Hoje
Raíssa Real insiste na associação com o pai, Mr. Catra, ao lançar o álbum ‘Filha do funk’ com evocações do compositor
Capa do álbum ‘Filha do funk’, de Raíssa Real Divulgação ? NOTÍCIA COM OPINIÃO ? Filhos de cantores geralmente procuram se dissociar do pai famoso quando seguem a mesma carreira para tentar firmar o próprio nome e delinear uma assinatura pessoal no universo da música, sobretudo quando atuam no mesmo segmento mercadológico. Décima sexta filha de Wagner Domingues Costa (5 de novembro de 1968 – 9 de setembro de 2018), o fértil Mr. Catra, Raissa Real caminha na direção contrária. Ao lançar o álbum Filha do funk em 5 de novembro, dia do 58º aniversário da Catra, a artista insiste na associação direta com o pai, cantor e compositor carioca imortalizado no universo do funk. Com produção musical e composições assinadas por Jr On e Gimenez em parceria com a própria Raissa Real, o álbum Filha do funk procura citar e evocar Mr. Catra de forma recorrente no repertório que inclui músicas como Aquecimento da Raíssa, Sou bandida, Na onda e O mundo já percebeu. Nada que surpreenda quem sabe que Raíssa Real já vinha evidenciando o parentesco com o pai em discos anteriores como o single Filha do homem (2023) e o EP Amores e desamores (2024), cuja foto da capa remetia intencionalmente a uma das fotos mais famosas de Mr. Catra. Raíssa Real lança o álbum ‘Filha do funk’ em 5 de novembro, dia do 58º aniversário de Mr. Catra (1958 – 2018) Divulgação Veja Mais
Cantor chamado de 'mulher gostosa' por Trump retira apoio ao republicano após ofensas a Porto Rico
Estrela do reggaeton Nicky Jam também pediu respeito ao país Porto Rico, após um comediante ter chamado o território não incorporado dos EUA de 'ilha de lixo'. Ele foi chamado de 'mulher gostosa' por Trump durante comício em setembro. Nicky Jam, cantor norte-americano. Reprodução O cantor de reggaeton Nicky Jam retirou seu apoio a Donald Trump na eleição presidencial dos EUA, um mês depois de aparecer em um comício do candidato. Em um vídeo publicado em sua rede social, o artista justificou a mudança após um comediante chamar Porto Rico de "lixo" antes de um comício em Nova York. ? Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp “Nunca na minha vida pensei que um mês depois um comediante viria criticar meu país e falar mal dele e, portanto, renuncio a qualquer apoio a Donald Trump e evito qualquer situação política. Respeite Porto Rico”, afirmou o cantor em espanhol. Nicky Jam disse também que apoiava Trump porque pensava que ele "era o melhor para a economia dos Estados Unidos, onde muitos latinos vivem". Em setembro, o cantor deletou uma mensagem de apoio após ter sido chamado de "mulher gostosa" por Trump. (Leia mais abaixo) Território dos EUA, mas sem votação: entenda como a ilha de Porto Rico pode influenciar as eleições americanas O que é o colégio eleitoral nas eleições americanas A polêmica Durante o comício em Nova York, Tony Hinchcliffe zombou dos latinos, dizendo que "eles adoram fazer bebês", parodiou judeus e palestinos e ridicularizou um homem negro com o estereótipo de que afro-americanos gostam muito de melancia. Além disso, falou sobre Porto Rico. "Há uma ilha flutuante de lixo no meio do oceano neste momento, acho que se chama Porto Rico", disse o humorista. Os comentários fizeram com que artistas como Bad Bunny, Jennifer Lopez e Ricky Martin anunciassem apoio a Kamala Harris. O governador Pedro Pierluisi, que é democrata, criticou o humorista em uma rede social e disse que todos que aplaudiram Hinchcliffe deveriam se sentir envergonhados. Ele afirmou ainda que "lixo" é o que "saiu da boca" do comediante. "Comentários como esse expõem os preconceitos e o racismo que, lamentavelmente, ainda existem em nossa nação", disse. Kamala Harris aproveitou o episódio para compartilhar um vídeo em que promete "desenhar um caminho novo e feliz para o futuro" de Porto Rico. Enquanto isso, a campanha republicana argumenta que os comentários dos humorista Tony Hinchcliffe não representam a opinião de Trump. Comediante Tony Hinchcliffe participou de comício de Trump Reuters Trump o chamou de 'mulher gostosa' A gafe ocorreu durante um comício em Las Vagas quando Trump o apresentava à multidão. "A 'superstar' da música latina Nicky Jam! Vocês conhecem a Nicky? Ela é gostosa!", disse Trump. Ele percebeu o erro assim que o artista se aproximou do palco. Dias depois, Nicky Jam fez piada com o caso, publicando uma foto no Instagram em que chamava a si mesmo de "mulher gostosa" em espanhol, seguida de emojis de risadas. Após diversos comentários depreciativos, porém, a publicação foi deletada de sua conta. Sua publicação mais recente, sem relação com política, também teve os comentários desativados. A gafe foi explorada por partidários de Kamala Harris. Durante o comício, Nicky Jam não pareceu se abalar. "É uma honra conhecer você, sr. Presidente. As pessoas de onde eu venho não costumam conhecer o presidente, então sou sortudo", disse o cantor, originário de Porto Rico. Diversos comentários de suas publicações mais recentes no Instagram criticam o alinhamento do artista com Trump, alguns deles apontando a relação ruim do ex-presidente com Porto Rico. "Você apoia Trump, o mesmo homem que tratou mal os porto-riquenhos e os humilhou durante o furacão Maria, jogando papel higiênico na direção deles como se fossem animais, e não pessoas", diz uma das mensagens. Parte dos colegas também criticou o apoio do cantor ao republicano. A banda mexicana Maná retirou das plataformas digitais uma música que continha a colaboração de Jam, afirmando que "o Maná não trabalha com racistas". Veja Mais
'Megalópolis' é megalomaníaco, autoindulgente, teatral demais e uma experiência incrível; g1 já viu
Francis Ford Coppola pagou US$ 120 milhões em filme descontrolado que só poderia ser feito por um dos maiores diretores de todos os tempos. Obra estreia nesta quinta (31). Somente um dos maiores diretores de todos os tempos, como Francis Ford Coppola ("O poderoso chefão"), poderia fazer "Megalópolis" – uma obra megalomaníaca, autoindulgente, exageradamente teatral e incrível, pelo menos como experiência (sensorial? Artística?). Para a realização de seu sonho de longa data, o cineasta responsável ainda por clássicos como "Apocalypse now" (1979) e "Drácula de Bram Stoker" (1992), financia do próprio bolso o orçamento estimado em cerca de US$ 140 milhões. Sem as amarras das sessões de teste e da aversão a riscos dos executivos de grandes estúdios, Coppola cria algo que talvez não funcione tão bem como um filme, mas esse não parece o objetivo. A produção tem uma estrutura irregular, atuações e diálogos exagerados e diversos problemas técnicos, mas ao contrário de muitos de seus contemporâneos em momento algum pode ser acusado de ser tedioso – alguém aí falou "Coringa: Delírio a dois"? "Megalópolis" estreia nesta quinta-feira (31) nos cinemas brasileiros como uma jornada alucinante e sem freios pelas ambições e desejos de um mestre. A falta de restrições provoca diversos obstáculos e, às vezes, é difícil saber se o público ri de Coppola ou junto do diretor. Quem liga? Assistir ao filme nos cinemas é certamente uma experiência única – uma pena que o para lá de mediano "Venom: A última rodada" tenha tomado todos os espaços nas maiores telas. Assista ao trailer de 'Megalópolis' O que é de Cesar Inspirado pela tentativa frustrada de golpe de um senador romano décadas antes de Cristo, Coppola conta a história da decadência de uma versão dos Estados Unidos disfarçada como Nova Roma. No futuro próximo do roteiro, uma espécie de arquiteto governamental (Adam Driver) enfrenta políticos, banqueiros e seus próprios sentimentos para criar uma metrópole utópica. Assim como o cargo do protagonista, muito pouco é explicado ou sequer contextualizado – parte da magia da "fábula", como o próprio diretor define o filme. Em uma imensa ironia, a narração na voz profunda de Laurence Fishburne (o Morpheus, de "Matrix") mais confunde que esclarece. Giancarlo Esposito em cena de 'Megalópolis' Divulgação Com o tempo, no entanto, o espectador mais desencanado aprende que é melhor abandonar a busca por pistas ou significados e se deixar levar pela montanha-russa montada pelo cineasta. Aqueles que conseguem têm tudo para aproveitar um dos passeios mais divertidos do ano – caso contrário, podem realmente ser longas duas horas e 18 minutos. Defeitos que ajudam Assim como a atração de um parque de diversões, a estrutura da trama é irregular e cheia de altos e baixos. Também há um quê de circo no exagero das atuações e dos diálogos. Passada a estranheza, a maioria absoluta do elenco tremendo – de Driver (da última trilogia de "Star Wars") a Giancarlo Esposito ("Breaking Bad") e Aubrey Plaza ("White Lotus") – se aproveita do absurdo para atingir interpretações inegavelmente lúdicas. A grande exceção é Nathalie Emmanuel ("Game of thrones"). Apesar de ser uma das protagonistas, a britânica simplesmente não exibe alcance suficiente para acompanhar os companheiros, sempre uns dois níveis abaixo dos demais. Aubrey Plaza em cena de 'Megalópolis' Divulgação Mesmo com o orçamento de um blockbuster contemporâneo, quem também sofre são os departamentos de arte e de efeitos visuais, talvez pelo estilo de filmagem do diretor, conhecido por uma participação mais direta – e arredia – em diferentes aspectos da produção. Cenários que tentam improvisar uma suposta opulência e modernidade em uma sala simples e meio vazia são comuns e invariavelmente provocam certa tristeza, só superada pelas cenas grandiosas prejudicadas por computações gráficas gritantes. No fim, até os defeitos são incorporados quase que sem querer na alma kitsch do filme. Tudo é meio ridículo, meio improvisado, 100% exagerado, mas deliciosamente divertido. "Megalópolis" é a fábula sobre o sonho de utopia de um artista apaixonado, que não liga para detalhes como limites ou até a oposição de terceiros para atingir seu projeto-fetiche – e Coppola transmite isso na tela como só um dos maiores poderia fazê-lo. Cartela resenha crítica g1 g1 Cena de 'Megalópolis' Divulgação Veja Mais
Poeta e letrista carioca Tavinho Paes deixa obra musical de escrita pop, feliz e jovial ao morrer no Rio aos 69 anos
Ouvidos em vozes como as de Caetano Veloso e Marina Lima, os versos do compositor retrataram sem culpa o sexo e o vale-tudo da década de 1980. ? OBITUÁRIO ? Com as letras modernistas escritas para a irmã e parceira Marina Lima a partir da segunda metade dos anos 1970, Antonio Cicero (1945 – 2024) fez um país em que desbravou território para outros poetas que entraram no universo da música pop como letristas. Um deles foi Luiz Octávio Paes de Oliveira (26 de janeiro de 1955 – 31 de outubro de 2024), o compositor, escritor e jornalista carioca conhecido como Tavinho Paes. Morto hoje aos 69 anos, em hospital da cidade natal do Rio de Janeiro (RJ), em decorrência de complicações de duas cirurgias feitas na sequência de infarto sofrido em setembro, Tavinho Paes debutou como letrista no início dos anos 1980, década áurea da produção musical do artista multimídia. Não por acaso, Paes escreveu letras para músicas de Marina Lima, com quem iniciou parceria em 1981 com a feitura dos versos de Gata todo dia, música também assinada por Leo Jaime. O rock Acho que dá, lançado pela cantora no álbum ...Desta vida, desta arte... (1982), exemplificou a escrita pop e jovial de Paes em versos como “Periga escuta na esquina / Caretas marcam sob pressão / Que a gente sempre com tudo em cima / O céu, a terra, a vida, a visão”. Tavinho Paes também escreveu a letra de Totalmente demais (1986) para música de Arnaldo Brandão – o parceiro mais frequente do poeta – e Roberio Rafael gravada pela banda Hanoi Hanoi e, no mesmo ano, amplificada na voz de Caetano Veloso em disco ao vivo batizado pelo cantor com o nome da composição que perfilava mulher linda e libertária às voltas com sexo, drogas e gays. “Linda como um neném / Que sexo tem, que sexo tem? / Namora sempre com gay / Que nexo faz, tão sexy gay?”, cantava Caetano, ecoando os versos da Paes. Totalmente demais é uma das músicas mais conhecidas da obra de Tavinho Paes ao lado de Blá, blá, blá... Eu te amo (Rádio Blá), outra música lançada em 1986 pela banda Hanoi Hanoi e amplificada na voz de um cantor, no caso Lobão, que a gravou no ano seguinte no álbum Vida bandida (1987). Parceiro de Fausto Fawcett, Moraes Moreira (1947 – 2020) e Nelson Jacobina (1953 – 2012), Tavinho Paes também se aventurou pelo universo da canção pop romântica das FMs dos anos 1980, escrevendo sucessos para o grupo Roupa Nova, que gravou Linda demais e De volta pro futuro (parcerias de Paes com Kiko, baixista do grupo) em 1985 e 1987. Em qualquer segmento, Tavinho Paes fazia letras coloquiais que versavam sobre amor, desejo e sexo sem culpa. Libertária e por vezes marginal, a obra musical do poeta pop captou as loucuras e o vale-tudo da década de 1980. Rumba louca, aliás, foi o título da parceria de Paes com Moacir Albuquerque gravada em 1983 por Gal Costa (1945 – 2022). Finda a era pop dos anos 1980, na qual teve até música lançada por Xuxa em 1986 (She-ra, parceria do letrista com Joe), Paes emplacou Sexy yemanjá em 1993. Pepeu Gomes é o parceiro de Paes na música veiculada na abertura da novela Mulheres de areia (Globo, 1993) na gravação original feita pelo próprio Pepeu. Dentro dessa diversidade pop, Tavinho Paes construiu obra desencanada, movida pelo espírito jovial que animava o poeta e letrista que hoje sai de cena, já imortalizado pelos versos que escreveu e que ainda ecoarão através dos tempos. Veja Mais
'Pelé do piano' erudito, Arthur Moreira Lima deixa grandes conexões com a música popular ao morrer aos 84 anos
Obra do pianista carioca inclui disco com o cantor Nelson Gonçalves e álbuns com os repertórios de Roberto Carlos, Noel Rosa e Ernesto Nazareth. Arthur Moreira Lima (ao piano) com Nelson Gonçalves na capa do disco ‘O boêmio e o pianista’, de 1992 Reprodução ? OBITUÁRIO ? Pianista de sólida formação erudita, aluno da professora Lucia Branco (1903 – 1973), Arthur Moreira Lima (16 de julho de 1940 – 30 de outubro de 2024) deixa um toque de classe na música brasileira ao morrer na noite de ontem, aos 84 anos, em Florianópolis (SC) – cidade onde vivia desde 1993 – em decorrência de complicações de câncer no intestino. A saída de cena do extraordinário músico carioca, que chegou a ser caracterizado como “o Pelé do piano” pela revista francesa La Suisse, põe em foco a trajetória igualmente singular do pianista que sobressaiu como intérprete de compositores eruditos românticos como o polonês Frédéric Chopin, (1810 – 1849), o austríaco Franz Liszt (1811 – 1886) e o brasileiro Heitor Villa-Lobos (1887 – 1959). Contudo, a partir dos anos 1970 e sobretudo da década de 1980, Arthur Moreira Lima fez expressivas incursões pelo território da música popular, o que ampliou a visibilidade do pianista e o tornou conhecido além dos nichos da música clássica. Pianista Arthur Moreira Lima morre aos 84 anos Em 1975, o músico lançou expressivo álbum em que jogou luz sobre a obra até então pouco valorizada de Ernesto Nazareth (1863 – 1934), pianista e compositor carioca que contribuiu decisivamente para a difusão do choro no início do século XX. O álbum Arthur Moreira Lima interpreta Ernesto Nazareth se tornou tão importante que gerou um segundo volume em 1977. Em 1979, o pianista se reuniu com ases do choro –como o clarinetista Abel Ferreira (1915 – 1980), o flautista Copinha (1910 – 1984), o bandolinista Joel Nascimento e o trombonista Zé da Velha, além do grupo Época de Ouro – em show que deu origem ao álbum ao vivo Chorando baixinho – Encontro histórico. Naquele mesmo ano de 1979, Moreira Lima lançou disco em que abordou o cancioneiro do compositor Noel Rosa (1910 – 1937), pioneiro bamba do samba carioca. Em 1980, o pianista se juntou ao compositor e trovador Elomar no álbum Parcelada malunga, bisando dois anos depois a parceria com o sertanista baiano no disco Consertão (1982), gravado com as adesões de Paulo Moura (1932 – 2010) e Heraldo do Monte. Entre 1985 e 1986, Arthur Moreira Lima idealizou e realizou com Ney Matogrosso o marcante show Pescador de pérolas, perpetuado em disco ao vivo editado em 1987. As conexões de Arthur Moreira Lima com cantores e compositores populares entraram pela década de 1990. Em 1992, o pianista se uniu a Nelson Gonçalves (1919 – 1998) no álbum O boêmio e o pianista para abordar o repertório folhetinesco do cantor gaúcho, intérprete sobressalente de sambas-canção, valsas e tangos dos anos 1940 e 1950. Sem preconceitos, Arthur Moreira Lima lançou inclusive em 2000 um disco em que interpreta sucessos do cantor Roberto Carlos, quase todos compostos por Roberto com Erasmo Carlos (1941 – 2022). Em tudo, o pianista deixou um toque de classe com a técnica notável que lhe conferiu o epíteto de “Pelé do piano”. Veja Mais
Beyoncé, Bad Bunny, Kanye West e mais: quais famosos apoiam Trump ou Kamala
Posicionamento político de famosos tem sido decisivo para estimular eleitores a votar em candidatos a presidência; veja lista. (Da esq. p/ dir.) Os cantores Beyoncé, Bad Bunny e Kanye West AP/AP/Reuters Prestes a acabar, a corrida presidencial americana deste ano mobilizou várias celebridades. Tanto o candidato Donald Trump quanto a candidata Kamala Harris receberam apoio de famosos do cinema, da música e diversas áreas. Há quem tenha declarado voto meses atrás, como o empresário Elon Musk, que apoia o republicano. E há quem esteja se posicionando agora, como o cantor Bad Bunny, que no domingo (27) incentivou os fãs a votarem na democrata. Como o voto não é obrigatório nos Estados Unidos, manifestações de celebridades acabam sendo importantes para estimular as pessoas. Veja a seguir famosos que já declararam apoio a um dos candidatos. Bad Bunny Bad Bunny no Met Gala 2023 Evan Agostini/Invision/AP O cantor porto-riquenho Bad Bunny postou, no domingo (27), um vídeo em que Kamala diz: "Eu nunca vou esquecer o que Donald Trump fez e o que ele não fez quando Porto Rico precisava de um líder competente e carinhoso". A democrata ainda afirma no vídeo: "Ele abandonou a ilha, tentou bloquear a ajuda após furacões devastadores e não ofereceu nada mais do que toalhas de papel e insultos". Beyoncé Beyoncé declara apoio a Kamala Harris para presidência dos EUA A cantora Beyoncé participou do comício da candidata democrata em 25 de outubro, em Houston (Texas), sua cidade natal. Em um discurso de pouco menos de 5 minutos, Beyoncé pediu para que as mulheres imaginassem um país onde tivessem liberdade para tomar suas próprias decisões. A fala também marca o apoio oficial dela à campanha de Kamala. "Não estou aqui como uma celebridade, não estou aqui como uma política. Estou aqui como mãe que se preocupa com o mundo em que minhas filhas vivem. Imagine um mundo onde temos liberdade para controlar nosso corpo", disse a cantora. A artista também cedeu à campanha de Harris a permissão de usar sua canção "Freedom" em um vídeo promocional. Kanye West Ye, o rapper antes conhecido como Kanye West, em imagem do documentário 'jeen-yuhs: Uma Trilogia Kanye' Divulgação Ainda que neste ano seu apoio ao republicano tenha sido bem mais tímido do que no passado, o rapper Kanye West disse que repetirá o voto em Trump. "Claro [vou votar nele], é Trump o dia todo", afirmou Kanye num vídeo gravado por um paparazzi. Billie Eilish Finneas e Billie Eilish declaram apoio a Kamala Harris Reprodução/Instagram/billieeilish Billie Eilish e seu irmão, o cantor e compositor Finneas, declararam apoio a Kamala Harris em 17 de setembro. Em vídeo publicado em redes, eles defenderam a chapa da atual vice-presidente com Tim Walz e fizeram apelo para que seus fãs se registrem para votar. Nos Estados Unidos, não é obrigatório votar. "Vamos votar na Kamala Harris e em Tim Walz, porque eles estão lutando para proteger nossa liberdade reprodutiva, nosso planeta e nossa democracia", afirmou a cantora. "Não podemos deixar extremistas controlarem nossas vidas e nossas liberdades e nosso futuro", completou Finneas. Olivia Rodrigo Olivia Rodrigo canta no programa americano 'Today Show' Divulgação/NBC A cantora Olivia Rodrigo postou um vídeo da campanha de Kamala que defende a legalização do aborto, bandeira que a filipa gosta de erguer dentro e fora de seus shows, nos quais discursa sobre direitos reprodutivos. 50 Cent 50 Cent faz show em Los Angeles Reprodução/Instagram Embora tenha dito que recusou uma oferta de US$ 3 milhões para participar de um comício de Trump, o rapper 50 Cent compartilhou uma imagem do rosto do republicando estampando a capa de seu álbum "Get Rich or Die Trying". No início deste ano, 50 Cent também fez um post dizendo que Trump será "novamente presidente". Eminem Eminem apresenta o ex-presidente dos EUA, Barack Obama, antes de ele subir ao palco durante um evento de campanha para a candidata presidencial democrata e vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, na primeira semana de votação antecipada em Detroit, Michigan, EUA, em 22 de outubro de 2024. Emily Elconin Antes do ex-presidente Barack Obama Obama citar linhas de "Lose Yourself" em um comício democrata, o rapper Eminem subiu ao palco para endossar Kamala Harris, em 22 de outubro. “Como a maioria de vocês sabe, a cidade de Detroit e o estado natal de Michigan significam muito para mim”, disse. “E entrando nesta eleição, os holofotes estão sobre nós mais do que nunca, e acho que é importante usar sua voz. Então, estou encorajando todos a saírem e votarem, por favor.” Elon Musk Elon Musk, bilionário dono da Tesla e da rede social X, durante evento de apoio a Trump em outubro Evan Vucci/AP O bilionário, fundador de empresas como a Tesla e a SpaceX, além de dono da rede social X, anunciou oficialmente o apoio a Trump em julho, horas depois que o ex-presidente sobreviveu a uma tentativa de assassinato durante um comício em Butler, na Pensilvânia. Musk também prometeu doar quase US$ 45 milhões (cerca de R$ 245 milhões) por mês para apoiar a campanha de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos por meio de uma associação política chamada America PAC, concentrada em promover o registro de eleitores, o voto antecipado e por correio entre os moradores de estados decisivos na eleição. Hulk Hogan Hulk Hogan discursa em evento republicano nos EUA Chip Sommodevilla/AFP Ex-lutador de vale-tudo norte-americano, Hulk Hogan subiu ao palco da Convenção Republicana e rasgou a própria camisa em sua apresentação, revelando uma camiseta de apoio a Trump e seu candidato a vice, J.D. Vance. Taylor Swift Taylor Swift no 1° show da The Eras Tour no Rio de Janeiro Stephanie Rodrigues/g1 Uma das celebridades mais influentes do país, a cantora Taylor Swift declarou que irá votar em Kamala Harris para presidente dos Estados Unidos. A artista fez um post em uma rede social logo após o debate da ABC News, na noite de terça-feira (10). "Estou votando em Kamala Harris porque ela luta pelos direitos e causas que acredito precisarem de uma guerreira para defendê-los", afirmou. Swift tem um séquito de fãs reconhecidamente engajado. A campanha de Kamala Harris tenta tirar proveito disso – por exemplo, colocando à venda pulseirinhas da amizade inspiradas nos "swifties". Um porta-voz do governo americano afirmou à revista "Hollywood Reporter" que uma publicação publicação feita pela cantora levou diretamente 337,826 pessoas ao site vote.gov, que explica como os cidadãos podem se registrar para votar. Taylor Swift entra na mira de apoiadores de Trump; entenda Amber Rose Amber Rose chamou a atenção com sua roupa pouco convencional no VMA 2015 Reuters/Danny Moloshok A modelo e celebridade da TV americana, ex dos rappers Kanye West e Wiz Khalifa, também famosa por vender fotos eróticas no OnlyFans, discursou na Convenção Republicana. No evento, ela disse que "a mídia mentiu sobre Donaldo Trump". Em 2016, ela havia criticado Trump, mas mudou sua orientação política nos últimos anos. Charli XCX A cantora Charli XCX com seu álbum 'Brat' Divulgação Apesar de ser britânica, a cantora provocou um alvoroço, especialmente entre a Geração Z, ao manifestar apoio a Kamala Harris, mesmo antes de seu nome ser oficializado pelo Partido Democrata na corrida à Casa Branca. A artista publicou “Kamala é brat” em suas redes em julho – “Brat” é o nome de seu álbum mais recente, cujo lançamento foi um fenômeno de engajamento na internet. A própria campanha de Harris fez meme com o fato. Kamala Harris é Brat? George Clooney O ator George Clooney ri durante evento na Casa Branca AP Apoiador histórico do Partido Democrata, George Clooney foi uma das primeiras celebridades a pedir para que Joe Biden desistisse de disputar a reeleição após o mau desempenho no primeiro debate das eleições, em junho. Ele divulgou seu apoio a Harris depois que o atual presidente anunciou de fato sua desistência. Dana White Presidente do UFC, Dana White, fala em gravação para a última noite da Convenção Nacional do Partido Republicano Convenção Nacional do Partido Republicano/AP Presidente e CEO do UFC, principal organizadora de campeonatos de artes marciais mistas, ele expressou apoio logo após o atentado sofrido por Trump em julho, chamando o candidato de "o ser humano mais firme, mais resiliente que eu já vi". Donald Trump abre conta no Tik Tok e aparece em vídeo com Dana White Veja Mais
Tavinho Paes, poeta e autor dos hits 'Rádio Blá' e 'Totalmente Demais', morre aos 69 anos
Poeta estava internado em estado de coma no hospital Pronto Cor, na Zona Norte do Rio, após fazer duas cirurgias. Tavinho Paes Reprodução/Instagram O poeta Tavinho Paes, autor de hits como "Rádio-Blá" e "Totalmente Demais", morreu nesta quinta-feira (31) aos 69 anos. Ele estava internado em estado de coma, no hospital Pronto Cor, na Zona Norte do Rio, após fazer duas cirurgias. Tavinho teve de colocar três pontes de safena no coração, após sofrer um infarto em setembro. Ele deixa a mulher, Eliana Britto. Poeta, compositor, escritor, roteirista, jornalista e artista visual, Luiz Octávio Paes de Oliveira nasceu e viveu no Rio de Janeiro. Ele cursou Economia entre 1973 e 1976, além de jornalismo entre 1976 e 1977, na PUC-Rio. Tavinho começou a atuar como letrista musical nos anos 80, e teve suas músicas gravadas por artistas como Caetano Veloso, Maria Bethânia, Lobão, Marisa Monte, Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Marina Lima e Rita Lee. Ele também trabalhou como editor do jornal "O Pasquim" nos anos 1980, e foi um dos fundadores da gravadora Indie Records. Além de "Rádio-Blá" e "Totalmente Demais", compositor assinou vários outros sucessos, como "She-Ra", "Linda Demais" e "Sexy Yemanjah". Veja Mais
Produtor de rap Metro Boomin é acusado de estupro
Segundo o processo, caso teria ocorrido em 2016. A equipe jurídica do produtor nega todas as acusações e acusa mulher de tentativa de extorsão. Metro Boomin Michael Thomas/AP Uma mulher de Los Angeles entrou com um processo alegando que Metro Boomin, um produtor indicado ao Grammy que trabalhou com alguns dos maiores nomes do hip-hop e R&B, a estuprou em 2016. Ela teria engravidado após o ocorrido. O advogado do produtor chama as acusações de falsas e disse que o processo aberto na terça-feira no Tribunal Superior de Los Angeles é "uma extorsão pura". Vanessa LeMaistre, 38, diz no processo que se tornou amiga de Metro Boomin, cujo nome legal é Leland Wayne, após a morte de seu filho de 9 meses. Ao visitá-lo em um estúdio de gravação meses depois, ela desmaiou e acordou em uma cama para encontrar Wayne a estuprando, alega o processo. Segundo a acusação, Maistre descobriu que estava grávida do ataque algumas semanas depois. Ela é nomeada no processo e consentiu em ser identificada publicamente por meio de seus advogados. Um advogado do produtor de 31 anos negou imediatamente as alegações. "Isso é uma extorsão pura. Essas são falsas acusações", disse Lawrence Hinkle II em um comunicado na quarta-feira. "O Sr. Wayne se recusou a pagar a ela meses atrás e se recusa a pagar agora. O Sr. Wayne se defenderá no tribunal. Ele entrará com uma ação por acusação maliciosa assim que prevalecer." Wayne fez a curadoria da trilha sonora de "Spider-Man: Across the Spider-Verse" e coproduziu a maioria das músicas do álbum. Seu álbum de 2022 "Heroes & Villains", com contribuições de John Legend e The Weeknd e Travis Scott, foi indicado ao Grammy de melhor álbum de rap. Ele também trabalhou com Future, Kendrick Lamar, Offset, 21 Savage e A$AP Rocky. LeMaistre disse no processo que conheceu Wayne na primavera de 2016 em uma festa em Las Vegas e nos meses seguintes eles se encontraram várias vezes e ela "acreditava que eles tinham se unido pela capacidade da música de ajudar as pessoas em seus momentos mais sombrios." Por volta de setembro, ela o visitou em um estúdio de gravação da Califórnia, onde recebeu uma dose de álcool e tomou meio alprazolam. "A próxima coisa que a Sra. LeMaistre consegue lembrar é de acordar em uma cama em um local diferente com Wayne a estuprando e sendo completamente incapaz de se mover ou fazer um som", diz o processo, que afirma que em nenhum momento ela foi capaz de consentir. Segundo o processo, ela descobriu que estava grávida algumas semanas depois, e não havia dúvidas de que a criança era de Wayne. Ela fez um aborto logo depois. Seu processo alega agressão sexual e violência de gênero e busca danos a serem determinados no julgamento. Veja Mais
Morte de Arthur Moreira Lima: 'Pianista brasileiro que mais me emocionou', diz maestro João Carlos Martins
Pianista morreu na quarta-feira (30), aos 84 anos, em um hospital de Florianópolis (SC); ele lutava contra um câncer no intestino. Músicos eram amigos de longa data. Arthur Moreira Lima, um dos maiores pianistas brasileiros, morre aos 84 anos Amigos de longa data, os pianistas João Carlos Martins e Arthur Moreira Lima, que morreu na quarta-feira (30), aos 84 anos, dividiram o palco em diversas oportunidades na carreira, inclusive em Nova York, nos EUA. Moreira Lima lutava contra um câncer no intestino, que descobriu no ano passado. Ele estava internado havia duas semanas em um hospital de Florianópolis (SC), onde morreu. O pianista morou na cidade por 30 anos. Nascidos em 1940, Martins é paulistano, e Lima, carioca. "Queriam fazer intriguinha entre o pianista carioca e o paulista, mas tivemos uma amizade que durou a vida inteira", contou João Carlos Martins, que também é maestro. Ele soube da morte do amigo enquanto estava em um concerto em Sorocaba (SP). "O que eu tinha pra chorar eu já chorei. Fiz uma peça pra ele", disse, em entrevista à TV Globo. Para o maestro, Moreira Lima foi um dos maiores intérpretes de Chopin. "Arthur foi o pianista brasileiro que mais me emocionou na vida", afirmou o maestro. Martins contou que, no início dos anos 1980, duas semanas antes da estreia de um concerto dos dois amigos em Nova York, ele acabou desmaiando no palco, em São Paulo, durante uma espécie de teste para o espetáculo nos EUA e pensou em cancelar a apresentação fora do país. No dia seguinte, em uma visita do amigo para ele no hospital, Moreira Lima falou para Martins: "caiu em São Paulo, cai em Nova York também, mas vamos", relembrou. O maestro se recordou também que, após a primeira parte do concerto nos EUA, em um Lincoln Center lotado e com pianistas famosos, sentiu-se emocionado e falou isso para Moreira Lima quando ainda estavam abraçados do palco. Segundo ele, o amigo disse para "valorizar a posse de bola na segunda parte e não arriscar mais nada". "Esse era o Arthur." O pianista Arthur Moreira Lima Música no Museu/ Divulgação Quem foi Arthur Moreira Lima Um dos maiores pianistas brasileiros, Arthur Moreira Lima nasceu no Rio de Janeiro (RJ). Ele começou a estudar piano aos seis anos de idade. O pianista se projetou internacionalmente ao conquistar o segundo lugar na Competição Internacional de Piano Frédéric Chopin, em 1965. Laureou-se também em várias outras competições, incluindo a prestigiosa Competição Internacional Tchaikovsky, de 1970, ficando em terceiro lugar. Ele é considerado um grande intérprete de compositores românticos, tais como Chopin e Liszt, e de obras modernistas de compositores como Prokofiev e Villa-Lobos. Notabilizou-se também como um intérprete da música popular brasileira, gravando Ernesto Nazareth e clássicos do repertório do choro e do samba. O pianista também trabalhou no projeto "Um piano pela estrada", percorrendo o Brasil em um caminhão que virava palco. O velório dele será nesta quinta-feira (31), entre meio-dia e 16h, no Jardim da Paz, também em Florianópolis. Ele morou na cidade por cerca de 30 anos. Caminhão-teatro será palco de concerto do pianista Arthur Moreira Lima Divulgação Veja Mais
Lexa anuncia gravidez do primeiro filho com Ricardo Vianna: 'Estamos radiantes'
Esse é o primeiro filho de Lexa, que se separou do cantor MC Guimê em 2023. Já Ricardo já é pai de Cecília, de 9 anos, fruto de um relacionamento anterior. Lexa e Ricardo Vianna anunciam gravidez Reprodução/Instagram A cantora Lexa está grávida do seu noivo, o ator Ricardo Vianna. A informação foi confirmada pela cantora no Instagram nesta quinta-feira (31). "O meu maior sonho está dentro de mim. A maior benção que eu poderia receber, todos os dias, cresce mais e mais. Esse bebê foi tão desejado e está sendo tão amado", escreveu a cantora. "Mamãe tá chorona, mamãe vive com sono, mamãe conversa muito com você antes de cada show avisando que vai mexer um pouquinho por aí". Lexa e Ricardo começaram a se relacionar em outubro de 2023, um mês após o anúncio de que ela e MC Guimê estavam se separando. Eles noivaram em fevereiro deste ano. Esse será o primeiro filho de Lexa. Já Ricardo já é pai de Cecília, de 9 anos, fruto de um relacionamento anterior. "Estamos radiantes e aguardando o seu tempo", completou a cantora na publicação. Initial plugin text Veja Mais
Em 'São Paulo', Anitta e The Weeknd cantam funk de Tati Quebra Barraco feito há quase 30 anos: 'Nunca imaginei'
Ao g1, funkeira conta ter descoberto pelas redes sociais que teria música sampleada em parceria internacional: 'Só gratidão e felicidade'. Tati Quebra Barraco na capa do álbum 'Boladona', de 2004 Divulgação Lançada nesta quinta-feira (30), a música "São Paulo" é a aposta do canadense The Weeknd para conquistar o público brasileiro -- e da brasileira Anitta para conquistar o mundo. Mas há um terceiro nome fundamental nessa história: o da funkeira Tati Quebra Barraco. A letra e a melodia da faixa em parceria fazem referência ao funk "Bota na Boca, Bota na Cara", uma das primeiras músicas criadas por Tati, há quase 30 anos, na Cidade de Deus, Zona Oeste do Rio. Na época, a artista dava os primeiros passos da carreira. Ela lembra, em entrevista ao g1: "Eu nunca quis ser MC, simplesmente aconteceu porque eu brincava com as palavras, ia formando frases e colocando em ritmo de funk, que era o que ouvia na Cidade de Deus." Tati começou a cantar a música em festas na comunidade a partir de 1997, mas o nome da funkeira só se tornou conhecido dois anos depois. O sucesso começou na apresentação em um evento da Furacão 2000, produtora de funk que também revelou Anitta. Anitta em foto de divulgação do single 'São Paulo', parceria com The Weeknd Reproduçao/Instagram Para além do hit "Boladona", de 2004, pelo qual é mais conhecida, Tati Quebra Barraco é considerada pioneira do funk carioca, por ter falado sobre o desejo sexual feminino numa época em que as letras do estilo eram dominadas pela perspectiva masculina. Hoje cantada por Anitta ao lado de The Weeknd, "Bota da Boca, Bota na Cara" é um exemplo disso. "Pra quem é funkeiro, [a parceria internacional] é gratificante porque acaba ressuscitando músicas e MCs que fizeram sucesso, mas não conseguem alcançar uma dimensão maior. As pessoas olham para nós de outro modo." Sample Em "São Paulo", a composição de Tati é usada como sample, quando o trecho sonoro de uma música é reutilizado em uma nova gravação de forma direta, remixada ou cortada. Apesar de só ter sido lançada oficialmente nesta quinta, a faixa já tinha sido apresentada por The Weeknd em um show na capital paulista em setembro, com participação surpresa de Anitta. Anitta em show do The Weeknd em São Paulo, em 7 de setembro de 2024 Reprodução/Instagram Os rumores sobre a parceria do canadense com a brasileira começaram a circular mais de um mês antes. Foi quando Tati descobriu que seria creditada como uma das autoras da música. Ela conta não ter sido envolvida nos trâmites do pedido de autorização para uso do sample, negociado entre produtoras. Por isso, a notícia veio por meio das redes sociais: "Um dia eu acordei e todo mundo estava me mandando mensagem com uma imagem que mostrava meus créditos na música." ""Foi um choque. Falei com a minha equipe e logo em seguida entrei em contato com Anitta. Ela falou que sempre ouviu minhas músicas, mesmo antes de ser quem é hoje. Para mim, é só gratidão e felicidade por poder estar fazendo parte disso." As duas já se apresentaram juntas em um show de Anitta em São Paulo, em 2017. Já The Weeknd, Tati ainda espera conhecer. "Seria uma honra. A gente sempre ouve falar dele... mas eu nunca imaginei na vida estar numa parceria dele com a Anitta." The Weeknd Reprodução/Redes sociais Veja também: Anitta no samba, o Fantástico acompanhou com exclusividade a gravação do samba da Unidos da Tijuca Anitta no samba, o Fantástico acompanhou com exclusividade a gravação do samba da Unidos da Tijuca Veja Mais
Últimos dias
Arthur Moreira Lima, um dos maiores pianistas brasileiros, morre aos 84 anos
Músico lutava contra um câncer no intestino e estava internado havia duas semanas, em Florianópolis (SC). Arthur Moreira Lima, pianista, morre aos 84 anos em SC O pianista Arthur Moreira Lima morreu no início da noite desta quarta-feira (30), aos 84 anos, em Florianópolis (SC). A informação foi confirmada pela família do músico. Ele estava internado havia duas semanas no Imperial Hospital de Caridade. O músico lutava contra um câncer no intestino descoberto no ano passado. O velório dele será na quinta-feira (31), entre meio-dia e 16h, no Jardim da Paz, também em Florianópolis. Ele morou na cidade por cerca de 30 anos. O pianista Arthur Moreira Lima Música no Museu/ Divulgação 'Pianista brasileiro que mais me emocionou', diz maestro João Carlos Martins Um dos maiores pianistas brasileiros, Moreira Lima nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 1940. Arthur Moreira Lima começou a estudar piano aos seis anos de idade. Ele se projetou internacionalmente ao conquistar o segundo lugar na Competição Internacional de Piano Frédéric Chopin, em 1965. Laureou-se também em várias outras competições, incluindo a prestigiosa Competição Internacional Tchaikovsky, de 1970, ficando em terceiro lugar. Ele é considerado um grande intérprete de compositores românticos, tais como Chopin e Liszt, e de obras modernistas de compositores como Prokofiev e Villa-Lobos. Notabilizou-se também como um intérprete da música popular brasileira, gravando Ernesto Nazareth e clássicos do repertório do choro e do samba. O pianista também trabalhou no projeto "Um piano pela estrada", percorrendo o Brasil em um caminhão que virava palco. Arthur Moreira Lima Chan Luz Produção/Divulgação Veja Mais
Presidente Epitácio divulga programação do Réveillon com shows de Naiara Azevedo, Thaeme & Thiago e Mariana Fagundes
Apresentações estão previstas para os dias 30 e 31 de dezembro, às 22h. Presidente Epitácio (SP) divulga programação de shows da virada de ano Edcarlo Fernandes A Prefeitura de Presidente Epitácio (SP) divulgou, nesta quarta-feira (30), a programação de shows para celebrar a virada de ano de 2024 para 2025. O tradicional evento ocorrerá nos dias 30 e 31 de dezembro, na Orla Fluvial, às margens do Rio Paraná. A entrada será grátis. ???? Participe do Canal do g1 Presidente Prudente e Região no WhatsApp O Réveillon tem expectativa de reunir cerca de 30 mil pessoas e contará com apresentações artísticas ao vivo de Naiara Azevedo, Thaeme & Thiago e Mariana Fagundes, todos os shows com entrada gratuita. A realização do evento tem o apoio do Serviço Social do Comércio (Sesc), do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e do Ministério do Turismo, em Acordo de Cooperação Técnica firmado com a Prefeitura, com o intuito de fomentar e gerar fluxos turísticos, impactando na geração de empregos diretos e indiretos, atraindo turistas de todo o Oeste Paulista. Presidente Epitácio (SP) divulga programação de shows da virada de ano Edcarlo Fernandes A programação do Réveillon 2025 irá ocorrer no dia 30, com o show de Naiara Azevedo, e no dia 31, com as apresentações da dupla Thaeme & Thiago e da cantora Mariana Fagundes, além de 10 minutos de queima de fogos no momento da virada. “A festa promete reiterar a fama de maior Réveillon da região, pois, além dos shows, os turistas encontram belas paisagens para aproveitar durante os dias de estadia na cidade. O evento tem grande importância para o desenvolvimento econômico, cultural e turístico local, além de fomentar as atividades artístico-culturais”, revelou o secretário municipal de Turismo e Cultura, Augusto Ribeiro Marinho. O investimento na festa é de R$ 1,150 milhão. “Muito além da festa da virada, o Réveillon em Presidente Epitácio representa um crescimento da população, ou seja, o número de pessoas passa de cerca de 40 mil para 60 mil pessoas, impactando na economia local, beneficiando o setor hoteleiro, restaurantes e comércios”, completou o secretário. Cantora Naiara Azevedo se apresenta no dia 30 de dezembro, às 22h Reprodução/Redes sociais Programação Com entrada gratuita para os shows, o Réveillon na Orla Fluvial é realizado ao longo da Marginal Juliano Ferraz Lima e o início das apresentações está previsto para as 22h. Naiara Azevedo A cantora atingiu sucesso nacional em 2016 com o hit “50 reais” e, desde então, consolidou-se como um importante nome da música sertaneja, com destaque para sua personalidade irreverente e músicas bem-humoradas. Em 2022, integrou o elenco do reality show Big Brother Brasil, o que ampliou ainda mais sua visibilidade. Seu último projeto, intitulado “Plural”, traz participações especiais como MC Ryan SP e Ana Castela. Entre os sucessos de Naiara Azevedo, estão “Palhaça”, “Emocional abalado”, “50 por cento” e “Ex do seu atual”. Dupla Thaeme & Thiago sobe ao palco no dia 31 de dezembro Maurício Antônio/Divulgação Thaeme & Thiago A dupla surgiu em 2011, por intermédio do cantor e produtor musical Sorocaba, mas, em 2014, assumiu uma nova formação que segue há 10 anos na estrada com diversos sucessos, álbuns e DVDs gravados. As canções “Cafajeste” e “CDs e Livros” conquistaram as paradas nas rádios brasileiras. Entre as parcerias mais renomadas, estão: Lucas Lucco, Gusttavo Lima e Fernando & Sorocaba. O videoclipe de “Viralizou” conta com milhões de visualizações no YouTube e a coreografia fez sucesso em redes sociais, como TikTok. Cantora Mariana Fagundes se apresenta no dia 31 de dezembro Reprodução/Instagram Mariana Fagundes Com mais de 130 milhões de visualizações no YouTube, Mariana Fagundes é considerada uma das revelações do sertanejo nos últimos anos. Responsável pelos sucessos “É só me chamar”, “Voltadinha” e “Problema dobrado”, a cantora já gravou com artistas reconhecidos nacionalmente, como Léo Santana e Naiara Azevedo. Atualmente, Mariana Fagundes divulga o trabalho “Metendo o Louco”, gravado com a dupla Guilherme & Benuto, além do single “Me usa”, lançado em parceria com Kevi Jonny. VÍDEOS: Tudo sobre a região de Presidente Prudente Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região. Veja Mais
Atriz Erika Januza compartilha visita ao Pará e descobertas a partir da música de Joelma; VÍDEO
Pontos turísticos famosos de Belém, a culinária e a receptividade dos paraenses foram alguns dos destaques citados pela modelo brasileira aos mais de 4 milhões de seguidores nas redes sociais. Atriz e modelo Erika Januza em visita à Belém no Pará Reprodução/Redes Sociais A atriz e modelo brasileira Erika Januza encantou-se com o Pará em sua recente visita a Belém, onde explorou pontos turísticos descritos na música “Voando pro Pará”, de Joelma. Em um roteiro pela cidade, Erika visitou pontos turísticos da capital paraense, como Mangal das Garças, o icônico Ver-o-Peso, a Estação das Docas, a Basílica Santuário de Nazaré e o Point do Açaí. Atriz e modelo Erika Januza atravessa para Ilha do Combu e saboreia peixe com açaí Reprodução/Redes Sociais Além disso, saboreou o famoso tacacá e o açaí, elementos tradicionais da culinária e cultura local. Um passeio de barco atravessando o Rio Guamá também foi realizado para a Ilha do Combu. Nas redes sociais, ela compartilhou o trecho da música: “???? Eu vou tomar um tacacá, dançar, curtir, ficar de boa... quando chego no Pará me sinto bem, o tempo voa ????”, e completou: “Realmente o tempo voa, mal posso esperar para voltar e conhecer melhor esse paraíso!”. Veja o vídeo compartilhado por ela nas redes sociais: Atriz Erika Januza compartilha visita ao Pará e descobertas através da música de Joelma De paisagens exuberantes ao calor do povo paraense, a atriz descreveu cada ponto turístico como uma descoberta fascinante, destacando também os sabores únicos que provou. Apesar de ser famoso através da música de Joelma, o tacacá parece que não foi aprovado pela atriz que compartilhou em um tom bastante humorado uma careta ao saborear o caldo de origem indígena e cabocla. Atriz e modelo Erika Januza prova tacacá e conhece Estação das Docas e Basílica Santuário em Belém Reprodução/Redes Sociais Para os mais de 4 milhões de seguidores, apenas no instagram, a modelo destacou: "Pessoas queridas, paisagens lindas e um lugar cheio de fé! Visitem!", convidando o público a se deslumbrar também com o Pará. As descobertas fizeram parte das gravações do projeto "Saca esse Rolê", uma iniciativa que mostra as riquezas da cultura popular e a diversidade regional, manifestadas em festas tradicionais, natureza, arte, gastronomia, economia de rua e modelos de negócios inovadores. A série é veiculada em multiplataformas e Belém foi a segunda cidade escolhida, onde um dos temas principais é o Círio de Nazaré, considerado a maior manifestação religiosa do Brasil. LEIA TAMBÉM 'Eu vou tomar um tacacá': conheça os pontos turísticos de Belém que estão na música 'Voando pro Pará' 'Tacacá' é a comida mais pesquisada no Google em 2023, no Brasil; veja receita e ranking VÍDEOS: veja todas as notícias do Pará em g1 Pará Veja Mais
Teri Garr, atriz de 'Tootsie' e 'Friends', morre aos 79 anos
Americana foi indicada como coadjuvante pelo filme de 1982. Ela revelou ter esclerose múltipla em 2002. Teri Garr chega a evento beneficente para tratamento da esclerose múltipla, em 2012 Phil McCarten/Reuters A atriz Teri Garr, indicada ao Oscar como coadjuvante por "Tootsie" (1982), morreu aos 79 anos nesta terça-feira (29). A notícia foi confirmada por seu empresário. Ela também ficou conhecida por clássicos como "O Jovem Frankenstein" (1974) e "Contatos Imediatos do Terceiro Grau" (1977), além da participação como a mãe (secreta) de Phoebe (Lisa Kudrow) em "Friends". Garr lutava contra problemas de saúde nos últimos anos. Em 2002, ela revelou que havia sido diagnosticada com esclerose múltipla depois de ter os sintomas por duas décadas. Em 2007, ela foi submetida a uma cirurgia por causa de um aneurisma cerebral. Teri Ann Garr nasceu em 11 de dezembro de 1944 em Lakewood, subúrbio de Cleveland, Ohio, filha de pais do meio artístico: seu pai, Eddie, era um artista de vaudeville e ator que atuou na Broadway, e sua mãe, Phyllis, havia sido uma Rockette. Depois de fazer faculdade em Los Angeles, Garr se mudou para Nova York para seguir uma carreira primeiro no balé e depois na atuação, estudando no famoso Actor's Studio em Manhattan. Teri Garr em cena de 'Friends' Divulgação Veja Mais
Christina Aguilera fará show no Brasil pela primeira vez em 2025
Cantora será headliner do 'Carnauol', festival com Sean Paul, Steve Aoki e Ana Castela, em fevereiro. Christina Aguilera no Grammy Latino 2021 Bridget Bennett/AFP Christina Aguilera se apresentará no Brasil pela primeira vez em 2025. A cantora será a headliner do Carnauol no dia 8 de fevereiro, no Allianz Parque, em São Paulo. O evento também conta com Sean Paul, Steve Aoki, Ana Castela e Matuê. A venda geral começa no dia 31, pela Eventim. Initial plugin text Veja Mais
Um ano depois, o que se sabe da morte de Matthew Perry, ator de 'Friends'
Ator foi encontrado morto em uma banheira de hidromassagem, após sofrer overdose que ainda gera investigações na Justiça. Nesta segunda-feira (28), completou-se um ano da morte de Matthew Perry, ator que ganhou fama ao interpretar o Chandler de "Friends". Ele morreu aos 54 anos, por overdose. Desde então, a polícia americana investiga o caso. Cinco pessoas foram presas, acusadas de estarem ligadas à morte. Dessas, três se declaram culpadas: o médico Mark Chavez, que diz ter fornecido cetamina ao artista; o assistente Kenneth Iwamasa, que diz ter injetado a droga nele sem treinamento médico; e Erik Fleming, conhecido de Perry que alega ter comprado 50 frascos da substância e repassado para Iwamasa. Os outros dois acusados se dizem inocentes. Eles são o médico Salvador Plasencia e uma mulher conhecida como a "rainha da cetamina", Jasveen Sangha. O ator Matthew Perry, morto aos 54 anos, em imagem de 2009 Matt Sayles, File/AP O procurador Martin Estrada, diz que os médicos forneceram a Perry uma grande quantidade de cetamina e questionaram quanto ele estaria disposta a pagar. “Esses réus aproveitaram-se dos problemas de dependência do Sr. Perry para enriquecer. Eles sabiam que o que estavam fazendo era errado”, afirmou Estrada. A polícia alega que essa investigação acabou levando ao descobrimento de uma "ampla rede criminosa" de traficantes de drogas. A morte Perry foi encontrado morto em uma banheira de hidromassagem. Quem achou seu corpo foi Iwamasa, que morava com ele. O relatório da autópsia indica que Perry estava em terapia de infusão de ketamina, mas a substância encontrada em seu sangue não pode ser proveniente de sessão terapêutica, já que sua última havia sido há mais de uma semana. “Com os altos níveis de ketamina encontrados em suas amostras de sangue, os principais efeitos letais seriam tanto da superestimulação cardiovascular quanto da depressão respiratória”, diz o relatório. O exame também revelou evidências de sedativos no corpo de Perry. Outros fatores contribuíram para a morte, considerada acidental: o próprio afogamento na banheira; a presença de doença arterial coronariana; e os efeitos da buprenorfina, usada para tratar o transtorno por uso de opioides. Um ano antes de morrer, Perry havia lançado sua autobiografia: "Friends, Lovers and the Big Terrible Thing", na qual falou sobre seu vício em drogas e período em que esteve numa clínica de reabilitação. "Existe um inferno", escreveu ele. "Não deixe ninguém lhe dizer o contrário. Eu estive lá. Isso existe. Fim de discussão." Veja Mais
Bem Gil vira, enfim, protagonista e anuncia o primeiro álbum solo para novembro com músicas autorais
Bem Gil assina com Bruno Di Lullo e Domenico Lancellotti a produção musical do primeiro álbum solo, previsto para ser lançado em novembro Divulgação ? NOTÍCIA ? Até então coadjuvante em trabalhos alheios, nos papéis de produtor musical, arranjador, compositor e/ou instrumentista de discos de artistas de familiares e amigos, Bem Gil assume enfim o protagonismo aos 39 anos de vida e 21 de carreira que inclui a atuação como guitarrista da banda Tono. Filho de Gilberto Gil, o artista carioca anuncia o primeiro álbum solo para novembro. O disco tem repertório autoral e sai pelo selo Xirê. O álbum solo de Bem Gil foi gravado com produção musical orquestrada pelo próprio Bem com Bruno Di Lullo e Domenico Lancellotti. Bruno e Domenico tocam baixo e bateria, respectivamente, no disco mixado e masterizado por Daniel Carvalho. O repertório inclui Sempre bela, parceria de Bem Gil com Moreno Veloso, composta no embalo do show que os artistas fazem juntos pelo Brasil desde 2019. Veja Mais
'Todo tempo que temos' tem ótimo casal Andrew Garfield e Florence Pugh, mas é previsível; g1 já viu
Apesar da atuação brilhante dos indicados ao Oscar, melodrama mistura romance e comédia de forma mais convencional do que deveria. Leia a crítica do g1. "Todo tempo que temos" é protagonizado por Andrew Garfield e Florence Pugh. Divulgação/Imagem Filmes Para quem curte um melodrama que mistura romance e humor, com um final bem previsível, “Todo tempo que temos” é o filme certo. Estrelado por Andrew Garfield e Florence Pugh, a trama estreia nesta quinta-feira (31) e narra a história de um casal que constrói o lar e a família dos sonhos. Porém, eles são surpreendidos com um diagnóstico de câncer. Com direção de John Crowley (de “Brooklyn”), a história segue Almut (Pugh), uma talentosa chef de cozinha competitiva, e Tobias (Garfield), um homem recém-divorciado. Eles se conhecem de forma bem inusitada: Tobias (correndo na rua vestindo um roupão) é atropelado por um carro dirigido por Almut. Eles se apaixonam após o acidente. A trama conta todas as fases do casal, apresentando a evolução do relacionamento. 'Todo tempo que temos': assista ao trailer Apesar da história bonita, tudo isso é apresentado de uma forma não linear que pode confundir o espectador mais desatento. O filme aborda os altos e baixos que qualquer casal da vida real passa. Por mais que arranque lágrimas (e até gargalhadas) dos espectadores, o roteiro de Nick Payne (criador da série “Wanderlust”) é meio desorganizado e conta com algumas cenas forçadas. Por outro lado, a química de Andrew Garfield e Florence Pugh em tela é incrível. O carisma dos dois é o que segura o filme. Por diversos momentos, temos a sensação de que os dois de fato estão interpretando pessoas que nasceram uma para a outra. Eles dão profundidade e emoção a diálogos que seriam mais do mesmo se ditos por um casal menos brilhante. Boa parte da trama foca na vida profissional e pessoal de Almut. Durante a adolescência, ela precisou abandonar a carreira na patinação artística após ser diagnosticada com câncer. Já na fase adulta, lida de novo com a doença, enquanto atua como uma das maiores chefs do Reino Unido. Por outro lado, Tobias é pouco explorado, sendo definido apenas como um homem apaixonado e compreensivo. É como o príncipe dos sonhos. Almut tem bem mais camadas. É uma mulher forte e decidida, características exploradas em momentos como uma competição de culinária da qual participa. Ao mesmo tempo, a personagem tem vontade de aproveitar mais o marido e a filha antes que o câncer em estágio quatro tome conta de seu corpo. E sim, tem uma criança nessa história – o que aumenta ainda mais o drama. Almut inicialmente não queria ter filhos, mas sem explicações acaba mudando de ideia. "Todo tempo que temos" é dirigido por John Crowley, cineasta vencedor do BAFTA e nomeado ao Oscar por “Brooklyn” Divulgação/Imagem Filmes Com uma hora e 48 minutos de duração, “Todo tempo que temos” destaca o talento de Andrew Garfield e Florence Pugh – com grandes de os dois concorrerem ao Oscar novamente. Mas a mistura de drama, romance e humor dirigida por John Crowley não funciona tão bem. Por mais que a narrativa acompanhe o casal por uma década, a trama não traz a profundidade que uma história deste tipo pede. O longa explora a vida, a morte, e passar do tempo com uma narrativa às vezes forçada. Sem a força da atuação do casal, o tempo gasto assistindo ao filme seria ainda mais perdido. Cartela resenha crítica g1 g1 Veja Mais
Bad Bunny anuncia apoio a Kamala Harris
Posicionamento do rapper pode influenciar o resultado da Pensilvânia, que conta com 300.000 eleitores porto-riquenhos. Bad Bunny anuncia apoio à candidata Kamala Harris com vídeo no Instagram Reprodução/Instagram Bad Bunny usou seu Instagram para anunciar publicamente o seu apoio à atual vice-presidente e candidata pelo Partido Democrata, Kamala Harris. Nos seus stories, o rapper porto-riquenho repostou um vídeo de Kamala falando sobre seus planos para Porto Rico e também comentando a má administração de Trump nos esforços de socorro após os furacões Maria e Irma, que atingiram Porto Rico em 2018 e deixaram quase 3.000 americanos mortos na ilha. O apoio de Bad Bunny, que tem mais de 45 milhões de seguidores no Instagram, vem após o comediante Tony Hinchcliffe, que participou neste domingo (27) do comício do candidato republicano Donald Trump, chamar Porto Rico de "uma ilha de lixo flutuante." A importância do apoio O rapper é uma celebridade no mundo da música e talvez seja a maior figura latina na indústria musical. Segundo o Washington Post, o apoio à candidata democrata pode significar uma virada importante nas eleições americanas, que acontecem no dia 5 de novembro. Isso porque a Pensilvânia, um dos estados mais importantes para as eleições e onde muitos pesquisadores veem um empate entre Harris e Donald Trump, é o lar da terceira maior população de porto-riquenhos fora da ilha. Entre eles, há cerca de 300.000 eleitores qualificados. Conquistar os eleitores latinos é um dos grandes da campanha de Harris. Segundo uma pesquisa recente do New York Times/Siena, 55% dos eleitores hispânicos escolheriam Harris em vez de Trump. Os números são menores do que os 65% dos eleitores latinos que escolheram Joe Biden quatro anos atrás. Bad Bunny canta no Grammy 2022 Kevin Winter / Getty Images via AFP LEIA TAMBÉM: Kamala busca impulso com Michelle Obama; Trump faz novos ataques a imigrantes Beyoncé participa de comício de Kamala Harris no Texas Leonardo DiCaprio apoia Kamala Harris e diz que Donald Trump 'nega a ciência' Veja Mais
Maria Bethânia canta música ‘que se escreveu sozinha’ na trilha sonora do filme ‘O Auto da Compadecida 2’
Ao gravar a composição inédita de Juliano Holanda, com produção de João Falcão e Ricco Viana, cantora reforça laços com os novos artistas de Pernambuco. ? NOTÍCIA ? Sequência do blockbuster de 2000, o filme O Auto da Compadecida 2 chega aos cinemas em 25 de dezembro com atrativo musical para seguidores de Maria Bethânia. A cantora está presente na trilha sonora criada por João Falcão com Ricco Viana com gravação inédita de música composta por Juliano Holanda para o filme, a convite de Falcão. Feita por Holanda quando o compositor visitava Nova Jerusalém, a música se chama Fiadeira e ganha a voz de Bethânia em gravação feita com os toques dos músicos Beto Lemos (rabeca), Federico Puppi (violoncelo) e Jorge Helder (baixo). Mixado por Carlinhos Borges e masterizado por Junior Evangelista, o fonograma tem arranjo e produção musical de João Falcão e Ricco Viana. “Quando João Falcão me pediu a canção, coincidentemente eu estava em Nova Jerusalém e a música veio inteira. Surgiu daquela paisagem, acho. Ainda criança acompanhei algumas procissões em Goiana. Fui lá buscar inspiração naqueles passos, naqueles sentimentos. A música praticamente foi se escrevendo sozinha”, relata Juliano Holanda, a respeito da criação de Fiadeira. A gravação de Fiadeira reforça os laços de Maria Bethânia com os talentos da atual geração de cantores e/ou compositores pernambucanos. Além de já ter gravado com Almério, Bethânia tem demonstrado interesse pelo cancioneiro de Martins. Assista ao trailer auto da compadecida 2 Veja Mais
A imensidão de Tom Jobim é soberana na cena de excelente musical de teatro sobre a arte maior do maestro do Brasil
Capitaneado por Elton Towersey e Otávio Müller, em atuações primorosas como Tom Jobim e Vinicius de Moraes, o elenco também destaca nomes como Analu Pimenta, Lucas da Purificação e Thainá Gallo. Elton Towersey (à direita) e Otávio Müller vivem Tom Jobim e Vinicius de Moraes no musical em cartaz no Rio de Janeiro Reginaldo Teixeira / Divulgação ? OPINIÃO SOBRE MUSICAL DE TEATRO Título: Tom Jobim musical Texto: Nelson Motta e Pedro Brício Direção: João Fonseca Direção musical: Thiago Gimenes Data e local: 25 de outubro de 2024 no Teatro Casa Grande (Rio de Janeiro, RJ) Cotação: ? ? ? ? ? Como expor a imensidão da vida e da obra de Antonio Carlos Jobim (25 de janeiro de 1927 – 8 de dezembro de 1994) em duas horas e meia de espetáculo? Recém-estreado no Teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro (RJ), cidade natal do maestro, Tom Jobim musical consegue retratar o percurso do gênio carioca em narrativa que vai dos 16 anos à morte ocorrida há 30 anos e apenas vislumbrada no texto de Nelson Motta e Pedro Brício. Tanto que nem importa a ausência de menções a álbuns essenciais como Matita Perê (1973) e Urubu (1976). Em essência, está tudo lá na cena armada sob direção de João Fonseca com trilha sonora calcada em um dos cancioneiros mais sublimes do mundo. A soberania da obra de Jobim dá o tom de musical alicerçado na força de elenco capitaneado por Elton Towersey e Otávio Müller. Em trabalho primoroso, Towersey evoca Tom Jobim em todas as fases da vida do maestro e impressiona por parecer captar a alma do artista tanto na vida quanto no canto de músicas como Corcovado (Antonio Carlos Jobim, 1960). Müller – que já impressionara como Vinicius de Moraes (19 de outubro de 1913 – 9 de julho de 1980) antes mesmo da estreia, quando foi divulgada foto do ator já caracterizado com precisão como o poeta e parceiro fundamental de Tom – também apresenta magnífico trabalho de ator, mesmo sem ter vocação para o canto. Com chave cômica que jamais cai na caricatura, Müller faz rir com a simples entonação de uma frase. Otávio Müller está presente em cena quase tanto quanto Elton Towersey porque, onde havia Tom, havia Vinicius, mesmo quando a parceria dos compositores – iniciada em 1956 com a criação da trilha sonora do musical Orfeu da Conceição quando Tom ainda ralava como músico nas boates e como arranjador nas gravadoras – perdeu o impulso inicial dos anos 1950 e 1960. Em que pese a maestria das atuações dos dois protagonistas, Tom Jobim musical também se alimenta do talento do vasto elenco coadjuvante que muitas vezes rouba a cena. Lucas da Purificação vive momento apoteótico quando incorpora Jair Rodrigues (1939 – 2014) no canto enérgico de O morro não tem vez (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1963) em número que lembra a opressão do povo brasileiro pela ditadura de 1964. Analu Pimenta domina o palco como Dolores Duran (1930 – 1959) e, sobretudo, como Elza Soares (1930 – 2022), personificada pela artista com toda a bossa negra no canto jazzístico de Só danço samba (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1962). Jon Black também seduz a plateia ao soltar o vozeirão para cantar Manhã de Carnaval (Luiz Bonfá e Antonio Maria, 1959) na pele do cantor Agostinho dos Santos (1932 – 1973). Na interpretação de Elis Regina (1945 – 1982), Thainá Gallo personifica uma cantora apimentada nas cenas que reproduzem o embate travado há 50 anos entre Jobim e Cesar Camargo Mariano (Pablo Áscoli) em estúdio de Los Angeles (EUA) durante a gravação do álbum Elis & Tom (1974). Ao lado de Elton Towersey, Thainá Gallo brilha na reconstituição fiel do dueto de Elis e Tom na gravação do samba Águas de março (Antonio Carlos Jobim, 1972) para o disco cinquentenário. Já Gabriel Vicente é um Orfeu luminoso em cena valorizada pelos figurinos exuberantes de Theodoro Cochrane. Como já ressaltado, o texto de Nelson Motta e Pedro Brício foca na arte maior de Tom. Detalhes da vida pessoal do artista – como o alcoolismo que se tornou um dos vilões do casamento de Jobim com Thereza Otero Hermanny, carioca nascida em 1930 e vivida por Bela Quadros, certeira na pele da primeira esposa do compositor – são apenas mencionados em cena em tom fugaz. A propósito, o fim do casamento de Tom com Thereza em 1978 gera medley dramático alavancado pelo Soneto de separação (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1959). No samba Chega de saudade (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1956), estopim da bossa nova criada por João Gilberto (1931 – 2019), personagem confiado ao ator Jean Amorim, Otávio Müller incentiva na pele de Vinicius o coro do público em número que gera afinada comunhão entre artistas e plateia. Já o canto poliglota do samba Garota de Ipanema (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1962) – em sequência de números de tintas caricaturais – exemplifica o alcance da música de Tom e Vinicius, abarcando inclusive a recente apropriação do samba por Anitta. Enfim, há muitos méritos em Tom Jobim musical que redimem o espetáculo de eventuais caracterizações menos fieis aos personagens vistos em cena e sobretudo de omitir o nome de Chico Buarque – o parceiro mais importante de Tom depois de Vinicius e de Newton Mendonça (1927 – 1960), este interpretado por Will Anderson e justamente louvado em cena como o coautor de standards como Desafinado (1959) e Samba de uma nota só (1960). Acima de tudo e de todos, paira a grandeza da música soberana de Antonio Carlos Jobim, cantada e arranjada com reverência sob a batuta do diretor musical Thiago Gimenes. Tom maior da produção, essa música imensa, atemporal e para sempre moderna enleva e deleita o espectador do grande espetáculo realizado pelaBonus Track e Barbaro! Produções através de acordo com a Jobim Music, empresa detentora dos direitos deste cancioneiro que, a partir de 1962, pôs o Brasil no mapa-múndi da música, fazendo de Tom o maestro desse país de imensas riquezas sonoras. Elton Towersey e Otávio Müller em cena de ‘Tom Jobim musical’, espetáculo em cartaz no Teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro (RJ) Divulgação / Facebook Tom Jobim Musical Veja Mais
Mart’nália e Silva surfam na onda do culto do pagode da década de 1990
Cantora aborda samba do Grupo Revelação em single que anuncia álbum que traz Caetano Veloso em hit do Só pra Contrariar enquanto cantor ilumina pagode romântico do Soweto em trilha de novela. Mart’nália lança o single ‘Coração radiante’ com produção musical e arranjo do tecladista Luiz Otávio Divulgação ? ANÁLISE ? Nos últimos anos, uma onda de culto ao pagode da década de 1990 se ergueu na música brasileira em discos e shows calcados em abordagens de sucessos dessa década marcada no samba pela ascensão de grupos como Raça Negra, Só pra Contrariar e Soweto. Mart’nália e Silva surfam nessa onda com os respectivos singles Coração radiante e Farol das estrelas, lançados simultaneamente nesta sexta-feira, 25 de outubro, por curiosa coincidência mercadológica. O single Coração radiante de Mart’nália é a primeira amostra do álbum em que a cantora dá voz a pagodes dos anos 1990 – e também dos anos 2000 – sob a direção musical do tecladista Luiz Otávio. Coração radiante é samba de Xande de Pilares, Helinho do Salgueiro e Mauro Júnior apresentado pelo Grupo Revelação no álbum Ao vivo no Olimpo, de 2002. Além do grupo carioca, somente Preta Gil tinha dado voz a Coração radiante em gravação ao vivo lançada há dez anos no álbum Bloco da Preta (2014). Feita com os toques dos músicos André Siqueira (percussão), Cláudio Jorge (violão), Ivan Machado (baixo) e Luiz Otávio (teclado e vocal), além do vocal de Ronaldo Barcellos, a gravação de Mart’nália faz Coração radiante bater com correção, na cadência de um samba suave, mas sem o brilho que geralmente caracteriza as performances da cantora, compositora e ritmista carioca. É provável que haja faixas mais aliciantes no álbum gravado com as participações de Caetano Veloso – na lembrança de Domingo (Alexandre Pires e Fernando Pires, 1993), sucesso do primeiro álbum do grupo mineiro Só pra Contrariar – e Martinho da Vila, entre outros nomes. O disco marca a estreia de Mart’nália na gravadora Sony Music, com a qual a artista assinou contrato em agosto após passar quase 20 anos na gravadora Biscoito Fino. Já Silva joga novamente luz cool sobre Farol das estrelas, pagode de 1999. O samba é composição de Altay Veloso e Paulo César Feital lançada há 25 anos como música-título de terceiro álbum do Soweto, grupo de pagode formado em 1991 em São Paulo (SP) e projetado em escala nacional na segunda metade dos anos 1990. Silva já tinha abordado Farol das estrelas em gravação ao vivo apresentada em dezembro de 2022 como primeiro single do álbum Bloco do Silva #2 ao vivo (2022), lançado naquele mesmo mês de dezembro. A atual gravação de Farol das estrelas foi feita por Silva em estúdio – com produção musical do artista e arranjo de sopros orquestrados pelo próprio Silva com Bruno Santos – para a trilha sonora da atual novela das 19h da Globo, Volta por cima, para ser tema do casal protagonista Madalena (Jéssica Ellen) e Jão (Fabrício Boliveira). Silva valoriza o romantismo da letra e a melodia envolvente da música. Feita com os toques dos músicos Gabriel Ruy (bateria), Hugo Maciel (baixo), Jhonathan Silva (percussão), Lucas Sales (saxofone), Luiz Gabriel de Souza (trompete) e Welbert Dias (trombone), além de Silva no violão e nas programações, a gravação começa em forma de canção e deságua na cadência do samba sem sair do tom cool que caracteriza o canto do artista. No geral, tanto Silva quanto Mart’nália entram na roda do pagode com estilo. Mas sem reinvenções dessa roda... Capa do single ‘Farol das estrelas’, de Silva Divulgação Capa do single ‘Coração radiante’, de Mart’nália Divulgação Veja Mais
Christine Boisson, atriz de 'Emmanuelle', morre aos 68 anos
Atriz francesa estava em uma casa de repouso e morreu devido a uma doença pulmonar. Christine Boisson AFP A atriz francesa Christine Boisson, conhecida pelo papel de Marie-Ange no filme erótico "Emmanuelle" (1974), morreu aos 68 anos na última segunda-feira (21). A informação foi confirmada por Juliette Kowski, filha da artista, à agência France Presse. Segundo Juliette, Christine estava em uma casa de repouso e morreu devido a uma doença pulmonar. A francesa ainda era menor de idade quando foi escalada como Marie-Ange. Baseado em um romance de mesmo nome, "Emanuelle" conta a história de uma jovem francesa na sociedade de Bangkok. "Emmanuelle" foi um grande sucesso de bilheteria em seu país e inspirou vários remakes, incluindo um novo filme em 2024. Christine participou de dezenas de filmes ao longo de sua carreira como atriz. Além de "Emmanuelle", ela ganhou notoriedade no drama ítalo-francês "Identificação de uma mulher" (1982), filme de Michelangelo Antonioni. Em 1984, ela recebeu o Prix Romy Schneider, um prêmio concedido anualmente a uma jovem atriz na França. A atriz também fez parte dos elencos de filmes como "O segredo de Charlie" (2002), dirigido por Jonathan Demme ("O silêncio dos Inocentes), e "Confissões de um tira" (1974), estrelado por Alain Delon. No teatro, atuou em peças como "The Seagull" e "Viol". Veja Mais
Voz do pagode baiano, Léo Santana canta samba-canção de 1957 na trilha sonora da novela ‘Garota do momento’
? NOTÍCIA ? Cantor, compositor e percussionista soteropolitano associado à swingueira do pagode baiano, Léo Santana dá voz a uma sofrência à moda antiga na trilha sonora da próxima novela das 18h da Globo, Garota do momento, programada para estrear em 4 de novembro. Na trama criada por Alessandra Poggi e ambientada em 1958, ano da explosão da bossa nova, o artista baiano canta o samba-canção Pensando em ti em gravação inédita feita para a novela. Lançado em 1957 na voz do cantor Nelson Gonçalves (1919 – 1998), o samba-canção Pensando em ti é um dos maiores sucessos da parceria do compositor Herivelto Martins (1912 – 1992) com David Nasser (1917 – 1980). Cabe lembrar que a trilha sonora da novela Garota do momento também traz gravações inéditas da canção jazzística Cry me a river (Arthur Hamilton, 1953) e da valsa-canção Fascinação (Fermo Dante Marchetti e Maurice de Féraudy, 1905, em versão em português de Armando Louzada, 1943) nas vozes dos cantores Iza e Fran, respectivamente. Veja Mais
Bloco afro fundado em 1974, Ilê Aiyê é celebrado em livro e disco ao fazer 50 anos em novembro com ideologia firme
Capa do livro ‘Ilê Aiyê – A fábrica do mundo afro’, de Michel Agier MIlton Guran ? NOTÍCIA ? Primeiro bloco afro do Brasil, o Ilê Aiyê foi fundado em 1º de novembro de 1974 por Antônio Carlos dos Santos – o Vovô do Ilê – e Apolônio Souza de Jesus Filho (1952 – 1992), na rua do Curuzu, na Liberdade, bairro de Salvador (BA), cidade-celeiro de tradições africanas no coração da Bahia. Reserva de ancestralidade afro-brasileira, o Ilê Aiyê completa 50 anos em 2024 com a ideologia firme. Tanto que o mais belo dos belos blocos afros é celebrado em livro e disco pelas cinco décadas de resistência cultural. Para quem quer saber sobre a história e o universo particular do bloco, que construiu um mundo negro na capital da Bahia preta, o livro Ilê Aiyê – A fábrica do mundo afro (Editora 34) apresenta texto investigativo sobre o grupo em narrativa de tom sociológico e olhar estrangeiro, escrita pelo antropólogo francês Michel Agier, estudioso da cultura afro-baiana. O livro tem posfácio assinado por Antonio Sérgio Alfredo Guimarães e reúne 35 fotografias de Milton Guran – também antropólogo especializado na cultura da diáspora africana – que constituem, elas próprias, documento visual de alta qualidade estética que enriquece o livro. Se o livro Ilê Aiyê – A fábrica do mundo afro já está à venda no mercado literário, o disco Negro lindo sai em 1º de novembro, dia em que a fundação do Ilê Aiyê completa exatos 50 anos. Negro lindo é single que apresenta samba de autoria de Guiga de Ogum, compositor baiano que reside há mais de 50 anos na Ladeira da Preguiça, ponto já mítico da cidade de Salvador (BA). O samba Negro lindo é a amostra inicial do primeiro álbum de Guiga de Ogum, Mundo melhor, gravado no estúdio Caverna do Som, em Salvador (BA), e previsto para ser lançado em dezembro com repertório autoral composto por sambas e ijexás. Capa do single ‘Negro lindo’, de Guiga de Ogum Divulgação Imagem de desfile do Ilê Aiyê no Carnaval de Salvador (BA), cidade onde o bloco afro foi fundado em 1º de novembro de 1974 Milton Guran / Divulgação Editora 34 Veja Mais
Fã brasileiro gasta R$ 200 por mês para alimentar relação com os ídolos; veja raio-X dos fandoms
Pesquisa sobre tema mostrou que 38% dos brasileiros se consideram fãs. Grupos organizados na internet ganham relevância cultural, poder de consumo e ajudam a moldar redes sociais. 5 descobertas de pesquisa sobre os fandoms brasileiros Nos rincões da internet, existem grupos que se organizam em hierarquias, regras e culturas próprias, para servir e reverenciar um ídolo, ou mais de um. Os fandoms são como reinos -- a própria palavra vem da junção dos termos em inglês “fan” e “kingdom” (reinado) --, com súditos satisfeitos e dispostos a gastar tempo, energia e dinheiro por sua majestade. Uma pesquisa inédita sobre esse tipo de hábito mostra que 38% dos brasileiros se enxergam como fãs. Esses gastam, em média, R$ 199,41 por mês com produtos ou experiências relacionadas aos seus ídolos (ingressos, álbuns, itens de merchandising, entre outros). O valor representa quase cinco vezes o gasto médio mensal com atividades culturais no país, que fica em R$ 40 por família, segundo o relatório "Sistema de Informações e Indicadores Culturais 2009-2020”, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2021. Entre os fãs questionados, 37% afirmam acreditar que a dedicação ao ídolo pode ser medida pela quantidade de dinheiro gasto para alimentar a relação com ele. O levantamento feito pela consultoria de marketing Monks, em parceria com o instituto de pesquisa comportamental Floatvibes, entrevistou mais de 600 pessoas de todas as regiões do país para traçar o perfil dos brasileiros que, em diferentes níveis de dedicação, fazem parte de fandoms ligados à música, audiovisual (séries e filmes), games e esportes (veja, no gráfico abaixo, a porcentagem de fãs por idade, gênero e região do Brasil). O estudo também analisou dados de redes sociais e comunidades on-line, promoveu encontros com fãs e entrevistou especialistas acadêmicos e do mercado para entender as peculiaridades e hábitos de consumo de quem faz parte desses grupos. Pesquisa mostra raio-X dos fandoms brasileiros Arte/g1 Amor e ódio Na cultura pop, a ideia de fã-clube ganhou força nos anos 1960, a partir do frenesi gerado pelos Beatles. Depois da beatlemania dominar a música, o cinema viveu a histeria das franquias de ficção científica, como "Star Wars", com o primeiro filme lançado em 1977. Naquela época, esses grupos eram terrenos simbólicos para desafiar convenções sociais (veja, no gráfico abaixo, os elementos que definem grupos de fãs em diferentes décadas). scrolly-pop Ao longo de mais de meio século de transformações sociais, culturais e tecnológicas, o conceito se tornou mais complexo. "O fã-clube começa quando algumas pessoas se juntam por um interesse em comum. Conforme essa estrutura vai ganhando massa, ela vai se tornando mais dinâmica, com hierarquias de funcionamento e disputas de poder", explica Fabiano Carvalho, pesquisador cultural da Monks. É uma mecânica que envolve, por exemplo, a competição velada sobre quem sabe mais sobre determinado artista: 51% dos fãs acreditam que o amor pelo ídolo é medido pelo conhecimento sobre ele e sua obra, de acordo com o estudo. No fandom de Beyoncé, saber coreografias é tão importante quanto entender os idiomas élficos de "Senhor dos Anéis". Já para os fãs de Taylor Swift, é imprescindível conhecer cada detalhe das histórias pessoais por trás de suas letras. A pesquisa também aponta mudanças no estereótipo relacionado a esse tipo de comunidade: fandoms deixaram de ser associados a comportamentos antissociais. Na era da internet, eles se tornaram grupos com relevância cultural, potencial de consumo e poder de engajamento -- para o bem e para o mal. 64% dos entrevistados no estudo acreditam que o ódio de um fã pode ser tão potente quanto seu amor. E um em cada três fãs questionados diz que é ou já foi incentivado pelo seu grupo a ser "hater" de outros fandoms. André Alves, psicanalista da Floatvibes que participou do levantamento, analisa: "Em grupos de torcidas, religiões e exércitos, geralmente há um rebaixamento da capacidade de filtrar os afetos, o que leva a ações por impulso. Isso é natural e também afeta os fandoms. Há uma mentalidade de seita." "A idealização excessiva também diminui nossa capacidade crítica e nos deixa mais suscetíveis aos afetos mais primitivos", acrescenta. Para o psicanalista, a mecânica conflituosa dos fandoms ajudou a moldar as redes sociais como conhecemos hoje. "Na virada dos anos 2000 pra 2010, páginas de fãs de Rihanna e Lady Gaga, por exemplo, passaram a ser usadas como referências por muitas plataformas de mídia social. O que vemos hoje no Reddit [comunidade de discussões on-line] foi praticamente inventado pelos fóruns de cultura." "Isso também está presente na lógica do Twitter [atual X]. É a economia da tensão: o conflito como ponto principal, que hoje é o que mais engaja na internet. Os fandoms têm essa rivalidade em sua raiz." Cosplay na CCXP 2022 Luiz Franco/g1 'Come to Brazil' A psicologia ajuda a explicar o que leva uma pessoa a admirar algo ou alguém a ponto de se meter numa briga para defender o objeto de sua devoção. O psicanalista afirma que fandoms são capazes de proporcionar aos membros sentimentos simultâneos de pertencimento e diferenciação. Ele explica: "Muitas pessoas que entrevistamos no estudo falam do grupo de fãs como uma forma de experimentar um sentimento de pertencimento num círculo social diferente da família, da escola e da religião." "Ao mesmo tempo, é um jeito de ir encontrando suas diferenças e seu lugar no mundo. Quando estamos entre iguais, precisamos estabelecer diferenças mínimas dos outros para nos sentirmos nós mesmos. É olhar para o outro e dizer: 'Estudamos na mesma escola, temos a mesma idade, mas eu gosto mais de Taylor Swift'", acrescenta. "Brasil, estou devastada", postou Lady Gaga ao cancelar show no Rock in Rio de 2017 Reprodução/Twitter O sentimento é especialmente intenso no Brasil, onde alguns fãs vivem um tormento constante pela distância física de seus ídolos: 62% dos entrevistados na pesquisa disseram sentir falta de mais eventos presenciais para fandoms no país. A perseverança dos brasileiros virou até meme internacional por causa da frase "please, come to Brazil" (por favor, venha para o Brasil), encontrada com frequência nos comentários de posts feitos por artistas gringos. Mas o perrengue também tem seu lado positivo: com base em entrevistas e na análise de dados, o estudo mostrou que esse tipo de dificuldade é capaz de unir ainda mais essas comunidades. No reino dos fandoms, os súditos mais sofridos são também os mais dedicados. Talvez por isso algumas realezas se impressionem tanto ao visitar as terras de cá. Fã ergue cartaz com pedido de abraço em Jorge e Mateus no Ribeirão Rodeo Music 2018 Érico Andrade/G1 Veja Mais
Halloween: filmes e séries para assistir no Globoplay e entrar no clima do Dia das Bruxas
Cheia de comemorações com referências a histórias e personagens assombrados, data é ótima para conhecer (e assistir de novo) a produções de terror. (Da esq. p/ dir.) Cenas de 'Corra', 'Desalma' e 'Pearl' Reprodução Quem é fã de filmes e séries de terror costuma curtir o clima do Halloween, celebrado em 31 de outubro. O Dia das Bruxas, que acontece na próxima quinta, é cheio de comemorações com referências a histórias e personagens assombrados. Justamente por isso, é também uma data perfeita para conhecer — e assistir de novo — a obras do gênero. O g1 preparou uma lista de filmes e séries para assistir no Globoplay durante este Halloween. Veja a seguir. Pearl Com direção de Ti West, "Pearl" (2022) é um prelúdio de "X - A Marca da Morte". Neste ano, o longa também ganhou uma continuação, "MaXXXine". O filme se passa em uma fazenda no Texas (EUA), em 1918, em meio à gripe espanhola. Uma jovem (Mia Goth) sonha em se tornar uma estrela do cinema e ter uma vida cheia de glamour, mas lida com uma realidade frustrante. Ela cuida de seu pai doente, vive com a mãe autoritária e está longe do marido, que batalha na guerra. Frustrada, ela vai perdendo a sanidade e começa a ter desejos assassinos. Assista ao trailer de 'Pearl' Desalma Com duas temporadas, a série brasileira "Desalma" é um suspense sobrenatural. Nele, o povoado pacato de Brígida é o cenário de fenômenos assustadores e é marcado por rituais de bruxaria que buscam trazer almas de pessoas que não estão mais por aqui. Cássia Kis interpreta a feiticeira Haia, que sofre com a morte repentina da filha no final dos anos 80, primeira fase da série. As consequências dessa perda persistem por quase 30 anos, na outra fase em 2018. A série se apoia na cultura ucraniana e reproduz sua mitologia, lendas e festas. Escrita por Ana Paula Maia, "Desalma" foi gravada em locações no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro, e tem 75% do elenco de jovens atores. Antes da estreia no Globoplay, a série foi selecionada para exibição no festival de Berlim. Trailer - Desalma Corra! Lançado em 2017, "Corra!" é um filme de terror que tem o racismo como tema principal. Dirigido por Jordan Peele, o longa levou o Oscar de melhor roteiro original — e concorreu ao Oscar de melhor filme, melhor direção e melhor ator. Na trama, um homem negro (Daniel Kaluuya) vai conhecer os pais de sua namorada branca (Allison Williams) em uma viagem para o interior. Lá, ele encontra um ambiente amistoso, mas logo vê tudo se transformando em um pesadelo. Em 2021, o Sindicato dos Roteiristas americanos elegeu "Corra!" como o melhor roteiro de cinema do século XXI. Graças ao longa, Peele se tornou o primeiro diretor negro a faturar mais de US$ 200 milhões com um filme de estreia, sendo que o orçamento de "Corra!" foi de apenas US$ 5 milhões. Assista ao trailer de 'Corra!' M3gan Dirigido por Gerard Johnstone, "M3gan" fez muito sucesso quando lançado, no ano passado, e arrecadou mais de US$ 181 milhões de bilheteria. No filme, M3gan é uma boneca criada por uma engenheira (Allison Williams) para uma empresa de brinquedos. Ainda protótipo, ela é testada com a sobrinha (Violet McGraw) da criadora, criança que acabou de perder os pais em um acidente de carro. Com uma inteligência artificial que a torna mais androide que brinquedo, a boneca ajuda a menina a lidar com o luto — até o inevitável momento em que a diretriz "proteger" ganha a natural adição de um "a qualquer custo". Leia aqui a resenha do g1 sobre o filme. Assista ao trailer de 'M3gan' Frankenstein Lançado em 1931, "Frankenstein" é inspirado numa peça teatral baseada no romance homônimo de Mary Shelley — clássico publicado em 1818. Com intenção de fazer uma experiência científica e criar vida a partir de restos mortais, um médico (Colin Clive) constrói um corpo humano usando vários cadáveres. Ao inserir o cérebro de um assassino na criatura, o médico acaba dando vida a um indivíduo que começa a matar pessoas. Cena de 'Frankenstein' Reprodução/Mubi Origem Com duas temporadas, a série estadunidense "Origem" é estrelada por nomes como Harold Perrineau, Catalina Sandino Moreno e Eion Bailey. A história se passa em uma misteriosa cidade que aprisiona todos que a adentram, tentam escapar dela e precisam sobreviver às ameaças da floresta e criaturas terríveis que aparecem à noite. Série 'Origem', disponível no Globoplay Divulgação Medusa O brasileiro "Medusa" (2023), dirigido por Anita Rocha da Silveira, usa o mito de Medusa como gancho para narrar uma história fictícia que cutuca valores misóginos e sexistas. No filme, Mariana (Mariana Oliveira) faz de tudo para parecer uma mulher perfeita, mas cada vez mais sente mais dificuldade de resistir a tentações daquilo que foge desse estereótipo. O longa estreou no Festival de Cannes, na França, e levou troféus do Festival Internacional de Cinema de Miami, Festival Internacional de Cinema de Palm Springs e Festival do Rio. Assista ao trailer de 'Medusa' Veja Mais
‘Garota carioca’ Fernanda Abreu faz jus ao título de cidadã paulistana por já ter virado uma entidade urbana nacional
Câmara Municipal de São Paulo concede honraria à artista, compositora da música ‘São Paulo – SP’. ? ANÁLISE ? Fernanda Abreu é natural do Rio de Janeiro (RJ) e traduz a alma e a vivência cariocas na discografia solo iniciada em 1990 e mesmo antes na fase em que integrava a banda Blitz. Contudo, a eterna garota carioca de 63 anos já virou uma entidade urbana nacional. Por isso, é justo, é muito justo, é justíssimo que Fernanda Abreu ganhe o título de cidadã paulistana. Aprovada ontem, 29 de outubro, pela Câmara Municipal de São Paulo a honraria está em sintonia com a obra de uma cantora e compositora que tem no repertório uma música intitulada São Paulo – SP (2000). Nesta parceria da artista com Fausto Fawcett, Carlos Laufer e Liminha, apresentada há 24 anos no álbum intitulado justamente Entidade urbana (2000), Fernanda Abreu canta o desvario da pauliceia em versos como “No eterno cinema da visão paulista / Tá tudo engarrafado como cão engabelado / Pela chinfra da inocência fulminante do olhar que vê Sao Paulo”. Por ter caracterizado a cidade de São Paulo (SP) como “o umbigo tropical do atlas nacional”, mas não somente por isso, Fernanda Abreu merece ser condecorada com o título de cidadã paulistana. Até porque o suingue sangue bom também está nas quebradas do funk e do rap de São Paulo. Fernanda Abreu sempre teve olhar aguçado para a música urbana. Pioneira do pop dançante no Brasil, a artista sempre fez show em Sampa com regularidade em atestado de que, por mais que a obra da artista tenha alma carioca, ela atravessa fronteiras e também se comunica com a ebulição da pauliceia. Veja Mais
Mulher volta a acusar Chris Brown de drogá-la e estuprá-la em iate de Diddy
Acusadora falou sobre o caso no documentário 'Chris Brown: A History of Violence', que estreou nos EUA no domingo (27). Chris Brown Paul R. Giunta/Invision/AP Uma mulher voltou a acusar Chris Brown de drogá-la e estuprá-la, no iate de Sean "Diddy" Combs, em dezembro de 2020. A alegação foi feita no documentário "Chris Brown: A History of Violence", que estreou nos EUA no último domingo (27). No documentário, a acusadora, que não quis se identificar, contou que esteve em Miami em 2020 e compareceu a uma festa no iate de Diddy. Segundo a mulher, ela conversou com Brown e o cantor a ofereceu bebidas. Em pouco tempo, ela se sentiu sonolenta e acordou em um quarto com Chris Brown. No documentário, os advogados de Brown dizem que as alegações dela são completamente fabricadas. Processo em 2022 A mulher processou o cantor em 2022 por essa ocorrência. No documentário, ela revela que um juiz rejeitou o caso, citando "falta de acusações", de acordo com documentos judiciais obtidos pela revista "People". Além disso, sua equipe jurídica a abandonou quando a polícia descobriu mensagens de texto entre ela e Brown após o incidente. Segundo a mulher, ela continuou a falar com o cantor para obter "mais clareza", e só entendeu o ocorrido como agressão sexual após frequentar terapia. Desta vez, segundo a "People", uma das advogadas voltou a representá-la. "Eu adoro minha cliente e acredito que o que aconteceu com ela é 100% verdade. Sinto que falhei com ela como advogada porque não consegui deixá-la confortável o suficiente comigo em um período tão curto de tempo para ser totalmente franca", contou a advogada. Chris Brown já foi condenado por agredir a cantora Rihanna, sua então namorada, em 2009. E, em 2019, foi preso em Paris após uma acusação de estupro. A queixa foi apresentada por uma jovem de 24 anos. Um amigo e o guarda-costas do cantor também foram detidos na ocasião. Veja Mais
O que é broderagem? Especialistas explicam termo citado por Gil do Vigor para comentar relação de vilões em novela
Ex-BBB fez vídeo citando que relação entre Mavi e Iberê, em 'Mania de Você', é 'broderagem'. Entenda o que é o termo e quando ele é usado. Já ouviu falar de broderagem? Especialista explica o que é o termo Gil do Vigor tem usado seu Instagram para comentar algumas cenas da novela "Mania de Você". Entre elas, estão alguns diálogos dos vilões Mavi e Iberê. Na cena que eles conversam no banheiro, Gil comenta que aquela relação entre eles "na minha terra, se chama broderagem". Alguns fãs endossam o comentaram de Gil e torcem para uma relação amorosa entre eles. O termo broderagem é uma gíria brasileira, que vem da palavra "irmão" em inglês (brother) e é "utilizado tanto para comentar um laço afetivo entre homens como também, em algumas ocasiões, um relacionamento sexual entre eles, mesmo eles se dizendo heterossexuais", explica a psiquiatra Carmita Abdo, que coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade da Faculdade de Medicina da USP e autora do livro "Sexo no Cotidiano". * Vale também dizer aqui que, apesar de o termo ter ganhado força com Mavi e Iberê, não significa que os dois tenham relações sexuais. Ao menos por enquanto, a relação entre eles não passa de mútuo afeto e parceria. E, claro, tudo sempre pode mudar nas cenas dos próximos capítulos. Relação de Mavi e Iberê, em 'Mania de Você', é apontada como broderagem por internautas Reprodução/Globo Broderagem não configura homossexualidade O psicólogo e sexólogo Caio Graneiro explica que, por não ser um termo acadêmico, não existe um conceito muito claro sobre o comportamento. "Mas, de maneira geral, a gente usa ele para falar de dois homens que não são assumidamente gays e que trocam afeto." Esse afeto pode ter uma conotação de amizade ou sexual. E Caio explica que essa troca, na conotação sexual, não configura homossexualidade. Isso porque, para pensar sobre a sexualidade de alguém, existem três pilares importantes: o comportamento, a identidade e o desejo do indivíduo. O comportamento é sobre o que a pessoa faz -- se ela beija ou transa com pessoas do mesmo sexo, por exemplo. Já o campo do desejo é a orientação dessa pessoa -- mas ela pode ter o desejo e não dar vazão para ele. Assim, ela não tem o comportamento. E o terceiro campo é o da identidade, que é como a pessoa se vê dentro daquela sexualidade. Caio destaca que, sozinhos, nenhum desses comportamentos definem o que a pessoa é ou não é. Pode ser que a pessoa tenha o desejo, já tenha transado com outro homem, mas sua identidade não seja homossexual. "A autodeterminação nesse sentido é a coisa mais importante, porque só a pessoa pode dizer a respeito da própria sexualidade." Carmita Abdo aponta que desde os tempos de Alfred Kinsey -- sexólogo e biólogo americano fundador do Instituto Kinsey para Pesquisa do Sexo, Gênero e Reprodução – "ficou bem claro que boa parcela da população tem, esporadicamente, relacionamento com pessoas do mesmo sexo e do sexo oposto". "E existe entre o absolutamente heterossexual e o absolutamente homossexual uma gradação que Kinsey dividiu em seis possibilidades", expica Carmila. A Escala de Kinsey varia de 0 a 6 e descreve as pessoas como: Exclusivamente heterossexual Predominantemente heterossexual, apenas eventualmente homossexual Predominantemente heterossexual, embora homossexual com frequência Bissexual Predominantemente homossexual, embora heterossexual com frequência Predominantemente homossexual, apenas eventualmente heterossexual Exclusivamente homossexual Assexual "Então as possibilidades intermediárias existem, e isso não significa que a pessoa se assumiu como homo ou como hétero. Apenas que ela se permitiu viver experiências ao longo da vida, e antes ou até durante enquanto está decidindo qual das opções dará preferência ou se tornará mais frequente." Livre, consensual e sem autopreconceito Cena do filme "Rivais" Reprodução Carmita ainda destaca a importância de uma relação livre, consensual e sem autopreconceitos. "As pessoas devem ser livres para desenvolver umas com as outras, desde que consensualmente, relacionamentos que podem ir desde amizade até sexo, independentemente de terem que prestar contas à sociedade. Então é muito importante que o autopreconceito não exista." "Porque por vezes não é a sociedade que não aceita. É a própria pessoa que não se aceita daquela forma", destaca. "Então ela pode, sim, ser alguém que tem uma tendência homossexual, mas que não está aceitando. E acaba tendo necessidade de um relacionamento mais íntimo, mais estreito, e de caráter erótico com outra pessoa do mesmo sexo, embora, ela não esteja percebendo que está agindo dessa forma. E, no seu entendimento, esteja negando sistematicamente ser alguém que tenha uma preferência homossexual." O machismo e a ausência do afeto entre homens Um ponto importante que o Caio destaca é o quanto a ideia de broderagem pode impedir o afeto entre dois homens. "Por medo de parecerem gays ou por medo de serem considerados homossexuais ou de achar que um carinho entre dois homens é sempre sexual, homens, de modo geral, sofrem com o machismo que impede eles de demonstrarem afeto", diz o psicólogo. Tanto é que ainda não existe um termo semelhante para mulheres, já que é bastante comum que elas demonstrem afeto desde criança, com mãos dadas, abraços e outras formas de carinho. "O olhar que se tem sobre os homens e o afeto é muito diferente entre as mulheres e o afeto. E justamente porque para as mulheres o afeto é mais permitido desde a infância, não se tem essa necessidade de produzir um rótulo para quando duas mulheres estão mais próximas", diz. Ele ainda aponta que "dois homens demonstrando afeto não deveria ser sexualizado". "A gente só vive isso porque o homem foi tão instigado a nunca demonstrar afeto, que a gente estranha dois homens trocando afeto como se isso fosse próprio da sexualidade." "Broderagem" nas telas? Cena de "Deadpool & Wolverine" mostra heróis brigando em carro. Alguns fãs apontam que sequência é uma cena de sexo entre eles. Reprodução Em 2024, o termo broderagem já foi usado para comentar a relação de personagens em ao menos dois filmes. Um deles, foi "Deadpool & Wolverine". Os atores Ryan Reynolds e Hugh Jackman, que dão vida aos personagens, são amigos há quase 20 anos. E a atmosfera de bromance entre eles acabou rendendo brincadeiras na divulgação do longa. (Originada da combinação das palavras em ingês "brother" e "romance", a expressão bromance é utilizada para falar sobre a relação de grande proximidade afetiva, sem contexto sexual, entre dois amigos). Até que em julho, quando o longa foi lançado, teve muito fã garantindo que uma das principais sequências de luta do filme, que acontece dentro de um carro, é uma cena de sexo entre os heróis. Sintonia semelhante também foi vista no filme "Rivais", com os personagens Art e Patrick. Os tenistas fictícios, que são ex-melhores amigos e interpretados por Mike Faist e Josh O'Connor, disputam o amor da personagem de Zendaya. Além de mostrar uma dinâmica entre sexo e poder, o filme traz uma tensão sexual em todas as pontas desse triangulo amoroso. Veja Mais
Baixista e parceiro de Chico Buarque, Jorge Helder reforça tributos aos 80 anos do artista com ‘Samba e amor’
Com oito músicas do compositor, o álbum prima pelo requinte instrumental e traz as vozes dos cantores Filó Machado e Vanessa Moreno. Capa do álbum ‘Samba e amor – Jorge Helder toca Chico Buarque’, de Jorge Helder Arte de Alexandre Amaral ? OPINIÃO SOBRE DISCO Título: Samba e amor – Jorge Helder toca Chico Buarque Artista: Jorge Helder Cotação: ? ? ? ? ? Ao longo de 2024, houve vários shows e discos em tributo aos 80 anos de Chico Buarque, celebrados em 19 de junho. Aos 40 minutos do segundo tempo, Jorge Helder entra em campo com álbum em homenagem ao craque carioca, Samba e amor – Jorge Helder toca Chico Buarque, no mundo a partir de sexta-feira, 1º de novembro, em edição do Selo Sesc, com capa assinada por Alexandre Amaral. Helder reforça os tributos com a autoridade de ser baixista da banda de Chico desde a década de 1990 e – mais do que isso – de ser parceiro do compositor nas músicas Bolero blues (2006), Rubato (2011) e Casualmente (2017), lançadas na voz de Chico nos três últimos álbuns de estúdio do cantor. No disco Samba e amor, Jorge Helder forma quarteto de jazz com os músicos Chico Pinheiro (guitarra), Hélio Alves (piano e teclados) e Vitor Cabral (bateria e percussão) para tocar Chico Buarque com liberdade estilística. A veia jazzística pulsa sobretudo na abordagem instrumental de Deus lhe pague (1971), uma das oito músicas tocadas por Helder no disco gravado em janeiro deste ano de 2024 no estúdio Arsis, na cidade de São Paulo (SP). Embora abra com versão instrumental da canção As vitrines (1982), em gravação na qual o jazz se insinua na parte final da faixa, o álbum Samba e amor – Jorge Helder toca Chico Buarque está longe de ser um disco instrumental. As vozes dos cantores Filó Machado e Vanessa Moreno são ouvidas ao longo do álbum. Às vezes juntas, como em Brejo da cruz (1984) e como no samba Morro Dois Irmãos (1989), músicas revividas com timbragem sofisticada, sendo que Morro Dois Irmãos é revisitado por Helder na companhia de outro baixista, Iury Batista. Às vezes, as vozes dos cantores estão separadas, como na canção Basta um dia (1976) – abordada em formato quase convencional com solo vocal de Vanessa – e como no samba Ela desatinou (1968), cantado por Filó em gravação feita com a adesão do percussionista Rafael Mota. Tudo soa requintado no disco batizado com o nome do samba lançado por Chico Buarque em 1970. Contudo, para degustar Samba e amor – Jorge Helder toca Chico Buarque, é preciso desapegar do registro original de O que será? – À flor da terra (1976), por exemplo. Jorge Helder não faz cover de Chico. Samba e amor é disco de músico! As vozes de Filó Machado e Vanessa Moreno estão a serviço da jazzística cama instrumental armada por Jorge Helder para saudar o amigo Chico Buarque. Nessa cama, o baixista faz samba e outros ritmos com amor tanto ao artista quanto às liberdades do jazz. Chico Buarque (à esquerda) com Jorge Helder no estúdio da gravadora Biscoito Fino em foto de 2017 Leo Aversa / Divulgação Veja Mais
Fresno é entrevistada no g1 Ouviu ao vivo desta terça-feira
Lucas Silveira e Thiago Guerra são os convidados do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok. Fresno é entrevistada no g1 Ouviu ao vivo desta terça-feira Lucas Silveira e Thiago Guerra são os convidados do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok. Veja Mais
Criolo já é tanto do samba como do rap
? COMENTÁRIO ? É significativo o fato de Criolo ter sido o intérprete convidado para regravar o samba Se acaso você chegasse para a trilha sonora da próxima novela das 18h da Globo, Garota do momento, ambientada em 1958 e programada para estrear na próxima segunda-feira, 4 de novembro. O convite sinaliza que, sob o olhar do mercado da música, o cantor e compositor paulistano já é tanto do samba quanto do rap. Criolo nasceu artisticamente nos anos 2000 como rapper, dando voz às quebradas de São Paulo. Mas foi se convertendo ao samba de forma crível. A ponto de ter lançado em abril de 2017 um dos grandes álbuns do gênero no século XXI, Espiral de ilusão, marco na trajetória do artista. Esse disco soou tão forte que mudou a imagem de Criolo no mundo da música. Desde que o rap é o rap, artistas do hip hop flertam com o samba. A questão é que Criolo foi além e, mais do que um flerte com o ritmo, o rapper se tornou um sambista que compõe muito bem dentro do gênero. E que sabe cantar samba com a ginga brasileira. Tanto que será na voz dele que os seguidores da novela Garota do momento ouvirão Se acaso você chegasse, samba de Lupicínio Rodrigues (1914 – 1974) e Felisberto Martins (1904 – 1980) apresentado ao Brasil em 1938 na voz do cantor Cyro Monteiro (1913 – 1973). Embora tenha sido lançado em 1938, Se acaso você chegasse renasceu nos anos 1950, precisamente em dezembro de 1959, mês em que foi lançado single de 78 rotações com a exuberante gravação do samba na voz de Elza Soares (1930 – 2022), cantora de bossa negra. A escolha de Criolo para reviver o samba em 2024 não surpreende, pois o fato é que, sim, o artista também se tornou sambista sem deixar de ser rapper. Veja Mais
Julgamento de Gérard Depardieu por acusações de agressão sexual é adiado para 2025
Ator foi acusado de violência sexual contra duas mulheres em um set de filmagem em 2021. Advogados alegaram problemas de saúde. Gérard Depardieu no Festival de Cannes, em 2015 Anne-Christine Poujoulat/AFP/Arquivo Uma corte francesa adiou o julgamento do ator francês Gérard Depardieu nesta segunda-feira (28), depois que seus advogados argumentaram que ele estava muito doente para se defender. A nova data será em março de 2025. Ele foi acusado de violência sexual contra duas mulheres em um set de filmagem em 2021. Os promotores afirmam que as supostas agressões ocorreram durante as filmagens de "Les Volets Verts" (As Persianas Verdes). Em uma declaração enviada por email à Reuters, o advogado de Depardieu Jérémie Assous disse que o ator apresentaria testemunhas e provas que "demonstram que ele é alvo de falsas acusações". Um dos maiores astros de cinema da França, Depardieu tem estado no centro de um número crescente de acusações de abuso sexual nos últimos anos que mancharam seu legado. Depardieu, 75 anos, sempre negou qualquer irregularidade. Seu julgamento marca o caso #MeToo de maior visibilidade a ser levado aos tribunais na França, um país onde o movimento de protesto contra a violência sexual contra as mulheres sofreu para ganhar força na indústria cinematográfica e expôs divisões mais amplas sobre conduta sexual. Os promotores acusam Depardieu de apalpar uma das mulheres no set de filmagem, puxando-a em sua direção e prendendo-a com suas pernas antes de tocar sua cintura, quadris e seios enquanto dizia palavras obscenas. Três pessoas testemunharam a cena, segundo eles. A segunda mulher foi apalpada por Depardieu no set de filmagem e na rua, alegam os promotores. Depardieu não compareceu à audiência de segunda-feira, quando o julgamento deveria começar. Seu advogado disse ao tribunal que ele sofria de pressão alta e problemas relacionados a diabetes de longo prazo. Em resposta ao número crescente de alegações contra ele, Depardieu escreveu no ano passado no jornal conservador Le Figaro: "Nunca, jamais, abusei de uma mulher. Ferir uma mulher seria como dar um chute no estômago de minha própria mãe". Se for considerado culpado, ele poderá enfrentar uma possível sentença de cinco anos de prisão e uma multa de 75.000 euros. Veja Mais
'Venom: A última rodada' é despedida de Tom Hardy, mas 'deixamos a porta aberta', diz ator
Em entrevista ao g1, britânico fala sobre como personagem seria diferente se tivesse encontrado Homem-Aranha e fim da trilogia: 'Terminamos, mas o mundo não terminou'. Tom Hardy e diretora falam sobre 'Venom: A última rodada' "Venom: A última rodada" representa o fechamento da trilogia estrelada pelo anti-herói dos quadrinhos da Marvel – e também o possível (provável?) adeus de Tom Hardy ao personagem. G1 já viu: 'Venom: A última rodada' enfim acerta tom no final divertido de trilogia medíocre Mesmo assim, o britânico de 47 anos, indicado ao Oscar de ator coadjuvante por "O regresso" (2016), não crava que a despedida seja para sempre, depois de atuar como o protagonista e como produtor-executivo nos três filmes (e como roteirista nos dois últimos). "Quando criamos algo, deixamos a porta aberta, caso ela precise ser aberta", afirma Hardy em entrevista ao g1. Mesmo assim, a ideia sempre foi fazer apenas três filmes e estabelecer o chamado por ele de "Venomverso". "Mas também trabalhamos para uma infraestrutura gigante que tem múltiplos personagens, e nós trazemos nesse terceiro filme muitos personagens que podem continuar. Então, terminamos, mas o mundo não terminou." Com o subtítulo sugestivo, "A última rodada" (ou "última dança", no original em inglês) estreou no Brasil na última quinta-feira (24) com o desafio de ressuscitar o universo cinematográfico de vilões do Homem-Aranha da Sony. "Venom" (2018) foi um grande sucesso inesperado, com US$ 856 milhões em bilheterias. Sua continuação não conseguiu repetir o resultado, mas ainda arrecadou outros US$ 507 milhões. Depois disso, as outras tentativas do estúdio, a Sony, não foram felizes. "Madame Teia", em fevereiro, foi um fracasso retumbante, com apenas US$ 100 milhões. Tom Hardy em cena de 'Venom: A última rodada' Divulgação No lado esquerdo do peito O terceiro "Venom" continua focado no bromance entre o ex-jornalista Eddie Brock (Hardy) e o parasita Venom (cuja voz também é feita pelo ator). Dessa vez, a dupla tenta fugir da Justiça ao mesmo tempo em que descobre ter se tornado o alvo do criador ultrapoderoso dos simbiontes, a raça do alienígena. Preso em um planeta distante, o vilão precisa de uma chave criada pela relação dos dois para se libertar. O relacionamento dos protagonistas encontra paralelo na amizade de mais de 15 anos entre Hardy e a diretora do filme, Kelly Marcel, que começou ao trabalharem juntos em "Bronson" (2008). Depois disso, ela escreveu os três "Venom" – os dois últimos com o ator – e faz sua estreia na direção em "A última dança". "Influenciou muito essa história, porque ela é uma história sobre amizade. E amizades duradouras", afirma ela, que só não sabe quem seria o alienígena descontrolado ou o humano agora resignado em sua relação com o ator. Juno Templo e Chiwetel Ejiofor em cena de 'Venom: A última rodada' Divulgação Cérebro e músculos "Ela tem essa combinação de legal e calma, mas também muito animada. Eu nem tinha pensado muito que essa foi a estreia dela como diretora", diz a atriz Juno Temple. "É uma produção gigante, com personagens tão amados e muita pressão, mas nas gravações eu não imaginaria que ela não tinha feito isso um milhão de vezes antes." No filme, a britânica conhecida principalmente por seu trabalho em "Ted Lasso" interpreta uma cientista que estuda os simbiontes. A personagem trabalha em um complexo militar comandado pelo personagem do indicado ao Oscar por "12 anos de escravidão", Chiwetel Ejiofor. "É só trabalhar com alguém que tem tanto conhecimento da franquia. Ela faz parte desde o começo. Ela conhece todos os aspectos. E também do lado como produtora, sabe. É ótimo, para atores, ter uma diretora assim", Chiwetel. Cena de 'Venom: A última rodada' Divulgação Como seria se Venom finalmente encontrasse o Homem-Aranha? O terceiro filme também estreia em meio a muita especulação em relação à possível participação de Tom Holland, o intérprete atual do Homem-Aranha nos filmes da Marvel. Afinal de contas, nos quadrinhos, Venom nasceu como vilão do herói, a união de um jornalista ressentido e um uniforme vivo vingativo. Nos cinemas, os dois chegaram a se enfrentar em "Homem-Aranha 3" (2007), quando ambos eram interpretados por outros atores. Em sua trilogia própria, no entanto, Venom assume um papel mais de anti-herói, e inclusive habita uma dimensão onde seu antagonista nem existe. Prestes a se despedir do papel, Hardy admite que sua versão seria muito diferente se esse encontro tivesse existido. "Talvez eu interpretasse o Eddie ligeiramente diferente. Mas também dependeria da forma como Eddie e Peter Parker se conhecessem. Então, você está falando sobre moléculas e fórmulas. Sobre como os ingredientes mudam o resultado de uma situação", afirma o ator, antes de se perder um pouco na própria imaginação. "Se minha avó tivesse rodas, ela seria uma bicicleta. Não sabemos. Não sabemos como seria. Mas eu imagino que nas nossas mãos seria muito divertido. E eu toparia isso." Ao seu lado, a diretora diz que precisa fazer esse filme. "Qual? A minha avó com rodas? Esse daria um ótimo filme francês. 'A bicicleta'", brinca o ator. "É isso o que acontece. Você testemunhou o nascimento de um novo filme", finaliza Marcel. Veja Mais
Canções do Silêncio: jovens atores apresentam o primeiro musical para surdos da Indonésia
Espetáculo é encenado por atores surdos, que 'cantam' na linguagem de sinais e com a ajuda de telas e legendas para o público geral. Membros da trupe indonésia Fantasi Tuli (Fantasia Surda) encenam a peça "Senandung Senyap" (Canções do Silêncio), em Jacarta. Reuters/Heru Asprihanto Em um teatro de Jacarta, a música pulsava nos alto-falantes enquanto um grupo de jovens artistas estrelava um musical, iluminado por luzes multicoloridas no palco. Mas ninguém estava cantando. A trupe teatral Fantasi Tuli (Fantasia Surda) estava apresentando o primeiro musical da Indonésia com artistas e staff em sua maioria surdos no sábado, usando telas ao redor do palco que mostravam o diálogo e as letras enquanto os atores se apresentavam com suas expressões faciais e linguagem de sinais. O musical "Senandung Senyap" (Canções do Silêncio) retrata a situação dos alunos de uma escola de ensino médio para crianças com deficiência. As diretoras Hasna Mufidah e Helga Theresia criaram o espetáculo para aumentar a conscientização e promover o uso da linguagem de sinais. "Minha esperança é que, daqui para frente, a inclusão possa ser fortalecida, que entre surdos e ouvintes, a audição não seja superior -- somos iguais", disse Mufidah, que é surda, por meio da língua de sinais indonésia. Com a participação de mais de 60 atores e funcionários de bastidores surdos, com idades entre 16 e 40 anos, o musical levou três meses para ser preparado. Ele é inspirado no Deaf West Theatre dos Estados Unidos, disse Helga. O espetáculo examina a educação para portadores de necessidades especiais nas escolas indonésias, onde os alunos surdos geralmente são ensinados com ênfase no treinamento da fala e na leitura labial, mais do que na linguagem de sinais, em meio a um debate mais amplo sobre os melhores métodos de educação para crianças com deficiência auditiva. Alguns membros da comunidade surda argumentam que a educação oral pode levar a um sentimento de alienação e que a linguagem de sinais é uma forma mais natural de comunicação para eles. Os defensores desse método dizem que ele pode integrar melhor as pessoas com deficiência auditiva à comunidade auditiva mais dominante. Veja Mais
Coletivo paulistano Samba do Congo hasteia a bandeira da resistência em ‘Refração’, álbum de repertório autoral
Segundo disco do grupo sai em 29 de novembro com 15 faixas que misturam músicas de compositores da velha guarda com temas de jovens autores. Capa de ‘Refração’, segundo álbum do coletivo paulistano Samba do Congo Walter Antunes ? NOTÍCIA ? Segundo álbum do Samba do Congo, Refração chega ao mundo em 29 de novembro como prova de resistência do coletivo paulistano de compositores ao longo de 13 anos. Com 16 músicas autorais e uma poesia de Michel Yakini, Sentimentos, na 15ª e última faixa, o álbum Refração intercala composições da velha guarda de sambistas de São Paulo – como A borboleta e o beija-flor (Elisbão do Cavaco, Tadeu da Mazzei e Fabinho NT) – com músicas da nova geração de compositores, caso de Dama primeira (Gustavo Bueno, Gabriel Enam e Fernando Ripol). Fundada em abril de 2011 em Morro Grande, bairro da Brasilândia, distrito da cidade de São Paulo (SP), a Frente de Resistência Samba do Congo – Arte, Cultura e Raiz surgiu com o objetivo de incentivar o ofício do compositor em movimento voltado para o culto das tradições do samba de Sampa e, de modo mais amplo, da cultura afro-brasileira. O primeiro álbum do Samba do Congo, Nossa quebrada, foi lançado em 2016. Oito anos depois, surge Refração, disco gravado e mixado entre junho e agosto deste ano de 2024, no estúdio paulistano Casa da Lua. Sob a direção musical de Fernando Ripol, também criador dos arranjos de nove das 15 faixas, o coletivo registrou músicas inéditas como A volta do pandeiro (J. Luiz e Professor Délcio e Gustavo Bueno), Família (Gordo Ferreira), Filosofia de um sambista (Joel Diamante e Luz Nascimento), Hino do Samba do Congo (Wagner Loitero e Fernando Ripol), Meu mano (Gioh Fernanda), Soma dessa união (Rafinha Grajaú e Fernando Ripol), Teatro da vida (Professor Délcio), Garoto de ouro (Conceição Batista e Ed Batista) – composição em tributo a Jackson do Pandeiro (1919 – 1982) – e Vital alívio (Thiago Guma e Fernando Ripol). Samba do Congo reúne 16 músicas e uma poesia nas 15 faixas do segundo álbum, ‘Refração’, programado para 29 de novembro Walter Antunes / Divulgação Veja Mais
Relação de Mavi e Iberê, em 'Mania de Você', é broderagem? Especialistas explicam o termo
Internautas, que torcem por relação entre patrão e funcionário na novela, levantam debate sobre o termo que trata sobre laço afetivo ou sexual entre dois homens. Já ouviu falar de broderagem? Especialista explica o que é o termo As cenas entre os vilões Mavi e Iberê na novela "Mania de Você" têm chamado atenção dos telespectadores. E não é por despertar um sentimento de ódio pelas ações dos personagens. Mas, sim, pela forte sintonia entre a dupla. Nas redes sociais, muitos internautas torcem para que eles formem um casal. E há quem aponte que o que rola entre patrão e funcionário é "broderagem". O termo é uma gíria brasileira, que vem da palavra "irmão" em inglês (brother) e é "utilizado tanto para comentar um laço afetivo entre homens como também, em algumas ocasiões, um relacionamento sexual entre eles, mesmo eles se dizendo heterossexuais", explica a psiquiatra Carmita Abdo, que coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade da Faculdade de Medicina da USP e autora do livro "Sexo no Cotidiano". Relação de Mavi e Iberê, em 'Mania de Você', é apontada como broderagem por internautas Reprodução/Globo Em 2024, o termo já foi usado para comentar a relação de personagens em ao menos dois filmes. Um deles, foi "Deadpool & Wolverine". Os atores Ryan Reynolds e Hugh Jackman, que dão vida aos personagens, são amigos há quase 20 anos. E a atmosfera de bromance entre eles acabou rendendo brincadeiras na divulgação do longa. (Originada da combinação das palavras em ingês "brother" e "romance", a expressão bromance é utilizada para falar sobre a relação de grande proximidade afetiva, sem contexto sexual, entre dois amigos). Até que em julho, quando o longa foi lançado, teve muito fã garantindo que uma das principais sequências de luta do filme, que acontece dentro de um carro, é uma cena de sexo entre os heróis. Sintonia semelhante também foi vista no filme "Rivais", com os personagens Art e Patrick. Os tenistas fictícios, que são ex-melhores amigos e interpretados por Mike Faist e Josh O'Connor, disputam o amor da personagem de Zendaya. Além de mostrar uma dinâmica entre sexo e poder, o filme traz uma tensão sexual em todas as pontas desse triangulo amoroso. Mas broderagem não é uma linguagem específica para obras da dramaturgia. Ela também é bastante usada na vida real. * Vale também dizer aqui que, apesar de o termo ter ganhado força com Mavi e Iberê, não significa que os dois tenham relações sexuais. Ao menos por enquanto, a relação entre eles não passa de mútuo afeto e parceria. E, claro, tudo sempre pode mudar nas cenas dos próximos capítulos. Cena de "Deadpool & Wolverine" mostra heróis brigando em carro. Alguns fãs apontam que sequência é uma cena de sexo entre eles. Reprodução Broderagem não configura homossexualidade O psicólogo e sexólogo Caio Graneiro explica que, por não ser um termo acadêmico, não existe um conceito muito claro sobre o comportamento. "Mas, de maneira geral, a gente usa ele para falar de dois homens que não são assumidamente gays e que trocam afeto." Esse afeto pode ter uma conotação de amizade ou sexual. E Caio explica que essa troca, na conotação sexual, não configura homossexualidade. Isso porque para pensar sobre a sexualidade de alguém, existem três pilares importantes: o comportamento, a identidade e o desejo do indivíduo. O comportamento é sobre o que a pessoa faz -- se ela beija ou transa com pessoas do mesmo sexo, por exemplo. Já o campo do desejo é a orientação dessa pessoa -- mas ela pode ter o desejo e não dar vazão para ele. Assim, ela não tem o comportamento. E o terceiro campo é o da identidade, que é como a pessoa se vê dentro daquela sexualidade. Caio destaca que, sozinhos, nenhum desses comportamentos definem o que a pessoa é ou não é. Pode ser que a pessoa tenha o desejo, já tenha transado com outro homem, mas sua identidade não seja homossexual. "A autodeterminação nesse sentido é a coisa mais importante, porque só a pessoa pode dizer a respeito da própria sexualidade." Carmita Abdo aponta que desde os tempos de Alfred Kinsey -- sexólogo e biólogo americano fundador do Instituto Kinsey para Pesquisa do Sexo, Gênero e Reprodução – "ficou bem claro que boa parcela da população tem, esporadicamente, relacionamento com pessoas do mesmo sexo e do sexo oposto". "E existe entre o absolutamente heterossexual e o absolutamente homossexual uma gradação que Kinsey dividiu em seis possibilidades", expica Carmila. A Escala de Kinsey varia de 0 a 6 e descreve as pessoas como: Exclusivamente heterossexual Predominantemente heterossexual, apenas eventualmente homossexual Predominantemente heterossexual, embora homossexual com frequência Bissexual Predominantemente homossexual, embora heterossexual com frequência Predominantemente homossexual, apenas eventualmente heterossexual Exclusivamente homossexual Assexual "Então as possibilidades intermediárias existem, e isso não significa que a pessoa se assumiu como homo ou como hétero. Apenas que ela se permitiu viver experiências ao longo da vida, e antes ou até durante enquanto está decidindo qual das opções dará preferência ou se tornará mais frequente." Livre, consensual e sem autopreconceito Cena do filme "Rivais" Reprodução Carmita ainda destaca a importância de uma relação livre, consensual e sem autopreconceitos. "As pessoas devem ser livres para desenvolver umas com as outras, desde que consensualmente, relacionamentos que podem ir desde amizade até sexo, independentemente de terem que prestar contas à sociedade. Então é muito importante que o autopreconceito não exista." "Porque por vezes não é a sociedade que não aceita. É a própria pessoa que não se aceita daquela forma", destaca. "Então ela pode, sim, ser alguém que tem uma tendência homossexual, mas que não está aceitando. E acaba tendo necessidade de um relacionamento mais íntimo, mais estreito, e de caráter erótico com outra pessoa do mesmo sexo, embora, ela não esteja percebendo que está agindo dessa forma. E, no seu entendimento, esteja negando sistematicamente ser alguém que tenha uma preferência homossexual." O machismo e a ausência do afeto entre homens Um ponto importante que o Caio destaca é o quanto a ideia de broderagem pode impedir o afeto entre dois homens. "Por medo de parecerem gays ou por medo de serem considerados homossexuais ou de achar que um carinho entre dois homens é sempre sexual, homens, de modo geral, sofrem com o machismo que impede eles de demonstrarem afeto", diz o psicólogo. Tanto é que ainda não existe um termo semelhante para mulheres, já que é bastante comum que elas demonstrem afeto desde criança, com mãos dadas, abraços e outras formas de carinho. "O olhar que se tem sobre os homens e o afeto é muito diferente entre as mulheres e o afeto. E justamente porque para as mulheres o afeto é mais permitido desde a infância, não se tem essa necessidade de produzir um rótulo para quando duas mulheres estão mais próximas", diz. Ele ainda aponta que "dois homens demonstrando afeto não deveria ser sexualizado". "A gente só vive isso porque o homem foi tão instigado a nunca demonstrar afeto, que a gente estranha dois homens trocando afeto como se isso fosse próprio da sexualidade." Veja Mais
Marina Lima lamenta morte de Antonio Cícero: 'Foi coerente com tudo que pensava'
Escritor escreveu sucessos com a cantora e se submeteu a um procedimento de morte assistida. 'Entendo meu irmão', afirmou ela. Antonio Cícero com a irmã Marina Lima. Foto foi postada no perfil da cantora em 6 de outubro de 2024, em celebração ao aniversário do irmão Reprodução/Instagram A cantora Marina Lima lamentou nesta sexta-feira (25) a morte do irmão, o escritor e compositor Antonio Cícero. "Estou bem. Entendo meu irmão. Cícero foi coerente com tudo que pensava, desde o fim", escreveu ela no Instagram. A publicação foi apagada pouco depois. "Eu fico por aqui. Ainda me sinto potente para a próxima parada. E obrigada, gente, por tanto carinho." Junto da declaração, a cantora colocou a letra de "Próxima parada", canção escrita pelos irmãos. Initial plugin text Membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), aos 79 anos, ele tinha Alzheimer e e se submeteu a um procedimento de morte assistida na quarta-feira (23). Com a irmã, escreveu outros sucessos cantados por ela, como "Fullgás", "Para Começar" e "À Francesa". Cícero também foi coautor de "O Último Romântico", célebre na voz de Lulu Santos. Ele ainda realizou parcerias com Waly Salomão, João Bosco, Orlando Morais e Adriana Calcanhotto. Veja Mais
Leo Russo é parceiro de Fagner, Xande de Pilares, Rildo Hora, Moacyr Luz e Monarco no álbum ‘A gente merece’
Disco sai em 22 de novembro com homenagem a João Nogueira e regravações de sambas de Cartola, Luiz Carlos da Vila e Wilson Moreira nas 14 faixas. ? NOTÍCIA ? Cantor e compositor carioca que transita no universo do samba, Leo Russo lança em 22 de novembro o terceiro álbum, A gente merece, pela distribuidora Mins Música. No disco, o artista abre parceria com Raimundo Fagner, autor da melodia de Coração sem par, música letrada por Xande de Pilares e pelo próprio Leo Russo. Coração sem par bate no disco em gravação feita com os três artistas. Com Xande, Leo Russo também assina Nem que... e Encanto encantador, música também composta por Leo Peres e gravada por Leo Russo com Toninho Geraes para o álbum. A gente merece é o primeiro álbum do sambista desde Canto do Leo (2017), disco lançado há sete anos. Ao longo de 14 músicas, Leo Russo também apresenta a primeira parceria com Moacyr Luz, com quem compôs o partido alto Isabella, escolhido para anunciar o álbum A gente merece em single lançado hoje, 25 de outubro. Moacyr Luz participa da gravação de Isabella, feita com arranjo de Alessandro Cardozo. Com Monarco (1933 – 2021), bamba que integrou a formação clássica da Velha Guarda da Portela, a parceria acontece em Cadê você, paixão?, música gravada por Leo com o filho do compositor, Mauro Diniz. De acordo com Olinda, viúva de Monarco, Cadê você, paixão? foi a última música feita pelo compositor, que saiu de cena há três anos. Sozinho, Leo Russo assina João do Méier, tributo a João Nogueira (1941 – 2000), um dos maiores compositores da história do samba carioca. João do Méier chega antes do álbum A gente merece em single programado para 12 de novembro, dia do 83º aniversário de Nogueira. Entre parcerias inéditas com Rildo Hora (A filha de Maria Rita) e Leo Peres (a música-título A gente merece e Carioca canção), Leo Russo regrava Corra e olhe o céu (Cartola e Dalmo Castello, 1984), Duas saudades (Luiz Carlos da Vila, 2004), O samba é meu dom (Wilson das Neves e Paulo César Pinheiro, 1996), Alô, gatinha! – samba de Wilson Moreira (1936 – 2018) apresentado por Zeca Pagodinho no álbum Mania da gente (1990) – e Revelação (Clésio Ferreira e Clodo Ferreira, 1978), sucesso de Fagner. O álbum A gente merece gera show programado para 3 de dezembro no Teatro Rival Petrobras, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Leo Russo (à esquerda) e Moacyr Luz em momento de descontração no estúdio em que gravaram o partido alto ‘Isabella’, parceria dos artistas Divulgação Veja Mais
Irmãos Menendez: promotores pedem redução de sentença para acusados de matar os próprios pais; medida abre brecha para liberdade condicional
Erik e Lyle disseram ter matado a tiros o magnata da música José Menendez e sua esposa, Kitty, em 1989, após sofrerem anos com abusos sexuais. Caso voltou aos holofotes após série recontar o caso. Lyle (à esquerda) e Erik Menendez durante o julgamento em que eram réus por matarem os próprios pais, em 1990 Nick Ut/AP Photo, arquivo Promotores recomendaram uma redução sentença para os irmãos Erik e Lyle Menendez, condenador por terem matado seus próprios pais em 1989 em Beverly Hills, na Califórnia. A decisão da promotoria abre a possibilidade de que os irmãos, que cumprem prisão perpétua, sejam postos em liberdade condicional após décadas atrás das grades. ? Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Parentes dos irmãos haviam pedido no último dia 17 que eles fossem soltos, em um momento em que o caso voltou a ganhar a atenção devido à série que reconta o crime, produzida pelo serviço de streaming Netflix. O promotor George Gascon, de Los Angeles, disse que recomendaria que suas sentenças de prisão perpétua fossem retiradas e substituídas por uma sentença de "50 anos a prisão perpétua", o que, pela ordenação jurídica dos EUA, os tornariam passíveis de pedir liberdade condicional. “Acredito que eles pagaram a sua dívida para com a sociedade”, disse Gascon. Crime sob os holofotes A morte a tiros do magnata da música José Menendez e sua esposa, Kitty, mobilizaram a opinião pública na época, bem como as audiências, na década de 1990, transmitidas pela televisão. Com 18 e 21 anos na época do crime, os dois irmãos declararam em meio às lágrimas que mataram os pais depois de sofrerem anos de abuso sexual nas mãos do pai. Eles foram condenados por homicídio e cumprem penas de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional desde 1996. "À medida que os detalhes dos abusos sofridos por Lyle e Erik eram revelados, ficava claro que suas ações, embora trágicas, eram uma resposta desesperada de duas crianças que tentavam sobreviver à crueldade indescritível de seu pai", disse na quarta-feira Joan VandeMolen, sua tia de 92 anos. No ano passado, os advogados dos irmãos apresentaram novas provas que, segundo eles, demonstram abusos cometidos por José Menendez, incluindo uma carta escrita por Erik a uma prima. 'Resentencing' A defesa pediu uma nova sentença, o que pode significar a libertação dos seus clientes, considerando o longo tempo que passaram atrás das grades. O "resentencing", ou "ressentenciamento", em tradução livre para o português, é o ajuste de uma sentença criminal devido a um problema ou erro na pena original, segundo a lei dos EUA. Os promotores de Los Angeles afirmaram, na semana passada, que o sistema de justiça criminal local "desenvolveu uma compreensão mais moderna da violência sexual desde que os irmãos Menendez foram processados pela primeira vez". Uma audiência está marcada para 29 de novembro. Elenco de 'Monstros: Irmãos Menendez' fala sobre true crime Veja Mais
Kylie Minogue anuncia show em São Paulo em agosto de 2025
Cantora divulgou nesta quinta (24) um show no Ginásio Ibirapuera, como parte da Tension Tour. Kylie Minogue, em foto de novembro de 2019 Tolga Akmen/AFP/Arquivo Kylie Minogue vem ao Brasil em agosto de 2025. A australiana anunciou nesta quinta-feira (24) as datas da "Tension Tour" na América Latina, incluindo um show no Ginásio Ibirapuera, em São Paulo. A venda geral começa no dia 28, pela Ticketmaster. Os preços dos ingressos variam entre R$ 395,00 (cadeira superior lateral, meia) e R$ 1.480,00 (cadeira I, inteira). Initial plugin text Kylie Minogue em São Paulo Data: 15 de agosto de 2025 (sexta-feira) Abertura dos portões: 16h Horário do show: 21h Local: Ginásio Ibirapuera - R. Abílio Soares, 1300 - Paraíso, São Paulo - SP Ingressos: a partir de R$ 395,00 Veja Mais
Eminem, Taylor Swift, Elon Musk e 50 Cent: reta final entre Kamala e Trump mobiliza apoio de famosos; veja quem apoia qual candidato
Posicionamento político de famosos tem sido decisivo para estimular eleitores a votar em candidatos a presidência; veja lista. Eminem apresenta o ex-presidente dos EUA, Barack Obama, antes de ele subir ao palco durante um evento de campanha para a candidata presidencial democrata e vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, na primeira semana de votação antecipada em Detroit, Michigan, EUA, em 22 de outubro de 2024. Emily Elconin/REUTERS Os candidatos Donald Trump e Kamala Harris se aproximam da fase decisiva na disputa pela presidência dos Estados Unidos, mobilizando o apoio de celebridades e bilionários em seus mais recentes eventos de campanha. Na terça-feira (22) foi a vez do rapper Eminem roubar a cena ao lado do ex-presidente Barack Obama durante o comício da democrata em Detroit, Michigan. Antes de Obama citar linhas de 'Lose Yourself' em referência ao rapper, Eminem subiu ao palco para endossar Kamala Harris . “Como a maioria de vocês sabe, a cidade de Detroit e o estado natal de Michigan significam muito para mim”, disse. “E entrando nesta eleição, os holofotes estão sobre nós mais do que nunca, e acho que é importante usar sua voz. Então, estou encorajando todos a saírem e votarem, por favor.” A acirrada corrida eleitoral tem lançado os holofotes ao posicionamento político das celebridades. Elas são vistas como importantes porque podem estimular certos grupos que não estariam normalmente mobilizados a irem votar. Isso conta em um país em que o voto não é obrigatório. ? Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Veja abaixo outros famosos que já declararam apoio a Kamala Harris e a Donald Trump : Apoiadores de Kamala Harris: Taylor Swift Taylor Swift durante show da "The Eras Tour" Taba Benedicto/Estadão Conteúdo Uma das celebridades mais influentes do país, a cantora Taylor Swift declarou que irá votar em Kamala Harris para presidente dos Estados Unidos. A artista fez um post em uma rede social logo após o debate da ABC News, na noite de terça-feira (10). "Estou votando em Kamala Harris porque ela luta pelos direitos e causas que acredito precisarem de uma guerreira para defendê-los", afirmou. Swift tem um séquito de fãs reconhecidamente engajado. A campanha de Kamala Harris tenta tirar proveito disso – por exemplo, colocando à venda pulseirinhas da amizade inspiradas nos "swifties". Um porta-voz do governo americano afirmou à revista "Hollywood Reporter" que uma publicação publicação feita pela cantora levou diretamente 337,826 pessoas ao site vote.gov, que explica como os cidadãos podem se registrar para votar. Charli XCX A cantora Charli XCX com seu álbum 'Brat' Divulgação Apesar de ser britânica, a cantora provocou um alvoroço, especialmente entre a Geração Z, ao manifestar apoio a Kamala Harris, mesmo antes de seu nome ser oficializado pelo Partido Democrata na corrida à Casa Branca. A artista publicou “Kamala é brat” em suas redes em julho – “Brat” é o nome de seu álbum mais recente, cujo lançamento foi um fenômeno de engajamento na internet. A própria campanha de Harris fez meme com o fato. Beyoncé Beyoncé Reprodução/Instagram Embora não tenha expressado publicamente seu apoio, a artista cedeu à campanha de Harris a permissão de usar sua canção "Freedom" em um vídeo promocional, uma atitude rara por parte da cantora. Sua mãe, a empresária Tina Knowles, fez um post no Instagram como endosso a Harris. George Clooney O ator George Clooney ri durante evento na Casa Branca AP Apoiador histórico do Partido Democrata, George Clooney foi uma das primeiras celebridades a pedir para que Joe Biden desistisse de disputar a reeleição após o mau desempenho no primeiro debate das eleições, em junho. Ele divulgou seu apoio a Harris depois que o atual presidente anunciou de fato sua desistência. Outras celebridades que apoiam Harris Olivia Rodrigo, cantora e atriz Barbra Streisand, cantora e atriz Cardi B, rapper John Legend, músico Spike Lee, cineasta Jamie Lee Curtis, atriz Jeff Bridges, ator Mark Ruffalo, ator Mark Hammil, ator Apoiadores de Donald Trump: Elon Musk Elon Musk fechou escritório da rede social X no Brasil após descumprir ordens judiciais David Swanson/Reuters O bilionário, fundador de empresas como a Tesla e a SpaceX, além de dono da rede social X, anunciou oficialmente o apoio a Trump em julho, horas depois que o ex-presidente sobreviveu a uma tentativa de assassinato durante um comício em Butler, na Pensilvânia. Musk também prometeu doar quase US$ 45 milhões (cerca de R$ 245 milhões) por mês para apoiar a campanha de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos por meio de uma associação política chamada America PAC, concentrada em promover o registro de eleitores, o voto antecipado e por correio entre os moradores de estados decisivos na eleição. Dana White Presidente do UFC, Dana White, fala em gravação para a última noite da Convenção Nacional do Partido Republicano Convenção Nacional do Partido Republicano/AP Presidente e CEO do UFC, principal organizadora de campeonatos de de artes marciais mistas, ele expressou apoio logo após o atentado sofrido por Trump em julho, chamando o candidato de "o ser humano mais firme, mais resiliente que eu já vi". Hulk Hogan Hulk Hogan discursa em evento republicano nos EUA Chip Sommodevilla/AFP Ex-lutador de vale-tudo norte-americano, Hogan subiu ao palco da Convenção Republicana e rasgou a própria camisa em sua apresentação, revelando uma camiseta de apoio a Trump e seu candidato a vice, J.D. Vance. Amber Rose Amber Rose no VMA 2015 Reuters/Danny Moloshok A modelo e celebridade da TV americana, ex dos rappers Kanye West e Wiz Khalifa, também famosa por vender fotos eróticas no OnlyFans, discursou na Convenção Republicana. No evento, ela disse que "a mídia mentiu sobre Donaldo Trump". Em 2016, ela havia criticado Trump, mas mudou sua orientação política nos últimos anos. 50 Cent O rapper 50 Cent Gustavo Petró/G1 O rapper compartilhou uma imagem de Trump na capa de seu álbum "Get Rich or Die Trying" na internet e a mostrou em shows. Outras celebridades que apoiam Trump Steve Wynn, empresário do ramo de cassinos e hotelaria John Voight, ator Kid Rock, músico VEJA TAMBÉM Debate entre Kamala e Trump: confira a checagem das falas na corrida presidencial Veja Mais
Grupo 5 a Seco lança o quinto álbum, ‘Sentido’, em 28 de novembro, mas fãs ouvirão o disco quatro dias antes
? NOTÍCIA ? Em 8 de setembro, o grupo 5 a Seco voltou à cena – após pausa de cinco anos – e anunciou no show feito no festival Coala em São Paulo (SP) que lançaria um álbum autoral com 15 músicas inéditas ainda neste ano de 2024. Dito e feito. O álbum se chama Sentido e tem lançamento agendado para 28 de novembro. Quatro dias antes, no entanto, alguns fãs e seguidores do quinteto paulistano ouvirão o álbum Sentido em primeira mão ao lado de Leo Bianchini, Pedro Altério, Pedro Viáfora, Tó Brandileone e Vinicius Calderoni em audição programada para 24 de novembro em duas sessões na Casa Bona de Música, na cidade de São Paulo (SP). A ação de marketing é coerente com a trajetória de grupo que, dentro e fora da esfera digital, sempre priorizou a boa relação com fãs. “É o repertório mais maduro da nossa história. Abordamos temas que não tinham sido explorados com profundidade pela banda, mas também tem os que são ‘5 a seco raiz’. Tem um pouco de tudo: as de amor, as existencialistas, as mais suingadas, as mais emotivas... É um disco composto e gravado nos últimos meses, mas de alguma forma gestado ao longo dos últimos cinco anos de pausa”, reflete Tó Brandileone a respeito do álbum Sentido. Veja Mais
Mocofaia tenta mover as águas afro-brasileiras que banham álbum do trio
Marcelo Galter (à esquerda), Luizinho do Jêje (ao centro) e Sylvio Fraga formam o trio Mocofaia João Atala / Divulgação Capa do álbum ‘Mocofaia’, do trio Mocofaia João Atala com arte de Julio Dui – Mono ? NOTÍCIA ? O texto de apresentação do primeiro álbum do trio Mocofaia enfatiza a palavra “invenção” para reforçar o caráter supostamente inovador do som e do disco batizado com o nome do grupo. O álbum Mocofaia é lançado hoje, 30 de outubro, pela gravadora Rocinante com sete temas de autoria de Luizinho do Jêje (voz e percussão), Marcelo Galter (voz, teclados e baixo synth) e Sylvio Fraga (voz, violão e banjo). No álbum Mocofaia, o trio busca a “invenção” ao tentar mover as águas afro-brasileiras que banham o disco gravado com produção musical e arranjos de Jêje, Galter e Fraga. Compositor, poeta e diretor artístico da gravadora Rocinante, o carioca Sylvio Fraga se uniu aos baianos Luizinho do Jêje e Marcelo Galter – dois músicos de fato inventivos que vêm extrapolando as fronteiras da Bahia nos últimos anos – para formar o Mocofaia após três anos de colaborações em discos diversos. Composições como Galo de ouro, História do quintal, Mar de pipoca e Ogum Mariô surgiram quando Jêje e Galter se hospedaram na casa de Fraga no Rio de Janeiro e começaram a compor juntos. A faixa Mestre Besouro Mangangá, por exemplo, é apresentada como “quase uma suíte” em torno dos significados da palavra “manga”. Já Vim pra Bahia – música que anunciou o álbum em single editado em 21 de outubro – foi construída pelo percussionista Luizinho com levadas de atabaques e xequerê evocativas das tradições da nação Jêje a partir de clave híbrida do violão de Fraga e com teclados em que Marcelo Galter ecoa influências do pianista e arranjador alemão Claus Ogerman (1930 – 2016). Com capa que expõe o trio em foto de João Atala, o álbum Mocofaia também será editado em LP pela gravadora Rocinante. O trio Mocofaia lança hoje, 30 de outubro, o primeiro álbum do grupo João Atala / Divulgação Veja Mais
'Terrifier 3' usa o Natal para extrapolar os limites do terror; g1 já viu
Terceira parte da franquia foi primeira da série a estrear em primeiro lugar nas bilheterias americanas. Filme estreia nos cinemas nesta quinta-feira (31), quando se comemora o Halloween. Depois do surpreendente sucesso de "Terrifier 2" nas bilheterias em 2022, não demorou muito para que uma nova sequência saísse do papel, para a alegria dos fãs do terror. "Terrifier 3" chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (31), bem na data em que é comemorado o Halloween pelo mundo, e deve deixar os mais sensíveis bem chocados. O novo capítulo da série estrelada pelo palhaço assassino Art teve um orçamento um pouco maior, mas mantém o estilo sangrento e impactante dos filmes anteriores. Para o bem e para o mal. Como acontece na franquia "Velozes e Furiosos", cuja cada nova continuação precisa superar os absurdos mostrados no capítulo anterior, "Terrifier 3" busca ir além do que apareceu na segunda parte. Assim, temos mais cenas fortes de assassinatos, desmembramentos, torturas e outras coisas bem perturbadoras que vão testar a resistência e o sangue frio do espectador. Mesmo assim, curiosamente, o filme é, até o presente momento, o melhor da série. Assista ao trailer do filme "Terrifier 3" Desta vez, a trama se passa cinco anos depois dos eventos de "Terrifier 2", quando Sienna Shaw (Lauren LaVera) e seu irmão Jonathan (Elliott Fullam) conseguiram derrotar o maléfico e sádico palhaço Art (David Howard Thornton). Mesmo tanto tempo depois, os dois ainda tentam superar os traumas causados pela terrível experiência do passado. Enquanto Jonathan prefere ficar na faculdade e se recusa a tocar no assunto, Sienna decide passar o Natal na casa de sua tia Jessica (Margaret Anne Florence), seu tio Greg (Bryce Johnson) e sua prima Gabbie (Antonella Rose). Porém, o que Sienna não sabe, é que Art voltou a atacar no (fictício) condado de Miles, desta vez aproveitando as festas de final de ano. Vestido de Papai Noel, o terrível palhaço recomeça o seu passatempo favorito, que é matar pessoas da maneira mais sádica possível. Acompanhado de Victoria Hayes (Samantha Scaffidi), sobrevivente do primeiro filme que acabou enlouquecendo, Art também quer se vingar de Sienna e vai fazer de tudo para ter um acerto de contas definitivo. O Mau Velhinho sempre vem O que chama a atenção em "Terrifier 3" é o salto de qualidade, cinematograficamente falando, que o filme tem em relação aos longas anteriores. O longa teria custado US$ 2 milhões (bem mais do que os cerca de US$ 250 mil da segunda parte) e rendeu em sua semana de estreia nos EUA US$ 18,3 milhões. Com esse resultado, o filme atingiu o topo das bilheterias e desbancou o badalado "Coringa: Delírio a dois". Art, o Palhaço (David Howard Thornton) retorna para fazer mais vítimas em 'Terrifier 3' Divulgação A produção utiliza bem o pouco dinheiro empregado com bons efeitos práticos para tornar convincentes as cenas dos ataques do vilão sobre suas vítimas. Especialmente uma que se passa em um chuveiro, em uma versão mais angustiante e explícita da clássica sequência de "Psicose", de Alfred Hitchcock, que pode deixar muita gente incomodada. O diretor e roteirista Damien Leone também mostra evolução em seu trabalho, ao conduzir bem as cenas de terror e suspense, algumas inspiradas em clássicos como "O Iluminado", por exemplo. O cineasta, que diz ter recusado propostas de grandes estúdios para produzir a sequência para evitar "suavizações", mantém a visão que tem sobre seu projeto e não demonstra ter limites para assustar e chocar o público. A não ser quando se trata de crianças, quando "pisa no freio" (mas não muito). Afinal, esse é um filme (de terror) natalino. O curioso é que, mesmo com tantas coisas realmente repulsivas que acontecem na telona, o diretor consegue extrair um inusitado humor em alguns momentos, o que torna a experiência de "Terrifier 3" menos desagradável. Assim, não chega a ser tão surpreendente o fato de que o espectador se pegue rindo em sequências exageradamente violentas. Bem mais do que no filme anterior, por exemplo. Sienna (Lauren LaVera) tem que enfrentar um novo pesadelo em 'Terrifier 3' Divulgação Em parte porque o ator David Howard Thornton também eleva o nível de sua performance como Art. O artista se vale de mímicas e muita expressão corporal para tornar o personagem mais cômico e divertido, como em uma cena em que finge ser um fã de Papai Noel ao ver um homem vestido como o Bom Velhinho. Ao mesmo tempo, Thornton reforça o lado macabro do palhaço com muita selvageria nos momentos em que ataca violentamente suas vítimas, sempre com o seu sorriso desconcertante e um olhar sinistro. Não é à toa que Art conquistou os fãs do terror slasher e se tornou um novo ídolo do gênero. Assim como na parte dois da franquia, o elenco (que curiosamente tem a adição de Jason Patric, de "Os Garotos Perdidos" e "Velocidade Máxima 2", em um pequeno porém importante papel) não tem grandes destaques, a não ser Thornton e Lauren LaVera. Como a mocinha Sienna Shaw, a atriz volta a entregar uma boa atuação, agora com a sua personagem um pouco mais problemática. Ela consegue passar bem os conflitos da protagonista por não conseguir esquecer os fantasmas que ainda a assombram por causa do palhaço psicopata. Ela confirmou neste filme que é uma boa final girl (a heroína que geralmente sobrevive ou que enfrenta o vilão no fim de um terror), algo que precisa funcionar bem para que o filme se diferencie de tantos outros que saem nos cinemas e streamings todos os anos. Art, o Palhaço (David Howard Thornton) usa novas formas de atacar suas vítimas em 'Terrifier 3' Divulgação Sangue demais, história de menos Apesar de ser o melhor da série e mostrar uma evolução em quase todos os elementos cinematográficos, "Terrifier 3" comete dois dos mesmos pecados dos seus antecessores que são a sua montagem e, principalmente, o roteiro. Embora Damien Leone tenha boas ideias para criar uma mitologia ao redor de sua mais famosa criação, ele não consegue elaborar bem o que quer passar para a telona. Assim, o texto vem cheio de elementos mal explicados e que não fazem muito sentido, o que torna a sua história confusa e até desinteressante. Ele até faz uma crítica sobre o fascínio que as pessoas têm com programas e podcasts sobre "true crime", mas o realiza de forma bem superficial. O filme acaba com muitas perguntas e poucas respostas para haver uma melhor compreensão sobre as origens de Art e Sienna e por que ela pode ser a única a detê-lo. É claro que quem for ver o filme só para assistir as cenas pesadas, não vai se incomodar muito com isso, mas dá a sensação que dava para Leone caprichar um pouco mais no roteiro para a experiência ser melhor. Tanto que, por não ter tanto para contar, o filme também demora mais do que deveria para terminar. Com uma edição mais caprichada, o longa ficaria mais ágil e menos arrastado, especialmente no seu terço final, já que os 125 minutos de duração se mostram excessivos. Mas, pelo menos, "Terrifier 3" é um pouco mais curto e menos cansativo do que a segunda parte. Com o grande sucesso, "Terrifier 3" consolidou de vez a franquia do palhaço assassino e deve render mais produções regadas a muito sangue e membros destroçados por Art, da forma mais brutal possível. Só fica a torcida que, no meio da carnificina toda, os ingredientes para uma boa história de terror consigam sobreviver nos próximos capítulos. Cartela resenha crítica g1 g1 Veja Mais
'O Caso Robinho' estreia no Globoplay com depoimento inédito da vítima
Série documental mostra a investigação criminal que condenou a nove anos de prisão, em regime fechado, um craque do futebol mundial pelo crime de violência sexual de grupo. Com depoimento inédito da vítima, série documental ‘O Caso Robinho’ estreia nesta quarta-feira no Globoplay Globoplay A série documental 'O Caso Robinho' estreia nesta quarta-feira (30) no Globoplay. A produção mostra a investigação criminal que condenou a nove anos de prisão, em regime fechado, um craque do futebol mundial pelo crime de violência sexual de grupo. A vítima, Mercedes, falou pela primeira vez publicamente sobre o que se passou na madrugada de 22 de janeiro de 2013. Durante toda a série documental, o rosto de Mercedes é preservado. A conversa para a produção do material, que aconteceu na Albânia, durou uma hora e 44 minutos. “O tempo ajuda. O tempo é o melhor remédio. Mas não apaga. É uma coisa que você leva sempre dentro de você”, afirma a vítima. Com depoimento inédito da vítima, série documental ‘O Caso Robinho’ estreia nesta quarta-feira no Globoplay Globoplay A produção destrincha a investigação que condenou o ex-jogador e traz depoimentos também de autoridades do caso, que em março deste ano resultou na prisão de Robinho no Brasil. Com direção de Rafael Pirrho e Caroline Zilberman, ‘O Caso Robinho’ é dividido em quatro episódios, em mais uma produção do Núcleo de Documentários do Esporte da Globo. LEIA TAMBÉM STJ decide que Robinho deve cumprir pena no Brasil por estupro cometido na Itália Justiça nega recurso da defesa de Robinho para que ex-jogador fique menos tempo preso Com depoimento inédito da vítima, série documental ‘O Caso Robinho’ estreia nesta quarta-feira no Globoplay Globoplay Veja Mais
Nelson Motta faz 80 anos com vida que parece ficção ou ilusão, mas é tão somente um destino de marés cheias...
? ANÁLISE ? Se “a vida vem em ondas / Como um mar / Num indo e vindo infinito”, como poetizou Nelson Motta há 42 anos em versos do bolero havaiano Como uma onda (Zen-surfismo), lançado em 1982 na voz do parceiro Lulu Santos, o compositor letrista tem muito o que festejar hoje. Descontados alguns fracassos e problemas de saúde, a maré geralmente esteve cheia para Nelson Cândido Motta Filho ao longo dos 80 anos completados hoje por esse jornalista, compositor, produtor musical, escritor e roteirista de alma carioca nascido por troça do destino em São Paulo (SP) em 29 de outubro de 1944, mas criado no Rio de Janeiro (RJ) desde os seis anos. Ainda na ativa, sendo um dos autores do recém-estreado Tom Jobim musical, Nelson Motta é testemunha ocular de momentos decisivos da música brasileira mesmo antes de ter entrado em cena há 60 anos, em 1964, como esforçado violonista do grupo Os Seis em Ponto, efêmero sexteto cuja formação incluía o pianista, compositor e arranjador Francis Hime. Figura repetida em documentários sobre estrelas da música brasileira, Nelson Motta tem aura tão jovial que desmente as oito décadas de vida. Talvez porque sempre tenha estado de bem com essa vida que lhe foi generosa. Projetado na era dos festivais como parceiro de Dori Caymmi em músicas como Saveiros (1966) – alvo de vaia histórica dirigida à interprete Nana Caymmi – e O cantador (1967), Nelson Motta marcou época e fez história na música brasileira desde então. Nem tanto como colunista de música, pois preferia perder a notícia e omitir as opiniões mais corrosivas para preservar as amizades (e esses amigos eram ícones da MPB e figurões da indústria fonográfica), mas sobretudo como compositor letrista e/ou produtor musical. Basta lembrar que Nelson Motta foi o produtor musical de dois álbuns, ...Em pleno verão (1970) e Ela (1971), que revitalizaram a discografia de Elis Regina (1945 – 1982) em época em que a cantora já soava antiquada por ter tentado menosprezar a revolução pop que mudara a música do mundo na segunda metade da década de 1960. Mais tarde, Motta foi visionário ao abrir as portas das discotecas no Brasil com a inauguração em 1976, em shopping carioca então pouco visitado, da Frenetic Dancing Days Discotheque, palco para o surgimento das Frenéticas, libertário grupo feminino arquitetado por Motta, coautor dos dois imortais sucessos do sexteto, Perigosa (Roberto de Carvalho, Nelson Motta e Rita Lee, 1977) e Dancin' days (Ruban e Nelson Motta, 1978). Finda a era da disco music, Motta entra na onda pop dos anos 1980 ao escrever as letras de algumas das melhores e mais conhecidas músicas de Lulu Santos, como De repente, Califórnia (1981), Areias escaldantes (1982), o já mencionado bolero havaiano Como uma onda (1982) e a balada Certas coisas (1984), todas ainda hoje hits inevitáveis nos roteiros dos shows de Lulu. Em 1986, Motta letrou Coisas do Brasil, bossa pop do cancioneiro de Guilherme Arantes, repetindo a parceria no ano seguinte com Marina no ar (1987). Em 1987, Motta arquitetou o lançamento de Marisa Monte, cantora que redefiniu padrões na MPB. Motta produziu o aclamado primeiro álbum da artista, Marisa Monte – MM, lançado em janeiro de 1989. Em 1990, o produtor tirou a aura brega da discografia de Sandra de Sá ao idealizar um dos álbuns mais refinados, Sandra!, da carreira da cantora carioca de funk, então às voltas com baladas industrializadas para as rádios. Menos lembrada, mas também bem-sucedida, é a redefinição da imagem de Patricia Marx, cantora que, após ter sido vocalista do grupo infantil Trem da Alegria, iniciara carreira solo com ar adolescente. Motta reapresentou Marx em 1994 para o público adulto através do selo que criara, Lux Records. Autor de livros best-sellers da bibliografia musical, como Noites tropicais – Solos, improvisos e memórias musicais (2000) e Vale tudo – Tim Maia (2007), Nelson Motta nunca deixou de lançar livros, inclusive na área da ficção. O atual, Corações de papel (2024), coletânea de cartas de amor escritas entre 1964 e 1965 para a então namorada Ana Luísa e contextualizadas pelo autor no livro (ainda em pré-venda) com informações sobre as circunstâncias históricas e culturais em que as cartas foram escritas. Como letrista, Nelson Motta verteu com elegância para o português músicas estrangeiras gravadas por cantores exigentes como Djavan, Marina Lima e Marisa Monte, também intérprete da música então inédita, Nós e o tempo, parceria de Motta com Cezar Mendes e a própria Marisa apresentada no álbum Nelson 70 (2014), lançado há uma década para festejar os então 70 anos do artista. “Parece ilusão, parece ficção, parece destino / Se alguém contar, ninguém acredita, qualquer um duvida / Mas a vida é assim e o real é mais / Do que as fantasias, do que a razão / Parece mentira, parece que sim, parece que não”, canta Marisa em Nós e o tempo, dando voz aos versos que escreveu com o compositor sobre a fugacidade das certezas e do próprio tempo. Ouvidos hoje, dia dos 80 anos do artista, esses versos sugerem o quão incrível tem sido a vida de Nelson Motta. Parece mesmo ilusão ou ficção, mas, no fim das cantoras, parece ser mesmo o destino desse artista multimídia que vem se cumprindo em marés quase sempre cheias. Veja Mais
Sean Diddy Combs é acusado de drogar e estuprar menino de 10 anos
Defesa do músico alega sua inocência e diz que 'a verdade prevalecerá' durante o julgamento do rapper, que começa em maio de 2025. Sean 'Diddy' Combs Chris Pizzello/Invision/AP Alvo de uma série de acusações de crimes sexuais, Sean Diddy Combs é citado em uma nova ação movida contra ele. Dessa vez, o músico é acusado de drogar e estuprar um garoto de 10 anos. O processo, segundo o site da "Variety", foi aberto na Suprema Corte do Estado de Nova York. O crime teria acontecido em 2005 em um hotel. O menino, que sonhava em ser rapper, teria conhecido o magnata a partir de um consultor musical, que tentava ajudá-lo a realizar o desejo. Diddy supostamente marcou uma audição com o garoto dentro de um quarto de hotel. Uma outra pessoa no quarto teria oferecido um refrigerante ao menino. A bebida estaria misturada com drogas como ecstasy, o que fez a suposta vítima se sentir "um pouco estranha". Logo em seguida, Diddy teria mostrado seu pênis e tentado forçar o garoto a beijá-lo. Caso Diddy: A teia que liga famosos a um dos nomes mais influentes do Hip Hop O acusador diz ainda que, naquela ocasião, perdeu a consciência por alguns instantes e, quando voltou a si, percebeu que sentia uma forte dor no ânus e que Diddy estava com a calça desabotoada. A ação ainda afirma que, desde o suposto crime, ele sofre com "depressão e ansiedade severas, o que o deixa sem esperança e exausto". O representante do processo é o advogado Tony Buzbee, que recentemente disse ter mais de 100 acusações (de diferentes clientes) para abrir contra Diddy. Procurada pela "Variety", a defesa do músico alega sua inocência: "O advogado por trás deste processo está interessado na atenção da mídia em vez da verdade, como é óbvio por suas constantes aparições na imprensa". "Como dissemos antes, o sr. Combs não pode responder a cada novo golpe publicitário, mesmo em resposta a alegações que são facialmente ridículas ou demonstravelmente falsas. O sr. Combs e sua equipe jurídica têm total confiança nos fatos e na integridade do processo judicial. No tribunal, a verdade prevalecerá: que o sr. Combs nunca abusou sexualmente ou traficou ninguém — homem ou mulher, adulto ou menor", completa a defesa. Diddy vai começar a ser julgado em 5 de maio de 2025. Veja Mais
Fresno é entrevistada no g1 Ouviu ao vivo desta terça-feira
Lucas Silveira e Thiago Guerra são os convidados do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok. Fresno é entrevistada no g1 Ouviu ao vivo desta terça-feira Lucas Silveira e Thiago Guerra são os convidados do podcast de música do g1, com transmissão ao vivo no g1, no YouTube e no TikTok. Veja Mais
Caetano Veloso e Maria Bethânia fazem ‘Festa’ para saudar o Recife na estreia da turnê nacional dos irmãos em Olinda
Maria Bethânia é afagada por Caetano Veloso na estreia da turnê ‘Caetano & Bethânia’ em casa de shows em Olinda (PE), cidade vizinha do Recife (PE) Reprodução / Facebook Caetano Veloso ? COMENTÁRIO ? Pelo jeito, Caetano Veloso e Maria Bethânia vão seguir adiante com a decisão de incluir músicas no roteiro do show da turnê Caetano & Bethânia para saudar as cidades e estados por onde passa a excursão nacional dos irmãos, iniciada em 3 de agosto na cidade do Rio de Janeiro (RJ). O primeiro afago foi feito no público paraense quando, em 28 de setembro, os irmãos cantaram Voando pro Pará (Chrystian Lima, Isac Maraial, Nilk Oliveira e Valter Serraria, 2015), sucesso da cantora Joelma, na apresentação do show em Belém (PA) no estádio conhecido como Mangueirão. Ontem e anteontem, 25 e 26 de outubro, a saudação foi feita ao Recife (PE) com a inclusão de Festa (Gonzaguinha, 1968) – música cuja letra inclui os versos “Belo é o Recife pegando fogo, na pisada do maracatu” – nas duas apresentações do show Caetano & Bethânia na casa Classic Hall. A rigor, a casa Classic Hall se situa em Olinda (PE), cidade vizinha do Recife (PE), o que não invalidou a homenagem dos cantores ao povo de Pernambuco através da quentura da capital do estado. Assim como Voando pro Pará na apresentação em Belém (PA), Festa foi a penúltima música do roteiro dos dois shows dos irmãos em Olinda (PE). O fecho do roteiro continua sendo com Odara (Caetano Veloso, 1977). Veja Mais
Adele chora ao abraçar Celine Dion na plateia de seu show em Las Vegas
Cantora canadense estava no público do Teatro Colosseum do Hotel Caesars Palace. Adele se emociona com Celine Dion em show em Las Vegas Reprodução/Twitter/Pop Base Adele se emocionou depois de ver Celine Dion na plateia de seu show em Las Vegas, neste sábado (26). As duas cantoras se abraçaram durante a apresentação da britânica no Teatro Colosseum do Hotel Caesars Palace. Adele notou a presença de Celine Dion, da qual ela já disse ser muito fã, enquanto estava cantando "When We Were Young". O espaço de eventos já recebeu a estrela canadense em 2023. A cantora de hits como "Hello" e "Someone Like You" está fazendo uma série de shows na cidade americana. Celine se apresentou na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos 2024 e cantou "Hymne à l’amour". A apresentação marcou sua volta, após mais de um ano sem fazer shows, devido ao transtorno neurológico cujo diagnóstico ela recebeu em 2022. Initial plugin text Veja Mais
Como o filme 'O Exterminador do Futuro' previu há 40 anos nossos medos sobre inteligência artificial
Protagonizado por Arnold Schwarzenegger, o sucesso de bilheteria de 1984 se tornou sinônimo dos perigos das máquinas superinteligentes — mas ele 'ajuda e atrapalha' nosso entendimento sobre a inteligência artificial. Arnold Schwarzenegger em cena do filme 'O Exterminador do Futuro' Alamy via BBC Em um episódio da série da HBO "Silicon Valley", Thomas Middleditch (Richard Hendricks) está explicando sua plataforma de machine learning (aprendizado automatizado) Pied Piper para participantes de um grupo focal, quando um deles inevitavelmente a compara ao filme "O Exterminador do Futuro", de James Cameron, de 1984. "Não, não, não", insiste o exasperado Middleditch. "Posso garantir que não há nenhuma situação do tipo Skynet aqui. Não, o Pied Piper não vai se tornar senciente e tentar dominar o mundo." Tarde demais. Ele perdeu a atenção dos participantes. Com robôs assassinos e um sistema de inteligência artificial (IA) rebelde, chamado Skynet, "O Exterminador do Futuro" se tornou sinônimo do espectro de uma IA que se volta contra seus criadores humanos. Os editores de imagens ilustram rotineiramente artigos sobre inteligência artificial com a caveira cromada do ciborgue assassino T-800 do filme. O roboticista Ronald Arkin usou trechos do filme durante uma palestra de advertência de 2013 chamada "Como NÃO construir um Exterminador do Futuro". Linda Hamilton e Michael Biehn participaram de O Exterminador do Futuro, um dos filmes mais lucrativos de todos os tempos Alamy via BBC Mas o filme divide opiniões. O filósofo Nick Bostrom, cujo livro "Superinteligência", de 2014, popularizou o risco existencial da "IA desalinhada" (inteligência artificial que não está alinhada com os valores e bem-estar humanos), admitiu que sua esposa o "provoca em relação ao Exterminador do Futuro, e o exército de robôs". Em seu livro "The Road to Conscious Machines" ("O Caminho para Máquinas Conscientes", em tradução livre), o pesquisador de IA Michael Woolridge dedica um capítulo inteiro a reclamar sobre "a narrativa do 'Exterminador do Futuro' relacionada à IA". Há filmes influentes mais recentes, e mais plausíveis, sobre inteligência artificial, incluindo "Ex Machina" e "Ela", mas quando se trata dos perigos da tecnologia, "O Exterminador do Futuro" reina supremo 40 anos após seu lançamento. "É quase, de uma forma engraçada, mais pertinente agora do que quando foi lançado", disse Cameron ao site The Ringer sobre o filme e sua sequência de 1991, "porque a IA agora é uma coisa real com a qual temos que lidar — e, na época, era uma fantasia." 'Antiarmas e antimáquina' Essa é uma grande conquista para um filme que, na verdade, não está particularmente interessado na inteligência artificial. Antes de mais nada, é um thriller simples e sinistro sobre um "homem" imparável que persegue uma mulher assustada, mas habilidosa. O T-800 é um assassino implacável, nos moldes do personagem Michael Myers, de "Halloween". Cameron o chamou de "filme de ficção científica de terror". Em segundo lugar, é um filme de viagem no tempo sobre o tema "destino x livre arbítrio", como disse Cameron. A premissa rapidamente resumida é que, em algum momento entre 1984 e 2029, os EUA confiaram todo o seu sistema de defesa à Skynet. Um dia, a Skynet ganhou superinteligência — uma mente própria —, e deu início a uma guerra nuclear global. Os sobreviventes da humanidade travaram então uma rebelião de décadas contra o exército de ciborgues da Skynet. Em 2029, a resistência humana está à beira da vitória graças à liderança de John Connor, e a Skynet envia um T-800 (Arnold Schwarzenegger) para o ano de 1984, com a missão de matar a futura mãe de John, Sarah (Linda Hamilton), antes que ela engravide. A resistência responde com o envio de Kyle Reese (Michael Biehn) para deter o T-800 — e salvar Sarah. Em um desses paradoxos de loop temporal que os espectadores não devem prestar muita atenção, Kyle se envolve com Sarah, e acaba se tornando o pai de John. O futuro é salvo. O 'esqueleto' do T-800 saindo das chamas foi uma referência ao robô queimado no clássico de ficção científica Metrópolis, de Fritz Lang, de 1927 Alamy via BBC "O Exterminador do Futuro" é, então, um thriller, uma história de amor, uma reflexão sobre o livre-arbítrio com viagem no tempo e uma sátira sobre nossa dependência da tecnologia. É anticorporativo, antiguerra, antiarmas e, em grande parte, antimáquina. A tecnologia, de secretárias eletrônicas a walkmans, está envolvida quando as pessoas são mortas no filme. Mas tem muito pouco a dizer sobre a inteligência artificial propriamente dita. "O Exterminador do Futuro" arrecadou US$ 78,4 milhões em bilheterias, mas Cameron não tinha expectativa de criar uma referência cultural. Ele escreveu o roteiro em um hotel decadente em Roma, em 1982, após ser demitido do seu primeiro trabalho como diretor, em "Piranha 2: Assassinas Voadoras"; e sua produtora, Gale Ann Hurd, só conseguiu arrecadar um orçamento de US$ 6,4 milhões. O ator principal, um ex-fisiculturista de talento duvidoso, não tinha grandes expectativas. Schwarzenegger contou a um amigo sobre "um filme de m... que estava fazendo, vai levar algumas semanas". O próprio Cameron esperava que "O Exterminador do Futuro" fosse "massacrado" nas bilheterias pelos dois épicos de ficção científica daquele outono: "Duna", de David Lynch, e "2010 - O Ano em Que Faremos Contato", de Peter Hyams, uma sequência logo esquecida de "2001 - Uma Odisseia no Espaço". Há uma sincronicidade interessante aqui: não só "O Exterminador do Futuro" superou o desempenho de "2010 - O Ano em Que Faremos Contato", como a Skynet suplantou o computador assassino HAL 9000 de "2001 - Uma Odisseia no Espaço", como a imagem dominante da inteligência artificial ??que se rebela. Muito antes do campo da IA existir, seus perigos potenciais se manifestaram na forma do robô criado por Karel ?apek em sua peça "RUR", de 1921, e foram popularizados pelo filme "Metrópolis", de Fritz Lang, de 1927. Em seu excelente livro sobre "O Exterminador do Futuro", da série de Clássicos Modernos do Instituto de Cinema Britânico (BFI, na sigla em inglês), Sean French sugere que a cena mais memorável do filme — o T-800 saindo das chamas, com seu esqueleto metálico exposto, após seu revestimento de carne ter derretido — foi uma referência ao robô queimado em "Metrópolis". Na década de 1920, era óbvio que a inteligência artificial andaria e falaria, como o monstro de "Frankenstein". A popularidade dos robôs letais levou o escritor de ficção científica Isaac Asimov a elaborar, em 1942, as "três leis da robótica": a primeira tentativa de definir a inteligência artificial ética. No mundo real, o campo da inteligência artificial começou oficialmente em 1956, durante um curso de verão na Universidade de Dartmouth, organizado pelos cientistas da computação John McCarthy (que cunhou o termo) e Marvin Minsky. A ambição deles era desenvolver máquinas que pudessem pensar como seres humanos, mas isso se mostrou muito mais difícil do que eles imaginavam. A história da inteligência artificial ??é marcada por altos e baixos, as chamadas "primaveras" e "invernos" da IA. As promessas alucinantes atraem atenção, financiamento e talentos; mas sua falha em se concretizar faz com que todos esses três elementos entrem em colapso. Os olhos vermelhos do ciborgue do Exterminador do Futuro são uma homenagem a HAL, o computador assassino de 2001: Uma Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick Alamy via BBC O boom da década de 1960, antes de a dimensão dos obstáculos técnicos se tornar aparente, é conhecido como a Era de Ouro da IA. O hype extravagante sobre "cérebros eletrônicos" entusiasmou o diretor Stanley Kubrick e o escritor Arthur C. Clarke, que incorporou a IA em "2001: Uma Odisseia no Espaço", de 1968, na forma de HAL 9000. O nome (sigla em inglês para "Computador Algorítmico Heuristicamente Programado") foi dado pelo próprio Minsky, contratado como consultor por Kubrick. Os olhos vermelhos do T-800 são, sem dúvida, uma homenagem a HAL — ter assistido a "2001: Uma Odisseia no Espaço" na infância, colocou Cameron na trajetória para se tornar cineasta. Daniel Crevier, um historiador especializado em IA, comparou a situação de HAL (computador mal programado que dá errado) com a do Colossus (computador que se torna uma nova forma de vida semelhante a um deus), do livro homônimo de DF Jones, de 1966. No romance de Jones, o governo dos EUA confia de forma imprudente todo seu maquinário de defesa ao supercomputador. O Colossus adquire senciência, une forças com sua contraparte soviética e chantageia a humanidade para que se submeta a uma ditadura tecnológica: renda-se ou enfrente a aniquilação nuclear. O Colossus é um protótipo da Skynet. O fim da história Nem HAL nem Colossus tinham — ou precisavam — de corpos. A brilhante inovação de Cameron foi combinar o computador fora de controle (Skynet) com o ciborgue assassino (T-800). O T-800 é uma forma de IA com propósito único que é capaz de aprender com seu ambiente, resolver problemas, executar tarefas físicas sofisticadas e imitar vozes, mas tem dificuldade para manter uma conversa. A Skynet, ao que parece, pode fazer tudo, menos se mover. A Skynet foi um produto da segunda primavera da IA. Enquanto Cameron escrevia o roteiro, o cientista da computação britânico-canadense Geoffrey Hinton estava repensando e revitalizando a pesquisa sobre a abordagem de rede neural para IA: modelar a inteligência da máquina com base nos neurônios do cérebro humano. A Skynet é uma IA de rede neural. Hinton, que acaba de ganhar o Prêmio Nobel de Física, recentemente se tornou um pessimista em relação à IA ("Minha intuição é: estamos fritos. Este é o verdadeiro fim da história"), mas, de acordo com um perfil preparado pela revista "New Yorker", ele gostou de "O Exterminador do Futuro" em 1984: "Não o incomodava que a Skynet... fosse uma rede neural; ele ficou satisfeito em ver a tecnologia retratada como promissora". O nome Skynet também pode ter sido uma alusão ao programa Guerra nas Estrelas, o sonho fracassado do presidente americano Ronald Reagan de criar um escudo antinuclear ao redor dos EUA com lasers baseados no espaço. Felizmente para o futuro da franquia, também ecoou inadvertidamente a internet — palavra que existia em 1984, mas só começou a ser amplamente usada a partir da década de 1990. Os nomes amalgamados de novas startups ambiciosas, como IntelliCorp, Syntelligence e TeKnowledge, possivelmente inspiraram Cameron a transformar o nome original da criadora da Skynet, Cyber Dynamics Corporation, em Cyberdyne Systems. Ao assistir novamente ao filme "O Exterminador do Futuro", é surpreendente descobrir que a palavra Skynet é pronunciada apenas duas vezes. De acordo com o personagem Kyle Reese, ela era: "Nova. Poderosa. Conectada a tudo, confiável para executar tudo. Dizem que ficou inteligente... uma nova ordem de inteligência. Então, viu todas as pessoas como uma ameaça, não apenas as do outro lado. Decidiu nosso destino em um microssegundo... extermínio". O interesse do filme em relação à IA para por aí. Como Cameron sempre disse, os filmes de "O Exterminador do Futuro" são, na verdade, sobre pessoas, e não sobre máquinas. Na sequência de 1991, O Exterminador do Futuro 2 - O Julgamento Final, o T-800 (Arnold Schwarzenegger) protege John Connor (Edward Furlong) Getty Images via BBC A sequência de sucesso "O Exterminador do Futuro 2 - O Julgamento Final", de 1991, preencheu um pouco a história. Ela surge de outro paradoxo temporal: a unidade central de processamento e o braço direito do Exterminador original sobreviveram à sua destruição, e permitiram que o cientista Miles Bennett Dyson (Joe Morton), da Cyberdyne, desenvolvesse a Skynet. A missão dos heróis agora não é apenas salvar John Connor, de 10 anos, do ciborgue T-1000 que viaja no tempo, mas destruir a Skynet em seu berço digital. Em "O Exterminador do Futuro 2", um ciborgue T-800 na forma de Schwarzenegger é o protetor, em vez de caçador — e, portanto, o portador da seguinte explicação: "O sistema entra em operação em 4 de agosto de 1997. Decisões humanas são removidas da defesa estratégica. A Skynet começa a aprender, a uma taxa geométrica. Ela se torna autoconsciente às 2h14, horário do leste (nos EUA), em 29 de agosto. Em pânico, eles tentam desligá-la." A Skynet revida lançando mísseis nucleares na Rússia, sabendo que o contra-ataque vai devastar os EUA. Três bilhões de pessoas morrem em 24 horas: no Dia do Julgamento Final. Este é um relato fundamentalmente diferente do de Reese. No primeiro filme, a Skynet interpreta sua programação de forma exagerada, considerando toda a humanidade uma ameaça. No segundo, ela está agindo por interesse próprio. A contradição não incomoda a maioria dos espectadores, mas ilustra uma divergência crucial sobre o risco existencial da IA. É provável que um leigo imagine a IA desalinhada como rebelde e malévola. Mas especialistas como Nick Bostrom insistem que o perigo real está na programação descuidada. Pense na vassoura do aprendiz de feiticeiro em Fantasia, da Disney: um dispositivo que segue obedientemente suas instruções a extremos desastrosos. O segundo tipo de IA não é humano o suficiente, carece de bom senso e julgamento moral. O primeiro é humano demais — egoísta, ressentido, sedento de poder. Ambos poderiam, em teoria, ser genocidas. "O Exterminador do Futuro", portanto, tanto ajuda quanto atrapalha nosso entendimento da inteligência artificial: o que significa para uma máquina "pensar", e como isso pode dar terrivelmente errado. Muitos pesquisadores de IA se ressentem da obsessão pelo filme "O Exterminador do Futuro" por exagerar o risco existencial da tecnologia ??em detrimento de perigos mais imediatos, como desemprego em massa, desinformação e armas autônomas. "Primeiramente, ele faz com que a gente se preocupe com coisas com as quais provavelmente não precisamos nos preocupar", escreve Michael Woolridge. "Mas, em segundo lugar, desvia a atenção das questões levantadas pela IA com as quais deveríamos nos preocupar." Cameron revelou à revista "Empire" que está planejando um novo filme do "Exterminador do Futuro" que vai descartar toda a bagagem narrativa da franquia, mas manter a ideia central de humanos “impotentes” contra a IA. Se isso acontecer, será fascinante ver o que o diretor tem a dizer sobre a inteligência artificial, agora que é algo sobre o que conversamos — e nos preocupamos — todos os dias. Talvez a mensagem mais útil de "O Exterminador do Futuro" para pesquisadores de IA seja a de "destino x livre arbítrio": as decisões humanas determinam os resultados. Nada é inevitável. Leia a íntegra desta reportagem (em inglês) no site BBC Culture. Veja Mais
'Sonic X Shadow Generations' traz conteúdo inédito com desafios excelentes para game que celebra a história do ouriço azul; g1 jogou
Game lançado na sexta-feira (25) traz remasterização de jogo de 2011 e mais uma aventura exclusiva de Shadow, o ouriço anti-herói cheio de habilidades especiais. Muito antes de a Marvel introduzir o conceito de multiverso em seus filmes de super-heróis, o estúdio Sega trouxe, em 2011, uma colisão dos mundos do seu mascote Sonic. No game "Sonic Generations" a versão fofinha do ouriço azul se encontrou com a versão mais atual e rebelde do personagem. A aventura revisitou momentos icônicos dos 20 anos do personagem comemorado naquele ano, trazendo releituras de fases dos games clássicos do Mega Drive e dos games em 3D lançados nos anos 2000. Agora, é possível jogar este game com visual aprimorado em "Sonic X Shadow Generation"”, uma remasterização do jogo original que também apresenta um conteúdo extra inédito focado exclusivamente no personagem Shadow. O g1 jogou o game que foi lançado na sexta-feira (25) para PlayStation 4 e 5, Xbox One, Xbox Series X e S, Nintendo Switch e PC. Rejogar o título, um dos melhores de Sonic lançados nos últimos anos por misturar o esquema de jogo clássico, com as fases em 2D (quando jogamos com o Sonic clássico), com o esquema de fases em 3D (quando jogamos com o Sonic atual), ficou ainda melhor com os gráficos atualizados, que trazem maior sensação de velocidade ao correr por conta da fluidez das imagens. O destaque, contudo, está na campanha com Shadow, que traz bons desafios ao permitir o uso de todos os poderes do personagem. Há também estágios muito bem construídos – alguns bem doidos – em que Shadow usa toda sua super velocidade. Shadow desliza em alta velocidade por trilhos em fase de 'Sonic X Shadow Generations' Divulgação O anti-herói Resumindo a história: Shadow é um ouriço criado geneticamente para ser a arma mais poderosa do universo. Por conta disso, ele possui diversas habilidades especiais, é forte e muito, mas muito rápido. Talvez possa ser este o motivo do apelo do anti-herói entre os fãs mais jovens – ainda, Shadow vai ter destaque no filme "Sonic 3: O filme", que estreia nos cinemas brasileiros no final do ano. O personagem apareceu pela primeira vez como inimigo de Sonic em "Sonic Adventure 2", lançado em 2001 para o finado videogame Dreamcast. Depois de idas e vindas, os dois acabaram virarando amigos. Shadow também teve um jogo próprio, lançado em 2005. A baixa qualidade e o fato de o personagem usar armas de fogo fez com que a crítica especializada na época detonasse o título. Agora, a campanha do ouriço negro em "Sonic X Shadow Generations" tenta apagar este passado apresentando a qualidade que Shadow merece. O game traz em suas fases momentos de outras aventuras do anti-herói, como cenários onde ele apareceu pela primeira vez, e passa por jogos como "Sonic Forces" até o mais recente, "Sonic Frontiers". O que foi entregue é um trabalho primoroso de criação de fases do estúdio Sega. Do mesmo que na campanha original de "Sonic Generations", as fases são jogadas em dois atos, um 3D e outro em 2D – o que é interessante já que Shadow não existia na era dos jogos clássicos de Sonic. Em ambas, a velocidade em que Shadow consegue correr é alta e o jogador precisa ser ágil para conseguir saltar por obstáculos e atacar os inimigos que estão pela frente sem sofrer danos ou cair em um abismo para a morte. A construção dos estágios oferece diversos caminhos para se chegar ao final e o desafio é, com a alta velocidade, conseguir atingir o inimigo que vai dar um impulso para uma plataforma mais alta ou conseguir pegar o embalo para saltar mais longe e chegar no local desejado. Conseguir alcançar esses locais mais difíceis premia com itens extras como uma trilha sonora de um game da franquia, artes conceituais e mais. É uma grande quantidade de conteúdo disponível para coletar e desbloquear, o que traz um grande desafio para quem deseja obter tudo o que o game oferece. Sonic corre em alta velocidade em 'Sonic X Shadow Generations' Divulgação As fases trazem muitos caminhos para correr, molas para saltar mais alto, trilhos para deslizar e dar cambalhotas, túneis para rodar e desafiar a gravidade. Há muita variedade no que foi construído no game. O mais interessante é que, por conta da história do jogo, em diversos momentos dos estágios há uma pegada que lembra os filmes do "Doutor Estranho", da Marvel, com o mundo ao redor se transformando em um grande caleidoscópio. De qualquer maneira, quem quer apenas jogar para se divertir vai conseguir concluir a fase pegando um caminho mais "normal" que, obviamente, terá uma dificuldade mais acessível, mas não dará os prêmios extras. Shadow ainda pode usar diversos poderes que o auxiliam durante a aventura. Um dos principais é a possibilidade de conseguir parar o tempo por alguns segundos. Ao parar o tempo, ele consegue, por exemplo, saltar facilmente por obstáculos que se movem rapidamente, passar por cima de projéteis de inimigos e até se teletransportar em locais específicos. Outro poder é o chamado "homing attack", em que Shadow, ao saltar, pode atingir inimigos se teletransportando para perto deles. Contra adversários mais fortes, ele consegue dar uma sequência de golpes e lançá-lo para longe, teletransportando-se na sequência para onde ele foi lançado. Assim, Shadow consegue tanto cortar caminho quanto alcançar locais de difícil acesso. Para enfrentar chefes e adversários mais poderosos, Shadow ainda pode disparar raios. As habilidades são interessantes e adicionam uma camada a mais de diversão e desafio, além de diferenciarem Shadow de Sonic. Shadow aprende muitas habilidades ao longo do jogo Divulgação O mundo branco Fora das fases, Shadow deve explorar um mundo totalmente branco que, conforme ele completa os desafios, vai ficando colorido. Diferentemente de "Sonic Generations", onde este mundo permite correr apenas de um lado para o outro, ao jogar com o anti-herói, você tem um mapa relativamente grande para explorar e descobrir mais segredos. Este mundo branco, que funciona como uma área de acesso às fases (um hub), traz ainda mais desafios, o que aumenta a vida útil do game. Há muito o que fazer e locais para encontrar onde você vai poder desbloquear os itens bônus. Contudo, a exploração exige ir destravando habilidades de Shadow pouco a pouco, como um poder em que ele cria uma arraia (sim, o animal) por meio de uma espécie de gosma que lembra o personagem Venom, para poder andar sobre as águas. Com a mesma gosma, ele também cria asas e pode voar em determinados momentos. É divertido e desafiador ficar horas explorando o local. Contudo, o tempo que se leva para conseguir obter estes elementos pode frustrar quem quer apenas sair jogando as fases. Assista ao trailer de 'Sonic X Shadow Generations' E claro, a exploração é, de certa forma, obrigatória porque, depois de você concluir os dois atos das fases, Shadow precisa cumprir desafios para conseguir chaves que abrem uma porta para uma batalha contra um chefe. As lutas contra os chefes estão entre as melhores da franquia. Não basta simplesmente sair pressionando qualquer botão. É necessário entender os ataques do vilão para saber o momento certo de desviar das investidas e o momento certo de atacar. Apenas usando todas as habilidades de Shadow é que é possível vencer. O conteúdo da parte de Shadow do game é suficiente para trazer mais de seis horas de jogo que mostram que a Sega está no caminho certo para criar novas aventuras dos heróis. E o game chega no momento certo para o lançamento do filme "Sonic 3" nos cinemas. Game também permite jogar com versão clássica de Sonic Divulgação Gerações Se a parte de Shadow traz conteúdo inédito, a parte do Sonic é a mesma do game de 2011. Não há muitas novidades a não ser o visual renovado e algumas melhorias de controles para facilitar a execução de certas habilidades. Você continua revisitando as fases clássicas dos jogos do Sonic em dois atos, um em 2D com o Sonic clássico e outro em 3D com o Sonic moderno. A cada certo número de fazes, você precisa cumprir desafios para enfrentar um chefão e abrir mais estágios. Com o visual remasterizado, Sonic parece correr com maior velocidade já que há mais quadros por segundo na tela, o que traz fluidez às imagens. Como novidade, é possível coletar os Chaos, bichinhos introduzidos em "Sonic Adventure", de 1998, que estão escondidos nas fases para conseguir mais itens extras para uma coleção de músicas e artes da franquia. "Sonic X Shadow Generations" vale muito pelo conteúdo do ouriço preto, embora ele possa ser um pouco curto. Para quem já jogou o game lá em 2011, talvez a quantidade de conteúdo adicional não justifique a compra, embora traga desafios e construção de fases primorosos. Para esta nova geração que está gostando de Sonic agora, o game vale para conhecer a aventura clássica e apreciar o novo conteúdo. Cartela resenha crítica g1 g1 Veja Mais
Phil Lesh, ex-baixista do Grateful Dead, morre aos 84 anos
Com apresentações cheias de improviso e experimentações, o grupo americano é conhecido como uma 'jam band'. Phil Lesh, fundador do The Grateful Dead Reprodução/Instagram Morreu aos 84 anos o baixista Phil Lesh, fundador da banda de rock psicodélico Grateful Dead. A morte, que aconteceu nesta sexta-feira (15), não teve a causa divulgada. O artista "estava cercado por sua família e cheio de amor", diz um post publicado no perfil dele no Instagram para confirmar a morte. "Phil trouxe imensa alegria a todos ao seu redor e deixa um legado de música e amor. Pedimos que respeitem a privacidade da família Lesh neste momento." O grupo Grateful Dead surgiu em São Francisco (Estados Unidos), em 1965, com canções inspiradas no blues, bluegrass, country e jazz. Ficou conhecida como uma "jam band", ou seja, uma banda cujas apresentações são longas e cheias de improviso, experimentações. Formado por Lesh, Jerry Garcia (guitarra), Bob Weir (guitarra), Ron "Pigpen" McKerman (gaita e teclado) e Bill Kreutzmann (baterista), o grupo deixou um legado de mais de 30 álbuns e encerrou as atividades em 1995. Desde então, Lesh seguia carreira solo. Veja Mais
Luciano grava show solo gospel em novembro, no Rio, mas segue em cena em dupla com irmão Zezé Di Camargo
Cantores participam em São Paulo de gravação ao vivo de show da dupla César Menotti & Fabiano. Zezé Di Camargo & Luciano participam do registro audiovisual do show ‘XX anos – Intensidade’, de César Menotti & Fabiano, em São Paulo Rafael Strabelli / Divulgação ? COMENTÁRIO ? Zezé Di Camargo & Luciano estão atravessando o segundo semestre de 2024 entre boatos e especulações sobre o fim da dupla. Os rumores foram intensificados pela decisão de Luciano de investir cada vez mais na carreira solo como cantor de música gospel – atitude que teria surpreendido Zezé Di Camargo. Luciano Camargo inclusive já agendou para 13 de novembro, na casa carioca Qualistage, a gravação audiovisual do show Unidos pela fé, com roteiro dedicado às músicas religiosas. Contudo, os irmãos vem negando a dissolução da dupla com o argumento de que os respectivos projetos individuais dos cantores jamais significam a saída de cena de Zezé Di Camargo & Luciano como dupla. Por ora, a agenda dos artistas mostra que, na prática, a teoria parece verdadeira. Tanto que a dupla foi uma das principais atrações da edição de 2024 da Sarandi ExpoShow, promovida pela prefeitura de Sarandi para celebrar os 43 anos da emancipação da cidade situada no Paraná. Na última sexta-feira, 18 de outubro, o show de Zezé Di Camargo & Luciano no evento atraiu público estimado em 20 mil pessoas. Na noite de anteontem, quarta-feira, 23 de outubro, a dupla também entrou em cena como integrante do time de convidados de César Menotti & Fabiano na gravação do álbum audiovisual XX anos – Intensidade. Zezé Di Camargo & Luciano estiveram no palco do Espaço Unimed, na cidade de São Paulo (SP), para encerrar as comemorações dos 20 anos de carreira de César Menotti & Fabiano, dupla que entrou em cena em 2002. Também participaram da gravação Simone Mendes, Xand Avião, Mari Fernandez, Matogrosso & Mathias, João Bosco & Vinicius e Edson & Hudson. Ou seja, mesmo que estejam cumprindo a agenda da dupla de forma protocolar, Zezé Di Camargo & Luciano continuam juntos até segunda ordem... Veja Mais
'Toda problemática brasileira passa por Brasília', disse cineasta Vladimir Carvalho em sua última entrevista
Documentarista morreu com 89 anos, em Brasília, nesta quinta-feira (24). Em maio passado, Vladimir falou com exclusividade para Globo Brasília sobre seu trabalho e sua admiração por Brasília. Vladimir Carvalho fala que Brasília é 'tambor de ressonância da nacionalidade'. O cineasta e documentarista Vladimir Carvalho morreu aos 89 anos em Brasília, nesta quinta-feira (24). Em 1° de maio passado, o cineasta concedeu sua última entrevista à TV Globo e falou, com exclusividade, sobre seu trabalho e sobre Brasília (veja vídeo acima). "Aqui [Brasília] é como um tambor de ressonância da nacionalidade. Toda a problemática brasileira passa por Brasília, efetivamente e obrigatoriamente. Os Três Poderes estão aqui", disse Vladimir. ???? As mais de 20 obras do cineasta sobre política e história brasileira levaram Vladimir Carvalho a se tornar um dos nomes mais importantes do cinema do Brasil (confira mais abaixo). A entrevista de Vladimir aconteceu durante o evento "Conterrâneos Novos de Guerra", no Museu Nacional de Brasília, que celebrava o Dia do Trabalhador e fazia referência a uma das obras do documentarista: "Conterrâneos Velhos de Guerra", de 1991. "Estou há 52 anos em Brasília. A gente sente um conforto quando é reconhecido. No meu caso, eu me empenhei muito em relação à Brasília", contou o cineasta. Em 31 de janeiro ele completaria 90 anos de idade. "[Em 2025] eu passo a atender por esse palavrão: nonagenário", brincou Vladimir durante a conversa. ????O velório de Vladimir Carvalho é nesta sexta-feira (25) no Cine Brasília, das 9h30 às 13h30. O sepultamento está marcado para 14h30, no Jazigo dos Pioneiros, no cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul. Paraibano que admirava Brasília Vladimir Carvalho disse que faz trabalho em Brasília 'com carinho e afeto'. Vlamidir era de Itabaiana, na Paraíba, mas vivia em Brasília há 52 anos. No Distrito Federal, foi professor da Universidade de Brasília (UnB) por mais de 20 anos. ? Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. Ele fundou a Associação Brasileira de Documentaristas e, em 1994, criou a Fundação Cinememória, que abriga o acervo do artista. "Com carinho e afeto que eu faço esse trabalho em Brasília como documentarista'", falou Vladirmir. Ele contou que quando chegou à capital já tinha "uma noção" de como a cidade seria importante, por conta da sua admiração por Juscelino Kubitschek. O cineasta, no entanto, também exaltou o árduo trabalho das pessoas que construíram a capital. "Oscar Niemeyer, Lucio Costa e o comandante disso tudo, que foi Juscelino Kubitschek, não teriam erguido essa cidade se não fosse a classe trabalhadora", disse. Morte do cineasta O cineasta Vladimir Carvalho. José Varella Segundo amigos de Vladimir, ele estava internado há três semanas por causa de problemas renais e não resistiu. Ele morreu em um hospital particular de Brasília. O artista era irmão do também cineasta Walter Carvalho. Entre as obras de Vladimir Carvalho, representante do movimento chamado Cinema Novo, estão "O País de São Saruê", de 1971; "Conterrâneos velhos de guerra, de 1991"; e "Barra 68", de 2000. LEIA TAMBÉM: 'MASSACRE' EM BRASÍLIA: operários teriam sido alvejados um ano antes da inauguração da capital ELEIÇÃO: primeira eleição presidencial no Brasil teve 205 candidatos e apenas homens alfabetizados votavam; pleito foi em 1894 Leia mais notícias sobre a região no g1 DF. Veja Mais
Vladimir Carvalho, cineasta e documentarista, morre aos 89 anos em Brasília
Segundo amigos, cineasta estava internado há três semanas por causa de problemas renais e não resistiu. Entre obras dele estão 'O País de São Saruê', 'Conterrâneos velhos de guerra', e 'Barra 68'. Morre o cineasta Vladimir Carvalho, aos 89 anos O cineasta Vladimir Carvalho morreu, nesta quinta-feira (24), aos 89 anos em um hospital de Brasília. Foram mais de 50 anos dedicados ao cenário cinematográfico brasiliense e brasileiro. A informação foi confirmada pela TV Globo. Segundo amigos de Vladimir, ele estava internado há três semanas por causa de problemas renais e não resistiu. ? Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. O velório será nesta sexta (25), no Cine Brasília, das 9h30 às 13h30. O cineasta será sepultado às 14h30 no jazigo dos Pioneiros do Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul. Vladimir nasceu em Itabaiana, na Paraíba. No Distrito Federal, foi professor da Universidade de Brasília (UnB) por mais de 20 anos. Ele fundou a Associação Brasileira de Documentaristas e, em 1994, criou a Fundação Cinememória, que abriga o acervo do artista. O artista era irmão do também cineasta Walter Carvalho. Entre as obras de Vladimir Carvalho, representante do movimento chamado Cinema Novo, estão "O País de São Saruê", de 1971; "Conterrâneos velhos de guerra, de 1991"; e "Barra 68", de 2000. ????As mais de 20 obras do cineasta sobre política e história brasileira levaram Vladimir Carvalho a se tornar um dos nomes mais importantes do cinema do Brasil. Autoridades lamentam Cineasta Vladimir Carvalho, em imagem de arquivo Joanna Ramos A reitora da UnB, Márcia Abrahão, lamentou a morte do artista. "Ele nos deixa um grande legado, não só da sua produção cinematográfica, mas também do seu olhar crítico sobre a ditadura militar, e foi também um dos que resistiram naquele momento de muitas dificuldades para a nossa universidade", disse Márcia Abrahão. O governador Ibaneis Rocha (MDB) também lamentou a morte do cineasta nas redes sociais e anunciou luto oficial de três dias no Distrito Federal. "Referência do cinema brasileiro, o professor Vladimir Carvalho dedicou sua arte para denunciar injustiças e dar voz aos desassistidos numa época de censura e de perseguição política", disse o chefe do Executivo. LEIA TAMBÉM: 'MASSACRE' EM BRASÍLIA: operários teriam sido alvejados um ano antes da inauguração da capital ELEIÇÃO: primeira eleição presidencial no Brasil teve 205 candidatos e apenas homens alfabetizados votavam; pleito foi em 1894 Leia mais notícias sobre a região no g1 DF. Veja Mais
Ron Ely, ator que interpretou Tarzan em série de TV de 1960, morre aos 86 anos
Ron não ficou tão conhecido como Johnny Weismuller, o nadador olímpico que interpretou Tarzan nos filmes das décadas de 1930 e 1940. Porém, ele ajudou a formar a imagem do personagem. Ron Ely, ator que interpretou Tarzan em série de TV de 1960, morre aos 86 anos Reed Saxon / Arquivo / /AP Photo O ator Ron Ely, que interpretou Tarzan em série da "NBC" dos anos 1960, morreu aos 86 anos. Sua filha, Kirsten Casale Ely, confirmou à Associated Press (AP) nesta quarta-feira (23) que seu pai morreu em setembro, em sua casa em Los Alamos, na Califórnia. A causa da morte não foi revelada. Ron Ely não ficou tão conhecido como Johnny Weismuller, o nadador olímpico que interpretou Tarzan nos filmes das décadas de 1930 e 1940. Porém, ele ajudou a formar a imagem do personagem. “Ele era ator, escritor, treinador, mentor, homem de família e líder”, disse Kirsten Ely em um post no Instagram. “Ele criou uma onda poderosa de influência positiva onde quer que fosse. O impacto que ele teve nos outros é algo que nunca testemunhei em nenhuma outra pessoa – havia algo verdadeiramente mágico nele.” Em 2019, Ron voltou tragicamente ao noticiário: sua mulher, Valerie Lundeen Ely, de 62 anos, foi esfaqueada até a morte em sua casa em Santa Bárbara, na Califórnia, por seu filho de 30 anos, Cameron Ely, que foi posteriormente baleado e morto pela polícia. No início da década de 1980, Ron Ely apresentou o concurso Miss América, e lá conheceu Valerie, Miss Flórida. Eles se casaram em 1984. O casal teve três filhos. O ator deixou de atuar em 2011, para se concentrar na família. “Decidi parar de atuar e trabalhar em casa, como autor, para poder estar com as crianças”, disse ele ao "Daily Express" de Londres, em 2013. Ron retornaria, brevemente, no filme de TV de 2014 “Expecting Amish”. Assista ao trailer de 'A lenda de Tarzan' O Tarzan de Ron Ely não era monossilábico, frequentemente associado ao personagem, originalmente criado pelo romancista Edgar Rice Burroughs. Em vez disso, ele era um solteiro educado que estava cansado da civilização e retornou à selva africana, onde foi criado. Ron disse em entrevistas que fez suas próprias acrobacias no programa, trabalhando direta e precariamente com tigres, chimpanzés e outros animais. “Eles primeiro tentaram escalar um ex-jogador de futebol americano chamado Mike Henry, mas ele não gostava de chimpanzés", lembrou Ron Ely. Um chimpanzé atacou Henry, e Ron foi escalado para seu lugar no último momento. “Quando me ofereceram o papel pensei: 'De jeito nenhum quero cair nessa armadilha. Você faz Tarzan e fica marcado para o resto da vida'”, disse Ron. “Eu estava certo! Mas meu agente me convenceu de que era um programa de qualidade e que iria funcionar. Então, já estava em um avião para o Brasil para filmar o primeiro episódio”. Ron também interpretou o personagem-título no filme de ação de 1975 “Doc Savage: The Man of Bronze”, Teve pequenos papéis na TV e no cinema, incluindo o filme musical de 1958 “South Pacific”. Ele também escreveu dois romances de mistério com um detetive chamado Jake Sands, “Night Shadows” de 1994 e “East Beach” de 1995. Nascido em Hereford, Texas, e criado em Amarillo, casou-se com sua namorada do ensino médio em 1959, mas se divorciou dois anos depois. Junto com Kirsten Casale Ely, ele deixa a filha Kaitland Ely Sweet. Veja Mais
Parceria de Wado e Zeca Baleiro jorra no pulso do álbum ‘Coração sangrento’
Capa do álbum ‘Coração sangrento’, de Wado + Zeca Baleiro Ilustração de Moisés Crivelaro com projeto gráfico de Andrea Pedro ? NOTÍCIA ? Antecipado pelos singles Dia de sol e Alma turva, lançados em 20 de setembro e 11 de outubro, o primeiro álbum de Wado com Zeca Baleiro, Coração sangrento, bate nos aplicativos de áudio na sexta-feira, 1º de novembro. Gravado entre Maceió (AL) e São Paulo (SP) com produção musical do multi-instrumentista Sergio Fouad (baixo, guitarra, rhodes, synth, percussão e samplers), o disco reúne dez músicas compostas por Wado – cantor e compositor catarinense residente em Maceió (AL) – com o maranhense Baleiro, ampliando parceria iniciada em 2002 e apresentada há 16 anos quando Baleiro abriu o álbum O Coração do homem-bomba volume 2 (2008) com Era, balada com melodia de Wado e letra de Zeca. Do Coração do homem-bomba para Coração sangrento, houve outras parcerias e singles como Depois do fim (2020) que solidificaram a afinidade e a amizade entre Wado e Baleiro. No álbum Coração sangrento, os artistas dão vozes a canções como Avatar, Carrossel do tempo, Congelou e Incêndios, todas compostas através de áudios e vídeos enviados via Whatsapp. “É um álbum que se ergue do charco do que é mediano e se coloca forte na cena. Estou numa ansiedade boa de que nossos ouvintes mergulhem nas nuances de Coração sangrento, disco grande que celebra a amizade de dois compositores que se admiram”, conceitua Wado (voz, violão e guitarra). “São 10 canções em se vê rastros de referências várias, que fizeram nossa cabeça desde a infância até a nossa atuação como músicos profissionais: Trio Mocotó, Clube da Esquina, Paulo Diniz, Pessoal do Ceará e pitadas de rock indie, sempre buscando um invólucro lírico para as canções”, caracteriza Zeca Baleiro (voz, guitarra violão e piano wurlitzer) a respeito do cancioneiro reunido no álbum Coração sangrento. Com capa que expõe Wado e Zeca Baleiro em ilustrações de Moisés Crivelaro, o álbum abre com a música-título Coração sangrento e fecha com Amores e celurares, transitando no meio do caminho pela levada do ijexá Quebra-mar – bafejado pelo sopro dos metais orquestrados por Mestre Tiquinho – e pela cadência do samba Zaratustra. Além de ter produzido o disco, Sérgio Fouad fez a mixagem e a masterização (esta com Gabriel Galindo) de Coração sangrento. Wado e Zeca Baleiro lançam o primeiro álbum em dupla, ‘Coração sangrento’, na sexta-feira, 1º de novembro, com dez canções da parceria dos artistas Ilustrações de Moisés Crivelaro Veja Mais
Lucas Lucco diz que entrou em depressão após levar 'grande pé na bunda' em parceria com rede de academias
Ao g1, rede de academias informou que 'jamais houve qualquer promessa de que se tornaria sócio da empresa'. Lucas Lucco em foto postada em seu Instagram em setembro deste ano Reprodução/Instagram Lucas Lucco usou suas redes sociais para fazer um depoimento sobre a parceria que tinha com uma rede de academias. O cantor usou uma caixinha de perguntas no Instagram para falar sobre o fim da sociedade. Em seu depoimento, ele afirma que "levou um grande pé na bunda" e que quando, finalmente entendeu que "havia sido ludibriado, entrou em depressão". Ele explicou que, em 2021, começou a pensar em investir em outros setores além da música e, através de um amigo, conheceu os sócios da academia Sky Fit. Segundo o artista, até aquele momento, a rede tinha poucas unidades no interior de São Paulo. "E naquela época, eu tava estudando muito mercado financeiro, tava estudando sobre media for equity, que é um modelo de negócio que eu faço, fiz muito, que é o artista, a celebridade, qualquer pessoa conhecida, cede a imagem dela – no meu caso, eu cedi a minha imagem, o meu corre do dia a dia, porque eu entreguei meu tempo também --, e em troca dessa aceleração, você fica com um pedaço do valor da marca. Você vira sócio", explicou Lucas em um áudio enviado através de sua assessoria. Lucas conta que, após uma conversa com os sócios, eles iniciaram uma parceria. "Na hora de assinar esse contrato, eles falaram assim para mim: 'Lucas, a gente precisava começar esse relacionamento como se fosse um namoro, para depois nós casar. Eu entendo que você quer, você merece a parte da empresa, mas a gente quer entender primeiro sua forma de trabalhar, ver se vai dar resultado, ver se sua imagem realmente vai vender franquia'", explicou o cantor. "Porque eu não tinha o que mostrar para provar isso. E aí eles falaram também que: 'ah, vai que você se envolve em uma polêmica e isso afeta a marca e tal'." Segundo Lucas, ele aceitou o acordo e assinou um contrato de dois anos apenas para o uso de imagem. Mas ainda de acordo com o cantor, ele afirma que os sócios sempre diziam que ele também era dono da empresa. "E eu me sentia dono, o tempo todo, 100% do tempo. Tanto é que eu entreguei a minha vida naquilo. E o resultado tá aí na rua, né? Não preciso nem comentar." "Daí foi chegando perto do final dos dois anos, eu já tinha pedido umas três reuniões para falar disso. Em todas, eles mudavam de assunto, acabava que nunca dava nada", conta Lucco. Ele afirma que os sócios pararam de atender suas ligações e, com o tempo, ele também deixou de entregar os materiais relacionados à academia. "Aí mandaram uma proposta pra eu ficar mais seis meses, que era o tempo de descolar a minha imagem, como se fosse possível, e colocar os embaixadores." "Na hora eu me senti muito fortão assim, tá ligado? Falei: 'Ah não. Beleza, acerta comigo o que tem que acertar e depois o universo se encarrega'. Mas isso durou menos de um mês. Conforme foi passando uns dias, eu fui sentindo. Eu mandava mensagem para os caras chorando. Eles não tavam nem aí. Aí entrei numa depressão brab'”, diz o cantor. Lucas ainda alega que, de alguma forma, as 350 franquias da academia que foram vendidas ao longo dos meses, passaram por sua imagem. "O fato é que não existe mais jeito de descolar a imagem do Lucas Lucco da rede de academias. Porque o intuito meu e o direcionamento de marketing era exatamente esse. As academias não são conhecidas pelo nome, são conhecidas pela 'academia do Lucas Lucco'." Leia também: Lucas Lucco fatura o dobro como empresário no mercado fitness, mas descarta deixar música R$ 250 mil de uso de imagem Questionado sobre qual valor do prejuízo com a parceria, Lucas diz não saber informar. "Cara, eu não sei calcular. Vamos dizer que uma rede de academias com 140 unidades funcionando tenha um valuation de R$ 600 milhões. 25% disso era para ser meu. De 25% a 33%", afirmou o cantor ao g1. Segundo a assessoria, o único valor recebido pelo artista foi R$ 250 mil pelo uso de imagem. O que diz a rede de academias? O g1 procurou Everton Carvalho e Bruno Berardo, sócios da rede de academias, para comentar as acusações de Lucas Lucco. Em nota, o advogado do grupo informou que "diferentemente do que ele afirmou, jamais houve qualquer promessa de que se tornaria sócio da empresa. Nesse sentido, o contrato foi específico quanto à sua limitação de objeto, consistente na mencionada divulgação. A empresa ainda afirma que, "diante da perplexidade causada por suas graves acusações, ele foi notificado extrajudicialmente pelo corpo jurídico da SKY FIT, lhe sendo dada a oportunidade de retratação". Leia nota oficial na íntegra: NOTA OFICIAL "Foi com enorme surpresa que tomamos conhecimento das afirmações realizadas pelo artista Lucas Lucco a respeito de sua relação com a rede de academias SKY FIT. Lucas Lucco é um músico proeminente, uma celebridade detentora de uma legião de fãs e possui uma conexão genuína com o mundo fitness. Por tais atributos, a SKY FIT o contratou para fazer a divulgação de sua marca. Diferentemente do que ele afirmou, jamais houve qualquer promessa de que se tornaria sócio da empresa. Nesse sentido, o contrato foi específico quanto à sua limitação de objeto, consistente na mencionada divulgação. Além disso, ficou claro na cláusula 10.5 de que não haveria sociedade entre as partes. Tanto Lucas Lucco quanto SKY FIT celebraram esse documento acompanhados de seus respectivos assessores jurídicos, para que todos os termos fossem compreendidos e aceitos. Em fevereiro de 2024, passados um pouco mais de dois anos do início da parceria, Lucas Lucco celebrou um distrato formal com a SKY FIT, recebendo integralmente os valores devidos e dando quitação plena quanto ao encerramento do contrato. Diante da perplexidade causada por suas graves acusações, ele foi notificado extrajudicialmente pelo corpo jurídico da SKY FIT, lhe sendo dada a oportunidade de retratação. Caso não o faça, a SKY FIT adotará as devidas medidas legais para que a verdade seja completamente reestabelecida." Depressão Lucas Lucco já fez diversos depoimentos sobre sua saúde mental. Em dezembro de 2023, ele, que foi diagnosticado com Transtorno Afetivo Bipolar (TAB), anunciou que faria uma pausa nos shows. "Foi aí que eu tive que pausar os shows em dezembro, foi porque eu tinha ficado muito mal. Eu continuei fazendo, só que a hora que eu senti mesmo, aí eu fui lá para casa da minha mãe e parei o show, não conseguia fazer mais nada", afirma o cantor sobre o fim da parceria com a empresa. "Eu fiquei tipo quase três meses na cama, não conseguia fazer nada, nem treinar. Foi a pior depressão que eu tive de todas da minha vida. Eu desacreditei de tudo, queria largar tudo. Mesmo tendo outras empresas, tendo outras fontes de fontes de renda. Eu não acreditava que aquilo estava acontecendo, que os caras, uma hora ou outra, iam voltar atrás, sabe?" Veja Mais
Liniker lança em LP duplo, com vinis marrons, o disco mais falado de 2024
Liniker posa com os vinis de cor marrom mesclado da edição em LP duplo do álbum ‘Caju’, anunciada hoje, 29 de outubro de 2024 Reprodução / Facebook Liniker ? COMENTÁRIO ? Edições de álbuns em LP se tornaram tão corriqueiras no mercado fonográfico brasileiro que já nem são exatamente notícias. Mas há exceções. É notícia o lançamento em LP duplo do segundo álbum solo de estúdio de Liniker, Caju, que chega ao formato físico em LP de 180 gramas fabricado com vinil duplo na cor marrom mesclado, além de capa gatefold, poster, encarte e dois envelopes com fotos. Caju ser editado em LP é notícia porque – goste-se ou não do álbum lançado em 19 de agosto, e este colunista entende que os arranjos exuberantes valorizam repertório autoral que, a rigor, soa oscilante – Caju se tornou o disco mais comentado de 2024. Caju ganhou números superlativos de streaming nas plataformas de áudio e gerou turnê que, antes mesmo da estreia nacional do show em 8 de novembro na cidade de São Paulo (SP), tem lotado com antecedência casas de grande porte como o paulistano Espaço Unimed e o carioca Vivo Rio. Sem falar nas indicações de Liniker aos principais prêmios de música do ano. Ou seja, haverá muita gente disposta a pagar feliz R$ 285 pela edição em LP duplo de Caju. Veja Mais
Fresno fala sobre 'rejeição' do emo no início da banda: 'A vulnerabilidade não era uma coisa esperada'
Lucas Silveira e Thiago Guerra foram entrevistados do g1 Ouviu, podcast e videocast do g1. 'Eu vou na terapia para fazer música', brincou Lucas, sobre os temas das músicas da Fresno. Thiago Guerra e Lucas Silveira, da Fresno, são entrevistados no g1 Ouviu, no estúdio do g1 em São Paulo Fábio Tito/g1 Lucas Silveira e Thiago Guerra, da banda Fresno, foram os entrevistados do g1 Ouviu, o podcast e videocast de música do g1, nesta terça-feira (29). Os músicos comentaram sobre a trajetória da Fresno, banda que tem 25 anos de história, e o disco "Eu Nunca Fui Embora". Para eles, a banda está em seu melhor momento. "A gente sentia que não era aquele negócio tipo 'O Brasil inteiro te ama'. Hoje eu sinto muito mais isso", contou Lucas. Para eles, a banda gerou um choque geracional na época de seu surgimento e isso tinha a ver, inclusive, com o público que o emo atraía. "Dentro do rock, o emo foi o movimento foi mais ligado ao movimento LGBTQIA+. Então rolou uma homofobia", refletiu o vocalista, que lembrou também que os "emos" eram hostilizados sobretudo na internet. "Diminuiu bastante porque o mundo não tem mais espaço pra isso", completou Guerra. Saúde mental A Fresno ficou conhecida por músicas melancólicas, que falavam sobre saúde mental, tristeza e outros assuntos "difíceis". Lucas contou que esses tópicos eram "bem tabu" no Brasil, e a banda enfrentou um cenário menos receptivo por isso. "O rock era coisa de autoafirmação, alegre. A vulnerabilidade não era uma coisa esperada naquele momento, de uma banda de rock de homens", disse. O vocalista também refletiu sobre músicas como "Velha História", que falam abertamente sobre suicídio. "Existia, dentro do próprio emo, muita glorificação do suicídio, da automutilação. A gente não glorificava, a gente não colocava um peso nas coisas. E que bom que mesmo dentro de uma coisa super melancólica, a gente procura ter uma saída". Lucas Silveira fala sobre a carreira da Fresno durante entrevista ao vivo no g1 Ouviu, ao lado do baterista Thiago Guerra, no estúdio do g1 em São Paulo Fábio Tito/g1 Maturidade nas composições Os músicos falaram sobre a nova fase da banda, agora que os integrantes estão mais velhos e já têm tempo de estrada. "A gente tá virando [essa banda 'mais velha'], mas eu ainda me sinto um adolescente", brincou Guerra. Lucas falou sobre como as composições também ganharam maturidade à medida em que eles se tornaram adultos. "A vida vai ganhando complexidade. E quando você vê, tá escrevendo sobre como a vida tá difícil. Depois, viraram músicas sobre questionamentos filosóficos. Eu vou na terapia pra fazer música", brincou o vocalista. Ao longo da carreira da Fresno, a banda investiu também em outros caminhos, como a parceria "Camadas" com Chitãozinho & Xororó, lançada neste ano. "Numa reunião, a gente falou vamos chamar alguém para cantar essa música, e como a gente tinha entre a gente que era a música mais country do disco, 'Camadas' tinha isso e tinha o peso lírico de uma música da Fresno. Ai mandei pro Xororó e perguntei se eles queriam gravar com a gente, e ele respondeu: 'Óbvio'", revelou Lucas. Thiago Guerra e Lucas Silveira, da Fresno, são entrevistados pelas jornalistas Juliene Moretti e Carol Prado no g1 Ouviu, no estúdio do g1 em São Paulo Fábio Tito/g1 Veja Mais
Quem é Joaquim Valente, namorado de Gisele Bündchen
Instrutor de jiu-jitsu e modelo estão esperando um filho, afirma a revista 'People'. Gisele Bündchen e o lutador Joaquim Valente. Reprodução/Instagram Gisele Bündchen, de 44 anos, e o lutador Joaquim Valente, 37, estão esperando um filho, afirma a revista "People". O instrutor de jiu-jitsu e a modelo estão juntos desde 2023. Joaquim é carioca e dá aulas de artes marciais na academia Valente Brothers, sediada em Miami, nos Estados Unidos. A academia é administrada por ele, ao lado de seus irmãos, Pedro e Gui Valente. O instrutor vem de uma família com tradição no jiu-jitsu. Em 2007, ele recebeu sua faixa preta e o Diploma de Professor do Grão-Mestre Hélio Gracie. Nesse mesmo ano, Joaquim se mudou para Miami e se formou em criminologia na Barry University. Joaquim, Gui e Pedro Valente Reprodução/Instagram Relacionamento com Gisele Gisele e Joaquim se conhecem há anos, já que a modelo é uma das alunas do instrutor. Em uma entrevista para a Dust Magazine, Gisele revelou que, a princípio, procurava aulas para seu filho. "Inicialmente, eu nem estava considerando isso para mim. Mas quando eu trouxe [meu filho] para a primeira aula e comecei a conversar com Joaquim, percebi que o jiu-jitsu era muito mais do que autodefesa. Parecia muito alinhado com o que acredito e busco na minha vida, e como tenho um caminho para me desenvolver e me tornar a melhor versão de mim mesma." A primeira vez que Gisele e Joaquim foram vistos juntos foi em novembro de 2022, na Costa Rica. O romance entre os dois, porém, só foi confirmado neste ano. "Essa é a primeira vez que estou saindo com alguém que foi meu amigo primeiro. É muito diferente, é muito honesto e é muito transparente", disse a modelo ao "New York Times". O bebê é o primeiro filho do casal e marca a terceira gravidez de Gisele. Ela já é mãe Benjamin Rein, de 14 anos, e Vivian Lake, de 11 — ambos frutos do ex-relacionamento da modelo com Tom Brady. Gisele Bündchen e Tom Brady anunciam o divórcio Veja Mais
Gisele Bündchen está grávida de seu terceiro filho, diz revista
Bebê será o primeiro filho do casal formado pela modelo e o lutador Joaquim Valente. Gisele Bündchen no Met Gala 2023 Evan Agostini/Invision/AP Gisele Bündchen e o lutador Joaquim Valente estão esperando um filho. A gravidez da modelo foi anunciada pela revista americana "People", nesta segunda-feira (28). O bebê é o primeiro filho do casal e marca a terceira gravidez de Gisele. Ela já é mãe Benjamin Rein, de 14 anos, e Vivian Lake, de 11 — ambos frutos do ex-relacionamento da modelo com Tom Brady. A primeira vez que Gisele e Joaquim foram vistos juntos foi em novembro de 2022, na Costa Rica. O romance entre os dois, porém, só foi confirmado neste ano. "Essa é a primeira vez que estou saindo com alguém que foi meu amigo primeiro. [Joaquim] é muito diferente, é muito honesto e é muito transparente", disse Gisele ao jornal americano "The New York Times" em março de 2024. Veja Mais
Zélia Duncan dá um ‘bailão’ na vida ao chegar aos 60 anos com relevância artística e uma voz cada vez mais ativa
? CRÔNICA ? Há 30 anos, Zélia Duncan lançou lapidar álbum autoral com que começou a fazer nome na música brasileira. Em 1994, a cantora, compositora e instrumentista fluminense – cria de Niterói (RJ) que pôs os pés na profissão em Brasília (DF) em 1981 – tinha 30 anos. Corta para o presente ano de 2024! Zélia faz 60 anos hoje, 28 de outubro, com relevância artística maior do que em 1994, ano de consolidação da carreira iniciada há então 13 anos na capital do Brasil. Aberta com set do DJ Zé Pedro, a festa na esfera pública aconteceu na noite de sábado, 26 de outubro, quando a artista apresentou o Bailão ZD 60 no Circo Voador, no Rio de Janeiro (RJ), com convidados como Almério, Ana Costa, Isabella Taviani, Lucina, Paulinho Moska e Simone, entre outros artistas que se fizeram presentes ao longo dos 43 anos de trajetória profissional de Zélia Duncan. Amigo foi casa erguida sob a lona mais calorosa da cena carioca. A sós ou com os convidados, a cantora deu voz a 30 músicas que sintetizaram os caminhos trilhados por Zélia, conectando a artista ativista de 2024 com a adolescente insegura de 16 anos que fez o primeiro show em 21 de maio de 1981 na Sala Funarte de Brasília (DF) após vencer concurso que lhe deu o direito de nascer no palco. “É pelos palcos que vivo, seguindo o meu destino / É tudo desde menina, é muito mais do que isso / É bem maior que aquilo, sereia eis minha sina”, resumiu a cantora nos versos de Quem canta seus males espanta (Itamar Assumpção e Ná Ozzetti, 1993), música não por acaso escolhida para abrir o Bailão ZD 60. Será que é divina a sina dessa artista que também é atriz, tendo deixado a veia teatral pulsar já no primeiro show com maior ambição artística, Zélia Cristina no caos, destaque da cena alternativa carioca em 1989? Se a vida é um palco, Zélia Cristina Duncan Gonçalves Moreira, cidadã brasileira, interpreta a si mesma na divina comédia humana e vem se fazendo ouvir com a voz grave e ativista, militando a favor das liberdades individuais, sociais e políticas. Zélia Duncan (à direita) recebe convidados como Simone ao fazer ‘Bailão ZD 60’ no Circo Voador, no Rio de Janeiro (RJ) Cristina Granato / Divulgação A rigor, Zélia Duncan tem se revelado a partir dos (nomes de) discos como Intimidade (1996), Sortimento (2001), Eu me transformo em outras (2004), Pré-pós-tudo-bossa-band (2005), Pelo sabor do gesto (2009), Tudo é um (2019) e Minha voz fica (2021). Tão pele quanto espírito no palco do Circo Voador, a cantora pôs Coração na boca (1996) com a parceria Lucina, aflorou Sentidos (1994) – tema sensual da parceria com Christiaan Oyens, recorrente nos anos 1990 – com Almério e Isabella Taviani, com quem também fez dueto na canção Não vá ainda (1994), outra parceria com Oyens. Com Simone, ídola da adolescência que virou amiga e colega de trabalho, Zélia reviveu A idade do céu (Jorge Drexler, 1999, em versão em português de Paulinho Moska, 2003) em roteiro retrospectivo que abriu espaço para músicas como Verbos sujeitos (1998), outra parceria com Christiaan Oyens. Em essência, o Baião ZD 60 foi a celebração de uma vida que tem importado na cena musical do Brasil. São poucos os artistas que ultrapassam os 40 anos de carreira com vigor renovado e com a chama acesa. Aos 60 anos, Zélia Duncan pode se orgulhar das escolhas que fez na vida e na música. E de não ter desistido ao longo dos anos 1980, década em que atravessou os desertos encarados por todo artista iniciante. Após o auge comercial proporcionado pelo álbum Zélia Duncan (1994), a artista descartou as fórmulas de sucesso, se livrou dos rótulos, lutou quando era fácil ceder, negou quando a regra era vender a alma ao mercado e, por fim, declarou a independência artística com o show e disco Eu me transformo em outras (2004), marcos da autonomia da artista. Desde então, virou até clichê se referir a Zélia Duncan como uma cantora em permanente transformação, mas com a mesma personalidade artística que já se insinuou no titubeante álbum de estreia Outra luz (1990) e que começou a se firmar no definidor disco de 1994. Trinta anos depois desse álbum fundamental, é possível afirmar que Zélia encontrou o lugar dela. E que, vencidas as guerras, a artista pode festejar em paz os 60 anos de vida, pois a voz cada vez mais ativa de Zélia Duncan fica. Zélia Duncan – vista no palco do Circo Voador no festivo ‘Bailão ZD 60’ apresentado no sábado, 26 de outubro – faz 60 anos hoje, 28 de outubro de 2024 Cristina Granato / Divulgação Veja Mais
Timothée Chalamet faz aparição surpresa em concurso de seus sósias
Evento em Nova York premiava 'melhor sósia' do ator e atraiu centenas de espectadores. Timotheé Chalamet comparece a competição de sósias, vencida por Miles Mitchell (esquerda) Reprodução/X/Stefan Jeremiah/AP O ator Timothée Chalamet fez uma aparição surpresa em um concurso de sósias do ator em Nova York neste domingo (27). O evento atraiu centenas de espectadores, uma multa da polícia e pelo menos uma prisão. Ladeado por guarda-costas, Chalamet posou brevemente para fotos com seus sósias de bochechas altas e cabelos cacheados, alguns dos quais se vestiram como os personagens do ator nos filmes "Wonka" e "Duna". Mas assim que os aspirantes a Chalamets começaram a desfilar por um tapete vermelho no Washington Square Park, a polícia ordenou que o grande grupo se dispersasse, aplicando aos organizadores uma multa de US$ 500 por um "concurso de fantasias não permitido". Pelo menos um competidor foi levado de algemas, embora a polícia não tenha dito imediatamente o motivo. Um porta-voz do NYPD disse que as acusações estavam pendentes. "Começou como uma piada boba e agora virou um pandemônio", disse Paige Nguyen, produtora da personalidade do YouTube Anthony Po, que organizou o evento. Sósias de Timotheé Chalamet em concurso Stefan Jeremiah/AP Os organizadores haviam postado panfletos para o concurso — que prometia um prêmio de US$ 50 para o vencedor — em Nova York nos últimos dias, estimulando especulações nas redes sociais e milhares de confirmações de presença para um convite online. Depois de deixar o parque, o grupo logo encontrou um local de apoio em um playground próximo, onde mais de uma dúzia de concorrentes competiam pela aprovação do público em um palco improvisado. O que faz um bom Chalamet? "Está tudo no nariz", disse Lauren Klas, uma designer gráfica de 27 anos que se agarrou a um poste de cerca para ter uma visão melhor do palco. "Toda a estrutura óssea dele, na verdade." Depois de reduzir o grupo para quatro, os concorrentes restantes foram questionados sobre sua proficiência em francês, seus planos para tornar o mundo um lugar melhor e suas intenções românticas com Kylie Jenner. Dizem que Chalamet e Jenner são um casal. Eventualmente, um vencedor foi escolhido: Miles Mitchell, um morador de Staten Island de 21 anos, que se vestiu com uma roupa roxa de Willy Wonka e jogou doces para a multidão de uma maleta. Enquanto ele estava ao lado de um cheque do tamanho de uma novidade escrito para "Best Tim", um grupo de admiradores se alinhou para ter a chance de tirar uma foto — ou trocar perfis de mídia social — com o vencedor. "Estou animado e também impressionado", disse Mitchell. "Havia tantos sósias bons. Foi realmente um cara ou coroa." Miles Mitchell vence concurso de 'Melhor Timotheé Chalamet' Stefan Jeremiah/AP Veja Mais
Rapper Lil Durk é preso suspeito de ser mandante de assassinato para virar líder de projeto musical
Vencedor do Grammy, ele foi preso nesta quinta-feira (24). Morte de rival que disputava liderança no coletivo Only the Family foi em 2022. O rapper Lil Durk Divulgação/Facebook do artista Lil Durk, rapper vencedor do Grammy, foi preso acusado de ser o mandante do assassinato, em 2022, de um rival para a posição de líder do coletivo musical Only the Family, da cidade americana de Chicago, disseram promotores federais. A prisão ocorreu na quinta-feira (24), perto de um aeroporto onde Lil Durk, cujo nome real é Durk Devontay Banks, pegaria um voo para deixar os Estados Unidos. O advogado que representa o artista respondeu a um pedido da agência Reuters para que se pronunciasse. Lil Durk esteve em um tribunal federal da Flórida na sexta-feira e deve ser levado a uma corte federal de Los Angeles em algumas semanas, de acordo com um porta-voz da procuradoria norte-americana para o Distrito Central da Califórnia, onde as acusações foram impetradas. Lil Durk, que tem 32 anos, é o suspeito identificado previamente como um dos conspiradores no indiciamento de 17 de outubro. Há outros cinco suspeitos acusados pelo homicídio ocorrido em 2022. O alvo era um homem identificado como T.B. que Lil Durk queria que morresse, alegam os promotores. Os cinco outros réus descobriram que ele estava em Los Angeles, o abordaram e abriram fogo, inclusive com uma arma automática, mas em vez de matarem a ele, causaram o óbito de uma outra pessoa, identificada como S.R., informa o indiciamento. A briga surgiu a partir de um confronto em novembro de 2020 em uma boate de Atlanta, onde um conhecido de T.B. atirou e matou outro homem. Lil Durk o agrediu por vingança, de acordo com a denúncia. Lil Durk venceu o Grammy 2024 para Melhor Performance de Rap Melódico por "All My Life". Veja Mais
Gloria Groove canta balada ‘doo-wop’ do grupo The Platters na trilha sonora da nova novela ‘Garota do momento’
Gloria Groove está na trilha sonora da próxima novela das 18h da Globo, ‘Garota do momento’, com gravação inédita de ‘Smoke gets in your eyes’ Reprodução / Facebook Gloria Groove ? NOTÍCIA ? Gloria Groove integra o time de intérpretes convidados pela Globo para regravar músicas associadas aos dourados anos 1950 para a trilha sonora da próxima novela das 18h da emissora, Garota do momento, programada para estrear em 4 de novembro. Na trilha, a cantora dá voz à canção Smoke gets in your eyes, sucesso do grupo norte-americano The Platters. A composição de Jerome Kern (1885 – 1945) e Otto Harbach (1873 – 1963) foi lançada em 1933 no musical de teatro Roberta, mas ganhou o mundo quando foi reapresentada pelo grupo vocal The Platters em gravação feita no gênero doo-wop e editada em 1958, ano em que se passa a trama da novela escrita por Alessandra Poggi. Além de Gloria Groove, a trilha sonora da novela Garota do momento inclui gravações inéditas de Fran, Gaby Amarantos, Iza e Léo Santana. Fran deu voz à valsa-canção Fascinação (Fermo Dante Marchetti e Maurice de Féraudy, 1905, em versão em português de Armando Louzada, 1943). Gaby Amarantos gravou o samba-canção A noite do meu bem (Dolores Duran, 1959). Iza registrou a canção jazzy Cry me a river (Arthur Hamilton, 1953). Já Léo Santana gravou o samba-canção Pensando em ti (Herivelto Martins e David Nasser, 1958). Veja Mais
Leonardo DiCaprio apoia Kamala Harris e diz que Donald Trump 'nega a ciência'
'A mudança climática está matando a Terra e arruinando nossa economia. Precisamos de um passo ousado para salvar nossa economia', diz ator. Leonardo DiCaprio posa no tapete vermelho do Globo de Ouro 2020 Jordan Strauss/AP O ator Leonardo DiCaprio prestou apoio a Kamala Harris na disputa pela presidência dos Estados Unidos nesta sexta-feira (25). Em seu Instagram, ele publicou um vídeo com críticas ao adversário da democrata, Donald Trump, e disse que o país precisa "de um passo ousado" para salvar a economia. "Donald Trump continua negando os fatos. Ele continua a negar a ciência. Ele retirou os Estados Unidos do Acordo de Paris e revogou proteções ambientais", afirmou o ator. "Agora, ele prometeu à indústria de petróleo e gás que se livrará de qualquer regulamentação que eles queiram em troca da doação de um bilhão de dólares." "A mudança climática está matando a Terra e arruinando nossa economia. Precisamos de um passo ousado para salvar nossa economia, nosso planeta e nós mesmos. É por isso que estou votando em Kamala Harris." A acirrada corrida eleitoral tem lançado os holofotes ao posicionamento político das celebridades. Elas são vistas como importantes porque podem estimular certos grupos que não estariam normalmente mobilizados a irem votar. Isso conta em um país em que o voto não é obrigatório. Veja aqui outras celebridades que se manifestaram politicamente. Veja Mais
Como Lady Gaga usou pop 'dark' e volta às raízes para afastar zica após fiasco do 'Coringa'
Cantora lançou 'Disease', 1ª prévia de álbum previsto para fevereiro. Música resgata aura de Mother Monster e bons tempos do famoso vestido de carne; veja análise do g1. g1 analisa 'Disease', nova música de Lady Gaga Lady Gaga andava numa fase complicada: este ano, seu bom desempenho em "Coringa: Delírio a Dois" não foi o suficiente para salvar o filme de um fiasco. Lançada no início de outubro, a continuação foi mal recebida pela crítica e teve desempenho morno nas bilheterias, com uma arrecadação que ainda não conseguiu pagar o orçamento de US$ 200 milhões -- três vezes maior que o do longa original. Não foi muito diferente com "Harlequin", álbum que Gaga lançou como complemento do filme, com regravações de jazz e duas músicas originais compostas para "Delírio a Dois". Pouca gente se empolgou a ponto de ouvir. Mas a zica parece começar a ir embora com "Disease". O single lançado nesta sexta-feira (25) resgata a aura de Mother Monster, como Gaga era chamada nos bons tempos de seu famoso vestido de carne. Lady Gaga em imagem promocional do single 'Disease' Divulgação A música é a primeira prévia do novo álbum solo da cantora, previsto para fevereiro de 2025. Pelo que já foi mostrado (e falado), o trabalho marcará o retorno de Gaga ao pop de suas origens, depois de anos de incursões pelo jazz, country e baladas românticas. Em entrevistas, ela tem dito que seu marido, o empresário Michael Polansky, foi quem a convenceu a olhar com mais carinho para o passado. Em uma entrevista à revista "Vogue", Gaga contou: "Ele disse: 'Querida, eu te amo. Você precisa fazer música pop'." "Disease" é um típico dark pop, vertente com letras e batidas mais sombrias, que foi responsável pela ascensão de Gaga na virada dos anos 2000 para 2010, com seus dois primeiros álbuns: "The Fame" (2008) e "Born this Way" (2011). A música tem muita influência dessa época, mas não fica presa ao passado. Com atmosfera industrial, o single tem arranjo eletrônico pesado, carregado de elementos: gritaria, barulho de correntes e guitarras distorcidas, que chegam a ser estridentes. A produção musical mais "suja", menos minimalista e mais experimental, está em alta no pop atual, presente em trabalhos como "The Rise and Fall of a Midwest Princess", álbum da cantora americana Chappell Roan, e "Brat", da britânica Charli XCX, ambos adorados pela crítica. Liricamente, "Disease" tem clichês que Gaga já explorou muito em suas músicas. A letra discorre sobre um romance atormentado e a possibilidade de curar alguém através do amor. Na mensagem, parece uma continuação de "The Cure", faixa lançada por ela em 2017. Versátil As faces de Gaga em 2024: na capa de 'Die with a Smile', música com Bruno Mars, e em imagens promocionais do álbum 'Harlequín' e do single 'Disease' Divulgação Acima de tudo, Lady Gaga é uma artista produtiva -- e versátil. Só neste ano, além de "Disease", do trabalho em "Delírio a Dois" e do "Harlequin", ela também apareceu ao lado de Bruno Mars em "Die with a Smile", um dueto inspirado em clássicos americanos dos anos 1970, que chegou a ser a música mais ouvida do mundo no Spotify. Isso, sem falar em outros projetos ao longo da carreira: Os dois álbuns de jazz em parceria com Tony Bennett (de 2014 e 2021); Seu "Joanne" (2016) e o disco com a trilha sonora do filme "Nasce uma Estrela" (2018), que exploram o country e o folk; A experimentação teatral com batidas mais luminosas do disco "Chromatica" (2020); Uma investida até no arrocha brasileiro no remix de "Fun Tonight", com Pabllo Vittar, incluído no álbum "Dawn of Chromatica" (2021). Mas é no tipo de som mais obscuro e macabro de "Disease" que ela trabalha com mais desenvoltura e originalidade. Era exatamente isso que os fãs esperavam desse retorno. Veja Mais
Dionne Warwick, a diva americana que morou em Salvador e foi amiga de Gal Costa: 'Ela era diferente'
Cantora de 83 anos, que se apresenta em BH, SP e Rio, fala em entrevista ao g1 sobre relação com brasileira e planos de voltar a morar na Bahia: 'Preciso aprender português". A cantora Dionne Warwick durante a turnê 'One Last Time', que tem shows no Brasil Divulgação Dionne Warwick, cantora que fará shows no Brasil nesta sexta (25), sábado (26) e domingo (27), é a voz de "Walk on By", "I'll Never Fall in Love Again", "That's What Friends Are For" e outros hinos da música pop americana no século 20. Também é prima de Whitney Houston (1963-2012) e, com suas músicas em trilhas sonoras, embalou histórias que foram sucesso de bilheteria nos cinemas, de "A Dama de Vermelho" (1984) a "Missão Madrinha de Casamento" (2011). Mas, em Salvador, alguns também a conhecem como a gringa que andava com Gal Costa (1945-2022). Nos anos 1990, Dionne morou no Rio de Janeiro e na capital baiana, onde ficou mais próxima da artista brasileira. "Eu me lembro bem da casa em que Gal morava em Salvador, ficava perto do hotel onde me hospedei na primeira vez que fui ao Brasil", lembra a americana de 83 anos, cinco vezes vencedora do Grammy, em entrevista ao g1. As duas haviam se conhecido muitos anos antes: "Conheci Gal no fim dos anos 70, quando fui assistir a uma apresentação dela. Foi a primeira vez que ouvi a voz dela e a vi cantar. Ali, nos tornamos amigas quase imediatamente." "Ela era diferente, sabe? Uma pessoa muito fácil de estar por perto. Trabalhamos juntas e essa amizade significou muito para mim", acrescenta a cantora. Recorte do jornal 'O Globo' de 2009 mostra Gal Costa ao lado de Dionne Warwick Reprodução/O Globo Em 2009, Dionne e Gal fizeram uma miniturnê pelo Brasil em parceria e chegaram a planejar um disco juntas, mas o projeto nunca foi para frente por causa da distância física -- àquela altura, a americana já tinha voltado a morar nos Estados Unidos. Mas, de Salvador, além da amizade com Gal, ela levou a saudade. A cantora define o Brasil como seu "lar espiritual" e cogita fixar residência na Bahia depois que se aposentar. "Mas, antes de tomar minha decisão, preciso aprender o português. Quando puder, com certeza vou fazer isso", diz. 'Não dou conselhos' Em Nova Jersey (EUA), Dionne cresceu ouvindo e cantando gospel numa família musical -- sua mãe fazia parte do grupo The Drinkard Singers, que fez sucesso com repertório religioso nos anos 1950. Em 1963, ela emplacou o clássico soul "Don't Make Me Over", dando início a uma parceria histórica com os compositores Burt Bacharach (1928-2023) e Hal David (1921-2012). Executivo da música Clive Davis posa ao lado das cantoras e primas Dionne Warwick e Whitney Houston, em 2006 Fred Prouser/Arquivos/Reuters Desafiando barreiras de uma indústria ainda predominantemente branca e masculina naquela época, a cantora se tornou em poucos anos referência da música pop do país, e ajudou a consolidar o soul e o R&B como gêneros adorados nos EUA. Hoje, observa com entusiasmo esses ritmos se tornarem fenômenos de popularidade no mundo inteiro, através do repertório de nomes como Bruno Mars, Beyoncé e The Weeknd. "Não sei se a minha música influenciou esses artistas. Mas, se influenciou, fico muito feliz", afirma. "Acho que finalmente os negros estão aproveitando a colheita, os frutos do seu trabalho. Eles agora estão sendo reconhecidos e recebendo o que é deles. Acho isso maravilhoso." Com mais de 600 mil seguidores no X (antigo Twitter), Dionne aderiu à rede social, entre outros motivos, para se manter conectada com os jovens artistas do pop que ela admira, mas se recusa a aconselhá-los. "Eu não dou conselhos, ninguém aceita mesmo", brinca. Atualmente, ela está mais interessada em decidir o que irá fazer depois de diminuir o ritmo de trabalho após a “One Last Time”, turnê que apresenta no Brasil. Não será uma despedida dos palcos, mas a cantora diz que pretende passar a se dedicar apenas a projetos pontuais, desacelerar um pouco. A série de shows ainda passará pelos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia. No Brasil,. Dionne cantará em Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro. Veja Mais
Em clima descontraído no STF, Moraes cita novela 'que tinha um lixão', lembra que era 'Avenida Brasil' e Toffoli menciona ator
Tribunal julgou recursos sobre o Código Florestal, e um dos temas era a permanência de aterros sanitários em áreas áreas de proteção ambiental. Ministro Flávio Dino disse que Em clima descontraído no STF, Moraes cita novela 'que tinha um lixão' A sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) teve um momento de descontração nesta quinta-feira (24). O ministro Alexandre de Moraes, em meio à sua fala, citou uma "novela que tinha um lixão", mas não lembrou o nome. Depois, Moraes disse que a assessoria lhe avisou que a novela era "Avenida Brasil". Em clima descontraído, o ministro Dias Toffoli emendou que o ator que fazia o personagem no lixão era José de Abreu. "Avenida Brasil", da TV Globo, foi um dos maiores sucessos da televisão brasileira das últimas duas décadas. Exibida em 2012, até hoje é lembrada em memes e pelo impacto de seus personagens. O STF começou a julgar nesta quinta seis recursos à decisão da Corte de 2018 que validou trechos do Código Florestal. A lei, de 2012, estabelece regras para a proteção, ocupação, conservação e o uso das florestas e das vegetações nativas no país. Os ministros julgaram os chamados embargos de declaração — pedidos apresentados pela Advocacia-Geral da União e pelo partido Progressistas, autores dos processos. Os recursos questionam omissões na decisão e pedem esclarecimentos de pontos do entendimento adotado pelo Supremo. Um dos temas é a permanência de aterros sanitários em áreas áreas de proteção ambiental (veja detalhes mais abaixo). Ao apresentar suas considerações sobre o caso, Moraes citou a novela. "Tinha até uma novela que tinha um lixão. Esqueci agora o nome", comentou o ministro. Em tom de brincadeira, o ministro Flávio Dino disse: "Não é minha especialidade. Só lembro de Janete Clair [autora clássica de telenovelas brasileiras]". Moraes brincou que Dino só lembra de novelas de décadas passadas porque é "bem mais velho". O presidente do STF, ministro Luis Roberto Barroso, sorrindo, comentou: "Estão com tempo para ver novela. Com a vida mais fácil que a minha". O julgamento transcorreu e os ministros continuaram debatendo as regras para os aterros em área de proteção. Minutos depois, Moraes disse que foi avisado pela assessoria da corte que o nome da novela que ele citou é "Avenida Brasil". O ministro Gilmar Mendes reconheceu a novela: "Ah, Avenida Brasil", exclamou. "E o ator do lixão era o José de Abreu", destacou o ministro Dias Toffoli, que participava por vídeo conferência. "Bem-vindo, ministro Toffoli, com essa informação decisiva", disse Barroso, sorridente. Detalhes do julgamento Os ministros decidiram estabelecer prazo para o funcionamento de aterros sanitários em áreas de proteção ambiental permanente, as APPs. Pela decisão, essas instalações - já existentes ou as que estão sendo inauguradas - poderão operar dentro do prazo de sua vida útil. Ou seja, dentro do período em que mantêm a capacidade de absorver os resíduos. Além disso, os ministros definiram que novos aterros nestes locais não serão permitidos. Os ministros mantiveram seus posicionamentos quando da análise do processo em 2018. Fizeram, no entanto, esclarecimentos sobre pontos da decisão e definiram o período em que o entendimento será aplicado. Em relação aos aterros sanitários, estabeleceram que eles devem operar até o encerramento da capacidade de vida útil - este prazo varia a cada caso. Encerrada a vida útil, não será preciso retirar o material do local. Estes locais deverão ter licenciamento ambiental e seguir as regras de concessão. A determinação foi por maioria. Os ministros Edson Fachin, Cármen Lúcia e Rosa Weber propuseram prazos diversos para os aterros. Em relação à definição de "identidade biológica", deixaram claro que o critério a ser usado para a definição de áreas de compensação será o bioma. Ou seja, na prática, a compensação poderá ser feitas entre áreas dentro do mesmo bioma — Cerrado, Amazônia, Mata Atlântica, Pantanal, Pampa e Caatinga. Veja Mais
Mais uma dose de vinil em que Catto canta Gal? É claro que estamos a fim...
Cantora anunciará em 30 de outubro single de sete polegadas, ‘Você deve acreditar no que é lindo’, com duas faixas inéditas, ‘Chuva de prata’ e ‘Só louco’. Filipe Catto lança single em vinil de sete polegadas ao se aproximar do fim da turnê do show ‘Belezas são coisas acesas por dentro’ Danilo Zocatelli / Divulgação Capa do single ‘Você deve acreditar no que é lindo’, de Filipe Catto Arte de Filipe Catto ? NOTÍCIA ? Na próxima quinta-feira, 30 de outubro, Filipe Catto vai anunciar a edição em vinil de single com gravações inéditas de duas músicas presentes no roteiro do show em que a cantora aborda o repertório de Gal Costa (26 de setembro 1945 – 9 de novembro de 2022), mas ambas ausentes do álbum Belezas são coisas acesas por dentro (2023), um dos grandes discos do ano passado. As músicas são a balada Chuva de prata (Ed Wilson e Ronaldo Bastos, 1984) e o samba-canção Só louco (Dorival Caymmi, 1955). É de um verso da letra de Chuva de prata, música lançada por Gal há 40 anos, que vem o título do single Você deve acreditar no que é lindo, fabricado com tiragem limitada de 500 cópias. Os 500 discos serão vendidos no site da Bolachão Discos e, a partir de novembro, nos shows de Catto, que já planeja o encerramento da turnê Belezas são coisas acesas por dentro porque apronta álbum autoral com músicas inéditas que a cantora planeja lançar em 2025. Com projeto gráfico assinado por Catto, que também é designer, o single de sete polegadas Você deve acreditar no que é lindo virá com poster e vinil fabricado na cor amarelo translúcido. As duas gravações inéditas também ganham edição digital. Chuva de prata caiu hoje, 24 de outubro, nos aplicativos de áudio. Já o registro do samba-canção Só louco tem lançamento agendado para 31 de outubro. Ambos os fonogramas foram formatados em clima de indie-rock com produção musical orquestrada pela própria Catto com Fabio Pinczowski, autor do arranjos e da mixagem do single Você deve acreditar no que é lindo. Fabio Pinczowski também toca guitarra nas duas gravações, também feitas com os toques dos músicos Gabriel Mayall (baixo) e Michelle Abu (bateria e percussões). Tanto Chuva de prata quanto Só louco – samba-canção gravado por Gal Costa para o álbum Gal canta Caymmi (1976) em abordagem amplificada na abertura da novela O casarão, exibida pela TV Globo naquele ano de 1976 – têm preservadas as arquiteturas melódicas originais, ainda em que imersas na sonoridade de indie-rock. Filipe Catto preserva as arquiteturas melódicas originais das músicas ‘Chuva de prata’ e ‘Só louco’ nas gravações do single Danilo Zocatelli / Divulgação Veja Mais
'Venom: A última rodada' enfim acerta tom no final divertido de trilogia medíocre; g1 já viu
Depois de dois filmes ruins, Tom Hardy e diretora/roteirista Kelly Marcel finalmente acertam na estreia desta quinta (24) — uma pena que tenha demorado tanto. Leia a crítica do g1. Demorou dois filmes sofríveis, mas "Venom: A última rodada" finalmente consegue acertar o tom do anti-herói com um bom equilíbrio entre humor, ação e a emoção digna de uma despedida – uma pena que tenha acontecido só no final. O terceiro – e, não que seja muito difícil, melhor – capítulo da trilogia mais medíocre do gênero de super-heróis estreia no Brasil nesta quinta-feira (24) como um possível adeus à interpretação de Tom Hardy ("Mad Max: Estrada da fúria"). A comparação com os antecessores ajuda, é claro. Baixas expectativas costumam favorecer obras abaixo da média, e "A última rodada" surfa com gosto essa onda. Na maior parte do tempo, a história não faz o menor sentido. Regras existem apenas para serem obliteradas em minutos, contextos são jogados a esmo e o espectador logo se resigna a inventar uma própria justificativa para o tal do "codex" que o vilão tanto quer. Mesmo assim, o roteiro escrito mais uma vez por Hardy e por Kelly Marcel, que estreia na direção, mostra um relacionamento amadurecido entre o protagonista e o alienígena com quem divide o corpo, constrói boas cenas de pancadaria e explosões e conquista um fim emocional para sua jornada – de longe o melhor momento dos três filmes. Assista ao trailer de 'Venom: A última rodada' O último bromântico Em "A última rodada", que a partir deste momento vai ser referenciado como "Venom 3", o par de protagonistas tenta fugir da Justiça ao mesmo tempo em que descobre ter se tornado o alvo do criador ultrapoderoso da raça de Venom. Por algum motivo, a relação dos dois gerou uma espécie de chave para a prisão cósmica da entidade – algo que o filme nunca se preocupa em esclarecer, mesmo que a trama contrarie diretamente os enredos centrais de seus antecessores. Para variar, a história serve apenas como desculpa para a pancadaria, as cabeças arrancadas e o bromance entre eles, que a essa altura parece mais o resultado de um casamento de uns 50 anos no qual ambos reclamam, mas não poderiam viver sem o outro. Em absolutamente todos esses aspectos, "Venom 3" é muito superior aos anteriores – em especial graças a um refinamento na relação física do humano com seu "simbionte". Os momentos em que Eddie Brock fala com a gosma consciente que assume forma fora de seu corpo nunca pareceram tão orgânicos (ou minimamente orgânicos). Cena de 'Venom: A última rodada' Divulgação Pelo menos alguém se divertiu A naturalidade eleva o humor e ajuda a superar as incontáveis incongruências de roteiro, a aleatoriedade das decisões dos personagens e os longos diálogos expositivos. Não é como se funcionasse com todo o público, mas quem estiver com expectativa baixa e coração aberto deve se divertir – o que é mais do que dá para falar do terrível "Tempo de Carnificina" (2021). Ao longo do caminho, Hardy e Marcel até exploram a total falta de sentido e coesão para inserirem boas sequências, como a cantoria de uma família – e de Venom – em uma kombi hippie. No fim, ainda arrematam com um pouco de sentimento e justificam o encerramento da trilogia como poucos conseguiram antes no gênero. A viagem pode ser acidentada e cheia de buracos, mas o destino tem uma lógica invejável – e até certa beleza. Com controle criativo para levar o personagem para onde quisesse, é notável o quanto Hardy se divertiu ao longo da trilogia. O problema é que foi claramente muito mais do que o público. Cartela resenha crítica g1 g1 Tom Hardy em cena de 'Venom: A última rodada' Divulgação Veja Mais
No mais...
As palavras do letrista Antonio Cicero permanecem no ar em documentário com o compositor Arnaldo Antunes
Antonio Cicero (1945 – 2024) Divulgação / Canal Curta! ? COMENTÁRIO ? A inesperada morte de Antonio Cicero (6 de outubro de 1945 – 23 de outubro de 2024) na manhã desta quarta-feira, aos 79 anos, gerou nas redes sociais incontáveis exposições e celebrações do legado deste escritor, poeta e filósofo carioca que se notabilizou como compositor, autor de letras de músicas. É até clichê dizer que, diante de tanta comoção, as palavras de Cicero permanecerão para sempre no cancioneiro brasileiro. Contudo, Palavras permanecem é justamente o título da série documental dirigida por Renata Druck e exibida em 2018 com seis episódios. Reforçando as homenagens a Antonio Cicero, o Canal Curta! reprisa amanhã, 24 de outubro, às 21h, o episódio Vivendo mortes e morrendo vidas, protagonizado por Cicero com Arnaldo Antunes, outro poeta e compositor que pega o ouvinte pela palavra. No episódio, Arnaldo e Cicero discutem a relação entre música e poesia ao mesmo tempo em que detalham os respectivos processos de criação de letras para canções populares. Letras escritas com palavras que permanecem... Veja Mais
Morte de Antonio Cícero: Marina Lima, Adriana Calcanhotto, Frejat e mais famosos prestam homenagens ao escritor
Ele tinha a doença de Alzheimer e se submeteu a um procedimento de morte assistida. O escritor e poeta Antonio Cícero Reprodução/ TV Globo O escritor e compositor Antonio Cícero, membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), morreu na manhã desta quarta-feira (23), na Suíça. Ele tinha a doença de Alzheimer e se submeteu a um procedimento de morte assistida. Veja a seguir algumas das postagens que lamentam a morte do escritor. Marina Lima A cantora Marina Lima, irmã de Antonio, fez uma publicação no Instagram em luto. Ela não escreveu sobre o ocorrido. Initial plugin text Adriana Calcanhotto A cantora Adriana Calcanhotto dedicou um texto no Instagram ao escritor. "O mais inteligente, íntegro, nobre e belo. O homem mais livre que já conheci e seu maravilhoso Marcelo, o único à sua altura. Que privilégio conhecê-lo, jantar com ele, compor com ele, ouvir suas ideias, rir com ele e guardá-lo para sempre enquanto durar esse para sempre. Sigo te amando, Cicero, doce príncipe, dorme em paz. Até mais", escreveu. Initial plugin text Lula "Hoje nos despedimos do escritor Antônio Cícero, aos 79 anos", escreveu o presidente do Brasil no X, antigo Twitter. "Poeta, letrista e filósofo, Antônio era imortal da Academia Brasileira de Letras e muitos conhecem seus poemas pelas canções com a sua irmã, a cantora Marina Lima. Nesse momento de tristeza, meus sentimentos ao seu marido, a sua irmã e parceira Marina Lima, e todos os amigos e admiradores desse grande poeta." Caetano Veloso O músico Caetano Veloso publicou uma homenagem ao "seu melhor amigo" no Instagram e disse que soube da notícia ao acordar. "Recebi mensagem dele, onde a coerência e a lucidez, que sempre foram características do meu amigo filósofo e poeta, impressionam, mas não desfazem a tristeza que sua ausência física me causa". "Cicero foi meu melhor amigo, a pessoa mais correta que conheci. O afeto de amizade mais límpido que se possa imaginar. E uma inteligência luminosa. Marcelo, seu marido de tantos anos, deve entender minha tristeza e também meu orgulho pela coerência de Cicero. Sua irmã Marina pôs música em um poema seu e dali saiu um longo e brilhante repertório de canções". Initial plugin text Orlando Morais "Hoje meu amigo, irmão e parceiro Antônio Cícero se foi", lamentou Orlando Morais no Instagram. O cantor também compartilhou um vídeo de "Logrador", música que compôs em parceria com Antonio. Gregório Duvivier O ator e humorista Gregório Duvivier publicou uma homenagem nas redes sociais. "Antonio Cicero. Dia de guardá-lo, guardar seus versos, olhá-los, fitá-los. Pensando nele, e nos versos que a gente vai guardar pra sempre". Initial plugin text Frejat O cantor Frejat publicou que está "muito triste" com o falecimento do poeta, a quem chamou de "querido parceiro". "Sua contribuição para a música brasileira é imensa em letras que estão espalhadas por vários parceiros e com sua irmã Marina Lima. A lembrança que fica é o talento, o bom humor e uma charmosa timidez", escreveu em seu Instagram. Quem era Antonio Cícero Antonio era escritor e crítico literário, carioca, e membro da Academia Brasileira de Letras. Ele ocupava a cadeira 27 desde agosto de 2017. O artista era irmão da cantora e compositora Marina Lima. Na voz dela, poemas seus ficaram famosos em todo o país. Entre as canções de sua autoria estão "Fullgás", "Para Começar" e "À Francesa". Antônio Cícero também é coautor de "O Último Romântico", célebre na voz de Lulu Santos. Ele também teve parcerias com Waly Salomão, João Bosco, Orlando Morais, Adriana Calcanhotto. Antonio sofria do mal de Alzheimer e se submeteu a um procedimento de morte assistida. O crítico literário e filósofo deixou uma carta explicando a decisão. A informação da morte foi confirmada pela ABL. "Espero ter vivido com dignidade e espero morrer com dignidade", afirma Antonio Cícero em um trecho. Antonio Cícero, poeta e filósofo, morre aos 79 anos Veja Mais
'Ainda estou aqui' faz de história pessoal inspiradora um sensível alerta contra o fascismo; g1 já viu
Fernanda Torres brilha em filme do reencontro de Fernanda Montenegro e o diretor Walter Salles. Adaptação de livro de Marcelo Rubens Paiva estreia em 7 de novembro. Apesar de adaptar o livro de memórias de mesmo nome de Marcelo Rubens Paiva, "Ainda estou aqui" faz da história muito pessoal da família do escritor um alerta bem universal sobre os perigos do fascismo. Com o olhar sensível do diretor Walter Salles – um breve reencontro com Fernanda Montenegro – e a interpretação hipnotizante de Fernanda Torres, se junta à lista de filmes brasileiros que marcam gerações, como "Central do Brasil" (1998) e "Cidade de Deus" (2002). Depois do prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza, diversos elogios da imprensa estrangeira, e algumas exibições disputadas na Mostra de SP, a obra estreia no país em 7 de novembro como a maior chance de indicação nacional ao Oscar em mais de duas décadas. Assista ao trailer de 'Ainda Estou Aqui' Uma história resumida É possível resumir o filme como a história da mãe do escritor, Eunice Paiva (Torres), uma dona de casa de uma família influente que é obrigada a se reinventar após o assassinato de seu marido pela ditadura militar nos anos 1970. Sinopses são inevitavelmente reducionistas, mas essa parece ainda mais do que o normal. "Ainda estou aqui", divido pelo desaparecimento do ex-deputado federal Rubens Paiva (Selton Mello), vai muito além. A primeira metade é o retrato ensolarado de um casal apaixonado e seus cinco filhos, com uma bela casa na beira da praia no Rio de Janeiro. Na segunda, cortinas se fecham e o lar se esvazia com a ausência de Rubens – e a interpretação imensa de Torres preenche esse espaço com o propósito furioso porém contido de uma mãe que se recusava a chorar na frente dos filhos. Selton Mello e Fernanda Torres em cena de 'Ainda estou aqui' Divulgação Mulheres notáveis Salles não precisa mostrar os horrores aos quais o engenheiro foi submetido até sua morte. O desespero da família com a falta de respostas e a absoluta falta de decência e respeito do regime estampadas na tela são mais do que suficientes para mostrar os perigos do fascismo e calar – com algum otimismo – aqueles que pedem o retorno de uma ditadura. A sensibilidade do cineasta e dos roteiristas, Murilo Hauser e Heitor Lorega, impedem que o alerta soe enfadonho. Mesmo assim, o projeto não seria nada sem essas duas mulheres notáveis. A história de Eunice – que se torna uma das ativistas de Direitos Humanos mais importantes do país após voltar à faculdade com mais de 40 anos, ao mesmo tempo em que luta para que militares reconheçam o que fizeram com seu marido – sempre daria um grande filme. Mas Torres eleva sua interpretação à altura da retratada e, com isso, alça a obra a patamares ainda mais altos. Com elas, Salles, o roteiro sem gorduras e um elenco dos mais competentes, "Ainda estou aqui" é muito mais do que a soma de suas partes – uma espécie de progressão geométrica da qualidade. 'Guilherme Silveira, Selton Mello, Cora Ramalho e Fernanda Torres em cena de 'Ainda Estou Aqui' Divulgação E Fernandona? Todo mundo vai encontrar algo com que se identificar e se relacionar em "Ainda estou aqui". Quando a trama avança, é difícil segurar as lágrimas diante da felicidade absurda da protagonista que se recusa a não sorrir, a deixar que tomem sua dignidade. A vitória simbólica sofre contraste ainda maior com a cena final, na qual Montenegro toma o papel da filha. A atriz veterana prova em poucos minutos porque é a maior que temos, sem falas e um olhar perdido por causa do Alzheimer. A forma de Eunice a essa altura pode ser muito diferente da mulher esbelta e elegantes do começo do filme, mas o filme mostra que sua situação é a mesma, cercada pelo amor dos familiares como as primeiras cenas – mesmo que a memória não registre mais. Cartela resenha crítica g1 g1 Veja Mais
É #FAKE que show de Lulu Santos tenha ficado vazio e que isso tivesse ocorrido em razão do apoio a Lula e Boulos
Registros mostram que show estava cheio, e assessoria nega boicote do público ao evento. É #FAKE que show de Lulu Santos tenha ficado vazio por conta de apoio a Lula e Boulos Reprodução Circula nas redes sociais um vídeo de um show de Lulu Santos que estaria supostamente vazio após o cantor ter declarado apoio ao candidato Guilherme Boulos (PSOL) e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). É #FAKE. g1 A publicação enganosa mostra o cantor chegando nos bastidores de uma arena e avisando que faltam 7 minutos para seu show começar. A legenda diz: "Lulu Santos se irrita após público não ir a show por conta de apoio a Lula e Boulos". Em nota publicada em seu perfil do Instagram, a equipe de Lulu afirma que o conteúdo foi retirado de contexto e nega boicote. A gravação foi feita nos bastidores do Rock in Rio, no dia 21 de setembro, quando o cantor se apresentou. De acordo com o texto, o festival sofreu atrasos no dia por conta de problemas técnicos nas primeiras apresentações. A nota também reforça que o cantor tem sido alvo de notícias falsas por ter feito críticas ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). No dia do segundo turno das eleições de 2022, Lulu publicou "Mais q eleição, um exorcismo", após a vitória de Lula. Initial plugin text Diferentemente do que diz a publicação falsa, o show do Rock in Rio não estava vazio. Trechos disponíveis no Globoplay confirmam que uma multidão acompanhava o espetáculo. O vídeo utilizado para disseminar a informação falsa tinha sido, originalmente, compartilhado pela conta do Multishow no dia do evento para mostrar os bastidores. É #FAKE que show de Lulu Santos tenha ficado vazio por conta de apoio a Lula e Boulos Reprodução Fato ou Fake explica: VEJA outras checagens feitas pela equipe do FATO ou FAKE Adicione nosso número de WhatsApp +55 (21) 97305-9827 (após adicionar o número, mande uma saudação para ser inscrito) Veja Mais
Michael Newman, de S.O.S. Malibu, morre aos 68 anos
De acordo com a revista 'People', o ator morreu em decorrência de complicações cardíacas. Michael Newman Richard Shotwell/Invision/AP Michael Newman, de S.O.S. Malibu, morreu aos 68 anos no domingo (20). De acordo com a revista "People", a causa da morte do ator foi complicações cardíacas. Em 2006, ele foi diagnosticado com doença de Parkinson. O diretor Matt Felker afirmou para publicação que Michael morreu "cercado por seus amigos e familiares". Michael alcançou a fama na década de 90, quando integrou a série durante 150 episódios. Ele era o único do elenco que realmente trabalhava como salva-vidas. Newman também era bombeiro em tempo integral e conciliava com as gravações da série. Quando produção terminou, ele seguiu na profissão até se aposentar após 25 anos. Newman passou os últimos anos arrecadando dinheiro para fundação do ator Michael J. Fox para ajudar a encontrar a cura da doença de Parkinson. Em agosto, ele disse para "People" que contar a sua história poderia conscientizar as pessoas da importância de encontrar a cura da doença. “Meu corpo mudou tão lentamente que quase não percebo, mas sou constantemente lembrado de que o Parkinson agora se tornou o centro da minha vida”, disse ele ao promover o documentário "After Baywatch: Moment in the Sun". Michael Newman com Michael Bergin e Jeremy Jackson, em cena de S.O.S. Malibu, em 1989 Divulgação Veja Mais
'Mini Picasso' alemão de apenas 3 anos tem milhares de seguidores e obras disputadas em leilão
Com seus pincéis, rolos e, às vezes, simplesmente com os dedos, o menino desenha artes abstratas e coloridas. No fim de setembro, seus quadros foram leiloados por milhares de euros e, segundo a mãe, foram disputados até pela realeza e por famoso ator americano. Laurent Schwarz, o 'mini Picasso' alemão, pintando uma de suas telas Michaela STACHE / AFP Ainda usa fraldas, mas se tornou uma estrela do Instagram e do mundo da arte em apenas alguns meses, ao ponto de alguns veículos de imprensa o chamarem de "mini Picasso": Laurent Schwarz, um menino alemão de 3 anos, pinta telas quase sempre maiores que ele em seu atelier localizado em um canto de sua casa em Neubeuern, no sudeste da Alemanha. Com seus pincéis, rolos e, às vezes, simplesmente com os dedos, desenha artes abstratas e coloridas. Uma paixão que descobriu há um ano, quando passou suas férias em hotel que tinha um atelier. "Voltamos para casa e só queria pintar, pintar, pintar", conta sua mãe Lisa Schwarz, de 33 anos, à AFP. Seus pais decidiram então criar um pequeno atelier em um canto da casa, compraram para ele algumas telas e tintas e abriram uma conta no Instagram, na qual publicam fotos e vídeos das obras. Em quatro semanas, recorda Lisa, o perfil chegou a 10 mil seguidores. Inicialmente, a intenção dos pais de Laurent era compartilhar imagens do trabalho do filho com familiares e amigos. Pouco depois, no entanto, chegaram as primeiras propostas de galerias, alimentadas pelo entusiasmo da imprensa e das redes sociais. Laurent Schwarz, o 'mini Picasso' alemão de 3 anos Michaela STACHE / AFP O pequeno menino prodígio tem agora 90 mil seguidores e compradores de todo o mundo deram lances de até milhares de euros por suas obras em um leilão que aconteceu em Neubeuern, no final de setembro. "Entre os interessados havia um famoso ator americano, famílias da realeza (...) Foi incrível", recorda Lisa Schwarz. Pequenos prodígios do pincel Embora o pequeno Schwarz tenha desenvolvido sua paixão pela arte em uma idade muito precoce, não é o primeiro a agarrar o pincel tão rapidamente. Em 2022, por exemplo, o americano Andrés Valencia vendia suas obras inspiradas no pintor espanhol do cubismo por centenas de milhares de euros. Antes dele, foi a artista romena-americana Alexandra Nechita, apelidada de "Pequena Picasso" no final da década de 1990. Ela chamou a atenção da comunidade artística com apenas 12 anos, mas há outros casos similares no mundo. Laurent Schwarz, o 'mini Picasso' alemão, com a família Michaela STACHE / AFP Os pais de Laurent Schwarz contam que ainda os surpreende a reviravolta que a aventura de seu filho deu. Afirmam que o dinheiro que recebem por suas obras vai para uma conta no nome da criança e que ele poderá utilizá-lo como quiser quando se tornar adulto. "Pode estudar pintura, comprar um carro, tocar um instrumento ou jogar futebol (...) Ele escolherá. O importante, para nós, é que ele esteja feliz", promete seu pai, Philippe Schwarz, de 43 anos. Veja Mais
Giuliano Eriston interpreta Sérgio Sampaio em EP que reforça a onda de tributos fonográficos ao compositor
Pedro Baby assina a produção musical do disco em que o cantor cearense dá voz a cinco temas da obra autoral do artista capixaba, morto há 30 anos. Capa do EP ‘Giuliano Eriston interpreta Sérgio Sampaio’, previsto para ser lançado em novembro Divulgação Giuliano Eriston aborda composições como ‘Cabra cega’, ‘Muito além do jardim’ e ‘Sinceramente’ no EP gravado com produção musical de Pedro Baby Divulgação ? NOTÍCIA ? Há uma onda de tributos fonográficos ao cantor e compositor capixaba Sérgio Sampaio (13 de abril de 1947 – 15 de maio de 1994), artista projetado nacionalmente em 1972 com o sucesso da marcha Eu quero é botar meu bloco na rua na sétima e última edição do Festival Internacional da Canção (FIC). Em 2023, Cida Moreira e Edy Star lançaram álbuns com músicas de Sampaio, morto há 30 anos. Agora dois novos discos despontam no horizonte fonográfico. Duas semanas após o cantor mineiro Felipe de Oliveira ter anunciado o álbum Velho bandido para o início de 2025, Giuliano Eriston apresenta EP dedicado ao cancioneiro autoral de Sampaio e gravado com produção musical de Pedro Baby. Cantor, compositor e músico cearense que saiu vencedor da edição de 2021 do programa The Voice Brasil, talent show exibido pela Globo, Eriston volta ao trilho de intérprete dois anos após lançar um álbum autoral, Universo em si (2022). No EP Giuliano Eriston interpreta Sérgio Sampaio, previsto para ser lançado em novembro, ao cantor dá voz a cinco músicas do compositor. Sem hits, a seleção de repertório é composta pelas músicas Cabra cega (Sérgio Sampaio e Sergio Natureza, 1982), Maiúsculo (2006), Muito além do jardim (2006), Real beleza (2006) e Sinceramente (1982), sendo que três composições vieram da safra de Cruel, álbum inacabado de Sampaio, lançado postumamente em 2006. Residente na cidade do Rio de Janeiro (RJ), Giuliano Eriston tem 27 anos e é voz atípica na geração atual de cantores por ter identificação com a MPB dos anos 1970 e 1980. “Tem poesia na estética intensa e irreverente do Sérgio Sampaio. E isso tem a ver com o que tenho procurado para minha carreira ultimamente. Por isso, quis beber na fonte do legado desse grande artista”, justifica Giuliano Eriston, multi-instrumentista autodidata que toca violão, guitarra, flauta, saxofone, baixo e bandolim, além de cantar com o dom de chegar ao âmago das canções, como mostrou ao Brasil no The Voice 2021. Veja Mais
Antonio Cicero, escritor membro da ABL, morre na Suíça e deixa carta de despedida
Ele sofria de Alzheimer e se submeteu a um procedimento de morte assistida. O crítico literário e filósofo deixou uma carta explicando a decisão. Antonio Cicero, poeta e filósofo, morre aos 79 anos O escritor e compositor Antonio Cicero, membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), morreu, na manhã desta quarta-feira (23), na Suíça. Ele sofria de Alzheimer e se submeteu a um procedimento de morte assistida. O crítico literário e filósofo deixou uma carta explicando a decisão. "Espero ter vivido com dignidade e espero morrer com dignidade", afirma Antonio Cicero em um trecho. (Confira a íntegra abaixo) Ele era carioca e tinha 79 anos. A informação da morte foi confirmada pela ABL, onde o autor ocupava a cadeira 27 desde agosto de 2017. Na semana passada, Cicero foi para Paris com o companheiro, Marcelo Pies, e de lá para Zurique. Marcelo revelou a amigos que Cicero vinha planejando há algum tempo a ida à Suíça, mandando documentos e informações à clínica – e não queria que ninguém soubesse. “Passamos alguns dias em Paris para ele se despedir da cidade que tanto admirava”, disse Marcelo, que mandou aos amigos a carta de despedida. Antonio Cicero na posse na Academia Brasileira de Letras, em 2017 Reprodução/ TV Globo O artista era irmão da cantora e compositora Marina Lima. Na voz dela, poemas seus ficaram famosos em todo o país. Entre as canções de sua autoria estão "Fullgás", "Para Começar" e "À Francesa". Antonio Cicero também é coautor de "O Último Romântico", célebre na voz de Lulu Santos. Ele também teve parcerias com Waly Salomão, João Bosco, Orlando Morais e Adriana Calcanhotto. Carta de Antonio Cicero: "Queridos amigos, Encontro-me na Suíça, prestes a praticar eutanásia. O que ocorre é que minha vida se tornou insuportável. Estou sofrendo de Alzheimer. Assim, não me lembro sequer de algumas coisas que ocorreram não apenas no passado remoto, mas mesmo de coisas que ocorreram ontem. Exceto os amigos mais íntimos, como vocês, não mais reconheço muitas pessoas que encontro na rua e com as quais já convivi. Não consigo mais escrever bons poemas nem bons ensaios de filosofia. Não consigo me concentrar nem mesmo para ler, que era a coisa de que eu mais gostava no mundo. Apesar de tudo isso, ainda estou lúcido bastante para reconhecer minha terrível situação. A convivência com vocês, meus amigos, era uma das coisas – senão a coisa – mais importante da minha vida. Hoje, do jeito em que me encontro, fico até com vergonha de reencontrá-los. Pois bem, como sou ateu desde a adolescência, tenho consciência de que quem decide se minha vida vale a pena ou não sou eu mesmo. Espero ter vivido com dignidade e espero morrer com dignidade. Eu os amo muito e lhes envio muitos beijos e abraços!" LEIA TAMBÉM Suicídio assistido: entenda procedimento legalizado na Suíça pelo qual passou Antonio Cicero Antonio Cicero é imortal pela escrita moderna e progressista das letras de música que assinou desde os anos 1970 'Morrer por decisão própria enfatiza seu pensamento', diz Caetano Veloso sobre Antonio Cicero Morte de Antonio Cícero: Marina Lima, Adriana Calcanhotto, Frejat e mais famosos prestam homenagens ao escritor O escritor e poeta Antonio Cicero no programa 'Conversa com Bial' Reprodução/ TV Globo Veja Mais
Hit de Gal Costa há 40 anos, ‘Chuva de prata’ cai na voz de Filipe Catto um ano após ótimo álbum em tributo à cantora
Capa do single ‘Chuva de prata’, de Filipe Catto Divulgação ? NOTÍCIA ? Embora Filipe Catto tenha planos de lançar álbum autoral no primeiro semestre de 2025, a cantora e compositora ainda investe no show e no álbum em tributo tributo a Gal Costa (26 de setembro 1945 – 9 de novembro de 2022), Belezas são coisas acesas por dentro (2023). Trabalho que revigorou a carreira de Catto, o álbum ganha desdobramento na quinta-feira, 24 de outubro. Trata-se de single com gravação inédita de Chuva de prata (1984), uma das músicas mais populares do repertório de Gal. Lançada há 40 anos pela cantora baiana no álbum Profana (1984), Chuva de prata é balada aliciante de autoria dos compositores Ed Wilson (1945 – 2010) e Ronaldo Bastos, autor da letra açucarada que ecoou nas rádios FM ao longo de 1984. Embora rotulada como canção popularesca pelos críticos, Chuva de prata caiu como raio nas paradas de 1984 e, ao longo desses 40 anos, virou cult e, por isso mesmo, foi parar no roteiro do show Belezas são coisas acesas por dentro, com o qual Filipe Catto ainda roda o Brasil em turnê com casas lotadas e sem previsão de chegar fim. A canção é um dos números mais aplaudidos do show. Ausente do álbum lançado em setembro do ano passado, Chuva de prata agora cai em disco na voz de Catto com produção musical orquestrada pela artista com Fabio Pinczowski, autor do arranjo e da mixagem. Fabio Pinczowski também toca guitarra na gravação também feita com os toques dos músicos Gabriel Mayall (baixo) e Michelle Abu (bateria e percussões). Veja Mais
Artista bem receptivo a convites, Chico César canta nos vindouros álbuns dos colegas Pedro Luís e Tom Karabachian
Capa do single ‘Eu vivendo nossa vida’, de Tom Karabachian com Chico César Divulgação ? COMENTÁRIO ? Chama a atenção o fato de a presença de Chico César ser recorrente em dois álbuns que saem em breve. No primeiro álbum do carioca Tom Karabachian, Barato abstrato, agendado para 31 de outubro, o artista paraibano é parceiro e convidado de Tom no xote Eu vivendo nossa vida. No próximo álbum do carioca Pedro Luís, E se tudo terminasse em amor, previsto para 15 de novembro, Chico César aparece na faixa Carinho na rede. Parece coincidência. SQN. Há artistas ariscos, refratários a convites para participações em discos alheios. Marisa Monte, por exemplo, personifica esse tipo de intérprete seletivo que raramente faz um feat. a convite de um colega por ter zelo (às vezes excessivo) com a própria imagem. Já Chico César é o exemplo do artista generoso, bem receptivo a convites de colegas já estabelecidos na carreira ou ainda no início da trajetória artística. Houve um tempo, antes da era digital, em que participar repetidamente de discos de colegas poderia provocar desgaste na imagem de um cantor. Eram tempos em que tudo era ouvido e/ou noticiado com maior atenção. Atualmente, impera no mercado do disco a lei do “tudo ao mesmo tempo agora”. São milhares de lançamentos por semana. Muitos sequer são noticiados. Quase todos serão ouvidos somente em nichos específicos. Isso se forem ouvidos, pois há quem nem tenha paciência para escutar uma música até o fim. Ou seja, os ouvintes do feat. de Tom Karabachian com Chico César – produzido por Elisio Freitas com o toque da sanfona de Mestrinho – possivelmente vão ignorar a gravação de Chico com Pedro Luís – com exceções, claro, dos seguidores mais fiéis do compositor de À primeira vista (1995). São sinais dos tempos regidos por feats. que costumam se repetir sem controle. Basta comparar os álbuns gravados ao vivo por cantores de pagode com convidados que quase sempre são os mesmos. Figurinha repetida enche álbum... Chico César (à esquerda) faz ‘Carinho na rede’ no próximo álbum de Pedro Luís Marcos Hermes / Divulgação Veja Mais
Harvey Weinstein é diagnosticado com câncer de medula óssea, informa imprensa americana
Ex-produtor cumpre uma sentença de 16 anos de prisão depois de ser declarado culpado de estupro na Califórnia. Harvey Weinstein Etienne Laurent/via Reuters/Arquivo Harvey Weinstein, o outrora poderoso produtor de Hollywood que cumpre pena por estupro, foi diagnosticado com uma forma de câncer de medula óssea, informou a imprensa americana na segunda-feira (21), um mês após ter sido acusado de um novo crime sexual. Weinstein, 72 anos, sofre de leucemia mieloide crônica e está recebendo tratamento em uma prisão de Nova York, informaram a NBC News e a ABC News, que citaram fontes próximas do caso. Juda Engelmayer, porta-voz do ex-produtor, afirmou que é "preocupante" que as questões de saúde de Weistein tenham virado "um assunto do debate público". "Por respeito à privacidade do senhor Weinstein, não faremos mais comentários", disse Engelmayer à AFP. O diagnóstico foi revelado após uma série de problemas de saúde do produtor caído em desgraça, que pareceu pálido e frágil durante uma breve audiência em um tribunal em setembro. Na ocasião, o promotor do distrito de Manhattan, Alvin Bragg, acrescentou uma nova acusação por "agredir sexualmente uma mulher em um hotel" em 2006. Weinstein se declarou "inocente". O ex-produtor havia passado por uma cirurgia cardíaca poucos dias antes, após a qual seu advogado afirmou que ele estava "fora de perigo no momento". Weinstein cumpre uma sentença de 16 anos de prisão depois de ser declarado culpado de estupro na Califórnia. Ele também foi condenado em Nova York em 2020 por estupro e agressão sexual de uma atriz e por praticar sexo oral à força em uma assistente de produção. Nesse caso, ele foi condenado a 23 anos de prisão. As acusações contra Weinstein ajudaram a lançar o movimento '#MeToo' em 2017, considerado um momento decisivo na luta das mulheres contra a má conduta sexual. Mais de 80 mulheres acusaram o produtor de assédio, agressão sexual ou estupro, incluindo as atrizes Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow e Ashley Judd. Weinstein afirmou que as relações sexuais em questão foram consensuais. Em 1979, Weinstein e seu irmão Bob fundaram a produtora Miramax Films. Entre os grandes sucessos produzidos por Weinstein estão "Pulp Fiction", de 1994, e "Shakespeare Apaixonado", de 1998, pelo qual ele recebeu o Oscar de melhor filme. Tribunal de NY anula condenação de Harvey Weinstein por estupro Veja Mais
Exame toxicológico de Liam Payne revela que cantor tinha cocaína, crack e outras drogas no organismo, diz site
De acordo com TMZ, foram encontradas várias substâncias no organismo do ex-integrante da banda One Direction. Liam Payne, cantor e ex-membro do One Direction Angela Weiss/AFP O exame toxicológico de Liam Payne revelou que cantor tinha cocaína, crack e outras drogas no organismo, de acordo com o site TMZ. O ex-integrante da banda One Direction foi encontrado morto, na quarta (16) no hotel CasaSur, na cidade de Buenos Aires, na Argentina. Ele deixa um filho, Bear, de 7 anos. Policiais forenses disseram ao TMZ que foram encontrados uma versão argentina de metanfetamina no exame de Liam, além de "cocaína rosa" - um coquetel de drogas sintéticas. Nas buscas no quarto do hotel, a polícia de Buenos Aires encontrou, além de bebida alcoólica, medicamentos como clonazepam — remédio usado no tratamento de epilepsia, transtornos de ansiedade, síndrome do pânico, entre outros. No pátio interno, onde estava o corpo, foram encontrados uma garrafa de whisky, um isqueiro e o um celular. Antes da morte Horas antes da confirmação de sua morte, uma série de vídeos e fotos foi compartilhada no perfil oficial do cantor no Snapchat. Nos registros, ele aparece com sua namorada, Kate Cassidy, durante um café da manhã no que parece ser uma casa de campo. Não é possível afirmar com precisão quando foram feitos os registros. Neles, o cantor também menciona brevemente o furacão Milton, que atingiu a Flórida no último dia 9 de outubro. No dia 4 deste mês, Liam foi a Argentina para assistir ao show de seu ex-colega de banda Niall Horan. A morte de Liam Segundo o jornal La Nacion, o músico morreu após cair do terceiro andar do hotel, que fica em Palermo. Ainda de acordo com o jornal, a polícia foi chamada ao local para conter "um homem agressivo" que poderia estar sob "a influência de drogas ou álcool". O jornal "Clarín" diz ter tido acesso a fotos do quarto de hospedagem do artista. As imagens mostram restos de papel alumínio, pó branco, um isqueiro, uma TV com visor destruído, velas despedaçadas, uma caixa de sabonete e um cenário de bagunça generalizada. Fantástico se hospeda em hotel onde Liam Payne morreu LEIA TAMBÉM: Família de Liam Payne diz que está de 'coração partido' após morte de cantor Harry Styles diz que maior alegria de Liam Payne era 'fazer outras pessoas felizes'; leia relato do cantor Namorada de Liam Payne se pronuncia após a morte do cantor: 'Te amei incondicionalmente' Veja Mais
De traficante a cantor de sucesso: MC Poze do Rodo fala sobre passado no crime e como a música transformou sua vida
O funkeiro não gosta muito de dar entrevistas, mas topou receber o Profissão Repórter na casa dele na Zona Oeste do Rio. MC Poze do Rodo fala sobre passado no crime e como a música transformou sua vida O MC Poze do Rodo não gosta muito de dar entrevistas, mas topou receber o Profissão Repórter na casa dele na Zona Oeste do Rio. Veja a entrevista completa no vídeo acima. Vida no crime e polêmicas Nas redes sociais, Poze acumula 15 milhões de seguidores. O funkeiro faz de 5 a 6 shows por semana, e cada apresentação não custa menos do que R$ 200 mil. Hoje aos 25 anos, ele é cantor e empresário de sucesso. Deixou para trás o adolescente da favela do Rodo, que trabalhava para o tráfico de drogas. “Já troquei tiro, fui baleado e preso também. E eu pensei: vou querer ficar nessa vida aqui ou viver uma vida tranquila? Então, eu foquei em viver uma vida tranquila, batalhei e hoje em dia eu passo isso para a molecada: o crime não leva a lugar nenhum”, relata. Poze optou pelos palcos, mas suas letras continuaram falando da vida na favela e do tráfico de drogas. Em 2019, durante um show em Sorriso (MT), ele foi preso por apologia ao crime, mas acabou absolvido ao fim do processo. “Cantava as músicas erradas, porém eu cantava o que eu vivia”, diz o cantor. MC Poze do Rodo comenta polêmicas Reprodução/TV Globo Fama e ostentação Com fama e dinheiro de sobra, Poze não esconde de ninguém o prazer que tem em ostentar riqueza. Ele mostra os vários cordões de ouro que tem. “Sempre fui moleque de sonhar em ter e hoje que eu tenho, mando fazer mesmo. Isso aqui é cada pingo de suor que eu batalhei para ter”, afirma. Quando questionado sobre o rumo da carreira, o funkeiro revelou que não esperava chegar tão longe. “Nunca imaginei, porque no começo da minha carreira era aquelas músicas uns pouco polêmicas. Aí eu pensava que ia ser só isso ali mesmo, entendeu? Só que parece que do nada, puff”", diz rindo. MC Poze mostra seus cordões de ouro Reprodução/TV Globo Ele também fala do carinho que recebe dos fãs. "Fica muito grato com isso. É o que mantém me mantém cada dia mais focado", destaca. Do funk ao gospel: como funcionam os bastidores da indústria da música no Brasil Além do público jovem, Poze também é querido por muitas crianças. Ele reconhece o impacto das suas músicas e conta como busca dosar isso nas letras. “Nada nessa vida vai mudar minha essência cria, onde tudo começou foi com esse tipo de música. Tem umas do meu passado que eu canto, mas oriento para as crianças não cantarem. Eu tenho que ter esse controle mesmo, porque é muita criança que me me vê, né?”, finaliza. MC Poze do Rodo e fãs mirins em show no Rio Reprodução/TV Globo Veja a íntegra do programa abaixo: Edição de 22/10/2024 Confira as últimas reportagens do Profissão Repórter: Veja Mais
Como nascem os hits e ídolos do sertanejo? O processo por trás do lançamento de músicas e novos talentos
O Profissão Repórter desta terça-feira (22) desvendou a indústria do sertanejo no Brasil, um dos gêneros mais ouvidos no país atualmente. Como nascem os hits e ídolos do sertanejo? Reprodução/TV Globo O Profissão Repórter desta terça-feira (22) desvendou a indústria do sertanejo no Brasil, um dos gêneros mais ouvidos no país atualmente. O programa acompanhou desde a curadoria de músicas até a descoberta de novos talentos e o processo de composição de hits. Saiba mais abaixo. Curadoria de hits Como funciona a curadoria do hits na indústria do sertanejo Pollly Ferreira, editora de sertanejo de uma das maiores plataformas de música do mundo, escuta por semana de 100 a 150 músicas novas de artistas em início de carreira e dos já consagrados. Ela quem escolhe as músicas que vão estar entre as recomendações. “Os primeiros 30 segundos são extremamente importantes e digamos que decisivos quando você está ouvindo uma música, porque se a introdução não for atrativa, ela não te chamar atenção, você pula a música”, explica. Poli ouve um pouco de tudo, mas o gênero musical mais tocado na plataforma é justamente o sertanejo. “Eu fico procurando, olhando o que que as pessoas estão postando, o que que as pessoas estão fazendo. Paralelo a isso, eu me mantenho muito próxima também, tanto do universo sertanejo quanto do forró. Então estou sempre conversando com eles e eu sempre pergunto, o que é que você está ouvindo? O que é que tem de diferente? O que é que você tem para me mostrar?", conta. Polly e Felipe Araújo Reprodução/TV Globo Polly também costuma acompanhar o trabalho de cantores, como Felipe Araújo, que prepara o lançamento de um novo DVD. "Eu lancei música de trabalho porque porque a Polly foi a primeira pessoa que deu um feedback de que a música era boa. E aí, eu apostei no que ela falou", lembra o cantor. Escolha de novos talentos Thauane: cantora de SP é uma das novas apostas do sertanejo A cantora Thauane é uma das novas apostas do sertanejo. A jovem de 24 anos assinou o seu primeiro contrato com o empresário há apenas 10 meses. Polly conta o que viu em Thauane que chamou sua atenção. "Você vê uma menina, e aí, de repente, quando ela canta, é um vozeirão", comenta a editora. Cantora Thauane Reprodução/TV Globo Thauane nasceu em São Paulo. A mãe é diarista; e o pai, gesseiro. Há 6 anos, a família inteira se mudou para Goiânia para que ela pudesse realizar o sonho de entrar na música. “Eles largaram absolutamente tudo. Venderam os móveis que a gente tinha assim para conseguir, por exemplo, abastecer o carro e a gente comprar comida e talvez se manter por alguns dias aqui." O processo de composição Como funciona o processo de composição de hits O programa também conversou com Vinicius Poeta, empresário e compositor conhecido por criar sucessos como "Quem Pegou, pegou" de Henrique e Juliano e "Aquele 1%", interpretada por Wesley Safadão e Marcos e Belutti. "A gente apresenta a música para o artista, que então compra o direito de gravá-la", explica. O empresário foi procurado por um grupo de jovens do Pará, que se mudou para Goiânia com o sonho de emplacar músicas no cenário sertanejo. Compositores Reprodução/TV Globo "A gente trabalhou numa empresa de telecomunicação e, nas horas vagas, quando a gente tem um tempo, a gente está compondo. Às vezes, a gente toca à noite, consegue uns aniversários", conta. O grupo teve a oportunidade de apresentar algumas de suas músicas para o empresário. Veja no vídeo acima. Veja a íntegra do programa abaixo: Edição de 22/10/2024 Confira as últimas reportagens do Profissão Repórter: Veja Mais
Processo contra Roman Polanski por agressão sexual envolvendo adolescente é arquivado
A ação contra o cineasta deveria ir a julgamento em um tribunal civil de Los Angeles em agosto de 2025. Roman Polanski em foto de maio de 2017, no Festival de Cinema de Cannes Valery Hache/AFP O diretor franco-polonês Roman Polanski, que fugiu dos Estados Unidos décadas atrás após admitir o estupro de uma garota de 13 anos, não enfrentará mais um julgamento por uma suposta agressão contra outra menor nos anos 1970. A decisão ocorreu após um acordo, nesta terça-feira (22), segundo a defesa do cineasta. O processo mais recente contra o diretor de "O Pianista" o acusava de um crime que teria acontecido em 1973. A ação iria a julgamento em agosto de 2025, em um tribunal civil de Los Angeles, mas foi arquivada. O caso foi "resolvido no verão, de forma satisfatória para ambas as partes e, agora, foi formalmente arquivado", disse Alexander Rufus-Isaacs em um e-mail. A ação foi movida no ano passado. O documento alega que, em 1973, Polanski forçou uma adolescente a ter relações sexuais com ele, após levá-la para beber tequila em um restaurante em Los Angeles. O cineasta Roman Polanski em 2019 Loic Venance / AFP "Ela disse a ele: 'por favor, não faça isso'", afirmou a advogada da autora da ação a jornalistas em março. "Ela diz que ele ignorou seus pedidos. Ela também alega que o réu Polanski tirou as roupas da autora e a agrediu sexualmente, causando-lhe imensa dor física e emocional, além de sofrimento", acrescentou. O processo civil, que buscava reparar danos não especificados, foi iniciado em junho de 2023, pouco antes da expiração de uma lei da Califórnia que permitia uma janela estendida para denúncias contra supostos autores de crimes sexuais. Documentos judiciais apresentados na Califórnia em julho indicaram que um acordo "condicional" havia sido alcançado. A advogada da suposta vítima não respondeu ao pedido de comentário da AFP nesta terça-feira. Grupos feministas protestam contra Polanski perto do local da premiação do César em 2020 Charles Platiau/Reuters Polanski Vencedor do Oscar e agora com 91 anos, Polanski é uma figura controversa. Embora seja admirado por sua obra, o diretor tem má reputação. O cineasta admitiu ter violentado sexualmente Samantha Geimer quando ela tinha 13 anos. Os dois fizeram um acordo judicial em 1977 e, com isso, ele evitou um julgamento por acusações mais graves no caso. Apesar do acordo, ele fugiu para a França no ano seguinte depois de passar 42 dias na prisão — e quando um juiz parecia reconsiderar sua liberação. Geimer posteriormente defendeu Polanski e, em 2024, ela foi fotografada ao seu lado. Em maio deste ano, um tribunal francês absolveu Polanski em um caso de difamação da atriz britânica Charlotte Lewis, após ela tê-lo acusado de estuprá-la quando ela era adolescente. O cineasta nega as acusações. Veja Mais
Filhos de Sean 'Diddy' Combs se manifestam em apoio ao pai: 'Estamos unidos, apoiando você em cada passo'
Rapper detido em 16 de setembro é pai de três meninos e quatro meninas, de relações com quatro mulheres diferentes. Quincy, Justin, Christian, Chance, D'Lila, Jessie e Love divulgaram um comunicado em apoio ao pai. Reprodução/Instagram Os filhos de Sean 'Diddy' Combs divulgaram um comunicado em conjunto em apoio o pai. Preso em 16 de setembro, o músico é pai de sete filhos, Quincy, Justin, Christian, Chance, D'Lila, Jessie e Love. "O mês passado devastou a nossa família. Muitos o julgaram e a nós com base em acusações, teorias da conspiração e narrativas falsas que aumentaram para o absurdo nas redes sociais. Estamos unidos, apoiando você em cada passo do caminho. Nos agarramos à verdade, sabendo que ela prevalecerá, e nada irá quebrar a força da nossa família. Sentimos sua falta e te amamos pai", escreveram. Diddy é alvo de uma onda de processos de crimes sexuais. O músico se diz inocente e aguarda julgamento, que está previsto para 5 de maio de 2025. Se condenado, ele pode pegar a prisão perpétua. Leia também: 50 Cent comenta sobre caso Diddy: 'Venho dizendo há 10 anos' Entenda acusações de tráfico sexual e associação ilícita contra o rapper A famosa prisão onde rapper Diddy está detido: 'O caos reina' Caso Diddy: advogado explica quantidade de óleo de bebê encontrada na casa do rapper Initial plugin text Veja Mais
'Anora' é farsa brilhante mascarada de romance erótico com atuação de gala de Mikey Madison; g1 já viu
Vencedor da Palma de Ouro, em Cannes, é um dos favoritos para indicações ao Oscar. Exibido na Mostra de SP, filme estreia no Brasil só em janeiro. Em uma temporada de premiações cheia de grandes possíveis concorrentes e poucas unanimidades, "Anora" desponta como um dos favoritos com seu jeitão meio boneca russa de gêneros. À primeira vista, o ganhador da Palma de Ouro no Festival de Cannes até parece apenas uma excelente e muito carismática comédia romântica com toques eróticos sobre uma stripper (Mikey Madison) que conhece e se casa com um jovem herdeiro russo (Mark Eidelshtein). Mas não demora para que o novo filme escrito e dirigido por Sean Baker ("Projeto Flórida"), que faz parte da Mostra de SP mas que só estreia no Brasil em 23 de janeiro de 2025, se desdobre em múltiplas novas camadas – de história baladeira com drogas e sexo a romance fofinho "good vibes" a farsa hilária e caótica com toques de crítica social cínica. Todo esse incrível e excitante universo escondido, disfarçado em situações previsíveis, é guiado pela presença exuberante de Madison. Assista ao trailer de 'Anora' Revelada com atuações psicóticas em "Era uma vez em… Hollywood" (2019) e "Pânico" (2022), ela supera o risco de passar o resto da vida escalada em papeis do tipo e prova ser uma força em ascensão inevitável em Hollywood. Por trás da sensualidade e carisma de sua protagonista, a atriz de 25 anos abriga uma vulnerabilidade – e, ok, uma boa dose de loucura – indispensável para a virada de estilo da trama e o final arrematador. A paixão improvável entre o casal, que começa como uma transação entre uma – digamos – fornecedora de serviços e um cliente afoito, até parece possível graças à sua atuação de gala. O público não só entende como alguém se apaixonaria por ela em poucos dias a ponto de fazer a grande proposta, mas ainda pode acreditar que a jovem, em algum momento, talvez também tenha desenvolvido algo além da atração da segurança financeira. Ao lado da americana, o melhor elenco de desconhecidos do ano apresenta uma das surpresas mais deliciosas do filme. Yura Borisov, Mark Eidelshtein, Karren Karagulian, Mikey Madison e Artyom Trubnikov em cena de 'Anora' Divulgação No início, é fácil se irritar com qualquer minuto longe do magnetismo da protagonista. Lenta e gradativamente, um trio de capangas (Karren Karagulian, Vache Tovmasyan e Yura Borisov) enviado pelos pais do rapaz para acabar com o casamento conquista um louvável equilíbrio. Guiado por Madison e Baker, o roteiro afiado do cineasta dá aos três alguns dos momentos mais engraçados do cinema de 2024 e, apesar das gargalhadas, nunca perde de vista a história – e a mensagem – que quer contar. Com quase duas horas e vinte minutos de duração, o filme se beneficiaria de um montador independente (o diretor assume também essa função). Outra pessoa talvez não tivesse tanta dificuldade em aparar arestas que prejudicam um pouco o ritmo lá pelo final. Talvez seja de propósito. Depois de sua melhor e mais caótica sequência, o enredo mais uma vez reflete o estado de espírito de sua heroína em uma espiral constante de impotência e resignação cuja frustração só não é maior do que a força da porrada de seu desfecho. Assim como sua protagonista, "Anora" não é perfeito, é selvagem e até pode ter um fim amargo, mas é engraçado e apaixonante – e dificilmente permite que alguém se arrependa do tempo dedicado. Cartela resenha crítica g1 g1 Vache Tovmasyan em cena de 'Anora' Divulgação Veja Mais
Paul Di'Anno, ex-vocalista do Iron Maiden, morre aos 66 anos
Cantor integrou a banda inglesa de metal de 1978 a 1981. Causa da morte não foi informada. Paul Di'Anno, ex-vocalista da banda Iron Maiden, morre aos 66 anos Divulgação/Facebook Paul Di'Anno, ex-vocalista do Iron Maiden, morreu aos 66 anos. A família do músico confirmou a morte do artista nesta segunda-feira (21). Ele morreu em sua casa, em Salisburia, na Inglaterra. A causa não foi informada. Paul Andrews, mais conhecido como Paul Di'Anno, foi o vocalista original da banda inglesa de heavy metal de 1978 a 1981. Com o grupo, lançou os álbuns "Iron Maiden" (1980) e "Killers" (1981). Em seguida, foi substituído pelo atual vocalista Bruce Dickinson. Ele vendeu os direitos dele nesses dois discos por apenas 50 mil libras e se arrependeu depois. Além do Iron Maiden, Di'Anno fez parte de grupos como Gogmagog, Di'Anno's Battlezone e Rockfellas. Na nativa entre 2008 e 2010, o Rockfellas era formado por ele e três músicos brasileiros: Jean Dolabella (ex-Sepultura), Marcão (ex-Charlie Brown Jr.) e Canisso (ex-Raimundos). Paul se afastou dos palcos por sete anos por conta de problemas de saúde. Em junho de 2022, ele precisou passar por três cirurgias no joelho, na Croácia. Na época, Di'Anno estava com uma vaquinha online aberta, mas o Iron Maiden enviou o valor que faltava para a cirurgia e tratamentos. No comunicado sobre a morte do artista, a gravador Conquest Music lamentou a morte de Paul. Ela informou que "apesar de ter sofrido com sérios problemas de saúde nos últimos anos, que o restringiram a se apresentar em uma cadeira de rodas, Paul continuou a entreter seus fãs ao redor do mundo, fazendo mais de 100 shows desde 2023". Veja Mais
Antonio Cicero é imortal pela escrita moderna e progressista das letras de música que assinou desde os anos 1970
Parceiro de Marina Lima e Adriana Calcanhotto, entre outros grandes nomes da MPB, o compositor morre aos 79 anos e deixa vasta obra musical que jamais considerou menor do que o trabalho como poeta. ? OBITUÁRIO ? Antonio Cicero se tornou imortal há sete anos ao ser eleito em 2017 para a cadeira 27 da Academia Brasileira de Letras (ABL). Só que, na ocasião, o compositor, poeta e filósofo Antonio Cicero Correia Lima (6 de outubro de 1945 – 23 de outubro de 2024) já tinha sido imortalizado pela obra construída como letrista de música popular. Cicero deixa livros cultuados no meio literário, sobretudo Guardar (1996), editado em 1996. Mas, na língua do povo, o artista carioca – morto hoje aos 79 anos, em Zurique, na Suíça, por meio de eutanásia – passa para posteridade por conta dos versos escritos para músicas de parceiros como Adriana Calcanhotto, Lulu Santos, Arthur Nogueira, João Bosco e, claro, Marina Lima, a irmã compositora que levou o poeta para o mundo da música na segunda metade dos anos 1970. Diagnosticado com a doença de Alzheimer, Antonio Cicero preferiu se retirar voluntariamente de cena. Ateu desde a adolescência, como ressaltou na carta de despedida que deixou com o companheiro Marcelo Pies, Cicero acreditava no poder da palavra. E foi com uma escrita moderna que ele fez nome na música brasileira. Antonio Cicero virou letrista de música à própria revelia. E logo de cara sofreu a ação da censura. Em meados da década de 1970, a então desconhecida Marina Lima, tirou o poema Alma caiada da gaveta e criou melodia para os versos do irmão, sem o consentimento e sem sequer o conhecimento do autor. O poema virou a música também intitulada Alma caiada, que ganhou a voz de Maria Bethânia em gravação feita para o álbum Pássaro proibido (1976), mas excluída do repertório do disco por ação da censura. Antonio Cícero, poeta e filósofo, morre aos 79 anos Na sequência, vieram mais músicas feitas por Marina a partir de poemas de Cícero, então já com o conhecimento do autor dos versos. Até que o próprio poeta decidiu escrever versos para serem musicados pela irmã, se tornando oficialmente letrista de música e parceiro constante de Marina, cantora e compositora projetada em 1979 com álbum em que apresentou as primeiras parcerias com Cicero. Estavam lá A chave do mundo, Maneira de ser, Memória fora de hora, Tão fácil e Transas de amor (Os sonhos de quem ama). A parceria teve o auge de popularidade nos anos 1980, década de sucessos nacionais como O lado quente do ser (1980), Charme do mundo (1981), Fullgás (1984), Pra começar (1986) e Virgem (1987), mas gerou hits nos anos 1990 – como Acontecimentos (1991) e Deixa estar (1998) – e foi bem até 2006, ano de Três, derradeiro hit da parceria. Antonio Cicero foi letrista contemporâneo, progressista – inclusive na abordagem do sexo sem culpa – e nunca trivial. Os versos do poeta da música sempre foram inesperados, incomuns, sem rimas banais. Há forte traço de originalidade nas letras do compositor. Cicero gostava de escrever letras de música e nunca se achou poeta menor por essas letras. Ao dissertar sobre a relação íntima entre poesia e letra de música, o artista jamais adotou o discurso intelectual de que a poesia é superior à letra de música. Ao contrário. O escritor refutava argumentos que tentavam legitimar a supremacia da poesia, como o pensamento redutor de que poemas teriam estrutura mais complexa enquanto letras de música seriam invariavelmente pautadas pela simplicidade. Quem há de duvidar dessa equivalência ao ler versos escritos por Cicero para músicas de Adriana Calcanhotto (em parceria que se iniciou em 1992 com Água perrier e que gerou o sucesso Inverno em 1994), Roberto Frejat (Bagatelas, de 1986), João Bosco – parceiro de Cicero e de outro poeta, Waly Salomão (1943 – 2003), em todas as 12 músicas do álbum Zona de fronteira (1991) – e Arthur Nogueira, com quem assinou músicas como Sem medo nem esperança (2015), rock apresentado na voz de Gal Costa (1945 – 2022). Sem falar na parceria ocasional com Lulu Santos que gerou o hit radiofônico O último romântico (1984). Enfim, ao sair voluntariamente de cena para não ser vencido pela doença, Antonio Cicero tem acentuada a aura de imortalidade que adquiriu não pela ocupação da cadeira da ABL, mas pela força perene de letras que sempre hão de reverberar no universo pop brasileiro. Veja Mais
Do funk ao gospel: como funcionam os bastidores da indústria da música no Brasil
O Profissão Repórter desta terça-feira (22) acompanhou alguns dos artistas mais consagrados do país em diferentes gêneros musicais. Edição de 22/10/2024 O Profissão Repórter desta terça-feira (22) destacou a indústria musical brasileira. O programa acompanhou os bastidores dos shows e gravações de ídolos nos gêneros sertanejo, gospel e funk, que revelaram os desafios de suas carreiras. Saiba mais abaixo. Gospel: entre a fé o sucesso Eli Soares, um dos destaques do gospel brasileiro, fala sobre carreira Na Expo Cristã, a reportagem acompanhou o mineiro Eli Soares, um dos destaques do gospel no Brasil. Há dois anos, ele ganhou o Grammy de Melhor Álbum de Música Cristã em Português. "Comecei em uma igreja local. Lembro da cara do meu pai, quando eu disse: 'pai, eu quero viver de música'. Ele disse: 'não, meu filho. Procura um emprego, pelo amor de Deus. Toca só nos finais de semana, canta só a noite. Vai trabalhar para construir seu futuro'", conta Eli. O primeiro trabalho de Eli foi lançado há 12 anos. As redes sociais o ajudaram a se tornar um nome conhecido da música gospel. Hoje, ele se apresenta em igrejas e eventos, onde são cobradas as estradas. “Geralmente nas igrejas a gente não tem um cachê. Mas faço uma média de 16 a 18 eventos e aí sim a gente cobra as entradas de R$ 120 a R$ 140". Os bastidores da apresentação de Aline Barros no Ginásio do Ibirapuera O programa também registrou uma apresentação de Aline Barros no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Veja no vídeo acima. A cantora, que já coleciona oito Grammys Latinos e 33 álbuns lançados, tem 8 milhões de seguidores nas redes sociais. “A vida dela começou com Jesus aos dois anos, quando eu me converti”, conta o pai de Aline Barros, Ronaldo Barros. Gilmar dos Santos é esposo e empresário de Aline. Na década de 90, Gilmar jogou como zagueiro no São Paulo, Palmeiras e Botafogo. Depois dos gramados, se tornou pastor evangélico. "A gente tenta aqui jogar nas 11 posições, mas eu confesso que é melhor jogar", brinca. Aline Barros e o esposa e empresário, Gilmar dos Santos Reprodução/TV Globo Funk: da periferia aos grandes festivais MCs e profissionais do funk destacam a ascensão do gênero no Brasil O Profissão Repórter também visitou a maior produtora de funk do Brasil, localizada na Zona Norte de São Paulo. São mais de 100 artistas contratados e uma produção de músicas em larga escala, com cerca de 40 lançamentos por semana. "Fazemos uma média de 600 shows por semana. Tem shows sim, de R$ 10 mil, mas tem shows também de R$ 300 mil", conta o CEO da produtora, Igor Carvalho. A reportagem encontrou MC Davi em um dos 11 estúdios da produtora. Em 2023, suas músicas foram ouvidas 740 milhões de vezes em uma das maiores plataformas de música do mundo. “Em 2014, eu tinha dois tênis. Hoje, são mais de 150 e relógios importantes. Dependendo lugar, tem um pessoal que já te olha com aquele preconceito: ouro, tatuagem na cara, funkeiro. Aí você chega no mesmo nível com os caras que já nasceu no berço, e mostra que tem que dar uma respeitada aqui também, que a gente não chegou roubando ninguém, foi só pela arte", afirma. O MC também reflete sobre a evolução o do funk. “Eu estou no caminho há mais de 10 anos, então eu posso falar com propriedade que o funk evoluiu muito, tanto em profissionalismo quanto em musicalidade”. MC Davi Reprodução/TV Globo No Rio, os principais MCs da produtora paulista marcaram presença no Rock In Rio 2024. Entre eles, MC Livinho, que foi ouvido 532 milhões de vezes em uma única plataforma em 2023. "O funk se comunica desde as letras de amores, proibidão, superação e ostentação. Então, ele se comunica com todas as classes sociais", destaca MC Livinho. MC Livinho no Rock in Rio 2024 Reprodução/TV Globo Sertanejo: caminhos e desafios Jorge e Mateus revelam desafios na carreira: 'tem que ter muita paciência' Em Natal, a equipe acompanhou um show de Jorge & Mateus, uma das duplas mais importantes hoje do sertanejo. São quase 70 milhões de seguidores nas redes sociais e mais de 21 bilhões de visualizações nas plataformas de áudio e vídeo. Eles relembram como a dupla surgiu: "Foi lá em Itumbira (GO), eu com 13 anos e ele com 17. A gente se conheceu ali em uns festivais. De janeiro para maio de 2005, nós formamos a dupla. Gravamos já aquela coisinha informal ali na garagem da casa do Mateus. Naquela época, qualquer um fabricava o seu próprio disco", conta Jorge. "Eu fabricava o disco em casa", completa Mateus. Os cantores ainda falam sobre os desafios da profissão, muitas vezes escondidas pelo glamour dos palcos: "Não tem segredo, não tem fórmula pronta. Tem que amar muito o que faz. Tem que ter muita paciência, porque às vezes as pessoas glamourizam muito a nossa profissão, mas às vezes elas não sabem o quanto é puxado a questão de viajar toda semana, de estar na estrada, de estar exposto, de ter a sua privacidade devassada em certas ocasiões", ressalta Jorge. Jorge e Mateus nos bastidores Reprodução/TV Globo Confira as últimas reportagens do Profissão Repórter: Veja Mais
Iza dá voz a uma famosa canção norte-americana dos anos 1950 na trilha sonora da novela ‘Garota do momento’
? NOTÍCIA ? No momento, Iza está dedicada aos cuidados da primeira filha, Nala, recém-nascida em 13 de outubro. Contudo, a voz da cantora carioca será ouvida em gravação inédita a partir de 4 de novembro, dia em que estreia a nova novela das 18h da Globo, Garota do momento. É que Iza regravou Cry me a river para a trilha sonora da trama criada por Alessandra Poggi e situada em 1958. De tom jazzy, Cry me a river é uma das canções norte-americanas mais famosas do século XXI. De autoria do compositor Arthur Hamilton, que publicou a canção em 1953, Cry me a river ganhou o mundo na voz da cantora norte-americana Julie London (1926 – 2000) em antológica gravação lançada em 1955. Consta que a música foi idealizada para ser apresentada na voz de Ella Fitzgerald (1917 – 1996) na trilha sonora do filme Pete Kelly's blues (1955), lançado no Brasil com o título A taverna maldita. Só que a música ficou fora da trilha do filme e acabou na voz de Julie London. Ella somente gravaria Cry me a river em 1961. Veja Mais
C6 Fest anuncia line-up para 2025 com Pretenders, Wilco, Nile Rodgers e mais
Festival acontece entre os dias 22 e 25 de maio de 2025 no Parque Ibirapuera, em São Paulo. Pretenders, de Chrissie Hynde, lança o álbum 'Hate for sale' Divulgação/Matt Holyoak Pretenders, Wilco, Nile Rodgers & Chic e Seu Jorge são algumas das atrações do C6 Fest 2025. O festival, que traz nomes do rock, jazz, soul, pop, eletrônico e MPB, acontece entre os dias 22 e 25 de maio de 2025 no Parque Ibirapuera, em São Paulo. O anúncio do line-up completo do evento aconteceu nesta terça-feira (22). A pré-venda de ingressos tem início no dia 23 de outubro para clientes C6 Bank. Já no dia 25 de outubro, será aberta para o público geral. Serão disponibilizados dois tipos de ingressos (veja valores mais abaixo): C6 Fest - dá acesso a todos os palcos, com exceção do auditório; C6 Fest Auditório - dá acesso somente ao auditório do Parque Ibirapuera, com lugares marcados. Veja programação completa do C6 Fest 2025: 22 de Maio (quinta-feira) – Auditório Ibirapuera Amaro Freitas Septeto Arooj Aftab Mulatu Astatke 23 de maio (sexta-feira) - Auditório Ibirapuera Brian Blade & The Fellowship Band Kassa Overall Meshell Ndegeocello 24 de maio (sábado) A. G. Cook Agnes Nunes Air "Moon Safari" Beach Weather Gossip Perfume Genius Peter Cat Recording Co. Pretenders Stephen Sanchez 25 de maio (domingo) Cat Burns English Teacher Nile Rodgers & Chic Seu Jorge e Convidados no Baile À La Baiana Superjazzclub Thalin, Cravinhos, Iloveyoulangelo, Pirlo & VCR Slim Apresentam Maria Esmeralda The Last Dinner Party Wilco C6 Fest anuncia line-up para 2025 com Pretenders, Wilco, Nile Rodgers e mais Reprodução/Instagram Ingresso C6 Fest Auditório para clientes C6 Bank com 20% de desconto: C6 Fest Auditório – Quinta – Inteira – R$ 448,00 C6 Fest Auditório – Quinta – Meia – R$ 224,00 C6 Fest Auditório – Sexta – Inteira – R$ 448,00 C6 Fest Auditório – Sexta - Meia – R$ 224,00 Passaporte C6 Fest Auditório – Quinta e Sexta – Inteira – R$ 800,00 Passaporte C6 Fest Auditório – Quinta e Sexta - Meia – R$ 400,00 Ingresso C6 Fest para clientes C6 Bank com 20% de desconto: C6 Fest – Sábado – Inteira – R$ 544,00 C6 Fest – Sábado – Meia – R$ 272,00 C6 Fest – Domingo – Inteira – R$ 544,00 C6 Fest – Domingo – Meia – R$ 272,00 Passaporte C6 Fest – Sábado e Domingo (não inclui auditório) - Inteira – R$ 960,00 Passaporte C6 Fest – Sábado e Domingo (não inclui auditório) – Meia – R$ 480,00 Ingresso C6 Fest Auditório para público geral: C6 Fest Auditório – Quinta – Inteira – R$ 560,00 C6 Fest Auditório – Quinta – Meia – R$ 280,00 C6 Fest Auditório – Sexta – Inteira – R$ 560,00 C6 Fest Auditório – Sexta - Meia – R$ 280,00 Passaporte C6 Fest Auditório – Quinta e Sexta – Inteira – R$ 1.000,00 Passaporte C6 Fest Auditório – Quinta e Sexta - Meia – R$ 500,00 Ingresso C6 Fest para público geral: C6 Fest – Sábado – Inteira – R$ 680,00 C6 Fest – Sábado – Meia – R$ 340,00 C6 Fest – Domingo – Inteira – R$ 680,00 C6 Fest – Domingo – Meia – R$ 340,00 Passaporte C6 Fest – Sábado e Domingo (não inclui auditório) – Inteira – R$ 1.200,00 Passaporte C6 Fest - Sábado e Domingo (não inclui auditório) – Meia – R$ 600,00 Veja Mais
'Conclave' constrói um ótimo e imprevisível drama religioso; g1 já viu
Filme dirigido por Edward Berger, de 'Nada de novo no front', foi o escolhido para encerrar o Festival do Rio 2024. Ralph Fiennes é o grande destaque do elenco "Conclave" foi o filme que encerrou oficialmente o Festival do Rio em 12 de outubro — curiosamente, data em que se comemora o Dia da Padroeira do Brasil. Com lançamento previsto para janeiro de 2025, o longa traz de volta um gênero que, desde as adaptações de "O Código da Vinci", estava um pouco adormecido no cinema: o drama religioso de ficção voltada ao Vaticano. A produção comandada por Edward Berger, que chamou a atenção por seu trabalho em "Nada de novo no front" (vencedor de quatro Oscars), tem tudo para ser lembrada na temporada de premiações. Afinal, o filme conta com uma técnica impecável, um elenco incrível que não deixa a peteca (ou melhor, o crucifixo) cair e, principalmente, uma condução louvável para narrar muito bem sua história. A partir do livro "Conclave" — publicado por Robert Harris em 2016 —, o longa começa logo após a morte do Papa (Bruno Novelli), devido a uma grave doença. Por causa disso, o Cardeal Lawrence (Ralph Fiennes, de "O Grande Hotel Budapeste" e "King's Man: A Origem") é o escolhido para coordenar o conclave, cerimônia que reúne outros cardeais para eleger o novo sumo pontífice. Assista ao trailer do filme "Conclave" À medida que a eleição avança, Lawrence começa a lidar com questões problemáticas envolvendo os candidatos, o que torna o ritual ainda mais complicado do que ele esperava. Para piorar, o cardeal descobre um segredo impactante, capaz de mudar toda a Igreja Católica de forma irremediável. Anjos e Demônios O que torna "Conclave" uma obra fascinante é o fato de Berger demonstrar controle e sabedoria na narração. Assim, o diretor nunca parece perder tempo com elementos desnecessários que poderiam dar voltas na trama. Ele mantém tudo no tempo e ritmo corretos, para não deixar o público perdido com tantos detalhes a respeito dos rituais do Vaticano que surgem na história. Além disso, o cineasta consegue prender o espectador com os olhos grudados na telona graças ao bom desenvolvimento dos personagens, além das reviravoltas da trama. Isso também é mérito do bom roteiro assinado por Peter Straughan (indicado ao Oscar por "O espião que sabia demais", 2012), que cria bons diálogos e situações que surpreendem pela qualidade e pelos questionamentos sobre fé, religião e o atual papel da Igreja Católica. Cena do filme 'Conclave', de Edward Berger Divulgação No roteiro, os cardeais que participam do conclave demonstram virtudes, mas também defeitos. Diante da possibilidade de assumir o posto mais alto da Igreja, os religiosos são capazes de cometer atos condenáveis. Outro destaque de "Conclave" está na apurada técnica do filme, em especial a bela fotografia assinada por Stéphane Fontaine (de "Jackie"), que cria belos enquadramentos, como uma cena em que os cardeais se protegem de uma chuva, o que dá uma imagem interessante — dessas de emoldurar e colocar num quadro. A trilha sonora composta por Volker Bertelmann (vencedor do Oscar por "Nada de novo no front") também chama a atenção pelos tons solenes que pontuam bem as cenas mais tensas. Elenco divino "Conclave" ainda se beneficia de um elenco mais do que eficiente. A começar por Ralph Fiennes, que já é conhecido do grande público, especialmente por suas participações em franquias como "Harry Potter" e "007". Ralph Fiennes e Stanley Tucci numa cena do filme 'Conclave' Divulgação Como o cardeal Lawrence, Fiennes consegue transmitir bem os conflitos de seu personagem, que lida com uma grande responsabilidade e problemas inusitados. À medida que eleição no Vaticano avança, ele deixa seu corpo cada vez mais curvo. Não será surpresa se o ator for lembrado nas grandes premiações de 2025. Além de Fiennes, Stanley Tucci brilha como o centrado Cardeal Bellini, que busca uma visão contemporânea para a Igreja, mas, diferentemente de seus colegas, não deseja tanto ser o novo Papa. Já John Lithgow ("O escândalo") constrói bem seu ambicioso cardeal Tremblay, que faz articulações para conquistar o poder, mas sempre com um jeito de parecer mais vítima do que algoz. O italiano Sergio Castellitto representa corretamente o cardeal Tedesco, que transparece o conservadorismo relacionado a alguns dogmas religiosos. Sem muito espaço para personagens femininas, Isabella Rossellini ("La Chimera") se destaca como a irmã Agnes, freira que participa da organização do conclave e sabe de um segredo capaz de complicar ainda mais a cerimônia. Embora ela apareça pouco, o que é um dos poucos pecados do longa, a presença é marcante. Isabella Rossellini interpreta uma misteriosa freira em 'Conclave' Divulgação Com um desfecho realmente surpreendente, "Conclave" tem tudo para ser um dos filmes mais comentados pelo público quando estiver nos cinemas. Quem for assistir essa bela e intrigante obra, terá muito para pensar e refletir sobre o que assistiu, não só sobre suas crenças, mas também sobre visão mudana. Algo que não se vê muito na maioria das produções atuais. Cartela resenha crítica g1 g1 Veja Mais
Em nova série de processos, Sean Diddy Combs é acusado de estuprar mulher quando ela tinha 13 anos
De acordo com a NBC, o advogado Tony Buzbee entrou com cinco novas ações contra rapper envolvendo abuso sexual e estupro entre os anos de 2000 e 2022. Sean 'Diddy' Combs durante um evento em 2018 Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo Sean Diddy Combs recebeu novas acusações de abuso sexual e estupro. Segundo a NBC, o advogado Tony Buzbee entrou com cinco novos processos contra Combs em Nova York na noite deste domingo. Ainda de acordo com a publicação, os casos teriam acontecido entre os anos de 2000 e 2022. Os nomes das supostas vítimas não constam nos processos. Dos cinco reclamantes, dois são homens e, três, mulheres. Em uma das acusações, Combs teria drogado e estuprado uma mulher quando ela tinha 13 anos de idade. Combs ainda é acusado de drogar um dos homens e três mulheres. Procurada, a defesa de Combs não se manifestou sobre o assunto. Em um comunicado enviado no próprio domingo, Buzbee afirmou que "deixará as alegações nos processos falarem por si, e trabalharemos para que a justiça seja feita". Rapper P. Diddy é alvo de mais seis processos por acusação de estupro, abuso e agressão sexual Na última semana, o rapper já havia sido alvo de outras seis acusações. As ações afirmam que o artista estuprou mulheres, abusou sexualmente de homens e molestou um garoto de 16 anos. Os autores das ações fazem parte de um grupo de mais de 100 pessoas que estão processando o rapper. Ele vai ser julgado por crimes como tráfico sexual, estupro, associação ilícita e promoção da prostituição. Preso desde 16 de setembro, Diddy é alvo de uma onda de processos de crimes sexuais. O músico se diz inocente e aguarda julgamento, que está previsto para 5 de maio de 2025. Diddy pode ser condenado a prisão perpétua. Leia também: 50 Cent comenta sobre caso Diddy: 'Venho dizendo há 10 anos' Entenda acusações de tráfico sexual e associação ilícita contra o rapper A famosa prisão onde rapper Diddy está detido: 'O caos reina' Caso Diddy: advogado explica quantidade de óleo de bebê encontrada na casa do rapper Psiquiatra explica onda de comentários irônicos envolvendo o caso Sean Combs Veja Mais