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Harvey Weinstein deixa a prisão para fazer exames

G1 Pop & Arte Acusado de estupro, ex-magnata do cinema voltará para o complexo penitenciário de Rikers Island após os testes médicos. Na quinta (25), o mais alto tribunal de NY chegou a anular umas de suas condenações, mas ele segue preso por outro caso de agressão sexual. Harvey Weinstein no tribunal no dia 4 de outubro Etienne Laurent/via Reuters/Arquivo O advogado de Harvey Weinstein disse neste sábado (27) que o ex-magnata do cinema foi hospitalizado para uma bateria de exames em Nova York. Na quinta-feira (25), o mais alto tribunal de NY chegou a anular umas de suas condenações por estupro. Apesar disso, Weinstein segue preso por outro caso de agressão sexual. (CORREÇÃO: ao publicar esta reportagem, o g1 errou ao informar que Harvey Weistein foi hospitalizado após sair da prisão. Na verdade, ele deixou a prisão temporariamente para fazer exames em um hospital. A reportagem foi corrigida às 16h10). O advogado Arthur Aidala disse que Weinstein foi para o Hospital Bellevue, em Manhattan, e que, normalmente, leva de uma a duas semanas para que as autoridades penitenciárias dos EUA consigam transportar um prisioneiro. “Ele não foi bem tratado. Eles se recusaram a dar-lhe um gole de água, nem comida, nem pausa para ir ao banheiro”, disse Aidala. “Ele é um homem doente de 72 anos.” Aidala disse que os médicos de Bellevue planejavam realizar vários exames em Weinstein antes dele voltar ao complexo penitenciário de Rikers Island. O advogado disse que tem um encontro marcado com Weinstein na segunda-feira (29). Acusações contra Weinstein As acusações contra Weinstein começaram em 2017, quando um grupo de mulheres denunciou as agressões sexuais cometidas pelo megaprodutor hollywoodiano. Outras mulheres seguiram o movimento e passaram a compartilhar histórias de abuso usando a hashtag #MeToo nas redes sociais. A condenação anulada na quinta-feira, que estabelecia 23 anos de prisão, se referia a dois casos: agressão sexual em primeiro grau por praticar sexo oral forçado na ex-assistente de produção Mimi Haleyi, em julho de 2006, e estupro em terceiro grau da ex-atriz Jessica Mann, em março de 2013. Apesar da anulação da condenação, Weinstein seguirá preso devido a outra condenação por estupro num tribunal de Los Angeles. Esta segunda sentença, de 16 anos de prisão, foi dada em 2022. Atualmente, ele está em uma prisão de Nova York. Mais alta corte de Justiça do estado americano de Nova York anula condenação de Harvey Weinstein Veja Mais

Locos Djs fazem balada até o sol nascer no rodeio de Ribeirão Preto, SP

G1 Pop & Arte Trio de cariocas fez sua estreia no Ribeirão Rodeo Music e contagiou público mais resistente até o dia amanhecer neste sábado (27). Veja momentos da segunda noite do Ribeirão Rodeo Music 2024 Os fãs mais resistentes amanheceram com os Locos Djs na arena do Ribeirão Rodeo Music neste sábado (27) em Ribeirão Preto (SP). Depois da maratona que contou com shows de César Menotti & Fabiano, Zé Neto & Cristiano e Lauana Prado, os Djs cariocas Luckas, Rapha e Tucho entraram em cena e comandaram a balada até por volta das 7h. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Com vários remixes de funk e de hits do pop mundial, o trio embalou o público que aguentou firme até o sol nascer e não dava sinais de que iria embora. Os Locos Djs fizeram sua estreia no rodeio de Ribeirão Preto e têm rodado o país em festas de peão, contagiando a galera do chapéu assim como Alok e Dennis. No currículo, Luckas, Rapha e Tucho têm passagens por grandes festivais, como Rock in Rio. Locos Djs amanhecem na arena do Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP, neste sábado (27) Érico Andrade/g1 ???? Veja fotos dos Locos Djs no Ribeirão Rodeo Music: Locos Djs Ribeirão Rodeo Music 2024 LEIA TAMBÉM: Lauana Prado estreia no rodeio de Ribeirão com releituras de clássicos e se diz realizada com fama Fabiano Menotti faz show dois dias após nascimento da filha: 'Saudade demais já' Ao lado de Cristiano, Zé Neto 'vira' José Rico em homenagem à lenda sertaneja durante show César Menotti & Fabiano celebram 20 anos de carreira com show nostálgico Veja mais notícias do Ribeirão Rodeo Music 2024 Vídeos: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região Veja Mais

Zé Neto 'vira' José Rico em homenagem à lenda sertaneja durante show em Ribeirão Preto, SP

G1 Pop & Arte Show do sertanejo com Cristiano no Ribeirão Rodeo Music teve a participação de Moysés Rico, filho do ícone que morreu em 2015. Dupla ainda conquistou os fãs com hits como "Oi Balde" e "Pátio do Posto". Zé Neto e Cristiano fazem homenagem a José Rico junto com filho do cantor Uma das duplas mais queridas do país, Zé Neto & Cristiano fizeram um show cheio de sucessos na madrugada deste sábado (27) em Ribeirão Preto (SP). Um dos pontos altos da apresentação no Ribeirão Rodeo Music foi o momento em que receberam Moysés Rico no palco para cantar sucessos do pai dele, José Rico, da época que era parceiro de Milionário. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Zé Neto fez as vezes de José Rico, que morreu em 2015. Além de ser o primeira voz, sacou um par de óculos similares às icônicas lentes usadas pelo sertanejo, imitando o visual da lenda e até o modo 'musicado' de falar. Cristiano também acompanhou Moysés Rico. Juntos, os três cantaram “Vontade Dividida”, “De Longe Também Se Ama”, “Homens”, “Jogo do Amor” e os hinos, “Decida” e “Estrada da Vida”. Zé Neto canta com Moysés Rico, filho de José Rico, no Ribeirão Rodeo Music 2024, em Ribeirão Preto, SP Thaisa Figueiredo/g1 Antes de deixar o palco, Moysés Rico agradeceu a generosidade da dupla e a cumplicidade do público, que soltou a voz ao cantar os clássicos da moda sertaneja raiz. Nessa pegada caipira ainda teve tempo para Zé Neto tocar um berrante e fazer bonito, sem desafinar. Afagos aos fãs Durante toda a apresentação, Zé Neto e Cristiano afagaram os fãs. Não é para menos. Em 2023, os cantores foram o nome mais ouvido do Spotify. Isso tudo graças ao sucesso do DVD “Escolhas”, que rendeu os hits “Oi Balde”, “Pátio do Posto” e “Barulho do Foguete”. Toalhas foram jogadas aos montes para quem estava mais próximo da passarela por onde os artistas transitaram. ???? Veja mais fotos de Zé Neto & Cristiano: Zé Neto & Cristiano no Ribeirão Rodeo Music 2024 Eles inclusive valorizaram maridos que fizeram de tudo para que suas mulheres ganhassem um aceno, um abraço e um feliz aniversário por parte dos cantores. “Feliz aniversário, Denise! Você tem que caprichar hoje em casa, faz meia que seu marido está aí segurando o celular”, disse Cristiano, ao dar, ainda, os parabéns ao marido da fã, colado à grade exibindo o celular para avisar a dupla sobre o aniversário e pedir uma foto com a dupla. Simpáticos, deram os parabéns a outra fã chamada Isabela, também bem perto do palco. O marido dela fez o cartaz que chamou a atenção da dupla para o presente de aniversário: ganhar um feliz aniversário de Zé Neto e Cristiano. “Hoje é aniversário da minha esposa, manda um abraço pra ela. Abraço pra esposa, Isabela. Foi você que fez? Dá valor nesse cara”, disse Zé Neto, ao ler o cartaz. LEIA TAMBÉM: Fabiano Menotti faz show dois dias após nascimento da filha: 'Saudade demais já' César Menotti & Fabiano celebram 20 anos de carreira com show nostálgico no rodeio Lauana Prado estreia em Ribeirão com releituras de clássicos e se diz realizada com fama Mas eles também ganharam vários mimos dos fãs. Um deles, que deixou Zé Neto emocionado, trazia uma mensagem de fé. O cantor, religioso, abraçou o presente e agradeceu. Música na boca do povo Daí pra frente teve uma fila de sucessos cantados forte pelo público. “Largado às Traças”, “Seu Polícia”, “Notificação Preferida”, “Status Que Eu não Queria”, “Você Beberia ou Não Beberia”, “Barzinho Aleatório”, “Me Bloqueia”. Ainda teve espaço para a dupla botar à prova a primeira faixa do DVD “Intenso”, que foi lançada no começo de abril. “Deu Moral” já ultrapassa as 15 milhões de visualizações no YouTube e acumula 6 milhões de plays no Spotify. Zé Neto e Cristiano no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 Muita gente já sabia a letra e os sertanejos ainda reforçaram o refrão com os versos no telão, fazendo todo mundo cantar. “Quem conhece a música nova? Vou facilitar a vida de vocês, vou cantar primeiro e depois vou por a letra no telão. Quem não cantar, vai morrer amanhã. Eu gosto assim livre e espontânea pressão”, brincou com os fãs. Antes de subirem no palco, os dois contaram ao g1 que as próximas faixas do DVD devem ser lançadas na segunda quinzena de maio. O trabalho conta com as participações de Ana Castela, Luan Santana, Simone Mendes, Léo Santana e Menos é Mais. A expectativa, agora, é para que “Intenso” repita o sucesso de “Escolhas”, mantendo a dupla no topo em 2024. Zé Neto e Cristiano fizeram show com grandes sucessos da carreira no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 Veja mais notícias do Ribeirão Rodeo Music 2024 Vídeos: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região : Veja Mais

Fabiano Menotti faz show em Ribeirão Preto, SP, dois dias após nascimento da filha: 'Saudade demais já'

G1 Pop & Arte A pequena Izabela nasceu em Belo Horizonte (MG) e passa bem. Sertanejo se apresentou ao lado do irmão, César Menotti, no início da madrugada deste sábado (27), no Ribeirão Rodeo Music. Fabiano Menotti no palco do Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 O cantor Fabiano, da dupla com César Menotti, mal teve tempo de curtir a chegada da filha caçula e já teve que pegar a estrada para cumprir agenda de shows. Na madrugada deste sábado (27), o sertanejo se apresentou no Ribeirão Rodeo Music, em Ribeirão Preto (SP), e disse que já está com saudade da pequena Izabela. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp “Só deu tempo de eu sair do hospital, deixar elas [mãe e bebê] em casa e já sair para o aeroporto. Realmente é difícil, já que dá muita vontade de ficar juntos. Foram só dois dias ao lado dela. Dá saudade demais já”, disse. Initial plugin text Izabela nasceu na quarta-feira (24) em Belo Horizonte (MG). A bebê é fruto da união de Fabiano com Gabriela Menotti. Mãe e filha passam bem. Em um post feito no Instagram, Fabiano anunciou o nascimento da filha ao som de uma música cantada por Juju Menotti, a primogênita do casal e que dá os primeiros passos na carreira artística. Fabiano já havia dito antes, também por meio da rede social, que Juju, de 10 anos, desejava ter um irmãozinho. A filha mais velha do sertanejo acompanhou o nascimento da irmã. “Bebela nasceu com 3,4 kg, 49 centímetros e é uma doçura de bebê. E foi lindo ver a emoção da Juju em receber a irmã que como ela mesma diz: há anos pedia por ela em oração”, publicou em sua conta no Instagram. Veja mais notícias do Ribeirão Rodeo Music 2024 Vídeos: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região Veja Mais

Paulinho Moska ‘lambe o sal’ ao reforçar o time brasileiro de ‘Ar’, quarto álbum do cantor espanhol Hugo Arán

G1 Pop & Arte Promovido com turnê de Arán no Brasil, o disco também traz Ney Matogrosso, Ceumar, Leo Minax, Vinicius Cantuária, Thiago Amud e Sérgio Santos. Paulinho Moska (à esquerda) grava na segunda-feira, 29 de abril, a música ‘lambe o sal’ para o quarto álbum de Hugo Arán, ‘Ar’ Flora Negri / Manuel Finato / Fotos de divulgação / Montagem g1 ? Cantor, compositor e músico espanhol influenciado por gêneros musicais brasileiros como bossa nova e baião, Hugo Arán apronta o quarto álbum, Ar, com o reforço de artistas do Brasil. Artista habituado a fazer conexões com colegas de língua hispânica, Paulinho Moska gravará na segunda-feira, 29 de abril, participação na faixa Lambe o sal, música de Hugo Arán com letra de Makely Ka. Em maio, está previsto o encontro de Arán com Ney Matogrosso na cidade do Rio de Janeiro (RJ) para a gravação da música Flor do Sahara, composição de Arán com letra de Luiz Gonzaga, poeta brasileiro residente em Barcelona, cidade onde vive o artista espanhol. Além de Moska e de Ney Matogrosso, o álbum Ar também conta com as colaborações de Ceumar, Leo Minax (na já lançada faixa Rua), Sergio Santos, Thiago Amud e Vinicius Cantuária (na música La grieta). Para promover o álbum Ar, Hugo Arán inicia em maio turnê pelo Brasil com show programado para ser apresentado em cidades como Rio de Janeiro (RJ), Florianópolis (SC), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e Salvador (BA). A turnê do artista espanhol pelo Brasil se estende até 8 de junho. Veja Mais

Idosos LGBTQIA+ encontram acolhimento na internet: 'Também temos direito de ser felizes'

G1 Pop & Arte Vídeos com relatos sobre a vivência LGBTQIA+ na melhor idade viralizam no TikTok. Marcio Guerra e o marido Flávio Galone, personagens de série que conta a história de idosos LGBTIA+ Reprodução/LGBT+60 Ana Carolina Apocalypse é uma influenciadora digital de 66 anos com mais de 150 mil seguidores no perfil do TikTok. Na rede social, ela relata sua experiência como uma mulher transgênero idosa. Segundo ela, a internet mudou tudo. "A cada vídeo que publicava, eu recebia uma interação tão linda das pessoas que me motivava a continuar", diz. A carreira digital de Ana Carolina começou após um vídeo sobre sua transição tardia viralizar, em 2020. Desde então, publica regularmente conteúdos do seu dia a dia e fala sobre conscientização e visibilidade trans. Ana Carolina Apocalypse é uma mulher trans de 66 anos que narra sua rotina no TikTok Reprodução/LGBT+60/YouTube Nos comentários das publicações a influenciadora, é fácil encontrar mensagens de apoio e incentivo: "Você se tornou uma figura materna para mim, te adoro, diva", diz um seguidor. "Sua simpatia é tanta que parece que te conheço a anos!", escreve outro. "Essa visibilidade que a rede dá é muito importante para provar que nós somos capazes, que nós LGBTs também temos o direito de ser felizes", afirma. "Não é porque a gente já atingiu uma certa idade na nossa vida que já passou o tempo de ser feliz." A história da Ana Carolina é uma das retratadas na série "LGBT+60: Corpos que resistem", de Yuri Alves Fernandes, jornalista especializado em diversidade. Aos 30 anos, ele começou a se questionar sobre seu futuro como um homem gay. Publicado no veículo Projeto #Colabora, a iniciativa viralizou no TikTok e já possui mais de 4,2 milhões de visualizações. "Sinto que o fato de as pessoas LGBT+ não terem muita representatividade na velhice cria um abismo entre nosso presente e o futuro. Se a gente não consegue se ver na terceira idade, como vamos imaginá-la? Ou até mesmo acreditar que vamos chegar lá, sobretudo para pessoas trans que têm expectativa de vida muito baixa no Brasil?”, diz Fernandes ao g1. Outro personagem do projeto é Márcio Guerra. Aos 62 anos, o jornalista adotou uma criança de 12 anos junto de seu companheiro, à época com 50 anos. Ao g1, Márcio conta que, depois da série, recebeu mensagens de casais LGBTQIA+ mais velhos que tinham desistido de tentar adotar. "Acredito que nossa experiência ajuda a quebrar alguns tabus. Fico feliz que nossa história tenha tido esse impacto." Márcio Guerra adotou criança com o companheiro Reprodução/LGBT+60/YouTube Para o idealizador do projeto, Yuri Fernandes, o sucesso dos vídeos nas redes é um reflexo de uma maior aceitação por histórias sobre diversidade. "Fico ainda mais feliz em ver os resultados: sinal de que muitas pessoas de novas gerações estão tendo acesso à história da comunidade LGBT+ e podem agora reconhecer quem lutou e ainda luta pelos nossos direitos." Inspiração de fora Fora do Brasil, outros influenciadores LGBTQIA+ também viralizaram no TikTok mostrando suas rotinas com ativismo e bom humor. É o caso do The Old Gays, perfil dos Estados Unidos comandado por um grupo de homens gays idosos que se tornou um fenômeno na plataforma de vídeos, com mais de 11 milhões de seguidores. Ajuda e suporte Grupo de amigos formado por idosos LGBTQIA+ somam milhões de seguidores no Tiktok Reprodução/Tiktok:@oldgays Um estudo publicado em 2023 por pesquisadores do Hospital Israelita Albert Einstein, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade de São Caetano do Sul mostrou que pessoas com mais de 50 anos que pertencem à comunidade LGBTQIA+ têm atendimento de saúde pior do que a parcela de mesma faixa etária que não faz parte desse grupo. Para além da dificuldade que muitos podem ter enfrentado ao lidar com a sexualidade quando jovens por conta da época, idosos LBGTQIA+ ainda hoje convivem com tabus e preconceito. “A comunidade LBGTQIA+ idosa é formada por pessoas oriundas de uma realidade muito diferente da de hoje, e que já sofreu questões muito sérias de homofobia. Além disso, sofre com a rejeição em atendimentos de saúde por conta de sua identidade", diz ao Luis Baron, presidente da Associação EternamenteSou, ONG de São Paulo que atende pessoas LBGTQIA+ acima dos 60 anos e pessoas trans e travestis acima dos 40 anos em situação de vulnerabilidade social. “O etarismo e a LGBTfobia andam de mão dadas." Em funcionamento desde 2018, a organização atua distribuindo cestas básicas, encaminhando os idosos para centros de saúde e promovendo eventos de sociabilização para este grupo. Para Luis, projetos para a ampliação da visibilidade deste grupo são essenciais para a garantia de direitos e de uma vida mais digna para a comunidade. "Existe um apagamento da questão da sexualidade nas pessoas idosas. As pessoas chegam aos 60 anos e não se fala mais nisso. Ela é destituída dessa característica. Mas existe, sim, sexualidade divergente e é importante que a gente conheça essas histórias." Veja Mais

'Não tento me encaixar no mainstream', diz Bruce Dickinson, dividido entre Iron Maiden e carreira solo

G1 Pop & Arte Cantor está em turnê pelo Brasil com show do álbum solo ‘The Mandrake Project’. Ele fala ao g1 sobre esse trabalho e seu tratamento contra um câncer de língua. Bruce Dickinson faz show de disco solo, 'The Mandrake Project' John McMurtri/Divulgação "Sem a escuridão, você não aprecia a luz", diz Bruce Dickinson em entrevista ao g1. "Se tudo for feliz, onde está o drama?" As sentenças podem até parecer batidas, mas Dickinson, um dos medalhões do heavy metal, tem motivos para citá-las. Conhecido por realizar muitas atividades, que vão de esgrimista a piloto de avião, ele recebeu o diagnóstico de câncer de língua há quase dez anos, o que, segundo ele, foi brutal. Passado o tratamento e curado, Dickinson está com seu novo álbum, "The Mandrake Project", o sétimo da carreira paralela ao Iron Maiden, lançado em março. Bruce Dickinson retora ao país com show solo Divulgação "The Mandrake Project" aparece 19 anos depois de seu último disco solo, "Tyranny of the souls" e começou a ser produzido há mais de dez anos. "Atrasei porque tive câncer. Isso foi uma boa desculpa", diz o cantor. "Aí, tivemos as coisas do Maiden e depois a covid." Os fatores que o levaram ao atraso do projeto também o ajudaram a elaborar melhor seu conceito. Com ares mais sombrios, porém, como ele reforça, sem soar depressivo, o trabalho não chega a ser um álbum-conceito, desses em que as faixas estão ligadas umas às outras e devem ser ouvidas na sequência, formato que tem retornado aos poucos no mercado musical. Mas há, sim, a complexidade já conhecida no trabalho dele e de Iron Maiden: uma narrativa, músicas longas, eu-lírico, etc. O trabalho acompanha ainda um quadrinho, elaborado por Dickinson, que deve ser dividido em doze episódios lançados ao longo de três anos. "Eu não tento me encaixar em nada mainstream", diz sobre a ideia do álbum. "Não é o que faço e não é o que eu acho que o público que gosta do meu trabalho ia gostar que eu fizesse." O vocalista do Iron Maiden, Bruce Dickinson, no palco em Ribeirão Preto, SP, em 2022 Érico Andrade/g1 É com este trabalho que ele passa pelo país com sete shows. Ele já se esteve em Curitiba, Porto Alegre e ainda se apresenta em Brasília (neste sábado, 27), Belo Horizonte (domingo, 28), Rio de Janeiro (30 de abril), Ribeirão Preto (2 de maio) e São Paulo (4 de maio). Confira a entrevista completa abaixo: g1- O senhor lançou o álbum "The Mandrake Project" 19 anos após "Tyranny Souls", seu último trabalho. Por que levou todo esse tempo? Bruce Dickinson - Bem, nós [ele e o produtor Roy Z] começamos este álbum há cerca de 10 anos. Eu falei, 'talvez devêssemos fazer um álbum'. Então, eu atrasei porque tive câncer. Isso foi uma boa desculpa. Aí, tivemos as coisas do [Iron] Maiden e depois tivemos a covid por três anos. Estamos aqui agora. Mas durante esse período, obviamente, eu tive a oportunidade de desenvolver algumas das canções um pouco mais, escrever novas canções e, em especial, desenvolver a ideia do quadrinho: de um simples quadrinho, o que seria dez anos atrás, para um projeto de três anos. Bruce Dickson divulga novo álbum, 'The Mandrake Project' Divulgação Então, durante o processo de produção do álbum, meio que cresceu um pouco. O quadrinho ficou mais independente e me deixou muito feliz porque eu não tinha o roteiro do álbum para seguir. Em vez disso, você segue o roteiro do quadrinho. g1- Como o câncer e a covid influenciaram este trabalho? Mudou composições ou teve novas ideias para as canções? Bruce Dickinson - Inicialmente, todo esse negócio do câncer, era superar o tratamento e me livrar do tumor. O tratamento foi muito brutal. Eu tive 33 sessões de radioterapia e nove semanas de quimioterapia ao mesmo tempo. Foi realmente muito duro para mim, mas ainda mais duro para o câncer, então, isso é bom. Levei dez meses para me recuperar e tudo o que eu queria depois era sair para cantar. Obviamente, a gente teve o Maiden colocando tudo de volta nos eixos e retomando. Iron Maiden se apresenta no primeiro dia do Rock in Rio 2022 Stephanie Rodrigues/g1 Já são meio que dez anos desde o diagnóstico. Durante esse tempo, eu pensei muito sobre vida e morte e o que isso significa e tem muito disso no "Mandrake". Mas eu não acho esse álbum… Ele é sombrio, mas, para mim, não é depressivo, porque eu meio que gosto da coisa sombria, porque sem a escuridão, você não aprecia a luz. g1 - Esse é mesmo um álbum sombrio… Bruce Dickinson - Sim, sim. Por que se tudo é feliz, onde está o drama? g1 - Qual era a ideia de fazer o quadrinho? Bruce Dickinson - Para mim, quadrinho e rock e, estendendo, videogames, estão todos no mesmo mundo. Então, eu queria experimentar a ideia de fazer um quadrinho com uma história, não apenas como uma imagem em desenho, o que pode parecer legal. Bruce Dickinson lança 'The Mandrake Project' Reprodução/Instagram Fizemos com o Maiden com o "The Final Frontier" (2010). A diferença neste agora é que este quadrinho tem uma história, uma narrativa. A gente fez com o Maiden, mas a história não tinha ficado muito clara e isso me frustrou. Eu queria fazer a história por isso. Agora temos doze episódios e eu acho que um dos aspectos interessantes é ser sombrio. Bem mais sombrio que o álbum. g1 - É possível que esse quadrinho se transforme em uma série para o streaming? Você gostaria que fosse? Bruce Dickinson - Sobre isso, vai depender inteiramente de quanto dinheiro alguém vai querer colocar. E isso não é comigo. Claro que gostaria, quem não gostaria? Só estou dizendo, eu gostaria, mas não existem garantias. Eu gostaria que todas as minhas canções virassem filmes, mas isso não vai acontecer… provavelmente. Bruce Dickinson sai em turnê com 'The Mandrake Project' Reprodução/Instagram g1 - O senhor já fez de tudo: é rockstar, piloto de avião, esgrimista, produtor de cerveja… O senhor se sente artisticamente realizado? Bruce Dickinson - O que eu quero fazer que eu ainda não conquistei é… começar os ensaios daqui dois dias. Eu não fiz isso. Em termos mais simples, é aquilo que está na minha frente neste momento. Eu tenho pessoas que têm listas de coisas para eu fazer, o que está tudo bem para mim. Mas até de fato, eu fazer, não é real. A única coisa real é o que está na minha frente agora. No meu caso, é você. Não há nada no mundo agora. Quando terminarmos, é a outra pessoa que vai ser real, e depois sou eu fazendo o café. Eu acho que só tento viver a vida assim, no agora. g1 - O "Mandrake Project" não é um álbum conceito, mas é um álbum complexo - tem narrativa, eu-lírico, faixas mais longas. É difícil, mas temos visto trabalhos assim com outros artistas. Em um cenário em que a música é efêmera, temos as redes sociais para viralizar...O senhor acredita que tem espaço para projetos como o seu? Bruce Dickinson - Bem, eu não tento me encaixar em nada mainstream. Isso não é real. Não há razão para eu querer ser um artista de mainstream. Não é o que faço e não é o que eu acho que o público que gosta do meu trabalho ia gostar que eu fizesse. Bruce Dickson, do Iron Maiden, lança música do novo álbum solo em SP e fala sobre os novos rumos da carreira Obviamente, tem espaço para isso, porque o álbum foi superbem no chart na Alemanha, número um na Suécia, número um ou dois na Europa. Acho que estou fazendo alguma coisa que as pessoas precisam, e eu acho que é algo, talvez, raro para o momento. As pessoas estão voltando a fazer isso novamente, mas fazer um álbum como esse não é muito comum, e eu acho que a razão para isso é que as pessoas estão realmente interessadas. Porque é diferente do jeito que as bandas, mesmo as de rock, fazem. Elas tendem a escrever um monte de músicas, muitas vezes umas parecidas com as outras, e eu acho que este é um formato que a gente precisa fazer. Mas neste álbum, é um monte de música que soam diferentes umas das outras, isso é muito o jeito de fazer dos anos de 1970. Bruce Dickinson, vocalista do Iron Maiden, participa de duelo de esgrima em Curitiba g1 - Aliás, por que a gente não tem mais bandas de metal icônicas como tínhamos nesses anos? Por exemplo, Iron Maiden, AC/DC, Black Sabbath… Bruce Dickinson - Essa pergunta não tem uma resposta simples. É uma combinação de fatores de moda na mídia até o jeito que se faz turnê, que mudou a disponibilidade de shows para as bandas tocarem e construírem uma base de fãs ao vivo. O fato de os preços dos ingressos estarem enlouquecidamente mais caros, as pessoas não saem tanto para ver novas bandas e seguirem elas. Tem tantas alternativas em vez de sair e ver uma banda… Você pode assistir YouTube, pode jogar um videogame imersivo, ter a experiência no equipamento de VR, são muitas distrações. As bandas mais velhas, dinossauros, como a gente, o Metallica… Iron Maiden durante show no palco Mundo do Rock in Rio 2019 Marcelo Brandt/G1 g1 - Eu diria icônicas e não dinossauros... Bruce Dickinson - Dinossauros, quem não ia gostar de ser um T-Rex? Mas assim, a gente tem nosso estilo e isso não muda muito e eu acho que nossos fãs gostam assim. Claro que com a carreira solo, uma das vantagens de ser um artista solo, é que eu posso pisar fora da caixa. A identidade atinge o mesmo público, mas de uma forma emocional diferente. Voltando para a questão inicial, não temos tantas bandas grandes e eu acho que é por causa do cenário atual. São muitos desafios diferentes e pessoas competindo por atenção e é muito difícil de crescer. Por exemplo, o público na América do Norte está ficando bem velho e o número de jovens está diminuindo, tem menos gente por aí. Iron Maiden se apresenta no Rock in Rio 2022 Stephanie Rodrigues/g1 As grandes bandas como o Maiden e Metallica, que passaram pelos anos de 1980, quando existia um número grande de pessoas com 25 anos por aí, era o fim do baby boom. Mas, agora, por alguma razão, as pessoas não estão tendo mais bebês. g1 - O senhor está vindo ao Brasil este ano por duas vezes, com seu show solo e o show com Iron Maiden. E nenhuma delas é para o Rock in Rio. Por quê? Bruce Dickinson - A gente tocou lá algumas vezes. Então, vamos dar um descanso este ano. Nós precisamos de um tempo para descer para Austrália, Nova Zelândia, Japão. Nós não passamos por lá já tem algum tempo. Vamos deixar outra banda ser headliner no Rock in Rio. Talvez na próxima edição. Bruce Dickinson em Brasília Data: 27 de abril Local: Opera Hall (Endereço: SHTN Trecho 2 - Asa Norte) Horário: 22h (abertura dos portões às 19h) Ingressos: Pista premium: R$ 800 (inteira) e R$ 400 (meia-entrada) Pista: R$ 600 (inteira) e R$ 300 (meia-entrada) Bruce Dickinson em Belo Horizonte Data: 28 de abril Local: Arena Hall (Endereço: Avenida Nossa Senhora do Carmo, 230) Horário: 20h (abertura dos portões às 18h) Ingressos: Pista: R$ 800 (inteira) e R$ 400 (meia-entrada) Arquibancada: R$ 600 (inteira) e R$ 300 (meia-entrada) Bruce Dickinson no Rio de Janeiro Data: 30 de abril Local: Qualistage (Endereço: Avenida Ayrton Senna, 3000 – Barra da Tijuca) Horário: 22h (abertura dos portões às 19h) Ingressos: Camarote: R$ 900 (inteira) e R$ 450 (meia-entrada) Pista Premium: R$ 800 (inteira) e R$ 400 (meia-entrada) Pista: R$ 600 (inteira) e R$ 300 (meia-entrada) Poltrona: R$ 500 (inteira) e R$ 250 (meia-entrada) Bruce Dickinson em Ribeirão Preto Data: 2 de maio Local: Quinta Linda (Endereço: Rodovia SP 330, KM303) Horário: 21h (abertura dos portões às 18h) Ingressos: Pista Premium: R$ 800 (inteira) e R$ 400 (meia-entrada) Pista: R$ 600 (inteira) e R$ 300 (meia-entrada) Bruce Dickinson em São Paulo Data: 2 de maio Local: Vibra São Paulo (Endereço: Avenida Nações Unidas, 17.955 – Vila Almeida) Horário: 22h (abertura dos portões às 19h) Ingressos: Camarote: R$ 1.200 (inteira) e R$ 600 (meia-entrada) Pista: R$ 800 (inteira) e R$ 400 (meia-entrada) Plateia superior: R$ 600 (inteira) e R$ 300 (meia-entrada) Visão parcial: R$ 400 (inteira) e R$ 200 (meia-entrada) Veja Mais

Neta de João Gilberto, Sofia Gilberto lança aos oito anos o álbum ‘Garota bossa nova’ com repertório autoral

G1 Pop & Arte Agendado para maio, o disco traz a última gravação da cantora Astrud Gilberto, avó de Sofia, menina que canta, compõe e já aprende a tocar violão. ? Nascida em 11 de janeiro de 2016 nos Estados Unidos, filha do baixista João Marcelo Gilberto com a produtora cultural e roteirista Adriana Magalhães, Sofia Gilberto Oliveira é menina prodígio que canta e compõe, já tendo feito mais de 30 músicas em oito anos de vida. Aprendiz de violão, instrumento com o qual o avô João Gilberto (1931 – 2019) revolucionou a música do Brasil em 1958 ao criar a batida da bossa nova, Sofia Gilberto vai mostrar parte da produção autoral no primeiro álbum, Garota bossa nova. Programado para ser lançado na próxima sexta-feira, 3 de maio, o álbum Garota bossa nova apresenta parceria póstuma de Sofia com João Gilberto – Dorme passarinho – e um dueto da cantora e compositora com a avó paterna, Astrud Gilberto (1940 – 2023), cantora eternizada por ter apresentado o samba Garota de Ipanema (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1962) ao mundo há 60 anos no álbum Getz / Gilberto (1964). Última gravação de Astrud Gilberto, que saiu de cena no ano passado, o dueto de avó e neta acontece na canção Linda Sofia, composta por Astrud para a artista mirim. Já a música-título Garota bossa nova, composição da própria Sofia Gilberto, tem violão e arranjo de Roberto Menescal, outro nome fundamental da bossa nova. Os músicos japoneses Hideki Nakajima e Leiki Ueda arremataram a produção do álbum, cujo repertório autoral também inclui a música Canta João no Japão. Veja Mais

Lauana Prado estreia no rodeio de Ribeirão Preto com releituras de clássicos e se diz realizada com fama

G1 Pop & Arte Carismática, cantora goiana fez conexão com os fãs no Ribeirão Rodeo Music e disse que vive sonho de tocar para multidões. Sucessos como "Cobaia" e "Escrito nas Estrelas" também agitaram público. Lauana Prado se apresentou neste sábado (27) no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 Carismática e com uma conexão indiscutível com o público, Lauana Prado foi a terceira atração a se apresentar no palco do Ribeirão Rodeo Music 2024 na madrugada deste sábado (27), em Ribeirão Preto (SP). Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp No evento pela primeira vez, Lauana se manteve em sintonia com os fãs durante cerca de uma hora e vinte minutos. Brincadeiras, moda raiz e muito rebolado esquentaram a arena. Depois do público "leiloar o coração" com César Menotti & Fabiano e "arrastar o chifre no asfalto" ao som de Zé Neto & Cristiano, a goiana tomou conta do palco com uma proposta tentadora: mergulhar em clássicos sertanejos. Com muita personalidade e um timbre vocal marcante, Lauana apresentou um pouco do último álbum, "Raiz Goiânia", lançado em 2023. A produção, que conta com releituras de modas atemporais, “bombou” e chegou a conquistar o Top 1 do Spotify, sendo o álbum mais ouvido do país. ???? Veja fotos do show de Lauana Prado: Lauana Prado no Ribeirão Rodeo Music 2024 Na ponta da língua Em Ribeirão Preto (SP), a cantora mostrou que o sucesso ultrapassou os streamings. Não há quem tenha ficado de fora do coro em “Escrito nas Estrelas”, uma das músicas mais esperadas da noite. A arena se transformou em céu estrelado com as luzes dos celulares, enquanto a multidão de fãs desejava “uma noite sem fim”. Passando por hits da carreira, como “Whisky Vagabundo”, “Viva Voz”, “Melhor Saída”, “Tô Dentro”, “Primeiro Eu” e “Cobaia”, Lauana Prado colocou o gingado e a voz potente para jogo emendando “Tá com Medo de Amar É”, de Simone & Simaria, “Maus Bocados”, de Cristiano Araújo, e “Foi Você que Trouxe”, de Edson & Hudson. “Muito obrigada pela presença de vocês, pela permanência. Hoje vamos ver o sol nascer. Quem vai levar o pão para casa, bebê?”, brincou. Lauana Prado dança ao som de seus sucessos no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 LEIA TAMBÉM: Fabiano Menotti faz show dois dias após nascimento da filha: 'Saudade demais já' Zé Neto 'vira' José Rico em homenagem à lenda sertaneja durante show em Ribeirão César Menotti & Fabiano celebram 20 anos de carreira com show nostálgico no rodeio Do sertanejo ao rock and roll Recém-lançado, “Haverá Sinais”, feat de Lauana Prado com a dupla Jorge & Matheus, foi um dos pontos altos do show. Composição de Felipe Kef, De Ângelo e Thales Lessa, a música que acumula mais de 45 milhões de plays foi Top 1 das mais ouvidas do Spotify no Brasil. Durante a apresentação, Lauana fez questão de deixar o refrão da canção por conta da galera e agradecer a repercussão da melodia. “Muito obrigada, Ribeirão Preto! Cantem comigo só quem gosta de Lauana Prado e Jorge & Mateus”, pediu. Lauana Prado se diverte neste sábado (27) no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 Com um violão nas mãos, a goiana fincou raízes no palco com um pout-pourri caprichado. Teve “Um sonhador” e “Não Aprendi Dizer Adeus”, de Leandro & Leonardo, e “Me Leva Pra Casa”, de Zezé Di Camargo & Luciano. Trocando o violão pela guitarra, foi a vez do rock and roll tomar conta do recinto. Uma chuva de papéis picados coloriu a performance. “Quando eu era criança, meu sonho era cantar para uma multidão, pessoas como vocês. Depois de 17 anos, eu posso dizer que vivo meu sonho”, disse. Veja mais notícias do Ribeirão Rodeo Music 2024 Vídeos: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região Veja Mais

5 músicas para entender por que 'Funk Generation' é o melhor trabalho da carreira de Anitta

G1 Pop & Arte Após anos de pop latino sem identidade, cantora lançou nesta sexta (26) disco ambicioso de funk, com proibidões, batidas cruas e time dos sonhos de produtores; veja análise do g1. Por que 'Funk Generation' é o melhor álbum da carreira de Anitta Quem se acostumou com a imagem inofensiva de uma Anitta tentando fazer sucesso no exterior pode se surpreender com ela, agora, rimando e cantando proibidões em cima das batidas agressivas de seu novo álbum, "Funk Generation". O trabalho, lançado nesta sexta-feira (26), é o melhor e mais original da carreira da artista. No VÍDEO acima, o g1 analisa o novo disco de Anitta, "Funk Generation"; assista. Nos últimos anos, no esforço para pavimentar seu caminho fora do Brasil, a cantora carioca se manteve próxima de um pop latino sem identidade. E não dá para negar que músicas como "Downtown" (com J Balvin), "Envolver" (levada ao 1º lugar da parada mundial) e Bellakeo (outro hit global, dessa vez com Peso Pluma) foram decisivas para consolidar seu nome no exterior. Os tempos de reggaeton talvez tenham sido o preço que Anitta pagou para conquistar mais liberdade criativa no mercado internacional e, após mais de 20 de carreira, lançar um verdadeiro -- e ambicioso -- álbum de funk. Capa do álbum ‘Funk generation’, de Anitta Richie Talboy com arte de Frank Fernandez Abaixo, entenda em 5 músicas a nova fase da carreira da cantora 'Grip' O "Funk Generation" é construído a partir da nostalgia da MC Anitta, como a artista era chamada na época do Furacão 2000. Em 2010, Anitta foi contratada pela emblemática produtora de funk carioca depois de ser vista cantando num vídeo na internet. Anitta em show no Furacão 2000 Reprodução/Twitter/Arielle Macedo "Grip", faixa que ganhou clipe no mesmo dia de lançamento do álbum, evoca as batidas da primeira década dos anos 2000, mesclando o funk tamborzão com guitarras e gemidos. LEIA MAIS: 'Tá Ok': Entenda como música que levou funk tamborzão para topo das paradas foi criada Mas esse não é um disco preso ao passado. Pelo contrário: as influências nostálgicas são encaixadas em levadas bem atuais do pop latino e norte-americano. O resultado é um som que pode ditar o futuro do funk mais comercial e internacional. 'Sabana' Pela primeira vez desde que virou uma super estrela, Anitta faz jus às raízes e lança músicas que se conectam com o que, de fato, toca nos bailes funk. Não só do Rio. Na festa de referências do "Funk Generation", também tem espaço para o ritmo que é produzido em São Paulo e em Minas Gerais. "Sabana" tem sample de "Pelada", do goiano MC Jacaré, e batida centrada no funk mineiro. A vertente, nascida numa cena bem menos prestigiada que a de São Paulo e do Rio, hoje renova o gênero no Brasil em hits de MC Rick, MC Anjim, MC Zaquin, DJ WS da Igrejinha e outros. LEIA MAIS: A receita de 'Bala love': funk de BH domina o Brasil com batidas 'viajadas' e dancinhas do TikTok 'Aceita' Para criar o "Funk Generation", Anitta juntou um time dos sonhos de compositores e produtores brasileiros e estrangeiros. Nos créditos aparecem nomes como: Gabriel do Borel, um dos mais requisitados DJs de funk do Brasil; O coletivo Brabo Music, de Zebu, Maffalda, Pablo Bispo e Rodrigo Gorky; Os DJs do Tropkillaz: Zegon e Laudz; Integrantes do time de produção do sueco Max Martin; O DJ e produtor americano Diplo. Diplo no Grammy 2022 Angela Weiss/AFP Tem gente que trabalhou com Justin Bieber, Dua Lipa e Taylor Swift. Mas também parceiros do Planet Hemp, Ludmilla, Pabllo Vittar, MC Poze do Rodo, entre vários outros. "Aceita" é uma das faixas que nasceram da mistura de referências brasileiras e gringas, com a produção de Diplo e uma batida feita do cruzamento entre funk, reggaeton e música sul-africana. Enquanto brilha na melodia, a música evidencia uma das fragilidades do álbum: as letras de autoafirmação, que algumas vezes se tornam repetitivas em meio às 15 faixas. Nessa, que mescla inglês e espanhol, a cantora faz referência à sua passagem pelo festival americano Coachella em 2022. Anitta durante apresentação no Coachella 2022, em Indio, Califórnia Amy Harris/Invision/AP 'Ahi' "Ahi" é uma especulada colaboração de Anitta com Sam Smith. Em fevereiro deste ano, a cantora chegou a anunciar nas redes sociais que o lançamento da faixa havia sido cancelado por Sam. Depois, ela voltou atrás. Ainda bem! Embora não brilhe tanto quanto outras, a música, um funk acelerado aos 150 bpm, pode ser crucial para habituar ouvidos americanos ao ritmo brasileiro. Sam Smith canta em show no Lollapalooza 2019 Fábio Tito/G1 'Savage Funk' Depois da última música, a melódica "Mil Veces", a impressão deixada pelo "Funk Generation" é de que seus melhores momentos surgem quando Anitta se entrega sem medo às raízes. É o que acontece em "Savage Funk", de batida crua, com frases em inglês e palavrões em português martelados sobre o tamborzão. Provocante e animada, a faixa tem enorme potencial para performances ao vivo. Certamente será o maior trunfo da turnê do "Funk Generation" dentro e fora do Brasil. Veja Mais

Ribeirão Rodeo Music 2024: programação, provas e ingressos neste sábado (27)

G1 Pop & Arte Terceira noite de festa tem shows de Gusttavo Lima, Pedro Sampaio, Matheus & Kauan e Fred & Fabrício e final da montaria em touros. Gusttavo Lima Joilson Cesar/ Ag. Picnews Gusttavo Lima, Pedro Sampaio, Matheus & Kauan e Fred & Fabrício são as atrações na noite deste sábado (27) do Ribeirão Rodeo Music 2024, em Ribeirão Preto (SP). Os portões do Parque Permanente de Exposições abrem às 20h. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Na arena, tem a segunda noite da montaria em touros por equipes. Voltam a competir os peões dos times Mustangs, Coyotes, Longhorn e Búfalos. Vence a equipe com maior somatória de pontos nas duas etapas. Ainda neste sábado, o peão com a maior nota de cada equipe disputará, na categoria individual, o título de campeão da etapa do rodeio de Ribeirão Preto. ? Programação 20h: abertura dos portões 20h30: provas na arena 23h: Fred & Fabricio 0h20: Matheus & Kauan 2h: Pedro Sampaio 3h30: Gustavo Lima ???? Ainda há ingressos? Sim, há ingressos disponíveis para três setores do evento. Confira abaixo os valores: Arena: R$ 100 (estudante), R$ 110 (solidário com doação de um quilo de alimento) e R$ 200 (inteira) Camarote Black Lounge Ballantine's (open bar): R$ 690 (valor único) Camarote Black Lounge Ballantine's (não open bar): R$ 295 (estudante), R$ 315 (solidário) e R$ 590 (inteira) Camarote Brahma: R$ 839 (meia) e R$ 999 (inteira) As vendas acontecem pelo site oficial do evento e nas lojas Oscar Calçados do Novo Shopping, do Ribeirão Shopping e do Centro (Rua Álvares Cabral, 470). ???? Como eu faço o cadastro facial? Pela primeira vez, o Ribeirão Rodeo Music vai utilizar o acesso facial para o público. Segundo a organização, a tecnologia será usada para os camarotes Black Lounge Ballantine's, Black Lounge Ballantine's Open Bar, Brahma e corporativos. O aplicativo Ribeirão Rodeo Music para o cadastro facial está disponível nas lojas virtuais do celular (App Store no iOs ou Google Play Store no Android). Clique aqui para seguir o passo a passo. Quem comprou o camarote Brahma deve baixar o aplicativo CB. ???? Precisa levar documento? Sim. Para acessar o evento, é necessário apresentar um documento de identificação original com foto: Serão aceitos: RG, CNH, RNE ou passaporte (apenas para estrangeiros). Não valem documentos sem foto e cópias autenticadas. No caso do ingresso de meia-entrada é preciso apresentar um documento original que comprove o benefício. Veja a relação abaixo: Estudantes: carteirinha de estudantes em validade ou documento escolar original juntamente com documento com foto - CNH ou RG. Idosos com idade superior a 60 anos: CNH ou RG Professores da rede pública municipal e estadual de ensino: carteira funcional emitida pela Secretaria de Educação ou holerite - CNH ou RG. Pessoas com deficiência (PCD): carteira de comprovação com o registro de PCD e RG. Jovens de 15 a 29 anos: inscritos no programa ID Jovem. ?????????????? Menor de idade pode entrar? Segundo a organização, crianças e adolescentes de 7 a 17 anos podem participar da festa desde que estejam com os pais ou um responsável legal. É obrigatório o cadastramento dos dados do menor de idade no site oficial da festa. Clique aqui para acessar a página. No dia do evento, a entrada da criança ou do adolescente com o responsável acontecerá em uma portaria exclusiva. ???? Como acessar o Espaço Raiz? Neste ano, a festa contará com o Espaço Raiz, uma área dedicada à cultura sertaneja. Das 21h às 3h, o público pode conferir shows, danças, exposições de minianimais, acessórios e fotografias sobre os 18 anos de história do rodeio. Quem comprou o ingresso para curtir a festa pode acessar o Espaço Raiz sem pagar nada a mais. ???? Tem estacionamento? Para quem optar por ir de carro ou moto ao evento, o Parque Permanente de Exposições conta com estacionamento pago. Veja mais notícias do Ribeirão Rodeo Music 2024 Vídeos: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região Veja Mais

César Menotti & Fabiano celebram 20 anos de carreira com show nostálgico no rodeio de Ribeirão Preto

G1 Pop & Arte Irmãos abriram a segunda noite de shows do Ribeirão Rodeo Music na madrugada deste sábado (27), em Ribeirão Preto (SP). Homenagem de César Menotti à sobrinha recém-nascida derreteu corações na arena. César Menotti e Fabiano no palco do Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 Logo que os primeiros acordes do sucesso "Não Era Eu” foram tocados, seguidos pelas vozes potentes de César Menotti & Fabiano, a arena do Ribeirão Rodeo Music 2024 entrou em êxtase na madrugada deste sábado (27) em Ribeirão Preto (SP). Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Os irmãos abriram a segunda noite de festa e agradeceram a presença de uma multidão de fãs. Derretendo o coração dos fãs, César Menotti aproveitou para brincar com o “aniversário” de dois dias de vida da sobrinha Izabela, filha recém-nascida de Fabiano. A pequena nasceu nesta quarta-feira (24). “A gente está tão feliz de estar aqui com vocês essa noite. Hoje também é aniversário de dois dias da minha sobrinha, filha do Fabiano. Essa cidade é muito importante para nós. Quando a gente começou a cantar em BH, um dos primeiros lugares que viemos foi Ribeirão Preto”, disse César Menotti. Uma das duplas sertanejas mais consolidadas do gênero, os irmãos são considerados pioneiros do "sertanejo universitário". Em cima do palco, toda a força de 20 anos de carreira foi demonstrada por um repertório que parecia ter sido ensaiado com o público. Em coro, a turma de chapéu acompanhou os vozeirões dos Menottis nas faixas "Como um Anjo", “Do Lado Esquerdo”, "Nova York”, de Chrystian & Ralf, “Ciumenta” e “Leilão”. ???? Veja fotos de César Menotti & Fabiano: César Menotti e Fabiano no Ribeirão Rodeo Music 2024 Embaixadores do ‘Barretão’ Em clima de celebração pelos 20 anos de carreira da dupla, comemorados neste ano, os irmãos relembraram um pouco do caminho que percorreram até lotarem arenas como a do Ribeirão Rodeo Music. LEIA TAMBÉM: Fabiano Menotti faz show em Ribeirão dois dias após nascimento da filha: 'Saudade demais já' Zé Neto 'vira' José Rico em homenagem à lenda sertaneja durante show em Ribeirão Premiações, recordes batidos, casas cheias por todo o país, milhões de discos vendidos e inúmeras participações em programas de televisão. Para César Menotti, todos os feitos até aqui foram ofuscados por uma conquista deste ano: o título de embaixadores da Festa do Peão de Barretos (SP). "Fomos recordes de públicos em muitas cidades que passamos, graças a Deus, mas tem um recorde, uma honraria que recebemos esse ano, esse é um documento que fica registrado na nossa história. O título de embaixadores da Festa do Peão de Barretos, a maior festa de peão do mundo. A gente carrega esse título com muito orgulho e emoção", afirmou. César Menotti e Fabiano não economizaram no repertório o Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 Depois de convidar a plateia para a festa, que acontece de 15 a 25 de agosto, César Menotti prometeu se lembrar do público ribeirão-pretano quando estiver em cima do palco de uma das maiores festas do interior paulista. “No meio do show eu vou gritar: ‘cadê a moçada que estava em Ribeirão Preto? Quero ouvir vocês’”, brincou. A promessa foi selada ao som de “Evidências”, a música mais tocada nos bares do Brasil, segundo os irmãos. A madrugada ainda contou com releituras de peso, como “Boate Azul”, “Tentei te Esquecer”, “As Andorinhas” e até pop, com “Exagerado”, de Cazuza, e “Astronauta de Mármore”, da banda Nenhum de Nós. César Menotti e Fabiano no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 Participação especial Dividir o palco e a moda com César Menotti & Fabiano é o sonho de muitos cantores. Afinal, não é qualquer dupla que tem o privilégio de guardar na estante um troféu de "Melhor Álbum de Música Romântica" do Grammy Latino. Em 2009, os irmãos foram os campeões da categoria com o álbum "Com Você". Quase 15 anos depois do feito, a dupla revisitou os sucessos da produção, dessa vez, com uma participação especial. Convidada a se juntar ao palco, a dupla ribeirão-pretana Marco Aurélio & Bueno não decepcionou em uma homenagem a Juliano Cezar, com “Bem aos Olhos da Lua”. A participação dos cantores no show foi promovida pelo projeto Selo Moda Music, que busca descobrir novos talentos da música sertaneja. Veja mais notícias do Ribeirão Rodeo Music 2024 Vídeos: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região : Veja Mais

Madonna no Brasil: veja os melhores looks da cantora na turnê que vem ao país

G1 Pop & Arte O Semana Pop elenca os cinco figurinos mais icônicos da cantora na "The Celebration Tour", que terá show na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, no dia 4 de maio. Veja os melhores looks de Madonna na turnê 'Celebration' Os fãs brasileiros de Madonna estão em clima de frenesi. A rainha do pop fará um show na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, no dia 4 de maio. A agitação é compreensível, já que Madonna trará ao Brasil a turnê "Celebration", que reúne hits de 40 anos de sua carreira. Como tradição, a cantora promete não só um espetáculo em termos musicais, mas também visuais. Do cenário ao figurino, o show da artista é repleto de glamour. O Semana Pop elenca os cinco melhores looks da Madonna na "The Celebration Tour". Assista ao vídeo acima. De volta ao cone A cantora Madonna Reprodução/Instagram/@madonna Talvez o figurino mais famoso da carreira de Madonna, o corset com sutiã em formato de cone ganhou uma nova versão para "Celebration". Desenhado pelo estilista francês Jean Paul Gautltier, o look original apareceu em 1990 durante a turnê "Blonde Ambition". A nova versão é um minivestido preto, cheio de cristais. Santificada A cantora Madonna Reprodução/Instagram/@madonna No início do show de "Celebration", Madonna surge ao som de "Nothing really matters", num look que lembra o do videoclipe da música, de 1998. A cantora usa um quimono preto com duas enormes fendas nas mangas. Na cabeça, ela carrega uma auréola cintilante, com nítida alusão a símbolos religiosos, o que sempre gostou de fazer. O designer do look é Eyob Yohannes. Camisola sexy Em "Erotica", a artista se joga numa performance muito sexy. No visual, veste uma camisola de seda vermelha. Também assinada por Yohannes, a peça traz renda na altura dos seios e acima dos joelhos. Madonna durante a abertura da The Celebration Tour na The O2 Arena, em Londres, em 14 de outubro de 2023 Kevin Mazur/WireImage for Live Nation via Reuters Cowgirl A versão cowgirl de Madonna, que marcou sua fase anos 2000, também tem espaço na turnê. Em "Don’t tell me", por exemplo, a cantora aparece com chapéu cowboy, botas coiadeiras, casaco de tachas e um espartilho de couro arrebatador desenhado por Lacey Dalimonte. A cantora Madonna em show Reprodução/Instagram Futurista Do pescoço aos pés, Madonna veste um macacão prateado reluzente. Projetado como uma armadura futurista, o look é assinado pela designer italiana Donatella Versace. A roupa faz vermos a rainha do pop ostentar seu brilho do passado, presente e futuro. Madonna durante a abertura da The Celebration Tour na The O2 Arena, em Londres, em 14 de outubro de 2023 Kevin Mazur/WireImage for Live Nation via Reuters Veja Mais

Últimos dias

Corpo de Anderson Leonardo, do Molejo, será velado domingo na Zona Oeste do Rio

G1 Pop & Arte O velório do cantor começará às 11h, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap. Pagodeiro se tratava contra um câncer na região inguinal desde 2022. Ele estava internado no Hospital Unimed, na Barra da Tijuca, e seu quadro vinha piorando desde domingo (21). Morre, no Rio, o cantor Anderson Leonardo, do grupo Molejo O corpo do cantor Anderson Leonardo, do Molejo, será enterrado no próximo domingo (28), no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio. O artista morreu nesta sexta-feira (26), por consequência de um câncer na região inguinal. O velório está marcado para às 11h. O sepultamento deve ocorrer às 16h. Mais conhecido como Anderson Molejão, por causa da conexão com o grupo Molejo, o cantor fez história com seus sucessos animados e bem-humorados. Anderson Leonardo, do Molejo, morre aos 51 anos no Rio Nascido no Rio de Janeiro, Anderson é um dos fundadores do grupo carioca de pagode, junto com Andrezinho, Claumirzinho, Lúcio Nascimento, Robson Calazans e Jimmy Batera. Anderson estava internado no Hospital Unimed, na Barra da Tijuca, e seu quadro vinha piorando desde domingo (21). LEIA TAMBÉM: REPERCUSSÃO: Amigos e artistas lamentam a morte do cantor CÂNCER INGUINAL: Entenda a doença que matou Anderson Trajetória do Molejo Relembre a trajetória de Anderson Leonardo, do Molejo O Molejo estourou grandes hits em todo o país, como "Cilada", "Caçamba", "Brincadeira de Criança", "Dança da Vassoura", "Paparico" e "Clínica Geral". O grupo, formado no fim dos anos 1980, também emplacou várias músicas de samba-rock, incluindo o próprio "Samba Rock do Molejão". Além de fazer o vocal da banda, Anderson também era responsável pelo som do cavaquinho. Ele também atuava como compositor. O registro do Ecadnet conta com 118 composições assinadas pelo artista. Anderson assina músicas da banda, como "Dança da vassoura" e "Garoto Zona Sul”, além de hits de outros grupos, como a "Cohab City”, sucesso do Negritude Junior. O primeiro álbum do Grupo Molejo foi lançado em 1993 e foi impulsionado pela música "Caçamba". O último disco do grupo foi "Molejo Club", lançado em 2016, que trouxe faixas inéditas da banda após 6 anos. Naquele ano, o grupo caiu nas graças novamente do público jovem e descolado, principalmente por causa dos memes e comparações irônicas com músicas de artistas como Lady Gaga. A semelhança do refrão da canção de Gaga "Perfect Ilusion" com o clássico do Molejo "Cilada" levaram a internet à loucura e fizeram crescer em mais 100% a reprodução da música do grupo de pagode, que foi motivado a lançar um novo álbum. A banda segue em atividade nos palcos, e Anderson cumpriu boa parte da agenda mesmo durante o tratamento contra a doença. Anderson teve 4 filhos. Dois deles seguiram os passos do pai: o cantor e multi-instrumentista Leozinho Bradock, de 29 anos, e Rafael ‘Molejinn’, de 28, que integra o Grupo Surpreender. O artista também é pai de Alessa Cristyne, de 30 anos, sua primogênita, e de Alice, a caçula, que completa 4 anos em maio. Alice é filha do cantor com Paula Cardoso, com quem vivia um relacionamento desde 2012. Anderson Leonardo, vocalista do grupo Molejo Globo/Fábio Rocha Diagnóstico de câncer Em outubro de 2022, Anderson Molejo revelou que foi diagnosticado com câncer. Sem dizer a região atingida pela doença, o cantor chegou a anunciar, 2 meses depois, que estava curado, mas o câncer voltou. "Vou lutar até o final", disse na época, explicando que o primeiro diagnóstico da doença foi na região inguinal. Anderson explicou ainda que seu câncer era raro e disse que o novo tratamento era para evitar que a doença irradiasse para outras regiões. Anderson Leonardo com os integrantes do Molejo Redes sociais/Reprodução Série de internações Em setembro de 2023, Anderson foi internado para tratar uma embolia pulmonar, incialmente diagnosticada como pneumonia. Na ocasião, os cinco outros integrantes do Molejo seguiram com os compromissos profissionais. Andrezinho, Robson Calazans, Jimmy Batera, Claumirzinho e Lucio Nascimento pediram orações para o cantor. O cantor teve alta semanas depois, seguindo o tratamento oncológico. Em fevereiro de 2023, Anderson voltou a ser internado, tendo alta dias depois após fazer um bloqueio de plexo nervoso hipogástrico para dor. Anderson Leonardo, vocalista do grupo Molejo, durante gravações do programa 'Altas Horas' Reinaldo Marques/Globo Veja Mais

Belo lamenta morte de Anderson Molejo: 'você continuará existindo em cada brincadeira de criança'

G1 Pop & Arte Vocalista do Molejo tinha 51 anos e tratava um câncer. Em publicação em seu perfil oficial, o cantor Belo lamentou a morte de Anderson Leonardo, do grupo Molejo. "Muito obrigado pela dedicação e compromisso com a música popular brasileira, em especial com o nosso segmento. Somos todos muito mais felizes por que você continuará existindo em cada brincadeira de criança", escreveu. O cantor Anderson Leonardo morreu nesta sexta-feira (26) aos 51 anos. A informação foi confirmada pela assessoria e pelo perfil oficial do grupo de pagode. Initial plugin text Anderson tratava um câncer na região inguinal havia um ano e meio. Ele estava internado no Hospital Unimed, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Relembre os principais hits do Molejo: 5 hits do Molejão Veja Mais

Anderson Leonardo, do Molejo: artistas lamentam a morte do cantor; veja repercussão

G1 Pop & Arte Cantor se tratava contra um câncer na região inguinal desde 2022. Ele estava internado no Hospital Unimed, na Barra da Tijuca, e seu quadro vinha piorando desde domingo (21). Péricles lamenta morte de Anderson Leonardo, do Molejo O cantor Anderson Leonardo, do Grupo Molejo, morreu nesta sexta-feira (26) aos 51 anos. A informação foi confirmada pela assessoria e pelo perfil oficial do grupo de pagode. Anderson lutava há um ano e meio contra um diagnóstico de câncer na região inguinal e estava internado no Hospital Unimed, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Companheiros de carreira e artistas lamentaram a morte do artista nas redes sociais. Veja a repercussão abaixo: Péricles, em vídeo enviado à TV Globo: "Minha gente, é com uma tristeza que não dá para medir que eu vou falar do Anderson, né? Primeiro agradecer por tanta alegria que ele deixou para nós e esse legado imenso que ele deixa como compositor, um grande pesquisador da música, um grande cara, um grande amigo. Não é fácil perder um amigo deste tamanho. A gente fica triste mas, de alguma forma, que a família se sinta abraçada por todos nós. A gente vai levar a essência dele junto com a gente, aonde quer que seja. Anderson, meu irmão, você vai morar para sempre no nosso coração" Belo: "Papai do céu prega peças em nós, que de fato jamais estaremos preparados. O Soweto fazendo 30 anos e eu esperando ter você no nosso palco, o Rio de Janeiro foi apresentado ao nosso grupo pelo @molejo, poucos sabem disso, e você meu irmão @cantorandersonleonardo fez de tudo para que nos sentíssemos em casa. Agora a casa que mais se alegra é o Céu" Initial plugin text Leozinho Bradock (filho do cantor): "Pra sempre estarei no teu colo. Te amo muito, e pode ter certeza que o teu filho está aqui pra seguir tudo aquilo que me foi ensinado por ti. Papai é Pelé!????" Initial plugin text Xande de pilares: "Obrigado pela oportunidade de poder partilhar muitos grandes momentos ao seu lado, você foi um gigante. Descanse em paz, meu amigo, meu irmão!!! Estaremos juntos pela eternidade ???????????????????????????????????? @cantorandersonleonardo" Initial plugin text Emicida: "Descanse em Paz Anderson do Molejo, um ícone da minha infância e um artistão foda. Triste por sua passagem mano. Que a terra lhe seja leve! ????" Emicida repercute morte de Anderson Leonardo Reprodução X Neguinho da Beija-Flor: "Quanta dor habita em meu peito, neste momento!! Meus sentimentos aos familiares e amigos!! Que Deus conforte nossos corações!! Descanse em paz, meu querido sobrinho!!" Buchecha: "Descanse em paz meu amigo" Paulinho Mocidade: "Já está nos braços do Senhor JESUS,estava faltando uma estrela na constelação do céu, agora não falta,e a sua missão foi brilhante e muito bem cumprida aqui neste plano espiritual.Oremos e vamos pedir ao Criador do Universo que o seu espírito que sempre foi de muita luz,descanse em paz.Obrigado por tudo querido irmão ANDERSON LEONARD??AXÉ" Paulinho (jogador do Atlético MG): "Descansa em paz, meu padrinho!" Clube de Regatas do Flamengo: "O Clube de Regatas do Flamengo lamenta profundamente o falecimento do cantor Anderson Leonardo. À frente do Grupo Molejo, levou alegria para milhões de brasileiros por décadas, cantando com irreverência e leveza. Anderson sempre se orgulhou da paixão pelo Flamengo e chegou a gravar a canção "Canto do Urubu" em homenagem ao Mais Querido. O CRF se solidariza com familiares, amigos e fãs neste momento triste. ????????" Astrid Fontenelle: "Poxa..... tão novo.... Lutou bravamente. RIP" Astrid Fontenelle repercute morte de Anderson Leonardo Reprodução Instagram Relembre carreira do pagodeiro Ícone do pagode dos anos 1990, Anderson Leonardo, de 51 anos, era mais conhecido como Anderson Molejo. Nascido no Rio de Janeiro, foi um dos formadores do grupo carioca de pagode, junto com Andrezinho, Claumirzinho, Lúcio Nascimento, Robson Calazans e Jimmy Batera. O Molejo estourou grandes hits em todo Brasil como "Cilada", "Caçamba", "Brincadeira de Criança", "Dança da Vassoura", "Paparico", Clínica Geral, entre outros. Formado no fim dos anos 1980, o grupo também emplacou várias músicas de samba rock, incluindo o próprio "Samba Rock do Molejão". Anderson assina músicas da banda, como "Dança da vassoura" e "Garoto Zona Sul”, além de hits de outros grupos, como a "Cohab City”, sucesso do Negritude Junior. O primeiro álbum do Grupo Molejo foi lançado em 1993 e foi impulsionado pela música "Caçamba". O último disco do grupo foi "Molejo Club", lançado em 2016, que trouxe faixas inéditas da banda após 6 anos. Naquele ano, o grupo caiu nas graças novamente do público jovem e descolado, principalmente por causa dos memes e comparações irônicas com músicas de artistas como Lady Gaga. A repercussão na internet incentivou a banda a gravar o álbum. A banda segue em atividade nos palcos, e Anderson cumpriu boa parte da agenda mesmo durante o tratamento contra a doença. Anderson teve 4 filhos. Dois deles seguiram os passos do pai: o cantor e multi-instrumentista Leozinho Bradock, de 29 anos, e Rafael ‘Molejinn’, de 28, que integra o Grupo Surpreender. O artista também é pai de Alessa Cristyne, de 30 anos, sua primogênita, e de Alice, a caçula, que completa 4 anos em maio. Alice é filha do cantor com Paula Cardoso, com quem vivia um relacionamento desde 2012. Veja Mais

Anderson Leonardo, cantor do Molejo e ícone do pagode dos anos 1990, morre aos 51 anos

G1 Pop & Arte Pagodeiro se tratava contra um câncer na região inguinal desde 2022. Ele estava internado no Hospital Unimed, na Barra da Tijuca, e seu quadro vinha piorando desde domingo (21). Anderson Leonardo, do Molejo, morre aos 51 anos no Rio Ícone do pagode dos anos 1990, Anderson Leonardo, de 51 anos, do grupo Molejo, morreu nesta sexta-feira (26), 1 ano e meio após um diagnóstico de câncer na região inguinal. A informação foi confirmada pela assessoria do cantor e pelo perfil oficial do grupo. "Nosso guerreiro ANDERSON LEONARDO lutou bravamente, mas infelizmente foi vencido pelo câncer, mas será sempre lembrado por toda família, amigos e sua imensa legião de fãs, por sua genialidade, força e pelo amor aos palcos e ao MOLEJO. Sua presença e alegria era uma luz que iluminava a vida de todos ao seu redor, e sua falta será profundamente sentida e jamais esquecida, nós te amamos", diz a mensagem postada em uma rede social. Mais conhecido como Anderson Molejão, por causa da conexão com o grupo Molejo, o cantor fez história com seus sucessos animados e bem-humorados. Nascido no Rio de Janeiro, Anderson é um dos formadores do grupo carioca de pagode, junto com Andrezinho, Claumirzinho, Lúcio Nascimento, Robson Calazans e Jimmy Batera. Anderson estava internado no Hospital Unimed, na Barra da Tijuca, e seu quadro vinha piorando desde domingo (21). Ainda não há informações sobre o velório e o enterro. LEIA TAMBÉM: REPERCUSSÃO: Amigos e artistas lamentam a morte do cantor CÂNCER INGUINAL: Entenda a doença que matou Anderson Trajetória do Molejo Relembre a trajetória de Anderson Leonardo, do Molejo O Molejo estourou grandes hits em todo o país, como "Cilada", "Caçamba", "Brincadeira de Criança", "Dança da Vassoura", "Paparico" e "Clínica Geral". O grupo, formado no fim dos anos 1980, também emplacou várias músicas de samba-rock, incluindo o próprio "Samba Rock do Molejão". Além de fazer o vocal da banda, Anderson também era responsável pelo som do cavaquinho. Ele também atuava como compositor. O registro do Ecadnet conta com 118 composições assinadas pelo artista. Anderson assina músicas da banda, como "Dança da vassoura" e "Garoto Zona Sul”, além de hits de outros grupos, como a "Cohab City”, sucesso do Negritude Junior. O primeiro álbum do Grupo Molejo foi lançado em 1993 e foi impulsionado pela música "Caçamba". O último disco do grupo foi "Molejo Club", lançado em 2016, que trouxe faixas inéditas da banda após 6 anos. Naquele ano, o grupo caiu nas graças novamente do público jovem e descolado, principalmente por causa dos memes e comparações irônicas com músicas de artistas como Lady Gaga. A semelhança do refrão da canção de Gaga "Perfect Ilusion" com o clássico do Molejo "Cilada" levaram a internet à loucura e fizeram crescer em mais 100% a reprodução da música do grupo de pagode, que foi motivado a lançar um novo álbum. A banda segue em atividade nos palcos, e Anderson cumpriu boa parte da agenda mesmo durante o tratamento contra a doença. Anderson teve 4 filhos. Dois deles seguiram os passos do pai: o cantor e multi-instrumentista Leozinho Bradock, de 29 anos, e Rafael ‘Molejinn’, de 28, que integra o Grupo Surpreender. O artista também é pai de Alessa Cristyne, de 30 anos, sua primogênita, e de Alice, a caçula, que completa 4 anos em maio. Alice é filha do cantor com Paula Cardoso, com quem vivia um relacionamento desde 2012. Anderson Leonardo, vocalista do grupo Molejo Globo/Fábio Rocha Diagnóstico de câncer Em outubro de 2022, Anderson Molejo revelou que foi diagnosticado com câncer. Sem dizer a região atingida pela doença, o cantor chegou a anunciar, 2 meses depois, que estava curado, mas o câncer voltou. "Vou lutar até o final", disse na época, explicando que o primeiro diagnóstico da doença foi na região inguinal. Anderson explicou ainda que seu câncer era raro e disse que o novo tratamento era para evitar que a doença irradiasse para outras regiões. Anderson Leonardo com os integrantes do Molejo Redes sociais/Reprodução Série de internações Em setembro de 2023, Anderson foi internado para tratar uma embolia pulmonar, incialmente diagnosticada como pneumonia. Na ocasião, os cinco outros integrantes do Molejo seguiram com os compromissos profissionais. Andrezinho, Robson Calazans, Jimmy Batera, Claumirzinho e Lucio Nascimento pediram orações para o cantor. O cantor teve alta semanas depois, seguindo o tratamento oncológico. Em fevereiro de 2023, Anderson voltou a ser internado, tendo alta dias depois após fazer um bloqueio de plexo nervoso hipogástrico para dor. Anderson Leonardo, vocalista do grupo Molejo, durante gravações do programa 'Altas Horas' Reinaldo Marques/Globo Veja Mais

Jovens prodígios e treinador renomado: conheça time gringo que disputa montaria em touros no rodeio de Ribeirão Preto, SP

G1 Pop & Arte Equipe Mustangs, formada por três americanos e um canadense, é comandada por Judd Mortensen, um dos principais nomes da modalidade no mundo. Peões competem nesta sexta-feira (26) e no sábado (27). O treinador Judd Mortensen (foto maior) e os competidores Jaxton Mortensen e Jett Lambert (em cima) e Marco Juarez e William Wrigth (embaixo) Divulgação Formado pelos americanos Judd Mortensen, William Wright, Marco Juarez, Jaxton Mortensen e pelo canadense Jett Lambert, o time Mustangs promete dar trabalho aos peões brasileiros no Ribeirão Rodeo Music 2024. Esta é a primeira vez que o evento realizado em Ribeirão Preto (SP) recebe atletas internacionais na disputa da montaria em touros. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Em busca do título, os gringos serão recebidos na arena do Parque Permanente de Exposições nesta sexta-feira (26) e no sábado (27). Além da competição, o evento conta com shows de grandes nomes do sertanejo, como Gusttavo Lima e as duplas César Menotti & Fabiano e Zé Neto & Cristiano. O grupo, que elevou a disputa pela classificação para o The American Rodeo, no Texas, nos EUA, é considerado uma promessa da nova geração do esporte. https://public.flourish.studio/visualisation/17705045 De acordo com o presidente da Liga Nacional de Rodeio (LNR), Marcos Abud, os quatro atletas foram escolhidos a dedo pelo treinador da equipe, o renomado Judd Mortensen. “Nós conversamos com o treinador, que é o pai de um dos meninos [Judd é pai de Jaxton], e pedimos que ele fizesse uma escolha bacana dos competidores, que não fosse qualquer um, tinha que ter um currículo para que pudesse vir para cá. Vai ser um grande rodeio, tenho certeza disso”, diz. Nas noites de competição, quatro times se enfrentam: os Mustagns e os três brasileiros Coyotes, Longhorn e Búfalos. O rodeio de times ainda garante vaga ao atleta com melhor nota em cada equipe na disputa da etapa individual do rodeio de Ribeirão Preto. Mustangs De chapéu e mochilas, os Mustangs desembarcaram no Brasil na manhã de quarta-feira (24). Antes de iniciar a preparação para a disputa, os peões foram apresentados a Ribeirão Preto para que se sentissem mais confortáveis na competição. O treinador Judd Mortensen, que acompanha os atletas, é uma referência para o esporte e detentor do legado do pai. Filho de JC Trujillo, cavaleiro incluído no “Hall da Fama do ProRodeo”, o treinador manteve a tradição e ensinou montaria em touros aos três filhos, JC Mortensen, Juke Mortensen e Jaxton Mortensen, que integra o time gringo em Ribeirão Preto. Judd e o filho, Jaxton, durante competição nos EUA Divulgação Assim como para os Mortensen, a montaria é um negócio de família para o atleta William Wright. Quem está de fora do universo dos rodeios pode até não conhecer o jovem prodígio, mas para quem acompanha a modalidade, o sobrenome de William assusta. “Conseguimos trazer um dos irmãos Wright, que são muito famosos nos Estados Unidos, são uns dos melhores competidores que existem hoje. Ele vem de uma família de competidores e eu já tentei várias vezes trazê-los ao Brasil e dessa vez deu certo trazer pelo menos um deles”, afirma Abud. Disputa pela fama A montaria em touros é tradição na cultura sertaneja enraizada no interior do Brasil. Os gringos abrilhantam a competição em Ribeirão Preto, mas nomes daqui também conquistaram fama, fortuna e admiração nos EUA. É o caso do pioneiro Adriano Moraes, dos veteranos João Ricardo Vieira, Silvano Alves e Guilherme Marchi, e da nova geração formada por José Leme Vitor, Kaíque Pacheco e Cássio Dias. É nessa esteira que os competidores dos times que defendem a bandeira verde e amarela em Ribeirão Preto sonham seguir. “São meninos muito bons a maioria dos que vão disputar. O que estão precisando é de oportunidade. Se a oportunidade surgir, eles vão partir e tentar mudar a vida deles lá fora. Agora é hora de ver o potencial de todos, tanto os brasileiros quanto os americanos. Vai ter uma disputa bacana, bem acirrada”, diz. O prêmio na disputa individual da etapa do Ribeirão Rodeo Music 2024 é uma vaga na final da Liga Nacional de Rodeio, que acontece na Festa do Peão de Barretos (SP) em agosto, e outra no The American, a competição mais bem paga do mundo, que acontece em março de 2025 no Texas, nos EUA. Veja mais notícias do Ribeirão Rodeo Music 2024 Vídeos: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região Veja Mais

'Funk Generation': Anitta lança novo álbum com 15 músicas

G1 Pop & Arte Cantora afirmou que novo projeto marca trajetória dela como pessoa e artista, além de trazer nuances do funk. Álbum foi lançado nesta sexta-feira (26). Capa do álbum ‘Funk generation’, de Anitta Richie Talboy com arte de Frank Fernandez Anitta lançou seu novo álbum, "Funk Generation", na madrugada desta sexta-feira (26). O disco tem 15 faixas, incluindo uma música com a colaboração de Sam Smith. Assim que o álbum foi disponibilizado nas plataformas de áudio, Anitta fez um post nas redes sociais afirmando estar feliz em ver o funk ganhando espaço no cenário brasileiro e global. "O funk é parte da cultura de quem mora nas favelas brasileiras, de onde eu vim. Já foi julgado como sem valor e até mesmo relacionado ao crime organizado", escreveu. A cantora disse ainda que "Funk Generation" traz nuances do gênero musical e marca a trajetória dela como pessoa e artista. "Um gênero com valor, premiado e admirado. Espero que vocês possam curtir, dançar, cantar e celebrar junto comigo o poder do funk brasileiro!" O álbum conta com músicas em inglês, espanhol e português. Confira a lista de faixas: Lose Ya Breath Grip Funk Rave Fria Meme Love In Common Aceita Double Team (ft. Brray e Bad Gyal) Savage Funk Joga Pra Lua (ft. Dennis e Pedro Sampaio) Cria De Favela Puta Cara Sabana Ahi (ft. Sam Smith) Mil Veces Anitta estreia em maio a primeira turnê internacional, 'Baile funk experience', com shows em 13 países até julho VÍDEOS: notícias de Música Veja Mais

Laurent Cantet, diretor francês de 'Entre os Muros da Escola', morre aos 63 anos

G1 Pop & Arte Ele foi vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cannes de 2008 e dirigiu outros oito longas. Segundo agente do cineasta, ele morreu 'devido a uma doença'. O diretor francês Laurent Cantet posa em Paris em 2014 Eric Feferberg/AFP O cineasta francês Laurent Cantet, vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cannes de 2008 com "Entre os Muros da Escola", morreu nesta quinta-feira (25) aos 63 anos, informou sua agente à agência France Presse. "Ele morreu esta manhã em Paris devido a uma doença", disse Isabelle de la Patellière. Cineasta com nove longas-metragens, Cantet trabalhava atualmente em um novo projeto, "L'apprenti", com lançamento previsto para 2025. Em 2012, o cineasta participou de uma obra coletiva, "7 Dias em Havana", junto a outros seis diretores, entre eles Benicio del Toro. A produção capturou o cotidiano da capital cubana ao longo de sete episódios. Dois anos depois voltou a Havana para filmar "Retorno a Ítaca", um filme conjunto sobre as memórias de cinco amigos após o regresso do exílio de um deles, com Isabel Santos e Jorge Perugorría no elenco. "Entre os Muros da Escola" se passa em um colégio de Paris e narra, com um olhar de documentário, o dia a dia de um professor de francês que leciona para adolescentes rebeldes de um bairro da periferia parisiense. O diretor francês Laurent Cantet posa para foto após ganhar a Palma de Ouro no 61º Festival Internacional de Cinema de Cannes, em 2008 FRED DUFOUR / AFP Outros filmes conhecidos de Laurent Cantet são "Recursos Humanos" (1999), sobre as relações trabalhistas em uma empresa francesa, e "Em Direção ao Sul", ambientado no Haiti e filmado em 2005 com Charlotte Rampling e Karen Young. O Festival de Cannes, cuja 77ª edição terá início no dia 14 de maio, descreveu o cineasta como um "humanista feroz, que buscou a luz apesar da violência social, que encontrou esperança apesar da dureza da realidade". Segundo a organização do evento, ele foi um diretor e roteirista "cujo trabalho coerente e humanista desenha um cinema sensível, à flor da pele e à margem da sociedade", acrescentou a declaração. Veja Mais

Tribunal anula uma das condenações de Harvey Weinstein por estupro

G1 Pop & Arte Corte concluiu que o juiz do julgamento que deu início ao movimento #MeToo prejudicou o empresário. Ele, no entanto, continuará preso por uma condenação por estupro em Los Angeles. Harvey Weinstein no tribunal no dia 4 de outubro Etienne Laurent/via Reuters/Arquivo O mais alto tribunal de Nova York anulou na quinta-feira (25) a condenação de Harvey Weinstein por estupro de 2020, concluindo que o juiz do julgamento que motivou ao movimento #MeToo prejudicou o ex-magnata do cinema com decisões inadequadas, incluindo uma decisão de permitir que mulheres testemunhassem sobre alegações que não faziam parte do caso. As informações são da agência de notícias Associated Press. Weinstein, no entanto, vai continuar preso porque foi condenado em Los Angeles em 2022 por outro estupro e sentenciado a 16 anos de prisão. Harvey Weinstein chega ao tribunal de Nova York para julgamento de casos de agressão sexual. Juri começa nesta segunda-feira (6) AP Photo/Seth Wenig A decisão do Tribunal de Apelações estadual reabre um capítulo doloroso no cálculo dos EUA sobre a má conduta sexual de figuras poderosas – uma era que começou em 2017 com uma enxurrada de acusações contra Weinstein. O tribunal ordenou um novo julgamento. Os seus acusadores poderão novamente ser forçados a reviver os seus traumas no banco das testemunhas. Weinstein, de 72 anos, cumpre pena de 23 anos em uma prisão de Nova York após ser condenado por ato sexual criminoso por praticar sexo oral à força com uma assistente de produção de TV e cinema em 2006 e estupro em terceiro grau por ataque a uma aspirante a atriz em 2013. Tribunal de Nova York anula condenação de Harvey Weinstein por estupro Weinstein foi absolvido em Los Angeles das acusações envolvendo uma das mulheres que testemunhou em Nova York. Veja Mais

Carol Duarte se destaca em 'La Chimera', filme italiano destaque no Festival de Cannes: 'Tenho sorte'

G1 Pop & Arte Atriz de 'A força do querer' contracena com Josh O'Connor, de 'Rivais'. Longa sobre escavações ilegais feitas por contrabandistas estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (25). Nos últimos cinco anos, Carol Duarte participou de duas edições do Festival de Cannes. Em 2019, "A vida invisível", sua estreia no cinema, ganhou a mostra Um Certo Olhar de Cannes. Em 2023, a atriz paulista de 32 anos voltou a Cannes com "La Chimera", o segundo filme de sua carreira. Ele estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (25) e participou da competição oficial pela Palma de Ouro. O prêmio foi para "Anatomia de uma queda". No longa dirigido por Alice Rohrwacher (de "As Maravilhas", ganhador do Grande Prêmio do Júri de Cannes de 2014), ela interpreta Itália, jovem que se refugia na casa de Flora (Isabella Rossellini), sua professora de canto e avó de Arthur (Josh O'Connor, de "Rivais"), por quem acaba se encantando, apesar do jeito sombrio do rapaz. "Eu tenho uma sorte porque o meu primeiro filme é do Karim. E aí a gente vai para Cannes. Aí o meu segundo filme é o 'La Chimera'. Eu estou lá de novo na mostra competitiva e por coincidência, Karim também", diz Carol ao g1. É o festival que todo mundo quer estar, porque é uma vitrine para o mundo. Então, é uma honra mesmo." Assista ao trailer do filme "La Chimera" Carol conta que Rohrwacher a escolheu para o papel de Itália pouco antes de começar as filmagens. O convite aconteceu via "A vida invisível": a diretora de fotografia, Hélène Louvart, é a mesma das duas produções. Foi ela quem sugeriu o nome de Carol. O teste aconteceu por vídeo conferência porque a cineasta morava na Europa e Carol estava no Brasil. Cerca de dez dias depois, a atriz recebeu uma ligação: estava aprovada. Mais dez dias depois, ela já estava no set de filmagens, que aconteceram em 2022. Itália (Carol Duarte) e Arthur (Josh O'Connor) numa cena de 'La Chimera' Divulgação Atuação poliglota Carol Duarte não teve muito tempo para se aprofundar no italiano. Mesmo assim, a atriz impressiona em cena com sua desenvoltura. Em algumas sequências, sua personagem chega a falar três idiomas numa mesma frase. Questionada se teve dificuldades nesses momentos, a atriz conta que isso pode acontecer até quando tem que falar em português. "Às vezes, escapa uma palavra ou outra errada. Mas em outra língua, eu acho que o processo de relação afetiva na cena muda, então meu esforço foi ter um domínio mínimo do italiano, não só de uma conversa banal, mas um pouquinho mais para eu poder falar pelo meu coração. E do meu coração direto para a boca, sem uma lombada." A atriz só falou mais em português com a atriz Julia Vella, que vive Colombina, sua filha, porque ela é ítalo-brasileira. Conectada com a vida Carol Duarte e Josh O'Connor protagonizam o filme italiano 'La Chimera' Divulgação Em "La Chimera", Itália é uma espécie de contraponto do protagonista Arthur. Ele é um homem que sofre com a morte da esposa e prefere viver na escuridão das catacumbas, em busca de objetos funerários e relíquias com um grupo de amigos que buscam ganhar dinheiro com escavações ilegais. A personagem de Carol Duarte busca mostrar a Arthur que ele pode dar uma nova chance ao amor. "A Alice não faz isso à toa. Ela também é a roteirista de seus filmes e isso é importante porque ela conduz bem essas duas forças. Essa linha tênue entre a vida que às vezes é cômica e às vezes é dramática. Foi aí que eu explorei muito com essa personagem. A Itália é uma mulher, em certa medida, destemida e conectada ao que existe", resume Carol. Outro momento marcante é uma cena em que Itália dança com Arthur e seus amigos. A atriz disse que se divertiu. "Foi bonito porque foi um momento da Itália, que você vê ela se divertindo consigo mesma. Então, foi uma 'diária' muito legal", diz a atriz. E o que dizer sobre a coincidência de "La Chimera" e "Rivais", também estrelado por O'Connor, estrearem no mesmo dia no Brasil? "Eu acho Josh um ator fantástico. Antes mesmo de trabalharmos juntos, eu já o tinha visto em 'The Crown' (série em que interpretou o então Príncipe Charles). Acho ótimo o Josh no Brasil em dose dupla." Carol Duarte se prepara para rodar uma cena de 'La Chimera' Divulgação Durante as filmagens de "La Chimera", Carol descobriu a existência de um mercado marginal na Itália, que comercializa artefatos encontrados mais ou menos da maneira que o filme, ambientado em 1980, mostra. A atriz achou interessante o fato de esses "invasores" serem profundos conhecedores e amantas da arqueologia. "Então, foi super curioso estando lá e conhecendo os museus e tal, é fascinante esse outro mundo, né?", pergunta Carol. Amor por Ivan Carol ficou mais conhecida no Brasil quando interpretou Ivana, que se torna o homem trans Ivan em "A Força do Querer" (2017), seu primeiro trabalho na TV. Ela conta que, mesmo sete anos depois, ainda recebe o carinho do público por causa de seu trabalho na novela de Glória Perez. "Olha que loucura, como o tempo passa rápido! Eu sou super feliz porque novela é um negócio que atinge muita gente e as pessoas são sempre tão carinhosas comigo, sabe? Tão carinhosas por esse personagem que eu tenho muito amor", diz Carol. "Poderia dar muito errado. Mas quando dá certo, é uma equipe, né? Eu tenho uma gratidão muito grande com o Rogério Gomes [diretor], que comprou comigo essa direção para a Ivana. É uma novela da Glória Perez, ela deu toda a batuta ali, então foi uma alegria imensa." O personagem Ivan, de Carol Duarte, na novela 'A Força do Querer' Estevam Avellar/TV Globo Depois de Cannes, Carol Duarte esteve na edição 2024 do Festival de Sundance, nos Estados Unidos, com a exibição de "Malu", filme dirigido por Pedro Freire. No longa, ainda não lançado no Brasil, ela interpreta Joana, filha de Malu (Yara de Novaes). A protagonista é uma atriz instável e desempregada, que vive com sua mãe conservadora em uma casa humilde de uma favela do Rio de Janeiro, próxima ao mar. Veja Mais

J. Velloso e Recôncavo Experimental põem guitarras e beats na grande roda do samba da Bahia em álbum autoral

G1 Pop & Arte Com repertório inédito, o disco alinha participações do capoeirista africano Cantador de Moçambique e das cantoras Illy e Jussara Silveira em 13 faixas. Gustavo Caribé (à esquerda), idealizador do coletivo Recôncavo Experimental, se junta com J. Velloso em álbum com chula, samba de roda e reggae Mirella Medeiros / Divulgação ? Sobrinho de Caetano Veloso e Maria Bethânia, Joviniano José Velloso Barrêtto sempre cantou o samba da terra do artista baiano, nascido em Santo Amaro da Purificação (BA) e conhecido como J. Velloso no meio musical. Em J. Velloso e Recôncavo Experimental, álbum que entra em rotação a partir de amanhã, 25 de abril, o artista se une ao coletivo Recôncavo Experimental – idealizado e personificado pelo baixista Gustavo Caribé nas fotos promocionais do disco – para pôr rock, guitarrada e beats na grande roda do samba da Bahia. A intenção foi abordar com contemporaneidade gêneros musicais, danças e manifestações culturais da região do Recôncavo Baiano como chula, samba de roda, reggae, capoeira, Maculelê, Nego Fugido, e a Chegança de Saubara. Criada por Mirella Medeiros, parceira de J. Velloso e Gustavo Caribé na composição da maior parte do repertório autoral do disco, a identidade visual do álbum J. Velloso e Recôncavo Experimental está refletida na capa que expõe imagem evocativa da tradicional manifestação cultural Caretas de Acupe, criada em 1950 em Acupe, distrito de Santo Amaro (BA), para celebrar a resistência do povo escravizado. Capa do álbum ‘J. Velloso e Recôncavo Experimental’ com imagem alusiva à manifestação cultural Caretas de Acupe Peterson Azevedo com arte de Mirella Medeiros Com 13 músicas, o álbum J. Velloso e Recôncavo Experimental transita por diversos temas da região baiana em faixas como Sou Maculelê (Gustavo Caribé, J. Velloso e Mirella Medeiros), Vida chula (Gustavo Caribé e J. Velloso) – gravada com o sambista Zolinha de Santo Amaro – e Na casa de Jah (Gustavo Caribé, J. Velloso e Mirella Medeiros), exemplo do reggae temperado com o dendê do Recôncavo Baiano. A jornada do álbum parte da capoeira, cuja levada embala a primeira faixa, Isso que Entristece / Besouro Preto (J. Velloso / Fala Manso), gravada com a adesão vocal de Cantador de Moçambique, jovem capoeirista africano que interpreta música do mestre de capoeira baiano Fala Manso. Na sequência, Recôncavo chegando (Gustavo Caribé e Jaime Nascimento) sintetiza a mistura proposta pelo disco com mix de samba de roda, guitarrada, pandeirada e rock. Cantoras identificadas com o samba da Bahia, Illy e Jussara Silveira participam do disco J. Velloso e Recôncavo Experimental. Illy assovia e faz vocais em Marafo bom (Gustavo Caribé, J. Velloso e Mirella Medeiros), música menos vivaz cujo título alude à bebida utilizada nas oferendas à entidade evocada como Caboclo. Jussara Silveira entra na roda para cair no samba Cadê Jão (Gustavo Caribé, J. Velloso e Mirella Medeiros), levado em cadência embasada com a percussão de Tiago Silva e harmonizada com a guitarra e os beats de Leo Mendes. A jornada do álbum J. Velloso e Recôncavo Experimental termina com a regravação da única música já pré-existente do repertório, Santo Antônio (J. Velloso, 2003), lançada com sucesso por Maria Bethânia há 21 anos no álbum Brasileirinho (2003). Ao rebobinar o samba, J. Velloso inclui a Oração do desespero para Santo Antônio, dando toque de novidade à faixa que encerra disco situado entre as tradições do passado e os sons do presente, mas com dois pés na rica cultura ancestral do Recôncavo Baiano. Gustavo Caribé (à esquerda) e J. Velloso lançam disco com inédito repertório autoral gravado com participações das cantoras Illy e Jussara Silveira Mirella Medeiros / Divulgação Veja Mais

Olivia Rodrigo pode ajudar na renovação do público do rock? Turnê 'Guts' mostra que sim

G1 Pop & Arte g1 viu show no Madison Square Garden, em Nova York, no começo deste mês. Ela cantou letras confessionais com influência do indie rock e do emo para plateia de 'mini roqueiras'. Olivia Rodrigo é carregada por pessoas no clipe de 'Bad idea right?' Divulgação/Facebook da cantora Uma rápida olhada no público que lotou o Madison Square Garden, ginásio em Nova York com capacidade para 20 mil pessoas, no começo deste mês, deixou clara a seguinte impressão. Muitas das fãs de Olivia Rodrigo são "mini roqueiras". Elas usavam jaqueta de couro, meias calças calculadamente rasgadas e cabelos atrapalhados, mas nem tanto. O g1 viu o primeiro dos quatro shows que Olivia fez no lugar. A cantora americana de 21 anos tem dois álbuns com letras confessionais e som cheio de influência do indie e do emo. Desde que despontou em 2021, Olivia ajudou a consolidar um pop rock com versos sinceros e angustiados sobre a vida de uma jovem adulta. A sonoridade passa por estilos como o rock alternativo do Weezer (o primeiro show no qual ela foi) e o pop punk do Paramore. Como é o show? Olivia Rodrigo em show da turnê 'Guts' em Nova York, em abril de 2024: camisa homenageando Carrie Bradshaw; perto da plateia; em uma 'lua' suspensa; e com suas dançarinas g1 O show tem cenário simples com um mega telão no fundo. Várias estrelas estão penduradas no teto por todo o ginásio, como se fossem móbiles gigantes. Olivia canta acompanhada por um quinteto: duas guitarras, baixo, bateria e teclado. "Quero que vocês gritem o máximo que puderem e pulem o máximo que puderem", ela convida. Na maior parte do tempo, ela apresenta um show de pop rock, com figurinos brilhantes (mas pouco mirabolantes); e sem tantas danças ou qualquer outro expediente usado por grandes popstars. Em músicas como "Traitor", tem a companhia de oito dançarinas. Em "Pretty isn't pretty", por exemplo, as bailarinas se portam como adolescentes robôs: ficam se maquiando e segurando um espelho. Ao vivo, a maioria dos arranjos funciona. Os destaques são as versões mais grooveadas e aceleradas de "Vampire" e "Jealousy, Jelousy ". Fica fácil notar também que, por enquanto, a voz e a performance combinam mais com canções mansas e menos com as mais pesadas. Quando precisa de um vocal mais agressivo, Olivia ainda fica aquém da performance em estúdio. Nas partes mais mansas, porém, flutua em mais de um sentido. Durante as baladas "Logical" e "Enough for you", ela se apresenta sentada em uma "lua" suspensa, que dá uma volta em todo o Madison Square Garden. Mas nada supera o momento em que faz uma apresentação piano e voz no começo do primeiro sucesso, "Driver's License". Olivia Rodrigo Divulgação/Universal Music A primeira parada da turnê em Nova York tem duas novidades: o americano Noah Kahan participa do show cantando com ela "Stick Season", hit folk dele; e a atriz Michelle Noh aparece no telão. "Olha, é a minha mãe", disse Olivia. Michelle contracenou com a cantora em "High School Musical: O Musical: A série", do Disney+. Olivia ganhou destaque como protagonista da série sobre um musical baseado em um filme. "Depois a gente se vê no camarim", convidou, contendo a empolgação. Em momentos como esse e quando comanda a catarse geral ("Gritem lá do fundo sobre algo que esteja incomodando vocês!"), Olivia é uma das popstars mais naturais das quais já se teve notícia. Até as interações com a câmera, obviamente ensaiadas, são singelas, sem exagero. No fim, ela volta para o bis vestindo uma camisa em homenagem a Carrie Bradshaw, personagem de Sarah Jessica Parker na série "Sex and the City". Foi o jeito dela de homenagear Nova York e de se referir a uma série que terminou há mais de 20 anos, mas voltou a ser vista pelas mais novinhas neste ano. Antes do show, muito rock feminino Olivia Rodrigo mostra a fita cassete de seu primeiro álbum, 'Sour' Divulgação/Facebook da cantora Antes de Olivia, uma playlist já deixava clara a intenção da cantora: apresentar ícones femininos do rock para suas jovens fãs. “Rebel girl”, do Bikini Kill; “Cherry bomb”, de The Runaways; e outros rocks cantados e tocados por mulheres dominam a playlist. A atração de abertura seguiu a mesma ideia: o Breeders, grupo de rock alternativo formado no final dos anos 80 e liderado por Kim Deal, ex-baixista do Pixies. "Minha vida pode ser dividida em dois momentos: antes e depois de ouvir 'Cannonball'. Que honra tocar aqui com elas", disse Olivia depois, citando o maior hit do grupo. O show de 40 minutos recebeu aplausos, é claro, mas acabou se tornando uma ótima trilha para selfies e compra de itens como camisas de US$ 50. Em algumas partes mais distorcidas, teve até criança tapando os ouvidos com os dedos ou reclamando com suas mães. Os banheiros masculinos estavam quase sem ninguém, o que comprovou a presença menor de pais. Antes de sair do palco, Kim fez uma piada com o fato de Olivia ter 1,65 m. "Hoje ela vai ter uma altura de seis pés", disse, apontando o telão gigante. Entre a parte americana e europeia da turnê, a cantora fez uma escala no Coachella. No festival, ela foi convidada do show do No Doubt: cantou "Bathwater", com Gwen Stefani, mais um ícone do rock feminino. Isso não é rock! Isso não é rock? Olivia Rodrigo canta no programa americano 'Today Show' Divulgação/NBC Quem diz que Olivia Rodrigo não tem nada a ver com rock deveria ouvir as versões ao vivo de todas as músicas. Seis delas, porém, são mais facilmente associadas ao rock: "Brutal" tem som sujo e faz lembrar o rock feminino dos tempos do grunge. O som de bandas como Bikini Kill ecoa na canção de pouco mais de dois minutos. "Get Him Back!" dá a impressão de que estamos diante de um rap rock, por conta do vocal falado. O refrão é bem melódico, com batidas marcadas e violão em primeiro plano. "Bad Idea Right?" é outra com vocal mais falado, mas também tem um quê de bubblegrunge, o grunge (Nirvana, Pearl Jam) com pegada cantarolável e colante. "All-American Bitch" traz arranjo que alterna dedilhados fofos e riffs distorcidos de guitarra, em uma versão pop do rock alternativo de bandas como Pixies e Weezer. "Ballad of a Homeschooled Girl" é um pop rock com distorção nos instrumentos e vocais. A letra autodepreciativa também é outro trunfo da faixa. "Good 4 U" tem tanta influência do Paramore, que Olivia fez um acordo com os membros da banda e os incluiu nos créditos para evitar um processo por plágio. Cartaz da turnê 'Guts', de Olivia Rodrigo Reprodução Veja Mais

Saulo Duarte agrega Aldo Sena, Larissa Luz e Russo Passapusso entre beats e ritmos do norte do disco 'Digital Belém'

G1 Pop & Arte Álbum sai em julho com produção musical de Lucas Martins e inédito repertório de autoria do cantor, compositor, guitarrista e produtor paraense. O cantor, compositor e guitarrista Saulo Duarte lança o álbum ‘Digital Belém’ em 4 de julho Haroldo Saboia / Divulgação ? Três anos após o EP Lumina e o álbum Um com você, ambos lançados em 2021, Saulo Duarte desponta no horizonte fonográfico com álbum autoral de músicas inéditas, Digital Belém, previsto para ser lançado em 4 de julho pelo selo YB Music. O título Digital Belém se refere à abordagem de ritmos paraenses com beats eletrônicos – tônica do disco gravado com produção musical de Lucas Martins (programações, baixo, sintetizadores, guitarra, efeitos e percussão) – e à origem de Saulo Duarte, artista nascido na capital do Pará, mas com amplas vivências entre as cidades de Fortaleza (CE) e São Paulo (SP). Anunciado com o single Sagitariano, programado para chegar ao mundo na quinta feira, 25 de abril, o álbum Digital Belém traz faixas gravadas por Saulo Duarte com Aldo Sena (Onde nasce todo axé), Anäis Sylla (Um beijo e muito mais), Larissa Luz (Labareda), Layse (Brega de saudade) e Russo Passapusso (Arrepiô). Gravado com os toques de músicos como Klaus Sena (percussão) e Pupillo (bateria, programações e efeitos), o álbum Digital Belém desenvolve discografia solo iniciada há seis anos pelo cantor, compositor e guitarrista paraense com a edição do álbum Avante delírio (2018). Antes, o artista esteve durante oito anos à frente do grupo Saulo Duarte e a Unidade, com o qual o guitarrista lançou os álbuns Saulo Duarte e a Unidade (2012), Quente (2014) e Cine ruptura (2016). Veja Mais

Com ‘coração de menina’, Cátia de França segue a sina militante no verbo afiado do álbum ‘No rastro de Catarina’

G1 Pop & Arte Aos 77 anos, artista paraibana reafirma a ideologia política e poética em disco autoral que reúne 12 músicas inéditas compostas entre 1962 e 2023. Capa do álbum ‘No rastro de Catarina’, de Cátia de França Murilo Alvesso Resenha de álbum Título: No rastro de Catarina Artista: Cátia de França Edição: Tuim Discos Cotação: ? ? ? 1/2 ? “Renasci de alma lavada / [...] / Renasci de rosto sereno / Batendo meu coração de menina”, avisa Cátia de França nos versos de Fênix (1993), primeira das 12 músicas autorais que compõem o repertório do oitavo álbum da cantora, compositora e instrumentista paraibana, No rastro de Catarina. Os versos de Fênix remetem ao renascimento artístico de Cátia de França, descoberta por público jovem nos redemoinhos da internet. Já o título do álbum No rastro de Catarina – produzido por Chico Correa e Marcelo Macêdo sob direção artística de Dina Faria – alude aos versos “No Raso da Catarina / O que vejo é nossa sina / Enxergo a caatinga / Branco hospital” da letra de Quem vai, quem vem (1979), música do primeiro e mais famoso álbum da artista, 20 palavras ao redor do sol (1979). Catarina – cabe ressaltar – é a própria Cátia de França, nascida Catarina Maria de França Carneiro há 77 anos, em 13 de fevereiro de 1947 em João Pessoa (PB), onde a artista se criou numa casa em que podia até faltar o pão, mas jamais o livro, alimento da alma da mãe de Catarina, Adélia de França (1904 – 1981), primeira educadora negra do estado da Paraíba. O fomento literário embasou a obra de Cátia de França, cuja discografia foi se tornando espaçada após o lançamento do segundo álbum da artista, Estilhaços (1980). De lá para cá, foram somente mais quatro álbuns – Feliz demais (1985), Avatar (1996), No bagaço da cana – Um Brasil adormecido (2012) e Hóspede da natureza (2016) – até chegar ao atual No rastro de Catarina. Em rotação desde sexta-feira, 19 de abril, e com edição em LP prevista para o segundo semestre, o álbum No rastro de Catarina recolhe músicas compostas pela artista ao longo de trajetória iniciada na década de 1960 nos festivais paraibanos, casos de Indecisão – a canção mais antiga da safra, feita em 1962 no embalo de sofrência amorosa – e Veias abertas (1976), cuja letra versa sobre um quintal que simboliza o universo existencial de onde parte a criação da artista. Mesmo quando a música é menos sedutora, o verso se impõe, altivo, como em Negritude, música composta em 1972 com versos como “Minha pele agora é minha lei / Meu cabelo é diferente / Minha vasta mistura me torna mais gente”. As 12 músicas do disco No rastro de Catarina fazem pulsar a veia militante que sempre impulsionou a vida e a obra de Cátia. “No meio da praça que existe aqui dentro / Me vejo em protesto, nem tô me cabendo”, extravasa a artista em versos do forte refrão de Espelho de Oloxá (Cátia de França e Regina Limeira com letra de Khrystal Saraiva, 2017). Musicalmente, o disco jamais se aprisiona no conceito de música “regional”. Em resposta (Cátia de França com letra de Socorro Lira, 2021) tem sonoridade de rock, universo em torno do qual também gravita Academias e lanchonetes (1988) em arranjo que evidencia o toque da guitarra de Marcelo Macêdo. Mesmo quando eventualmente a poesia fraqueja em versos menos originais, como em Bósnia (1994), a ideologia militante da artista legitima a obra. Gravado ao vivo no Estúdio Peixeboi em João Pessoa (PB), o disco foi formatado por banda de músicos paraibanos, com Cátia de França (voz e violão de nylon) harmonizada com Beto Preah (bateria e percussões), Chico Correa (sintetizadores e samplers), Cristiano Oliveira (viola, violão e violão de aço), Elma Virgínia (baixo acústico, baixo elétrico e fretless) e Marcelo Macêdo (guitarra e violão de aço). Entrosada, a banda cai com destreza no suingue de Malakuyawa (Cátia de França, 1989) e acerta o tom mais árido de Eu (2019), música em que Cátia dá voz a poema de Florbela Espanca (1894 – 1930), de início como se recitasse os versos da poeta espanhola. Música mais recente do repertório, tendo sido composta em 2023, Meu pensamento II mostra que tudo ainda arde na mente de Cátia de França, à vontade ao retratar paisagem ruralista no toque caipira de Conversando com o Rio (2003), música que encerra No rastro de Catarina, álbum que reitera o renascimento da militante fênix paraibana de verbo quase sempre afiado e coração de menina. Veja Mais

Silvia Machete amplia a parceria em inglês com Alberto Continentino no segundo álbum da trilogia ‘Rhonda’

G1 Pop & Arte Silvia Machete lança o álbum ‘Invisbile woman’ com dez músicas compostas com Alberto Continentino e a regravação de ‘Two kites’, de Tom Jobim João Wainer / Divulgação ? Em 2020, Silvia Machete surpreendeu o universo pop ao trocar as espirituosas extravagâncias tropicais que davam o tom da discografia da artista carioca por um som mais introspectivo, cantado em inglês. Nascia Rhonda, persona artística de Machete que deu título ao álbum lançado pela cantora em julho daquele ano de 2020 com repertório autoral composto por parcerias então recém-abertas por Machete com o carioca Alberto Continentino, o paulistano Emerson Villani e o norte-americano Nick Jones. Nome predominante nos créditos do disco, o baixista Continentino assinou seis das 11 músicas com a artista, além de ter arranjado e produzido o álbum com a colaboração de Lalo Brusco. Decorridos quatro anos da edição do álbum Rhonda (2020), Silvia Machete apresenta o segundo título de uma trilogia inspirada por essa persona artística. Em rotação desde sexta-feira, 19 de abril, em edição da gravadora Biscoito Fino, o álbum Invisibile woman amplia a parceria de Machete com Continentino. Eles assinam juntos dez das 11 músicas compostas em inglês em seleção formada pelas inéditas Abracadabra, Bad connections, Ferris Wheel, Gas station, a canção-título Invisible woman, Room service, Sentimental thief, September, What's your name? e Salomé, faixa dedicada à cachorra de Machete, morta em dezembro de 2022. A única exceção é Two kites (Antonio Carlos Jobim, 1980), música abordada por Machete com Maria Luiza Jobim. Disco produzido por Machete com Alberto Continentino e Lalo Brusco, tal como o antecessor Rhonda (2020), Invisbile woman é o oitavo álbum da discografia de Silvia Machete. Capa do álbum ‘Invisible woman’, de Silvia Machete Arte da designer Giovanna Cianelli Veja Mais

The Last Dinner Party: como é o show da banda que virou a maior aposta do rock deste ano

G1 Pop & Arte Ao vivo, banda vai além da pose e se garante com bons arranjos vocais, solo de flauta, roupas de brechó e discurso pomposo. Som indie rock épico e hippie encantou crítica internacional. A banda inglesa The Last Dinner Party Divulgação/Universal Uma cena no show do The Last Dinner Party resume bem duas descrições exageradas que perseguem essa banda formada por cinco inglesas, a maior aposta do rock neste ano. A cena No fim do show, ao cantar “Nothing Matters”, a vocalista Abigail Morris se aproxima da baixista Georgia Davies e se escora nela. Com carinha desleixada, começa a rir e passa o microfone para a companheira de banda cantar uma parte do refrão. O g1 viu essa cena ao vivo no Brooklyn Steel, em Nova York, no fim de março. Depois, porém, viu que esse improviso não é tão orgânico assim: ele se repete outras vezes, com certas variações, em outras apresentações. Abigail Morris, vocalista do The Last Dinner Party, leva o microfone para a plateia em show recente Divulgação/Facebook da banda A primeira descrição A performance é cativante, embora tenha outros momentos calculados como esse. Em 50 minutos de show, o quinteto mostrou por que está em quase todas as listas de promessas musicais da imprensa internacional para 2024. Hoje, The Last Dinner Party é a banda mais badalada dentre as novidades do pop e rock. Após shows concorridos em palcos menores do Coachella e do Glastonbury, elas caberiam bem no cartaz das edições brasileiras do Primavera Sound ou do Lollapalooza. A segunda descrição Por outro lado, a banda já foi acusada de ser uma “industry plants”, termo pejorativo para descrever artistas que despontam devido a suas conexões com a indústria musical. O adjetivo vale ainda para grupos criados por empresários ou com integrantes que vieram de famílias ricas. A vocalista já teve que responder mais de uma vez sobre esse assunto. Basicamente, disse que elas não tiveram que batalhar menos na cena roqueira londrina por terem estudado em escolas caras. “A banda não foi criada como um grupo feminino de K-pop. A gente se conhece desde os 18 anos”, explicou. Ok, mas como é o som? O quinteto inglês The Last Dinner Party Divulgação/Universal Music The Last Dinner Party faz um som bem art indie rock. O rótulo faz sentido para uma banda vestida com roupas de brechó que pede silêncio aos fãs durante um solo de flauta (e a maioria atende ao simpático “shhhh”). Elas tocam um rock mais alternativo, mas também épico e pomposo. É hype e hippie, perfeito para quem gosta de Florence and the Machine, Kate Bush e Queen. LEIA MAIS: Como o Boygenius, um trio de cantoras, se tornou a banda de rock mais interessante de 2023 A descrição parecia perfeita para encantar a crítica inglesa. E foi o que aconteceu. Na famosa lista da BBC Radio 1, elas ficaram no primeiro lugar, o mesmo posto que já foi ocupado por 50 Cent, Adele e Sam Smith. Ao vivo, vai além da pose e se garante na performance. Os arranjos vocais são um dos destaques: com exceção da baterista, que não é integrante oficial, as cinco cantam. E cantam bem. É o caso de “Beautiful boy”, a versão ao vivo que mais impressiona na parte vocal. Lá pelo meio do show, Abigail começa a apresentar a banda, falando de propósito de uma forma super ultra empolada. Os gracejos causariam preguiça em algumas pessoas, mas quem estava no show suspirou a cada frase que parecia retirada de um livro da Jane Austen. VÍDEO: The Last Dinner Party e mais apostas de 2024 Cinco apostas musicais internacionais do g1 pra 2024 Veja Mais

Com romance e promessa de platinar cabelo, Hugo & Guilherme entregam performance contagiante no rodeio de Ribeirão Preto

G1 Pop & Arte Dupla apresentou repertório recheado de sucessos e recebeu a VH & Alexandre para uma participação especial no palco do Ribeirão Rodeo Music 2024. A dupla Hugo e Guilherme no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 A mistura de romantismo com sofrência tomou conta do Ribeirão Rodeo Music 2024 com a apresentação da dupla Hugo & Guilherme, na madrugada deste domingo (21), em Ribeirão Preto (SP). Durante 1h30 de show, o Parque Permanente de Exposições foi contagiado pela energia dos goianos. Assumindo o comando do palco após um show da cantora Ana Castela, a dupla mostrou ao público a potência de um repertório de oito anos de estrada. Em coros afinados, a plateia navegou por clássicos sertanejos e sucessos atuais. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp "Vazou na Braquiara" foi escolhida para abrir a madrugada. A música, lançada em janeiro deste ano no DVD “062”, é aposta de hit do ano em 2024. No Youtube, soma 43,6 milhões de visualizações, e em Ribeirão Preto foi cantada com vontade pela plateia, que já tem a letra na ponta da língua. Entre conversas, brincadeiras, demonstrações de carinho e gratidão pela entrega do público, dezenas de chapéus e capinhas de celular foram autografadas por Hugo & Guilherme. Hugo e Guilherme no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 LEIA TAMBÉM: Alok diz que ama tocar em rodeios e quer fazer mais feats com sertanejos Ana Castela topa presente misterioso, sai carregada de mimos de 'miniboideiras' e fala em ser mamãe A dupla manteve o público ligado a cada canção. “Coração na Cama”, “Alguém Me Chama Pra Beber”, “Acabei de Terminar”, “Mágica” e “Namorada Reserva” formaram uma sequência acalorada de hits. Já nos primeiros arranjos da melodia de "Oi Deus", a canção foi ovacionada e o recinto se iluminou com as lanternas dos celulares a postos para registrar o momento. O mesmo aconteceu com a música "Mal Feito", parceria da dupla com Marília Mendonça. Fotos de momentos de Hugo & Guilherme com a goiana foram exibidos nos telões. A homenagem à eterna "rainha da sofrência", vítima de um acidente aéreo em novembro de 2021, comoveu os fãs. Veja fotos do show de Hugo & Guilherme: Hugo e Guilherme no Ribeirão Rodeo Music 2024 Pela madrugada, a dupla ainda apresentou outras parcerias de peso, como "Haja Colírio", com Guilherme & Benuto, "Torce o Olho", com Gusttavo Lima, e "Meu Número", com a dupla Jorge & Mateus. Teve ainda solo de Guilherme e promessa de Hugo. O primeira voz afirmou que vai platinar o cabelo caso a música “Morena de Goiânia”, feat com as irmãs Maiara & Maraisa, conquiste o Top 1 do Spotify no Brasil. “Eu nunca pintei meu cabelo na vida, nem luzes eu fiz. Mas está fechado”, disse Hugo enquanto gravava um vídeo no celular fazendo a promessa. A dupla Hugo e Guilherme no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 Só os clássicos O destaque da apresentação ficou por conta da participação surpresa da dupla VH & Alexandre, convidada a se juntar a Hugo & Guilherme no palco. Depois de cantarem “Loop Infinito”, feat lançado em 2023, os cantores permaneceram no show e engataram uma moda atrás da outra. Entre goles de cachaça, servidos aos colegas por Guilherme, o quarteto cantou clássicos como “O Grande Amor da Minha Vida”, de Gian & Giovani, “Deus Me Livre”, do Raça Negra, “Tentei te Esquecer”, de Matogrosso & Mathias, e “Caboclo da Cidade”, de Chitãozinho & Xororó. Ao som de “Planejei”, a dupla se despediu de Ribeirão Preto em clima de gratidão. Antes de deixar o palco, Hugo se desculpou por eventuais falhas na voz durante a apresentação por causa de uma gripe. Hugo e Guilherme cantam sucessos no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 Veja mais notícias do Ribeirão Rodeo Music 2024 Vídeos: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região : Veja Mais

Layla Jorge reúne Zélia Duncan, Áurea Martins, Fabiana Cozza e Ná Ozzetti em álbum inspirado por Cora Coralina

G1 Pop & Arte Zélia Duncan (à esquerda) põe voz no samba ‘Lua-luar’ em gravação para o primeiro álbum autoral de Layla Jorge Jean Peixoto / Divulgação ? Com a captação da voz de Zélia Duncan no Refinaria Estúdios, em Brasília (DF), na tarde de ontem, 19 de abril, a cantora e compositora brasiliense Layla Jorge concluiu a gravação de álbum autoral conceituado a partir do poema Todas as vidas, de Cora Coralina. A obra da poeta goiana Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas (1889 – 1985) – conhecida no mundo literário como Cora Coralina – norteia o disco em que, além de Zélia Duncan, Layla Jorge reúne as cantoras Áurea Martins, Cátia de França, Fabiana Cozza, Ieda Figueiró, Ná Ozzetti e Renata Jambeiro, entre faixa com Maíra Freitas ao piano. Com Zélia Duncan, Layla Jorge divide o canto do samba Lua-luar, composto por Layla com letra escrita sobre amor entre mulheres com inspiração em poema de Cora também intitulado Lua-luar e apresentado no primeiro livro da escritora, Poemas dos becos de Goiás e estórias mais (1965). De ascendência goiana, a brasiliense Layla Jorge construiu a dramaturgia do álbum com a direção artística do jornalista Rhenan Soares. Além das personagens femininas que povoam a escrita poética de Cora Coralina, o disco inclui na narrativa mulheres tornadas símbolos de resistência e luta no Brasil como a escritora Carolina Maria de Jesus (1914 – 1977), a líder sindical ruralista Maria Margarida Alves (1933 – 1983), a vereadora Marielle Franco (1979 – 2018) e Roberta Nascimento da Silva ((1989 – 2021), mulher trans assassinada no Recife (PE) aos 32 anos. Previsto para ser lançado no segundo semestre deste ano de 2024, o álbum foi gravado entre estúdios de Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP) com arranjos do violista erudito Victor Curado e direção musical de Alberto Salgado. O primeiro álbum autoral de Layla Jorge está sendo finalizado na Espanha, com mixagem e masterização do pernambucano Kiko Klaus. Veja Mais

Francesa é eleita fotógrafa do ano com ensaio sobre esterilização forçada de comunidade esquimó na Groenlândia

G1 Pop & Arte Juliette Pavy recebeu o prêmio principal do Sony World Photography Awards, promovido pela Organização Mundial de Fotografia. Veja outras fotos de ensaios vencedores por tema. Mulher Inuit mostra uma foto de quando ela tinha 14 anos e passou por procedimento para colocar DIU. Fotos de projeto investigativo sobre a esterilização forçada de mulheres Inuit, da Groenlândia, deram a Juliette Pavy o prêmio de fotógrafa do ano Juliette Pavy/Sony World Photography Awards A Organização Mundial de Fotografia divulgou nesta semana os vencedores das categorias gerais de seu concurso "Sony World Photography Awards", com o maior prêmio dado à fotógrafa francesa Juliette Pavy, eleita fotógrafa do ano. Pavy expôs uma série de fotografias documentais sobre as vítimas de uma política forçada de controle de natalidade na Groenlândia entre 1966 e 1975 contra quatro mil e quinhentas mulheres Inuit, povo esquimó originário do Ártico. A investigação ainda está em curso. Esterilização forçada de mulheres Inuit é o tema de projeto da fotógrafa Juliette Pavy que lhe rendeu o prêmio de fotógrafa do ano Juliette Pavy/Sony World Photography Awards Monica Allende, que presidiu o júri da competição Profissional de 2024, elogiou os "retratos empáticos de Pavy sobre seus temas, capturando-os de uma maneira digna e profundamente íntima, destacando assim seu talento excepcional". A edição de 2024 da premiação internacional celebra os autores de algumas das melhores fotografias produzidas no ano passado. Nesta 17ª edição, o juri selecionou cerca de 200 obras entre 395 mil imagens de 220 países, um recorde da competição de fotografia profissional. Os selecionados disputaram prêmios em dez categorias entre arquitetura, meio ambiente, criatividade, retratos, estudantes e jovens, entre outras. Na mesma categoria de fotojornalismo, e em uma das salas mais cheias da exposição no dia da abertura para imprensa, estão as fotos do brasileiro Raphael Alves. Ele foi um dos finalistas da premiação com seu trabalho em Roraima sobre a crise no território Yanomami com retratos fortes de Indígenas desnutridos e rios contaminadas pelo mercúrio com avanço da mineração ilegal na Amazônia. O verão mais quente da história, em 2023, inspirou muitos dos fotógrafos a retratarem as consequências da emergência climática global com imagens artísticas e impactantes das recentes queimadas no Canadá, a extinção de borboletas na Alemanha, a insegurança alimentar causada pelo clima extremo em boa parte do sul global. Temas como o preconceito enfrentado pela comunidade LGBTQ+ da NASA, que bane astronautas não-héteros nas missões, até as histórias de refugiados trans de Uganda que migraram para o Quênia, onde podem ser o que quem quiserem, também foram contemplados. Veja mais imagens premiadas abaixo Esterilização forçada de mulheres Inuit é o tema de projeto da fotógrafa Juliette Pavy que lhe rendeu o prêmio de fotógrafa do ano Juliette Pavy/Sony World Photography Awards Imagem de ensaio vencedor na categoria 'Criativa' Sujata Setia/Sony World Photography Awards Fotografia de ensaio premiada na categoria 'Meio ambiente' Mahe Elipe/Sony World Photography Awards Fotografia de ensaio premiado na categoria 'Arquitetura e design' Siobhán Dora/Sony World Photography Awards Veja a lista completa de premiados no site do concuso. * com informações da RFI. Veja Mais

Aos 14 anos, Anderson Leonardo cantou na TV com Roberto Carlos e grandes nomes do samba; VÍDEO

G1 Pop & Arte Cantor morreu nesta sexta-feira (26), aos 51 anos, vítima de um câncer. Filho do produtor musical Bira Hawai , Anderson cresceu entre os bambas da música nacional. Aos 14 anos, Anderson Leonardo cantou na TV com Roberto Carlos e grandes nomes do samba; VÍDEO Morto aos 51 anos nesta sexta-feira (26), o cantor do Molejo Anderson Leonardo começou cedo a carreira. Aos 14 anos, se apresentou com em um especial de Roberto Carlos na Globo. Em 1986, ao lado de grandes nomes do samba, como Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz e integrantes do Fundo de Quintal, ele cantou junto com o Rei (veja trecho no vídeo acima). Anderson era filho do produtor musical Bira Hawai e cresceu entre a nobreza do samba e da música nacional. Nasceu entre o sucesso e estourou no Brasil na década de 1990 com o Grupo Molejo, carinhosamente chamado de Molejão. Anderson Leonardo, vocalista do grupo Molejo, durante gravações do programa 'Altas Horas' Reinaldo Marques/Globo Veja Mais

Zeca Pagodinho lamenta morte de Anderson Leonardo: 'que Deus te receba com a mesma alegria que você transmitia aqui na Terra'

G1 Pop & Arte Vocalista do Molejo tinha 51 anos e tratava um câncer. Ele tinha 51 anos e estava internado no Hospital Unimed, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. O cantor Zeca Pagodinho lamentou a morte de Anderson Leonardo, do grupo Molejo. "Que Deus te receba com a mesma alegria que você transmitia aqui na Terra", disse ele em vídeo enviado à TV Globo. Zeca Pagodinho comenta morte de Anderson Leonardo O cantor Anderson Leonardo morreu nesta sexta-feira (26) aos 51 anos. A informação foi confirmada pela assessoria e pelo perfil oficial do grupo de pagode. Anderson tratava um câncer na região inguinal havia um ano e meio. Ele estava internado no Hospital Unimed, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Veja Mais

Hits do Molejo: Anderson foi a voz de pagodes como 'Dança da Vassoura' e 'Brincadeira de criança'

G1 Pop & Arte Vocalista morreu nesta sexta (26). Primeiro hit do Molejo foi 'Caçamba', mas cantor também escreveu músicas para outros, como 'Cohab city', do Negritude Junior. 5 hits do Molejão Anderson, vocalista do grupo de pagode Molejo, sucesso na década de 1990, morreu nesta sexta-feira (26), no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela família. Anderson, além de vocalista, tocava cavaquinho na banda criada ainda nos anos de 1980. No Ecad, há 118 composições assinadas por ele, como o sucesso “Dança da Vassoura” e “Garoto Zona Sul”. Ele também assinou “Cohab City”, grande hit do Negritude Junior, do refrão "Vai ficar legal, pagode na Cohab, no maior astral / Bem em frente a lanchonete / Sambando e fazendo um grande carnaval". O primeiro grande hit foi “Caçamba”, do primeiro álbum deles, “Grupo Molejo”, lançado em 1993. Depois, apareceu “Paparico”, do “Grupo Molejo - Vol. 2”, em 1995, e, no ano seguinte, a faixa “Cilada”, com o refrão "não era amor, era cilada, cilada, cilada...", do disco “Não quero saber de Tititi". Deste, também saiu “Clínica geral”. Anderson e o Molejo conquistaram também o público infantil com o álbum seguinte, “Brincadeira de criança”, de 1997. Dele, saíram “Brincadeira de criança” e “Dança da Vassoura”, além das interjeições convocando o companheiro de grupo, Andrezinho. Depois, o Molejo ampliou a sonoridade ao apostar no samba rock, em “Samba rock do Molejão”, de 1998. Em 2016, o grupo caiu nas graças do público mais jovem e descolado, com memes na internet e comparações com artistas como Lady Gaga. A repercussão incentivou a banda a gravar um novo álbum, o “Molejo Club”. Anderson Leonardo, vocalista do grupo Molejo, durante gravações do programa 'Planeta Xuxa' Arley Alves/TV Globo/Arquivo Veja Mais

Zé Nogueira, grande saxofonista e produtor musical do Boca Livre e da MPB, morre aos 68 anos no Rio

G1 Pop & Arte 'Eu perdi um irmão e o Brasil, um dos maiores músicos de todos os tempos', lamenta Zé Renato, que formou a Banda Zil com Nogueira em 1986. Zé Nogueira (1955 – 2024) é o produtor musical do álbum ‘Rasgamundo’, programado para ser lançado pelo Boca Livre em 17 de maio Divulgação ? OBITUÁRIO – Zé Nogueira levou a vida no sopro do sax soprano, sendo o único instrumentista brasileiro que tocava exclusivamente esse tipo reto de saxofone. Mas, como se sabe, a vida é também um sopro. E a do saxofonista e produtor musical carioca José Augusto Nogueira (21 de julho de 1955 – 26 de abril de 2024) se extinguiu na madrugada de hoje. O artista tinha problemas de coração – até então sob controle – e não resistiu a uma convulsão, de acordo com o produtor Marcus Preto. Tinha 68 anos e morava na cidade natal do Rio de Janeiro. Até às 23h de ontem, Zé Nogueira trocou mensagens com Marcus Preto, com quem formatou Rasgamundo, o álbum que o grupo Boca Livre lançará em 17 de maio com inédito repertório autoral. Com a morte inesperada de Zé Nogueira, o quarteto carioca lançará o disco sem a presença física deste músico e produtor tão associado à discografia do Boca Livre – com quem trabalhou desde o começo da carreira do grupo – e à trajetória do vocalista Zé Renato, cujo álbum solo Bebedouro (2018) foi produzido pelo saxofonista, para citar um entre tantos possíveis exemplos dessa longa e forte conexão musical. “Eu perdi um irmão e o Brasil, um dos maiores músicos de todos os tempos”, lamentou Zé Renato em rede social. De fato, a presença de Zé Nogueira está em toda a música brasileira a partir da década de 1980, como pode ser comprovado nas fichas técnicas de discos antológicos como Luz (1982), de Djavan, e Simples e absurdo (1991), songbook da obra de Guinga e Aldir Blanc. Músico formado em instituições como o Conservatório Brasileiro de Música (RJ), a Escola Nacional de Música da UFRJ e a sempre cobiçada Berklee College of Music (Boston, EUA), Zé Nogueira iniciou a carreira nos palcos, no teatro carioca da década de 1970, integrando como músico a equipe técnica de espetáculos musicais como Gota d’água (1975) e Ópera do malandro (1978). A partir dos anos 1980, Zé Nogueira tocou e/ou gravou com os maiores nomes da MPB, em lista que inclui Chico Buarque, Djavan, Edu Lobo, Ivan Lins, MPB4, Ney Matogrosso, Simone e Zizi Possi, entre outras estrelas. Entre 1986 e 1988, o saxofonista integrou a Banda Zil com Zé Renato (violão e vocais) e músicos como Jurim Moreira (bateria), Marcos Ariel (teclados), Ricardo Silveira (guitarra). Como artista solo, Zé Nogueira deixa álbuns relevantes como Disfarça e chora (1995) – dedicado ao choro –e Carta de pedra – A música de Guinga (2008). Devoto da arte maior de Moacir Santos (1906 – 2006), Zé Nogueira teve atuação decisiva para revitalizar a obra do saxofonista e maestro pernambucano ao produzir, com Mario Adnet, os álbuns Ouro negro (2001) e Choros & alegria (2005). Enfim, a vida pode ser sopro, mas, ao longo de 68 anos, Zé Nogueira soprou arte da melhor qualidade como saxofonista e produtor musical. Veja Mais

Bon Jovi rebate críticas e celebra 40 anos de banda com nova série: 'Envelhecer não me assusta'

G1 Pop & Arte Cantor conversou com o g1 sobre série documental ‘Thank You, Goodnight: A História de Bon Jovi’, lançada nesta sexta-feira (26), que marca quatro décadas da banda. Bon Jovi lança documentário dos 40 anos da banda Jon Bon Jovi afirma e reafirma que não tem medo de envelhecer e aparenta não ligar para críticas, pelo menos em um primeiro momento da conversa que teve com o g1. Aos 62 anos, sex symbol do rock nos anos de 1980 e 1990, ele sustenta cabelos brancos e rugas no rosto. Ainda lida com problemas nas cordas vocais, que o impedem de chegar em notas mais altas como na juventude. "Eu envelheço honesta e abertamente. São todos os 40 anos da minha carreira, sabe? Eu não tenho cirurgias, eu não tenho…", diz em entrevista em vídeo ao g1. "Eu tenho cabelos grisalhos, então, eu não tenho medo de dizer a verdade. E está tudo certo para mim." Esse momento atual dele e da banda, e todos os bastidores do sucesso, podem ser conferidos na série documental de quatro episódios "Thank You, Goodnight: A História de Bon Jovi". A estreia é nesta sexta-feira (26), na plataforma Star+. O grupo também se prepara para lançar o álbum "Forever", o 16º da carreira. O disco, que já conta com o single "Legendary", deve chegar aos fãs no dia 7 de junho. Bon Jovi celebra 40 anos de carreira Reprodução/Instagram/Bon Jovi Dirigida por Gotham Chopra, o documentário narra a jornada de quatro décadas do grupo formado em Nova Jersey, nos EUA, por Jon, Richie Sambora, Alec Such, Tico Torres e David Bryan, em 1984, num cenário em que o hard rock e heavy metal dominavam os charts musicais. Eles despontaram com a faixa "Runaway", do primeiro álbum "Bon Jovi", com o qual conseguiram certo espaço no cenário musical. A partir daí, gravaram videoclipes (renegados depois pela banda) e saíram em turnês, como mandava o roteiro de um grupo musical em ascensão. Banda Bon Jovi, retratada na série documental 'Thank you, good night', que estreia nesta sexta-feira (26) Reprodução/Instagram/Bon Jovi Pesavam sobre eles, naquela época, críticas e piadas por serem rapazes atraentes com pinta e atitudes de bom moço. Flertavam com rock melódico com pegada metaleira, mas não eram considerados hard rock tampouco pop. Também se orgulhavam por se manter distante de letras e assuntos mais profundos, difíceis ou políticos - outro motivo para os comentários dos mais críticos. Em uma época em que dependia muito da boa vontade das gravadoras, a banda precisava superar as expectativas com músicas no topo das paradas. A frustração de estar na corda bamba e a pressão por um grande sucesso lá na década de 1980 são temas que, na série, eles abordam, discutem e avaliam com a distância do tempo. Por fim, o quinteto conseguiu tirar proveito do limbo musical. O primeiro lugar nas paradas veio com o álbum "Slippery when wet", de 1986, que contém as músicas "Wanted dead or alive", "You give love a bad name" e "Livin' on a prayer". "Queríamos dar às pessoas algo positivo", disse Sambora uma vez em uma entrevista à revista "Rolling Stone", em 1987. "Não queremos ficar pesados. Não queremos falar às pessoas política, coisas assim." O descompromisso com os temas e debates mais sérios continuou sendo uma das características da banda ao longo das quatro décadas. Em um dos episódios do documentário, eles mostram os bastidores de um dos shows mais marcantes da história da banda, no festival Moscow Music Peace, em 1989, realizado na capital da Rússia. O show, um dos primeiros a acontecer com permissão do governo russo, na Guerra Fria, contou com bandas como Bon Jovi, Mötley Crüe, Ozzy Osbourne e Scorpions, um público de mais de 100 mil pessoas e transmitido para quase 60 países, incluindo os EUA. Bon Jovi celebra 40 anos de carreira Reprodução/Instagram/Bon Jovi E aí, diferentemente do início da conversa com o g1, nota-se que o artista e a banda têm sim receio do que se pode falar deles: ao ser perguntado nesta entrevista se a banda voltaria à Rússia hoje em dia, Jon respondeu que não. No entanto, a pergunta desagradou o cantor e sua equipe. O trecho foi excluído da conversa registrada em vídeo. Confira abaixo a entrevista com a pergunta cortada pela produção do cantor: g1 - Assistindo ao documentário, eu lembrei de uma entrevista antiga sua em que falou sobre os primeiros videoclipes do Bon Jovi. Vou citar o que você falou: "Se um dia quiser me punir, me amarre e me faça assisti-los". Você assistiu ao documentário e viu justamente essa fase. Como foi revisitar esses momentos? Jon Bon Jovi - Assistir ao documentário é toda uma… Eu acredito que todos nós, como banda, estamos muito orgulhosos. Foi uma reunião muito emocionante quando vimos os cortes brutos de vários episódios muitos meses atrás, porque você está olhando para trás, para o que conquistou e está envolvido no presente, pensando no futuro. Foi recompensador olhar para trás para marcar esse momento de 40 anos de aniversário da banda. "Fazer vídeos não é fácil. Não é sempre uma experiência prazerosa." Bon Jovi se apresenta no Rock in Rio de 2019 Alexandre Durão/G1 g1 - Um dos episódios mostra os problemas com a sua voz que vem lidando. Como um rockstar e um sex symbol, como você encara envelhecer e envelhecer na estrada? Jon Bon Jovi - Envelhecer não me assusta. Eu envelheço honesta e abertamente. São todos os 40 anos da minha carreira, sabe? Eu não tenho cirurgias [plásticas, ele fez uma cirurgia nas cordas vocais em 2022], eu não tenho... Eu tenho cabelos grisalhos, então, eu não tenho medo de dizer a verdade. E está tudo certo para mim. Jon Bon Jovi conversa com o g1 sobre os 40 anos de carreira Reprodução/Instagram/Bon Jovi g1 - Quando a banda foi formada, vocês não eram caracterizados como hard rock nem como pop, e receberam muitas críticas por isso. Como você enxerga essas críticas hoje? Jon Bon Jovi - Tudo o que eu posso dizer, sabe, nós fazíamos música e aí, o que acontece depois está fora do nosso controle a partir do momento que você quer compartilhar em um ambiente público. Então, não é nem um nem outro. g1 - [pergunta ao diretor Gotham Chopra] E como você via a banda? Gotham Chopra - Uma das partes mais legais desta história é que a banda foi muito bem documentada durante todos esses anos. Eles coletaram muito material. Quando a banda chegou na cena e explodiu entre os anos de 1980 e 1990 foi muito bem documentada pela MTV e VH1. "Mas, o seu ponto das críticas e dos comentários de que eles não eram hard rock, não eram pop, eles também não eram de outras tendências, e o grunge apareceu. A questão é essa: a banda ainda está aqui." Muitas dessas bandas de hard rock e grunge vieram e foram embora e está aqui esta banda que lança singles de sucesso, novos álbuns, etc. Eu acho que esta é a história. Não é apenas sobre a música, mas também sobre as pessoas e a falta de vontade de se distrair com os críticos ou os haters, como eles os chamam, e simplesmente continuar seguindo em frente, porque eles são artistas de verdade. Bon Jovi se prepara para lançar 'Forever', novo disco da banda previsto para maio Reprodução/Instagram/Bon Jovi O que vem desde o início é o amor pela arte e pela composição. O estilo de vida de rockstar é legal, e é ótimo o fato de estar documentado, mas nunca foi sobre isso. Eu não falo pelo Jon, mas uma das coisas que ele comenta é que é pela composição primeiro, depois a música, a diversão e a performance. E é isso que transparece. "Eles nunca ficaram distraídos. Se foi algo, digamos, apenas foi um peso nos ombros, 'ok, provaremos que eles estão errados'. 'Eles acham que não somos a maior banda de hard rock? Entendido, podemos fazer um álbum de country.' E isso foi divertido de acompanhar." g1 - Uma parte do documentário mostra um festival em Moscou, na Rússia, de 1989. Ozzy Osbourne estava lá, Scorpions, Motley Crew... Você acha que este festival aconteceria hoje? Bon Jovi tocaria? Jon Bon Jovi - Poderia, com certeza. A gente pode tocar com todo mundo. Uma coisa que essa banda fez foi, a gente pode fazer turnê com Scorpions, Kiss ou Judas Priest e no mesmo ano com 38 Special [grupo de blues rock]. Bon Jovi beija fã no palco do Rock in Rio de 2019 Reprodução/TV Globo E depois ir para Nashville e gravar três discos. Tivemos Metallica abrindo para a gente ou Van Halen abrindo para a gente. E tivemos Matchbox 20 e Goo Goo Dolls abrindo para a gente. Então, vou te contar um segredo: o objetivo é ser Bon Jovi. Não é ser os Rolling Stones ou o Metallica. É ser exclusivamente a gente. Então, quando você descreve a música a única descrição é "soa como Bon Jovi". g1 - Mas eu quis dizer se vocês tocariam em Moscou, na Rússia... Vocês tocariam lá hoje? Jon Bon Jovi - Eu toquei lá… bem, hoje, hoje, em 2024, não. Eu não iria em lugar nenhum perto da Rússia. Não hoje. Mas eu fui lá uns cinco anos atrás, eu estive no Lenin Stadium sem nenhuma dessas bandas, isso foi só comigo. Veja Mais

Ribeirão Rodeo Music 2024: programação, provas e ingressos nesta sexta-feira (26)

G1 Pop & Arte Zé Neto & Cristiano, César Menotti & Fabiano, Lauana Prado e Locos Djs são as atrações no Parque Permanente de Exposições, em Ribeirão Preto (SP). Zé Neto & Cristiano Ricardo Nasi/g1 Zé Neto & Cristiano, César Menotti & Fabiano, Lauana Prado e Locos Djs são as atrações na noite desta sexta-feira (26) do Ribeirão Rodeo Music 2024, em Ribeirão Preto (SP). Os portões do Parque Permanente de Exposições abrem às 20h. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Na arena, começa a montaria em touros. Pela primeira vez, o rodeio de Ribeirão Preto recebe competidores de outros países para a disputa por equipes. Os americanos William Wright, Marco Ruarez e Jaxton Mortensen, e o canadense Jett Lambert integram o time Mustangs. Do lado do Brasil, competem as equipes Coyotes, Longhorn e Búfalos. O formato acontecerá nesta sexta-feira e no sábado (27). Vence a equipe com maior somatória de pontos nas duas noites. Ainda no sábado, o peão com a maior nota de cada equipe disputará, na categoria individual, o título de campeão da etapa do rodeio de Ribeirão Preto. O fim de semana da festa do peão também terá provas de cutiano, que é a montaria em cavalos, e três tambores. ? Programação 20h: abertura dos portões 20h30: montaria em touros 23h30: César Menotti & Fabiano 1h10: Zé Neto & Cristiano 3h10: Lauana Prado 5h10: Locos Djs ???? Ainda há ingressos? Sim, há ingressos disponíveis para quatro setores do evento. Confira abaixo os valores: Arena: R$ 70 (estudante), R$ 80 (solidário com doação de um quilo de alimento) e R$ 140 (inteira) Camarote Black Lounge Ballantine's (open bar): R$ 640 (valor único) Camarote Black Lounge Ballantine's (não open bar): R$ 275 (estudante), R$ 295 (solidário) e R$ 550 (inteira) Camarote Brahma: R$ 839 (meia) e R$ 899 (inteira) As vendas acontecem pelo site oficial do evento e nas lojas Oscar Calçados do Novo Shopping, do Ribeirão Shopping e do Centro (Rua Álvares Cabral, 470). ???? Como eu faço o cadastro facial? Pela primeira vez, o Ribeirão Rodeo Music vai utilizar o acesso facial para o público. Segundo a organização, a tecnologia será usada para os camarotes Black Lounge Ballantine's, Black Lounge Ballantine's Open Bar, Brahma e corporativos. O aplicativo Ribeirão Rodeo Music para o cadastro facial está disponível nas lojas virtuais do celular (App Store no iOs ou Google Play Store no Android). Clique aqui para seguir o passo a passo. Quem comprou o camarote Brahma deve baixar o aplicativo CB. ???? Precisa levar documento? Sim. Para acessar o evento, é necessário apresentar um documento de identificação original com foto: Serão aceitos: RG, CNH, RNE ou passaporte (apenas para estrangeiros). Não valem documentos sem foto e cópias autenticadas. No caso do ingresso de meia-entrada é preciso apresentar um documento original que comprove o benefício. Veja a relação abaixo: Estudantes: carteirinha de estudantes em validade ou documento escolar original juntamente com documento com foto - CNH ou RG. Idosos com idade superior a 60 anos: CNH ou RG Professores da rede pública municipal e estadual de ensino: carteira funcional emitida pela Secretaria de Educação ou holerite - CNH ou RG. Pessoas com deficiência (PCD): carteira de comprovação com o registro de PCD e RG. Jovens de 15 a 29 anos: inscritos no programa ID Jovem. ?????????????? Menor de idade pode entrar? Segundo a organização, crianças e adolescentes de 7 a 17 anos podem participar da festa desde que estejam com os pais ou um responsável legal. É obrigatório o cadastramento dos dados do menor de idade no site oficial da festa. Clique aqui para acessar a página. No dia do evento, a entrada da criança ou do adolescente com o responsável acontecerá em uma portaria exclusiva. ???? Como acessar o Espaço Raiz? Neste ano, a festa contará com o Espaço Raiz, uma área dedicada à cultura sertaneja. Das 21h às 3h, o público pode conferir shows, danças, exposições de minianimais, acessórios e fotografias sobre os 18 anos de história do rodeio. Quem comprou o ingresso para curtir a festa pode acessar o Espaço Raiz sem pagar nada a mais. ???? Tem estacionamento? Para quem optar por ir de carro ou moto ao evento, o Parque Permanente de Exposições conta com estacionamento pago. Veja mais notícias do Ribeirão Rodeo Music 2024 Vídeos: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região Veja Mais

Bienal do Livro Rio anuncia próxima data: junho de 2025

G1 Pop & Arte Evento no Riocentro, entre 13 e 22 de junho, será o principal do Rio Capital Mundial do Livro. Logo dos 40 anos da Bienal do Livro foi é destaque em 2023 Divulgação/ Bienal do Livro A Bienal do Livro Rio anunciou nesta quinta-feira (25) suas datas para 2025: entre os dias 13 e 22 de junho. O festival será a principal atração do calendário do Rio Capital Mundial do Livro, título formalizado à cidade do Rio de Janeiro pela Unesco e pelo Comitê Consultivo da Capital Mundial do Livro. Esta é a primeira vez que uma cidade de língua portuguesa é nomeada Capital Mundial do Livro, e a realização da Bienal, declarada Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Rio, foi um diferencial para a escolha. O título de Capital Mundial do Livro vale por um ano, a partir de 23 de abril de 2025. Em 2023, a Bienal teve uma histórica edição de 40 anos, com recordes de vendas de livros e mais de 600 mil pessoas no ano passado (veja na reportagem abaixo). Bienal do Livro tem recorde de visitantes e de vendas Veja Mais

Wagner Moura ensina 'samba miudinho' da Bahia durante programa de TV nos EUA

G1 Pop & Arte Ator baiano está em cartaz com o filme americano Guerra Civil e tem dado diversas entrevistas no Brasil e no exterior. Wagner Moura ensinou apresentadores do programa a sambarem Redes sociais O ator baiano Wagner Moura ensinou os apresentadores do programa norte-americano "The Talk" a sambarem. Em vídeo publicado nas redes sociais do talk show na quarta-feira (24), o artista aparece mostrando como se dança na Bahia. ???? NOTÍCIAS: faça parte do canal do g1BA no WhatsApp "Wagner Moura mostrando suas habilidades no samba", escreveu o perfil do talk show ao publicar o momento nas redes sociais. A brincadeira aconteceu durante uma entrevista sobre o filme “Guerra Civil”, em que Wagner interpreta o jornalista Joel. O longa está em cartas no Brasil e nos Estados Unidos, e tem apresentado bom desempenho nas bilheterias. LEIA TAMBÉM: Marighella: 'É duro, forte, incômodo, mas é absolutamente esperançoso', descreve Wagner Moura sobre 1º filme que dirigiu Durante a entrevista, Wagner pegou uma caixinha de fósforo e mostrou a batida do samba brasileiro, como se faz nas rodas de raiz. Depois, ele se levantou junto com os apresentadores e tentou explicar a diferença entre o ritmo na Bahia e no Rio de Janeiro. "É assim que sambamos na minha cidade, Salvador. No Rio as coisas são maiores, mas em Salvador é 'miudinho'", explicou. As plateia que assistia ao programa no estúdio aplaudiu os passos de dança do ator. Nas redes sociais, Wagner também foi elogiado pelo público: "esse homem é um patrimônio histórico do Brasil", escreveu uma fã. Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia ???? Veja Mais

Com 'Rivais' e 'Duna: Parte 2', 2024 é o ano de Zendaya nos cinemas: 'muito honrada', diz a atriz

G1 Pop & Arte Depois da maior bilheteria do ano, atriz recebe elogios que a colocam na corrida ao Oscar com o novo filme do diretor de 'Me chame pelo seu nome', que estreia desta quinta (25). Zendaya comenta 'Rivais', 'Duna Parte 2' e química com colegas de elenco Ao que tudo indica, 2024 é o ano de Zendaya no cinema. Com seu novo filme, "Rivais", a atriz de 27 anos recebe elogios da crítica o suficiente para que seu nome seja o primeiro na na corrida (prematura) ao Oscar. Na estreia desta quinta-feira (25), do diretor Luca Guadagnino ("Me chame pelo seu nome"), a americana interpreta uma grande promessa do tênis frustrada por uma lesão e dividida por um tenso (e quente) triângulo amoroso. G1 já viu: 'Rivais' é tesão e tenacidade em forma de Zendaya e seus twinkies Isso não é tudo, no entanto. Ela ainda é uma das estrelas de "Duna: Parte 2", a maior bilheteria do ano até o momento, com quase US$ 700 milhões em arrecadação e uma provável continuação em desenvolvimento. Em entrevista ao g1, a própria Zendaya ri da pergunta, mas não nega. Assista ao vídeo acima. "Eu me sinto incrivelmente grata por fazer parte de dois filmes dos quais tenho muito orgulho e sorte por fazer parte, com pessoas muito talentosas.", diz ela, sentada ao lado de seus coprotagonistas e "rivais", Mike Faist ("Amor, sublime amor") e Josh O'Connor ("The crown"). "Esses dois. Luca, Justin (Kuritzkes, o roteirista), Denis (Villeneuve, diretor de 'Duna'). A lista não acaba. Me sinto muito honrada." Mike Faist, Zendaya e Josh O'Connor em cena de 'Rivais' Divulgação 'Não há melhor pessoa' O roteiro do dramaturgo que faz sua estreia no cinema acompanha três jovens jogadores em dois momentos distintos. No primeiro, quando os dois rapazes disputam a atenção da grande promessa. O segundo, costurado na história de forma não linear, anos depois, com a ex-atleta afastada das quadras por causa de uma lesão e casada com um dos antigos pretendentes (e agora campeão renomado). É, de longe, a trama mais sexy que a atriz já protagonizou – uma evolução natural (e melhor) de "Malcolm & Marie" (2021), filme gravado durante o lockdown da pandemia e dirigido pelo criador de "Euphoria", Sam Levinson. Muito da sensualidade já estava no roteiro, o que fez com que ela não conseguisse parar de ler. "E não é sempre fácil me fazer sentar e realmente ler um maldito roteiro", garante. Mas grande parte também é mérito do diretor. "Acho que não há melhor pessoa para conseguir extrair esses momentos – não só o que está na página, mas o que está subentendido também – do que o Luca Guadagnino. Acho que ele tem uma sensibilidade muito bonita para os personagens e interações humanas", diz Zendaya. "Não sei se é como ele meio que foca nos personagens, ou nas atuações. Não sei se é a forma como ele posiciona a câmera, ou como ele escolhe se prolongar nos personagens por um tempo a mais. Seja lá o que for, acho que ele é brilhante em criar essa energia entre os personagens." Josh O'Connor e Zendaya em cena de 'Rivais' Divulgação Dos palcos a ícone Ganhadora de dois prêmios de melhor atriz do Emmy – na primeira vez, em 2020, o que fez dela a vencedora mais jovem da categoria, com 24 anos – pela série de Levinson, Zendaya ainda não compartilha do mesmo prestígio nos filmes. Aprovado por 95% das 129 críticas do agregador Rotten Tomatoes, "Rivais" tem tudo para mudar esse status. A essa altura, é difícil dizer quem se beneficiaria mais de uma indicação ao Oscar, ela ou a Academia. Zendaya começou sua carreira como atriz ainda aos 14 anos, na série "No ritmo", do Disney Channel – apesar de alguns papeis no teatro em que a mãe trabalhava. Ela já era uma estrela do canal quando fez sua estreia no cinema, em "Homem-Aranha: De volta para casa" (2017) – trabalho onde conheceu o atual namorado, o também ator Tom Holland. Em 2022, já considerada um ícone da moda, foi uma das 100 pessoas mais influentes do mundo da revista "Time". E até o adiamento da terceira temporada de "Euphoria" por tempo indefinido pode ser algo bom. Afinal, a atriz foi agora liberada pela HBO para se concentrar em sua carreira no cinema. Timothée Chalamet e Zendaya em cena de 'Duna: Parte 2' Divulgação Introvertidos unidos Para a divulgação de "Rivais", Zendaya, Faist e O'Connor viajaram juntos pelo mundo. O vídeo de um dos eventos, em que os três pareciam se encolher diante de perguntas, viralizou com a observação: "obcecado com o fato de que esses três introvertidos precisam fazer uma turnê mundial de imprensa juntos". Initial plugin text Faist se diverte com a lembrança. "Isso é muito engraçado", diz o ator americano enquanto ri – e depois não faz muitos outros comentários ao longo da entrevista. No filme, ele é o único que interpreta um personagem mais parecido. Os outros dois têm nas mãos uma dupla de grandes extrovertidos. Para O'Connor, interpretar alguém parecido pode ser tão difícil quanto um papel completamente diferente ao ator. "É muito impressionante quando você vê um ator como a Z nesse filme, ou o Mike nesse filme, se você os conhece em particular, e eles estão interpretando algo em que há muito pouco em comum com eles mesmos", fala o britânico. "Mas também há tanto valor em atores que interpretam algo mais parecido com eles mesmos. Porque é tão difícil. Você tem que ser muito sincero, muito vulnerável. As decisões que você toma são detalhes." Mike Faist e Zendaya em cena de 'Rivais' Divulgação Veja Mais

Verônica Ferriani e Ana Luísa Ramos apresentam álbuns autorais gerados pelo impacto e beleza da maternidade

G1 Pop & Arte Verônica Ferriani lança o álbum duplo 'Cochicho no silêncio vira barulho, irmã' com músicas que versam sobre temas como amamentação e depressão pós-parto Thais Taverna / Divulgação ? Há traço forte que conecta o terceiro álbum solo autoral da cantora e compositora paulista Ana Luísa Ramos, Solaris, com o recém-lançado disco duplo de Verônica Ferriani, Cochicho no silêncio vira barulho, irmã, que também vem a ser o terceiro álbum autoral com músicas inéditas de Ferriani, paulista nascida em Ribeirão Preto (SP) – assim como Ana Luísa Ramos. O traço comum não é a cidade natal das artistas, mas a maternidade. Solaris e Cochicho no silêncio vira barulho, irmã são discos gerados pelo impacto da maternidade nas vidas das artistas com toda a beleza e cobrança nascidas com o ato de dar à luz um ser humano frágil e dependente da mãe. Ana Luísa compôs as músicas do repertório de Solaris logo após o nascimento da filha Clara, em 2022, enquanto passava boa parte dos dias com a menina no colo. Foi assim que vieram ao mundo músicas como Like a dream, Little fingers, Clareia – canção em homenagem à filha da artista – e No meu lar. O repertório bilíngue do álbum Solaris foi gravado em diferentes estúdios de Brasil e Estados Unidos entre maio e setembro de 2023 com produção musical orquestrada pela própria Ana Luísa Ramos com Dean Stairs. Ana Luísa Ramos lança o álbum 'Solaris' com músicas compostas após o nascimento da filha Clara Sarah Kierstead / Divulgação Já o álbum de Verônica Ferriani – projeto que abarca e une dois discos, Cochicho no silêncio e Vira barulho, irmã – aprofunda questões relativas à maternidade em repertório que contabiliza 20 músicas, sendo 17 da lavra solitária de Ferriani, produtora musical do álbum. As 20 faixas foram gravadas pela cantora e compositora com a colaboração de time feminino que inclui Alessandra Leão (na música Não me contento), a franco-senegalesa Anaïs Sylla (na canção La mer, de autoria de Sylla), Assucena (na faixa Sem regras), Áurea Martins (no samba-título Cochicho no silêncio vira barulho, irmã), Flaira Ferro (Peitos caídos, faixa-texto de autoria de Flaira), Flávia Maia (no tema tradicional Acorda, mamãe), Giana Viscardi (Permitir-se), Lurdez da Luz (em Passada de pano), Mairah Rocha (na já citada faixa Acorda, mamãe) e Mônica Salmaso (Amor que fica) em ficha técnica que conecta mulheres de diferentes gerações e cenas musicais. Nas letras dessas 20 músicas, Verônica Ferriani põe em pauta questões sobre depressão pós-parto, amamentação, sexo durante e após a gestação, a descoberta de amor incondicional e a carga mental depositada nas mulheres que são mães, propondo a colaboração dos homens para a solução dessas questões femininas decorrentes da maternidade. Capa do álbum 'Cochicho no silêncio vira barulho, irmã', de Verônica Ferriani Arte de Ana Brum Capa do álbum 'Solaris', de Ana Luísa Ramos Sarah Kierstead com arte de Thiago Dalleck Veja Mais

'Rivais' é tesão e tenacidade em forma de Zendaya e seus twinkies; g1 já viu

G1 Pop & Arte Estreia desta quinta-feira (25) coloca atriz em triângulo amoroso (e na corrida pelo Oscar). Luca Guadagnino, diretor de 'Me chame pelo seu nome', faz o melhor filme do ano. Falar que "Rivais" é o melhor filme do ano seria, de alguma forma, reducionista. O novo drama dirigido por Luca Guadagnino ("Me chame pelo seu nome") é tesão e tenacidade em sua forma pura – traduzidos pelas formas torneadas de seu jovem triângulo amoroso, interpretado por Zendaya ("Euphoria"), Mike Faist ("Amor, sublime amor") e Josh O'Connor ("The crown"). A estreia desta quinta-feira (25) nos cinemas brasileiros também é um filme de tênis. O melhor o melhor desde "Match Point" (2005). Mas vai muito além. Como em todos os seus precursores o esporte é uma metáfora, sim, mas o que o diferencia dos demais é que é, ao mesmo tempo, forma e mensagem, corpos e conteúdo. Há tempos não se via no cinema um tesão tão inextinguível, em um sentido que vai além do sexual. No filme, o desejo é sexual e é tenacidade e é obstinação – constantes e perpétuos. "Rivais" é o resultado da mistura certeira de um elenco no auge – Zendaya tem tudo para ganhar sua primeira indicação ao Oscar – e o olhar sensível de um diretor que sabe como elevar uma partida qualquer de um campeonato do clube de bairro em uma final de Grand Slam. Tudo funciona tão bem que até a trilha sonora de Trent Reznor e Atticus Ross ("A rede social"), formada basicamente por canções de um eurodance tão desenfreado que não tinha o menor direito de ser boa, se torna instantaneamente clássica. Assista ao trailer de 'Rivais' A grande sacada O roteiro de Justin Kuritzkes, dramaturgo que estreia no cinema, acompanha três jovens tenistas em dois momentos distintos. No primeiro, quando os dois jogadores (Faist e O'Connor) disputam a atenção da grande e obstinada promessa (Zendaya). O segundo, costurado na história de forma não linear, anos depois, com a ex-atleta afastada das quadras por causa de uma lesão e casada com um dos antigos pretendentes (e agora campeão renomado). Em outras mãos, uma sinopse dessas seria o suficiente para conseguir uma circulação pequena em festivais independentes – e garantir sua limitação a isso. A combinação do mundano com Guadagnino e Zendaya (além dos outros dois promissores talentos), no entanto, cria uma expectativa. Quando o trailer foi lançado, em 2023, muito se esperava da ideia da atriz com seus dois twinkies (um apelido da comunidade LGBTQIA+ para jovens bonitinhos e esbeltos e adotado com aptidão pelas redes sociais para a dupla). Ninguém poderia prever que o quarteto levaria tais perspectivas para outro nível com tamanha facilidade. Josh O'Connor e Zendaya em cena de 'Rivais' Divulgação Sob o olhar do cineasta, o triângulo amoroso forma uma tensão sexual daquelas que conseguiriam parar uma guerra, e que só não exaure o público por energizá-lo no processo. Seria possível dedicar mais incontáveis parágrafos ao dom que o cineasta já havia demontrado em "Me chame pelo seu nome" (2017) e que agora supera como se fosse um dia qualquer. Mas, em entrevista ao g1, a própria Zendaya classifica com perfeição: "Não sei se é como ele meio que foca nos personagens, ou nas atuações. Não sei se é a forma como ele posiciona a câmera, ou como ele escolhe se prolongar nos personagens por um tempo a mais. Seja lá o que for, acho que ele é brilhante em criar essa energia entre os personagens." Partida perfeita Em "Rivais", Guadagnino consegue uma partida perfeita. Tanto que é difícil estabelecer se o diretor é ajudado por sua equipe ou se é ele quem os eleva. O fato é que Zendaya, uma das maiores estrelas em ascensão em Hollywood, finalmente consegue o papel para mostrar que seu poder é derivado de algo além de seu imensurável carisma (e olhar para a moda). Josh O'Connor em cena de 'Rivais' Divulgação Apresentada inicialmente como um ser quase inatingível pela visão jovem e cheia de hormônio dos rapazes, a protagonista apresenta com o tempo uma obstinação mitológica mas extremamente humana. Difícil imaginar outra atriz da atual geração que poderia construir, em apenas duas horas, uma dicotomia tão grande entre ídolo e pessoa. Do outro lado, Faist e O'Connor se sustentam com dignidade e graça em oposição à força da natureza objeto de sua admiração – e, com mais de 30 anos, conseguem manter a ilusão de menores de idade durante boa parte da história. Mas não há prova maior do domínio de Guadagnino do que a costura entre montagem e a trilha sonora completamente sem freio de Reznor e Ross. Com um flerte alucinado com o que há de pior da música eletrônica europeia, as canções invadem o filme sem pedir licença e por diversos momentos se impõem sobre o drama. Na teoria, não há uma situação em que isso deveria funcionar. Em pouco tempo, "Rivais" faz disso um trunfo. Em paralelo com seus protagonistas, o filme aceita que, às vezes, só se pode aceitar as jogadas que a vida oferece – e fazer delas pelo menos um momento perfeito de tênis. Ou algo assim. Mike Faist e Zendaya em cena de 'Rivais' Divulgação Veja Mais

Zé Neto faz pausa para almoço em Miguelópolis, SP, e pede lambari frito e isca de tilápia

G1 Pop & Arte Cantor esteve na cidade nesta terça-feira (23) para visitar a casa nova de um amigo e passou por restaurante especializado em peixes. Sertanejo é atração nesta sexta-feira (26) no Ribeirão Rodeo Music, em Ribeirão Preto, SP. O cantor Zé Neto almoça em restaurante de Miguelópolis, SP Arquivo pessoal O cantor Zé Neto, da dupla com Cristiano, fez uma parada em Miguelópolis (SP) nesta terça-feira (23) para almoçar em um restaurante da cidade. Acompanhado de amigos, do pai e de um assessor, o sertanejo pediu uma variedade de pratos com peixe, segundo Pedro Júnior, dono do estabelecimento. Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp De acordo com o empresário, o almoço já estava marcado há algum tempo. Para receber o cliente famoso com mais tranquilidade, Pedro Júnior optou por fechar o restaurante ao público. "Um amigo dele comprou uma casa no condomínio onde fica o restaurante e eles agendaram a visita para hoje", diz. Zé Neto passeou por Miguelópolis para ver um caminhão e aproveitou para tirar fotos com os fãs, sempre muito simpático, de acordo com o empresário. Ele também parou com funcionários do restaurante para fazer selfies. O cantor Zé Neto posa para fotos com funcionária de restaurante em Miguelópolis, SP Arquivo pessoal LEIA TAMBÉM: Ana Castela surge com look ‘largadão’ no show de Luan Pereira Alok diz que ama tocar em rodeios e quer fazer mais feats com sertanejos ???? Peixe frito e peixe cru No Instagram, onde soma 6,5 milhões de seguidores, Zé Neto se define como pescador, caminhoneiro, sertanejo e caipira. O cardápio com a variedade de peixes no restaurante à beira da represa agradou o sertanejo, que prometeu voltar para provar outros pratos, de acordo com Pedro Júnior. "O Zé Neto é muito carismático, muito gente boa. Ele comeu lambari frito, isca de tilápia, traíra desossada e um ceviche". O cantor Zé Neto passou por Miguelópolis, SP, nesta terça-feira (23) e almoçou em um restaurante especializado em peixes Arquivo pessoal ???? Dupla no rodeio de Ribeirão Preto Junto com o parceiro Cristiano, Zé Neto se apresenta no Ribeirão Rodeo Music 2024, em Ribeirão Preto (SP), nesta sexta-feira (26). Na mesma noite passam pelo palco César Menotti & Fabiano, Lauana Prado e Locos Djs. O evento acontece no Parque Permanente de Exposições, e os ingressos estão à venda pela internet. Zé Neto & Cristiano agitaram a 4ª e última noite do Ribeirão Rodeo Music em 2023 Érico Andrade/g1 Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto e região Veja Mais

Os códigos 'secretos' da alquimia escondidos em disco de Jorge Ben Jor

G1 Pop & Arte Depois de uma uma visão misteriosa em 1973 na casa de Nicolas Flamel em Paris, Jorge Ben lançou seu icônico álbum 'A Tábua de Esmeralda', repleto de referências à alquimia e ao misticismo. Os códigos 'secretos' da alquimia escondidos em disco de Jorge Ben Jor Reprodução/via BBC Jorge Ben Jor teria visto o namorado da viúva uma única vez na vida. Foi perto do Natal de 1973, em um quarto isolado da casa mais antiga de Paris, durante um almoço com Gilberto Gil. Não foi um acontecimento trivial – nem para ele nem para a música brasileira. Ao contrário, era quase um encontro marcado, já que Ben Jor (então apenas Jorge Ben - o cantor mudaria de nome no final dos anos 1980) esticara, de propósito, uma viagem iniciada em Cannes, na costa da França, onde integrara a comitiva do Brasil no festival Midem daquele ano. Ele queria levar Gil – que estava compondo as canções do disco Refazenda, de 1975 – para conhecer o lugar onde, segundo o boca a boca, um pequeno grupo de alquimistas se encontrava secretamente. Era nos fundos do Auberge Nicolas Flamel – um restaurante de uma única porta em uma construção de meados de 1400 escondida em uma viela não tão longe da catedral de Notre Dame. Depois de comerem, Ben Jor puxou Gil para andar pela casa, cujo primeiro dono foi um rico vendedor de livros chamado Nicolas Flamel – que também era um alquimista famoso na sua época. Em dado momento, sozinhos em uma sala distante do salão, ambos foram surpreendidos. "Vimos uma coisa lá", contou o cantor e compositor carioca em uma entrevista ao repórter Pedro Alexandre Sanches, então na revista Trip, em 2009. "O Gil viu também. Nós vimos alguma coisa. Mas bonita, não feia. Uma coisa bonita", completou. Seis meses depois daquela visão, em maio de 1974, Jorge Ben Jor lançaria no Brasil e na mesma França seu disco preferido da carreira e, quiçá, o mais cultuado dos 38 que ele fez desde os anos 1960: A Tábua de Esmeralda. O álbum, que completa 50 anos em maio, deu à música brasileira um objeto inédito: a alquimia. No limite, A Tábua de Esmeralda é uma espécie de compêndio, quase um tratado musicalizado para alçá-la ao patamar de arte e de filosofia ao mesmo tempo, seguindo sempre uma interpretação autêntica dela feita por Jorge Ben Jor. Praticamente todas as 12 canções do disco se tornaram populares, e algumas subiram ao panteão cultural do país, como Os Alquimistas Estão Chegando, Os Alquimistas, Zumbi, Magnólia e O Namorado da Viúva. Mais de uma década depois daquela entrevista à Trip, a jornalista Kamille Viola, da Veja Rio, conseguiu conversar com Ben Jor, por telefone, para um projeto do Google sobre Gilberto Gil. Foi em 2020. Ainda com a história da visão de Paris na cabeça, ela aproveitou para perguntá-lo outra vez sobre o que ele e o amigo baiano haviam visto. Então, quase meio século depois do episódio na casa de Flamel, Jorge abriu o jogo. "Ele me contou que ambos viram um grupo de pessoas com roupas do século 15 na porta da sala. Era um grupo de alquimia", revela ela à BBC News Brasil. "Foi uma visão mesmo, porque, embora o restaurante seja um ponto de encontro de alquimistas até hoje, aquele não era um dia de reunião", continua ela. Depois dessa conversa, um pedaço da extensa pesquisa que a jornalista estava fazendo, Viola publicou o livro África Brasil: Um Dia Jorge Ben Voou para Toda a Gente Ver (Sesc, 2020). Uma das pessoas que Ben Jor e Gil teriam "visto" era, justamente, o namorado da viúva – ou Nicolas Flamel. É uma possível explicação, inclusive, para o fato de a canção começar com um eu-lírico surpreso, repetindo sílabas como alguém que se vê diante de algo sobrenatural ("Na-mo-mo-ra-ra-do da viúva..."). "Foi também o jeito que Jorge Ben encontrou para contar uma história muito popular da época", explica a professora Susana de Andrade, que categorizou os campos de referências de A Tábua de Esmeralda em um artigo científico publicado em 2018. A história é que, certo dia, Flamel recebeu em sua casa (onde hoje funciona o restaurante visitado por Ben e Gil) uma mulher chamada Perenelle – que havia enviuvado de dois maridos diferentes. Inicialmente procurando pelos serviços que ele oferecia como escrivão, os dois acabaram se tornando namorados. Quando, tempos depois, ela se casou com Nicolas, inclusive assumindo seu sobrenome, correu à boca do povo que ele teria o mesmo destino dos esposos anteriores de Perenelle. Em O Namorado da Viúva, Ben faz referência à visão dele e de Gil ("O namorado da viúva passou por aqui..."), mas avança nessa historieta dando sua própria versão, como se Flamel o tivesse contado naquela visão, em 1973, ou como se o próprio Jorge tivesse participado das fofocas pelas vielas da Paris de 800 anos atrás, sugerindo que o que se dizia entre o povo era outra coisa: que Flamel "não daria conta do recado". Naquele mesmo maio de 1974, Jorge Ben escolheu O Namorado da Viúva como um dos singles do disco, incluindo a canção no repertório de uma apresentação icônica no Fantástico, da TV Globo – onde aparece rodeado por figuras manipulando poções, em roupas semelhantes à visão de um ano antes, com Gil. O caminho alquímico Até A Tábua de Esmeralda, é difícil encontrar referências (mesmo codificadas) à alquimia em álbuns anteriores de Jorge Ben Jor. Antes, ele havia lançado Força Bruta (1970) e outro trabalho cultuado da sua discografia: Jorge Ben, de 1969, onde se pode ouvir, por exemplo, um dos hinos informais do Brasil: País Tropical. Na pesquisa que fez sobre A Tábua de Esmeralda, à época na Universidade Federal de Alfenas (Unifal), em Minas Gerais, Susana de Andrade concluiu que o disco atravessa três grandes temas transversais: a negritude, o misticismo e a alquimia. "Ele tentou reunir as coisas sobre as quais já estava trabalhando, como a questão racial, com o que estava lendo ali naquele momento", explica ela. No Fantástico, semanas depois do LP chegar às lojas brasileiras, o próprio Jorge disse que o álbum era uma verdadeira "alquimia musical". Aquele já era, na verdade, um assunto que cruza a vida de Jorge Ben Jor desde sempre. Em 1976, à extinta revista 'Ele Ela', ele revelou que um dos seus avôs era membro da Ordem Rosacruz – um grupo que há mais de um século se dedica a estudos místicos – e que foi nos livros do patriarca que descobriu a alquimia. "Comecei a admirar a maneira deles verem o mundo, a perseverança no trabalho...". Para Kamille Viola, porém, tudo se deu mesmo quando Ben leu textos originais de Tomás de Aquino, no Seminário São José, no Estácio, no Rio de Janeiro dos anos 1950. Canonizado como santo católico em meados do século 14, Aquino é lido hoje como o grande responsável por embutir a filosofia aristotélica na fé cristã, tentando amalgamar, assim, razão e religião. Em paralelo, sempre existiu a história de que, nos bastidores da Igreja, Tomás de Aquino também era alquimista – um relato que perfurou os séculos e chegou até um adolescente Jorge na arquidiocese carioca. "Ele tem uns textos lindos. Aprendi latim por causa dele", disse à Trip em 2009, citando nominalmente a Suma Teológica, um calhamaço repleto de soluções a perguntas sobre a existência e a relação da humanidade com Deus escrito na metade do século 13. Em Assim Falou Santo Tomaz de Aquino, do álbum seguinte a Tábua, Solta O Pavão (1975), Ben musicou um dos artigos da 13ª questão da suma, sobre a semelhança entre Deus e os seres da Terra. A Tábua de Esmeralda também o menciona em uma faixa aparentemente paralela à discussão alquímica do restante do álbum, Eu Vou Torcer ("Pelo Santo Tomás de Aquino/ Pelo meu irmão..."). "O Jorge se interessa muito pela Idade Média. Foi um período em que o invisível estava presente na vida das pessoas, em que os sonhos eram vividos como realidade", explica Viola. "Mas ele nunca parou de falar sobre alquimia. Foi acumulando referências e as colocando nas músicas ao longo da carreira. Esse medievalismo, aliás, se liga totalmente ao interesse pelo processo alquímico. E, em 2020, ele me disse que estuda alquimia até hoje", prossegue. Al-quimia Uma audição simples de A Tábua de Esmeralda pode fazer crer que a alquimia é, antes de tudo, o procedimento mágico de tentar transformar metais comuns, como o chumbo, em ouro ou na pedra filosofal – caminho para a vida eterna. Na primeira música do disco, Os Alquimistas Estão Chegando Os Alquimistas, por exemplo, Ben chega a explicar como isso seria objetivamente possível por meio de uma sequência de etapas químicas: desde a trituração e a fixação dos materiais brutos, passando pela destilação e a coagulação até, enfim, se chegar à transmutação de uma coisa em outra. Mas, nas entrelinhas, as letras de A Tábua de Esmeralda tentam justamente ir além disso, explorando o lugar que Jorge Ben Jor ocupa dentro do amplo espectro de interpretações sobre o que a alquimia é, de fato. É como se, da mesma forma que na Idade Média, ele tivesse escondido seus próprios segredos alquímicos nas composições do álbum, fazendo-as funcionar, ao mesmo tempo, como canções meramente comerciais. Segundo a historiografia, o primeiro texto sobre alquimia que se tem notícia é de um grego: Bolos de Mendes, no século II a.C, reproduzindo o saber que vinha se acumulando desde os processos metalúrgicos com o ferro, por volta de 1.200 a.C. O berço da alquimia, porém, é Alexandria, no Egito, onde se transformou em um "sistema de pensamento sincrético", como define Frank Greiner, professor de Literatura na Universidade de Lille 3, na França, e autor do livro Alquimia, de 1991. "Já era ali uma filosofia que buscava reconciliar estruturas mentais distintas: uma racional e científica, outra mística, remetendo a modos de conhecimento que transcendem a razão", explica ele. Um dos códigos mais profundos que Jorge Ben talvez tenha deixado em A Tábua de Esmeralda está nesse acontecimento histórico, na etimologia da palavra "alquimia". Segundo estudos, os egípcios se referiam a alguns processos com substâncias que já dominavam, como o usado para embalsamento dos seus mortos, por exemplo, de khemeia – de onde se deriva a palavra "química". Quando práticas semelhantes foram adotadas pelos árabes, tempos depois, ainda antes de atingir o Ocidente, foram chamadas ali de "al kimiya", que significava "pedra filosofal". Isolada, porém, a palavra "kimiya" tem raiz em uma língua falada apenas pelos cristãos egípcios, os coptas, e cuja tradução é, simplesmente, "negro". De acordo com Greiner, era assim porque "kimiya" era o jeito como eles chamavam a cor da argila nas margens do Rio Nilo e, por consequência, o próprio Egito: "terra negra". Considerando o momento em que Jorge Ben gravou o disco, no auge do movimento pelos direitos civis dos negros, nos Estados Unidos, ao qual ele se aproximou, e logo após ter lançado um álbum chamado Negro É Lindo, além de ter duas canções falando diretamente sobre negritude (Zumbi e Menina Mulher da Pele Preta), essa não parece ser uma coincidência. Ao contrário, sugere que, no centro dos mistérios de A Tábua de Esmeralda, a alquimia é realçada, antes de tudo, como um sistema de conhecimento filosófico africano – e negro. "Não sei se é um código consciente, se o Jorge pensava no nome [alquimia] em si", sugere Viola. "Mas ele, com certeza, se deparou com histórias de civilizações negras antigas de onde surgiu grande parte do conhecimento da humanidade. Como sempre procurou exaltar a cultura negra, isso deve ter chamado a atenção dele". Quando a alquimia chegou ao Ocidente, pela Espanha muçulmana, no século 12, ela se cindiu ainda mais entre a experiência metafísica e uma ciência que serviria, muito tempo depois, aos anseios iluministas. Nicolas Flamel, que morreu em 1418, foi um dos nomes mais relevantes da perspectiva mística, para quem o processo alquímico era tanto transmutação da matéria como aperfeiçoamento do espírito – a mesma interpretação, aliás, de Carl Jung, já no século 20. A inclinação de Jorge Ben à alquimia de Flamel – figura que ele teria visto com Gil, em Paris – sugere, de bate e pronto, que ele se relaciona com o processo alquímico também pela via do misticismo. Nesse sentido, ambas as coisas estariam mais amalgamadas do que parece. "Ele [Flamel] é meu muso", chegou a dizer à Trip, em 2009. Mas isso não o impediu de abordar o lado mais científico da alquimia, como se vê em O Homem Da Gravata Florida. A canção é comprovadamente baseada em Philippus von Hohenheim, um suíço do século 17 obcecado por procedimentos médicos herdados do passado, assim como por conhecimentos alquímicos, e que os usou não apenas para erguer uma vertente da ciência – a iatroquímica, para a qual os organismos são resultado de reações químicas diversas – como para criar medicamentos com eles. Os relatos da época dão conta de que Philippus era um homem demasiado orgulhoso, e a alcunha pela qual ficou conhecido, Paracelso, o prova: era uma expressão que significava, em latim, "melhor do que Celso", em referência ao grande médico da Roma do primeiro século pós-Cristo, Aulo Cornélio Celso. "Depois daquele período [de Paracelso], a alquimia – que admitia uma solidariedade orgânica entre a ordem das coisas e a ordem humana – torna-se eminentemente suspeita aos olhos dos eruditos", conta Greiner. "Ela sobreviveu, então, entre rosacruzes e maçons, por meio do simbolismo, ou por meio daqueles que seguiram trabalhando secretamente em laboratórios, como Fulcanelli", prossegue ele, citando o autor do livro O Mistério das Catedrais, publicado em 1926 e com grande influência sobre Ben. Essa "solidariedade orgânica" está na estrutura de quase todo o disco – e, mais do que isso, da própria visão de mundo de Jorge Ben. "Existe toda uma corrente que diz que a alquimia não passa de uma metáfora: que transformar chumbo em ouro é um jeito de falar sobre o desenvolvimento espiritual. Na Idade Média, para além dos processos químicos, se dizia que o real objetivo era a evolução do espírito. Ele levou esse lado em conta também", explica Kamille Viola. Os códigos de 'A Tábua de Esmeralda' Desde 2008, Viola é parte de um grupo que, tal qual alquimistas medievais, também se dedica a desvendar escritos herméticos. No caso dela – e de gente como o crítico musical Paulo da Costa e Silva ou do cantor Fred Zero Quatro, vocalista do grupo pernambucano Mundo Livre S/A, além de Susana de Andrade e de muitos pesquisadores amadores facilmente encontráveis em fóruns online –, a busca constante é pelo que Jorge Ben deixou escondido nas composições da sua própria tábua de esmeralda. "Nosso trabalho é fundamental para mostrar como Jorge não é só um compositor de músicas alegres. Embora não seja muito associado à intelectualidade da MPB, temos o papel de mostrar como ele é fascinante justamente por ir misturando as coisas como se fossem pistas que, no fim, fazem a gente ter a intuição de que há algo maior por trás de tudo", diz Costa e Silva, autor de Jorge Ben Jor: A Tábua de Esmeralda (Cobogó, 2014), da coleção 'O livro do Disco'. "É por isso que nossa tarefa é infinita." "Sem contar que muitos códigos não foram desvendados. Permanecem esperando gente que ouça o disco e consiga notá-los ainda escondidos", completa Kamille Viola. Alguns deles já foram esmiuçados há algum tempo. O Homem da Gravata Florida, por exemplo, toma a echarpe que Paracelso usava para explorar a percepção de Ben sobre a força do gênio do homem que amalgamou a arte alquímica com um trabalho puramente objetivo, com ramificações na Medicina moderna. Isso fica evidente quando na letra quando se diz que, mais do que uma estética, "essa gravata é o relatório de harmonia de coisas belas". Outro código já conhecido é a harmonização que Ben fez do texto primitivo que correu dos tempos imemoriais até hoje sob o nome de "tábua de esmeralda", fundante da alquimia, atribuída por uma figura chamada, também de lá para cá, de Hermes Trismegisto. Segundo a tradição filosófica hermética, Hermes (ou Thoth, no Egito) escreveu um conjunto de 24 textos sagrados entre os séculos 2 e 3 d.C., que muito tempo depois foram reunidos em um compêndio chamado Corpus Hermeticum. Neles, Hermes versa sobre a relação da humanidade com o divino, sobre noções de verdade, de bem e beleza e sobre as origens do mundo, entre outras coisas. Ele receberia a alcunha de "Trismegisto" no século 15, por intermédio de Cosme de Médici, governante de Florença, que encontrou esses manuscritos por acaso e, ao mandá-los traduzir para o latim, a reviveu como tradição religiosa e, então, como filosofia. A palavra significa "três vezes grande", a leitura florentina de Hemes como "o melhor filósofo, o melhor sacerdote e o melhor rei". "É que, já no Egito, Thoth era o senhor do conhecimento mágico e dos segredos divinos colocados à disposição dos deuses e dos homens", explica a egiptóloga Cíntia Facuri. Em Hermes Trismegisto E Sua Celeste Tábua de Esmeralda, Jorge Ben tornou música um dos textos mais famosos do que viria a se tornar o Corpus Hermeticum: a "tábua de esmeralda", que, apesar de ser anunciada como tendo sido escrita “com uma ponta de diamante" em uma "lâmina de esmeralda", tem a sua primeira existência física, de fato, em um tratado árabe datado de 825 d.C. Mas, sabe-se, ele já é uma tradução de um original perdido nos tempos. A tábua de esmeralda foi escrita em tópicos, cada um como que afirmando o anterior, até todos conformarem uma explicação definitiva de tudo. A primeira frase do texto, "é verdade, sem mentira, certo e muito verdadeiro", não aparece na canção de Ben, mas está estampada na capa do álbum. O segundo tópico funciona como uma síntese do hermetismo alquímico: "o que está embaixo é como o que está no alto, e o que está no alto é como o que está embaixo". "Uma das coisas presentes nos livros de Thoth (ou Hermes) é que é possível alcançar um nível de força e controle do mundo terreno através do conhecimento das harmonias celestes – e isso a partir de elementos terrestres", explica Facuri. Paulo da Costa e Silva notou um código hermético, da tábua de esmeralda, ainda mais subterrâneo na canção O Homem da Gravata Florida. No primeiro verso, o melisma que Ben canta na última palavra ("Lá vem o home-e-e-em") é uma contraposição hermética ao que se segue no terceiro verso: "Meu Deus do cé-é-é-u". Terreno e celeste separados, mas uma coisa só. "A música dele é muito rica por falar de coisas que são aparentemente malucas, mas que não são, e que exigem uma vida inteira para perceber as conexões", diz o crítico musical. A tábua de esmeralda de Hermes Trismegisto aparece nas imagens da icônica capa do disco, filtrada por um sonho que, para o "muso" de Jorge Ben serviu como revelação. "A história que se conta é que Flamel sonhou com um conjunto de figuras aleatórias, que iam de alquimistas à relação dos homens com os deuses. Anos depois, ele entrou em uma livraria e, folheando um dos livros, encontrou as mesmas imagens na obra. Ele ficou impressionado. Os textos estavam em uma outra língua, que ele não conhecia, mas dali em diante ele passou a acreditar que havia achado a receita da pedra filosofal", conta Susana de Andrade. Para além da veracidade da história, é fato que Flamel preservou as figuras o quanto pode, assim como os alquimistas que vieram depois dele – fazendo com que Ben as descobrisse em um livro alquímico, junto com o relato do sonho, no começo dos anos 1970. Se alguns são evidentes, outros códigos do disco não são tão claros. Seguem abertos a "decodificadores". Em Os Alquimistas Estão Chegando Os Alquimistas, por exemplo, Jorge Ben descreve um estado de coisas que atravessa desde o modo de vida dos alquimistas ("Eles são discretos e silenciosos/ Moram bem longe dos homens") até escolhas práticas ("Escolhem com carinho a hora e o tempo do seu precioso trabalho..."). O verso mais intrigante, porém, está quando Jorge canta que eles "evitam qualquer relação com pessoas de temperamento sórdido". "Ele deve ter tirado isso de algum texto", sugere Susana. "Na Idade Média, os alquimistas eram muito perseguidos e, para realizar todos os seus processos, precisavam se afastar da sociedade. Talvez passe por aí", continua. Outra possível explicação é o próprio significado da palavra "sórdido" que, no dicionário Michaelis, diz respeito a pessoas que "agem desonestamente para conseguir alguma coisa". Seria o oposto da pureza e da paciência necessária para realizar a transmutação objetiva e espiritual presente na cartilha alquímica. Se tem algum sentido, então outro código se revela imediatamente em Minha Teimosia, Uma Arma Pra Te Conquistar, que parece somente uma canção romântica: quando canta o título da música, seguida pela afirmação "eu vou vencer pelo cansaço até você gostar de mim", Ben pode estar perfeitamente fazendo alusão ao processo alquímico – que depende, como ele mesmo notou na entrevista de 1976, de perseverança. A mesma faixa traz uma brevíssima referência hermética, sobre quem está no alto e quem está embaixo, semelhante ao melisma de O Homem da Gravata Florida. Na primeira estrofe após o refrão, o eu-lírico canta para uma mulher – ou para um deus: "Ah, mostra-me teu rosto/ Mostra-me teu rosto/ Fazei-me ouvir a tua voz/ Põe estrelas em meus olhos/ Música em meus ouvidos". Os livros do disco Há também um consenso entre pesquisadores da Tábua de Esmeralda sobre os livros que conformam o universo do disco. Um deles é, inequivocadamente, O Mistério das Catedrais, em que Fulcanelli afirma como velhos templos católicos da Europa, sobretudo góticos, guardariam antigos. segredos alquímicos. O próprio autor é um mistério, já que morreu sem revelar sua verdadeira identidade. "É um livro que ajuda a entender a maneira como Jorge leu a alquimia. Ele já disse, inclusive, que usou a tradução da tábua de esmeralda feita por Fulcanelli em trechos de Hermes Trismegisto e sua Celeste Tábua de Esmeralda. É uma referência direta", explica Kamille Viola. No limite, é possível dizer que a grande influência de Fulcanelli sobre A Tábua de Esmeralda está no método que o autor descobriu e descreveu no livro: tal como alquimistas medievais esconderam seus segredos nos templos, Jorge Ben guardou com cuidado muitos mistérios no interior das canções do disco. Outra obra que Jorge certamente leu foi Eram Os Deuses Astronautas?, título da edição brasileira de Memórias do Futuro, no original alemão, do escritor suíço Erich von Däniken. Lançado em 1968, vendeu cerca de milhões de cópias no mundo todo. Em Eram Os Deuses Astronautas?, Däniken sustenta a tese de que seres extraterrestres circularam pelo Terra antes das primeiras espécies humanas, deixando vários artefatos, estruturas e até sinais – como as Linhas de Nazca, no sul do território do atual Peru, ou as estátuas da Ilha de Páscoa, a 3 mil km da costa do Chile, por exemplo – das tecnologias que manejavam. Ele ainda diz na obra que o homo sapiens é resultado tanto de experimentos genéticos quanto de uniões endogâmicas entre esses alienígenas. Em meados de 1974, Däniken recebia críticas vorazes principalmente da academia, para quem ele não passava de um pseudocientista, enquanto vendia milhões de cópias pelo mundo e via seu livro ser adaptado para o cinema – pelo diretor alemão Harald Reinl, de Carruagem dos Deuses, de 1970. Jorge Ben entra no assunto em Errare Humanum Est, terceira canção do disco, mas por outra via: conjecturando se a tese de Däniken não seria capaz de provar, de alguma forma, pelo "nosso impulso de sondar o espaço". Um dos códigos mais interessantes que Susana de Andrade conseguiu descobrir é o caminho que Ben percorreu para compô-la. Ele teria lido uma série publicada pela editora Melhoramentos no final dos anos 1960 que, além de Eram os Deuses Astronautas?, lançou títulos como Sombras Sobre as Estrelas, Antes dos Tempos Conhecidos e O Planeta Desconhecido, todos do italiano Peter Kolosimo, e De Volta às Estrelas, livro que Däniken escreveu um ano depois de ganhar fama mundial. Alguns versos de Errare Humanum Est, são montagens feitas com os nomes desses livros. O impulso de sondar o espaço, então, faz sentido "a começar pelas sombras sobre as estrelas", assim como os deuses de outras galáxias teriam chegado à Terra "antes dos tempos conhecidos". "Pouquíssima gente percebeu essa costura", orgulha-se Susana. Para Paulo da Costa e Silva, o método de Jorge Ben se sobressai a qualquer argumento que a canção possa expressar. "Não é concordar que os deuses eram astronautas. Ele tem uma técnica muito dele de colar coisas de contextos diferentes. É quase um sample", explica. Para o crítico musical, um exemplo disso está no verso em que se diz que os tais deuses vieram de "um planeta de possibilidades impossíveis". "Ele adora fazer isso: criar saturações de sentido para alcançar um estado mais elevado". O nome da canção foi tirada de um dos axiomas mais populares da história cristã: de que, se errar é humano, seguir nele é diabólico (do latim "errare humanum est. Perseverare autem diabolicum"), escrito por Santo Agostinho por volta do ano 400 d.C. De alguma forma, é como se Jorge Ben dissesse, pela boca de um dos grandes nomes do dogma católico, que se manter alheio ao mistério da origem humana é uma escolha consciente e equivocada, mas piedosamente compreensível. Susana de Andrade também guarda com esmero outra decodificação particular, sobre a canção Magnólia. No espectro da carreira de Ben, parecia mais uma composição inspirada em figuras femininas, como Crioula, do disco Jorge Ben, de 1969, ou Maria Domingas, de Negro É Lindo (1971). Mas não: ela também saiu do best-seller de Erich von Däniken. "Um dos trechos do livro conta sobre a lenda de uma deusa chamada Orjana que desceu em Tiahuanaco [hoje na Bolívia] para se tornar mãe da Terra, vinda das estrelas em uma espaçonave dourada". Faz todo sentido, já que, na letra, Ben diz que Magnólia "já se encontra a caminho/ Voando numa nave maternal dourada/ Linda e veloz feita de um metal miraculoso". Há outro código embutido no próprio nome de Magnólia, mesma palavra que batiza a espécie de flor mais antiga conhecida na botânica terrestre. Ben, então, deixou uma mensagem subterrânea dentro de uma canção superficialmente de amor: que o mundo começou, mesmo, a partir do desembarque de Orjana. Há ainda campos de referências de outras artes. Em Zumbi, Jorge Ben revisitou imagens feitas pelo pintor francês Johan Moritz Rugendas que, na primeira metade do século XIX, publicou um livro repleto de gravuras sobre o cotidiano da escravidão depois de uma expedição pelo Brasil. Nelas estão as origens dos escravizados, em ordem: Benguela, Angola, Congo, Monjolo, Cabinda, Quiloa, Rebolla e Mina. É a mesma que aparece no fim da canção, regravada depois por artistas como Caetano Veloso e Ellen Oléria. Gravura 'Negros Benguela - Angola - Congo - Monjolo' - 1835 - Johan Moritz Rugendas Reprodução/Biblioteca Nacional/via BBC Para o crítico Paulo da Costa e Silva, é também uma demonstração de que os campos de referência do álbum, na verdade, são uma coisa só. "Tem ali todo um reconhecimento do nosso peso escravocrata, mas sem perder de vista a possibilidade de cada um transcender por meio de um trabalho pessoal", diz. "O fascinante é como, em Tábua de Esmeralda, ele encontra, na alquimia, uma resposta para o fardo de ser negro no Brasil do século 20". Gravura 'Negros Cabinda, Quiloa, Rebolla - Mina' - 1835 - Johan Moritz Rugendas Reprodução/Biblioteca Nacional/via BBC O show que nunca aconteceu Na metade de 2011, durante um show na Urca, no Rio de Janeiro, Jorge Ben Jor surpreendeu a plateia ao anunciar o plano de começar uma turnê tocando apenas A Tábua de Esmeralda. Era um pedido comum nas redes sociais à época, e chegou até o cantor por meio do seu filho mais novo, Gabriel. "Muitos nem eram nascidos quando lancei esse disco", disse ele ao jornal carioca 'O DIA' na ocasião. O projeto, porém, nunca saiu do papel. Vivendo no Copacabana Palace desde 2018, ele é geralmente visto em eventos dentro do hotel. Nas redes sociais, vez ou outra circulam fotografias de hóspedes com ele – tomando café da manhã ou na borda da piscina. Raramente dá entrevistas, mas costuma atender fãs com carinho. O último lançamento foi em 2018, no seu canal do YouTube: São Valentin. No ano passado, porém, ele apareceu na trilha sonora do filme Livro de Clarence, produzido pelo rapper Jay-Z, na canção de abertura, All About You. Segundo amigos, faz alguns anos que ele gravou um disco inteiro, mas o engavetou. No roteiro do comercial de TV de um banco, lançado em fevereiro, Jorge Ben Jor se vangloria que seus hits serão "cantados pelos seus filhos e pelos filhos dos seus filhos". Depois, sacramenta-se "indomável pelo tempo". É como se admitisse, enfim, o fim de uma busca que começou na Tábua: pela pedra filosofal – ou a vida eterna. Veja Mais

Spice Girls reunidas: David Beckham publica vídeo com o quinteto na festa de Victoria

G1 Pop & Arte Posh Spice celebrou 50 anos no sábado (20) com a presença das ex-companheiras de grupo. Spice Girls reunidas: David Beckham posta vídeo com quinteto em festa As Spice Girls se reuniram para celebrar o aniversário de Victoria Beckham neste sábado (20). O encontro foi registrado e publicado nas redes sociais por David Beckham, ex-jogador de futebol e marido de Victoria. No vídeo postado, Victoria, Geri Halliwell, Emma Bunton, Melanie "Mel C" Chisholm, Melanie "Mel B" Brown estão dançando a música "Stop", single de 1997. Assista ao vídeo acima. Spice Girls reunidas para festa de 50 anos de Victoria Beckham Reprodução/Instagram Victoria celebrou seu aniversário de 50 anos em uma festa em um clube privado em Londres. Além das Spice Girls, estavam presentes Tom Cruise, Rosie Huntington-Whiteley, Gordon Ramsay, Salma Hayek-Pinault e Eva Longoria. Família Beckham reunida para festa de aniversário de Victoria Reprodução/Instagram Veja Mais

Cida Moreira e Helio Flanders voam alto na rede de música e poesia que protege o show ‘Uivo’ da banalidade do mundo

G1 Pop & Arte Resenha de show Título: Uivo – Um voo sem proteção Artistas: Cida Moreira e Helio Flanders Local: Manouche (Rio de Janeiro, RJ) Data: 19 de abril de 2024 Cotação: ? ? ? ? ? ? Ícone da Geração Beat dos anos 1950, o poeta e escritor norte-americano Allen Ginsberg (1926 – 1997) estava internado em hospital psiquiátrico quando, em 1956, escreveu Uivo. Alçado à condição de manifesto do Movimento Beat, o poema tem atravessado décadas, ecoando nas mentes que habitam mundo cada vez mais doente. Decorridos 68 anos da escrita, o poema de Ginsberg norteia Uivo – Um voo sem proteção, show inédito que reuniu Cida Moreira e Helio Flanders no palco do clube Manouche neste fim de semana. Apresentado nas noites de sexta-feira e sábado, 19 e 20 de abril, o show foi idealizado para celebrar os seis anos desse clube carioca com ar de cabaré que, sob a curadoria de Alessandra Debs, tem aberto a casa e o coração para artistas que transitam pelo wild side do mundo da música, casos de Cida Moreira – cantora paulistana que personifica a saloon singer brasileira e que desde 2019 encontrou na casa um porto seguro na cena carioca – e de Helio Flanders, vocalista do grupo mato-grossense Vanguart que tem desenvolvido paralela carreira solo com os pés e a alma na contracultura. Irmanados em cena densa, Cida (no canto e no piano) e Flanders (no canto, no trompete e no violão) planaram alto na rede de música e poesia que protegeu o show da banalidade do mundo lá de fora. Foi um voo sem limites dentro do quadrado mágico do palco. Por mais que tenha havido certa insegurança, natural de toda estreia, o show transcorreu sem erros, sedutor, desde o número de abertura, Uivo (Vitor Ramil, 2020), com Cida ao piano e Flanders entrando pela plateia com o sopro de um trompete que exalou a melancolia que se entranharia por todo o roteiro. Cida Moreira e Helio Flanders no show ‘Uivo – Um voo sem proteção’ Rodrigo Goffredo Entre toques de piano, violão e trompete, cantos de músicas como Forasteiro (Helio Flanders e Thiago Pethit, 2010) e récitas de versos como “Eu vi os expoentes da minha geração destruídos pela loucura, morrendo de fome, histéricos, nus, arrastando-se pelas ruas do bairro negro de madrugada em busca de uma dose violenta de qualquer coisa”, os artistas teceram em cena uma teia delicada que envolveu e enredou o espectador. Foi como se, ao dar vozes a compositores do wild side como a Angela Ro Ro de Não há cabeça (canção de 1979 ouvida na voz rascante de Cida) e o Lou Reed (1942 – 2013) irônico de Perfect day (canção de 1972 ouvida em harmonioso dueto), Cida Moreira e Helio Flanders transitassem juntos, mas também solitários, por “incomparáveis ruas cegas sem saída de nuvens convulsas e relâmpagos na mente”. Seja quando Flanders soprou no canto e na gaita que a resposta estava no vento ao reviver a canção folk Blowin' in the wind (Bob Dylan, 1963), seja quando Cida fez Vapor barato (Jards Macalé e Waly Salomão, 1971) navegar por águas profundas, o show Uivo manteve afiada a lâmina poética das canções e dos textos. Entre solidões e silêncios, os artistas se harmonizaram na reflexão de Dentro do tempo que eu sou (2015), canção composta por Flanders com inspiração em Cida e gravada pelo cantor com a dama do cabaré no primeiro álbum solo, Uma temporada fora de mim (2015). Ainda há tempo, como sentenciou o verso dessa canção de Flanders. E a crença em trazer de volta os velhos tempos moveu a lembrança de All the world is green (Tom Waits, 2002), canção em que as vozes dos cantores se encontraram no melodioso refrão. Em Uivo, Cida Moreira e Helio Flanders também se encontraram à beira do abismo, à margem da vida e da estrada. O que legitimou a escolha de canções como a homoerótica Romeo (2014) – parceria de Flanders com Thiago Pethit, outro artista do wild side – e a abertura do livro Uivo e outros poemas (1956) para a récita do poema Um supermercado na Califórnia por Flanders. Se She (1994) – canção de Marianne Faithfull e Angelo Badalamenti lançada há 30 anos na voz de Marianne – reverberou no canto de Cida Moreira acompanhada por leitura de trecho de texto já dito pela artista no espetáculo A dama indigna (2011), Life on mars? (David Bowie, 1971) fez o show atingir os céus com os agudos de Flanders. Já Nostradamus (Eduardo Dussek, 1980) ecoou no canto de Cida com retrato do apocalipse existencial do século XXI. No bis, breve citação de Perfeição (Renato Russo, 1993) antes do canto em duo do Youkali tango (Roger Farney e Kurt Weill, 1934) reiterou que, mesmo à beira do abismo e com a esperança dispersa, Cida Moreira e Helio Flanders mantêm as portas e os corações abertos para o amor, a música e a poesia que protegeu artistas e público na rede acolhedora do show Uivo. Cida Moreira canta e toca piano no show ‘Uivo – Um voo sem proteção’ Rodrigo Goffredo ? Eis o roteiro seguido por Cida Moreira e Helio Flanders em 19 de abril de 2024 na estreia do show Uivo – Um voo sem proteção no clube Manouche, na cidade do Rio de Janeiro (RJ): 1. Uivo (Vitor Ramil, 2020) ? Leitura de trecho do poema Uivo (Allen Ginsberg, 1956) 2. Forasteiro (Helio Flanders e Thiago Pethit, 2010) 3. Blowin' in the wind (Bob Dylan, 1963) 4. Vapor barato (Jards Macalé e Waly Salomão, 1971) 5. Dentro do tempo que eu sou (Helio Flanders, 2015) ? Leitura do poema Canção / O peso do amor (Allen Ginsberg, 1956) 6. All the world is green (Tom Waits, 2002) 7. Romeo (Helio Flanders e Thiago Pethit, 2014) 8. Não há cabeça (Angela RoRo, 1979) ? Leitura do poema Um supermercado na Califórnia (Allen Ginsberg, 1956) por Helio Flanders 9. She (Marianne Faithfull e Angelo Badalamenti, 1994) ? Leitura de texto por Cida Moreira 10. Life on mars? (David Bowie, 1971) 11. Perfect day (Lou Reed, 1972) 12. Nostradamus (Eduardo Dussek, 1980) Bis: 13. Perfeição (Renato Russo, 1993) – citação 14. Youkali tango (Roger Farney e Kurt Weill, 1934) Helio Flanders toca trompete no show ‘Uivo – Um voo sem proteção’, feito com Cida Moreira no Manouche, no Rio de Janeiro (RJ) Rodrigo Goffredo Veja Mais

Alok diz que ama tocar em rodeios e quer fazer mais feats com sertanejos

G1 Pop & Arte Dj foi a terceira atração da madrugada deste domingo (21) no Ribeirão Rodeo Music 2024, em Ribeirão Preto, SP, e contagiou público com a batida eletrônica junto com tecnologias. O Dj Alok agita a primeira noite do Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 Quarto melhor Dj do mundo, Alok entrou em cena na madrugada deste domingo (21) no Ribeirão Rodeo Music 2024, em Ribeirão Preto (SP), e disse que ama se apresentar em rodeios. Natural de Goiânia (GO), considerada a capital nacional da música sertaneja, Alok disse que o público das festas de peão o acolheu e que isso demonstra a pluralidade do Brasil. “Eu amo tocar em rodeios, é um dos meus lugares preferidos, na real. Eu tenho tocado há muitos anos. Eu sou o goiano que não foi para o sertanejo, mas estou aqui no sertanejo, o negócio é que eu não sei cantar. Então me resta tocar. O sertanejo é o maior gênero do Brasil, ele não é excludente. Eles sempre estão abrindo as portas. Eu fui muito acolhido no sertanejo desde 2015, a gente tem uma conexão muito forte. As minhas raízes são sertanejas”, disse. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp O Dj Alok agita a primeira noite do Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 LEIA TAMBÉM: Ana Castela topa presente misterioso, sai carregada de mimos de 'miniboideiras' e fala em ser mamãe Com romance e promessa de platinar cabelo, Hugo & Guilherme entregam performance contagiante Feats sertanejos Recentemente, Alok se envolveu em um feat com Ana Castela. “Lua”, que conta ainda com o rapper Hungria, faz parte do DVD “Boiadeira Internacional” e caiu nas graças do público com sua mistura de eletrônico, hip hop e sertanejo. “Foi muito legal. A gente tentou fazer uma parada que conectasse os três. É muito importante em um feat trazer identidade. Eu acho que isso faz com que os fãs tenham um interesse genuíno pela parada. O Brasil é muito plural, essa é uma das grandes virtudes que a gente tem. A gente vê isso materializado aqui [no rodeio]”, afirmou. Veja mais fotos do show de Alok: Alok em Ribeirão Rodeo Music 2024 A parceria que já rendeu 25 milhões de visualizações no YouTube em dois meses despertou Alok para novas produções com sertanejos, entre eles Zé Neto & Cristiano, que o Dj espera lançar em breve. “Eu fiz uma com Murilo Huff, tem um também que estava fazendo com Zé Neto e Cristiano, eu quero muito lançar. Eu vou botar pressão no Zé Neto e Cristiano aqui e vai sair essa música. Queria fazer também com Henrique e Juliano, Jorge e Mateus, Gusttavo Lima.” Alok comanda o black out na arena do Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 Pra se jogar Durante o show no palco do rodeio de Ribeirão Preto, Alok não economizou em recursos tecnológicos para compor a atmosfera da noite. Fogos, pirotecnia, fumaça, laser e até a própria roupa, toda cheia de brilhos, deram tom à balada e fizeram a turma do chapéu se jogar. Ele queria "bagunçar" e conseguiu. Teve também o famoso black out, com a arena apagada e as lanternas dos celulares do público acesas, fazendo com que a festa parecesse um céu estrelado. “Don’t Say Goodbye”, “Fuego”, “Deep Down”, “Peace Of Your Heart”, “Lose Control”, The Rhythm of The Night”, “Sweet Dreams”, “Titanium”, “Love Tonight”, “Set Fire to the Rain”, “Another Brick in The Wall” e “Otherside”, "Vale Vale" e "BYOB" transitaram pelo set list, que contou com músicas brasileiras também com Tim Maia, Vanessa da Mata, Dennis, Alceu Valença. O cantor Zeeba entrou em cena nos megahits “Hear Me Now”, “Ocean” e “Never Let Me Go” e na otimista “Nossos Dias”. O Dj Alok agita a primeira noite do Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 Alok em diferentes sons Alok gosta mesmo da pluralidade. Ele acaba de lançar o álbum “O Futuro é Ancestral” em que trabalhou os cantos originais indígenas com as batidas do pop, do hip hop e da música eletrônica. O disco é resultado de cerca de 500 horas em estúdio, envolvendo mais de 50 músicos para dar voz e corpo às oito faixas entoadas pelas etnias Huni Kuin, Yawanawa, Kariri Xocó, Guarani Mbyá, Xakriabá, Guarani-Kaiowá, Kaingang e Guarani Nhandewa e uma nona faixa Remix, resultado da coprodução entre Alok e Maz para a música Sina Vaishu. Algumas das músicas já tinham sido apresentadas em eventos internacionais como Global Citizen Live (2021), na sede oficial da ONU em Nova Iorque, em parceria com o Pacto Global da ONU, para a pré-abertura da Climate Week (2022 e 2023). O funk carioca também marcou presença no show do Dj em Ribeirão Preto. Antes de deixar o palco por volta das 5h desfilou uma sequência que passeou por nomes como MC Marcinho, Bonde do Tigrão, Bola de Fogo e Tati Quebra Barraco. O Dj Alok agita a primeira noite do Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 Veja mais notícias do Ribeirão Rodeo Music 2024 Vídeos: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região : Veja Mais

'A fotografia é o espelho da sociedade', afirma Sebastião Salgado após prêmio em Londres

G1 Pop & Arte Fotógrafo brasileiro é o grande homenageado do ano pela Organização Mundial de Fotografia. Mostra em parceria com o 'Sony World Photography Awards' expõe 50 imagens da carreira de Salgado na Somerset House. Sebastião Salgado posa para foto na Somerset House, em Londres, durante entrevista sobre prêmio em reconhecimento a sua carreira dado pela Organização Mundial de Fotografia Benjamin Cremel/AFP O fotógrafo Sebastião Salgado, que apresenta em Londres uma retrospectiva de seus 50 anos de carreira, explicou, em uma entrevista à AFP, que é preciso "conscientizar" as pessoas sobre o desmatamento do planeta. "A fotografia é o espelho da sociedade", acrescentou, depois de ser premiado em Londres por sua carreira, resumindo o objetivo que buscou com meio século de trabalho, concentrado nos últimos anos na proteção da natureza. Salgado apresenta na 'Somerset House' de Londres, a partir desta última sexta-feira (19) até 6 de maio, uma pequena mas representativa seleção das centenas de milhares de fotografias de sua carreira. "É uma seleção. Você nunca fica satisfeito, porque são cerca de 50 fotografias e tão poucas não podem representar 50 anos de carreira. Cada uma representa um momento da minha vida que foi muito importante para mim", disse. Sebastião Salgado posa para foto na Somerset House, em Londres, durante entrevista sobre prêmio em reconhecimento a sua carreira dado pela Organização Mundial de Fotografia Benjamin Cremel/AFP A exposição é consequência do prêmio concedido a ele pela Organização Mundial de Fotografia, com sede em Londres, em reconhecimento à sua carreira, e acompanha outra exposição mais ampla dos "Sony World Photography Awards" de 2024. "É o prêmio pelo trabalho de uma vida", afirmou, agradecido, Salgado. Mais um prêmio Sebastião Salgado adiciona assim mais um prêmio à sua longa carreira, na qual conta, entre muitos outros, com o Prêmio Príncipe das Astúrias das Artes de 1998. "Um fotógrafo tem o privilégio de estar onde as coisas acontecem. Em uma exposição como esta, as pessoas me dizem que sou um artista e eu digo que não, sou um fotógrafo e é um grande privilégio ser um fotógrafo. Tenho sido um emissário da sociedade da qual faço parte", enfatizou. Após estudar Economia, Salgado começou a fazer fotografias em 1973 e nunca mais deixou esse mundo. Em 1998, ao lado da esposa Lelia, fundou o Instituto Terra, em sua luta pelo reflorestamento da Amazônia brasileira e do planeta em geral. "Perdemos 18,2% da Amazônia. Mas não foram apenas os brasileiros ou outros países dessa região que destruíram isso, foi a nossa sociedade de consumo, por uma terrível necessidade de consumo que temos, de ganância", afirmou. "Se conseguirmos conscientizar as pessoas de que, juntos, poderíamos fazer as coisas de outra maneira, poderíamos salvar essa grande floresta da qual dependemos para a biodiversidade e também para esta grande reserva cultural que são os povos indígenas que vivem na Amazônia", acrescentou. Sebastião Salgado na Somerset House, em Londres, durante entrevista sobre prêmio em reconhecimento a sua carreira dado pela Organização Mundial de Fotografia Benjamin Cremel/AFP Aquecimento global Ao desmatamento progressivo do planeta, somou-se nos últimos anos o aquecimento global e a perda de água, segundo Salgado. "Há um segundo drama tão importante quanto o aquecimento global, que é a perda de água. O sul da França é um lugar onde sempre choveu e, nos últimos anos, uma grande quantidade de comunidades lá está sendo abastecida no verão por caminhões de água. Isso era algo que acontecia na África e agora está acontecendo na Europa, estamos perdendo água", afirmou. "Mas o pior com o aquecimento, com a perda de água, é a perda da biodiversidade. Estamos perdendo biodiversidade a uma velocidade terrível. Temos que fazer algo porque senão, daqui a alguns dias, vai ser complicado. As plantas não têm polinização porque não têm insetos. A Alemanha, nos últimos 40 anos, perdeu 70% de sua biodiversidade", indicou. "É preciso levar a informação, não é que as pessoas sejam más, é que falta informação correta e conscientização das pessoas", acrescentou. Nesta última etapa da vida, Sebastião Salgado continua a luta pela defesa do meio ambiente sem maiores objetivos profissionais. "Só me falta morrer agora. Tenho 50 anos de carreira e completei 80 anos. Estou mais perto da morte do que de outra coisa. Uma pessoa vive no máximo 90 anos. Então, não estou longe, mas continuo fotografando, continuo trabalhando, continuo fazendo as coisas da mesma forma", explicou. "Não tenho nenhuma preocupação nem nenhuma pretensão de como serei lembrado. É minha vida que está nas fotos e nada mais", concluiu o fotógrafo. Sebastião Salgado posa para foto na Somerset House, em Londres, durante entrevista sobre prêmio em reconhecimento a sua carreira dado pela Organização Mundial de Fotografia Benjamin Cremel/AFP Veja Mais

Wagner Moura toma os EUA de assalto com 'Guerra Civil'; relembre atores brasileiros em Hollywood

G1 Pop & Arte Ator conquista seu primeiro protagonista em uma grande produção americana, e consolida onda de atores nacionais tentando a sorte nos Estados Unidos. Wagner Moura toma os EUA com 'Guerra Civil'; relembre brasileiros em Hollywood Nesses últimos dias, pelo menos entre fãs de cinema brasileiros, se falou de muito pouca coisa além de Wagner Moura e seu novo filme, "Guerra Civil". Assista ao vídeo acima. ENTREVISTA: 'Comecei a escutar mais, falar menos', diz Wagner Moura após estrelar 'Guerra Civil' Esta é, afinal de contas, a primeira grande produção de Hollywood a colocar o brasileiro como um de seus protagonistas. Mas o sucesso do ator faz parte de uma onda brasuca que tem tomado o cinema americano nos últimos anos. Além de Moura e Alice Braga, outros nomes nomes têm conquistado papéis relevantes, como Bruna Marquezine e Gabriel Leone. Relembre abaixo: Consolidados Brasil em Hollywood não é algo atual, é claro. Antes da atual geração, vimos nomes como Sônia Braga brilhar por lá. Desde então, Rodrigo Santoro também conseguiu seu canto. Ambos são precursores, no entanto. Dessa nova geração, talvez seja justo lembrar primeiro de Alice Braga, sobrinha de Sônia. Revelada por aqui em "Cidade de Deus", a atriz se mandou pros Estados Unidos alguns anos depois. Alice já esteve em um diversos filmes e séries, como "Eu sou a lenda" (2007), "Ensaio sobre a cegueira" (2008), "Predadores" (2010), "A rainha do sul" e "Elysium" (2013). A ficção científica de 2013, protagonizada por Matt Damon, também foi a primeira incursão estrangeira de Wagner Moura. Em um papel menor, o ator retornou ao Brasil, fez o ótimo "Praia do futuro" (2014) e assumiu o protagonismo na série "Narcos", que tornou seu nome conhecido em Hollywood. Depois disso, se mudou para lá em busca de papéis que fugissem de estereótipos de personagens latinos e fez "Wasp: Rede de espiões" (2019), "Sérgio" (2020) e a série "Sr. e Sra. Smith" até chegar ao protagonismo no excelente "Guerra Civil". Na linha de largada Além dos dois, com carreiras mais consolidadas, temos um grupo que tem conseguido boas oportunidades por lá. A primeira que vem à mente é Bruna Marquezine, que bateu na trave ao tentar interpretar a Supergirl em "Flash" (2023) – e escapou de um destino terrível. A experiência serviu também para ficar conhecida na Warner e rendeu um papel no bem mais legal "Besouro Azul" (2023). Outro que começou há pouco uma promissora carreira internacional foi Gabriel Leone (que inclusive contracenou com Alice em "Eduardo e Mônica"). O ator recentemente teve um papel de destaque em "Ferrari" (2023), projeto de ninguém mais ninguém menos que Michael Mann, um dos maiores diretores de todos os tempos. Sophie Charlotte seguiu um caminho parecido. A participação não era tão grande, mas a brasileira trabalhou com Michael Fassbender em "O assassino" (2023), dirigido pelo grande David Fincher. Bem também no cinema está Maria Fernanda Cândido, que iniciou carreira internacional primeiro na Itália, com um papel central no filme "O traidor", de 2019. A atriz chegou a Hollywood dentro do universo Harry Potter em "Animais Fantásticos: Os segredos de Dumbledore", de 2022. A participação foi pequena, mas o personagem era de grande importância. "Apenas" a recém-eleita Chefe Suprema da Confederação Internacional dos Bruxos. Por último, mas não menos importante, temos Marcos Pigossi como o representante brasileiro na série "Gen V", derivada do grande sucesso "The Boys". Na trama, ele interpreta um dos líderes de uma organização sinistra. Veja Mais

Andrezinho diz que Molejo perde referência com morte de Anderson e que grupo continua: 'Tentar manter o legado que ele deixou'

G1 Pop & Arte Vocalista do Molejo tinha 51 anos e tratava um câncer. Andrezinho (de boné), Claumirzinho e Jimmy Batera, integrantes do Molejo, foram ao hospital onde morreu Anderson Reprodução/GloboNews O músico Andrezinho, parceiro de Anderson Leonardo no grupo Molejo, deu uma entrevista nesta sexta-feira (26), na porta do hospital onde o amigo morreu, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, e afirmou que, apesar da tristeza, o grupo vai continuar. "Todos nós perdemos. Os fãs os amigos e familiares. Perdemos uma grande referência da música. Um grande sambista. Um grande artista, um show man. Nós acabamos de perder um dos maiores do país. Estamos muito tristes, mas felizes por tentar manter o legado que ele deixou". O cantor Anderson Leonardo morreu aos 51 anos, vítima de complicações de um câncer na região inguinal. A informação foi confirmada pela assessoria e pelo perfil oficial do grupo de pagode. LEIA TAMBÉM: REPERCUSSÃO: Amigos e artistas lamentam a morte do cantor CÂNCER INGUINAL: Entenda a doença que matou Anderson Andrezinho também falou sobre o jeito alegre de Anderson, que era traduzido também nas músicas. "Ele sempre foi uma pessoa muito alegra, feliz e que sempre levou alegria para todo mundo. E essa é a nossa intenção, de continuar dessa forma, mesmo no momento triste a gente tentar fazer que esse momento seja de uma passagem muito boa e breve, com a condição de que se entenda o que o Anderson fez pela música e pelas pessoas que gostam de música no Molejo", afirmou. "Nós só temos que agradecer. Todo mundo sempre chegava com uma mensagem positiva. Todo mundo trazendo de volta essa parte positiva pra trazer para o cantor. Podem ter certeza que o Anderson vai estar lá de cima olhando por todos nós, transmitindo alegria e muita irreverência como sempre foi.", comentou Andrezinho. O amigo e parceiro da música ainda lembrou como Anderson seguia com pensamento positivo durante toda luta contra o câncer. Andrezinho comentou que a morte do artista vai deixar uma lacuna no mundo do samba. "Ele nunca deixou de tentar passar pra gente a perseverança e a luta que ele estava travando. A todo momento, quando a gente chegava, sempre ele tentava passar essa energia positiva", recorda o amigo. "É uma grande ausência. O Anderson era considerado por muitos como uma enciclopédia do samba. (...) Vai ficar essa lacuna. Temos outros artistas com essa condição, mas ele vai deixar essa lacuna com certeza", reforçou Andrezinho. Nascido no Rio de Janeiro, Anderson é um dos fundadores do grupo Molejo, junto com Andrezinho, Claumirzinho, Lúcio Nascimento, Robson Calazans e Jimmy Batera. Todos os integrantes estiveram no hospital nesta sexta-feira (26). Ainda não há informações sobre o velório e o enterro. Anderson Leonardo, do Molejo, morre aos 51 anos no Rio Belo O cantor Belo fez uma publicação por redes sociais sobre Anderson: "Muito obrigado pela dedicação e compromisso com a música popular brasileira, em especial com o nosso segmento. Somos todos muito mais felizes por que você continuará existindo em cada brincadeira de criança", escreveu. Initial plugin text Anderson tratava um câncer na região inguinal havia um ano e meio. Ele estava internado no Hospital Unimed, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Relembre os principais hits do Molejo: 5 hits do Molejão Diagnóstico de câncer Em outubro de 2022, Anderson Molejo revelou que foi diagnosticado com câncer. Sem dizer a região atingida pela doença, o cantor chegou a anunciar, 2 meses depois, que estava curado, mas o câncer voltou. "Vou lutar até o final", disse na época, explicando que o primeiro diagnóstico da doença foi na região inguinal. Anderson explicou ainda que seu câncer era raro e disse que o novo tratamento era para evitar que a doença irradiasse para outras regiões. Anderson Leonardo com os integrantes do Molejo Redes sociais/Reprodução Em setembro de 2023, Anderson foi internado para tratar uma embolia pulmonar, incialmente diagnosticada como pneumonia. Na ocasião, os cinco outros integrantes do Molejo seguiram com os compromissos profissionais. Andrezinho, Robson Calazans, Jimmy Batera, Claumirzinho e Lucio Nascimento pediram orações para o cantor. O cantor teve alta semanas depois, seguindo o tratamento oncológico. Em fevereiro de 2023, Anderson voltou a ser internado, tendo alta dias depois após fazer um bloqueio de plexo nervoso hipogástrico para dor. Veja Mais

Gisele Bündchen chora após ser perseguida por paparazzi

G1 Pop & Arte Imagens gravadas por uma câmera policial mostram a modelo aos prantos reclamando do fotógrafo. Gisele Bündchen chora ao ser perseguida por paparazzi nos EUA A modelo brasileira Gisele Bündchen chorou durante uma abordagem policial em Surfside, na Flórida, nos Estados Unidos. As imagens foram gravadas pela câmera acoplada no uniforme do policial. No vídeo, Gisele diz que estava sendo perseguida por um paparazzi. O agente afirma reconhecê-la, mas ressalta que não pode impedir o fotógrafo de realizar o trabalho. Em seguida, o policial sugere que ela faça uma denúncia em Miami Beach. Veja Mais

Anderson Molejo: relembre a trajetória de um dos ícones do pagode dos anos 90

G1 Pop & Arte Cantor morreu nesta sexta-feira (26), no Rio de Janeiro. Anderson Leonardo, vocalista do grupo Molejo, durante gravações do programa 'Planeta Xuxa' Arley Alves/TV Globo/Arquivo Ícone do pagode dos anos 1990, Anderson Leonardo, de 51 anos, era mais conhecido como Anderson Molejo, por causa da conexão com o Grupo Molejo. O cantor morreu nesta sexta-feira (26), um ano e meio após diagnóstico de câncer na região inguinal. Nascido no Rio de Janeiro, Anderson é um dos fundadores do grupo carioca de pagode com Andrezinho, Claumirzinho, Lúcio Nascimento, Robson Calazans e Jimmy Batera. O Molejo estourou grandes hits em todo Brasil como "Cilada", "Caçamba", "Brincadeira de Criança", "Dança da Vassoura", "Paparico", Clínica Geral, entre outros. O grupo, formado no fim dos anos 1980, também emplacou várias músicas de samba rock, incluindo o próprio "Samba Rock do Molejão". Relembre a trajetória de Anderson Leonardo, do Molejo Anderson assina músicas da banda, como "Dança da vassoura" e "Garoto Zona Sul”, além de hits de outros grupos, como a "Cohab City”, sucesso do Negritude Junior. O primeiro álbum do Grupo Molejo foi lançado em 1993 e foi impulsionado pela música "Caçamba". O último disco do grupo foi "Molejo Club", lançado em 2016 e que trouxe faixas inéditas da banda após seis anos. Naquele ano, o grupo caiu nas graças novamente do público jovem e descolado, principalmente por causa dos memes e comparações irônicas com artistas como Lady Gaga. A repercussão da banda na internet incentivou a banda a gravar o álbum. Anderson Leonardo, vocalista do grupo Molejo, durante gravações do programa 'Planeta Xuxa' Arley Alves/TV Globo/Arquivo Além de fazer o vocal da banda, Anderson também era responsável pelo som do cavaquinho. Ele também atuava como compositor. O registro do Ecad conta com 118 composições assinadas pelo artista. Apesar de estarem sem álbum há oito anos, a banda segue em atividade nos palcos, e Anderson cumpriu boa parte da agenda mesmo durante o tratamento contra a doença. Anderson teve quatro filhos. Dois deles seguiram os passos do pai: o cantor e multi-instrumentista Leozinho Bradock, de 29 anos, e Rafael "Molejinn", de 28, que integra o Grupo Surpreender. O artista também é pai de Alessa Cristyne, de 30 anos, sua primogênita, e de Alice, a caçula, que completa 4 anos em maio. Alice é filha do cantor com Paula Cardoso, com quem vive um relacionamento desde 2012. Veja Mais

Anitta corrige dispersões de discos anteriores ao centrar o álbum ‘Funk generation’ no batidão para gringos

G1 Pop & Arte Com repertório irregular, o sexto álbum da artista carioca fica mais sedutor quanto investe no som dos bailes, como nas faixas ‘Lose ya breath’, ‘Cria de favela’, ‘Savage funk’ e ‘Sabana’. Capa do álbum ‘Funk generation’, de Anitta Richie Talboy com arte de Frank Fernandez Resenha de álbum Título: Funk generation Artista: Anitta Edição: Floresta Records / Republic Records Cotação: ? ? ? 1/2 ? Terceiro álbum de Anitta para o mercado internacional, no mundo a partir de hoje, 26 de abril, Funk generation mostra a artista mais focada. A cantora corrige as dispersões e hesitações dos discos anteriores Kisses (2019) e Versions of me (2022). Se Kisses tinha até flerte com a MPB em faixa com Caetano Veloso, Versions of me diluiu a identidade de Anitta, indecisa entre seduzir o público latino de língua hispânica – para se consolidar em universo no qual emplacara o reggaeton Envolver (2021) em escala global – e acenar para o pop do mercado norte-americano. Álbum trilíngue, mas cantado majoritariamente em inglês e espanhol, Funk generation está centrado no batidão, embalado para o exterior com códigos do pop internacional, o que impede que o disco seja qualificado como a volta da Girl from Rio às origens nos bailes funk do Rio de Janeiro. Nada é do jeito que já foi um dia. Grip – faixa em inglês e espanhol formatada pelos produtores do Brabo Team (com Rodrigo Gorky à frente do time formado por Maffalda, Pablo Bispo e Zebu) – exemplifica bem a intenção de Anitta. Ouve-se um “tá gostoso” em bom português, mas é funk para gringo. E, verdade seja dita, quanto mais investe no funk, mais o álbum soa sedutor. Savage funk, faixa de alto teor sexual com alguns versos em inglês e muitos palavrões em português martelados como mantras sobre o tamborzão, tem cacife para animar qualquer baile dentro e fora do Brasil. Outra faixa com grande poder de sedução, Lose ya breath é funkaço de refrão potente que pode até soar déjà vu para ouvidos brasileiros, mas pode causar sensação nos shows da turnê Baile funk experience, primeira excursão mundial de Anitta, programada de maio a julho. Sabana (com ecos do ascendente funk de Belo Horizonte) e Puta cara são outras boas investidas de MC Anitta nesse universo musical que vem cativando o mundo pela batida e pela sexualidade explícita em voga nos bailes e no mundo pop. Funk cantado em espanhol, diferentemente do que faz supor o título em português, Cria de favela é outro petardo certeiro do álbum. Com letra autorreferente em que Anitta traça o próprio perfil, com versos que alternam espanhol e inglês e com menção à vitoriosa passagem pelo festival norte-americano Coachella em 2022, Aceita tangencia o mix de funk e reggaeton. Já Love in common é faixa mais melódica que soa genérica pelo aceno trivial para o pop norte-americano – piscada providencial pelo fato de a presença de Anitta já ser notada nos Estados Unidos. Faixas também genéricas, Fría e Meme tornam o álbum longo e menos coeso, fazendo com que, no conjunto da obra, Funk generation se equipare ao disperso disco Kisses no tocante à qualidade do repertório. Contudo, pelo foco bem ajustado da excelente produção musical, o álbum Funk generation deixa boa impressão e pode ser caracterizado como (mais) um passo bem-sucedido de Anitta no movimento iniciado em 2016 para se firmar fora do Brasil. Veja Mais

Anderson Leonardo, do Molejo, tem piora, e estado de saúde é gravíssimo

G1 Pop & Arte Artista trata um câncer na região inguinal desde 2022. No dia 22 de abril, 11 dias após ir para o quarto, o cantor apresentou piora no quadro de saúde e precisou voltar para a UTI. Anderson Leonardo, do Molejo Reprodução/YouTube/Rocinha Cast O cantor e compositor Anderson Leonardo, de 51 anos, vocalista do grupo Molejo, teve uma piora no estado de saúde, que era considerado gravíssimo na manhã desta sexta-feira (26). Ele segue internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Unimed, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A informação foi confirmada ao g1 pela assessoria do grupo Molejo. No dia 22 de abril, 11 dias após ir para o quarto, o cantor apresentou piora e precisou voltar para a UTI. "O Hospital Unimed-Rio informa que Anderson de Oliveira foi transferido para a unidade de terapia intensiva. No momento, não há previsão de alta do paciente dessa unidade", informou o boletim assinado por Luiz Fernando Nogueira Simvoulidis, diretor médico da unidade hospitalar, no início da semana. Anderson trata um câncer na região inguinal desde 2022. No fim de março, Anderson também já havia sido internado e ficou quatro dias na UTI para tratar um quadro de insuficiência renal. Após receber alta, o cantor voltou a ser internado – desta vez no quarto – no início de abril para dar prosseguimento a um tratamento de imunoterapia e medicações para dores. Veja Mais

Evanescence, Avenged Sevenfold, Deep Purple e Journey são confirmados no Rock in Rio 2024

G1 Pop & Arte O festival acontecerá nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro, na Cidade do Rock, na Zona Oeste do Rio de Janeiro (RJ). A banda americana Evanescence Divulgação A organização do Rock in Rio anunciou, nesta quinta-feira (25), novas atrações do festival, que neste ano acontece nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro, na Cidade do Rock, na Zona Oeste do Rio de Janeiro (RJ). Headliner do dia 15, a banda Avenged Sevenfold se apresentará no palco Mundo, onde também terão shows dos grupos Evanescence e Journey, no mesmo dia. A data terá ainda Deep Purple e Incubus. Ambas as bandas tocarão no palco Sunset. O festival também terá shows de nomes como Mariah Carey, Cyndi Lauper, Karol G, Travis Scott, Akon, Katy Perry, Shawn Mendes, Joss Stone, Gloria Gaynor, Ed Sheeran e Imagine Dragons. Avenged Sevenfold Divulgação Veja Mais

Álbum ‘Titãs microfonado’ debuta com Vitor Kley em ‘Marvin’ sem pegada

G1 Pop & Arte Projeto audiovisual chega na sequência da turnê ‘Encontro’ e soa como o quarto disco acústico da banda paulistana, novamente reduzida a um trio. Titãs posam no estúdio com Vitor Kley na gravação da música 'Marvin' para o álbum audiovisual 'Microfonado' Divulgação ? OPINIÃO – Finda a consagradora turnê Titãs encontro (2023), encerrada no festival Lollapalooza 2024, a banda paulistana voltou a ser um trio e decidiu manter o olho no retrovisor. Sim, os Titãs continuam rebobinando o próprio repertório em Microfonado, álbum audiovisual que começa a dar as caras hoje, 25 de abril, com single que junta Branco Mello, Sérgio Britto e Tony Bellotto ao cantor Vitor Kley em mais uma abordagem de Marvin, música do primeiro álbum da banda, Titãs (1984), lançado há 40 anos. Música que impulsionou o primeiro disco ao vivo do grupo, Go back (1988), Marvin é versão em português do country soul britânico Patches (Ronald Dunbar e General Johnson, 1970) escrita por Nando Reis e Sérgio Britto quando os Titãs vertiam sucessos estrangeiros antes da fama. A partir do sucesso do registro da música no show de 1988, Marvin se tornou hit obrigatório nos shows dos Titãs. A faixa foi feita em estúdio de São Paulo (SP), na primeira semana deste mês de abril de 2024, na mesma noite em que, além do cantor gaúcho, os Titãs receberam Ney Matogrosso, Preta Gil, Lenine, Major RD, Bruna Magalhães e Cys Mendes para reviver sucessos da banda e músicas do recente álbum de inéditas Olho furta-cor (2022) em “releitura intimista”, com produção musical de Rick Bonadio. Para quem conhece a música, é difícil se deixar seduzir pela gravação com Sérgio Britto e Vitor Kley nos vocais. Falta pegada a Marvin nesse registro! A pretendida leveza diluiu a força da música. Tanto que o single Marvin está longe de ser bom cartão-de-visitas para Microfonado, álbum que chega com jeito e impressão de ser o quarto disco acústico da banda Titãs e com uma pergunta que não quer calar: havia a necessidade de realizar outro projeto revisionista na sequência imediata da turnê Titãs encontro???... Capa do single 'Marvin', de Titãs com Vitor Kley Divulgação Veja Mais

'Bebê Rena': por que série baseada em história real de stalking e abuso sexual é a 'mais angustiante do ano'

G1 Pop & Arte Criada pelo comediante escocês Richard Gadd e baseada em sua história real com uma stalker, a minissérie da Netflix é uma forma extrema de terapia – e um soco no estômago dos espectadores. Minissérie foi escrita, produzida e interpretada por Gadd com base em sua própria história Netflix/via BBC Aviso: este texto contém spoilers de "Bebê Rena" e referências a situações de abuso sexual Criada pelo comediante escocês Richard Gadd e baseada em sua história real sendo perseguido por uma stalker (termo em inglês que define alguém que persegue outra pessoa de maneira obsessiva, seja na internet ou fora dela), uma nova minissérie Netflix é uma forma extrema de terapia — e o programa de TV mais angustiante de 2024. Quando o trailer de Bebê Rena foi lançado no início de abril, parecia que seria mistura comum de drama e comédia, uma história alegre de um comediante com uma stalker irritante que lhe envia e-mails com mensagens como "Acabei de comer um ovo". É nesse ponto que reside o primeiro golpe de mestre do comediante escocês Richard Gadd — o escritor, produtor e estrela de Bebê Rena. Com o público subconscientemente preparado para esperar uma coisa, a experiência de finalmente assistir à série se torna de tirar o fôlego. Bebê Rena começa com uma mulher solitária, Martha, conhecendo o personagem de Richard Gadd, Donny, no bar onde ele trabalha — dando início a uma trama de stalking Netflix/via BBC "Comecei essa série ontem à noite, sem saber nada sobre ela", comentou uma pessoa nos comentários do trailer no YouTube. "É brutal, inquietante e perturbadora e provavelmente um dos melhores programas que a Netflix já produziu em muito tempo." Outra pessoa comentou: "Passei pela mesma coisa… No começo, eu achei que seria uma possível comédia sombria britânica, nada muito relevante… Mas era uma jornada por todo um espectro de emoções". Após seu lançamento em 11 de abril, a série rapidamente alcançou o primeiro lugar entre as mais vistas da Netflix nos EUA, no Reino Unido e, mais recentemente, no Brasil, com mais de 10,4 milhões de horas assistidas até o momento. Como não houve muita publicidade antes do lançamento, é provável que muitos espectadores entrem em contato com a história pela primeira vez ao começar a assistir, sem saber que a minissérie de sete episódios é na verdade autobiográfica e baseada em eventos reais da vida de Gadd. Antes, a história foi adaptada por ele para o teatro como um monólogo homônimo em 2019. A história real Em 2015, uma mulher entrou em um bar de Londres em que Gadd trabalhava. Depois de lhe oferecer uma xícara de chá, ele puxou conversa com ela. Nos três anos seguintes, ela manteve uma investida de assédio, começando a aparecer incessantemente no trabalho dele e depois em todas as apresentações de comédia que ele participava. Mais tarde, a mulher conseguiu o e-mail do comediante, enviando mais de 41.000 mensagens durante esse período. Assim que conseguiu o número do celular dele, deixou 350 horas de mensagens de voz. Ela lhe enviava presentes indesejados — chamando-o de "bebê rena" em referência a um brinquedo de infância que a fazia lembrar dele — e fez falsas acusações contra a família do comediante para a polícia. Quando Gadd levou a situação à polícia, inicialmente não foi bem recebido, segundo ele contou ao jornal britânico The Guardian: "Fui repreendido por estar assediando a polícia com a minha história de assédio". Martha — o nome dado por Gadd à personagem stalker, interpretada por Jessica Gunning — é representada como uma presença malévola que sufoca a existência de Gadd digitalmente e na vida real; aparecendo para atrapalhá-lo quando ele está no palco, atacando violentamente sua parceira Teri (Nava Mau) e agredindo-o sexualmente enquanto ele caminhava para casa uma noite. Apesar disso, Martha nunca é retratada como uma caricatura de "mulher vingativa" — e sim com mais nuances, como uma pessoa que está claramente enfrentando problemas de saúde mental. Como Gadd disse ao jornal The Independent: "Perseguição e assédio são uma forma de doença mental. Teria sido errado retratá-la como um monstro, porque ela não está bem e o sistema falhou com ela." Donny, o eu ficcional de Gadd na série, mostra compaixão por Martha por esse motivo, mas a princípio também parece intrigado e quase lisonjeado com o interesse dela — o explica algumas de suas bizarras interações iniciais com ela. O comediante leva a mulher para um café, a acompanha até a sua casa e às vezes parece satisfazer a fantasia dela de que um dia eles ficarão juntos. Gadd reconhece que, na realidade, cometeu erros. "Fiz muitas coisas erradas e piorei a situação", disse ele ao The Guardian. "Eu não era uma pessoa perfeita [naquela época], então não faz sentido eu dizer que era." Jessica Gunning é extraordinária como Martha, inspirando compaixão e medo ao mesmo tempo Netflix/via BBC Mas, em um dos momentos mais poderosos e brutais da televisão este ano, o quarto episódio volta no tempo e revela a principal razão para o comportamento conflitante de Donny em relação a Martha: ele é uma pessoa tão vulnerável quanto ela, porque no passado foi aliciado e estuprado por um homem que considerava amigo. A curva abrupta no meio da série leva os espectadores direto à fonte da turbulência psicológica de Donny e responde à pergunta que Martha perspicazmente faz a ele desde o início: "Alguém machucou você, não foi?". Trazendo uma história paralela e autodepreciativa sobre Donny batalhando como comediante em um festival de Edimburgo, na Escócia, o episódio cresce de maneira pavorosa quando somos apresentados a Darrien (Tom Goodman-Hill), um escritor da indústria de televisão que oferece ajuda a Donny para chegar aos escalões mais altos do mundo da comédia. Em vez da ajuda, Darrien incita o uso de diferentes drogas. Enquanto Donny está desmaiado em seu apartamento, Darrien o agride sexualmente pela primeira vez. Em outra cena chocante, Darrien o estupra. Tamanho é o poder que Darrien exerce sobre Donny em seu abuso coercitivo que Donny sente que não pode ir embora. "Eu adoraria dizer que fui embora", diz Donny na narração, "que saí furioso e nunca mais voltei" "Mas fiquei lá por dias. Na segunda-feira, peguei uma infecção no olho e deitei no chão enquanto ele limpava meus olhos com água salgada. Na terça-feira, eu alimentei o gato dele enquanto ele atendia ligações." A vergonha e a repulsa que Donny sente se espalham por todas as áreas de sua vida, e o resto do episódio narra seu drástico caminho em direção à imprudência sexual causada pelo transtorno de estresse pós-traumático, colocando-se em perigo várias vezes em uma tentativa de neutralizar sua confusão e autodepreciação. Mais uma vez, esta história vem da própria vida de Gadd: em seu espetáculo teatral de 2016 Monkey See, Monkey Do ("Macaco Vê, Macaco Faz", em tradução livre), ele detalhou como foi estuprado por um homem que conheceu em uma festa. Uma outra série brilhante As consequências do abuso sexual raramente foram mostradas de forma tão crua e visceral na televisão — em partes, Bebê Rena parece um filme de terror. E Gadd é corajosamente aberto e honesto sobre essa experiência devastadora, além de habilidoso em traduzir as complexidades da situação para o público da televisão. De certa forma, Bebê Rena é uma reminiscência da série de 2020 que definiu esse gênero: I May Destroy You. Na série, a autora Michaela Coel também ficcionalizou seu estupro na vida real por um estranho — e o terrível impacto psicológico desse acontecimento sobre ela. Ambas as séries oferecem uma perspectiva única e poderosa de ter seus escritores envolvidos em uma história baseada em seu abuso — de uma forma que Coel chamou de "catártica" e que Gadd descreveu como "a melhor terapia para mim; tem sido uma espécie de salva-vidas". "Compartilhar experiências traumáticas em um ambiente de apoio pode facilitar o ‘processamento cognitivo’ do evento, o que permite aos indivíduos dar sentido ao que aconteceu e integrá-lo em sua memória autobiográfica", explica a psicóloga e radialista Emma Kenny. "Esse processo ajuda a reformular o trauma de uma forma que seja menos angustiante e perturbadora para o próprio sentido e para a visão de mundo do indivíduo. Pode também servir como uma forma de ‘externalização’, em que as vítimas recebem empatia, validação e apoio de outras pessoas, reforçando sua autoestima e reduzindo os sentimentos de isolamento e vergonha." "Este apoio social pode amortecer o impacto negativo do trauma e promover a resiliência", completa. Em ambas as séries, porém, a jornada dos personagens com o trauma termina de forma ambígua. Enquanto o alter ego de Coel em I May Destroy You, Arabella, vai a um mundo de fantasia no episódio final da série, imaginando as diferentes maneiras como ela reagiria se ficasse cara a cara com seu estuprador, no final das contas ela nunca teve essa oportunidade. Donny, no entanto, visita Darrien no final de Bebê Rena, provavelmente com a intenção de confrontá-lo sobre o estupro. Mas assim como Arabella não consegue encontrar o final perfeito que ela fantasia para sua história, também é negada a Donny a responsabilização de seu estuprador e a possibilidade de amarrar todas as pontas soltas a fim de realizar seu próprio encerramento. Em vez disso, Darrien finge que nada está errado, manipulando Donny e rapidamente reafirmando seu domínio sobre ele novamente. Tom Goodman-Hill interpreta Darrien, o roteirista de televisão que agride e estupra Donny no episódio mais sombrio da série Netflix/via BBC Essa "confrontação" é verdadeira de uma forma deprimente, em um mundo onde muitos dos agressores escapam da Justiça. Ela reflete também a natureza complexa e capciosa dos efeitos do abuso, em que as vítimas podem ficar vinculadas ao seu agressor por conta do trauma. Como Gadd disse à revista GQ: "O abuso deixa uma marca. Especialmente um abuso como este, que é reiterado e acompanhado de promessas. Existe um padrão em que muitas pessoas que foram abusadas sentem que precisam de seus agressores... São os efeitos psicológicos negativos e profundamente intrincados da ligação que você às vezes pode ter com seu agressor." Existem outros momentos altamente emotivos na série após a revelação do abuso. Vemos Donny desmoronando no palco, um momento que se torna um vídeo viral que ironicamente lhe dá toda a fama e sucesso que ele tanto deseja. Ele conta aos pais a verdade sobre a agressão — e o pai responde dando a entender que ele mesmo foi abusado nas mãos de membros da Igreja Católica. Ficamos sabendo que Martha foi condenada a nove meses de prisão, embora Gadd não tenha revelado exatamente o que aconteceu com sua stalker na vida real. Ele disse o The Times: "Está resolvido. Eu tinha sentimentos confusos sobre isso. Eu não queria jogar alguém com esse nível de problemas mentais na prisão". O final mostra Donny fechando o ciclo, com um barman lhe dando uma bebida na conta da casa, assim como ele fez com Martha na primeira vez que a conheceu. Isso levou alguns espectadores a especularem que Donny poderia se tornar o próprio stalker, perseguindo obsessivamente o homem que trabalha atrás do bar — apesar de isso parecer improvável, dada a forma como a trama está enraizada na história do próprio Gadd. O mais provável é que Gadd tenha feito uma analogia mais aberta ao ciclo do trauma e aos estados para os quais pessoas vulneráveis podem ser empurradas quando não recebem apoio. Certamente, Gadd usou seu trauma aqui para os fins mais notáveis, criando quatro horas comoventes de televisão, pelas quais ele desmoronou e revirou suas terríveis experiências de vida de uma forma que é profundamente esclarecedora e comovente para os outros. Para a psicóloga Emma Kenny, a popularidade de Bebê Rena, assim como foi com I May Destroy You, pode causar efeitos positivos quando se trata de outras pessoas que lidam com abuso e agressão na vida real. "Utilizar-se do discurso público sobre o trauma pode contribuir para a 'cura coletiva', aumentando a conscientização, desafiando as normas e crenças sociais em torno do trauma e defendendo a mudança social e sistemas de apoio aos sobreviventes", afirma Kenny. Embora muitas vezes essa seja extremamente difícil de assistir — e, por isso, merece a fama de série mais perturbadora de 2024 —, a série é, em última análise, uma oportunidade privilegiada de juntar-se a Gadd enquanto ele tenta entender quem é, por meio do que deve ser a forma mais extrema de terapia que se pode imaginar. - Texto originalmente publicado em https://www.bbc.com/portuguese/articles/ce9rzyz8d4vo Veja Mais

Anitta confirma o cantor inglês Sam Smith em ‘Funk generation’ ao revelar os nomes das 15 músicas do álbum

G1 Pop & Arte ? Sim, Sam Smith figura nos créditos do sexto álbum de estúdio de Anitta, Funk generation, no mundo a partir de sexta-feira, 26 de abril. O cantor e compositor britânico participa da faixa Ahi. A confirmação oficial foi feita na noite de hoje, 24 de abril, com a exposição dos nomes das 15 músicas do álbum nas redes sociais da artista carioca. A rigor, a tracklist já havia sido revelada extraoficialmente na internet por conta da pré-venda da edição em CD do álbum Funk generation. Contudo, a exposição oficial da tracklist comprova que Sam Smith continua no álbum, ainda que em outra faixa, já que a colaboração inicial do cantor, em música que seria intitulada I wanna be, teria sido descartada pelo artista inglês. Sam Smith à parte, o álbum Funk generation traz as músicas Lose ya breath, Grip, Funk rave, Fria, Meme, Love in common, Aceita, Double team (faixa que junta Anitta com a cantora espanhola Bad Gyal e o cantor porto-riquenho Brray), Savage funk, Joga pra lua (com Dennis e Pedro Sampaio), Cria de favela, Puta cara, Sabana, Ahi e Mil veces. Tracklist do álbum ‘Funk generation’, de Anitta Reprodução / X Anitta Veja Mais

DJ americano Diplo vai abrir show de Madonna em Copacabana

G1 Pop & Arte Ele vai subir ao palco às 20h do dia 4 de maio, para um set com curadoria de músicas brasileiras. Mais de 1 milhão de pessoas são esperadas em evento no Rio de Janeiro. Diplo no Grammy 2022 Angela Weiss/AFP O DJ americano Diplo foi escolhido para abrir o show gratuito de Madonna, na Praia de Copacabana, no Rio. Ele vai subir ao palco às 20h do dia 4 de maio, para um set com curadoria de músicas brasileiras. Amante de funk e outros gêneros brasileiros, o artista tem no currículo parcerias com nomes como Deize Tigrona, Pabllo Vittar, Anitta e Bonde do Rolê. A passagem mais recente de Diplo pelo Brasil foi na edição de 2024 do festival Lollapalooza, em São Paulo. Maior show da carreira Madonna fará no Rio o show de encerramento de sua turnê The Celebration Tour. A apresentação será a maior de sua carreira até hoje --- mais de 1 milhão de pessoas são esperadas em Copacabana. Madonna durante a abertura da The Celebration Tour na The O2 Arena, em Londres, em 14 de outubro de 2023 Kevin Mazur/WireImage for Live Nation via Reuters O palco da cantora será duas vezes maior que o usado no restante da turnê. Segundo a assessoria de imprensa do evento, a estrutura terá 812m², com 24m² de frente e 18m até o teto. O piso está sendo erguido a 2,40m do chão, para facilitar a visão do público na areia. A TV Globo, o Multishow e o Globoplay vão transmitir o show. Esta será a quarta passagem de Madonna para shows no Brasil – a última foi há 12 anos. Em 1993, a cantora trouxe ao país a turnê 'The Girlie Show'; em 2008, foi a vez de "Sticky and sweet tour"; em 2012, a "MDNA". Veja Mais

Céline Dion fala sobre saúde e tratamento de síndrome rara: 'Um dia de cada vez'

G1 Pop & Arte Artistas foi diagnosticada com condição neurológica conhecida como síndrome da pessoa rígida, em 2022. Cantora ainda não sabe quando retornará aos palcos. Céline Dion durante aparição surpresa no 'Grammy 2024', em 4 de fevereiro de 2024 REUTERS/Mike Blake A estrela canadense do pop Céline Dion, que sofre de um transtorno neurológico raro, disse que está bem, mas que vive "um dia de cada vez". A afirmação foi feita na primeira entrevista dela desde que anunciou o diagnóstico que a fez cancelar shows. Céline revelou em 2022 que havia sido diagnosticada com uma condição neurológica conhecida como síndrome da pessoa rígida (SPR). A doença provoca rigidez muscular, causa dores agudas e afeta a mobilidade. Capa da edição de maio da revista Vogue da França, Céline disse que está bem, mas que a condição dela requer "muito trabalho". "Cinco dias por semana eu me submeto a terapia atlética, física e vocal. Não venci a doença, pois ela está e sempre estará dentro de mim. Espero um milagre, uma forma de curá-la com pesquisas científicas. Mas, por enquanto, tenho que aprender a viver com ela", declarou a cantora. Sobre a possibilidade de voltar aos palcos, Céline disse à revista que, no momento, não pode responder: "Não sei. Meu corpo me dirá." Desde que o diagnóstico foi revelado, a cantora fez poucas aparições públicas. Recentemente, ela anunciou a produção de um documentário sobre a vida dela, chamado "I Am: Céline Dion". Em fevereiro, ela fez uma aparição surpresa no Grammy 2024 e subiu ao palco para anunciar o prêmio de melhor álbum do ano — vencido por Taylor Swift, com "Midnights". O que é a síndrome da pessoa rígida? Considerada uma doença rara do sistema nervoso, a síndrome de stiff-person, ou síndrome da pessoa rígida (SPR), não tem cura. "A síndrome da pessoa rígida é uma síndrome neurológica rara, imunomediada e caracteriza-se por uma rigidez muscular, que afeta os músculos do tronco, dos braços e pernas. Ocasionalmente, essa síndrome pode ser restrita só a uma perna", explica Alex Baeta, neurologista da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo. Baeta ressalta que os principais sintomas da síndrome são rigidez dos músculos e espasmos musculares. Segundo o Instituto Nacional de Saúde (NIH – National Institute of Health), agência governamental do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, posturas anormais, a síndrome afeta duas vezes mais mulheres do que homens e, na maioria das vezes, está associada a outras doenças autoimunes, como diabetes, vitiligo, anemia, tireoidite. "Os cientistas ainda não entendem o que causa o SPR, mas pesquisas indicam que é o resultado de uma resposta autoimune que deu errado no cérebro e na medula espinhal", esclarece o NIH. O tratamento é individualizado, depende de cada paciente. Os medicamentos ajudam a controlar e melhorar os sintomas da síndrome da pessoa rígida, mas não cura o distúrbio. VÍDEOS: notícias de música Veja Mais

Linn da Quebrada anuncia pausa na carreira para tratar depressão

G1 Pop & Arte Cantora e ex-BBB, artista não fará apresentações que estão com vendas abertas; fãs podem pedir reembolso. Linn da Quebrada se apresenta pela primeira vez em Campo Grande na 20ª Parada LGBT+ Divulgação A cantora e ex-BBB Linn da Quebrada anunciou, nesta terça-feira (23), que está fazendo uma pausa nas atividades profissionais para tratar a depressão. "Para estar diante das câmeras e nos palcos de forma plena, é preciso estar com saúde física e mental em dia. Quando algo não vai bem, é necessário parar, respirar e cuidar", diz o comunicado, publicado nas redes da artista. "Sobre os shows que estão com vendas abertas neste momento, o aviso é de que eles não contarão com a presença da Lina. Para quem desejar obter reembolso dos ingressos já comprados, por favor, entrar em contato diretamente com as respectivas casas." A depressão é um transtorno de humor. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, no mundo inteiro, cerca de 300 milhões de pessoas sofram da doença. Initial plugin text Veja Mais

Allie X, canadense misteriosa que encanta fãs LGBTs, não gosta de pop e diz recusar festivais

G1 Pop & Arte Cantora de pop oitentista fala ao g1 como heterossexuais a incomodam, apesar de ser casada com homem. 'Mundo seria melhor se mulheres e pessoas LGBTQ+ estivessem no poder.' Allie X. Divulgação Alexandra Ashley Hughes, ou Allie X, é um caso de artistas gringas que ainda não chegou ao grande público, mas já tem fãs apaixonados por aqui. Natural. Há quem diga que tudo no Brasil tem fã. Casada com um paulistano, Allie tem uma grande conexão com o país. Sem mostrar o rosto, a canadense falou com o g1 e sobre música. Segundo ela, as canções são pensadas para o público gay. "As coisas aconteceram naturalmente. Sabe, quando eu era mais nova, ainda estava na escola, todos os meus melhores amigos eram gays. Eu sou uma millennial, então quando eu estava na escola as coisas eram muito mais brutais, não sei, nós não éramos muito aceitos e os heterossexuais eram tão ruins comigo e meus amigos." "Me perdoa se isso for ofensivo, mas eu não gosto da existência de tantos homens heterossexuais em posições de poder no mundo. Acho que o mundo seria um lugar melhor se mulheres e pessoas LGBTQ+ estivessem no poder". Ela tem cinco álbuns lançados, sendo o mais recente "Girl With No Face" (2024). O disco foge da música pop convencional, presente nos discos anteriores - e explora gêneros mais oitentistas. Para promovê-lo, ela lançou um remix da música "Black Eye (Brazil Mix)”, pelas mãos dos brasileiros Tolentino, FRIMES e o FUSO. "Esse foi o primeiro album que fiz sozinha, sem colaborações, então tem mais o meu gosto musical sendo explorado, que é mais alternativo. Tem mais influências new wave". "Girl With No Face" é um disco pessimista, com canções sobre se sentir uma esquisita com raiva do mundo. As letras vêm acompanhadas de uma batida synth-pop. Nas últimas duas últimas músicas, Allie parece ter um pouco de esperança no mundo. Mesmo que seja mínima. O nome do álbum, segundo ela, surgiu porque se sentia uma "espécie de fantasma" na própria sala de casa. Pop de nicho? Allie tentou se desvincular do pop convencional porque "não quer fazer música de rádio". "Eu sou uma cantora pop, mas meio que desisti de escrever coisas para tocar na rádio, não sinto prazer em fazer algo desse tipo. Tem um monte de música pop boa, tem um monte de música pop ruim também. Meio que estou cansada de todas elas". "Não estou tentando criar algo que seja o futuro da música, pelo contrário, sempre enxergo a cultura como algo que pode ser reciclada. Esse álbum [Girl With No Face] reverencia os anos 70 e 80, então não pensei em fazer algo 'novo', só algo que eu goste". Preguiça de festivais Allie já esteve no Brasil duas vezes, em 2016 e 2019 e, mas sempre fazendo shows solos. Geralmente, artistas que querem crescer no público brasileiro, acabam aceitando fazer festivais, mas ela não gosta muito da ideia. "Acho que estou esperando a oferta certa, seria legal fazer festivais junto com algumas datas de turnê. Então veremos o que surge", afirma a cantora, ainda sem planos de voltar ao Brasil para cantar. Ela diz que fez show em só dez festivais na vida. "Nunca recebi boas ofertas. Espero que seja algo que mude com esse disco, mas sim, mas não me vejo como artista de festivais." VÍDEO: 5 apostas musicais do g1 para 2024 Cinco apostas musicais internacionais do g1 pra 2024 Veja Mais

Prótese no nariz, cabelo raspado e conversa com Giovanna Antonelli: Murilo Benício conta como compôs personagem de 'Justiça 2'

G1 Pop & Arte Ao g1, ator falou sobre trabalho em série do Globoplay. 'Chega um momento que você fala assim: 'Como é que eu vou enganar esse povo de novo que eu sou outra pessoa?'', explica. Murilo Benício fala sobre série Justiça e relação com Giovanna Antonelli Quem assistir aos novos episódios da série "Justiça" pode ficar olhando para o rosto de Murilo Benício e achar que ele passou por harmonização faci. Mas não é nada disso. Além de raspar todo o cabelo, o ator optou por incluir uma prótese no nariz para a construção física de seu personagem, Jayme. Os quatro primeiros episódios de "Justiça 2" estão disponíveis no Globoplay desde 11 de abril. Semanalmente, serão lançados mais quatro novos episódios (totalizando 28) contanto a história de quatro personagens que, em algum momento, tem suas vidas cruzadas. Murilo vive Jayme, um empresário bem-sucedido que sustenta a família e que, anos depois de abusar sexualmente da sobrinha Carolina (papel de Alice Wegmann), é preso após ela resolver denunciá-lo. Ao g1, Murilo contou como nasceu a ideia da prótese para poder compor esse tio abusador. Murilo Benício sem prótese e com o cabelo já crescido após gravações de 'Justiça 2', série em que interpreta o empresário Jayme Reprodução/Instagram/Globo/Bruno Stuckert O ator assistia ao filme "O mago das mentiras" ("The Wizard of Lies") quando percebeu que Robert De Niro estava diferente vivendo o investidor Bernie Madoff, responsável pelo maior golpe financeiro de todos os tempos. "De Niro estava muito parecido com o cara de verdade. Eu juro que eu passei umas três, quatro cenas tentando entender o que que ele fez", relembra o ator. Murilo, então, percebeu que o ator americano usava uma prótese no nariz. Em 2022, ele cogitou fazer isso para viver o Tenório de "Pantanal". "Em uma novela, eu ia enlouquecer com aquele negócio [por um ano]. Eu ia me arrepender. Aí eu desisti, mas fiquei com a ideia na cabeça." Em "Justiça 2", a prótese usada é "bem pequenininha". Questionado se houve um estudo para adaptar o "novo nariz" a traços de personalidade do personagem, Murilo começa a rir. "Não teve nada disso. Teve só brincadeira. Eram três possibilidades de nariz. E aí o Gustavo [Fernández, diretor artístico da série] escolheu o que ele achou melhor." Novo nariz e nova careca Murilo Benício é Jayme em "Justiça 2" Globo/Estevam Avellar Murilo raspou todo o cabelo para compor o personagem. Foi a primeira vez que ele ficou totalmente careca. "Eu fiquei muito surpreso na época com a reação das mulheres, porque aí eu fui entendendo o quanto que é importante o cabelo para mulher, né?" "Eu já tinha entendido isso quando o João Emanuel [Carneiro], em Avenida Brasil, escreveu que a Nina cortava o cabelo da Carminha. A Adriana, lendo aquilo, quase chorou", relembra. "Eu não tenho esse apego todo. Achei que era tão legal e que podia dar uma coisa mais agressiva o fato de ele não ter cabelo. E eu sabia que ia crescer rápido no final das contas. Ó o tamanho que tá. E eu já cortei, inclusive", mostrou Murilo, enquanto passava a mãos nos fios já bem crescidos. Conversa com Giovanna Antonelli Murilo Benício e Giovanna Antonelli em 'O Clone' (2001) Zé Paulo Cardeal/Globo Outra característica para a composição de Jayme surgiu após uma conversa com Giovanna Antonelli. Os atores foram casados de 2002 a 2005 e são pais de Pietro, de 18 anos. Giovanna estava contanto para Murilo que iria retornar com o papel da delegada Helô, de "São Jorge" (2012), em "Travessia" (2022). As duas novelas são de Glória Perez. "E era uma época que estava todo mundo relembrando muito 'O Homem do ano', um filme que eu fiz e as pessoas adoram. E depois dessa conversa com a Giovanna, eu falei assim: 'ok, tudo bem, não preciso fazer o Máiquel do 'Homem do Ano'. Mas e se eu fizesse tipo o primo do Máiquel?" Murilo levou para Jayme uma das características de Máiquel: a forma como piscava os olhos. "Eu tô há 30 anos fazendo esse negócio. Então chega um momento que você fala assim: 'como é que eu vou enganar esse povo de novo que eu sou outra pessoa?' Porque você olha... 'É o Murilo!' Não tem jeito. Sou eu. E tudo bem, você vê que sou eu. Mas o meu desafio é, com o tempo, você começar a esquecer que sou eu e enxergar um personagem." "Então eu acho que a proposta de raspar o cabelo, botar uma prótese... isso tudo é muito legal, mas também você tem que inventar um personagem dentro dele." A boa relação com a ex A conversa com Giovanna que deu origem ao personagem não é raridade entre eles. Separados há quase 20 anos, os dois têm usado as redes sociais para compartilhar momentos de sintonias entre eles. "Eu brinco que a Giovana vai ser aquela que vai me botar no sol e me tirar do sol quando eu tiver velhinho", diz Murilo. Mas, sincero, ele diz que o responsável por essa conexão foi o "tempo". "Nossa separação foi igual 99% das separações, né? As pessoas não querem nem mais se encontrar. Mas existe essa coisa incrível e abençoada que é o Pietro. Então isso nos fez estarmos em contato. E fez com que a gente se descobrisse de uma outra forma, né?" Aos 52 anos, Murilo afirma que a relação atual com a jornalista Cecília Malan também é fruto da maturidade. "É um orgulho para mim, hoje, conseguir ver as coisas de uma outra forma e participar delas de uma forma mais madura." O tio abusador de 'Justiça 2' Alice Wegmann, Júlia Lemmertz, Rita Assemany, Murilo Benício e Giovanni Venturini nos bastidores da série “Fazenda 2” Globo/Estevam Avellar Para viver o tio abusador da série, Murilo não se inspirou em nenhuma história específica. "O que eu tomei de ponto de partida é que, se eles [abusadores] estão onde a gente menos espera, eu posso inventar o Jayme do jeito que eu achar melhor." "A gente não precisa ter um estudo completo e mais detalhado sobre uma pessoa que está em qualquer lugar. Ela tem qualquer cara, ela mora em qualquer família. Ela é de todas as classes sociais." Apesar de todo o peso da história, Murilo conta que os bastidores foram divertidos. "O processo de filmar, ao mesmo tempo que a gente consegue realizar uma coisa pesada, angustiante, também é de muita diversão. Tudo bem, chega um momento em que você se concentra, porque quer chegar numa determinada emoção que não é a sua, e não pode ser uma brincadeira, porque aí não vai dar certo." "Mas dentro da concentração, não era uma coisa pesada. Eu e a Alice nos divertimos muito fazendo. Entre um take outro, era muita piada, era muita risada." Veja Mais

Ana Castela surge com look ‘largadão’ no show de Luan Pereira em Ribeirão Preto, SP

G1 Pop & Arte Cantora abriu o Ribeirão Rodeo Music 2024 na noite de sábado (20) e voltou ao palco já na manhã de domingo (21) sem produção da boiadeira para acompanhar o amigo sertanejo. Ana Castela desmonta a produção glamourosa de boiadeira e adota look despojado para show de Luan Pereira no Ribeirão Rodeo Music 2024 Ribeirão Rodeo Music Quatro horas após abrir o Ribeirão Rodeo Music 2024 na noite de sábado (20) em Ribeirão Preto (SP), Ana Castela voltou ao palco do evento para cantar e dançar com o amigo sertanejo Luan Pereira, que fechou a primeira noite. Ao contrário do look glamouroso de boideira que usou durante sua apresentação, com brilhos, chapéu e botas, a cantora surgiu com um estilo bem largadão, com calça cargo, camiseta e tênis. Confortável, ela acompanhou Luan Pereira em várias das dancinhas que atraem milhões de seguidores em cada vídeo publicados pelos dois nas redes sociais. LEIA TAMBÉM: Veja como foi o show de Ana Castela no rodeio de Ribeirão Alok diz que ama tocar em rodeios e quer fazer mais feats com sertanejos Com romance e promessa de platinar cabelo, Hugo & Guilherme entregam performance contagiante Jovens, com apenas 20 anos, Ana Castela e Luan Pereira são parceiros de música e na geração de conteúdos. Só no Instagram, os dois juntos somam 23,1 milhões de seguidores. Além da carreira, a vida na roça, os rolês em caminhonetes, o jeito descontraído, o sotaque do interior, a moda de viola e as coreografias aparecem nas publicações da dupla. Ana Castela no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 Na manhã deste domingo (21), Ana Castela e Luan Pereira cantaram clássicos sertanejos. Houve momentos de harmonia na interpretação, mas, também de farra com muita desafinação, o que levou o público que viu o sol nascer a muitas risadas. Eles protagonizaram uma “bagunça organizada” com direito a passos de dança no estilo Michael Jackson e Elvis Presley e ainda se arriscaram em músicas difíceis de execução como “Galopeira”, para diversão dos fãs. Confira fotos do show de Ana Castela: Ana Castela no Ribeirão Rodeo Music 2024 Veja Mais

Ana Castela topa presente misterioso, sai carregada de mimos de 'miniboideiras' e fala em ser mamãe

G1 Pop & Arte Cantora se apresentou na madrugada deste domingo (21) no Ribeirão Rodeo Music 2024, em Ribeirão Preto, SP. Brincando com o público, ela disse que quer ter filhos daqui alguns anos. A cantora Ana Castela se apresenta no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 A cantora Ana Castela saiu carregada de mimos do público do Ribeirão Rodeo Music 2024 na madrugada deste domingo (21) em Ribeirão Preto (SP). Diante de uma plateia repleta de crianças, ela recolheu chapéus, cartazes, caixas enfeitadas e ainda topou o meme “R$ 2 ou um presente misterioso” vindo de uma das 'miniboiadeiras'. A boiadeira escolheu o presente misterioso, que estava muito bem embalado, e manteve o enigma, porque deixou para abri-lo nos bastidores. Ao comentar um item que ganhou de uma fã em outra ocasião, revelou planos de ter filhos no futuro. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp “Eu tenho que tomar cuidado porque vocês estão muito pra frente. Eu vou ter que contar pra vocês porque eu sou fofoqueira. Gente, eu ganhei roupa de nenê e eu vou ter filho daqui uns oito anos. Não entendi, esse povo está doido”, disse Ana. A cantora Ana Castela se apresenta no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 Ana Castela abriu o show com “Pipoco”, que dominou o topo de plataformas de streaming em 2020, quando ela surgiu para o Brasil. Teve ainda “As Menina da Pecuária”, parceria com Léo e Raphael, e “Palhaça”, com Naiara Azevedo, no telão. Em um look vaqueira pop em preto e branco e junto com uma dezena de bailarinas, Ana Castela esbanjou sensualidade a cada coreografia. Ela não deixou, claro, de fazer as dancinhas que viralizaram em redes sociais e que fazem a alegria da meninada e dos adultos também. O repertório teve “Bombonzinho, “Roça em Mim”, “Canudinho” e “Boiadeira”. Miniboiadeiras no show de Ana Castela no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 Ana Castela mamãe Os gritos de duas pequenas fãs chamadas Adriele e Yasmin, coladas à passarela do palco, chamaram a atenção da cantora. Ela aproveitou para falar do desejo de ser mãe. “Adriele, cê (sic) grita alto, hein? Consigo ouvir daqui. Olha a Yasmin. Gente, não tem nada mais forte do que grito de criança. Olha que gracinha, parabéns. Um dia quero ter uma [filha] também. Para colocar chapeuzinho, lacinho, chupeta”, disse Ana, revelando os planos de ser mãe. Veja a galeria de fotos do show de Ana Castela: Ana Castela no Ribeirão Rodeo Music 2024 Cantada Durante a última semana, rumores de uma possível reconciliação entre a sertaneja e o cantor Gustavo Miotto, separados desde janeiro, movimentaram as redes sociais. Apesar da expectativa dos fãs, publicamente, nenhum dos dois se posicionou. Ao interpretar “Fronteira”, parceria com o ex-namorado no DVD “Boiadeira Internacional”, Ana Castela não fez nenhuma menção a Miotto. Cantou, enquanto a imagem dele estava no telão, e depois seguiu com o repertório. Mas a solteirice não deve durar, pelo menos se depender da ala adulta dos fãs. Ana Castela levou uma cantada de um deles que estava perto do palco, mas o esnobou em tom de brincadeira. “Cê é véio (sic), eu gosto é de novinho”, disse e caiu na gargalhada. A cantora Ana Castela se apresenta no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 Modas clássicas e novinhas O show da boiadeira teve espaço para modas apaixonadas e sucesso na voz de artistas consagrados. “Evidências”, de Chitãozinho e Xororó, “Tentei te Esquecer”, de Matogrosso e Matias, “O Grande Amor da Minha Vida”, de Gian e Giovani, e “As Andorinhas Voltaram”, do Trio Parada Dura, fizeram o público soltar a voz, inclusive muitas crianças. Ela também cantou “Pássaro de Fogo”, sucesso de Paula Fernandes, e que faz parte do repertório do novo DVD da cantora, “Herança Boiadeira”, gravado no início de abril no Paraná. Perto do fim do show, Ana Castela cantou seus mais recentes sucessos. “Nosso Quadro” e “Solteiro Forçado”, do DVD “Boiadeira Internacional”, levaram o público à loucura, com celulares para o alto registrando tudo. Com “Tô Voltando”, ela surgiu no aguardadíssimo cavalo e encaminhou para os hits finais. Veja mais notícias do Ribeirão Rodeo Music 2024 Vídeos: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região A boiadeira escolheu o presente misterioso, que estava muito bem embalado, e manteve o enigma, porque deixou para abri-lo nos bastidores. Ao comentar um dos itens que ganhou de uma fã em outra ocasião Ela também falou que quer ter filhos. Veja Mais

Chico Buarque tem grande álbum de 1980 reeditado em LP no Dia do Vinil

G1 Pop & Arte Outros três discos do cantor na fase áurea da gravadora Philips serão relançados em LP ao longo de 2024 para festejar os 80 anos de vida do artista. ? Com a proximidade dos 80 anos de Chico Buarque, a serem festejados em 19 de junho, começam a se intensificar as celebrações da efeméride que vai pautar a MPB ao longo de 2024. Discos com gravações inéditas da obra do artista, shows, livros e reedições da obra fonográfica do cantor e compositor carioca fazem parte dos tributos. Hoje, 20 de abril, Dia Nacional do Disco de Vinil, a gravadora Universal Music, dona do acervo da Philips, relança em LP o primeiro dos quatro álbuns de Chico Buarque que irá reeditar em vinil ao longo do ano. Os discos selecionados são Chico Buarque de Hollanda nº 4 (1970), Meus caros amigos (1976), Chico Buarque (1978) e Vida (1980). São títulos da fase áurea da discografia do artista na gravadora Philips. O primeiro da série de reedições é justamente o último na cronologia fonográfica do artista, Vida, álbum disponível a partir de hoje em LP fabricado com vinil translúcido de cor verde-azul. Décimo álbum solo gravado em estúdio por Chico para o mercado fonográfico brasileiro, Vida teve produção musical orquestrada por Sérgio de Carvalho (1949 – 2019). Lançado em dezembro de 1980, Vida chegou ao mundo quando o artista tinha 36 anos. Inteiramente autoral, o repertório do álbum misturava em 12 faixas composições então inéditas – como Qualquer canção, o samba Deixe a menina, a música-título Vida e o samba Já passou (tijolo de menor peso na sólida construção do repertório do disco) – com canções ainda recentes, mas já registradas em anos anteriores. Foram os casos de Bastidores (1980), De todas as maneiras (1978), Fantasia (1979), Morena de Angola (1980) e Não sonho mais (1979), amplificadas nas vozes de Cauby Peixoto (1931 – 2016), Maria Bethânia, MPB4, Clara Nunes (1942 – 1983) e Elba Ramalho, respectivamente. Sem falar em Bye bye Brasil (1979), música composta pelo artista com Roberto Menescal e gravada pelo próprio Chico para a trilha sonora do filme homônimo dirigido por Cacá Diegues e estreado no ano anterior. Detalhe: a gravação de Bye bye Brasil feita para o álbum Vida é diferente do registro original apresentado em single editado em 1979. Vida é álbum gravado com arranjos de Francis Hime e com a colaboração de Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994) como parceiro, pianista e arranjador de Eu te amo, canção feita para o filme homônimo de Arnaldo Jabor (1940 – 2022), embebida em sensualidade romântica e gravada por Chico com a cantora mineira Telma Costa (1953 – 1989). Completa o repertório do álbum Vida a canção Mar e lua, lançada por Chico em registro quase simultâneo ao feito por Simone para o disco que encerrou a passagem da cantora pela gravadora Odeon. Imagem promocional da reedição em LP do álbum ‘Vida’ (1980), de Chico Buarque Divulgação Veja Mais

Anderson Leonardo, voz animada do grupo Molejo, tinha a ginga do samba

G1 Pop & Arte ? OBITUÁRIO – À primeira vista, a presença de um quadro com foto de Anderson Leonardo (18 de agosto de 1972 – 26 de abril de 2024) na quadra do bloco carioca Cacique de Ramos – celeiro do grupo Fundo de Quintal e de sambistas projetados nacionalmente ao longo da década de 1980 – pode soar inusitada. Afinal, o cantor, compositor e cavaquinhista carioca – morto hoje, aos 51 anos, em hospital da cidade natal do Rio de Janeiro (RJ),vítima de complicações decorrentes de câncer inguinal – pertencia à outra geração do samba do Rio. Mas, sim, Anderson Leonardo também frequentou o Cacique de Ramos e lá bebeu da rica fonte do samba carioca. Cria da Abolição, bairro da zona norte carioca, Anderson Leonardo apenas seguiu por outro caminho, em sintonia com a própria geração dos anos 1990. O artista sai de cena, mas fica para sempre associado ao Molejo, grupo carioca de pagode do qual foi o principal vocalista. Anderson tinha a ginga do samba, o tal do molejo propriamente dito. Embora tenha sido formado em 1988, o grupo Molejo somente alcançou projeção na década de 1990. Anderson Molejo – como o cantor era conhecido – foi ao lado de Andrezinho a voz desse grupo que caiu no suingue desde o primeiro álbum, Grupo Molejo, produzido em 1993 por Bira Haway – pai de Anderson – e lançado em 1994 com repertório que, entre sambas do bamba Arlindo Cruz, incluiu o sucesso Caçamba (Efson e Odibar, 1994). No embalo do pagode dos anos 1990, o Molejo emplacou outros sucessos como Cilada (Délcio Luiz e Ronaldo Barcellos, 1996) – samba do terceiro álbum do Molejo, Não quero saber de ti ti ti (1996) – e Dança da vassoura (1997), parceria de Anderson com Délcio Luiz lançada no quarto álbum do grupo, Brincadeira de criança (1997). Sem dar ênfase à sofrência do pagode romântico, o Molejo apostou mais na animação e seguiu em evidência por toda a década de 1990 com álbuns como Família (1998), mas a carreira do grupo perdeu impulso a partir dos anos 2000. O último disco do grupo, Molejo club, foi lançado em 2016. Veja Mais

Filho de Anderson do Molejo lamenta a morte do pai: 'Tô no teu colo pra sempre'

G1 Pop & Arte Cantor morreu nesta sexta (26), vítima de um câncer na região inguinal. Ele estava internado no Hospital Unimed, na Barra da Tijuca, e seu quadro vinha piorando desde domingo (21). Anderson Leonardo, do Molejo, morre aos 51 anos no Rio O filho de Anderson Leonardo usou as redes sociais para lamentar a morte do pai, nesta sexta-feira (26). O cantor do grupo Molejo enfrentava um câncer na região inguinal há 1 ano e meio. Leozinho Bradock, que também é cantor, postou uma foto de quando era criança e estava no colo do pai e escreveu: "Tô no teu colo hoje, sempre, e pra sempre. Essa a minha sensação. Te amo eternamente". Leozinho Bradock lamenta a morte do pai, Anderson do Molejo Redes sociais Depois, em outro post, o filho disse: "pode ter certeza que o teu filho está aqui pra seguir tudo aquilo que me foi ensinado por ti". Anderson estava internado no Hospital Unimed, na Barra da Tijuca, e seu quadro vinha piorando desde domingo (21). Ele deixa quatro filhos: Leozinho Bradock, Rafael Phelipe, Alice e Alessa, que está na reta final da gravidez da primeira filha. "Nosso guerreiro ANDERSON LEONARDO lutou bravamente, mas infelizmente foi vencido pelo câncer, mas será sempre lembrado por toda família, amigos e sua imensa legião de fãs, por sua genialidade, força e pelo amor aos palcos e ao MOLEJO. Sua presença e alegria era uma luz que iluminava a vida de todos ao seu redor, e sua falta será profundamente sentida e jamais esquecida, nós te amamos", diz a mensagem postada pelo Grupo Molejo em uma rede social. Ainda não há informações sobre o velório e o enterro. LEIA TAMBÉM: 'Missão brilhante': amigos e artistas lamentam a morte do cantor Câncer Inguinal: Entenda a doença que matou Anderson Trajetória do Molejo Relembre a trajetória de Anderson Leonardo, do Molejo O Molejo estourou grandes hits em todo o país, como "Cilada", "Caçamba", "Brincadeira de Criança", "Dança da Vassoura", "Paparico" e "Clínica Geral". O grupo, formado no fim dos anos 1980, também emplacou várias músicas de samba-rock, incluindo o próprio "Samba Rock do Molejão". Além de fazer o vocal da banda, Anderson também era responsável pelo som do cavaquinho. Ele também atuava como compositor. O registro do Ecadnet conta com 118 composições assinadas pelo artista. Anderson assina músicas da banda, como "Dança da vassoura" e "Garoto Zona Sul”, além de hits de outros grupos, como a "Cohab City”, sucesso do Negritude Junior. O primeiro álbum do Grupo Molejo foi lançado em 1993 e foi impulsionado pela música "Caçamba". O último disco do grupo foi "Molejo Club", lançado em 2016, que trouxe faixas inéditas da banda após 6 anos. Naquele ano, o grupo caiu nas graças novamente do público jovem e descolado, principalmente por causa dos memes e comparações irônicas com músicas de artistas como Lady Gaga. A semelhança do refrão da canção de Gaga "Perfect Ilusion" com o clássico do Molejo "Cilada" levaram a internet à loucura e fizeram crescer em mais 100% a reprodução da música do grupo de pagode, que foi motivado a lançar um novo álbum. A banda segue em atividade nos palcos, e Anderson cumpriu boa parte da agenda mesmo durante o tratamento contra a doença. Anderson Leonardo, vocalista do grupo Molejo Globo/Fábio Rocha Veja Mais

Anderson, vocalista do Molejo, morre aos 51 anos; FOTOS

G1 Pop & Arte Ícone do pagode dos anos 1990, cantor foi diagnosticado com câncer na região inguinal. Anderson Leonardo, vocalista do grupo Molejo, durante gravações do programa 'Planeta Xuxa' Arley Alves/TV Globo/Arquivo Anderson Leonardo, vocalista do grupo Molejo, durante gravações do programa 'Planeta Xuxa' Arley Alves/TV Globo/Arquivo Anderson Leonardo, vocalista do grupo Molejo, durante gravações do programa 'Planeta Xuxa' Arley Alves/TV Globo/Arquivo Anderson Leonardo e Andrezinho durante gravações do programa 'Planeta Xuxa' Arley Alves/TV Globo/Arquivo Anderson Leonardo, vocalista do grupo Molejo, durante gravações do programa 'Planeta Xuxa Arley Alves/TV Globo/Arquivo Anderson Leonardo, vocalista do grupo Molejo, durante gravações do programa 'Criança Esperança', em 1998 Acervo Grupo Globo Anderson Leonardo, vocalista do grupo Molejo, durante gravações do programa 'Planeta Xuxa' Arley Alves/TV Globo/Arquivo Anderson Leonardo, vocalista do grupo Molejo, durante gravações do programa 'Planeta Xuxa' Arley Alves/TV Globo/Arquivo Anderson Leonardo, vocalista do grupo Molejo, durante gravações do programa 'Altas Horas' Reinaldo Marques/Globo Anderson Leonardo, vocalista do grupo Molejo Globo/Fábio Rocha Anderson Leonardo, vocalista do grupo Molejo Alex Carvalho/TV Globo Veja Mais

Câncer inguinal: entenda a doença de Anderson Leonardo, cantor do Molejo

G1 Pop & Arte Doença na região da virilha pode estar relacionada à metástase de outro tumor, como câncer de bexiga ou na parte genital. Anderson Leonardo, do Molejo Reprodução/YouTube/Rocinha Cast O câncer na região inguinal, com o qual foi diagnosticado o cantor e compositor Anderson Leonardo, vocalista do grupo Molejo, é considerado um tipo raro que afeta a região da virilha. ???? O artista tem 51 anos e está internado em estado grave em um hospital no Rio de Janeiro. Ele foi diagnosticado com a doença em 2022 e, desde então, passou por várias internações. O que é câncer inguinal? O câncer inguinal atinge a região da virilha e pode ser causado por uma metástase (quando a doença se espalha para outras partes) de outros cânceres, como câncer de próstata, câncer de bexiga, câncer de pênis, câncer de testículo, câncer colorretal, câncer de útero, câncer de vagina ou melanoma. O médico oncologista Denis Jardim, membro do Comitê de Tumores Geniturinários da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), explica que, na verdade, a região inguinal é uma definição anatômica e ocupa a parte popularmente conhecida como virilha, em que estão algumas estruturas importantes, como pele, tendões e linfonodos (onde frequentemente ocorre a maioria dos tumores dessa região). A região inguinal não costuma ser a sede de um câncer, não existe 'câncer inguinal'. Essa região, que é a virilha da gente, é rica em linfonodos, em gânglios linfáticos, popularmente chamados de ínguas. Ali tem uma grande concentração de células de defesa do corpo, de glóbulos brancos. Zequi ressalta que "quase nunca um câncer nasce na região inguinal". "É uma neoplasia que pode ter nos membros inferiores, na pele, nas pernas, pés, por exemplo, e também na região genital, tanto masculina quanto feminina, como tumores de vulva (na mulher) e tumores do pênis e da uretra (no homem)", diz. Sintomas do câncer inguinal Os principais sintomas são um aumento e uma percepção de um nódulo na região e também a dor local, de acordo com o oncologista Denis Jardim. Em alguns casos, o nódulo pode ser doloroso e até gerar sangramentos e infecções secundárias. Geralmente, os sintomas que podem ser observados quando algum tumor acomete a região inguinal são: Nódulo na região inguinal; Dor local; Sangramentos do nódulo e infecções secundárias; Sintomas gerais, como febre, perda de apetite e perda de peso não justificada. Diagnóstico e tratamento do câncer inguinal O diagnóstico do câncer inguinal é feito normalmente através de biópsia, quando se coleta uma amostra da lesão usando uma agulha grossa ou por meio de uma incisão cirúrgica. O material é enviado para o laboratório identificar justamente o tipo de câncer que causou aquela nodulação. O tratamento varia de acordo com o tipo de câncer diagnosticado, que pode incluir cirurgia, acompanhada ou não de radioterapia, e, em alguns casos, quimioterapia. Vai depender da causa primária. Se for um melanoma das pernas, pés, é cirurgia associada a imunoterapia. Se for tumor genital, o tratamento é outro. Tudo depende, tem tumores com uma enorme curabilidade. Tem linfomas que curam muito bem, outros não. Ele acrescenta que também o tratamento depende se o tumor está avançado, a sensibilidade do tumor ao tratamento e a possibilidade de remover ou não o tumor. "Se o tumor foi pequeno, de grau baixo, a chance de cura é maior. Se o tumor inicial for de maior agressividade, as taxas de cura reduzem. O prognóstico e a chance de cura vão depender de diversas variáveis", afirma. Veja Mais

Guia do streaming: 5 cinebiografias musicais brasileiras que valem ser vistas

G1 Pop & Arte Gal Costa, Erasmo Carlos, Luiz Gonzaga, Zezé di Camargo & Luciano e Claudinho & Buchecha têm suas histórias contadas em filmes disponíveis nas plataformas. Guia do Streaming: 5 cinebiografias brasileiras musicais Imagine uma gravação reunindo Gal Costa, Erasmo Carlos, Luiz Gonzaga, Zezé di Camargo, Luciano, Claudinho e Buchecha. Esse dream team da música popular brasileira está no top 5 com filmes sobre estrela da música que valem ser vistos. Abaixo, o g1 lista cinco cinebiografias musicais brasileiras. Todos estão disponíveis nas plataformas de streaming. 5) Meu nome é Gal (Telecine/Globoplay) Gal Costa (Sophie Charlotte) canta durante um festival no filme 'Meu nome é Gal' Stella Carvalho/Divulgação A melhor coisa de "Meu nome é Gal" é a atuação da Sophie Charlotte, que manda muito bem mostrando a transformação da tímida Maria da Graça Costa na cantora Gal Costa. Se você é muito fã de Gal Costa, vale ver, mesmo que o roteiro seja meio apressado. 4) Minha Fama de Mau (Globoplay) Gabriel Leone, Malu Rodrigues e Chay Suede no filme 'Minha fama de mau' Páprica Fotografia / Divulgação Minha Fama de Mau tem o Chay Suede na pele do Erasmo Carlos. É um filme que lembra um pouco do da Gal, dessa vez mostrando o surgimento do Tremendão, a paixão dele pelo rock n’ roll e a força da jovem guarda. 3) Gonzaga - De Pai Pra Filho (Globoplay) Cena do filme 'Gonzaga - De Pai Pra Filho' Divulgação "Gonzaga: de pai para filho" mostra a história de Luiz Gonzaga, o rei do baião, e de seu filho Gonzaguinha. O elenco tem Júlio Andrade, Nanda Costa e Zezé Motta. E já vou avisando que esse não é o único filme nessa lista dirigido pelo Breno Silveira. 2) Nosso Sonho (Telecine/Globoplay) Juan Paiva e Lucas Penteado numa cena de 'Nosso sonho' Angelica Goudinho/Divulgação "Nosso Sonho" é uma das melhores cinebiografias recentes de ídolos da música. O filme conta a história de Claudinho & Buchecha, com muito afeto, boas cenas musicais e atuações no tom certo. Dá para perceber o cuidado da equipe, sabe? O filme é bom mesmo. 1) 2 Filhos de Francisco (Globoplay) Cena de '2 filhos de Francisco' Reprodução "2 Filhos de Francisco" é dirigido pelo Breno Silveira e tem tudo que uma cinebiografia inesquecível tem que ter: um elenco dividido entre atores mirins e veteranos entregando ótimas performances; roteiro com os clichês certos, mas sem apelar. Quem viu esse filme e não ficou emocionado provavelmente não tem coração. Veja Mais

Banda Pietá frutifica no terceiro álbum, ‘Nasci no Brasil’, com raízes no tronco Tupi do país que ronca de fome e raiva

G1 Pop & Arte Banda Pietá lança o terceiro álbum de estúdio, 'Nasci no Brasil', com regravação do samba 'O ronco da cuíca' (1975), de João Bosco e Aldir Blanc (1946 – 2020) Elisa Mendes / Divulgação Capa do álbum 'Nasci no Brasil', da banda Pietá Arte de Elisa Mendes Resenha de álbum Título: Nasci no Brasil Artista: Pietá Edição: Alá Comunicação e Cultura Cotação: ? ? ? 1/2 ? “Filhos da grande diáspora, frutos do tronco Tupi”, como se apresenta em versos de Temquitê (Juliana Linhares, Pedro Indio Negro, Fred Demarca e Renato Frazão), expressiva música que abre o álbum Nasci no Brasil em gravação feita com a adesão vocal do cantor paraibano Pedro Índio Negro, os integrantes da banda Pietá geram disco embasado pelo baticum nacional e enraizado na árvore miscigenada que tem gerado a frutífera cultura da nação. Terceiro álbum de estúdio do trio carioca formado em 2011 por Fred Demarca, Juliana Linhares (cantora do antológico disco solo Nordeste ficção) e Rafael Lorga, Nasci no Brasil tem forte acento percussivo e está encharcado da brasilidade sinalizada pelo título. Mas inexistem no disco os clichês sonoros do país tropical no repertório que – entre músicas inéditas como o samba torto Espanta assombração (Juliana Linhares, Roberta Sá, Rafael Lorga e Elvis Marlon), gravado com a adesão da cantora Roberta Sá – apresenta regravação ousada do samba O ronco da cuíca (1975), petardo ainda atual da parceria de João Bosco com Aldir Blanc (1946 – 2020), bamba cronista do país que espuma de raiva e geme de fome desde antes do samba ser samba. Sucessor dos álbuns Leve o que quiser (2015) e Santo sossego (2019) na discografia da Pietá, Nasci no Brasil é disco quente na primeira metade. Abrandada à medida em que avançam as nove faixas, a fervura é exemplificada pela Cantoria do Acará (Rafael Lorga e Thiago Thiago de Mello), faixa que ilustra a excelência da produção musical de Fred Demarca, da mixagem de Fernando Rischbieter e da masterização de Bruno Giorgi. Já a regravação de Perfume de araçá (2021) – música lançada pela Pietá há três anos em gravação que ora ecoa na trilha sonora da novela No rancho fundo (Globo, 2024) – tem aroma mais suave na abordagem que entrelaça o canto de Juliana Linhares com a voz aveludada de Jota.Pê. A temperatura amena é mantida na faixa O tempo é uma pessoa (Rafael Lorga e Tomás Braune). “O álbum Nasci no Brasil é uma afirmação das belezas que brotam das dúvidas, das sombras e das mazelas de um país”, sintetiza a banda Pietá a respeito do disco lançado em 18 de abril e encerrado com Chama da criança (Fred Demarca e Juliana Linhares), faixa menos imponente no conjunto da obra. De fato, o trio faz no disco uma exaltação consciente da cultura nacional, com orgulho, mas sem o ufanismo retrógado e nefasto de tempos recentes. Ao contrário. A arrojada arquitetura nordestina da música-título Nasci no Brasil (Olivia Munhoz e Juliana Linhares) mostra que a banda Pietá se desvia do terreno do ufanismo fácil que também brota em partes menos férteis do grande tronco Tupi. Banda Pietá lança disco autoral gravado com as participações de Roberta Sá, Jota.Pê e Pedro Índio do Brasil Elisa Mendes / Divulgação Veja Mais

Ivan Lins abre alas, com turnê e álbum sinfônico, para a festa dos 50 anos da parceria com o letrista Vitor Martins

G1 Pop & Arte Cantor estreia show em Natal e lança no Brasil disco gravado na Suíça há 15 anos com a orquestra de jazz do saxofonista e ‘band leader’ suíço George Robert. Capa do álbum ‘Abre alas’, de George Robert Jazz Orchestra & Ivan Lins Divulgação Resenha de álbum Título: Abre alas Artista: George Robert Jazz Orchestra & Ivan Lins Edição: Mills Records Cotação: ? ? ? 1/2 ? Em 1974, ao firmar parceria com o letrista paulista Vitor Martins, o carioca Ivan Lins adensou, solidificou e politizou obra autoral que lhe dera projeção nacional em 1970 com o estouro da gravação do samba-soul Madalena – standard da parceria de Ivan com o primeiro parceiro, Ronaldo Monteiro de Souza – pela cantora Elis Regina (1945 – 1982). Com os versos de Vitor Martins, o cancioneiro de Ivan Lins se agigantou nas trincheiras em que a MPB lutava contra a repressão dos anos 1970. Tanto que a parceria se tornou o suprassumo da obra do cantor, compositor e pianista. Ciente dessa importância, Ivan celebra os 50 anos da parceria com Vitor Martins em turnê pelo Brasil que estreia hoje, 25 de abril, com apresentação no Teatro Riachuelo em Natal (RN). Embora tenha sido gerado sem o objetivo de celebrar o cinquentenário da parceria, até porque foi gravado em maio de 2009 na Suíça, o álbum Abre alas pega carona nas comemorações dos 50 anos ao ser editado no Brasil amanhã, 26 de abril, via Mills Records. Lançado originalmente em 2012 pelo selo suíço GPR Recordings, em edição em CD de circulação restrita, Abre alas (2009) é disco criado na linha do álbum anterior de Ivan, My heart speaks (2023), exuberante registro fonográfico feito para o mercado dos Estados Unidos, dentro do universo do jazz, com a moldura sinfônica de orquestra de Tbilisi, capital do estado da Geórgia (EUA), e com requintados arranjos orquestrais de Kuno Schmid. Gravado em estúdio, o álbum Abre alas soa menos fascinante no conjunto da obra, mas nem por isso deixa de fluir bem ao reapresentar sete músicas de Ivan com a moldura sinfônica da George Robert Jazz Orchestra – big band liderada pelo saxofonista suíço George Robert – com arranjos de Bob Mintzer, maestro e saxofonista norte-americano ligado ao grupo de jazz fusion Yellowjackets. Na gravação, Ivan canta em português e toca piano. Basta ouvir a faixa-título Abre alas (Ivan Lins e Vitor Martins, 1974) para perceber que o tempero jazzístico de George Robert e Bob Mintzer é incapaz de afastar os seguidores brasileiros de Ivan. As canções estão plenamente reconhecíveis com as arquiteturas melódicas intactas. Entre clássicos como o já mencionado samba Madalena (1970) e a balada feminista Começar de novo (Ivan Lins e Vitor Martins, 1979) e entre músicas menos famosas do repertório de Ivan, casos da balada Saudades de casa (Ivan Lins e Vitor Martins, 1995) e de Boa nova (Ivan Lins, Celso Viáfora e Beto Betuk, 2007), faixa de introdução donatiana, o álbum Abre alas apresenta dois temas instrumentais de autoria de George Robert, Canción de amor e Mi corazón, ambos de acento latino e romântico. Contudo, o destaque do repertório do disco Abre alas é mesmo o cancioneiro de Ivan Lins e, dentro do recorte da obra do artista brasileiro, vale ressaltar a habilidade da George Robert Jazz Orchestra para manter a leveza da bossa Passarela no ar (Ivan Lins e Abel Silva, 2006), joia do álbum Acariocando (2006) que explicita a devoção de Ivan Lins ao cancioneiro soberano de Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994), reverência que ajuda a explicar o prestígio mundial de Ivan no circuito internacional do jazz. Velas içadas (Ivan Lins e Vitor Martins, 1979) também navega em águas calmas, preparando o horizonte para o arremate do álbum com a abordagem (majestosa, mas deslocada) de Over the rainbow (Harold Arlen e Edgar Yipsel, 1939) em cores sinfônicas e jazzísticas. Enfim, com o disco Abre alas, feito há 15 anos, Ivan Lins pede passagem para a turnê comemorativa dos 50 anos da parceria com Vitor Martins. Abram alas para a folia do artista porque já está chegando a hora de Ivan Lins fazer a festa no palco! Veja Mais

Quem são os Locos Djs, trio com passagens por grandes festivais que tem agitado rodeios

G1 Pop & Arte Os cariocas Luckas, Rapha e Tucho prometem entregar muita "loucura" em sua estreia no Ribeirão Rodeo Music em Ribeirão Preto (SP). Veja performance dos Djs Locos no rodeio de Jaguariúna, SP Rock In Rio, Lollapaloza e Réveillon de Copacabana integram a longa lista de eventos agitados pelos Djs Locos. Formado pelos cariocas Luckas, Rapha e Tucho, o grupo estreia no palco do Ribeirão Rodeo Music nesta sexta-feira (26). Com agenda lotada, o trio tem se destacado nas pistas do país com shows eletrizantes que misturam um pouco de tudo, desde sucessos nas plataformas de streamings e trends das redes sociais a clássicos da música sertaneja. É inclusive nos rodeios que eles têm conquistado cada vez mais seguidores (assista acima a um trecho da performance em Jaguariúna). Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Juntos desde 2021, os Djs dizem que a maior motivação quando estão diante de uma mesa de mixagem é a oportunidade de levar diversão ao público. Antes de se unirem, os Djs já percorriam as estradas com apresentações solo. A formação atual surgiu da vontade de juntar o melhor de cada um e transformar tudo em uma “loucura” organizada. “Acho que nossa maior motivação é fazer as pessoas sorrirem e se divertirem. Pode parecer lugar comum, mas nada nos dá mais prazer que isso. Você pode estar lá comemorando alguma coisa, indo se distrair de algum problema ou apenas descansando de uma longa semana de trabalho. Nosso papel é fazer você se divertir”, afirmaram. Os Djs Locos se apresentam pela primeira vez no Ribeirão Rodeo Music em Ribeirão Preto, SP Alex Woloch LEIA TAMBÉM: Alok diz que ama tocar em rodeios e quer fazer mais feats com sertanejos Ana Castela sai carregada de mimos, fala em ser mamãe e dispensa cantada Hugo & Guilherme entregam performance contagiante no rodeio de Ribeirão Preto Paixão de infância Por trás dos óculos coloridos e sempre criativos do DJ Tucho está Eduardo Pereira da Cruz Cordeiro, de 36 anos. Apaixonado por música desde a infância e influenciado pela família a se jogar neste universo, Cordeiro se encontrou na cultura hip hop aos 15 anos. Foi nessa idade que fez o primeiro curso de DJ e logo passou a participar de eventos particulares. Na época, comprar uma mesa de mixagem nova estava fora de cogitação. Era com um equipamento usado, presente de aniversário da avó, que Tucho levava diversão por onde passava. “Meu primeiro evento foi na paróquia da igreja, para alunos da minha irmã, que era professora. A tomada estava com mau contato e o som parava toda hora, no final parou de vez e as crianças tiveram que cantar só à capela”, relembra. Locos Djs se apresentam no Festival de Jaguariúna 2023 Júlio César Costa/g1 Aos 17 anos, recebeu o primeiro convite para tocar em uma boate. O feito é considerado pelo DJ e produtor como o início da vida profissional. Foi também na infância que Luckas, ou Lucas Graça Lins, de 34 anos, descobriu que a música era uma de suas companhias preferidas. “Quando eu era criança, eu tinha minha própria minivitrola e passava as tardes ouvindo e fazendo meus ‘shows’ de rádio. Isso começou a se tornar algo frequente quando assumi a rádio na época do colégio e montava, em casa, as programações”, conta. Um curso de DJ foi o pontapé inicial para que a trajetória profissional de Lins começasse, durante o último ano do colegial. Impactado com um vídeo do Dj Fatboy Slim se apresentando no Reino Unido, Raphael Fernandes Pereira, de 35 anos, o Rapha, não conhecia muito sobre a profissão, mas ficou fascinado ao ver a forma como o público se conectava com o artista. “Meu irmão então me indicou um curso em Copacabana e ali me apaixonei de vez pela profissão. Me tornei promoter das festas de uns amigos, e sempre que podia, tocava no início dos eventos. Consegui juntar dinheiro e comprei meus primeiros equipamentos”, diz. Locos Djs se apresentam no Festival de Jaguariúna 2023 Júlio César Costa/g1 Remixes inéditos Em menos de cinco anos de formação, o trio já atingiu números importantes em produções ecléticas com releituras e músicas autorais. São mais de 84 mil ouvintes mensais no Spotify e 4 milhões de players na faixa ‘Ameaça’, remix que une Paulo Pires, Mc Danny e Marcynho Sensação. Depois de uma temporada intensa de festas de final de ano e carnaval, Luckas, Rapha e Tucho trabalham em um projeto totalmente autoral e planejam o lançamento para o segundo semestre de 2024. Ansiosos para a estreia no Ribeirão Rodeo Music em Ribeirão Preto (SP), os Djs preparam uma apresentação com remixes inéditos para não deixar ninguém parado. “Como estamos em um dos maiores rodeios do país, resolvemos, em forma de homenagem, trabalhar em novas versões de clássicos sertanejos misturados com batidas de funk e eletrônico, além de remixes inéditos que estamos produzindo para esse show. Vem muita coisa boa por aí, Ribeirão”. Veja mais notícias do Ribeirão Rodeo Music 2024 Vídeos: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região Veja Mais

Martinho da Vila lança em maio álbum ‘Violões e cavaquinhos’ com Preta Gil na releitura de dois sambas famosos

G1 Pop & Arte Cantora participa de medley que une os sucessos ‘Disritmia’ e ‘Ex-amor’, cujas letras foram alteradas pelo compositor para dar protagonismo à mulher. Capa do single 'Disritmia / Ex-amor', de Martinho da Vila com Preta Gil Ilustração de Allencar com design de Marcos André ? Aos 86 anos, Martinho da Vila tem mantido a média de um álbum por ano. Em 13 de maio, o artista fluminense lança o 58º título de discografia iniciada em 1967. Trata-se do álbum Violões e cavaquinhos. O primeiro single do álbum Violões e cavaquinhos chega ao mundo digital em 2 de maio. Trata-se de medley com releitura de Disritmia (1974) e Ex-amor (1981), dois sucessos emblemáticos do cancioneiro autoral desse grande compositor ligado ao samba. A regravação dos dois sambas famosos foi feita por Martinho com a participação de Preta Gil. Detalhe: as letras foram alteradas para evidenciar o protagonismo feminino. Essa alteração guiou o artista plástico Allencar na criação da imagem exposta na capa do single Disritmia / Ex-amor, feita com arte do design gráfico Marcos André. Veja Mais

Luan Pereira emplaca 'sertanejo automotivo' ao usar fórmula de sucesso com carros em modas

G1 Pop & Arte Cantor diz ter se inspirado em canções como 'Fuscão Preto' e 'Camarelo Amarelo' para compor 'Dentro da Hilux' e 'Entra na Defender'. Músicas têm conquistado números expressivos. O cantor Luan Pereira no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 Na música sertaneja, letras que cantam relações apimentadas dentro de carrões fazem sucesso desde sempre. “Fuscão Preto”, popularizada por Almir Rogério e pelo Trio Parada Dura, foi uma das primeiras músicas a ganhar fama tendo o nome de um carro como tema central. Lançada em 1981, a canção vendeu mais de um milhão e meio de discos em sua estreia e até hoje serve de inspiração para novas composições. “Fiorino” e “Vem Ni Mim Dodge Ram”, interpretadas por Gabriel Gava e Israel Novaes, respectivamente, marcaram o ano de 2012, ficando meses no topo das listas das mais tocadas do país. Não lembrar de “Camaro Amarelo” é quase impossível. Além de ter ganhado o Brasil em 2012, o hit fez crescer a busca pelo carro de luxo no país. O sucesso foi tanto que a canção de Munhoz & Mariano fez parte da trilha sonora da novela “Sangue Bom”, exibida na TV Globo em 2013. Agora, quem aposta na combinação é o novato Luan Pereira, que vê no estilo “sertanejo automobilístico” a fórmula para o sucesso. “Muitas músicas já existiam no passado falando sobre isso, algumas mais antigas, outras mais recentes. Tenho o meu estilo musical e dentro dele consigo conversar com diversos públicos, agradando sempre aos fãs com o lado dos carros, o lado romântico”, disse o cantor ao g1, durante sua passagem pelo Ribeirão Rodeo Music, em Ribeirão Preto (SP). ???? Veja fotos do show de Luan Pereira no Ribeirão Rodeo Music: Luan Pereira no Ribeirão Rodeo Music 2024 Padrão Quem acompanha a ascensão do jovem paulista, de apenas 20 anos, logo percebe um padrão nas canções. As letras que levam nomes de carros, a maioria de luxo, têm versos com bom humor, sexo dentro dos veículos e disputas entre playboys do agro e da cidade. É assim em “Ela Pirou na Dodge Ram”, feat com MC Ryan SP, que alavancou a carreira de Luan Pereira. A faixa, que ainda carrega a batida do funk, foi lançada em março de 2023 e o videoclipe acumula cerca de 146 milhões de visualizações no YouTube. “Ela Pirou na Dodge Ram” é a primeira de uma sequência de quatro músicas do sertanejo que reverenciam carrões. “Essa música foi uma das mudanças de chave da minha vida e eu sempre serei grato por ter escrito e por ter contado com a participação do meu irmão Mc Ryan. Depois disso, foi só sucesso. Agradeço muito a Deus por todas as oportunidades”, afirma Luan Pereira. LEIA TAMBÉM: Entenda como funciona o processo de criação de uma boa moda Ana Castela sai carregada de mimos, fala em ser mamãe e dispensa cantada Alok diz que ama tocar em rodeios e quer fazer mais feats com sertanejos Hugo & Guilherme entregam performance contagiante no rodeio de Ribeirão Preto Luan Pereira no palco do Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 Bombando nas redes sociais Natural de Suzano (SP), o cantor iniciou a carreira ainda na adolescência, quando utilizava as redes sociais para compartilhar vídeos interpretando músicas autorais e covers de sucessos sertanejos. A voz grave, muitas vezes confundida com efeitos sonoros, chamou a atenção dos ouvintes e se tornou um dos diferenciais do cantor. Em 2021, Luan Pereira intensificou a presença nas redes sociais, utilizando o bom humor para cativar os fãs e se tornou um representante do “agronejo”. A amizade do paulista com a cantora Ana Castela, que viria a se tornar um fenômeno no país, caiu nas graças da internet. Foi com um cover da música “Vaqueiro Apaixonado”, em parceria com a boiadeira, que ele conquistou pela primeira vez no YouTube a marca de um milhão de visualizações. ???? Luan Pereira faz dancinha com Ana Castela em Ribeirão Preto: Ana Castela faz dancinha com Luan Pereira no Ribeirão Rodeo Music 2024 Carrões e visualizações Outra parceria com MC Ryan, “Dentro da Hilux” é o maior sucesso de Luan Pereira. Até o momento, a faixa que tem a participação de MC Daniel acumula 209 milhões de visualizações na plataforma de vídeos. Com direito a fivela, chapéu e mais movimento, dessa vez não da mola da Ram, mas no bit do tuz tuz, o trio ostenta em um clipe que simula uma corrida de carros acalorada. Luan Pereira considera que a música, lançada há sete meses, é uma das mais importantes da carreira até agora. “Muitas músicas são importantes para a minha carreira, “Dentro da Hilux” me possibilitou alcançar o primeiro lugar como a música mais ouvida do Brasil. Tenho ela como uma das principais e hoje estou com a “Entra na Defender” entre as três mais ouvidas do Brasil, alcançando lugares que eu nunca imaginei”, diz. Lançada em janeiro deste ano, “Silverado” também entra na lista dos ‘sucessos automotivos’. Assim como as outras, a música conta com uma divulgação pesada nas redes sociais. De Suzano para o mundo, “Silverado” foi parar até em um dos famosos e prestigiados telões da Times Square, em Nova York, nos EUA. “Só posso agradecer a Deus todas as coisas maravilhosas que estão acontecendo na minha vida. É Deus, sempre ele. Sigo com fé de que alcançarei cada vez mais todos os meus sonhos e objetivos”, diz. Luan Pereira e MC Daniel no clipe de "Entra na Defender"' Reprodução/Youtube No topo Fechado a sequência de sertanejos automotivos está “Entra na Defender”, que chegou às plataformas no início de abril deste ano e já ocupa a 4ª posição entre as mais tocadas do Spotify. Mais uma vez com MC Daniel, o paulista espera ver o mesmo sucesso da primeira parceria com o ‘Falcão’ se repetindo. “Daniel é um irmão, assim como o Ryan. Nossa conexão é fora do comum e essa é mais uma que acertamos juntos. ‘Entra na Defender’ tem um clipe que é a continuação de ‘Dentro da Hilux’, então conseguimos contar uma história bem bacana. Os fãs têm gostado muito da nossa união e estamos batalhando para que a música chegue ao top 1”. Veja mais notícias do Ribeirão Rodeo Music 2024 Vídeos: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região Veja Mais

Jair Oliveira lança o álbum ‘Tekoá’ com música inédita gravada com a filha, Isa

G1 Pop & Arte Jair Oliveira posa com a filha, Isa Oliveira, com quem canta a música ‘Vem logo’ no álbum ‘Tekoá’ Divulgação ? Jair Oliveira lançou o álbum Tekoá na última quarta-feira, 17 de abril, após ter apresentado quase todo o repertório do disco em série de singles editados desde outubro de 2023. A única das 12 músicas que permanecia inédita era Vem logo, gravada pelo artista com a filha, Isa Oliveira. A cantora já havia gravado com o pai no projeto infantil Grandes pequeninos, mas o dueto na canção Vem logo é a primeira participação de Isa em disco solo de Jair. Batizado com termo indígena que significa “aldeia”, “comunidade”, o álbum Tekoá tem repertório autoral formatado por vários produtores e composto por músicas como Yeshua (Jair Oliveira), Rede essencial (Jair Oliveira e Prateado), Teimosa (Jair Oliveira e Sergio Valente), Sonho de rainha rei (Jair Oliveira), Rei da lábia (Jair Oliveira), Samba na areia (Jair Oliveira e Filó Machado), Write my story (Jair Oliveira e Kallie North) e Samba colado (Jair Oliveira e Boca Melodia), além da regravação de Simples desejo (Jair Oliveira e Daniel Carlomagno, 2000), sucesso na voz de Luciana Mello, irmã de Jair Oliveira. Capa do álbum ‘Tekoá’, de Jair Oliveira Divulgação Jair Oliveira lança o álbum autoral ‘Tekoá’ após série de singles Márcio Amaral / Divulgação Veja Mais

Voar com o pet é seguro? Entenda em que casos viajar de avião pode prejudicar a saúde do animal

G1 Pop & Arte Avião é considerado seguro pelos veterinários, mas o estresse da viagem pode causar danos para o pet se ele não estiver pronto. Saiba quais são os cuidados necessários ao viajar com o animal. Joca, Golden Retriever de 5 anos, que morreu depois de falha em transporte aéreo admitido por Gol Arquivo pessoal e Reprodução A morte de um cachorro durante o transporte aéreo após um erro no destino levantou um alerta sobre os fatores que interferem na saúde dos pets ao viajar de avião. O veterinário do golden retriever chamado Joca, de cinco anos, tinha dado um atestado indicando que ele suportaria duas horas e meia de voo, mas um erro no destino fez com que animal passasse oito horas dentro do avião. O pet deveria ter sido levado do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, para Sinop (MT), mas foi colocado num avião da Gollog, empresa da companhia Gol, que embarcou para Fortaleza (CE). Na maioria dos casos, viajar de avião é considerado seguro pelos veterinários, mas o estresse da viagem pode causar danos para o pet se ele não estiver pronto. A ansiedade do ambiente novo para ele pode aumentar a frequência cardíaca, prejudicar a respiração, fazer com que ele tenha uma síncope e, em casos extremos, levá-lo a morte. No caso dos gatos, que são territorialistas, o mecanismo de defesa pode ser ativado, gerando descarga de adrenalina e aumentando o cortisol (hormônio do estresse). Veja a seguir quais cuidados devem ser tomados ao viajar com o pet: Como preparar o animal? Quando é melhor não viajar? Cabine ou porão? Como deve ser a caixinha? O que verificar ao chegar ao destino? 1. Como preparar o animal? Planeje a viagem com antecedência. O bichinho precisa passar por um tipo de treinamento do que vai enfrentar no dia, explica Juliana Stephani, veterinária e fundadora da PETFriendly Turismo. O ideal é que esta experiência tenha cerca de três meses. Gatos podem ser mais metódicos que cachorros e podem precisar de mais tempo para se adaptarem. A primeira etapa é adquirir a caixinha na qual o animal será transportado (veja mais abaixo como escolher). Permita que o bicho crie costume dentro dela. Para isso, escolha um canto da casa e deixe a porta sempre aberta, para que o ele possa entrar e sair quando quiser, recomenda Karina Mussolino, gerente técnica do Centro Veterinário Seres. Para incentivar esse comportamento, pode-se colocar petiscos dentro do ambiente. Tente também usar a caixa dentro do carro. Exponha o pet a barulhos semelhantes ao do avião. Deixe estes efeitos sonoros ligados quando você sair de casa. Se o animal for na cabine, o leve para passear no shopping e lugares movimentados, como a feira, diz Juliana. Além do treinamento, as companhias aéreas e - no caso das viagens internacionais - cada país possuem suas exigências em relação à saúde do animal. Verifique, portanto, quais vacinas e documentações são obrigatórias no seu trajeto. Nacionalmente, a vacinação contra a raiva e um atestado do veterinário comprovando que o animal está saudável são obrigatórios. Também é preciso fazer a microchipagem, que é um microchip com a identificação do pet para caso ele se perca, explica Karina. No dia da viagem, deixe o animal de jejum por cerca de 4 horas, pois o percurso pode causar náuseas. Nunca dê calmantes ou sedativos, estes medicamentos são proibidos, afirma Juliana. Para mantê-lo calmo, um truque é brincar bastante com o pet no dia anterior para que durante a viagem ele esteja cansado. 2. Quando é melhor não viajar? Juliana comenta que animais idosos ou muito jovens, com problemas de saúde ou dificuldade de locomoção não podem viajar em porão, pois a adaptação deles é mais complicada. Além disso, em caso de remédio controlado, o tutor precisa de acesso para medicá-lo. Ainda assim, Karina ressalva que, se as enfermidades estiverem controladas e o veterinário autorizar, esses bichos podem conseguir viajar. Da mesma maneira, cachorros braquicefálicos, que são os de focinho curto, não devem ser transportados dessa maneira, pois eles têm mais dificuldade para respirar. 3. Cabine ou porão? O local do avião onde o pet será transportado é determinado por cada companhia aérea, que estabelece o peso máximo para voo na cabine. Mas, independente de onde forem, os animais precisam da caixinha. Em caso de cães guias, essa regra deixa de valer e eles automaticamente podem viajar com os tutores. De mesmo modo, eles têm direito de ir aos pés do passageiro, fora da caixa, sem que seja necessário pagar mais uma passagem, explica Juliana. Para isso, além das documentações exigidas para os outros pets, é preciso também um certificado de adestramento. Há também como recorrer juridicamente para que o animal viaje na cabine em caso de doenças e dos cães de focinho curto. Também é possível recorrer caso o animal seja de suporte psiquiátrico e haja um laudo médico comprovando esta função. Apesar do animal não estar com o tutor, a veterinária Juliana afirma que o porão também é seguro. Ela explica que o ambiente possui uma temperatura entre 10° e 23° C controlada pelo piloto do avião e é pressurizado, ou seja, tem a circulação de ar. 4. Como deve ser a caixinha? O ideal para a caixinha é que o animal fique confortável. O bichinho deve conseguir ficar de pé, dar uma volta de 360° e a cabeça não pode encostar no teto nem o focinho nas laterais. O recipiente também deve seguir medidas específicas determinadas pela companhia aérea. Existem três materiais permitidos: plástico, madeira e metal. Este último não é recomendado por Juliana, pois deixa o ambiente interno mais quente. No caso da caixa de madeira, é preciso ter um revestimento interno, para que o animal não roa as paredes e possa se machucar. Também é necessário ter aberturas nas laterais para a circulação de ar e mais de três trincos para garantir que o pet não vai conseguir abrir a porta. Além disso, é importante usar um tapete higiênico. Acessórios, como brinquedos e paninhos são proibidos. 5. O que verificar ao chegar ao destino? Veja como o animal está se comportando após a viagem e, se for preciso, leve-o para o veterinário. Estar ofegante ou não levantar são sinais de que o pet não está bem. O ideal é que ele saia da caixinha como se nada tivesse acontecido, explica Juliana. Karina também recomenda a aferição de temperatura, verificar se as mucosas não estão azuladas ou pálidas, se não está babando excessivamente - o que pode significar náuseas - e se a caixinha não tem resquícios de diarreia, urina ou sangue. Juliana comenta que o tutor deve oferecer água e comida após o desembarque. Contudo, não se espante se ele não comer de imediato, pois é normal que animais tenham enjoo durante e após o voo. Cachorro morre durante transporte de companhia aérea Veja Mais

MC Marks põe fé no pagode em álbum com Belo, Ferrugem, Marvvila, Tiee, Xande de Pilares e o pai do funkeiro

G1 Pop & Arte Capa do álbum ‘Menino de fé’, de MC Marks Divulgação ? Em cena desde 2012 no segmento do funk, tendo começado a ganhar projeção a partir de 2017, o cantor e compositor paulistano Paulo Alexandre Marques – conhecido nas quebradas e nos bailes como MC Marks – tenta entrar na roda do samba com o álbum Menino de fé. No disco, que entra em rotação a partir das 21h de quinta-feira, 25 de abril, em edição da gravadora Warner Music, Marks põe fé no pagode em repertório gravado por time de convidados formado por Belo, Ferrugem, Marvvila, Tiee, Xande de Pilares e o pai do artista, Adilson Santos. Dono de sucessos como Deus é por nós (2020) e Céu de pipa (2020), o MC migra do funk romântico com letras motivacionais para o pagode, em movimento temporário, com a vivência de ter crescido ao som de pagodes e dos toques dos atabaques da umbanda em cerimônias regidas pelas mães de santo da família do artista. Gravado com produção musical de Umberto Tavares e Jefferson Junior, idealizadores do disco, o álbum Menino de fé tem arranjos de Tiago Silva e repertório inédito, com exceção para a regravação do hit Deus é por nós. Belo figura na música Por ela. Ferrugem aparece em Confia. Marvvila canta Terra do nunca com Marks. Tiee é o feat. de Dá trabalho. Xande de Pilares participa de Joelho no chão. Já o pai do artista, pouco presente na criação do filho por circunstâncias sociais, é convidado da música De pai pra filho, cuja letra versa justamente sobre a ausência paterna. O álbum Menino de fé é caracterizado como projeto paralelo na carreira do funkeiro criado nas quebradas de Americanópolis, bairro da zona sul da cidade de São Paulo. “A origem do samba e do funk é a mesma. São sons feitos pela periferia para amortecer a vida dura. Eu sou cria do samba, mas foi no funk que pude mudar minha realidade. Este projeto de pagode foi um sonho realizado, mas o funkeiro continua aqui”, ressalta MC Marks. Veja Mais

‘Despedida de Solteiro’ estreia no Globoplay; relembre trama de Walther Negrão

G1 Pop & Arte Originalmente exibida entre 1992 e 1993, a obra foi a primeira novela de Letícia Spiller. Eduardo Galvão, João Vitti, Paulo Gorgulho e Felipe Camargo em 'Despedida de Solteiro', em 1993 Bazilio Zalazans/Globo A novela "Despedida de Solteiro" chega ao catálogo do Globoplay, nesta segunda-feira (22). Originalmente exibida entre 1992 e 1993, a obra foi escrita por Walther Negrão e dirigida por Reynaldo Boury. A trama tem início em 1985, na fictícia cidade de Remanso, quando os amigos Pedro (papel de Paulo Gorgulho), Pasqual (Eduardo Galvão) e Xampu (João Vitti) se reúnem para a despedida de solteiro de João Marcos (Felipe Camargo). MEMÓRIA GLOBO: 'Despedida de Solteiro' A alegria se encerra quando Salete (Gabriela Alves), amiga do grupo, é assassinada durante a comemoração. Na cerimônia de seu casamento com Lenita (Tássia Camargo), João Marcos é preso, junto com os três amigos. Sete anos depois, o quarteto sai em liberdade condicional e luta para provar sua inocência. Letícia Spiller em 'Despedida de Solteiro', em 1992 Acervo.Globo Curiosidades "Despedida de Solteiro" foi gravada na cidade cenográfica originalmente criada para "Mulheres de Areia" (1993), de Ivani Ribeiro, novela cuja produção havia sido adiada devido à gravidez de Gloria Pires. A obra foi marcada pelas estreias de Helena Ranaldi e Rita Guedes na TV Globo. Também foi a primeira novela de Letícia Spiller. Veja Mais

Luan Pereira supera problema técnico, faz farra com Ana Castela e vai até o sol nascer em Ribeirão Preto, SP

G1 Pop & Arte Jovem sertanejo estreou no palco do Ribeirão Rodeo Music no começo da manhã deste domingo (21) e agitou público que aguentou firme a maratona musical. Ana Castela faz dancinha com Luan Pereira no Ribeirão Rodeo Music 2024 Em grande estilo, Luan Pereira fez sua estreia no Ribeirão Rodeo Music neste domingo (21) e não poupou energia junto com os fãs que viram o sol nascer em Ribeirão Preto (SP). O sertanejo superou problemas técnicos e ainda recebeu no palco Ana Castela (veja no vídeo acima) e a dupla Hugo & Guilherme, que tinham se apresentado antes dele no evento. Luan Pereira começou o show às 5h com um setlist que mais parecia um desfile de hits no estilo ‘sertanejo automotivo’. Com muito molejo e coreografias que fazem sucesso nas redes sociais, colocou o recinto para dançar. Após uma introdução emocionante, na qual o cantor paulista narrou um pouco da trajetória que percorreu até chegar aos palcos, a música escolhida como pontapé da performance foi “Ela Pirou na Dodge Ram”, parceria com MC Ryan. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp O cantor Luan Pereira no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 Mas logo em seguida, Luan Pereira precisou de jogo de cintura e gogó para superar um problema técnico que deixou o microfone do cantor mudo enquanto cantava “Pira nos Caipira”. Depois de ajustes, o som voltou, Luan se emocionou e tirou os sapatos enquanto agradecia aos fãs por permanecerem no show. “A vida do Luan Pereira é assim, é igual ser torcedor do Corinthians: se não for com emoção não vai. Mas com Deus é assim, tudo no tempo de Deus. Foi por causa dele que vocês não desistiram de mim”, disse. O cantor Luan Pereira no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 LEIA TAMBÉM: Com romance e promessa de platinar cabelo, Hugo & Guilherme entregam performance contagiante Alok diz que ama tocar em rodeios e quer fazer mais feats com sertanejos Ana Castela topa presente misterioso, sai carregada de mimos de 'miniboideiras' e fala em ser mamãe Amizades de milhões Primeira artista a subir ao palco do Ribeirão Rodeo Music ainda no sábado (20), Ana Castela surpreendeu a todos ao cumprir a promessa feita em tom de brincadeira enquanto se apresentava. “Se Deus permitir e meu pai deixar, vou ficar por aqui”, disse, na expectativa de ver os outros shows da noite. Parece que Deus e o pai se entenderam e a cantora retornou ao palco para prestigiar a apresentação do amigo Luan Pereira já pela manhã de domingo. Um dos shippers de amizade mais fortes nas redes sociais, Boiadeira e LP colecionam parcerias musicais e conteúdos. Juntos, os amigos cantaram e dançaram em uma “bagunça organizada” com direito a passos de danças no estilo Michael Jackson e Elvis Presley. Vestida com um blusão preto, calça cargo e tênis, a boiadeira chegou a assumir o posto de backing vocal de Luan. Veja mais fotos do show de Luan Pereira: Luan Pereira no Ribeirão Rodeo Music 2024 Como se não bastasse a surpresa, Hugo & Guilherme também reapareceram e se juntaram à farra. “Banco da Praça” e “Galopeira” foram alguns dos modões escolhidos para a performance. A animação foi tanta que até cambalhota no palco rolou. “É um dos dias mais felizes da minha vida, porque é o primeiro dia que eu amanheço cantando no palco. Quem aguenta até 12h?”, brincou Luan. Garagem de sucessos Acompanhado por dançarinos, Luan, de apenas 20 anos, mesclou do modão sertanejo ao funk. Quem já tinha aguentado firme a maratona de mais de seis horas de shows, aproveitou uma última apresentação caprichada, com direito a fogos de artifícios, canhões de fumaça, chuva de papéis picados e muitas ‘dancinhas’. Luan Pereira fica com pés descalços no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 Enquanto o sol nascia no horizonte, Luan agradecia o carinho do público com os joelhos dobrados sobre o chão do palco. Emendando um sucesso no outro, o paulista ressaltou a alegria que sentia. “Eu nunca me senti tão bem em um palco igual aqui em Ribeirão Preto”, afirmou. Uma das mais aguardadas pelos fãs do cantor, “Dentro da Hilux” fez o público colocar o cansaço de lado e ativar o “mood dançarino”. Maior sucesso de Luan Pereira, a música que conta com a participação de MC Ryan SP e MC Daniel acumula mais de 165 milhões de plays no Spotify. Completando a garagem de sucessos, “Silverado” e “Entra na Defender” animaram o público e evidenciaram que apesar de terem sido lançadas ainda neste ano, as canções que unem duas paixões dos brasileiros, carros e sertanejo, já estão na boca do povo. O cantor Luan Pereira no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 Veja mais notícias do Ribeirão Rodeo Music 2024 Vídeos: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região : Veja Mais

Maurício Tapajós, bamba morto há 29 anos, revive em 'caixa' com registros de inéditos sambas feitos com Nei Lopes

G1 Pop & Arte ? Amanhã faz 29 anos que o compositor, cantor e produtor musical carioca Maurício Tapajós (27 de dezembro de 1943 – 21 de abril de 1995) saiu de cena. A data foi escolhida para trazer ao mundo mais registros inéditos do artista dentro da série iniciada em julho de 2023 e intitulada Caixa de K7s. O próximo título da série, Praça Mauá – Parcerias com Nei Lopes, apresenta gravações caseiras de sete sambas compostos por Tapajós com Nei Lopes, bamba das letras. As músicas versam sobre o passado do Centro da cidade do Rio de Janeiro (RJ), especialmente o da Praça Mauá. As músicas foram compostas para espetáculo musical de teatro que nunca chegou a ser produzido. Com exceção de O samba sempre foi samba, composição lançada por Alcione no álbum Tempo de guarnicê (1996), os demais sambas – A cidade se diverte, Apocalipse no cais, Go go girl, O rancho das sereias, Prainha – Seu passado, sua história e Solidão no Florida's – permaneceram inéditos. A qualidade técnica dos registros é baixa, mas é alto o valor documental deste EP Praça Mauá – Parcerias com Nei Lopes. Até porque, da parceria de Maurício Tapajós com Nei Lopes, somente as músicas Ladrão de galinha (samba gravado por Nei Lopes em álbum de 1999) e a já mencionada O samba sempre foi samba ganharam registros fonográficos oficiais. Capa do EP ‘Praça Mauá – Parcerias com Nei Lopes’, de Maurício Tapajós (1943 – 1995) Divulgação Veja Mais

Sul global é a grande estrela da bienal de Veneza; veja FOTOS das exposições

G1 Pop & Arte Inclusivo, evento trouxe 331 artistas, muitos deles marginalizados, outsiders, homossexuais e indígenas, que arrancaram elogios do público e da crítica. Indígenas mostraram trabalhos que falam da violência contra as tribos, da colonização e das ameaças ao meio ambiente Ilze Scamparini/TV Globo Uma Bienal de Veneza diferente, inclusiva, de 331 artistas, muitos deles marginalizados, outsiders, homossexuais, indígenas. Ou simplesmente que nunca tinham participado de uma mostra internacional. Uma escolha que está sendo considerada por muitos, (mas não por todos) como sensível e corajosa do primeiro curador-geral latino-americano, o brasileiro Adriano Pedrosa, diretor do Museu de Arte de Sao Paulo, o MASP. Nos Jardins Públicos de Veneza estão os pavilhões de varios países. Bem localizado, o pavilhão brasileiro, presente aqui desde 1964, trouxe a artista Glicéria Tupinamba, indígena Pataxó, grupo étnico do sul da Bahia no comando das instalações. “Kapuera, somos os pássaros que andam” é o nome da obra que reúne, em uma das quatro salas, dois mantos de penas de varios pássaros que representam a Ancestralidade dos povos indígenas. A aldeia Pataxó nao possuía mais nenhum manto, todos tinha sido trazidos para a Europa. Glicéria aprendeu a reproduzi-los com a ajuda dos mais velhos e também dos espíritos, diz ela. Agora esses dois mantos ja podem ser cultuados. Junto com Glicéria, os artistas Olinda Tupinambá e Ziel Carabotó mostram trabalhos que falam da violência contra as tribos indígenas, da colonização e das ameaças ao meio ambiente. E também das necessidades deles que se resumem à terra, aos tubérculos, à semente de urucum. Outro grupo que arrancou elogios do público e da crítica foram os Huni Kuin do Acre. O coletivo Mahku fez uma pintura monumental na fachada do pavilhão Central, de personagens da sua cultura, animais e de cenas cotidianas. No centro a figura de um jacaré que pra eles significa uma ponte entre o passado e o presente. LEIA TAMBÉM: Artistas Yanomami exibem obras na 60ª Bienal de Arte de Veneza Festival de Veneza premia 2 artistas negras pela 1ª vez na história A presença macica de obras modernistas na Bienal de Arte Contemporânea dividiu um pouco a crítica. O curador Adriano Pedrosa defende a ideia de que trazê-las para as novas gerações, para países que nao as conhecem, é uma atitude contemporânea. E muitos consideram um ato político. Entre os modernistas estão Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Candido Portinari. Pintores africanos, árabes e mexicanos como Frida Khalo e Diego Rivera. A artista ítalo brasileira Ana Maria Maiolino, prêmio Leão de Ouro pela carreira, defendeu a escolha de Adriano Pedrosa. Ela também expõe pela primeira vez em Veneza, obras em argila crua. Aos 81 anos, continua com o estilo refinado e combatente que a consagrou. Pavilhões muito visitados sao o dos Estados unidos, pela primeira vez com as obras de um indígena cherokee, o da França, pela primeira vez representada por um artista preto, Julien Creuzet, que usa escultura, música cinema e poesia, e o da Alemanha, com imagens futuristas que fazem refletir sobre os limites do espaço e do tempo. Os paises europeus apresentaram bons trabalhos, mas foi o sul do mundo, ou sul global, a grande estrela desta sexagesima bienal de Veneza. Veja Mais

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Taylor Swift bate recorde no Spotify com 'Tortured poets department', disco mais ouvido em um só dia na plataforma

G1 Pop & Arte Músicas do novo álbum da cantora foram ouvidas mais de 200 milhões de vezes desde lançamento nesta sexta-feira (19). Taylor Swift lançou novo disco nesta sexta (19) Republic Records via AP Taylor Swift bateu um recorde do Spotify — e pessoal — com o lançamento de "The tortured poets department", nesta sexta-feira (19). O disco é o mais ouvido em um só dia da história da plataforma de música. Já a cantora agora é a artista mais ouvida no mesmo período. ANÁLISE: Taylor Swift narra os dramas de 2 términos em disco que tem letras universais, mas é cansativo O 11º álbum da cantora é o primeiro a romper a barreira de mais de 200 milhões de canções ouvidas em menos de 24 horas, de acordo com a revista "Variety". Swift supera o próprio recorde conseguido com o lançamento de "Midnights", em 2022. O terceiro disco com o maior número de reproduções no mesmo dia, "1989 (Taylor's version)", como o próprio nome indica, também é dela. A regravação foi lançada em 2023. Initial plugin text g1 Ouviu - O novo álbum de Taylor Swift Veja Mais

Mandisa, cantora gospel ganhadora de um Grammy, morre aos 47 anos

G1 Pop & Arte Artista foi revelada na quinta temporada de 'American Idol'. Ela venceu o prêmio de melhor álbum de música cristã em 2014. Mandisa, cantora gospel revelada pelo 'Amerian Idol', morre aos 47 anos Reprodução Mandisa, cantora gospel revelada pelo programa 'American Idol' e vencedora de um prêmio Grammy, morreu nesta quinta-feira (18), aos 47 anos. A informação foi confirmada pelo site da revista "People". "Podemos confirmar que ontem Mandisa foi encontrada falecida em sua casa", informou um representante da cantora à publicação em um comunicado. "Pedimos suas orações por sua família e pelo círculo próximo de amigos durante este momento incrivelmente difícil." A cantora nasceu e foi criada em Citrus Heights, Califórnia, e estudou música na faculdade antes de fazer um teste para o reality show "American Idol", em 2005. Ela ganhou projeção nacional na 5ª temporada do programa, exibida em 2006, e chegou ao top 10. A edição foi vencida por Taylor Hicks. Seu álbum de estreia, "True Beauty", veio em 2007 e alcançou o primeiro lugar nas paradas de música cristã. Seu último disco, "Out of the dark", foi lançado em 2017. Quatro dos seus álbuns, True Beauty, Freedom (2009), What If We Were Real (2011) e Overcomer (2013), renderam-lhe indicações ao Grammy. Ela venceu a categoria de melhor álbum de música cristã com "Overcomer". Veja Mais

Novo nome, desejo de apagar passado, preconceito: por que tantas 'musas do Ego' sumiram?

G1 Pop & Arte Série do g1 mostra por onde andam musas que fizeram parte da história do site Ego. Assessores explicam por que muitas dessas modelos saíram da mídia. Por onde andam as musas do ego Nesta semana, o g1 publicou uma série de entrevistas para contar por onde andam algumas das musas que ganharam destaque no extinto site Ego. Essas modelos ganharam fama nas páginas de celebridades, mas seguiram com suas vidas longe dos holofotes nos últimos anos. O g1 conversou com: Ju Isen, conhecida como a musa das manifestações; Jennifer Pamplona, que fez fama como sósia da Susi Humana; e a ex-coelhinha da Playboy, Thaiz Schmitz; Jennifer Pamplona, Ju Isen e Thaiz Schimitz Reprodução-Instagram/Fauzi Musa-Divulgação Na tentativa de incluir mais nomes, o g1 teve dificuldade nas buscas pelas musas. Muitas não responderam os pedidos de entrevistas e outras sequer tinham assessoria ou perfis nas redes sociais. Teve ainda quem topou falar, mas não atendeu às ligações nos horários marcados. Outras cancelaram várias vezes em cima da hora, antes de negarem definitivamente. Assessores que já trabalharam com as "musas do ego" dizem que essa dificuldade tem a ver com o desejo que elas têm em seguir uma nova trajetória, sem vínculo ao passado como musa. "Algumas até mudaram o nome artístico, outras assumiram o nome de registro, do RG, e outras querem apagar o passado", diz Eduardo Graboski, assessor de imprensa que já ajudou a lançar centenas de modelos e influencers. "Recebo até hoje pedidos de ex-clientes -- poucas na verdade, mas recebo -- pra retirar material da internet, matéria, vídeos, declarações. "Mas de verdade, não sinto que estão arrependidas. Não sinto que elas têm vergonha do que foi noticiado ou de algo que elas fizeram no passado. E olha que algumas causaram de verdade. Apareceram nuas, criaram confusões, se envolveram brigas, traições..." Cacau Oliver, Eduardo Graboski e Fabiano de Abreu Celso Tavares/Divulgação/Divulgação O assessor explica que elas "estão tentando seguir caminhos opostos, que não permitem uma imagem mais sexy". Eduardo enfatiza que muitas tentam esconder a trajetória por preconceito de pessoas que hoje fazem parte de sua vida profissional. "É preciso respeitar as mudanças e esquecer os rótulos do passado e encarar uma nova realidade. Muitas vezes, elas mudaram as ideias, de objetivos, e até mesmo de valores." Apesar da vontade da mudança, Edu acredita que deletar a história é quase impossível. "Tenho clientes até hoje que eram extremamente sensuais, campeãs de concurso, capas da 'Playboy', e que hoje são médicas, empresárias... Tem até uma que é pastora. É possível reposicionar a imagem. Não vejo isso como um problema e acho que elas não deveriam ver isso como um problema." Criador do concurso Miss Bumbum, o empresário Cacau Oliver concorda que seja um caminho comum para as musas quererem tentar "apagar" o passado. "Elas tiveram esse auge, esses cinco minutos de fama, aproveitaram aquele momento. Muitas, por diversas razões, decidiram seguir outros caminhos. Algumas meninas se formaram na faculdade, outras casaram. E outras se desiludiram com o mercado da mídia e decidiram realmente parar." 100 musas ao mesmo tempo Ju Isen, Jennifer Pamplona e Thaiz Schimitz em imagens de 2015 Celso Tavares-ego/Marcos Serra Lima-ego/Iwi Onodera-ego Fabiano de Abreu, dono da MF Press Global, segue em contato com muitas musas que já foram assessoradas por ele. O empresário revela que chegou a trabalhar com 100 mulheres ao mesmo tempo. "Algumas querem apagar o passado, mas muitas não ligam." "Depende do passado e da personalidade. A Muri Rodrigues, 'musa da barriga chapada', hoje é empresária, dona de uma marca de suplementos. O fitness a beneficiou. A Dani Borges, fisiculturista e musa fitness, ganhou campeonatos. Hoje, é uma famosa nutricionista", lembra Fabiano, citando duas de suas clientes. Ele acrescenta que existem muitas ex-musas que hoje são empresárias. "Tem até quem virou coach." "Musas de títulos como os de escola de samba, só valem naquele momento. Está vinculado apenas às festas. O que elas podem trazer em paralelo? Só se for ensinar a sambar. Eu falava: 'vai estudar, esse negócio de musa vai acabar, porque banalizou." "Eu sempre tentava corrigir a visão errônea de que as modelos eram vulgares", finaliza Fabiano. Veja Mais

Quarteto Maogani muda a formação e celebra 30 anos com a edição em maio do primeiro álbum inteiramente autoral

G1 Pop & Arte Formado em 1994, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), o quarteto de violões Maogani lança na segunda quinzena de maio o álbum ‘Autoral’ Rafaela Bisacchi / Divulgação ? Criado pelos violonistas Carlos Chaves, Marcos Alves, Paulo Aragão e Sergio Valdeos em fins de 1994, o quarteto Maogani entrou em cena em 1995 e logo se tornou referência no universo das cordas, gravando e se apresentando com nomes como Guinga e Mônica Salmaso. Para celebrar as três décadas de atividade, o quarteto programa para a segunda quinzena de maio o lançamento do primeiro álbum inteiramente autoral do Maogani. Intitulado justamente Autoral e precedido pelo single que apresentou o tema Nashca (Sergio Valdeos), o álbum marca a nova formação do grupo carioca. Dois novos violonistas, Diogo Sili e Lucas Gralato, se juntam aos fundadores Carlos Chaves e Paulo Aragão. Com capa que expõe fotografia de Rafaela Bisacchi enquadrada na arte de Lola Vaz, o álbum Autoral apresenta no repertório 11 temas instrumentais compostos pelos integrantes e/ou por antigos violonistas do quarteto. A rigor, aliás, o disco traz 13 temas, já que a suíte Três quadros poéticos foi composta com três movimentos – I. Cabaré mineiro (habanera), II. Vulgívaga (valsa) e III. Quadrilha (maxixe) – por Paulo Aragão. O repertório do álbum Autoral é formado por músicas como Aconchegado (Carlos Chaves e Diogo Sili), Alumiando o céu (Marcos Alves), Copas fora (Lucas Gralato), De Chaves a Xavier (Carlos Chaves), Mirante (Diogo Sili) e Scarlattilonga (Mauricio Marques). Capa do álbum ‘Autoral’, do Quarteto Maogani Rafaela Bisacchi com arte de Lola Vaz Veja Mais

Matteus e Isabelle falam sobre infância humilde e relacionamento no 'BBB24': 'A gente se ajudou muito'

G1 Pop & Arte Finalistas do 'BBB24' foram os convidados de Ana Maria Braga, no 'Mais Você'. Finalistas do BBB24, Matteus e Isabelle falam sobre a relação fora da casa Reprodução Matteus e Isabelle, 2º e 3º lugar do "BBB24", foram os convidados de Ana Maria Braga, no "Mais Você", na manhã desta quinta-feira (18). Durante o jogo, o gaúcho e a amazonense acabaram formando um casal dentro da casa na reta final do reality. Eles foram ao programa com trajes típicos de seus estados. Na conversa com a apresentadora, Matteus falou sobre o relacionamento entre os dois. "Nem nos meus maiores sonhos eu imaginaria estar aqui. Confesso que foi muito difícil ficar 100 dias longe da família, vivendo coisas intensas. Mas a gente se ajudou bastante." Matteus cuida de bois em uma propriedade rural em Alegrete, no Rio Grande do Sul. O vice-campeão se emocionou ao receber de presente duas potrancas do diretor Jayme Monjardim. "É uma benção que estou recebendo. Sou muito grato à Deus, principalmente agora. Quero agradecer o seu Jayme pelo carinho. Essas potrancas vou abraçar e não vou parar mais." O brother ainda falou sobre a vida em Alegrete. Aos 27 anos, passou boa parte da vida no interior e foi criado pela mãe, com a ajuda da avó. "Meu padrasto é domador e eu sou aprendiz dele. O campo sempre foi algo da nossa sobrevivência. O ganha pão de cada dia sempre veio do campo." A amazonense Isabelle também falou sobre a infância humilde ao lado da mãe. "Desde muito nova tive que aprender a me virar sozinha porque ela tinha que sair para trabalhar. Ela era babá de outra criança e eu ficava em casa cuidando do meu irmão. Eu vendia roupa com a minha avó, minha mãe fazia bolo perto de casa. E eu comecei a trabalhar e me virava. Isso contribuiu para o meu amadurecimento." A amazonense mostrou ainda a tradição do Festival de Parintins. Ela é conhecida no estado como a cunhã-poranga do Boi Garantido e chamou atenção do país após entrar na casa. "Cunhã-poranga significa mulher bonita em tupi guarani. É uma das personificações de Parintins que contribui pontos para sua agremiação." A amazonense também ensinou o gesto tradicional com o arco e flecha que usava no bbb, e disse que representava a Floresta Amazônica "em todos os seus encantos." "Tem vários animais da floresta que são personalizados na nossa indumentária", diz. "A gente clama esse amor que a mãe natureza traz para a gente. Ela nos traz cura, ela nos traz alegria, ela nos traz alimento." Relação fora da casa Os participantes também comentaram a cena do beijo que viralizou enquanto estavam no reality e falaram sobre a possibilidade de uma relação fora da casa. "A gente vive em regiões bem extremas, bem distantes", afirmou Isabelle. "A gente vive uma amizade muito saudável, mas eu já convidei eles para fazer uma imersão na Amazônia." Matteus também comentou a distância entre Amazônia e Rio Grande do Sul. "Eu já tô com 27 anos. Sou maduro o suficiente para coloca responsabilidade das minhas ações. Nós moramos em extremos muito diferentes." Veja Mais

Feyjão espalha 'Vento', música inédita com Gilberto Gil, em single e novela

G1 Pop & Arte ? Exatamente três meses após ter lançado o álbum Meu tom, apresentado na íntegra em 19 de janeiro, o cantor e compositor carioca Vinicius Feyjão anuncia single com Gilberto Gil. Vento é a música inédita que une os dois artistas em gravação feita para a trilha sonora da novela No rancho fundo, estreada na Globo na última segunda-feira, 15 de abril. O registro de Vento começará a ser espalhado no capítulo que vai ao ar amanhã, 20 de abril. Já o single tem lançamento programado para a próxima sexta-feira, 26 de abril, dando sequência à discografia de Feyjão. Veja Mais

Roberto Carlos chega aos 83 anos como indecifrável milagre e fenômeno de popularidade na música do Brasil

G1 Pop & Arte ? ANÁLISE – Nascido em 19 de abril de 1941 em Cachoeiro de Itapemirim (ES), pequena cidade do estado do Espírito Santo, Roberto Carlos chega hoje aos 83 anos como o mais indecifrável e longevo fenômeno de popularidade na música do Brasil. São seis décadas de sucesso ininterrupto, tomando como marco inicial 1964, ano em que o artista consolidou a carreira e a parceria com Erasmo Carlos (1941 – 2022), iniciada em 1963 com a composição do rock Parei na contramão. Ninguém nunca explicou a contento o caso de Roberto Carlos. Que parece até milagre. Há livros, teses e artigos sobre este cantor e compositor entronizado na preferência popular há seis décadas, mas nenhum deles realmente deu conta de explicar o fenômeno. Você talvez não goste de Roberto Carlos pelo conservadorismo do artista na música e nas pautas sociais, sobretudo se você for jovem. Mas sua mãe provavelmente gosta. São elas, as mães, as tias, as avós, que compõem a maior parte do público essencialmente feminino do cantor. Tem até piada que diz que fila preferencial para a terceira idade é fila única nos shows de Roberto, que celebra o 83º aniversário em cena, se apresentando na cidade de São Paulo (SP). Outras capitais do Brasil estão na rota da turnê Eu ofereço flores, com a qual o cantor percorrerá o Brasil ao longo de 2024 com novo show que, a rigor, não deve ser tão novo assim. Porque a novidade quase nunca veio dar na praia de Roberto Carlos. E talvez esse seja um dos muitos segredos da impressionante longevidade do sucesso do artista. Todo seguidor do cantor sabe o que vai ver e ouvir em um show de Roberto Carlos. E todo mundo vai assim mesmo e por isso mesmo. Sim, é mesmo difícil explicar. Talvez impossível. Esse caso não tem solução. Mas quem quer decifrá-lo, exceto meia dúzia de críticos e escritores que tentam em vão entender o que arrasta multidões para um show de Roberto Carlos? Resta louvar o cancioneiro monumental do artista – cujo suprassumo reside nos álbuns lançados entre 1965 e 1979, embora ainda haja algumas boas músicas nos discos da década de 1980 – e ressaltar a afinação e emissão perfeitas de uma voz que sempre dá o recado das canções. No mais, e sem mais, viva Roberto Carlos! Aniversário de Roberto Carlos: Cachoeiro, no Sul do ES, tem programação especial Veja Mais

Por que Dua Lipa ruiva traduz tão bem nova era da cantora e o que é estética 'cherry cola'

G1 Pop & Arte Com ar de 'vampira sexy', cantora se debruça sobre tom vibrante e músicas sobre autonomia e deboches a falsas juras de amor. Dua Lipa em videoclipe 'Illusion' Reprodução/YouTube Flamejante, o atual visual de Dua Lipa faz jus a "Radical Optimism", álbum que chega às plataformas no dia 3 de maio. A estética se encaixa bem nas letras de "Houdini", "Training Season" e "Illusion", as faixas do disco já lançadas. São canções com versos repletos de autonomia e sensualidade. Ares também transmitidos pela aparência da artista, que tingiu o cabelo de vermelho sangue para justamente harmonizar com as músicas da sua nova era. A cor de Dua é a mesma da tendência "cherry cola", que desde o fim de 2023 tem avermelhado lábios e cabelos pelo mundo. É uma mescla entre as tonalidades da cereja e da embalagem de Coca-Cola. Recentemente, o tom coloriu fios de artistas como Billie Eilish, Solange, Megan Thee Stallion, LaLa Anthony e Megan Fox. (Da esq. p/dir.): Billie Eilish, Megan Fox, Solange e LaLa Anthony AP/Jordan Strauss/Reprodução/Instagram Até quem já é naturalmente ruiva aderiu à estética. Caso, por exemplo, da atriz Sophia Abraha?o, que escureceu as madeixas em fevereiro. Outras brasileiras que entraram na tendência foram as influenciadoras GKay, Mari Gonzalez e Vivi Wanderley. A cantora Dua Lipa Scott A Garfitt/Invision/AP Vampira sexy Principal aposta de Dua Lipa para o novo álbum, "Houdini" tem uma letra na qual o eu lírico se diverte ao assumir o controle da relação amorosa. "Se aproxime mais, você está lendo meus lábios?/ eles dizem que eu venho e vou embora/ me fale sobre todos os jeitos que você precisa de mim/ não vou ficar aqui por muito tempo", canta Dua, sobre batidas de pop dançante que têm o baixo em evidência. Em "Training Season", ouvimos alguém clamar por paixão de vertigem e dispensar seduções venenosas. Discurso que também está em "Illusion", música cujo videoclipe mostra a britânica molhada e rodeada por homens. Sensualizando, ela dança ao som de uma letra que debocha de falsas juras de amor. A cantora Dua Lipa Alberto Pezzali/Invision/AP A nova fase da cantora quer pintar Dua como sedutora, dona de si e madura — conceitos irradiados pelo cherry cola. Em entrevista à revista americana "Marie Clarie", o cabeleireiro responsável pelo ruivo da artista, Ben Gregory, disse que teve como intenção deixá-la com ar de "vampira sexy". "Tivemos a ideia de trabalhar com o vermelho e carregar bem o pigmento para que, quando fosse fotografado à luz do dia, brilhasse muito, mas quando visto dentro de casa ou num tapete vermelho, remetesse a sangue." Dua Lipa posa no tapete vermelho enquanto participa do 66º Grammy Awards em Los Angeles, neste domingo (4). Mario Anzuoni/Reuters Alerta vermelho Consultora de moda e imagem, Camila Cavalcante explica que a cor é estimulante e culturalmente associada às ideias de alerta, poder e ousadia. "Vermelhos têm sido uma grande aposta. Por exemplo, o Viva Magenta, variação do tom cereja, foi eleita pela Pantone como a cor de 2023. É normal que isso reverbere no ano seguinte, mas, sem dúvida, o fato do cherry cola ter viralizado no TikTok, com itens de moda e beleza, fez a tendência ser o que é", disse ela ao g1. A cantora Dua Lipa Reprodução/Spotify Outro fator que também teria ajudado na popularização da estética seria a cíclica expressão juvenil. É o que sugere Leusa Araujo, autora de "O Livro do Cabelo". Ela explica que, de tempos em tempos, a juventude renova sua moda capilar, com cores e penteados que muitas das vezes remetem à típica rebeldia da faixa etária. E o cherry cola oferece um visual desobediente. Isso porque o ruivo é historicamente associado a comportamentos indomáveis — o que, aliás, esbarra na energia obstinada das novas músicas de Dua. Dua Lipa faz a primeira apresentação da noite no Grammy 2024 Mike Blake/Reuters "Na Idade Média, as bruxas eram retratadas com cabelo vermelho. O flamejante era visto como o fogo dos infernos, aliado ao diabólico", diz Araujo. "Tem toda uma construção da figura da mulher demonizada." Otimismo radical A pesquisadora afirma ainda que o ato de tingir o cabelo foi mal visto durante décadas e até hoje causa incômodos quando se trata de colorações chamativas como o cherry cola, cujo tom é fechado, mas bastante vibrante. Foi no movimento punk, emergido nos anos 1970, que a cor se popularizou pela primeira vez em massa. O punk não chega a ser o gênero de "Radical Optimism", mas é uma das principais referências ao britpop, movimento musical britânico que inspirou o disco. O cherry cola está também em outros elementos dessa era. Looks, letreiros de clipe e até a versão física do álbum transbordam o vermelho gritante do mais novo otimismo radical de Dua Lipa. Veja Mais

Karol G, Xande de Pilares e Belo são confirmados no Rock in Rio 2024

G1 Pop & Arte O festival acontecerá nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro, na Cidade do Rock, na Zona Oeste do Rio de Janeiro (RJ). A cantora Karol G Eduardo Verdugo/AP Estrela do reggaton colombiano, Karol G foi anunciada nesta quinta-feira (18) como uma das atrações do Rock in Rio 2024. O festival acontecerá nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro, na Cidade do Rock, na Zona Oeste do Rio de Janeiro (RJ). Karol G se apresentará no dia 20, no palco Mundo. Além dela, os artistas Xande de Pilares, Belo, Dennis DJ, Belo e Pocah também são as mais novas atrações anunciadas pelo evento. Xande fará show no dia 19, no Espaço Favela, do qual é embaixador nesta edição. No mesmo palco, Belo se apresentará no dia 22, Dennis DJ no dia 14 e Pocah no dia 20. O festival ainda terá shows de nomes como Travis Scott, Mariah Carey, Cyndi Lauper, Akon, Katy Perry, Shawn Mendes, Joss Stone, Gloria Gaynor, Ed Sheeran e Imagine Dragons. Veja Mais

Taylor Swift narra os dramas de 2 términos em disco que tem letras universais, mas é cansativo

G1 Pop & Arte Em 'The Tortured Poets Department', cantora fala de sonhos frustrados de casamento e namorico com 'bad boy'. Disco sustentado por pop eletrônico tem melodias repetitivas, que derrapam em previsibilidade; leia análise do g1. g1 Ouviu - O novo álbum de Taylor Swift Se o novo álbum de Taylor Swift fosse uma poesia, seria uma tragédia. “The Tortured Poets Department”, lançado como uma antologia de 31 músicas nesta sexta-feira (19), é um dos trabalhos mais pessoais e dramáticos da carreira da artista americana. Mas a magia de sua lírica não foi o suficiente para dar corpo a um disco de melodias cansativas. Ao divulgar mais um trabalho sustentado por referências eletrônicas dos anos 1980, uma marca de seu produtor Jack Antonoff, Taylor derrapa na previsibilidade. O noivo perfeito Em termos de fama e devoção dos fãs, Taylor Swift é hoje o maior nome da música pop. Entre outros motivos, porque sabe --- melhor do que ninguém --- confundir os limites entre seu repertório e sua vida privada. ANÁLISE: Taylor Swift não tem voz incrível, nem melodias interessantes; por que, então, ela é tão popular? Já ao ser anunciado, durante a cerimônia do Grammy em fevereiro deste ano, o nome do disco passou a ser associado ao fim do relacionamento de seis anos entre a cantora e o ator britânico Joe Alwyn ("A Favorita"). O término foi noticiado no início de 2023. Taylor Swift lançou novo disco nesta sexta (19) Republic Records via AP "Tortured Poets Department" (Departamento dos Poetas Torturados) é uma provável (tudo aqui fica no campo do hipotético) referência a "Tortured Man Club" (Clube do Homem Torturado), nome de um grupo de chat que Alwyn mantém com os amigos, também atores, Paul Mescal e Andrew Scott. Faz parte do modus operandi de Taylor dissecar seus dilemas amorosos com homens famosos nas músicas, e Joe Alwyn é mesmo um personagem importante do novo disco, mas não o único. A ele, a menção mais clara é "So Long, London", um house de sintetizadores e piano suave, cuja batida crescente parece levar a um clímax explosivo, que nunca chega. Pode parecer frustrante, mas é um dos momentos mais interessantes do álbum, e pode dar uma pista do que aconteceu entre Taylor e Alwyn. O ator britânico inspirou a fase mais romântica da cantora, o álbum "Lover", de 2019. Lá, ele foi tema de "London Boy", faixa melosa em que ela se declara ao então namorado e à cidade onde os dois viveram juntos. Agora, o quadro é outro: Taylor dá adeus a Londres e reclama de um relacionamento unilateral. "Minha coluna se partiu pelo peso de nos carregar morro acima", diz na letra. Joe Alwyn posa no tapete vermelho do Globo de Ouro 2020 Jordan Strauss/AP Em outros momentos de "Tortured Poets", ela lamenta a quebra de expectativas gerada pelo romance. "loml" é uma balada de piano comovente sobre imaginar um noivo perfeito, véu e grinalda, um futuro de conto de fadas. Ela sofre: "Você falou mal de mim escondido, mencionando alianças e berços. Eu queria poder me esquecer da forma como quase chegamos lá." É de partir o coração, mas acontece. O 'bad boy' Nada de novo até aqui: a aparição de Joe Alwyn já era esperada. Mas Taylor surpreendeu fãs ao dedicar parte considerável do álbum a outro possível antagonista: um homem caótico, problemático, perigoso, com problemas com drogas. De novo, tudo está no campo do hipotético. Mas os indícios --- Taylor é especialista neles --- levam a crer que ela está falando de Matty Healy, vocalista da banda The 1975, que tem pose de "bad boy" e um currículo de polêmicas. Em 2023, ele foi acusado de fazer saudação nazista em show e foi alvo de críticas após rir de piadas racistas e xenofóbicas feitas contra a rapper Ice Spice. Ela canta em "I Can Fix Him (No Really I Can)": "Quando digo que ele é meu namorado, todos balançam a cabeça, dizendo: que Deus a ajude." Vocalista da banda The 1975, Matthew Healy, no Lollapalooza 2019 Fabio Tito/G1 O breve envolvimento da cantora com o roqueiro nunca foi confirmado oficialmente. Mesmo assim, foi criticado por fãs, que consideraram Matty um péssimo partido para sua diva. O "Tortured Poets" é também uma resposta da artista a estes. "Acabei de entender que essas pessoas tentam te salvar porque te odeiam. As expectativas são altas demais pra uma garota simples alcançar", ela diz em "But Daddy I Love Him". Vamos combinar que Taylor não é exatamente uma garota simples, e sim uma bilionária com quase 20 anos de carreira, que move montanhas na indústria da música. O discurso não colou. Chorando nos bastidores Os melhores momentos do "Tortured Poets" surgem quando Taylor abaixa o tom do vitimismo e assume uma postura sarcástica em relação à própria fossa. "I Can Do It With a Broken Heart" faz lembrar o brilho de "1989", álbum lançado em 2014, com a cantora brincando sobre ter que tocar a maior turnê de sua carreira enquanto sofre por amor. A The Eras Tour passou pelo Brasil em novembro de 2023. "Eu choro bastante, mas sou muito produtiva, é uma arte. Você sabe que é boa quando consegue até com o coração partido." Taylor Swift durante show da 'The Eras Tour' em Nashville, nos EUA. George Walker IV/AP Melodicamente, no entanto, a música é bem menos interessante: repete a fórmula do pop sintético pulsante de Antonoff, usada até a exaustão no disco. Às vezes, uma nova música começa e você tem a sensação de que acabou de ouvi-la. Mesmo a parceria com a banda de indie rock Florence and the Machine, que parecia ter potencial, só funciona no refrão catártico. O synth-pop, estilo que coloca o sintetizador no centro das melodias, também foi um dos fundamentos do "Midnights", álbum que Taylor lançou em 2022. Lá, o formato ajudou a construir uma atmosfera suave, mas marcante para os vocais e as histórias da artista, que sempre foram centrais em seu trabalho. Já no "Tortured Poets", é como se os instrumentais não importassem. Nas letras, há problemas, como o trecho de "I Hate It Here" que viralizou e foi criticado nas redes sociais, por exaltar um período histórico de escravidão. A cantora até tentou resolver, mas só pareceu pueril: "Meus amigos costumavam jogar um jogo onde nós escolhíamos uma década em que desejávamos poder viver. Eu diria a década de 1830, mas sem todos os racistas." Mas, no geral, as músicas são bem escritas --- afinal, estamos falando de Taylor Swift, e de seu incrível talento para criar narrativas tão melodramáticas quanto universais. Quem nunca precisou trabalhar de coração partido? Ela também precisou, mas havia uma multidão à sua frente e bilhões de dólares sendo vendidos em ingressos. Depois de ouvir todas as 31 músicas do "Tortured Poets", porém, a sensação que fica é: será que há tanto assim a dizer sobre as mesmas situações? Taylor compõe como uma amiga que desabafa sobre seu último caso amoroso na mesa do bar, e isso é ótimo. Mas, aqui, a conversa fica monotemática, e você torce para conseguir pedir a conta. Veja Mais

Vhoor segue o baile com ‘Resenha’, álbum em que o DJ e produtor parte do funk de Belo Horizonte para o mundo

G1 Pop & Arte O DJ e produtor musical Vhoor lança na próxima sexta-feira, 26 de abril, o álbum ‘Resenha’, calcado no tamborzão do funk de Belo Horizonte Divulgação ? Em 2014, empresa norte-americana de calçados e roupas, com forte atuação no mercado de esportes, usou sem autorização uma música de Victor Hugo de Oliveira Rodrigues – então um adolescente mineiro de 16 anos que dava os primeiros passos na carreira de DJ e produtor musical no universo do funk – em campanha publicitária da liga estadunidense de basquete (NBA). Ao saber da apropriação indébita, Victor reivindicou os direitos autorais e os recebeu sem precisar recorrer à Justiça. Dez anos depois, Victor Hugo de Oliveira Rodrigues já tem 26 anos e é conhecido além das fronteiras do Brasil como Vhoor, nome artístico com o qual se apresentou em clubes dos Estados Unidos e da Europa no rastro do sucesso do álbum Baile (2021), gravado pelo artista com o rapper FBC e lançado há três anos. Na próxima sexta-feira, 26 de abril, Vhoor segue o baile com a edição do álbum Resenha pelo selo Empire. Antecedido pelos singles Assovio (gravado com o DJ e beatmaker mineiro D.A.N.V.) e Flash, o álbum Resenha parte do funk de Belo Horizonte (MG) – cidade onde Vhoor nasceu e foi criado no bairro de Venda Nova – rumo a outros gêneros e batidas da música eletrônica do Brasil e do mundo, mas sem se afastar do funk, matéria-prima do som do artista. Rolezinho, faixa que abre o disco, já mostra que o tamborzão impera na arquitetura de Resenha, álbum com que Vhoor procura revitalizar o chill baile, misturando o funk de Belo Horizonte (MG) com o batidão de Rio de Janeiro e São Paulo. Barulho da água, por exemplo, é tema embasado pela batida do funk mandelão de Sampa. BH house (mix do funk mineiro com as batidas de Chicago), Deslizando, Escorregou (música que reprocessa Escorregou, abaixa e pega, pancadão lançado pelo MC Sabãozinho em 2008) e Igrejinha são outras faixas deste disco em que o DJ e produtor musical segue trilhas mais obscuras. Essa trilha sombria é apontada por Bolha, faixa densa – gravada com MC GW – que mostra que Victor Hugo de Oliveira Rodrigues quer realmente seguir o baile com o álbum Resenha. Capa do álbum ‘Resenha’, do DJ e produtor musical mineiro Vhoor Arte de Kramer Veja Mais

Taylor Swift lança novo álbum, 'The Tortured Poets Department'

G1 Pop & Arte Disco foi lançado na madrugada desta sexta-feira (19). Esse é o 11º álbum de estúdio da cantora norte-americana. Taylor Swift lança álbum 'The Tortured Poets Department' Beth Garrabrant/Divulgação Taylor Swift lançou na madrugada desta sexta-feira (19) o disco "The Tortured Poets Department", o 11º álbum de estúdio dela. A cantora anunciou o lançamento do novo álbum em fevereiro, ao receber o prêmio de melhor álbum pop vocal durante o Grammy. "Uma antologia de novas obras que refletem acontecimentos, opiniões e sentimentos de um momento fugaz e fatalista — que foi ao mesmo tempo sensacional e triste em igual medida", publicou em uma rede social logo após o lançamento. "Depois de contarmos nossa história mais triste, poderemos nos livrar dela." O novo álbum tem 16 faixas. Veja a seguir: “Fortnight” (ft. Post Malone) “The Tortured Poets Department” “My Boy Only Breaks His Favorite Toys” “Down Bad” “So Long, London” “But Daddy I Love Him” “Fresh Out the Slammer” “Florida!!!!” (ft. Florence and the Machine) “Guilty as Sin?” “Who’s Afraid of Little Old Me?” “I Can Fix Him (No Really I Can)” “loml” “I Can Do It With a Broken Heart” “The Smallest Man Who Ever Lived” “The Alchemy” “Clara Bow” O álbum ainda conta com quatro edições diferentes, sendo que cada uma possui uma faixa bônus: "The Manuscript"; "The Bolter"; "The Albatross"; e "The Black Dog". Discografia Taylor Swift no Grammy 2024 Valerie Macon / AFP Veja a seguir os discos lançados por Taylor Swift: Taylor Swift (2006) Fearless (2008) Speak Now (2010) Red (2012) 1989 (2014) Reputation (2017) Lover (2019) Folklore (2020) Evermore (2020) Midnights (2022) The Tortured Poets Department (2024) VÍDEOS: mais assistidos do g1 Veja Mais

Almério arde no fogo das urgências e das levadas que pautam o revigorante álbum solo ‘Nesse exato momento’

G1 Pop & Arte Capa do álbum ‘Nesse exato momento’, de Almério Criação de Inês Costa e Thiago Liberdade Resenha de álbum Título: Nesse exato momento Artista: Almério Edição: Deck Cotação: ? ? ? ? 1/2 ? Quarto e melhor álbum solo de Almério, lançado em 12 de abril com capa assinada por Inês Costa e Thiago Liberdade, Nesse exato momento se desvia do tom corrosivo do anterior disco autoral gravado em estúdio pelo artista pernambucano, Desempena (2017). Tampouco reedita a crueza poética do cancioneiro de Cazuza (1958 – 1990), abordado por Almério no último álbum solo de estúdio do cantor, Tudo é amor – Almério canta Cazuza (2021). Nem por isso Nesse exato momento deixa de rodar em ponto de fervura como o disco mais quente de Almério. Ao longo das 12 faixas, o artista de 43 anos – nascido Almério Rodrigo Menezes Feitosa em 1º de novembro de 1980 na interiorana cidade de Altinho (PE), no sertão de Pernambuco – arde no fogo das urgências e das levadas que pautam o repertório inédito do disco gravado e mixado por Matheus Gomes no estúdio Tambor (RJ) com produção musical de Juliano Holanda, também responsável pelas guitarras e pela execução dos arranjos criados com Almério. O repertório tem várias músicas ótimas. Curiosamente, dois dos três singles que antecederam a edição do álbum Nesse exato momento – Boy magia (Almério, 2023), Quero você (Almério e Isabela Moraes) e Suspiro (Ana Paula Marinho) – jamais sinalizaram a força que irrompe no álbum desde que a primeira faixa, Laroyê (Almério), começa a tocar com baticum que saúda o encantamento e faz a música soar como abre-alas festivo. Faixa-alien do disco por estar imersa na calmaria da paixão romântica, Quero você roça a trivialidade das canções de amor e passaria despercebida no repertório se não tivesse sido valorizada pela nobreza do canto de Maria Bethânia, convidada de Almério em gravação amplificada na trilha sonora da novela Renascer (Globo, 2024). Já Suspiro, música gravada pelo cantor com Zélia Duncan, é – dos três singles – o que mais se aproxima da alta temperatura desse disco que flerta com o rock, o reggae e o brega entre faixas eventualmente embasadas com baticum evocativo dos ritmos festivos da nação nordestina. “Esse álbum é quem sou hoje e por isso mesmo é um renascimento”, conceitua Almério. E, nesse exato momento, o revigorado Almério pode ser “[...] Uma pele que se regenera / Uma cigarra saindo da casca / Uma vitória-régia”, como canta ao dar voz aos versos imagéticos de Uma inédita, composição de Juliano Holanda que se impõe como um dos pontos mais altos do disco em gravação que mixa guitarras e percussões na pulsação do rock – e a letra de Uma inédita mostra que, se quiser, Holanda pode prescindir de parceiros para escrever os versos das canções que tem feito em produção profícua. Música-título assinada por Juliano Holanda com Zélia Duncan, Nesse exato momento reitera a quentura e a urgência – inclusive de prazer – que pautam o disco em gravação feita com a adesão vocal de Chico Chico. Como o giro homoerótico de Boy magia pela noite do Recife (PE) já sinalizara, a pulsão sexual está entranhada em disco que fala muito do amor entre homens. “Faça o favor de levantar / Acampamento / Leve todo seu tormento / Que é seu vício de viver / [...] / Cara / Você é tóxico / Tóxico / Sai dessa tara”, manda Almério, ecoando Cazuza, nos versos imperativos do rock Tóxico, parceria do artista com o recorrente Juliano Holanda que também se impõe no repertório do disco. No mesmo alto nível, Antes de você chegar (Almério e Ceumar) dialoga deliciosamente com a estética do brega de Pernambuco, em faixa com a participação de Zé Manoel, enquanto Beijo beijo – mais uma música da inspirada safra de Almério com Juliano Holanda – espoca quente na cadência do reggae em gravação que junta Almério com as cantoras Juliana Linhares e Mariana Aydar. Masterizado de forma exemplar por Fábio Roberto no estúdio Tambor (RJ), o álbum Nesse exato momento evolui com o som lustroso, na pressão, com músicas que fluem muito bem, caso de Me conheço (Almério e Marcello Rangel). Já o frevo Malabares (Almério, Joana Terra e Ezter Liu) faz o Carnaval com o sopro dos metais em brasa orquestrados pelo trombonista Nilsinho Amarante. No arremate do disco, 15 segundos (Almério, Juliano Holanda e Damião Araújo) se situa entre a canção folk e o pop reggae com as vozes de Almério e Juliano Holanda irmanadas no canto de versos como “Tô pensando em tanta coisa / E nada ao mesmo tempo / Nado tanto, nado tanto que já nem penso”. A canção é aliciante, merece ser ouvida além dos 15 segundos protocolares do TikTok e reforça a impressão de que, nesse exato momento, o quarto álbum solo de Almério já pode ser apontado como um dos grandes discos de 2024. Almério lança o quarto álbum solo de estúdio, ‘Nesse exato momento’, com ótimas músicas como ‘15 segundos’, ‘Antes de você chegar’ e ‘Uma inédita'’ Renata Almeida / Divulgação Veja Mais

Cantor João Gomes diz que filho, de 3 meses, gosta de ouvir Zé Ramalho antes de dormir

G1 Pop & Arte Músico foi palestrante no Web Summit Rio, onde falou sobre construção de ‘hits’ no mercado fonográfico brasileiro. João Gomes brincou ainda com a dificuldade de acompanhar evento em inglês. Cantor João Gomes fala sobre o que o filho de 3 meses gosta de ouvir quando dorme O cantor João Gomes contou que o filho Jorge, de apenas 3 meses, gosta de ouvir as músicas do cantor Zé Ramalho antes de dormir. O músico falou sobre o mercado fonográfico no Web Summit Rio – evento que reúne startups de tecnologia e potenciais investidores de todo o mundo. “Rapaz, ele gosta de dormir escutando Zé Ramalho. Boto Zé Ramalho e ele apaga. Mas, eu acho que essa galera de hoje escuta muito funk. Ele vai acabar gostando de escutar uma musiquinha assim. E está tudo bem também. Hoje em dia, também vai ser muito mais fácil para ele pegar um violão e aprender a tocar”, disse João Gomes. Durante a entrevista ao g1, ele comentou sobre a palestra que deu no evento e brincou sobre a dificuldade que teve com a comunicação, uma vez que os outros participantes falavam em inglês. João Gomes no Web Summit Rio Viviane Mateus/g1 “Chique né? Deu um frio na barriga. Mas, falar sobre música é falar sobre a nossa paixão, é falar sobre uma coisa que nos pegou pelo braço desde quando a gente era criança. Só tenho a agradecer a Deus por estar aqui hoje e estar conhecendo essa festa maravilhosa. Foram os 25 minutos mais demorados da minha vida”, brincou. O músico disse ainda que as redes sociais tem papel fundamental na construção de um "hit" - a internet, segundo ele, serve como um termômetro para os cantores. “Eu comecei pela internet, fazendo vídeos. Acho que é ali que você tem o termômetro sobre o que você está fazendo. Se a galera vai pagar para ver aquilo, se a galera está gostando ou não". LEIA TAMBÉM: Como empreender? Influencer Mari Maria dá dicas de como ganhar dinheiro na internet TikTok: entenda como app impacta nos negócios e conheça produtos que viraram sucesso João Gomes foi pai do seu primeiro filho há 3 meses Reprodução/Instagram Veja Mais

g1 Ouviu #282 - Duda Beat: o pop dramático para dançar chorando

G1 Pop & Arte Em entrevista ao g1 Ouviu, a cantora fala sobre seu novo álbum 'Tara e Tal', da pressão por likes, dos desafios da carreira e da acusação de plágio da campanha publicitária da qual participou. Música para dançar chorando ou chorar dançando? Duda Beat ficou conhecida por suas composições de sofrência pop embaladas por sonoridades que vão do brega ao pagodão, passando pelo reggae e agora, como o novo trabalho, "Tara e Tals", pela música eletrônica dos anos 2000. Em entrevista ao g1 Ouviu ao vivo, ela falou sobre essas referências e também dos desafios da carreira, como a pressão por likes e por hits virais, e da acusação de plágio da campanha publicitária da qual participou. "Eu abro a internet, eu me comparo... E meus fãs também, eles falam: 'como a Duda Beat, essa cantora maravilhosa, não tem um milhão de seguidores?' E isso acaba gerando uma pressão em mim. Eu também acho isso. Como? Como? São três álbuns icônicos! É claro que eu olho pro lado e falo: 'Caraca, poxa'", diz. "Eu vejo a galera fazendo mutirão pra gringo ganhar seguidor e não estou falando só de mim, são vários artistas incríveis no país que precisam de reconhecimento. Então, é óbvio que tem essa pressão. Eu tento muito olhar pra mim, buscar minha essência e não comparar tanto. É difícil, mas a gente batalha." CLIQUE ACIMA PARA OUVIR Duda Beat posa para foto antes de entrevista no programa g1 Ouviu, em São Paulo Fábio Tito/g1 Você pode ouvir o g1 Ouviu no g1, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts ou no Apple Podcasts. Assine ou siga o g1 Ouviu para ser avisado sempre que tiver novo episódio no ar. Veja Mais

Mansão em que ex-casal Belo e Gracyanne morou em SP virou disputa na Justiça; relembre o caso

G1 Pop & Arte Casal chegou a ser despejado por falta de pagamento de aluguel, que tinha valor mensal de R$ 14,3 mil. Veja as imagens da mansão de onde Belo e Gracyanne foram despejados O cantor Belo e a modelo de fisiculturismo Gracyanne Barbosa, que anunciaram a separação na quinta-feira (18), moraram em uma mansão, em uma região nobre de São Paulo, que virou caso de Justiça. O casal chegou a ser despejado por falta de pagamento de aluguel. Segundo a decisão, eles deixaram de pagar o valor mensal de R$ 14,3 mil desde outubro de 2018. Fotos de laudos técnicos de 2022, mostram que a mansão estava com diversos sinais de abandono. (veja abaixo) Segundo informações obtidas pelo g1, o dono da mansão alega que, atualmente, o casal deve cerca de R$ 773 mil, de acorco com cálculos atualizados do valor que inclui: Débitos referentes a aluguéis IPTU Contas de consumo Multa contratual Indenização por danos morais Despesas judiciais Em setembro de 2022, a Justiça condenou o casal a pagar R$ 483 mil, mas até abril de 2024, Belo e Gracyanne não tinha apresentado comprovantes de pagamento. O contrato de locação estava no nome de uma empresa cujo proprietário morreu aos 77 anos, em setembro de 2018. A morte foi constatada no pronto-socorro de Santos. Desde dezembro daquele ano, os aluguéis do imóvel na capital paulista não foram mais quitados, segundo o proprietário. O g1 entrou em contato com a defesa de Belo, mas não houve resposta até a última atualização desta reportagem. A assessoria de Gracyanne também foi contatada e não quis comentar o caso. Entenda o caso Em 9 de novembro de 2017, foi fechada com a empresa a locação do imóvel para moradia e residência de funcionário ou diretor pelo prazo de 30 meses, que se iniciava em 10 de dezembro de 2017. Segundo o documento, o aluguel acordado foi de R$ 14.300, em conjunto com o valor de R$ 1.700 de IPTU, com vencimento no dia 20 de cada mês. Devia também ser feito o pagamento de despesas de consumo de luz, água e seguro. Imagem mostra a piscina da mansão em SP após a saída do casal Reprodução Os três primeiros meses foram quitados, assim como as contas de consumo, mas, após esse período, teria começado o atraso. A mansão, ainda segundo o documento, foi alugada com alguns móveis e um relatório de vistoria foi feito antes da locação. Entre as áreas, o imóvel tinha área externa com churrasqueira com forno de pizza, armários de madeira, quadros, academia, piscina, vasos de plantas e cascata na piscina, banheiro da área externa, guarita de segurança, lavanderia, máquinas de lavar e secar, armários embutidos, lareira, banheira, sala de jantar e outros móveis (veja abaixo fotos antes e depois dos moradores). Gracyanne Barbosa na área da piscina da casa; foto tirada após a saída do casal da casa Initial plugin text Perícia apontou infiltração na academia da mansão após a saída de Belo e Gracyanne Reprodução Caixas de aparelhos eletrônicos também foram encontradas na casa Reprodução Tampa no banheiro danificada, segundo a perícia Reprodução Parte do móvel da sala arranhado por animais, segundo o laudo, em imagem feita após a saída do casal Reprodução Banheiro externo com a pia danificada, segundo a perícia Reprodução Parede com infiltração no imóvel em SP após a saída do casal Reprodução Churrasqueira da casa antes da locação em SP Reprodução Lareira da mansão em SP antes de o casal morar no local Reprodução Parte da sala da mansão antes de o casal morar nela Reprodução Sofá que estava no imóvel antes dos moradores Reprodução Lavanderia da mansão antes da locação Reprodução Academia da mansão antes de o casal morar no local Reprodução Piscina da casa antes dos moradores Reprodução Ordem de despejo Conforme a certidão da oficial de Justiça, a casa já estava desocupada quando houve o cumprimento da ordem, mas utensílios e móveis teriam sido avariados. Segundo o boletim de ocorrência, registrado em 25 de outubro de 2019, o aluguel foi feito para uma empresa e depois os donos foram informados por vizinhos de que o casal estava morando no imóvel. O registro afirma que um cofre foi encontrado estourado. Também foram deixados na mansão fotos, porta-retratos e documentos de Belo e Gracyanne. Em 7 de janeiro de 2021, foi realizada uma inspeção técnica de um perito. Como a residência era ampla, com área de 498,45 m², foi feita a segunda visita no dia 13 (veja fotos abaixo tiradas após a saída). O laudo apontou danos no forro da garagem e a necessidade de pintura nas paredes. Em um armário localizado no hall de entrada, foi identificado mau uso. Em outro móvel da sala foi apontada a ação de unhas e dentes de animal doméstico, como cães. Conforme o parecer da perícia, na sala de estar havia reparos mal executados na alvenaria, indicando a necessidade de pintura. Em outros locais, como na academia, foram apontados indícios de infiltrações, “acarretando uma condição insalubre para o ambiente”. A condenação por despejo por falta de pagamento foi publicada em 18 de maio de 2022. Cofre danificado e foi feito um boletim de ocorrência Reprodução Foram encontradas fotos e porta-retratos do casal Reprodução Veja Mais

Belo e Gracyanne se separam após 15 anos de relação

G1 Pop & Arte Modelo confirma separação com cantor, por meio de sua assessoria, mas diz que o amor entre eles está mantido. Belo e a mulher Gracyanne Barbosa Reprodução O cantor Belo e a modelo de fisiculturismo Gracyanne Barbosa estão separados. A relação do casal chega ao fim após 15 anos de relacionamento. Publicada no Uol, a notícia foi confirmada pela assessoria de Gracyanne, nesta quinta-feira (18). "O cantor Belo não vai se pronunciar sobre sua vida pessoal e reforça que está focado em sua carreira", diz o comunicado. "Gracyanne Barbosa reafirma que o amor entre o casal não acabou, mas confirma a separação atual." Os motivos que levaram ao término não foram mencionados. Veja Mais