inspiradas nos "swifties". Um porta-voz do governo americano afirmou à revista "Hollywood Reporter" que uma publicação publicação feita pela cantora levou diretamente 337,826 pessoas ao site vote.gov, que explica como os cidadãos podem se registrar para votar. Taylor Swift entra na mira de apoiadores de Trump; entenda Amber Rose Amber Rose chamou a atenção com sua roupa pouco convencional no VMA 2015 Reuters/Danny Moloshok A modelo e celebridade da TV americana, ex dos rappers Kanye West e Wiz Khalifa, também famosa por vender fotos eróticas no OnlyFans, discursou na Convenção Republicana. No evento, ela disse que "a mídia mentiu sobre Donaldo Trump". Em 2016, ela havia criticado Trump, mas mudou sua orientação política nos últimos anos. Charli XCX A cantora Charli XCX com seu álbum 'Brat' Divulgação Apesar de ser britânica, a cantora provocou um alvoroço, especialmente entre a Geração Z, ao manifestar apoio a Kamala Harris, mesmo antes de seu nome ser oficializado pelo Partido Democrata na corrida à Casa Branca. A artista publicou “Kamala é brat” em suas redes em julho – “Brat” é o nome de seu álbum mais recente, cujo lançamento foi um fenômeno de engajamento na internet. A própria campanha de Harris fez meme com o fato. Kamala Harris é Brat? George Clooney O ator George Clooney ri durante evento na Casa Branca AP Apoiador histórico do Partido Democrata, George Clooney foi uma das primeiras celebridades a pedir para que Joe Biden desistisse de disputar a reeleição após o mau desempenho no primeiro debate das eleições, em junho. Ele divulgou seu apoio a Harris depois que o atual presidente anunciou de fato sua desistência. Dana White Presidente do UFC, Dana White, fala em gravação para a última noite da Convenção Nacional do Partido Republicano Convenção Nacional do Partido Republicano/AP Presidente e CEO do UFC, principal organizadora de campeonatos de artes marciais mistas, ele expressou apoio logo após o atentado sofrido por Trump em julho, chamando o candidato de "o ser humano mais firme, mais resiliente que eu já vi". Donald Trump abre conta no Tik Tok e aparece em vídeo com Dana White Veja Mais

Grupo 5 a Seco lança o quinto álbum, ‘Sentido’, em 28 de novembro, mas fãs ouvirão o disco quatro dias antes

G1 Pop & Arte ? NOTÍCIA ? Em 8 de setembro, o grupo 5 a Seco voltou à cena – após pausa de cinco anos – e anunciou no show feito no festival Coala em São Paulo (SP) que lançaria um álbum autoral com 15 músicas inéditas ainda neste ano de 2024. Dito e feito. O álbum se chama Sentido e tem lançamento agendado para 28 de novembro. Quatro dias antes, no entanto, alguns fãs e seguidores do quinteto paulistano ouvirão o álbum Sentido em primeira mão ao lado de Leo Bianchini, Pedro Altério, Pedro Viáfora, Tó Brandileone e Vinicius Calderoni em audição programada para 24 de novembro em duas sessões na Casa Bona de Música, na cidade de São Paulo (SP). A ação de marketing é coerente com a trajetória de grupo que, dentro e fora da esfera digital, sempre priorizou a boa relação com fãs. “É o repertório mais maduro da nossa história. Abordamos temas que não tinham sido explorados com profundidade pela banda, mas também tem os que são ‘5 a seco raiz’. Tem um pouco de tudo: as de amor, as existencialistas, as mais suingadas, as mais emotivas... É um disco composto e gravado nos últimos meses, mas de alguma forma gestado ao longo dos últimos cinco anos de pausa”, reflete Tó Brandileone a respeito do álbum Sentido. Veja Mais

Mocofaia tenta mover as águas afro-brasileiras que banham álbum do trio

G1 Pop & Arte Marcelo Galter (à esquerda), Luizinho do Jêje (ao centro) e Sylvio Fraga formam o trio Mocofaia João Atala / Divulgação Capa do álbum ‘Mocofaia’, do trio Mocofaia João Atala com arte de Julio Dui – Mono ? NOTÍCIA ? O texto de apresentação do primeiro álbum do trio Mocofaia enfatiza a palavra “invenção” para reforçar o caráter supostamente inovador do som e do disco batizado com o nome do grupo. O álbum Mocofaia é lançado hoje, 30 de outubro, pela gravadora Rocinante com sete temas de autoria de Luizinho do Jêje (voz e percussão), Marcelo Galter (voz, teclados e baixo synth) e Sylvio Fraga (voz, violão e banjo). No álbum Mocofaia, o trio busca a “invenção” ao tentar mover as águas afro-brasileiras que banham o disco gravado com produção musical e arranjos de Jêje, Galter e Fraga. Compositor, poeta e diretor artístico da gravadora Rocinante, o carioca Sylvio Fraga se uniu aos baianos Luizinho do Jêje e Marcelo Galter – dois músicos de fato inventivos que vêm extrapolando as fronteiras da Bahia nos últimos anos – para formar o Mocofaia após três anos de colaborações em discos diversos. Composições como Galo de ouro, História do quintal, Mar de pipoca e Ogum Mariô surgiram quando Jêje e Galter se hospedaram na casa de Fraga no Rio de Janeiro e começaram a compor juntos. A faixa Mestre Besouro Mangangá, por exemplo, é apresentada como “quase uma suíte” em torno dos significados da palavra “manga”. Já Vim pra Bahia – música que anunciou o álbum em single editado em 21 de outubro – foi construída pelo percussionista Luizinho com levadas de atabaques e xequerê evocativas das tradições da nação Jêje a partir de clave híbrida do violão de Fraga e com teclados em que Marcelo Galter ecoa influências do pianista e arranjador alemão Claus Ogerman (1930 – 2016). Com capa que expõe o trio em foto de João Atala, o álbum Mocofaia também será editado em LP pela gravadora Rocinante. O trio Mocofaia lança hoje, 30 de outubro, o primeiro álbum do grupo João Atala / Divulgação Veja Mais

'Terrifier 3' usa o Natal para extrapolar os limites do terror; g1 já viu

G1 Pop & Arte Terceira parte da franquia foi primeira da série a estrear em primeiro lugar nas bilheterias americanas. Filme estreia nos cinemas nesta quinta-feira (31), quando se comemora o Halloween. Depois do surpreendente sucesso de "Terrifier 2" nas bilheterias em 2022, não demorou muito para que uma nova sequência saísse do papel, para a alegria dos fãs do terror. "Terrifier 3" chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (31), bem na data em que é comemorado o Halloween pelo mundo, e deve deixar os mais sensíveis bem chocados. O novo capítulo da série estrelada pelo palhaço assassino Art teve um orçamento um pouco maior, mas mantém o estilo sangrento e impactante dos filmes anteriores. Para o bem e para o mal. Como acontece na franquia "Velozes e Furiosos", cuja cada nova continuação precisa superar os absurdos mostrados no capítulo anterior, "Terrifier 3" busca ir além do que apareceu na segunda parte. Assim, temos mais cenas fortes de assassinatos, desmembramentos, torturas e outras coisas bem perturbadoras que vão testar a resistência e o sangue frio do espectador. Mesmo assim, curiosamente, o filme é, até o presente momento, o melhor da série. Assista ao trailer do filme "Terrifier 3" Desta vez, a trama se passa cinco anos depois dos eventos de "Terrifier 2", quando Sienna Shaw (Lauren LaVera) e seu irmão Jonathan (Elliott Fullam) conseguiram derrotar o maléfico e sádico palhaço Art (David Howard Thornton). Mesmo tanto tempo depois, os dois ainda tentam superar os traumas causados pela terrível experiência do passado. Enquanto Jonathan prefere ficar na faculdade e se recusa a tocar no assunto, Sienna decide passar o Natal na casa de sua tia Jessica (Margaret Anne Florence), seu tio Greg (Bryce Johnson) e sua prima Gabbie (Antonella Rose). Porém, o que Sienna não sabe, é que Art voltou a atacar no (fictício) condado de Miles, desta vez aproveitando as festas de final de ano. Vestido de Papai Noel, o terrível palhaço recomeça o seu passatempo favorito, que é matar pessoas da maneira mais sádica possível. Acompanhado de Victoria Hayes (Samantha Scaffidi), sobrevivente do primeiro filme que acabou enlouquecendo, Art também quer se vingar de Sienna e vai fazer de tudo para ter um acerto de contas definitivo. O Mau Velhinho sempre vem O que chama a atenção em "Terrifier 3" é o salto de qualidade, cinematograficamente falando, que o filme tem em relação aos longas anteriores. O longa teria custado US$ 2 milhões (bem mais do que os cerca de US$ 250 mil da segunda parte) e rendeu em sua semana de estreia nos EUA US$ 18,3 milhões. Com esse resultado, o filme atingiu o topo das bilheterias e desbancou o badalado "Coringa: Delírio a dois". Art, o Palhaço (David Howard Thornton) retorna para fazer mais vítimas em 'Terrifier 3' Divulgação A produção utiliza bem o pouco dinheiro empregado com bons efeitos práticos para tornar convincentes as cenas dos ataques do vilão sobre suas vítimas. Especialmente uma que se passa em um chuveiro, em uma versão mais angustiante e explícita da clássica sequência de "Psicose", de Alfred Hitchcock, que pode deixar muita gente incomodada. O diretor e roteirista Damien Leone também mostra evolução em seu trabalho, ao conduzir bem as cenas de terror e suspense, algumas inspiradas em clássicos como "O Iluminado", por exemplo. O cineasta, que diz ter recusado propostas de grandes estúdios para produzir a sequência para evitar "suavizações", mantém a visão que tem sobre seu projeto e não demonstra ter limites para assustar e chocar o público. A não ser quando se trata de crianças, quando "pisa no freio" (mas não muito). Afinal, esse é um filme (de terror) natalino. O curioso é que, mesmo com tantas coisas realmente repulsivas que acontecem na telona, o diretor consegue extrair um inusitado humor em alguns momentos, o que torna a experiência de "Terrifier 3" menos desagradável. Assim, não chega a ser tão surpreendente o fato de que o espectador se pegue rindo em sequências exageradamente violentas. Bem mais do que no filme anterior, por exemplo. Sienna (Lauren LaVera) tem que enfrentar um novo pesadelo em 'Terrifier 3' Divulgação Em parte porque o ator David Howard Thornton também eleva o nível de sua performance como Art. O artista se vale de mímicas e muita expressão corporal para tornar o personagem mais cômico e divertido, como em uma cena em que finge ser um fã de Papai Noel ao ver um homem vestido como o Bom Velhinho. Ao mesmo tempo, Thornton reforça o lado macabro do palhaço com muita selvageria nos momentos em que ataca violentamente suas vítimas, sempre com o seu sorriso desconcertante e um olhar sinistro. Não é à toa que Art conquistou os fãs do terror slasher e se tornou um novo ídolo do gênero. Assim como na parte dois da franquia, o elenco (que curiosamente tem a adição de Jason Patric, de "Os Garotos Perdidos" e "Velocidade Máxima 2", em um pequeno porém importante papel) não tem grandes destaques, a não ser Thornton e Lauren LaVera. Como a mocinha Sienna Shaw, a atriz volta a entregar uma boa atuação, agora com a sua personagem um pouco mais problemática. Ela consegue passar bem os conflitos da protagonista por não conseguir esquecer os fantasmas que ainda a assombram por causa do palhaço psicopata. Ela confirmou neste filme que é uma boa final girl (a heroína que geralmente sobrevive ou que enfrenta o vilão no fim de um terror), algo que precisa funcionar bem para que o filme se diferencie de tantos outros que saem nos cinemas e streamings todos os anos. Art, o Palhaço (David Howard Thornton) usa novas formas de atacar suas vítimas em 'Terrifier 3' Divulgação Sangue demais, história de menos Apesar de ser o melhor da série e mostrar uma evolução em quase todos os elementos cinematográficos, "Terrifier 3" comete dois dos mesmos pecados dos seus antecessores que são a sua montagem e, principalmente, o roteiro. Embora Damien Leone tenha boas ideias para criar uma mitologia ao redor de sua mais famosa criação, ele não consegue elaborar bem o que quer passar para a telona. Assim, o texto vem cheio de elementos mal explicados e que não fazem muito sentido, o que torna a sua história confusa e até desinteressante. Ele até faz uma crítica sobre o fascínio que as pessoas têm com programas e podcasts sobre "true crime", mas o realiza de forma bem superficial. O filme acaba com muitas perguntas e poucas respostas para haver uma melhor compreensão sobre as origens de Art e Sienna e por que ela pode ser a única a detê-lo. É claro que quem for ver o filme só para assistir as cenas pesadas, não vai se incomodar muito com isso, mas dá a sensação que dava para Leone caprichar um pouco mais no roteiro para a experiência ser melhor. Tanto que, por não ter tanto para contar, o filme também demora mais do que deveria para terminar. Com uma edição mais caprichada, o longa ficaria mais ágil e menos arrastado, especialmente no seu terço final, já que os 125 minutos de duração se mostram excessivos. Mas, pelo menos, "Terrifier 3" é um pouco mais curto e menos cansativo do que a segunda parte. Com o grande sucesso, "Terrifier 3" consolidou de vez a franquia do palhaço assassino e deve render mais produções regadas a muito sangue e membros destroçados por Art, da forma mais brutal possível. Só fica a torcida que, no meio da carnificina toda, os ingredientes para uma boa história de terror consigam sobreviver nos próximos capítulos. Cartela resenha crítica g1 g1 Veja Mais